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Respondendo a tag SIM, SIM, SIM!
Como estou começando o blog agora, resolvi responder aquelas tags que sempre tive vontade quando vejo vídeos de booktubers. Minha primeira escolhida foi a SIM, SIM, SIM, criada pela Melina Souza (link do vídeo original: https://www.youtube.com/watch?v=mHMpItebU1I). 
Como também sou apaixonada por literatura infantil, será inevitável responder algumas perguntas com livros escritos para os pequenos (mas que aquecem o coração dos adultos também).
1. Final de livro sim, sim, sim -  Um final que você amou muito, ou que te deixou inspirada:
O ladrão de galinhas - Béatrice Rodriguez. Uma narrativa visual cheia de detalhes e ilustrações encantadoras. Sempre sorrio ao lembrar do final da história. 
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2. Protagonista sim, sim, sim - um personagem principal que você adora:
Detetive Erika Foster. Por enquanto só li um livro em que ela aparece, mas já adorei a construção da personagem e mal posso esperar para continuar as investigações com ela. Erika é corajosa, inteligente, forte e não se deixa subornar ou corromper por pessoas que se acham no direito de interferir na vida dos outros pelo simples fato de terem dinheiro. Erika ganhou meu respeito e minha admiração.  
A garota no gelo - Robert Bryndza
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3. Série de livros sim, sim, sim - uma série de livros que você adora:
Harry Potter - J. K. Rowling. Precisa dizer mais alguma coisa? ;)
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4. Casal sim, sim, sim - um casal que você gostou tanto que torceu pra eles existirem no mundo real:
Simon e Blue (para não dar spoilers!) do livro Simon vs. a agenda Homo Sapiens, de Becky Albertalli.
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5. Plot Twist sim, sim, sim - uma virada de mesa que te agradou muito:
O assassinato de Roger Ackroyd - Agatha Christie. Que livro, meus amigos. Que livro! Comecei a ler os livros dela no final de 2017 e li vários em 2018, mas esse é de longe o meu preferido. Será que algum dia encontrarei outro da autora que goste mais do que esse? Duvido muito. Nada se compara a sensação de chegar no final do livro e descobrir que você nem em um milhão de anos teria descoberto o culpado e, o pior de tudo, saber que tudo faz sentido! Mas ela nos engana como ninguém. Na minha opinião, esse é um daqueles livros que realmente te faz concordar com o título de “Rainha do crime” de Agatha Christie. 
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6. Decisão de protagonista sim, sim, sim - uma escolha que você viu a personagem fazer e que você acha que teria feito igual: 
A decisão de Tris de deixar a Abnegação - sua zona de conforto, seu porto seguro, mas uma facção que não parecia totalmente certa para ela - e se arriscar a ir para a Audácia.
Divergente - Veronica Roth.
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7. Gênero sim, sim, sim - gênero que você ama ler:
Suspense.
8. Clichê de trama sim, sim, sim - aquela coisinha que tá em tudo que é história e mesmo assim você adora:
Final feliz! ❤️
9. Recomendação sim, sim, sim - uma recomendação que você recebe muito e quer muito ler:
O conto da aia - Margaret Atwood.
10. Mania de escrita sim, sim, sim - alguma coisa que autores fazem e que você adora:
Iniciar o livro com um prólogo que apresente uma cena instigante, que me deixe curiosa para saber o que vai acontecer e como os personagens foram parar naquela situação.
11. Livro sim, sim, sim - um livro que você acha que todo mundo deveria ler:
A revolução dos bichos - George Orwell.
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12. Vilão sim, sim, sim - um vilão que você gostou tanto que torceu por ele:
Sinceramente, não tenho. Então vou fazer uma menção honrosa a João Grilo, do Auto da Compadecida, porque é um personagem malandro, trapaceiro e passa a maior parte da história enganando alguém. Por esse motivo não pode ser considerado um herói - mas também está bem longe de ser um vilão, por isso recebe aqui minha uma menção honrosa.
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13. Autor sim, sim, sim - um autor que se encantou já pelo primeiro livro lido:
Chimamanda Ngozi Adichie. ❤️
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A garota no gelo
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Resumo: o corpo de uma garota é encontrado boiando em um lago nos terrenos do Horniman Museum, em Londres. A vítima logo é identificada, mas ainda é preciso descobrir quem a matou, porque e como ela foi parar ali. A detetive Erika Foster é convocada para assumir o caso, mas muitos desafios são impostos a ela desde o início: além da total falta de pistas, ainda tem que lidar com machismo e corrupção. Seus ideais são postos a prova a todo momento. Será que vale a pena arriscar seu emprego para tentar encontrar o assassino?
Ah, minha gente, que detetive maravilhosa!
Confesso que, durante a leitura, fiquei um pouco irritada com Erika. Sabe quando a personagem toma umas decisões estúpidas e você fica brigando com ele mentalmente? Então, esse tipo de irritação. Mas depois que terminei o livro, parei para refletir melhor sobre essa personagem. E me peguei pensando: eu reclamo que das atitudes impulsivas, mas aposto que se tivesse ficado parado sem fazer nada eu acharia ruim também! E é verdade. No fim, mesmo suas atitudes impulsivas estavam sempre cercadas de boas intenções e entendi porque ela tomou cada uma delas. Não posso julgá-la, ela realmente é uma detetive incrível!
O que gostaria de ressaltar sobre Erika Foster é esse primeiro fato óbvio: é uma mulher. Ah, sim, meus caros, isso é de extrema importância. Isso porque Erika, presa em sua cidade literária, não está a salvo dos seres machistas que se acham melhores e mais espertos pelo simples fato de serem homens! Erika enfrenta isso, aos tropeços de vez em quando, mas com maestria, meus amores. Diva maravilhosa isso sim. Não quero dar spoilers, mas tive vontade de bater palmas em uma cena. 
Mais um ponto extremamente importante: esse livro é composto por personagens realistas. Erika tem dois colegas que sempre a ajudam em sua investigação. Uma é uma mulher lésbica, o outro é negro. Também temos homens gays, imigrantes, prostitutas, velhinhas solteironas... Quero ressaltar isso porque, sinceramente, não aguento mais ler histórias de casais brancos e ricos com seus filhos brancos e ricos que frequentam a natação e o ballet e só tem amiguinhos brancos e ricos! É um alívio ler uma história e conseguir pensar em pessoas DE VERDADE e não em personagens de filme americano. 
Outro ponto que quero destacar, apesar de ficar triste de ter que fazer isso: é pessoal, finalmente aconteceu. Finalmente um homem escreveu um livro e falou sobre a inteligência e a coragem de uma mulher e não falou sobre seus peitos! 
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Não temos parágrafos enormes discursando sobre como a camisola toca em seus mamilos ou qualquer que seja a coisa inútil que vemos de homens descrevendo mulheres. Robert, você está de parabéns. Estou te mandando um agradecimento aqui do Brasil. 
Pra finalizar, vou falar um pouco do mistério. Como não quero dar spoilers, só posso dizer que eu realmente não estava esperando por aquilo. Me surpreendeu mesmo, mas de um jeito que fazia sentido. Acho isso importante porque às vezes sinto que os autores querem tanto enganar os leitores que acabam fazendo um final sem sentido nenhum, que realmente ninguém teria como adivinhar. Não é o caso aqui! Eu não adivinhei, mas quando vieram as explicações me pareceu fazer bastante sentido. 
Então é isso. Um livro que indico muuuuito para quem gosta de thrillers! :)
Créditos da foto: http://www.fundofalso.com/2017/01/resenha-garota-no-gelo-robert-bryndza.html
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Sofrendo com Quasímodo
Olá, leitores!
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Primeiramente, quero desejar a todos um feliz ano novo. Espero que seu ano seja repleto de luz e muita paz de espírito. Que compreenda que sua melhor companhia é você (mas sem dispensar a companhia de um bom livro, é claro! 😉).
Acredito que início de ano é o momento de fazer uma retrospectiva das leituras do ano anterior: as melhores, as piores, o que marcou, o que queria poder "desler" etc. Vou fazer isso também, mas antes gostaria de compartilhar minhas impressões sobre a última leitura que fiz em 2018: O corcunda de Notre Dame.
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Fonte: https://www.saraiva.com.br/o-corcunda-de-notre-dame-edicao-comentada-e-ilustrada-5267466.html
Vou contar uma história. Há pouco tempo descobri a maravilha que é o áudio livro. Antes achava que áudio livro era só pra quem tinha alguma deficiência visual. Os únicos que tinha escutado não tinha gostado porque não tinham entonação nenhuma, eram totalmente descritivos. Porém, há pouco tempo descobri alguns no Youtube (ah, como eu amo esse site!) que eram narrados de uma forma "normal" para uma história, com entonação, vozes diferentes para cada personagem... Resumindo, me apaixonei, porque vi nisso uma oportunidade de ouvir histórias enquanto fazia diversas outras coisas da minha vida (como passear com meu cachorro, por exemplo).
Foi desse modo que entrei em contato com O corcunda de Notre Dame e fico feliz que tenha sido. Digo isso porque achei a escrita pesada, extremamente descritiva e com tantos personagens que achei impossível lembrar de todos. Acredito que se eu tivesse começado a ler o livro físico, provavelmente teria desistido por não conseguir acompanhar.
MAAAAAAS, como existe essa benção maravilhosa chamada áudio livro, a história foi outra. Tive, é claro, um problema, porque se não tivesse não seria eu... O vídeo dizia ter mais de 6 horas, mas quando estava chegando em 4 o livro já estava se encaminhando para o final. Quando finalmente chegou em 4 horas começou a repetir diversas cenas, totalmente sem sentido. Resumo: tive que correr atrás do livro, encontrar o ponto onde a história havia parado de fazer sentido e terminar de ler assim mesmo. Porque de jeito nenhum eu poderia simplesmente abandonar a história.
Victor Hugo descreve tudo tão maravilhosamente bem que minha vontade era de entrar no livro, abraçar o Quasímodo, dar um sermão na Esmeralda, abraçar ela também e fugir com os dois.
Confesso que esse livro mexeu profundamente comigo. A tristeza sentida por Quasímodo é tão aguda e tão dilacerante que um ser humano teria que possuir uma frieza imensurável para não se comover.
Esmeralda não me foi tão cativante. Apesar de ser sim uma personagem feminina forte que enfrenta muita coisa sozinha e tem que lutar contra várias injustiças. Porém, sinto que Victor Hugo concentrou-se muito em falar de sua beleza, mas pouco em outras qualidades. Sabemos, é claro, que ela é extremamente gentil, apesar de todo o sofrimento a que também é submetida.
Sim, meus amigos, esse é um livro de muito sofrimento.
Falei até então dos personagens que ganharam minha simpatia e empatia com facilidade, mas não se engane, a obra está permeada de seres que fazem justamente o contrário. Criaturas repugnantes, cruéis, que só se importam com os seres humanos se eles forem parentes de sangue ou seus superiores. Uma tristeza, meus amigos.
O que tenho a dizer sobre Victor Hugo é que ele quebrou meu coração de uma forma que vou precisar de Super Bonder pra colar todos os pedacinhos (depois que eu terminar de catar). Quando terminei esse livro, a primeira coisa que pensei foi "Nossa, agora entendo porque esse cara é tão venerado até hoje".
Nunca pensei que fosse dizer isso em toda minha vida, mas eu amei O corcunda de Notre Dame!
😊
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Uma surpresa gratificante ☀
Um dia, em uma das minhas idas ao sebo, estava vasculhando uma ala cheia de livros velhos (velhos mesmo, daqueles remendados com fita adesiva) e me deparei com diversos tesouros da literatura. Dentre esses estava “O sol é para todos”. Sim, a capa estava remendada com fita, mas em compensação o livro custava R$3,00. Três reais?! Por um clássico? Parecia valer muito a pena, então comprei.
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O nome “O sol é para todos” sempre me soou muito familiar, mas não sei bem dizer porquê. O que eu sabia é que era o título de um livro clássico da literatura norte-americana e tinha a vaga lembrança de ter lido em algum lugar que essa história tratava sobre o estupro.
Só que, assim como muitos outros livros, esse foi para a estante, porque não sentia que era o momento de lê-lo... Vários meses se passaram até que o Geek Freak (https://www.youtube.com/user/thegeekfreakTV) resolveu fazer uma maratona literária para desencalharmos livros da estante. Resolvi que era chegada a hora de tirar a poeira do meu exemplar e mergulhar nessa história.
Comecei a ler O sol é para todos sabendo apenas que a história abordaria o julgamento de um homem negro acusado de um crime de estupro. Não estava preparada para toda a ambientação que a autora faz e que me fez sentir como se estivesse realmente vivendo no século XX, acompanhando de perto a infância daquelas crianças.
Confesso que fiquei um pouco decepcionada por passar tanto tempo do livro tendo que ler sobre algo que não era para ser o tema principal (a história de Boo, que aparece logo no começo). Mesmo assim, quando a acusação e, por consequência, o julgamento de fato acontecem, me senti tão envolvida na vida daquelas crianças que nem lembrava mais de ter ficado frustrada com o livro em algum ponto.
Essa obra me apresentou personagens cativantes e uma das coisas que mais gostei foi o livro ser narrado do ponto de vista de uma criança, mas nem por isso termos um mundo de adultos divididos entre o bem e o mal. Temos adultos tendo algumas atitudes que desaprovamos em alguns momentos, mas sendo gentis e amáveis em outros. Isso fez a obra se aproximar ainda mais da realidade para mim.
E temos, é claro, toda a questão racial envolvida e que, só de lembrar, sinto uma enorme vontade de chorar. Quem sou eu: branca, nascida já no final do século XX, longe dos Estados Unidos, pra falar alguma coisa? Bem, não sou alguém importante desse ponto de vista, realmente. Mas isso não diminui minha indignação e tristeza ao ver retratada a situação de Tom Robinson. Esse é um daqueles livros que te atinge em cheio, que te faz pensar nele mesmo dias depois de ter terminado a leitura. Obrigada, Geek Freak, por ter me dado aquele empurrãozinho para começar essa leitura! Teria sido uma pena ter esse livro na estante e não ter rido com Scout, refletido Atticus e chorado com Tom.
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(LEE, 1960, p.122).
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Apresentação
Olá!
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Seja bem vindo ao meu humilde blog. Esse espaço foi criado para que eu possa compartilhar um pouco de minhas opiniões sobre minhas leituras, principalmente. Também falarei sobre séries e filmes, mas meu foco é nos livros.
Como sou apaixonada por livros desde muito pequena, às vezes me envolvo tanto em uma leitura que quando acabo quero muito poder compartilhar minha frustração ou minha alegria, mas não encontro alguém disposto a ouvir (ouvir de verdade, não só balançar a cabeça e dizer "uhum"). Talvez ninguém leia esse blog (o que é bem provável) mas pelo menos assim não ficarei com as palavras presas aqui dentro 
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