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Arata não hesitou em ajeitar a postura, se levantando a fim de facilitar a visão da jovem, despiu apenas o braço direito do yukata, aproveitando-se do tecido mais folgado pela região. Ajeitou o obi convenientemente, expondo o local logo abaixo da última costela. – “Nunca senti uma dor tão intensa quanto essa.” – Comentou ao fitá-la por alguns segundos. A marca em questão se encontrava com um leve relevo na pele, tinha aproximadamente quatro centímetros de diâmetro e se assemelhava com uma cicatriz de queimadura.
“Gostaria de reproduzi-lo? Posso te entregar um papel e nanquim.” – Ofereceu os materiais, a fim de facilitar o andamento da pesquisa. – “Não lembro de já ter me deparado com outro youkai que tinha a mesma marca. Quer dizer, não que eu tenha o costume de perguntar para qualquer um… É só que, para aqueles que comentei, nunca cheguei a lugar nenhum.”
A Onmyoji primeiro apenas escutou, pensando conforme ouvia as informações chegando cada vez mais e mais. Quanto mais ouvia, mais pensava em como batia com sua ideia principal: o clã Abe que estava tirando vantagem da situação e usando um Deus como intermédio, não fazia sentido pra ela um Deus se aproveitar do clã para apenas renovar um miasma usado em objetos. Claro que sabia do valor de um miasma assim...
Mas duvidava que um Deus iria precisar de algo parecido. E agora, ela precisava focar com toda a seriedade que a situação demandava.
"Tem o símbolo guardado ou consegue reproduzir? Se não conseguir posso tentar investigar dentro da linha de quem entende de miasma ou de aplicações assim em objetos, não são todos os Onmyojis que trabalham com isso" a própria Aya não fazia nada parecido, afinal dentro do Onmyodo era comum se especializar. Alguns eram mais voltados para seus talismãs ou controle espiritual, outros para a divindade, e ainda os casos raros de Onmyojis totalmente voltados para a batalha. Claro que já podia imaginar que isso não seria divulgado a torto e direito, mas... era um começo.
Um começo turbulento, mas um começo.
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A língua afiada da jovem não o surpreendia, injusto demais a comparação que ela insistia em relembrar. – “Tsc…” – Resmungou, aborrecido.

Quando é que mudaria aquela visão mais frágil de si da cabeça dela? Será que deveria se mostrar o oposto, talvez no auge do vigor masculino? Suspirou um tanto sonhador, claramente constrangido pelo imaginário fértil. Parecia até que havia ferido alguma conduta ali mesmo, dado o leve rubor que subiu do pescoço até as maçãs do rosto. No entanto, tratou de afastar o mais rápido possível os pensamentos e assentiu a cabeça ao compreender parte da situação real que havia se metido séculos atrás. – “Naquela época cheguei ao clã por intermédio de espíritos menores, utilizando de favores e informações como moedas de troca.” – Se prontificou a fazer um esforço para se lembrar do passado. – “Ainda novo, desenvolvi um miasma bem valioso, faz parte da minha essência. Fortaleci a habilidade de transferir essa energia para objetos e isso me rendeu muitos frutos, principalmente o desejo de me conectar com o material cada vez maior.” – Desviou os olhares para a pequena cesta de frutas, arqueando minimamente as sobrancelhas. – “Os rituais, desde então, nunca mudaram. Preciso renovar o miasma a cada três meses, o receptáculo denso que viu naquela noite iria de encontro com uma alma a beira da corrupção ou a de mais fácil acesso, como as mais antigas.” – Revelou. – “Todos os humanos que participaram do contrato com o Deus e primeiro ritual tinham sua identidade resguardada. Esse dia é bastante nebuloso, confesso.” – As mãos do shinigami começaram a tremer levemente, como uma forma inconsciente do sistema de defesa emocional. Resguardou as mãos manchadas sob as mangas da yukata, evitando que a onmyoji percebesse seu incômodo. Engoliu seco. – “Eu não tenho um nome para te oferecer, apenas um símbolo.” – Disse por fim.
"Pff. Preparado parece mesmo, se comparar com a primeira vez que eu te vi" bem que dizem que a primeira impressão é a que fica, pois Aya não iria conseguir desassociar aquela visão do outro tão cedo. Assim que se acomodaram ao redor da mesa que a Onmyoji se passou a falar "Primeira notícia boa, o Deus que usaram no seu ritual não é um Deus de Takamagahara. É um Deus menor, então estamos lidando com algo não tão catastrófico."
"Não que isso signifique que dá pra só quebrar o ritual e sair andando, mas... é um alívio já por si só. Podia ser pior. Até porque pelo o que eu consegui investigar e ouvir por aí" ou seja, xeretando e torcendo pra não ser pega "Não tive detalhes mais exatos do que, mas quem realmente tira vantagem dessa coisa é o clã Abe, não é nem o Deus. Eu até chutaria que o Deus ganha coisas mais terrenas, enquanto o clã Abe ganha poder. Você não tem como dar alguns detalhes do ritual não, ou ao menos com quem você conversou pra ele acontecer? Isso me ajuda a ter quem investigar melhor."
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Respirou fundo, clareando sua mente ao voltar a focar no assunto que lhe tirou o sono vez ou outra naquela semana. O shinigami não desmanchou o semblante minimamente contente por ela se encontrar bem, sem nenhum grande problema aparente. Além disso, agraciado pela presença, e bem, continuar querendo ajudá-lo.
Riu contido, apenas ouvindo. – “Mulheres…” – Comentou num tom de voz baixo, Arata tinha alguns conceitos arcaicos e decerto, machistas. – “Estou me sentindo ótimo, preparado para o que me trouxe.” – Comentou com um sorriso convincente, arrumando as madeixas escuras ao ajeitar o kanzashi da maneira mais conveniente e justa nos fios. A tinta nas mãos e pulsos já haviam secado na pele, por via das dúvidas. A mesa de trabalho se encontrava caótica, ao contrário da redonda ao qual fazia estritamente as refeições, e fora justamente naquela direção que se encaminhou a fim de conversar confortavelmente. – “Sou todo ouvidos.”
"Eu disse que ia voltar" ainda assim, não podia dizer cem por cento que não entendia um pouco da surpresa, considerando como terminou da outra vez. O que acabou chamando sua atenção por alguns momentos foi a sujeira no avental e das mãos, mas logo Aya voltou o foco para o shinigami em questão "Uh, bem eu acho?"
"Com licença" logo retirou os calçados e adentrou conforme teve o espaço cedido. Não tinha mais tanto a questão de ficar observando o lugar, então preferiu ir direto ao ponto "Então, tenho novidades, e eu acho que elas são boas no sentido de que poderia ser muito pior e mesmo assim não foi tão simples de descobrir não. Mas e tu, tá estável ao menos? Se atrapalhei no momento de trabalho... não sinto muito não, eu não vou voltar outra hora quando já estou aqui."
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Carla: You lied?
Shin: I may have.
Carla: You may have, or you did?
Shin: I may have did.
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O vampiro retirou o casaco mais pesado, deixando-o pela mesa já limpa, a iluminação local não era uma das melhores para uma visão humana, para as criaturas da noite, não faziam tanta diferença assim. Quer dizer, em partes, pois, Shin tinha uma desvantagem em questão: não necessariamente em relação à luminosidade local, mas sim a de profundidade e distância, o que ocasionalmente lhe causava incômodos significativos. Além disso, possuir apenas um dos olhos saudável limitava o campo total de visão, proporcionando-lhe pontos cegos desonestos.
Se sentindo mais hábil e liberto dos tecidos grossos para qualquer eventualidade, se encaminhou para a direção do outro vampiro, coincidentemente, apenas seguindo com cuidado as anotações que tinha. – “Na real, queria saber se não vai me deixar mais louco. Vou passar o tempo que for necessário aqui, até encontrar o que preciso.” – Disse com certo sentimentalismo empregado. – “Agora, se nem ao menos sabe o que procura, então vou precisar ter mais paciência do que esperava.” – Passou por ele, a fim de chegar na outra estante ao qual uma escada se encontrava. – “Você cheira a adolescência…” – Comentou sem querer. “O quão jovem ele deveria ser…?” Se perguntou em meio a atenção dividida enquanto subia as escadas a fim de chegar na sessão pretendida.
Marshall pouco estava se importanto com olhares e opniões alheias, tanto que mal direcionava olhares para o outro vampiro. Não se importava com os outros, independente de quem fossem, talvez esse era um dos seus maiores defeitos. Poucas excessões se safavam: sua mãe e seu amigo Michaell. Permaneceu sentadeo no chão com as pernas abertas, os olhos vermelhos fitando mais uma fileira de livros, dessa vez com um pouco mais de atenção. Mesmo que estivesse com uma presença em sua companhia, seus pensamentos mal direcionavam ao outro, focado apenas em achar algo que desvendasse minimamente a questão do ouro que possuía.
Obiamente que o comentário feito em voz alta irritou o jovem, ainda que em uma nível baixo. O mesmo não possuía o temperamento de se admirar, explodindo com o mínimo de faísca que lhe era dado. Porém, o caso não era de explosão, apenas de irritação, conseguindo se conter tranquilamente, mas suas expressões entregando o que a mente dizia. - "Nunca disse que seria fácil, até porque não vim aqui para ficar batendo papo." - o que de certa forma era verdade, mas não abominava a companhia alheia por completo. Ainda que detestasse desconhecidos e outros vampiros... E seu ouvinte se enquadrando nos dois grupos.
Com um suspiro alto e cansado, puxou um livro que finalmente lhe despertara o interesse. Já era um conto de seu conhecimento, já havia lido inúmeras vezes e em diversas versões. Pegou aquele na esperança que essa edição tivesse alguma mudança importante. A história em questão era uma lenda grega: O Rei Midas. Apoiou as costas na estante de livros, ainda no chão, apoiando o livro entre as penas e folheando com cuidado. - "Não me leve a mal, mas porque essa informação seria do seu interesse?" - o tom de voz era ácido. - "Vamos dizer que estou aqui por um motivo que mal eu sei ao certo" - não estava mentindo, mas dispensava detalher. - "E você, admirável companhia?"
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“Uhunn.” – Revelou nada receoso, utilizando-se do tom de voz para ser positivo ao proferir, não exatamente em palavras. O shinigami não tinha outra alternativa, ser entendido como misterioso ou então reservado já era de praxe para os humanos que costumavam conhecê-lo, agora, na percepção dos youkais, era uma tarefa mais difícil de camuflar. Não estava reclamando, pois se aproveitava dessas habilidades em comum para tirar proveito dos outros, mas nem sempre era conveniente quando se voltava para si.
Estava com um semblante natural, desfrutando daquele momento. – “Entendo… Hn, não tenho motivos para isso.” – Evidenciou, sem desviar o olhar curioso para com o rapaz. – “Você nasceu dessa forma?” – Não se conteve em questioná-lo, essa característica também explicaria a sensibilidade extra, inato ou desenvolvido, os corpos sobre-humanos se adaptavam muito bem as mudanças espirituais e mundanas.

Já espera pela primeira resposta, afinal a energia que o outro emanava era algo tão solitário que nem precisava ouvir que o mesmo preferia evitar aglomerações. Entretanto, nada disse, apenas ficou na posição relaxada, sentindo os músculos aliviarem da tensão do dia a dia. Seus pensamento estavam quietos, algo incomum, talvez pela tranquilidade daquele ambiente e de sua companhia, não sentindo nada de perigoso ou algo que o pudesse deixar em alerta.
Assim que os pingos foram jogados, Kimba ouviu a queda ao atigirem a pedra bem próximo ao seu rosto, afastando-se por reflexo. Um movimento gracioso, nada brusco, até porque não queria desfazer a posição confortável. Sua expressão ficou curiosa, se questionando da onde teria vindo esses pingos. Os sons produzidos pelo o outros camuflaram a percepção dos movimentos que causaram o arremesso, deixando o youkai extremamente confuso. - "Você jogou água em mim?" - questionou em dúvida, movimentando o rosto procurando outra presença ao redor. Falhando na busca.
Mas logo sua atenção voltou para as perguntas alheias, rindo divertidaemente. - "Eu não leio mentes!" - dizia a verdade. - "Eu sou apenas muito sensível a auras, e posso sentir sua energia isolada ou querendo se isolar... É complicado explicar, mas eu posso sentir você se sentindo como apenas mais um... Por isso comentei. Mas fique tranquilo, não leio mentes. Pode me xingar a vontade em pensamentos que nunca saberei." - terminou ainda rindo.
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