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Minhas Gavetas
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Meus Contos, meus relatos, minhas gavetas.
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minhasgavetas-blog1 · 8 years ago
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Meu novo colega de quarto - parte ll
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Fui até seu quarto, a porta estava semi aberta, a luz da tv e ele deitado. Chamei baixinho, enfiando a cabeça pela brecha. Não acreditei no que vi.Jean estava deitado, dormindo, sem shorts nem camiseta, com a cueca abaixada, o pau todo pra fora e um líquido escorrendo pela barriga. Jean bateu uma punheta e pegou no sono antes de se limpar...
Fiquei por um tempo observando sem acreditar no que eu via. Minha imaginação voou e me excitei muito vendo Jean ali, nu e gozado. Confesso que minha vontade era pegar meu celular e fotografar aquilo. Mas fui mais ousado, caminhei até perto da cama. O cheiro denunciava: era mesmo a porra dele. 
Chamei seu nome, nada. Repeti, nada. Ele não acordava. Foi a deixa para tentar toca-lo. Meu coração batia tão forte que seria capaz de acordar o Jean com o som alto que fazia. Falando seu nome, toquei na barriga, em cima do gozo. Ele ainda não acordou e eu levei o dedo a boca. Queria sentir o gosto daquele homem. Fiz de novo, agora com dois dedos e pegando mais do sêmem desse macho á minha frente. 
_Jean, tá dormindo? - Eu disse enquanto colhia do líquido em sua barriga. De novo nada. O belo ainda adormecia. 
Eu estava sugando os dedos quando percebi que Jean me observava. Ele acordou e me pegou concentrado sentindo seu gosto. Ainda mais nervoso e visivelmente desconfortável eu disse gaguejando: 
_Desculpa, não queria te acordar. -Enquanto eu me explicava, ele agarrou a camiseta que estava usando mais cedo, jogada ao lado e limpou sua barriga e a cabeça rosada do seu pau. - Só queria uma coberta, eu não trouxe e tá frio. _Não acordou não. Só cochilei rapidinho, sem querer. -A essa altura ele já tinha se secado e subido a cueca. - Tá frio mesmo, bom que acordei pra me vestir. Mas Cara, eu só tenho uma coberta, que é essa que eu uso. _Tudo bem, então. Tem problema não. Eu visto uma calça e uma blusa de frio. _Não pô, dorme aqui comigo. Daí a gente divide. - Fiquei em choque, não esperava essa resposta dele. _Não, precisa não. Tá de boa. - Recusei mas querendo aceitar.  _Tá doido?! Tá muito frio pra dormir sem coberta. A minha é grande e a cama também, pode deitar aí, pô. -Ele levantou retirando suas roupas que ainda estavam jogadas e abrindo espaço pra mim. _Tem certeza? Já tô te dando trabalho de mais, não quero incomodar. _Tenho sim. Pode deitar aí, só vou tomar um banho. Fica a vontade. -Me entregou o edredom e saiu com a toalha na mão, ainda de cueca.
Ainda não tava acreditando que aquilo tava acontecendo. Mas tava disposto a pagar pra ver. Terminei de arrumar a cama, estendo melhor o lençol, ajeitei os travesseiros e estendi o edredom sobre a cama toda. Era uma cama de casal, mas não tão grande. Tudo tinha o cheiro dele, tudo. 
Ainda com o coração acelerado, me deitei no lado direito da cama, deixado o lado onde ele estava adormecido livre pra quando ele saísse do banho. Deitei de ladinho e de costas pro seu lado e tremendo, fiquei esperando.  Não demorou muito, Jean chegou. Fiquei quietinho, fingindo estar dormindo e ouvi os passos dele. Estendeu a toalha atrás da porta, fechando-a, abriu uma gaveta, e pelo jeito pegou uma cueca limpa. Apagou a luz e veio para a cama. Puxou o cobertor, entrou embaixo e deu uma gemidinha de satisfação. O cheiro dele no cobertor, travesseiro e lençol agora se misturava com do sabonete no seu corpo. Fiquei quietinho enquanto ele se ajeitava na cama. Até que parou. Só ouvia sua respiração. Meu coração ia se acostumando e batendo cada vez menos rápido, em seu ritmo. Senti os olhos pesarem, era o sono vindo.
Acordei com um calor estranho me incomodando. Era o braço de Jean em minha cintura. Estava alí há tanto tempo que nossas peles suaram. De novo meu coração acelerou, minha boca secou e senti um frio no estômago. Dormindo aquele homão ao meu lado me abraço. Era a minha chance de aproveitar o momento. Em um movimento único e certeiro, me virei e o abracei. Uma mão agarrando sua cintura e a outra ao lado de sua cabeça, esperando a chance de entrar entre seu pescoço. Uffa, agora estávamos cara a cara e corpos bem juntos. 
Ele se mexeu, sem se virar, na mesma posição. Parecia querer me dar o espaço que meu braço procurava para abraça-lo. E assim o fiz. Nossos corpos estavam tão próximos que senti o corpo dele quente colado e ao meu. Percebi que assim como eu, seu coração estava acelerado. Julio estava acordado.
Ficamos nessa posição por algum tempo. Sentia sua ereção crescer junto a minha. Pulsada a pulsada. Nossos rostos estavam estão perto que sabia ao certo onde estava seu nariz, sua boca e seus olhos. Mentalmente contei até dez e levei minha boca até a dele. Um encontro certeiro e bem recebido. Julio correspondeu meu beijo.
Continua...
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minhasgavetas-blog1 · 8 years ago
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Meu novo colega de quarto
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Dia 1 de dezembro, o ano quase acabando e eu tenho uma notícia no trabalho. A unidade da minha cidade fechará e se eu quiser manter meu emprego, devo ir pra unidade de Brasília.
 O mercado está fraco, principalmente na minha cidade que é pequena. Resolvo aceitar e continuar na empresa, em nova cidade. Não era tão longe, 1 hora de carro. Eu poderia ir e voltar todos os dias.
Com uma semana nessa nova rotina, acordando muito cedo e chegando em casa muito tarde, esgotado, dormindo pouco e produzindo menos ainda, decido que preciso de um lugar perto do trabalho e economizar essas quase 3 horas de transito. 
Procurei na internet quartos para solteiros para alugar. Encontrei um anúncio de um jovem que morava com seu irmão, mas decidiu ir morar com a namorada. Se chamava Jean, ele e seu irmão vieram de fora para trabalharem juntos no restaurante do Congresso em Brasília. Alugaram esse apartamento juntos e assim ficaram por mais de três anos. Até Julio, seu irmão, decidir morar com a noiva que também trabalhava com eles nesse restaurante. 
Jean era muito reservado e organizado. O apartamento estava impecável, tudo muito limpo e organizado. Nossa primeira conversa foi tratar dos valores, custaria 350 reais. Nessa conversa meu novo colega me informou como era a vizinhança. Tínhamos vizinhos de cada lado. De um lado um casal de idosos e do outro, dois caras que ele achava ser de "baitolas". Não que ele tivesse algo contra, só suspeitava. Perguntei se ele os conhecia e ele respondeu fugindo: "Tá doido? Nunca falei com eles não". 
Vixxe, vou morar com um homofóbico, tô lascado. Pensei.Fui direto do trabalho, não tinha levado quase nada. Na minha mochila tinha uma muda de roupa e uma necessaire com produtos pra higiene pessoal. Jean disse que eu já podia ficar, sem problema. O quarto estava montado, já que seu irmão não levara nenhum móvel, apenas seus pertences. Ele me emprestou uma toalha e um chinelo pra eu tomar banho. Uma semana depois ele me deu os dois, disse que era seu presente de boas vindas. 
Minha primeira noite no apartamento novo foi longa e eu já me atrapalhei todo. Pra começar, abri minha mochila no banheiro, pra ir usando as coisas durante o banho, e quando terminei, esqueci ela aberta em cima do vaso. Quando Jean foi usar, precisou juntar todas as minhas coisas, guarda-las e me entregar no quarto. Minha mochila tinha vários preservativos e gel lubrificante. Quando ele me entregou a mochila, fiquei imaginando que ele viu aquilo e já criou uma impressão de mim. Fiquei tão tenso, que estendi a mão pra pegar a mochila e deixei a toalha cair. Já paguei nude na primeira noite. Ambos ficamos muito envergonhados e demos uma risadinha de "ops, caiu".  
Já eram 22h00, meu corpo pedia cama. Me sequei, vesti uma cueca e deitei. Veio à minha cabeça a novidade que eu viveria a partir dali. Minha primeira vez fora de casa, que não fosse pra viagem de férias. O coração apertou e então eu não queria pensar nisso. Não agora. Preciso olhar pra frente, mudanças fazem parte. Ouvi barulho de Jean na cozinha. Fiquei imaginando o que ele estava fazendo. Só aí me caiu a ficha: Jean era gato pra caralho. Moreno, alto, mais tarde ele me disse que tinha exatamente 1,78 metros. Não era malhado, sua rotina não lhe dava tempo pra isso, mas não era gordo. Tinha um corpo bacana. As duas vezes que vim no apê, ele me recebeu de shorts e regata. Tinha braços torneados e coxas grossas. Minha imaginação me disse que certamente não teria uma barriga travada, pois era cozinheiro há anos, uma barriga comum. Sua boca era carnuda e bem desenhada, traços fortes. Seus dentes alinhados e muito brancos. Me confessou mais tarde que usou aparelho por muitos anos, e tinha retirado há poucos meses, fazendo um clareamento pra fechar o tratamento. 
Antes que minha imaginação me levasse mais longe, Jean bate à porta com uma xícara na mão: fiz chá, vc gosta? Sentei na cama, agradeci e dei uma golada. O chá tava muito quente, queimei a língua e a mão deixando cair um pouco com o susto. Rindo, Jean puxou o tapete com o pé secando onde molhei e disse:  _Eu usei o fogão, óbvio que estaria quente. (Mais um fora na minha primeira noite). _Cê viu que eu sou todo atrapalhado, né?! _Só por isso? Esquenta não, acontece. _Não só por isso. Esqueço chinelo, toalha, deixo minhas coisas espalhadas no banheiro, fico pelado na sua frente... Vai se acostumando, eu sou bem desses. _Verdade. Fiquei até curioso. Porque você tem tantas camisinhas na mochila? Você faz programa, é? - Ele riu, mas com um olhar bem curioso _Ainda não, mas se vc tiver uns "cenzinho" aí a gente conversa. _Tá doido, é?! - Ele respondeu sem gracinha. _Domingo quando cheguei tava tendo um evento na rua do trabalho. Fui passando e ganhei várias camisinhas. Daí guardei todas.
O evento, era uma parada GLBT. De fato eu não sabia que estava acontecendo, encontrei por acaso. Mas enquanto eu atravessei a parada para chegar até o trabalho, ganhei várias camisinhas e alguns beijos também. Beijei três carinhas em menos de meia hora. Isso eu conto depois. Jean me olhou espantado e disse: _Que evento? Na rua? Nem fiquei sabendo. 
Ele disse isso mas seus olhos falaram outra coisa. Agi com naturalidade respondi a verdade:
_Acho que era uma parada gay. Tinha trio elétrico, muita gente e percorreu a avenida inteira. Tava bem animada. _Uai, vc ficou? _Enquanto eu atravessa, comprei uma cerveja e fiquei olhando a parada passar. 
Jean ficou me olhando sem falar nada, até que se despediu e foi pro quarto. Agora é certo: Estou atraído por ele. Mas não posso falar ou fazer nada. Um que ainda não sei se ele curte e outra que mesmo que ele curta, como vamos morar juntos depois de ficarmos? Ficaria um climão. Fiquei deitado, pensando, absorvendo as ultimas informações e acabei pegando no sono. Acordei com frio. Só aí me dei conta de que não tinha levado cobertor, olhei no quarto e também não tinha nenhuma. O jeito era incomodar o Jean e pedir emprestado. Fui até seu quarto, a porta estava semi aberta, a luz da tv e ele deitado. Chamei baixinho, enfiando a cabeça pela brecha. Não acreditei no que vi.Jean estava deitado, dormindo, sem shorts nem camiseta, com a cueca abaixada, o pau todo pra fora e um líquido escorrendo pela barriga. Jean bateu uma punheta e pegou no sono antes de se limpar. 
Continua...
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minhasgavetas-blog1 · 8 years ago
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O início
Eu sempre curti muito contos eróticos. Sou um leitor voraz do gênero, desses que fica caçando sites e blogs e voltando sempre em busca de histórias novas. Os sites que costumo ler, ficam meses sem atualização, me deixando carente de uma leitura picante.
Pensei então em eu mesmo escrever minhas travessuras e quem sabe criar algumas. Vamos ver o que a imaginação nos dará. 
Vou dar minhas características físicas em um conto só, não sei em qual ainda. Assim preciso descrever apenas o coadjuvante da história. Deixando o conto menor e mais lúcido. 
Caso alguém venha a ler, espero que goste. Gostando ou não, fique a vontade para opinar. Beijo. Boa leitura. 
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