não há outra explicação. eu sou um domingo à noite,
uma tarde nublada, um vento gelado. sou as cores do
mundo às 18 horas, o silêncio, o passado, um livro
da clarice lispector. sou outubro, o outono e a lua cheia.
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“Olhos fechados Pra te encontrar Não estou ao seu lado Mas posso sonhar.”
— Os Paralamas do Sucesso.
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“Mas não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?”
— Caio Fernando Abreu. Morangos Mofados, 1982.
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Queria te dizer que cada célula do meu corpo grita por você. Meus olhos precisam ter o vislumbre de te ver ao menos uma vez ao dia. Minhas mãos necessitam tocar as suas nem que seja uma única vez. Minhas narinas anseiam pelo dia em que poderei sentir o cheiro do seu perfume, da sua pele, de você. Ainda tenho esperanças de ouvir a sua voz tão perto como a brisa que sopra lá fora. Sentir no paladar o gosto de estar ao seu lado.
Se a felicidade pudesse se materializar, seu rosto seria parte dela. Queria te dizer, queria que você soubesse...
tauc.
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O amor não é coisa que se possa pedir a alguém.
— O Diário de Anne Frank.
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depositar toda a minha força em algo e alguém que claramente não me quer
que já fez a sua escolha de não retribuição afetiva
e que a escolha dela de não retribuir e não querer nada, não é um desmerecimento a quem eu sou, mas uma escolha dela
é sabotar a mim mesma
é viver prostrada no meu próprio limbo de desejos e expectativas criadas
que permanecerão sempre presas
no abismo da minha mente e no mar das impossibilitades.
é cultuar alguém que nem mesmo conheço
eu não a conheço
o que faço é construir uma idealização em cima de uma figura entranhada do meu próprio reflexo
então acho que a conheço.
quando paro para pensar em tudo isso
me vejo como um ser ridículo
começo a me perguntar quem eu sou ou porque faço isso comigo mesma e até com a outra pessoa
isso cansa
isso me cansa
eu não aguento mais estar sempre dando voltas e mais voltas nesse círculo vicioso
no momento eu estou gritando para sair
para que alguém me ouça
me escute e me ajude a sair desse buraco que há muito insisto em ficar.
mas ninguém pode me ajudar a não ser eu mesma
ninguém pode desgrudar a cola que colei em mim mesma para não me desprender dos amores impossíveis
eu que preciso achar um jeito de me retirar de onde não me cabe e que há tempos insisti em me apertar até encaixar
mas não encaixou
nunca encaixou.
isso me deixa furiosa
triste
com um bolo mofado
podre no meu estômago
que faz doer o meu peito
é tanta dor que as vezes parece que vou morrer disso
morrer de desilusão
morrer de amor não correspondido
eu só quero ajuda para conseguir parar com tudo isso
sonho com o dia da minha liberdade de correr não mais em círculos, mas em linha reta
sem criações
sem idealizações
apenas o real
e que eu as aceite
que eu me aceite
que eu me baste.
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Ser tua, e conhecendo
ser extensão do mar na tua viagem.
Hilda Hilst
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“Tell me something true.”
“Something true? I hate peas.”
“No. Something real. Something no one else knows.”
10 Things I Hate About You (1999) dir. Gil Junger
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morar na brevidade
de um beijo
e nos incontáveis fios
do teu cabelo.
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Lua em Áries
Eu te juro entre as escadaria da igreja
Eu te juro entre meus dentes amarelados
Que batem contra tua gengiva batizada
Aos descuidos da humanidade imunda
Varrem teus pés, ex-viúva
Eis o ato covarde
Passível de punição
Gorando teu romance de plástico
Lhe forjam em astúcia
Distorcem tuas sílabas
Fomentam tuas frases
Lhe destroem e forçam o impulso
Valse nas arestas da minha mente
Como uma memória fabricada
Desbotada e sem nome próprio
Feito a inadequação de figurante
Rosas falecem nas manhãs
O escombros do jardim
Fedem a duplas intenções
Seu sangue vira maquiagem de homens viris
Eu procuro meus remédios
Me dobro a beleza sintética
Sou absorvido em tuas buscas
Me calibro e fabrico o idioma torto
Nada és, nada vês
Uma pena tua interpretação
O grotesco é o meu aliado
A mentira tua adaga
Cuspa minha reputação
Em todas as valas da cidade
E já encontrarás pedaços meus
Esgueirando pelo caminho de teus passos…
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A Quentura de um Amor Mal Resolvido
Eu me comovo em qualquer despedida
Eu coleciono desafetos desajeitados
Que poderiam amar-me, mas os neguei
Pois eu mesmo nunca me amei
Aquela noite que me transcendeu
E eu tive a certeza que eu a amava
Enquanto a dúvida me palpitava
Será que seu amor é convicto?
Quente é o turvo tumulto
Que me envolvo
Gritando revoltas e primaveras
Correndo contra o sangue que jorra
Sem adeus, eu anseio a volta
Sem promessa alguma
Eu me recordo da voz
Tal qual um mantra
Tensões em meus olhos
Meu silêncio torpe
Entorpecido de auto piedade
Eu me testo contra minha raiva
Há vida em teus dedos
Que me buscam
Numa noite apodrecida
Nas intenções e sabores artificiais
Eu vejo em meus calcanhares
Âncoras com o nome de ontem
Me afundando em ressentimentos
Tão doídos que castigam os ossos
As expectativas foram ruindo
Os dias viraram meses e anos
Na nudez ritualística
Encontrei marcas de você em mim…
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A Minha Mente é um Albergue de Personalidades Desgovernadas
Eu sou uma colcha de retalhos
Onde personas estão trancafiadas
Elas escolhem na sorte, tal qual uma roleta
Quando hão de solver-se minha presença
Há em minhas entranhas
Uma criança assustada e traumatizada
Entre abusos e os terrores do inimaginável
A mente se esgota e se refugia em armadilhas do ego
Eu abrigo uma fera sexual em mim
Que manipula causas ao seu favor
Orgulha-se dos prostíbulos onde visitou
Buscando a todo custo a inquietação do gozo
Há uma personalidade sem gênero
Aparentemente receitado ao oculto
Sonhando realidades alternativas
Cuspido contra deuses e catedrais
Eu respiro por horas como uma divindade
Em uma realidade além dos homens
Onde me encontro em paredes escuras
Onde não posso realizar qualquer milagre
A minha lealdade fica com os encantos
Do que mais agradara essas personas
Quem me deixa dançar nu e sem repúdio
Entre a besta, a criança a divindade e a persona sem gênero
Atualmente, sou um adulto traumatizado,
Resultado dessas constantes mudanças de humor
Uma pessoa que se enxerga como objeto inválido
Mero espectador de si, aderido ao silêncio
Ao longo do dia eu as alimento
O que me deixa exausto
Trocando de personalidade
Eu me conflito o que entendo por espírito
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Emudecido
Esse terreno é infértil
Varrido por lágrimas rancorosas
Afoga qualquer trevo que teime
Em submergir do solo
Para te esquecer, incendiei minha memória
Te lembrei com tanta força, até que aos poucos
Me esqueci do teu rosto, depois teu corpo
E hoje não me lembro do teu nome
Me embebi de terrenos e mitologias
Para trazer minha torrente
Acima das marés e desperdiçar meu viço
Por cima de outro corpos, tal uma maldição
Eu teimo em acreditar que a espuma do mar
Engolirá minhas românticas dores estúpidas
Me conformando no alívio e no extraordinário
Teatro vazio que rouba pesares da embriaguez
Deixe trocados por estórias resmungadas
Põe os olhos na barriga dos corpos de vidro
Dança a melodia invertebrada da conspiração
Senhor desanuviei de mim todas as químicas apóstrofas
Desmembro cada linha do índice
Meu bem, eu sou contraindicado
Leia-me como se decorasse sintomas
Tateie-me como se fosse tua bula predileta
Cuspo com toda a força vaias ao engenho da vaidade
Até o sangue inundar a língua, até a visão falhar
Morte e vida afrodisíaca nos resquícios de meus dedos
Desonre-os no catálogo deselegante e outras formigas nunca dedetizadas
Saturo Saturno nas cores da miséria
A fome que o irrompe canta em meu púbis
Anjos se esculpem de fora para dentro com rapidez
Louvam a repreensão de uma dor sem volta
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Mas, Anne, um coração partido na vida real não é tão terrível quanto nos livros. Parece muito com um dente cariado... apesar de essa não ser uma comparação muito romântica. Tem períodos de dor que não a deixam dormir de vez em quando, mas, nos intervalos entre uma dor e outra, permite que você desfrute a vida, os sonhos, os ecos e um doce de amendoim, como se não houvesse problema algum.
- Anne de Avonlea
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