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obrunoaparecido · 3 years
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obrunoaparecido · 6 years
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Discernimento do Eu
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Quem nunca sentiu aquela pressão nas aulas de educação física quando criança. A grande necessidade de fazer bem algum exercício, aguentar a força no cabo de guerra. Ou então, a pressão do acertar cálculos que a professora deixava para cada um resolver na lousa, ou até mesmo, ter que ditar palavras na aula de língua portuguesa?
Se você nunca passou por estas situações específicas, com certeza deve se lembrar de coisas que você foi pressionando na infância, e que o seu desempenho ali poderia determinar o seu valor.
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Não que isso seja algo cem por cento negativo, mas é um princípio para que sejamos formados com uma mentalidade de “nunca desapontar” ou, sempre dar o nosso melhor. É muito importante dar o melhor de si. Mas, até que ponto, uma pessoa precisa se dar o melhor de si em tantas coisas? Sendo que, quanto mais eu dou o meu melhor em dez situações, eu mal vou conseguir ser bom em pelo menos duas delas?
Faltou-nos aprender, durante a adolescência, algo muito importante do grande mistério que é a vida humana, chamado LIMITE.
Claro que precisamos nos dedicar em mais de cinco matérias, mas e depois? O ser humano não tem limite.
Nós precisamos começar a entender, e a ensinar, de que limite não é algo negativo, ter limitações, ter dificuldades, não aguentar a pressão, não é prejudicial, não nos faz menos homens ou menos mulheres.
Sócrates vai nos dizer que “sábio, é aquele que conhece os limites da própria ignorância.” Ou seja, sou sábio, - e isso é diferente de inteligente, pois sabedoria não é uma capacidade que se adquire com estudos técnicos, mas com maturidade humana - porque reconheço aquilo que eu não sei e até que ponto eu sei o que sei.
Existem pessoas que não sabem dizer não, e também aquelas que não chegam no horário nos compromissos porque não conseguem organizar uma agenda, não sabem levar em consideração os possíveis contratempos.
Nós achamos muito bonitos realidades como a de personagens dos filmes norte-americanos cuja história se passa em Nova York: correndo para todo lado (correndo contra o tempo) com um copo de café na mão, chamando o táxi, quase sendo atropelado, entrando no escritório com um monte de papel na mesa, a secretária falando na sua orelha todas as reuniões que você tem no dia, pessoas que te ligaram, coisas que você não pode esquecer. Uma alusão à auto realização do trabalhador contemporâneo. E a verdade não é essa.
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A verdade é que, o dia tem vinte e quatro horas, o meu corpo tem necessidades biológicas, psicológicas, físicas, afetivas, etc, e se eu não conhecer os meus limites, se eu não aceitar que eu não sou o super homem, eu vou ter uma queda, ou pior, tudo aquilo que eu faço vai ser mal feito, e o que ninguém quer, é fazer as coisas mal feitas.
É muito importante que tenhamos o “discernimento do eu”.
Discernimento é, segundo o dicionário, a “capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo.” e para isso é necessário parar um pouco, dar três passos para trás e enxergar o quadro completo. Enxergar quais são as necessidades, os pontos positivos e negativos, as perdas e os ganhos e entender o seus/meus limites.
Nós também não fomos ensinados na escola a traçar um objetivo de vida. Eu não consigo finalizar um “discernimento do eu” (conduzir o que preciso fazer) se eu não souber para onde eu quero ir. Nem que seja para daqui um mês, se a pessoa não sabe o mínimo de onde e como ela pretende estar, ela vai fazendo tudo o que pedem, tudo o que tiver vontade sem reconhecer se é o momento certo ou não.
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E tudo isso passa pela necessidade de se sentir útil, se autoafirmar, e chegar à auto realização.
É como se a todo momento você precisasse ser o mais forte no “cabo de guerra”, e esse jogo, nós sempre jogamos como se só tivesse o “eu”i precisando ser forte, sem prestar atenção na voz do professor que dizia que era uma atividade em equipe. É como se, em todas as situações do dia a dia, você precisasse fazer um cálculo na lousa na frente de toda a turma, e nós nunca nos demos conta de que a escola era o lugar de aprender e se eu era colocado na frente pra resolver uma equação e não conseguisse, minha única obrigação era olhar para o lado e pedir ajuda da professora, pois aquela podia ser a dificuldade de qualquer um, e ali eu poderia aprender.
Nós fomos ensinados a sempre dar o nosso melhor, mas não prestamos atenção de que até para dar o nosso melhor, é preciso reconhecer os limites, quem pode te ajudar, quando pedir ajuda e que toda entrega, todo esforço é um processo.
Pratiquemos a partir de hoje o “discernimento do eu”, na certeza de que esta é uma atitude madura, e que não há problema em desistir daquilo que por enquanto eu não consigo, ou, que não há problema em mudar um pouco a ordem de atividades para que as coisas comecem a fluir.
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obrunoaparecido · 6 years
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DENTRO DO ARMÁRIO
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Como são as suas roupas? Como são os seus objetos?
Eles ficam guardados e organizados ou está tudo bagunçado e você vai pegando o que está por cima, isso, quando não fica usando só as roupas e objetos de fácil acesso que estão sempre em cima da cadeira ou da mesinha e por um mês você mal precisa lembrar de se aproximar do armário?
Tem roupas que ficam esquecidas, você não lembra que ela existem, não lembra que elas podem combinar com algum acessório. Elas foram por tanto tempo tão específicas para alguma data - a roupa de sair, a roupa de festa ou a de fazer faxina - que uma hora você esqueceu.
Mas quem foi que disse que existe categoria de roupa?
E os objetos perdidos? Que perdem seus pares, podem ser corroídos pelas traças, feito de ninho por baratas, ganham teias de aranha ao seu redor.
E quando acontece de você ganhar algo novo, até tenta organizar dentro do armário, mas vai enfiando cada vez mais coisa, cada vez mais memórias, cada vez mais motivos, às vezes não propositais, para se esquecer do que já estava guardado ali vão surgindo e ao enfia-los no armário, para fazer caber, para combinar com todo o acumulo de coisas onde você é quem decide a finalidade e eles deixam de fazer parte do seu cotidiano, algo se quebra, algo rasga e nem você nem ninguém percebe.
Agora imagine estes objetos, estas roupas ganhando vida. A claustrofobia invadindo toda a sua existência, seus sentimentos sendo comido pelas traças, sua personalidade e utilidade mofando com a umidade e a morada, a pobre morada, que é o armário, a única coisa que foi concedida à estes objetos na tua casa, começa também a desmoronar, a ficar úmido, a ser desconfortável.
O fim disso? Ninguém sabe. É o famigerado armário, que começa sem que ninguém perceba e não deixa nunca de existir.
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obrunoaparecido · 6 years
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AMANHECER
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O que acontece com as minhas frustrações quando durmo?
Aonde foi parar a minha potencialidade ao ódio?
Sumiu metade da minha ‘vibe’ depressiva!
Assim como boa parte, se não todos os seres humanos, eu vivo o efeito esponja. Durante o dia, cada situação que dá errado, cada palavra que me ataca, cada vez que eu encaro meus limites e fraquezas humanas vou absorvendo tudo isso, e vai ficando dentro do meu corpo, aumentando meu ódio à vida, me deixando em situação quase depressiva, me revoltando a ponto de querer desistir de tudo, e então...
EU DURMO!
Dormir, é bom, dormir faz bem, mas infelizmente me faz perder tudo aquilo que eu passei o dia inteiro absorvendo. Dormir, é relaxar o corpo, descansar a alma e espremer cada ‘vibe’ negativa absorvida durante o dia.
Mas acordar é triste, relativamente, ou, potencialmente. Triste.
A gente acorda alguns sentimentos já passaram, e daí vem aquele brilho, aquela vitamina D, a famigerada e ilusionista esperança de cada amanhecer.
A noite é triste mas a alegria vem de manhã te disseram? Estavam certos. Mas é triste estarem certos porque no final do dia você volta à estaca zero. Ou melhor, à estaca cem porque você vai estar esgotado.
Sabe qual o problema de lidar com o amanhecer? A gente abraça ele muito fácil. 
Abraça sem refletir, sem se planejar.
Seria bom acordar, sentir a famigerada esperança gritando no córtex frontal puxar um post-it e se preparar para tudo o que pode dar errado e o que fazer para não abosorver.
Chega de monotonia, chega de repetição, chega de depressão.
Eu quero amanhecer todo dia sem a certeza interrupta de que o entardecer vai ser FODA (e não num bom sentido). Eu quero amanhecer no café, sentir a luz do amanhecer de tarde, no almoço e no lanche, nos vários lanches, que faço durante o dia.
Quero levar essa sensação do amanhecer dentro do meu peito.
Como não sei!
Só sei que agora eu quero dormir, amanhã a gente resolve as tretas.
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obrunoaparecido · 7 years
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As pessoas não me merecem sou muito arrogante. E eu não mereço as pessoas, sou insuficiente para elas.
Minha mente com sono
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obrunoaparecido · 7 years
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Acordar muito cedo é igual voltar do role as 4am
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obrunoaparecido · 7 years
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#laydown O chão é meu amigo, já as pessoas... não! #subway #nextstation #maypaints #reallife #blueone (em Metro/Linha Azul - São Paulo/SP)
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obrunoaparecido · 7 years
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Na quebrada tem a arte que museu nenhum pode expor.
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obrunoaparecido · 7 years
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Quantas coisas a sua mão pode dizer? Parte 2/2
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obrunoaparecido · 7 years
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Quantas coisas a sua mão pode dizer? Parte 1/2
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obrunoaparecido · 7 years
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RT// Ouvi falar que #abixatasolta
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obrunoaparecido · 7 years
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Tell me that you'll open your eyes
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obrunoaparecido · 7 years
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Sê Vê Crê
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obrunoaparecido · 7 years
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"PAZ ATRAVÉS DO SERVIR"
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obrunoaparecido · 7 years
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Quando o grave bater eu vou quicaaaaaar!
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obrunoaparecido · 7 years
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Need it
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obrunoaparecido · 7 years
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Shine ya Light! (em Largo da Batata)
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