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Dica de mulherzinha do dia: cuidados com a pele

Não sei se são coisas da idade ou da mudança de clima, mas em quase cinco meses de Irlanda, só agora a minha pele começou a sentir os “estragos” que sempre li pelos blogs afora: lábios secos, mãos engelhadas, pele do corpo ressecada e o rosto extremamente sensível. Nunca fui de ser muito vaidosa com a minha pele, é verdade, mas quando começou a arder ou não ficar tão legal quando eu passava maquiagem, vi que tava realmente na hora de ter alguns cuidados.

Resolvi então procurar no Youtube a rotina de cuidados com a pele de algumas blogueiras. Nada como uma pessoa que trabalha com a imagem pra indicar os melhores produtos, rs. Já tinha ouvido falar bastante das marcas La Roche Posay e Vichy, e como aqui os produtos dessas marcas não são tão caros, acabei comprando alguns básicos como o gel de limpeza e hidratante facial da linha Normaderm, da Vichy e o Effaclar K, da La Roche Posay. Em uma semana já consegui sentir uma melhora, senti a minha pele mais brilhante, hidratada e viçosa.

Confesso que fiquei com vontade de comprar várias coisas pra sair testando, mas como a gente tá meio que se estabilizando ainda, fiz uma listinha de prioridades e de produtos que eu queria muito testar. Como também notei que apareceram algumas espinhas e uns carocinhos brancos no rosto (acho que é milia ou milium o nome), comecei a sentir falta de uma limpeza mais profunda na pele. Comprei o Effaclar A.I. e um adstringente, da La Roche e o produto mais legal de todos, o esfoliante Cure Natural Aqua Gel. Conheci ele no vídeo da rotina de cuidados matinal da Lia, do blog Just Lia, e fiquei muuuuito curiosa pra testar. Sabe aquele produto que limpa até a alma? É ele! O Cure faz um peeling que remove facilmente toda a pele morta, sem precisar ficar esfregando muito. Sério, sai tudo! Se vocês puderem, experimentem*, porque ele é demais, o bicho faz milagre mesmo.

*Vende na Amazon e no Ebay (podem me mandar mensagem que passo o link do vendedor que comprei).

**Comprei esses envelopezinhos, mas ele geralmente vem em um tubo de 250ml.

***Procurem no Youtube por “Cure Natural Aqua Gel” que vocês vão ter uma noção dessa belezura.

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“Abra sua mente”

Uma das coisas que nunca vou conseguir entender nessa vida: por que se preocupar tanto com a vida do outro se ela não vai influenciar em nada na minha? Será que a minha vida é tão chata, tão perfeita, tão sem nada pra fazer a ponto de me incomodar que um homem use saia ou uma mulher use moletom/tênis?

Não me entra que, em pleno 2016, ainda tem gente que acha que rosa é cor de mulher. Aliás, se a gente for parar pra pensar em tudo que tá escrito aí e continuar nessa mesma linha de raciocínio, teremos que devolver calças, blazers e tênis aos homens, pois, isso, não é coisa de mulher - falar palavrão, então, nem pensar. A Escócia, coitada, já tem até um pé no inferno, pois onde já se viu homem usar saia, não é mesmo?!

Se tem uma coisa que devemos boicotar, cara Ana Paula, são essas propagações de ódio gratuitas nas redes sociais. Sinceramente, parece até que, de uns dias pra cá, apertaram o "rew/rev" da fita k7. Quanto retrocesso...

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Gente light

Vou ao supermercado e observo o crescimento do setor de dietéticos. Abro revistas e me deparo com as exigências de ter um corpo esbelto. As clínicas de cirurgia plástica estão com a agenda lotada de homens e mulheres esperando sua vez para lipoaspirar, contar, reduzir. A sociedade toda conspira a favor da magreza, e de certo modo isso é positivo, ser magro faz bem para a auto-estima e para a saúde. Mas não tenho visto ninguém estimular outro tipo de dieta igualmente necessária para o bem estar da população. Encontro suco light, chocolate light, iogurte light, mas pessoas light é raridade.

Muita gente se preocupa em ser magro, mas não se preocupa em ser leve. Tem criaturas aí pesando 48 quilos e é um chumbo. São aqueles que vivem se queixando. Possuem complexo de perseguição, acham que o planeta inteiro está contra eles. Não se dão conta de sua arrogância, possuem a certeza de que são a razão da existência do universo. Estão sempre dispostos a fazer uma piadinha maldosa, uma fofoquinha desabonadora sobre alguém. Ressentidos, puxam o tapete dos outros para se manter em pé. Não conseguem ver graça em nada, não relevam as chatices comuns do dia-a-dia, levam tudo demasiadamente a sério. são patrulhadores, censores, carregam as dores do mundo nas costas. Magrinhos, é verdade. Mas que gente pesada. Ser minimalista todo mundo acha moderno, mas ser leve - cruzes! - parece pecado mortal. Os leves, segundo os pesados, não têm substância, não têm profundidade, não têm consciência intelectual: não são leves, e sim levianos. Os pesados não conseguem fechar o zíper das suas roupas de tanto preconceito saltando pra fora.

Não bastasse a carga tributária, a violência, a burocracia e a corrupção, ainda temos que enfrentar pessoas rudes, sem a menor vocação para se divertir. Diversão - segundo os pesados, mais uma vez - é algo alienante e sem serventia. Eles não entendem como alguém pode extrair prazer de coisas sérias como trabalho e família. Não entendem como é que tem gente que consegue viver sem armar barracos e criar problemas.

Eu proponho uma campanha de saúde pública: vamos ser mais bem-humorados, mais desarmados. Podemos ser cidadãos sérios e responsáveis e, ao mesmo tempo, leves. Basta agir com delicadeza, soltura, autenticidade, sem obediência cega às convenções, aos padrões, ao patrões. Um pouco mais de jogo de cintura, de criatividade, de respeito às escolhas alheias. 

Vamos deixar para sofrer pelo que é realmente trágico, e não por aquilo que é apenas um incômodo, senão fica impraticável atravessar os dias. Dores de amor, falta de grana e angústias existenciais são contingências da vida, mas você não precisa soterrar os outros com seus lamentos e más vibrações. Sustente seu próprio fardo e esforce-se para aliviá-lo. Emagreça onde tem que emagrecer: no espírito, no humor. E coma de tudo, se isso ajudar.

Martha Medeiros

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A saga do cabelo hidratado

Pra quem não sabe, passei um bom tempo usando meu cabelo loiro. Era bem cuidado, só lavava em salão, vivia escovado, fazia as hidratações direitinho... Até que, um belo dia, bateu aquela TPM vontade de pintar o cabelo de ruivo. Até aí, tudo bem. Meu cabelo continuou hidratado, continuei indo ao salão e cuidando dele direitinho. Só que desbotava muuuito rápido. Tinha que tá pintando de 15 em 15 dias e isso acabou ressecando demais o meu cabelo. E já tinha chegado a época de fazer a inteligente novamente - pra quem não sabe, eu faço escova inteligente desde os 16 anos - só que, dessa vez, eu tive a brilhante ideia de fazer uma progressiva. Resultado: as pontas se desmancharam, meu cabelo ficou com um aspecto pesado e duro. Detestei. Tive que cortar, fazer várias cauterizações e escurecer ele. Não tava mais aquele cabelo natural, que eu tanto amava, sabe?

Mudei de shampoo, comprei vários cremes de hidratação / nutrição / reconstrução, comecei a usar Bepantol e a ler mais sobre o shampoo bomba. Ia deixar o meu cabelo crescer o máximo que conseguisse, pra cortar o que ainda restava da progressiva. Comprei o Monovin A, comprei aquele shampoo da Crece Pelo e fiz a misturinha: uma tampinha de Bepantol + 1 colher de chá de Monovin A pra cada 100ml de shampoo.

Vocês não têm noção da lindeza que ficou o meu cabelo. Mega hidratado e super natural. Claro que eu não usei, assim, na doida. Além de ter pesquisado muito, eu tinha feito, recentemente, uns exames pra checar as minhas vitaminas, então eu sabia que poderia usar sem problemas. Meu cabelo não caiu, não ficou áspero, não ficou oleoso e nem nada. Pelo contrário, ficou mega brilhoso, hidratado e enorme. Nunca tive tão bem com o meu cabelo, rs. 

Infelizmente, não tirei fotos de todo o processo. Mas pelas fotos abaixo, dá pra ter mais ou menos uma ideia do quanto ele melhorou:

1. Logo após a progressiva, com as pontas bem acabadinhas - escovado; 2. Dei uma escurecida pra tirar o tom de queimado - escovado; 3. Ele natureba, já bem melhor; 4. Meu cabelo atualmente - escovado.

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Meus gatos blogueiros: Nina em Nárnia

Oi, gente! Sou a Nina. Já vi que andaram falando de mim por aqui... Mas vou contar uma coisa à vocês: não sou metida. A Lia que é implicante. Ela não gosta de dividir nada (nem a cama, nem o frango, nem a água... nada). Não me deixa em paz um minuto. Já eu, sou um amor de pessoa gata. Apesar de não gostar de outros gatos e nem de cachorros, adoro os humanos. Principalmente quando eles têm um cantinho bem confortável pra eu dormir. Existe coisa melhor do que deitar e sonhar a tarde inteira?

É que uma vez, me perdi da minha família. Passei um tempo nas ruas, sem saber o que fazer. Senti fome, sede e frio. Também conheci humanos muito ruins, que jogavam água e me espantavam com uma vassoura. Nossa, eu ficava apavorada! Ainda hoje, quando chegam perto de mim com uma, eu me encolho logo. Às vezes, eu até me abaixo quando meus humanos levantam a mão pra mim, mas ainda bem que, agora, é só pra dar carinho. Ufa!

Quando cheguei à minha casa nova, eu tava bem sujinha. Me deram comida, banho, remédio, carinho e um espacinho pra dormir. Até que, um dia, eles me deixaram entrar em casa e eu corri pra "futricar" em tudo. Nesse dia, conheci um negócio chamado guarda-roupa. Tinha muita coisa lá dentro - me senti praticamente em Nárnia. Aproveitei pra tirar tudo de dentro e fazer meu Castelo. Meus humanos não gostaram muito, mas como eu tava gravidinha, eles sempre deixavam entrar de novo. Aliás, vou até dividir com vocês um truque que eu aprendi no filme do Shrek: fazer olhinhos meigos/pidões. Você olha pra eles, pisca e faz aquela cara de "por favorzinho" e pronto. Ninguém resiste!

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Meus gatos blogueiros: A Mulher Gato

Oi, gente! Sou a Baby Lu - Bilu pros mais íntimos. Não sei se meu nome tem alguma relação com a Baby do Brasil, foi meu humano que escolheu e sei que ele tem umas ideias e gostos meio estranhos. Enfim, Eles dizem que eu sou a rebelde da casa.

Não sei se é por causa da cara que faço nas fotos ou se é por gostar de mostrar os dentes. Meu sonho é ser a Mulher Gato. Já venho até treinando minhas habilidades há um tempo. Quando me escondo, ninguém me acha. Fico direto em muros, subo telhados, mostro os dentes e faço uma cara que todos morrem de medo. Fora os meus miados, que são bem marrentos. Outro dia, subi no telhado de uma casa bem alta pra observar a movimentação e, como tava tudo meio parado, resolvi miar cantar um pouco. Quando vi, meu humano já tava subindo pra me buscar, acredita? É claro que eu desci imediatamente. Ninguém pode descobrir onde fica o meu esconderijo secreto!

Outra coisa que também venho treinando há um tempo é luta. Sei que a Mulher Gato tem que saber se defender, por isso, sempre que a gente tá em casa, só passando o tempo, vou treinando meus golpes na Lia, no Dinho, na Nina e em quem tiver por perto.

Mas apesar de tudo, sou uma fofa. É tudo charme. Ninguém resiste ao meu rabinho peludo e ao meu andado. É torto, mas é lindo. E como eles dizem, "o que tenho de torta, eu tenho de feliz".

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Meus gatos blogueiros: Tips4Life

Oi, gente! Eu sou a Lia. Quando eu nasci, a tia Cláudia tinha uma cachorrinha super legal que também se chamava Lia. Daí veio o meu nome - mais fácil chamar todo mundo de uma vez só, né? Meus humanos não entendem como eu consigo ter esse corpitcho de Gabriela Pugliesi. Mas hoje vim aqui contar o meu segredo à vocês.

O primeiro é que eu só como ração, frutas, sucos naturais e frango. Mas não é qualquer frango, é aquele pedaço bem macio, do peito, bem desfiadinho (assim acaba mais rápido e eu posso pedir mais). O outro segredo é que eu bebo muita água. Não posso ver uma tigelinha que vou logo bebendo e passo horas e horas lá, até deixar só um pouquinho na tigela. Sabe como é, às vezes, a Nina também aproveita pra vir beber água comigo. O problema é que ela não sabe esperar. Metida!

Bem, a terceira é fazer atividade física. Eu adoro correr. Já perceberam como o povo daqui de casa adora correr? Mas além de correr, eu também adoro brincar de esconde-esconde/pega-pega e sair pulando pelos sofás pra intensificar os exercícios. Meus humanos não gostam muito, eles acham que vou estragar o sofá. Mas se eles estão por aqui até hoje, é porque ainda estão novinhos. Puro exagero deles!

A quarta e última dica, é ir atrás dos passarinhos que ficam pela rua. Aliás, vou até dividir um truque com vocês: você mia - bem alto - e quando eles se distraem, você pula neles. Nunca consegui pegar nenhum, mas o importante é ter fé e continuar praticando. Por falar em fé, adoro os santos que tem aqui em casa. Sempre subo no altar e saio andando entre eles pra me sentir um pouco mais abençoada. Porque fé é assim: primeiro você coloca a pata, depois Deus coloca a ração.

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Meus gatos blogueiros: As aventuras de Dinho

Oi, gente! Me chamo Dinho {não é por causa do Ouro Preto, eu juro} e sou um gato muito medroso e assustado, eu confesso. Se existisse um desenho do “Coragem, o cão covarde” na versão de gatos, eu seria o protagonista. Já contei à vocês da minha última aventura?

Em novembro, foi dia de vacinação aqui perto da minha casa. Meus humanos me levaram, claro. Mas eu fugi. Entro em desespero quando alguém me segura ou chega perto de mim com uma toalha ou injeção. Ou é banho ou é vacina, na certa! Quem não tem medo de agulhas, não é mesmo?! Saí correndo como se não houvesse amanhã e entrei em um Condomínio que era enorme. Cheio de gato, gente, barulho… e, principalmente, sem comida. Passei quatro dias escondidinho, com fome e bem triste, até que ouvi o barulho da minha latinha de comida. Pensei que fosse delírio, mas eram os meus humanos chamando. Ufa! Eles colocaram um pouquinho de ração pra mim e, quando fui comer, eles me agarraram. Vocês acreditam nisso?! Eu, claro, fiz o maior escândalo do Brasil. Vai que era outra vacina. Mas ainda bem que, dessa vez, era pra me levar pra casa.

A verdade é que eu voltei mais medroso atento do que nunca. Não posso ver uma pessoa diferente ou um barulho estranho que saio logo correndo - Deus me livre alguém me pegar e colocar naquele carro de novo. Se pegam uma toalha, então… a “carreira” é grande. Até arranjei um esconderijo: só saio de lá quando vejo que só tem gente conhecida ou quando é comida. Afinal, não se pode recusar uma tigela de ração. E vai que é sachê. De vez em quando os meus humanos trazem. Não custa nada sonhar.

Por falar em comida, já contei à vocês eu que adoro leite? Amo quando abrem a geladeira e colocam uma tigela bem geladinha pra mim. Mas só bebo se tiver silêncio absoluto na cozinha. Sabe como é, pode ser uma armadilha pra me levar pra tomar vacina ou banho. Preciso ficar atento. Qualquer barulho, já saio como se tivesse correndo o Mundial de Atletismo contra o Usain Bolt. Acho até que ele não me venceria, não.

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Estudos comprovam: 99% das pessoas que falam do seu peso, estão acima do peso (e não têm espelho em casa).

Acho tão engraçado esse povo que fala que eu tô “gordinha”. Geralmente, são pessoas que não estão saradonas, não são magras e muito menos se alimentam bem e de forma saudável. É falando da minha barriga e comendo um, dois, três pães cheios de manteiga, no mínimo. E engraçado que esse é o mesmo tipo de gente que olha pra rua, mas não olha pra dentro de casa. O mesmo tipo de gente que fala do governo, mas joga lixo na rua ou fura fila.

Fico doente quando escuto alguém dizendo que tal pessoa “é feia... e gorda!”. Parece até que é pecado! Eu, sinceramente, não consigo entender qual o problema em ser gorda, em estar um pouco acima do peso. Acredito que, antes de abrir a boca e falar qualquer besteira, devemos sempre pensar: o que isso vai mudar na minha vida? Quantas abdominais já fiz ou quantos km já corri na esteira hoje pra falar que tal pessoa tá gorda?

O mundo seria tão menos chato e complicado se cada um cuidasse da própria vida, se parasse de reparar no próximo e começasse a reparar em si mesmo. Acho que 50% dos problemas do mundo estariam resolvidos e estaríamos mais leves e em paz, rs.

E por falar em paz, só queria dizer que tô gordinha, sim, e nunca estive tão bem em toda a minha vida. Eu tenho espelho em casa, e se você não tem, por favor, me poupe! Mais amor, por favor!

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Entre sonhos, planos e experiências, aqui estou eu com o meu primeiro fio de cabelo branco na cabeça. Que estranho! Não me lembro desses anos terem passado tão rápido. Agora, olho ao meu redor e vejo amigas casadas, muitas responsabilidades e, olhem só, fios de cabelos brancos nascendo. Na minha cabeça. Sim! Na minha. Penso eu: tão nova…

Nunca uma música fez tanto sentido como a “Não vou me adaptar”, do Nando Reis. Literalmente, me olhei no espelho e ele tava lá, olhando pra mim, brilhando como o sol.

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vai-de-novo!

Já começo o dia de hoje dizendo "bem feito!". Essa é a frase que, com certeza, meu pai quer muito me dizer agora. Eu já me disse várias vezes só em uma manhã.

Sabe aquela história de que se conselho adiantasse, era vendido? Pura verdade. "Lyzia, não vale à pena comprar carro importado", disse ele. "Lyzia, carro importado não é fácil de passar pra frente", alertou ele. "Lyzia, esses carros se desvalorizam muito, o valor vai lá pra baixo", me disse várias vezes.

A gente tem essa mania escrota de achar que os nossos pais sempre falam besteira, mas se eu pudesse voltar no tempo, pra alguns meses atrás, teria escutado todos esses conselhos. Não me arrependo de ter comprado o meu carro atual, um Citroën C3. É um carro muito bom, que me surpreendeu bastante, mas que não consigo vender tão facilmente e pelo preço justo (o da tabela Fipe).

É uma pena ter que viajar e não poder levá-lo comigo. Se pudesse, juro que levava. Mas como não posso, continuo aqui com o meu estresse, insegurança e ansiedade. Enfim, só queria dizer à vocês que antes de comprar o primeiro carro, escolham os mais comerciais: os nacionais e de cores clássicas. Escutem o meu pai, rs!

Ps: pela pequena experiência que obtive durante a venda do carro, vi que os mais desejados são o Gol, Palio, Siena, Celta, Classic e Corolla.

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Como toda mulher - ansiosa - que se preze, o primeiro passo, logo após decidir fazer o intercambio e escolher a cidade, foi comprar um casaco. Como eu poderia passar um ano em um país congelante sem um casaco? Haha!

Sou consumista assumida! Daquelas mulheres que nem sabe se vai, mas já tem tudo planejado e até mesmo a roupa separada. Pra vocês terem uma ideia, já separei a roupa que vou usar no dia da viagem (não vejo a hora de postar meu #aerolook no Instagram) e a roupa da minha despedida. Além de já ter uma lista do que vou levar na mala e do que vou precisar comprar aqui no Brasil.

Dessa lista, já risquei o casaco e as calças. Andei lendo por aí que as calças da Europa são bem diferentes do que a gente tá acostumada a vestir por aqui. Daí vocês já imaginam a minha ansiedade, né? Seis meses antes de viajar, já comprei três calças (e o casaco!).

Preciso confessar que não vejo a hora de poder usar moletom, casaco, botas... Mas, às vezes, fico pensando na facilidade que tenho aqui de poder colocar só um vestidinho pra ir ali na padaria, sabe? No frio, com certeza vou pensar trocentas vezes se quero mesmo ir à padaria só de pensar em colocar um montão de roupa antes. Ansiosa e preguiçosa, vê se pode um negócio desses, rs.

P.S.: Comprei meu casaco na lojinha da SheInside, no Aliexpress. Super indico! Paguei R$110 por um casaco que aqui, com certeza, pagaria uns R$500.

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Um tempo fora

Começar um texto dizendo que não sei nem por onde começar parece estranho, mas não encontrei frase melhor pra expressar o que eu tô sentindo agora. São tantas novidades e mudanças na minha vida que fica até difícil de responder algo quando me perguntam um simples “como é que tá a vida?”. Mas vamos lá, tentar…

Por volta de abril/maio desse ano, eu e o César {♥} decidimos colocar pra frente a ideia de morar fora do Brasil e, em fevereiro do próximo ano, estaremos indo pra Irlanda passar, no mínimo (espero eu), oito meses. Me sinto como se tivesse organizando um casamento, a sensação é maravilhosa, rs. Sempre gostei da ideia de poder morar fora do país por um tempo, de poder aprender diferentes culturas, conhecer novas comidas e apreciar a beleza e os costumes de outros locais e a decisão de ir pra Irlanda surgiu depois de muita imaginação, sonhos e pesquisas. Confesso que foi amor à primeira vista.

As primeiras decisões

Escolhemos ficar em Limerick, que é uma cidade bem mais barata do que Dublin e também menos badalada e com menos brasileiros do que a capital. Se formos comparar com as cidades vizinhas daqui de Fortaleza - CE, Limerick é como se fosse Pacajus, rs.

Depois de toda a pesquisa sobre a cidade e de pegar alguns orçamentos (beijos, e-dublin!), optamos por estudar na Griffith College que é uma universidade renomada da Irlanda e traz diversas vantagens como biblioteca, campo esportivo, restaurantes, acomodação estudantil etc. Fechamos com a Wice Intercâmbio um pacote maaara com 6 semanas de acomodação grátis. E, pra quem planeja fazer intercâmbio algum dia, super indico a Wice. Eles são super solícitos e sempre me salvam quando tenho um pico de ansiedade e me encho de dúvidas e inseguranças.

Bom, pra começar, é isso. Voltei com Tumblr pra tentar aliviar mais essa minha ansiedade e ir compartilhando com vocês todos os preparativos pré-Irlanda.

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"Pessoas de verdade têm sentimentos de verdade e conseguem projetá-los no outro e imaginar como ele se sentiria se tivesse sua confiança quebrada."

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Claro que dói, mas tem uma coisa: a minha fé continua de pé.

— Caio Fernando Abreu.

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Mulheres: seus truques e confusões

Na loucura de encontrar um sapato que fosse perfeito (vestido leve + anabela = look praia) pra usar no casamento da minha prima, encontrei esse lindo da foto no Território do Sapato e comprei o meu número sem nem titubear. Resultado: o sapato não chegou a tempo e ainda ficou saindo do meu pé. Fiquei naquele dilema: muito lindo pra ser devolvido e muito grande pra ser usado.

Mas graças aos deuses (tô assistindo muito Game of Thrones ultimamente hehe) e ao santo Google, achei uma dica que dá pra "diminuir" o tamanho do sapato: protetor de calcanhar ou aquele planar da Avon. Eles não deixam o pé sair do lugar e dão conforto. Já pra sapato que fica apertado, é só deixar o secador durante trinta segundos em cada sapato e depois calçá-lo com três meias em cada pé até ele esfriar. Isso vai moldar o sapato ao seu pé.

ps: também dá pra colocar absorvente e usar como palmilha hahaha.

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Botando a leitura dos blogs em dia, achei um tutorial muito legal de como ter um rabo de cavalo alto e longo, sem usar aplique. Não sei vocês, mas eu tô tentando deixar o meu cabelo crescer — tentando porque não posso ver uma lua crescente e uma tesoura, que corto "as pontinhas", haha — e quando vi o vídeo fui correr pra testar e adorei. Adorei porque quando a gente faz um rabo de cavalo alto em cabelo curto, a ponta fica pequena e não fica legal; se fizer um rabo de cavalo baixo, fica sem graça.