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perbesi · 1 year
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☪ se mais suscetível, a candura de leeta deixaria-a boquiaberta. no lugar, encontrava-se numa posição de surpresa agradável — ainda que um grau abismado permanecesse. tão habituada a deixar-se explorar o que suas predileções ditassem no momento, selene já havia feito quase tudo. reviver as pequenas coisas, no que parecia ser uma perspectiva fresca, não falhou no despertar da curiosidade, deixando-se levar. no que a mulher apontara o cartão, um riso abafado deixou-lhe os lábios. a perbesi raramente se referia a dinheiro; seus negócios de trocas de ingredientes mágicos raros, objetos obscuros e acordos contestáveis era prova disso. ainda assim, ali, referia-se a algo mais inofensivo. ❛ não me referia ao limite do cartão, ou mesmo dinheiro, lovely. ❜ a negativa era bem humorada, abrindo a porta próxima ao banco do motorista e indicando a outra para a morena. ❛ pode me compensar me acompanhando em um café depois, ou um sorvete. ❜ as sugestões de nome causou estranhamento, até fazer a conexão. ❛ são nomes excelentes, mas pode ser que olhe pra qualquer um deles e mude de ideia. pelo menos é o que dizem, não? que as coisas encaixam? ❜ não saberia dizer, não tinha um animal de estimação. o que era curioso, visto que poderia encontrar seu familiar. ❛ talvez acabe levando os dois. ou outro animal. tem todo tipo de coisa a venda, ultimamente. vai que se apaixona por um hamster, ou uma cobra. ❜
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Agora que Leeta já conhecia algumas pessoas, principalmente as outras mulheres de Ardare, ela se sentia mais segura para se aventurar pela cidade. "Eu preciso! Por favorzinho" a mulher tentava fazer uma expressão como a de um filme que vira com Levi no último sábado. A confirmação de Selene fez com que abrisse um largo sorriso. "Aparentemente, Levi tem dinheiro infinito num cartãozinho preto, então acho que pode cobrar" soltou uma risadinha. Coisas como aquela a divertiam bastante, principalmente porque nunca pudera fazer nada daquilo. "Prometo que será divertido, nós vamos encontrar o gato mais fofo do mundo e o nome dele será Puss, igual ao filme... O que você acha? Ou será que adoto um cachorrinho chamado Perrito? Eu descobri que 'Perrito' significa 'Cachorro' em espanhol, o que é muito engraçado."
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perbesi · 1 year
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@halfbelieving — ( leeta ).
☪ o bufar que abandonara-lhe os lábios era, por natureza, desonesto. não estava verdadeiramente frustrada, ou mesmo aproximava-se da impaciência; optando, no lugar, pela teatralidade. ❛ então precisa que eu dirija, imagino? ❜ a perbesi apoiou-se na superfície disponível mais próxima, as orbes capturando a figura de leeta como quem confirmava se falava sério. não conseguia, contudo, estender-se por muito, o aproximar sendo feito preguiçosamente ao que um sorriso indulgente pintava-lhe os lábios tingidos. ❛ como eu poderia negá-la? ❜ o indicador, apoiado abaixo do queixo da outra, fazia com que a observasse melhor. a personalidade dela era expansiva, encantadora, e selene não via motivos para não mantê-la companhia. não seria incômodo algum, o que se tornou claro ao pegar as próprias chaves. agora de costas pra ela, jogou por cima dos ombros: ❛ eu posso fazer a motorista. mas, aviso, vai te custar. ❜
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perbesi · 1 year
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☪ o comprimir dos lábios involuntário viera em automático, as próprias emoções quanto a noite do massacre encontrando consolo, identificação um tanto assombreada, nos sentimentos de calliandra. a mesma afinidade, por sua vez, fizera-a conter os dizeres antes que estes pudessem escapar. a inclinação inexorável fazia-a tender a opinião de que o melhor era sempre abraçar a própria natureza; o que sabia ser um caminho possivelmente conturbado. o poder que criaturas como callie carregavam tinha um preço e, como bruxa, reconhecia que a natureza — de todas, a de si mesma — era impiedosa. o gesto da outra de poucos segundos antes fora repetido, a descontração transpassando das palavras até o gesto de dar de ombros que o procedera. ❛ não precisa me agradecer, callie. raramente faço algo que não queira. ❜ e queria vê-la bem, por algum motivo. um tapinha fora desferido contra a própria perna, entregando que não fazia grande caso do favor, apesar de apreciar o agradecimento. gestos voluntários, para a perbesi, eram apenas naturais e dispensavam reconhecimento. ❛ oh, e confio. essa cidade pode ser tudo, menos monótona. ❜ nem sempre positivamente, como sabiam bem. os dizeres seguintes causara o breve arquear das sobrancelhas ao que um vinco formava-se na testa, preocupada com o raciocínio da vampira. ❛ my love, ❜ começou com delicadeza, não queria exatamente desencorajar, mas via falhas. talvez, mais por reticência sua, internalizada. ❛ minha espécie e a dele têm um histórico não muito agradável, então posso estar sendo injusta... mas ele é humano, não? do vaticano, de todos os lugares. ❜ o inclinar do queixo fora breve, pensativa. ❛ o fato de poder vê-la como demônio é preocupante o bastante. te aconselharia a o abordar com cautela. não há nada de errado com você, não precisa de intervenção divina. ❜ não sabia exatamente porquê, mas encontrava-se apreensiva. devia ser a relação do homem com o conselho. ❛ se puder te ajudar, perfeito, mas o observe um pouco, uh? que mal tem sentir qual é a dele? rodear, um pouquinho, sabe. ❜
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Selene era habilidosa e, a forma que ela sorria, fazia com que Calliandra já começasse a imaginar o que se passava em sua mente - provavelmente um turbilhão de imagens, como se conseguisse fazer contas e associações mentais acerca da poção. E por isso, Calliandra sorriu. Ela era gentil por estar ali. "Eu estou tentando dormir há dias, mas desde aquele massacre não consigo. Bom, um pouco antes disso eu já não conseguia" ela deu de ombros, desviando os olhos para a poção novamente, que não era saborosa, mas poderia ser útil. A morena já havia aprendido que nem sempre o prazer imediato era o que ela queria, ou precisava, não era uma criança mimada. "Obrigada. Obrigada mesmo por tentar, Sel, significa muito" ela disse baixo, com os olhos analisando seu rosto com um sorriso cuidadoso. Acabou dando risada quando ela pontuou a sequência de eventos e realmente se perguntou como aquilo estava acontecendo sem ela perceber a estranheza e coisa e tal "Confia em mim, acho que as coisas podem ficar ainda mais estranhas" disse com algum humor, se endireitando na poltrona dela. "Estou receosa. Não sei se ele vai me ver como um demônio e tentar me exorcizar. Ou se vai... se pode me curar, me ajudar de algum jeito."
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perbesi · 1 year
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☪ o contato súbito com o ar causara o eriçar da pele quente, a respiração levemente entrecortada no demonstrar desleal da própria afetação. que expusesse o efeito do mograine sobre o próprio corpo, contudo, não era uma preocupação; se as coxas que envolveram-no espontânea e instintivamente não fossem prova o bastante, que o esticar descarado dos próprios lábios contra os dele o fizesse. com o unir da boca macia, o colidir de línguas habilidosas, pouco notou quando fora depositada na pia, a frenesi sobrepondo algo tão imperceptível quanto o contraste gélido. as pernas afrouxaram em seu entorno, facilitando a mobilidade ao que tombava a cabeça para um dos lados, permitindo acesso e incentivando-o no clamar do pescoço. não conseguiu conter o ofegar descompassado que a escapou com o ministrar das pontas delicadas do peito ofegante, os dígitos buscando suporte nos fios claros ao que apertava-os levemente — infligindo o que lhe assolava, devolvendo o que lhe consumia. as íris fincaram-se a dele, o umedecer rápido dos lábios inconsciente, tal qual o permanecer dos dígitos que ainda os conectava na nuca. a destra desceu até onde ele a tocava, mas, rendida suficientemente, não precisou guiá-lo de verdade. os contornos de seus corpos era bem conhecido, o arquear de suas curvas desembaraçado, o atrito... a fricção terrivelmente prazerosa. naquela intimidade, ao menos, eram semelhantes, transparentes. e gostava de o observar assim, era quando via-o aterrorizante, sob uma qualidade quase não terrena. sublime. o serpentear desapressado da mão desocupada encontrou um fim no meio de seus corpos e, onde arthas a estimulava, selene tomou-o na canhota em um manipular ardente, carnal e não apologético. mantinha um movimento firme, ainda que terrivelmente vagaroso. era quase impossível que não se curvasse, moldando-os onde podia. as unhas da destra roçaram contra o pescoço. primeiro, não intencionara, depois, cravou-as superficialmente com a indagação do loiro. ❛ não precisa de nada que já não saiba. ❜ que já não estivesse fazendo. gostava de onde pareciam chegar. ainda assim, não cessou o explorar da figura masculina, delineando os músculos com intenção. ao que o toque repousara na parte inferior das costas dele, trouxe-o para mais perto. pensando melhor, não queria espaço algum entre sua carne e a dele. ❛ te mostro. ❜ entre um anúncio e súplica, ação exigente acabou por unir seus corpos onde mais precisava e não pensou em segurar seu arfar tortuoso com a invasão. ❛ não se segure, ❜ instruiu mais em instigação que exigência, um sorriso lascivo acompanhando o empurrar dos quadris contra os dele. ❛ preciso senti-lo. ❜
O loiro permitiu-se ser levado pelo calor do beijo, suas ações refletindo o fervor e a ânsia que a bruxa transmitia. Arthas estava ciente de sua própria hipocrisia, reconhecendo o ódio enraizado por sua classe, ainda que não pudesse negar a atração intensa que sentia por Selene. Enquanto os lábios se moviam em harmonia, um fogo interno ardia, uma chama que ele batalhava para controlar. Entretanto, mesmo no auge desse momento, um senso de responsabilidade o empurrou para trás. Ele havia cometido esse erro muitas vezes antes, e estava à beira de repeti-lo uma vez mais. Amaldiçoando mentalmente as convenções do Coven, Arthas refreou seus instintos. As informações que procurava poderiam ser obtidas de outras maneiras, preferencialmente longe dos contornos tentadores da mulher que compartilhava a banheira com ele.
Com um sorriso travesso curvando seus lábios, ele se ergueu da banheira, seus dedos entrelaçando-se com os dela. O loiro conduziu a garota para fora da água, cada respingo que escorria por seus corpos parecia criar uma pequena trilha de sensações. A água, agora respingando pelo chão do banheiro, era uma bagunça pela qual ele não se importava, sabia que poderia ser arrumada depois. Seus lábios encontraram os dela novamente, um beijo cheio de paixão que não conhecia intervalos. Erguendo-a facilmente, ele a colocou sobre a pia, seus lábios seguindo um rastro úmido e quente por sua pele. A boca dele deixou um caminho de beijos pelo pescoço da garota, explorando cada curva, descendo até seus seios e brincando com as pontas sensíveis. Mas então, ele se permitiu pausar por um momento, os olhos encontrando os dela, assegurando-se de que ainda entendia os contornos e os caminhos que a faziam tremer. Com um toque gentil, ele ajustou a posição de seus corpos, garantindo fácil acesso. Os dedos dele acariciaram suavemente o ponto desejado, um toque calmo e íntimo que iniciava uma massagem lenta, acendendo um fogo em ambos. Queria ter certeza que estava a satisfazendo, porque para Arthas o que realmente o satisfazia era fazer com que Selene chegasse ao ápice. ''Fala pra mim, como você quer que eu faça isso?'' Sua voz, era baixa mas firme o suficiente para incentiva-la.
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perbesi · 1 year
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☪ a aproximação da atmosfera da floresta trouxera consigo um sentimento soturno. residual, mas imbuído de algum grau de complexidade. não estava somente resignada, o inconsciente apontando que deveria ser inevitável todos os enredamentos desde a madrugada. não havia nada comum, afinal, nos ocorridos e seu desenvolvimento era um tanto emaranhado, a figura completa turva e cipoal para os envolvidos em cada aspecto dos eventos pontuais espalhados por ardare. inevitável, então, que retornassem ali. apropriado, até. victoire parecia partilhar da mesma opinião que selene, as emoções um tanto em alta, desprendendo-se das bruxas e formando um ar carregado. a determinação da petrova era o bastante para fazê-la prosseguir. que houvesse sido submetida aos caprichos de outrem, dotado ou não de divindade, não lhe caía bem. preferia saber. que não cedessem poder algum, se assim não se encontrassem dispostas. o esclarecimento fora recebido com atenção singular, as palavras da bruxa ocupando a mente com possibilidades. dispôs três objetos diferentes: uma lâmina, uma vela escura e desbotada e uma raíz rara. dentro do círculo formado por vik, a perbesi optou por seguir sua deixa, repetindo o cântico antigo assim que o ouviu uma única vez, a experiência tomando a parte consciente da própria mente. ❛ sabe... se não for o suficiente, podemos sempre cruzar. encontrá-la nos seus termos. ❜ não fazia a sugestão levemente, apesar do peso das próprias palavras. misturar os mundos era sempre arriscado, mas não estavam lidando com algo que se atentava a limites. por que elas o fariam? um olhar apologético foi jogado rapidamente, mas antes que pudesse retornar a atenção ao que outrora faziam, comentou: ❛ como último recurso, seria sua âncora. ❜ ressaltou último recurso por um motivo, as pálpebras fechando sobre as íris violáceas ao que a mente submergia, os dizeres escapando dos lábios com veemência.
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perbesi​:
☪ ❛ me encontrar com aqueles conselheirozinhos irritantes. ❜ um estremecer dramático tirou um pouco da apreensão que verdadeiramente carregava quanto ao encontro. apesar do espírito aventureiro, imprudente, até, não tinha vontade alguma de colocar-se sobre inspeção. menos ainda quando não sabia o que buscavam, ou mesmo o que tirariam de cada um de seus gestos e respostas. para selene, era mais que mera inconveniência, a tendência irreverente fazendo com que toda a situação fosse vista com maus olhos. repelida da própria cidade afim de não submeter-se ao antigo coven, era difícil engolir que cidade repleta de seres sobrenaturais limitasse-os grandemente. a questão da outra lhe fez tombar a cabeça para um dos lados, o sorriso solerte como resposta suficiente. ❛ vou pegar alguns objetos obscuros para canalizarmos, também. ❜ não sabia o quão exaustivo seria o favor. os passos rápidos perderam sua velocidade inconscientemente. grimórios, como o explicado por vik, passavam por gerações de bruxas. criaturas vingativas, voláteis quando provocadas. um que perpasse décadas, séculos, poderia significar considerável dano. ❛ eu vou poupar nós duas e evitar perguntar se havia algo terrivelmente destrutivo nele. ❜ coincidência alguma, sabia. parou frente a própria loja, destrancando a porta e deixando-a aberta ao que removia o que pudessem precisar e depositando-os na bolsa tiracolo vintage que deixava próximo ao balcão. ao que se aproximou da outra bruxa, lhe direcionou um olhar complacente. ❛ vou ajudar como posso. vamos lá lidar com isso, ok? ❜ apontou o caminho, preparando a si mesma.
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victoire riu, embora o clima não estivesse tão propicio para isso, ainda havia a pequena vozinha em sua mente lhe dizendo que talvez acabar com a cidade inteira para achar o artefato não fosse uma ideia tão ruim assim, mas ao inves disso ela apenas continuou andando até sentir suas botas de afundando na grama molhada repleta e galhos e neblina. não sabia explicar mas se sentia bem ali, mesmo depois do massacre, se sentia em casa como se fosse parte do destino virar parte concreta daquelas arvores emaranhadas, e talvez não saísse mais dali. um respiro profundo e sôfrego, encheu seus pulmões do ar colapsado da morte, e então assentiu para perbesi. “minha mãe o teve antes de mim, e minha avó antes dela, uma seance pode ser o suficiente pra chama-la, mas não imagino como descobrir questões muito mais profundas.” chiou descontente, sequer sabia se a mãe lhe faria o tal favor. com o circulo demarcado a petrova optou por iniciar acendendo a cada uma das velas, as mãos de selene entrelaçadas as dela catalisavam um poder de gerações desconhecido até então. "espero que seja o suficiente” contou antes de pronunciar as palavras que evocariam a progenitora, sensações e sentimentos se misturando como agua e vinho em um ponto onde já não era mais possível saber o que era o que. "preciso da sua ajuda.” murmurou ao sentir a energia da outra ainda muito distante de si.
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perbesi · 1 year
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☪ o tintinar das unhas bem feitas contra a madeira cortou os próprios pensamentos, trazendo a psique avoada de volta a evento excêntrico. a convivência em ardare, sabia, era como nenhum outro lugar. além da inevitabilidade, haviam os aspectos cotidianos excepcionais; a singularidade, o incômodo debaixo da pele que impulsionava-a ocupar lugares que não, exatamente, disposta, mas... determinada — a sede do conselho, como exemplo. não conseguiria imaginar local que lhe causasse maior desatentar, mas ali estava, drink colorido girando em um gesto desatento ao que as íris, em ação de mesma natureza, percorria o espaço sem muito absorver. ❛ essa é a festa mais inusitada que já estive, ❜ não conteve o retorcer dos lábios tingidos, virando-se para a figura que ocupava lugar não muito afastado. ❛ e isso é dizer alguma coisa, acredite. ❜
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ou comente com uma frase daqui ou daqui para um starter personalizado ( máximo de 4 ) — +reverse caso queira que seu personagem fale.
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perbesi · 1 year
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☪ a observação da outra causou o esticar dos próprios lábios, fazendo anotações mentais de como aprimorar a poção. oleandro, talvez. não era a primeira vez que modelava suas criações com aquele mesmo propósito. era, contudo, sua mais recentes invenção, pensando nas predisposições e as necessidades mais basilares da vampira. por mais que confiante o bastante na magia utilizada, se esta seria suficiente dependia unicamente do quão correta estava em suas predições. ❛ vamos descobrir rápido o bastante. ❜ o inclinar para a cabeça para um dos lados como quem dizia, supostamente. ❛ é para saciar seus impulsos mais imediatos. deveria descansar sua mente, tornar mais fácil controlar a inquietação. ❜ a explicação fora feita ao que ocupava o lugar frente ao da outra. simpatizava, apesar de incapaz de entender por completo todas as facetas das questões alheias. bruxas e vampiros não poderiam ser criaturas mais opostas. ❛ não chega perto da coisa real, mas vai tornar mais fácil. ❜ ressaltou, as mãos quase indo em direção a dela para afirmar. qualquer coisa mais extrema demandaria tempo, e algum grau de risco. dispensara, então, sem ao menos vocalizar as ideias vagantes. ❛ essa cidade é estranha pra caralho... ❜ a risada jocosa não era uma que afastava a possibilidade, ou mesmo que expressava a ausência de vontade de atender. ❛ um comitê de boas vindas, feito por um conselho secreto, para receber um padre depois de um massacre. ❜ importante que destacasse a ocupação, já que não era a pessoa mais temente. ❛ deveria ir. nós poderíamos ir, se quiser. ❜
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Fechou os olhos, apreciando a sensação de relaxamento, buscando ao máximo não sw estressar. Depois de tudo, e com o evento que parecia estar por vir, ela só queria relaxar. Olhou para Selene e pegou a poção de suas mãos, levando à boca e respirando fundo “Não é horrível” ela passou a ponta da língua por entre os lábios e logo balançou a cabeça com uma pequena careta “Isso vai funcionar?” Não tinha certeza, mas a esperança era a última que morria “Faz algumas semanas. Eu não… preciso. Mas eu me sinto melhor quando consigo. Desligar o cérebro faz bem mas… ultimamente tem sido impossível” ela murmurou com os olhos presos nos dela. Sinceramente? Só queria paz. Só queria se sentir em paz. Esticou as pernas sobre o sofá da mulher e respirou fundo “Viu que vai ter uma festa? Tem um padre na cidade e… eu pensei em ir.” Lembrava-se da conversa com Will e ficou pensativa sobre
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perbesi · 1 year
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☪ a insolência pueril que levara-a até ardare, em perspectiva, não havia esgotado por completo. selene não poderia, afinal, atribuir rigor sincero a quem era. longe de reservada, afastada de tudo o que trazia verdadeira segurança como a cautela. de todos, o único aspecto da própria vida que encarava com moderação eram momentos como aquele. onde a brandura do silêncio era o bastante. reconhecia que havia mais e, acima de tudo, a indisposição de hela em conversar extensivamente sobre o incidente. concedeu com facilidade, dando o assunto como encerrado. impossível que compreendesse todos os efeitos que uma vida imortal poderia trazer. a existência estendida e seus enredamentos, decerto, custosos. seu apreço haveria de ser suficientemente transparente, sempre disponível para ouvi-la quando decidida. ❛ estava pensando algo mais na linha ‘destruição mútua’. muito otimista? ❜ jogou por cima dos ombros, em algum momento. a indagação fora feita com algum grau de bom humor, reconhecendo a impossibilidade de tal ocorrência. tal qual os feitiços cedidos pela mais velha, a inevitabilidade da destruição causada por — e não para — tais entidades fora absorvida com atenção significativa. os ingredientes foram dispostos na bancada de madeira clara assim que chegaram ao apartamento, passando pelas etapas de preparação da bebida acordada. dispensou o vocalizar de cordialidades, tendo passado destas a bons anos com hel. ❛ não sei por onde começar, para ser sincera. ❜ o que queria dizer era não sabia por onde começar a organizar as próprias emoções. exposição vulnerável era um estado perpetual, mas sempre por escolha. subjugação as ações de outro alguém... de algo, isso sim lhe causava aversão. ❛ eu abandonei aquela garota lá, ❜ admitiu, o desviar das íris indicativo de que não era aquilo que lhe incomodava. finalizou, ainda assim, o que preparava, a utilização da magia como segunda natureza. ❛ mas o que me incomoda de verdade foi o fato de que estive lá, para começar. de que prestei um papel involuntário num jogo que não conheço. ❜
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" o melhor " o riso doce escapara os carnudos de helaena meio o gracejo da bruxa, a companhia desta análoga a um raro presente do universo, atenuara os resquícios de fores fronte a caótica noite. não pretendia dividir detalhes do pequeno encontro com michael, tampouco as feridas curadas pelo anjo caído, ou aquelas tenazes cicatrizes. quiçá fossem uma singela recordação da mortalidade de milênios atrás, o prenúncio da guerra nas entranhas de ardare e o emaranhar de sentimentos no âmago da criatura sombria. cansada de servir à lilith, esta lutava em discrição contra seus demônios e seguidores, preparando-se para o golpe final. " sabe que pode conversar comigo, selene, estarei sempre a sua espera " delicada, hel levou os dígitos so braço da amiga, acariciando esta numa demonstração de doçura e consternação. " ótima escolha " a erva era uma das prediletas da morena, parte de poções ou meras xícaras de chá, ela desfrutava deste e outro presentes da natureza. " infelizmente a justiça não existe para tais criaturas " fossem os arcanjos, lilith ou o rei do inferno, estes manipulavam e descartavam aqueles de menor hierarquia como peões. helaena não se prestaria mais a tal papel. " claro, estou logo atrás de você " sinalizando com a canhota, a cvaleira caminhou no encalço de selene para o andar superior.
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perbesi · 1 year
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@demoniaclys
☪ à espreita, nas esquinas da mente inconsciente, ainda havia resquícios do incômodo desconcertante que agarrou-se a selene na noite do massacre. o encontro com a própria fragilidade, talvez, jogada de maneira tão súbita. ou a sensação de tudo, a vulnerabilidade da própria condição. alcançar quaisquer calmaria permanente, sabia, seria otimismo excessivo e, apesar da indulgência usual, não estava exatamente ansiosa em abraçar a desvantagem. daí, a agitação, sempre a um passo de invadir novamente emoções já apaziguadas. como um lembrete inesquivável, as orbes esverdeadas captaram as duais da princesa do inferno. lysandra nunca falhava em lhe causar inquietação. o primeiro copo de bebida fora até os lábios vermelhos, não desviando o olhar da morena. preferia evitar genuína desatenção, tratando-se dela. ❛ lysandra, ❜ um reconhecer breve, ao que afastava a própria silhueta de onde recostava, observando os arredores para ocupar a si mesma. ❛ veio fazer minha experiência de quase-morte parecer sombriamente poética? ❜ não havia força real por trás das palavras, voltando a observá-la.
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perbesi · 1 year
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☪ o fascínio da perbesi podia ser uma coisa faminta, imoderada; não por algo tão passageiro quanto a influência da criação, mas por fatores inerentes. em seu âmago, era cobiçosa e, se não se determinasse melhor, acabaria inevitavelmente direcionando seu apetite voraz à arthas. para tanto, vítima da própria imprudência, do ignorar de todos os sinais de que o loiro não iria, ou mesmo poderia, oferecer a mesma entrega que a si era natural. escorregadio, então, que se encontrasse determinada a não pensar, tendo minutos após a chega do mograine decidido por recostar no presente. no enevoar dos próprios sensos, no embaraçar intencional da própria cautela. que a intenção partisse do homem, contudo, era a prova de que juntos eram escorregadios. ele fazia questão de que não tivesse acesso a seus pensamentos mais profundos, a quem era quando não estavam emaranhados, e, ela, tão determinada a deixá-lo. entusiasmada em ter as exigências mais imediatas atendidas, do corpo e da mente. não se incomodava, ali, que fosse muitas coisas. muito pouco a incomodava, na verdade. apesar de saber que aquele, sim, era um estado condenado. não era estranha a repreensões quanto a predisposição arriscada, tendo crescido rodeada por conselhos não solicitadas. era a primeira vez, entretanto, que ouvia-a no próprio tom — o aviso diminuto no canto dos pensamentos. brincar com barreiras aparentemente impenetráveis enquanto livre de proteções só lhe oferecia dois cenários possíveis. causar brecha, dilacerar, ou ser marcada no processo. problema era, disposta a afligir, também era recíproca. não conseguiu evitar, portanto, o tremor que observá-lo de cima, com os olhos fechados e rosto descansado, causou pelo corpo despido. as mãos ágeis encontraram suporte na nuca masculina, capturando os fios loiros nos dígitos vagantes. ❛ e sinto. ❜ mesmo que não mereça. sendo reconfortada, quando bruxa mais jovem que ela fora abandonada sem muitas considerações. irrelevante, já que merecimento tinha muito pouco a ver com isso. ❛ graças a você. ❜ a reflexão tardia fora feita contra os lábios alheios, a aproximação causando o recair leve das pálpebras e a resposta imediata do corpo em um arquear que unia-os pele a pele. com o tronco junto ao dele, abandonara a razão por completo, iniciando um beijo brando que não demorou a aprofundar. ardente, em seu intento. ❛ se dependesse de mim, ❜ o retorcer dos lábios, mais descarado que trocista, acompanhou o percorrer da destra. ombros, tórax, abdômen, explorando-o. ❛ já estaríamos arruinados. ❜
O homem exibiu um sorriso malicioso, levemente satisfeito com o comentário provocador dela. ''Eu sou muitas coisas.'' Murmurou, quase como um segredo sussurrado ao vento. Aquele sorriso travesso em seus lábios escondia segredos sombrios e motivos obscuros que a garota mal podia imaginar. Arthas era um enigma, uma mistura intrigante de mistério e sedução. Havia muito mais sob a superfície do que ele estava disposto a revelar, e a verdade oculta nas sombras era um fardo que ele carregava consigo silenciosamente. Ele poderia se justificar, dizer que a vida lhe trouxe amargos golpes que o moldaram até chegar naquele momento, mas a verdade era que suas motivações eram nebulosas, até mesmo para si mesmo. Mentiras eram seu escudo e a verdade raramente encontrava morada em sua boca. Ele escondia sua verdadeira essência de quase todas as pessoas ao seu redor, com exceção de um anjo caído, expulso do céu, que ocasionalmente cruzava seu caminho em seu abandonado apartamento nos extremos da cidade. As lembranças de uma vida passada, em uma mansão que pertencia a seus pais, ecoavam na mente de Arthas. Em algum momento, talvez anos atrás, ele poderia ter sido mais do que Selene poderia imaginar. No entanto, as escolhas que fez, os caminhos sombrios que trilhou, matando bruxas e mergulhando em um mundo de trevas, moldaram o homem que era agora. A realidade era implacável, e ele tinha feito escolhas irreversíveis, sabia que sua alma carregava cicatrizes que talvez afastassem a moça que agora o beijava nos lábios. No entanto, apesar de todas as trevas que o envolviam, ele se permitiu relaxar naquele momento, deixando-se envolver pelos movimentos suaves de Selene. Fechou os olhos, entregando-se à sensação que a presença dela lhe proporcionava. Após alguns minutos, ele finalmente quebrou o silêncio que pairava no ambiente. ''Espero que você se sinta melhor.'' Sussurrou, com uma voz carregada de um misto de preocupação e desejo. O olhar penetrante do homem percorria o corpo da mulher, como se ele pudesse enxergar cada pensamento e emoção que a dominava naquele momento. Havia algo hipnótico na maneira como ele se aproximava, como se estivesse envolto em uma aura de mistério e perigo.
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perbesi · 1 year
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☪ ❛ nós somos um time e tanto, não diria? ❜ o arquear das sobrancelhas acompanhou frase conhecida por hel. selene não podia evitar senão gracejar, ainda que em uma versão podada. o pesar das últimas horas para ambas, tinha certeza, não permitiriam o contrário. seu laço com helaena, contudo, suportaria — sólido diante de quaisquer adversidade. o gesto da mais velha era um dos incontáveis sinais da mesma afirmação, assim como o apertar no esterno da perbesi. ❛ o melhor. ❜ o concordar sóbrio não era tão incomum assim, sempre séria quanto a entrega completa de si mesma à cavaleira. contava com ela, confiava partes desenfreadas de quem era a ela e prezava-a. contrário ao comportamento que destinava a outros, como a desconhecida nas catacumbas, a qual abandonara à destino cruel. não precisava de muito para saber que a ocasião teria desenrolar oposto caso se tratasse de hel. ❛ camomila? ❜ os passos que planejava traçar foram interrompidos por selene, que virou-se para a outra, captando as íris arroxeadas ao que ambas as mãos direcionaram-se face da feiticeira, afagando. a fúria desmedida não tinha, possivelmente, escape, mas a preocupação sim. o pouco apreço pelo celestial tornaria-se, facilmente, aversão caso algo recaísse sobre hela. ❛ espero que seja o que for que tenha acontecido aqui caia sobre ele, dez vezes. ❜ ergueu os ombros. divindades também tinham destinos inesperados, certo? ❛ vamos subir para o apartamento? ❜
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o aroma emaranhado a floricultura parecia reconfortar helaena, atenuando os resquícios de dor e exaustão no corpo esguio, ela sentia-se segura pela primeira vez desde a fatídica noite, a responsável por tal sentimento era selene. " fiquei preocupava com você " passou o dia almejando pela hora de vê-la, embora os cortes deixados por michael houvessem atrasado a visita usual. não pretendia dividir a dor destes com a morena, tampouco lamentar-se, estava ali por ela. " estão fazendo sucesso, ouvi a notícia de algumas bruxas " o sorriso bobo denotava o orgulho que sentia pela mais nova, tal talento e conhecimento de magia era raro, e helaena iria dividir muito mais com esta. " não se lamentou para mim... sabe que tenho um ótimo ombro amigo " entrelaçando os dígitos nos de selene, a cavaleira os ergueu até os carnudos, repousando um beijo casto nas juntas desta. " o que me diz de tomarmos um pouco de chá? então quem sabe você possa mudar de ideia e conversar " a oferta era sincera. " michael aconteceu, tive alguns machucados, mas já consegui me curar " zac tinha lhe curado.
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perbesi · 1 year
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☪ o selar de seus lábios em um beijo brando, a descontração, eram o sedimentar da companhia familiar do mograine. selene não conseguia importar-se suficientemente com os aspectos externos àquele: a intimidade particular que partilhavam tão fácil. esperava o intoxicar tanto quanto ele fazia. a interrupção que precedeu o apontar do gloss lhe retirou um sorriso fácil, estranhamente dócil, e não conseguiu evitar senão mordiscar a ponta do dedo masculino com o findar da ação, travessa. arthas deveria saber que qualquer distanciamento, a contragosto como demonstrava, somente a faria deslocar. acomodar suas reticências, apaziguá-las, para atender a vontade — a atração— que, no fim, pareciam compartilhar. o contato com a água morna era um contraste bem recebido ao banho gelado que seguiu os acontecimentos, agora distantes da mente ocupada, na floresta sombreada. a boca esticou-se, entregando a atenção que mantinha no corpo desnudo e figura atrativa até que ele ocupasse o lugar atrás de si. não vocalizou, mas quando finalmente optou por descanso mais cedo, não esperava verdadeiramente encontrar. melhor que estivesse, agora, positivamente surpresa. falhando em segurar um som entre um suspiro e gemido aliviado, as mãos foram até as pernas masculinas. ❛ é, secretamente, um massagista ou algo do tipo? ❜ o arfar dramático não tinha o propósito, exato, de evadir o fato de que fazia questão de manter o toque. o contato constante, momentos como aquele... torcia por compulsão, que as mãos afáveis e tudo que era capaz de oferecer se tornassem uma adição. pensamento rápido, teimoso; imaturo, talvez, mas sincero. como quem dizia eu ‘espero que não consiga se livrar de mim’. o trazer dos joelhos para perto desempenhou o papel único de facilitar o girar da própria figura, arrumando-os da melhor forma para que pudesse, então, alçar suas pernas sobre as dele. com as coxas dele entre as suas, aproximou o rosto, o lábio tocando o dele, seu maxilar, seu pescoço. não eram beijos, mas sim um unir rápido. ❛ me deixe fazer o mesmo por você. ❜ os dígitos foram até onde o ombro e pescoço se uniam, aplicando pressão nivelada.
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Ele não sorriu quando sentiu os lábios macios dela contra sua pele, embora um arrepio delicioso percorresse suas costas. "Eu estou cheirando a fumaça também?" Questionou, sorrindo com uma leveza inédita em seu tom de voz. Enquanto a jaqueta dele foi ao chão, o loiro se livrou da camiseta que usava. Com um toque delicado, uniu seus lábios aos dela, dando início a um beijo lento e leve. O som da água corrente ecoava pelo ambiente, preenchendo a banheira atrás deles. Seus corpos se encontravam em meio ao calor e ao vapor, criando uma atmosfera de entrega. "Você tem gosto de chocolate" disse ele, rindo com doçura, enquanto limpava com o dedo indicador o gloss que Selene usava. Com um cuidado pouco comum em suas ações, o loiro despiu a garota das leves peças de roupa que a cobriam. Por alguns preciosos minutos, ele pôde esquecer seu verdadeiro propósito e todas as razões pelas quais se arrependeria daquele momento. Aquele encontro proibido parecia pertencer a um mundo à parte, onde apenas ela existia. Arthas a pegou no colo com facilidade, posicionando-a na banheira com sutileza e desligando a torneira em seguida. Nas prateleiras ao redor, reconhecia as ervas certas, sabendo que a magia daquele lugar se entrelaçava com os segredos que Selene guardava ou assim ele pensava.
Foi a vez dele de se despir por completo, entregando-se à água quente da banheira. Posicionou-se por trás dela, fazendo com que a água salpicasse em pequenas ondas. O loiro começou a massagear com habilidade as costas delicadas de Selene, seus dedos aplicando a pressão certa nos pontos que ansiavam por alívio. Cada movimento das mãos dele era um convite ao prazer e mistério que o envolvia. Enquanto as mãos dele traçavam caminhos ousados por sua pele, ela sentia um arrepio eletrizante percorrendo sua espinha.
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perbesi · 1 year
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☪ era durante momentos como este que recordava do carácter etéreo de azrael. e não pela indicação de que sondava á milênios, não. era a brandura no transpassar de sua voz e o conforto que sua carícia lhe trazia. ainda assim, a perbesi não podia evitar senão desviar as íris esverdeadas, manchadas de algo mais contestável que a culpa, dada a situação. não gostava do pesar que emanava da amiga, direcionando seu desgosto pujante a algo maior que si mesma — o qual, sabia, pouco importava-se para a fúria de seus semelhantes. era desconfortável a sensação de que estava lidando com o inimaginável e, ainda que a mente rápida buscasse soluções para jamais encontrar-se novamente subjugada, controle era apenas uma ideia distante. a confirmação esperada fora recebida com um concordar breve, resignado. ❛ a cidade resistiu antes, huh? ❜ um sorrisinho cadente, acompanhado de um último gole da bebida amarga. ❛ realmente acredito que estará comigo, ❜ não precisou adicionar o porém, este implícito no tom incerto. para selene, era fundamental que fosse transparente. ❛ eu a deixei queimar, az. eu poderia ter tentado, mas não fiz. sabia que algo estava acontecendo na cidade e, se tivesse que me arriscar, não seria por uma desconhecida. ❜
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as garrafas de cerveja e a tequila aos poucos desnorteavam a bruxa, azrael reconhecia isto e quiçá o desejo desta pela distração. não poderia culpá-la por escapar de seus questionamentos ou a consternação latente... selene fora vítima daquela horrenda noite, e o anjo da morte apenas ofertava uma doce companhia, esta não fecharia as feridas, é claro, porém era genuína. " minha querida vi muitas pessoas passarem por isso durante os milênios, o que está sentindo agora irá sumir " os dígitos delicados afagaram as costas da menor, nunca a imaginaria como louca, " dê um tempo, tenha paciência consigo mesma, prometo que estarei ao seu lado " azrael não foi capaz de rir ou esboçar um sorriso, a consternação era latente e lhe restava apenas ficar ao lado da amiga. " é ruim, não creio que teremos paz em ardare por um bom tempo... " a tristeza emaranhava-se as feições da mulher. " mas vamos achar um jeito. "
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perbesi · 1 year
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☪ ❛ me encontrar com aqueles conselheirozinhos irritantes. ❜ um estremecer dramático tirou um pouco da apreensão que verdadeiramente carregava quanto ao encontro. apesar do espírito aventureiro, imprudente, até, não tinha vontade alguma de colocar-se sobre inspeção. menos ainda quando não sabia o que buscavam, ou mesmo o que tirariam de cada um de seus gestos e respostas. para selene, era mais que mera inconveniência, a tendência irreverente fazendo com que toda a situação fosse vista com maus olhos. repelida da própria cidade afim de não submeter-se ao antigo coven, era difícil engolir que cidade repleta de seres sobrenaturais limitasse-os grandemente. a questão da outra lhe fez tombar a cabeça para um dos lados, o sorriso solerte como resposta suficiente. ❛ vou pegar alguns objetos obscuros para canalizarmos, também. ❜ não sabia o quão exaustivo seria o favor. os passos rápidos perderam sua velocidade inconscientemente. grimórios, como o explicado por vik, passavam por gerações de bruxas. criaturas vingativas, voláteis quando provocadas. um que perpasse décadas, séculos, poderia significar considerável dano. ❛ eu vou poupar nós duas e evitar perguntar se havia algo terrivelmente destrutivo nele. ❜ coincidência alguma, sabia. parou frente a própria loja, destrancando a porta e deixando-a aberta ao que removia o que pudessem precisar e depositando-os na bolsa tiracolo vintage que deixava próximo ao balcão. ao que se aproximou da outra bruxa, lhe direcionou um olhar complacente. ❛ vou ajudar como posso. vamos lá lidar com isso, ok? ❜ apontou o caminho, preparando a si mesma.
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perbesi​:
☪ ❛ enrolando? criando coragem? possivelmente coletando informações. ❜ concedeu rapidamente, as íris esverdeadas apontando a comoção resultante dos últimos pronunciamentos. uma equipe de assassinos. a desculpa mais previsível, sabia, serviria como a explicação mais lógica e sujeita de ser aderida nos jornais matinais. o vocalizar da convocação, contudo, ficou em segundo plano com a explicação da petrova. ao que formara um vinco com as sobrancelhas, o misto de preocupação e curiosidade resultaram em uma feição pouco usual para perbesi; alarme. por que precisaria estar junto dos corpos? solo como o da floresta, tal qual encontrava-se agora, era uma contradição para bruxas. parcialmente infértil, devido as chamas, mas carregado de energia — o sangue fresco, encharcado, tornando-o mais que propenso a feitiços. se tivesse de apostar, diria que victoire contava com o poder para algo grande. não esperariam, por sua vez. ❛ claro, vic. ❜ a aproximação, de pronto, foi quase que automática. ❛ tem tudo o que precisa aqui? podemos passar na fôret, qualquer coisa. ❜ tinha todos os agentes necessários na floricultura, quaisquer que fossem. ❛ pode me dizer o que estamos procurando no caminho. ❜
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“coragem para…? ❜ victoire se surpreendeu com a disposição, tendo a jovem logo ao seu encalço, seria apenas solidariedade ou a perbesi também tinha algo do que se proteger ou procurar? as maiores indagações não viriam naquele momento, embora quisesse saber, tinha muito do que tratar antes de conseguir enfim ter uma conversa confortável com alguém. muito a atormentava. “tenho adaga e algumas ervas, creio que vamos precisar de velas, consegue arranjar?” a pergunta foi feita por pura educação, ela sabia que selene conseguiria, era o tipo de bruxa que possuía todo e qualquer tipo de utensilio que ajudava nos feitiços, não era atoa que tinha uma loja inteira deles. mais alguns passos em direção a fôret e ao se perceberem sozinhas victoire não esperou muito tempo mais. “eu perdi o grimório. de família, foi tirado de mim.” despejou as palavras sufocantes com o peito apertado. sabem se lá a quantos milénios o objeto era guardado, protegido e repassado. muito havia sido decorado pela mente atenta de vik para que possíveis futuros infortunos não fossem fatais, mas nem tudo tinha sido desvendado, e aquilo sim a preocupava duramente. 
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perbesi · 1 year
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@antesofria — bar highway.
☪ não era orgulhosa o bastante para não admitir quando havia errado. o fato de estar ali, com karma, era demonstrativo o bastante disso; as impressões iniciais dissolvendo á medida que lhe conhecia. isso não era dizer, também, que a percepção acerca da bruxa era uma de completa anuência. nunca precisou, no fim, de certezas severas. outra admissão de que estava errada, por sua vez, tratava-se do lugar, exato, onde optara pelo encontro. se ao menos soubesse o conteúdo da conversa, não teriam ido para o ponto de encontro dos caçadores... de todas as possibilidades. ❛ eu juro, não estou bêbada o suficiente para isso. ❜ a tonalidade era que quem clamava. queria ver o acontecimento prévio como memória distante. não podia, contudo, ingerir quantidades ainda mais absurdas de álcool, tendo cedido a abundâncias na companhia de azrael na noite anterior. fato é, ainda estava disposta a ser convencida. sempre indulgente, como sabia a outra. ❛ se tiver que pensar nisso por muito mais tempo, minha cabeça vai explodir. ❜
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perbesi · 1 year
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@lelemusess ( callie ) — selene’s apartment.
☪ o alastrar da fragrância característica da lavanda pelo apartamento acompanhava o espalhar de um feitiço simples, para aliviar as tensões. em qualquer outra situação, daria preferência para algo mais encorpado. optou pela planta como elemento, por sua vez, devido suas propriedades. a exaustão, junto ao estado mental disperso, pediam por solução com desenvolver mais previsível. não atoa, levava sua poção até callie, onde esperava na sala. ❛ tome. prova um pouco e me diz o que sente. ❜ o gosto deveria ser aprazível depois de algumas mudanças singulares — para apaziguar a sede da outra sem, de fato, o fazer. ❛ quando foi a última vez que dormiu? precisa dormir? ❜ a última pergunta fora feita em um reflexão tardia. ❛ nunca pensei nisso. ❜
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perbesi · 1 year
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☪ não faltavam motivos para o tormento residual. ainda assim, o tom de voz familiar lhe retirou um expelir aliviado imediato, embora discreto. a figura da cavaleira provia conforto. vê-la, depois da madrugada perturbadora, acalmava uma parte fundamental de selene; sua tendência basilar, que não deixava-a ver mais do que aqueles ao qual direcionava sua afeição. ❛ é bom de te ver. ❜ não fazia ideia do quanto. o sorriso involuntário despontou na feição livre de restrições, abandonando a tarefa que outrora ocupava-lhe para se aproximar de helaena. era instintivo que buscasse proximidade, como para verificar que tudo estava bem. ❛ mais de uma, também. ❜ adicionou à informação, um aceno cúmplice. apreciava que compartilhasse consigo, quase na mesma proporção que admirava o conhecimento complexo de hela. ❛ eu já me lamentei o bastante, garanto. ❜ as mãos buscaram a da outra, um aperto que intencionava assegurar e tranquilizar. ❛ sabe... bebi, pensei, andei em círculos. acho que lidei como uma verdadeira campeã. ❜ o riso trocista afastara o assunto, o pensamento indo em outra direção. ❛ o que aconteceu com você? eu te procurei, mas, bem ❜
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closed starter (magic business)
@perbesi
o perfume das flores inebriava helaena, emaranhado-se as recordações de sua vida na grécia e a casa onde cresceu, p sentimento de nostalgia parecia atenuar o nervosismo suscitado pela noite caótica. fora ataca por michael após consumir a alma de um humano, a lâmina celestial deixara cicatrizes espalhadas pelo corpo, um lembrete de sua fragilidade. " selene! " helaena cumprimentou ao adentrar o estabelecimento, olhos violeta presos aos da bruxa numa doçura rara. " ouvi dizer que estava vendendo algumas poções novas... " o sorriso dançou pelos lábios da morena, habituada ao forêt e o negócio paralelo da mais nova. " está usando a receita que te passei? " helaena não ocultou o orgulho, embora este não fosse a razão da visita. " imaginei que fosse tirar um dia de folga depois do que aconteceu. "
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