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Perdidos na Biblioteca
158 posts
Falando de livros o tempo todo porque nós amamos isso. Bem vindos ao Perdidos na Biblioteca, um blog 100% dedicado a livros. Aqui você vai encontrar resenhas, comparações com filmes, etc. Você pode até mandar sua própria resenha de livro para ela aparecer aqui.Aproveite e divirta-se. “Um leitor vive mil vezes antes de morrer, o homem que nunca lê vive apenas uma.” - George R.R Martin
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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Avisosinho
Gente, foi mal pela ausência aqui. Mas a faculdade está tomando boa parte do meu tempo e eu não estou lendo quase nada mais. Na verdade, deve fazer uns dois meses que eu estou lendo o mesmo livro. Por isso que eu não tenho postado nenhuma resenha por aqui.
Mas vocês ainda podem mandar suas resenhas de livros que vocês leram, pra ajudar a manter o blog ativo. É só mandar por aqui.
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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Inferno
Autor: Dan Brown
Páginas: 448
Sinopse: No meio da noite, o renomado simbologista Robert Langdon acorda de um pesadelo, num hospital. Desorientado e com um ferimento à bala na cabeça, ele não tem a menor ideia de como foi parar ali. 
Ao olhar pela janela e reconhecer a silhueta do Palazzo Vecchio, em Florença, Langdon tem um choque. Ele nem se lembra de ter deixado os Estados Unidos. Na verdade, não tem nenhuma recordação das últimas 36 horas.
Quando um novo atentado contra a sua vida acontece dentro do hospital, Langdon se vê obrigado a fugir e, para isso, conta apenas com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks.
De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois têm que seguir uma série inquietante de códigos criada por uma mente brilhante, obcecada tanto pelo fim do mundo quanto por uma das maiores obras-primas literárias de todos os tempos: A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Comentário desnecessário: Eu sinceramente não sei como começar a falar desse livro. Vocês já devem saber que eu sou uma grande fã de Dan Brown, meu livro favorito dele é Anjos e Demônios, mas esse aqui está em uma disputa acirrada pelo posto de meu livro favorito dele.
Em Inferno, Robert Langdon (o mesmo personagem de O Código da Vinci, Anjos e Demônios etc) acorda com amnésia em um hospital em Florença, com um objeto misterioso em mãos e aparentemente muitas pessoas querendo ele morto. Eu, particularmente, não gosto com muita facilidade desse plot de “acordei sem memória e agora?”. Acho que dependendo da forma commo o autor desenvolve isso, pode ficar muito ruim ou muito bom. Felizmente, nesse livro ficou bom.
Pra quem já está acostumado com a escrita do Dan Brown, esse livro não tem muito de diferente. Ele seguiu a mesma linha dos outros, com vários pontos de vista e muitos acontecimentos em um pequeno espaço de tempo. Uma coisa que eu achei interessante: a história toda, em todas as suas 448 páginas, acontece em apenas dois dias. Uma coisa que eu amei foi os lugares por onde Robert passou. A história começa em Florença, mas ele também vai para outra cidade italiana que eu quero muito visitar (e que eu prefiro não dizer qual é; não seria realmente um spoiler, mas é melhor descobrir no tempo certo da história). A descrição de Brown dos lugares é boa, mas enquanto eu lia eu preferi pesquisar os lugares citados no livro. Como todos os lugares que ele cita são reais, eu achei que seria melhor realmente vê-los ao invés de apenas imaginá-los. O livro também é repleto de informações de coisas que eu provavelmente nunca iria saber ou pesquisar sobre, mas é tudo muito interessante. Foi por causa desse livro que eu fiquei sabendo sobre transhumanismo e fiquei com vontade de ler A Divina Comédia, de Dante Alighieri. 
Eu achei a história muito boa mesmo, dessas que não dá pra largar enquanto não terminar o livro. Recomendo.
Nota: 5,0 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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O Teorema Katherine
Autor: John Green
Páginas: 304
Sinopse: Colin conhece Katherine. Katherine gosta de Colin. Colin e Katherine namoram. Katherine termina com Colin. É sempre assim.
Após seu mais recente e traumático pé na bunda, o Colin que só namora Katherines resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-garoto prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, com pura matemática, o desfecho de qualquer relacionamento.
Uma descoberta que vai entrar para a história, elevando Colin Singleton diretamente ao distinto ponto de gênio da humanidade. E também, é claro, vai ajuda-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Comentário desnecessário: Um garoto que só namorou garotas chamadas Katherine e que levou um fora de cada uma delas, por causa disso ele resolve criar uma fórmula matemática para prever relacionamentos. Basicamente com essa ideia que John Green começa O Teorema Katherine. Depois que levou o fora da décima nona Katherine, Colin caiu na estrada com seu amigo Hassan. Os dois acabam parando na minúscula cidade de Gutshot, que é onde Colin tem seu momento eureca e decide criar o tal teorema. A história meio que se desenvolve a partir daí.
Escrito com aquele seu estilo de sempre (que eu meio que já me acostumei), a história é cheia de diálogos engraçados e inteligentes. O livro também tem várias notas de rodapé, que explicam algumas coisas ou expõem alguns fatos, sempre mantendo um tom humorístico. O personagens são bem desenvolvidos e é fácil gostar deles, mas na minha opinião não são daquele tipo de personagem "nossa, eu te amo, vou te defender com a minha vida". Não são os melhores personagens que o John  Green já criou.
A história até que é bem simples, com um final no mínimo previsível. Não é uma história ruim, mas eu acho que teria gostado mais dela se já não tivesse lido os outros livros do John Green. Se você ler os livros dele na ordem em que foram publicados (Quem é você, Alasca?; O Teorema Katherine; Cidades de Papel e A Culpa é Das Estrelas) dá pra perceber que tanto a escrita quanto o desenvolvimento das histórias melhoraram bastante. Como eu li os dois últimos antes e gostei muito deles, isso meio que criou uma expectativa para os outros livros dele. Não que O Teorema Katherine seja um livro ruim, é um livro bom que eu gostei e ri bastante lendo, mas não é um daqueles livros que você lê e pensa "nossa que incrível". É, como eu disse, uma história relativamente simples (mesmo tendo um teorema de verdade com uma matemática um pouco complicada que é explicada no apêndice e que eu, sinceramente, não li), daquelas que você lê para passar o tempo.
Agora, explicando a nota 4. Mesmo com esses meus comentários um pouco negativos, vendo esse livro por si só, sem comparar com os outros do Green, ele é bom, se você curte esse tipo de história ou quer uma leitura mais leve.
Nota: 4,0 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
Note
Li tantos livros esse mês que só de lembrar me pergunto como consegui >.<
Haha entendo. Eu bem que queria ter lido mais, eu estou com um monte de livro pra ler e queria ler tudo antes de começarem as aulas…
(ah, e foi mal por demorar pra responder, mas não apareceu aqui que tinha mensagem, então eu não tinha visto :/)
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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Janeiro/2015
Primeiro mês de 2015 e eu li bastante (graças as férias, obviamente). Eu li: Princesa Mecânica, da Cassandra Clare; Eu Sou o Mensageiro, de Markus Zusak e O Teorema Katherine, de John Green. Comecei a ler Pé na Estrada, de Jack Kerouac, mas esse acabou se revelando um daqueles livros que eu demoro pra ler, então eu comecei a ler também Inferno, do Dan Brown (porque eu queria muito começar a ler esse). Os últimos dois eu não terminei, estou na metade.
O que eu achei dos livros desse mês? Bom, eu já fiz a resenha de Princesa Mecânica e de Eu Sou o Mensageiro, então não tem muito o que falar desses. Sobre O Teorema Katherine (que vai ser a próxima resenha que eu vou postar): é legal, mas não achei muita coisa. Pé na Estrada, como eu disse, é meio cansativo, mas até agora não está chato. E Inferno, bom, digamos que eu estou adorando e que quero visitar Florença.
E vocês? O que leram no primeiro mês de 2015? Mandem suas resenhas.
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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Princesa Mecânica
Autora: Cassandra Clare
Série: As Peças Infernais (#3)
Páginas: 430
Sinopse: Tessa Gray deveria estar feliz — noivas não são felizes? Entretanto, enquanto ela prepara seu casamento com Jem Carstairs, uma rede de sombras começa a envolver os Caçadores de Sombras do Instituto de Londres. Um novo demônio aparece, um ligado por sangue e segredos a Magister, o homem que planeja usar seu exército de autômatos impiedosos, as Peças Infernais, para destruir os Caçadores de Sombras. Ele precisa só do último item para completar seu plano de destruição.
Ele precisa de Tessa.
Tessa sabe que Axel Mortmain, o Magister, está vindo atrás dela, mas não imagina quando nem onde ele vai atacar. Charlotte Branwell, o líder do Instituto de Londres, está desesperado para encontrar Mortmain primeiro. E os meninos que têm igual importância no coração de Tessa, Jem e Will, vão fazer qualquer coisa para salvá-la. Embora Tessa e Jem agora estejam comprometidos, e Will soubesse que deveria se esforçar para encontrar outra pessoa com quem se preocupar, ele ainda estava apaixonado por ela, como sempre.
Nas últimas palavras ditas por um Caçador de Sombras antes de morrer reside a pista que pode levar Tessa e seus amigos a Mortmain. Mas os Caçadores de Sombras do Instituto de Londres não podem ficar sozinhos, e em sua terra natal, Idris, a Clave duvida de suas alegações de que Mortmain estava chegando. Abandonados por aqueles que deveriam ser seus aliados, e com seus inimigos se aproximando, os Caçadores de Sombras acabam em apuros quando Mortmain rouba o medicamento que está mantendo Jem vivo. Com seu melhor amigo à beira da morte, cabe a Will arriscar tudo para salvar a mulher que os dois amam.
A fim de ganhar tempo para Will, o feiticeiro Magnus Bane se junta a Henry Branwell para criar um dispositivo que pode ajudá-los a derrotar o Magister. Como aqueles que amam Tessa estão trabalhando para salvá-la, e o futuro dos Caçadores de Sombras depende dela, Tessa percebeu que a única pessoa que pode salvá-la é ela mesma – para a descoberta de sua própria natureza, Tessa começa a entender que ela é muito mais poderosa do que já mais sonhou ser possível. Mas poderá uma simples garota, mesmo uma que pode comandar o poder dos anjos, derrotar um exército inteiro?
Comentário desnecessário: Eu tinha lido o livro anterior a esse (Príncipe Mecânico) há vários meses, então eu demorei alguma páginas para lembrar de tudo e pegar o ritmo da história (eu não li Príncipe Mecânico novamente porque a) eu estava com preguiça e uma lista enorme de livros para ler e b) o livro é legal mas não daqueles que você lê milhares de vezes. Mas eu lembrei de quase tudo que tinha acontecido).
Mortmain quer destruir os Caçadores de Sombras com suas criaturas mecânicas e Tessa Gray continua dividida em seu triangulo amoroso. O que pra mim foi um ponto negativo, esse triângulo. Até o livro anterior, eu não tinha problemas com isso. São poucos os triângulos que eu consigo gostar e, até Príncipe Mecânico, Tessa/Jem/Will estavam incluídos; porém, não estão mais. Eu achei um pouco exagerado demais e que ficaram batendo muito nessa mesma tecla. Eu tive que ler como a Tessa se sentia sobre isso e como o Will se sentia sobre isso e como o Jem se sentia sobre isso. Ficou cansativo. Para a minha felicidade, a parte romântica desse livro não se resuma somente a esses três (posso ouvir um viva para Sophie e Gideon? Obrigada).
Por ser o último livro da trilogia, várias coisas foram respondidas nesse livro, como a verdade sobre a família de Tessa (o que foi ótimo, porque eu estava curiosa sobre isso e o segundo livro apenas enrolou sobre esse assunto sem nunca revelar nada).
A escrita de Cassandra Clare continuou como sempre, com diálogos engraçados e inteligentes, descrições um pouquinho exageradas e alguns plot twists na história (mas nada de muito surpreendente, na verdade).
Uma pausa aqui para contar uma coisa pessoal: quando eu estava lendo, cheguei a uma parte em que algo que eu não gostei muito acontece com um personagem que eu amo (não vou dizer qual personagem nem o que acontece por motivos de spoilers), e eu cometi a grande burrice de pular páginas para ver o que acontecia e estraguei a surpresa (na verdade, estraguei o maior plot twist da história). Quando continuei a ler, eu já sabia o que aconteceria e meio que estraguei tudo. Então, não importa o que aconteça, se você for ler esse livro, não faça como eu e pule páginas. Tem alguns acontecimentos que ficam melhores se você não tiver esperando por eles (e eu provavelmente só aticei a curiosidade, mas é só vocês lerem rápido).
Esse não é um livro complicado e que demora pra ler (assim como os outros da Cassie Clare, na verdade). O final não me decepcionou, eu gostei muito de como as coisas se encaminharam. Sem querer deixar vocês mais curioso (mas eu preciso dizer isso), eu amei o epílogo. Achei um ótimo final pra história. E eu não posso dizer que esse é o melhor livro da trilogia, porque tem coisas que eu gostei e não gostei em todos eles. 
Nota: 4,0 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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Eu Sou o Mensageiro
Autor: Markus Zusak
Páginas: 320
Sinopse: Seu emprego: taxista. Sua filiação: um pai morto pela birita e uma mãe amarga, ranzinza. Sua companhia constante: um cachorro fedorento e um punhado de amigos fracassados.
Sua missão: algo de muito importante, com o potencial de mudar algumas vidas. Por quê? Determinado por quem? Isso nem ele sabe.
O que se sabe é que Ed, um dia, teve a coragem de impedir uma assalto a banco. E que, um pouco depois disso, começou a receber cartas anônimas. O conteúdo: invariavelmente, uma carta de baralho, um ou mais endereços e...só. O que fazer nesses lugares? Procurar quem? Isso ele só saberá se for. Se tentar descobrir. E, com o misto de destemor e resignação dos mais clássicos anti-heróis, daqueles que não sabem não ter mesmo nada a perder, é o que ele faz.
Comentário desnecessário: Sabe aqueles livros que, quando você termina de ler, você fecha ele e fica olhando para o nada e repassando tudo o que acabou de ler em sua mente? Então, esse livro foi um desses para mim. Eu Sou o Mensageiro foi escrito pela mesma pessoa que escreveu um dos livros que eu mais amo no mundo (A Menina que Roubava Livros) e eu já estava há um tempão querendo ler outro livro dele. Esse aqui é completamente diferente em muitos aspectos, mas eu gostei com quase a mesma intensidade.
No começo somos apresentados à Ed Kennedy, um fracassado. Tem 19 anos, trabalha dirigindo um táxi, mora em uma casa alugada com um cachorro fedido, e é um zero a esquerda quando o assunto é garotas/sexo. Ele acabou impedindo um assalto a um banco. Depois disso chegou em sua casa uma carta, com uma carta de baralho dentro, um ás de ouros com três endereços escritos. A partir daí, ele virou o mensageiro. Cada um dos destinos que estão nas cartas são de pessoas que de alguma forma precisam ser ajudadas e é Ed quem vai fazer isso.
Eu comecei a ler esse livro sem saber muito bem o que esperar (sem saber também que eu iria acabar de ler em dois dias e gostar tanto). Ed Kennedy é um daqueles personagens que eu não consigo não gostar. Um pouco atrapalhado e acomodado com sua vida, sem contar a mania frequente de falar palavrões (sim, ele colocava palavrões no meio da narrativa, mas isso meio que combinava com o Ed), ele é uma daquelas pessoas que demonstra serem boas se tiverem a oportunidade.
E as pessoas que são ajudadas por ele são pessoas com quem é fácil de você se relacionar. Deve ser quase impossível não conhecer nem uma pessoa que não esteja passando ou já passou pelas mesmas coisas que elas. E isso que é o interessante do livro. Toda essa jornada de ajudar as pessoas é meio que uma missão de autoconhecimento para Ed (e pode se dizer que para quem está lendo também), mas sem ser uma coisa maçante ou parecer um daqueles contos com "moral da história". As conclusões de Ed sobre o que ele fez para ajudar vêm de forma natural.
O livro é de uma leitura super fácil (como eu disse, eu li em dois dias) e mesmo sendo uma história relativamente simples, já é um dos meus livros favoritos.
Nota: 5,0 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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O Doador
Autora: Lois Lowry
Série: O Doador (#1)
Páginas: 224
Sinopse: Em O Doador (ou O Doador de Memórias), a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente. Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo. Orientado pelo velho Doador, Jonas descobre pouco a pouco o universo extraordinário que lhe fora roubado. Como uma névoa que vai se dissipando, a terrível realidade por trás daquela utopia começa a se revelar.
Comentário desnecessário: Eu conheci esse livro ano passado (ou no ano anterior, eu não lembro), quando li uma resenha dele em um blog. Gosto bastante de distopias e achei que, pela sinopse, o livro parecia interessante. Mas acabei me esquecendo do livro, só lembrei dele por causa do filme que lançaram baseado nele. Eu comprei o livro uma semana antes do filme, mas acabei não vendo o filme e só fui ler o livro em dezembro.
No começo achei que esse era apenas mais um dos livros de distopia que começaram a praticamente brotar do chão de uns tempos pra cá, mas depois eu fui descobrir que o livro é de 1993. Ainda assim, tem muitos aspectos em comum com essas novas distopias. A história se passa em uma comunidade onde tudo é "perfeito". Ninguém passa fome, todos têm onde morar, os adultos têm emprego e as crianças, educação. Não há crime nem doença nem dor. Porém, as pessoas não tem lembranças. Elas não sabem como o mundo era antes, para elas tudo sempre foi da forma como está no presente. Existe apenas uma pessoa que tem memórias, o Doador. Jonas, o personagem principal, foi escolhido para ser o Recebedor e ele vai ser a nova pessoa que vai guardar todas as memórias.
Eu achei esse conceito dessa sociedade que eles vivem muito bem pensado (no sentido de como foi colocado na história e como tudo foi construído a partir disso). Para os habitantes daquela comunidade, só existe o presente. E tudo é controlado, desde o que você veste até a forma como fala (se você usar uma palavra de forma errada, alguém vai fazer uma advertência). As pessoas também tem seus sentimentos reprimidos. E elas estão acostumadas com isso (além de não terem com o que comparar, pela falta de memórias) que não veem como as coisas podem ser diferentes. Tem até uma parte no livro em que Jonas fala que se as pessoas pudessem escolher o próprio cônjuge ou o cargo que irão trabalhar, isso seria assustador e não seguro. E ele realmente acredita nisso. Porém, ele começa a pensar diferente quando começa a receber as memórias e ver que tudo pode ser diferente. Nessa parte do livro, eu achei que, como em outros livros distópicos, ele iria se levantar contra o sistema e começar uma revolução que mudaria tudo, mas não foi bem isso o que aconteceu (o que me surpreendeu de certa forma, mas eu gostei da forma como a história se encaminhou).
A escrita do livro não é nada complicada, a leitura flui muito facilmente. Eu li o livro todo em dois dias (o fato de que ele não é tão grande também ajuda). Eu achei que o final ficou meio atropelado, as coisas aconteceram meio depressa e eu cheguei ao fim rápido demais. A propósito, esse livro é o primeiro de uma série (eu tinha esquecido disso quando li e ao chegar no final eu fiquei tipo "acaba assim mesmo?". Pelo visto tenho que arrumar o próximo para ler).
Minha opinião final é de que o livro é bom, mas não é aquela coisa extraordinária ou "um dos melhores livros que já li". É uma história bacana, bem escrita, com bons personagens, mas sem aquele algo a mais que a destacasse.
Nota: 4,0 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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Dezembro/2014
Um pouquinho atrasado, mas aqui estão as leituras do último mês de 2014! Eu li: A Pirâmide Vermelha, de Rick Riordan; O Doador, de Lois Lowry e Princesa Mecânica, da Cassandra Clare.
O que eu achei das leituras desse mês? A Pirâmide Vermelha provavelmente foi a minha maior decepção, mas eu já falei sobre isso na resenha. O Doador é um livro que eu já queria ler há um tempão e que gostei muito (mas achei que o livro terminou muito rápido). E Princesa Mecânica também é outro que eu quero ler há muito tempo (mais precisamente, desde que eu acabei de ler Príncipe Mecânico), mas o estranho é que o livro parecia não terminar nunca ao mesmo tempo em que parecia ser rápido demais. Ficou confuso, eu sei. Eu também estou confusa, ainda não sei se gostei ou não de como a trilogia d'As Peças Infernais acabou.
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perdidosnabiblioteca-blog · 10 years ago
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Eu ia fazer um post com meu top 5 do ano, mas eu lembrei que tinha feito um post com os melhores do ano (no ano passado), então decidi fazer igual. Esse ano eu li menos livros do que em 2013 e, quando eu fui fazer esse post, me surpreendi pelo fato de que achei poucos realmente bons.
Esses são os melhores do ano:
Sociedade dos Meninos Gênios, de Lev AC Rosen
Steampunk, mistério, aventura, reflexões sobre a discussão de gêneros e é inspirado em uma obra de Shakespeare. Esse livro deveria ganhar o prêmio de revelação do ano, porque eu realmente não esperava gostar tanto dele. (Bônus: uns dois meses depois de postar a resenha, eu descobri que o autor do livro deu like no meu post. Sim, eu precisava dizer isso). Resenha aqui.
O Clã dos Magos, de Trudi Canavan
Um livro que eu descobri por acaso. Fantasia, divisões sociais e uma personagem principal que eu realmente gostei. Acho que fazia um certo tempo desdo o último livro de fantasia que eu gostei como este. Resenha aqui.
Ordem de Extermínio, de James Dashner
Eu já sou uma grande fã de The Maze Runner, então não tinha como eu não gostar do prequel da história. Ver como começou todo aquele cenário criado por James Dashner na trilogia foi realmente incrível. Resenha aqui.
Todo dia, de David Levithan
Um romance que já começa bem diferente (já que o personagem principal acorda todos os dias em um corpo diferente) e que me prendeu desde o começo. Sem contar o final que, para mim, foi inesperado e lindo. Resenha aqui.
O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell
A história do rei Artur (que eu gosto bastante, principalmente porque eu cresci assistindo o filme "A espada era a lei", da Disney). Esse foi um daqueles livros que eu demorei para ler porque a história meio que enrolava um pouco, mas que eu não conseguia largar porque a história era muito boa. Resenha aqui.
Starters, de Lissa Price
Uma distopia que eu sinceramente não achei que fosse gostar tanto. Tem vários pontos em comum com outras distopias que eu já li, mas um ponto bem singular (que é o negócio dos jovens deixarem os velhos "usarem" seu corpo por um tempo. Eu sei que essa frase ficou estranha, mas na resenha tudo faz sentido). Resenha aqui.
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perdidosnabiblioteca-blog · 11 years ago
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A Pirâmide Vermelha
Autor: Rick Riordan
Série: As Crônicas dos Kane (#1)
Páginas: 445
Sinopse: Desde a morte da mãe, seis anos atrás, Carte Kane tem viajado o mundo com o pai, o brilhante egiptólogo Dr. Julius Kane. Ele não frequenta a escola e seus pertences cabem em uma única mala. Enquanto isso, Sadie, sua irmã mais nova, é criada pelos avós em Londres. Ela tem tudo o que Carter queria: casa, amigos e a chance de levar uma vida "normal". E ele tem tudo o que ela mais deseja: o convívio com o pai. Depois de tanto tempo separados, os irmãos não tinham praticamente mais nada em comum. Até agora.
Na noite de Natal, Sadie e Carter estão juntos quando o pai os leva a uma visita ao British Museum, com uma estranha promessa: ele afirma que fará com que tudo volte a ser como antes. O plano, porém, não ocorre como o esperado, e os irmãos acabam assistindo ao momento em que o Dr. Julius Kane evoca um personagem misterioso, que num relance desaparece com o egiptólogo e provoca uma explosão magnífica. Abatidos pelo sumiço do pai, Carter e Sadie fazem uma descoberta ainda mais surpreendente: os deuses do Egito Antigo estão despertando, e Set, o mais perigoso deles, planeja algo terrivelmente assustador. Para salvar o pai, os irmãos embarcam em uma viagem perigosa – uma jornada que os conduz até muito perto da verdade sobre sua família e a ligação ancestral que há entre os Kane e a Casa da Vida, uma ordem secreta que existe desde a época dos faraós.
Comentário desnecessário: Eu sou uma grande fã dos livros de Rick Riordan. Li todos da série de Percy Jackson mais de uma vez. Porém, com esse livro, aconteceu algo diferente: eu me cansei da fórmula dos livros do Riordan. Eu terminei a série Os Heróis do Olimpo recentemente e, logo em seguida, comecei a ler A Pirâmide Vermelha. Ficou muito claro a fórmula que Rick usa pra escrever seus livros. Um personagem que aparentemente vive uma vida normal e sem graça, mas que descobre que na verdade é importante e descende de pessoas importantes; então algo ruim acontece e esse "algo ruim" vai destruir a humanidade em no máximo cinco dias. Os personagens partem em uma jornada, encontrando perigos e monstros em cada esquina e salvam o mundo no último segundo. Eu estou falando de Percy Jackson e Os Olimpianos, Os Heróis do Olimpo ou de As Crônicas dos Kane? Exatamente.
Eu estou dizendo que o livro é ruim? Não. O livro é bom, com bastante conteúdo sobre mitologia egípcia (aprendi várias coisas que eu não sabia sobre isso) e com um ritmo rápido, personagens engraçados e tudo o que geralmente tem nos livros do Riordan. Assim como no primeiro livro de 'Percy Jackson', os personagens principais tem doze anos, mais ou menos, e embarcam em uma aventura para salvar todo mundo. Se você ainda não enjoou da fórmula do Rick Riordan, vai gostar desse livro.
Outra coisa que eu não gostei muito foram as descrições. Eu não estou me lembrando muito bem dos outros livros do Riordan, mas nesse aqui as descrições são meio cansativas. Parece que ele não conhece o 'show, don't tell'. Isso só me atrasou mais na leitura. Além disso, a narração da batalha final ficou meio confusa (além de ter sido super rápida. Ele passou o livro inteiro falando sobre como lutar e derrotar Set seria importante, mas quando chega a hora de fazer isso, acaba).
Novamente, só pra deixar claro, o livro não é ruim, eu só não gostei porque cansei desse tipo de livro. Mas se você ainda gosta, provavelmente vai gostar desse.
Nota: 3,5 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 11 years ago
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Ponto de Impacto
Autor: Dan Brown
Páginas: 448
Sinopse: Quando um novo satélite da NASA encontra um estranho objeto escondido nas profundezas do Ártico, a agência espacial aproveita o impacto da sua descoberta para contornar uma grave crise financeira e de credibilidade. O peso dessa revelação acarreta sérias implicações para a política espacial norte-americana e, sobretudo, para a iminente eleição presidencial. Com o objetivo de verificar a autenticidade da descoberta, a Casa Branca envia a analista de inteligência Rachel Sexton para a desolada geleira Milne. Acompanhada por uma equipe de especialistas, incluindo o carismático pesquisador Michael Tolland, Rachel se depara com indícios de uma fraude científica que ameaça abalar o planeta. Antes que Rachel possa falar com o presidente dos Estados Unidos sobre suas suspeitas, ela e Michael são perseguidos por assassinos profissionais controlados por uma pessoa que é capaz de tudo para encobrir a verdade. Em uma fuga desesperada para salvar suas vidas, a única chance de sobrevivência para Rachel e Michael é desvendar a identidade de quem se esconde por trás de uma conspiração sem precedentes. Com fascinantes informações sobre a NASA, a comunidade de inteligência e os bastidores da política americana, sem falar na polêmica discussão sobre a possibilidade de vida extraterrestre, Ponto de Impacto revela o amadurecimento de Dan Brown como escritor, reunindo todas as qualidades que o transformariam em um fenômeno mundial com seu livro seguinte: O Código da Vinci.
Comentário desnecessário: Eu já sou uma grande fã dos livros do Dan Brown, já li quase todos até agora (só falta um) e gostei muito de todos que eu já li. Esse não é uma exceção. Ponto de Impacto foi lançado antes de O Código da Vinci (livro que deu maior visibilidade pro autor), mas já segue a mesma linha.
Devo admitir que no começo a história é um pouquinho chatinha. Demorou um pouco para a narrativa entrar em ritmo bom. Uma coisa que atrapalhou bastante foram as descrições. Eu não reparei nisso quando li os outros livros (na verdade, eu não estou lembrando muito dos outros livros dele agora), mas existem alguns trechos em que o autor exagerou um pouquinho na descrição. Não só na descrição dos lugares (como uma parte que em ele descreve uma geleira, mas na minha opinião não me ajudou muito a visualizar a tal geleira), mas também em algumas das explicações que ele coloca no meio da história. Não estou dizendo que o livro todo ficou assim, só algumas pequenas partes. Algumas coisas foram explicadas demais, isso fez com que essas partes do livro ficassem um pouco chatas.
Mas no geral o livro não foi muito o que eu esperava. Foi melhor até. Como a sinopse diz, a história fala de um meteorito que foi encontrado pela NASA, que pode conter provas de vida extraterrestre, mas depois começam a desconfiar de que tudo é uma grande farsa. Porém, além da parte da NASA, o livro tem muitas coisas que acontecem no cenário político de Washington DC. Como um candidato a presidente é desonesto e ataca a agência espacial por não dar muitos resultados e gastar muito dinheiro e como uma descoberta dessa muda tudo (na verdade, em alguns pontos essa descoberta da NASA pareceu mais um ataque político do que qualquer outra coisa).
Um ponto positivo do livro, para mim, é que depois que eu passei algumas partes que, como eu disse antes, são um pouco chatinhas (principalmente no começo) e já entrei no ritmo da história, eu não consegui largar o livro. A história acontece três lugares diferentes, mais ou menos, e em cada um desses lugares estão acontecendo coisas importantes para a história.
Resumindo: esse livro é ótimo, sim. Não posso dizer que é o melhor livro do Dan Brown, mas é bom como os outros.
Nota: 4,5 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 11 years ago
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Olá, leitores e pessoas que acompanham o PnB. Esse mês (quero dizer, no mês de novembro) eu não fiz o post do Leituras do Mês pelo simples fato de que eu não terminei de ler nenhum livro. Era final de semestre e as coisas estavam muito corridas, acabei não tendo tempo de terminar de ler nenhum livro. Mas agora eu estou de férias, tenho bastante tempo (e uma pilha de sete livros para ler), então em breve vou voltar a postar resenhas.
Até lá, vocês podem mandar suas próprias resenhas (aqui) para serem publicadas no blog.
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perdidosnabiblioteca-blog · 11 years ago
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Livro vs. Filme: A Esperança (Parte 1)
De acordo com algumas pessoas, o filme mais esperado do ano. Eu, que sou uma grande fã da série, esperava ansiosamente. E, agora que o filme finalmente chegou, posso dizer que não fiquei decepcionada.
Como sempre, e já era esperado, muitas mudanças foram feitas. Porém, todas as mudanças que foram feitas na adaptação são de coisas que não eram do ponto de vista de Katniss. No livro, Katniss narra tudo, nós só podemos ver o que ela vê. No filme, nós podemos ver melhor as rebeliões nos distritos, além de coisas que acontecem na Capital. Outras mudanças aconteceram, mas coisas muito pequenas que eu quase não dá pra sentir falta.
O que provavelmente foi a maior mudança em relação ao livro foi Effie Trinket. A própria Suzanne Collins disse que não tinha como Effie ficar de fora dos dois últimos filmes (Francis Lawrence quem falou isso, você pode ler aqui, mas o conteúdo está todo em inglês). Eu achei incrível ver Effie no Distrito 13, onde ela fica como um peixe fora d'água e faz o trabalho que no livro seria feito por Fulvia.
Como o filme é só a primeira metade do livro, ele ficou muito fiel. Os acontecimentos não ficaram muito atropelados como geralmente acontece em adaptações.
Agora algumas coisinhas que ficaram um pouco diferentes do que eu tinha imaginado quando li o livro pela primeira vez: 1) o Distrito 13. O lugar é basicamente inteiro no subterrâneo, eu tinha imaginado que fossem como cavernas que depois foram adaptadas as necessidades das pessoas do 13; não é bem assim. No filme nós podemos ver muito bem qual a real dimensão do Distrito 13. Katniss não nos fornece uma visão muito exata, um exemplo disso é pela quantidade de pessoas ou o tamanho do 13. Tudo isso é possível de se ver no filme. 2) Os personagens secundários. Katniss não dá muita atenção a alguns dos personagens secundários, por isso eles não aparecem tanto na sua narração. No filme podemos ver melhor eles, como Cressida e sua equipe (eu realmente amei eles).
Já vi alguns comentários dizendo que esse é o melhor filme da série até agora e, sinceramente, eu concordo. Incrivelmente fiel ao livro, com ótimos efeitos e atuações impecáveis. 
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perdidosnabiblioteca-blog · 11 years ago
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O Sangue do Olimpo
Autor: Rick Riordan
Série: Os Heróis do Olimpo (#5)
Gênero: Ficção juvenil, Mitologia grega
Páginas: 432
Sinopse: Depois de enfrentarem as mais penosas missões, Percy Jackson e os outros tripulantes do Argo II ainda precisam encarar a pior de todas: chegar a Atenas a tempo de impedir que Gaia, a Mãe Terra, desperte. A Atenas Partenos irá para o oeste, enquanto o Argo II seguirá para leste. Os deuses, ainda sofrendo com a dupla personalidade, não podem ajudar. Como os semideuses conseguirão vencer sozinhos um exército de gigantes e impedir uma guerra entre os acampamentos? A viagem para Atenas é perigosa, mas não há outra opção. Eles já sacrificaram muito para chegar aonde estão. E, se Gaia despertar, será o fim.
Comentário desnecessário: Finalmente o tão esperado livro da série, pelo menos esperado por mim. Foi ótimo e incrível, mas ao mesmo tempo um pouquinho decepcionante.
Eu gostei porque eu já amava essa série e estava esperando pelo final há um tempo. Foi bom ver tudo se encaixando e as coisas dando certo para os personagens pelo menos uma vez na vida.
A escrita e o desenvolvimento da história é basicamente o mesmo da maioria dos livros do Rick Riordan. Uma leitura rápida em que basicamente os personagens lutam com monstros, vencem, continuam a jornada, lutam com mais monstros e assim por diante. Esse tipo de narrativa dele nunca me incomodou, até agora. Não que esse livro tenha sido pior do que os outros, mas  eu meio que cheguei ao meu limite com esse tipo de narrativa.
O que eu não gostei foi que esse livro tinha tudo para ser o final incrível, com batalhas épicas e coisas do tipo. E, bom... Não foi. O começo e a metade do livro foram normais, mas quando chegou perto do fim as coisas começaram a se atropelar e de repente acabou. Eu esperava um pouco mais desse último livro.
Mas de qualquer forma, eu gostei bastante. Eu já amava os personagens e a história, e as coisas até acabaram de um jeito que eu gostei.
Nota: 4,0 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 11 years ago
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A Metamorfose
Autor: Franz Kafka
Gênero: Ficção absurdista, novela
Páginas: varia de acordo com a edição. A que eu li, que era uma edição de bolso, tinha 144
Sinopse: A Metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. O texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante - o famoso Gregor Samsa - transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal. 
Comentário desnecessário: Como a sinopse diz, esse livro conta a história de Gregor Samsa, um homem que de uma hora para a outra se transforma (se metamorfoseia, talvez) em um inseto enorme. Kafka não diz que inseto é, isso fica por conta do leitor tentar descobrir. E isso é algo que eu achei muito interessante. Nem uma vez no livro ele usou o nome de um inseto para descrever no que Gregor se transformou (ele não diz "barata" ou "besouro" ou qualquer outro nome), mas as descrições que ele faz são tão impecáveis que você consegue visualizar o inseto.
A história por si só não é algo muito complicado. Ela toda se passa dentro da casa de Gregor e mostra ele e sua família lidando com essa metamorfose. O que mais me prendeu na história mesmo foi o jeito como Kafka descreveu a situação toda, que me fez sentir como se tivesse lá também.
Existem muitas resenhas que tratam o livro como algo que analisa o estado emocional do ser humano, explora a solidão, os sentimentos de exclusão e as crises do homem contemporâneo. Basicamente, porque Gregor se transformou em um inseto mas com sua consciência humana  conservada e isso fez com que ele se sentisse solitário e refletisse sobre a própria vida, além de ter que aceitar a nova aparência e aprender com as mudanças. Também fala de relações familiares, já que a família de Gregor o despreza depois da metamorfose. Tudo isso é verdade e eu concordo, mas acho que algumas pessoas (pelo menos em algumas resenhas que eu li, depois de já ter lido o livro) exageram um pouco nos significados que a história pode ter. Mas de qualquer forma, é uma história muito interessante.
Nota: 4,0 / 5,0
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perdidosnabiblioteca-blog · 11 years ago
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Outubro/2014
Só agora eu fui lembrar que não tinha feito o "Leituras do mês" de outubro. Bom, outubro foi um mês muito corrido, milhares de provas e trabalhos e, adivinha? Eu não tive tempo de ler nada. Eu só li dois livros esse mês: A Metamorfose, do Franz Kafka e A Estrela que nunca vai se apagar, os dois eu tinha começado a ler em setembro. E o mais engraçado de tudo é que eu terminei de ler os dois no último dia de outubro. Além disso, eu comecei a ler O Sangue do Olimpo, de Rick Riordan.
O que eu achei dos livros desse mês? Sobre AEQNVSA (eu não vou ficar escrevendo aquele título enorme toda hora) eu não preciso falar muita coisa porque eu já fiz uma resenha (leia aqui). Sobre A Metamorfose, eu não sabia muito o que esperar. Na verdade, meu pai comprou esse livro pra mim, eu não tinha lido nenhuma resenha nem nada; mas eu gostei. E sobre O Sangue do Olimpo... Bom. Sem palavras.
E vocês? O que leram em outubro? Mandem suas resenhas.
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