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rapharo · 4 months
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Arco Alabasta
Se a Saga East Blue foi o começo de um grande amor, a transição para Alabasta em "One Piece" foi como uma proposta de casamento: emocionante, empolgante e absolutamente irresistível. Ao entrar na Grand Line, já estava completamente fisgado pelos personagens, curtindo cada momento como um fã devoto.
Os eventos que antecedem Alabasta são repletos de mistérios envolventes. A introdução da Baroque Works, com seus espiões misteriosos e seus codinomes de Mr. e Misses, nos presenteia com uma trama intrigante. E, claro, conhecemos a Princesa Vivi e seu pássaro Karoo, que rapidamente se tornam parte essencial da tripulação dos Chapéus de Palha. Essa fase é um excelente exemplo da habilidade de Eiichiro Oda em manter a curiosidade e o engajamento dos espectadores.
E então, chegamos à Ilha Drum, onde somos apresentados a um dos personagens mais adoráveis de "One Piece": Tony Tony Chopper. A saga de Chopper é emocionante, comovente e simplesmente inesquecível. Seu passado trágico, a perda do Dr. Hiruluk e o carinho maternal da bruxa Kureha são de fazer qualquer um chorar. É um desses momentos que nos lembram por que amamos tanto essa série. Além disso, os outros personagens dessa saga, como o fortão guardião da ilha, também deixam uma marca profunda.
Ao chegar em Alabasta, somos mais uma vez surpreendidos pela criatividade de Oda. O país tem vida e personalidade próprias, com um toque único em cada detalhe. A cidade onde Crocodile, o vilão principal, está sediado, claramente inspirada em Las Vegas, é um deleite visual. E o cenário desértico, onde a falta de água é o principal motor da trama, adiciona peso e urgência aos acontecimentos. Cada local por onde a tripulação passa, até mesmo as cidades abandonadas, é intrigante e bem construído.
O deslocamento do bando pelo país é eletrizante. E como sempre, Oda nos apresenta novos personagens que rapidamente conquistam nossos corações, como aquele homem que ficou sozinho na cidade escavando um buraco na esperança de encontrar água. A forma como o autor amarra todos os eventos anteriores à chegada em Alabasta é simplesmente genial, tudo se encaixa de maneira coesa e satisfatória.
Um dos momentos mais memoráveis do arco é a reunião dos vilões no bar, agendada por Crocodile. Visualmente impactante e narrativamente poderosa, essa cena estabelece Crocodile como um dos melhores vilões da série. Imponente, inteligente e com um poder assustador de areia, ele é um adversário formidável. Seu design é impecável, tornando-o um personagem inesquecível.
No entanto, nem tudo são flores no deserto de Alabasta. O arco sofre um pouco na metade, com episódios que se arrastam e contribuem pouco para o avanço da história. Esse ritmo lento pode ser frustrante, mas felizmente, é um problema menor no grande esquema das coisas.
O encerramento do arco é excelente, deixando ganchos para futuras tramas e introduzindo a enigmática Nico Robin, que se torna uma das personagens mais fascinantes da série. A conclusão de Alabasta cria uma expectativa enorme para o que está por vir, com flash forwards que nos deixam loucos para explorar mais do vasto mundo de "One Piece".
Em resumo, o arco de Alabasta é uma montanha-russa de emoções e aventuras. Com personagens cativantes, um vilão de primeira linha e uma trama envolvente, é uma das sagas mais memoráveis de "One Piece". Apesar de alguns episódios mais lentos, o arco se destaca como um exemplo brilhante da capacidade de Oda de criar histórias complexas e emocionalmente ressonantes. Se você ainda não se apaixonou por "One Piece" até aqui, prepare-se para ser conquistado de vez.
8/10
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rapharo · 4 months
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A Saga East Blue de "One Piece" é a introdução perfeita ao vasto mundo criado por Eiichiro Oda. Como alguém que adora uma boa aventura, essa saga me fisgou desde o início. E se você é como eu, um fã de processos de recrutamento bem construídos e personagens cativantes, prepare-se para embarcar numa jornada inesquecível.
Vamos começar pela infância do nosso protagonista, Monkey D. Luffy. Quem diria que um garoto que comeu uma fruta do diabo e ganhou a habilidade de esticar como borracha se tornaria um dos mais carismáticos capitães piratas? Luffy é a personificação do espírito aventureiro, com uma determinação inabalável e um coração tão grande quanto sua fome eterna. E é com essa mesma determinação que ele parte para recrutar sua tripulação.
Primeiro, encontramos Roronoa Zoro, preso e à beira da morte. Luffy, com seu jeito único e um tanto louco, vê em Zoro não apenas um espadachim habilidoso, mas um amigo leal. A cena de resgate é uma daquelas que te faz sentir a força dos laços que estão se formando. É pura magia ver como Zoro, um caçador de piratas infame, se junta a Luffy por pura confiança mútua.
Depois, temos Usopp, o contador de histórias e mentiroso inveterado. Seu recrutamento vem com a adição do Going Merry, o icônico navio dos Chapéus de Palha. Usopp traz leveza e humor, além de um coração valente escondido sob suas bravatas. Ele é a prova de que, mesmo em um mundo de piratas e aventuras épicas, há espaço para sonhadores que desejam ser heróis.
No Restaurante Baratie, encontramos Sanji, o cozinheiro com pés de aço e um passado tocante. A saga do Baratie não é apenas sobre lutas espetaculares contra Don Krieg, mas também sobre a profundidade emocional de Sanji e seu mentor Zeff. A relação deles adiciona camadas ao personagem, fazendo de Sanji um dos mais queridos entre os fãs.
E, claro, chegamos a Nami e a batalha contra Arlong. Aqui, Eiichiro Oda nos mostra sua maestria em criar vilões. Arlong, com sua crueldade e presença imponente, é um dos antagonistas mais memoráveis. A história de Nami, sua luta e sacrifício para libertar sua vila, é de partir o coração. Admito, derramei algumas lágrimas assistindo esses episódios. A carga emocional é intensa, e quando Luffy finalmente derrota Arlong e liberta Nami, a satisfação é imensa.
A dinâmica entre os personagens é outro ponto alto dessa saga. Os diálogos são afiados, cheios de humor e, por vezes, profundos. As personalidades se complementam de maneira orgânica, criando um grupo que, mesmo em suas diferenças, funciona como uma família. Esse laço entre os personagens é um dos motivos pelos quais "One Piece" ressoa tão profundamente com seu público.
E não posso deixar de mencionar a criação de mundo. Cada local visitado pelos Chapéus de Palha, desde o tranquilo vilarejo de Syrup até o caótico Arlong Park, é único e vibrante. Oda tem um talento especial para construir mundos que são tão variados quanto fascinantes, e East Blue é um excelente exemplo disso.
Em resumo, a Saga East Blue é uma introdução brilhante ao universo de "One Piece". Com personagens memoráveis, vilões formidáveis (desculpe, Buggy, você ainda não me convenceu), e um mundo rico em detalhes, essa saga estabelece o tom para as aventuras épicas que estão por vir. Eiichiro Oda consegue, em poucos episódios, criar vínculos profundos entre os espectadores e os personagens, tornando cada vitória e cada derrota uma experiência emocionalmente ressonante. Se você ainda não embarcou nessa viagem, está na hora de zarpar com os Chapéus de Palha e descobrir por que "One Piece" é uma das maiores aventuras de todos os tempos.
Altamente recomendado: 8,5/10
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rapharo · 1 year
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O Homem de Giz Eddie, de 12 anos, vive numa cidade pacata do interior e leva um vida dentro dos padrões de qualquer pré-adolescente. Até que um dia um trágico acidente em um parque de diversões transforma completamente seu dia a dia, trazendo caos, mistérios e confusão. Hoje, 30 anos depois, coisas estranhas começam a acontecer e fazem ele ter que desenterrar tudo que viveu no passado para dar um fim definitivo em todas as bizarrices. Se eu pudesse usar uma frase para descrever esse livro seria a seguinte: "Bonitinho, mas ordinário". Me lembra muito a música pop atual que é divertida, legal, dançante mas carente de profundidade e autenticidade. Essa analogia também funciona quando falamos de ritmo, pois neste livro praticamente não temos variações rítmicas. A sensação que dá é que o livro possui o mesmo ritmo do início ao fim, cadenciado e repetitivo, grudento como chiclete. É uma leitura tranquila e rápida. A autora sabe como fazer um charme, criar uma atmosfera de suspense, manter o leitor vidrado. A mesma utiliza uma técnica muito efetiva para atingir tal objetivo. Porém, abusa demais desse recurso, o qual torna-se perceptível rapidamente e em um certo ponto chega até a incomodar. Sempre que chegamos no ápice dos acontecimentos do capítulo, ela encerra o mesmo de forma abrupta com uma frase impactante e misteriosa, e passa ao próximo capítulo que inicia em uma parte da história totalmente nova. O livro possui personagens interessantes e a dinâmica entre eles é muito boa, apesar de não haver muito aprofundamento, o que torna as motivações frágeis.
Muito tempo é investido em adicionar novos elementos ao mistério principal e pouco tempo é investido em se aprofundar nos elementos já mostrados. No final, a sensação que fica é de "ué, era isso?", pois são tantas pontas para fechar, que fica difícil entender quais realmente tão sendo fechadas.
Em resumo, o livro tem muitos elementos legais, te mantém engajado e é divertido. Porém, tem uma trama rasa, personagens rasos, deixa várias pontas soltas e possui um final fraco. 6/10.
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rapharo · 1 year
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Desenhos Ocultos - 2022
O simples bom é melhor do que o complexo regular.
Uma jovem adulta acaba de sair da reabilitação e busca se encontrar novamente na vida. Com a ajuda de algumas pessoas importantes, consegue um emprego de babá em uma cidade vizinha e vai passar o verão cuidando de Teddy, uma criança extremamente criativa que recentemente começou a fazer alguns desenhos peculiares. Não demora muito para a protagonista perceber algumas coisas estranhas relacionadas a esses desenhos e outras coisas esquisitas que passam a acontecer. A partir daí, temos nossa história.
Este livro me surpreendeu bastante pelo ritmo extremamente certeiro no que diz respeito a criar uma atmosfera de suspense, mistério e terror que vai crescendo do início ao fim. O mesmo inicia de forma tranquila, com a protagonista passando por uma fase mais “calma” na sua vida e aos poucos vai crescendo cada vez mais, até se tornar um thriller insano de terror nas últimas páginas, mantendo o leitor cada vez mais engajado e imerso nessa realidade caótica e misteriosa. É perceptível como a atmosfera começa colorida e vai perdendo a cor até chegar ao final escuro e assustador.
Esse bom ritmo só é possível graças a escrita extremamente simples e clara do autor. O mesmo não perde tempo descrevendo cada detalhe das cenas e deixa essa missão para a nossa imaginação, focando principalmente nos diálogos, que são muito orgânicos. Só é exposto ao leitor o que ele realmente precisa saber. Somado a isso, temos personagens extremamente bem escritos, que são reais, atuais e de fácil conexão. É perfeitamente possível acreditar na existência de uma família como a apresentada no livro ou em nossa protagonista, como uma jovem tentando se reencontrar na vida.
Apesar de ter em suas últimas 30/40 páginas os momentos mais eletrizantes, o livro possui um excesso de exposição, como se o autor parasse de escrever a história de forma abrupta e passasse a nos revelar/explicar tudo rapidamente. Algo como: “ok, essa parte do livro realmente tava certa, esse outro acontecimento aqui realmente foi relevante, mas essas 15 páginas aqui que você leu não serviram para nada e essa pista aqui na verdade era totalmente falsa”. Para algumas pessoas isso pode ser bom, por fazer o leitor elaborar diversas teorias ao decorrer da leitura. Mas para mim, foi um pouco frustrante ter toda verdade exposta dessa maneira no final. A impressão que fica é que se o livro tivesse 100/150 páginas a mais, poderia terminar de forma mais natural e ainda melhor. 
Ao final, as qualidades se sobressaem e temos um livro muito bom: divertido, dinâmico, imersivo e misterioso. 8,5/10.
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rapharo · 3 years
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Avatar - 2009
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Avatar é um filme de ficção científica, ação e aventura que consegue entregar quase tudo que os fãs desses gêneros gostam. O primeiro aspecto que chama atenção é o visual. Pandora é espetacular e foi construída com perfeição, existe uma mística no local, é um lugar vivo, parece real, nos faz acreditar que esse lugar realmente poderia existir. Os animais, todos com suas características e visuais diferentes, as plantas, as paisagens, as florestas, as montanhas flutuantes com suas cachoeiras, é tudo impecável. Os Omaticayas também são muito bem construídos, visualmente incríveis e com características muito interessantes. As tribos são muito reais, é possível perceber claramente a harmonia coletiva entre eles, os costumes, o respeito à hierarquia, as tradições, o idioma nativo, está tudo lá. Tudo muito bem pensado. É difícil descrever em palavras o quão bonito e imersivo é esse filme, com excelentes efeitos especiais que envelheceram muito bem e continuam lindos nos dias atuais.
Dito isso, a história do filme não complica muito, ela é simples e até bem comum. Trata-se de um filme onde uma corporação maléfica quer explorar os recursos naturais de um local natural e sagrado pertencente à tribos nativas da região, simplesmente em busca de lucro financeiro. Essa história todos nós já conhecemos e já assistimos em diversos filmes na Sessão da Tarde. Até aí tudo bem, desde que seja bem feito e até que o filme tem êxito nisso, com uma excessão.
Os personagens são extremamente caricatos e os diálogos entre eles são, muitas vezes, vergonhosos. Temos o General malvadão grisalho e musculoso com várias cicatrizes no rosto que só fala em malvadezas, temos o empresário ganancioso irônico e desprezível que não liga pra nada nem ninguém, temos o protagonista bobão que tropeça a cada 3 cenas, temos uma piloto de aeronaves que usa Rayban 24 horas por dia, entre outros esteriótipos que o filme alimenta durante quase 3h. Devido a isso, a qualidade do filme cai um pouquinho e realmente parece ter sido escrito pro público infantil.
Apesar desse problema, é um filme divertido, dinâmico e bonito. Vale a pena assistir, nota 8/10.
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rapharo · 3 years
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Jovens Pistoleiros (Young Guns) - 1988
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Young Guns é um verdadeiro filme de faroeste, é um prato cheio pra quem gosta dessa temática. A ambientação é maravilhosa, todos os cenários são extremamente reais, as cidades, o deserto, as ruas, as casas, tudo é cuidadosamente bem feito. O figurino não fica pra trás, também é muito detalhado, com as marcas dos tiroteios e das brigas, a sujeira típica da época e muita, muita poeira.
Os personagens principais são todos muito legais e o filme consegue construir bem cada um. Alguns mais outros menos, mas em geral, todos tem seu momento e suas características. O nosso protagonista Billy The Kid é muito carismático e apesar dos traços malvados, consegue atrair a simpatia do espectador como um bom anti herói sabe fazer. Seus capangas também possuem muito carisma, principalmente Doc que faz um poeta pistoleiro gente finíssima e Chavez que é um índio muito guerreiro, corajoso e leal.
O maior problema do filme encontra-se na história que é um pouco confusa e sem profundidade. É difícil entender exatamente o objetivo e a visão que o roteiro quer passar. Os personagens simplesmente vão do ponto A para o B e depois para o C, intercalando com tiroteios, fugas de cavalo pelo deserto e cantorias em bares e festas.
Dito isso, o filme se sustenta na temática de velho oeste e na dinâmica de grupo dos personagens que realmente funciona. É divertido, engraçado e imersivo. Se você é um fã de faroeste, vai amar com certeza.
Nota 6,5/10 - Recomendo
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rapharo · 3 years
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A Garota Dinamarquesa (The Danish Girl) - 2015
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A Garota Dinamarquesa é um filme importante e atual, com imagens lindas que renderiam um álbum gigantesco, boas atuações, cenas memoráveis e bons diálogos. A dupla de protagonistas destoa muito do resto do elenco, Eddie Redmayne e Alicia Vikander tem uma ótima dinâmica e convencem como casal. Eddie consegue demonstrar com maestria os conflitos internos sofridos pela personagem, mas as vezes exagera em algumas expressões e acaba se tornando meio caricato. Alicia está perfeita, não há o que pôr nem o que tirar, melhor personagem do filme. Os outros personagens são esquecíveis.
O filme, apesar da beleza estética, das boas atuações dos protagonistas e do tema importante, sofre com alguns problemas, o principal dele é o problema de ritmo. As vezes coisas acontecem rápido demais e você não sabe exatamente quanto tempo passou, as vezes o filme fica extremamente lento e as coisas demoram para acontecer. A conclusão do filme é fraca, acelerada e sem peso. A impressão que eu tive foi que o roteirista percebeu na metade do caminho que o filme ia ficar longo demais e acelerou o final.
Nota 7/10 - Recomendo
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