re-definir-me - Tumblr blog

[re-definir-me]

I'd kill for you, I killed for you and I did it for love

'Cause the little things are adding up

É sempre no final do verão, engraçado.

Tenho 25. Será que agora reapareço de ano em ano? Mudei de apartamento pela primeira vez em 4 anos. Acho que estou gostando de alguém, primeira vez que admito isso em algum lugar. Aqui parece certo. O relacionamento não vai ser. Então vou manter esse segredo aqui, quietinho, escondido - mas nem tanto.

Terminei o mestrado. Estou trabalhando de babá. Não sei o que quero ser quando crescer. Não sei se quero crescer mais. Mas estou bem, de verdade.

Não estou procurando sarna pra me coçar. Aceito que tem dias que a vida é parada, que tomar sol na sacada é o ponto alto da existência, que não preciso estar triste para me sentir melhor. Contraditório, mas verdade. Me sinto em casa quando estou triste. Passei tempo demais no lado de baixo da faixa do humor. Estou experimentando passar um tempo no lado de cima agora. Não sei quanto tempo vai durar, mas estou tentando me manter aqui, andando firme sem olhar pra baixo, pra ver se esqueço que no primeiro vento forte corro risco de cair da corda bamba.

Tenho poucos amigos e os poucos são muitos. Estou tentando ser uma amiga melhor pra eles, ao mesmo tempo que entendendo que nem sempre eles são bons amigos pra mim. Me tornei mais irredutível. Algumas pessoas sobrevivem ao teste do tempo. Achei um texto de 10 anos atrás, onde eu falava que acreditava que amizades poderiam durar pra sempre. Ainda acredito. Ainda bem.

Gosto dos meus pais. Da minha família. Da minha criação. Nem sempre foi assim. Sempre houve amor mas nem sempre houve gosto. Quanto mais próxima fico da idade em que os conheci pela primeira vez, minha mãe nos seus 29 e meu pai nos seus 35, mais parece que entendo quem eles são. Curioso.

Minha adolescência está, finalmente, parecendo distante. Ainda brinco com quem fui, entendo todas elas, aprecio, brigo, agradeço, até mimo. Mas nem sempre concordo. Nem sempre consigo encontrar quem sou olhando quem fui. Me vejo no passado como outro com uma frequência cada vez maior. Tento encontrar quem sou nas minhas expressões, em um cabelo longo, em um sorriso de lado que não cria ruga ainda, em uma melodia desafinada, e falho.

Não quero me esquecer. Mas não me martirizo se acontece.

Não sei se tenho muito mais a dizer. Novos ódios surgiram, alguns arrependimentos. Será que um dia vou voltar a dizer que não me arrependo de nada? Por tanto tempo fui reticente em aceitar que certas coisas teriam sido melhores de outro jeito, mas não mais. Me arrependo. Queria que tivesse sido diferente. Sei que não dá.

Hoje alimentei gatos de rua. Fui na casa do Lucca tomar café da tarde - vantagem de ser vizinha dos seus amigos. Liguei pra bater papo com a Samara. Olhei passagens pra ir pro Brasil no fim do ano. Recebi um audio da Fernanda dizendo que sonhou comigo. Ignorei uma mensagem do Arthurzinho - que eu ainda vou responder, só não agora. Não abri meus emails e dormi no chão do meu quarto no meio da tarde. Vou dormir de coberta, porque o verão está começando a querer ceder.

Sinto saudades mais por obrigação do que por sentimento genuíno.

Tenho medo de voltar a sonhar.

Até um dia, quem sabe.

[re-definir-me]

Numa noite insone lembrei que tenho refúgio aqui.

Muito aconteceu desde a última vez que tive vontade, antes de dormir, de escrever sobre minha vida nesse cantinho semi abandonado.

Fiz 24. Mas antes de fazer 24, sofri os 23. Que ano terrível. Em uma sequência incessante de fins-do-mundo, quase foi meu fim, lá no Outubro que passou. Minha mãe, sabendo da missa apenas metade, já achou suficiente pra me recepcionar diferente. Quando voltei pra casa, novembro passado, um punhadinho de gente que eu amo estava lá pra me receber de surpresa. Reclamei que reclamei pelo cansaço, irritação, falta de prática em socializar. Hoje, acho que aquela recepção salvou minha vida.

Desde então, tenho respirado mais leve. Fiz as pazes com os relacionamentos que terminam - tanto romanticamente, vinícius desaparecendo da minha vida, quanto a nível de amizades. Briguei com meia dúzia quando impus certos limites. Uns acataram, outros não. Peneirei o que não incrementava a receita. Com outros só perdi contato. Não falo com Marisa faz um ano. Penso nela quase todo dia, nunca brigamos, nunca discutimos sequer. Um dia só não falamos mais, e continuamos sem falar. Rafaela me mandou mensagem semana passada e eu respondi pra depois não responder mais. Desejo o melhor, sempre, mas o espaço que ela um dia ocupou hoje já não acho mais. Amigas que vem de vidas passadas hoje me deixam no vácuo. Faz parte. Cada um com seus problemas. Eu também comecei a escolher melhor quem respondo e quem não. Estou usando o clássico “se não tem nada bom a dizer, não diga nada”. Deixei muita gente no vácuo também.

Me apaixonei mais vezes do que dá pra contar nos dedos, só pra perder o interesse logo em seguida. Ontem, falando com a minha avó, ela disse que uma hora a pessoa certa aparece. Acredito nisso. Por mais descolada e descompromissada que eu queira parecer, ainda tenho meus delírios de amor eterno e almas gêmeas.

Vini foi uma. Camila é outra. Samara, Lucas. Dona Diva. Vou colecionando todas, uma hora me vejo completa. Românticas, platônicas, familiares.

Acho que se o mundo acabasse agora, eu morria feliz.

Esse ano viajei duas vezes com aquelas amigas que fiz em 2020. Nem dá pra acreditar que já passou tanto tempo, e no quão importante elas são hoje pra mim. Uma loucura. Acho que hoje em dia tenho mais amigos do que já tive em qualquer outro ponto da minha vida. E não quero dizer aqui “amigos” pensando naquelas amizades de ocasião dos estudos, ou de pessoas que eu convivia e não achava insuportáveis. Quero dizer pessoas que eu realmente gosto e me importo e quero passar tempo junto.

Claro que tá todo mundo espalhado, o que não facilita, mas é bom demais ter uma casinha que me abrigue e me passe um café por quase todo lugar que eu passei.

Be se provou, mais uma vez. Fiquei dois minutos aqui parada pensando como continuar essa frase. Be se provou. Acho que resume bem. Nossa amizade é uma escolha de todo dia e eu não sou capaz de colocar em palavras o quanto amo, admiro e torço por essa mulher. Ela pode não ser uma alma gêmea agora, mas vai ser nas vidas que vem. Não acho que vá chegar um dia onde eu não vá escolher ela. Por mais pessoas incríveis que eu tenha na minha vida, por mais amizades que eu cultive, a Be há muitos anos vem sendo aquela que me dá sempre o equilíbrio que me falta. Espero poder ser um pouquinho isso por ela também.

Tenho entendido melhor que sou uma mulher de lealdades. Pro melhor e pro pior. Não largo a mão dos meus e por eles movo montanhas. Critico, reclamo, brigo. Mas nunca dou as costas. Minto. Não é nunca. Mas se dou, é pra não desdar logo em seguida. Afinal, tanto quanto sou leal aos outros, sou a mim.

Sigo gostando muito de mim. Passei por um momento ali não sendo muito minha própria fã. Culpa dos outros. De verdade. Um assédio, uma meia dúzia de palavras maldosas na internet, dois comentários sobre a minha aparência. Bastou. Replico mais agora. Tinha metido a mão na cara dele se fosse hoje. Tinha respondido com xingamento e cagado pra imagem online. Tinha sido agradavelmente sarcástica. Com gosto. Mas isso é hoje. Os outros vão ser os outros. E os outros não tem nada a ver comigo.

Muito mudou. Mudei muito, de novo. Ansiosa pra saber como vou mudar de novo.

Até lá? Até nunca.

[re-definir-me]

If I Can’t Have Love I Want Power

Saiu TANTA música que me interessa recentemente que eu achei que era válido vir, mais uma vez, dar minhas opiniões que ninguém pediu. Also, to matando tempo no trabalho fazendo isso, porque não quero ler o livro que eu tenho aqui lol

The Tradition - 3/5 - acho uma abertura espetacular pro album, até porque é atado tudo com o filme (que eu não vi ainda), mas acho que justamente por ser tão teatral eu não me vejo ouvindo tanto? Nunca se sabe, tho. “Ask for forgiveness, never permission”

Bells in Santa Fe - 4/5 - a melodia dessa musica é assombrosa. Eu já sabia que todo esse album ia ter uma vibe muito cinematográfica mas essa realmente me fez cair a ficha desse fato. “But, Jesus, you’ve got better lips than Judas”

Easier than Lying - 3,5/5 - a voz que ela usa aqui me lembra o tipo de musica emo que eu costumava ouvir em 2014. “‘Cause I’ll hang myself if you give me rope”

Lilith - 4,5/5 - essa de um jeito muito estranho me lembra as musicas mais antigas que ela costumava fazer mas tipo ~grown up. “And everything that I say I believe”

Girl is a Gun - 2,5/5 - a voz de novo?? admito que to estranhando um pouco a suavidade, não desgosto, mas preciso de um tempo pra me acostumar. “I feel lighter in the waistline, with no hands around me”

You asked for this - 3,5/5 - essa já tem vibe tipo sk8r song do começo dos anos 2000? De verdade gosto tho, pode ser a ressurgência da moda y2k mas acho muito divertido esse tipo de musica. “You wished upon a falling star, and then left behind the avant garde”

Darling - 5/5 - fala sério eu vou ouvir essa musica TANTAS vezes. “I'll kidnap all the stars and I will keep them in your eyes”

1121 - 3/5 - de volta pro cinematográfico pesado. Ao mesmo tempo que o emo 2014. “don’t leave me in the shape you left me”

honey - 2/5 - ashley disse que essa era uma das favoritas dela mas acho que foi das que menos gostei? de novo com a voz mais suave “with just a little taste for wasting time”

Whispers - 4/5 - acho que tem as letras mais interessantes do album todo “I've got a monster inside me that eats personality types”

I am not a woman, I’m a god - 2,5/5 - damn right halseu é um deus mas essa musica não fez muito por mim “maybe I could be a better human with a new name”

The Lighthouse - 3/5 - a musica mais visual do album “He's laying in the water begging God to let him drown”

Ya’aburnee - 5/5 - empatada em primeiro lugar, mesma atmosfera bonita e confessional. “I get undertones of sadness when I think about the moments that I never got to spend with you”

Não sei o que esperava desse álbum, mas acho que não era isso. To ansiosa pra ver o filme, pra ver se as coisas encaixam melhor umas às outras, acho que o conceito ta entrelaçado demais pra dar pra aproveitar um sem o outro.

[re-definir-me]

Scaled and Icy

dá até vergonha de dizer que esse álbum já saiu faz mais de semana e eu ainda não ouvi direito como deveria. Twenty One Pilots, eu te falhei. Ouvi uma vez ou duas mas sem prestar muita atenção e até agora li muitas mixed reviews, então deixa eu tirar a prova por mim mesma, né?

Good Day - 4/5 - conhecendo tøp como eu conheço, essa abertura tão alegre me assusta mas, pensando só em termos da música, ela é tão feliz que não tem como eu não gostar, é um ótimo happy anthem. "I know it's hard to believe me it's a good day"

Choker - 3,5/5 - me lembra Chlorine de algum jeito, e tem o estilo mais tradicional que eu associo com tøp, então no geral gosto bastante, mas não tanto como alguns dos singles anteriores deles. "Self-sabotage is a sweet romance" e também toda essa parte que eu achei genial, nem ligo "Like a little splinter buried in your skin, someone else can carve it out but when you've got the pin it hurts a little less and you can even push it further in"

Shy Away - 2/5 - o lance dessas musicas até agora é que elas são muito tøp mas sem as letras genialmente deprimentes e eu sinto falta delas, não vou mentir. O 'sem sentido' da coisa não me puxa tanto mais. "When I get home you better not be there, we're placing bets you won't"

The Outside - 4/5 - essa é mais o tipo de coisa que me deixa interessada, é diferente ao mesmo tempo que lembra o estilo deles. Ainda assim, é feliz demais lol tipo o que deu no Tyler de olhar agora o lado bom da vida? "Meteoric rise, in prehistoric times".

Saturday - 3/5 - okay esse album é só raso por enquanto e eu to lowkey triste sobre isso. Não sei como anda o universo que eles criaram e se essas músicas fazem sentido dentro dele, mas por agora é tudo tão bleh, sei lá. Ao mesmo tempo que digo isso, to vibing real com as musicas, vai ser um bom album pra escutar no carro. "Catch me floatin' circles in my fishbowl"

Never Take It - 2,5/5 - essa tem alguma coisa de política mas ainda assim quase nada, sei lá, essa é mesmo forgettable. "You better educate yourself but never too much"

Mulberry Street - 4/5 - okay eu urgentemente preciso procurar teorias pra esse album porque eu to convencida que tem uma piada maior que eu não to vendo. Tem letras que só não fazem sentido pro que o Tyler geralmente faz. "Ain't no sunny skies, 'til you finally realize that everybody relies on synthetic highs they find someone to prescribe"

Formidable - 5/5 - ok favorita por agora, me lembra alguma das primeiras musicas deles mas não sei dizer qual. "And I know that we just met but could you take me everywhere you've ever been?" e também "I'm just worried my loyalty will bore you"

Bounce Man - 3,5/5 - meu problema com esse album não é que eu não esteja a gostar dele, mas mais que eu esperava outra coisa totalmente diferente? Tipo essa é exatamente o tipo de musica que eu amo, que conta uma história e me dá uma imagem mental ridícula de clara mas ainda assim, nunca relacionaria essa musica à tøp "Running away don't make you wrong"

No Chances -4,5/5 - OKAY AQUI ESTÁ O QUE EU TAVA PROCURANDO caralho eu amo essa banda meu olho até encheu de lágrima aqui lol a nota é emocional porque eu acabei de me ligar que existe SIM uma narrativa pra esse album. "We want you home in one piece now"

Redecorate - 10/5 - meu deus a vida é ÓTIMA tudo que eu tava esperando era essa música puta merda. "'Cause the last thing I want to do is make my people make decisions, wonderin' what to do"

Okay parei pra ler teorias a vida é ótima minha banda está vivíssima passarei as próximas horas me atualizando em tudo que estava acontecendo com DEMA que eu perdi.

[re-definir-me]

Sour

Eis o lance: o plano é fazer """reviews""" de três álbuns hoje. O Sour, da Olivia Rodrigo, não ia ser algo que eu escolheria por si só mas porém contudo todavia, sinto que eu realmente devia dar uma chance pra ele e sei que esse é o único jeito que eu vou fazer isso, so... (acabei de começar a ouvir e já me sinto uma adolescente de novo socorro que sensação horrível lol)

brutal - 1,5/5 - não que seja mal mas tipo não é bom lol acho que to velha demais pra esse tipo de teenage angst.. "They say these are the golden years but I wish I could disappear"

traitor - 2,5/5 - o lance é que essa musica me lembra heather do conan grey e eu gosto muito de heather. Also, é tão direto ao ponto? Não sei, as letras dela só não colam comigo, eu acho?? "Guess you didn't cheat but you were a traitor"

drivers license - 3,5/5 - ainda não cansei dessa musica e talvez essa nota mude no futuro, mas eu gosto muito do build up, gosto do storytelling e gosto da bridge provavelmente muito mais do que eu deveria. "and I just can't imagine how you could be so okay now that I'm gone"

1 step forward, 3 steps back - 5/5 - essa musica me lembra as coisas que eu escutava de verdade quando eu era adolescente, algo um pouco owl city, um pouco a great big world, realmente vou adicionar na minha playlist e ouvir mais. "I'm the love of your life until I make you mad"

deja vu - 2,5/5 - acho o tema original embora não seja dos meus favoritos, mas a música é divertida, fazer o quê? "Watching reruns of Glee" (só pela piada)

good 4 u - 5/5 - eu odeio o quanto gosto dessa lol me lembra TANTO as coisas do paramore que eu costumava escutar muito. E o baixo dessa musica me faz feliz. É só tão early 2000s, até no jeito que ela pronuncia as palavras?? "Maybe I'm too emotional but your apathy's like a wound in salt"

enough for you - 1/5 - alô, Taylor swift? achei uma musica sua de 2008 perdida aqui! Socorro era horrível ser adolescente esse album ta me fazendo mal kk Essa musica seria um HINO pra mim quando eu era mais nova. Hoje? no no no no noooooo. "I don't want your sympathy I just want myself back"

happier - 2/5 - alô, lorde, sua vez amiga! Essa é mais minha vibe mas ainda assim, esses break up álbuns ficam muito repetitivos muito rápido pra mim, então nesse ponto já to um pouco entediada da temática. "So find someone great but don't find no one better"

jealousy, jealousy - 2,5/5 - sei lá, baixos acentuados me fazem feliz lol e olha só!!!! uma mudança no tema!! só porque eu não aguentava mais, well played. "I know their beauty's not my lack, but it feels like that"

favorite crime - 3/5 - essa também me lembra alguma outra cantora mas agora não sei apontar qual. Provavelmente das poucas que vou ouvir por fora do album, gosto da melodia. "'Cause I was going down, but I was doing it with you"

hope ur ok - 4/5 - eu sou tão sucker por esse tipo de música que conta uma história e me faz acreditar que ela é real. "Does she know how proud I am she was created with the courage to unlearn all of their hatred".

Over all não é um mau album mas eu não entendo a hype. Acho que porque passei da idade, em grande maioria, mas como vi muita hype de gente da minha idade quis dar uma chance. Aguardo ansiosa pra ver o que a Olivia vai criar no futuro, porque a voz dela é linda, boto fé que o próximo album que ela lançar vai acabar sendo muito melhor.

[re-definir-me]

23

Fazem quantos anos que não me escrevo, de verdade, um texto de aniversário?

Pergunta genuína. Quando eu era mais nova, todo ano, sem falta, me escrevia alguma coisa. Não lembro a última vez que fiz isso. Estou fazendo agora.

Sou uma pessoa naturalmente reflexiva e introspectiva. Sei que não parece, a maior parte do tempo, porque eu também sou tagarela e expressiva. Dá pra ser os dois, viu? E tenho essa mania irritante de romantizar minha própria vida também. Ultimamente a internet resolveu que isso era algo legal, mas antes de ter nome, eu chamava isso de meu “complexo de personagem principal”.

Nunca achei que estava absolutamente certa, ou que era a mocinha da história (filme com vilão protagonista sempre me chamou mais atenção). Mas gosto de pensar que sempre fiz muita força pra ser a personagem principal da minha vida.

Pela primeira vez, sinto que sou mesmo.

Tenho comentado muito nos últimos meses, em conversas com os amigos-de-sempre-com-quem-falo-pouco, que sinto que cresci dentro de mim de uns tempos pra cá. Parece que tinha muito espaço vazio, e eu ficava andando por aí carregando um monte de peso morto. Aí um dia acordei e vi que pra todo lado que eu estendia o braço, só cabia eu. Era tudo eu. Sem desculpa, sem desespero, imperfeito como só, e completamente eu. Ainda não sei dizer como aconteceu.

Agora, se eu cresço, é pra fora, porque dentro já ocupei tudo.

Quando eu tinha 17 anos, lembro de dizer que eu me sentia infinita e invencível. Acho que aquela foi a última vez que me senti de verdade. Crescer é ter medo. Crescer é entender que a gente é muito frágil, e aprender a lidar com isso. Com 23, ainda tenho toda a coragem pra botar o pé no mundo, quebrar a cara, pular de paraquedas e nadar com tubarões. Não tenho mais de andar sozinha na rua de noite (como fiz tantas vezes escondida na minha adolescência). Com 23, tenho medo de tudo que não consigo ver (e de muita coisa que consigo também). Com 23, tenho muitas certezas-absolutas que tenho certeza que em um ano já não vou ter mais. Com 23, sei que sou, e sei que vou mudar.

Gosto de pensar que nunca fui muito resistente à mudança, mas agora eu aceito ela de braços abertos. Como é bom mudar de opinião, como é bom aprender, como é bom conhecer gente nova, entender o que me cabe e o que não cabe, quem me cabe e quem não.

Dói, ás vezes. Um “ás vezes” que tá mais pra “sempre”. Hoje sou mais mulher que menina, e ainda acho difícil me enxergar assim. Mas sou, e já tem um tempo.

Tenho essa brincadeira - que de brincadeira não tem nada - onde digo que todo ano no meu aniversário acontece alguma merda. Tanto que parei de comemorar. Aceito sempre os parabéns e as felicitações, porque meus pais me ensinaram a ser educada, mas não sou de fazer alarde. Tendo a ficar triste. Não por estar ficando velha - nunca tive problema com essa parte, mas acho que um pouco com a expectativa do negócio. Em algum momento percebi que o universo não resolvia conspirar a meu favor só porque nesse dia, anos atrás, eu fui parida, e meu complexo de personagem principal (de novo ele!) não aguentou bem essa notícia.

Comemorar pra quê, se é um dia como todos os outros?

Mas num momento como o que a gente ta vivendo, cada motivo pra celebrar tem que ser abraçado, de verdade.

Hoje escolhi ficar feliz. Sem alarde, sem exigir nada de ninguém pra além de mim mesma. Considere uma pequena rebelião silenciosa. Eu estou viva. Eu existo. E eu penso, eu sinto, eu amo, eu brigo, eu movo. Meu avô, que em alguns dias estaria celebrando seus 91 anos, não. Vou celebrar por ele. E por todos os outros que, depois desse pesadelo que a gente tá passando, não podem celebrar também.

Quietinha, ninguém precisa saber que eu to feliz. Só hoje, amanhã volto a ter todos os outros sentimentos que não me largam fazem uns anos. Hoje vou dar folga pra eles.

Feliz 23 anos, Ana Paula. Sol. Quem quer que você seja, quando eventualmente ler esse texto de novo. Mas feliz mesmo, pra valer.

[re-definir-me]

um segundo pra refletir

não abri esse site abandonado pelos deuses pra falar disso, mas logo que abri a Medeiros (oi!) me mandou mensagem e me distraí falando com ela e agora acabei me esquecendo do motivo original pra ter vindo parar por aqui.

Tenho refletido muito. 2020 foi horrível mas não foi também. Não acabou ainda, não sei o que ainda pode acontecer pra piorar ou melhorar, mas por agora: eu to ok. Ser forçada a escrever quinzenalmente (coisa que agora tenho feito pro Projeto Curinga), tem me feito ter vontade de escrever de novo.

No começo do ano eu ainda estava escrevendo e postando uma fanfic (depois de muitos anos, voltei pra esse buraco), mas assim que a pandemia se intensificou eu, ironicamente, parei de escrever. E perdi o ritmo. Escrevi chorando os artigos e trabalhos que precisei mas parei de escrever pra mim.

2020 matou um pouco minha criatividade.

Mas essa última semana foi uma de pequenas reflexões. Nada grande, nenhuma epifania, apenas pequenas coisinhas a se notar.

Falei com o Vinícius sobre solidão. Fiz paz que, por mais que eu explique, nunca vou conseguir que ele entenda a minha solidão aqui. E tá tudo bem. Chama solidão por um motivo, né? E ele também ta ok com isso, tenho certeza que ele também tem dentro de si as próprias solidões que eu nunca vou entender. Me custou escrever uma carta pra mim mesma, para conseguir mandar pro blog do Curinga. Não gostei nada do resultado. Ontem espremi pra fora de mim um poema, mas não tava feliz. Num pulo fiz um vídeo. Coisa de duas horas e tava pronto. Tem um minuto e meio e não é nada demais, mas assisti ele hoje de novo e ainda gosto. Não sei a última vez que fiz algo criativo pra mim e gostei. Foi uma sensação boa.

A Rafaela me mandou mensagem. Quase não nos falamos hoje em dia (não estou reclamando, é só um fato, não tem nada errado). Ela sempre vai ser um dos meus maiores amores. Mas nos falamos de vez em nunca. Tenho medo que ela esqueça o quanto é amada e o quanto é importante. Mas aí no dia seguinte ela postou uma música nos stories dela e me marcou. Foi Clementine. Essa música é muito importante pra mim. Halsey sempre foi uma artista que fez trilha sonora pra mim e pra Rafa. Não sei se ela lembra, mas eu lembro e, se foi coincidência, foi uma dessas que me fez feliz.

Passei uma tarde na Marisa escrevendo guião com ela. Falta a Mary na nossa amizade. Parece que o pedaço é enorme. Somos muito suaves só as duas. Mas ainda assim, não tem nada que a Marisa vá fazer, pelo resto da vida, que não vou estar lá pra apoiar. Espero trabalhar com ela pra sempre. Talvez não tenhamos mais tantos assuntos em comum, mas ela é minha ride or die nesse país abandonado pela história.

Joana me mandou uma carta desavisada. Quase me fez chorar. Eu só posso abrir pra ler dia 18 (que é quando fazemos dois anos de amizade), mas já comecei a trabalhar na resposta. 2020 é bom por causa da Joana. E da Madeline, e da Zoey, e da Olivia, e da Rebekka, e da Kari, e da Rowyn. 2020 é bom porque me deu a chance de fazer amigas do mundo todo com quem eu falo todo dia. 2020 é bom porque me deu um motivo novo pra bater papo com Uriel todo dia novamente. 2020 é bom porque achei família por causa de fandom de novo, não consigo expressar o quanto senti falta, e o quanto isso me é importante.

Bia me mandou mensagem e falamos um pouco sobre tudo. Vai ano vem ano, os assuntos com ela nunca terminam. Não vou falar mais muito agora porque ela me disse que ainda lê isso aqui de vez em quando, e tudo que eu poderia dizer aqui já disse pra ela. Ficamos assim.

Não sei o que foi isso. Não explicitei as realizações. Foram várias. Ainda volto pra falar mais, pra falar bem, pra falar direito. 2020 é um ano que ainda precisa ser processado. E não acabou, falta um mês. Muita coisa acontece em um mês.

Por hoje é isso.

Byeeee

[re-definir-me]

Superbloom

Se você achou que eu ia fazer só uma review você está muito errado porque eu estou fugindo dos meus problemas nada me tira daqui mais. 

Ashton lançou o album solo dele essa semana e, embora eu não acompanhe mais tanto ele nem seja mais apaixonada no cara, eu obviamente ia dar uma ouvida e demonstrar aqui meu amor. Eu ouvi o album inteiro uma vez já, mas enquanto fazia outras coisas, então não prestei tanta atenção, logo isso vai ser uma primeira experiência quase.

SCAR - 4/5 - desde já marca o rumo do album, é pessoal e cru e com uma atenção imensa aos detalhes da produção. "It's a painful thing to try, grit your teeth another time"

Have U Found What Ur Looking For? - 3/5 - é muito difícil dar qualquer tipo de nota baixa pra esse album porque dá pra sentir que são todas musicas muito doídas pro Ashton, e que ele passou por muita coisa pra chegar onde chegou. "I'm hoping that maybe one day it could start to make sense".

Skinny Skinny - 4,5/5 - não só pela musica mas pelo clipe também. Ouvir lendo as letras e realmente absorvendo tudo agora fez minha garganta fechar. Eu sinto tanto pelo Ash. "We always meet without permission".

Greyhound - 4/5 - eu amo o instrumental dessa musica??? Tipo me lembra algo que eu não sei dizer o que é, mas eu amo???? "No man should reach for something he can't let go".

Matter of Time - 5/5 - ai sei lá eu nunca vou deixar de ser boba sobre esse tipo de musica, me deixa em paz, eu voltei a ter 16 anos ouvindo isso. Não tem letra favorita porque a musica toda é a letra favorita.

Sunshine - 5/5 - essa é a favorita do album sim eu sou previsível. E essa musica podia estar no Pretty. Odd. do Panic!. "I've been living my life in a tiny toolbox"

The Sweetness - 2/5 - de longe a que menos gosto, por mais que, de novo, o instrumental seja do caralho. De novo musica que me lembra minha eu de 16 anos mas dessa vez no mau sentido. "pill with a smile controls your brain".

I'm to Blame - 2/5 - também não ta nas que mais gostei mas dessa vez ao contrário, gosto da letra e não gosto muito do instrumental. "Two birds on a wire, they don't know that they'll catch fire".

Drive - 3,5/5 - espero do fundo do coração que essa musica tenha sido feita pra alguém de verdade, porque seria mesmo muito fofo. De novo, a eu de 16 anos ta jamming out com força aqui dentro. "We could take a drive downtown to the pacific coast".

Perfect Lie - 4/5 - ouvir essa musica de fone é uma /experiência/. "You'll see all I care about is feeding myself".

Eu gostava que tivesse uma musiquinha a mais pra encerrar o album, mas de forma geral do surpresa de um jeito bom sobre o quanto gostei. Também gosto de pensar que agora, conseguir me distanciar tanto dessas musicas, é um sinal do quanto eu cresci nos últimos anos.

[re-definir-me]

Fine Line

faz um tempo desde que fiz minha última review de album aleatória, então voltei hoje, em um dia que o universo conspirou contra mim, pra fazer isso de novo e tentar me perder em sons e palavras que não são minhas. O album do Harry já saiu faz um ano, mas pra falar a verdade não foi um que eu escutei muito, ainda mais passado o primeiro mês. Gosto muito mais do self titled, embora uma musica desse seja minha favorita dele, e não sei, só não foi um album que me prendeu como eu esperava que prendesse, dito isso;

Golden - 3,5/5 - a musica que me inspirou a fazer isso, já que o MV saiu hoje. É uma excelente introdução pro album, e honestamente daria uma trilha sonora muito linda pra um filme europeu indie queer (e sim, eu espero que isso ainda aconteça se não vou ser obrigada a fazer eu mesma). "I know that you're scared because I'm so open".

Watermelon Sugar - 2,5/5 - pra falar a verdade eu cansei um pouco da musica e, embora goste da estética do clipe, também tem coisas nele que me incomodam. Mesmo assim, é uma ótima musica de verão. Isso vai soar maldoso mas não tenho letra favorita porque a letra não é nada demais e também não faz sentido lol.

Adore You - 4,5/5 - Agora sim a gente começa a conversar. Essa musica não tava nas minhas favoritas quando o album saiu mas hoje é uma das minhas favoritas de longe, é tão groovy e moody e sei lá só sim. E o clipe e toda a história que ele criou por trás? God tier. "Strawberry lipstick state of mind"

Lights Up - 3/5 - Eu tinha até esquecido que essa musica existia, e eu lembro de também não gostar muito quando ela saiu, mas agora ela é um mood bem grande e eu consigo gostar mais, tem uma vibe gospel mas ao mesmo tempo neon-like, tipo sei lá, nuns on acid. "All the lights couldn't put out the dark"

Cherry - 4,5/5 - COO COO lol eu sei que MUITA gente não gosta dessa musica mas eu acho ela linda, o instrumental é lindo e as letras são assombrosas e tão pessoais e visuais e contam uma história toda em poucas palavras e sei lá, ainda bem que eu não sou objeto de uma musica dessas. E eu gosto de ter a voicemail da Camille no final, fodase. "Don't you call him what you used to call me".

Falling - 5/5 - se você não gosta dessa musica eu não gosto de você. That's it. "What if I'm someone I don't want around?"

To Be So Lonely - 4/5 - acho que sabemos meu pedaço do album favorito lol, essa musica me faz acreditar que o Harry é meio babaca em relacionamentos, mas um babaca amável, se isso faz sentido. "And I'm just an arrogant son of a bitch who can't admit when he's sorry".

She - 4/5 - a versão grown up de Women, ninguém pode me convencer do contrário. Eu gosto dessa musica mas não é uma que eu consiga escutar muito (?), outra trip de ácido, se formos ser honestos aqui. A parte do "and she sleeps in his bed" que acontece nos 2:44 da musica é uma das minhas coisas favoritas desse album, mas a letra favorita é "He takes a boat out, imagines just sailing away and not telling his mates".

Sunflower, Vol. 6 - 2/5 - era a musica que eu mais esperava gostar e acabou sendo a que menos gosto no album lol acontece né "Tired eyes are the death of me".

Canyon Moon - 10/5 - eu AMO essa musica, é de longe minha favorita do Harry  e é tão nada a ver com tudo que ele já fez?? Soa bem british-old-timey pra mim, uma coisa meio Beatles as vezes, sei lá. "She plays songs I've never heard, an old lover's hippie music, pretends not to know the words"

Treat People With Kindness - 3/5 - eu gosto que ele transformou o motto dele em uma musica e eu gosto o quão feliz ela é, mas é tão trilha sonora de filme teen dos anos 2000 lol "Giving second chances, I don't need all the answers"

Fine Line - 4/5 - eu não gostava nada dessa musica quando ouvi a primeira fez, mas sempre achei que era excelente pra encerrar o album. Agora já aprecio muito mais ela, e acaba que é uma das poucas que eu ainda escuto com alguma frequência. "You sunshine, you temptress"

Esse album é lindo e coeso e tão fácil de ouvir de uma vez e, mesmo não tendo recebido o amor que talvez merecesse de mim, eu ainda guardo uma apreciação imensa por o quão cru ao mesmo tempo que distante e vago que ele consegue ser.

[re-definir-me]

O que eu diria pra mim mesma se pudesse voltar no tempo?

Hoje me peguei questionando isso mais cedo. Fui reler uns escritos que a internet desconhece. Fui tentar entender, agora, o que eu poderia dizer que ajudasse.

Não consegui chegar em conclusão nenhuma.

Hoje eu tenho muito carinho pelas pessoas que fui. Até arrisco dizer que tenho pela pessoa que sou agora. Aprendi a ser mais compreensiva comigo, mais delicada, mais paciente. Não foi uma decisão racional, mas aconteceu. E ainda bem que aconteceu.

O que eu poderia ter dito para mudar as coisas? Eu nunca esperei que fosse ter 22 anos. Pior, que fosse estar feliz aos 22. Acho que se a eu de 15 anos soubesse da minha existência, isso talvez já fosse suficiente.

As vezes eu esqueço dela. Quase faço força pra esquecer, na verdade. E aí eu tenho uma semana como a que eu tive agora, e não consigo parar de pensar nela. Nas escolhas certas e erradas, nas expectativas de quem eu poderia ser, no medo de não ter sido nada.

Sei que isso não faz muito sentido. Perdi meu jeito com as palavras.

Será que ela acreditaria se eu dissesse que, na maior parte do tempo, eu sou feliz?

Acho que não mas, ao mesmo tempo, também acho que sim. Acho que dependeria do dia.

Que besteira, ter passado tanto tempo não gostando de mim. Ana Paula, você sempre foi perfeita. Espero que a eu de daqui alguns anos, quando esbarrar com isso aqui, ainda pense assim.

Olha pra gente com carinho, ta? Olha pra mim com carinho.

Por hoje é isso.

byeeee~~

[re-definir-me]

Map of the Soul: 7

sup sup sup toda madrugada eu fazendo uma review que ninguém pediu de um album pop é isso né tava demorando chegar em BTS mas na moral alguém me segura se não eu 100% vou fazer da discografia toda. Começar com 7 though porque é o mais recente e eu meio que faço do Persona já de quebra sem querer bora bora. É a milésima vez que escuto o album todo, mas to sempre mudando como me sinto e tbh só gosto cada vez mais de todas ta difícil.

Also, na parte da letra favorita eu vou colocar a tradução direto porque não to a fim de quebrar a cabeça tentando escrever em coreano no computador porque não tenho o teclado instalado é isso. E vamos trabalhar com 0 a 10 aqui porque 0 a 5 me restringe muito e esse album tem musicas demais e vai acabar sendo repetitivo.

Intro: Persona - 8,5/10 - É logo uma das favoritas do album já e eu espero um dia poder ouvir ao vivo já que ele não cantou ela na turnê passada, a mudança agressiva de tom no fim sempre me ganha. A letra toda é ótima, mas: "Someone like me ain't good enough to be a muse" .

Boy With Luv - 7/10 - Cansei um pouquinhozinho da musica mas a estética que envolve ela e a alegria dos meninos sempre que apresentavam ela tem um espaço especial no meu coração. Sem contar que foi a música que me fez procurar eles porque Halsey e vai ser pra sempre importante por isso. O título dela em coreano é melhor mas se tem que ser "With the wings of Icarus you gave me, not towards the sun but towards you let me fly".

Make It Right - 5/10 - se eu /tiver/ que escolher uma, essa é a que menos gosto e preferia que tivessem tirado ela em vez de Home, BUT o clipe tem cenas do show do Brasil então assim, especial né. "This eternal night with no end in sight, it's you who gifted me the morning" e "I know the sea without you is the same as a desert".

Jamais Vu - 9,5/10 - eu AMO essa musica com tudo em mim, tem uma versão dela no violino que eu achei e sou apaixonada ainda mais, é só tão bonita pau no cu eu amo esse grupo. Also o Vinicius adora as metáforas gamers e eu adoro a subunit 3Js então é win win pra gente. "My life and yours are an equal sign".

Dionysus - 10/10 - essa musica me deixa hyped e eu amo a coreografia dela, não tenho mais o que dizer. Tem que ser o ícone "Born as a K-pop idol reborn as an artist".

Interlude: Shadow - 10/10 - eu sinto que logo menos vou dar 10 pra tudo não tem jeito, MAS A VERSÃO ESTENDIDA DESSA MUSICA? A whole masterpiece. Quanto mais escuto mais gosto e era a que eu menos gostava dos solos da rap line. "No one told me how lonely it is up here".

Black Swan - 7/10 - não gostei tanto quando escutei a primeira vez, e embora tenha crescido em mim e eu adore a letra, a dança e /especialmente/ o clipe, não ta nas favoritas. "Ocean with all light silenced shut".

Filter - 9/10 - originalmente não tava nas favoritas e hoje eu só fico irritada comigo mesma porque essa musica é ARTE. O melhor é que o Jimin sabe o poder que tem e ta totalmente usando nessa musica mal posso esperar pra ver ela sendo apresentada ao vivo. "It's not fun to stay the same all the time".

My Time - 7,5/10 - o começo da musica me prende sempre mas depois fica tão pop e eu só to sonhando com um brit rock remix como fizeram com algumas musicas antes dessa. "Friends ridin’ subway, I’ll be in the airplane mode".

Louder than bombs - 9/10 - foi a musica que me arrepiou toda quando ouvi a primeira vez e me deu vontade de chorar ouvindo mesmo antes de eu ver as letras. "But you say I’m somethin’er than somethin’, brighter than the light, don’t you give up your life".

ON - 9/10 - o single perfeito sem mais. A coreografia e todo o visual tem uma vibe steampunk ridícula que parece que foi fabricada pra mim, e por mais que eu goste do clipe, o kinetic manifesto é só superior. "gotta go insane to stay sane".

UGH! - 9,5/10 - não é uma cypher mas ta logo ali e puta merda eu amo essa rap line e eu amo a ironia nesses versos e acho que foi o Joon que explicou que essa musica é diferente do modelo tese-antítese-suma que eles geralmente fazer e eu amo esse fator?? E os tiros no fim são tão early days sei lá. "Someone's rage becomes someone's life".

00:00 - 100/10 - musica favorita do Vinicius e acabou se tornando uma das minhas também, é perfeita pra quando você ta triste E pra quando você ta feliz, quantas musicas conseguem fazer isso? Also o build up pro refrão é o mais prazeroso de sempre. "When the minute and second hands overlap the world holds its breath for a little while".

Inner Child - 9,5/10 - o conceito da musica por si só é fascinante, o fato de me lembrar One Direction ajuda um bocado também, e por fim toda a parte do we got change é só inspiradora. "It will be okay, because today's me is doing fine".

Friends - 101/10 - e aqui está a favorita, a queridinha, a que me faz sorrir /toda vez/ que toca porque é só wholesome demais. Chorei a primeira vez que escutei e tbh quase choro todas as vezes desde então. Só me dói e faz feliz de maneira descomunal. "Hello, my alien, we are each other’s mystery" e toda a parte do "You are my soulmate" porque FALA SÉRIO eu vou muito derreter de chorar se ouvir essa merda ao vivo.

Moon - 8/10 - o problema dessa musica é que ela vem depois de Friends, mas eu amo muito ela e imaginar o Jin cantando ela sorrindo (depois de ter que sofrer pelos últimos solos) meu coração INCHA. "Do you know how beautiful your existence is?".

Respect - 8,5/10 - eu nunca quis tanto ter o behind the scenes da gravação de uma musica porque na moral os adlibs dela são hilários eu preciso dessa cena registrada. ""Re-spect" means as it sounds, to literally look again and again".

We are Bulletproof: the Eternal - 99/10 - mal posso esperar pra desidratar com isso no show ainda mais depois do caos que o mundo ta agora. "Yeah we are not seven, with you" (cue the tears).

Outro: Ego - 10/10 - todo solo do Hosoek vira automaticamente uma das minhas coisas favoritas do mundo é tão hyped e os ao vivos sempre parecem outro nível. "Definite answer to the truth of the world, only one and unchanging me, right".

Pra sempre grata pela existência desse grupo, ainda mais nos tempos que temos vivido.

[re-definir-me]

Heartbreak Weather

E vamos de Niall. Vai ser a primeira vez que vou escutar o album direto do começo ao fim -que é como ele foi feito pra ouvir, já que é um concept album, you go Niall-, mas só tinha escutado as musicas no aleatório e acho que nem foram todas. Bora.

Heartbreak Weather - 3/5 - boa abertura pro album, mas nada que fique muito, cool but forgetful. Ótimo nome though, e funciona imenso pro album. "All of my life it's been heartbreak weather".

Black and White - 3,5/5 - esse começo totalmente One Direction, essa musica cabia em um album deles fácil fácil, mas acho que é por isso que gosto tanto dela. "And there's a vision I've been holding in my mind, we're 65 and you ask 'when did I first know?' I always knew" (é fofo, vai, pop romântico no seu melhor).

Dear Patience - 3/5 - gosto do conceito de escrever pra um sentimento, tem algo muito meta ao mesmo tempo que poético então sim, i like it. "Patience can we share a drink and let go of the pressure?".

Bend The Rules - 4/5 - uma das que mais me marcou de quando ouvi o album pela primeira vez, a progressão das rimas da letra é muito prazerosa. "I'm not saying that you're lying, but you're leaving out the truth".

Small Talk - 2/5 - uns anos atrás essa musica me deixaria louca mas agora eu tenho muito cringe com essas coisas excessivamente sensuais sei lá. A batida é daora. "We're walking on wire but nothing feels higher then when I see that look in your eyes".

Nice To Meet Ya - 4/5 - é o single e ainda bem que é porque a musica é só /boa/, sabe? É divertida e simples mas não de um jeito cansativo, e acho bem a epitome da personalidade do Niall. "I wanna blow your mind just come with me, I swear I'm gonna take you somewhere warm, you know 'J'adore la mer'" (a estrofe toda porque é engraçadinha e inteligente).

Put A Little Love On Me - 4,5/5 - uma surpresa agradável, não é overwhelming mas é bonita ainda assim, uma das minhas letras favoritas no album. "We laughed and we cried until we saw our worst".

Arms Of A Stranger - 2/5 - não gosto muito desse tipo de musica mas tem algo sobre a voz do Niall do pre-chorus da musica que eu gosto imenso "I chase an old love just to feel love".

Everywhere - 4/5 - um sentimento muito familiar pra não crescer em mim "Feels like the world is twisting in slow-mo and I'm stuck in one place".

Cross Your Mind - 3/5 - eu adorava ter uma versão acústica dessa musica, porque sinto que eu gostaria muito mais. "Pull my heart right out my chest, drive a train through, still get up and forgive you".

New Angel - 1/5 - desculpa Niall, essa musica só soa igual a tantas outras, não sei, não me cativa mesmo nadinha. "'Cause you move me when you're moving".

No Judgement - 5/5 - a favorita do album, fácil fácil. O clipe ajuda também mas no geral é só uma musica gostosa e interessante. "Even though we don't talk for a couple of months, it's like we didn't lose anytime".

San Francisco - 4/5 - uma das favoritas também, sou muito sucker por musica com nome de cidade na real. "Wish I hadn't been so cruel".

Still - 5/5 - SIM é esse o Niall que eu amo de verdade. Acústico na maior parte e aí a orquestra no fundo e a letra que soa honesta e soft e romântica sim só sim. Ótima musica pra fechar o album oficial. "If honest means telling you the truth, well I'm still in love with you".

Dress - 4/5 - uma dessas bonus tracks que eu queria que estivesse no album de verdade. "I know that we don't talk, I know that it's on purpose"

Nothing - 1/5 - meh, essa já não faz muita falta no album mas eu gostava que ele tocasse ela ao vivo, consigo até imaginar o palco e as luzes. "Nothing".

Gosto do album mas tbh queria ter gostado mais. Dá pra ver que ele evoluiu mas acho que dos meninos é o que o som continua mais próximo do seguro que era One Direction. Tem coisas interessantes e mais abertura pra uns tópicos, mas ainda assim, não vou me pegar ouvindo sem parar nem nada assim.

[re-definir-me]

CALM

Lembra aquilo que eu fiz com o Manic? Vou fazer com CALM e com 7 e com Heartbreak Weather e com todos os álbuns que tem saído porque quer saber? Quarentena é um saco e eu não to a fim de escrever os artigos que preciso escrever agora então vou fazer isso até onde me der vontade como desculpa de exercitar os dedinhos pra poder escrever meus trabalhos científicos com mais eficácia depois lols. Essa é a minha segunda vez ouvindo o album do começo ao fim, então ainda tem muito o que descobrir por aqui.

Red Desert - 3,5/5 - uma musica tão boa pra abrir o album?? Consigo ver eles escrevendo essa musica direitinho, gostei mesmo muito. "Tell me would you pack up all your bags, stay true to north?" (tem algo sobre a frase "stay true to north que eu achei lindo".

No Shame - 3/5 - foi a musica das que saíram antes que me fez começar a ficar com vontade de escutar o album, also o Calum no clipe? The death of me. "Go on and light me like a cigarette, even if it might be something you regret".

Old Me - 4,5/5 - SIM! Só sim! Gostei muito da musica e da vibe e me lembra um pouco as coisas mais antigas deles mas ainda assim não destoa do resto do album (?), uma das favoritas. "Had to fuck it up before I really got to know me".

Easier - 2,5/5 - não é que eu não goste da musica, mas eu meio que cansei dela (?), ela saiu há tanto tempo também que nem parecia mais que ia ser dessa album, e ela é muito mais a vibe do Youngblood, sei lá. "The hardest part of all is that we're only built to fall" (eu gosto muito da mudança nessa linha e o dadadada no meio? love it.)

Teeth - 2,5/5 - uma das que menos gosto do album pra ouvir em casa mas ao vivo essa musica vai ser do caralho e é a que me fez vontade de fazer força pra ir na próxima tour quando ela acontecer. "Blood on my shirt rose in my hand".

Wildflower - 5/5 - saiu no meu aniversário então já rola um carinho especial por ela, uma das favoritas do album também, é o fator Calum cantando, juro. Só me faz feliz, é tão groovy e perfeita pra dançar sozinha no quarto sem se sentir ridícula. "A fatal love song, waterfall is overflowin'".

Best Years - 4/5 - to de tpm quando ouvi a musica a primeira vez meu olho encheu de lágrimas, me lembra um pouco a fase final de 1d mas não sei dizer porquê. Se o Luke confirmar que escreveu isso pra Sierra eu vou chorar pesado. "I wanna hold your hand while we're growing up".

Not In The Same Way - 3,5/5 - ouvi essa musica e senti que se eu tivesse solteira é o tipo de musica que eu curtiria mesmo muito porque é 100% o tipo de relacionamento que eu teria/tive. "I can feel it coming down on me, hurricane insert name".

Lover of Mine - 5/5 - o vocal do Luke nessa musica destoa tanto do instrumental por baixo?? É uma musica tão contrastada, mesmo sem ligar pra letra a musica é ridícula de linda. "You're the only thing that I think I got right".

Thin White Lies - 2/5 - provavelmente a que menos gosto do album, mas também acho que vou ter uma impressão diferente quando ouvir ao vivo. "I don't think I like me anymore, will someone tell me who I was before?".

Lonely Heart - 3,5/5 - não dou mais porque o refrão é tão bleh, mas o resto da musica slaps. "Native from mine, you're just my kind".

High - 5/5 - jeito ótimo de fechar o album, gostei mesmo mesmo muito, uma das favoritas de longe. A letra é linda, a voz do Luke é de quebrar o coração e não sei, tem um aspecto visual pra mim que é pura arte, um registro lindo de um espaço mental que é difícil de explicar. "I need to stop letting me down.".

Overall eu gosto mais desse album que do Youngblood e eu gosto pra caralho do Youngblood, a evolução musical, a evolução vocal -principalmente do Luke-, não sei, sou feliz de ter me mantido fã dos meninos depois de tanto tempo e estar acompanhando de pertinho a carreira deles <3.

[re-definir-me]

pequenos paradoxos

tem texto que não tem jeito, vem sempre parar aqui.

É estranho; eu sei que sou boa naquilo que sou boa, mas nunca fico satisfeita com nenhum produto final em sua totalidade.

E elogios? Pfffff esquece, nunca consigo aceitar.

Entretanto amo as críticas negativas, mas ao mesmo tempo entro na defensiva quando apontam certas coisas.

Eu amo me analisar e me conhecer, mas se alguém a minha volta faz isso comigo? Eu to pronta pra briga. Ninguém me coloca em caixas. Ninguém me rotula. (E nessa eu mesma me assinalo 'inrrotulável').

Desisto daquilo com que estou satisfeita e me torno insatisfeita com a inconclusão. Me forço levar até o fim coisas que não gosto e fico pra sempre lembrando desses projetos finalizados que nunca vou mostrar pra ninguém porque os odeio.

Eu sou muito contente em estar contente. Contentamento. Está ok. Não está bom, mas está ok. E isso me deixa triste. Mas feliz também.

Eu nunca estou contente com nada. E estou contente com esse fato.

[re-definir-me]

Manic

Ok então, alguns anos atrás, quando eu tava no colegial, eu costumava fazer reviews dos álbuns que eu gostava no meu fichário pra matar o tempo. Um que eu lembro claramente de fazer foi o Badlands, primeiro album da Halsey. Essa semana ela lançou o terceiro, Manic. O que ta acontecendo agora é que eu to muito triste e pensei de usar isso como distração/terapia. Vai ser minha terceira vez escutando o album inteiro. A primeira foi no dia que saiu, de noite na casa do namorado, quietinhos ouvindo antes de dormir. A segunda foi durante os últimos dois dias enquanto eu dirigia pela cidade pra fazer outras coisas. É meia noite e meia de uma terça pra uma quarta feira, ta chovendo, eu to de férias e briguei com a minha mãe por causa das mesmas coisas. Então here we go.

Ashley - 3,5/5 uma intro do caralho se você quer saber. "I'm so committed to an old ghost town, is it really that strange if I always wanna change?"

Clementine - 5/5 se não for a favorita é uma delas. Essa musica me tocou de tal maneira que eu não sei explicar. "Know my heart still has a suitcase, but I still can't take it through"

Graveyard - 3/5 não era minha preferida mas acabou crescendo em mim. "I woulda followed all the way to the graveyard"

You Should be Sad - 4/5 cada vez que eu ouço eu gosto mais, sei lá, eu não sabia que precisava de cowntry Halsey e agora não sei mais viver sem ela. "I'm so glad I never ever had a baby with you."

Forever... (is a long time) - 4,5/5 dá pra sentir essa musica tão fundo, a transição é absolutamente linda. "Cause I could never hold a perfect thing and not demolish it"

Dominic's Interlude - 4,5/5 essa musica cai certinho dentro do estilo que eu mais tenho amado escutar ultimamente. "And if you're lookin' for signs then, you should know, there's power in the words you're thinkin'"

I HATE EVERYBODY - 4/5 a transição da ultima pra essa acontece tão perfeita que nem se nota puta merda, em outra nota, a variedade de sons nesse album é ridícula  "And I know that it's unfair of me to make a memory out of a feelin'"

3am - 2,5/5 podia estar num album da Avril Lavigne, por mais que eu ame a bateria dessa musica admito que não é minha preferida. Terminar com o voice memo do John Mayer também não ajuda muito. "And every night, I wanna live in color through a white-blue screen"

Without Me - 2,5/5 eu gostava mais dessa musica mas o overplay me cansou um pouco. "name in the sky does it ever get lonely?"

Finally // beautiful stranger - 3/5 acho que sabemos a parte do album que eu pulo ops? Eu até gosto dessa musica mas sei lá. "I've never seen a mouth that I would kill to kiss"

Alanis' Interlude - 5/5 sabe eu só gosto muito de musicas que vão direto ao ponto e a batida dessa sei lá it makes me groove "'Cause your pussy is a wonderland"

killing boys - 4/5.  eu esperava outra coisa mas não to nem um pouco decepcionada. "Told me pick my battles and be pickin' 'em wise but I wanna pick 'em all and I don't wanna decide" e "Then I stop, 'cause I don't wanna Uma Thurman your ass" porque não dá pra escolher só uma.

SUGA's Interlude - 5/5 é juntar um amor ao outro e criar uma obra de arte dessas sabe? "But never forget the stars you hope for only appear in the dark" (tradução)

More - 5/5, 10/5, 100/5 eu chorei feito puta agora quando me toquei o que essa musica realmente fala sobre nem tem como escolher letra favorita mas se eu realmente preciso "And when you decide it's your time to arrive I've loved you for all of my life" sei lá sabe meu coração ta em mil pedaços.

Still Learning - 4/5 desculpa depois de More nada mais vai ser tão bom. "I'm still learning to love myself"

929 -  5/5 essa musica é tão a Halsey e tão a Ashley ao mesmo tempo começar e terminar com ela falando eu só amei. "Think my moral compass is on a vacation".

I'm Not Mad - 2/5 não to mad também que essa musica não entrou no album e só é bonus to target "I hear the wicked get no rest"

All in all eu amo esse album e essa mulher ainda bem que ela existe e ainda bem que More existe. Vocês entenderam que eu amo More? Nunca vou superar essa musica.

[re-definir-me]

NOVEMBRO

LIVROS

They Both Die at the End, do Adam Silvera - ainda sem nota porque ainda to na metade, não digo que desisti ainda mas maybe, não vou me mentir.

The Queen of Nothing, da Holly Black - 9/10 - o único defeito é que foi curto demais, eu podia ter lido fácil mais umas 200 páginas, não foi necessariamente corrido e eu gostei da progressão das coisas, mas parece que eu fiquei o livro todo sem respirar porque sempre tinha algo acontecendo, não acredito que vou dizer isso mas: faltou filler.

Supernova, da Marissa Meyer - 9,5/10 - só não é 10 por causa da merda do epílogo. Deixa os livros só terminarem, por favor. De resto? Lindo.

The Hating Game, da Sally Thorne - 7/10 - não tava gostando e aí eu tinha terminado o livro dando chilique por causa de fofura do casal. Sei lá, tem muita coisa errada mas eu li numa noite sem parar.

mais umas muitas fanfics né, tem que ter.

SÉRIES

This Is Us (quarta temporada acompanhando) - 9/10 - essa temporada ta sensacional.

The Good Place (quarta temporada acompanhando) - 10/10 - essa temporada ta sensacional parte 2

Atypical (terceira temporada) - 7,5/10 - foi a temporada que eu menos gostei e entendo a importância de vários plots dela mas meh, não grudou em mim.

Run BTS! (acompanhando) - 10/10 - o de sempre.

Anne With an E (fim da terceira temporada) - 10/10 - chorando pra sempre que foi cancelada apesar de ter ficado tudo fechadinho eu podia passar os próximos 10 anos vendo essa série.

Rick and Morty (quarta temporada acompanhando) - 6/10 - não me crucifiquem, mas essa temporada ta fraca pra mim.

The End of the Fucking World (segunda temporada) - 7/10 - eu até gostei de como passou da primeira pra essa, mas não tem como ver que foi um downgrade bonito.

Stray Kids: two kids room (quinta temporada) - 8/10 - chorando porque woojin.

BTS Bon Voyage (quarta temporada acompanhando) - 10/10 - eu amo bon voyage eu amo bon voyage eu amo bon voyage

His Dark Materials (primeira temporada acompanhando) - 7/10 - ainda não aconteceu nada que tenha me deixado muito empolgada, mas to acompanhando fácil.

High School Musical: the Musical: the series (primeira temporada acompanhando) - 3/10 (?) - to vendo por causa da Ana é um bom jeito de matar tempo com muito cringe.

Anohana: the flower we say that day (série completa) - 9/10 - lágrimas sem parar nos últimos dois episódios.

MUSICAS

mono. - RM - 10/10 - tem chovido bastante e essa mixtape foi feita pra encaixar perfeito com final de outono chuvoso é um mood imenso.

BTS - 10/10 - yup.

Pony - Rex Orange County - 9/10 - eu amo a construção desse album it's a yes from me.

Mamamoo - 10/10 - nova obsessão sim senhora.

FILMES

A Rainy Day in New York - 8/10 - um dos meus piores defeitos é gostar dos filmes do Woody Allen.

Camel Toe - 9/10 - eu gostei tanto dessa curtazinha???? é visualmente linda.

Non è amore questo - 10/10 - muito a se pensar, muito a se dizer, uma honra ter conversado com a realizadora.

Seduction LTD - 7/10 - muito nojo de homem, sim, sempre, mas muito interessante também.

Touch - 8/10 - curta mesmo curta eu interpretei como uma pessoa durante a menstruação porque same

A Era das Ovelhas - 7/10 - bonitinha porém nada de mais

Deserter - 8,5/10 - uma história com background imenso que fala muito além do que se vê

Casse - Noisette - 8/10 - direção de arte interessantíssima porém não entendi um puto. Outra honra poder falar com a realizadora, tho.

During Roland Garros - 8,5/10 - claustrofóbica e real.

Tina - 10/10 - triste sem parecer triste outra que fala muito mais do que realmente diz.

Freedon Fields - 9/10 - são não dou 10 porque admito que dei uma cochilada numa parte mas do que eu vi eu amei.

A Story From Africa - 7/10 - quando vi não gostei quanto mais falei e pensei sobre mais gostei amém faculdade de cinema.

Let it Snow - 4,5/10 - bobo não é ruim mas é bobo e esse mês não to no clima de bobo.

O Que Arde Cura - 8/10 - outro que quanto mais falei e pensei sobre mais gostei, interessantíssimas escolhas técnicas.

Thursday Night - 10/10 - chorei a primeira vez que vi e, admito, não teve um mesmo impacto agora ainda mais porque eu vi duas vezes seguidas em aula pra analisar cada coisinha, mas continuo amando o filme.

Mamá e Mama - 6,5/10 - Sim, a curta e o filme. Vi no embalo com o pessoal aqui de casa e gostei menos do que quando vi a primeira vez, anos atrás.

And Then We Danced - 8/10 - tive que ver pra fazer um trabalho mas gostei muito? To no mood pras danças.

My Left Hand Man - 7/10 - Thomas Brodie-Sanders doesn't die in this one.

The King - 8/10 - não achava que fosse gostar tanto e foi muito mais tranquilo de assistir do que eu esperava.

Frozen 2 - 7/10 - vi em português tuga e tiveram momentos cringe demais pra mim, mas gostei na mesma.

Klaus - 9/10 - o estilo da animação é lindo e não é um filme de natal que esfrega o natal na sua cara.

Scary Movie - 4/10 - vi meio que obrigada por causa do rolê, não é nadinha meu tipo de filme.

Your Name - 9,5/10 - I cried.

Bacurau - 8/10 - aparentemente minhas opiniões sobre esse filme são controversas.

esse foi um mês de filmes.

VIDA

Marisa e eu fomos pra Lisboa levar o Flor de Lótus aos Olhares do Mediterrâneo.

Fui com a Mary à Lisboa pra ajudar ela com as malas na hora de voltar pro Brasil.

Ana ficou de penetra no hotel com a gente e era duas da manhã estávamos nós três comendo pizza na cama eu senti que a eu criança ficaria orgulhosa do que eu fiz com a minha vida.

Outono chegou com força, passei vários dias correndo atrás de coisa da faculdade.

Cortei minha própria franja de novo.

Fiz novos amigos, tenho saído mais e sendo muito mais sociável que o comum.

Mel, Marisa e eu começamos a trabalhar real na nossa curtazinha.

[re-definir-me]

NOVEMBRO 2019