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⌒  𝗙aulkner act.  gнσѕтƒα¢є ˎˊ˗
East Seattle, 2016.
Estava na mansão Grayson desde que o fim de semana havia começado. Naquela semana, comemoravam a ascensão de Tyler na empresa de seu pai e de Henri Grayson como seu parceiro de negócios – além do fato de que tinham o aniversário de Henri naquele fim de semana. A oportunidade de estar dentro da casa dos Grayson veio no momento exato para ele, o Faulkner estava cada dia mais perto de achar ainda mais provas de que seu pai era inocente e, estando dentro da casa de Conrad Grayson, provaria o envolvimento dele em todo o esquema. O escritório de Blake já havia sido grampeado e agora havia conseguido grampear o de Conrad. A garotinha cuja paternidade foi revelada no verão, mal podia viver livremente dentro de sua própria casa. Maven tinha visto a pequena, no máximo, duas vezes desde que chegou e sempre acompanhada de sua mãe, que usava roupas com mangas longas e cobrindo todo o seu corpo — Maven imaginava o porquê.
Mas, enquanto estava indo bisbilhotar o escritório de Grayson, a pequena esbarrou nele, lhe fazendo voltar a prestar atenção no mundo ao seu redor.
— Olha por onde anda! — a garotinha falou, a cara emburrada. — Eu não sou transparente ainda, sabia?
Maven quis rir de seu temperamento, mas apenas a encarou com a sobrancelha arqueada.
— Não tenho culpa se você é uma pirralha. — provocou, a fazendo balançar sua cabeça em negação. — O que está fazendo aqui?
— Ué... Estou na minha casa, por que eu tenho que te dar satisfações?
Não sabia se estava se precipitando demais, mas apenas naquela pequena interação entre eles, Maven pode sentir que a garota era mesmo sua irmã. Lembrava de ele mesmo ser daquele jeito na idade dela.
— Desculpe então, praguinha. — a garota fez uma careta com seu apelido. — Pode me mostrar onde fica o quarto de Tyler?
Fingiu-se de desentendido, mesmo que já tivesse guardado o caminho de cada cômodo.
— Ele saiu com o Henri. — respondeu, simples. — Mas o p-... — parou, de repente. — O Conrad — se corrigiu. —, está com o Sr. Carrington na estrebaria. Eles vão sair a cavalo, vi que você também gosta disso.
— Gosto sim. — Maven ficou surpreso por ela ter percebido, mesmo mal estando no mesmo cômodo que ele vezes o suficiente para saber disso. — E você? Gosta de cavalos?
— Ainda não aprendi a cavalgar.
— Quer tentar aprender?
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Durante a tarde inteira, Maven focou em passar o tempo conhecendo a pequena garota. Dispensou o convite de Blake e Conrad para cavalgar ao seu lado e passou a tarde tentando ensinar Vênus a cavalgar, conquistando um pouco de sua confiança e amizade.
Não soube como chegaram ao assunto, mas em algum momento Vênus comentou que há alguns anos, Conrad havia trocado o sistema de segurança para um mais protegido que Blake havia lhe indicado. Aquilo foi útil para ele, apesar de não ter sido descoberto intencionalmente. Vênus era um pouco atrapalhada para cavalgar, mas pegaria o jeito, e com a falta de um pônei para que ela pudesse montar em um cavalo de seu tamanho, se tornava mais difícil que ela aprendesse rapidamente.
— Cavalgando todos os dias, você vai se tornar ótima. — comentou, enquanto caminhavam de volta, um sorriso sutil em seus lábios.
De alguma forma, Vênus lhe lembrava o seu pai, mesmo que a garota nunca tenha realmente chegado a conhecê-lo.
— Não sei se é minha praia, Bruce. — falou, chamando a atenção de Maven, a garota estava mais receptiva depois da tarde que passaram juntos. — E sem contar que Conrad anda estressado... desde o verão. Não sei se ele compraria um pônei para que eu possa treinar.
— Se quiser, posso te comprar um. Não é como se tivesse muito com o que gastar atualmente.
— Por que compraria um pônei para mim? Uma garota da família Grayson que você mal conhece?
Maven riu, abrindo a porta de vidro que dava acesso ao interior da casa, deixando que a pequena passasse em sua frente.
— É um pedido de desculpas por ter esbarrado em você mais cedo.
Ela lhe olhou com o semblante desconfiado, semicerrando os olhos e Maven sorriu para ela.
— Você é estranho. — foi a última coisa que ela falou antes de andar na sua frente, sumindo de seu campo de visão. O Faulkner acabou rindo sozinho, uma parte de si sentindo-se em paz. Vênus era mais parecida com ele do que pensava.
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Ilhas Caribenhas, 2024
Apesar de estar ali com sua irmã, Maven tinha seus próprios motivos para ir ao Caribe. Gordon Smith, um dos políticos de Illinois, estava lá, longe do seu cargo, e cometendo as atrocidades que Maven sequer ousava pensar outra vez. Ao decidir, na segunda, que iria adiar as revelações que acabariam com a carreira de Gordon, Maven se surpreendeu com a notícia de que ele havia viajado. Sua decisão se tornando uma dádiva, iria acabar com dois problemas de uma única vez. Passou o dia junto a Vênus, curtindo a praia para tentar descansar um pouco antes de agir. Mas, assim que almoçaram, Maven deixou sua irmã no resort que estavam hospedados para ir atrás do que realmente era seu foco ali. Minutos antes de subir em seu jet-ski, o Faulkner acessou o site da Imaculattus, acessando o arquivo que continha todas as provas que precisava para acabar com a carreira de Gordon. Com um único clique, a notícia foi disseminada, como sempre acontecia quando expunha os monstros que assombravam o país. Maven respirou fundo ao guardar o celular na calça escura, finalmente pondo a máscara em seu rosto, antes de montar o jet-ski e seguir as coordenadas que levavam até a ilha particular de Gordon.
As fotos e os vídeos que havia visto voltaram a sua mente, como um turbilhão, enquanto acelerava o jet-ski.
— Os barcos estão esperando. — a voz de Fred soou ao seu ouvido, com o aparelho que usava ali podia se comunicar com todos que aguardavam suas instruções.
— Estou há dez minutos. — respondeu, a voz abafada pela máscara. — Ninguém entra.
O automóvel estava quase voando sobre a água, enquanto Maven afundava os dedos no acelerador.
— Me atualize, Fred. — pediu, enquanto focava no caminho a sua frente.
— Eles estão nos fundos da ilha, em uma espécie de cabana. — a voz soou novamente, lhe dando as instruções. — Enquanto os filhos da puta estão festejando há uns 30 metros.
— Ótimo. — falou, podendo ver a ilha, mesmo que distante. — Quero os dois barcos nos fundos da ilha, vou dar a volta.
— Entendido. — respondeu, antes de falar com os outros na mesma frequência de rádio. — Escutaram o Carter. Todos nos fundos da ilha! Vão!
Quando Maven conseguiu dar a volta na ilha, desacelerou, deixando que a moto aquática cumprisse o resto do caminho por si mesma. Antes de chegar na beira da praia, o Faulkner saltou da moto, as botas enchendo-se de água enquanto o nível estava abaixo de seus joelhos. Os seus homens já estavam aportando, em silêncio, enquanto ele ia a frente.
— Merda. — a voz de Fred soou novamente. — Merda!
— O que aconteceu? — perguntou, com a mão na orelha enquanto a outra puxava a arma de sua cintura, engatilhando-a. — Fred!
— Tem uma garota com eles. — a informação fez Maven congelar por um instante, olhando na direção oposta da cabana, entre as palmeiras. — Eles estão jogando ela de um para o outro.
— Certo. — voltou a sua consciência. — Preciso de dois voluntários para irem buscar as crianças na cabana. Vou buscar a garota.
Ele mesmo ordenou na linha, ouvindo uma voz feminina afirmar que iria, junto a um companheiro.
— Agora! Andem! — ordenou, virando-se na direção oposta da cabana. — Me atualize, Fred.
Faulkner escondeu-se em uma das palmeiras, analisando em volta.
— Eles estão a sua esquerda. — Maven olhou para lá, podendo ver entre as árvores a mesma tenda que viu nas fotos. — São oito deles. Dois seguranças.
— Onde está a garota? — questionou. Mas Fred ficou em silêncio. — Porra!
Não queria se mostrar ali antes que vissem as crianças totalmente a salvo, longe de qualquer tiroteio que poderia vir a acontecer. Apesar de Fred trabalhar naquilo há anos, Maven sabia que ele não aguentava ver nada que deixasse explícito a situação daquelas crianças, por isso ficava apenas guiando ele nas missões em que se envolvia. O silêncio dele foi o suficiente para imaginar o que estava acontecendo.
Quando olhou para trás, viu as crianças enfileiradas. Tinha cerca de vinte e quatro crianças e adolescentes ali, meninos e meninas, todos ainda longe de estarem a salvo. Maven olhou para cima, respirando fundo ao agarrar a correntinha que usava, fechando os olhos ao lançar uma prece a qualquer divindade que pudesse lhe escutar.
— Protejam as crianças a todo custo. — falou, ao abrir os olhos outra vez.
— Carter... — a voz de Fred soou outra vez.
— Vou recuperar a garota.
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Não precisou de uma resposta para saber que seguiriam sua ordem. Maven estalou o pescoço enquanto caminhava pela areia, rumo a tenda, enroscando o silenciador no cano de sua arma. O som ficou mais alto ali, as risadas imundas soando ao seu ouvido enquanto sua mandíbula era travada, a raiva lhe corroendo de dentro para fora. Escondeu-se entre as cortinas, atigindo primeiro a cabeça de um dos seguranças, o tiro acertando em cheio sua testa e antes que o outro reagisse, teve o mesmo fim. Sem os seguranças e com o barulho da queda de seus corpos, os seis homens barbudos ficaram em alerta, jogando a garota para longe.
— Que porra...? — um deles falou, Maven mirando na testa do desgraçado. Gordon estava olhando em volta, seus companheiros o imitando enquanto o que segurava a garota anteriormente se levantava, pegando uma pistola no coldre de seu segurança.
Maven lhe acertou na perna, fazendo com que caísse. Antes de saltar alguns metros para se aproximar, ainda escondido. Seu coração apertou ao ver a garota chorando enquanto se encolhia. Nenhum deles nem aí para o que ela estava sentindo.
— Vocês têm duas opções. — sua voz soou, chamando a atenção mesmo que ainda estivesse escondido. — Entregarem a garota, ou sofrerem lentamente com suas mortes.
Um tiro soou, acertando a madeira ao lado de Maven. Seus olhos revirando com a ousadia do homem, que mesmo caído ainda tentava algo. Seu tiro em resposta acertou entre seus olhos, o fazendo cair completamente no chão, a poça de sangue formando-se ali.
— Não irei poupar esforços para que todos acabem como seu companheiro. — com a arma longe do alcance de algum deles, Maven saiu de sua toca, arrancando a arma da mão do cadáver a sua frente. — Então, companheiros? O que decidem?
<...>
Maven colocava a garota apoiada no jet-ski enquanto ouvia o helicóptero chegar. Aqueles desgraçados haviam avisado a alguém que estavam sendo atacados, de alguma forma.
— Não se preocupe. — Maven disse, enquanto acelerava o jet-ski outra vez. — Eles não podem mais te fazer mal.
Quando o jet-ski voou sobre a água, a pobre garota se agarrou a seu corpo, ainda assustada. Isso iria lhe atormentar pelo resto de seus dias. Sempre fazia o possível para que nenhuma criança presenciasse as coisas que fazia com os idiotas, já estavam com traumas o suficiente, porém foi impossível fazê-la não ouvir os tiros que disparou na testa de cada um daqueles miseráveis para sair com ela dali. Enquanto iam para longe dali, o helicóptero pousava onde Maven havia deixado os cadáveres com um único bilhete assinado como Carter, avisando que estaria atrás de todos os outros em breve.
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storyline:
Dentro da Carrington Industries, existiam três grandes nomes: Carrington, Grayson e Faulkner.
Blake, CEO da Carrington Industries, contava com Conrad Grayson como seu administrador, responsável pelos inúmeros investimentos que fazia em nome da empresa. Além disso, tinha como seu braço direito, Christopher Faulkner, seu sócio e dono de parte das ações de sua empresa. Eram um trio de ouro, na visão dos demais, grandes nomes da indústria e grandes amigos fora dela — apesar de ser tudo um jogo de interesse para Blake Carrington, que usava seus dois grandes amigos para conseguir o que queria.
O segredo do Carrington, no entanto, que era acobertado por Conrad, começou a ser investigado por federais dispostos a acharem a fonte do problema: Tráfico Humano de Crianças e Mulheres. Quando ameaçado a ter sua vida destruída, Carrington buscou por qualquer solução que deixasse seu nome longe das manchetes de jornal do lado ruim daquela história. Conrad, desconfiado do suposto caso entre Christopher e Angel, sua esposa, sugeriu que se livrassem da prisão ao plantar provas falsas de que Christopher era o verdadeiro financiador daquela prática desumana. Sem outra opção, e desesperado para não ser pego, Blake arquitetou a queda de Christopher, sem se importar com o filho do homem qual levaria a prisão, injustamente — afinal, Christopher perderia bem menos, já que "não possuía" uma família como os verdadeiros culpados.
Plantaram as provas que precisavam para acusá-lo, montando o esquema perfeito para que cada pequena coisa fosse ligada diretamente ao Faulkner, criando álibis para Blake e Conrad. Para garantir que o homem fosse condenado, compraram o júri que analisava o caso, assim como todos os que testemunharam. Sem ninguém ao seu lado, Christopher Faulkner foi condenado a prisão perpétua em Seattle, enquanto seu filho era deixado sob a tutela do estado, sem nenhum parente vivo para se tornar responsável legal, além de seu padrinho, que entrou com uma ação para conseguir sua tutela.
As famílias Grayson e Carrington se livraram de uma terrível pena judicial, porém assinaram outra com o pequeno Maven Faulkner que, enquanto crescia, jurou vingar seu pai. Durante a prisão, Christopher Faulkner morreu em uma das rebeliões, de forma misteriosa, enquanto seu filho se encontrava no reformatório de Seattle, por agressão a garotos que lhe importunavam com o assunto da prisão de seu pai, o julgando como "um monstro sujo" pelas ações que nunca foram realmente dele.
Blake Carrington e Conrad Grayson enterraram a história de Christopher Faulkner, seguindo suas vidas como se fossem realmente inocentes daquilo. Até que, ao fim de 2015, suas vidas viraram de ponta cabeça com a saída de Maven Faulkner do reformatório.
personagens:
Christopher Faulkner: pai de Maven, preso injustamente por armação entre Blake e Conrad.
Isabella Ramsey: mãe de Maven, morreu aos 19 anos no parto de seu primeiro e único filho com Christopher Faulkner.
Blake Carrington: responsável pela prisão injusta de Christopher Faulkner.
Diana Carrington: cúmplice de Blake, testemunhou contra Christopher no tribunal, confirmando a história de seu marido.
Annalise Carrington: filha mais nova dos Carrington, primeiro amor de Maven.
Tyler Carrington: filho mais velho dos Carrington, porta de entrada de Maven para a família.
Amanda Davis: noiva de Tyler e amante de Blake Carrington.
Conrad Grayson: responsável pela prisão de Christopher, arquitetou o plano junto a Blake Carrington.
Angel Caccini: esposa de Conrad, teve um caso com Christopher, que resultou na filha dos dois, que foi criada por Conrad até o segredo ser revelado.
Vênus Caccini Faulkner: irmã de Maven, filha mais nova Christopher com Angel Caccini, nunca chegou a conhecer seu pai biológico.
Henri Grayson: filho mais velho de Conrad, de um antigo casamento.
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West Seattle, 2016.
Poucos dias depois da festa no Iate Carrington, onde Blake havia sido bem claro, com ameaças indiretas, sobre a distância que deveria manter de Anna, lá estava ele novamente. Anna havia insistido que ele fosse lhe ajudar no treino para o campeonato que participaria em breve. A garota participava de todos os campeonatos de patinação artística no gelo, e após Maven confessar, distraidamente, que sabia patinar, agora estava insistindo que ele fosse seu par.
— Por favor! — implorou enquanto entravam na casa. — Prometo que te ensino tudo, Bruce!
— Anna, eu apenas quis te ajudar hoje. — argumentou, a vendo balançar a cabeça em negativo.
— Você foi ótimo! Um pouco de treino e você consegue me acompanhar sem problema nenhum. — Maven segurava os patins dos dois em uma mão, enquanto a outra segurava a sua. — Eu preciso de um par, você sabe. Por favor! Por favor!
Maven sorriu enquanto a via ali, lhe implorando com os lábios curvados em um bico que nem mesmo sabia que estava fazendo. Apesar da sua intenção inicial não ser essa, não poderia negar que sentia-se cada dia mais diferente em relação a Anna. Não namoravam, nem mesmo tinham se beijado em um ano inteiro que se conheciam, mas havia algo entre eles. Uma coisa que Maven nunca poderia negar, mas que era demais para admitir. Não enquanto fingia ser alguém que não era. Tyler o encarava como cunhado, apesar de tudo isso, e o respeitava justamente por nunca ter forçado nada com Anna. Mas, mesmo que todos a sua volta achassem que ela era sua namorada, Maven tentava evitar esse pensamento. Annalise era boa demais para estar com alguém que não seria totalmente verdadeiro, mas ele não podia colocar em risco seus planos. Blake merecia pagar, lentamente, junto com todos os seus parceiros. E, mesmo com suas habilidades para hackear, Faulkner não teria chance do lado de fora da Mansão Carrington.
— Prometo que vou pensar sobre isso, ok? — não conseguiu evitar sua resposta. Anna o esmagou em um abraço, deixando um beijo em sua bochecha que lhe fez sorrir. — Até lá irei apenas ajudar você com seus treinos.
— Você é o melhor! — disse, antes de se afastar do abraço ao que Blake apareceu no saguão.
O clima tomou um ar sufocante, fazendo ambos os sorrisos morrerem nos lábios dos dois jovens. Blake pigarreou antes de Anna quebrar o silêncio, pegando os patins das mãos de Maven.
— Vou levar os patins para limpar. — falou, desajeitada. — Te vejo depois, Bruce.
O jovem assentiu para ela, lhe oferecendo um sorriso triste antes de vê-la sair quase correndo dali. Anna tinha 17. Faria dezoito no fim do verão.
— Me acompanhe até meu escritório por favor, Johnson?
— Claro, Sr. Carrington.
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O jornal diante de si transformou o sangue de Maven em gelo puro, nem precisou forçar surpresa para o Carrington. Mas, diferente do que ele imaginava, a sua reação não se devia ao fato de Blake ter lhe mandado ficar longe de Anna e ele não obedecer, mas sim porque evitou a todo custo ter seu rosto, visível e impecável, estampado em qualquer jornal. Apesar disso, Maven sentiu uma pontada ao ver como sua imagem ao lado de Annalise estava bonita, como um verdadeiro casal.
— E então? — Blake cortou o silêncio. — Não vai me dizer nada?
— Senhor... — foi cortado pelo barulho repentino de Blake puxando o jornal de suas mãos.
— "Um novo relacionamento na família Carrington. Após o anúncio de noivado entre Tyler Carrington e Amanda Davis, parece que nossa pequena Annalise também está percorrendo as terras do amor. Bruce Johnson, nosso mais novo queridinho da família, parece ter conquistado o coração de Anna." — fez uma pausa, os olhos queimando o papel. — "Todas as nossas felicitações para os novos pombinhos de Seattle!"
Ainda em silêncio, Maven o encarava, um sentimento diferente tomando conta de si.
— Não fui claro o bastante quando lhe disse para ficar longe de Anna? — seu tom estava começando a ficar autoritário e Maven teve que se controlar para manter sua expressão de surpresa e receio.
— Senhor, pode desmentir essa notícia. — argumentou, tentando não parecer irritado. — Nunca nem mesmo beijei Anna. Lhe falei isso da última vez. Sei que posso não ser o que deseja para ela, mas ainda sou amigo do Tyler. Estou aqui quase todos os dias, não posso simplesmente fingir que ela não existe.
— Mas pode se afastar! — berrou de volta, levando a mão ao centro de seus olhos, esfregando o local. Seu tom saiu mais baixo ao voltar a falar. — Já lhe disse, Bruce. Quero você longe da minha filha, Anna deve ficar bem distante dessas suas ideias patéticas que anda plantando na cabeça dela. Estamos entendidos?
Maven respirou fundo, balançando a cabeça em negativo para responder.
— Desculpe, mas gosto muito de sua filha para fingir que ela não existe. — respondeu finalmente, o único ato de coragem que lhe sobrou.
Mesmo parecendo um ato irracional, sua decisão era proposital. Provocar Blake era seu objetivo, precisava de uma ameaça clara dele para que pudesse ameaçá-lo de volta.
— Saiba, senhor Johnson, que aqueles que não me obedecem costumam se arrepender. — tentou intimidá-lo, se aproximando lentamente, como se fosse uma autoridade maior. Maven se manteve imóvel. — Não irei repetir uma terceira vez que se afaste de Annalise. Se eu vê-la outra vez na sua companhia, você irá aprender a não desobedecer minhas ordens.
E aí estava o que Maven precisava. Como um passe de mágica. Uma ameaça clara para um pobre jovem apaixonado.
— Estamos entendidos?
— Sim, senhor Carrington. — falou, interpretando seu papel. Mas, ao virar-se, o sorriso diabólico cresceu em seus lábios.
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Seattle, 2016.
Talvez aquele fosse o único momento em que Maven se permitiu sentir alguma coisa, dentre os últimos 8 anos que estava segurando suas emoções. A lápide a sua frente estava quebrada, vandalizada por alguém que realmente achava seu pai capaz de cometer todas as atrocidades que foram colocadas em suas costas injustamente. Há pouco, estava no telefone com seu padrinho — a única pessoa que realmente conhecia Maven e Christopher Faulkner, talvez o único que realmente soubesse que tudo aquilo foi armação. Maven suspirou, deixando a rosa cair sobre a lápide violada. Sabia que sua vida não seria a mesma se não tivesse apoio de Richard, que sempre agiu como um pai para o jovem desde que se entendia por gente, mesmo com o fato de ter ido parar no reformatório não muito tempo depois de seu pai ser preso.
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Caminhou para longe, antes que as lágrimas que queimavam sua visão resolvessem sair de uma vez. Naquele momento, não se importava em usar uma máscara. Ninguém ligava para alguém indo ao cemitério, muito menos ligavam para alguém que estivesse visitando Christopher Faulkner. Precisava se despedir de seu pai, e se lembrar do motivo pelo qual andou forjando toda a sua identidade nova. Bruce Johnson, um jovem magnata vindo de um berço de ouro, infelizmente perdeu seus pais em um acidente de avião, herdando toda a fortuna aos cinco anos de idade. Morou com seus tios durante um tempo, nos Hamptons, antes de decidir ir a Seattle para estudar direito. Se fosse pesquisado, era isso que seria mostrado em alguns sites, que informavam cada passo da falsa identidade de Maven. Já estava se aproximando de Tyler Carrington, os dois haviam trombado em uma festa de um amigo em comum, perfeitamente planejado e desde então Maven frequentava a mansão Carrington sem nenhum problema, há mais ou menos três meses. Mas o que mudou sua percepção naquele dia, aconteceu enquanto voltava para casa.
A chuva do início do inverno começava a cair outra vez. O tempo ficava instável em Seattle naquela época do ano. Ao correr até a calçada para se amparar da chuva, acabou esbarrando com uma garotinha de, no máximo, sete anos. Ela começou a rir da forma atrapalhada como Maven tinha corrido.
— Não precisa ter medo da chuva! — sua vozinha infantil soou, fazendo Maven rir ao balançar a cabeça em negação.
— Mas se pegar chuva, vai ficar resfriada. — retrucou e a garotinha franziu o nariz, balançando a cabeça.
— A minha mamãe diz que o que nos faz ficar resfriada é o vírus mau, não a chuva!
O jovem inclinou a cabeça, surpreso com o argumento da garotinha.
— E onde está a sua mamãe?
— Eu não sei... — olhou em volta, fazendo uma careta. — Mas se eu ficar quietinha aqui, ela vai me achar.
— Está perdida, pequena? — questionou e ela balançou a cabeça, confirmando.
— Eu pedi para brincar no parquinho, mas vim atrás do meu balão que estava voando e não sei mais como voltar. — apesar de perdida, a garotinha parecia bem calma, o que não era comum em uma criança. — Mas a mamãe sempre me disse que, se um dia isso acontecesse, eu só precisava ficar parada e esperar ela me encontrar.
Maven olhou para os lados, sem nenhum sinal de alguém procurando por sua filha. O seu coração apertou por saber que ela estava ali sozinha, vulnerável. As imagens que vieram a sua cabeça, dos negócios ilegais dos Carrington, fez seu peito pesar.
— Acha que sua mamãe ainda está no parquinho?
Ela deu de ombros, formando um biquinho inconscientemente.
— Vamos fazer o seguinte, nós dois vamos até o parquinho e tentamos achar a sua mãe. Se ela não estiver lá, eu te ajudo a achar ela, tudo bem?
Rapidamente balançou a cabeça, confirmando sua ideia.
— Mas só se você correr bem rápido. — propôs e ergueu sua mãozinha. Maven riu antes de apertar, fechando o seu acordo com a pequena.
Manteve sua mão segurando a dela enquanto caminhava, tentando se esquivar da chuva, em direção ao parque ali perto. A pequena logo começou a correr, fazendo com que apressasse seus passos, enquanto a segurava.
— Você prometeu! — cobrou.
Maven, receoso, se rendeu a proposta e correu junto a pequena. A um certo ponto da calçada, já não dava mais para se esconder da chuva, e os dois começaram a se molhar. Enquanto corria, pegou a pequena no colo, sentindo-se só um adolescente normal ao sentir a chuva molhar os dois, enquanto seus pés corriam a passos largos em direção ao parque.
No fim, conseguiu devolver a garotinha para sua mãe, que estava louca atrás dela. Seu aperto aliviou ao saber que a garota estava voltando segura para casa, longe de qualquer pessoa com má índole. Enquanto observava as duas irem pra casa, brincando na chuva, Maven se sentiu bem pela primeira vez em muito tempo. A chuva já não incomodava tanto assim, afinal.
A garotinha olhou por cima do ombro da mãe, quando finalmente abriram o guarda-chuva para se protegerem e ela foi colocada no colo, então estendeu sua mãozinha e acenou para ele, dando tchau. Maven repetiu seu gesto, com um sorriso no canto dos lábios.
Sua mente reviveu aquele momento muitas vezes, o lembrando no fim do dia de que, apesar de tudo, era apenas um garoto.
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West Seattle, 2016
Já estava infiltrado na família Carrington há mais ou menos um ano. O verão brilhava forte em West Seattle, um lado da cidade mais perto do litoral. Os Grayson estavam ali também, dessa vez sem a criança que, no fim do ano passado, foi revelada como filha de Christopher Faulkner — irmã do jovem Maven. Ainda estava tentando assimilar aquelas descobertas.
O iate luxuoso dos Carrington celebrava o início do verão, com empresários e toda aquela elite andando para lá e para cá. Maven se mantinha quieto, apenas observando o vai e vem das pessoas, reconhecendo alguns rostos que acabaram com a sua vida e a de seu pai. Faulkner buscou outra taça do champanhe que estava sendo servido, enrolando para tomar o primeiro gole. De longe, pôde notar a troca de olhares entre a noiva do jovem Tyler Carrington e o patriarca da família. Desconfiava do envolvimento dos dois desde que chegou, poucas semanas após sua desconfiança, conseguiu as provas disso. Há um ano, a jovem era apenas namorada de Tyler, mas agora as coisas estavam ficando mais sérias.
— Bom saber que veio hoje, Bruce. — a voz de Tyler soou atrás de si, fazendo com que se virasse, já com o seu falso sorriso nos lábios.
— Como poderia perder um evento tão importante? — ironizou. Tyler riu, deixando tapinhas em seu ombro.
— Tenho certeza que Anna o obrigou a vir.
Sua resposta foi um sorriso, tal qual uma criança pega fazendo algo. Ambos encararam Anna se aproximar do pai, tirando os olhos dele daquela que deveria ser apenas sua nora e não uma de suas amantes.
— Ela faz de tudo para seus pais. — o Faulkner comentou e viu Tyler suspirar.
— Ainda é muito ingênua. — foi sincero e Maven resistiu a vontade de olhá-lo nos olhos para obter mais da sua sinceridade repentina. — Bom, ao menos tem você para tirá-la dessa atmosfera sufocante algumas vezes.
Seu tom agora foi mais animado, fugindo do assunto anterior antes de se afastar e ir em direção a sua noiva. Maven semicerrou os olhos, o encarando ao longe, mas quando Anna saiu, seguida de seu pai, a sua atenção voltou para quem realmente importava naquele momento.
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Longe do iate, pode checar as câmeras de segurança da Casa de verão dos Carrington, Anna estava chorando enquanto seu pai gritava algo que Maven só conseguiu ouvir um segundo depois.
— Está maluca se acha que irei dar minha permissão para isso, Annalise! — o sorriso de Maven surgiu.
Na noite anterior, antes de se despedir dos Carrington para voltar a sua casa, pôs uma ideia na cabeça de Anna: Se juntar a ele na faculdade, o que era loucura já que Anna seria mandada para New Haven, assim que fosse admitida na Yale. Bem diferente de Maven, que nem mesmo havia saído de Seattle.
— Se for para Yale, nunca mais vou ver Bruce! — argumentou, em vão.
— Aquele garoto é o menor dos seus problemas! — berrou de volta. — Está mesmo querendo acabar com uma gravidez indesejada que acabe com todo o seu futuro? Porque é isso que vai ter se continuar com sua paixonite boba por ele! Seu romance adolescente está na hora de ter um fim!
Annalise soluçava em meio ao pranto, seu pai indiferente a todo o sofrimento que estava vendo. Maven guardou o celular, caminhando em direção a casa alguns metros a sua frente, mas foi impedido de entrar ao que Blake Carrington o encontrou.
— Que bom encontrar você, estava mesmo indo procurá-lo agora! — disse, envolvendo seu braço por cima do ombro de Maven, o fazendo virar na direção oposta da casa. — Precisamos conversar, meu jovem. O que está achando da nossa pequena comemoração?
— Está deslumbrante, Sr. Carrington.
— Me chame apenas de Blake.
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Chicago, 2024. 08 de março.
Chegou em Chicago pela manhã, com tempo o suficiente para concluir as pendências quanto ao homem desprezível que encontraria durante a noite. O investigava há alguns meses - 8, para ser exato -, e a cada dia que passava sem fazer nada era como um punhal afundando em cada um de seus músculos, o torturando lentamente. Mas finalmente o jovem Faulkner poderia agir, todos os meses esperando o momento certo estavam começando a valer a pena.
A festa iria acontecer na cobertura do prédio comercial de Dominic, onde a empresa funcionava. Todo aquele dinheiro esbanjado por ele e sua família pingava o sangue de crianças inocentes que sonhavam apenas em voltar para casa, para suas famílias. Hoje não era Maven Faulkner, mais uma vez vestia sua pele de cordeiro e escondia o verdadeiro lobo que iria destruir sua caça. Os papéis com os detalhes de cada crime imundo de Dominic e sua família estavam espalhados pela mesa. Carter havia estudado o homem - não muito mais velho que ele -, feito anotações durante meses sobre como se vestia, quais lugares frequentava, quem eram seus aliados, como se portava... cada mísero detalhe. Suspirou antes de pegar a máscara repousada na mesa, colocando-a escondida entre suas próprias roupas antes de reunir seus papéis e guardar a arma na parte de trás do cós de sua calça.
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Vestia um terno preto, que era feito sob medida para deixar a mostra os músculos torneados quase saltando para fora do tecido. Arrumando as lapelas de seu terno, sorriu ao notar Fred Harris se aproximar, sorrindo de orelha a orelha, com a falsidade exalando como o perfume que usava.
— Quanto tempo, Bruce! — o cumprimentou com um abraço, sussurrando em seu ouvido: — Se pegarem você essa noite, estamos mortos, porra.
— Também é um prazer revê-lo, Fred. — falou em alto e bom som, dando batidinhas em sua costas antes de se afastar.
Fred era seu contato ali dentro, o único que confiava o suficiente para fazer o trabalho pesado. Há oito meses atrás, Fred surgiu ali como um jovem empreendedor com muito dinheiro a gastar e sem nenhuma experiência. Ganhou a confiança de Dominic ao se fazer de inocente e burro, se deixando ser manipulado.
— Deixe-me apresentar vocês! — falou ao se afastarem, virando-se para Dominic a suas costas. — Dominic Cooper, este é Bruce Johnson, um velho amigo.
— É um prazer conhecê-lo, Sr. Cooper. — Faulkner forçou a simpatia, um sorriso radiante nos lábios ao estender a mão.
[...]
Carter estava no terraço do prédio naquele momento, encarando a cidade abaixo. Não poderia negar que Chicago era interessante, um lugar que com certeza voltaria qualquer dia. Mas, naquele momento, não tinha tempo para pensar sobre a beleza da cidade ou como gostaria de visitá-la. Bufou ao finalmente pôr sua máscara, checando o pente de sua arma - todas as balas estavam ali. Seu tempo estava curto, havia saído há mais ou menos 15 minutos com uma bela garota, com a desculpa de que teria que deixar a festa mais cedo por fins maiores. Dominic sorriu, o oferecendo o próprio escritório para o que precisasse fazer, apenas para mantê-lo na festa. Sabia que ele não era tão imbecil, iria analisar as câmeras e ver o que estava fazendo, por isso precisou mantê-las congeladas em um frame falso – liberou a garota logo depois disso.
Ao descer as escadas de volta para a festa, Carter se esgueirou pelas sombras. Estranho como sentia que a escuridão o pertencia, lhe envolvendo perfeitamente. Era invisível em meio a penumbra, era parte dela. Encurralou dois dos seguranças de Dominic, os derrubando sem nenhuma dificuldade. Isso atraiu a atenção dele como esperava, mas sabia que ele era covarde demais para lutar sozinho, aliás era um pedófilo e não um soldado. O barulho dos tiros afugentou as pessoas, deixando os demais seguranças em alerta, enquanto o desgraçado era levado exatamente para onde Carter desejava - uma sala protegida no subsolo, vinte e seis andares abaixo. As escadas foram mais rápidas para ele, que já esperava, escondido nas sombras, quando Dominic foi deixado ali, com dois homens que já conhecia, e Fred.
— Olá, Dominic. — um sorriso diabólico surgiu em seu rosto ao sair das sombras, a arma apontada para a cabeça do seu alvo e quatro apontadas de volta para si. — Vamos nos poupar dessa brincadeira desnecessária, não estou com cabeça para lidar com mais bagunça hoje.
— Quem porra é você? — grunhiu em resposta, com a mão trêmula enquanto segurava a arma.
— Bem vindo ao seu inferno pessoal, filho da puta. — retrucou, sorrindo como o diabo.
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sarczstic · 2 months
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⌒  𝗙aulkner act.  gнσѕтƒα¢є ˎˊ˗
2015, SEATTLE, WA
A enxurrada que caia naquela noite era incomum, apesar de estarmos no fim do verão – exatamente, 31 de agosto —. Maven Faulkner estava, naquele exato momento, com um cupcake de baunilha - odiava coisas doces demais -, sem glacê, com uma única vela fincada no centro do bolo. Era seu aniversário de 18 anos, finalmente estava fora do reformatório, mas seu rosto contrariava a cena que deveria ser feliz. Enquanto a vela única queimava sobre o bolo, seu rosto estava vidrado nas câmeras de segurança da mansão Carrington. O laptop sobre a mesa estava com o brilho reduzido, seus olhos sensíveis à claridade. Puxou-o para si ao maximizar a câmera do escritório de Blake Carrington, infelizmente as câmeras não tinham microfones para facilitar seu entendimento sobre o que estava acontecendo, mas viu quando o homem ao lado dele lhe entregou o jornal, um sorriso demoníaco surgindo nos lábios do jovem Faulkner ao entender do que estavam conversando. Puxou seu próprio jornal ao lado, vendo a notícia estampada na capa.
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Sabia que teriam pessoas esperando do lado de fora para noticiarem sua saída do reformatório, por isso havia se precavido para manter seu rosto protegido. Apesar de estarem em plena luz do dia, a única coisa que qualquer um conseguia ver eram seus olhos. A foto não estava de todo mal. Estava surpreso mesmo era de ter saído na primeira página, esperava menos, mas a notícia chegou como esperado para Blake. Pela câmera pode notar a inquietação do patriarca da família, tentando manter sua pose de despreocupado, como se Maven não fosse nenhuma ameaça para ele. Mas ele já havia recebido ameaças o suficiente nos últimos anos, bem claras, o avisando que não estaria seguro em nenhum momento. Brincar com seu alvo era interessante, seus pequenos segredos sendo revelados aos poucos. Atualmente, Blake Carrington já não era assim tão confiável, mas ainda era influente e era isso que Maven iria destruir. Iria destruir todo o império Carrington.
A tela foi fechada de uma vez quando Maven se pôs de pé, pegando o bolinho em sua mão e apagou a vela, o jogando no lixo ao lado de sua escrivaninha. Estava na hora de começar a agir.
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sarczstic · 2 months
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⌒  𝗙aulkner.  gнσѕтƒα¢є ˎˊ˗
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