scarscoveryouinfinelines-blog
scarscoveryouinfinelines-blog
I WOULDN'T CHOOSE ME EITHER
10 posts
É só mais um amor. É só mais um cigarro. É só mais um gole. É só mais um corte. E assim, de vicio em vicio, nós vamos nos destruindo e escondendo com um sorriso. #lotsoflove #darkandtwisty
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Tumblr media
Ai, a minha faculdade…
Quem diria que eu poderia, hoje, odiar o lugar que eu mais amei em toda a minha vida. O lugar em que eu mais fui feliz e mais fui amada. Quem diria que o lugar que me arrancava suspiros e realizava sonhos, hoje só me causa arrepios e pesadelos. Eu jurei, à mim mesmo, que não cometeria o mesmo erro que cometi da última vez. Não deixaria a história do “nunca aconteceria comigo” acontecer de novo. Mas eu deixei. 
Da primeira vez, tudo aconteceu porque eu tinha em mente que aquilo “nunca aconteceria comigo”. Aconteceu. Eu fui estuprada. Dentro de um carro em uma das pequenas ruas silenciosas da Lapa às quatro da manhã. Foi um rapaz, ele estava sozinho. Eu só queria ir para casa. Eu te levo pra casa. Eu só queria ir para casa. Eu estava bêbada, ele me colocou dentro do carro. Eu te levo pra casa. Ele disse. Eu só queria ir para casa. Eu não conseguia respirar. O corpo pesado dele contra o meu. Eu não queria. Eu nunca quis. Eu só queria ir para casa. Tudo aconteceu de uma maneira tão rápida e, ao mesmo tempo, tão lenta. Eu só queria ir para casa. 
Da segunda vez, foi ainda mais nojento. Só que dessa vez, o pensamento que me fazia respirar mais levemente ~ depois de muito tempo lutando contra os pesadelos e neuras ~ era o de quê “nunca aconteceria comigo de novo”. Aconteceu. De novo. Eu fui abusada. Novamente. E sabe o que é pior: Pelo mesmo rapaz. Ele trabalhava perto de mim. Trabalhava. Eu era uma vendedora da Imaginarium (é, aquela loja de artigos decorativos e presentes super fofos). Ele trabalhava na loja ao lado. Uma de ternos que, obviamente, eu não me lembro do nome. Da primeira vez, não acreditei. Da segunda em diante, atravessei a rua. Fugir. Era tudo o que eu queria. Fugir. Foi a única coisa que eu não consegui fazer. 
Era uma quinta-feira, por volta das oito horas da noite, eu estava saindo de sala de aula. Estava dando aula de literatura para os meus pupilos no Pre-vestibular social em que dou aula na minha faculdade. Ou seja, dentro da faculdade. Era um campus diferente do meu. Perto, mas diferente. Tínhamos que subir uma colinas, ou então escadas muito mal iluminadas, até o Instituto de Física. Me dá arrepios só de lembrar. Estava calor. Eu estava com uma calça jeans e uma regata que continha um detalhe rendado em meu busto. Sapatilha. Carregava uma pasta e uma bolsa. Apenas. Sai de sala. Comecei a descer a colina. Parei para cumprimentar o Professor de História em frente à Morfologia. Mandei mensagem pra minha namorada: “Estou saindo daqui, amor.”. Tinha uma das escadas bem em minha frente. Optei por descer pela escada. Era mais rápido. Péssima escolha. A pior delas. Ainda não sei como aconteceu. Só senti uma mão na minha boca. Abafou o susto. 
Meu coração parou. Era ele. De novo. Seus olhos se fixaram nele. Dessa vez, foram dois. Um, me segurou. O outro, se aproveitou. O aproveitador era o rapaz da Lapa, o outro?! Era um aluno meu. Do prevest. É. Pois é. “Eu falei que ela era a vadia da minha professora de literatura”. Ele falou. Meu coração gelou. Decepção, talvez. Medo, provavelmente. Eu podia sentir atrás de mim, meu aluno excitado. O da Lapa, por sua vez, se divertia com meus seios por de baixo da blusa. Do sutiã. Até que ele desceu. Abriu a própria calça. Invadiu a minha. Eu gritei. Um abafou o grito e o outro acertou-me o rosto com um belo tapa, em cheio. “Melhor calar a boca, sapata”. O da Lapa falou segurando o meu queixo. “Eu sei que você tá louca por mim”. Aquela voz. “Quero ouvir você gemendo”. Meu corpo pendeu. Tudo escuro. 
A próxima coisa que me lembro foi de acordar em um canto qualquer da minha faculdade, perto daquela maldita escada. Eu estava suja. Nua. Eu estava completamente nua. Pelo menos, minhas roupas continuavam ali. Assim como a minha bolsa com todos os meus pertences. Eu não sabia que horas eram. Eu só queria ir pra casa. Naquele momento, eu agradeci por estar viva. No momento seguinte, eu desejei morrer. 
5 notes · View notes
Text
A pessoa que faz você parar, é a mesma que te colocou no chão do box com o gilete.
Isso é, ao menos, possível? Eu também achava que não. Até agora há pouco.
Lá estava eu, sentada no chão do box, as lágrimas que caíam de meus olhos já se misturavam com a água quente e aconchegante que massageava a minha mente. Meus pensamentos estavam confusos, mais do que o normal, era como se os dois únicos pilares que eu tinha tivessem sido arrancados de mim de uma maneira tão bruta por uma razão tão ínfima que eu não tinha forças para levantar. Fui escorregando, caindo, rolando por um buraco escuro, até cair em um poço lamacento em que eu não conseguia nem ao menos sentar-me. Era tanto desespero, eram tantas forças que me prendiam ao chão, deitada, imóvel. Estava escuro, medonho e posso jurar que ainda consigo sentir o cheiro de sangue e carne humana queimada. Ainda me lembro dos calafrios, da decepção tão grande por um motivo tão desprezível. Eu sou uma pessoa desprezível. Sou uma pessoa tão mesquinha e egoísta que por um momento, eu desejei ter realmente morrido. Nesse exato instante, para ser sincero, estou desejando não ter te conhecido, não ter feito você se apaixonar, não ter aceitado namorar com você. Mas isso tudo foi um pesadelo horrível. Um pesadelo que só acabou quando eu ouvi a sua voz. Como?! Eu não sei, você não está, nem estava, aqui para me chamar. Talvez tenha sido o meu coração dando um último surto de energia antes de quebrar-se de novo, ou então, pode ter sido apenas o meu inconsciente tentando me lembrar que nem mesmo você pode me salvar. Por mais confusa que eu estivesse, foi você que me tirou de lá. Mas foi você que me colocou lá.
0 notes
Photo
Tumblr media
Uma fonte inesgotável de expectativas…
559 notes · View notes
Quote
Decepção. É o que você ganha por confiar em qualquer pessoa.
Daniel M. (via reinventor)
7K notes · View notes
Photo
Tumblr media
8K notes · View notes
Text
Wow, look who is back.
Tá foda-se.
 Depois de acidentalmente eu ter excluído o meu tumblr original de textos, com mais de cinco anos de textos, cá estou eu novamente nesse vício que é o tumblr. ~palmas~ #sqn
Antes de tudo, espero que vocês saibam que isso aqui é o meu diário e funciona assim: tudo que eu posto com a hashtag #letmebeyourqueen e/ou assinados com “att, your queen” são textos de minha autoria, o que eu reblogar, são textos/frases/quotes que fazem total sentido para mim no momento. Espero que meus antigos followers me encontrem e por isso coloquei o mesmo url, o mesmo nome e bla bla bla. Aos novos followers, tentarei resumir o que já me aconteceu, o que eu contei lá no meu outro tumblr. ..
 Sou louca. Completamente. As vezes sou um pouco bipolar, agora estou muito bem, ouço uma música, me lembro de algo ou alguém e começo a chorar. E pronto, meu dia acaba ali. Quando alguém é importante para mim, eu irei me estressar com ela por coisas idiotas como por exemplo por um boa noite seco demais, ou então, por não ter me dado o último M&M vermelho.   Sou extremamente insegura com o meu corpo, com as pessoas, com os meus sentimentos, com os momentos e com compromissos. Pra mim, todas as pessoas são culpadas até que se prove o contrário (mesmo que para isso basta um sorriso bobo destinado à mim). Mas whatever, isso não vem ao caso. O que quero deixar claro aqui é que não sou uma universitária qualquer. Passei por muita coisa nessa vida que não desejo nem mesmo ao meu pior inimigo. O quê, por exemplo? Hum, por exemplo, engravidar na sua primeira vez com um rapaz que, por acaso, estava te estuprando simplesmente pelo fato dele não ter aceitado levar uma fora de uma lésbica. Resumindo pelo que eu já passei...
 Hum, tudo saiu dos trilhos no final de 2008 quando a minha mãe fugiu para São Paulo comigo e com meus dois irmãos mais novos.  O que aconteceu lá, fica lá. Voltei em julho de 2009 e passei a morar com a minha avó. E pronto, foi aí que tudo desandou. Morávamos na zona sul de Niterói e eu estava no auge dos meus quinze anos quando entrei para um colégio da elite carioca. Pra quê, Merlin? Meu corpo nunca foi dos melhores, até hoje não é, mas naquela época a bulimia conseguiu me vencer e me transformar em um zumbi que pesava 32 kg e tinha 1,60 de altura. Imaginem. Não, imagina não, é pior. De lá pra cá, meu psicológico nunca foi o mesmo. Eu sentava para jantar junto da minha avó e dos meus irmãos, jantava e logo depois ia escovar meus dentes, trancando a porta do banheiro. Por que eu trancava a porta do banheiro para escovar os dentes? Porque antes eu vomitava toda a comida que eu tinha acabado de engolir. Resultado disso? Uma bela de uma gastrite nervosa que me faz vomitar involuntariamente se eu me estressar depois das grandes refeições. Eu só queria o corpo das meninas do meu colégio, só queria ser bonita. Só queria ser o que toda a menina de quinze/dezesseis anos quer. Ser aceita. Mas eu nunca fui aceita, assim como o meu emocional nunca foi o mesmo. Eu estava tão louca de ódio do meu corpo porque ele não me obedecia, ele não emagrecia, ele não se embelezava que eu fiz o primeiro corte. Há três anos.
 Final de 2011. Há três anos, eu fiz o meu primeiro corte no interior da minha coxa e até hoje tenho a cicatriz. Junto de muitas outras que aparecem a cada surto. Quando tive o meu primeiro surto, não o primeiro corte, o primeiro surto mesmo, eu mesma fui procurar ajuda. Marquei um psiquiatra e fui diagnosticada com depressão. Novidade. Você contou para a sua avó? Não, nem eu. Tentei curar essa depressão sozinha já que eu era obrigada a fazer psicólogo uma vez por semana por ordens judicial porque minha mãe tinha perdido a guarda dos filhos. Não, não venci a depressão. Aprendi a controlá-la do meu jeito, ou seja, do jeito errado.
 Sempre fui muito quieta, introvertida e tímida. Nunca fui daquelas que gostava de chamar atenção, embora eu gostasse de atenção. Na maioria das vezes eu tinha o controle sobre a situação, raramente o perdia, mas quando eu perdia, era o fundo do poço. Porém, com o vestibular batendo à minha porta, mantive minha cabeça lotada com todos os vestibulares do estado, consegui tomar as rédias e mantê-las comigo até início de 2013, quando atingi a maioridade. Em meio à tantos vestibulares e pressão por parte da família visto que eu sempre fui dita como a “nerd da familia”, eu estava descobrindo a minha homossexualidade e vivia na casa de uma idosa conservadora e homofóbica. E pronto, fudeu. Surtei de vez. Mentira, só fugi para São Paulo do dia pra noite, quase matei a minha avó de susto. Literalmente. Depois de cinco dias, eu estava de volta ao Rio. Sem controle algum do que estava acontecendo na minha vida. Fui morar com a minha mãe, a mulher que eu mais odiava na época, simplesmente por ter destruído a minha vida. Obrigada, mãe.
 Meus seis meses, até começar a faculdade de letras da Universidade Federal Fluminense, se resumiam à ficar enfurnada no quarto, lendo e vendo séries adoidada. Adivinhem o que acontecia quando a noite chegava?! Isso mesmo, eu me afundava em lágrimas. Mas eram lágrimas vazias. Eu não sentia mais nada. Não tinha mais sentimentos. Eu não chorava porque estava triste, não chorava porque estava sozinha. Chorava porque eu não sentia nada além de vazio. Até que veio a UFF, veio a Letras, veio o C.A. e as pessoas maravilhosas que frequentam o Centro Acadêmico de Letras. Foi nessa época que conheci a minha ex-namorada, que foi a única garota que eu namorei por um bom tempo simplesmente porque ela me fazia sentir algo. Isso durou os primeiros dois meses. Depois permaneci com ela porque ela fodia bem (não tão bem, hoje sei o que é uma foda muito boa e convenhamos, ela ficou bem pra trás kkk). Mas você ficou com ela um ano e um mês. É, eu sei, mas ela voltou para o país dela, foi um relacionamente aberto à distância simplesmente porque eu tinha tanto medo de machucá-la que eu acabava me machucando.
 Well, em setembro do ano passado eu fui à uma festa na lapa com a minha irmã mais velha, encontrei com uns amigos e fiquei por lá. Não devia ter ficado, não devia ter bebido, não devia ter dançado. Resultado da noite, voltei pra casa cambaleando de dor, com hepatomas em todo o corpo, cabeça sangrando sem contar com a dor surreal nas partes íntimas e no maxilar. Eu tinha sido estuprada dentro de um carro em um beco da Lapa com uma viatura de polícia a menos de dez metros. Me lembro perfeitamente da intensidade dos meus gritos de dor e de socorro, mas ninguém me ouvira. Enfim, no dia seguinte fui fazer corpo de delito mas desisti de prestar queixa, mal sabia eu que dois meses depois eu descobriria que estava grávida. Final de novembro eu comecei a ter tonturas e enjoos matinais todos os dias, não menstruava há mais de quarenta dias, e o que eu precisei fazer foi ligar os pontos. Fiz o exame de sangue e realmente, eu estava grávida. Resumindo: abortei. Me odiei mentalmente por isso, mas fiz. Me odeio mentalmente por isso até hoje, pra falar a verdade.
 Nossa, cansei de escrever isso aqui, mas calma, vou terminar.
 Hum, depois disso, muita coisa aconteceu em pouco tempo. Foi a primeira vez que eu consegui um trabalho em época de natal, com uma equipe show de bola e adivinhem o que aconteceu?! Eu fui me apaixonar logo pela gerente. PELA GERENTE. HETERA. Pode dizer, sapatão é um bicho suicida, né?! Eu, no caso, sou suicida duas vezes. Enfim, não cheguei a me apaixonar por ela, foi apenas uma crush idiota que resultou nela se tornando a minha melhor amiga depois dela ter vindo conversar comigo por ter visto marcas recentes de cortes no meu pulso. Pela primeira vez, consegui falar sobre isso abertamente com uma pessoa que eu conhecia há menos de três semanas. Foi como se nós nos conhecessemos há anos, e isso não mudou até hoje. Só eu sei o quanto eu sou grata por ela ter entrado na minha vida. Beijo, Juju! (ps.: eu sei que ela nunca lerá isso #chora). Fiquei três meses trabalhando na loja, sai no começo de março por causa do início da faculdade e do estágio em educação, e enquanto eu estava lá, não tinha tempo para pensar na minha vida monótona, só pensava em como queria a faculdade de volta.
 Ai o que acontece? A faculdade volta, sou linda e maravilhosa lá, até que o povo resolve ir a uma festa em uma boate gls da capital. É claro que eu fui. É claro que eu me fodi. A noite já estava acabando, saldo da noite eram três meninas e nenhum whatsapp ou facebook. Graças ao bom e velho Merlin. Mas aí tinha que ter a porra da top3 pra me fuder (literalmente mais pra frente rs). Ah, eu e a minha melhor amiga fizemos o top5 da festa, eu não peguei ninguém do top5 porque ninguém me interessou além da top1, top2 e top3, mas a top1 namorava com a top2 (eita casal bonito #revolta) e a top3 parecia me seguir durante toda a festa (ou então, era o destino dizendo que nós somos predestinadas a ficar juntas #sqn). Até que no final da festa, eu completamente bêbada, comentei com a minha melhor amiga sobre ela estar me seguindo a festa inteira, e pronto! Lá se foi a menina catar a top3 pra mim. Aconteceu. Peguei mesmo e se reclamar, eu pego de novo. Mas aí ela me perguntou o meu nome, eu disse. Ela me perguntou onde eu estudava, eu disse UFF e ela respondeu “eu também”. Quando tudo acabou, nos despedimos e ela disse “eu te acho no facebook”. E PRONTO. Eu ainda me pergunto o porquê de eu ter feito aquilo. ADIVINHEM O QUE ACONTECEU!!!! Ela me achou, conversamos, nos vimos todos os dias naquela semana. Conversamos todos os dias, todos os minutos e segundos. Fomos para a minha casa, hiperventilamos muito, ela conheceu a minha mãe e ganhamos um apelido muito singular, afinal, não estamos namorando, estamos “whatevering”, já que segundo a minha mãe, ela é a minha whatever.
 Enfim, muita coisa se passou (calma, isso é recente, então, terá outros post’s em relação a isso hiuaheiuhea) nesses dois meses que estamos “juntas” e hoje é dia dos namorados e adivinhem o que eu farei?! Isso aí, serei trocada por Orange is the New Black (:
att, your Queen.
2 notes · View notes
Quote
Talvez amar seja isso…se preocupar mais com o outro do que consigo mesmo, sentir a necessidade de ter o outro por perto. É quando momentos simples se tornam grandes lembranças. É habitar no coração do outro e se sentir em casa.
Larissa Pimentel. (via come-andstay)
416 notes · View notes
Photo
Tumblr media
💕💫
913 notes · View notes
Photo
Tumblr media Tumblr media
742K notes · View notes
Photo
Tumblr media
Am I the only one who somehow manages to cut even in their sleep?
24 notes · View notes