Tumgik
sieghartarkaos-blog · 6 years
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Sequer fora capaz de abraçar Morgana de volta naquele momento. No máximo, tocou brevemente suas costas com duas mãos hesitantes, mas nem tinha tanta certeza de tê-lo feito. Seus olhos opacos e sem vida encaravam-na sem vê-la, incapazes de reagir a ela. Se sentia péssimo, e aquele não era bem um bom momento para precisar oferecer um ombro a qualquer outra pessoa. Com um gesto seco e distante, assentiu e pediu para que ela entrasse.
Não queria tratá-la mal, mas nem percebeu quando sua distração o levou para níveis absurdos de uma frieza que não era dele. Mas Sieghart sequer estava ali. Seus olhos vagavam pela sala e pelo mundo, mortos vivos perambulando para qualquer destino que evitasse a poltrona onde a ruiva se sentara. Sua mente permanecia estática, orbitando em volta da certeza de que estava enlouquecendo devagar, e não havia nela espaço para mais nada.
Passara uns bons minutos sem dirigir a ela palavra nem olhar. Estava tão ensimesmado que nem reparou no quão bonita ela estava e nem no quanto precisava dele. Nem tinha se dado conta do horário até a moça se desculpar por ele. E ainda não tinha se dado conta da gravidade da situação para que Morgana viesse até ele naquela hora. Sua cabeça já não era das coisas do mundo, mas somente e tão somente dos etéreos sentimentos amargos que a noite lhe deixara.
Dia 06 de Janeiro, às 06 horas da manhã, casa de Sieghart Arkaos. 
“O arco-íris após a tempestade.”
Com o raiar do dia, todos os seus medos se dissiparam, sua angústia, inseguranças, sentia agora que havia um pouco de paz acompanhando cada passo que dava em meio a estrada iluminada que percorria. Fora uma noite longa, com mais baixos que altos. Mas ela ainda não se sentia completamente feliz. Faltava-lhe algo e ela parecia saber exatamente o que era. Por mais estranho que fosse, em meio a toda confusão que lhe ocorrera, em meio a cada lembrança ruim que tivera, uma delas ainda era capaz de lhe fazer sorrir, mesmo que por míseros segundos. Uma noite, uma dança, a música de fundo que ela jamais esquecera o tom, e ele, seu sorriso e as pintas em seu rosto que lhe lembravam estrelas. As mais lindas. 
Caminhava em passos leves, mesmo que estivesse ansiosa para chegar o mais rápido possível em seu destino. O coração acelerado, sentindo como se pequenas borboletas revirassem seu estômago. Era a sensação que tinha sempre que estava prestes a vê-lo. Desconfortável, porém, prazentoso. Tocara sua campainha quase relutante, torcendo para que ele viesse, não algum de seus primos. Não gostaria de ter que pedir para chama-lo, principalmente pelo horário que chegara ali. Não lhe parecia conveniente. Mas a vontade de vê-lo era maior que qualquer vergonha que se negasse a passar, por ele. 
Contemplou por meros segundos a figura a sua frente, a feição que esboçava em seu rosto denunciava sem muito trabalho que não havia tido uma noite muito melhor que a de Morgana. E ainda que olheiras gritassem abaixo de seus olhos, ele permanecia lindo. Ela sorriu, verdadeiramente, com um contentamento divino, mostrando-lhe a alegria genuína que sentia por finalmente estar ali. Abraçou-lhe calorosamente, antes que pudesse dizer qualquer coisa que fosse, antes até mesmo que ele pudesse lhe pronunciar qualquer coisa que fosse. Depositou um breve beijo em seu pescoço, lançando, logo após, um olhar abrilhantado que fixava-se diretamente em seus lóbulos negros. “Me desculpe pelo horário, mas precisava vê-lo.” Murmurou para ele, esboçando um pequeno sorriso envergonhado em seus lábios.   
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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-Tudo bem então, Ôm. - Sieghart respondeu, sem reparar nos movimentos esquivos da jovem. - Mas, enquanto não ficar, pode ligar para mim se precisar, tudo bem? - despediu-se, em seguida, acenando para ela e entregando-lhe um sorriso que custou algum esforço para se manter nos lábios, mas que era sincero. Sieghart esperava mesmo que ela ficasse bem.
sieghartarkaos:
Sieghart soltou um riso baixinho e fraco, apanhando a mão de Ômega e apertando-a um segundo só. - Nunca disse que não estava. Você sempre está. Só está com uma linda cara de doente também. - acrescentou, fazendo uma careta. - Mas continua linda. De nada, Ôm. Só não exagera, tá legal? E se precisar pode falar comigo, eu tô aqui pro que você precisar.
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O toque inesperado fez com que ela se sobressaltasse, soltando uma exclamação de surpresa e recolhendo a mão para o peito antes que pudesse notar. Fazia muito tempo que não tinha uma reação como aquela. Arregalou os olhos, o encarando sem saber se sorria ou chorava - O-obrigada, Siegh, eu vou… Vou ficar bem. 
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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daughtxrofruins:
Ômega anuiu, colocando os cabelos, naquele dia solto, para trás das orelhas arredondadas. Ela não iria para casa, não naquele momento, pois sabia que teria de ficar dentro dela durante três dias, e gostava de aproveitar o tempo que tinha por ali. Sorriu, um tanto trêmula. Seus olhos eram opacos como a pele em suas bochechas - Não é a melhor coisa a se dizer para uma dama, sabia? Deveria sempre assentir e dizer que estou linda. - riu ela, segurando-se no balcão com mais força, os nódulos dos dedos ficando brancos. Aquele era um dia esquisito, acordara já tonta, suando, e nevava do lado de fora. - Muito obrigada por trazê-los para mim. - disse quando encontrou a voz em sua garganta, puxando a sacolinha para si. Sabia que aqueles remédios não funcionariam por muito tempo, mas eram bons para enganar a dor que vinha do peito. 
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Sieghart soltou um riso baixinho e fraco, apanhando a mão de Ômega e apertando-a um segundo só. - Nunca disse que não estava. Você sempre está. Só está com uma linda cara de doente também. - acrescentou, fazendo uma careta. - Mas continua linda. De nada, Ôm. Só não exagera, tá legal? E se precisar pode falar comigo, eu tô aqui pro que você precisar.
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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Meu delírio é experiência com coisas reais
POV - Cinco de janeiro de 2018
Havia sido um dia difícil, como muitos outros eram, o quinto dia do ano que começava. Não parecia  ser nada de muito diferente do que Sieghart já estava acostumado: acordava com um nó na garganta e um peso inexplicável no peito, uma tristeza absurda. A depressão crua que, vez em quando, decidia incomodar.
Dessa vez, decidiu nem tentar sair de casa. Ficar quieto, deitado, imóvel era  o melhor que fazia. Mesmo que não fosse, nenhuma outra coisa lhe despertava qualquer sentimento senão um desânimo de defunto. Nem mesmo saiu da cama naquela manhã cinzenta. Ficou alternando entre dormir um pouco mais, acordar sobressaltado de sonhos coloridos em vermelho e cinza e sentir-se péssimo até o meio-dia. Chorou mais de uma vez, lágrimas pesadas e inexplicáveis que, dessa vez, ele conseguiu abafar com os cobertores e os travesseiros.
Os sonhos lhe amargavam a boca. Que gosto estranho ele sentia. Gosto de boca, só boca, de fome. Era como se não comesse nada a muito tempo. Como se não quisesse comer. Levantou-se somente no início da tarde, o estômago revirado pelos borrões e pelos gritos com os quais sonhara. Eles todos vinham de longe, de muito longe. Não vinham da casa mas, de alguma forma, ainda que distantes pareciam ecoar no peito do rapaz.
Só conseguiu chegar até o sofá, onde sentou-se com pesar, levando as duas mãos ao rosto molhado e cobrindo-o. Que dor que sentia lá dentro. Era como se estivesse sendo devorado vivo, de dentro pra fora. Todos os dias, noite após noite. Mas não teve tempo de chafurdar em seu marasmo depressivo antes que a tempestade o desmanchasse em imagens de sangue e de horror. Foi de repente. Sua tristeza cotidiana deu lugar a mais borrões vermelhos e a gritos mais altos, como o dos sonhos, mas enquanto o lobo estava acordado.
Tudo estava morto quando a alucinação terminou. Mas teve que ver tudo morrer primeiro. E viu. Quase sentiu o cheiro também, enquanto as lágrimas caíam sem pudor e molhavam o assoalho velho. Tinha ficado umas boas horas sentado, chorando no sofá, e já não sabia distinguir o que estava realmente lá do que o seu cérebro inventara. Ocasionalmente, o delírio dava tréguas que Sieghart não sabia se eram ou não longas, mas que enchiam seus olhos de água e embaçavam a vista que, quando recobrada, dava lugar para novas visões.
Quando as vozes calaram, o sangue estancou e os terrores cessaram, o dia pareceu se despir duma angústia insistente para toda a cidade. Não para Sieg, entretanto. Tinha certeza absoluta que tinha enlouquecido, e encarava a parede assustado, chorando interruptamente. A esquizofrenia era um agravamento comum da depressão. O desespero tomou conta de si. E, com a certeza do diagnóstico, chorou copiosamente até adormecer.
Mas o sono também não foi tranquilo. Sete minutos, apenas, foi o que conseguiu dormir. Dormir, mas sem descansar. O novo sonho lhe mostrara tudo outra vez. Quando acordou, acometido por uma certeza ainda maior de sua própria loucura, a última coisa que se lembrava de ter visto antes do despertar eram dois olhos verdes e enormes e assustados, que Sieghart reconheceria em qualquer lugar. Não conseguiu dormir depois disso.
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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- É, com certeza não. - respondeu, deslizando para Ômega os remédios que ela havia pedido. - Mas dá até pra ver que você não tá bem, deveria ir para casa mas, já que insiste em ficar aqui, pelo menos tome dois comprimidos e coma alguma coisa, está bem? - Olhou para ela preocupado. Seu aspecto físico não era tão ruim quanto ele imaginara quando recebeu a mensagem que o levou até a farmácia e depois até a livraria, mas, seus olhos... Seus olhos pareciam os de uma pessoa morta. Sieghart não sabia dizer o que poderia haver com ela, mas enxergava com clareza que não podia ser nada bom.
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Ômega se segurou no balcão discretamente, a cabeça rodopiando. O suor começava a escorrer de sua nuca, mas ela não estava com calor, ao contrário da maioria dos dias. Um incômodo severo atingia suas costas, asas em forma de galhos dourados que imploravam para rasgar o tecido fino de sua pele. Ela olhou para a pessoa a sua frente, um tanto confusa, como se, por um momento, tivesse esquecido da razão de estar ali, esquecido quem ela era. Não se sentia bem, mas sorriu como sempre - Não é um bom presente de aniversário, eu devo dizer. 
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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Sieghart riu fracamente. Morgana ficara muito bonita vestindo sua camisa. Apanhou sua cueca e vestiu-se com ela somente, a despeito do frio que fazia lá fora. Ele e a moça que adormeceria em breve aninhada ao seu peito já estavam mais que bem aquecidos. Acariciou-lhe os cabelos ruivos devagar, fazendo em sua cabeça cansada um cafuné perene e delicado. Enquanto ela acariciava seu rosto e beijava sua bochecha. Era bom ficar perto dela, naquela paz, naquela tranquilidade, e o casal deixou-se permanecer assim por mais uns bons minutos, até que a moça caísse no sono. Logo, o mesmo aconteceria com Sieghart. Antes, no entanto, puxou um cobertor que tinham derrubado mais cedo, quando amavam-se descontrolados e cobriu seus dois corpos unidos. Então, puxou-a mais para perto e beijou-lhe o topo da cabeça. Dormiria muito em breve, mas estava satisfeito por fazê-lo bem ali, ao lado dela.
FIM
Sweater Weather - Morgana & Sieghart
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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Permitiu-se gargalhar com a suposição do ego ferido. Não era isso, e o disse para Yukio, mas achou o palpite excelente. “Não esquenta. Você me ajuda um bocado sim, e eu não esperava que você a entendesse. Parece que ninguém entende. Mas você chegou num ponto interessante, esse lance da pureza e tal: quando a gente ficou essa coisa dela parecia que tinha simplesmente desaparecido. E aí, quando nos vimos depois já estava tudo ao normal, esse ar meio inocente de volta como se estivesse sempre estado lá. Juntando isso com a forma que ela agiu depois fica tudo muito entranho. Ela a geralmente como se não se lembrasse, entende?”
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Corou um pouco mais. O que ele queria dizer com tarde demais? Afastou o pensamento que o incomodou profundamente numa pontada aguda, e concentrou-se no drink que Yukio preparava. Começou a bebericá-lo devagar, não estava planejando ficar bêbado aquela noite. “É, acho que sim. Sei lá, eu só achei meio esquisito. Normalmente, quando eu pego alguma amiga minha isso vira uma espécie de piada depois. Não ficamos remoendo isso o tempo todo, mas também não é um assunto que evitemos. Quer dizer, ela não está evitando, não faz esforço para isso, só parece que para ela nem aconteceu.” Falou, mas antes que terminasse a frase já caía na gargalhada por causa da careta do amigo. Ele era engraçado.
“Vamos analisar a situação, ou pelo menos tentar… Teu ego tá ferido por ela estar fingindo que não aconteceu? Eu definitivamente não sou a melhor pessoa pra isso, mesmo que esteja realmente tentando te ajudar e bom… A Bessie não parece com as outras, ela é a garota mais estranha que já conheci, e olha que já vi muitas loucas no mundo. Ela parece muito alheia ao que acontece, possui uma pureza que não existe ou sei lá. Eu realmente não sei, não a conheço muito”. Deu de ombros coçando a nuca, o olhar perdido, tinha a impressão de que suas palavras já não faziam mais sentido.
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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O rapaz sorriu de levinho mais uma vez, imaginando as tortas. Tinha certeza que eram maravilhosas como fora o natal. “Eu imagino! Tenho certeza que, feitas por você, não tinha como não serem maravilhosas.”, elogiou-a, começando a esboçar uns traços duma alegria mais palpável no rosto. “Comemoro sim, mas não fazemos nada demais desde que saímos da Austrália. Eu e meus primos saímos, só. Trocamos presentes e jantamos, mas foi legal. Eu gosto do natal, bastante até.”
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Tentou abrir um sorriso para Valencia, mas percebeu que ele saía dos lábios um pouco forçado e o escondeu novamente. Torceu para que ela não tivesse percebido, já que ela também desviava o olhar, procurando por algo que não existia. Com a deixa das tortas, Sieghart deixou a pergunta da moça para trás entre as linhas da conversa. “Eu também senti muita faltas das tortas, para ser sincero!”, disparou com um risinho franco. “Muita falta mesmo!”
A careta que formou-se no rosto do menino era impossível de se ignorar, mas Valencia não conseguiu entender bem o que ele queria expressar — logo, tinha que ignorar. Viu-o mudar de reação e abriu um sorriso novamente, rindo baixo. “Você perdeu a de Natal, foi totalmente voltada para o evento. Morangos e chantilly nunca foram uma combinação ruim, e ainda tem as cores da festa. So, como foi o seu Natal? Se é que comemora, claro.”
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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O pedido de Morgana o enlouqueceu completamente. Como se não bastasse o seu rebolar sensual e as cavalgadas frenéticas, ela gemia ensandecidamente e arfava o tempo todo. Era quase cruel que ela lhe falasse assim, daquele jeito. Mas Sieghart não tardou em dar a ela exatamente o que ela queria, e aumentou a força e velocidade dos movimentos que fazia para dentro e para fora, o quadril encaixado com o dela. Mordia seu lábio com força e cerrava os olhos de tempos em tempos. Morgana era absurda em todos os sentidos e, naquele momento, estava duvidando que ela realmente existisse. 
Voltou a apertar seu seio com veemência, alternando entre acompanhar os movimentos das mãos e da pélvis com sussurros obscenos nos ouvidos da moça e mordidas e beijos vorazes em seu pescoço alvo. Com a outra mão, agarrava-lhe a nuca e os cabelos vermelhos, flamejantes, e os acariciava quase que delicadamente. Todos os movimentos, todavia, eram dotados dum desespero inigualável. Precisava de mais, sempre de mais.
Resolveu provocá-la, sem saber se ele mesmo aguentaria a redução na velocidade de seus movimentos. Mas o fez: começou a meter-se dentro dela devagar, cada vez mais devagar, movendo a mão que antes se alojara na nuca da mulher para perto do ventre, brincando sobre sua pele, arranhando-a sem pressa. Contendo o desespero que o atravessava todo em forma de calafrios, concentrou-se em mordiscar-lhe o ouvido, apalpar-lhe o seio e acariciar um ponto um pouco inferior ao umbigo e um pouco acima de seu sexo úmido, onde o de Sieghart ainda repetia os movimentos que outrora eram frenéticos, mas agora com uma calma que nenhum dos dois tinha naquele momento.
Fazia para provocar, apenas, e percebia que logo ela chegaria lá - provavelmente não muito tempo antes dele próprio, ele também estava completamente enlouquecido. Os gemidos baixos que escutava escaparem dos lábios de Morgana o motivavam a continuar com o jogo a despeito da vontade de meter-lhe tudo com força outra vez. Sussurrou, então, em seu ouvido que gostava de ouvir-lhe assim, que gostava quando ela pedia. Beijou seu pescoço um pouco mais, demorada e quase preguiçosamente como todos os movimentos que fazia nela agora. “É assim que você gosta?”, perguntou, com um falso ar de inocência, sabendo que a lentidão provavelmente a estaria matando como fazia com ele próprio mas que, de alguma forma, os enchia de um prazer extremo ao mesmo tempo.
Sweater Weather - Morgana & Sieghart
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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Corou um pouco mais. O que ele queria dizer com tarde demais? Afastou o pensamento que o incomodou profundamente numa pontada aguda, e concentrou-se no drink que Yukio preparava. Começou a bebericá-lo devagar, não estava planejando ficar bêbado aquela noite. “É, acho que sim. Sei lá, eu só achei meio esquisito. Normalmente, quando eu pego alguma amiga minha isso vira uma espécie de piada depois. Não ficamos remoendo isso o tempo todo, mas também não é um assunto que evitemos. Quer dizer, ela não está evitando, não faz esforço para isso, só parece que para ela nem aconteceu.” Falou, mas antes que terminasse a frase já caía na gargalhada por causa da careta do amigo. Ele era engraçado.
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Sieg deu de ombros. Gostava quando Yukio tentava ajudá-lo, ainda que os conselhos amorosos não fossem bem o seu forte. Era legal se sentir confortado. Ouvia-o com atenção, mas, quando o amigo levantou o ponto de que ele e Morgana na verdade se gostavam mesmo, sentiu-se envergonhado. “Não, não, Yukio. A gente só… Sei lá, mas também não é assim. Nada a ver. Não tem nada na cara.”, gaguejou, com um risinho forçado ao final da frase. Não era um bom mentiroso, mas, as palavras, ao menos, não haviam lhe saído dos lábios tão absurdas. Apenas um pouco embaralhadas, em verdade, e coradas em rosa e vermelho como seu rosto inteiro agora se encontrava. Suspirou quando se lembrou da outra, mais um punhado de coisas que não entendia. “Ah, Yuki, a Bessie eu nem sei. Ela parece que simplesmente seguiu o baile, e é como se não tivesse acontecido absolutamente nada. Não que isso me incomode, mas eu acho tão estranho. Sei lá.”
Olhou para o amigo com um sorriso de canto e a sobrancelha erguida, deixando claro que não acreditava nenhum pouco em suas palavras. Riu baixo, mas não insistiu no assunto, começou a preparar um bom drink para Sieg. “Só espero que vocês não percebam quando for tarde demais”. Murmurou baixo antes de servir o drink em uma taça e colocá-lo em frente ao amigo. “Pelas coisas que ouço e vejo no bar, ou ela seguiu em frente ou preferiu manter a amizade e está fingindo que nada aconteceu. Ao meu ver nenhuma das opções é ruim… Mas o que eu sei sobre essas coisas? Nada”. Arregalou os olhos e fez uma careta engraçada, porque era assim que ele era, um verdadeiro palhaço que não conseguia falar sério por muito tempo. 
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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Sieg deu de ombros. Gostava quando Yukio tentava ajudá-lo, ainda que os conselhos amorosos não fossem bem o seu forte. Era legal se sentir confortado. Ouvia-o com atenção, mas, quando o amigo levantou o ponto de que ele e Morgana na verdade se gostavam mesmo, sentiu-se envergonhado. “Não, não, Yukio. A gente só... Sei lá, mas também não é assim. Nada a ver. Não tem nada na cara.”, gaguejou, com um risinho forçado ao final da frase. Não era um bom mentiroso, mas, as palavras, ao menos, não haviam lhe saído dos lábios tão absurdas. Apenas um pouco embaralhadas, em verdade, e coradas em rosa e vermelho como seu rosto inteiro agora se encontrava. Suspirou quando se lembrou da outra, mais um punhado de coisas que não entendia. “Ah, Yuki, a Bessie eu nem sei. Ela parece que simplesmente seguiu o baile, e é como se não tivesse acontecido absolutamente nada. Não que isso me incomode, mas eu acho tão estranho. Sei lá.”
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Suspirou e deu de ombros mais uma vez, em seguida, e voltou-se para Yukio imediatamente, olhando-o meio sério com os olhos penetrantes que Sieghart nem sabia que possuía. - Mano, eu nem sabia. - uma pausa pairou sobre o bar inteiro por um segundo, mas o rapaz prosseguiu: - Eu nem conhecia a Morgana direito, só tinha ficado com ela numa outra ocasião, depois da qual nos evitamos fervorosamente. E eu praticamente só vejo a Bessie na faculdade então, tipo… Nem tinha como eu saber. - Não era bem verdade. Bessie tinha inclusive mencionado Morgana no dia do luau, dissera que estava acompanhada da amiga. Mas o jovem contava essa meia mentira não só para o amigo mas também para si. De fato, ele sabia da existência de certa proximidade, mas não de que era tamanha. Ainda assim, inconscientemente satisfeito com a desculpa, tratou logo de acrescentar: - Mas, cara, mesmo se eu soubesse, elas são solteiras e eu também. A gente não tinha vínculo sentimental, nada… Foram só uns beijos, eu não entendi porque a Morgana ficou tão chateada com essa merda. - Sentia raiva em algum grau. Não uma revolta evidente, mas uma frustração insistente. Queria que as coisas com a ruiva não fossem sempre tão complicadas.
Debruçou-se sobre o balcão e olhou bem para o amigo, percebia o quão Sieg estava perdido e nesse momento desejou ser um amigo melhor, Yukio não tinha um conselho para dar naquele momento ou sequer conhecimento para tal. “Se não tinha como você saber, então… não tinha como evitar a situação, eu acho. Não entendo muito de relacionamentos, nunca tive um, sempre trabalhei em bares e apesar de ficar com pessoas aleatoriamente, nunca me envolvi. O que sei é apenas por observar certas coisas, o que não é muito, porque meu foco é em outra coisa e isso me ocupa bastante. Até onde sei, a maioria das mulheres não veem beijos como algo casual… Se a Musa fatal ficou chateada é porque gosta de você, na verdade vocês dois se gostam, não sei porque insistem em querer ficar com outras pessoas se é algo que está tão na cara. Ela se incomodou, mas e a Bessie?”. De alguma forma ele estava conseguindo ser uma bom amigo, sentia-se quase como um psicólogo, talvez todas os problemas amorosos que ouvia no bar estivesse o ajudando de alguma forma.
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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Sieghart mal teve tempo para absorver as palavras de Morgana, que causavam-lhe arrepios no corpo inteiro e o obrigavam a respirar mais forte, quase desesperado. Logo, ela já o despia e o beijava e o acariciava e o chupava também, enlouquecendo-o não tão aos poucos assim. Seu ritmo era frenético, e o rapaz alternava em permitir que o prazer lhe fechasse os olhos ou resistir e fitá-la, sensual como era e como estava especialmente naquele momento. Levou as mãos à cabeça dela, guiando-a cada vez mais rápido adiante e para trás, adiante e mais uma vez atrás. Mordia os lábios num ímpeto absurdo de segurar o prazer, murmurando palavras que eram inteligíveis até mesmo para ele, mas que eram, de alguma forma, uma espécie de catarse. Morgana era impressionante, e tudo que dissera e que fazia era mais impressionante ainda e aquele momento era melhor do que qualquer um dos que imaginara no caminho até ali.
Com um gesto, pediu para que a ruiva se levantasse, trazendo o rosto para perto do dele, e voltou a mordiscar seu ouvido. Sua respiração era pesada, entrecortada e ofegante mas, no meio dela, conseguiu juntar palavras o suficiente para responder à provocação da moça, ainda que tardiamente. O que era um tanto quanto justo, afinal, ela nem lhe dera tempo para responder qualquer coisa antes de voltar-se para seu corpo e desnudá-lo, distraindo-o de qualquer pensamento lógico que pudesse existir dentro de sua cabeça num momento como aquele. “Eu gosto disso.”, disso, por fim. “Gostou muito disso.” Começou a acariciar-lhe as costas devagar, oferecendo a ela um meio sorriso quase obsceno enquanto alcançava-lhe as nádegas e as coxas e as arranhava de leve. Não sabia como pedir à Morgana que continuasse falando daquele jeito, apesar de o desejo estar estampado em seus olhos. As palavras dela escorriam da boca como mel e, na vida inteira, não se lembrava de ter sentido noutro momento tamanha excitação. Suas íris negras pareciam brilhar.
Com a outra mão, passou a apalpar-lhe o seio carinhosamente, mas cada vez com mais intensidade, apertando-o mais e mais. Aproximou então seu rosto um pouco mais do corpo de Morgana, beijando-lhe e mordendo-lhe o pescoço, depois o colo e por fim os seios fartos e redondos. Beijava-os inteiros, sugando-os e brincando com a língua por toda a sua extensão, enquanto a moça sussurrava coisas que ele mal conseguia escutar, como havia feito pouco tempo atrás, tonto pelo prazer que ela lhe proporcionava. 
Com a boca num dos seios e uma das mãos no outro, deslizou a mão que sobrara e que apalpava as coxas da ruiva vagarosamente e com delicadeza até alcançar o seu sexo. Passava os dedos bem de leve por toda a extensão dele, revesando entre toques ligeiramente mais profundos e outros absurdamente superficiais. Fazia para provocá-la. Faria mais, muito mais, com os dedos e com a boca e com seu membro rijo no lugar onde agora brincava com a ponta dos dedos, mas queria ver qual a sensação que o mínimo provocaria em Morgana. O sorriso obsceno se alargou um pouco mais nos seus olhos com esse pensamento, e não pode evitar de, depois de olhar longamente para o órgão que alisava, fitar a moça bem nos olhos, como se tentasse ler tudo aquilo que ela estava sentindo naquele momento.
Sweater Weather - Morgana & Sieghart
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Sieghart olhou-a encantado. Completamente perdido nas suas curvas e nos seus olhos, nos lábios que ela mordiscava com malícia. Se já era distraído por natureza, naquela circunstância, então, nem percebeu mais nada acerca da casa desde o momento em que ela começou a guiar-lhe para o quarto. Desde então, sua atenção era toda e completamente dela.
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Seus toques lhe causavam arrepios indescritíveis, a cada vez que seu corpo era tocado por sua mão macia, a cada toque voraz que a seu corpo era depositado. Sentia-se no paraíso, em um onde seus toques e seus corpos muito juntos era o maior prazer que ali existia. 
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sieghartarkaos-blog · 6 years
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Sieghart olhou-a encantado. Completamente perdido nas suas curvas e nos seus olhos, nos lábios que ela mordiscava com malícia. Se já era distraído por natureza, naquela circunstância, então, nem percebeu mais nada acerca da casa desde o momento em que ela começou a guiar-lhe para o quarto. Desde então, sua atenção era toda e completamente dela.
Encarou seus seios carnudos antes de qualquer outra coisa, assobiando baixinho, assombrado pela imagem daquele corpo tão absolutamente perfeito. Perdeu-se nos mamilos da jovem, tão bem desenhados como ela inteira, e mordeu o lábio, incerto se o fazia com tanta demora para provocá-la ou por estar simplesmente estarrecido, sem reação diante da beleza tamanha que pertencia àquela sereia. Baixou os olhos então para o sexo dela, emoldurado pelas pernas torneadas e bonitas da moça, cuja mera vista endurecia o seu. Morgana era estonteante por inteiro.
Depois de alguns segundos de olhar fixo, Sieghart finalmente foi capaz de reagir, puxando a ruiva pela cintura para que se deitasse sobre ele, e apalpando seus seios empinados ao mesmo tempo, quase que com desespero. Com os lábios, convidou-a para mais um beijo frenético enquanto percorria-a inteira com as mãos: dos seios às nádegas à vulva às coxas e depois tudo outra vez, demorando-se um pouco mais em cada lugar toda vez que voltava a acariciá-lo. Ainda com as mãos alisando toda a extensão do corpo de Morgana, aproximou os lábios do ouvido dela, primeiro mordiscando-o, mas somente para depois murmurar, com uma voz rouca que não saberia reproduzir de propósito mas que, no calor daquele momento, era a única que lhe saía sufocada da garganta. “Minha, é? Gosto disso... Mas, sinceramente, eu gostaria mais se você me dissesse exatamente o que significa.” Esboçou um sorrisinho no rosto. Adoraria ouvir isso.
Sweater Weather - Morgana & Sieghart
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Sieghart corou como se fosse um menino. Sua pele alva em poucos segundos se pintara inteirinha de vermelho, simplesmente pelas palavras que Morgana dizia. Engraçado, ele a desejava, e muito, e a estava desejando avidamente minutos atrás, mas naquele momento era um outro sentimento que lhe preenchia o peito. Um sentimento quentinho, ele se atreveria a dizer. Quase como se não nevasse, ou como se ele fosse mesmo o céu que a moça descrevera, numa noite de verão. Enquanto ela ria, os lábios de Sieghart também contorciam-se num sorriso aberto, desses que chega a mostrar os dentes como se fosse a véspera de uma gargalhada. Ela não tinha ideia do quão feliz ele estava. Só de escutá-la.
Enquanto a ruiva fitava o chão, o lobo pegou sua mão, entrelaçando seus dedos mais uma vez, e acariciando-os da mesma forma que havia feito dentro do restaurante. Quando ainda não era o céu estrelado das noites bonitas, quando não ela não era ainda tão sua nas fantasias. Acariciou-a suvamente, até que teve coragem de murmurar em seu ouvido um agradecimento atrapalhado. “Não é bobo. É bonito. Obrigado”, disse, tão baixo que achou que ela talvez nem fosse escutar. E, apesar de ser bom com as palavras, não quis bordar-lhe elogios elaborados ou poemas espontâneos falados. Mas queria tentar exprimir ao menos um pouquinho do que sentia naquele momento e, ainda que não admitisse com tanta facilidade, secretamente em todos os outros. “Você é linda, Morgana. Linda de verdade. Obrigado por estar aqui e agora”, sussurrou, sem se dar conta de que se aproximavam da casa da sereia.
A caricia que lhe era feita à mão, acalentava seu coração de uma maneira que Morgana jamais conseguiria explicar, mas era bom. Era bom receber aquele carinho, bom tê-lo por perto, melhor ainda era estar em paz, finalmente, em paz. A ruiva sorriu ao ouvir seu elogio, não entendo porquê agradecia. Não lhe fazia favor. Muito pelo contrário, estava com ele por pura e espontânea vontade, por o querer por perto e ter a satisfação de vê-lo sorrir contente por estar ao seu lado. Em frente a porta de sua casa, ela soltou sua mão apenas para que pudesse abrir a porta da frente, voltando a toma-la novamente após fechar a porta que agora jazia atrás do casal. Aproximando-se, depositou sua mão carinhosamente sob a nuca do rapaz, e a outra em seu ombro, como fizera outrora. Selou seus lábios com carinho, por um momento breve. Retornando a olha-lo quando afastou-se novamente. “Venha.” Sussurrou, enquanto andava a sua frente guiando-o ao caminho de seu quarto. 
Era uma casa pequena, mas confortável. As paredes pintadas em uma cor clara que contrastava com seus móveis emadeirados de coloração avermelhada. Era sua cor preferida. Estava quente, diferente do lado de fora. Mas não tanto quanto Morgana. O seu quarto era muito bem organizado, com uma penteadeira que formava uma concha ao redor do espelho. Este, era pintado de azul, para lembrar-lhe sempre da sua casa, do seu mar. Era uma decoração sereística aquela que ali jazia. Mas pouco importava. A cama que cobria o meio daquele quarto era o item que de fato tinha importância naquele momento.  O clique da porta ao se fechar fora a sua deixa, a partir daquele momento era ele a única coisa capaz de prender sua atenção. Era seu corpo e tudo o que queria fazer com ele. Sem pausas, sem provocações. 
Morgana não se demorou, em passos calmos, ela aproximava-se de Sieghart cada vez mais, empurrando-o em direção a cama somente com a ponta de seu dedo indicador. Fitava-lhe os olhos exatamente como fitava seus bons marujos antes de ataca-los. Com desejo. Quando por fim, o espaço entre a cama e Siegh se desfez, ela lhe deu um xeque mate, derrubando-o sob os lençóis muito finos e o colchão macio. Antes que pudesse tomar qualquer atitude. Retirou cada peça de sua roupa, o mais vagarosamente que podia. Os olhos fixos ao rapaz a sua frente. Quando por fim, deixou exposta toda a sua nudez. Ela levou as mãos ao cabelos, jogando-os para o lado. Mordiscando o lábio inferior, ela sussurrou algo audível o suficiente para ela e o lobo. “Sou sua, Arkaos.” 
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Sieghart corou como se fosse um menino. Sua pele alva em poucos segundos se pintara inteirinha de vermelho, simplesmente pelas palavras que Morgana dizia. Engraçado, ele a desejava, e muito, e a estava desejando avidamente minutos atrás, mas naquele momento era um outro sentimento que lhe preenchia o peito. Um sentimento quentinho, ele se atreveria a dizer. Quase como se não nevasse, ou como se ele fosse mesmo o céu que a moça descrevera, numa noite de verão. Enquanto ela ria, os lábios de Sieghart também contorciam-se num sorriso aberto, desses que chega a mostrar os dentes como se fosse a véspera de uma gargalhada. Ela não tinha ideia do quão feliz ele estava. Só de escutá-la.
Enquanto a ruiva fitava o chão, o lobo pegou sua mão, entrelaçando seus dedos mais uma vez, e acariciando-os da mesma forma que havia feito dentro do restaurante. Quando ainda não era o céu estrelado das noites bonitas, quando não ela não era ainda tão sua nas fantasias. Acariciou-a suvamente, até que teve coragem de murmurar em seu ouvido um agradecimento atrapalhado. “Não é bobo. É bonito. Obrigado”, disse, tão baixo que achou que ela talvez nem fosse escutar. E, apesar de ser bom com as palavras, não quis bordar-lhe elogios elaborados ou poemas espontâneos falados. Mas queria tentar exprimir ao menos um pouquinho do que sentia naquele momento e, ainda que não admitisse com tanta facilidade, secretamente em todos os outros. “Você é linda, Morgana. Linda de verdade. Obrigado por estar aqui e agora”, sussurrou, sem se dar conta de que se aproximavam da casa da sereia.
Sweater Weather - Morgana & Sieghart
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Não seria exagero dizer que, no momento em que Morgana ajoelhou-se a sua frente, olhando-o com aqueles olhos, com aqueles lábios, e apalpando-o daquele jeito, seu coração quase parou. Não o fez por muito pouco. Talvez somente e tão somente porque as fantasias que agora dominavam sua mente eram alguns milhares de vezes mais agradável do que a ideia da parada cardíaca. Morgana era incrível, simplesmente incrível, e vê-la daquela forma o estava deixando completamente fora de si, ansiando pelo momento em que ela o tocaria sem o empecilho das roupas e que as mãos quentes que atravessavam seu corpo de cima para baixo encontrariam sua pele em brasa no lugar dos tecidos. 
Quando ela levantou-se novamente, ainda que beijando todo o seu corpo pelo caminho, não foi capaz de esconder um traço breve de decepção que perpassou sua face. Ele a queria muito, ela não tinha ideia do quanto, e, ainda que fosse breve, a ideia de uma pausa no que estava acontecendo entre eles era torturante. Respirou fundo, todavia, meneando a cabeça positivamente em movimentos tensos. Tensos e rígidos, como todo o seu corpo estava. “Levo.”, disse com a voz falha, ainda embebida pelo tesão e por todos os pensamentos que o olhar sensual e afiado da ruiva provocava. A sereia era absurdamente sexy e a mente de Sieghart absurdamente fértil. 
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Foi por pouco, por muito pouco que ela não entregou-se para ele naquele momento, naquele último beijo. Sua respiração entrecortada, o coração pulsando forte dentro do peito, a adrenalina percorria cada célula de seu corpo, que pedia para estar perto do dele. Ao fechar a porta de seu estabelecimento, virou-se novamente para ele com um largo sorriso no rosto e pôs-se a andar ao seu lao. Os dedos minúsculos brincando com a chave em suas mãos. O rosto corado. Jamais sentira-se assim, envergonhada. Não era a primeira vez que o fazia, mas foi a primeira vez que não teve o que falar após um momento com este. 
Colocou o cabelo para detrás da orelha, olhando Sieghart pelo canto dos olhos. Este, esboçava o mesmo sorriso que continha no rosto da ruiva. Ela aproximou-se, cruzando seu braço no dele, enquanto encostava a cabeça em um de seus ombros, aconchegando-se ali mesmo enquanto andavam, agora, muito juntos. Lembrou-se, no mesmo instante, do pensamento que tivera mais cedo a respeito do rapaz e riu consigo mesma ao faze-lo. Por mais bobo que pareça, queria dizer a ele. “Sabe, gosto de olhar para você. É muito bonito, Sieg. Mais cedo, enquanto jantávamos, fiz uma comparação. É algo bobo.” fez uma pausa para rir, constrangida com o que viria a seguir. “Você me lembra o céu, Arkaos. Ao anoitecer, as pintinhas em seu rosto são as estrelas. E sabe, gosto do céu a noite. Ele é mais belo, mais calmo, é sereno. Como você.” ela sorria ao fim da frase, fitando o chão por onde andavam. Talvez aquela fosse a melhor maneira que Morgana achara para dizer o quanto gostava dele. 
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Não seria exagero dizer que, no momento em que Morgana ajoelhou-se a sua frente, olhando-o com aqueles olhos, com aqueles lábios, e apalpando-o daquele jeito, seu coração quase parou. Não o fez por muito pouco. Talvez somente e tão somente porque as fantasias que agora dominavam sua mente eram alguns milhares de vezes mais agradável do que a ideia da parada cardíaca. Morgana era incrível, simplesmente incrível, e vê-la daquela forma o estava deixando completamente fora de si, ansiando pelo momento em que ela o tocaria sem o empecilho das roupas e que as mãos quentes que atravessavam seu corpo de cima para baixo encontrariam sua pele em brasa no lugar dos tecidos. 
Quando ela levantou-se novamente, ainda que beijando todo o seu corpo pelo caminho, não foi capaz de esconder um traço breve de decepção que perpassou sua face. Ele a queria muito, ela não tinha ideia do quanto, e, ainda que fosse breve, a ideia de uma pausa no que estava acontecendo entre eles era torturante. Respirou fundo, todavia, meneando a cabeça positivamente em movimentos tensos. Tensos e rígidos, como todo o seu corpo estava. "Levo.”, disse com a voz falha, ainda embebida pelo tesão e por todos os pensamentos que o olhar sensual e afiado da ruiva provocava. A sereia era absurdamente sexy e a mente de Sieghart absurdamente fértil. 
Esperou que ela apanhasse as chaves no balcão, acompanhando-a e devorando-a com olhares desejosos e a respiração entrecortada. Meu Deus, que mulher era aquela? Mal conseguia formular qualquer sorte de pensamento sólido, tão frequente era a interrupção de imagens que ele próprio tratava de conceber e de inventar dentro de sua própria cabeça. Quando ela voltou para perto, ainda provocando-o com sorrisos e piscadelas quase que cruéis, puxou-a para perto mais uma vez, com firmeza, e beijou-a longamente, enquanto percorria com os dedos toda a extensão dos seios dela, permitindo-se demorar um pouco mais no relevo suave dos mamilos. Não se demorou muito. Logo, os dois estavam afastados mais uma vez, e Sieghart respirava pesado, ofegante. E Morgana sabia. Morgana sabia o quanto ele estava deliberadamente louco por ela.
Sweater Weather - Morgana & Sieghart
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Sieghart não se deu nem mesmo ao trabalho de responder. Puxou-a para mais perto ainda e beijou-a com voracidade, ainda sentindo os arrepios advindos dos toques da moça percorrerem seu corpo em trilhas eufóricas. Intercalando os beijos ávidos que os dois trocavam com carícias que iam da nuca até a base das costas, o rapaz a pressionava cada vez mais contra o seu próprio corpo. Queria mais e mais e mais e quanto pudesse ter dela. Queria-a inteira. Encostou-a, sem descolar os lábios dos dela por um segundo sequer, numa parede que encontrou as cegas, e desceu alguns centímetros mais a mão que lhe acariciava as costas. Estremeceu ao tocá-la, e imaginou que ela talvez fosse notar, mas continuou agarrando-a com firmeza. Ela lhe tirava o fôlego, a noção e o fazia querer que tirasse bem mais.
Seus movimentos tornavam-se cada vez mais frenéticos, e ansiava pelo momento em que a teria de fato, como não tivera nem no primeiro e nem no segundo encontro dos dois. Aquele pensamento, apenas, era o suficiente para abalar todas as estruturas que, por ventura, ainda restassem. Seu corpo estava quente, completamente febril, e era como se lá fora não houvesse vento ou gelo ou neve. Em verdade, apenas aquele único pedaço de parede do restaurante realmente existia naquele momento. E ele era absurdamente quente, quente o suficiente para que o lobo arrancasse o próprio casaco com uma mão só, deslizando a outra pelo corpo de Morgana, e o arremessasse longe, e, logo em seguida, abrisse o zíper do casaco que ela usava com a intenção de repetir o mesmíssimo processo.
Sentir o gosto do seu beijo, saciando agora a sede que sentia em tê-lo, era tudo o que ela precisava e queria naquela noite. As unhas finas repetiam o carinho, agora, de maneira mais voraz. Seus corpos muito juntos, causavam no corpo da sereia uma eletricidade indescritível, desejando sem pudor receber seu toque em cada pequeno pedaço de si. Estava quente. Tanto que não exitou a retirada de seu casaco, tanto que queria retirar muito mais peças. Sua línguas dançavam juntas, enquanto seus lábios, muito colados, davam a eles o sabor um do outro, um pedacinho de cada. Mas ela queria mais. 
As mãos finas, desciam por cada lado de seu corpo, acariciando-lhe os braços com a ponta de suas unhas, indo em direção ao seu abdômen, onde levantou-lhe a camisa não por completo, mas o suficiente para que pudesse vislumbrar o corpo do rapaz, levou os dedos indicadores até o cós de sua calça, puxando-o para mais perto. Os lábios pararam o beijo, ela selou sua bochecha, e desceu um pouco mais, em direção ao seu pescoço. Não beijando-o, mas mordendo-o, sugando a camada fina de pele que ali o cobria. Ela voltou-se para ele, o olhar dissimulado, selou seus lábios por um breve momento. Queria provoca-lo, apenas com o seu toque. Fixando seus olhos aos dele, ela acariciava seu corpo com a ponta das unhas, sua nuca, braços, costas e abdômen. 
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