Tumgik
#[voz do xaropinho] rapaaaaz
jkappameme · 7 years
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Tranque a Porta (Scenario)
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Min Yoongi (Suga) e Park Jimin Autora: Florence Rivers Gênero: Com toda certeza não é romance Sinopse: E mesmo que eu estivesse me preparando psicologicamente para esse momento desde o dia em que Jimin sugeriu a ideia, há algumas semanas, — a sua pergunta casual “Você acha que aguenta nós dois?” me fazendo passar noites em claro — eu tive a certeza de que nada me prepararia para isso. Contagem de palavras: 2.521 Avisos: Classificação +16 (quase chegando no +18). Eu nunca escrevi nada tão sujo na minha vida.
So that nobody can come in I’ll lock the door, baby we lock the door We are in need of that kind of day Baby we lock the door
Ainda que as vibrações do som excessivamente alto proveniente do andar inferior sejam incômodas, o pouco isolamento acústico do quarto de Yoongi é o suficiente para que sejamos capazes de ouvir um ao outro sem maiores dificuldades. Aquele não era o caso, contudo; estávamos em silêncio há incontáveis minutos — todos eles extremamente constrangedores —, e só o que é possível escutar é o sub bass da música que ressoa e faz com que alguns dos objetos organizados nas prateleiras do cômodo tremam levemente.
Me concentro nas oscilações por algum tempo, tentando ignorar a excitação que se alastra por todo o meu corpo, subindo por meus dedos dos pés descobertos até que cheguem a meu rosto que parece tão quente quanto as palmas de minhas mãos. Elas dão os primeiros indícios de nervosismo em forma de pequenas gotículas de suor que formam-se entre os dedos, e eu os esfrego na barra do vestido preto, o gesto não passando despercebido pelo garoto ao meu lado.
Yoongi se movimenta, discreto, e eu faço um esforço descomunal para não observá-lo, ainda que ele jogue todo o meu empenho pela janela quando desliza através do assoalho de madeira até que sua cabeça esteja confortavelmente acomodada sobre minhas coxas, seu corpo virado em minha direção. Seus fios de cabelo finos fazem cócegas na pele sensível do local, e quase sinto vontade de rir se não fosse pela tensão sufocante no ambiente por conta da antecipação crescente com o passar dos segundos.
— Jimin está demorando demais. — ele resmunga, seus lábios rosados curvando-se em um beicinho infantil. — Estou começando a ficar cansado.
— Talvez a festa esteja muito cheia. — respondo, inquieta, incapaz de agir confortavelmente devido à proximidade asfixiante de Yoongi.
— Se ele não chegar nos próximos 5 minutos, eu vou começar sem ele. — fala, casual, ainda que sua afirmação faça com que minha respiração fique presa na saída da laringe.
E pela forma como ele fixa os olhos escuros nos meus, eu tenho certeza de que ele capta com facilidade minha ansiedade desesperadora.
— Ei, relaxe. — diz, uma mão sorrateira subindo até alcançar minha cintura, apenas para dar um pequeno aperto que deveria me trazer algum conforto. — Você sabe que…
— Não. — interrompo, certa de quais seriam as próximas palavras a deixarem sua boca, soando surpreendentemente confiante. — Eu não mudei de ideia.
— Bom. — ele sorri, seus dedos ágeis escorregando pelo tecido do meu vestido até alcançar a pequena borda que o separava de minha coxa. — Ótimo.
Eu arrisco uma rápida olhada em seu rosto, apenas para encontrá-lo me observando com intensidade suficiente para que um calafrio desça por minha espinha, sentindo os fios de cabelo de minha nuca se eriçarem. Seu olhar faz com que eu permaneça imóvel, ainda que meu verdadeiro desejo fosse desviar minha atenção para outro ponto qualquer do quarto, e suas orbes castanhas passeiam por todo o meu rosto, parecendo levar algum tempo a mais em minha boca, antes de descerem audaciosamente até meu decote.
Antes que eu pudesse arriscar algum comentário sobre sua falta de pudor, sinto sua mão envolver uma de minhas coxas, as digitais gélidas contribuindo para que meu corpo dê um pequeno solavanco de surpresa. Seus dedos ásperos deslizam por minha pele em uma carícia irreverente, enquanto Yoongi não faz menção alguma de romper nosso contato visual, e a ansiedade atrelada à situação me impede de reagir de qualquer outra forma a não ser com os lábios entreabertos buscando por ar.
— Hm. — ele murmura em apreciação, sua boca se curvando em um sorriso libertino. — Você já está nervosa e a gente ainda nem começou.
Sinto o ambiente ao meu redor girar, meu corpo parecendo amortecido com a onda de excitação súbita, e, antes que eu seja capaz de registrar, Yoongi levanta de sua posição anterior, afastando minhas pernas para que ele possa se ajoelhar no chão e encaixar uma das suas entre elas.
Eu acredito estar prestes a entrar em colapso, presa entre o corpo de Yoongi e a beirada da cama na qual minhas costas estão apoiadas, e a mistura de seu perfume amadeirado com o hálito mentolado que exala de seus lábios estupidamente próximos são as únicas coisas que ainda me mantém ancorada à realidade.
Ele parece divertir-se em observar meu estado submisso quando em sua presença, e como que apenas para confirmar suas expectativas, ele apoia as mãos na cama atrás de nós, uma de cada lado do meu corpo, efetivamente me enjaulando entre seus braços. Sua língua desliza pelo lábio inferior para umedecê-lo, e eu instintivamente sigo o movimento com o olhar, impedindo os primeiros indícios de um gemido de escaparem de minha garganta.
O ambiente subitamente parece escaldante; o suficiente para que eu sinta a última gota de sanidade que restava em meu corpo evaporar quando os lábios de Yoongi finalmente entram em contato com os meus. Eles os movimenta com lentidão, quase delicadamente, mas não são precisos mais que alguns segundos para que eu derreta em seu toque e ele aproveite meu estado de torpor para que uma de suas mãos deslize até minha nuca, enterrando os dedos em meus fios de cabelo apenas para segurá-los em um enlace firme.
Minha resposta é imediata, na forma de um choramingo desesperado que vibra de minha boca colada na sua, e ele nos separa com um estalo vulgar, sem afrouxar o aperto próximo a raiz de meu cabelo.
Aproveito a pausa para tentar recuperar o fôlego, ainda que aquela pareça uma tarefa impraticável quando Yoongi parece não se importar com o simples ato de respirar e se aproxima novamente, propositalmente deixando seu rosto pairar a centímetros do meu, sem encerrar a insignificante distância entre nós. Eu estico o pescoço, sentindo meus olhos lacrimejarem ao que meus fios de cabelo continuam presos entre seus dedos, e tento ir de encontro à sua boca, mas ele permanece estoico, me segurando no lugar; e a julgar pelo sorriso cínico em seu rosto, aquele parece ser o motivo de seu divertimento.
Eu arqueio o corpo, consequentemente deslizando o quadril através do assoalho envernizado, e como em uma brincadeira cruel do acaso, a coxa de Yoongi se encaixa com perfeição no espaço desocupado entre minhas pernas. E não satisfeito, ele a pressiona contra mim, o tecido áspero da calça jeans fazendo com que eu puxe o ar com força.
— Yoongi, por favor. — seu usual semblante impassível parece finalmente vacilar ao que sussurro seu nome em um pedido desesperado para retomar de onde havíamos parado, minha mão trêmula subindo até envolver seu maxilar para tentar puxá-lo para mais perto.
Antes que ele ceda, contudo, a porta do quarto é aberta em um supetão, o som absurdamente alto da festa que continuava acontecendo com a mesma intensidade no andar inferior invadindo o cômodo, e ambos imediatamente desviamos nossa atenção para a origem do som.
Eu pisco diversas vezes, tentando enxergar através da neblina de desejo que embaçava minha visão, e quando finalmente sou capaz de focar meus olhos febris na figura parada a alguns metros, um gemido rouco escapa de minha garganta.
Jimin está parado no batente da porta, uma garrafa de soju barato em uma de suas mãos e a camisa xadrez escorregando por um de seus ombros, deixando sua camiseta branca justa à vista. Por algum motivo ele está usando um par de óculos escuros, ainda que seja noite, e ele apenas muda o ângulo de seu rosto de forma a enxergar por cima das lentes, arqueando as sobrancelhas quando é capaz de compreender a situação comprometedora que se desenrola entre eu e Yoongi.
— Ah, hyung! — ele resmunga, dando os primeiros passos pra dentro do quarto e fechando a porta com um chute desengonçando. — Não acredito que você não me esperou.
— Você estava demorando demais. — Yoongi murmura em resposta, seguindo seus movimentos com o olhar enquanto ele procura uma superfície vazia para colocar a garrafa. — Por que levou tanto tempo?
— Você já viu quanta gente tem lá embaixo? Foi quase impossível conseguir trazer essa garrafa sem ninguém notar. — sua voz transborda impaciência, e ele arranca os óculos escuros e a camisa xadrez em um piscar de olhos, arremessando-os no chão do quarto sem cerimônia.
— Tanto faz. — Yoongi rola os olhos, subitamente lembrando-se de soltar meus fios de cabelo quando percebe que eu continuo imóvel.
Caímos em silêncio enquanto o mais novo abre a garrafa, inaugurando-a com um grande gole, ao que minha respiração sai pesada enquanto tento assimilar o fato de que agora éramos apenas eu, Yoongi e Jimin. Apenas.
— Hyung. — Jimin desliza as mãos pelos fios de cabelo, seu olhar curioso inspecionando o corpo de Yoongi colado no meu, mantendo a garrafa próxima aos lábios cheios. — Como vamos fazer isso?
— Não sei. — suspira, pensativo, antes que suas vistas escuras fixem-se nas minhas mais uma vez. — Como você prefere?
— E-eu não sei. — gaguejo, minha ansiedade bloqueando qualquer tipo de pensamento que fizesse sentido, ainda que não houvesse sentido algum no que estávamos prestes a fazer. — Eu nunca fiz isso.
— Acho que você pode começar. — Jimin dá de ombros, notando a forma como meus olhos parecem saltar de suas órbitas quando compreendem o sentido de suas palavras. — Sabe como é, guardar o melhor pro final.
Yoongi rola os olhos, sua fisionomia permanentemente mal humorada contribuindo para uma reação genuína, antes que sua voz grave me puxe de volta à realidade.
— Ei. — ele me chama, rígido. — Suba na cama.
Eu engasgo com o ar, arrancando uma gargalhada de Jimin, e minhas mãos trêmulas se apoiam no chão para tentar levantar, ainda que meus joelhos pareçam fracos demais para obedecer os comandos que meu cérebro envia. Meus movimentos são instáveis, e quando eu finalmente me acomodo sobre o confortável edredom da cama de casal, apoiada na cabeceira com capitonê, meu olhar transita entre Jimin, que se empenha em chutar os tênis para longe dos pés, e Yoongi, que dá um pequeno gole na garrafa de soju antes de se concentrar em desafivelar o cinto.
E durante alguns segundos, eu sinto como se estivesse em um sonho lúcido, presa no limbo entre realidade e uma fantasia muito, muito obscena.
Me perco na visão surreal dos dois garotos ao pé da cama por alguns segundos e Jimin se aproxima sem que eu o note de imediato, meu estado aéreo prejudicando minha percepção do ambiente, e sua mão envolve um dos lados de meu rosto de forma afetuosa. Sua boca toma a minha, o gosto do álcool claro em sua língua, e eu suspiro, totalmente entregue ao contato sutil, e ele faz questão de compensar o gesto terno ao prender meu lábio inferior entre seus dentes até que eu chie em resposta.
E então ele desliza a boca até meu maxilar, a delicadeza do contato perdurando até que ele chegue ao destino de seu percurso, os lábios se entreabrindo para tocar a lateral de meu pescoço, sentindo meus batimentos cardíacos acelerados em minhas veias jugulares. Não satisfeito, ele os pressiona com mais força, o movimento de sucção repentino extorquindo um choramingo meu, e sinto o curvar de sua boca contra minha pele em um sorriso, parecendo satisfeito com minha reação, para em seguida repetir o movimento diversas vezes até alcançar a base de minha garganta; e ainda que eu soubesse que seria difícil esconder as manchas arroxeadas que floresceriam em minha pele muito em breve, naquele momento a ideia de ser marcada por Park Jimin parecia digna.
Ao sentir-se finalmente realizado com sua obra de arte feita utilizando minha pele como tela, ele pausa a ação para nivelar nossos olhares, suas pupilas dilatadas a ponto de tomarem quase todo o espaço de suas íris. Elas passeiam por meu rosto, absorvendo minha aparência já arruinada, e então suas feições se contorcem em pura diversão, os olhos transformando-se em duas pequenas luas crescentes e uma risada sincera escapando dos lábios já avermelhados.
— Eu queria que você pudesse se ver agora. — seu riso cessa aos poucos, ainda que o sorriso continue adornando sua boca. — Tem certeza que ainda quer fazer isso?
— Sim. — repito pela vigésima vez, ainda que tremendamente agradecida pelo constante pedido por consentimento de ambos. — Eu tenho certeza absoluta.
— Hm. — ele franze o cenho, parecendo ponderar minha afirmação. — Então por que você não mostra o quão certa está disso?
Seu pedido me pega de surpresa, e durante alguns segundos eu apenas o observo com os olhos ligeiramente arregalados — com toda certeza meu semblante parecendo dançar sobre a linha tênue que separa o espanto da insanidade —, até que ele desvia o olhar até a frente de sua própria calça e eu finalmente entendo.
E mesmo que eu estivesse me preparando psicologicamente para esse momento desde o dia em que Jimin sugeriu a ideia, há algumas semanas, — a sua pergunta casual “Você acha que aguenta nós dois?” me fazendo passar noites em claro — eu tive a certeza de que nada me prepararia para isso; não quando a simples visão de Jimin me observando com os olhos cheios de expectativas era o suficiente para que outra onda de desejo chacoalhasse meu corpo.
Parecendo agir por conta própria, minhas mãos consideravelmente mais trêmulas disparam até o botão da peça de roupa, e quando eu o abro, o som parecendo amplificado devido a antecipação crescente, me empenho em descer o zíper — com alguma dificuldade, já que sua calça parecia excepcionalmente mais justa. Eu prendo a respiração, lançando um último olhar em direção a Jimin, que me observava com o lábio inferior preso entre os dentes, mas antes que eu possa pôr fim ao nosso — ao seu — sofrimento, a voz de Yoongi estoura a bolha de excitação sufocante que nos envolve.
— Achei que eu fosse começar. — arqueia as sobrancelhas, e não deixo de reparar que seus olhos parecem ainda mais escuros que o usual. — A não ser que vocês tenham mudado de ideia.
— Não, não. — me apresso em clarificar, soando levemente desesperada, minhas mãos abandonando a calça de Jimin em uma fração de segundo. — Não mudei.
— Claro que não. — Jimin fala, seu tom e expressão teatralmente ofendidos. — Eu só queria que ela se ocupasse com alguma coisa enquanto você se preparava. Ela parecia entediada.
— Tenho certeza que sim. — a risada de Yoongi é aerada, e sua respiração parece tão pesada quanto a minha, com certeza pelo mesmo motivo. — Obrigada pela boa intenção, pode deixar que eu assumo daqui.
— Ela é toda sua, hyung. — pontua com uma piscadela, sustentando o sorriso ardiloso enquanto dá alguns passos para trás, sua mão escorregando através dos fios de cabelo e descendo até que estivesse acomodada sugestivamente na frente de sua calça jeans, agora parcialmente aberta. — Por agora.
E como que para acabar com a minha dúvida e garantir que aquela era, sim, uma situação incontestavelmente real, Yoongi se ajoelha no fim da cama, vindo preguiçosamente em minha direção. Antes que seu corpo me alcance, contudo, ele espia por cima do ombro, trocando um olhar significativo com Jimin antes de exigir, com um sorriso divertido:
— Jiminie, tranque a porta.
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jkappameme · 7 years
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Put My Hands On You (Playlist)
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01. dean feat. anderson .paak – put my hands on you  | 02. jooyoung feat. superbee – wet | 03. dynamic duo – 먹고하고자고 (eat pray love) | 04. reddy feat. jay park – 생각해 (think) | 05. got7 – prove it | 06. jonghyun – moon | 07. paloalto feat. dean & sway d – fancy | 08. crush – 먼지 (dust) | 09. defsoul feat. jomalone – bad habit | 10. nct 127 – 나쁜 짓 (baby don't like it)
playlist: spotify | youtube história original: put my hands on you
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