Exigen acelerar Ley de Artesanía: “Chile es el único país en Latinoamérica que no tiene una Ley de Artesanía y esto debe cambiar”
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Exigen acelerar Ley de Artesanía: “Chile es el único país en Latinoamérica que no tiene una Ley de Artesanía y esto debe cambiar”
Así lo señalaron los artesanos y artesanas en el conversatorio que se desarrolló en la Escuela de Diseño de la Universidad de Valparaíso, donde también participaron parlamentarios que anunciaron que ya se está trabajando para que esta norma logre ser aprobada en el Congreso Nacional.
“Chile es el único país en Latinoamérica que no cuenta con una norma específica de artesanía y esto debe cambiar”, señaló el artesano Pepe Basoalto, representante de la Mesa de Artesanía de la Región de O´Higgins, quien participó en el conversatorio que se desarrolló en la Facultad de Arquitectura de la Universidad de Valparaíso.
El conversatorio reflexionó sobre la siguiente pregunta: ¿Como la ley de artesanía aporta a que las ciudades y asentamientos humanos sean más inclusivos, seguros, resilientes y sostenibles?, concluyendo en la necesidad de acelerar el proceso legislativo que entregue, de una vez por toda, una normativa legal al trabajo de los artesanos y artesanas de Chile.
El panel de expertos que participó estuvo compuesto por Eduardo Abarca, diseñador industrial y académico de la Escuela de Diseño de la UV; Patricia Günther, diseñadora mención Textil y académica e investigadora; Eduardo Osandón, artesano ceramista y Consejero Regional de la Seremi de Culturas, de Arica y Parinacota; José Basoalto, artesano en cobre martillado y presidente de Artificem, Representante de la Mesa de Artesanías Región de O’Higgins y la diputada Viviana Delgado.
La parlamentaria, integrante de la Comisión Cultura, Artes y Comunicación de la Cámara de Diputados, calificó el conversatorio como muy positiva, “ya que creo que este tipo de actividades nos muestra el camino correcto para lograr que la Ley de Artesanía se haga realidad. Que trabajen juntos artesanos, el mundo académico, el Gobierno y los diputados es una excelente señal. Ya es el momento que le demos la verdadera importancia que tiene el trabajo de los artesanos y que se inserta dentro de la sociedad y nuestra historia. Queremos potenciar los colegios artísticos, donde se enseñe artesanía y trabajaremos para sacar esta ley adelante”.
CHILE SIN LEY DE ARTESANÍA
El artesano José Basoalto, representante de la Mesa de Artesanía de la Región de O´Higgins, señaló que “nosotros estamos buscamos con la Ley de Artesanía el reconocimiento y el valor de nuestro gremio y de nuestro oficio y que se refleje en políticas estatales que protejan y proyecten el trabajo que realizamos. Chile es el único país en Latinoamérica que no cuenta con una norma específica de artesanía y esto debe cambiar”.
Para Pola Marré, moderadora y organizadora de la actividad, “el conversatorio se inserta dentro de diversas acciones que estamos realizando para que, en forma definitiva, los artesanos y artesanas de Chile cuenten con una ley. Desde hace más de 20 años hay creadores de todo Chile realizando acciones porque esto se logre, sin embargo, no se ha logrado concrear la aprobación de esta norma. Ahora estamos avanzando y tenemos la esperanza que de una vez por todas se reconozca el trabajo que se lleva a cabo en todo Chile y que contemos con una protección y apoyo estatal”.
Para Jani Kiitos, coordinadora y organizadora de estos conversatorios, evaluó la actividad como muy positiva, “ya que hace décadas que estamos esperando que la Ley de Artesanía se convierta en una realidad. Hay artesanos y artesanas, como la señora Alicia Cáceres, que tiene 93 años, y lleva años luchando para que esto se concrete. Es importante que se difundan las necesidades que tenemos las artesanas y artesanos y actualmente estamos en una situación de mucha vulnerabilidad y estamos fuera de los beneficios estatales. En el fondo no existimos dentro de la legislación y en toda Latinoamérica a los artesanos se les protege. Ya es momento de legislar”.
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A alma da ação (A Boa Vontade, "Deus, a Alma e a Perfeição" - Pe. Jose Schrijvers - Audiolivro)
Aquele que simplificou sua tarefa reduzindo toda sua vida à unidade do momento presente é capaz de dar à ação presente toda sua atenção e toda sua energia. Entretanto, isto não basta.
Executar uma obra fielmente, acabá-la integralmente, não é senão o elemento material de uma boa ação. Este elemento material deve ser vivificado, transformado, de algum modo edificado pela pureza de intenção.
Qual é esta intenção? É o amor. Em cada uma de suas ações a alma fiel quer testemunhar a Deus que ela o ama. Ela sabe, aliás, que nenhum ato tem valor verdadeiro senão em virtude desta divina caridade, que sem o amor a obra é senão um corpo sem alma, um organismo sem vida.
Esta intenção de amar a Deus, acompanhando a alma em cada uma das ocupações de sua vida cotidiana, pode revestir-se de muitas formas e exprimir-se em diversas fórmulas.
Amar a Deus é querer fazer sua divina vontade (Jo 9,31), abandonar-se à sua divina ação, conformar-se à ordem divina, viver na verdade (3Jo capítulo 4); amar a Deus é procurar sua glória (1Cr 10,31), trabalhar em fazê-lo conhecido, em estender seu reino (Mt 6,10); amar a Deus é ser homem do dever, homem sobrenatural, é aspirar a dar prazer a Deus, a fazê-lo esquecer as ingratidões dos homens;
amar a Deus é esforçar-se em imitar Jesus Cristo (Rm 8,29), em revestir-se de sua divina pessoa (Gl 3,27), e unir-se mais intimamente a seu corpo místico (1Cr 12,27), em dedicar-se à sua obra (Jo 4,34), em enraizar-se na sua caridade (Ef 3,17).
As fórmulas variam, o sentido permanece o mesmo; através de todas as suas ações a alma ama o seu Deus; trabalha com intuito de manifestar-lhe seu apego e de conformar-se a seu divino beneplácito. Eis aí o segredo da santidade.
Tocamos aqui a base mesma do trabalho da perfeição.
É aqui que se faz a separação entre as almas heróicas e as almas medíocres.
Todas são animadas de boa vontade, todas têm um certo número de atos iguais a fazer cada dia. Mas, enquanto que algumas acumulam em poucos anos imensos tesouros e parecem voar para a santidade, outras avançam penosamente, arrastando-se sobre a estrada que conduz à perfeição.
De onde vem esta diferença?
Umas amam sem cessar; purificam sem interrupção sua boa intenção; não perdem uma ocasião de lançar para o coração de Jesus uma seta inflamada.
Outras almas fazem maquinalmente seu trabalho cotidiano; apegam-se ao superficial da obra; contentam-se com executar a ação prescrita, mas sua intenção é frouxa, esta intenção não sobrepassa a criatura, não se eleva até Deus, não anima, não vivifica.
Ter a intenção de amar a Deus em todas as ações do dia, torná-la cada vez mais pura e vivaz, sem esforço todavia, porém por uma vigilância tranquila, tal deve ser o fim constante de nossos esforços.
O ideal consistiria em manter o espírito e o coração fixados em Deus de uma maneira atual, durante todas as ocupações. Em regra geral, uma tal intenção ultrapassa nossas fracas forças.
Não estamos no céu; levamos penosamente nossa existência aqui na terra. As distrações, as preocupações nos assaltam de todos os lados. Assim também não somos obrigados a alcançar este ideal. Basta que tendamos para ele, com um generoso e tranquilo ardor, resignando-nos, neste meio tempo, a perder Deus de vista o menos possível.
Muitas almas aspiram a pensar sem cessar em Deus durante seu trabalho e nunca chegam a este ponto. Que elas se certifiquem e saibam que nossa alma está realmente unida a Deus mesmo não pensando atualmente nele.
O ato pelo qual a alma se une a Deus e se propõe a tudo fazer pelo seu amor é passageiro por sua natureza, porém sua virtude subsiste intacta, sua influência perdura e, graças a ela, a vontade permanece fixada em Deus no meio do desvio da inteligência, das divagações da imaginação e do acúmulo de ocupações.
No jardim de nossa alma, reservamos para Deus a árvore mais bela: nossa vontade com todos os frutos que tem ou terá no futuro. Esta doação nós a quisemos irrevogável, a renovamos com amor todas as vezes que nosso pensamento se volta para Deus. Todos os frutos desta árvore, todos os atos de nossa boa vontade são, pois, propriedades de Deus. Mil vezes nós lhe havemos tudo abandonado.
Não é menos verdadeiro que a alma amante tende sem cessar a se dar a Deus de uma maneira atual com tudo que possui: ela quereria nunca perder Deus de vista; aspira penetrar nele de uma maneira consciente a cada instante, a ficar fixada nele, vivendo de sua vida, respirando, de algum modo, por ele, desalterando-se na fonte da Divina Caridade, saciando-se de Seu Deus, vivendo oculta em Deus com o Cristo (Cl 3,3).
Desejo legítimo, que será plenamente satisfeito no céu, mas não poderia ser gozado neste mundo senão na medida que apraz a Deus de nos desapegar da terra, de suas preocupações e de seus embaraços.
O amor de Deus deve, pois, animar todas as nossas ações. Em cada uma delas não podemos ter rodeios sobre nós mesmos nem complacência em alguma criatura.
Mas, talvez se dirá, é necessário, então, viver aqui sem afeição, sem alegria, sem a expansão natural do ser humano que é um dom de Deus? Oh, não; ainda aqui se contrafaz tantas vezes a verdadeira santidade.
Os santos não são seres inacessíveis, que não olham senão para amaldiçoá-la, não se ocupam da criatura senão para evitar seu contato. Nada é mais aberto ao mundo que o coração de um santo. Ele é, de algum modo, inclinado sobre toda criatura para descobrir seu Deus ou trazê-lo a ela.
Quem foi mais ardentemente apaixonado pela natureza que São Francisco de Assis? Quem a cantou mais vezes que Guido Gezelle, o santo sacerdote de Flandres?
Filhos de Deus, não somos nós reis da terra? Não temos aqui o gozo dos domínios do nosso Pai celeste? A terra inteira não pertence a Ele e, por conseguinte, a nós?
Quanto mais somos santos, mais podemos também penetrar cada criatura, discernir a perfeição e a beleza delas, e admirar o harmonioso conjunto de toda criação.
Tudo nos pode elevar para Deus; toda alegria legítima podemos gozá-la Nele e para Ele. O coração puro é capaz de gozar de tudo e achar Deus em tudo.
Sem dúvidas, ele se sente inclinado muitas vezes a se recusar às alegrias mais inocentes, como Davi outrora sacrificou a água tirada da cisterna de Belém pelos soldados; sem dúvida, também Deus se compraz em pedir aos seus, por suas inspirações, o sacrifício de tal gozo e a alma feliz se apressa em obedecer; mas tal não é a lei.
Na criação, Deus dispôs tudo em favor de seus eleitos. Como poderia Ele reservar somente a seus inimigos as legítimas satisfações desta terra? Não quer Ele que seus filhos O sirvam na alegria de seu coração: Servite Domino in laetitia (Ps 99,2), que as almas sejam dilatadas pela confiança e amor, gaudete, interum dico gaudete (Fp 4,4), porque o coração dilatado voa no caminho da santidade: viam mandatorum tuorum cucurri cum dilatasti cor meum? (Ps 118,32).
A Divina Caridade não suprime, pois, nada não desdenha nada; ela se contenta em animar todas as nossas ações, de elevar tanto nossa alegria como nossas forças, em santificar nossos gozos como nossas privações. Tudo vem de Deus; o que a criatura não estragou não poderá ser mal nem contrário à santidade. O coração somente deve ser regrado, a intenção deve ser pura.
Mas, se toda a criatura pode conduzir-nos a Deus, toda detenção nela é um mal. Passemos pelas criaturas, pela bondade, pela beleza, pelas verdades espalhadas sobre elas e vamos direto a Deus para glorificá-lo, para proclamar sua grandeza e seu amor.
Toda alegria, toda satisfação, todo ser que prende nosso coração deve ser cortado sem piedade. Criatura alguma tem o direito de substituir Deus, e de captar nosso coração, que não foi feito senão para Ele.
Assim, por um sursum corda (corações ao alto) contínuo, a alma passa através de todos os acontecimentos, agradáveis ou penosos, sem se deter nas criaturas, tomando o que Deus lhe apresenta por seu intermédio, de doce ou de amargo, sempre acessível, nunca presa; sempre serviçal, nunca escrava; sempre compassiva, nunca cativa.
Si placent corpora, dizia santo Agostinho (Confissões, livro 4), Deum ex illis lauda et in artificem eorum retorque amorem ne in his quae tibi placent, tu displiceas: "Se os corpos te agradam, toma-os como objetos de louvor a Deus; volta teu amor para Seu Autor, de medo que, detendo-te no que te agrada, tu lhe desagrades".
Si placent animae, in Deo amentur: Quia et ipsae mutabiles sunt et in illo fixae stabiliuntur (Confissões, capítulos 12, 11). "Se as almas te agradam, ama-as em Deus. Mutáveis em si mesmas, são fixas e imutáveis Nele".
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