Tumgik
#( ² qualquer caminho que quiser tomar. eu estarei do seu lado)
onedidreamsforever · 5 years
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One Shot Zayn Malik
Pedido -  o Zayn tem problemas com vicios e a (s/n) é o contato de sobriedade dele (a pessoa que ele procura quando esta prestes a ter uma recaida) so que eles se apaixonam. Um dia ele tem uma recaida, da uma festa na casa dele estilo still got time e ela chega brava e briga c ele, da o maior sermão e diz q o ama demais para ver ele nessas condiçoes. No fim eles ficam juntos e ele consegue vencer o vicio.
— Olá! Eu me chamo (seu nome) e sou voluntária como contato de sobriedade. É um prazer falar com você.
A voz de uma garota soou ao meu ouvido pelo telefone me fazendo querer encerrar a chama, eu não me sinto pronto para falar com quem quer que esteja do outro lado, agi apenas pelo impulso da curiosidade. Talvez eu deva apenas fazer o que estou acostumado e não lutar contra o desejo que anseia tomar conta de mim.
— Eu sei o que você está pensando e eu digo NÃO! Seja mais forte do que a vontade de se destruir. A cada vez que você acende um cigarro seja ele do que for e cada vez que você puxa uma carreira de pó ou bebe até cair, você está se destruindo. Se destruindo e destruindo quem te ama.
Ela lê mentes? Tenho que admitir que me surpreendeu.
— Você sabe, eu estarei aqui para você a qualquer momento. — a voz fez uma pausa talvez me esperando dizer algo. Permaneço calado — Talvez você seja tímido, se esse for o caso pode me ligar e não dizer nada, eu espero até que esteja confortável com minha voz e companhia. Eu vou apenas tagarelar até a sua vontade passar.
Ouvindo-a falar e falar, sua voz é uma que eu posso ouvir por um tempo. Não é enjoativa, é agradável aos meus ouvidos.
— É sério, eu só vou parar de falar quando você estiver falando, caso contrário você vai saber tudo sobre a série de livros que eu estou lendo. 
Eu não posso deixar de sorrir. O que leva uma pessoa a continuar a falando quando não é respondida? Se fosse eu já teria mandado a pessoa ir para o inferno e desligado o telefone.
Pensando bem... O que leva uma pessoa a dar seu número de telefone em um grupo de apoio na internet para que drogados em busca de redenção ligue para falar qualquer merda?
— Essa série de livros se chama Bewitched and Bewildered da autora Alanea Alder e eu estou completamente obcecada. Ela te prende de uma forma que não tem como evitar. — escuto uma risada baixa — Por favor não me julgue, mas ela é sobre homens sarados em busca de suas companheiras. Eles não são apenas homens, eles são mais. Há vampiros, bruxos, elfos e shifters urso, lobo, tigre e alguns mais.
Me pergunto se estou ansioso para ouvir o que essa faladora tem a dizer sobre o livro maluco que ela está lendo ou só para ouvir a sua voz?
— O primeiro livro se chama My Commander e é sobre o Aiden Mckenzie, um shifter urso que pertence à uma família poderosa. Ele também é o líder da unidade alfa e comanda todas as outras unidades de seu mundo. Sua mãe Adelaide Mckenzie anda tendo pesadelos com a futura nora e então se junta as mães dos outros guerreiros das unidades que também estão tendo pesadelos e vão até a bruxa Elder pedir para que faça um feitiço que traga as companheiras de seus filhos até eles antes que elas morram. A primeira a chegar é Meryn Evans, ela é levada até a cidade sobrenatural Lycaonia por um impulso que desconhece, pula o muro que separa os mundos e é encontrada logo de cara pela unidade alfa. Como sua mãe, Aiden também tem tido pesadelos com sua companheira, mas ela cortou o cabelo o que o deixa um pouco confuso e o faz ofender mesmo que sem querer sua futura esposa. — posso ouvi-la rir um pouco — Ele a leva para sua casa jogando-a sobre o ombro estilo saco de batata, ela é levada mas não sem um boa briga, ela o morde e o agride como pode tentando se livrar e ela só consegue voltar ao chão quando ele a deixa dentro do quarto. Tentando não ser morto pela companheira Aiden a deixa pensar um pouco sozinha no quarto já que ele não estava tendo progresso na tentativa de ter uma conversa. Algumas horas depois ele volta para alimentá-la e acaba desacordado por ser atingido na cabeça com a tampa pesada do vaso sanitário. — ela ri agora mais algo e sem perceber estou com um sorriso no rosto — A Meryn não brinca quando está irritada…
Não sei quanto tempo passei escutando-a falar sobre o primeiro livro da série louca que ela está lendo, não vi a hora passar e perdi totalmente a vontade de me drogar.
Essa garota me fez sorrir toda vez que parava de falar para rir das maluquices feitas pela personagem principal, sua risada é linda e contagiante, eu poderia ouvi-la eternamente.
— Meu Deus, olhe a hora! Me desculpe mas não poderei continuar falando, perdi totalmente a noção do tempo e agora preciso dormir. Eu sinto muito mesmo! — ela fez uma pausa — Espero que tenha ajudado você se distrair pelo menos um pouco. Me ligue quando quiser, mas agora eu realmente preciso ir. Tenha uma boa noite e não se esqueça que sempre estarei aqui para você. — ela fez sons de beijos antes de desligar.
Eu estou apenas ansioso para ouvi-la tagarelar sobre o próximo livro.
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Dois dias Depois
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— Olá, colega! Como está?  — a voz de (seu nome) soou animada — Eu esperei por sua ligação ontem e eu não sei se fico feliz por você não ter ligado ou o quê. Significa que ontem você estava bem, não é?! — eu apenas continuei calado — Vou começar a falar sobre o segundo livro, se você quiser ouvir, apenas fique calado… — silêncio apenas e então ela continuou — Esse se chama My Protector e é sobre o Gavriel Ambrosio, vampiro e o segundo em comando da unidade alfa. sua companheira é Elizabeth Monroe, o azar em pessoa. Ela sempre se acidenta de todas as formas possíveis e Gavriel tem que assistir tudo toda noite em seus pesadelos. Ela é shifter, uma lepus curpaeums ou coelho como a Meryn a chama. — ela ri anasalado — Beth vai a Lycaonia depois de cair do andar do prédio em que trabalhava, um humano teria morrido com a queda e como ela é uma shifter os humanos ficariam desconfiados quando vissem que ela ainda estava viva. Colton, o lobo da unidade alfa, a encontra no caminho para a cidade com dois pneus do carro furados e depois de ter ficado duas horas na chuva após trancar a chave do carro no porta malas...
Deitado na minha cama eu apenas escuto (seu nome) falar e falar fazendo qualquer vontade de sair de casa passar rapidamente, toda vez que estou suando em vontade de ir até meu amigo pagar por um alívio em forma de pó e baseado, eu pego o telefone e fico olhando para seu nome salvo nos meus contatos. Ontem eu me deitei e dormir, consegui sozinho me controlar, mas hoje eu só precisava ouvir sua voz.
Às vezes me pego pensando em como seria (seu nome) fisicamente, eu gostaria de vê-la em vez de apenas imaginar um corpo para sua voz.
— Resumo detalhado do segundo livro terminado com sucesso. — ela fez uma pausa — Eu gosto de falar, entre aspas, com você. Adoro uma desculpa para falar dos meus livros favoritos. — ela ri — Eu preciso ir agora. Nos falamos, mais uma vez entre aspas, de novo qualquer dia desses. Beijos e durma bem.
Ela encerra a chamada me deixando algum tempo acordado ainda tentando dar um corpo para sua voz.
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Noite seguinte
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— Olá, boa noite! Vamos falar sobre My Healer, o terceiro livro da série. É o livro que conta a história do melhor amigo do Aiden, Colton. Ele é o bruxo da unidade alfa...
— O lobo… Colton é o lobo. — só percebo depois que a corrigi em voz alta. (Seu nome) fica calada longos dois minutos que acho que não irá mais falar.
— Eu peguei você! — ela ri alto — Eu não achei que iria funcionar, mas olhe só, você é um garoto! — fecho meus olhos decidindo que é hora de conversar com (seu nome).
— Sou um garoto, me chamo Zayn Malik. — o sorriso não deixa meus lábios enquanto me apresento — Eu gosto de te ouvir falar, então fique a vontade para falar de todos os livros que você já leu na vida.
— Você tem certeza que quer isso? — sua risada aumenta meu sorriso — Eu posso montar uma biblioteca com todos os livros que li na vida.
— Eu não me importo com o tempo que leve.
— Hoje é um dia especial, você falou comigo, Zayn. Vamos fazer diferente, quero falar mais com você, então fique a vontade para perguntar sobre qualquer que queira saber.
— Por que você faz isso? Digo, porque fala com desconhecidos?
— Tudo que as pessoas precisam às vezes é conversar e se distraírem um pouco. Meu pai foi dependente químico durante muito tempo e eu ia visitá-lo no tempo que ficou internado na reabilitação. — ela faz uma pequena pausa, talvez não goste de falar sobre o assunto — Eu lia a Bíblia para ele durante suas muitas crises de abstinência e muitas vezes ele disse que minha voz o mantinha são.
— E o que ele diz sobre você conversando com usuários?
— Ele morreu há um ano… Ele não conseguiu vencer o vício e em sua última recaída teve uma overdose.
— Eu sinto muito.
— Não deixe isso acontecer com você, Zayn. Drogas são uma coisa séria, você pode achar que é só coisa de momento, que está curtindo a sua vida, mas isso intoxica você e vai chegar uma hora que você não vai parar de usar até que seja o seu fim. Eu não quero que aconteça com você o mesmo que aconteceu com meu pai.
Eu queria perguntar porque ela se importa comigo se nem mesmo me conhece, mas pareceria rude e (seu nome) não merece ser tratada assim. De todas as pessoas que me disseram o mesmo que ela, dessa vez não quero decepcioná-la.
Nós ficamos em silêncio por alguns minutos, em todos eles eu desejei estar com ela para confortá-la do sofrimento de perder seu pai.
— Eu tenho que ir… — sua voz está diferente, acho que ela está chorando — Tenha uma boa noite e obrigada por me responder.
Eu não fui rápido o suficiente para respondê-la antes que encerrasse a chamada. Não pude dizer que ela também pode contar comigo para o que precisasse.
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Eu tenho ligado para (seu nome) todas as noites durante dois meses inteiros, já virou rotina eu passar o dia desejando ouvir sua voz e tudo que ela tem para dizer. Se alguém dissesse que eu estaria falando com uma desconhecida para evitar fumar e sair com os caras, eu apenas mostraria o dedo do meio e o mandaria se foder.
Há duas semanas eu não precisei mais ficar imaginando um corpo para a voz de (seu nome), eu pedi uma foto dela e tive uma surpresa. Qualquer coisa que eu imaginei não chega nem aos pés da pessoa linda que ela é. 
Seus olhos castanhos não saem da minha mente, sempre que fecho os olhos sua imagem é projetada em meio a escuridão. Seus cabelos caindo em ondas sobre seus ombros, sua pele negra e seus lábios cheios destacados com um batom vermelho. 
Simplesmente perfeita.
Em meio a nossas conversas descobrimos que moramos há 1h30min de distância um do outro, nunca falamos de nos encontrar pessoalmente, mas não é uma ideia que eu descartaria. Eu gostaria de vê-la pessoalmente para ter nossas conversas olhando um para o outro, talvez sair para comer alguma coisa.
Faltam três dias para o meu aniversário e talvez ela possa vir para a festa que eu estou organizando, sei que meus amigos não vão à festas que não tenham drogas, mas por (seu nome) eu resistirei o máximo e não vou cair em tentação.
Pego meu celular ao meu lado na cama e vejo que tem uma mensagem de (seu nome) dizendo que já chegou do trabalho e pedindo para que eu ligue em meia hora porque ela vai tomar banho e comer alguma coisa. Esses avisos são constantes, nossas conversas podem ser bem demoradas e não gostamos de interromper para fazer qualquer outra coisa.
Exatas meia hora depois que recebi a mensagem, início a ligação e (seu nome) atende no segundo toque.
— Olá, senhor Malik como vai? — ela brincou ao atender me fazendo rir.
— Dona (seu nome), eu estou ótimo e você?
— Eu me senti tão velha agora. — usou um tom de desdém e logo ouvi sua risada — Ansioso para ficar velho em três dias?
— Ansioso ainda mais para ver você! — não consegui conter a empolgação em minha voz — Você vem não é?! Eu estou contando os minutos para te ver, poderia até cancelar a festa para ter um tempo só nosso.
— Zayn… — ouvi seu longo suspiro e tenho certeza que não vou gostar do que vem a seguir — Eu não posso ir, você sabe, nosso contato tem que ser apenas por telefone.
— Onde está escrito isso? Somos amigos não somos? Pelo menos isso.
— Eu aconselho você e distraio seus impulsos negativos, mas não posso interferir diretamente em sua vida. É melhor assim, para mim e para você.
— Você não pode dizer que não quer me ver também, só vamos nos conhecer pessoalmente.
— Zayn… 
— Falamos sobre tudo, minha vida, sua vida, sonhos e outras besteiras mais. Você não concorda que já é uma coisa pessoal?
— Za-
— Você vai ficar apenas falando meu nome em busca de explicações sem sentido? Eu entendi o que você não consegue dizer. Você fala comigo por pena e em busca de uma forma de não se sentir culpada pela morte do seu pai. — minha irritação é perceptível e nem mesmo eu sei porque estou tão irritado — Escute o que eu vou te dizer pois essa pode ser a última vez que nos falamos. Você não tem culpa pelas escolhas do seu pai! Procure outra pessoa que não saiba que está sendo usada para tirar o peso da suas costas.
No momento em que desliguei o telefone aproveitei para bloquear o seu número, eu apenas quero esquecer que um dia falei com (seu nome) e voltar com a minha vida antiga.
Minha festa de aniversário começará três dias antes e só sairei carregado.
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Eu perdi a conta de quantas vezes eu rodei pela minha casa, eu devo ter passado três vezes pela mesa do pó mágico - como meus amigos o chama -, cinco vezes no bar e a todo momento eu estava com um baseado na minha boca. É incrível não me preocupar com nada, minha mente está limpa e as vezes eu até perco a noção de onde eu estou.
Minha camisa está colada no meu corpo por conta do suor e eu continuo cambaleando pela sala lotada de pessoas, estou cansado, minha respiração pesada e estômago dando voltas por eu não ter comido nada que realmente me sustentasse para o dia inteiro e agora já é noite, quase de manhã.
Continuo a me arrastar para os fundos da minha casa, o quintal também tem uma boa quantidade de pessoas, algumas espalhadas e outras dentro da piscina. Meus passos são vacilantes e eu não tenho certeza de onde quero ir. Passando perto da piscina meu estômago dá a última volta antes de mandar tudo para fora, eu me curvo para a esquerda e só depois percebo que estou vomitando na água da piscina. Os gritos me fazem rir enquanto limpo minha boca e assim que me viro vejo (seu nome) me encarando, eu não serei enganado outra vez, só nessa noite já cheguei em várias meninas que achei que fossem ela e não eram.
— Vai se foder! — me viro dando as costas.
— Zayn! — congelo ao ouvir a voz que antes só conhecia pelo telefone. Eu só posso estar alucinando.
Me viro novamente e pisco repetidas vezes esperando a imagem de (seu nome) sumir, mas ela não some e eu não sei o que devo fazer, minha cabeça é uma confusão de pensamentos. 
Antes de eu decidir o que fazer meu coração dá uma pontada me fazendo curvar com a mão no peito, meu corpo vai ao chão quando perco a força nas minhas pernas e a última coisa que escuto é a voz desesperada de (seu nome) gritando o meu nome.
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Abro meus olhos para fechá-los novamente pela claridade excessiva que os queima, eu não consegui ter uma visão do lugar onde estou mas sei que não deve ser meu quarto, as minhas luzes não são tão estouradas desse jeito. Há um peso leve sobre o meu ombro esquerdo e sinto algo preso ao meu braço direito, não faço ideia do que sejam e permaneço sem me mover.
Aos poucos vou tentando abrir meus olhos até que estão acostumados com a claridade e é só então consigo ver a minha volta para descobrir que estou em um hospital. Confuso, sem saber o que estou fazendo aqui procuro dicas que me levem ao esclarecimento da situação.
Tenho que admitir que a surpresa de ter uma garota deitada na minha cama é maior e mais chocante do que agulha conectada a minha veia. Não me lembro de sair com ninguém, na verdade, eu não lembro o que fiz ou que causou minha estadia no hospital.
Faço o máximo para não me mexer para que eu não acorde a pessoa que está claramente me usando de travesseiro, mas percebo ser em vão quando escuto um bocejo baixo e vejo a garota se levantar devagar até que esteja sentada na beira da cama coçando os olhos e espreguiçando em seguida.
Se eu achei que estava surpreendido, estava muito enganado, a garota se virou para me olhar e me fez perder o chão - ainda bem que estou deitado. (Seu nome) estava diante de mim com seus olhos vermelhos e inchados, seu cabelo estava uma bagunça preso em um coque e seu rosto demonstrava seu cansaço e preocupação.
— Graças a Deus, Zayn! — sua voz baixa e rouca. Seus braços logo envolveram o meu pescoço — Eu estava tão assustada! Com tanto medo!
E assim foram alguns minutos de puro silêncio da minha parte e soluços e lágrimas da parte de (seu nome) enquanto eu acariciava suas costas. Com os ânimos mais calmos eu resolvi fazer a única coisa que posso no momento.
— Me desculpa... Eu não queria te fazer passar por isso.  — nosso abraço foi cortado para que eu olhasse em seus olhos — Você está aqui…
— Claro que estou! Você usou um monte de porcarias. — (seu nome) bateu no meu braço esquerdo — Mesmo eu tendo pedido para não fazer e tudo isso por birra.
— (Seu nome)-
— Você não me deixou falar, porque eu deixaria que você fizesse? Tem ideia de como eu fiquei preocupada? Sabe o que tive que fazer para chegar aqui em tempo? E se eu não tivesse conseguido chegar rápido? Se eu não tivesse achado a sua casa? Meu Deus, Zayn, eu-
Percebi que (seu nome) não pararia de falar e apenas me inclinei colando nossos lábios, não é bem um beijo, apenas colei meus lábios aos dela e permanecemos assim. Um dos meus braços está preso ao soro e o outro está sofrendo com o aperto de (seu nome), então não posso puxá-la contra mim ou aprofundar o beijo, até por que não sei se ela irá corresponder.
— Eu sei que errei e não posso te pedir desculpas o suficiente. — falo assim que afasto nossos lábios — Obrigado por vir e se por importar. Eu achei que você não gostava de mim de verdade e aquelas coisas que te falei… Eu não deveria ter te pressionado.
— Ah Zayn… — (seu nome) suspirou — Só era muito cedo para nos vermos… Eu não estava segura para encontrar você e investir em uma coisa mais pessoal, nem mesmo sabendo nós dois queremos. Não queria começar um lance hoje e terminar na semana que vem.
— Eu também não quero isso. Você não é uma garota que se encontra em qualquer lugar.
— Você meio que estragou a forma que eu gostaria de te encontrar.
— Eu ferrei tudo, não é mesmo?!
— Se vamos fazer isso quero que me prometa uma coisa…
— Qualquer coisa!
— Assim que sair daqui você vai para a reabilitação. — ela olhou em meus olhos procurando algum sinal de negação — E eu quero que você filtre seus amigos, eu sei que eles são seus amigos mas nenhum deles ficou de fato preocupado com você caído convulsionando na beira da piscina. Eles estavam bêbados ou drogados como você, mas você deveria ter amigos que te influenciassem positivamente e não ajudasse você a se matar com eles. — ela suspirou novamente — Se passou dois dias e ninguém veio aqui…
— Você está aqui…
— Eu não sai do seu lado… Apenas fui ao banheiro de vez em quando.
— Você comeu?
— As enfermeiras me trouxeram alguma comida quando eu recusei a sair daqui… Entende a gravidade pelo o que passou? Eu poderia estar enterrando você agora como foi com meu pai. — seus olhos ficaram marejados e eu senti culpa.
— Me perdoa? Eu farei tudo para deixá-la orgulhosa.
— Aos seus pais também. Tomei a liberdade de ligar para eles do seu celular, estão vindo de Dubai.
— Obrigado!
Com os dedos entrelaçados com os de (seu nome) e me pego ansioso para o meu futuro, quero saber o que meus pais vão achar dela e o quão bom será se ela aceitar ser minha namorada. A única ansiedade que eu havia experimentado era quando eu estava há algum tempo sem sair com meus amigos, agora nada disso mais importa porque eu quero estar limpo e saudável para a vida que vou construir a partir de agora.
Espero que tenham gostado e me desculpem a demora para postar coisas novas.
All The Love.
- Tay
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onceiwastui · 4 years
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Vizinhos
  Talvez essa seja a coisa mais difícil que já escrevi. Talvez esse seja o mais triste que eu já estive em meses. Talvez a dor no meu peito seja a mais aguda que já senti. Se você está lendo isso, eu decidi ir.   Eu pensei que eu seria mais forte quando esse momento chegasse, até porque eu já me preparei muitas vezes pra isso e passei algumas vezes por isso, mas não está sendo mais fácil do que as vezes anteriores. Para ser honesto, essa é a pior de todas. Você foi, e ainda é, a pessoa que eu mais amei depois de um longo tempo de negação em minha vida amorsa. Eu não imaginava que  ainda tinha a capacidade  de ser morada para alguém. Não era perfeita, eu sei, mas sempre tinha café quente na cafeteira e um bolo de maçã.   Quando você tomou a decisão de nós partir ao meio, de cada um ser seu próprio lar, fiquei animado com a ideia de ainda podermos ser vizinhos. A casa parece mais vazia, confesso. Sem o som do seu violão ecoando nos corredores a casa se tornou muito fria e silenciosa.   Observei, em pouco tempo, você construir seu próprio lar, mas hoje me dói quando observo da janela e vejo você recebendo as novas mobílias. Não me entenda mal, estou feliz que você está (se) reformando, mas, infelizmente dói não te ajudar a planejar os cômodos.Durante a noite,através das paredes, ainda ouço você tocando seu violão e cantando mas eu não conheço mais a música. Talvez ela não seja mais para mim. Esses dias vi você cortando a grama do jardim, pensei em te visitar para ajudar, mas você estava se dando muito bem sem mim. A grama parece ótima daqui.             E foi, nesse momento, que decidi que era hora de me mudar.   Uma parte minha tinha fé que você bateria na porta para pedir um pouco de açúcar ou café e, quem sabe, ficar para o café da tarde, mas agora acho que isso nunca chegue a acontecer.   Queria conseguir me manter positivo e pensar que, após toda essa confusão de quarentena e isolamento social,  nós poderíamos sentar, conversar e tentar morarmos juntos novamente, mas isso não vai acontecer.    Eu tenho esse dom de sentir quando não sou mais bem vindo  para visitar ao final da tarde. Algumas vezes é um privilégio e outras, como agora, é uma maldição.  Peço perdão por não conseguir abrir mão tão fácilmente. Queria conseguir te ver apenas como um vizinho, mas ainda te vejo como aquela pessoa que dormia ao meu lado e compartilhava o espelho ao escovarmos os dentes. Tem sido doloroso tratar te como um amigo, não que não sejamos, não que eu não queira isso, mas uma parte minha ainda queria que estivéssemos juntos.  Tudo isso tem sido doloroso, tem dias que esqueço o caminho para meu quarto e não me lembro de checar a correspondência. Eu acho que acabei ficando um pouco perdido em minha própria morada, me desculpa.  Pensei muito esses dias, a falta de como ocupar a cabeça fez com que ela trabalhasse o dobro pensando no que já existia aqui. Te observar pela janela, todos os dias, recebendo mais mobilia, cortando a grama e pintando as cercas tem sido ótimo. Me sinto privilegiado por poder  acompanhar esse crescimento mas temo  a hora de outra pessoa vir te visitar.     A frustração seria minha e só minha, apenas eu sou culpado por acreditar numa fantasia que eu mesmo inventei. Você deixou bem claro suas intenções mas eu, besta como sou, ainda acreditei que eu poderia concertar o que está quebrado. Acontece que não consigo.   Não quero que pense que demos errado! Longe disso, creio que demos muito certo durante o tempo que moramos juntos, mas as pessoas crescem e, as vezes, ficam grandes demais para compartilhar um espaço.   Acho que chegou a hora de eu me mudar, ir para outras vizinhanças, me reencontrar. Desculpa não ter conseguido deixar de te amar, seu cheiro ainda está nas paredes, nos  móveis e em todo lugar.    Creio que você também queira isso, se reencontrar, conhecer novas rotas até seu trabalho, novos parques para observar a natureza e tenho medo que me tendo ali, como seu vizinho, isso não seja possível para você.  Você tem sonhos enormes, vá buscá-los! Você merece uma vida linda, você merece ser morada e morar onde sinta que cabe. Mas não se esqueça que minha casa sempre estará aberta para quando você quiser passar uma tarde, conversar ou tomar um café.  Ainda tenho grandes esperanças, ainda te amo, ainda te espero mas tá na hora de eu entender que eu não posso exigir isso de você também.   Me dói ver suas fotos, me dói desejar boa noite e não dizer que te amo, me dói não ser seu namorado.  Talvez eu precise ir embora para conseguir que isso passe, para que eu possa te olhar pela janela e me sentir feliz com sua compainha e  não  triste por saber que nunca mais serei seu companheiro de crime.    Espero que ainda lembre-se de mim, mesmo quando alguém novo estiver ao seu lado, e sinta carinho. E sinta que talvez, apenas talvez, eu possa ter sido muito importante na sua vida. E que você sorria, e seja a melhor versão  de si mesmo que você possa ser, e que nunca se esqueça que, em qualquer lugar do mundo, estarei torcendo por você.   Desculpa me alongar nessa carta, mas agora devo ir. Meu trem logo partirá e se eu não for agora, eu não irei nunca mais. Vou me reencontrar, e você também vai! E quem sabe, algum dia, nosso caminhos não se cruzem novamente! Eu ainda te amo, ainda te espero. Mas você precisar viver tudo que tem pra viver, e vai ser uma vida linda! Agora preciso ir, obrigado por tudo!   PS: estou deixando meu endereço novo nessa carta, por favor, se quiser, se puder, faça uma visita!
Com amor, Pedro Leal
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imagines-1d-zayn · 6 years
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Imagine - Niall Horan
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Ooi gente bonita do meu coração! Como cês tão? Espero que bem! Mais um imagine com essa coisinha fofa pra nossa conta! Beijuus
Pedido: Faz um com o Niall que ele é delegado e, eles são casados. Ele não tem muito tempo pra ela, por causa do trabalho. Aí um dia ela é assaltada e leva um tiro de raspão. Ele fica desesperado. Mas termina tudo bem. Ela está grávida. Bem emocionante e dramático e com final feliz ❤️
*
- (S/N), eu não posso sair da delegacia hoje.
- Niall, é o aniversário do Patrik... Ele é seu amigo também.
- Eu sei, (S/N), eu sei. Eu prometo mandar uma mensagem com muitas felicitações para ele.
- E por que você não faz isso pessoalmente?! É importante pra mim que você vá! – ela dizia claramente chateada, mas ainda insistindo.
- Eu tô no meio de uma investigação. Eu não posso sair daqui hoje, sem contar que é o meu plantão. – respondi irritado. Eu não podia ir, e ela teria que entender isso. – Me desculpa, mas eu não vou. – a ouço suspirar.
- Tudo bem, Niall. Outra hora conversamos. – finalizei a ligação e voltei para minha sala. Eu tinha muitas coisas para fazer, e não tinha tempo para cenas de carência.
Durante o dia todo eu escutava pessoal conversando, telefones tocando, e o barulho dos teclados. Nas últimas semanas a delegacia estava uma loucura, ninguém parava nem para tomar uma água, e estávamos prestes a conseguir um caso importante. Eu estava fazendo plantões atrás de plantões, mas não conseguiria descansar até alcançar meu objetivo.
*
– S/N point of view –  
*
Desliguei o celular mais do que chateada. Não era a primeira vez que eu teria que ir sozinha a um compromisso que deveria ser meu e dele. Eu mal o via, mal nos falávamos, e não fazíamos mais nada juntos. Era como se nos últimos tempos eu tivesse voltado a ser solteira. Porque tudo que eu fazia era sozinha. E era impossível evitar uma chateação enorme.
Terminei de me vestir, peguei minha bolsa e o presente que tinha comprado e me dirigi para onde estava acontecendo a festa.  
- Feliz aniversário! – disse para Patrik assim que ele abriu a porta.
- (S/A)! Obrigada! – ele sorriu e me abraçou apertado. – Que bom que você veio!
- (S/A), você chegou! – Marie, namorada de Patrik e minha melhor amiga, veio me cumprimentar. – Que saudades de você! – ela me abraçou apertado e eu retribui.
- Você está sozinha? Niall não veio? – Patrik perguntou olhando para fora.
- Não... Ele não conseguiu sair da delegacia.
- O importante é que você veio, e que a noite vai ser ótima! – Marie falou logo que notou o quão chateada eu estava. – Vem, vamos entrar!
Tirei meu casaco e o deixei junto com a minha bolsa no armário ao lado da porta, e caminhei para a sala onde os outros amigos convidados estavam.
- Olhem só que chegou... – Marie disse alto chamando a atenção de todos. – A nova mamãe mais gata do pedaço!! – sorri e fui cumprimentar as pessoas que estavam ali.
A noite com os meus amigos estava ótima; mas a minha cabeça estava a mil. Eu estava chateada, triste, e desapontada com as atitudes do Niall. Eu olhava todos a minha volta estavam felizes, e acompanhados. Já eu, mais uma vez, estava sozinha. Olhei o anel dourado largo e brilhante no meu dedo anelar esquerdo e suspirei. Realmente, não era isso que eu planejei quando me casei.
- Você tem certeza que não quer que leve você, (S/A)? Já está tarde. – Patrik insistiu mais uma vez.
- Não precisa! – sorri para ele. – Eu estou de carro; estacionei aqui na rua do lado. – ele assentiu e sorriu.
- Avisa quando chegar em casa. – assenti e o abracei.
Vesti meu casaco, peguei minha bolsa e em passos rápidos me dirigi até o carro. O frio essa noite estava congelante.
Antes que eu pudesse colocar a mão na maçaneta do carro, senti meu corpo ser puxado para trás com brutalidade, e um braço prender meu pescoço com força. No susto, soltei um grito alto; mas logo foi abafado, quando ele segurou minha boca com uma de suas mãos.
- É me melhor você ficar quietinha, se quiser continuar viva. – o cara falou perto do meu ouvido. Foi nesse momento que eu senti um cano fino encostar na minha lombar.
O outro comparsa dele puxou minha bolsa com força e começou a vasculhar o que tinha dentro dela e do meu carro, enquanto o outro ainda me segurava com força. Pavor era pouco para o que eu estava sentindo. Eu pedia baixinho para que nada acontecesse comigo, e muito menos com o meu bebê.
Uma sirene baixinha chegou aos nossos ouvidos e os dois se desesperaram.
- Sujou! Sujou! – um deles disse apavorado. – Vamos dar o fora daqui.
- Mas e a garota? Ou fazemos alguma coisa, ou ela vai entregar a gente.
- Deixa ela aí. Já pegamos o que nos interessava. Vamos dar o fora logo, ou vamos no encrencar.
Eu sentia um nó preso na minha garganta, e lágrimas rolavam pelo meu rosto sem nenhum controle. O desespero tomava conta de mim, e eu pedia que aquilo fosse apenas um pesadelo.
- Vamos logo! – o primeiro puxou o armado que estava me segurando de um jeito desajeitado.
Eu escutei o gatilho da arma ser acionado e um barulho estrondoso próximo aos meus ouvidos. Um baque forte me empurrou pra trás, e senti meu ombro doer e arder absurdamente.
Tudo que consegui escutar foi um xingando o outro, e passos rápidos se afastar de mim. Tudo a minha volta começou a rodar com mais intensidade e eu enxergava tudo embaçado. A última coisa que consegui escutar foi um carro parando ao meu lado, antes de um teto preto tomar conta da minha visão e eu perder a consciência.
*
– Niall point of view –  
*
- Nós precisamos fazer esse flagrante, e não pode passar desse sábado. Só assim vamos conseguir abrir o inquérito e colocar esse sujeito atrás das grades. – eu passava as orientações para os policiais que estavam comigo.
- Delegado Horan, desculpa atrapalhar, mas acabamos de receber uma informação importante. – Jack entrou na minha sala como um foguete. – Nos avisaram que a sua esposa, a (S/N), acabou de dar entrada no hospital. Disseram que ela foi assaltada e... E atiraram nela.
- Qual hospital? – perguntei apavorado, sentindo meu coração apertar.
- Para o Franz Mesmer.
Antes que dissessem qualquer coisa, sai o mais rápido possível daquela delegacia. Durante o caminho, eu pedia que alguém lá de cima protegesse ela, e que não deixasse que o pior acontecesse. Eu não podia perder ela.
Cheguei no hospital, mas como ela ainda estava em atendimento, tive que ficar na sala de espera aguardando por notícias. Mas aquela espera era torturante, e eu já andava de um lado para o outro impaciente pela demora.
Depois de longas horas esperando, finalmente eu pude entrar para vê-la e falar com o médico.
- A bala atingiu o ombro direito dela, mas não chegou a ficar alojada. Ela perdeu um pouco de sangue, mas a situação está sob controle. – O médico disse tranquilo. – Ela está totalmente fora de perigo, pode ficar tranquilo! – sorri aliviado.
- Graças a Deus! Muito obrigado, Doutor! – agradeci sincero e ele saiu do quarto.
Cheguei perto dela e ela dormia serenamente. Fiz um carinho leve no seu rosto e segurei uma de seja mãos. Agradeci aos céus por ela estar viva e, até certo ponto, bem. Mas não pude deixar de sentir um remorso gigantesco. Sentei no sofá em frente a cama e ficaria ali até que ela acordasse. E só sairia dali com ela de alta.
- Niall? - escutei a sua voz fraquinha me chamar.
- Oi! - corri até ela e a vi abrir mais os olhos. - Está se sentindo bem? Está com dor? Quer que eu chame alguém?
- Não! Eu estou bem... Eu só não lembro de muita coisa que aconteceu.
- Você foi assaltada, e acabou levando um tiro. Os policiais que estava fazendo a ronda encontraram você e te trouxeram pra cá. Os médicos te atenderam e te deixaram fora de perigo.
- E o bebê? Eu ainda estou grávida, não estou? - ela perguntou receosa e eu segurei sua mão e assenti com um sorriso leve.
- Sim! Você e o bebê estão bem! - toquei em sua barriga e fiz um carinho. - Me desculpa. - minha voz vacilou.
- Eu não tenho o que desculpar. A culpa não foi sua, Niall. - ela segurou minha mão.
- Claro que foi. Se eu estivesse com você, nada disso teria acontecido. A culpa é toda minha.
- Não assuma uma culpa que não é sua, Niall! Está tudo bem.  
- Não, não está tudo bem! Você levou um tiro, correu risco de vida, e agora está aqui nesse hospital.
- Mas eu estou viva, e é isso que importa! - assenti e cheguei mais perto dela.
- Eu jamais ia me perdoar se alguma coisa tivesse acontecido com você, ou com o nosso filho.
- Não vamos mais pensar nisso.... Vamos deixar isso para trás! - ela sorriu leve e fez um carinho no meu rosto.
- Mas eu ainda te devo um pedido de desculpas. Eu acabei de afundando no meu trabalho, e fui deixando você de lado. Só hoje eu tive a consciência do que eu estava fazendo. Eu me concentrei tanto em proteger as pessoas de um assassino, e acabei esquecendo que o bem maior que eu tenho para cuidar e proteger é você, nosso filho e a nossa família.
Algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto, e ela tinha um sorriso largo nos lábios. Dei um sorriso de lado e sequei seu rosto molhado.
- Você me perdoa?
- É claro que eu te perdoo, meu amor! - sorri e toquei seus lábios num beijo rápido.
- Você precisa descansar um pouco agora. Qualquer coisa, eu estarei aqui, e é só me chamar! - falei enquanto esticava uma manta mais grossa por cima do lençol que a cobria.
- Eu te amo, Niall! - deixei um beijo na sua testa.
- Eu também te amo!
*
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sou uma série de pequenas vitórias e grandes derrotas. Se me perguntarem qual o sentimento que considero mais bonito ou mais importante, vou abrir um sorriso e dizer: o correspondido.
Beijar a tua boca,
sentir o teu gosto,
até perder o fôlego.
Talvez eu saiba, em algum lugar no fundo da minha alma, que o amor nunca dura. E temos que arranjar outros meios de seguir em frente sozinhos com uma cara boa. E eu sempre vivi assim, mantendo uma distância confortável. Até agora, eu tinha jurado a mim mesma que eu estava contente com a solidão, porque nada disso algum dia valeu o risco, mas você é a única exceção.
Os desejos de nossos corações são as armas que podem ser usadas contra nós.
a gente não pode se apoiar
… nada é permanente. Tudo e todos que você conhece podem mudar a qualquer momento. É assim que vejo as coisas agora - exceto para você. Você é a única constante na minha vida.
O vazio, as luzes da cidade e um último amor
Somos vagalumes no meio de todas essas luzes e ao mesmo tempo tão inexistentes para o universo, não sei quando será a última vez nem quando beberei contigo aquele vinho barato sob o luar. Me causa medo pensar que se eu partir não poderei ver nenhum dos seus sonhos se tornarem realidade.
Não deixe que quem causou suas dores seja a causa do seu pior tormento.
E se eu disser que sinto a sua falta, tu vens aqui me dar um abraço?
Um de meus muitos erros é querer eternidade de pessoas temporárias. Isso me frusta, me desidrata, passo meses mal, mas depois passa ou tento me enganar fingindo que passou.
Por que eu sinto que as luzes estão se apagando aos poucos? Será que sou só mais um por aí esquecido ao vento sem poder segurar a sua mão nessa tempestade.
Desculpa ter insistido tanto, é que eu realmente quis que fosse você a minha pessoa.
Estamos em constante luta com o tempo, pois a impressão que fica é a de estar sempre atrasado para algo e com ações automáticas acabamos nos tornando egoístas aos nossos sentimentos. Qual ponto me levará a luz? Ou já estou cega?
Me sinto como um personagem em um vídeo game que não sei jogar, onde só faço escolhas erradas, morrendo antes de passar para segunda fase.
Não conversamos há meses nem do teu toque me lembro essa é a sina daqueles que já se foram? Hoje me pego no embalo caloroso da rede na varanda de casa tendo a vista de um pequeno paraíso em minha volta, do quanto um dia te amei e do egoísmo que carreguei por não fugir contigo para além dos muros que nos aprisionavam.
eu aprendi na marra que ninguém vai entender as minhas dores, como eu as entendo
Pensei em tudo que me disse ao telefone; que de nós não há mais nada. Isso é tão cruel quanto as frustrações que guardamos.
e é por isso que permaneço em silêncio.
Tem muito trânsito entre a gente e eu nunca consigo te alcançar, pois vejo todos a milhares de quilômetros daqui será que tudo que carrego dentro de mim é uma falsa esperança de que não há mais nada nessa rotina? Diga que voltará para dançarmos livremente por aí.
Pare de ficar mal com as atitudes dos outros.
Não vamos para casa, lá estão todos apagados e sem brilho. Eu quero nem que seja por uma noite fazer algo pelo nosso amor.
Minha avó vivia me dizendo para tomar cuidado com as pessoas, que nem todo mundo é confiável, precisamos, as vezes, desconfiar de nós mesmos porque podemos fazer escolhas que nos prejudicam e nem percebemos.
Não quero o sintético da cidade em minha posse. Quero o brilho das estrelas, quero o canto dos pássaros, quero um amor que me chame de louco, quero uma pintura na sala de estar, quero um bem que me faça querer ficar. Se quiseres algo palpável saiba que estarei do teu lado esquerdo te mostrando o caminho para além das montanhas sendo longe, distante e inalcançável da tela que carregas nas mãos.
Você não vai ter outra chance. A vida não é um videogame.
Eu morri e continuo aqui, como isso é possível? É como se minha carcaça se movimentasse por ai cumprindo demandas e mais demandas; mas eu não existo mais. É como se tudo fosse um borrão, como se eu estivesse submersa e apenas captasse fragmentos do que há ao meu redor. A música já não me toca da mesma forma, a comida não tem sabor, nada dói como um dia já doeu. O amanhã já não me causa ansiedade, pois até ela está morta.
Rogerio Messineo Luchi
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itscamren-yo · 7 years
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Capítulo 47 - A Doula
Capítulo 47 - A Doula
“No vídeo Lauren caminhava ao lado de Normani, ambas riam e observam as vitrines das lojas no calçadão de Los Angeles, vez ou outra, acabavam optando por entrar em alguma loja e acabavam saindo com algumas sacolas. O vídeo tem um corte e então as celebridades são filmadas mais de perto, as mulheres não demoram para abaixarem as cabeças e entrelaçarem os braços.
- O que vocês compraram hoje?
- Lauren, onde Camila está?
- Normani, é verdade que você e Val terminaram?
- Val e você. - Lauren corrige - Se for fazer a pergunta, ao menos use a gramática correta.
É possível ver Lauren se curvando para sussurrar algo no ouvido de Normani, que solta uma gargalhada alta e nega com a cabeça, atravessando a rua. As duas só param de caminhar quando uma garota chama Lauren para pedir uma foto, a mulher cola o rosto na menina e sorri para a foto, abraçando rapidamente a menina e então se afastando.
- Lauren, é verdade que Camila e você estão fazendo terapia de casal?
- Você está me seguindo o dia todo, é verdade que você é desocupado? - Os outros paparazzis explodem em gargalhadas e Normani ri junto.
- Isso é um ‘sim’?
- Isso é um ‘cuide da sua vida’. - Ajeita os óculos - Não tenho obrigação alguma de dar detalhes da minha vida conjugal para você.
- Mas seus fãs querem saber!
- O que eles tiverem que saber, saberão por mim. - Coloca a mão na frente da câmera.”
Esperamos três semanas e meias para a próxima consulta com a nossa médica, contemos toda a nossa vontade e curiosidade de descobrir se Camila estava grávida, ou não, evitando de comprar um teste de farmácia. Um teste de sangue era muito mais confiável que um de farmácia, então não queríamos nos iludir com um falso teste.
Fizemos tudo o que estivesse ao nosso alcance para garantir que o teste viesse positivo, após a inseminação Camila ficou deitada com as pernas e a região da lombar para cima, repousou por dois dias seguidos apenas para garantir que tudo daria certo e permaneceu fazendo nada muito ‘ousado’ pelos dias que seguiram.
Então após as três semanas Camila tirou sangue pela manhã e após o almoço estávamos na sala de espera da Dra. Scavo, para descobrir se a inseminação havia dado, ou não, certo. Assim que a secretária pronunciou nossos sobrenomes levantamos em um salto e fizemos o caminho tão conhecido, sendo recebidas pela nossa médica com um largo sorriso e abraços calorosos.
- Estão ansiosas?
- Sim. - Respondemos juntas - Quando quiser. - Camz completa e a médica ri, abrindo o envelope.
Segurei a mão da minha esposa e senti seus dedos espremerem o meu, em um claro sinal de nervosismo e ansiedade. Estávamos tão ansiosas até prendemos a respiração para vê-la dizer as tão esperadas palavras. Nossa médica puxou os papéis e abriu um largo sorriso ao ler uma palavra, foi então que virou a folha e grifado com uma caneta amarela estava escrito ‘Positivo’.
Sem conseguir me conter comecei a chorar, curvando meu corpo para o da minha esposa, a envolvendo em um abraço apertado, Camila jogou seus braços ao redor do meu pescoço e permaneceu daquela maneira por longos instantes, chorando baixinho como eu. Assim que nos afastamos um pouco roubei um selinho e abri um largo sorriso para a nossa médica.
- Daqui duas semanas podemos fazer um ultrassom para sabermos um pouco mais sobre o bebê, se tudo está certo com o desenvolvimento, pode ser?
- Sim! - Alguns instantes se passam e eu disparo a pergunta - Nós podemos trazer algumas pessoas? - Estávamos em mente das nossas famílias.
- É claro que sim, se quiserem trazer algumas pessoas, gosto de estabelecer um limite de quatro pessoas além dos pais. - Comenta cautelosa - Acho importante esse momento ser mais focado nos pais, entendem?! - Assentimos, ainda de mãos entrelaçadas - Perguntas?
- Não, nenhuma. - Nem minha esposa, e muito menos eu, conseguíamos de sorrir.
- Ótimo. - Ri divertida - Este são os contatos de nutricionistas especializadas para preparar um cardápio saudável para que o bebê tenha o melhor desenvolvimento possível, todas são excelentes. - Prontamente pego os cartões - Lembrando que é essencial alguma prática de exercício, sempre recomendo caminhadas porque assim você pode tomar Sol, vitamina D será muito importante agora..
Tudo que nossa médica falava eu repetia mentalmente para não esquecer de absolutamente nada.
- Falando em vitaminas… - Pega uma folha e escreve algumas coisas, carimbando e assinando logo em seguida - Apenas por precaução, ok?
- Tudo bem.
- E é importante que converse com seu médico, nós sabemos do seu histórico de crises de ansiedade, é importante ver se seus remédios não deverão ser trocados por conta da sua gestação. - Relembra em um tom sério - Qualquer dúvida ou problema, a qualquer hora, é só entrar em contato, tudo bem? - Assentimos - Ótimo. Vocês pretendem entrar em contato com a Doula?
- Ligaremos assim que sairmos daqui! -  Murmuro com meu celular já em mãos.
- Obrigada, Dra. Scavo. - Dizemos em conjunto.
Aquele era um dos momentos únicos da vida que uma felicidade surreal se apossa de seu corpo e te rasga por dentro, como se todos os sentimentos bons que estivessem dentro de mim necessitassem ser exteriorizados de alguma maneira. Camila e eu seríamos mães. Nosso amor teria uma continuidade, seria extenso e duraria pelo resto de nossas vidas.
De mãos entrelaçadas e largos sorrisos deixamos a clínica da nossa médica, abri a porta do carro para a minha esposa e só então dei a volta para me sentar, tendo uma crise de risos quando estava finalmente dentro do carro. Minha esposa me encarava com um ar risonho também, mas um pouco confusa.
- O quê?
- Vamos ser mães.
Camila riu e se curvou para roubar um beijo.
(...)
Sorrio de canto ao entrar no quarto e ver Camila coçando a bochecha enquanto lia um dos milhares de livros que havíamos comprado semanas atrás. Suas pernas estavam apoiadas na parede e seu corpo estava ‘largado’ de qualquer jeito na nossa enorme cama. Encosto meu corpo no batente da porta do banheiro, secando minhas mãos na toalha.
- Mesmo achando essa posição assustadoramente adorável, gostaria de saber porque você está nela. - Murmuro, vendo ela virar a cabeça rapidamente em minha direção.
- Após ficar nela pela primeira vez para tentar engravidar, acabei chegando a conclusão de que é uma posição extremamente confortável para se estar. - Solto uma risada baixa, revirando os olhos - Amor, é sério, você deveria tentar depois.
- Tudo bem, babe. - Me aproximo, apoiando minhas mãos na cama e me curvando para roubar um beijo desajeitado - Vou terminar de preparar as coisas na cozinha, quer que eu separe alguma comida em especial?
- Aqueles cookies que a Ally fez ontem! - Exclama, comigo ainda sobre cama, dessa vez erguendo um pouco a blusa de Camila - Podemos considerar tê-la como madrinha do nosso bebê se isso for sinônimo de que ela fará cookies para nós sempre?
Solto uma gargalhada alta, beijando seu abdômen. Sua barriga continuava chapada e sem qualquer indício de que uma vida já habitava aquele espaço em seu corpo, mas nós sabíamos que estava ali.
- Essa criança nem nasceu e já está sendo usada para conseguir comida, eu não digo é nada! - Sussurro perto de sua barriga, beijando a mesma, sentindo a carícia de Camila em meus cabelos.
- Ambos os lados irão sair felizes. - Dou risada, me aproximando para beijar seus lábios.
- Eu já vejo te chamar. - Assente, roubando um novo beijo.
Após compartilhar, mais uma vez, os seus medos com a doutora Scavo durante diversas consultas, acabamos realmente por agendar o acompanhamento com a Doula indicada pela nossa médica. Naquela tarde iriamos conhecer Victoria Ortiz, nossa futura Doula, caso tudo ocorresse bem durante a “entrevista”.
Ajeitei a mesa com algumas coisas para comer e separei dois tipos de suco, mais água e deixei alguns saches de chá para caso Victoria quisesse. Conferi meu reflexo no espelho que ficava atrás da mesa e decidi conferir todos os cômodos que a mulher poderia a vir usar, ajeitando os livros que estavam no centro da mesa em três pilhas. Chamei por Camila assim que o interfone tocou, autorizei a entrada da mulher e corri para ver se minha esposa já havia levantado, encontrei ela de pé vestindo um short jeans.
Enquanto caminhávamos em direção a porta de entrada, discutíamos baixinho onde havíamos colocado o caderninho com perguntas para Victoria, não foi difícil encontrá-lo jogado no sofá. Abri a porta e cumprimentei a mulher baixinha, seus cabelos eram compridos e castanhos, a pele bronzeada e suas roupas eram discretas. Minha esposa não apertou a mão estendida da mulher, logo foi abraçando a mesma, puxou a cadeira para ajudá-la a sentar e perguntou se precisava de algo, Victoria apenas pediu uma tomada.
- Vocês fizeram alguma pesquisa?
- Sim, Dra. Scavo também nos forneceu alguns panfletos… - Pouso a mão na coxa da minha esposa.
- Isso é ótimo, então poderemos focar mais nas perguntas depois, pode ser?
- Claro. - Respondemos em conjunto.
Desde o momento que Victoria havia entrado em casa podia notar Camila mais relaxada já que a mulher tinha um olhar e jeito sossegado, quase como um monge, além de ser extremamente simpática e aberta para qualquer pergunta. Foi impossível não conseguirmos uma conexão instantânea com a Doula.
- Bem, como vocês sabem hoje é tudo muito impessoal durante partos, não existe mais aquela sensação natural como antigamente, isso gera muito estresse na gestante. - Fala calmamente, mexendo em alguns papéis - Em partos normais o que você menos precisa é sentir o estresse e ainda mais dor, não é mesmo?! - Ri divertida e Camila ri nervosa, apertando minha mão.
Estava tentando entender aonde exatamente ela chegaria com aquele assunto, mas não conseguia.
- E meu trabalho é esse, conseguir deixar você mais relaxada e preparada para o grande momento. - Sorri gentil - Minha atenção será tudo que envolve seu bem-estar, Camila, deixarei médicos e enfermeiros cuidarem do bebê, mas estarei ali para dar qualquer assistência já que sou formada em enfermagem.  - Pisca divertida e eu sorrio, encarando minha esposa, que parecia mil vezes relaxada - Iremos ter muito trabalho para o grande dia, então irei fazer o necessário para oferecer maior conforto durante todos os meses de gestação, e principalmente, tirar todas as dúvidas necessárias para que você dê a luz sabendo exatamente o que está acontecendo.
- Isso é ótimo. - Exclamo animada - Camz estava com um grande receio de gerar nossa criança, estávamos tendo muitas dúvidas e desde que começamos a ler os livros de maternidade ficamos mais calmas. - Confesso baixinho - Acho que será uma excelente ideia ter alguém como você por perto.
- Eu também. - Camz confessa baixinho - E você irá responder qualquer pergunta?
- Qualquer uma. - Sorri, pegando um papel - É importante que tenhamos intimidade o suficiente para você se sentir confortável comigo para falar sobre qualquer assunto!
Os minutos seguintes foi nós duas tirando todas as dúvidas possíveis e impossíveis com Victoria, conseguimos até mesmo arrancar algumas risadas, afinal, algumas perguntas eram realmente inusitadas. O lado bom era que havíamos conseguido sanar todas as dúvidas.
Nossa Doula iria fazer um acompanhamento semanal conosco, oferecendo constante auxílio emocional e físico para melhor desenvolvimento de uma gestação saudável. Victoria informou que tirava dúvidas das família e até mesmo auxiliava o casal que passava pela gestação já que seria uma constante montanha-russa de sentimentos e isso pode vir a gerar diversos desentendimentos. Ou seja, a profissional era a mulher-maravilha da gravidez.
Estava confiante com o fato de contratarmos Victoria, principalmente ela parecia ser alguém tão fácil de lidar e viver em conjunto, além de que parecia ser extremamente profissional e muito bem capacitada de sua posição. Não esperava menos de uma indicação da Doutora Scavo.
Mesmo no começo da conversa, minha esposa e eu já havíamos trocado ‘O Olhar’, que confirmava silenciosamente a aprovação da Doula.
Nossas perguntas foram interrompidas pela campainha, prontamente me levantei enquanto Camila fazia questão de colocar um pedaço de bolo de chocolate no prato para Victoria.
Minha esposa e eu havíamos concordado em chamar Dina para fazer um contrato de sigilo, já que pretendíamos fazer um anúncio sobre a gravidez somente após termos certeza de que o bebê estava seguro e saudável. Como envolvia nossa imagem, era essencial que a advogada que cuidava de nossas carreiras estivesse envolvida com toda a situação.
Abri a porta e abracei a loira, fazendo as devidas apresentações e deixando Victoria um pouco surpresa com a presença de nossa advogada.
- Gostaria de começar pedindo desculpas por isso ser inusitado. - Murmuro - Você provavelmente tem conhecimento do nosso trabalho… - Assente lentamente com a cabeça, me encarando - Por esse motivo precisamos tomar muito cuidado com quem… entra em nosso círculo? - Digo um pouco incerta da escolha das palavras.
- Compreendo totalmente. - Murmura, um pouco constrangida - Oh, vocês acham que eu vou…
- Elas não, querida, eu. - Dina ri baixinho - E não é nada contra você, prometo, apenas tenho que proteger essa beldades. - Pisca para a mulher, que sorri - Escrevi um contrato que pede sigilo sobre tudo o qualquer coisa que for discutida com você envolvendo o pessoal delas, ou seja, tudo. - Explica, colocando o contrato na frente de Victoria - É um contrato simples, sem pegadinhas. Nele pedimos para que você… - Antes que Dina termine de falar a Doula pega a caneta e assina.
- Sra. LaPolt o meu trabalho é auxiliar minhas gestantes, prezo pelo bem-estar de ambas e do bebê. - Sorri, entregando o contrato assinado - Sigilo é uma parte muito importante para conseguir confiança. Jamais faria qualquer coisa que são contra meus princípios. - Abro a boca e Camila ri.
- Victoria, nós vamos nos dar muito bem. - Murmuro e ela ri.
- Precisa que eu assine mais alguma coisa? Talvez grave um vídeo dando a minha palavra de que jamais farei algo para prejudicar ou expor a vida deste casal? - Dina ri, guardando o contrato.
- Não precisa, apenas o contrato está ótimo. - Fecha a maleta - Eu gostei de você, uma verdadeira tigresa, já pensou em fazer advocacia?
- Sou sensível demais para isso, Sra. LaPolt. - Sorri - Mas tenho o meu contrato também, gostaria de ler antes que elas assinem? - Nossa advogada prontamente pega as folhas.
Dina leu rapidamente qualquer coisa que estivesse no contrato, dando de ombros e parecendo satisfeita com o que estava escrito ali. Logo após estendeu as folhas e apenas pediu para que nós falássemos com Victoria sobre as viagens e os novos valores que deveriam ser arrumados no contrato.
Conhecia muito bem minha esposa e sabia que esse era um momento muito bom em sua vida, mas ainda assim era um pouco temeroso, por isso faria o possível para manter Victoria o mais perto possível para que Camila se sentisse muito confortável com todos os meses de gestação.
Ali com Victoria e Dina acabamos combinando valores e principalmente os termos caso precisássemos viajar, queríamos que nossa Doula nos acompanhasse, deixamos claro que todas as despesas seriam por nossa conta em toda e qualquer viagem. Também desconsideramos os encontros quinzenalmente, achei melhor uma vez por semana e pagaríamos adicional caso Camila precisasse conversar em outros momentos com Victoria. Assim como todas as consultas médicas, independentemente de quais fossem, ela nos acompanharia também.
Nossa Doula foi completamente de acordo com todos os termos, então Dina informou que entraria em contato com Victoria ainda aquela semana para que juntas pudesse fazer um novo contrato que fosse justo para ambos os lados. Assim que todas as coisas foram resolvidas, decidimos que o melhor a fazer seria tomar aquele café da tarde e nos conhecer um pouco melhor.
Minha esposa teria apenas o melhor e todos os recursos para que essa gravidez fosse uma das melhores coisas de sua vida.
(...)
- Olhe! - Subo o olhar, vendo Camila apenas de sutiã e calcinha - Minha barriga começou a crescer. - Abre um lindo sorriso, acariciando a região.
- Você está linda. - Murmuro, apoiando o peso da minha cabeça em minha mão - Venha aqui comigo, babe. - Chamo, vendo ela caminhar prontamente em minha direção e então se deitar - Está feliz? - Começo a distribuir beijos pelo seu pescoço.
- Muito. - Acaricia meu rosto - Ainda mais depois de Dra. Scavo dizer que tudo está perfeito com o bebê. - Roubo um selinho, acariciando sua barriga.
Camila estava de dez semanas, semanas atrás havíamos ido consultar nossa médica para assegurar que o desenvolvimento do bebê estava perfeito. E estava, de acordo com Dra. Scavo o tamanho, peso e formato do bebê asseguravam que era uma criança saudável. Não havia nada mais aliviante do que receber aquele tipo de notícia.
Volto para o quarto com uma garrafinha de água e com Leo no meu encalço, o coloco em cima da cama e ele prontamente se ajeita no pé de Camila, vendo ela pegar o mesmo no colo. Victoria disse que cachorros entendiam muito bem mudanças, por este motivo era essencial deixarmos claro que uma bem grande aconteceria dentre alguns meses, nossa Doula sugeriu conversarmos com Leo e até mesmo deixá-lo perto da barriga de Camz conforme a mesma fosse crescendo.
Nosso cachorro agora lambia a perna de minha esposa enquanto ela continuava lendo um livro e acariciando a cabeça do mesmo. Me deitei ao seu lado e me curvei para deixar um novo beijo sobre o seu abdômen, roçando meu nariz ali, não pude evitar de rir ao ver Leo se aproximar e lamber aquele pedaço de pele, arrancando uma gargalhada gostosa de Camila.
- Se pudéssemos ver o bebê agora, talvez conseguíssemos ver a coluna vertebral dele.
- É mesmo? - Ela assente, sem desviar os olhos do livro.
- E aparentemente meu útero está do tamanho de um mamão papaia pequeno. - Diz com um ar risonho.
- Até o final desta gestação você vai saber tudo sobre bebês e gravidez, de tanto que lê sobre.
- Quero estar preparada para ser uma boa mãe.
- Você está. - Sussurro, a puxando para que ela se aconchegue em meu corpo - Você está dando tudo de si e essa criança ainda nem nasceu, isso já mostra a mãe que você será, babe. - Beijo sua têmpora.
Ficamos um tempo em silêncio, observando Leo deitar na cama e então fechar os olhos. Nossa cama é enorme e confortável o suficiente para aquele cachorro folgado conseguir tirar uma boa soneca ali. Escuto ‘1000 Hands’ ecoar pelas caixas de som da casa, agora que estávamos sempre pelo apartamento, deixávamos uma playlist montada por nós tocando durante todo o dia, desligando somente na hora das nossas sonecas.
- Acha que nosso bebê vai gostar de nossas músicas?
- Ele vai ter que gostar, porque senão iremos colocá-lo para fora. - Camila solta uma nova gargalhada e eu começo a rir - Eu estou brincando. Ou não. - Ela me belisca e eu dou risada, sentindo seus lábios colarem no meu.
- Não ligue para a sua mãe idiota, bebê, eu jamais deixaria ela fazer isso.
Sobe em meu colo e abraça meu pescoço com um de seus braços, enquanto o outro estava apoiado em sua coxa e sua mão acariciava sua barriga, minha mão cobriu a sua e um sentimento único me atingiu: a certeza de que jamais amaria alguém como Camila e o nosso bebê.
(...)
Entro no quarto e escuto resmungos seguidos de soluços, caminho apressadamente para dentro do closet, da onde vinham os resmungos. Vejo Camila chorando, trajando um vestido justo, que estava rasgado bem na parte da cintura enquanto estava sentada em cima do pufe que tínhamos no closet.
- Camz, o que foi? - Questiono apavorada.
- Eu só queria vestir esse vestido, mas eu estou gorda. - Comprimo os lábios quando ela começa a chorar ainda mais - Eu consegui rasgar, Lauren. - Rosna irritada.
- Não tem problema, babe, podemos comprar outro depois. - Beijo sua testa e ela continua chorando - Você ganhou alguns quilos, mas continua maravilhosa, está deslumbrante e está com esse peso para que o bebê possa nascer saudável. - Ajudo ela se levantar.
- Você fez isso comigo! - Acusa e eu arregalo os olhos - VOCÊ ME CONVENCEU A FICAR GORDA, LAUREN. - Dou dois passos para trás, erguendo as mãos em rendimento - MEUS PÉS PARECEM PÃES E É TUDO CULPA SUA. - Ralha, jogando uma blusa em mim.
Confesso que queria rir, mas também confesso que estava confusa e perdida com seu ataque repentino direcionado a mim. Camila estava genuinamente irritada comigo enquanto procurava uma roupa que servia em seu corpo. Deixei uma risada escapar quando ela se abaixou e o vestido rasgou ainda mais.
- PARE DE RIR! - Rosna - ME AJUDE A TIRAR. - Me aproximo, mordendo o lábio inferior.
Levei minhas mãos nas partes rasgadas e puxei ainda mais para lados contrários, fazendo a peça rasgar completamente e conseguindo com que Camila conseguisse finalmente respirar sem nada estar lhe apertando. Suas mãos agora estavam em meus ombros e seus olhos ainda demonstravam raiva e frustração, não havia qualquer sinal de tristeza.
- Você brava assim é uma delícia. - Estalo a língua e ela me empurra, irritada.
- Não vou transar com você. - Dou risada, me virando para a minha parte do closet.
Observei atentamente as roupas que tinha ali e então peguei uma camisa xadrez vermelho vinho e azul que tinha, tirando a mesma do cabide e me virando enquanto desabotoava a mesma; conforme terminava de desabotoar a camisa podia ouvir Camz resmungando sobre não ter nada que entrava em sua bunda gorda.
- Camila? - Se vira - Pronto. - Ajudo ela vestir a camisa xadrez enorme, que disfarçava sua barriga e cabia perfeitamente - Está linda. - Beijo sua testa.
Minha esposa voltou a chorar, me abraçando apertado enquanto pedia desculpas por ter sido grossa comigo.
- Por que queria vestir este sabendo que não poderia usar?
- Vamos para a casa de Dinah mais tarde e eu queria usar algo que não fosse esconder meu corpo mais uma vez. - Abaixa a cabeça, suspirando.
- Tudo bem, irei falar com nossa equipe para anunciarmos logo para que você possa usar quantos vestidos sexys e justos você quiser, ok? - Ela ainda chorava, aproveitou de nossa proximidade para me abraçar novamente.
Victoria havia conversado comigo sobre a monta-russa que os hormônios de Camila se tornariam, então aquilo não me afetava como afetou nos primeiros dias. Agora qualquer coisa lhe fazia chorar ou lhe fazia perder a cabeça, a melhor parte é que pequenas coisas lhe deixavam extremamente excitada também; ou seja, haviam dias que eu podia me aproveitar daquela loucura hormonal.
Quando terminamos de nos arrumar, entramos no carro e fomos até o lugar combinado com Victoria, nossas mães e irmãs. Iríamos fazer compras para coisas do bebê já que ainda não tínhamos focado muito nessa parte, queríamos deixar roupas para a criança no último caso por um motivo que fazia toda a nossa família e amigos nos odiarem.
Continuo observando as diversas roupinhas minúsculas, levando as mesmas para perto do meu rosto para que eu possa aspirar o delicioso cheiro de bebê que todas elas possuíam. Ergo um pequeno body branco com o desenho de mini-aviões azuis e laranjas, Camila abre um largo sorriso e concorda com a cabeça.
- Pelo amor de Deus, por que vocês não descobrem o sexo dessa criança logo?
- Porque não importa o que vai ser, Tay. - Resmungo, colocando mais um body amarelo.
- Eu não aguento mais falar ‘o bebê’. - Minha mãe confessa e Victoria ri - Eu quero dizer ‘neto’ ou ‘neta’. - Sinuhe para ao lado dela.
- E eu quero poder comprar roupas rosas e azuis sem culpa. - Sinuhe murmura.
- Façam esse maldito ultrassom! - Taylor ralha e Camila ri, acariciando a barriga já maior.
Desde o princípio Camila e eu havíamos combinado que não importaria o sexo e que talvez iríamos descobrir o mesmo no dia de fazer o anúncio para nossos fãs. Gostaríamos que todos focassem na saúde e bem-estar do bebê, não se ele teria um pênis ou uma vagina, isso seria o de menos.
Acontece que estávamos preparando um grande anúncio para a chegada do bebê, queríamos que fosse algo divertido e inusitado para nossos fãs. Camila estava de cinco meses e meio, por esse motivo sua barriga estava cada vez mais difícil de esconder, principalmente por conta dela ter engordado bons quilos e isso refletir no resto de seu corpo.
A loja tinha mais opção do que esperávamos, então acabamos comprando diferentes roupas e sapatos, o carrinho e as duas malas que iríamos usar, fora as chupetas e todas as mamadeiras/copos que iríamos precisar. Victoria até sugeriu itens que poderíamos vir a usar e tínhamos nos esquecido, sua presença foi de grande ajuda.
Era divertido de acompanhar nossa intimidade com a Doula, ela estava o tempo todo conosco, sempre saíamos para jantar e qualquer pequena dúvida era só ligar ou mandar alguma mensagem para que qualquer problema ou preocupação fosse resolvida no mesmo momento.
- Leo está estranhando a barriga? - Victoria questiona interessada.
- Não, colocamos ele o tempo todo perto de Camila e agora ele acha extremamente interessante lambe-lá. - Sofia começa a rir, cobrindo a boca.
- Kaki, espero que você tenha tomado banho antes do papai ter ficado beijando sua barriga ontem a noite. - Começo a rir, comprimindo os lábios.
- Ele não precisa saber desse pequeno detalhe.
- Karla! - Minha sogra a repreende.
- Eu tomei banho, se todas as bactérias saíram é outra história! - Todo mundo cai na risada e minha esposa permanece com as bochechas vermelhas.
Era impossível não se sentir bem ao redor de pessoas que eu amava tanto.
(...)
Hoje era o dia do grande anúncio, para isso Ollie e Tom estavam em casa com suas câmeras profissionais para ajudar com todo o processo. Camila e eu havíamos nos maquiado e prendido nossos cabelos para dar um ar mais despojado, nós duas vestíamos roupas da marca que nos patrocinavam já que tanto a Adidas quanto a Calvin Klein haviam combinado um valor assustador para o grande anúncio caso usássemos suas peças.
Camz colocou uma música calma e divertida para tocar enquanto Tom e Ollie nos acompanhavam pelo apartamento, pegamos as abóboras e todos os utensílios que iríamos utilizar para cravar as abóboras. Eles tomaram muito cuidado para não gravar a barriga de Camila em momento algum, focaram bastante em seu rosto, algo que gostei bastante já que ela não conseguia parar de rir.
Minha esposa teve a ideia de fazer o comunicado a nossos fãs daquele jeito, a ideia veio após ver tantas casas já enfeitadas para o Halloween.
Nos sentamos nas cadeiras da mesa de jantar e começamos a abrir as abóboras para deixá-las ocas. Logo em seguida escrevi em cada abóbora a palavra que queríamos que todos lessem, depois começamos a cravá-las. Durante todo o processo uma das câmeras ficou no suporte, enquanto Ollie cuidava de filmar mais de perto para que pudesse focar em nossas mãos e outros detalhes.
- Prontas? - Acendo as velas de dentro das abóboras no mesmo momento que Tom apaga as luzes da sala - Ok, Lauren você vira primeiro.
Virei as duas primeiras abóboras, então Camila virou as duas últimas, deixando visível para que todos que assistissem o vídeo conseguissem ler: Nós teremos um bebê. Assim que terminamos de virar as frutas não pude evitar de contemplar minha esposa, conseguindo sua atenção segundos depois, seguido de um longo selinho.
- Keana e Sandra chegaram com as pizzas. - Camz comenta com o interfone no ouvido.
- Eu abro a porta para elas. - Tom grita, saindo do apartamento logo em seguida.
- Como está a edição?
- Quase no fim, estou fazendo tantas que um vídeo simples como esse, faço em um piscar de olhos. - Dou risada, colocando os pratos na mesa.
- Olá, pessoal. - Sandra entra com um largo sorriso - Oi mamãe. - Beija a bochecha de Camila, lhe entregando o suco de manga, logo acariciando sua barriga.
- Babe, você vai realmente tomar isso com a pizza?
- Pode ter certeza que sim. - Faço uma careta, dando de ombros - Se eu ficar enjoada, não se preocupe, Sandra segura meu cabelo.
- Prendedores de cabelo servem para o que realmente? - Ironiza, me arrancando uma gargalhada.
Enquanto comíamos a pizza Sandra e Keana estavam em nossos Twitter’s pessoais tweetando por nós, tudo para começar a falação sobre a grande revelação. Não consegui evitar de rir quando Keana começou a ler as respostas que haviam enviado em nossos tweets.
@LaurenJauregui: Daqui alguns minutos Camila e eu temos um grande anúncio para vocês!!!!
@Rauregui: @LaurenJauregui é melhor ser uma música nova porque eu não aguento essa sua bunda preguiçosa não produzindo nada.
@CitouCamren: @LaurenJauregui É UM NOVO ENSAIO FOTOGRÁFICO???
@CamilaCabello: Estejam preparados, Lauren e eu temos uma novidade enorme vindo mais tarde ♥
@CamzMyAll: @CamilaCabello se não for música nova eu juro que eu vou me jogar da ponte!
@FabFive: @CamilaCabello QUE SEJA UM ÁLBUM EM CONJUNTO. QUE SEJA UM ÁLBUM EM CONJUNTO.
@NormaniKordei: @LaurenJauregui @CamilaCabello ME RESPONDAM NO GRUPO, EU ESTOU CURIOSA PARA SABER SE É O QUE EU ESTOU PENSANDO!!!!
Acabamos demorando tanto para responder Normani que ela acabou ligando e descobrindo que era exatamente o que ela estava pensando, então acabou gritando animada e mandando todos se apressarem para ela ver logo o resultado final.
Contamos para Normani, Dinah e Ally quando elas vieram para jantar em casa, algo que arrancou muitos gritos e comemorações. Nossas amigas estavam brigando para ver quem seria a ‘madrinha’ da criança, mas acabou que como não prentendíamos nenhum batizado, não teríamos esse problema. Todas elas já haviam feito questão de enviar uma boa quantidade de brinquedos, o que fez tanto Camila quanto eu termos dificuldade para guardar tudo.
- Você acha que eles vão gostar da notícia? - Camila pergunta temerosa.
- Muitos sim, mas uma boa parte não. - Sussurro, beijando sua têmpora - Muitos vão achar que por conta da criança vamos parar de trabalhar com a música, mas não vamos, certo?
- É claro que não. - Me encara séria - Vamos fazer uma pequena pausa, mas não vamos parar para sempre. - Assinto, sorrindo de canto - Isso é algo que nós duas amamos fazer, então não podemos parar.
- Concordo com você. - Roubo um selinho.
- Mamães, o vídeo está pronto, podemos postar? - Nos aproximamos de Ollie e Tom, acompanhando atentamente os últimos detalhes - Querem ver? - Assentimos.
O vídeo havia ficado do jeito que Camila e eu havíamos planejado, Over The Rainbow tocava ao fundo. As cenas de minha esposa e eu rindo enquanto ajeitávamos as abóboras haviam ficadas delicadas e muito bonitas, principalmente o final, com nós duas nos beijando e a música acabando após a foto do ultrassom de Camila aparecer.
Após postarmos o vídeo em todas as redes sociais esperamos alguns minutos, que pareciam mais horas, então foi como se a internet tivesse explodido com tamanha quantidade de notificações, nossos celulares não paravam de vibrar e foi questão de instantes até as palavras ‘bebê’, ‘Camren’, ‘Ai meu Deus’, Camila e Lauren estarem nos assuntos mais comentados do Twitter.
Tanto Camila quanto eu esperamos vinte minutos para pegarmos nossos celulares, nossas agentes recomendaram que respondêssemos algumas pessoas após a notícia bombástica. Senti meus olhos encherem de lágrimas ao ver #BabyCamren como o assunto mais comentado do mundo, Camila não conseguia parar de chorar com tantas mensagens lindas e adoráveis.
@LaurenJauregui: Nós não conseguimos parar de chorar com todo o apoio #BabyCamren
@CamilaCabello: Vocês são os melhores do mundo, nós amamos tanto vocês #BabyCamren
@DinahJaneH: Eu vou ser tia, pessoal!! Mal podia esperar para todos vocês saberem, esse segredo estava me matando #BabyCamren
@NormaniKordei: FINALMENTE #BabyCamren
@AllyBrooke: eu estou chorando com este vídeo como no dia que vocês me contaram @CamilaCabello @LaurenJauregui
@LaurenJauregui: Três meses para segurarmos nosso bebê ♥
(...)
Como agora minha esposa sempre e eu nos encontrávamos com Victoria para conversar sobre pequenos detalhes da gravidez, conseguia ver Camila mais relaxada e cada vez mais ansiosa para a chegada do pequeno ser em nossa vida. Era indescritível ver minha esposa tão ansiosa e animada com tudo que envolvia o universo do nosso bebê, dividíamos as mesmas vontades e anseios, assim como compartilhavámos um amor que era impossível de ser colocado em palavras.
Hoje iríamos sair com nossa corretora para encontrar uma casa maior, sabíamos que era o melhor a se fazer, nosso apartamento era perfeito para um casal viver, mas não para acomodar um bebê que mais tarde viria a ser uma criança. Victoria iria nos acompanhar para dar dicas pessoais de que mudanças poderíamos fazer na casa para acomodar melhor nosso bebê.
Entro na segunda casa e suspiro alto, nenhuma casa parecia melhor que nosso apartamento pequeno e confortável. Confesso que não queria me mudar, mas tanto Camila quanto eu sabíamos que precisávamos fazer isso pela criança. Observo atentamente o espaço e comprimo os lábios ao comprovar que não era tão grande quanto a última casa.
- É afastado. - Murmuro um pouco insegura.
- Eu sei, mas é um espaço mais residencial, talvez seja melhor melhor, não?! - Camila comenta observando a linda bancada de mármore - E olha aquele quintal, é grande, mas não muito e tem espaço o suficiente para brinquedos. - Sorri largo e eu sorrio de volta, ainda não muito certa sobre - Nós crescemos no subúrbio, por que não voltarmos a isso?
- Camz, eu não tenho certeza se quero morar tão afastada assim da cidade... - Coço minha nuca, vendo Victoria conversar com a nossa corretora - Sabe como vizinhos do subúrbio são, além do mais eu não quero ter que ir do outro lado da cidade para trabalhar...
- Aqui tem espaço de sobra para você trabalhar!
- Já passou pela sua mente que precisamos sair de casa? - Suspiro alto, passando a mão pelo rosto - Nós só ficamos em casa, Camila. Nós precisamos sair para espairecer e precisamos ter uma vida fora de casa, fazer coisas fora de casa. - Ela cruza os braços, o bico não demora para se instalar em seus lábios - E o bebê não vai poder sair para brincar sozinho até os dois anos, até lá podemos…
- Nos mudar de novo? - Ironiza - Eu quero uma casa, Lauren, uma de verdade. - Ela estava brava e eu conseguia ver isso - Eu não quero passar dois anos em um local e mudar para o próximo, é desgastante e inconveniente. Eu quero que nossa criança cresça em uma única casa, como nós crescemos. - Comprimo os lábios, irritada por estarmos discutindo aquilo na frente da Doula e da corretora.
- Então você quer fingir que nossa carreira não existe e que morar longe não vai ser um empecilho? - Falo entre dentes.
- Me desculpa se ter o seu bebê e querer o melhor para ele seja um empecilho.
Seus olhos demonstravam toda a raiva que ela sentia naquele momento, assim como toda a frustração. Minha esposa ajeitou sua bolsa em seu ombro, deixando as lágrimas rolarem pelo o seu rosto. Pediu licença para as mulheres que nos acompanhavam e saiu da casa, batendo a porta da frente com força, Victoria se aproximou.
Eu gostava muito da nossa Doula, mas é claro que ela sempre tomava partido de Camila por conta dela estar grávida. Aparentemente quando uma mulher está grávida ela tem o ‘green card’ para fazer o que bem entender e dizer o que quiser, conseguindo a empatia de todos ao seu redor.
Nos últimos dias Camila e eu estávamos brigando bastante, a gestação estava quase no final e nossos humores estavam a flor da pele. Ainda não havíamos achado uma casa boa para morarmos, uma que acomodasse o bebê tão bem quanto nos acomodasse. Eu queria algo um pouco maior e perto da praia, enquanto minha esposa queria algo mais perto do subúrbio afastado de toda a loucura da grande Los Angeles.
Victoria me contou sobre como Camila andava estressada com toda essa história de mudança, e como ela queria um espaço para que pudesse ficar em silêncio e tentar -mesmo que por algumas horas- viver em um lugar ‘normal’, longe de toda a correria do dia-a-dia. Em nossa conversa Victoria me lembrou que realmente seria melhor para o bebê crescer em um ambiente onde poderíamos caminhar tranquilamente, já que as chances de paparazzis nos perseguirem ali seria menor; assim como lembrou como a criação de uma criança em uma única casa era mais saudável para seu desenvolvimento mental.
Estava sendo egoísta, não estava pensando no bem-estar da minha esposa e muito menos de nossa criança.
- Quantas casas você ainda quer nos mostrar?
- Apenas mais uma, Sra. Jauregui. - Suspiro alto, assentindo.
- Vou conversar com Camila. - Murmuro para Victoria.
- Lembre-se, paciência. - Assinto, caminhando em direção a porta.
Minha esposa estava encostada no carro falando no celular, assim que me aproximei ela se despediu de quem conversava com ela e voltou a cruzar os braços, tentando evitar de me olhar. Me aproximei ainda mais e apenas envolvi seu corpo da melhor maneira que conseguia, algo muito difícil por conta da barriga de oito meses, Camz tentou me afastar, mas logo parou de tentar quando viu que eu não iria mudar de ideia, então começou a chorar.
- Eu estou exausta, Lauren. - Suspiro, ainda abraçando minha esposa - Eu só quero uma casa perfeita para esse bebê perfeito. - Comprimo os lábios - E cada pedaço de mim, me diz que será muito melhor se morarmos no subúrbio, nós já moramos no meio de toda essa confusão e sabemos como as coisas funcionam…
- Tudo bem.
- Tudo bem? - Franze o cenho.
- Eu estava sendo egoísta. - Olho no fundo de seus olhos - Pedi tanto por essa criança e em uma das primeiras oportunidades de visar o melhor para ela, eu falho. - Camila tinha os olhos marejados - Temos mais uma casa para olhar, se eu não gostar, ficamos com esta, ok?!
- Ok. - Encosta nossas testas, beijo a ponta de seu nariz e ela ergue o queixo, beijando meus lábios - Eu te amo.
- Eu te amo mais.
(...)
Achei que os últimos meses seriam os mais demorados, mas eu estava redondamente enganada. Com a mudança para uma casa do subúrbio, a última casa que havíamos visto no dia da briga, não sobrava tempo para quase nada. Tanto a decoradora de interiores que contratamos, como uma equipe de ‘faz-tudo’ para ajeitar coisas na casa trabalharam dia e noite para que pudéssemos nos mudar o mais rápido possível para casa.
Fazia uma semana que estávamos na nova casa, e faltavam exatos cinco dias para que Camila entrasse em sua trigésima sétima semana, logo após esses cinco dias o bebê poderia nascer a qualquer instante. Para comemorar as novas mudanças Camila e eu resolvemos realizar um jantar em comemoração para Ally, Normani, Dinah, Victoria, Keana e Sandra, que estavam sendo de grande ajuda com tudo -e viriam a ser de grande ajuda em um futuro próximo-.
Todo mundo, exceto Camila tinha uma taça de vinho em mãos, rindo horrores por conta de estarmos fazendo uma competição de ‘Just Dance’ no video-game. Ainda não conseguia acreditar que Camz estava conseguindo dançar tão bem estando com aquela barriga enorme.
- Vi, ela pode dançar assim mesmo? - Dinah questiona cautelosa.
- É claro, vou recomendar ela fazer isso quando estiver sentindo as contrações, vai ajudar o bebê a sair mais fácil. - Todo mundo ri e Camz comemora já que a partida havia acabado e ela tinha ganhado de Ally.
Observo minha esposa e abro um largo sorriso ao vê-la radiante. Ela estava tão feliz, mesmo que cansada, Camila exalava uma linda áurea sobre o quanto estava em paz e animada com os próximos dias, deixava isso bem claro quando falava somente sobre isso. Suspiro alto, completamente apaixonada pela minha esposa e mãe do meu bebê.
- Mila, está tudo bem? - Noto que ela estava um pouco mais suada que o normal.
- Estou com calor. - Respira fundo - Uh, acho que cansei mais do que achei que iria cansar com essa coreografia. - Me levanto prontamente, ajudando minha esposa a sentar.
- O que acha de um pouco de água? - Questiono, vendo Keana levantar no mesmo momento para pegar a água.
- Ótimo. - Da uma risada - Andem, agora é Dinah e Sandra. - Nossas amigas se levantam para dançar - Amor, me ajude a ajeitar a almofada, por favor. - Prontamente faço isso, ajudando ela se sentar melhor no sofá.
Após beber água, Camila ficou sentada pelas próximas três rodadas para recuperar um pouco da sua energia, até que afastamos um pouco o sofá para que Camila e eu pudéssemos competir contra Normani e Ally. Escolhemos ‘Single Ladies’ para dançar, assim que a música começou Dinah começou a rir porque a coreografia começava com uma pequena ‘corridinha’, algo que Camila teve uma certa dificuldade de fazer por longos segundos, logo notei nossa amiga gravando.
- VAI, MILA! - Todo mundo ria do fato da minha esposa conseguir dar tudo de si na coreografia mesmo estando com um ser dentro de si - MEXA ESSA BUNDA. - Dinah solta uma gargalhada, ainda nos filmando.
- Eu não aguento mais. - Ela rebolava com vontade e eu queria parar para rir.
Ao mesmo tempo que era extremamente sexy ver ela rebolando e dançando daquela maneira era engraçado por conta dela estar poucos dias de estar parindo e consequentemente sua barriga estando gigante.
- MAIS UMA CORRIDINHA NÃO! - Ally para de dançar para continuar rindo.
- Meu estômago está doendo. - Ela soltava gargalhadas altas apoiada em Dinah.
- Eu acho que vou fazer xixi. - Sandra levanta correndo, me fazendo rir e então parar de dançar.
Todas nós havíamos parado de dançar e somente Camila havia continuado a coreografia, também rindo. Minha esposa estava disposta a ganhar, por isso não desistiu, quando ela abriu os braços e rebolou com vontade para então levar as mãos até a cabeça junto com o final da música.
Assim que Camila terminou a coreografia começou a rir tanto quanto nós, apoiando em seus joelhos para rir com mais vontade ainda, ela estava muito suada e sua respiração estava descompensada. Notei minha esposa levando uma de suas mãos até a lateral de sua barriga, respirando fundo e então se curvando mais um pouco, para rir ainda mais.
- Eu não consigo parar de rir. - Noto sua perna ficar molhada e eu começo a rir ainda mais.
- CAMILA, VOCÊ FEZ XIXI! - Normani grita, rindo ainda mais.
Todo mundo estava rindo muito e Camila mantinha as mãos na barriga, chorando de tanto rir, o que não era a primeira vez que acontecia desde que ela havia engravidado. Todo mundo parou de rir quando minha esposa gemeu baixinho e fez uma expressão de dor, ou desconforto, sua respiração começou a ficar descompensada e não pelo fato dela estar rindo como louca.
- Babe, está tudo bem? - Questiono preocupada.
- Eu só senti essa dor e… - Respira fundo, seguro sua mão e todo mundo para de rir no mesmo momento, ficando ao redor dela.
- Vou pegar água. - Dinah sai correndo.
- Mila, sente-se. - Ally ordena e Camila geme de dor, apertando minha mão com força.
- Oh Deus, isso dói. - Trinca o máxilar, olhando assustada ao redor, procurando Victoria que estava com um largo sorriso - O que está acontecendo?
- Querida, acho que você não fez xixi, sua bolsa estourou. - Arregalamos os olhos - Você está entrando em trabalho de parto, Mila. - Sandra volta do banheiro.
- O que eu perdi?
- Camila está entrando em trabalho de parto! - Falo em um tom mais alto, totalmente apavorada - Pegue a bolsa dela - Liguem para nossos pais. Vai ficar tudo bem, babe, venha.
Não era para o bebê nascer ainda, e faltavam cinco dias para ele não nascer como um bebê prematuro, então caso ela fosse dar a luz naquele momento, o bebê seria prematuro. O lado bom era que tudo já estava preparada, Victoria sempre nos instruiu, a partir do sétimo mês tudo do bebê estar sempre pronto.
Não sabia quem gritava mais ou quem estava mais perdida, Victoria e Camila estavam rindo do desespero de todo mundo. Ambas estavam calmas demais, o que era bom, de certa forma por conta de toda a situação assustadora. Pegamos tudo o que era necessário e as meninas me ajudaram a colocar Camila sentada no banco da frente, Sandra e Keana estavam ligando para mil pessoas e informaram que iriam fechar a casa; Dinah, Normani e Ally ficariam para ajudar e logo em seguida iriam para o hospital.
O trajeto foi calmo e um pouco longo, mas notei que Victoria estava dando toda atenção necessária à Camila, que estava muito bem e conversando comigo, ela até ligou pessoalmente para Sofia para contar o que estava acontecendo. Mesmo transparecendo toda aquela calma, eu conseguia sentir o medo em sua voz. Quando entramos no hospital, disponibilizaram uma cadeira de rodas para Camila e fomos guiadas para dentro do hospital.
Todos os nossos familiares e amigos mais próximos teriam maior privacidade por conta do medo de toda a exposição que poderíamos vir a sofrer, já era algo combinado semanas atrás com o hospital.
Depois de horas, Camila finalmente conseguiu encontrar uma posição confortável, ela gemia de dor a todo instante e podia ver que a cada momento que nos aproximávamos do parto, ela ficava mais e mais nervosa com toda a situação.
- Como está se sentindo? - Pergunto prendendo seu cabelo.
- Um pouco com medo, confesso. - Seguro sua mão e olho no fundo de seus olhos - Deus, isso dói. - Geme alto e quase quebra meus dedos com a força que aperta.
- Mila, estamos quase lá, as contrações estão com bons espaçamentos. - Victoria estava contabilizando as mesmas - Você não tinha sentido?
- Eu estava sentindo uma dorzinha durante o dia todo, mas não achei que fosse isso. - Resmunga inconformada por não perceber.
- Babe, olhe para mim, respire. - Começo a fazer a respiração que Victoria havia nos ensinado.
Tinha um papel muito importante naquele momento, toda a minha atenção estaria centrada em Camila. Como Victoria havia dito em diversos dos nossos encontros: eu era uma das únicas pessoas que minha esposa conhecia totalmente na sala de parto, então instintivamente ela buscaria algum tipo de conforto em mim, precisava estar ali para ela.
- Lo, eu não vou conseguir. - Sorrio ternamente, acariciando seu rosto.
- Ei, eu estou aqui e não vou sair do seu lado um segundo sequer. - Entrelaço ainda mais nossas mãos - Nós conversamos sobre tudo o que vai acontecer, a Vi estará o tempo todo conosco e irá auxiliar caso seja necessário. Não há com o que se preocupar, tudo bem?!
- Tudo bem. - Sua respiração já não estava mais tão afobada - Nós ainda não escolhemos os nomes, amor.
- Então pense nisso para passar o tempo, ok?
- Ok. - Sorri, respirando fundo graças a nova contração - Você pode fazer com que minha mãe entre aqui? - Solto uma risada baixa, assentindo.
- Pode deixar, ela está a caminho.
Os próximos minutos foram angustiantes, Sinuhe entrou depois de alguns minutos -antes dos médicos- e conseguiu acalmar Camila ainda mais. Victoria fez minha esposa rir e explicou mais uma vez tudo o que iria ocorrer e o que ela precisava fazer para que tudo fosse como o combinado.
Então a grande hora chegou após uma longa hora de espera, a Dra. Scavo estava em um jantar com sua família e por conta do trânsito demorou para chegar até o hospital. Eu estava de um lado de Camila enquanto minha sogra estava do outro, Victoria estava ao lado da nossa médica e haviam mais duas enfermeiras no cômodo para auxiliar, uma delas tinha até mesmo ajeitado uma câmera -a nosso pedido- para registrar aquele momento.
Minha esposa começou a fazer a força após os pedidos, nossa médica havia elogiado o fato de Camila ter dançado. Era como se falassem para tentar desviar um pouco atenção do que acontecia exatamente, para ser mais fácil. Em um momento durante o parto Camz começou a chorar muito e apertar minha mão com força.
- Eu não vou conseguir, Lo, eu não vou. - Me olha apavorada.
- Camz, você está se saindo muito bem. - Sorrio sem desviar nosso olhar - Respire comigo, e faça força. - Beijo as costas de sua mão.
- Está quase, já estamos vendo boa parte da cabeça… - Sorrio largo.
- Você ouviu? - Tiro algumas mechas que acabaram grudando em seu rosto - Força, vamos.
Minha esposa empurrou até que gritou de dor e apoiou novamente suas costas na cama, minha sogra passou um pano em seu rosto para limpar o suor enquanto ela ainda resmungava algumas coisas.
- Camila, você precisa tomar fôlego para que possa empurrar com muita força da próxima vez, ok? - Dra. Scavo fala em um tom mais sério.
Aquela médica nunca ficava séria, nunca.
Assim que minha esposa começou a empurrar novamente, com mais força dessa vez a Doutora Scavo começou a pedir algumas coisas para Victoria, que prontamente começou auxiliar durante todo o processo, ambas estavam sérias e nós conseguimos notar isso facilmente, a áurea do quarto já havia mudado.
- O que houve? - Camila pergunta.
- O bebê está com o cordão ao redor do pescoço. - A médica informa - Nós já vamos resolver, não se preocupe. - As duas estavam debruçadas sobre a perna de Camila.
- Veja se está tudo bem com o bebê, ele tem que estar bem. - Minha esposa pede apavorada.
Assim que me aproximei das pernas abertas da minha esposa senti meus olhos ficarem marejados ao ver o rostinho do bebê, mas senti o ar faltar de meus pulmões ao ver a cabeça da criança em um tom diferente do que eu esperava. O cordão estava realmente ao redor de seu pescoço, de uma maneira justa. Queria falar para Camila o que eu via, mas não conseguia.
- Quero que empurre, Camila. Força. - Minha esposa gritou enquanto fazia força, com a ajuda da Dra. Scavo, o bebê saiu - É uma menina. - Mesmo com ela usando a máscara era possível ver seu sorriso.
A médica cortou o cordão e trocou um olhar sério com Victoria, se virando para uma das enfermeiras, que pegou o bebê no mesmo momento. Sorri para Camila, que chorava e tinha minha sogra a abraçando e beijando, tentando de alguma maneira acalmar minha esposa.
- 12:27PM! - Uma das enfermeiras informa em voz alta.
- Ela não está chorando! - Camila diz com a voz embargada - Por que, ela não está chorando?
- Dra. Scavo? - Chamo em um tom alterado - Victoria? O que está acontecendo?
As duas estavam na mesa afastadas de nós, sobre o bebê, notei uma das enfermeiras se aproximar com um aparelho que auxiliava na respiração, ninguém dizia absolutamente nada e eu apenas sabia, alguma coisa estava errada.
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midiaqueer · 7 years
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Você existe sim
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Foto: Clara Linhares Fotografia “Você pode pintar por cima de mim, mas ainda estarei aqui” Entrevista por Bárbara Luiza Aviso de gatilho: menção de estupro, transfobia, deslegitimação de gênero, genitais, violência
Historicamente, dois gêneros foram estabelecidos no âmbito social: o feminino e o masculino. Todavia, existem pessoas que não se identificam com eles: as autointituladas “não-binárias”. Elas não gostam da obrigatoriedade de se encaixar em um sistema falido que invalida existências e limita as possibilidades do ser. A luta des não-bináries é muito importante para o crescimento da liberdade individual. Trata-se de trazer visibilidade para pessoas que foram silenciadas por não se identificarem com os padrões impostos por uma sociedade conservadora e exclusivista. Para falar sobre, entrevistei e não-binárie Cosmo Kahalia (Kahalia). - Glossário *Cis: Alguém que se identifica com o gênero que lhe foi designado ao nascer. *Trans: Alguém que não se identifica com o gênero que lhe foi designado ao nascer. *Intersexo: termo geral usado para uma variedade de condições em que uma pessoa nasce com uma anatomia reprodutiva ou sexual ou cromossômica, que não parecem se encaixar nas definições típicas de sexo feminino ou masculino. Por exemplo, uma pessoa pode nascer parecendo ser do sexo feminino do lado de fora, mas tendo a maioria de sua anatomia interna tipicamente masculina. (Fonte: http://gecopros.blogspot.com.br/) *O artigo “ê” é usado para representar pessoas de todos os gêneros. -EU: Qual artigo você utiliza para referir a si próprie? É o mesmo para todes es não-bináries? COSMO: “Eu, pessoalmente, tenho uma fluidez de gênero que está entre o masculino e o neutro, gosto de pronomes neutros e masculinos. Gênero é um espectro imenso com inúmeras possibilidades de identificação, cada não-binárie tem uma preferência diferente. O que precisamos fazer é perguntar para a pessoa como ela gostaria de ser tratada e respeitar isso. Não podemos simplesmente olhar para alguém e deduzir o gênero delu pela roupa/corpo. Não-bináries não precisam se encaixar em um padrão fixo e limitado. Não é porque alguém usa batom e saia que automaticamente irá querer ser tratade por pronomes femininos. ” EU: Existe diferença entre os conceitos de “sexo” e “gênero”? Qual é? COSMO: “Olha, é um assunto complicado que está sendo debatido entre biólogues, outres cientistas e pessoas trans (etc). Estus estão dizendo que não faz tanto sentido assim o termo "sexo biológico". Existem por exemplo pessoas intersexo, como um homem com cromossomos xy com pênis e com ovários. Cromossomos também não definem tanto assim o "sexo" de alguém. Não importa o gênero que está na identidade da pessoa, na certidão de nascimento. Se ela diz que o gênero é tal, então pronto. Basta respeitar. “ EU: Há pessoas que acham que, se não houvesse sido criado o conceito de “gênero”, a opressão seria menor ou inexistente. Como você se sente acerca dos gêneros, em geral? COSMO: “Muita violência é fruto dessa imposição de gêneros binários na sociedade. Acho que não deveriam ter imposições sobre as pessoas. Não deveríamos ser obrigades a desempenhar papéis de gênero de acordo com nossos genitais. A questão da abolição de gênero é algo interessante, acho válido sim, porém na nossa sociedade atual creio que isso não seja possível. Por enquanto, acho que devemos mudar o que for possível, como criar novos nomes para descrever gêneros não-binários, para as pessoas se sentirem representadas e incluídas em algum deles, se for o que as deixam confortáveis. Por exemplo: eu sou uma pessoa não-binarie, e dentro disso sou uma pessoa com gênero fluído. Quando descobri que existe uma nomenclatura que descreve o que eu sinto, me senti muito feliz em saber que pertenço a um grupo e que há outras pessoas que entendem o que passo. Me sinto muito bem me denominado não-binarie/gênero fluído. Têm pessoas que não gostam disso, que sentem que não precisam de "rótulos". O que importa mais é respeitar cada pessoa e fazer o que estiver dentro de nosso alcance para melhorar a situação. “ EU: De que forma a sociedade lida com a sua identidade? Você é respeitade?COSMO: “A sociedade força muitos papéis de gênero na gente: se você se identifica como mulher precisa se depilar, usar vestido, usar maquiagem, ter vagina, voz fina; se você se identifica como homem, precisa ter um peitoral liso, voz grossa, usar roupas escuras e que cobrem seu corpo, cabelo curto, ter pênis; se você é trans, você precisa fazer tudo o que for possível pra se aproximar à imagem de uma pessoa cis: cirurgias, terapia hormonal, se vestir de acordo com o estereotipo tal de seu gênero, etc; se você é não-binarie, não tem direito de se vestir de modo "masculino" ou "feminino" porque quer, você precisa ser uma pessoa de aparência neutra ou se aproximar ao "oposto" de seu gênero. No meu caso, quando meu gênero flui para o masculino: um homem trans não pode usar batom ou ter cabelo longo/colorido, não pode se sentir confortável com seus peitos sem sutiã, precisa fazer mastectomia ou escondê-los com um sutiã compressor (binder). Quando meu gênero flui para o agenere/neutro: uma pessoa agenere não pode usar batom e saia e coisas “femininas" se essa pessoa foi COERCIVAMENTE designada mulher ao nascer (AFAB ou DMAN); uma pessoa agenere não pode usar roupas "masculinas" ou ter pelos faciais ou cabelo curto se a pessoa foi COERCIVAMENTE designada homem ao nascer (AMAB ou DHAN). Se você fugir de qualquer estereótipo de gênero imposto a você, sendo cis, você é aplaudide, é revolucionarie. Homem cis de saia e batom vai mudar o mundo, muito legal; mulher cis que não se depila está afrontando o patriarcado, um orgulho. Se você discorda desses papéis de gênero impostos e se sente à vontade para se expressar da maneira que quiser sendo uma pessoa trans, você não é “trans o suficiente/trans de verdade", "está querendo chamar atenção", "está confuse", “está de frescura”, "não é o gênero que diz ser". No meu caso, não me sinto nem um pouco mulher, porém nasci com vagina e peitos, não sou tão alto assim, sinto muito calor em Goiânia e prefiro usar roupas confortáveis e frescas, mesmo que sejam saias shorts e tops curtos, adoro a cor rosa, pinto meu cabelo e deixo ele crescer, não tenho dinheiro pra comprar um binder, não sinto vontade de fazer cirurgia pra retirar meus peitos, não quero tomar testosterona, não quero mudar meu jeito para me adequar ao estereotipo de masculinidade, gosto de roupas e acessórios com lacinhos, unicórnios, brilhos, glitter e miçangas. Mesmo com tudo isso, eu continuo me sentindo homem/agenere. Continuo usando pronomes masculinos/neutros. Mesmo assim sinto orgulho em dizer que sou sim trans não-binárie. Mesmo que a sociedade não me respeite, erre meus pronomes e tente me forçar à um molde ultrapassado e obsoleto de "mulher" só pelo que tenho entre as pernas. Mesmo que dentro da própria comunidade trans tenha que enfrentar rejeição e desrespeito. Mesmo meu professor deslegitimando não-bináries durante a aula. Quem sabe de meu gênero sou somente eu, não preciso da validação de mais ninguém. Estamos aqui para questionar esse CIS-tema binário, opressivo e inadequado. “ EU: Com que meios você acha que se pode desconstruir preconceitos impregnados no imaginário coletivo? COSMO: “A internet tem ajudado bastante na disponibilização de textos, pdfs, traduções e outros, e na acessibilidade à essas informações. A informação não é algo que só existe na Universidade, a internet está aqui para ajudar a gente a sair desses moldes academicistas. Varies autories estão publicando materiais simples e fáceis de entender. Aliás, através das redes sociais, a gente faz grupos sobre assuntos trans. Tem um que faço parte, GENDERFLUIDS Brasil, que está aqui para as pessoas de gênero fluido no brasil, com informações traduzidas e debates em português, para a gente ver que no próprio país podemos nos identificar com outras pessoas que não são só gringos que estão questionando e combatendo as imposições de gênero na sociedade ocidental. Através do Facebook, YouTube, Tumblr etc, a gente tem acesso a outras pessoas trans não-binaries que estão dispostas a nos ensinar sobre a vivência delas com palavras simples, textos, desenhos, vídeos, documentários independentes, entrevistas de jornais e blogs independentes, etc. Tudo isso está ampliando o público desses assuntos, as informações estão chegando para muitas pessoas com esse meio de divulgação, a tecnologia está aqui para ajudar a gente. Através de desenhos e tirinhas/quadrinhos de pessoas trans, a gente está espalhando informação. Estamos aqui para te mostrar que você não é uma pessoa estranha/solitária que não se encaixa na sociedade. Mostrar que você tem sim um lugar, que existem pessoas que querem te ajudar e te acolher. Estamos aqui para ajudar e explicar e mostrar que não existem apenas 2 caminhos (homem e mulher). Através da absorção dessa informação a pessoa tem condições de refletir e pensar sobre seu gênero e, muitas vezes, descobrir que esse sentimento dela tem sim um nome. Existe um grupo de pessoas que sentem o mesmo que ela e que estão aqui para fortalecer e empoderar a pessoa através do questionamento diário que a gente vê em páginas e blogs e canais pela internet. A gente está abrindo as mentes de outras pessoas, para ter uma nova visão, uma visão que não é binarista e cissexista. Uma visão que abrange todas as pessoas. “ EU: As pessoas não-binárias se incluem nas causas feministas? COSMO: “Feminismo, ao meu ver, está aqui para todas as pessoas que são prejudicadas pelo patriarcado e pelo CIS-tema machista, racista e capitalista em que a gente vive. O feminismo deveria defender os direitos das pessoas não-brancas, das pessoas trans (binarias e não-binarias), das pessoas com divergências neurológicas, das pessoas pobres, das pessoas exploradas no trabalho etc. Pessoas não-binarias estão dentro do termo guarda-chuva "trans": a gente sofre com o patriarcado, a gente é forçade a desempenhar certos papéis de gênero. Se você nasceu com um genital e é coercivamente designade a tal gênero (homem ou mulher) e foge do estereótipo, pode ser vítima de violência psicológica, financeira, sexual etc. Se você nasce com vagina e não se comporta " como uma mocinha", pode sofrer por isso. Até pessoas cis que estão fora desse comportamento sofrem, mas a intensidade é maior quando você é trans. Existe o "estupro corretivo", usado para tentar manipular seu comportamento e torná-lo agradável aos olhos de seu agressor. Existe a violência física, o bullying na escola, a violência verbal (quando as pessoas te xingam na rua/na escola/em casa porque você não se veste/não age de tal maneira), violência financeira (quando dinheiro/coisas básicas como comida ou roupas ou moradia são negadas a você porque não está de acordo com os desejos de seu agressor), violência psicológica (“não vou te amar se você cortar seu cabelo, não vou deixar você sair até que depile suas pernas, você me deixa triste quando usa essas roupas de “traveco” "), uma manipulação emocional para tentar te tornar a pessoa errada e te deslegitimar (também conhecida como “gaslighting”) etc. Essas são agressões mais graves, mas é uma pirâmide de opressão. Atos "menos graves" estão na base de frases como "coisa de menina/de menino", "você não pode brincar com bonecas/carros", "você não pode vestir essa saia/essa camisa", "você não pode cortar seu cabelo/deixar ele crescer/pintar ele", "não criei filho pra ser bicha/não criei filha pra ser sapatão" (infelizmente ainda é comum confundirem sexualidade com gênero), "Filha, mas você é tão bonita pra sair assim sem maquiagem com essas roupas largas parecendo macho...”, errar de propósito os pronomes de alguém após a pessoa te avisar quais pronomes ela usa, agir como se o gênero da pessoa fosse uma brincadeira pra "chamar atenção/uma invenção" de quem “não tem mais nada pra fazer", deslegitimar o gênero de alguém ("ah mas você sempre gostou de rosa”, “ah mas você usa vestido”, “ah mas seu cabelo é longo”, “ah mas você não toma hormônio”, “ah mas você não fez cirurgia”, “ah mas isso não existe”, “Deus fez o homem e a mulher, você não pode inventar essas palavras de qualquer jeito”, “você está confuse”, “você não sabe de nada, olha sua idade"...). Enfim, uma série de injustiças e violências são sofridas pelas pessoas não-binaries e o feminismo deveria estar aqui para ajudar a gente a combater isso. Eu, como feminista interseccional, incluo todas essas pautas em minha militância. Feminismo está, entre outras coisas, combatendo o patriarcado, e o patriarcado anda de mãos dadas com o CIS-tema heteronormativo. “ EU: Os movimentos sociais vêm buscando integrar as pessoas fluidas de gênero em suas causas, e a representatividade LGBTTIQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Transexuais, Intersexuais, Queer) vêm crescendo atualmente. Você se sente representade pelo movimento LGBTTIQ? COSMO: “Gênero fluído está dentro do termo guarda-chuva "não-binárie": é um gênero não-binário. Muitas pessoas não se sentem representadas por essa sigla, pois a versão mais famosa é a LGBT, fora que existem inúmeros gêneros e sexualidades, fica meio impossível representar todes numa sigla assim. Estão estudando siglas novas para substitui-la, como MOGAI (Orientações e Alinhamentos de Gênero Marginalizadas e Intersexo). Dentro da comunidade LGBT existem muitas discórdias, disputas e opressões internas, como os GGGG (homens cisgêneros gays que querem tomar o protagonismo do movimento LGBT inteiro e torná-lo apenas sobre gays por puro egocentrismo e ignoram as outras integrantes da sigla) das baladinhas, dos filmes e series com personagens LGBT (na maioria com a sexualidade apagada, pele branca, pessoas bonitas e ricas, péssima representação), das propagandas estilo O Boticário etc. A comunidade LGBT como um todo continua muito marginalizada, principalmente pessoas que não estão na sigla mais conhecida e pessoas que estão na favela/em situações precárias sociais/econômicas. As pessoas mais pobres não se importam se elas podem se casar ou adotar, porque simplesmente ainda não possuem o direito de existir, de andar de mãos dadas, de beijar na rua, de usar as roupas que querem. A realidade dessas pessoas, principalmente na mídia, não é representada e muito menos respeitada. A mídia só quer propagar uma imagem higienizada, racista, gordofóbica e machista, entre outros preconceitos, da comunidade LGBT. As travestis negras que são obrigadas a se prostituir não são contempladas por esse movimento. As pessoas que não tem acesso a esse movimento, que apanham até a morte ao serem vistas indo pra casa após as paradas de orgulho LGBT, que apanham em casa após serem vistas beijando alguém do mesmo gênero na rua pelos vizinhos fofoqueiros, que não tem dinheiro pra se expressar de maneira confortável e agradável (seja com roupas, hormônios, cirurgias etc), que são expulsas de casa /do trabalho quando são expostas como sendo parte des LGBT... essas pessoas não são contempladas pela comunidade LGBT que a mídia quer propagar. Se sua militância não contempla essas pessoas, há algo muito errado.Se você só aceita LGBTs se forem "machos, não veados", há algo errado. Se você só aceita lésbicas quando estão "realizando um fetiche" seu, há algo errado. Se você diz que bissexuais não existem e que isso é apenas indecisão e falta de vergonha na cara e acha que servem apenas para "menage" contigo, há algo errado. Se você acha que assexuais não existem, há algo errado.Creio que o maior problema dentro da comunidade LGBT seja o egocentrismo e a falta de empatia. Muites integrantes apenas se preocupam com as causas que es abrangem, não se importam com pessoas diferentes delus. Por causa disso, há preconceito e opressão dentro do próprio movimento, como: misoginia entre os gays cis, transfobia entre as lésbicas cis, bifobia/panfobia entre os gays e as lésbicas, acefobia (preconceito contra assexuais) entre vários membros, elitismo e higienização entre as pessoas mais ricas e racismo entre as pessoas brancas etc. Esses problemas são muito graves e precisam ser combatidos, principalmente com diálogo, empatia e respeito. Mas também não podemos medir a reação de uma pessoa oprimida. Se uma pessoa trans não se sente confortável com uma lésbica cis transfóbica, não podemos mandar elas darem as mãos e serem amigas pois o "verdadeiro opressor" são os héteros cis/o patriarcado. Mesmo sofrendo opressão, você ainda pode usar os poucos privilégios que tem para oprimir outras pessoas. Devemos reconhecer nossos privilégios e usá-los para ajudar a ampliar as vozes das pessoas oprimidas, tentar ajudá-las. Devemos ouvir o que elas têm a dizer e lutar de maneira secundária, deixando o protagonismo a elas. Não me sinto representade pelo movimento LGBT da mídia, que vemos na TV e nos jornais. “ EU: Qual o significado da expressão “queer”? COSMO: “"Queer" na verdade começou como um xingamento. A tradução mais adequada parece ser "veado". Muitas pessoas da comunidade LGBT, inclusive eu, retomamos essa palavra e ressignificamos ela de maneira a nos empoderar, que nem acontece com "sapatão/bicha/vadia". A gente usa como símbolo de orgulho. Uma palavra usada para nos difamar agora a gente usa para mostrar que nossa sexualidade e nosso gênero não são motivos para ofensa. Têm pessoas que se empoderam com isso, mas também têm pessoas que não gostam, têm traumas e, com razão, sentem desconforto com esse uso. Ambas perspectivas são respeitáveis. Não dá para forçar essa palavra em toda pessoa, não dá para chamar alguém de um xingamento mesmo que a gente queira empoderar ou usar como elogio se a pessoa não gosta disso, se ela não quer, se ela tem trauma. “ EU: Política pode ser a atividade de associar e defender pessoas semelhantes, revolucionando o coletivo. Você considera o seu existir um ato político? COSMO: “Citando frase de autore desconhecide, "quando a sociedade te odeia simplesmente por ser quem você é, (R)existir é um ato revolucionário "”. EU: Levando em conta sua vivência, qual o comportamento necessário que as pessoas assumam para que es não-bináries se sintam apoiades e segures?COSMO: “Em qualquer caso de tentar militar em algo que está fora de sua vivência: você, como uma pessoa aliada, tem que primeiramente enxergar que tem certos privilégios. Esses privilégios são frutos de uma opressão sistemática.Não, sua mera existência como pessoa branca / hétero / cis / homem / rico não é sua “culpa”. Mas sim, diante desses fatos, você tem privilégios e precisa reconhecer isso. Sua vida é diferente de uma pessoa oprimida em um aspecto no qual você não é. Sendo assim, você pode ler todos os livros do mundo, fazer um TCC, uma tatuagem etc que mesmo assim você nunca vai entender como uma pessoa diretamente afetada por essa opressão sofre. Por causa disso, você tem que aprender a ficar em silêncio e simplesmente ouvir o que as pessoas oprimidas tem a dizer. Você não tem direito de dizer o que é ou não é opressão para essa pessoa.Você não tem direito de medir a reação dessa pessoa, dizer que ela tem que ser pacífica e paciente, “deixar quieto” e “ficar na paz” com o opressor.Você tem que respeitar a dor dela, respeitar que cada pessoa lida com isso de uma maneira diferente.Não tens direito de falar sobre essa opressão diretamente. Você pode ler e ouvir o que essas pessoas dizem e reproduzir isso.Por exemplo, se você estiver diante duma situação de injustiça e não tiver alguém com conhecimento/propriedade para falar sobre essa opressão, você pode falar o que você já leu sobre e reproduzir esse discurso, como "tal pessoa negra diz que isso é uma piada racista e que você não deve achar graça disso por isso e isso", " pessoas trans acham essa palavra ofensiva por isso e isso, você não deve usá-la". Você precisa respeitar as pessoas e tentar aprender, lembrando que existem páginas e livros e documentários etc que são didáticos e falam disso. Nem toda pessoa oprimida é obrigada a ser seu Google pessoal. Às vezes, é irritante falar sobre isso e simplesmente não estamos afim, às vezes, a pessoa é muito ignorante, não está disposta a aprender e não queremos nos estressar com isso. Existem militantes que batem de frente e são violentes com os opressores, existem militantes pacientes e didátiques. Devemos respeitar ambos. Se a pessoa estiver disposta a te ensinar, você deve respeitar os limites dela e ser uma pessoa educada, tentar ao máximo não ser invasive. Se ela disser que você está passando dos limites, recua e respeite, peça desculpas sinceras.Você deve respeitar os pronomes dela, mesmo que ache “feio/errado de acordo com a gramática/difícil se acostumar". A língua é algo fluido, evolui junto com as pessoas que a falam. É possível mudá-la. Se você ler um livro antigo, ele não é escrito do mesmo jeito que escrevemos hoje, isso é normal. Tente se adequar. Tudo bem errar, peça desculpas e tente se policiar para não acontecer de novo. E se você acha um incômodo, tente ter empatia com a pessoa e pensar o quão difícil deve ser para ela ter seu gênero constantemente deslegitimado e desrespeitado.Não é porque você “acha” que a pessoa parece tal gênero que necessariamente ela seja. Não é porque a pessoa tem peitos ou porque ela usa vestidos que necessariamente ela seja mulher cis. É sempre bom perguntar, com respeito, pois realmente ninguém vai adivinhar gênero alheio. Se uma pessoa usa vestido, batom, cabelo longo e salto alto e mesmo assim diz que usa pronomes masculinos, não importa o que você acha, você tem o dever de respeitar isso. Só você sabe de seu gênero. Ninguém tem direito de te deslegitimar. Seu gênero é válido sim. Você existe sim. “ *Entrevista de 2015
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karolineecastro · 5 years
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Um amor escondido entre as palavras e o medo...
Hey meu amor, quando vim fazer esse texto, não pensei que seria tão difícil encontrar as palavras certas pra descrever o quanto você significa . Você sempre esteve presente pra mim, mesmo que de longe. Eu sempre soube que poderia contar com você pra qualquer coisa, a qualquer momento. Você sempre me ajudou, me apoiou, me orientou e disse o que eu precisava ouvir nos momentos mais críticos. Você foi umas das pessoas que vida me presenteou e eu posso, com toda certeza do mundo, te chamar de confidente. Nosso laço de amizade é uma coisa estranha, e apesar da distância física esses últimos tempos, ele permaneceu firme, espero que assim seja pelos próximos anos. Eu sou grata demais ao destino por ter te colocado no meu caminho. Grata demais a você também, por deixar eu me aproximar e te conhecer mesmo que seja só uma pequena parte. Poder te apoiar e receber seu apoio. Você talvez tenha sido a melhor coisa na minha vida até hj embora não se enxergue assim. Você é uma pessoa maravilhosa. Seu sorriso é contagiante. É bom está perto de você, dessa sua energia única. Nesta data tão especial, você completa seus 24 aninhos e eu queria te desejar tudo de bom, muitas conquistas e que você ainda possa fazer muita gente sorrir, como sempre faz. Que essa luz que existe dentro de você (embora a escuridão queira tomar conta eu sei que ela está ai), que ela nunca se apague, que essa tua simpatia nunca termine e que você seja, muito, muito, muito, muuuuito feliz, independente do quanto tenha que lutar por isso. Eu estarei ao seu lado pra te apoiar sempre, pra te incentivar a seguir o melhor para você. Pra puxar sua orelha quando for necessário e principalmente comemorar todas as suas vitórias. Que Deus te dê muita saúde e muitos anos de vida, que nossa amizade dure até o fim. E, quando tudo estiver ruim, quando você achar que não existe nenhuma solução seja qual for o problema, eu estarei ao seu lado, ok?! Que nesse ano você possa curtir, aproveitar, dançar, amar, sorrir mais. Aproveite cada segundo da sua vida, bebê. Faça o que você quiser, só não se esqueça de ser feliz. É incrível como a gente consegue gostar das mesmas coisas, né? Ter manias e pensamentos parecidos, fico abismada da forma como eu gosto de você, talvez eu te ame, porém de uma maneira que nem eu sei descrever. Coisas complicadas me fazem pilhar então não penso nisso apenas guardo para mim o quanto você me faz bem. Obrigada Por permanecer em meio ao caos que sou eu, te amo ❤
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palmerfamily · 6 years
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𝔏𝔢𝔱 𝔪𝔢 𝔪𝔬𝔱𝔥𝔢𝔯𝔣𝔲𝔠𝔨𝔦𝔫𝔤 𝔩𝔬𝔳𝔢 𝔶𝔬𝔲
(𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐥𝐞𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐩𝐥𝐨𝐭, 𝐞́ 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐚𝐢𝐛𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐬 𝐬𝐢𝐭𝐮𝐚ç𝐨̃𝐞𝐬 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐚𝐬 𝐧𝐚̃𝐨 𝐭𝐞𝐦, 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚, 𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐝𝐞 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐭𝐢𝐳𝐚𝐫, 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐫𝐚𝐣𝐚𝐫 𝐨𝐮 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐚𝐫 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐚𝐛𝐮𝐬𝐢𝐯𝐨𝐬. 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐞́ 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐟𝐢𝐜𝐭𝐢́𝐜𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐭𝐞𝐦 𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐩𝐨́𝐬𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐭𝐫𝐚𝐭𝐚𝐫 𝐜𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬. 𝐬𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐬𝐞 𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨 𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐛𝐮𝐬𝐢𝐯𝐨, 𝐥𝐢𝐠𝐮𝐞 𝟏𝟖𝟎, 𝐚 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐚𝐭𝐞𝐧𝐝𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫 𝐟𝐮𝐧𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚 𝟐𝟒𝐡 𝐩𝐨𝐫 𝐝𝐢𝐚 𝐞𝐦 𝐭𝐨𝐝𝐨 𝐨 𝐩𝐚𝐢́𝐬. 𝐥𝐚́ 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐫𝐚́ 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚ç𝐨̃𝐞𝐬 𝐞 𝐨𝐫𝐢𝐞𝐧𝐭𝐚ç𝐨̃𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐬𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐫.) ºO•❤•.¸✿¸.•❤•.❀ • ❀.•❤•.¸✿¸.•❤•Oº 𝑰 𝒍𝒐𝒗𝒆 𝒆𝒗𝒆𝒓𝒚𝒕𝒉𝒊𝒏𝒈 𝒚𝒐𝒖 𝒅𝒐 𝑾𝒉𝒆𝒏 𝒚𝒐𝒖 𝒄𝒂𝒍𝒍 𝒎𝒆 𝒇𝒖𝒄𝒌𝒊𝒏𝒈 𝒅𝒖𝒎𝒃 𝒇𝒐𝒓 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒕𝒖𝒑𝒊𝒅 𝒔𝒉𝒊𝒕 𝑰 𝒅𝒐 ºO•❤•.¸✿¸.•❤•.❀ • ❀.•❤•.¸✿¸.•❤•Oº Emma e Harry beiravam o doentio. Dependendo para quem perguntasse, diriam que não só beiravam, mas mergulharam fundo nas entranhas da obsessão. Há motivos e mais motivos para terem acabado onde acabaram, mas anos antes, logo quando se conheceram, ninguém poderia ter previsto o curso tortuoso que as coisas iriam tomar. Harry Miller foi o professor de geografia de Emma na primeira série do colegial, quando tinham 35 e 14 anos, respectivamente. No início, tudo não passava de admiração da garota, fascínio pelo mais velho, que parecia reter o mundo em suas mãos, literalmente. Ela costumava esperá-lo ao final do dia, na porta do colégio, vestindo suas saias curtas e o cabelo preso em duas tranças – um estilo muito atípico, que raramente adotava – com um pirulito na boca que parecia durar horas e horas, o modo como ela o rodava na boca, enquanto fazia contato visual inocente com o professor. Ele, por sua vez, mantinha uma calma compostura, mas é injusto dizer que Emma fora a culpada desde o início. Também havia o modo como ele a olhava durante as aulas, por vezes tentando espiar de esguelha por debaixo de sua carteira, dando tapinhas amigáveis e demorados em seus ombros magros e miúdos sempre que Emma tirava uma nota acima da média. A cumprimentava com um abraço de lado aparentemente inofensivo, mas a garota aos poucos passou a perceber as intenções do homem quando ele segurava sua cintura com os dedos pressionados em seu quadril delicado. Em certo ponto, tais demonstrações de afeto (chame como quiser), tomaram proporções mais visíveis, por isso Emma passou a ter aulas particulares três vezes por semanas, na sala dos professores, que ficava vazia todos os fins de tarde. Então Harry podia acariciar os cabelos loiros da garota enquanto a explicava sobre o Livre Comércio ou a Mais-Valia Relativa. Emma apoiava uma perna graciosamente em cima da coxa do professor, com um olhar desentendido, enquanto piscava seus olhos claros e acenava a cabeça, fingindo entender minimamente o que lhe era explicado, mas desconcentrada pelos toques vulgares que recebia, começando nos antebraços revoltos de uma fina penugem loira do início de sua puberdade, logo descendo pelas sua espinha de curvatura perfeita, até a região interior de suas coxas colegiais. Foi exatamente ai que Harry deveria ter se afastado, como adulto responsável, de qualquer contato com a aluna de quatorze anos. Mas não parou. Emma costumava chegar atrasada em casa, quase todos os dias. Isso era por passar grande parte das tardes em alguma sala trancada do colégio com o professor, conversando e trocando carícias no começo, o que logo transformou-se, na percepção do homem, em um pedido nítido de sexo da ninfeta. Harry costumava tirar as roupas da garota devagar, beijando-lhe todo o corpo e segurando seu pescoço com força durante todo o ato. Emma se divertia, achava sensual e romântico toda a ideia de um relacionamento proibido com uma autoridade, algo como todos aqueles livros que havia lido. Gostava de toda a dor que ele a infringia, as marcas em seu pescoço e os hematomas roxos que cobriam seus braços e seios – ainda em desenvolvimento. Tinha extrema facilidade em escondê-los da familia, com uma simples encharpe cobrindo-lhe a região do torso, se alguém perguntasse, podia apenas dizer que era o frio do inverno em Fairbanks. Foi ai que a garota de fato percebeu, que as pessoas apenas vêem o que querem ver. Para Harry era ainda mais divertido, sentir-se no controle, dominante, poder admirar a figura seminua da menina, escápulas evidentes enquanto a deitava de bruços na larga mesa do professor, mas também quando de frente, as laterais do ílio sobressaíndo-se pela magreza, tinha os epicôndilos mediais do fêmur pouco mais alargados que o normal, formando um vão sedutor na região de suas coxas. O homem gostava de beijar-lhe a clavícula perfeita, morder seus lábios rubros e bater com sua mão pesada em suas nádegas tensas e redondas da aluna. Alguns dias, a meninas mal conseguia andar pelo seu tamanho pequeno e corpo tão frágil comparado ao musculoso e alto senhor Miller. Da primeira vez que tiveram relações sexuais, fruto de uma provocação singela da garota que tinha apenas a curiosidade no olhar, enquanto Harry, com a malícia envenenando-lhe os pensamentos, procurava uma brecha para satisfazer seus desejos perversos. Mas aos poucos, Emma acabou perdendo o interesse, a euforia primaria do romance proibido e toda a emoção a abandonara, deixando-a apenas com a sensação mecânica de invalidade, ao passo que o homem, muito pelo contrário, exigia mais e mais encontros, cada vez tornando-se mais agressivo com a menina durante seus momentos juntos. Apesar disso, Emma sabia que só precisava se submeter aquilo em determinadas horas e locais, enquanto que fora da sala dos professores, da sala de projeções ou seja lá onde fossem seus encontros, podia continuar sua vida como se nada estivesse acontecendo. Mas como um tumor que não permanece no mesmo lugar por muito tempo e logo acaba por se propagar por todo o corpo, logo Harry passou a supervisionar a garota nos horários de aula e intervalos, até mesmo fora do colégio. Onde quer que fosse, com quem quer que estivesse, lá estava ele, ameaçando abandoná-la, e Emma, ingênua e completamente cega pela pressão sofrida, afastava-se de todos, convencida de que seria o melhor a fazer. Ainda assim, mesmo cedendo a todos os caprichos do professor, a menina continuava acabando no mesmo lugar, despida e vulnerável, doendo por dentro, por tê-lo forçado nela, punida por ser uma mocinha tão má. Se perguntasse a Emma quando foi que isso começou, diria que nunca há um começo. Pode-se discutir diversos crimes em seu relacionamento, desde a clara pedofilia, até os abusos físicos, psicológicos e sexuais sofridos pela garota. Se a perguntasse sobre isso, Emma nunca reconheceria que era a vítima da situação, ela diria ter sido a culpada por tudo, por tê-lo provocado desde o início, mas é aqui que sempre se enganou. Sendo ou não uma menina de quatorze anos provocativa – assim como tantas outras de sua idade -, experienciando os calores da puberdade, Emma foi submetida, de uma forma ou outra, à uma figura de maior hierarquia e poder, um homem adulto que tinha plena consciência de suas ações, o que é razão suficiente para culpá-lo unicamente pela relação desenvolvida. Tudo que Emma sofreu, não merecia. Não importa o quanto se sentisse culpada, viveu muito tempo apaixonada por alguém que se aproveitou disso de maneiras abusivas e perturbadoras. Também não deveria se sentir mal por não ter falado para alguém antes e que tudo bem pedir ajuda, mas não está tudo bem sofrer daquela maneira. “O que lhe fez sentir miserável, o que lhe machuca por dentro e por fora, nada disso merece espaço na vida de Emma, quero dizer, ela sofreu por dois anos em silêncio antes de vir até nós. Há cicatrizes em sua história que nunca poderão ser apagadas por completo e isso dói, dói para ela de uma maneira inimaginável, e dói em mim, por saber que toda essa destruição dentro de sua mente frágil não cabe a mim consertar. Tudo que posso fazer é apoiá-la e cuidá-la e amá-la com cada parte do meu coração, amá-la e amá-la para que talvez um dia Emma perceba que não está sozinha nesse Universo imenso e infinito que tanto a aflinge. Um dia, talvez, entenda que estarei com ela até o fim, não importa qual seja ele. E um dia, porventura, abrirá os olhos e irá se apaixonar, e o mundo será gentil e delicado com ela, fará um brunch com todos que ama e dançará para sempre em seu bosque secreto, tomando chá no País das Maravilhas e sendo a menina mais feliz e radiante que sempre mereceu ser. E quando esse dia chegar, e seu caminho for coberto de girassóis – para o inferno com as rosas! - eu a deixarei partir, porque será feliz e – só Deus sabe – eu sacrificaria cada parte do meu ser para tê-la feliz.” - 𝘊𝘢𝘳𝘵𝘢 𝘦𝘴𝘤𝘳𝘪𝘵𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘔𝘢𝘳𝘨𝘢𝘳𝘦𝘵 𝘗𝘢𝘭𝘮𝘦𝘳 𝘥𝘪𝘳𝘪𝘨𝘪𝘥𝘢 𝘢𝘰 𝘵𝘦𝘳𝘢𝘱𝘦̂𝘶𝘵𝘢 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘢𝘳 (2007) { 𝘗𝘚.: 𝘖𝘴 𝘱𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝘌𝘮𝘮𝘢 𝘢𝘤𝘢𝘣𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘱𝘦𝘳𝘤𝘦𝘣𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘢𝘴 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢𝘴 𝘯𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘱𝘰 𝘥𝘢 𝘮𝘦𝘯𝘪𝘯𝘢, 𝘲𝘶𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘢𝘣𝘰𝘶 𝘢 𝘤𝘩𝘰𝘳𝘢𝘳 𝘯𝘰 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦, 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘦𝘭𝘦𝘴 𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘥𝘦𝘵𝘢𝘭𝘩𝘢𝘥𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦. 𝘖 𝘚𝘳. 𝘦 𝘢 𝘚𝘳𝘢. 𝘗𝘢𝘭𝘮𝘦𝘳 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘤𝘰𝘭𝘦́𝘨𝘪𝘰 𝘥𝘦 𝘌𝘮𝘮𝘢 𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘦𝘴𝘴𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘧𝘦𝘴𝘴𝘰𝘳 𝘔𝘪𝘭𝘭𝘦𝘳 𝘱𝘰𝘳 𝘢𝘣𝘶𝘴𝘰 𝘴𝘦𝘹𝘶𝘢𝘭 𝘦 𝘧𝘪́𝘴𝘪𝘤𝘰 𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘮𝘦𝘯𝘰𝘳. 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘰𝘯𝘥𝘦𝘯𝘢𝘥𝘰 𝘢 12 𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘱𝘳𝘪𝘴𝘢̃𝘰. }
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paralef-blog · 7 years
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(21/07/2017) Oi. Não sei bem como começar isso. Primeiro, eu gostaria de agradecer por se esforçar por mim. Não considero o que eu tenho um dom, pelo contrário. Gosto muito do que escrevo mas tenho em mente que só escrevo desta forma porque todos os dias luto contra muitos demônios.   Alef, eu te pedi um tempo. Não por não amar mais você, não por não conseguir arrumar a minha vida ao seu lado, não pra poder ficar com outras pessoas, mas sim porque não aguentava mais te machucar.   Estou começando a acreditar que agora tudo está equilibrado porque você partiu no dia do meu aniversário e eu estou chorando a madrugada toda. Mas, fora isso está tudo bem. Eu sei que devo desculpas e boas explicações, se um dia quiser saber mais sobre a atual bagunça que está fazendo com que eu acabe com o que ainda resta dos meus rins e fígado, eu adorarei contar.   Você me conhece melhor do que qualquer pessoa no mundo inteiro e sabe que eu tenho tendência a surtar por pequenas coisas. Algumas vezes você colocava a sua felicidade e toda a sua existência sobre mim. Eu sou muito grata por ter tido a oportunidade de ser o centro do seu mundo, mas algumas vezes isso me sufocava porque é responsabilidade demais. Ironicamente, eu senti isso e agora que você se foi eu não tenho mais motivos para respirar.   Preciso mencionar o momento em que me apaixonei por você de novo. Ao escutar a música 505 eu soube que te amava, porque daria qualquer coisa para dirigir quarenta e cinco minutos e te encontrar no final da estrada. Você sorriu para mim e eu tive a certeza de que gostaria de acordar ao lado desse sorriso todos os dias da minha vida.           Eu respirei você. Parei de tomar os comprimidos porque você é o meu antidepressivo favorito. Fui à todas as consultas na esperança de ficar melhor e aguentar firme para poder te encontrar quando esse pesadelo da adolescência acabar.  Amor, eu não vou acordar disso amanhã. Amanhã, tudo ainda vai doer e eu vou olhar para a minha tatuagem desesperada, buscando força, porque é isso que ela significa. Quando eu acordar, pela primeira vez você não vai estar aqui e isso me assusta de uma maneira tão sobrenatural que eu estou lutando contra meu próprio organismo para não adormecer agora.   Espero que um dia você possa me perdoar por ser assim. Por ter todas essas doenças e gostar de liberdade. Espero que um dia entenda que vejo a morte como saída porque já cansei de escalar para sair do fim do poço e não encontrar um mínimo feixe de luz.       Não posso prometer acordar amanhã porque a minha encarnação é cruel demais. Eu gostaria de ter te dado o mundo, mas ele também é cruel demais. A cada segundo eu sinto como se estivesse em uma bolha e estivessem sugando todo o meu oxigênio. Eu estou morrendo lentamente e dolorosamente. Eu não sou boa em química, mas sei que uma hora as moléculas acabam. Aliás, eu aprendi na escola que tudo deve acabar. É a segunda lei da termodinâmica.       Eu espero com toda a minha alma corrompida e com todo o meu coração que mede esforços para bater, que tenha te ensinado algo. Eu não sou a melhor pessoa, Alef, mas usei todos os meus exatos dezesseis anos para espalhar o amor, espero que o faça. Espero que eu não tenha destruído a parte de seu cérebro que processa o amor, porque a gente não leva nada dessa dimensão ou do planeta que cientificamente chamamos de Gaia, mas os sorrisos que tiramos de nossos irmãos de áurea ficarão para sempre eternizado na nossa bagagem – esta que carregamos e estamos destinados a carregar durante toda a nossa vida espiritual e carnal.   Eu espero não somente com todo o coração, mas com todos os órgãos desse corpo em decomposição que ainda funcionam, em quinhentos e vinte e oito dias poder me deitar ao teu lado para recitar o Pai Nosso. Deus é incrível, Alef, ele te colocou no meu caminho todas essas vezes porque sabia que eu não conseguiria sozinha. E eu não consegui.       Eu espero com toda a minha alma corrompida e com todo o meu coração que mede esforços para bater, que tenha te ensinado algo. Eu não sou a melhor pessoa, Alef, mas usei todos os meus exatos dezesseis anos para espalhar o amor, espero que o faça. Espero que eu não tenha destruído a parte de seu cérebro que processa o amor, porque a gente não leva nada dessa dimensão ou do planeta que cientificamente chamamos de Gaia, mas os sorrisos que tiramos de nossos irmãos de áurea ficarão para sempre eternizado na nossa bagagem – esta que carregamos e estamos destinados a carregar durante toda a nossa vida espiritual e carnal.   Eu espero não somente com todo o coração, mas com todos os órgãos desse corpo em decomposição que ainda funcionam, em quinhentos e vinte e oito dias poder me deitar ao teu lado para recitar o Pai Nosso. Deus é incrível, Alef, ele te colocou no meu caminho todas essas vezes porque sabia que eu não conseguiria sozinha. E eu não consegui.   Ps: Não espero que um dia seja capaz de me amar de novo, mas eu estou aqui esperando, e assim eu estarei, pelo resto de toda a minha vida. Não há outra pessoa com quem eu queira ter dois filhos e uma parede inteira cheia de livros.
Denise Ventura
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itscamren-yo · 6 years
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Capítulo 20 - A paz depois da Guerra
Encosto meu corpo contra o batente da porta e vejo Normani encolhida, observando a vista da minha sacada. Ela havia discutido com Dinah, uma discussão bem feia, e que aparentemente havia deixado o relacionamento delas em um ambiente bem perigoso e instável.
Faziam semanas que Normani estava indo para um psicólogo, para se abrir sobre seus meios e anseios, além de todas as suas dúvidas perante o seu novo relacionamento. Ela havia melhorado, falava mais abertamente sobre aquela questão da sua vida, mas mesmo assim, ainda era difícil.
- Foi ligar para Camila? - Questiona, sem desviar o olhar do prédio vizinho.
- Nós íamos sair, mas não se preocupe, ela não se importou. - Coloco as duas latas de cerveja sobre a pequena mesa da sacada.
- Você deveria sair com ela, espera horas e horas para isso.
- Não tem problema, ela teve uma grande reunião hoje, deve estar cansada. - Abro minha cerveja e dou um longo gole, respirando fundo - Tive um caso insuportável hoje, acho que irei perder. - Ela me olha surpresa.
- Você nunca perde.
- Eu sei. - Sorrio, dando de ombros - Talvez minha cabeça não esteja tão centrada no trabalho. - Mordo meu lábio inferior.
Era terrivelmente maravilhoso poder dizer que minha vida fora do escritório era Camila, nós sempre estávamos juntas, indo a almoços e jantares, transando em todos os cômodos da casa, indo até mesmo a peças de teatro e fazendo caminhadas na praia. Eu acabava deixando de fazer algumas coisas para estar com ela, a saudade era tanto que eu acabava anulando outras coisas, e eu sabia que isso não podia acontecer.
- Eu falei para as minhas irmãs. - Ela sussurra, a encaro surpresa - Elas reagiram indiferente, disseram que sempre desconfiaram e até perguntaram se Dinah era minha namorada. - Rio baixo, esse tipo de reação é normal.
- E como você se sentiu?
- Estranha por compartilhar essa parte da minha vida com elas. - É honesta - Mas aliviada, por saber que de uma maneira ou outra, elas vão estar ali…
- Mani? - Ela me encara - Lembra quando nós éramos amiga de Ceci, Beatrice e Diamond? - Bufa revirando os olhos e assentindo - Então, é a mesma coisa que essa situação que você está passando no momento. Ficamos com pessoas que nos fazem mal e fazem mal a aqueles que amamos?
- Mas elas não eram nossa família.
- Mas eram próximas a nós. - Suspiro alto - Mani, você está vivendo em função do que ACHA que os outros vão dizer de você. Do que você acha que sua família vai pensar de você, por que não dá uma chance à eles? - Encolhe os ombros - Seus pais e sua avó amam você mais do que tudo e eu tenho certeza que não será um problema para eles te amarem mais um pouco somente porque você ama uma mulher.
- Lauren, você sabe que…
- Normani. - A repreendo, um pouco brava - Você não deve satisfações do que faz ou deixa de fazer a eles. Deva satisfações à quem acha que deve, jamais permita que seus pais ou qualquer outro familiar fale da forma que quiser e bem entende com você simplesmente por ter o mesmo sangue que o seu. - Seus olhos ficam marejados - Família é quem cuida de você, se importa, se preocupa com seu bem estar e sua felicidade. E se eles não quiserem mais serem seus familiares, não se preocupa, nós podemos ser.
Normani desabou a chorar sem parar, me levantei e envolvi seu corpo em um abraço desajeitado e acolhedor. Queria proteger minha melhor amiga, mas também queria socá-la por magoar minha outra melhor amiga. Faziam meses que elas estavam nessa confusão emocional, e Normani sabia que precisava exigir um pouco mais de si mesma para expor aquilo que tanto lhe angustiava.
Após o choro cessar acabamos bebendo três latas de cerveja enquanto víamos o céu ficar mais e mais estrelado. Acabei preparando algo para comer enquanto trocava mensagens com Camila, ela me enviou milhares de fotos de Sofia montando um quebra-cabeça em sua casa, e algumas fotos dela mesma com o seu computador, ela estava trabalhando.
Preparei dois lanches rápidos para Normani e eu, não tinha nada útil em casa e iria sair com Camila aquela noite. Nos sentamos na frente da televisão e comemos sem trocar mais nenhuma palavra, aquilo era o que Normani precisava no momento, seria aquilo que eu iria lhe dar.
Deixei minha amiga na sala enquanto lavava a louça, respondi a mensagem de Camila e franzi o cenho quando escutei o interfone tocar. Senti meu coração disparar quando escutei a voz de Dinah implorando para deixar ela subir, assim fiz, um pouco temerosa com tudo o que poderia vir acontecer com ambas estando magoadas.
- Normani? - Mani se levanta do sofá, confusa com a presença de Dinah - Nós precisamos conversar.
- Dinah, eu não quero falar hoje, por favor… - Abraça o próprio corpo.
- Você não pode fazer isso com a gente. - Franzo o cenho, confusa - Você não tem direito algum de tentar me empurrar para fora da sua vida quando sabe que me quer nela! - Dou um passo para trás, permanecendo em silêncio - Nós temos que tomar decisões juntas e conversar como duas pessoas adultas. - Sorrio de canto, ao ver DJ caminhar na direção de Mani.
- Dinah… por favor… - Chorava, tentando se afastar de nossa melhor amiga.
- Eu te amo, ok? - Arregalo os olhos - Eu te amo com tudo de mim, e vou te amar até você conseguir se amar e se aceitar do jeito que é, e depois disso também, porque você é o amor da minha vida. - Abro a boca, chocada com as palavras de Dinah - Olhe para mim. - Segura o rosto de Normani.
- Eu não quero mais te magoar, por favor, nós não podemos…
- Nós vamos ficar juntas. E vamos dar um jeito de resolver isso, ok? - Normani comprime os lábios - Eu juro não cobrar mais nada de você, faça tudo no seu próprio tempo, mas por favor, não me tire da sua vida. Se você me mandar embora estarei perdendo minha melhor amiga, sócia e amor da minha vida. Não faça isso comigo, não faça isso com nós.
Abri a boca chocada quando Dinah puxou Normani e lhe deu um beijão digno de cinema.
Eu estava tendo conhecimento de apenas um lado da história, Normani contou de uma maneira que o único conselho que me restou dar foi para ela deixar Dinah em paz por alguns dias até as coisas se ajeitarem. Entretanto, com a ida de DJ em meu apartamento e todas as coisas que ela havia dito deixavam bem claro que quem estava com medo e tinha tentado colocado um ponto final havia sido Normani.
Acabei atravessando a sala para ir até o meu quarto, deixando elas em paz por alguns minutos, privacidade era necessária naquele momento. Queria que elas conversassem em paz e se acertassem, seria um sonho ver elas namorando e ambas felizes com todas as decisões.
[10:30PM] Lauren: Dinah apareceu aqui, Normani e ela estão se resolvendo. Um casal a mais no grupo(:
[10:30PM] Lauren: Estou com saudades, o que acha de sair para almoçar amanhã? Tenho uma reunião com um cliente, mas podemos nos encontrar logo depois.
[10:31PM] Camila: Acho uma ótima ideia! Até que horas é a sua reunião?
[10:31PM] Lauren: Acredito que ao meio-dia termino, podemos ir para aquele restaurante novo perto da empresa, o pessoal está falando muito bem dele.
[10:34PM] Camila: Combinado. Vou ver um filme com Sofia e depois irei dormir, espero que tenha uma boa noite de sono, Lauren.
[10:40PM] Lauren: Um ótimo filme e uma noite melhor ainda. Até amanhã.
Tomei um banho e escovei os dentes, após colocar um pijama saí do meu quarto e fui para a sala, encontrando Normani e Dinah na sacada conversando aos sussurros. Pensei em interrompê-las, mas ambas pareciam compenetradas demais, resolvi assistir televisão em meu quarto até pegar no sono.
Pela manhã acordei com o despertador, me levantei sem muita vontade e me arrastei para a sala antes de qualquer outra coisa, encontrando a mesma vazia. Elas devem ter ido embora depois de verem que eu estava dormindo. Tomei meu banho, sequei meu cabelo e me maquiei, indo para o meu closet para a roupa. Optei por vestir uma saia branca que ia até meus joelhos, uma camisa social preta, deixando os três primeiros botões abertos e as mangas dobradas até metade do meu antebraço, calçando um salto alto preto mais delicado e usando um relégio delicado mais algumas correntinhas de ouro delicadas.
- Bom dia. - Cumprimento algumas pessoas, dando um gole no cappuccino que eu havia pego a caminho do trabalho e sorrio para Madison.
O assédio dela para com a minha pessoa havia diminuído drasticamente após a nossa conversa, mas ainda assim, ela lançava olhares furtivos e sorrisos maliciosos, mas nada além disso. Quando fui usar o banheiro a alguns dias atrás escutei Madison falando no telefone com alguém, ela parecia apaixonada, principalmente após deixar um suspiro bem alto escapar, acredito que havia seguido em frente. E eu ficava feliz com isso.
- Srta. Jauregui, o contrato da sua reunião mais tarde já está na sua mesa; a Sra. Henderson ligou para confirmar o horário da audiência, disse que pretende vir até aqui para que vocês possam ir juntas ao tribunal.
- Tudo bem. - Entro em minha sala e ela me acompanha - Não pretendo atender telefonemas, então anote todas as ligações, recados você me passa se forem de extrema urgência. - Assente, fazendo uma anotação em sua agenda - Camila deve chegar quando eu estiver em reunião, a recepcione e deixe que ela fique a vontade em minha sala, não pretendo demorar.
- Se ela ligar devo repassar a ligação?
- Sim, se ela ligar ou se Normani ligar. - Madison assente - É só isso. - Faço uma pausa - Na verdade, você gostaria de me acompanhar na audiência essa tarde?
- Está falando sério?
Madison estava em seu último ano da faculdade, sendo minha secretária, aprendia muitas coisas e conseguia muitos contatos. Me acompanhar no tribunal e observar como as coisas seriam era apenas uma maneira de aprender ainda mais.
- Será um enorme prazer, Srta. Jauregui. - Sorrio, me sentando - Obrigada pela oportunidade.
- Não precisa agradecer, você fez por merecer. - Abro os arquivos - É só isso por hoje, Madison, obrigada. - Saí da minha sala.
Acabei lendo rapidamente os documentos que minha secretária havia deixado sobre a minha mesa, e então fui para a sala de reunião após uma hora, iríamos debater sobre os clientes de empresas e como deveríamos nos separar em grupo para discutir melhor sobre os casos.
Era estranho estar na posição em qual estava, na Personal Injury de Miami todos gostavam de saber sobre a minha opinião, e ficavam muito animados quando eu concordava em auxiliar nos casos. Diana diferiu muitos elogios para toda a nossa equipe, reforçando que os casos pró-bono estavam sendo muito elogiados na mídia, o que melhorava para o nome da empresa.
Prestei muita atenção quando os casos de pró-bono foram apresentados, e acabei escolhendo o caso mais difícil, um caso onde uma mãe processava a escola após alunos da mesma baterem tanto em seu filho, por conta dele ser homossexual, que ele acabou entrando em coma e então morrendo.
A reunião acabou horas depois, e eu torci a boca ao ver o horário, Camila devia estar me esperando a bons minutos. Tentei conter o sorriso, mas foi inevitável. Lá estava ela, maravilhosa como sempre: Camz trajava um macacão branco e saltos altos, os óculos de sol estavam no topo de sua cabeça, mas o que chamava a minha atenção eram as correntinhas delicadas -e aparentemente caras- mais a pulseira.
- Me desculpe a demora. - Entro no escritório e só então ela desvia o olhar do celular.
- Cheguei a pouco tempo. - Se levanta, abrindo um lindo sorriso - Oi… - Selo nossos lábios por alguns instantes e posso escutar seu suspiro alto.
Me senti muito bem quando notei o olhar faminto de Camila sobre mim. Descaradamente me analisou dos pés a cabeça, fazendo questão de morder o lábio inferior e suspirar novamente.
- Me sinto lisonjeada com o olhar, Srta. Cabello. - Empina o nariz, desviando o olhar, garantindo que ninguém estaria prestando atenção dentro de meu escritório.
- Você está muito… sexy com essa roupa. - Comprimo os lábios, sorrindo com seu elogio.
- Obrigada. - A observo caminhar pela minha sala, observando as fotos que haviam espalhadas - Também gostei da sua roupa, diferente do que lhe vejo usando no banco. - Sorri timidamente.
- Resolvi mudar um pouco hoje. - Da de ombros - Eu lembro desse dia. - Pega a foto onde Niall me abraçava pelo pescoço e o de Harry enquanto nós segurávamos o primeiro livro que Harry havia apoiado a publicação - Então, você sempre se veste de uma maneira sexy quando tem reunião? - Questiona curiosa e eu rio.
- Faz parte, assim distraio todo mundo e consigo o que eu quero. - Camila ri divertida, pegando sua bolsa.
- Sabia que você tinha um plano maligno para conquistar o mundo. - Entrelaço nossas mãos.
Nosso relacionamento havia ficado mais leve desde a festa da empresa de Camila, aparentemente havíamos sido o assunto da noite, Antony me amava por ajudar Camz fechar contrato com o Sr. Jefferson e tantos os homens quanto as mulheres estavam comentando sobre sermos um lindo casal. Foi como se Camila finalmente tivesse relaxado em estar comigo em público, isso a fez se soltar mais tanto em quatro paredes quanto fora delas.
- Não acredito que fui descoberta. - Abro a porta, passando a língua nos lábios ao observar como sua bunda havia ficado maravilhosa naquela roupa - Então, iremos naquele restaurante?
- Sim. Quem te indicou?
- Madison. - Noto suas sobrancelhas arquearem - Escutei ela falando duas vezes sobre, e na semana passada ela pediu meu almoço nesse restaurante. - Assente, entrando no elevador.
Pude observar sua expressão e prendi a risada. Camila ainda tinha ciúmes de Madison. Minha ex-namorada ainda acreditava que em algum momento da minha vida, minha secretária e eu tivemos algo, mesmo sendo dito mais de uma vez que aquilo não havia acontecido. Camila Cabello é ciumenta quando quer, assim como eu, e isso só consegue me deixar mais atraída por ela.
Parei atrás de Camila e a porta do elevador se abriu, muitas pessoas entraram e eu senti o corpo dela ficar contra o meu, notei pelo seu pescoço que minha respiração estava a deixando arrepiada; bem, sua bunda contra meu ventre me deixava além de arrepiada.
Antes de sair da empresa, Camila deixou seu crachá de visitante e só depois saímos. De mãos entrelaçadas caminhamos pela calçada, conversando sobre a manhã dela no banco, era surpreendente a quantidade de fofocas que um banco poderia ter.
- Aqui está bom? - Questiono sobre onde iríamos sentar.
- Perfeito. - Sorri gentil, se arrastando pelo banco para que eu consiga me sentar ao seu lado - Eu gostei do ambiente, é formal, mas ao mesmo tempo não…
- Nós ainda não vamos pedir. - Sorrio para o garçom, que se afasta - Sim, exatamente. E os pratos deles são bem caseiros! - Apoio minha mão em sua coxa.
Foi como se tivéssemos voltado anos atrás, Camila pouco se importou onde nós estávamos ou o que vestíamos, colocou suas pernas sobre as minhas para que pudéssemos ficar com os corpos mais próximos, estiquei meu braço no encosto para que ela realmente não se afastasse.
- Já sabe o que vai querer comer? - Observo atentamente seu rosto, seu perfil é magnífico.
- O que eu quero comer não está no cardápio. - Ela vira o rosto no mesmo momento e solta uma gargalhada gostosa, ficando com as bochechas vermelhas, uma gracinha - Estou brincando. Ou não. - Ela me aperta e nega com a cabeça.
- É sério, Lo… - Morde o lábio inferior - Você vai querer pedir um prato que serve duas pessoas ou individual?
- Camila, somos nós. - Reviro os olhos - A gente só não aposta quem come mais porque da última vez que fizemos isso, anos atrás, passamos mal. - Ela sorri, assentindo - Acho que vou ficar com o filé e o risoto, e você?
- Com a lasanha. - Fala animada, assinto - Oh não, estou vestindo branco, não vai dar certo, quero o mesmo que você. - Sorri constrangida, olhando ao nosso redor e então fazendo um sinal com a mão - Com licença… - O garçom se aproxima, pronto para retirar nossos pedidos.
Camila realizou nossos pedidos, pedindo nossas bebidas sem eu precisar dizer o que queria. Somente após o garçom se afastar que toda a sua atenção foi centrada em mim, ela abriu um lindo sorrio e roubou um beijo rápido, me questionando sobre como havia sido a reunião.
Cogitei muito a possibilidade de não contar o caso que havia pegado para representar, mas me lembrei que Camila gosta de saber sobre os casos que eu represento. Pude perceber seu olhar surpreso quando comentei o porquê da mãe estar querendo processar a escola, então ela me lotou de perguntas sobre porque isso não tinha sido notificado em meios de comunicação e tudo mais, dei de ombros.
Casos envolvendo grandes nomes nunca eram liberados, e eu sabia disso.
Muito interessada Camila começou a me ajudar a pensar em assuntos que eu poderia abordar, todos eram bem óbvios para mim, mas era legal vê-la empenhada em me ajudar de alguma maneira. Gostava disso em meu relacionamento com Camz, ela sempre fazia questão de participar e saber tudo para que pudéssemos conversar.
Enquanto comíamos conversávamos sobre coisas que haviam acontecido quando estávamos na escola, sobre a vez que Niall apanhou bastante para não levar adiante o que estavam fazendo com o nosso grupo e da vez que prenderam Harry no banheiro para bater nele e cortar seu cabelo.
Ver as pessoas que nos machucaram anos atrás sendo obrigados a nos tratar bem, ou até mesmo, responder por nós no trabalho, era uma das sensações mais deliciosas do mundo. O karma tarda, mas não falha.
- Obrigada. - Sorrio para a mulher do caixa, havia ido ao banheiro e aproveitado da situação para pagar a conta.
Parei no mesmo momento ao ver Camila conversando com a mãe de Hailee, a mulher tinha sua pose prepotente de sempre. Caminhei sem qualquer pressa na direção delas, pude perceber Camz ficar tensa com a minha presença.
- Você deveria ter vergonha de estar assim com essa outra em plena luz do dia, enquanto fez minha filha cancelar todas as coisas daquele casamento ridículo. Hailee pode aceitar ser feita de idiota, mas eu não admito que você seja tão baixa a ponto de ficar se esfregando com essa outra. - Camila abre a boca para falar, mas eu a impeço.
- Lauren Jauregui. - A mulher se vira sobressaltada - Meu nome é Lauren Jauregui, mas aparentemente posso ser chamada de ‘essa outra’ agora. - Me fuzila com o olhar e eu arqueio as sobrancelhas - Camila jamais faltou com respeito, nem com Hailee e nem com a senhora, diferente do que vejo agora. Ela é muito educada para dizer qualquer coisa. - Sorrio forçado - Mas eu não devo nada a senhora, então, peço gentilmente para que deixe minha namorada, e eu, em paz antes que eu seja obrigada a...
- Lauren… - Camila segura minha mão, me puxando - Vamos acertar a conta…
- É claro que você já está namorando essa outra, ela tem mais dinheiro que Hailee? - Me viro no mesmo momento, pronta para falar algumas coisas - Porque foi por esse motivo que enrolou minha filha por tanto tempo, para ganhar presentes e viagens, não é mesmo? - Camila entra na minha frente.
- Sra. Steinfeld, com todo o respeito: vai se foder. - Abro a boca, sentindo uma enorme vontade de rir - Eu gostei muito da sua filha, e sinto muito se você fica triste de não me ter mais como sua nora, mas saiba que eu fico muito aliviada de saber que jamais terei você como sogra. - Entrelaça nossas mãos - Vamos, Lauren.
Camila começa a me arrastar em direção ao caixa e eu sussurro que já havia pagado, prontamente mudamos o rumo da nossa rota para fora do restaurante.
Observei atentamente a expressão de Camila, seus olhos estavam marejados e o meu coração estava apertado. Aquele ataque sobre o fim do relacionamento com Hailee jamais havia acontecido, era claro que aquela mulher havia dito coisas muito negativas. Quando estávamos longe o bastante, segurei Camz pelo braço e a fiz parar de andar, a envolvendo em um abraço.
Camila não chorou, apenas suspirou alto e envolveu meu pescoço com seus braços finos, abracei sua cintura e colei seu corpo o máximo que consegui ao meu, escutando novamente seu suspiro alto. Beijei seu pescoço e sussurrei que havia amado ouvir ela dizer aquilo para a mãe de Hailee tão brava, o que lhe arrancou uma risada baixa.
- Nós sabemos a verdade, ninguém tem nada a ver com a nossa vida, lembra?
- Lembro, mas essa mulher… ugh. - Rosna e eu sorrio de canto, acariciando seu rosto - Ela sempre me tirou do sério e me tratou muito mal, foi bom finalmente falar o que sempre quis, mesmo que tenha que ouvir tudo aquilo antes. - Assinto, beijando sua testa.
- Ela não faz mais parte da sua vida, Camz. - Olho ao redor - Você pode mandar as regras de etiqueta se foderem junto com ela. - Ela ri, exibindo um lindo sorriso para mim - E você pode ser você mesma, onde quiser e com quem quiser, porque você não deve nada a ninguém.
Todo mundo conseguia ver o quanto Camila havia mudado desde que começou seu relacionamento com Hailee, ela era muito mais travada agora em questão de demonstrar sentimentos -mesmo que já estivesse muito melhor de quando voltamos a sair-, mas inconscientemente, para ela, ainda era delicado demonstrar afeto em público e falar sobre como se sente em qualquer lugar, algo que antes era muito comum e fácil para nós.
- Eu sei… - Entrelaça nossos dedos - Principalmente com a minha namorada, não? - Arqueio as sobrancelhas, sentindo minha respiração ficar pesada.
- Sua namorada?
- Você que disse primeiro. - Ela fica com as bochechas vermelhas - Disse que não iria admitir ninguém falar com a sua namorada daquela maneira. - Arqueia as sobrancelhas e eu sinto minhas bochechas queimarem - Então, devo sempre ser eu mesma onde e com quem quiser, principalmente perto da minha namorada, certo?
- Principalmente perto da sua namorada, Cabello. - A puxo, selando nossos lábios.
Ali estávamos, na esquina antes da empresa onde trabalho, selando nosso novo relacionamento. Minha namorada, minha Camila.
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fjnj · 8 years
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________☼/)_☼_____☼./¯"""/') ¯¯¯¯¯¯¯¯¯\)☼¯☼¯¯¯¯☼'\_„„„„) Não pense em como as coisas. (¯`✿´¯)(¯`✿´¯)❤️Poderiam ter sido. .``•.¸.•.` ` •.¸.•´ ♥pense em como elas podem vir a ser❤ Autor desconhecido. ✫•*¯`Boa tarde ❤️ ...............(¨`E´¨) .......(¨`••´¨).¸.•´ ........`•.¸.(¨`••´¨) ........(¨`A´¨).¸.•´ ..........`•.¸.•´.•´ ...............)• Que ..........¸.•´ .........(• Bom ..........`•.¸ ...............)• Ter ..........¸.•´ .........(• Sua ..........`•.¸ ...............)• Amizade ...........☻/ .........../▌ .........../.\... Daniela Ferreira G+
....քassaռɖօ քaʀa ɖɛɨxaʀ ʍɛʊ ʍɨaʊʊʊʊ ɖɛ ɮօa ռօɨtɛ ʀsʀsʀs🐹....ɮօʍ ɖɨa 😘 ... Hoje, último dia de outubro só tenho a agradecer a Deus por tudo, e que o próximo mês seja ainda mais abençoado, e que me traga Boas Novas... 😊🙌😘👋👋
............................💋............................. ...Levante a cabeça princesa, senão a corôa cai...👑 😔😓😏
Quando algo que você goste acabar ou simplesmente for embora, lembre-se que as folhas do outono não caem porque querem e sim porque é chegada a hora... Acorda, toma um café, penteia esse cabelo e saiba que você não precisa de mais ninguém para ser feliz, O mundo é seu...😘😘
Oɮʀɨɢaɖa Sɛռɦօʀ , քօʀ tʊɖօ!!!!!!
🌸🌸...Deus usa as coisas que não são para reduzir a nada as coisas que são. Deus não se impressiona com a aparência, Deus não se impressiona com o Nosso discurso, Deus está de olho no que nós somos de fato e aquilo que está crescendo no nosso coração...🌸🌸
.. Tenho percebido que hoje, mais que ontem, não me importo tanto quanto ao que os outros pensam de mim, ou desejam á mim.. Tenho percebido que Deus me fez tão leve... Me fez prá ser feliz... Ele tem estado o tempo todo me fortalecendo e me tornando mais confiante... Bom isso néh?? 🙌💋
...Deus, Livrai-me da falta de sorriso, proteja-me da inveja, guia-me pelos caminhos do bem, deixe todos os meus dias repletos de alegria... Amém!!!!! Bom dia....... 💋
Para hoje: Você não pode mudar os ventos, mais pode ajustar as velas. ⛵️ Sorriaaaa... Isso confunde quem não quer te ver bem… 😊😄👌
👀...Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é,e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles...👀
┊┊┊ ⓑⓞⓜ♥ⓓⓘⓐ♦ ┋❀ ╰┉➛ αbençoαdo sejα o seu diα! (◡‿◡✿) 
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Para fazer a diferença na vida de alguém, você não precisa ser uma pessoa brilhante, rica,ou perfeita.  Você só precisa se importar!! 
Que Deus te capacite para todas as batalhas dessa semana. Guie os seus passos e ilumine o seu caminho.   🙏💜
Olha ao seu redor, com esperança e fé,e veja o quanto DEUS já proveu para o seu viver e continua provendo! É tempo de agradecer.                                    Amém!!!
"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações." Salmo 46:1
Creia, confia. Tudo contribui para o bem daqueles que amam a DEUS verdadeiramente.Amém!
╲\╭┓ ╭ 🌙╯●► Para hoje e o resto de nossas vidas.... ┗╯\╲   __Andar na graça e na paz de Deus!!                                       Amém! 💕
Deposite a sua esperança no Único e Verdadeiro DEUS, pois Ele zela pela sua Palavra e a cumpre.
DEUS sustenta o meu deitar e o meu levantar. É Ele que renova as minhas forças no amanhecerQue DEUS abençoe a sua vida. 💕ღ⭐💕⭐💕ღ⭐
\👰/ ...👗 ...| | ┏‥┓  ..∧✿∧  ┃🌹┓ (。・ω・。) ┗┬🌹├┳━〇━〇━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━┓  ┗┬🌹┃ ••••••:📖∂є нσנє╰⬇   ┗‥.┻Marleide Medeiros G+Flor-de- Liz O ontem não existe mais. O amanhã ainda não existe. Você só tem o hoje. Este é o dia em que Deus age". O vício, cresce em passos pequenos sem que você se der conta . O vício é, basicamente, o amor pelo fracasso.Não deixe que o vicio te destrua por dentro e por fora. Delicadeza, geralmente, é coisa imperceptível - só a vê, só a sente, só a percebe ou a recebe, quem também a tem.. Sabe aquele finalzinho de tarde recheada de surpresas? Então, foi isso que eu vim te desejar...desfrute de cada momento da sua tarde Não espere por pessoas que podem nunca chegar. Não permita que a vida passe sem que você aproveite. 🍃"A vida não vem enrolada com um laço de fita, mas ainda assim é um presente".🌠Seja grato.💝🌺🎁🎀 💙💥🌴☘🍃🌻🧀🍩☕É Tempo De Fazer Acontecer. Não Se Preocupe Com Coisas Pequenas. Desperte Para a Vida Acorda é Muito Pouco.💙💥🌴☘🍃 Não guarde os erros na cabeça, seu peso poderá esmagá-la. Ao invés disso ,coloque-os sob seus pés e utilize-os como plataforma para avistar novos horizontes, Que todas as manhãs sejamos despertados pela vontade de viver e que nunca de maneira alguma nos falte fé para recomeçar os nossos dia... Seja paciente. Coisas boas levam tempo.🌺🌷🌺🌷 Levante-se e vá realizar seus planos. 👊😘 Acredite sempre apesar das dificuldades, pois quem tem fé pode ser surpreendido. Boa tarde 🙏 Não deixe o pecado tomar conta de você ,O pecado é um castigo, que devora as pessoas por dentro. Aconteça o que acontecer acredite que consegue e pense sempre positivo ✌️😉Seja neste dia, nesta semana ou na vida nunca é tarde demais para fazer o que está certo. Nós precisamos da fantasia para sobreviver porque a realidade é muito difícil.E é por questões lógicas que eu sempre preferi a fantasia do que a realidade. Não existe uma arma tão letal, quanto uma língua afiada.Pare alguns segundos para se controlar; comande a sua mente para frear a língua.Ela tem o poder de destruir uma vida.✂🔪 A vida pode até te derrubar, mas é você quem escolhe a hora de se levantar. Ela é um trevo de 4 folhas 🍀 , azar de quem perdeu , sorte de quem tem.`💕❥´✿¸.• Que sejamos capazes de enxergar algo de bom em cada momento ruim que nos aconteça. É pra frente que se anda e é pra cima que se olha.Deus sta contigo. Antes de qualquer coisa ORE! Depois de qualquer coisa AGRADEÇA ! Que Deus te abençoe com muitas felicidades ,saúde , paz e que você tenha A VIDA nada mais é do que as viagens que faz, dentro ou fora de você... Não seja a menina que caiu. Seja a mulher que usou a fé, se levantou e deu a volta por cima 😍❤ Aprenda a precisar de pouco.Quem sempre precisa de muito, Nunca consegue preencher o vazio. As pessoas não são pobres , pela forma como vivem, são pobres pela forma como pensam.🤔🤔 No desespero e no perigo, as pessoas aprendem a acreditar no milagre. De outra forma não sobreviveriam.É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando o inesperado acontece. Talento é acertar um alvo que ninguém acerta. Genialidade é acertar um alvo que ninguém vê.” Deus te deu um novo dia! Não jogue-o fora com atitudes que te farão se arrepender.tenham um ótimo dia. Não julgue alguém pela aparência, nem sempre o que é bonito por fora é bonito por dentro. Não confie cegamente nem no seu melhor amigo, ninguém traz escrito na testa quando vai te decepcionar. É bom tomar cuidado. Jesus meu ❤ coração é tudo que eu tenho pra te dar. '' Jesus '' é tudo o que preciso. Aceite o que você não pode mudar. Mude o que você não pode aceitar. Pode contar seus segredos ao vento, mas depois, não vá culpá-lo por contar tudo às árvores. Quem é amado e lembrado, jamais desaparece completamente. ⚘⚘Seja sempre otimista e confie em Deus,aconteça o que acontecer! A vida de repente dá um giro; E o tempo pode surpreender⚘⚘ Deletar Também é Uma Forma De Amo Próprio . Que tal uma dose de amor próprio para a vida começar a fazer sentido de fato??!! Pode ser que um dia tudo acabe...Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Não te desejo mal...Te desejo reciprocidade, e que você saiba lidar com ela. Molduras boas não salvam quadros ruins. As vezes aquilo que é mandado para te destruir, apenas serve para te fortalecer! A solução não cai do céu, mas minha força vem de lá. " Raiva, Ódio, Violência.Tudo Isso pode ser Só Medo." A alegria de muitos é te ver pegando fogo.Ninguém quer te ver melhor do que eles. Deixe algum sinal de alegria por onde passes...Chega de tristezas A única coisa que cai do céu é chuva o resto é luta. Na maioria das vezes a gente não precisa ouvir um ''VAI DA TUDO CERTO '' e sim um '' EU VOU ESTAR AQUI MESMO QUANDO TUDO DER ERRADO '' A vida tem a cor que você pinta.a cada dia pinte de uma cor diferente. Me calo, mas grito em silêncio ,Mudo o foco, mas o grito ainda arde meus ouvidos Alimente todos os dia a sua vontade de ser feliz. Abençoada sejam as voltas que o mundo dá...hoje posso esta no chão mas amanhã estarei de pé. Deus te sustente suavemente na palma de sua mãos O primeiro castigo do maldoso e mentiroso é o da própria consciência, que o julga e que nunca o absolve. Não perdi nada, acabei de me livrar 👌🏼 Eu vivo do jeito que eu quero, não pedi opinião 😉🎶 “Hoje contei pras paredes coisas do meu coração.” Quanto mais a gente amadurece,mais a opinião dos outros se torna irrelevante. Essa é uma coisa que a gente demora pra aprender na vida. põe a cara no sol 🌞 e tenha um óiimo dia. Deus te deu uma nova noite ! Não jogue-a fora com atitudes que te farão se arrepender. Não importa o Tamanho da Montanha…Ela Nunca Poderá Tapar o Sol! O mundo fecha portas, mas Deus abre caminhos.Nenhum obstáculo é grande demais quando confiamos em Deus.Se a fé for verdadeira haverá sempre certeza de vitória no coração. A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível. Seja a sua paz e esqueça a guerra dos outros. Bora levantar e enfrentas as dificuldades ? Indiretas só atingem quem está com a consciência pesada. Que a gente saiba ser reciproco com as coisas boas e imune as coisas ruins. Pessoas deveriam ter coragem de assumir seus próprios erros assim como têm orgulho em exibir suas qualidades. Estamos tão acostumados a deixar nossas vontades de lado que quando nos colocamos em primeiro lugar nos sentimos culpados 😉❤ "A questão não é amar ...è saber dá valor'' a quem ama' aceitar defeitos 'até porque na vida ninguém é perfeito "🎀 - Nenhuma Garota Precisa De Tanta Beleza Pra Ser Linda Ela So Precisa De Amor Proprio, Auto Confiança e Personalidade. 😌💅 "Viver é arte. Errar faz parte, o ontem não volta ,mas o mundo da voltas." Sabia Que São Suas Decisões.E Não Suas Condições.Que Determinam Seu DESTINO ? ☘ ☘ ☘ Deus, tu és o dono do meu jardim. Florença como quiseres . 🌼🍃❤ Na fama ou na lama, valorize sempre quem te ama. A beleza chama atenção, dignidade conquista o coração. 👸💋 Não deixe que seus medos tomem o lugar dos seus sonhos. A única coisa fácil pra mim nessa vida é ENGORDA. 🍃{...} Uma atitude errada, pode estragar Dias, Meses, Anos e Momentos, Então preste atenção no que faz, porque nem tudo que vai volta!👌👏👏 Algumas coisas na vida não tem preço mas muitas tem troco. Mudas, em silêncio florescem.🌴🌱🌳🌿☘🍀💐 Tentar é de graça. Se não tem asas para voar ande. Seja forte ainda que esteja fraco. Quando você se afasta de pessoas complicadas até sua saúde melhora. VOLTA ! - gritou a saudade.❥´✿¸.• 🎀(¯`💕¯))¸. 💕🍃ღ🌸ღ🍃 `💕 LEMBRA ! -disse a memória.`💕❥"🎀((¯`💕¯))¸. 💕(¯`💕¯))¸. 💕🍃 ESQUECE ! aconselhou a razão💕🍃ღ🌸ღ🍃 `💕❥"🎀((¯`💕¯))¸. Quando as pernas se cansarem corra com o coração . Não olhe com os olhos de julgamento para as pessoas, olhe com os olhos de amor, porque foi assim que Jesus olhou pra você quando você estava em pecado. Melhor cair de salto .👠👠 que ficar sentada de chinelinho.👡 ❤🙏👏🏛👑 Aquele que crê em Jesus sabe que nada está fora do controle do Pai e que não deixará que "as muitas águas" o afoguem e que, como a águia, o fará alçar altos voos ❤🙏👏🏛👑Uma ótima Não piso em ninguém mas sou feliz e isso basta para que muitos se sintirem esmagados.👠👠👣🚆 Uma dica; Nunca termine o dia com raiva de alguém, afinal nunca se sabe quando o coração dela ou o seu vai parar de bater.um belo final de tarde.
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║║ σвrígαdα sєnhσr ןєรยร pσr mαís um αmαnhєcєr🌄ℳʊɪʈʘʘ♭Իїℊḁḓʘ ╟╢╓╖╓╖╓╖╥╓ Tenhαm umα excelente e Feliz ₂ᵃ Feirα ║║╙╨╠╝╠╝╚╣─█▀▄.█▀█.█▄█──✿ⓜⓔⓤⓢ✿ⓐⓜⓘⓖⓞⓢ ────╫─╫─╙╜─█▄▀.█▀█.─█─ ➜ вσм ɗια!🌞 ❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏
σвrígαdα sєnhσr ןєรยร pσr mαís um αmαnhєcєr🌄ℳʊɪʈʘʘ♭Իїℊḁḓʘ ηαмαѕтê └[∵┌]»Tenhαm umα excelente e Feliz ₂ᵃ Feirα ❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏ ● Hoje é Segunda►Nova Semana►ℱoco, ℱorça💪😌e ℱé● ◈◈☼━━━━━━◈◈ֆɛɢʊռɖǟ ʄɛɨʀǟ◈◈☼━━━━━━◈◈*ﻬஃ└[∵┌] ❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏ σвrígαdα sєnhσr ןєรยร pσr mαís um αmαnhєcєr🌄ℳʊɪʈʘʘ♭Իїℊḁḓʘ ─────(’)•´¨`•(’) ● Segunda Feira▼ ─────( ’◕¸◕’ ) Nova Semana ─▀▀▀(,,)▀▀▀▀(,,)▀▀ℱoco, ℱorça💪😌e ℱé● 11❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏Texto❏👉вσm díα ∞⬇ 🅾вrígαdα sєnhσr ןєรยร pσr mαís um αmαnhєcєr🌄ℳʊɪʈʘʘ♭Իїℊḁḓʘ ╔═[┐∵]┘══════════════════════════════════════╗ ¸.•*¸.• 🌞 ◤◢ ❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏ ⋱ ⋮ ⋰ ⋯ ◯ ⋯¨. ︵ ………^v^ 🅾вrígαdα sєnhσr ןєรยร pσr mαís um ¨︵¸︵( ░░ )︵.︵.︵…^v^ αmαnhєcєr🌄ℳʊɪʈʘʘ♭Իїℊḁḓʘ (´░░░░░░ ‘) ░░░’ ) ︶´¯`︶´`︶´︶´`︶ ❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏ (⁀‵⁀,)🌻 ✫✫🌻✫.🔆 .`⋎´✫✫¸.•°*”˜˜”°•.❥𝐵𝑜𝓶 𝓓𝓲𝓪❥ 🌻¸.•°”˜˜ 🌻••❥ ˘⌣˘ ❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏❏
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Fui dormir lá por 21:00 horas, e nesse horário, eu estava tão sonolenta que não consegui me segurar, além do mais, minha internet tinha caído e nada melhor do que dormir para se passar o tempo, né? Dormi e sonhei. Não lembro a hora exata, mas o que lembro é do meu sonho, e lembro bem... Ao longo desses dias, tenho tido sonhos estranhos mas detalhistas, e lembrar detalhadamente o que sonhei com você, torna tudo melhor. Enfim, o sonho foi mais ou menos assim; eu estava caminhando em um lugar bem conhecido aqui em Curitiba, ele se chama Jardim Botânico, e é uma atração turística muito bonita para quem vem para cá, ou para os cidadão daqui que querem apenas passar uma tarde relaxante, sem preocupações. No meu sonho, não era manhã nem tarde, era noite, não posso especificar o horário, nem o motivo de eu estar justamente ali, mas continuando, estava caminhando sozinha, vendo a paisagem e como o local fica lindo a noite, muito brilhante e pouco movimentado. Eu estava com algumas flores na mão, tulipas, orquídeas, rosas, vermelhas, brancas e amarelas, e por algum motivo, estava tirando as pétalas de todas essas flores em minha mão, as deixando cair sobre o caminho que eu trilhava, e de repente, você me apareceu. Recolhendo cada pétala ao chão, e chamando por mim, “Moça, moça..”, era assim que você se referia, e me perguntou qual era o motivo para toda aquela bagunça. Me perguntou também o que eu estava fazendo ali, sozinha, tão tarde da noite... Se não tinha medo de algo de ruim me acontecer ou de eu correr algum risco. Afinal, me perguntei, por que estava me questionando tanto, se também estava naquele lugar, tão tarde e também sozinha, perguntei novamente mas desta vez em voz alta, e você respondeu que teve um sonho, de que uma garota loira estaria neste parque, nesta noite, e então por impulso, levantou da cama, se vestiu e veio conferir... Te achei maluca, completamente, mas também estava ali então, era o sujo falando do mal lavado, e fiquei quieta. Você me chamou para tomar um café, tão tarde, fiquei pensando e disse; "Por que quer tomar café? Essa bebida nos dá energia e você não está com sono?", mas você me respondeu, instantaneamente, que não poderia ter sono, teria que aproveitar cada segundo da minha companhia. Eu sorri, um pouco sem jeito, um pouco vermelha, mas caminhamos até um ponto de táxi e pegamos um, porque me recusei andar tão tarde na rua, apé. Você concordou, e lá fomos nós... Segurou minha mão no banco de trás do táxi, e apertou forte, porém em sua outra mão estavam algumas pétalas que havia pegado do chão, as mesmas que eu joguei, e novamente fiz outra pergunta; "Por que ainda está segurando isto? Jogue pela janela, elas estão murchas...", você revirou os olhos e respondeu; "Não posso jogar para longe de mim algo que suas mãos tocaram, talvez sem nenhum propósito mas acredito que hoje, o dia em que nos conhecemos, foi só o primeiro de muitos dias em que estarei com você.” Não chegamos na cafeteria, meu sonho teve continuidade em outro espaço, nós paramos em frente a uma praia, e estava dia, por do sol... Você continuou segurando minha mão, e então descemos, nossas roupas já tinham mudado, eu estava com um vestido branco, rodado e você com outro, um pouco mais curto, amarelado, justo, que ressaltava seus seios, você me desculpa mas não tinha como não notar... E fui puxada para fora, caminhando pela areia, tirando as sapatilhas e entrando no mar. Pouco me importei se meu vestido ficaria transparente porque, eu estava ali, numa praia, em um lindo dia, com você, e virei para trás, a vendo correr até mim e me abraçar, já toda encharcada, e com gosto de sal, assim que nos beijamos. Foi aí que percebi, onde estava e porque estava lá. Não sei se sonhos são avisos ou premunições, não acredito muito nisso, mas estava na praia onde tanto imaginei, fora de Curitiba, com você, as duas vestidas com vestidos claros, e no mar, algo familiar, não acha? E no começo do sonho, estava jogando pétalas de flores ao chão, onde você me encontrou, em outro lugar com uma paisagem linda... Quer dizer, flores, vestidos e água, ou melhor, mar. Agora me diz o que tanto sonhamos? E onde queremos que este sonho se realize? Pois é... Seu  subconsciente já deve ter respondido por mim... Em nossa praia, em nosso dia e em nosso casamento. Eu não sei o motivo real para ter tido este sonho, e acordado no meio da noite, vindo escrever, mas sei que não podia deixar passar em branco ou esperar me esquecer do que sonhei... Não desta vez. Então talvez eu esteja delirando, ou vendo chifre na cabeça de piolho, mas talvez não. Talvez este sonho tenha sido uma mensagem para nós duas, mas principalmente uma esperança de que podemos sim conquistar tudo o que queremos, juntas. E que nossos sonhos e crenças, podem como vão se realizar, só depende de nós. Única e exclusivamente de nós. Por mais maluco que seja, eu acredito. Acredito no sonho, na mensagem que ele trouxe, na esperança, e no fato de que vou realizar todos os meus sonhos ao seu lado.  Enfim, este foi o último texto, e não sei se foi uma boa escolha colocar como último a descrição de um sonho, mas resolvi deixar por último pois para mim, foi o texto mais especial, já que o sonho ocorreu no último dia em que iria escrever para você. Em minha concepção, tem algum motivo, e o motivo talvez seja lhe contar em forma de um texto para seu aniversário. Eu te amo, e sei que repito um milhão de vezes, mas, a amo mais que tudo neste mundo, então peço que nunca duvide. Quero dizer, duvide de qualquer coisa, até de muitas atitudes minhas, se quiser... Mas nunca, em hipótese alguma, duvide que sou completamente apaixonada por você.
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