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#Cólicas gestacional
jornalmontesclaros · 1 year
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Alivie as dores no corpo durante a gravidez: Dicas profissionais para gestantes
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Alivie as dores no corpo durante a gravidez: Dicas profissionais para gestantes
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maelua · 2 years
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Descolamento do saco gestacional, e agora MDS?!!!!
Gostaria de contar aqui um pouco da angústia que estou vivendo.
Há mais ou menos 3 semanas atrás, tive um sagramentozinho rosada, corri desesperada para a maternidade em busca de auxílio, foi pedido uma ultrassonografia para ver a causa e enfim o diagnóstico mais assustador para qualquer grávida durante o primeiro trimestre de gravidez - "Você está com descolamento do saco gestacional. Há um hematoma" - rugiu a médica, sem nenhuma empatia ou cuidado -" Ficará de repouso parcial, pode trabalhar e estudar, aumentando o sangramento ou qualquer coisa pode voltar, pois não há nenhum tipo de medicação que segure o bebê ou evite o abortamento, só esperar mesmo, se o corpo não quiser o feto , vai expelir"- Mas que fdp, descobri logo após que há hormônios que podem atenuar e dizer para uma mulher que ela tem que aguardar o aborto em casa é no mínimo desumano e isso tudo aconteceu numa sexta feira santa!!
Na semana seguinte, estava sozinha em casa, fazendo meu repouso, tentando relaxar porque nesse momento é terrívelmente angustiante e desolador, só quem vive esse drama consegue mensurar a dor de estar expulsando de si mesma o bebê que tanto quer... Nesse dia, fui ao banheiro fazer o número um e quando me limpo vejo uma quantidade considerável de sangue com coágulo. Tremi dos pés a cabeça, dei a notícia a minha filha mais velha e ao meu marido, minha pressão arterial chegou ao céu, tomei um banho, juntei as coisas e fui sozinha a maternidade com aquela frase na cabeça - PERDI!!!- com os olhos mareados e cólicas estava esperando o pior.
Como sempre, em maternidade públicas, esperei quase duas horas pelo atendimento, me deram o horroroso "Toque" para saber como estava o colo do útero (estava fechado) e o sangramento havia diminuído... A essa altura meu marido estava a caminho da maternidade e lá dentro o médico me explicava o que seria o descolamento e o que poderia acontecer, pediu outra ultra, me mandou para casa ficar de repouso e só... Dá uma dor no coração lembrar desses atos!
O descolamento do saco gestacional ( Não é o descolamento de placenta ou do óvulo, esses são diferente) acontece por inúmeros motivos como queda hormonal, alguma pancada no corpo da grávida etc, é por isso que o primeiro trimestre de gestação é de cuidado extremo, pois não há placenta e o feto está em evolução, qualquer descuido pode levar ao temível aborto espontâneo e, acreditem, isso é quase que destrutivo para a mulher, tanto físico quanto emocionalmente e isso porque somos muito fortes.
Chegou a data do segundo ultrassom, equipamento quebrado, não deu para ouvir o coração do bebê, é feito de qualquer jeito, parecemos um pedaço de carne sem alma jogada na maca, mendigando algo do governo, imprimem de uma forma horrorosa e te mandam voltar no obstetra, daí são mais 2/3h de espera para ser atendida, cheguei a maternidade as 07:00 da manhã e já era 13:00 e nada de atendimento, algumas mulheres em trabalho de parto estavam abandonadas pelo corredor, só tinha um obstetra para mais de 20 gestantes em caso de emergência, muitas com sangramento e dores... Enfim, o corredor do inferno ( Maternidade Carmela Dutra - Méier/RJ).
O médico estava visivelmente impaciente, irritadiço, faz perguntas e não espera pelas respostas, nem olha na sua cara, diz que a área do descolamento e do hematoma dobraram de tamanho em dez dias, passa o Utrogestan ( não específica a quantidade de dias para uso, tive que pedir auxílio de uma médica da família, nem a mg), mandou usar dois por dia, me afastou tanto do trabalho quanto da universidade por tempo indeterminado e pronto, não me falou quanto eu deveria esperar para refazer a ultra e nem a volta para o acompanhamento (Eu não faço pré natal lá, mas a falta de acompanhamento e de interesse no caso me deixa entristecida... Desacreditada) e assim sigo na luta pela vida, em repouso absoluto, tomando todos os cuidados e medicação necessários, torcendo pela fixação do bebê na parede uterina e por seu desenvolvimento saudável até o fim da gestação.
Eu, ao mesmo tempo que estou me sentindo profundamente desolada e insuficiente, sei que nada seria possível sem o apoio de minha sogra, o amor, cuidado e receptividade pelo primeiro neto dela, está radiante, soltando fogos como ela mesma diz e isso me dá forças e esperanças de que vai dar tudo certo e que iremos vencer todas essas barreiras. Meu bebê é um guerreiro (a) e já luta, ao lado da família, desde o útero muito orgulho de você, criança cristal prometida ❤️
E sobre o meu marido, não tenho palavras para descrever. Meu melhor amigo, minhas moletas e pilar de apoio... Não me deixa esquecer os remédios, me auxilia em tudo (até me nos cuidados diários e higiene pessoal por conta do repouso absoluto), me faz massagem nos pés, zela pelo meu conforto e estabilidade emocional, enfim, um ótimo filho, um ótimo marido e um pai incrível, obrigada ❣️
Vamos aguardar os próximos capítulos e em breve a foto da minha esperança estará aqui, decorando lindamente essa página, vem bebê, vem nosso amor 🤰
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faculdadedemae · 3 years
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O que está acontecendo com o meu corpo?
1ª semana
Você está menstruando. Isso mesmo! Segundo a contagem gestacional feita pelos obstetras tudo começa no primeiro dia da última menstruação. Durante essa semana a mulher ainda não está de fato grávida, já que o novo óvulo ainda não foi liberado e, dessa forma, ainda não pode ter sido fecundado pelo espermatozoide, para gerar uma gravidez.
2ª semana
Seu período menstrual terminou e os ovários estão trabalhando a todo vapor. Daqui a uma semana, eles vão liberar um óvulo maduro, que aguardará, na trompa, a chegada do espermatozoide para ser fertilizado. 
3ª semana
O óvulo, já fecundado, viaja até o útero. Ainda é cedo para você perceber que está grávida. É comum neste período a mulher começar a sentir mais inchada, emotiva e com alguns enjoos que acontecem devido às alterações hormonais também acontecer um pequeno sangramento, consequência da nidação, quando o blastocisto penetra na mucosa uterina, iniciando o seu desenvolvimento.
4ª semana
Você esperava a chegada da menstruação para esta semana? Se ela atrasou, esse é o primeiro sinal de que você está grávida. Mas pode ser que você ainda continue esperando por ela pois os primeiros sintomas são muito semelhantes aos que você costuma sentir no pré-menstrual: cansaço, sensibilidade mamária e alterações de humor.
5ª semana
O níveis de hCG estão mais altos e emoções estarão à flor da pele nessa fase!  As dores na parte inferior das costas e as cólicas semelhantes às menstruais são bem comuns, assim como o cansaço constante. A vontade de urinar aumenta, já que o útero começa a crescer e pressionar a bexiga. As unhas podem ficar mais resistentes, as mamas se tornam mais doloridas e inchadas à medida que as glândulas de leite vão se multiplicando
6ª semana
É possível notar mudanças externas e também internas na vagina, como a textura, cor, aspecto e muitas outras características em comparação ao período anterior à gravidez. Você também pode notar que a cintura aumentou um pouco e o sono pode descrever a gestante! Enjoos ainda são frequentes, azias e prisão de ventre podem aparecer como desejos por alguns alimentos e repulsas por outros.
7ª semana
O útero começa a ficar mais inclinado para frente e já se pode notar a barriga crescendo. O colo do útero é agora selado por um tampão de muco que vai ficar ali até o parto ou até quando o colo do útero começa a dilatar-se. O volume de sangue do seu organismo já aumentou. Com mais sangue circulando, os rins trabalham dobrado e a bexiga logo fica cheia. 
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line-prado · 4 years
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Vamos lá. Descobri e que estava grávida, poxa que felicidade. No dia 06/06/2020 foi a confirmação de tudo. Mas antes da certeza final, cheguei a comprar 2 teste de farmácia os dois deu positivo, como a segunda linha estava meio fraca fiquei em duvida, mesmo lendo que era positivo, ate o momento só eu e meu esposo sabia, estava tão ansiosa que comprei outro teste, o digital, no fim das contas usei ele errado e deu ruim no resultado que nem saiu, mas lá fui eu novamente comprei outro teste e deu positivo. Decidi pagar um exame beta o HCG, sábado de manha 06/06/2020 fui a Drogaria Araujo fazer, 20 minutos depois lá estava a certeza que estava gerando uma vida, sai de lá toda feliz, passei na loja comprei um macacãozinho, e mostrei ao meu esposo, que felicidade nos estávamos tão felizes. Ligamos para nossas mães, família. Que emoção, postamos nas redes sociais, a gente achava que eu estava com umas 2 semanas. Logo fui ao médico marcar pré natal, ai que descobrimos que já estava com 5 semanas e 2 dias de gestação, já estava maiorzinho do que imaginávamos. Dia 12/06/2020 fui do trabalho para hospital, no centro de BH, de lá foi das 16h até as 21h30, passando por ginecologista, emergência, risco de ser internada, motivo dor intensa na costa e falta de ar, passei por medicação, injeção e exames. No fim das contas, mandaram para maternidade, onde de lá fomos em duas já tarde da noite, ate irmos parar em uma que chegamos as 23h ate as 03h30 não tinha sido atendida, meu esposo já nervoso fora da clinica, no frio e e sua esposa não tinha sido atendida, acabamos indo embora dali. Achamos que já tinha passado, mas não, no dia 18/06/2020 comecei a sangrar, no trabalho intensamente, medo bateu desesperadamente, resumindo sair nas presas do trabalho ligando pro meu esposo e cunhada, desorientada, peguei um carro fui ora maternidade Santa Casa de BH, minha cunhada me encontrou lá, ah e estava sentindo muita cólica terrível, ao ser examinada meu útero estava fechado, aliviei. Mas o sangramento não. Dia seguinte 19/06/2020 fomos ao ultrassom, já estava com 6 semanas quase já pra entrar na 7 semanas de gestação, apareceu só o saco gestacional, não via o embrião nem o coração batendo, sai da clinica de Venda Nova, pegamos o carro fui pra clinica Barro Preto, depois de passar por enfermeira, meu medico, fui pro ginecologista hj ele me acompanha desde então, me afastou durante 7 dias pra não ocorrer um aborto, pois não era tão comum o sangramento, junto com a cólica. Fomos para casa repouso total, veio sábado dor suportável, domingo dia 21/06/2020 que dor, sangramento não parava, a cólica já era muito mas forte, insuportável, isso foi ate as 18h, dor passou, as 22h quando fui ao banheiro, não senti nada, ao olhar o sanitário la estava um tecido, onde entrei em desespero, na corremos novamente para maternidade, sentia que já não tinha meu filho(a) mas dentro de mim, mas queria acreditar que estava, fui no meu plano, e a medica me passou ultrassom, dia 24/06/2020 ultrassom detecta que já não estava com meu filho(a). não vi o embrião, mas eu gerei, e Deus levou, foi dolorido e ainda é, aborto espontâneo completo. Ate o momento somente família e amigos mas próximos sabem. Hoje dia 06/07/2020 faz 15 dias que perdemos nosso bebe. Deus tem nos sustentado todos os dias.Agradeço primeiramente a DEUS
Meu esposo que não saiu do meu lado, e me apoiou em todo processo mesmo sofrendo
A nossas mães/pais , família que mesmo longe, orou por nos, nos apoiou, nos confortou.
E a amigos dentro de fora do meu local de trabalho
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indadeamo · 5 years
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RELATO DE PARTO
O Nascimento de Maria
Faço uma pausa nesse processo de reconhecimento de si mesma em um novo papel e em um novo corpo chamado puerpério para poder contar como foi o nascimento da Maria, dia 24 de agosto de 2019, às 15:40. Spoiler: esta é uma história de parto completamente feliz :-)  (http://www.tellmeagoodbirthstory.com/)
As semanas que antecederam sua chegada foram muito intensas e exaustivas e culminaram numa sexta-feira, dia 23 de agosto, extremamente quente e cansativa. Como resultado, eu estava esperando ansiosamente o fim de semana prolongado para ficar com o David, aproveitar nossos últimos momentos a sós, rever tudo o que precisávamos levar para o hospital e relaxar um pouco. Devido a diabetes gestacional, eu estava com uma indução de parto marcada no hospital para o dia 5 de setembro, o que me fazia chorar toda vez que eu pensava. Sempre militei pelo parto humanizado e pelos direitos reprodutivos das mulheres e estava com muito medo da cachoeira de intervenções médicas que viriam ou, o que era pior (pra mim), da indução descambar em uma cesariana. Secretamente, eu conversava com a bebê e pedia para ela vir antes da indução. Comi  tâmaras,  abacaxi e curry, comprei cápsulas de folhas de framboesa e marquei horário em uma clínica de medicina chinesa para tentar todas as acupunturas possíveis. Mas parte de mim já havia jogado a toalha. A Maria veio para dentro de mim quando quis, à revelia dos meus planos, e, aparentemente, sairia de dentro de mim de uma maneira muito diferente do que eu planejei também. C’est la vie.
Fui para a cama cedo no dia 23 porque estava triste devido a uma discussão que havia tido aquele dia, porém, não conseguia dormir. Fiquei horas naquele estado sono leve-acordada-sono leve-acordada, sem conseguir engrenar e indo ao banheiro constantemente, como qualquer grávida de nove meses. Eis que uma hora eu senti tudo molhado. Corri para o banheiro, achando que podia estar incontinente ou algo parecido, mas me dei conta que aquela água toda não era xixi. Ainda me lembro do meu absoluto choque ao me dar conta que minha bolsa havia rompido. Ainda era 1h30 da manhã do dia 24 de agosto. Ainda era muito cedo (semana 39 +1). Eu precisava de mais dias para "ficar pronta". Agora, com a Maria aqui do lado, vejo que não estaria pronta nem em mil semanas. Naquele momento, eu levei as mãos à cabeça completamente incrédula, pensando que não podia ser real.
Voltei para a cama e acordei o David. Ele arregalou os olhos e, rapidamente, traçou o plano: acordar as crianças, ir para o hospital e ligar para a Granny Hilary nos encontrar lá. Eu fiquei ali, sentada, resistente. Será que era mesmo necessário ir para o hospital agora? "Ainda é cedo, semana 39 blablabla etc". Por mais absurdo que pareça, eram estas as frases que dançavam na minha cabeça enquanto o David me passava o telefone dizendo “liga para as parteiras para avisar que estamos indo”. Eu olhava pro telefone sem me mexer, a mão o tempo todo na testa, repetindo que não era possível. Liguei para as parteiras e fomos para o hospital. Fui examinada na triagem enquanto as meninas foram embora com a Granny. A recomendação era voltar para casa e esperar as contrações começarem. Se não começassem naturalmente, eu deveria voltar em 24h para iniciar a indução de parto.
Voltamos para casa e fui direto para a cama. Estava exausta das semanas de férias escolares, só queria dormir o dia inteiro. Mas, de novo, Maria tinha outros planos. Às 8h manhã as contrações começaram. Lembro que elas já não começaram muito leves, o que eu achei estranho. A ideia não era começar como uma leve dor nas costas e pélvis e ir gradativamente ficando mais dolorida? Pra mim ja estavam doloridas desde o começo. Eu estava em negação e demorei ainda uma hora pra ligar pra Joyce. Quando eu liguei, ainda falei que ela não precisava vir correndo, que ela podia dormir e vir dali umas três horas. Ainda bem que ela me ignorou e veio por volta das 11h30, porque quando ela chegou eu já estava completamente em outra dimensão. Como eu estou acostumada a falar mais que a boca e dar muita risada com a Joyce, lembro de alertá-la assim que chegou: “Amiga, desculpa, eu não estou conseguindo mais falar”. Óbvio que eu não estava pensando muito claramente, porque me parece evidente (agora) que ela não tinha expectativa nenhuma de ficarmos conversando. Ela ficou quietinha ao meu lado e foi amorosamente fazendo todos os registros, oferecendo água e dizendo palavras de apoio.
As contrações comecaram a ficar mais e mais dolorosas. Quando você está com dor-de-dente, você sabe de onde vem a dor; quando está com cólica, sabe onde pôr a bolsa de água quente. Mas o louco sobre contrações é que não existe um ponto focal. É aquela dor avassaladora na qual não se tem onde apoiar, não tem muito o que fazer, é só pura entrega. A onda vem e você surfa até o caldo. O David tentou me fazer usar a TENS machine que ele alugou, mas a máquina mais me irritava que ajudava. Ele insistia: “Amanda, a máquina tem 15 velocidades, você só está apertando até o três. Não quer tentar colocar mais forte?”. Eu não queria porque francamente eu não achava que estava aliviando a dor em nada. Outra coisa que eu não conseguia lidar era com toque, não conseguia me abrir para nenhum tipo de massagem durante as contrações. Eu me sentia um pouco como o Christopher Reeve naquele filme “Em algum lugar do passado” – eu não podia ter contato com nada “desta” dimensão porque precisava me concentrar em ficar lá longe na Partolândia para dar conta do recado.
Felizmente, meu corpo reagia na cadência perfeita; nas pausas das contrações eu não sentia dor nenhuma, só um alívio imenso. E era nessas horas que eu precisava do David mais que tudo. Aliás, não sei o que teria sido de mim sem ele. Ele baixou um aplicativo de última hora no celular para monitorar as contrações e foi completamente instrumenral nesse processo. Eu sinceramente nunca teria condição de monitorá-las sozinha! Ele também ficou  em contato com a parteira passando updates, ficou medindo minha temperatura para assegurar que eu não estava com infecção, ficou me dando água e shake e milhões de beijos e carinhos nas pausas das contrações. Eu tenho uma memória muito viva da chuva de oxitocina (o hormônio do amor) que foi esse trabalho de parto.
Outra coisa que ele fazia com maestria era me passar um status das contrações. Eu sabia que cada contração estava durando “um minuto e pouco”. Então, depois de um minuto me contorcendo, ele dizia “Já passou um minuto!”, de modo que eu sabia que agora só faltava “um pouco” para acabar. Isso foi extremamente importante e me ajudou a suportar a dor. Igualmente, durante as pausas, ele dizia “As contraçõs devem voltar em xis tempo”. Então eu já me preparava psicologicamente pro que estava por vir. E ficamos o tempo todo assim, parceiros nesse time de dois de trazer a Maria pro mundo.
Uma característica que ambos temos em comum (além de sermos canhotos e amarmos Pizza Havaiana) é o poder de decisão. Mas durante aquelas horas, eu mal estava pensando quanto mais decidindo qualquer coisa. A parteira havia dito pro David que eu só deveria ir para o hospital quando estivesse com contrações regulares (por volta de três a cada dez minutos), mas por algum motivo as minhas não regularam nessa lógica, então seguíamos em casa. Eis que, por volta das 14h, o David percebeu que eu estava fazendo força expulsiva. “Amanda, você está sentindo algo diferente agora? Você parece estar fazendo força para empurrar o bebê”. Tive esse insight que ele podia estar certo “Sim, eu acho que comecei a empurrar”.
“Então vamos pro hospital”
“Tem certeza? Não vamos esperar regular?"
“Não”, disse da forma decidida de sempre, que eu amo tanto. E lá fomos nós para o hospital.
O trajeto para o hospital foi peculiar. Eu fechei os olhos, ignorando as lombadas e o sinais vermelhos, me mantendo na Partolândia sem contato com o mundo real. David já havia ligado para o hospital e estavam nos esperando na triagem. Não tem muito essa coisa de filme, não vem enfermeira correndo te buscar com uma cadeira de rodas a postos. A coisa é mais roots que isso: a gente teve que achar uma vaga no estacionamento do hospital, andar até o elevador, apertar o botão para a triagem, chegar, se apresentar, ir andando para a maca, rs.  Lá, a parteira confirmou o óbvio – eu já estava com 8 cm de dilatação e os últimos dois centímetros já estavam bem fininhos. Ou seja, eu estava mesmo a ponto de ter a Maria em casa se esperasse mais.
Fomos (andando) para o quarto de parto. Eu disse que queria meu parto na água, e lembro da parteira dizer que não daria tempo de encher a banheira, mas eu insisti. Tirei meu vestido e pus a parte de cima do bikini e fiquei sentindo as últimas contrações na maca, esperando a piscininha encher. A essa altura, eu já estava fisicamente e mentalmente exausta de sentir tanta dor, por isso resolvi aspirar o óxido nitroso, o chamado “gás do riso”, para minimizar o cansaço daquele momento. Comecei a aspirar loucamente, esperando um “barato” que não vinha. “A máscara do gás está desligada!”, eu falei. O David foi conferir por conta própria e já sentiu a maresia na primeira fungada, rs. “O gás definitivamente está funcionando!”, ele disse, em meio a risada da Joyce e a cara feia da parteira. Por que eu não sinto nada, então? “Gás não adianta muito no terceiro estágio do trabalho de parto”, esclareceu a parteira. E o que adianta agora? “Epidural”
Não, obrigada. Epidural era a última coisa do mundo que eu queria, já havia deixado claro no plano de parto que entreguei ao hospital e, francamente, achei um absurdo que tenham oferecido. Depois que a Maria nasceu, a parteira (que também se chamava Maria) tirou sarro que ela nunca viu parturiente negar epidural àquela altura com tanta convicção. Mas eu acho que nessa vida a gente tem que sambar na cara da alegria e da dor também e eu não queria estar sedada nessa transição para a maternidade. Eu queria que o único torpor viesse dos meus próprios hormônios.
Aproximadamente 40 minutos depois que pareceram uma eternidade, a banheira finalmente encheu e senti aquela água quente maravilhosa na altura da barriga. Foi quando eu olhei pra baixo e vi um monte de cabelo escuro dançando na água. “É o cabelo da bebê??” Era. Ela já estava quase coroando. Durante o curso de pais pré-natal, a instrutora disse que, na maioria dos casos, quando as mulheres pensam em “desistir” do parto, elas já estão bem próximas de parir. E esse foi o meu caso. Quando me dei conta que a cabeça dela estava quase ali “na porta”, eu amarelei. Meu psicológico começou a me dizer que era humanamente impossível uma CABEÇA sair de dentro de mim, o que dirá um bebê inteiro. A parteira estava do outro lado da piscina, sem encostar em mim em nenhum momento (só ouvindo os batimentos da neném periodicamente), completamente hands-off. Ela me pediu pra ficar de barriga pra cima ao invés de ficar em dois-apoios; também pediu pra eu parar de gritar (rs) e me concentrar em fazer força expulsiva durante a contração. Eu disse que não conseguia mais, sob os protestos da Joyce e do David, que teimavam em dizer que eu conseguiria sim. Senti o círculo de fogo com todas as forças e, em seguida, a cabeça dela saiu e vimos o quão cabeluda ela era. Essa hora eu só queria que a parteira viesse e “tirasse” a Maria de uma vez, mas ela se manteve distante, apenas medindo seus batimentos de vez em quando e me assegurando “The baby is happy!”. Eu não consigo agradecer o suficiente esse sistema obstétrico da Inglaterra que deixa a cargo da mulher o protagonismo do parto, embora na hora eu não pensasse nisso! Agora só faltava o resto do corpinho. Uma nova contração veio, e eu, obviamente, ignorei a recomendação de não gritar e urrei durante a contração final. E foi quando ela escapuliu para fora de mim, nadando por ali que nem uma sereiazinha. Vi as lágrimas nos olhos da Joyce e do David, mas Maria e eu não choramos de imediato, talvez ainda muito chocadas e exauridas pelo esforço conjunto que tínhamos acabado de realizar.
Ficamos juntinhos os três ali, celebrando essa nova familinha que tinha acabado de nascer. Na sequência, Maria foi com o pai para os demais “trâmites”, como medir apgar, pesar, medir altura, injeção de vitamina K, colinho etc. Eu fui parir a placenta na maca (tomei a injeção para acelerar, sou neo-hippie mas nem tanto, rs) e checar se eu tinha tido qualquer laceração. Eu estava muito confiante de que não teria nenhuma, dada toda a preparação, com fisio prenatal, kegel, hypnobirthing e o escambau. A parteira disse que havia uma laceracao mínima, que não precisava nem levar ponto se eu não quisesse - mas pedi pra ela dar o ponto só pra ser mais certeza ( sou neo-hippie mas nem tanto #2). A Maria veio para o meu peito e mamou um tempão. Depois disso, minha sogra chegou como primeira visita para aumentar o cordão dos apaixonados pela bebê. Tomei banho e fomos removidos para a enfermaria, com outras três famílias, sem ar-condicionado, em plena onda de calor londrino. Olhando pelo retrovisor, vejo que essa foi a parte verdadeiramente difícil do processo inteiro.
E seguimos agora com o puerpério, que merece um relato à parte, de tão brutal.
Ainda sobre nascimento, deixo aqui um texto cuja autora eu desconheço, mas que é retuitado por nove entre dez doulas, rs, então deve ser quente:
"Por que ninguém diz às mulheres grávidas que o parto é sexual?
Que os mesmos órgãos, os mesmos hormônios estão envolvidos.
Que, assim como fazer amor, é necessária intimidade.
Que há suor, gemidos, suspiros, olhos vazios, quadris em movimento ...
Como o nascimento / sexo se tornou tão rígido e controlado?
Atingir o orgasmo requer descansar o cérebro e abaixar o corpo.
Dar à luz, o mesmo.
A questão é que muitas pessoas com vulva vivem orgasmos falsos, para se ajustarem ao modelo patriarcal. Mas a questão é que você não pode fingir um nascimento.
#Oxitocina é o principal hormônio responsável pelas contrações uterinas e é muito sensível; Você precisa de tranquilidade, pouca luz e confiança.
Não importa o quão perto você esteja da corrida, se alguém entrar na sala sem aviso, acender luzes fortes ou falar sobre algo muito técnico; se corta.
São todos estímulos do neocórtex, que geram adrenalina e inibem o processo.
Eles chamam isso de fracasso no progresso do parto.
Não acho que seja uma falha, ninguém deixa de dar à luz.
São séculos de repressão sexual juntamente com informações precárias baseadas no medo que causam todas essas intervenções e sofrimento desnecessários"
Fotógrafa: Joyce Goldoni
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Mãe de primeira viagem: um guia completo para te ajudar nessa jornada
Ao engravidar podem surgir muitas dúvidas, principalmente quando falamos sobre uma mãe de primeira viagem. Mas isso não quer dizer que quem já tem filho sabe tudo sobre o assunto, certo? Cada gestação é única, assim como os cuidados com cada criança. Pensando nisso, é interessante conhecer um guia para ficar por dentro de todas as etapas.
Com as informações corretas, fica mais fácil curtir ao máximo e com tranquilidade esses momentos únicos. Por isso, vale a pena conferir abaixo perguntas respondidas pela Dra. Flavia Burim Scomparini (CRM-SC: 22716), ginecologista e obstetra e pelo Dr. Clay Brites (CRM-PR: 16787), pediatra e neurologista infantil.
Índice do conteúdo:
Gravidez
Parto
Pós-parto
Amamentação
Cuidados diários
Livros para mães de primeira viagem
Gravidez
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Já é possível ter dúvidas ao se deparar com os primeiros sintomas da gravidez e é comum que elas sigam aumentando com o passar dos meses, não é mesmo? Pensando nisso, veja algumas questões relacionadas à gestação respondidas.
Quais são os primeiros sintomas da gravidez?
Dra. Flavia: A gestação em sua fase inicial promove diversas alterações no corpo da mulher. As náuseas e vômitos são amplamente conhecidos pela população, mas vale lembrar que outros sintomas, como cólicas e sonolência também são bastante frequentes. Além disso, o aumento dos níveis hormonais de progesterona podem levar à constipação intestinal, dificuldade de esvaziamento gástrico após as refeições (sensação de estômago cheio) e aumento do refluxo gastro-esofágico. A elevação da progesterona promove ainda uma frouxidão dos ligamentos e articulações, o que facilita torções, por isso, recomenda-se cautela no uso de salto alto, por exemplo.
O que acontece se uma gestante tomar pílula anticoncepcional?
Dra. Flavia: As consequências do uso de hormônios (pílulas) durante a fase inicial da gestação irão depender até quando o uso se manteve. Em geral, se o uso for feito por um curto período não há sequelas para o feto. Se o uso se prolongar podemos ter alteração na formação dos genitais, principalmente em caso de feto masculino, uma vez que os hormônios contidos nos contraceptivos orais são hormônios femininos.
Como é feito o cálculo de semanas de gravidez?
Dra. Flavia: O cálculo é feito tanto pela data do primeiro dia da última menstruação da paciente, quanto pelo comprimento do embrião no primeiro ultra-som realizado. A data da última menstruação poderá ser usada como referência nas pacientes com ciclos menstruais regulares e quando o cálculo por esse parâmetro for menor do que a margem de erro do ultrassom. Em geral, o ultrassom realizado até 12 semanas de gestação tem um erro inferior a 7 dias.
Como é o pré-natal?
Dra. Flavia: O pré-natal de pacientes com gestação única e de baixo risco é realizado com consultas mensais até 32 semanas, seguido de consultas quinzenais até 37 semanas e semanais até a data do parto. Vale lembrar que o acompanhamento pré-natal é finalizado apenas após o término do puerpério devendo, portanto, incluir ao menos 1 consulta após o parto.
Sexo na gravidez é liberado?
Dra. Flavia: As pacientes que não apresentam contraindicação médica para a prática de atividade sexual poderão manter-se sexualmente ativas até o parto. Algumas contraindicações à relação sexual incluem sangramentos de primeiro trimestre (ameaça de aborto), placenta de inserção baixa, colo uterino curto gerando aumento do risco de prematuridade, entre outras.
O que pode ser um sangramento durante a gestação?
Dra. Flavia: O sangramento pode ter diferentes causas a depender da fase da gestação. Os sangramentos que ocorrem no início da gestação podem representar descolamentos do saco gestacional (ameaça de aborto), abortos em andamento e, nos casos das pacientes que ainda não realizaram ultrassom, pode ser uma gestação tubária.
O sangramento que ocorre no final da gestação, em geral, está relacionado a alterações placentárias, como placenta de inserção baixa ou descolamento de placenta. Esses diagnósticos médicos são considerados graves e devem ser afastados através de avaliação médica imediata.
É necessário tomar vitaminas?
Dra. Flavia: Segundo o Ministério da Saúde, toda mulher que está em programação de gestação deve realizar suplementação diária com uso de ácido fólico 400mcg/dia para redução do risco de defeitos de fechamento do tubo neural. Essa mesma suplementação deve ser mantida pelo menos até 12 semanas de gravidez.
Outra suplementação obrigatória é o ferro, principalmente, a partir do segundo trimestre de gravidez, quando o risco de anemia se acentua e quando temos a aproximação do parto no qual haverá perda sanguínea moderada.
A suplementação de vitamina D, iodo e ômega 3 é também usada com bastante frequência pelos obstetras brasileiros.
Vale ressaltar que a alimentação balanceada é capaz de garantir o aporte adequado de muitos nutrientes, sendo que a individualização na avaliação de cada mulher será fundamental. Pacientes que não consomem leite e seus derivados, por exemplo, podem exigir suplementação de cálcio, enquanto as demais conseguem esse mineral através da dieta.
O que muda no corpo da mulher?
Dra. Flavia: A mulher passa por muitas transformações durante o período gravídico. No início da gestação, os sintomas gerais são os mais evidentes pelas alterações hormonais. Notamos alterações de humor, como irritabilidade e choro fácil, alterações no padrão de sono, alterações no hábito intestinal, sendo a constipação bastante comum. A ação da progesterona pode levar ainda a aumento do refluxo gástrico e da sensação de azia e queimação.
Com o aumento do útero e do ventre, outras alterações passam a se estabelecer. O padrão respiratório se altera, a capacidade gástrica fica reduzida e o centro de equilíbrio do corpo muda, obrigando a gestante a caminhar de maneira característica para não se desequilibrar: pernas levemente afastadas e quadril para frente.
As alterações das mamas e da vulva refletem ainda a preparação do corpo para o momento do parto. As mamas se tornam mais sensíveis, a aréola aumenta sua pigmentação, podem aparecer vasos sanguíneos azulados em sua superfície, além da protrusão do mamilo. A vulva também se torna mais escura, com os pequenos lábios levemente entreabertos. A secreção vaginal aumenta também por ação hormonal.
Gestantes podem praticar atividades físicas?
Dra. Flavia: Gestantes podem e devem praticar atividade física regularmente. Desde que não haja contraindicação médica para tal, todas as evidências científicas são favoráveis à prática de exercícios aeróbios e de fortalecimento muscular.
Um momento único, a gravidez pode ser cheia de dúvidas, mas com bastante calma e com o acompanhamento dos profissionais certos, essa pode ser uma fase tranquila.
Parto
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O momento do parto assusta várias mamães, que já ficam sem saber qual tipo escolher, como será a recuperação e todos os outros detalhes. Mas, pode ficar tranquila, as respostas para vários questionamentos estão aqui.
Com quantas semanas em média o parto acontece?
Dra. Flavia: A maioria das pacientes terá o seu parto entre a 39ª semana e a 41ª semana, por isso, o cálculo da data prevista para o parto (DPP) é feito para 40 semanas.
Quais são os sinais de trabalho de parto?
Dra. Flavia: O trabalho de parto é definido pela presença de contrações uterinas regulares, com intervalo médio de 3 minutos, capazes de gerar modificação no colo uterino. Essas contrações normalmente se iniciam com intensidade leve, sendo mais perceptíveis na região lombar e no fundo uterino, e irradiando para o baixo ventre. A regularidade começa com intervalos longos, 15 a 20 minutos, e depois passa a intervalos mais curtos, 3 a 5 minutos.
Vale lembrar que a perda de líquido por rompimento da bolsa poderá ocorrer mesmo fora do trabalho de parto e também é uma indicação para avaliação médica imediata e possível internação hospitalar.
Como escolher o tipo de parto?
Dra. Flavia: A via de parto no Brasil não é uma escolha da paciente e sim uma indicação médica. No sistema privado temos a possibilidade de levar em consideração o desejo da paciente, porém no sistema público, o parto normal é a primeira via, sendo a cesárea uma alternativa para os casos em que o parto normal não é possível.
Há diferença entre parto normal, natural e humanizado?
Dra. Flavia: Sim. O parto normal é o nome amplo que damos ao parto por via vaginal. Ele pode ser natural e humanizado ao mesmo tempo.
O parto natural é aquele em que não são realizadas intervenções ou uso de medicações para o estímulo do nascimento.
O parto humanizado é o termo que usamos para o parto que respeita as preferências da mãe e o tempo do bebê. No parto humanizado, por exemplo, o bebê vai direto para o colo da mãe e permanece em contato com sua pele pela próxima hora. O pediatra faz a avaliação do recém-nascido ainda nos braços da mãe, e o clampeamento e corte do cordão umbilical é feito após a parada da pulsação.
Quais são as melhores posições para o parto normal?
Dra. Flavia: Cada paciente irá escolher a posição em que se sente mais confortável para o momento do expulsivo. Não existe uma única posição. Na minha prática profissional, gosto muito do uso do banco de parto, pois ele mimetiza a posição de cócoras ao mesmo tempo em que facilita a descida do bebê pelo canal de parto pela ação da gravidade.
O que fazer quando a bolsa romper?
Dra. Flavia: O primeiro conselho que dou às minhas pacientes é que elas fiquem calmas. A rotura da bolsa pode ocorrer horas antes do nascimento do bebê e não significa que o bebê irá nascer nos próximos minutos.
Ao perceber a saída de grande quantidade de líquido claro, com odor semelhante ao de alvejante, se a paciente estiver sem dor, ela poderá tomar um banho e encaminhar-se à maternidade para avaliação com calma. Nos casos em que a paciente já vinha apresentando contrações, recomenda-se a ida imediata à maternidade para avaliação, já que não temos como saber se já pode ou não ter dilatação do colo uterino.
E se a bolsa não estourar naturalmente?
Dra. Flavia: Nos casos em que a paciente permanece em trabalho de parto e a bolsa não se rompe, o médico poderá fazer a rotura artificial das membranas no momento oportuno. Em alguns casos, essa intervenção não se faz necessária, podendo, inclusive, o bebê nascer com a bolsa íntegra, como nos casos de parto empelicados.
Quando é preciso induzir o parto?
Dra. Flavia: A indução do parto pode ter inúmeras indicações. A idade gestacional superior a 41 semanas é uma delas. Acima dessa idade gestacional, não temos mais benefício em aguardar o desencadeamento espontâneo do parto, por isso, nessas circunstâncias orientamos que seja realizada internação hospitalar e indução medicamentosa do parto.
Outras indicações são: diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, fetos com baixo peso ou com redução do líquido amniótico, rotura da bolsa e ausência de contrações espontâneas.
O que causa um parto prematuro?
Dra. Flavia: As infecções vaginais e urinárias são causas importantes de partos prematuros, por isso, devem ser tratados com atenção quando identificados. Outras causas incluem: colo uterino curto ou incompetente (que inicia a dilatação conforme ocorre o aumento do peso do feto), gestações múltiplas, alterações vasculares (doppler) do bebê por pressão alta da mãe ou diabetes gestacional descompensado e com repercussões fetais.
O parto é um momento único, por isso, é importante escolher um(a) profissional que se identifique com a gestante. Afinal, ele ou ela será responsável por trazer o bebê ao mundo.
Pós-parto
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O bebê nasceu, e agora? O corpo da mãe muda, há o descanso pós-parto e várias outras dúvidas que podem surgir relacionadas à mulher. Veja as respostas para algumas delas:
Quando devo voltar ao obstetra?
Dra. Flavia: A primeira consulta pós-parto costuma ser realizada entre 7 e 10 dias. Uma segunda avaliação é feita ao final do puerpério, cerca de 40 dias após o nascimento.
Como é o descanso pós-parto?
Dra. Flavia: A recuperação da mãe irá depender bastante da via de parto e das eventuais intervenções que foram necessárias. Pacientes que atingem um parto por via vaginal e sem laceração, por exemplo, não possuem nenhum tipo de restrição à mobilização e à dieta. Pacientes submetidas à cesariana, por sua vez, deverão permanecer em repouso relativo nas primeiras 12 horas. Após esse período, as caminhadas leves pelo quarto e corredor da maternidade são incentivadas para estímulo do funcionamento intestinal e para prevenção de trombose.
O período do puerpério, nome dado aos 42 dias que sucedem o parto, é o período destinado ao retorno do corpo da mulher às suas condições pré-gestacionais. Durante esse período, a paciente deve evitar atividade física e atividade sexual”.
Quando é possível voltar a transar após o parto?
Dra. Flavia: Após 42 dias, se não houve contraindicação médica, a paciente estará liberada para o retorno à vida sexual.
Há chance de uma gravidez durante a quarentena?
Dra. Flavia: O risco é considerada desprezível, porém o risco de infecção uterina (endometrite) é bastante aumentado nas pacientes que retomam vida sexual por via vaginal antes da liberação médica.
É normal ter sangramento no pós-parto?
Dra. Flavia: Sim. O sangramento pós-parto, ao qual chamamos de loquiação, ocorre em todas as mulheres, independentemente da via de parto. Esse sangramento é originado dos vasos sanguíneos que ficaram expostos após o desprendimento da placenta.
Quando a mulher volta a menstruar?
Dra. Flavia: A mulher que amamenta pode permanecer sem menstruar por período indeterminado, já que a prolactina, hormônio responsável pela produção do leite, é capaz de inibir o ciclo ovulatório. A maior parte das mulheres volta a menstruar após a introdução alimentar do bebê, quando a frequência das mamadas acaba se reduzindo.
Quanto tempo demora para o corpo voltar ao normal?
Dra. Flavia: O puerpério, que por definição dura 42 dias, é o período em que o corpo da mulher restabelece as condições pré-gestacionais, porém isso não significa que dentro desse prazo o corpo da mulher irá retornar a ser exatamente do mesmo modo como era antes da gestação. O tônus da musculatura abdominal e a elasticidade da pele, por exemplo, podem levar mais tempo para serem restabelecidos.
É normal ficar muito cansada nesse período?
Dra. Flavia: Sim. A privação de sono e o desgaste psicológico a que as mães são submetidas, justificam completamente uma sensação de esgotamento que se estabelece nesse período pós-parto.
Prisão de ventre é comum?
Dra. Flavia: Nos primeiros dias após o parto essa é uma queixa bastante frequente, bem como a distensão abdominal gerada pelo acúmulo de gases.
Quando é possível realizar atividades físicas?
Dra. Flavia: O parto normal, por ser menos agressivo ao corpo da mulher, permite que a paciente retome suas atividades físicas após o fim do puerpério. O parto cesárea requer um período de até 60 dias para a retomada das atividades físicas.
Mesmo acabando de gerar uma criança, é importante que a mãe também tenha cuidado consigo mesma e respeite as limitações desse período. Assim como o bebê, ela também precisa de atenção.
Amamentação
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A amamentação é um período que pode causar diversos questionamentos, seja sobre a saída do leite das mamas, a quantidade que o bebê deve mamar, o cuidado com os seios e mais. Nesse momento, é importante ter calma e ter as informações corretas.
Quando acontece a primeira mamada do bebê?
Dra. Flavia: Chamamos de Golden Hour a primeira hora de vida do bebê e é nessa primeira hora que a primeira mamada deve ocorrer.
É possível engravidar durante a amamentação?
Dra. Flavia: Sim, a amamentação exclusiva tem uma eficácia contraceptiva próxima a 80%, ou seja, a cada 100 mulheres que confiam apenas nesse método como forma de prevenção de uma nova gestação, até 20 mulheres poderão engravidar em 1 ano.
Amamentar dói?
Dra. Flavia: O ato de amamentar não gera dor, porém os primeiros dias de vida do bebê e as primeiras mamadas são, comumente, acompanhados de fissuras maxilares causadas pela pega incorreta do recém-nascido. As fissuras sim podem ser bastante dolorosas”.
Como é possível evitar a mastite?
Dra. Flavia: Mastite é o nome dado à inflamação mamária decorrente da entrada de bactérias nos ductos lactíferos. A principal porta de entrada de bactérias nos ductos são as fissuras mamárias, sendo a pega correta do bebê ao seio materno uma das principais formas de prevenção.
No caso de fissuras mamilares, recomendamos cuidados redobrados com as higienização das mamas. Uma das formas de facilitar a cicatrização das fissuras e, consequentemente, reduzir o risco de mastite, é através da aplicação do próprio leite materno (rico em anticorpos) na aréola e mamilo.
Outras formas de prevenção importantes são a ordenha das mamas, para que não ocorra acúmulo de leite e estase do mesmo nas mamas, e a escolha de sutiã adequado, capaz de garantir boa sustentação das mamas.
O que a mulher deve evitar de comer durante o aleitamento?
Dra. Flavia: Orientamos às lactantes que evitem o consumo de alimentos de difícil digestão, conhecidos como alimentos formadores de gases em excesso, tais como o grão de feijão e grão-de-bico. Alimentos contendo glúten ou lactose devem ser evitados pelas pacientes intolerantes. O consumo de bebida alcoólica também é bastante questionável, devendo ser evitado”.
É possível tomar anticoncepcional nesse período?
Dra. Flavia: Sim. Durante o período de lactação recomendamos o uso de métodos contraceptivos não hormonais ou de progesterona isolada (como algumas pílulas, injetáveis trimestrais, Mirena e implante contraceptivo).
Por quanto tempo o bebê deve ser amamentado?
Dra. Flavia: A amamentação exclusiva é recomendada até os 6 meses. Após esse período ocorrerá a introdução alimentar e a amamentação poderá ter sua frequência reduzida. O Ministério da Saúde recomenda aleitamento materno por 24 meses ao menos.
Prótese de silicone nas mamas atrapalha a amamentação?
Dra. Flavia: A incisão inframamária, que é a mais utilizada hoje em dia, não interfere necessariamente na amamentação por não seccionar diretamente os ductos lactíferos. As mastoplastias redutoras e as próteses com incisão periareolar possuem maior influência negativa na amamentação.
Existe um tempo de duração para cada mamada?
Dra. Flavia: O conceito de livre demanda preconizado pelos profissionais de pediatra hoje em dia, traz implícito que o bebê deverá ter livre o tempo de mamada. Em geral, indicamos pelo menos 20 minutos de mamada em cada mama.
Como é possível aumentar a produção de leite?
Dra. Flavia: A ingestão de água adequada é uma das principais formas de aumentarmos a produção do leite. Outras maneiras muito utilizadas são através de medicações que aumentam a prolactina da paciente, tais como metoclopramida e domperidona. A ejeção do leite é feita por outro hormônio, a ocitocina, por isso acredita-se que o trabalho de parto seja um forte aliado da amamentação.
A amamentação é o momento em que o bebê se alimenta, mas também ganha carinho e conforto da sua mãe. Por isso, tenha calma e paciência e não se cobre demais caso o leite não seja suficiente ou apareçam outros problemas.
Cuidados diários
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Deu tudo certo com a gestação, então, agora é hora de partir para os cuidados diários com o bebê.
Quando deve ser a primeira visita ao pediatra?
A data dessa primeira consulta é indicada entre 7 e 10 dias após o nascimento. Dr. Clay ainda diz que os pais devem listar todas as dúvidas antes de ir à consulta.
Como lidar com o refluxo?
Dr. Clay: Após a mamada, manter a criança ereta apoiada em você até arrotar. Ao deitá-la, colocar sempre a criança de barriga para cima.
Como são os cuidados com o umbigo?
Dr. Clay: Lavá-lo sempre nos banhos e limpar sua base e em volta dele 2 vezes ao dia com cotonete para retirar restos de pele ou secreções.
Qual é a posição indicada para o recém-nascido dormir?
Dr. Clay: De barriga para cima ou em posição dorsal.
Quantas horas de sono são indicadas?
Dr. Clay: O recém-nascido deve dormir até 20 horas por dia.
Como deve ser o banho do bebê?
Dr. Clay: “Deve ser dado banho com sabonete glicerinado uma vez ao dia. Mais banhos podem ser eventualmente dados, mas devem ser somente com água.
Quando é possível iniciar os passeios?
Dr. Clay: O ideal é fazê-los somente após os 3 meses de vida para que o bebê tenha recebido as primeiras vacinas e reduzir riscos de adquirir infecções sazonais.
O que fazer quando o bebê estiver com cólicas?
Dr. Clay: Colocá-lo em posição ventral nos braços e apoiar seu abdômen. Para reduzir as crises, massagear a barriga algumas vezes diariamente e aquecê-la com toalha amornada levemente com ferro de passar.
O uso de chupeta é recomendado?
Dr. Clay: Somente até os 18 meses e se a criança realmente sentir necessidade.
Lembre-se que o choro é a maneira de um bebê se comunicar, por isso, não é preciso se desesperar quando isso acontecer. Afinal, essa é a maneira que ele expressa fome, sono e até mesmo os seus sentimentos.
Mãe de primeira viagem: melhores livros
Dicas de Mulher
O que esperar quando você está esperando: praticamente um guia, esse livro é uma ótima opção para as mamães de primeira viagem. Ele apresenta informações sobre como escolher o médico ideal, parto e quais são os direitos da gestação e mais.
O livro da maternagem: esse é um livro tipo guia, que fala sobre parto, amamentação, sono, alimentação do bebê e passa pela entrada na escola e vai até a adolescência.
Boas-vindas, bebê: essa é uma série dividida em três livros. Cada volume abrange uma faixa etária diferente, sendo que vai do zero aos cinco anos de idade. Com uma linguagem simples, Ana Escobar explica dúvidas que podem surgir nos cuidados relacionados aos pequenos. Como a autora é brasileira, a nossa cultura é levada em consideração.
Bela maternidade: escrito pela Bela Gil, nesse livro, ela quis compartilhar a experiência de ser mãe, que começa pela gravidez, passa pela expectativa do parto, pelos dilemas da amamentação e vai até os cuidados com o bebê e consigo mesma.
Quando o corpo consente: escrito em conjunto por uma jornalista, sua filha grávida e terapeuta e uma parteira, esse livro é ideal para as mamães que desejam realizar um parto natural e humanizado. Isso porque ele fala do que acontece no corpo, dá dica para despertar as sensações da gravidez e ainda dá dicas de movimentos para o nascimento.
A maternidade e o encontro com a própria sombra: feito especialmente para as mulheres, esse livro tem o puerpério como foco, o período logo após o nascimento do bebê. Ele conta com uma dinâmica sensorial e intuitiva.
Crianças francesas não fazem manha: escrito por uma jornalista estadunidense vivendo na França, o livro mostra as dificuldades que a autora sofreu na hora de impor limites a sua filha, vendo a sua volta, que as crianças francesas não faziam birra. No livro, ela conta as dicas da criação francesa.
Mulheres visíveis, mães invisíveis: devido a teorias e soluções que desrespeitam ou vão contra a opinião da mãe, esse livro conta com diversos artigos que buscam esclarecer diversas dúvidas para que as mamães consigam encarar o período sem medo e sem traumas.
Para educar crianças feministas: essa obra em formato de carta apresenta dicas práticas para os pais incentivare as filhas a serem independentes, fortes e lutar pelo que querem. Tudo isso longe dos estereótipos de gênero.
Comida de bebê: uma introdução a comida de verdade: com a ajuda de médicos e nutricionistas, Rita Lobo escreveu esse livro para tirar dúvidas que são comuns na hora da introdução alimentar ao bebê.
Há uma grande variedade de livros que podem ser lidos para solucionar as dúvidas sobre esse mundo gigantesco que é a maternidade. Essas são apenas algumas indicações, mas, se você ainda tiver dúvidas, pode consultar outros livros e deve conversar sempre com o seu médico ou médica.
Mães, não se sintam pressionadas e não levem em consideração as possíveis opiniões e críticas alheias. Cada mulher tem a sua própria maneira de ser mãe e educar os filhos e está tudo bem.
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stopcancerportugal · 4 years
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Microbiota intestinal e os primeiros 1000 dias de vida
Os primeiros 1000 dias de vida representam o período no qual se define o que será a microbiota intestinal do adulto. Os primeiros 1000 dias de vida compreendem o período entre a conceção e os primeiros 2 anos de vida e é, nesta altura, que se modulam os alicerces da saúde para toda a vida.
A microbiota intestinal começa a definir-se antes do nascimento, havendo evidência cientifica sugestiva de que a sua programação se inicie durante o desenvolvimento fetal. Na altura do nascimento, o tipo de parto, a idade gestacional na altura do parto, o uso de antibióticos durante e após a gestação e a amamentação ou a sua ausência, são fatores determinantes para o desenvolvimento das bactérias que farão parte da microbiota intestinal da criança. A microbiota intestinal de crianças amamentadas exclusivamente até aos 6 meses é diferente da de crianças alimentadas com fórmula infantil. E estas diferenças mantêm-se mesmo após a diversificação alimentar.
Ao fim do 1º ano de vida, a microbiota intestinal já se assemelha à de um adulto, com prevalência das bactérias Bacteroides e Firmicutes e baixa abundância de Proteobactérias e bactérias gram negativas aeróbias. Será entre os 2 e os 4 anos que ficará definida aquela que será a microbiota intestinal de um adulto e que se manterá estável por cerca de 70 anos.
Microbiota intestinal: factores influenciadores
Apesar de ainda existirem interrogações em relação aos fatores que determinam o perfil da microbiota intestinal nos primeiros anos de vida, os seguintes fatores parecem ter influência:
 Uso de antibióticos. Os antibióticos são usados no tratamento de infeções bacterianas e o seu uso tem impacto nas bactérias que colonizam o intestino.
Localização geográfica, diretamente associada ao tipo de alimentação e aos hábitos culturais. Alguns estudos têm identificado diferenças nas bactérias mais prevalentes na microbiota intestinal de crianças de diferentes localizações geográficas.
Presença de animais domésticos.
Fatores genéticos do hospedeiro. Alguns estudos têm demonstrado que a expressão de alguns genes influencia a constituição da microbiota intestinal.
Alimentação. O início da diversificação alimentar está associada à diversificação da microbiota intestinal. Por outro lado, o impacto positivo que a ingestão de fibra e que os ácidos gordos polinsaturados n-3, têm na modulação da inflamação através da modulação da microbiota intestinal, tem sido largamente documentado.
Uso de probióticos. Os probióticos definem-se como microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. O uso de probióticos com bactérias como as Saccharomyces boulardii, Lactobacillus rhamnosus GG, Lactobacillus reuteri e Bifidobacterium animalis lactis, poderá ser benéfico na prevenção e gestão de algumas patologias pediátricas. Estas situações incluem diarreia e prevenção de infeções, prevenção de alergias, prevenção de cólicas, prevenção de enterocolite necrotizante em prematuros. A pertinência do uso de probióticos, deverá ser sempre avaliada pelo pediatra que acompanha a criança.
Referências: Zhuang L, Chen H, Zhang S, Zhuang J, Li Q, Feng Z. Intestinal Microbiota in Early Life and Its Implications on Childhood Health. Genomics Proteomics Bioinformatics. 2019;17(1):13-25. Noriega BS, Sanchez-Gonzalez MA, Salyakina D, Coffman J. Understanding the Impact of Omega-3 Rich Diet on the Gut Microbiota. Case Rep Med. 2016;2016:3089303. Adak A, Khan MR. An insight into gut microbiota and its functionalities. Cell Mol Life Sci. 2019;76(3):473-493. Kerr CA, Grice DM, Tran CD, et al. Early life events influence whole-of-life metabolic health via gut microflora and gut permeability. Crit Rev Microbiol. 2015;41(3):326-340. Selma-Royo M., Tarrazó M., García-Mantrana I., Gómez-Gallego C., Salminen S., Collado M.C. Shaping Microbiota During the First 1000 Days of Life. In: Guandalini S., Indrio F. (eds) Probiotics and Child Gastrointestinal Health. Advances in Experimental Medicine and Biology, vol 1125. Springer, Cham. 2019. De Filippo C, Cavalieri D, Di Paola M, et al. Impact of diet in shaping gut microbiota revealed by a comparative study in children from Europe and rural Africa. Proc Natl Acad Sci U S A. 2010;107(33):14691-14696. Crédito da imagem: OpenClipart-Vectors por Pixabay
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engenheiragabi · 5 years
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Dor de cabeça na gravidez: o que pode ser e dúvidas esclarecidas
Em qualquer momento da gestação, a cólica é sempre um sinal de alerta para a futura mamãe. Embora em muitos casos não haja motivo para preocupação, é importante descobrir as causas da cólica na gravidez e sempre relatar ao seu médico.
Carregar um bebê crescendo na barriga é uma experiência que mexe com todo o corpo. Por isso, alguns incômodos são absolutamente normais, entre eles algumas cólicas. Mas, então, o que é normal e o que não é? E como saber a diferença? Siga a leitura que vamos explicar direitinho.
Índice do conteúdo:
Causas
Sintomas
Tratamento
Cólica no início da gravidez
Cólica no final da gravidez
Causas
Infecção urinária: a infecção do trato urinário é bastante associada à cólica na gravidez, sendo, muitas vezes, seu único sintoma.
Desenvolvimento fetal: no início da gravidez, as cólicas são bastante comuns porque o desenvolvimento do feto estimula as fibras do útero.
Relações sexuais: sentir cólicas após uma relação sexual é bastante comum na gestação, pois o sêmen contém substâncias que estimulam o útero.
Exercícios físicos: alguns exercícios podem estimular o útero e provocar cólicas. Nunca pratique exercícios sem orientação na gestação, pois alguns são, inclusive, proibidos exatamente por poderem levar ao aborto espontâneo.
A ginecologista Carla Muniz Pinto de Carvalho explica que há vários fatores que podem levar a cólicas na gestação: “a causa mais comum é o próprio desenvolvimento e crescimento fetal que estimulam as fibras uterinas, causando uma cólica de fraca intensidade, muito comum no início da gestação”.
Sintomas
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Além da cólica em si, outros sintomas podem surgir, como dor lombar e náuseas, por exemplo. É importante prestar bastante atenção aos sintomas, pois eles podem indicar mais precisamente as causas da cólica.
Leia também: Aleitamento materno: tire dúvidas e confira as dicas e relatos de mães
Dor no baixo ventre
Endurecimento da barriga
Contração
Dor lombar
Náuseas
Carla sublinha que, quando a gestante tem cólica, ela percebe uma dor localizada no baixo ventre e que é intermitente, ou seja, vai e volta. Às vezes, pode ser acompanhada de endurecimento da barriga, que nada mais é que a contração das fibras uterinas. O endurecimento da barriga é mais comum no terceiro trimestre, pois tratam-se das contrações de treinamento para o parto.
Tratamento
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Com cólica na gravidez não se brinca. Por isso, não hesite em procurar o médico se sentir que alguma coisa está errada. Carla concorda e frisa que a gestante deve sempre procurar o médico que faz seu pré-natal, ou seja, o médico obstetra.
O tratamento para a cólica na gravidez irá depender da causa, ou seja, o motivo que a está provocando. Baseado nisso, o médico irá avaliar e optar pela melhor forma de tratar.
Analgésicos: se a causa da cólica for, por exemplo, o desenvolvimento fetal ou algo simples, pode ser tratado com analgésico para dor, como o paracetamol, que, aliás, é o mais seguro na gestação, segundo Carla.
Antibióticos: se a causa da cólica for infecção urinária, o médico irá prescrever um antibiótico seguro na gestação.
Outros medicamentos: se a cólica for causa de parto prematuro, deve ser tratada com drogas que o inibam, impedindo que o feto nasça antes do tempo e tenha complicações pulmonares.
Cólica no início da gravidez
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É normal a mulher sentir cólicas no início da gestação e, via de regra, não há motivo para preocupação. O aumento do hormônio progesterona e todas as mudanças pelas quais o corpo está passando pode fazer com que sintam-se cólicas semelhantes à chegada da menstruação.
A cólica é, muitas vezes, o primeiro sinal da gravidez. É comum sentir uma leve cólica quando o óvulo fertilizado é implantado na parede uterina. Depois, o crescimento do útero no primeiro trimestre também pode levar a cólicas. Muitas gestantes sentem cólicas suaves e intermitentes nas 16 primeiras semanas.
Leia também: Cólica na gravidez: causas, sintomas e quando se preocupar
O segundo trimestre da gestação é o período menos provável de aparecerem cólicas, pois é quando a mulher costuma se sentir mais disposta. O crescimento inicial do útero já aconteceu e os incômodos do final da gestação ainda não chegaram.
De acordo com Carla, no primeiro trimestre de gravidez, a cólica costuma indicar crescimento e distensão do útero e/ou infecção do trato urinário. Porém, a possibilidade de abortamento não é descartada caso a dor seja acompanhada de sangramentos. Nesses casos, mantenha a calma e procure um atendimento imediato.
Cólica no final da gravidez
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Quando as cólicas ocorrem no final da gravidez, podem estar associadas a diferentes causas. Normalmente, são causadas por infecção urinária, trabalho de parto prematuro, contrações de treinamento ou o trabalho de parto em si.
No terceiro trimestre as cólicas podem estar associadas a um trabalho de parto prematuro, quando elas ocorrem antes de 37 semanas de gestação.
Podem ser também as contrações de treinamento, “quando o útero tem contrações para posicionar o feto para o nascimento, chamadas contrações de Braxton Hicks”.
Leia também: Diabetes gestacional: o que é, sintomas, fatores de risco e tratamento
“E pode acontecer esta cólica quando a gestante entra em trabalho de parto, e esta se caracteriza por endurecimento da barriga e por apresentar ritmo; inicialmente ocorre cada 3 horas, depois 2 horas, uma hora, e quando ocorrer a cada 20/30 minutos, a mãe encontra-se em trabalho de parto e deve se dirigir à maternidade”, explica Carla.
O importante é respirar fundo nos momentos de cólica e manter a tranquilidade. Geralmente, elas não caracterizam alerta de risco, mas procure um médico para que você possa dormir tranquila à noite.
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Dor de cabeça na gravidez: o que pode ser e dúvidas esclarecidas
Em qualquer momento da gestação, a cólica é sempre um sinal de alerta para a futura mamãe. Embora em muitos casos não haja motivo para preocupação, é importante descobrir as causas da cólica na gravidez e sempre relatar ao seu médico.
Carregar um bebê crescendo na barriga é uma experiência que mexe com todo o corpo. Por isso, alguns incômodos são absolutamente normais, entre eles algumas cólicas. Mas, então, o que é normal e o que não é? E como saber a diferença? Siga a leitura que vamos explicar direitinho.
Índice do conteúdo:
Causas
Sintomas
Tratamento
Cólica no início da gravidez
Cólica no final da gravidez
Causas
Infecção urinária: a infecção do trato urinário é bastante associada à cólica na gravidez, sendo, muitas vezes, seu único sintoma.
Desenvolvimento fetal: no início da gravidez, as cólicas são bastante comuns porque o desenvolvimento do feto estimula as fibras do útero.
Relações sexuais: sentir cólicas após uma relação sexual é bastante comum na gestação, pois o sêmen contém substâncias que estimulam o útero.
Exercícios físicos: alguns exercícios podem estimular o útero e provocar cólicas. Nunca pratique exercícios sem orientação na gestação, pois alguns são, inclusive, proibidos exatamente por poderem levar ao aborto espontâneo.
A ginecologista Carla Muniz Pinto de Carvalho explica que há vários fatores que podem levar a cólicas na gestação: “a causa mais comum é o próprio desenvolvimento e crescimento fetal que estimulam as fibras uterinas, causando uma cólica de fraca intensidade, muito comum no início da gestação”.
Sintomas
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Além da cólica em si, outros sintomas podem surgir, como dor lombar e náuseas, por exemplo. É importante prestar bastante atenção aos sintomas, pois eles podem indicar mais precisamente as causas da cólica.
Leia também: Aleitamento materno: tire dúvidas e confira as dicas e relatos de mães
Dor no baixo ventre
Endurecimento da barriga
Contração
Dor lombar
Náuseas
Carla sublinha que, quando a gestante tem cólica, ela percebe uma dor localizada no baixo ventre e que é intermitente, ou seja, vai e volta. Às vezes, pode ser acompanhada de endurecimento da barriga, que nada mais é que a contração das fibras uterinas. O endurecimento da barriga é mais comum no terceiro trimestre, pois tratam-se das contrações de treinamento para o parto.
Tratamento
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Com cólica na gravidez não se brinca. Por isso, não hesite em procurar o médico se sentir que alguma coisa está errada. Carla concorda e frisa que a gestante deve sempre procurar o médico que faz seu pré-natal, ou seja, o médico obstetra.
O tratamento para a cólica na gravidez irá depender da causa, ou seja, o motivo que a está provocando. Baseado nisso, o médico irá avaliar e optar pela melhor forma de tratar.
Analgésicos: se a causa da cólica for, por exemplo, o desenvolvimento fetal ou algo simples, pode ser tratado com analgésico para dor, como o paracetamol, que, aliás, é o mais seguro na gestação, segundo Carla.
Antibióticos: se a causa da cólica for infecção urinária, o médico irá prescrever um antibiótico seguro na gestação.
Outros medicamentos: se a cólica for causa de parto prematuro, deve ser tratada com drogas que o inibam, impedindo que o feto nasça antes do tempo e tenha complicações pulmonares.
Cólica no início da gravidez
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É normal a mulher sentir cólicas no início da gestação e, via de regra, não há motivo para preocupação. O aumento do hormônio progesterona e todas as mudanças pelas quais o corpo está passando pode fazer com que sintam-se cólicas semelhantes à chegada da menstruação.
A cólica é, muitas vezes, o primeiro sinal da gravidez. É comum sentir uma leve cólica quando o óvulo fertilizado é implantado na parede uterina. Depois, o crescimento do útero no primeiro trimestre também pode levar a cólicas. Muitas gestantes sentem cólicas suaves e intermitentes nas 16 primeiras semanas.
Leia também: Cólica na gravidez: causas, sintomas e quando se preocupar
O segundo trimestre da gestação é o período menos provável de aparecerem cólicas, pois é quando a mulher costuma se sentir mais disposta. O crescimento inicial do útero já aconteceu e os incômodos do final da gestação ainda não chegaram.
De acordo com Carla, no primeiro trimestre de gravidez, a cólica costuma indicar crescimento e distensão do útero e/ou infecção do trato urinário. Porém, a possibilidade de abortamento não é descartada caso a dor seja acompanhada de sangramentos. Nesses casos, mantenha a calma e procure um atendimento imediato.
Cólica no final da gravidez
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Quando as cólicas ocorrem no final da gravidez, podem estar associadas a diferentes causas. Normalmente, são causadas por infecção urinária, trabalho de parto prematuro, contrações de treinamento ou o trabalho de parto em si.
No terceiro trimestre as cólicas podem estar associadas a um trabalho de parto prematuro, quando elas ocorrem antes de 37 semanas de gestação.
Podem ser também as contrações de treinamento, “quando o útero tem contrações para posicionar o feto para o nascimento, chamadas contrações de Braxton Hicks”.
Leia também: Diabetes gestacional: o que é, sintomas, fatores de risco e tratamento
“E pode acontecer esta cólica quando a gestante entra em trabalho de parto, e esta se caracteriza por endurecimento da barriga e por apresentar ritmo; inicialmente ocorre cada 3 horas, depois 2 horas, uma hora, e quando ocorrer a cada 20/30 minutos, a mãe encontra-se em trabalho de parto e deve se dirigir à maternidade”, explica Carla.
O importante é respirar fundo nos momentos de cólica e manter a tranquilidade. Geralmente, elas não caracterizam alerta de risco, mas procure um médico para que você possa dormir tranquila à noite.
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Dor de cabeça na gravidez: o que pode ser e dúvidas esclarecidas Publicado primeiro em https://www.dicasdemulher.com.br/
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caiunosono02 · 5 years
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Quais os cuidados na gravidez de gêmeos?
A gravidez de gêmeos é um dos casos enquadrados como “gravidez de risco”. Isso ocorre porque o útero da mulher é feito para aguentar uma gestação por vez. Nas gestações de gêmeos esse órgão é sobrecarregado e todo o organismo da mãe também, o que pode prejudicar os bebês. Os riscos para as mães envolvem questões como a pré-eclâmpsia (pressão mais alta na gravidez), diabetes, anemia etc. Já em relação aos bebês, eles têm mais chances de ter um nascimento prematuro, entre outros problemas. No entanto, assim como em outros tipos de gravidez de risco, a gestação de gêmeos pode ter seus riscos diminuídos e a saúde da mãe e dos bebês garantida. Assim, vamos descobrir quais são os principais cuidados na gravidez de gêmeos e como os pais podem diminuir as chances de problemas indesejados. Gravidez de gêmeos: Compareça a todas as consultas do pré-natal Nenhuma mãe deve deixar de lado a preocupação com o pré-natal, e isso é especialmente verdade para mães de gêmeos. Como estamos falando de uma gestação mais delicada, o acompanhamento médico deve ser bem próximo, pois as chances de ocorrer alguma complicação são maiores. Enquanto para mulheres com gravidez habitual a recomendação para comparecer a exames é com frequência de quatro semanas, as mães de gêmeos devem comparecer a consultas e exames a cada duas semanas da gestação. A quantidade de exames também é aumentada para que a possibilidade de um parto prematuro possa ser detectado. Por conta da distensão maior do músculo do útero, a distensão máxima em gravidez gemelar tem mais chances de ocorrer antes do tempo (parto com 37 semanas ou menos). Gravidez de gêmeos: Tire muito tempo para descansar Por conta da maior exigência do organismo da mulher, as gestantes de gêmeos tendem a sentir mais fadiga e sono. Nesses momentos é importante respeitar os limites de seu corpo e descansar bastante. Não tente fazer esforços desnecessários, pense primeiramente em seus bebês. Deixar a rotina mais simples é uma ótima opção para as mães, pedindo ajuda de amigos e familiares nas tarefas do dia a dia, como arrumação da casa. O descanso deve ser priorizado em todos os meses da gestação, especialmente nas últimas semanas. Caso você precise trabalhar fora, é possível solicitar uma licença-maternidade mais cedo, para evitar qualquer esforço mais extremo. O médico (a) saberá fazer as melhores recomendações sobre o descanso. Gravidez de gêmeos: Acompanhe de perto sua pressão Um dos cuidados na gravidez de gêmeos envolve acompanhar bem a pressão. Nas gestações múltiplas, a pressão sanguínea fica mais propensa a uma elevação, podendo ocorrer a condição de pré-eclâmpsia, que pode acarretar também em perda de proteínas pela urina. Além disso, a hipertensão tem uma relação direta com os hormônios da placenta, e em uma gravidez de gêmeos dizigóticos existem duas placentas. Gravidez de gêmeos: Preste atenção à sua postura Em qualquer gestação o eixo de gravidade do corpo da mulher já tem a tendência a ser alterado devido à concentração de peso em uma só região. Com a gestação de gêmeos, a postura se torna comprometida, e por isso, precisa de mais observação por parte da mulher. Essa sobrecarga nos músculos, ossos e ligamentos afeta bastante o corpo da mãe e, caso ela esteja com sobrepeso, a situação fica ainda pior. Para auxiliar, é interessante ter um acompanhamento de um (a) ortopedista além do (a) obstetra. Gravidez de gêmeos: Tenha uma alimentação saudável Outra forma de aumentar os cuidados na gravidez de gêmeos é prestar bastante atenção à sua alimentação. Além de ser importante para controlar o ganho de peso, a escolha de alimentos saudáveis e o fracionamento das refeições comendo de forma leve, ajuda na saúde da mãe e dos bebês. Alimentos ricos em fibras: são ótimos para reduzir os níveis de glicemia (absorção de glicose) no sangue, e impedem o desenvolvimento de diabetes gestacional. Frutas, legumes e cereais integrais: evitam a prisão de ventre e fazem a mãe receber uma maior quantidade de vitaminas e minerais; Alimentos ricos em ácido fólico, como fígado de galinha, peru cozido, feijão e lentilhas: o ácido fólico previne o desenvolvimento de doenças graves no bebê como a espinha bífida e malformações neurológicas; Alimentos ricos em ômega 3, como salmão, sardinha, sementes de chia, sementes de linhaça e nozes: esses alimentos vão auxiliar no desenvolvimento do cérebro dos bebês, além de reduzir o risco de parto prematuro; Alimentos que compõem lanches saudáveis, como frutas secas, iogurte de baixo teor de gordura ou sanduíches com queijo branco ou presunto magro; Evitar o consumo de alimentos como industrializados, frituras, refrigerantes; Alimentos que são fontes de ferro, como carne vermelha magra, vegetais de folhas verdes e feijão: reduzem o risco de anemia (é importante também evitar o consumo de leite e café após as refeições, pois estes alimentos são prejudiciais para a absorção do ferro pelo organismo). Gravidez de gêmeos: Observe bem a realização de atividades físicas Geralmente é recomendado que as mulheres grávidas que já praticavam exercícios antes da gestação continuem no mesmo ritmo. No entanto, com a gravidez de múltiplos, que é considerada de risco, são necessários mais cuidados na realização de atividades físicas. Os médicos costumam recomendar uma diminuição dos exercícios e evitar atividades consideradas de impacto ou que possam ocasionar perda de equilíbrio, como lutas e andar de bicicleta. Nesses casos, é interessante que a mãe troque esses exercícios por outros mais amenos, como caminhadas e hidroginástica. Em casos que a gestante possa ter riscos de aborto, como cólicas e sangramentos repentinos, a prioridade é descansar e respeitar os sinais que o corpo dá para ficar longe de exercícios físicos. Para continuar com a realização de atividades físicas, caso a mãe não tenha apresentado nenhum risco de complicação, a recomendação é que os exercícios sejam orientados por um educador físico especializado e também sempre informadas ao médico (a) responsável. Gravidez de gêmeos: Esteja preparada para um parto prematuro e para uma cesariana Nossa última recomendação sobre cuidados na gravidez de gêmeos é a preparação da mãe para...
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blogdaluana · 4 years
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Teste de gravidez caseiro
Por: Bruna Romanini
Saiba tudo sobre o teste de gravidez caseiro
Você está planejando aumentar a família? Está se sentindo mais sonolenta, com cólicas, dores de cabeça ou nos seios? Esse são sintomas muito parecidos com os da TPM (tensão pré-menstrual), não é verdade? Mas você sabia que eles também podem mostrar que tem um bebê a caminho? Para tirar a dúvida, você pode fazer um teste de gravidez caseiro, comprado em farmácias.
Ele verifica se o seu organismo está produzindo o hormônio HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana), essencial para o desenvolvimento de uma gestação, por meio de uma amostra de urina. De acordo com os fabricantes, a sua taxa de confiabilidade é de 99%.
Continue a leitura deste artigo e descubra tudo sobre o teste de gravidez caseiro!
Entenda o que são testes de gravidez caseiros
O teste de gravidez caseiro utiliza a urina para verificar se o seu organismo está produzindo o hormônio HCG. Quando a mulher engravida, esse hormônio é produzido por células formadas na placenta, que nutrem o feto após ele ter sido fecundado e anexado à parede uterina. Esse hormônio vai parar tanto na corrente sanguínea quanto na urina. Por isso, existem os testes de gravidez de urina e o de sangue, conhecido como Beta HCG.
A diferença entre o teste caseiro de farmácia e o teste de sangue é o tempo em que ele pode ser feito e as informações fornecidas. Por ser mais sensível, o teste sanguíneo consegue identificar uma gestação antes do atraso menstrual. Além disso, ele fornece a quantidade de hormônio presente na corrente sanguínea, o que ajuda a identificar as semanas de gestação.
O teste de gravidez caseiro comprado na farmácia é indicado ser feito com, pelo ao menos, um dia de atraso menstrual. No entanto, dependendo da quantidade de hormônio produzida pelo organismo da mulher, ele pode sim atestar positivo antes que esse atraso seja percebido. Mas, o ideal é sempre seguir a orientação do fabricante para evitar falsos negativos.
Saiba como fazer o teste de farmácia
Os testes de gravidez caseiros podem ser feitos de duas formas e isso varia de acordo com o tipo. Em alguns, a mulher deve fazer xixi em um potinho e então inserir a ponta de uma faixinha, que é o teste, dentro do potinho. Enquanto em outros, deve-se fazer xixi diretamente na ponta do teste — mais comum atualmente. Ambos os testes são muito eficazes.
O ideal é fazer o teste com a primeira urina da manhã, pois ela é a que pode ter maior concentração de hormônio HCG e, assim, aumentar as chances de precisão do resultado. Porém, quanto maior o atraso menstrual, mais eficácia no exame também para testes realizados com a urina de outros períodos do dia.
Como fazer o teste caseiro de farmácia
Para realizar o teste, você deve urinar em um recipiente limpo e deixar a ponta da faixa em contato com a urina por alguns segundos. O tempo em que este contato deve ocorrer é especificado na embalagem de cada teste e varia entre eles. Após isso, segure o teste ou coloque na pia do banheiro e aguarde alguns minutos, geralmente entre 1 e 5 minutos, para ver o resultado.
O tempo que você deve aguardar para ver o resultado varia de acordo com o teste de gravidez e é determinado na bula do produto. Saiba que é importante ver o teste exatamente no tempo recomendado pela bula. Se você demorar demais para checar o resultado pode aparecer uma linha de evaporação. No entanto, é difícil que ela apareça.
O que pode acontecer também é a taxa de hormônio estar muito baixa e demorar mais que o padrão para que o hormônio reaja com a tira do teste. Por isso, o ideal é sempre guardá-la e, caso essa segunda linha apareça após algumas horas, refazer o teste em uma semana. Caso você esteja grávida, desta vez, o resultado sairá dentro dos cinco minutos — geralmente, indicado pelos fabricantes.
Conheça outros testes de gravidez caseiros
A crença popular fala sobre a eficácia de alguns testes de gravidez caseiros que não são os tradicionais de farmácia. Antigamente, muitas mulheres faziam esses testes acreditando serem válidos. Além deles, há outros mitos que cercam um período gestacional, como é o caso do teste da colher e do garfo para descobrir o sexo do bebê. Apesar de muito populares, muitos testes caseiros de gravidez não funcionam. Abaixo, confira alguns exemplos!
O teste da pasta de dente
Você já ouviu falar do teste da pasta de dente? Ele consiste em colocar algumas gotas de urina em uma pasta de dente branca. Se a pasta ficar azulada ou espumar, após o contato com o xixi, significaria que a mulher está grávida. Parece muito prática para ser verdade, não é mesmo?
Porém, temos uma notícia para você: esse teste NÃO é verdadeiro, não funciona! Trata-se apenas de uma reação do carbonato de cálcio da pasta de dente com a urina. Isso pode ocorrer com qualquer xixi, independentemente da mulher estar grávida ou não. Quanto mais alcalina for a pasta e mais ácida for a urina, maiores as chances de ocorrer uma reação e isso nada tem a ver com gestação. Avise as amigas, tudo bem?
O teste da água sanitária
Outro teste caseiro famoso é o feito com água sanitária. A crença popular orienta a fazer o teste colocando a água sanitária em contato com a urina. Caso a urina em contato com a água sanitária fique efervescente e alaranjada ou avermelhada isso poderia ser um “sinal” de gravidez. Este teste com água sanitária também NÃO funciona!
Mais uma vez, essa mudança ocorre devido a uma reação química que NADA tem a ver com a gestação. Trata-se apenas de química: uma reação entre a amônia e a ureia, presentes na urina, com o hipoclorito de sódio, que está na água sanitária. Apesar de não ser verídico, esse teste está muito enraizado na cultura popular.
Outros testes populares
Existem muitos outros testes de gravidez caseiros que não são o de farmácia. Todos envolvem misturar a sua urina com outra substância e esperar uma determinada reação que iria dizer se você está grávida ou não. Para se ter uma noção, existe o teste de gravidez caseiro:
do vinagre;
da mostarda em pó;
da soda cáustica;
do Tylenol com água oxigenada;
do dente de leão;
do sabonete;
do açúcar;
do sal;
e, até mesmo, da Cola-Cola.
Enfim, a lista de testes caseiros é gigantesca! Mas o fato é que nenhum deles funciona — exceto o comprado na farmácia e feito em casa! Para piorar, esses testes ainda podem fazer com que uma mulher ache que não está grávida, quando, na realidade, ela está. Isso é perigoso já que a gestação envolve uma série de cuidados, especialmente no início, que a mulher pode acabar não tomando por acreditar que não esperar um bebê.
Então, se quiser saber se está grávida ou não: faça um teste de gravidez caseiro de farmácia e/ou de sangue! Essas são as formas de se descobrir uma gestação. Nada de fazer outros tipos de testes caseiros. Claro que conhecer o seu corpo também ajuda a identificar uma possível gestação, afinal, há muitas mudanças ocorrendo no organismo.
Confira 9 dúvidas sobre o teste de gravidez caseiro
1. Como saber se deu positivo ou negativo?
O teste de gravidez caseiro de farmácia pode comunicar se você está grávida ou não por meio de linhas: uma linha significa que você não está grávida e duas linhas que você está grávida. Há modelos que aparecem escrito “grávida” ou “não grávida”. Alguns testes mais elaborados também podem mostrar as semanas de gestação que a mulher está, caso ela esteja grávida. Geralmente, esses são mais caros.
É essencial ler a embalagem do teste de gravidez com muita atenção e seguir as orientações do produto! Outro ponto importante é sempre ficar atenta à validade do teste de gravidez. Além disso, verifique se você realmente está comprando um teste para ver se está grávida. No mercado, existe um teste no mesmo modelo do mais simples de gravidez, mas que, na verdade, é para verificar se a mulher está no período fértil.
2. Quais são os tipos de linhas do teste de farmácia?
Um dos tipos de testes de gravidez mais comuns é o de linhas. Como já foi explicado, quando o resultado é negativo, aparece apenas uma linha e, quando ele é positivo, aparecem duas linhas. Porém, quando surgem as duas linhas, em alguns casos podem surgir dúvidas, pois a segunda linha pode se apresentar mais fraca. A seguir, entenda o que significa cada um dos diferentes formatos que a linha pode ter. Vamos lá?
Segunda linha forte
Sempre a primeira linha de todo teste de gravidez caseiro corresponde à segurança dele, ou seja, é a linha de controle que indica que a tira está reagindo com a urina. Quando a segunda linha aparece de forma bem evidente, não há dúvidas: isso significa que você está grávida!
Geralmente, nesse tipo de situação, a reação da urina com o teste costuma ser rápida, pois há bastante concentração de hormônio HCG. Se o seu teste de gravidez caseiro apresentar esse resultado, parabéns! Lembre-se de buscar uma médica de referência para acompanhar o seu pré-natal.
Exemplo de um teste de gravidez com as duas linhas fortes
Segunda linha fraca
Quando o teste de gravidez apresenta uma segunda linha fraca, isso pode ocorrer por uma série de motivos, confira abaixo:
pode ser porque o teste foi feito cedo demais, ou seja, muito no início da gestação e isso significa que ainda não há hormônio HCG suficiente, que como já foi mencionado, é o hormônio que é identificado (o ideal é fazê-lo novamente uma semana após o atraso da menstruação);
outra possível razão para que a linha fique fraca está na urina — o ideal é fazer o teste com a primeira urina da manhã, que é aquela que tem maior concentração de HCG, porém, quando o ele é feito com as outras urinas, especialmente após a mulher ter ingerido muito líquido, a quantidade de HCG no xixi vai diminuir e isso pode fazer com que a segunda linha fique fraca;
uma gravidez anembrionária também pode ser responsável por uma segunda linha mais fraca — esse tipo de gestação é conhecida também como ovo cego, que é quando o saco vitelínico, futura placenta, se desenvolve mas o feto não (nesses casos, a taxa de HCG é bem inferior se comparada a uma gestação normal);
há determinados tipos de câncer que produzem o hormônio HCG — no entanto, não costumam ser em alta concentração, podendo não ser identificado em um teste comum de farmácia;
por fim, a linha também pode aparecer mais fraca devido a um aborto espontâneo que, inclusive, é muito comum no primeiro trimestre da gestação — quando a mulher sofre um aborto, o hormônio HCG permanece no organismo por algum tempo, o que pode levar ao aparecimento de uma linha mais fraca.
Diante de uma linha mais fraca, o ideal é esperar, pelo ao menos, três dias e fazer o teste novamente. Procure seu médico se a segunda linha continuar aparecendo mais fraca. Caso a segunda linha persista fraca, na consulta com seu médico, é essencial comunicá-lo. Ele, provavelmente, vai pedir um exame de sangue para confirmar a gestação e indicar que seja feito um ultrassom, também para confirmar a gravidez.
Exemplo de um teste de gravidez caseiro com uma das linhas fracas
Segunda linha de evaporação
Essa linha aparece, geralmente, após o período orientado para se checar o teste, ou seja, um tempo depois dos minutos de espera orientados pelo fabricante que ocorrem após você já ter urinado na ponta do teste. Todo o teste de gravidez tem uma orientação sobre quanto tempo, após feito, o resultado deve ser checado.
Quando essa linha aparece, isso não significa que você está grávida. Essa linha pode surgir porque a urina começa a evaporar e reage com a faixa do teste de gravidez. O resultado disso, às vezes, pode se parecer com uma linha, a linha de evaporação. Geralmente, ela é bem fraca e quase sem cor, mas pode acabar também se assemelhando à linha normal do teste de gravidez e gerar confusão nas mulheres.
A melhor forma de diferenciar a linha de evaporação da linha do teste de gravidez é observar o teste no momento em que é orientado pelo fabricante, mas, ainda pode ser um positivo. Por exemplo: se na bula do produto está escrito que o resultado do teste deve ser visto cinco minutos após urinar na ponta, então observe após estes cinco minutos, não espere mais tempo que isso.
Também é essencial seguir as orientações exatas da bula do teste de gravidez. Lembrando que cada teste tem algumas pequenas diferenças na forma de ser feito, especialmente em relação ao tempo que se deve aguardar para checá-lo. Caso você esteja na dúvida, o ideal é fazer outro teste de gravidez.
Exemplo de uma linha de evaporação em um teste de gravidez caseiro
3. Qual é o melhor dia para fazer o teste de gravidez caseiro?
Após o primeiro dia de atraso da menstruação, o teste pode ser feito e já apresentar o resultado positivo. Contudo, saiba que o ideal é esperar até uma semana após o atraso da menstruação. É recomendado esperar esse tempo para garantir a maior precisão do teste, uma vez que há situações em que a mulher pode apresentar a ovulação tardia.
Os níveis do hormônio HCG aumentam conforme a gravidez evolui e isso ocorre de maneira gradual até por volta da 13.ª semana de gestação. Quando o teste de gravidez é feito cedo demais, pode não haver ainda concentração de HCG suficiente na urina para que o teste dê positivo e, então, a mulher pode se deparar com um falso negativo.
4. O teste de gravidez negativo pode estar errado?
Os fabricantes de testes de gravidez de farmácia afirmam que a precisão deles é de 99%. Porém, se o teste for feito cedo demais, ele pode não identificar o hormônio HCG e dar negativo, mesmo a mulher estando grávida. Conforme mencionado acima, as chances do teste estar errado aumentam quanto mais cedo o exame for feito, porém, ainda são bem baixas. Para um teste mais preciso, faça-o uma semana após o atraso da menstruação.
5. É possível o resultado do teste ser um falso positivo?
Os testes que dão positivo tendem a ser mais precisos do que os testes que dão negativo. Ou seja, se o seu teste de gravidez caseiro deu positivo, as chances de você estar grávida são enormes. Porém, como esse teste mede os níveis do hormônio HCG, pode apresentar um falso positivo nos seguintes casos:
câncer de ovário;
mola hidatiforme do útero;
aborto;
tumor trofoblástico.
Além disso, é mais difícil, mas pode acontecer também de, simplesmente, o teste falhar e acabar apresentando um resultado positivo quando não há. Por fim, alguns medicamentos também podem acabar afetando os resultados dos testes de gravidez, veja quais são esses remédios no próximo tópico.
6. Quais remédios podem afetar o resultado do teste caseiro?
Você viu que o teste de gravidez caseiro identifica o hormônio HCG por meio de uma reação química entre a urina coletada e a tira do teste. Assim, outras substâncias que estejam na sua urina podem interferir no resultado, como é o caso de alguns medicamentos, tais como:
Prometazina, usado para alguns casos de alergias;
remédios usados para o tratamento da doença de Parkinson;
alguns remédios para dormir;
alguns tranquilizantes;
remédios com efeito diurético, que aumentam a quantidade de urina;
remédios anticonvulsivantes, usados para prevenir convulsões e condições como epilepsia;
remédios para tratar infertilidade.
Saiba que remédios que podem afetar os testes de gravidez caseiros geralmente avisam isso em suas bulas. É sempre importante ler a bula de todo medicamento.
7. Os testes de gravidez baratos são confiáveis?
Geralmente, nós, consumidores, costumamos acreditar que tudo o que é barato tem qualidade inferior, não é verdade? Isso gera desconfiança e insegurança, principalmente no caso de testes de gravidez. Mas saiba que os baratinhos também são confiáveis: eles apresentem margem de segurança de 99%! Os preços dos testes de farmácia podem variar de R$ 7,00 até R$ 50,00, dependendo do fabricante.
Todos os testes de gravidez de farmácia vão medir os níveis do hormônio HCG e, uma vez que são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), eles são confiáveis e seguros. A única diferença entre o teste de gravidez mais barato e o mais caro está na sensibilidade.
Isso significa que os testes mais caros conseguem perceber níveis mais baixos do hormônio HCG quando comparado aos mais baratinhos. A diferença é mais perceptível quando o teste é feito nos primeiros dias da gestação, pois, às vezes, os níveis de HCG estão tão baixos que alguns testes, geralmente os mais baratos, podem não captar.
Mas essa questão também pode ser resolvida se a pessoa esperar um pouco mais para fazer o teste. Como dito acima, o ideal é aguardar uma semana após o atraso da menstruação. Se você estiver com muita pressa, então pode valer a pena investir em um teste mais caro ou, inclusive, optar por fazer o teste de sangue particular, em um laboratório da sua confiança.
8. O que fazer depois do resultado?
Teste negativo
Caso seu teste de gravidez dê negativo, mas sua menstruação não venha ou você ainda suspeite que esteja grávida, faça outro teste de gravidez cerca de uma semana depois. Se der negativo também, mas você continuar sem menstruar, entre em contato com um ginecologista.
Nesse caso, o motivo do atraso pode ser psicológico ou resultado do uso da pílula do dia seguinte, que costuma desregular o ciclo menstrual. A menstruação pode atrasar por uma série de outros motivos, como estresse, problemas hormonais, baixo peso ou excesso de peso. É fundamental conhecer o seu corpo e observar os sinais que ele dá.
Teste positivo
Diante de um teste de gravidez positivo, é importante entrar em contato com um ginecologista quanto antes. Seu ginecologista pode pedir que você faça outro teste, geralmente de sangue, para confirmar a gestação. Esse profissional também pode pedir um exame de ultrassom com o mesmo objetivo. A descoberta da gravidez envolve o início de uma série de cuidados que a mulher precisa realizar com seu corpo.
Com a gravidez confirmada, você vai começar a realizar os exames de pré-natal e iniciar os cuidados essenciais que é preciso ter na gestação. Existe uma série de exames que a mulher deve fazer ao longo da gravidez. Além disso, outros cuidados com a saúde são indispensáveis.
9. Os testes de gravidez disponíveis online funcionam?
Você acha que pode estar grávida, mas ainda não fez o teste? Testes de gravidez online podem ajudar você a identificar uma possível gestação. É importante deixar claro que este teste vai observar apenas se você apresenta ou não alguns dos primeiros sintomas de gravidez. O nosso teste, por exemplo, é em formato de quizz: você responde algumas perguntas que ajudam a diagnosticar possíveis sintomas gestacionais.
Mas saiba que existem gestações que não apresentam sintomas além do atraso menstrual. A gravidez varia de mulher para mulher e, inclusive, uma pode ter gestações com sinais diferentes. Por exemplo, na primeira a gestante sentiu mais sono e enjoo, mas na segunda não teve qualquer sintoma, exceto o atraso da menstruação. Por isso, você só saberá se está mesmo grávida ao fazer um teste de gravidez caseiro de farmácia ou de sangue.
Faça um acompanhamento ginecológico
O teste de gravidez de farmácia é a maneira mais rápida e segura para confirmar se você está grávida ou não. Porém, é essencial seguir as orientações da bula do produto. Também é importante saber o momento certo de realizar este teste, uma vez que ele pode apontar um resultado falso negativo.
Independentemente se você está com dúvida se está grávida ou não, é fundamental fazer o acompanhamento ginecológico. Ninguém melhor que um médico capacitado para passar orientações sobre métodos contraceptivos, formas de aumentar a fertilidade e como identificar uma possível gravidez. Faça sempre os exames de rotina para garantir que a sua saúde está bem.
Se o seu teste der positivo, marque imediatamente a sua consulta pré-natal. O seu médico vai conversar com você sobre quais os cuidados que devem ser realizados a partir daí. Estes cuidados envolvem exames de pré-natal, evitar determinados alimentos, além, é claro, bebidas alcoólicas, cigarro e também as drogas ilícitas. Algumas atividades também podem ser restringidas ao longo do período gestacional.
Os primeiros exames
O seu médico provavelmente vai pedir para que você realize outro teste de gravidez. Nestes casos, o profissional geralmente pede um teste de sangue a fim de confirmar a gestação, além de um ultrassom para validar se o embrião está implantado no lugar adequado do útero e como está sendo o desenvolvimento da sua gravidez.
O médico também vai querer saber qual foi o primeiro dia da sua última menstruação. Essa informação é necessária para calcular com quantas semanas de gravidez você está. Por isso, é primordial fazer sempre um controle do seu ciclo menstrual, mesmo que você não esteja pensando engravidar.
Se tudo estiver bem, o seu primeiro ultrassom provavelmente será realizado entre a 5.ª e a 8.ª semana de gestação a fim de calcular, exatamente, o seu tempo gestacional e a data provável do parto. Quando a gestação é identificada logo no início, geralmente, a DPP (data prevista para parto) costuma ser muito próxima da real. Lógico que depende também do dia que o seu baby vai querer vir ao mundo, não é verdade?
A busca pelo positivo
Caso seu teste de gravidez caseiro tenha dado negativo e você esteja tentando ficar grávida, existem algumas boas dicas que podem ajudar a engravidar rapidamente. De qualquer forma, lembre-se sempre de manter o seu psicológico tranquilo, pois ele interfere diretamente no organismo. Inclusive, há simpatias para engravidar que são difundidas pela crença popular. Sabemos que a ansiedade costuma ser grande, mas é imprescindível se controlar, combinado?
Se você está tentando engravidar há mais de um ano sem sucesso, é interessante buscar ajuda médica e fazer alguns exames. Pode ser que seja algum problema hormonal que, com o tratamento adequado, é corrigido. É essencial que o seu parceiro também realize alguns testes, como o espermograma, para que qualquer outro motivo seja excluído.
Com esta matéria especial sobre o teste de gravidez caseiro, você, provavelmente, não tem mais dúvidas de como identificar uma possível gestação, não é verdade? Esperemos ter ajudado você!
Gostou da matéria? Se você acha que pode estar grávida e ainda não fez o teste caseiro, não deixe de conferir o nosso teste online!
Fontes consultadas:
Clínica Mayo
Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido
Teste de gravidez caseiro publicado primeiro em https://bebemamae.com/
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marketingcomcaio · 4 years
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13 Sucos para Gestantes Saudáveis e Nutritivos – Como Fazer!
Veja 13 opções de sucos para gestantes que são saudáveis e nutritivos para apoiar a saúde da própria mãe e a do bebê que está pro vir.
A gravidez é um momento muito importante na vida de uma mulher, por isso é extremamente importante que ela esteja saudável física e mentalmente para evitar complicações durante este momento. Aproveite para conferir todos os alimentos essenciais para grávidas e também aqueles alimentos proibidos na gravidez.
Uma maneira de cuidar da saúde e complementar a ingestão de nutrientes é através dos sucos, afinal, depois de engravidar, você não está se alimentando apenas para si mesma. A mulher grávida precisa de nutrientes, vitaminas e minerais para fortalecer o crescimento do bebê, e esses sucos para gestantes são perfeitos para isso.
Os 13 melhores sucos para gestantes
1. Suco de uva
O suco de uva está entre os melhores sucos para gestantes devido a benefícios como suas grandes quantidades de resveratol, que controlam os níveis elevados de colesterol, e magnésio, que ajuda a aliviar as cólicas na gravidez.
A fibra presente na fruta também facilita a digestão e trata a constipação, enquanto que os antioxidantes ajudam a combater infecções e aumentam a imunidade. A fruta ainda é útil na redução do estresse.
Como fazer: Mergulhe as uvas em uma vazia cheia de água e lave-as bem. Coloque as frutas no liquidificar, adicione água e açúcar se achar necessário. Coe o suco e ele está pronto para tomar. Se preferir, você pode adicionar uma pitada de sal e/ou limão.
2. Suco de abacaxi
A bromelina presente no abacaxi age como um anticoagulante natural e por isso ajuda a baixar a pressão sanguínea e evita a formação de coágulos, enquanto que o manganês fortalece os ossos e reduz o risco de osteoporose.
Por ser uma rica fonte de vitamina C, este suco ajuda a aumentar a imunidade, produz colágeno e repara o dano celular. O cobre ajuda na produção de glóbulos vermelhos, que é essencial para a formação do coração do feto.
A vitamina B1 presente no abacaxi regula o coração, sistema nervoso e ajuda no funcionamento muscular, a fibra dietética previne a constipação e o aroma deste suco melhora o humor e diminui os sinais de depressão e ansiedade.
Como fazer: Descasque o abacaxi, pique em pedaços pequenos e bata no liquidificador. Em seguida coe e caso o suco esteja muito grosso, adicione um pouco de água. Se quiser, você pode polvilhar o suco com um pouco de sal preto ou tomá-lo com algumas folhas de hortelã fresco.
3. Suco de morango
Trata-se de um suco rico em vitamina C que aumenta a imunidade e normaliza a pressão arterial. Ele contém vitaminas A e E, que são conhecidas como “vitaminas da beleza” e dão brilho a sua pele. As endorfinas presentes neste suco melhoram o seu estado emocional, o manganês age como um agente anti-inflamatório e combate os radicais livres.
Já o potássio ajuda no funcionamento normal do coração, enquanto que o iodo é útil para o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso do bebê e os açúcares naturais estimulam a atividade mental e a memória.
Como fazer: Primeiramente, você deve lavar os morangos e picá-los em pequenos pedaços. Adicione açúcar a gosto e bata tudo no liquidificador com um pouco de água para obter uma consistência suave. Você também pode adicionar um pouco de suco de limão fresco para realçar o sabor. Coe e tome o suco fresco imediatamente.
4. Suco de cranberry
O suco de cranberry é composto de 90% de água, e por isso sua ingestão regular irá mantê-la hidratada. Seus altos níveis de antioxidantes ajudam a combater a inflamação e protegem o corpo dos danos dos radicais livres.
Consumir esse suco irá impedir o crescimento de bactérias no intestino gastrointestinal e aumentar a imunidade. A alta concentração de fibras ajuda contra a constipação, que é comum no início da gravidez. Ele também atua como um diurético natural, previne edemas e trata problemas dentários como cárie, formação de placas e cavidades.
Como fazer: Em uma panela, coloque água, as cranberries ou oxicoco (como também são conhecidas no Brasil) e ferva até que as frutas fiquem macias e comecem a abrir. Filtre o suco usando um pedaço de pano de musselina ou um filtro. Se o suco estiver azedo, você pode adicionar açúcar ou mel, ou também poderá combiná-lo com o suco de outra fruta para melhorar o seu sabor.
5. Suco de limão
O suco de limão é repleto de vitamina C, que ajuda a prevenir a febre, gripe e resfriado e combate infecções, além de ser muito refrescante e manter você hidratada. Também possui nutrientes que ajudam a cuidar da pressão arterial e colesterol, estimula o fígado, ajuda a regular os movimentos intestinais e facilita a digestão, além de ser rico em antioxidantes que removem as toxinas do corpo.
Seus altos níveis de potássio auxiliam no desenvolvimento ósseo enquanto que também facilita o fluxo da bile e trata a náusea. Quando tomado morno, ele alivia o inchaço nos pés.
Como fazer: Corte o limão em duas metades e o esprema para extrair o seu suco. Adicione um pouco de água e se preferir coloque um pouco de açúcar ou mel. Tome-o fresco.
6. Suco de goiaba
O suco de goiaba é um dos melhores sucos para gestantes porque é para cuidar dos níveis de pressão arterial e também reduz o risco de partos prematuros e aborto espontâneo.
Rico em vitamina C, melhora a imunidade e o metabolismo e a sua fibra desempenha um papel fundamental na prevenção da constipação e outros problemas digestivos, enquanto que o magnésio que está presente em grandes quantidades ajuda a relaxar os músculos e nervos.
Esse suco ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue, prevenindo a diabetes gestacional. Também contém vitamina A, que ajuda a melhorar a visão da mãe e do bebê, além de ser rico em licopeno e vitamina C.
Como fazer: Descasque e pique as goiabas em pequenos pedaços. Em seguida, coloque no liquidificador com um pouco de água e um pouco de açúcar a gosto. Coe o suco e tome imediatamente. Se quiser, você também pode adicionar um pouco de suco de limão fresco ou gengibre para dar um sabor adicional.
7. Suco de maçã
O seu consumo regular ajudar a reduzir o risco de câncer de esôfago, cólon, laringe e pulmões, e por conter poderosos antioxidantes, elimina os radicais livres e elimina toxinas do corpo como mercúrio e chumbo.
O seu conteúdo de ferro aumenta a quantidade de hemoglobina e ajuda a prevenir a anemia, e a fibra solúvel ajuda a diminuir a indigestão e melhora os movimentos intestinais. Já a vitamina C impede infecções e aumenta a imunidade.
Como fazer: Descasque as maçãs e corte-as em pequenos pedaços. Em seguida, adicione a quantidade suficiente de água e coloque para ferver. Deixe esfriar e misture com água. Sirva o suco fresco e se quiser, adicione limão.
8. Suco de beterraba
Rico em vitamina C, esse suco está entre os melhores sucos para gestantes porque ajuda na absorção de ferro, melhora os níveis de hemoglobina e com isso reduz o risco de anemia durante a gravidez.
O ácido fólico presente na beterraba ajuda no desenvolvimento do feto e reduz o risco de defeitos congênitos. Por ser carregado em betalaína, ele reduz a dor causada por edemas. É também uma excelente fonte de cálcio e por isso previne a osteoporose, enquanto que o potássio ajuda a equilibrar os eletrólitos e a regular o metabolismo.
Como fazer: Lave bem as beterrabas e descasque-as. Em seguida, corte em pequenos pedaços, coloque em um liquidificador e bata até ficar um purê homogêneo. Adicione água e açúcar a gosto e misture novamente. Se desejar, pode adicionar um pouco de limão. Tome esse suco fresco.
9. Suco de laranja
O suco de laranja é uma fonte muito rica de vitamina C, um potente antioxidante que estimula o sistema imunológico. Ele também fornece potássio e sódio, que equilibra os níveis de fluído no corpo, e oferece vitamina B6 e folato, muito importante para o desenvolvimento cerebral do feto.
Já o seu alto conteúdo de fibra auxilia nos problemas do estômago e intestinais que são comuns durante a gravidez, como o inchaço, constipação entre outros. Este suco também aumenta o valor de pH da urina, protegendo o rim e a bexiga, faz bem para a pele e contém vários carotenoides que protegem contra estresse oxidativo e inflamação e a visão.
Como fazer: “Amasse” levemente com as mãos ou role as laranjas na pia ou mesa com as palmas das mãos, descasque-as e corte em quatro partes. Bata os pedaços em um liquidificar ou triturador. Se as frutas estiverem muito secas, adicione um pouco de água e adoce a goste. Se você não gostar da polpa, coe o suco. Para aproveitar todos os benefícios do suco de laranja, você deve tomar o suco de laranja natural e não o pasteurizado.
10. Suco de pêssego
Trata-se de um suco muito rico em vitamina C que ajuda na absorção de ferro e no desenvolvimento fetal, e possui propriedades antieméticas que proporcionam alívio do enjoo matinal.
Devido ao seu conteúdo de fibras, ele facilita os movimentos intestinais, ajudando contra problemas de digestão. O ácido fólico previne defeitos do tubo neural e o potássio a minimizar a tontura, fadiga, ansiedade e inchaços nos tornozelos e pés. Esse suco também atua como agente natural de desintoxicação e contém níveis saudáveis de betacaroteno que estimulam o sistema imunológico.
Como fazer: Retire o caroço, descasque e retire a polpa da fruta. Coloque no liquidificador com um pouco de água e misture para obter uma consistência suave. Adicione açúcar a gosto e misture novamente. Coe o suco e o consuma fresco.
11. Suco de romã
O suco de romã oferece níveis perfeitos de ferro, que ajuda a prevenir a anemia, contém vitamina K, que fortalece os ossos e é ótima para a coagulação do sangue, e vitamina C, que absorve o ferro dos alimentos, ajudando a reparar o tecido, construindo ossos e ajudando no desenvolvimento mental do bebê.
Essa fruta também contém grandes quantidades de fibras que ajudam a tratar a constipação, e folato, que protege contra defeitos do tubo neural, além de te manter hidratada.
Como fazer: Coloque as sementes do romã no liquidificador e bata até que estejam devidamente trituradas. Coe o suco. Você também pode usar uma espátula para pressionar a polpa contra a peneira. Consuma fresco.
12. Suco de ameixa seca
A ameixa seca, bem como o seu suco, é uma excelente fonte de fibra dietética, o que é muito importante durante a gravidez. Por conter sorbitol e componentes fenólicos, este é um dos melhores sucos para gestantes, oferecendo propriedades laxantes que ajudam os movimentos intestinais, prevenindo a constipação e outros problemas intestinais.
É uma boa fonte de ferro e por isso ajuda na correção da deficiência de ferro, prevenindo a anemia, e o seu potássio ajuda a controlar a pressão arterial, tensão e a depressão. Esse suco é bom no tratamento de dores e cãibras comuns durante a gravidez, além de afastar a fadiga.
Como fazer: Pegue uma xícara de ameixas secas e retire os caroços das frutas. Ferva cinco xícaras de água e adicione às ameixas sem caroço, deixe imergir por quase 24 horas e bata junto com a água no liquidificador. Coe o suco e ele está pronto para beber. Esse suco pode ficar na geladeira por até uma semana e permanecer fresco.
13. Suco de cenoura
Entre os melhores sucos para gestantes também está o suco de cenoura, que é uma fonte muito rica de betacaroteno e ajuda a melhorar a visão, tanto da futura mamãe como do bebê.
O potássio presente neste suco melhora a circulação sanguínea, normaliza os batimentos cardíacos e previne as cãibras musculares. Por ser uma bebida rica em fibras, ajuda a tratar a constipação e ajuda na digestão. A vitamina C ajuda na produção de colágeno nos ossos, na pele e também é um antioxidante que combate os radicais livres.
Como fazer: Lave bem e esfregue as cenouras para remover toda a sujeira bem como qualquer outro detrito. Corte em pequenos pedaços e coloque em um liquidificador. Adicione água para que o liquidificador possa bater as cenouras e tome o suco fresco.
Fontes e Referências Adicionais:
https://www.fda.gov/food/people-risk-foodborne-illness/fruits-veggies-and-juices-food-safety-moms-be
Você já sabia quais eram os melhores sucos para gestantes? Pretende incluir na sua dieta? Comente abaixo!
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enzorochafotografia · 5 years
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Síndrome de Couvade
Definição
A síndrome de Couvade é uma condição na qual homens com parceiros grávidos começam a apresentar sintomas de gravidez.
As causas da síndrome de Couvade não são totalmente compreendidas, embora existam várias teorias.
Esta condição não foi reconhecida como um problema de saúde médica ou mental.
O que é
A síndrome de Couvade é um fenômeno psicológico observado em alguns parceiros de mães grávidas, em que o parceiro apresenta sintomas da gravidez.
Numerosas culturas notaram a presença desse fenômeno, incluindo antigas culturas humanas, e uma grande quantidade de pesquisas foi conduzida para aprender mais sobre suas origens.
Assim que a mãe dá à luz, a síndrome do couvade geralmente se resolve e o parceiro se sente muito melhor, embora em alguns raros casos os parceiros desenvolvam depressão pós-parto.
A frequência da síndrome de couvade varia em todo o mundo e é difícil obter estatísticas precisas, pois suspeita-se que muitos casos não sejam relatados.
Esta condição geralmente começa a se manifestar em torno do final do primeiro trimestre. Os sintomas podem variar, mas podem incluir ganho de peso, náusea, desconforto físico e alterações de humor.
Conforme a mulher progride durante a gravidez, os sintomas vivenciados pelo parceiro podem mudar.
Algumas pessoas até experimentam dores de parto na forma de cólicas abdominais e desconforto enquanto seus parceiros dão à luz. Normalmente, a entrega traz alívio e o parceiro deve voltar ao normal.
Pesquisadores notaram que, em alguns casos, alterações hormonais podem ser observadas nos parceiros de gestantes, principalmente se os parceiros são próximos.
Nos homens, a liberação de hormônios durante a gravidez tem sido postulada como uma forma de preparação para ajudar o homem a se preparar para a paternidade.
Os hormônios poderiam explicar a síndrome do couvade, já que muitos sintomas da gravidez estão relacionados às alterações hormonais no corpo da mãe.
Outros pesquisadores atribuíram a síndrome do couvade a motivações psicológicas como culpa ou estresse.
Também conhecida como gravidez fantasma ou simpática, a síndrome do couvade persistirá durante a gravidez em vários graus de gravidade.
Quando a mãe dá à luz, os sintomas devem desaparecer, exceto nos casos em que ocorre o desenvolvimento simpático da depressão pós-parto.
Alguns pacientes também desenvolveram hemorragias nasais em associação com a síndrome de couvade.
Durante gravidezes futuras, a condição pode se repetir, e é possível experimentar um conjunto diferente de sintomas, assim como os sintomas podem mudar para as mulheres entre as gravidezes.
O melhor tratamento para essa condição é o manejo dos sintomas. Repouso, exercícios suaves, alimentação balanceada e outras medidas tomadas para aliviar os sintomas da gravidez também podem ajudar nessa condição.
Alguns parceiros esperam que seja útil consultar um psicoterapeuta ou outro profissional de saúde mental para discutir medos e preocupações com a gravidez.
A abordagem de fatores emocionais pode às vezes ajudar a diminuir os sintomas físicos da síndrome de couvade, além de ajudar as pessoas a se prepararem com mais eficácia para o trabalho de parto, parto e co-parentalidade.
Fenômeno
A síndrome de Couvade é o fenômeno comum, mas pouco compreendido, pelo qual o pai expectante experimenta sintomas somáticos durante a gravidez, para os quais não há base fisiológica reconhecida.
Os sintomas geralmente incluem indigestão, aumento ou diminuição do apetite, ganho de peso, diarréia ou constipação, dor de cabeça e dor de dente.
O início é geralmente durante o terceiro mês gestacional com um aumento secundário no final do terceiro trimestre. Os sintomas geralmente desaparecem com o parto.
A síndrome de Couvade tem sido visto como uma expressão de ansiedade somatizada, rivalidade pseudo-irmã, identificação com o feto, ambivalência sobre a paternidade, uma declaração de paternidade ou inveja parturicional.
É provável que a dinâmica da couvade possa variar entre indivíduos e possa ser multideterminada.
Fonte: https://ift.tt/2YipFdk
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Mãe de primeira viagem: um guia completo para te ajudar nessa jornada
Ao engravidar podem surgir muitas dúvidas, principalmente quando falamos sobre uma mãe de primeira viagem. Mas isso não quer dizer que quem já tem filho sabe tudo sobre o assunto, certo? Cada gestação é única, assim como os cuidados com cada criança. Pensando nisso, é interessante conhecer um guia para ficar por dentro de todas as etapas.
Com as informações corretas, fica mais fácil curtir ao máximo e com tranquilidade esses momentos únicos. Por isso, vale a pena conferir abaixo perguntas respondidas pela Dra. Flavia Burim Scomparini (CRM-SC: 22716), ginecologista e obstetra e pelo Dr. Clay Brites (CRM-PR: 16787), pediatra e neurologista infantil.
Índice do conteúdo:
Gravidez
Parto
Pós-parto
Amamentação
Cuidados diários
Livros para mães de primeira viagem
Gravidez
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Já é possível ter dúvidas ao se deparar com os primeiros sintomas da gravidez e é comum que elas sigam aumentando com o passar dos meses, não é mesmo? Pensando nisso, veja algumas questões relacionadas à gestação respondidas.
Quais são os primeiros sintomas da gravidez?
Dra. Flavia: A gestação em sua fase inicial promove diversas alterações no corpo da mulher. As náuseas e vômitos são amplamente conhecidos pela população, mas vale lembrar que outros sintomas, como cólicas e sonolência também são bastante frequentes. Além disso, o aumento dos níveis hormonais de progesterona podem levar à constipação intestinal, dificuldade de esvaziamento gástrico após as refeições (sensação de estômago cheio) e aumento do refluxo gastro-esofágico. A elevação da progesterona promove ainda uma frouxidão dos ligamentos e articulações, o que facilita torções, por isso, recomenda-se cautela no uso de salto alto, por exemplo.
O que acontece se uma gestante tomar pílula anticoncepcional?
Dra. Flavia: As consequências do uso de hormônios (pílulas) durante a fase inicial da gestação irão depender até quando o uso se manteve. Em geral, se o uso for feito por um curto período não há sequelas para o feto. Se o uso se prolongar podemos ter alteração na formação dos genitais, principalmente em caso de feto masculino, uma vez que os hormônios contidos nos contraceptivos orais são hormônios femininos.
Como é feito o cálculo de semanas de gravidez?
Dra. Flavia: O cálculo é feito tanto pela data do primeiro dia da última menstruação da paciente, quanto pelo comprimento do embrião no primeiro ultra-som realizado. A data da última menstruação poderá ser usada como referência nas pacientes com ciclos menstruais regulares e quando o cálculo por esse parâmetro for menor do que a margem de erro do ultrassom. Em geral, o ultrassom realizado até 12 semanas de gestação tem um erro inferior a 7 dias.
Como é o pré-natal?
Dra. Flavia: O pré-natal de pacientes com gestação única e de baixo risco é realizado com consultas mensais até 32 semanas, seguido de consultas quinzenais até 37 semanas e semanais até a data do parto. Vale lembrar que o acompanhamento pré-natal é finalizado apenas após o término do puerpério devendo, portanto, incluir ao menos 1 consulta após o parto.
Sexo na gravidez é liberado?
Dra. Flavia: As pacientes que não apresentam contraindicação médica para a prática de atividade sexual poderão manter-se sexualmente ativas até o parto. Algumas contraindicações à relação sexual incluem sangramentos de primeiro trimestre (ameaça de aborto), placenta de inserção baixa, colo uterino curto gerando aumento do risco de prematuridade, entre outras.
O que pode ser um sangramento durante a gestação?
Dra. Flavia: O sangramento pode ter diferentes causas a depender da fase da gestação. Os sangramentos que ocorrem no início da gestação podem representar descolamentos do saco gestacional (ameaça de aborto), abortos em andamento e, nos casos das pacientes que ainda não realizaram ultrassom, pode ser uma gestação tubária.
O sangramento que ocorre no final da gestação, em geral, está relacionado a alterações placentárias, como placenta de inserção baixa ou descolamento de placenta. Esses diagnósticos médicos são considerados graves e devem ser afastados através de avaliação médica imediata.
É necessário tomar vitaminas?
Dra. Flavia: Segundo o Ministério da Saúde, toda mulher que está em programação de gestação deve realizar suplementação diária com uso de ácido fólico 400mcg/dia para redução do risco de defeitos de fechamento do tubo neural. Essa mesma suplementação deve ser mantida pelo menos até 12 semanas de gravidez.
Outra suplementação obrigatória é o ferro, principalmente, a partir do segundo trimestre de gravidez, quando o risco de anemia se acentua e quando temos a aproximação do parto no qual haverá perda sanguínea moderada.
A suplementação de vitamina D, iodo e ômega 3 é também usada com bastante frequência pelos obstetras brasileiros.
Vale ressaltar que a alimentação balanceada é capaz de garantir o aporte adequado de muitos nutrientes, sendo que a individualização na avaliação de cada mulher será fundamental. Pacientes que não consomem leite e seus derivados, por exemplo, podem exigir suplementação de cálcio, enquanto as demais conseguem esse mineral através da dieta.
O que muda no corpo da mulher?
Dra. Flavia: A mulher passa por muitas transformações durante o período gravídico. No início da gestação, os sintomas gerais são os mais evidentes pelas alterações hormonais. Notamos alterações de humor, como irritabilidade e choro fácil, alterações no padrão de sono, alterações no hábito intestinal, sendo a constipação bastante comum. A ação da progesterona pode levar ainda a aumento do refluxo gástrico e da sensação de azia e queimação.
Com o aumento do útero e do ventre, outras alterações passam a se estabelecer. O padrão respiratório se altera, a capacidade gástrica fica reduzida e o centro de equilíbrio do corpo muda, obrigando a gestante a caminhar de maneira característica para não se desequilibrar: pernas levemente afastadas e quadril para frente.
As alterações das mamas e da vulva refletem ainda a preparação do corpo para o momento do parto. As mamas se tornam mais sensíveis, a aréola aumenta sua pigmentação, podem aparecer vasos sanguíneos azulados em sua superfície, além da protrusão do mamilo. A vulva também se torna mais escura, com os pequenos lábios levemente entreabertos. A secreção vaginal aumenta também por ação hormonal.
Gestantes podem praticar atividades físicas?
Dra. Flavia: Gestantes podem e devem praticar atividade física regularmente. Desde que não haja contraindicação médica para tal, todas as evidências científicas são favoráveis à prática de exercícios aeróbios e de fortalecimento muscular.
Um momento único, a gravidez pode ser cheia de dúvidas, mas com bastante calma e com o acompanhamento dos profissionais certos, essa pode ser uma fase tranquila.
Parto
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O momento do parto assusta várias mamães, que já ficam sem saber qual tipo escolher, como será a recuperação e todos os outros detalhes. Mas, pode ficar tranquila, as respostas para vários questionamentos estão aqui.
Com quantas semanas em média o parto acontece?
Dra. Flavia: A maioria das pacientes terá o seu parto entre a 39ª semana e a 41ª semana, por isso, o cálculo da data prevista para o parto (DPP) é feito para 40 semanas.
Quais são os sinais de trabalho de parto?
Dra. Flavia: O trabalho de parto é definido pela presença de contrações uterinas regulares, com intervalo médio de 3 minutos, capazes de gerar modificação no colo uterino. Essas contrações normalmente se iniciam com intensidade leve, sendo mais perceptíveis na região lombar e no fundo uterino, e irradiando para o baixo ventre. A regularidade começa com intervalos longos, 15 a 20 minutos, e depois passa a intervalos mais curtos, 3 a 5 minutos.
Vale lembrar que a perda de líquido por rompimento da bolsa poderá ocorrer mesmo fora do trabalho de parto e também é uma indicação para avaliação médica imediata e possível internação hospitalar.
Como escolher o tipo de parto?
Dra. Flavia: A via de parto no Brasil não é uma escolha da paciente e sim uma indicação médica. No sistema privado temos a possibilidade de levar em consideração o desejo da paciente, porém no sistema público, o parto normal é a primeira via, sendo a cesárea uma alternativa para os casos em que o parto normal não é possível.
Há diferença entre parto normal, natural e humanizado?
Dra. Flavia: Sim. O parto normal é o nome amplo que damos ao parto por via vaginal. Ele pode ser natural e humanizado ao mesmo tempo.
O parto natural é aquele em que não são realizadas intervenções ou uso de medicações para o estímulo do nascimento.
O parto humanizado é o termo que usamos para o parto que respeita as preferências da mãe e o tempo do bebê. No parto humanizado, por exemplo, o bebê vai direto para o colo da mãe e permanece em contato com sua pele pela próxima hora. O pediatra faz a avaliação do recém-nascido ainda nos braços da mãe, e o clampeamento e corte do cordão umbilical é feito após a parada da pulsação.
Quais são as melhores posições para o parto normal?
Dra. Flavia: Cada paciente irá escolher a posição em que se sente mais confortável para o momento do expulsivo. Não existe uma única posição. Na minha prática profissional, gosto muito do uso do banco de parto, pois ele mimetiza a posição de cócoras ao mesmo tempo em que facilita a descida do bebê pelo canal de parto pela ação da gravidade.
O que fazer quando a bolsa romper?
Dra. Flavia: O primeiro conselho que dou às minhas pacientes é que elas fiquem calmas. A rotura da bolsa pode ocorrer horas antes do nascimento do bebê e não significa que o bebê irá nascer nos próximos minutos.
Ao perceber a saída de grande quantidade de líquido claro, com odor semelhante ao de alvejante, se a paciente estiver sem dor, ela poderá tomar um banho e encaminhar-se à maternidade para avaliação com calma. Nos casos em que a paciente já vinha apresentando contrações, recomenda-se a ida imediata à maternidade para avaliação, já que não temos como saber se já pode ou não ter dilatação do colo uterino.
E se a bolsa não estourar naturalmente?
Dra. Flavia: Nos casos em que a paciente permanece em trabalho de parto e a bolsa não se rompe, o médico poderá fazer a rotura artificial das membranas no momento oportuno. Em alguns casos, essa intervenção não se faz necessária, podendo, inclusive, o bebê nascer com a bolsa íntegra, como nos casos de parto empelicados.
Quando é preciso induzir o parto?
Dra. Flavia: A indução do parto pode ter inúmeras indicações. A idade gestacional superior a 41 semanas é uma delas. Acima dessa idade gestacional, não temos mais benefício em aguardar o desencadeamento espontâneo do parto, por isso, nessas circunstâncias orientamos que seja realizada internação hospitalar e indução medicamentosa do parto.
Outras indicações são: diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, fetos com baixo peso ou com redução do líquido amniótico, rotura da bolsa e ausência de contrações espontâneas.
O que causa um parto prematuro?
Dra. Flavia: As infecções vaginais e urinárias são causas importantes de partos prematuros, por isso, devem ser tratados com atenção quando identificados. Outras causas incluem: colo uterino curto ou incompetente (que inicia a dilatação conforme ocorre o aumento do peso do feto), gestações múltiplas, alterações vasculares (doppler) do bebê por pressão alta da mãe ou diabetes gestacional descompensado e com repercussões fetais.
O parto é um momento único, por isso, é importante escolher um(a) profissional que se identifique com a gestante. Afinal, ele ou ela será responsável por trazer o bebê ao mundo.
Pós-parto
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O bebê nasceu, e agora? O corpo da mãe muda, há o descanso pós-parto e várias outras dúvidas que podem surgir relacionadas à mulher. Veja as respostas para algumas delas:
Quando devo voltar ao obstetra?
Dra. Flavia: A primeira consulta pós-parto costuma ser realizada entre 7 e 10 dias. Uma segunda avaliação é feita ao final do puerpério, cerca de 40 dias após o nascimento.
Como é o descanso pós-parto?
Dra. Flavia: A recuperação da mãe irá depender bastante da via de parto e das eventuais intervenções que foram necessárias. Pacientes que atingem um parto por via vaginal e sem laceração, por exemplo, não possuem nenhum tipo de restrição à mobilização e à dieta. Pacientes submetidas à cesariana, por sua vez, deverão permanecer em repouso relativo nas primeiras 12 horas. Após esse período, as caminhadas leves pelo quarto e corredor da maternidade são incentivadas para estímulo do funcionamento intestinal e para prevenção de trombose.
O período do puerpério, nome dado aos 42 dias que sucedem o parto, é o período destinado ao retorno do corpo da mulher às suas condições pré-gestacionais. Durante esse período, a paciente deve evitar atividade física e atividade sexual”.
Quando é possível voltar a transar após o parto?
Dra. Flavia: Após 42 dias, se não houve contraindicação médica, a paciente estará liberada para o retorno à vida sexual.
Há chance de uma gravidez durante a quarentena?
Dra. Flavia: O risco é considerada desprezível, porém o risco de infecção uterina (endometrite) é bastante aumentado nas pacientes que retomam vida sexual por via vaginal antes da liberação médica.
É normal ter sangramento no pós-parto?
Dra. Flavia: Sim. O sangramento pós-parto, ao qual chamamos de loquiação, ocorre em todas as mulheres, independentemente da via de parto. Esse sangramento é originado dos vasos sanguíneos que ficaram expostos após o desprendimento da placenta.
Quando a mulher volta a menstruar?
Dra. Flavia: A mulher que amamenta pode permanecer sem menstruar por período indeterminado, já que a prolactina, hormônio responsável pela produção do leite, é capaz de inibir o ciclo ovulatório. A maior parte das mulheres volta a menstruar após a introdução alimentar do bebê, quando a frequência das mamadas acaba se reduzindo.
Quanto tempo demora para o corpo voltar ao normal?
Dra. Flavia: O puerpério, que por definição dura 42 dias, é o período em que o corpo da mulher restabelece as condições pré-gestacionais, porém isso não significa que dentro desse prazo o corpo da mulher irá retornar a ser exatamente do mesmo modo como era antes da gestação. O tônus da musculatura abdominal e a elasticidade da pele, por exemplo, podem levar mais tempo para serem restabelecidos.
É normal ficar muito cansada nesse período?
Dra. Flavia: Sim. A privação de sono e o desgaste psicológico a que as mães são submetidas, justificam completamente uma sensação de esgotamento que se estabelece nesse período pós-parto.
Prisão de ventre é comum?
Dra. Flavia: Nos primeiros dias após o parto essa é uma queixa bastante frequente, bem como a distensão abdominal gerada pelo acúmulo de gases.
Quando é possível realizar atividades físicas?
Dra. Flavia: O parto normal, por ser menos agressivo ao corpo da mulher, permite que a paciente retome suas atividades físicas após o fim do puerpério. O parto cesárea requer um período de até 60 dias para a retomada das atividades físicas.
Mesmo acabando de gerar uma criança, é importante que a mãe também tenha cuidado consigo mesma e respeite as limitações desse período. Assim como o bebê, ela também precisa de atenção.
Amamentação
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A amamentação é um período que pode causar diversos questionamentos, seja sobre a saída do leite das mamas, a quantidade que o bebê deve mamar, o cuidado com os seios e mais. Nesse momento, é importante ter calma e ter as informações corretas.
Quando acontece a primeira mamada do bebê?
Dra. Flavia: Chamamos de Golden Hour a primeira hora de vida do bebê e é nessa primeira hora que a primeira mamada deve ocorrer.
É possível engravidar durante a amamentação?
Dra. Flavia: Sim, a amamentação exclusiva tem uma eficácia contraceptiva próxima a 80%, ou seja, a cada 100 mulheres que confiam apenas nesse método como forma de prevenção de uma nova gestação, até 20 mulheres poderão engravidar em 1 ano.
Amamentar dói?
Dra. Flavia: O ato de amamentar não gera dor, porém os primeiros dias de vida do bebê e as primeiras mamadas são, comumente, acompanhados de fissuras maxilares causadas pela pega incorreta do recém-nascido. As fissuras sim podem ser bastante dolorosas”.
Como é possível evitar a mastite?
Dra. Flavia: Mastite é o nome dado à inflamação mamária decorrente da entrada de bactérias nos ductos lactíferos. A principal porta de entrada de bactérias nos ductos são as fissuras mamárias, sendo a pega correta do bebê ao seio materno uma das principais formas de prevenção.
No caso de fissuras mamilares, recomendamos cuidados redobrados com as higienização das mamas. Uma das formas de facilitar a cicatrização das fissuras e, consequentemente, reduzir o risco de mastite, é através da aplicação do próprio leite materno (rico em anticorpos) na aréola e mamilo.
Outras formas de prevenção importantes são a ordenha das mamas, para que não ocorra acúmulo de leite e estase do mesmo nas mamas, e a escolha de sutiã adequado, capaz de garantir boa sustentação das mamas.
O que a mulher deve evitar de comer durante o aleitamento?
Dra. Flavia: Orientamos às lactantes que evitem o consumo de alimentos de difícil digestão, conhecidos como alimentos formadores de gases em excesso, tais como o grão de feijão e grão-de-bico. Alimentos contendo glúten ou lactose devem ser evitados pelas pacientes intolerantes. O consumo de bebida alcoólica também é bastante questionável, devendo ser evitado”.
É possível tomar anticoncepcional nesse período?
Dra. Flavia: Sim. Durante o período de lactação recomendamos o uso de métodos contraceptivos não hormonais ou de progesterona isolada (como algumas pílulas, injetáveis trimestrais, Mirena e implante contraceptivo).
Por quanto tempo o bebê deve ser amamentado?
Dra. Flavia: A amamentação exclusiva é recomendada até os 6 meses. Após esse período ocorrerá a introdução alimentar e a amamentação poderá ter sua frequência reduzida. O Ministério da Saúde recomenda aleitamento materno por 24 meses ao menos.
Prótese de silicone nas mamas atrapalha a amamentação?
Dra. Flavia: A incisão inframamária, que é a mais utilizada hoje em dia, não interfere necessariamente na amamentação por não seccionar diretamente os ductos lactíferos. As mastoplastias redutoras e as próteses com incisão periareolar possuem maior influência negativa na amamentação.
Existe um tempo de duração para cada mamada?
Dra. Flavia: O conceito de livre demanda preconizado pelos profissionais de pediatra hoje em dia, traz implícito que o bebê deverá ter livre o tempo de mamada. Em geral, indicamos pelo menos 20 minutos de mamada em cada mama.
Como é possível aumentar a produção de leite?
Dra. Flavia: A ingestão de água adequada é uma das principais formas de aumentarmos a produção do leite. Outras maneiras muito utilizadas são através de medicações que aumentam a prolactina da paciente, tais como metoclopramida e domperidona. A ejeção do leite é feita por outro hormônio, a ocitocina, por isso acredita-se que o trabalho de parto seja um forte aliado da amamentação.
A amamentação é o momento em que o bebê se alimenta, mas também ganha carinho e conforto da sua mãe. Por isso, tenha calma e paciência e não se cobre demais caso o leite não seja suficiente ou apareçam outros problemas.
Cuidados diários
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Deu tudo certo com a gestação, então, agora é hora de partir para os cuidados diários com o bebê.
Quando deve ser a primeira visita ao pediatra?
A data dessa primeira consulta é indicada entre 7 e 10 dias após o nascimento. Dr. Clay ainda diz que os pais devem listar todas as dúvidas antes de ir à consulta.
Como lidar com o refluxo?
Dr. Clay: Após a mamada, manter a criança ereta apoiada em você até arrotar. Ao deitá-la, colocar sempre a criança de barriga para cima.
Como são os cuidados com o umbigo?
Dr. Clay: Lavá-lo sempre nos banhos e limpar sua base e em volta dele 2 vezes ao dia com cotonete para retirar restos de pele ou secreções.
Qual é a posição indicada para o recém-nascido dormir?
Dr. Clay: De barriga para cima ou em posição dorsal.
Quantas horas de sono são indicadas?
Dr. Clay: O recém-nascido deve dormir até 20 horas por dia.
Como deve ser o banho do bebê?
Dr. Clay: “Deve ser dado banho com sabonete glicerinado uma vez ao dia. Mais banhos podem ser eventualmente dados, mas devem ser somente com água.
Quando é possível iniciar os passeios?
Dr. Clay: O ideal é fazê-los somente após os 3 meses de vida para que o bebê tenha recebido as primeiras vacinas e reduzir riscos de adquirir infecções sazonais.
O que fazer quando o bebê estiver com cólicas?
Dr. Clay: Colocá-lo em posição ventral nos braços e apoiar seu abdômen. Para reduzir as crises, massagear a barriga algumas vezes diariamente e aquecê-la com toalha amornada levemente com ferro de passar.
O uso de chupeta é recomendado?
Dr. Clay: Somente até os 18 meses e se a criança realmente sentir necessidade.
Lembre-se que o choro é a maneira de um bebê se comunicar, por isso, não é preciso se desesperar quando isso acontecer. Afinal, essa é a maneira que ele expressa fome, sono e até mesmo os seus sentimentos.
Mãe de primeira viagem: melhores livros
Dicas de Mulher
O que esperar quando você está esperando: praticamente um guia, esse livro é uma ótima opção para as mamães de primeira viagem. Ele apresenta informações sobre como escolher o médico ideal, parto e quais são os direitos da gestação e mais.
O livro da maternagem: esse é um livro tipo guia, que fala sobre parto, amamentação, sono, alimentação do bebê e passa pela entrada na escola e vai até a adolescência.
Boas-vindas, bebê: essa é uma série dividida em três livros. Cada volume abrange uma faixa etária diferente, sendo que vai do zero aos cinco anos de idade. Com uma linguagem simples, Ana Escobar explica dúvidas que podem surgir nos cuidados relacionados aos pequenos. Como a autora é brasileira, a nossa cultura é levada em consideração.
Bela maternidade: escrito pela Bela Gil, nesse livro, ela quis compartilhar a experiência de ser mãe, que começa pela gravidez, passa pela expectativa do parto, pelos dilemas da amamentação e vai até os cuidados com o bebê e consigo mesma.
Quando o corpo consente: escrito em conjunto por uma jornalista, sua filha grávida e terapeuta e uma parteira, esse livro é ideal para as mamães que desejam realizar um parto natural e humanizado. Isso porque ele fala do que acontece no corpo, dá dica para despertar as sensações da gravidez e ainda dá dicas de movimentos para o nascimento.
A maternidade e o encontro com a própria sombra: feito especialmente para as mulheres, esse livro tem o puerpério como foco, o período logo após o nascimento do bebê. Ele conta com uma dinâmica sensorial e intuitiva.
Crianças francesas não fazem manha: escrito por uma jornalista estadunidense vivendo na França, o livro mostra as dificuldades que a autora sofreu na hora de impor limites a sua filha, vendo a sua volta, que as crianças francesas não faziam birra. No livro, ela conta as dicas da criação francesa.
Mulheres visíveis, mães invisíveis: devido a teorias e soluções que desrespeitam ou vão contra a opinião da mãe, esse livro conta com diversos artigos que buscam esclarecer diversas dúvidas para que as mamães consigam encarar o período sem medo e sem traumas.
Para educar crianças feministas: essa obra em formato de carta apresenta dicas práticas para os pais incentivare as filhas a serem independentes, fortes e lutar pelo que querem. Tudo isso longe dos estereótipos de gênero.
Comida de bebê: uma introdução a comida de verdade: com a ajuda de médicos e nutricionistas, Rita Lobo escreveu esse livro para tirar dúvidas que são comuns na hora da introdução alimentar ao bebê.
Há uma grande variedade de livros que podem ser lidos para solucionar as dúvidas sobre esse mundo gigantesco que é a maternidade. Essas são apenas algumas indicações, mas, se você ainda tiver dúvidas, pode consultar outros livros e deve conversar sempre com o seu médico ou médica.
Mães, não se sintam pressionadas e não levem em consideração as possíveis opiniões e críticas alheias. Cada mulher tem a sua própria maneira de ser mãe e educar os filhos e está tudo bem.
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fagner-love-blog · 6 years
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Saiba mais sobre canguru para bebê
Os benefícios da bolsa canguru para bebês acima de 37 semanas de idade gestacional e no peso ideal foram comprovados por pesquisa inédita na América Latina, realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG). O
fortalecimento do contato e do vínculo entre mãe e filho, bebês mais calmos, que choram menos e dormem melhor e a melhora das cólicas foram algumas das percepções relatadas pelas mulheres que utilizaram a bolsa canguru. O estudo também encontrou relação entre o acessório e o aleitamento materno exclusivo.
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O trabalho acompanhou 98 mães que aceitaram utilizar a bolsa, quando ainda estavam na maternidade, local onde elas receberam e foram ensinadas a usar o acessório. O acompanhamento ocorreu até o primeiro ou o segundo mês dos bebês. Durante esse período, elas foram entrevistadas sobre a frequência em que utilizavam a bolsa, as percepções que elas tinham desse uso e a amamentação. Das participantes, 39,8% usaram o pano três vezes ou mais por semana em domicílio, 49% utilizaram menos de três vezes por semana e 11% não utilizaram o canguru.
De acordo com o estudo da Faculdade de Enfermagem da UFG, quem utilizou o acessório percebeu a sensação de tranquilidade gerada na criança, o que favoreceu também o bem-estar da mulher. O contato pele a pele propiciou à mãe conhecer melhor o seu bebê e permitiu momentos compartilhados de descanso. “Como os bebês dormiam melhor no canguru, as mães aproveitavam para descansar também”, conta a pesquisadora Romilda Rayane Godoi Souza.
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engenheiragabi · 5 years
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Mãe de primeira viagem: um guia completo para te ajudar nessa jornada
Ao engravidar podem surgir muitas dúvidas, principalmente quando falamos sobre uma mãe de primeira viagem. Mas isso não quer dizer que quem já tem filho sabe tudo sobre o assunto, certo? Cada gestação é única, assim como os cuidados com cada criança. Pensando nisso, é interessante conhecer um guia para ficar por dentro de todas as etapas.
Com as informações corretas, fica mais fácil curtir ao máximo e com tranquilidade esses momentos únicos. Por isso, vale a pena conferir abaixo perguntas respondidas pela Dra. Flavia Burim Scomparini (CRM-SC: 22716), ginecologista e obstetra e pelo Dr. Clay Brites (CRM-PR: 16787), pediatra e neurologista infantil.
Índice do conteúdo:
Gravidez
Parto
Pós-parto
Amamentação
Cuidados diários
Livros para mães de primeira viagem
Gravidez
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Já é possível ter dúvidas ao se deparar com os primeiros sintomas da gravidez e é comum que elas sigam aumentando com o passar dos meses, não é mesmo? Pensando nisso, veja algumas questões relacionadas à gestação respondidas.
Quais são os primeiros sintomas da gravidez?
Dra. Flavia: A gestação em sua fase inicial promove diversas alterações no corpo da mulher. As náuseas e vômitos são amplamente conhecidos pela população, mas vale lembrar que outros sintomas, como cólicas e sonolência também são bastante frequentes. Além disso, o aumento dos níveis hormonais de progesterona podem levar à constipação intestinal, dificuldade de esvaziamento gástrico após as refeições (sensação de estômago cheio) e aumento do refluxo gastro-esofágico. A elevação da progesterona promove ainda uma frouxidão dos ligamentos e articulações, o que facilita torções, por isso, recomenda-se cautela no uso de salto alto, por exemplo.
O que acontece se uma gestante tomar pílula anticoncepcional?
Dra. Flavia: As consequências do uso de hormônios (pílulas) durante a fase inicial da gestação irão depender até quando o uso se manteve. Em geral, se o uso for feito por um curto período não há sequelas para o feto. Se o uso se prolongar podemos ter alteração na formação dos genitais, principalmente em caso de feto masculino, uma vez que os hormônios contidos nos contraceptivos orais são hormônios femininos.
Como é feito o cálculo de semanas de gravidez?
Dra. Flavia: O cálculo é feito tanto pela data do primeiro dia da última menstruação da paciente, quanto pelo comprimento do embrião no primeiro ultra-som realizado. A data da última menstruação poderá ser usada como referência nas pacientes com ciclos menstruais regulares e quando o cálculo por esse parâmetro for menor do que a margem de erro do ultrassom. Em geral, o ultrassom realizado até 12 semanas de gestação tem um erro inferior a 7 dias.
Como é o pré-natal?
Dra. Flavia: O pré-natal de pacientes com gestação única e de baixo risco é realizado com consultas mensais até 32 semanas, seguido de consultas quinzenais até 37 semanas e semanais até a data do parto. Vale lembrar que o acompanhamento pré-natal é finalizado apenas após o término do puerpério devendo, portanto, incluir ao menos 1 consulta após o parto.
Sexo na gravidez é liberado?
Dra. Flavia: As pacientes que não apresentam contraindicação médica para a prática de atividade sexual poderão manter-se sexualmente ativas até o parto. Algumas contraindicações à relação sexual incluem sangramentos de primeiro trimestre (ameaça de aborto), placenta de inserção baixa, colo uterino curto gerando aumento do risco de prematuridade, entre outras.
O que pode ser um sangramento durante a gestação?
Dra. Flavia: O sangramento pode ter diferentes causas a depender da fase da gestação. Os sangramentos que ocorrem no início da gestação podem representar descolamentos do saco gestacional (ameaça de aborto), abortos em andamento e, nos casos das pacientes que ainda não realizaram ultrassom, pode ser uma gestação tubária.
O sangramento que ocorre no final da gestação, em geral, está relacionado a alterações placentárias, como placenta de inserção baixa ou descolamento de placenta. Esses diagnósticos médicos são considerados graves e devem ser afastados através de avaliação médica imediata.
É necessário tomar vitaminas?
Dra. Flavia: Segundo o Ministério da Saúde, toda mulher que está em programação de gestação deve realizar suplementação diária com uso de ácido fólico 400mcg/dia para redução do risco de defeitos de fechamento do tubo neural. Essa mesma suplementação deve ser mantida pelo menos até 12 semanas de gravidez.
Outra suplementação obrigatória é o ferro, principalmente, a partir do segundo trimestre de gravidez, quando o risco de anemia se acentua e quando temos a aproximação do parto no qual haverá perda sanguínea moderada.
A suplementação de vitamina D, iodo e ômega 3 é também usada com bastante frequência pelos obstetras brasileiros.
Vale ressaltar que a alimentação balanceada é capaz de garantir o aporte adequado de muitos nutrientes, sendo que a individualização na avaliação de cada mulher será fundamental. Pacientes que não consomem leite e seus derivados, por exemplo, podem exigir suplementação de cálcio, enquanto as demais conseguem esse mineral através da dieta.
O que muda no corpo da mulher?
Dra. Flavia: A mulher passa por muitas transformações durante o período gravídico. No início da gestação, os sintomas gerais são os mais evidentes pelas alterações hormonais. Notamos alterações de humor, como irritabilidade e choro fácil, alterações no padrão de sono, alterações no hábito intestinal, sendo a constipação bastante comum. A ação da progesterona pode levar ainda a aumento do refluxo gástrico e da sensação de azia e queimação.
Com o aumento do útero e do ventre, outras alterações passam a se estabelecer. O padrão respiratório se altera, a capacidade gástrica fica reduzida e o centro de equilíbrio do corpo muda, obrigando a gestante a caminhar de maneira característica para não se desequilibrar: pernas levemente afastadas e quadril para frente.
As alterações das mamas e da vulva refletem ainda a preparação do corpo para o momento do parto. As mamas se tornam mais sensíveis, a aréola aumenta sua pigmentação, podem aparecer vasos sanguíneos azulados em sua superfície, além da protrusão do mamilo. A vulva também se torna mais escura, com os pequenos lábios levemente entreabertos. A secreção vaginal aumenta também por ação hormonal.
Gestantes podem praticar atividades físicas?
Dra. Flavia: Gestantes podem e devem praticar atividade física regularmente. Desde que não haja contraindicação médica para tal, todas as evidências científicas são favoráveis à prática de exercícios aeróbios e de fortalecimento muscular.
Um momento único, a gravidez pode ser cheia de dúvidas, mas com bastante calma e com o acompanhamento dos profissionais certos, essa pode ser uma fase tranquila.
Parto
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O momento do parto assusta várias mamães, que já ficam sem saber qual tipo escolher, como será a recuperação e todos os outros detalhes. Mas, pode ficar tranquila, as respostas para vários questionamentos estão aqui.
Com quantas semanas em média o parto acontece?
Dra. Flavia: A maioria das pacientes terá o seu parto entre a 39ª semana e a 41ª semana, por isso, o cálculo da data prevista para o parto (DPP) é feito para 40 semanas.
Quais são os sinais de trabalho de parto?
Dra. Flavia: O trabalho de parto é definido pela presença de contrações uterinas regulares, com intervalo médio de 3 minutos, capazes de gerar modificação no colo uterino. Essas contrações normalmente se iniciam com intensidade leve, sendo mais perceptíveis na região lombar e no fundo uterino, e irradiando para o baixo ventre. A regularidade começa com intervalos longos, 15 a 20 minutos, e depois passa a intervalos mais curtos, 3 a 5 minutos.
Vale lembrar que a perda de líquido por rompimento da bolsa poderá ocorrer mesmo fora do trabalho de parto e também é uma indicação para avaliação médica imediata e possível internação hospitalar.
Como escolher o tipo de parto?
Dra. Flavia: A via de parto no Brasil não é uma escolha da paciente e sim uma indicação médica. No sistema privado temos a possibilidade de levar em consideração o desejo da paciente, porém no sistema público, o parto normal é a primeira via, sendo a cesárea uma alternativa para os casos em que o parto normal não é possível.
Há diferença entre parto normal, natural e humanizado?
Dra. Flavia: Sim. O parto normal é o nome amplo que damos ao parto por via vaginal. Ele pode ser natural e humanizado ao mesmo tempo.
O parto natural é aquele em que não são realizadas intervenções ou uso de medicações para o estímulo do nascimento.
O parto humanizado é o termo que usamos para o parto que respeita as preferências da mãe e o tempo do bebê. No parto humanizado, por exemplo, o bebê vai direto para o colo da mãe e permanece em contato com sua pele pela próxima hora. O pediatra faz a avaliação do recém-nascido ainda nos braços da mãe, e o clampeamento e corte do cordão umbilical é feito após a parada da pulsação.
Quais são as melhores posições para o parto normal?
Dra. Flavia: Cada paciente irá escolher a posição em que se sente mais confortável para o momento do expulsivo. Não existe uma única posição. Na minha prática profissional, gosto muito do uso do banco de parto, pois ele mimetiza a posição de cócoras ao mesmo tempo em que facilita a descida do bebê pelo canal de parto pela ação da gravidade.
O que fazer quando a bolsa romper?
Dra. Flavia: O primeiro conselho que dou às minhas pacientes é que elas fiquem calmas. A rotura da bolsa pode ocorrer horas antes do nascimento do bebê e não significa que o bebê irá nascer nos próximos minutos.
Ao perceber a saída de grande quantidade de líquido claro, com odor semelhante ao de alvejante, se a paciente estiver sem dor, ela poderá tomar um banho e encaminhar-se à maternidade para avaliação com calma. Nos casos em que a paciente já vinha apresentando contrações, recomenda-se a ida imediata à maternidade para avaliação, já que não temos como saber se já pode ou não ter dilatação do colo uterino.
E se a bolsa não estourar naturalmente?
Dra. Flavia: Nos casos em que a paciente permanece em trabalho de parto e a bolsa não se rompe, o médico poderá fazer a rotura artificial das membranas no momento oportuno. Em alguns casos, essa intervenção não se faz necessária, podendo, inclusive, o bebê nascer com a bolsa íntegra, como nos casos de parto empelicados.
Quando é preciso induzir o parto?
Dra. Flavia: A indução do parto pode ter inúmeras indicações. A idade gestacional superior a 41 semanas é uma delas. Acima dessa idade gestacional, não temos mais benefício em aguardar o desencadeamento espontâneo do parto, por isso, nessas circunstâncias orientamos que seja realizada internação hospitalar e indução medicamentosa do parto.
Outras indicações são: diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, fetos com baixo peso ou com redução do líquido amniótico, rotura da bolsa e ausência de contrações espontâneas.
O que causa um parto prematuro?
Dra. Flavia: As infecções vaginais e urinárias são causas importantes de partos prematuros, por isso, devem ser tratados com atenção quando identificados. Outras causas incluem: colo uterino curto ou incompetente (que inicia a dilatação conforme ocorre o aumento do peso do feto), gestações múltiplas, alterações vasculares (doppler) do bebê por pressão alta da mãe ou diabetes gestacional descompensado e com repercussões fetais.
O parto é um momento único, por isso, é importante escolher um(a) profissional que se identifique com a gestante. Afinal, ele ou ela será responsável por trazer o bebê ao mundo.
Pós-parto
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O bebê nasceu, e agora? O corpo da mãe muda, há o descanso pós-parto e várias outras dúvidas que podem surgir relacionadas à mulher. Veja as respostas para algumas delas:
Quando devo voltar ao obstetra?
Dra. Flavia: A primeira consulta pós-parto costuma ser realizada entre 7 e 10 dias. Uma segunda avaliação é feita ao final do puerpério, cerca de 40 dias após o nascimento.
Como é o descanso pós-parto?
Dra. Flavia: A recuperação da mãe irá depender bastante da via de parto e das eventuais intervenções que foram necessárias. Pacientes que atingem um parto por via vaginal e sem laceração, por exemplo, não possuem nenhum tipo de restrição à mobilização e à dieta. Pacientes submetidas à cesariana, por sua vez, deverão permanecer em repouso relativo nas primeiras 12 horas. Após esse período, as caminhadas leves pelo quarto e corredor da maternidade são incentivadas para estímulo do funcionamento intestinal e para prevenção de trombose.
O período do puerpério, nome dado aos 42 dias que sucedem o parto, é o período destinado ao retorno do corpo da mulher às suas condições pré-gestacionais. Durante esse período, a paciente deve evitar atividade física e atividade sexual”.
Quando é possível voltar a transar após o parto?
Dra. Flavia: Após 42 dias, se não houve contraindicação médica, a paciente estará liberada para o retorno à vida sexual.
Há chance de uma gravidez durante a quarentena?
Dra. Flavia: O risco é considerada desprezível, porém o risco de infecção uterina (endometrite) é bastante aumentado nas pacientes que retomam vida sexual por via vaginal antes da liberação médica.
É normal ter sangramento no pós-parto?
Dra. Flavia: Sim. O sangramento pós-parto, ao qual chamamos de loquiação, ocorre em todas as mulheres, independentemente da via de parto. Esse sangramento é originado dos vasos sanguíneos que ficaram expostos após o desprendimento da placenta.
Quando a mulher volta a menstruar?
Dra. Flavia: A mulher que amamenta pode permanecer sem menstruar por período indeterminado, já que a prolactina, hormônio responsável pela produção do leite, é capaz de inibir o ciclo ovulatório. A maior parte das mulheres volta a menstruar após a introdução alimentar do bebê, quando a frequência das mamadas acaba se reduzindo.
Quanto tempo demora para o corpo voltar ao normal?
Dra. Flavia: O puerpério, que por definição dura 42 dias, é o período em que o corpo da mulher restabelece as condições pré-gestacionais, porém isso não significa que dentro desse prazo o corpo da mulher irá retornar a ser exatamente do mesmo modo como era antes da gestação. O tônus da musculatura abdominal e a elasticidade da pele, por exemplo, podem levar mais tempo para serem restabelecidos.
É normal ficar muito cansada nesse período?
Dra. Flavia: Sim. A privação de sono e o desgaste psicológico a que as mães são submetidas, justificam completamente uma sensação de esgotamento que se estabelece nesse período pós-parto.
Prisão de ventre é comum?
Dra. Flavia: Nos primeiros dias após o parto essa é uma queixa bastante frequente, bem como a distensão abdominal gerada pelo acúmulo de gases.
Quando é possível realizar atividades físicas?
Dra. Flavia: O parto normal, por ser menos agressivo ao corpo da mulher, permite que a paciente retome suas atividades físicas após o fim do puerpério. O parto cesárea requer um período de até 60 dias para a retomada das atividades físicas.
Mesmo acabando de gerar uma criança, é importante que a mãe também tenha cuidado consigo mesma e respeite as limitações desse período. Assim como o bebê, ela também precisa de atenção.
Amamentação
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A amamentação é um período que pode causar diversos questionamentos, seja sobre a saída do leite das mamas, a quantidade que o bebê deve mamar, o cuidado com os seios e mais. Nesse momento, é importante ter calma e ter as informações corretas.
Quando acontece a primeira mamada do bebê?
Dra. Flavia: Chamamos de Golden Hour a primeira hora de vida do bebê e é nessa primeira hora que a primeira mamada deve ocorrer.
É possível engravidar durante a amamentação?
Dra. Flavia: Sim, a amamentação exclusiva tem uma eficácia contraceptiva próxima a 80%, ou seja, a cada 100 mulheres que confiam apenas nesse método como forma de prevenção de uma nova gestação, até 20 mulheres poderão engravidar em 1 ano.
Amamentar dói?
Dra. Flavia: O ato de amamentar não gera dor, porém os primeiros dias de vida do bebê e as primeiras mamadas são, comumente, acompanhados de fissuras maxilares causadas pela pega incorreta do recém-nascido. As fissuras sim podem ser bastante dolorosas”.
Como é possível evitar a mastite?
Dra. Flavia: Mastite é o nome dado à inflamação mamária decorrente da entrada de bactérias nos ductos lactíferos. A principal porta de entrada de bactérias nos ductos são as fissuras mamárias, sendo a pega correta do bebê ao seio materno uma das principais formas de prevenção.
No caso de fissuras mamilares, recomendamos cuidados redobrados com as higienização das mamas. Uma das formas de facilitar a cicatrização das fissuras e, consequentemente, reduzir o risco de mastite, é através da aplicação do próprio leite materno (rico em anticorpos) na aréola e mamilo.
Outras formas de prevenção importantes são a ordenha das mamas, para que não ocorra acúmulo de leite e estase do mesmo nas mamas, e a escolha de sutiã adequado, capaz de garantir boa sustentação das mamas.
O que a mulher deve evitar de comer durante o aleitamento?
Dra. Flavia: Orientamos às lactantes que evitem o consumo de alimentos de difícil digestão, conhecidos como alimentos formadores de gases em excesso, tais como o grão de feijão e grão-de-bico. Alimentos contendo glúten ou lactose devem ser evitados pelas pacientes intolerantes. O consumo de bebida alcoólica também é bastante questionável, devendo ser evitado”.
É possível tomar anticoncepcional nesse período?
Dra. Flavia: Sim. Durante o período de lactação recomendamos o uso de métodos contraceptivos não hormonais ou de progesterona isolada (como algumas pílulas, injetáveis trimestrais, Mirena e implante contraceptivo).
Por quanto tempo o bebê deve ser amamentado?
Dra. Flavia: A amamentação exclusiva é recomendada até os 6 meses. Após esse período ocorrerá a introdução alimentar e a amamentação poderá ter sua frequência reduzida. O Ministério da Saúde recomenda aleitamento materno por 24 meses ao menos.
Prótese de silicone nas mamas atrapalha a amamentação?
Dra. Flavia: A incisão inframamária, que é a mais utilizada hoje em dia, não interfere necessariamente na amamentação por não seccionar diretamente os ductos lactíferos. As mastoplastias redutoras e as próteses com incisão periareolar possuem maior influência negativa na amamentação.
Existe um tempo de duração para cada mamada?
Dra. Flavia: O conceito de livre demanda preconizado pelos profissionais de pediatra hoje em dia, traz implícito que o bebê deverá ter livre o tempo de mamada. Em geral, indicamos pelo menos 20 minutos de mamada em cada mama.
Como é possível aumentar a produção de leite?
Dra. Flavia: A ingestão de água adequada é uma das principais formas de aumentarmos a produção do leite. Outras maneiras muito utilizadas são através de medicações que aumentam a prolactina da paciente, tais como metoclopramida e domperidona. A ejeção do leite é feita por outro hormônio, a ocitocina, por isso acredita-se que o trabalho de parto seja um forte aliado da amamentação.
A amamentação é o momento em que o bebê se alimenta, mas também ganha carinho e conforto da sua mãe. Por isso, tenha calma e paciência e não se cobre demais caso o leite não seja suficiente ou apareçam outros problemas.
Cuidados diários
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Deu tudo certo com a gestação, então, agora é hora de partir para os cuidados diários com o bebê.
Quando deve ser a primeira visita ao pediatra?
A data dessa primeira consulta é indicada entre 7 e 10 dias após o nascimento. Dr. Clay ainda diz que os pais devem listar todas as dúvidas antes de ir à consulta.
Como lidar com o refluxo?
Dr. Clay: Após a mamada, manter a criança ereta apoiada em você até arrotar. Ao deitá-la, colocar sempre a criança de barriga para cima.
Como são os cuidados com o umbigo?
Dr. Clay: Lavá-lo sempre nos banhos e limpar sua base e em volta dele 2 vezes ao dia com cotonete para retirar restos de pele ou secreções.
Qual é a posição indicada para o recém-nascido dormir?
Dr. Clay: De barriga para cima ou em posição dorsal.
Quantas horas de sono são indicadas?
Dr. Clay: O recém-nascido deve dormir até 20 horas por dia.
Como deve ser o banho do bebê?
Dr. Clay: “Deve ser dado banho com sabonete glicerinado uma vez ao dia. Mais banhos podem ser eventualmente dados, mas devem ser somente com água.
Quando é possível iniciar os passeios?
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O que fazer quando o bebê estiver com cólicas?
Dr. Clay: Colocá-lo em posição ventral nos braços e apoiar seu abdômen. Para reduzir as crises, massagear a barriga algumas vezes diariamente e aquecê-la com toalha amornada levemente com ferro de passar.
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Bela maternidade: escrito pela Bela Gil, nesse livro, ela quis compartilhar a experiência de ser mãe, que começa pela gravidez, passa pela expectativa do parto, pelos dilemas da amamentação e vai até os cuidados com o bebê e consigo mesma.
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A maternidade e o encontro com a própria sombra: feito especialmente para as mulheres, esse livro tem o puerpério como foco, o período logo após o nascimento do bebê. Ele conta com uma dinâmica sensorial e intuitiva.
Crianças francesas não fazem manha: escrito por uma jornalista estadunidense vivendo na França, o livro mostra as dificuldades que a autora sofreu na hora de impor limites a sua filha, vendo a sua volta, que as crianças francesas não faziam birra. No livro, ela conta as dicas da criação francesa.
Mulheres visíveis, mães invisíveis: devido a teorias e soluções que desrespeitam ou vão contra a opinião da mãe, esse livro conta com diversos artigos que buscam esclarecer diversas dúvidas para que as mamães consigam encarar o período sem medo e sem traumas.
Para educar crianças feministas: essa obra em formato de carta apresenta dicas práticas para os pais incentivare as filhas a serem independentes, fortes e lutar pelo que querem. Tudo isso longe dos estereótipos de gênero.
Comida de bebê: uma introdução a comida de verdade: com a ajuda de médicos e nutricionistas, Rita Lobo escreveu esse livro para tirar dúvidas que são comuns na hora da introdução alimentar ao bebê.
Há uma grande variedade de livros que podem ser lidos para solucionar as dúvidas sobre esse mundo gigantesco que é a maternidade. Essas são apenas algumas indicações, mas, se você ainda tiver dúvidas, pode consultar outros livros e deve conversar sempre com o seu médico ou médica.
Mães, não se sintam pressionadas e não levem em consideração as possíveis opiniões e críticas alheias. Cada mulher tem a sua própria maneira de ser mãe e educar os filhos e está tudo bem.
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Mãe de primeira viagem: um guia completo para te ajudar nessa jornada Publicado primeiro em https://www.dicasdemulher.com.br
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