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#Cirurgias Espirituais
vespirita · 2 years
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895 - Predestinado - Arigó e o espírito do Dr. Fritz com Roberto D'avila
895 – Predestinado – Arigó e o espírito do Dr. Fritz com Roberto D’avila
Olá caro(a) Vivenciano(a) e leitor(a) do nosso site, Paz e Alegria no seu coração. Neste programa recebemos Roberto D’avila é produtor e fundador da Moonshot Pictures em 2001, atua na criação, desenvolvimento e produção de conteúdo audiovisual para cinema e TV, tornando-se referência por séries de ficção como “Sessão de Terapia” (Globoplay e GNT) e “9mm: São Paulo” (Fox), programas de não-ficção…
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aeramoraldossemideuses · 10 months
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A ciência humana, que insiste trabalhar descolada da ciência divina, e perde muito tempo com teorias periódicas e relativas, sempre uma perdendo sua validade para outra que foi recentemente demonstrada e validada. Como tudo que é relativo um dia acaba, com a evolução do espírito, desabrochando as Latentes Virtudes Divinas, o homem entenderá que TUDO que existe parte de Deus.
E como é sabido de todos, estamos quase no ápice de um período de transformações, e os relatos que chegam dos altos escalões são de que será diferente de tudo que já aconteceu na história dessa humanidade. Posso até dizer que o acontecimento será um salto quântico assustador aos olhos da matéria, por causa do atraso moral que a grande maioria dos homens insistem em preservar.
As mudanças tecnológicas dos últimos 200 anos, foi maior que todo os quase 12 mil anos que vivemos, desde a última Era do Gelo. Nos planos invisíveis, muitos ficaram parte do seu tempo na erraticidade, adquirindo conhecimento para encarnar e levar esse desenvolvimento, com a missão de dar mais ferramentas aos que estão nessa parte do nosso orbe, para progredir em suas experiências e provas. Espíritos mais evoluídos começam a encarnar nesses tempos e terão prontas em suas mãos ferramentas importantes para os dias de tormentas, também serão instrumento para os novos dias que já é realidade aos olhos do Altíssimo. Se não fosse assim, nomes como Thomas Édson, Santos Dumont, Steven Jobs, e milhares de outros inventores não teriam brilhado em nosso planeta. Suas invenções tiveram todo o apoio de falanges espirituais que tinham a missão de fazer este desenvolvimento acontecer, agindo por trás do véu que separa os dois planos.
Hippolyte Leon, quando codificou a doutrina espírita, mesmo sendo o grande espírito que é, não se importou em dar o nome próprio na autoria de sua obra, sabendo que seria ridicularizado primeiro e depois perseguido pelos sacerdotes da igreja católica. Valorizando o seu trabalho, ele fez questão de colocar o nome de uma das vidas que ele esteve encarnado, revelada pelos espíritos. Por isso a autoria ficou com o nome da autoria de Alan Kardec. Além do desenvolvimento tecnológico, a restauração da Verdade estava sendo cumprida.
Para o nosso merecimento, nem todos desejam se desligar das coisas divinas de Deus, falando de ciência. Pelo menos no Brasil, algumas mudanças na área da médica, estão acontecendo, quando falamos de ciência médica, principalmente ligadas às doenças com origem nas emoções, aquelas que são invisíveis, não podendo diagnosticá-las em exames laboratoriais, clínicos ou de imagem. Técnicas como a imposição de mãos, ativação dos fluxos de energia através da acupuntura e outros conhecimentos que sempre foram tratados como esotéricos, são hoje reconhecidos pelo SUS - Sistema Único de Saúde, disponível e sustentado pelo poder público. Eu acredito muito no esforços realizados pelos médiuns e de seus mentores que tinham a ciência da medicina espiritual ou energética. Desde as benzedeiras até os trabalhos de desmanches, além das cirurgias espirituais, que deixavam os médicos incrédulos abobados, quando tinham diagnósticos terminais e depois tinham que reconhecer a cura de uma pessoa, que procurou tratamento pelas vias da cura espiritual, todo esse trabalho de dedicação, acabou servindo de exemplos para que as sociedades médicas de algumas especialidades, reconhecessem os tratamentos como opção para curar diversas patologias.
Também não podemos esquecer que desde meados do século passado, por ordem da direção planetária, houve uma transferência de todo o conhecimento Espiritual despertado e preservado no Oriente para o Ocidente, despertando no Brasil uma grande responsabilidade a se cumprir.
Por isso eu valorizo muito os trabalhos de intercâmbio espiritual, dando destaque para os trabalhos médico-espiritual. Onde não há cura na medicina tradicional ocidental, pode ter nos centros e terreiros que concentram estes trabalhos. O que era místico, tratado como milagre inexplicável, começa a ser descortinado, transformando a fé cega na fé consciente. O único ponto que todos precisam saber é que um beneficio de cura só poderá ocorrer, caso exista merecimento. Sem ele, ninguém consegue mudar o que foi determinado pela Justiça Divina, que mede o mérito de cada um através de suas OBRAS.
Para terminar, deixo esse parágrafo retirado do livro que tenho como o mais importante documento entregue para essa humanidade atual.
DEUS é "Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princ��pio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo e nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo" - Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas - Osvaldo Polidoro.
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p4zeequilibrio · 2 years
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Chico Xavier e Zé Arigó Chico relata: - Quando eu estava para me operar da última vez, em 1968, de um tumor na próstata, o Zé Arigó mandou me avisar que ele estava pronto para realizar a operação. Eu lhe respondi: - como é que que eu ficaria diante de tanto sofredor que me procura e que vai a caminho do bisturi, como o boi vai para o matadouro? E eu sabendo disso, vou querer facilidades? E eu tenho é que operar como os outros, sofrendo como eles. Mais algumas afirmações do Chico sobre cirurgias espirituais: 1- O verdadeiro espiritismo não pode cobrar nem mesmo os remédios que receita aos doentes. 2- Também sou contra essa história de meter o canivete no corpo dos outros sem ser médico. O médico estudou bastante anatomia, patologia e por isso está habilitado a fazer uma cirurgia. Por que eu, sendo médium, vou agora pegar uma faca e abrir o corpo de um cristão sem ser considerado um criminoso? 3- Eu já me operei cinco vezes, e vários médiuns me ofereceram os seus serviços. O espírito Emanuel me disse: - Você deveria ter vergonha até de pensar em receber esse tipo de cura, porque todos os outros doentes vertem sangue, usam éter, tomam determinados remédios para melhorar. Como você pretende se curar numa cadeira de balanço? Fonte - Livro: Tributo a Chico Xavier Jarbas Leone Varanda 👉 siga: @pazeequilibrio 👈 🔗 Canal no Telegram 👉 https://t.me/familiapazeequilibrio #transicaoplanetaria #sabedoriaancestral #banhodeervas #incensos #chicoxavier pazeequilibrio #terapiacomplementar #expansaodaconsciencia #libertação #quantica #curaemocional #terapiaquantica https://www.instagram.com/p/CgGLZhxtmMP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ntgospel · 22 days
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Testemunho de fé de nigeriana perseguida marca Dia das Mães
Confira a novidade em https://ntgospel.com/testemunhos/testemunho-de-fe-de-nigeriana-perseguida-marca-dia-das-maes
Testemunho de fé de nigeriana perseguida marca Dia das Mães
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Bethany, exemplo de amor materno e devoção à fé, criou sua filha Mary sob os princípios cristãos. Testemunho disso foi a fé demonstrada por Mary durante seu cativeiro pelo Boko Haram, na Nigéria.
A dor da perda e a fé inabalável
A vida de Bethany foi marcada por uma profunda dor quando sua filha Mary foi sequestrada e brutalmente agredida por jihadistas. Em fevereiro de 2023, a dor se intensificou com a perda de Mary em decorrência de complicações de uma cirurgia.
Em meio ao luto, Bethany também foi sequestrada, enfrentando uma experiência traumática. “A vida nas mãos dos sequestradores jamais será esquecida. Só conseguia chorar e implorar a Deus por resgate. Senti a dor que minha filha Mary sentiu ao ser raptada no ano passado”, relata Bethany.
Encontrando esperança no amor de Deus
Apesar do sofrimento, Bethany não perdeu a fé. Encontrou acolhimento e apoio no Centro de Cuidados Pós-Trauma da Portas Abertas, onde recebeu suporte emocional e espiritual. “O tempo no centro me trouxe esperança, alegria e confiança no amor de Deus por mim. Senti que o programa foi feito para mim. Ouvir as histórias de outras mulheres me ajudou a saber que não estou sozinha”, declara Bethany.
Realização do sonho de Mary
Antes de falecer, Mary comprou um terreno para construir uma casa para sua mãe. A Portas Abertas, reconhecendo a força e fé de Bethany, deu continuidade ao sonho de Mary e ergueu as paredes do novo lar para Bethany e seus outros filhos.
Novos horizontes e gratidão
A Portas Abertas também investiu no desenvolvimento de um negócio para Bethany, possibilitando que ela sustente sua família e proporcione educação aos seus filhos.
Em sua última visita, a equipe da Portas Abertas encontrou uma Bethany transformada: “Sou grata a Deus pelo que vocês fizeram. Construíram uma casa para mim e me cercaram de apoio. Também me ajudaram a abrir um negócio, para que meus filhos tenham a oportunidade de estudar e minhas necessidades espirituais e físicas sejam supridas.”
Um chamado à oração
Neste Dia das Mães, a Portas Abertas convida a todos a se unirem em oração pelas mães da Igreja Perseguida, que enfrentam desafios e perseguições devido a sua fé.
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fredborges98 · 2 months
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Atenção: Em ambos vídeos. Clique no botão, sinalizado com a seta em vermelho; tradução automática- Português.
The Power of Polishing Eachother and Rolling The Rocks and Stones.
O poder de polir uns aos outros e rolar rochas e pedras.
Por: Fred Borges
Uma homenagem a Steve Jobs e Elon Musk.
Quer conhecer uma pessoa?
Entre no seu MindSet( Mentalidade), no seu Behaviour( Comportamento) na sua educação e cultura.
Não aceite pré-julgamentos, pré-conceitos, não aceite a opinião dos outros a respeito dessa ou daquela pessoa, tenha sua própria experiência, conviva, relacione seu discurso a sua prática e a realidade que ele fez parte direta ou indireta na sua construção ou na sua omissão em ser e fazer acontecer.
Tenha empatia, se pergunte: dada uma determinada situação, como agiria, como age, como se comporta ou como se comportaria.
Julgar e sentenciar é notadamente fácil quando se estabelece uma jurisprudência, mas cada caso é um caso. E estes conselhos são norteadores de nosso comportamento em variadas situações, contextos, pessoas, processos e principalmente na construção de produtos comerciais, sociais, políticos, culturais e econômicos.
Steve Jobs parecia saber que as pessoas nascem sós e morrem sós. Recusou-se em fazer uma cirurgia no início do diagnóstico do seu câncer pancreático, pagou para ver e viu, blefou com o mais precioso bem; a vida, com o tempo foi acreditando existir um Deus, e no fim a metástase o consumiu em processo doloroso de 08 anos desde o diagnóstico.
Dinheiro, posses, nunca foi o problema, a razão, são consequências e fruto da disciplina, dedicação, empenho,ele tinha sido o ator protagonista, fruto de uma adoção, onde há uma adoção sempre há uma história de rejeição por razões materiais, emocionais ou espirituais, mas os pais adotivos desde o início deixaram bem claro para ele que ele tinha sido adotado por representar o melhor, o mais capaz, o mais inteligente,"o escolhido" e tal qual a história de Thomas Edison cuja carta enviada pela escola declararia tudo o oposto ao lido por ela para o filho: "Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho:
“Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!”Assinado: O Diretor.
A mãe e pai adotivos o fez resiliente, a dureza veio do contexto e genética,por muitas vezes tido como frio, prático, pragmático,determinado, destemido e o que o biógrafo dele chamou de: "Reality Distortion Believe" algo como: "Distorção da Realidade pela Verdade", a Verdade de Steve Jobs em não aceitar o impossível, se desafiar, desafiar sua equipe, trabalhar incansavelmente, desafiar prazos, colocar prazos inicialmente inatingíveis, impossíveis,e esse era ele.
Quando foi demitido da própria empresa que fundou,fundou outra que foi um fracasso em termos comerciais, e aí resolveu fundar a Pixar e se reinventou!
Voltou à empresa que fundou e lançou vários produtos inovadores e sempre dizia que, se tinha atingido sucesso comercial, foi graças a uma excelente equipe e uma metáfora que o acompanhou a vida inteira:
"Um vizinho que era viúvo e de aspecto estranho e de poucos amigos um dia lhe abordou e perguntou se ele gostaria de ser testemunha de um experimento com pedras, rochas, ele as colocou numa máquina, uma espécie de máquina de lavar e pediu-lhe para voltar no outro dia, no outro dia voltou e as pedras brutas tinham se tornado lindas pelo atrito mecânico.
Desde então ele, Steve Jobs, utilizou essa metáfora para tudo que envolvesse a construção e desenvolvimento de um produto, do processo e das relações ou relacionamentos com as pessoas, sua interação,
desafiando-as em sempre querer extrair o melhor de si mesmo e delas, fazer com que cresçam, amadureçam, nem todos nasceram para ser " pipoca", muitos restam caroço de milho,mas ele só contratava o melhor em cada área de conhecimento e sempre considerou o atrito, as discussões, as brigas como algo natural das inteligências e da liberdade em trabalhar em equipe rumo a uma visão, missão, objetivos e metas.
Liberdade de Expressão!
Liberdade de empreender, investir naquilo que acredita!
Esses eram seus ideais!
Na briga entre Elon Musk e Alexandre de Morais observamos quão destoante é o MindSet Político e o MindSet Empresarial.
Primeiro que não existe glória nenhuma no atual sistema de escolha das excelências pardas do STF.
Um sistema viciado baseado na indicação política de presidentes escolhidos por voto direto pela maioria desprovida de educação de qualidade,de uma cultura assistencialista onde o voto é comprado de maneira indireta por auxílios, benefícios e esses são atrelados ao continuísmo da " politica-trafico" de votos- benefícios- auxílios num círculo vicioso.
Pode um Juiz do STF ser maior que a capacidade do homem em inovar, em pensar fora da caixa?
Pode ser um Sistema ser maior que a capacidade do homem pensar fora da caixa?
Pode ser um sistema político retrógrado, viciado, cheio de inconsistências, corrupto, fisiológico, clientelista e nepotista ser maior que a liberdade e a democracia?
Pode o sistema pseudo meritocrático ser maior que a própria meritocracia,a competência em ser e fazer acontecer, trazendo resultados tangíveis para Saúde, Educação e Segurança, compatíveis e coerentes com as espectativas geradas por uma demagogia e nunca realmente é concretizada?
São perguntas retóricas que se a maioria da população soubesse responder não tería eleito um governante ladrão, corrupto e incompetente, da incompetência meritocrática, da falta de lisura, honestidade e integridade.
Alguém já leu a biografia de Lula da Silva ou o CV de Alexandre de Morais, já leu fazendo a leitura e compreensão dos seus comportamentos ético-morais?
Rochas e Pedras vão rolar, o atrito, a briga, é necessária a democracia, a regulação das Redes Sociais é censura prévia, é a instalação e instituição do pré-crime.
Não podemos aguardar que um milagre aconteça, genialidade é fruto da pessoa certa, no lugar certo, no momento certo.
Steve Jobs e Elon Musk são um exemplo deste encontro milagroso, já Lula da Silva e Alexandre de Morais é uma aberração do Sistema Político Brasileiro,tudo errado, continuarão rochas a produzirem rochas, numa pedreira-commodity, nunca um Michelangelo que bate a mão numa de suas mais célebres esculturas, a de Moisés e diz:"Per ché non parli? Parla! Ou Fale! Tamanha a excelência da obra,do poder da liberdade, da democracia,do supra- sumo da livre expressão!
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amoresedores · 5 months
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Arrivederci, 2023!
Vivi um turbilhão de acontecimentos em 2023. Tantos que, até agora, 26 de dezembro, me sinto à deriva em um oceano agitado que, de vez em quando, bate com força no meu barco, fazendo com que eu caia na água e fique sem respirar. Parece uma descrição de ansiedade e, pensando bem, é assim que me sinto: extremamente ansiosa, agitada e cansada de nadar contra a corrente. Vivi alguns anos em um ano só.
Pude viver muitas coisas pela primeira vez na vida: iniciei o mestrado e sobrevivi ao primeiro ano com muitas idas e vindas para Florianópolis, autossabotagem e uma enorme vontade de desistir de tudo. Pedi demissão do meu primeiro emprego como farmacêutica em fevereiro, logo após o carnaval, cumpri aviso prévio até março e em setembro fui contratada para o meu primeiro emprego como professora. Pude ensinar e ser ensinada, aprendi tanto assunto novo!
Fiz uma tatuagem com a minha melhor amiga em abril, no show da Pipokinha, e em dezembro tatuei uma cápsula com a Fabíola, dessa vez na Apocalipse. Paguei um per noite no motel sozinha (não acho que tenha valido à pena, mas foi uma “primeira vez”). Transei na UFSC. E na cama da vó da Tainah. E na cama da Tainah. Fui em uma festa eletrônica numa escuna. Conheci muita gente nova e fiz vários amigos. Dirigi “sozinha” até Florianópolis. Fumei um balão. Organizei uma festa de formatura surpresa.
Fiz duas cirurgias! Tirei as amígdalas em janeiro e coloquei silicone em outubro. Peguei meu primeiro empréstimo no banco e consegui pagar 1/3 dele em 3 meses. Doei sangue e me cadastrei para ser doadora de medula óssea. “Adotei” cartinhas do Papai Noel dos Correios, paguei uma conta de luz e um conserto caro do carro, levei minha família para jantar em um restaurante chique e paguei tudo sozinha.
Me vi adulta. Me descobri uma mulher foda que supera um “pior pesadelo da vida” por mês. Vi todos os meus planos e objetivos mudarem da noite para o dia.
No entanto, ainda que viver os momentos de “primeira vez” seja uma delícia, nada se compara com poder reviver o passado e poder finalizar um ciclo que foi interrompido duramente por uma pandemia. Eu joguei handebol com a farmácia, fiquei doida no trote sujo, fui na festa do trote, comemorei meu aniversário na mesma festa que comemoro desde 2016, almocei no CAF, roubei bebida do CAF, pude me despedir da UFSC, pude chorar no meu último dia de aula. A Samara de 2020 pôde finalmente concluir o ciclo “faculdade”.
Repeti alguns erros, também. Chorei por quem não merecia, insisti em quem não devia, me senti perdida, deixei minha espiritualidade de lado, briguei com pessoas que me amam, pensei em suicídio um dia ou outro. Apesar de tudo, posso dizer que os dias bons superaram os ruins (ainda bem!)
Agradeço por tudo que vivi até aqui. Por todos os dias bons que me renderam risadas e boas histórias para contar e por todos os dias ruins que tornaram aprendizado e evolução. Por todas as minhas conquistas materiais mas, principalmente, as espirituais. Por tentar ser a minha melhor versão todos dias. Por me ver cada vez mais forte e mais corajosa. Por encarar todos os desafios que a vida me traz.
Obrigada, 2023! Pode vir, 2024. Eu aguento.
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wexvim · 1 year
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A maldição da onça
Vendo o quanto isso vai ser feito agora, a maldição da onça na verdade já está sendo escrita nesse instante, após essa maldição estiver feita, ela vai cair nas cabeças das pessoas que são mentirosas e fazem os inocentes pagarem por coisas que não fizeram nada de errado, pois eu vou dizer como será o modo que será como vai acontecer e como vai ser, se a pessoa fazer coisas que são fora da lei e colocar a culpa em uma pessoa que não tem nada haver com isso, aquele que fez ficará com o corpo todo parecendo com um corpo de uma onça, pois isso é algo no qual tudo isso vai ser deixado para ser lido agora mesmo, e por isso mesmo tudo isso vai acontecer somente com as pessoas que fazem tais coisas e não assumem nada sobre o caso de quem até agora vão ser todas essas coisas nas quais tudo isso vai acontecer pois se isso vai ser deixado para todos verem o quanto mau feito contra tal ser humano não vai mais ser escondido por muito tempo, pois se a tal pessoa fez coisa errada e colocou um inocente numa enrascada, essa maldição o revelará o que a pessoa fez neste aspecto a cabeça da pessoa mudará de forma e depois vai aparecendo um monte de manchas pretas pelo o corpo, é desse modo que o mau que foi feito por aquela pessoa vai aparecer, pois se isso quem de todos aqueles não estão sabendo, pois essa vai reconhecer a tal pessoa mesmo que a pessoa tenha feito várias cirurgias plásticas para mudar o aspecto do rosto através do desenho e locais do rosto que o tenham sido mexidos para não ser reconhecido (a) pela a policia, e tudo isso vai ser escrito para que tal pessoa pague pelo o que fez mesmo se as leis divinas o absolver, pois ela valerá desde a época que foi feita até 45 mil anos depois será uma maldição inquebrável, valerá depois de ter colocado pois ela mexerá em todas as épocas e a partir de ser colocada para todos lerem as leis que forem impostas por Lexvaim Linhares Godói perderão o valor, as leis espirituais que os anjos tem vão perder todo o valor nesse momento para que haja justiça para mim, e depois de um minuto que eu tiver colocado não haverá mais como reverter nem como tirar após 30 segundos no tempo parado essas leis terão o seu término, pois vai perder o valor e aquele nas quais as leis o absolverem serão condenados por justo motivo.
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sidneyrangel1971 · 2 years
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#Repost @diarioespirita1 —— DEZ COISAS QUE VOCÊ DEVE FAZER SEMPRE. 1. Tome banho mesmo que queira ficar na cama, tome banho. 2. Passe perfume (indispensável). 3. Pare de se comparar com os outros. Todos avançamos de forma diferente e somos especiais à nossa maneira. 4. Saia da sua casa (com cuidado e com as medidas necessárias), não importa se você não tem quem visitar. Pegue o cachorro e saia. Você não tem cachorro? Pegue um livro e vá para o parque mais próximo. 5. Sorria, pouco a pouco você fará sem perceber e se sentirá muito melhor. 6. Coma bem. Se considere. Uma vontade não mata ninguém. 7. Queira-se, parece difícil, eu sei. Se olhe no espelho com respeito e serenidade. Se você não tem nada legal para dizer, fique em silêncio. Lembre-se de que sua voz interior também fala com você... fale com amor e compaixão. Se você não aprende a respeitar seu peso, estatura, ou qualquer coisa que te acompanhe, é fácil que alguém possa te ferir na sua intimidade. 8. Lembre-se que tudo vai passar. Nada dura para sempre. Deixe suas lágrimas saírem, mas não se regozije com sua dor. Não fique no sofrimento. A cada dia você pode recomeçar e ver que, apesar das feridas, você voltará a se curar. 9. Delete da sua vida cada pessoa que te fez mal ou te fez sentir mal. Você não depende deles e nem do seu humor. 10. Fique com aqueles que te fazem sonhar, que te impulsionem a superar-se, que vejam em você a magia que você tem e que te façam bem. Você não depende deles, mas eles influenciam a sua vida. Lembre-se, você merece ser feliz. 🙏 Você quer conhecer seu mentor espiritual? Vou te ajudar. Além disso, você: ⠀ 👉 desvendará os mistérios de suas vidas passadas; 👉 aprenderá a fazer cirurgias espirituais; 👉 abrirá seus caminhos profissionais, afastando as dificuldades financeiras; 👉 irá curar seus problemas familiares e tudo relacionado a sua vida amorosa; ⠀ ✅Acesse o link na descrição do instagram @diarioespirita1 o Combo Reiki + Constelação Familiar ou envie a palavra MENTOR no direct para mais informações. https://www.instagram.com/p/Ckh2FR4O4Yl/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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chapeconoticias · 2 years
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Falsa freira que fazia cirurgias espirituais clandestinas é alvo de denúncia em SC Acesse Chapeco.org (em Santa Catarina) https://www.instagram.com/p/Chhvf5CuY4O/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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claudiosuenaga · 3 years
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A morte não chega no fim: A trajetória interrompida do médium Rubens Faria Jr., o Dr. Fritz
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Rubens Faria Jr., o engenheiro eletrônico que realizava cirurgias espirituais no Rio de Janeiro e em São Paulo, já previa o seu próprio fim trágico, que viria inevitavelmente conforme o pacto que fizera com o espírito que recebia. Se não teve a mesma morte violenta de Zé Arigó e Edson Queiroz, teve a vida pessoal devastada por uma série de acusações que iam de exercício ilegal de medicina a enriquecimento ilícito, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação de impostos, homicídio doloso, omissão de socorro e ocultação de cadáver. Seria essa a “maldição” que acompanha os médiuns que incorporam o Dr. Fritz, ou apenas consequência de charlatanismo deliberado? Tive a oportunidade de acompanhar de perto durante quase um dia inteiro as operações de Rubens Faria Jr. no Ipiranga, e posso afirmar que, das duas uma: ou o engenheiro possuía conhecimentos não declarados de medicina, conjugado com técnicas de hipnose, ou algum tipo de poder espiritual ou paranormal.
“Você só consegue fazer alguma coisa quando você choca. Tem que chocar.” (Rubens Faria Jr.)
Texto e fotos de Cláudio Suenaga
Fotos com a presença de Suenaga por Pablo Villarrubia Mauso
Em 1997, o engenheiro eletrônico Rubens Faria Jr. (1954-), então com 43 anos, era o homem mais reverenciado e requisitado do Brasil, embora essa reverência e requisição fosse para o espírito do médico alemão Adolph Fritz, que ele incorporava há 11 anos. Badalado pela mídia e ovacionado pela multidão que atendia de segunda a sexta-feira no Rio de Janeiro e em São Paulo, todas as semanas mais de cinco mil pessoas buscavam nesse homem de óculos, jovial e sorridente, de 1,62 metros de altura, a cura para seus males, que iam de artrite, hepatite, cataratas e esterilidade a câncer e tumores cerebrais. Os pacientes ficavam totalmente conscientes e não sentiam dor. Os instrumentos cirúrgicos não eram esterilizados e até então não havia sido registrado nenhum caso de infecção.
Na maior parte das vezes, esperavam um milagre, ou seja, iam até ele acreditando na sua capacidade de curar males físicos, psíquicos e espirituais que a medicina tradicional não era capaz de resolver. O fenômeno atraiu VIPs como o ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo (1918-1999), o carnavalesco Joãosinho Trinta (1933-2011), o treinador de futebol Telê Santana (1931-2006) e o filólogo, crítico literário, tradutor, diplomata, enciclopedista e ministro da cultura Antonio Houaiss (1915-1999). O seu paciente mais famoso, no entanto, foi o ator norte-americano Cristopher Reeve (1952-2002), célebre pelo papel de Super-Homem no cinema, que ficou tetraplégico ao cair de um cavalo em 27 de maio de 1995 durante uma competição equestre em Culpeper, no Estado da Virgínia.
Rubens era sempre visto com uma mulher loira, esguia e bronzeada, que o acompanhava com passos rápidos. Era a pedagoga e corretora imobiliária Rita Costa, então com 33 anos e há dois anos em sua companhia. No dia 17 de maio de 1996, depois de pedir duas semanas de folga ao Dr. Fritz, eles se casaram em uma cerimônia a portas fechadas e fizeram uma curta lua-de-mel. O Dr. Fritz, apesar da agenda atribulada, não impugnou a folga de Rubens.
O engenheiro, que vivia permanentemente rodeado por centenas de pessoas, assediado pela imprensa e fiscalizado por médicos e espíritas quando incorporava o médico alemão, tinha pressa, por isso trabalhava quase sem descanso. Chegou a trabalhar 72 horas seguidas. Afinal, seu tempo era limitado. Em outubro de 1996, Dr. Fritz anunciou diante das câmeras da agência Reuters que terminaria sua missão de cura na Terra no ano 2000. Rubens acreditava que, depois disso, teria uma morte violenta como ocorreu com o médium José Pedro de Freitas Congonhas do Campo, mais conhecido como Zé Arigó (1921 ou 1922-1971), e o médico ginecologista Edson Cavalcante Queiroz (1950-1991), que ficaram famosos pelas cirurgias espirituais que faziam. Rubens chegou a dizer que viu o rosto do assassino, que iria matá-los a tiros, fatalidade que até hoje não ocorreu.
Rita preferia não falar no assunto. Mas o seu rosto sempre preocupado exprimia o temor de ver sua história de amor ter um final trágico. “As pessoas não sabem como é difícil conviver com tudo isso”, dizia. Para Rubens era a última chance de felicidade diante da morte anunciada. E o terceiro casamento. O primeiro, com Maísa, durou cerca de um ano. Católica fervorosa, incomodou-a os fenômenos paranormais que cercavam a vida de Rubens. Até então o engenheiro nunca havia se aprofundado no espiritismo.
A filha Beatriz é fruto do segundo casamento, com Bernardete, que frequentava reuniões espíritas. Rubens evitava esses encontros. E quando ia, fingia rezar, como se estivesse prevendo que a iniciação no espiritismo seria um caminho sem volta. Até que, em 1983, época em que estava recém-casado, numa dessas reuniões, começou a sentir algo estranho: o corpo gelava. Ficou fora de si. Ao recobrar os sentidos depois de uns 40 minutos, viu uma gilete ensanguentada nas mãos e a filha da dona do apartamento com um montão de panos no rosto. Assustado, pois tinha pavor de sangue, perguntou o que acontecera. Responderam-lhe que havia operado a catarata do olho menina. “Vocês devem estar loucos para me deixar fazer isso”. O Dr. Fritz se manifestara em Rubens pela primeira vez: “Fiquei espantado. Uns dias depois, o médico examinou a menina e disse que tinha catarata e agora não tinha mais nada. Comecei a achar aquilo tudo muito estranho e procurei entender um pouco aquilo. Tornei-me espírita e resolvi me entregar a isso.”
De 1986 a 1990, ele fez alguns atendimentos esporádica e reservadamente. Não estava convicto de que deveria seguir adiante com um fenômeno que não sabia explicar. Na realidade, desde os 7 anos de idade um fantasma assombrava a sua vida. “Eu via uma pessoa, um homem, com quem gostava de conversar. Era como um tio a quem eu perguntava sobre coisas da minha vida, sobre o meu crescimento, minhas dúvidas de garoto. E ele me dizia que eu ia ensinar algo às pessoas. Pensei que me tornaria professor.” Aos 17 anos, deixou de ver a aparição que o acompanhou por uma década. “Pensei que havia feito algo de errado e ele havia me abandonado. Depois, preferi achar que era tudo fruto da minha imaginação.”
A mãe de Rubens, Conceição Aparecida de Faria, relatou que quando estava grávida dele, no meio de certa noite, quando dormia, viu um “garoto todo de azul, de cabelo loiro crespo”, carregando no ombro toras de lenha. Uma voz então lhe teria dito: “Você vai ter um garoto que será muito diferente.” A irmã de Rubens, Sueli de Faria, confidenciou que ele adorava pegar as suas bonecas e as abrir, como se as estivesse operando: “Cortava a boneca com a tesoura, tirava a cabeça delas. Gostava de fazer isso.” A sua mãe acrescentou: “Cortava os dedinhos, a barriguinha. Tinha essa mania. Acho que ele gostava porque não saía sangue das bonecas (mostrando uma das bonecas cortadas que ela ainda guardava). Quando chegou a idade de 11, 12 anos, ele dizia que via gente, falava com pessoas invisíveis. Falava com um homem. Às vezes ele me chamava durante a noite dizendo que um homem falava com ele, acompanhava-o.”
O garoto caseiro, que não curtia futebol e preferia ler e estudar, gostava de brincar de pular obstáculo, carniça: “Às vezes eu pulava e quando chegava do outro lado apagava e não via mais nada. Só voltava uma hora depois.” Conceição levou-o a diversos médicos que o submeteram a exames no Hospital de Bonsucesso. Um médico disse a ela: “Seu filho não tem nada. O que ele tem é espiritualidade muito acentuada.” Começou aí uma busca por explicações em centros kardecistas.
Durante 13 anos, Rubens foi um aluno voluntário da mãe pianista. Nunca se interessou pela medicina. Não suportaria lidar com sangue. Aos 18 anos decidiu ser engenheiro eletrônico. Cursou o Instituto Militar de Engenharia, no Rio. Passou por várias empresas de televisão como a Bandeirantes, Globo e Manchete, onde ficou conhecido como Dr. Pardal, pois solucionava os problemas mais complicados no arsenal de equipamentos.
Rubens casou, descasou. Casou de novo. Em novembro de 1990, aos 36 anos, o destino bateu a sua porta. Com a filha Beatriz recém-nascida nos braços, vítima de um sério problema respiratório, apelou para o espírito do Dr. Fritz. Rubens contou ao jornalista Cláudio Vieira, do jornal carioca O Dia, que naquele momento fez um acordo com o espírito do médico alemão, que lhe cobrou: “Salvo a sua filha, mas em compensação você me ajudará a salvar outras vidas.” Rubens relatou como foi esse seu momento mais crítico e que se tornou decisivo: “Minha filha era muito fraquinha. Lembro-me de que tínhamos de acordar de hora em hora para dar uma colher de sobremesa de leite para ela, porque ela não podia tomar muito leite. Numa noite, de madrugada, fui dar o leite, chorei um pouco ao pedir ao Fritz para ajudá-la pelo amor de Deus. Aí, do lado do berço dela, vi uma luz branca muito forte e a imagem dele. Aí ele disse que ia salvar minha filha para provar para mim mesmo que Deus existia e eu tinha que trabalhar em prol da humanidade. Eu disse que faria qualquer coisa se ele salvasse ela, se a curasse dos problemas de pulmão e estômago.” Beatriz tornou-se uma criança saudável, e Rubens, desde então, nunca mais se imiscuiu de sua tarefa espiritual de cura: “Lembro-me que na semana seguinte nós a levamos ao médico e o pulmão estava limpo e não tinha mais nada. Aí não tive mais alternativa e abandonei tudo. A engenharia, a carreira, os meus negócios e resolvi operar. Hoje eu estou bem casado, de novo com uma pessoa que amo muito e me ajuda muito. Aliás, nesse sentido, me mostra os mesmos ideais e princípios, que o importante é saber viver e como mostrar isso aos outros.”
Ele dividia a sua vida entre antes e depois de Dr. Fritz: “Entendi finalmente o que aquela visão da infância queria dizer sobre o meu futuro. Mais do que curar, o Dr. Fritz quer, através de mim, ensinar as pessoas que é necessário ter uma postura mais humana diante do outro.” E afirmava: “Não sou médium nem anjo. Nunca fui espírita. Sou um paranormal, um universalista que crê no poder da fé e de Deus.”
Na sala de operações que funcionava no galpão da antiga Companhia do Cortume Carioca, na Penha, subúrbio do Rio, Rubens Faria Jr. atendia cerca de 850 pessoas por dia, de segunda a quarta. Nos dois dias que ficava em São Paulo, no tradicional bairro do Ipiranga, tratava de mais de três mil pessoas. Enquanto Rubens dava lugar ao Dr. Fritz, a mulher, Rita, administrava a vida pessoal e o hospital, sendo responsável pelo projeto de reforma do grande galpão. “Vamos criar três consultórios odontológicos, consultórios de atendimento médico, além de uma creche.”
Foi em busca de um milagre que Rita procurou Rubens para ajudar o seu irmão, que tinha contraído AIDS. Esperou 17 horas para ser atendida. Depois da primeira sessão de tratamento, perguntou se havia acabado. Dr. Fritz, ríspido, falou: “Não acabou. O que você quer? Um milagre? Não faço milagres, trato das pessoas.” Um dia, o Dr. Fritz perguntou-lhe se gostava de crianças. Diante da afirmação, disse-lhe: “Então você vai ajudar a gente, cuidando das crianças que vêm aqui.”
Rita preferia não falar na doença do irmão, que passou a levar uma vida normal. Recordava-se apenas do difícil relacionamento com o espírito encarnado. “Trabalhava como instrumentadora nas cirurgias. Muitas vezes saía do trabalho chorando. O Dr. Fritz é seco, rígido, exigente. Fica insuportável quando há algo errado, como um bisturi mal afiado.” Jamais havia conversado com Rubens, pois quando chegava ou saía ele ainda estava incorporando o médico alemão. Até que um dia acabou dando carona a Rubens. E ficou espantada por vê-lo tão amável, cordial, risonho. “Era uma outra pessoa. Perguntei como podia ser assim se o doutor era um grosseirão.” Rubens riu. Foi assim que tudo começou.
“Não foi amor à primeira vista. Fui aprendendo a amá-lo pouco a pouco”, confessou. Muitas vezes não conseguia distinguir o carinhoso Rubens do espírito encarnado, que lhe dispensava duro tratamento. Como no dia em que o Dr. Fritz se irritou com um paciente medroso, que gemia antes de receber a injeção com uma mistura de iodo e aguarrás que ele ministra a quase todos os seus pacientes. Para demonstrar que não iria doer, virou-se de supetão, deu de cara com Rita e aplicou-lhe a injeção no olho. Coisas como essa deixavam Rita mal-humorada: “Depois de trabalhar o dia inteiro com o doutor me escorraçando, quando acabava tudo e o Rubens vinha me beijar, tinha vontade de socá-lo.”
Para Rita, bem como para a filha dela com o primeiro marido, Fernanda, de 15 anos, não era fácil conviver com a dupla Fritz e Rubens. Beatriz, a filha de Rubens, se acostumou com a nova mulher do pai. Rubens e Rita não tinham planos para ter filhos. Enquanto Rubens cumpria jornadas diárias de até 12 horas em cirurgias e sessões de cura, Rita cuidava de detalhes como os custos do atendimento - materiais cirúrgicos e curativos - e de manutenção do galpão, que consumia uma média de R$ 17.000 por mês. Questões terrenas que sequer preocupavam o Dr. Fritz, que jogava no lixo instrumentos cirúrgicos caros como um bisturi, quando percebia que não estava afiado.
A paranormalidade de Rubens jamais foi contestada pela esposa Rita Costa. Mas ela exigia que o marido fosse respeitado como um ser humano comum. “Ele é um homem como qualquer outro. Gosta de festa, de música. Adora tocar piano”, revelou. O que a espantava era a energia de Rubens. “Ele pode ficar uma noite inteira no computador, depois de atender pessoas no dia anterior, e está sempre sorridente e disposto para enfrentar uma nova jornada.”
O semblante jovial de Rubens, o cabelo sem um fio branco, a pele lisa que não indica a idade do engenheiro, tinha uma explicação. “Os pesquisadores de uma universidade suíça disseram que quando ele está encarnando o Dr. Fritz, o metabolismo do Rubens está praticamente congelado. Nestes 11 anos incorporando o médico alemão, o corpo físico de Rubens teve um desgaste bem menor que o das pessoas normais”, revelou Rita.
Quem foi o Dr. Fritz
O Dr. Adolph Fritz na realidade chamava-se Adolph Frederick Yeperssoven. Nasceu em 1874 em Dantzig, antiga Prússia Ocidental, atual Gdamsk, na Polônia. Coronel-médico, morreu com a filha e toda a equipe médica na Batalha de Tannenberg, uma das mais sangrentas da Primeira Grande Guerra (1914-1918), segundo investigações feitas em arquivos alemães pelo jornalista Ney Bianchi. Não há fotos do Dr. Fritz, a não ser um desenho que o retrata de barba e óculos. Segundo Rubens, o espírito do Fritz usa óculos, isso mesmo: “É esquisito isso de espírito usar óculos. Mas ele fala que isso é da última encarnação dele.” Rubens era míope “de carteirinha” (6 graus no olho direito e 5,5 no esquerdo) e tinha astigmatismo e presbiopia. Brincava dizendo que era quase cego, já que se tirasse os óculos não enxergava ninguém. Não obstante, quando operava dispensava os óculos e mesmo assim enxergava muito bem. E fazia cirurgias delicadas – nos olhos, no coração –, como se enxergasse além do que estava visível. Algo que espantou até o cirurgião Osmar Cruz, presidente da Sociedade Brasileira de Videocirurgia: “Em uma cirurgia, ele apontou para um osso do crânio e disse que, por trás, havia uma calcificação. Não pude ver. Creio que começava aí o processo de cirurgia espiritual.” Eram estes pequenos detalhes que levavam muita gente a acreditar que Rubens era alguém acima das mazelas e das deficiências humanas. A explicação disso tudo é que simplesmente não havia explicação.
O espírito do médico alemão, que adotou o nome Adolph Fritz na mediunidade, foi pioneiro na prática da chamada medicina espírita no Brasil e virou um arquétipo cultural, um sinônimo de benfeitor. Ele manifestou-se pela primeira vez no Brasil em fevereiro de 1948 através do médium José Pedro de Freitas, o Zé Arigó.
Mineiro de Congonhas do Campo, este caboclo semi-analfabeto foi chamado de o “cirurgião da faca enferrujada” por suas curas milagrosas durante mais de duas décadas, até morrer num acidente de automóvel, em 12 de janeiro de 1971. Arigó foi perseguido por médicos e pela Igreja, foi preso e condenado duas vezes, uma das quais indultado por ordem do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976). O indulto foi concedido pela cura alcançada pela sua filha Márcia.
Depois dele, o mesmo espírito do Dr. Adolph Frederick Yeperssoven se manifestou em Recife, no médico Edson Cavalcanti de Queiroz, 11 anos após a morte de Arigó. Ele também foi preso e teve sua licença médica cassada. Como Arigó, teve uma morte violenta: em 1991, morreu esfaqueado por um ex-funcionário que demitira poucos dias antes.
Essas duas aparições são reconhecidamente do mesmo espírito, o coronel-médico Adolph Frederick Yeperssoven. A partir de Zé Arigó houve uma profusão de espíritos que se manifestaram em diferentes médiuns pelo país afora e até nos Estados Unidos. Entre eles, os irmãos Edwaldo e Oscar Wilde, na Bahia, que atuaram na década de 70. Eles também tiveram mortes violentas em acidentes automobilísticos. Além deles, há pelo menos uma dezena de médiuns que garantiam receber o espírito do médico alemão, como o estudante pernambucano André de Assis, em Olinda, e a médium baiana Maria Lúcia Monteiro, em Salvador.
Havia muita polêmica e contestação sobre a veracidade dessas manifestações. Por isso mesmo, Rubens Faria Jr. não gostava de perder tempo nesta discussão sobre a identidade do espírito que incorporava, mormente a de que não se tratava propriamente de Adolph Fritz, e sim de um de seus auxiliares. “Não me importa onde nasceu, se é ou não o mesmo Adolph Fritz de Arigó e de Edson Queiroz. O que deve ser julgado é se estou fazendo um bom trabalho. E se é bom, isto é que vale.” Como o próprio Rubens enfatizava sempre para seus pacientes, o importante, na cura pela medicina espírita, era a fé. A fé é que cura.
Imbróglios conjugais, policiais e judiciais
Rubens Faria Jr. acabou internado no dia 31 de agosto de 1998 na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Clínica São Bernardo, no Rio de Janeiro, após sentir fortes dores no peito quando atendia um paciente em seu galpão no bairro da Penha. Segundo o médium, foi nesse momento que o Dr. Fritz lhe apareceu pela primeira vez: “Minha pressão estava altíssima. Acho que 28 por 19. Não sei, mas Fritz apareceu e me deu uma injeção no peito, no coração. A pressão baixou e logo depois desmaiei. Foi a primeira vez na vida que eu o vi”, disse ele. Rubens descreveu o Dr. Fritz como um homem forte, gordo, alto e que usa óculos. Os cabelos são penteados para trás e sua barba é ruiva. O médium saiu da UTI no dia 2, mas continuava sob cuidados médicos na clínica onde estava internado. Ele admitiu que o Dr. Fritz não podia curá-lo do mal no coração. “Não é porque eu o incorporo que não posso ficar doente. Não sou o super-homem”, justificou Rubens.
Os problemas de Rubens Faria Jr. começaram depois que se desentendeu com sua mulher, Rita Costa, de quem acabou se separando. O motivo, segundo ela, foi o comportamento adúltero do esposo. Na versão dele, as acusações seriam por conta de sua fúria em não mais ter acesso ao dinheiro que era arrecadado durante os atendimentos: R$ 20,00 (o equivalente na época a um quinto do salário mínimo) pela consulta, além do aluguel pelas cadeiras e da taxa de estacionamento. Ele afirmou ainda que ela e seu irmão cobravam pelas cirurgias realizadas e faziam esquemas com as senhas distribuídas aos pacientes.
Em janeiro de 1999, Rita Costa o acusou de enriquecimento ilícito. No início de fevereiro, a imprensa noticiava que a Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro iria instaurar uma comissão de sindicância para apurar um suposto esquema entre funcionários do Hospital Getúlio Vargas e o médium Rubens Faria Jr. De acordo com as denúncias, mortes ocorridas durante as cirurgias eram registradas como se tivessem acontecido no hospital. O secretário Gilson Cantarino disse que a sindicância seria presidida pelo subsecretário José Leôncio Feitosa e acompanhada pelo Ministério Público.
O advogado de Rubens, Paulo Esteves, que já o havia defendido em uma ação, disse que a acusação era “fantasiosa” e que Farias já tinha sido “vítima” de outras acusações que se revelaram infundadas. O médium se defendia dizendo ter feito sessenta mil cirurgias nos últimos 10 anos e que nenhum de seus pacientes havia morrido ou sequer tido uma infecção, embora não usasse anestesia nem esterilizasse seus instrumentos.
Simultaneamente, a Polícia Federal começava a investigar o envolvimento de Rubens com empresários condenados por tráfico de cocaína. Um inquérito aberto no final de janeiro pela Superintendência Fluminense da Polícia Federal, apurava se Rubens participava de um esquema criminoso responsável pelas práticas de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O inquérito (número 62/99) da Delegacia Fazendária da Polícia Federal investigava ainda a participação de Rubens em três homicídios – clientes teriam morrido na mesa de cirurgia –, lesões corporais, omissão de socorro e exercício ilegal da medicina.
A suspeita de que Rubens estaria envolvido com o tráfico de drogas surgiu a partir da descoberta de que ele negociou um automóvel BMW com Carlos Germano Neto, empresário brasileiro preso nos Estados Unidos sob acusação de chefiar uma quadrilha que abastecia a Europa de cocaína. O médium e Germano Neto seriam amigos, de acordo com o termo de declaração prestado à Polícia Federal pelo ex-cunhado de Rubens, Sebastião Odílio da Costa. A própria irmã de Rubens, Suely Aparecida de Faria, disse a policiais federais que ele tinha ligações com Germano Neto, dono da segunda maior revendedora BMW existente no Brasil. Em 4 de julho de 1996, Germano Neto foi condenado a 12 anos de prisão pelo Tribunal de Grande Instância de Paris por tráfico internacional de drogas. A Justiça da França concluiu que o empresário brasileiro remeteu, no verão de 1991, 80 kg de cocaína para Paris. Germano Neto havia sido preso em Nova York em 4 de setembro de 1998.
O inquérito da Polícia Federal contra Rubens foi aberto pelo delegado Marcelo Bertolucci em 21 de janeiro. Cinco dias depois, a Polícia Federal prendeu em frente ao galpão onde Rubens operava na Penha, o segurança Nelson José Nunes Júnior, sob a acusação de portar uma pistola Taurus e 56 cartuchos de munição. Ele não tinha porte de arma. Em depoimento, Nunes Júnior afirmou ter visto três pacientes morrerem na mesa de cirurgia durante a realização de uma operação espiritual. O segurança disse ter levado os corpos para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha.
Rubens Faria Jr. se defendeu dizendo estar sendo vítima de extorsão por parte de um grupo que envolvia policiais federais e a família de sua ex-mulher, Rita. “As denúncias contra meu trabalho só surgiram depois que me neguei a oferecer dinheiro a esse grupo.”
Rubens contou que foi chamado à casa de seu ex-cunhado Sebastião Odílio Moreira, em Jacarepaguá, para uma “negociação”. “Na casa estavam o advogado de minha ex-mulher, ela própria, seus irmãos e um homem que se apresentou como delegado da Polícia Federal. Eu sei seu nome e tenho condições de identificá-lo. No encontro, me apresentaram uma carta anônima onde eram feitas denúncias contra a minha pessoa e o meu trabalho. Pediram R$ 3 milhões, depois R$ 800 mil, depois R$ 200 mil, mais pagamentos mensais de R$ 25 mil durante quatro anos. Diziam que, caso não pagasse, iriam levar as denúncias à imprensa e à polícia.”
Segundo o médium, alguns dias antes do encontro, a polícia prendeu um rapaz que trabalharia como segurança no local onde atendia os pacientes. “Muitas das acusações partiram desse rapaz. Mas tanto ele como a prisão fazem parte de uma montagem.” Ele atribui o “complô” à “fúria” de sua ex-mulher: “Ela não se conformou em perder o acesso que tinha ao meu trabalho e ao dinheiro que arrecadava. Só mais tarde fiquei sabendo que ela e os irmãos controlavam as senhas, cobravam por cirurgias e não pagavam nem sequer os fornecedores. Ela ficou tão desesperada que invadiu meu flat e meu escritório, levando documentos e quebrando computadores.”
Faria negou que tivesse contas em bancos fora do país ou contato com José Germano Neto, preso por tráfico. “Comprei um carro que, tempos antes, tinha sido adquirido na loja desse Germano, que não conheço. Todos os meus bens constam do Imposto de Renda.”
Também negou as mortes que teriam ocorrido durante as cirurgias e a transferência de corpos para o Hospital Getúlio Vargas. “Nunca houve morte durante as operações. Se alguém passava mal antes de minha chegada, era levado imediatamente ao hospital mais próximo.” O advogado de Faria, Paulo Esteves, autorizou-o a dar sua versão. “Tenho certeza de que estou correndo risco de vida”, disse o médium.
O advogado de Rubens encaminhou petição à Justiça autorizando a quebra do sigilo bancário de suas contas e colocando documentos e cópias do Imposto de Renda à disposição. Paulo Esteves disse que a petição foi endereçada ao delegado Marcelo Bertolucci, que presidia um inquérito contra o médium na Polícia Fazendária.
Em São Paulo, a Polícia Civil investigava a acusação de que Rubens Faria Jr. seria responsável pela morte da estudante Vanessa De Biasi, de 17 anos, em agosto de 1998. O delegado titular do 17º Distrito Policial (Ipiranga), Francisco Basile, reconstituiu todo o histórico de saúde da garota por determinação do Ministério Público.
Vanessa tinha leucemia e passou por uma consulta com o Dr. Fritz no dia 14 de agosto. Segundo sua mãe, Aparecida Oliveira De Biasi, no galpão onde o Dr. Fritz atendia aplicaram injeções de soro glicosado que fizeram a garota vomitar, suar frio e ser levada em coma profundo para o Hospital Leão 13, onde morreu três dias depois. Em depoimento ao delegado, Faria Jr. informou que não se lembrava de Vanessa porque estava “inconsciente”.
O advogado Esteves disse que Faria nada tinha a ver com essa morte. “A exumação do cadáver nada encontrou de estranho no corpo da vítima, que sofria de câncer terminal.”
No dia 14 de fevereiro de 1999, Rubens Faria Jr. voltou a clinicar no galpão do Rio de Janeiro, e no mês seguinte em São Paulo. Mais uma vez, Rubens garantiu não cobrar um só centavo dos pacientes, como fora denunciado por sua ex-mulher, Rita. “Meus cultos não têm outro cunho que não seja o espiritual. Não peço mais absolutamente nada, até porque aprendi a não confiar nas pessoas que me cercam.” Logo em seguida, no dia 15, o galpão no Rio foi interditado, e logo no dia seguinte, o galpão no Ipiranga também foi interditado como parte de inquérito que apurava exercício ilegal da profissão.
No início de março de 2000, a imprensa noticiou que Rubens Faria Jr. iria responder por processo criminal, acusado que era de curandeirismo, charlatanismo e exercício ilegal da medicina. O médium foi indiciado pelo delegado Jomar Sarkis, da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública do Rio, após depoimento que durou quatro horas e meia. Sarkis iria enviar os resultados do inquérito policial ao Ministério Público logo após o Carnaval.
Durante depoimento, Rubens negou que tenha operado no galpão de curas, conhecido como Clube Malagueta, em São Cristóvão. Ele voltou a afirmar que atendeu aos pacientes apenas no dia 14 de fevereiro de 1999, embora o contrato que mantinha alocação do galpão fosse de um mês.
Acompanhado de dois advogados, Rubens reafirmou que a ex-mulher, Rita, e “todos os que são próximos a ela”, tentaram extorqui-lo em US$ 3 milhões, com ameaças de morte.
Em meio a essa guerra suja familiar e conjugal, foram surgindo muitas outras gravíssimas acusações, como as de sonegação de impostos e do envolvimento com indivíduos ligados ao tráfico de drogas, além de todas as outras já citadas. O médium ficou proibido de deixar o país por ordem do juiz Alcides Martins Ribeiro Filho, da 41ª Vara Federal. Já estavam envolvidas na investigação a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro e o Conselho Regional de Medicina do Estado. Segundo a imprensa, o médium havia tentado até o suicídio utilizando-se do medicamento Isordil, um vasodilatador direto, utilizado no tratamento da angina, edema agudo de pulmão e insuficiência cardíaca congestiva.
Após essas acusações, circularam boatos de que Rubens Faria Jr. teria voltado a atender pacientes e a operá-los, mas muito discretamente, em locais reservados, longe dos holofotes da mídia. De qualquer forma, desapareceu completamente e até hoje ninguém sabe de seu paradeiro.
O dia em que acompanhei de perto as operações do Dr. Fritz
Quando digo que Rubens Faria Jr. possuía algum tipo de poder paranormal, não quero dizer com isso que ele fosse de fato um médium, como entende o espiritismo. Quero dizer que ele possuía capacidades e habilidades muito acimas da média, que o confundiam mesmo com os médiuns dos centros espíritas, que absorvem grande parte das pessoas que manifestam tais “poderes”, a maioria egressa da prática umbandista, esotérica ou mesmo espírita. O resultado disso é que qualquer uma delas é logo tomada como “médium” que precisa “desenvolver” suas capacidades, como se os centros espíritas fossem os únicos centros de intercâmbio entre dois mundos. Valoriza-se o fenômeno em detrimento de sua real natureza.
Com a mediunidade popularizada, a população passou a interpretar toda forma de manifestação paranormal como a de espíritos e como prática da doutrina espírita. E aí entram os terreiros de umbanda, quimbanda, as tendas, os médiuns operadores e toda sorte de charlatões. Necessário, pois, que se tenha cautela com essas práticas, pois normalmente são feitos por indivíduos que pouco ou nenhum conhecimento têm de parapsicologia e outras ciências. Além do que, médiuns que detêm essas e outras potencialidades são naturalmente sujeitos a lisonjas e endeusamentos, todos justificados pela ignorância de seus seguidores. Se não têm bom alicerce moral, fatalmente cairão na tentação da adulação, do orgulho, da vaidade e da exploração financeira.
E a primeira coisa que constatei ao chegar no Grupo de Ideal Espírita “André Luiz” – Jesus, Luz, Amor e Esperança, sito à Rua dos Patriotas, 940, no bairro do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, naquela manhã de sexta-feira, 31 de janeiro de 1997, foi justamente a deslavada exploração financeira. Para terem ao menos a esperança de que seriam atendidas, a que horas ninguém sabia, cada pessoa era obrigada a desembolsar R$ 20 para pegar uma senha. Sob o calor inclemente do verão, a maioria ficava ali de pé, sem ao menos terem onde se sentar, sem qualquer conforto ou comodidade, em condições piores do que as que aguardam atendimento em hospitais públicos. Só de ver aquilo já inferi que muita coisa estava errada ali.
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Minha jornada nada espiritual, mas muito espirituosa e jornalística ao galpão do Dr. Fritz, começou por volta das 10 horas da noite anterior, 30 de janeiro, quando o jornalista, escritor, ufólogo e explorador espanhol Pablo Villarrubia Mauso, em viagens pelo Brasil, telefonou-me, eufórico, convidando-me para no dia seguinte acompanhá-lo, bem cedo, de manhã, ao galpão onde Rubens Faria Jr., o Dr. Fritz, estava operando. Apesar do cansaço – tinha passado o dia pesquisando na biblioteca Sérgio Buarque de Holanda, em Itaquera –, aceitei prontamente o convite. Ficamos de nos encontrar no terminal Parque D. Pedro, às 8 horas. Dali pegamos outro ônibus para o local e quando chegamos já divisamos a fila dobrando o quarteirão.
Uma legião de sofredores aguardava ali desde a madrugada. Uma mulher entra em pânico e começa a chorar, como que despejando sobre nós sua carga emocional. Grita qualquer coisa relacionada ao marido. Está em desespero, em busca talvez da última chance de cura para ele. Um dos poucos em nossa faixa etária ali, um rapaz de 22 anos, começa a puxar um papo conosco. Celestino Próspero de Souza atribuiu à “providência” ter conseguido encontrar o local. Vindo do distante bairro de Itaim Paulista, na Zona Leste, sem saber ao certo onde era, perdeu-se no caminho e foi guiado por um outro carro que também para lá se dirigia. Buscava uma solução para o seu problema no aparelho digestivo que o incomodava e o prejudicava em seu trabalho. Sentia muitas cólicas e dores de barriga, e o tratamento alopático que fazia há sete anos não estava surtindo efeito: “E é uma coisa que vai e volta. Não existe operação para isso. É algo psicológico, resultante de muita tensão e tristeza. Eu guardo esses sentimentos para mim e os descarrego no aparelho digestivo. Eu procuro ser cristão, seguir Cristo. Já procurei várias religiões, as igrejas Batista, Universal, mas nunca o espiritismo. Eu acho que a mão de Deus está em vários lugares, desta vez vai dar certo”, disse com esperança, e acrescentou: “Acho que Deus pode trabalhar através de certas pessoas”.
Devido às nossas credenciais de jornalistas, Pablo e eu pudemos entrar no galpão sem ter de enfrentar filas. Havia uma cozinha no térreo, à esquerda do local onde as pessoas esperavam. Mulheres faziam uma sopa, servida exclusivamente aos funcionários e voluntários que assistiam ao Dr. Fritz.
Nas paredes, estavam afixados quadros com as imagens de Jesus Cristo e do Dr. Fritz, e frases que estimulavam a fé e apelavam para a concentração e o silêncio: “Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados”; “O silêncio é uma prece”; “Deixai vir a mim as criancinhas”; “Seu tratamento começa com o seu silêncio”; “Faça uma oração”. Sobre uma mesa, diante de uma imagem de Cristo e um vaso com margaridas, avolumavam-se bilhetes com pedidos de bênçãos e curas.
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O aspecto do galpão não era dos melhores. Via-se fios soltos nas paredes brancas encardidas. Quatro janelas estavam sem vidro, e uma delas estava coberta por um plástico que esvoaçava com o vento. Os tetos estavam cobertos de poeira. Quatro ventiladores refrescavam o ambiente abafado. A televisão acoplada em um vídeo cassete estava instalada em um lugar alto para que todos pudessem ter um pouco de sua atenção desviada e se distraírem enquanto aguardavam. O vídeo exibido era o documentário Dr. Fritz: A cura do corpo e do espírito, recém produzido e dirigido por de David Sonnenschein, que estava sendo comercializado em formato VHS.
As pessoas eram obrigadas a esperarem por muito, muito tempo, para serem atendidas – como se a própria espera lhes resultasse em algum benefício, pela lição da paciência – em consultas que em 99% dos casos não passavam de alguns poucos segundos, encerradas bruscamente com uma injeção de iodo, álcool e aguarrás que, conforme constatei, não era aplicada diretamente no corpo, e sim no algodão que era interposto e logo descartado. Se uma mistura dessa fosse de fato aplicada, as consequências seriam gravíssimas e até letais.
Rubens Faria Jr. só chegou e começou a atender por volta de meio-dia e meia, isso mesmo, pasmem. Até lá, tivemos de ouvir muitas orações, pregações e panegíricos dos espíritas ali presentes, que procuravam dar muitas lições de moral e de fé. O mais ardoroso era o assessor de Rubens Faria Jr., Oswaldo Godoy, que fez uma longa prédica espiritual: “Imaginemos a preparação que temos de ter para podermos receber os fluidos divinos emanados através dos espíritos de luz, esses mensageiros de Deus. Se ficamos com os espíritos baderneiros, os espíritos de luz vão embora.” Godoy discursou sobre as coisas da vida, como a lei do karma, os desígnios de Deus, do qual o Dr. Fritz era apenas um instrumento, ou seja, era Deus quem na verdade curava, e pediu fé, muita fé, pois este seria um fator imprescindível na cura. Como poucos prestassem atenção e preferissem conversar, pediu respeito ao trabalho: “Vamos fazer silêncio. Vamos pedir a Deus misericórdia pois não temos merecimento”. Por fim, rezou o Pai Nosso e a Ave Maria.
Com a chegada de Rubens Faria Jr., seus assistentes foram organizando grupos de cinquenta pessoas para entrarem no salão, em filas de aproximadamente 250 pessoas. As que aparentavam problemas mais sérios tiveram prioridade. No fundo, uma música New Age (Nova Era) era tocada para deixar as pessoas mais calmas e relaxadas. Nesse meio tempo, Rubens reapareceu junto com mais quatro pessoas vestidas como médicos e que atuavam como seus assistentes, e se sentou na mesa com a cabeça baixa. Nesse momento, Oswaldo Godoy pediu que todos rezassem um Pai Nosso. Durante a reza, que durou cerca dois minutos, Rubens levantou a cabeça e sua fisionomia parecia ter mudado, principalmente os olhos, que ficaram serenos e distantes. Uma moça se aproximou com um carrinho com uma bandeja cheia de seringas e algodão. Rubens começou então a chegar perto das pessoas, uma por vez, e enquanto estas relatavam seus problemas, ele ia fazendo gestos rápidos como se estivesse aplicando a injeção em diversas partes do corpo para gerar um efeito psicológico sugestivo. Em um senhor, espetou de verdade e bem devagar a agulha no ossinho logo um pouco abaixo do pescoço. Esse senhor nem sequer pisou, e logo em seguida Rubens aplicou uma outra injeção dentro do olho de um rapaz que parecia cego, e este também não esboçou nenhum sinal de que tivesse sentido alguma dor. Ao rapaz que conhecemos na entrada, Celestino Próspero de Souza, e que teve a sorte de ser um dos primeiros a ser atendido, pediu que levantasse a camisa, aplicando-lhe a injeção em sua barriga. Celestino relatou-nos depois que sentiu um calor intenso no corpo inteiro, como se passasse ao lado de uma fogueira. Rubens pediu então que ele retornasse na outra semana, o que o deixou indignado, pois desembolsara R$ 20 por uma consulta que não durara mais do que 20 segundos. Decerto, o que ele esperava, era uma cura instantânea.
A cena mais triste e deprimente que testemunhei foi a de um casal oriental que levou seu filho de colo com Síndrome de Down e suplicou a Rubens que fizesse algo por ele. Rubens simplesmente se negou a fazer qualquer coisa, dizendo que não havia nada que pudesse fazer, pois se tratava de um problema kármico, espiritualmente falando. Geneticamente falando, não haveria mesmo como corrigir a deficiência do cromossomo 21, que em vez de apresentar um par, apresenta três cromossomos, na chamada trissomia simples do cromossomo 21, causadora da Síndrome de Down.
As operações mais incisivas que presenciei foram a de uma menina com um caroço no rosto, extirpado a bisturi em alguns minutos, uma mulher com um tumor no seio, igualmente extirpado, e um velho com hérnia de disco. As explicações que ouvi para o fato de os doentes não sentirem (ou resistirem a) dor, apesar da falta de analgesia e anestesia, é que a energia do médium afastava o períspirito, no que se cortava a dor, e promovia a liberação de neurotransmissores como a endorfina e a dopamina e induzia um estado natural de relaxamento. Os campos magnéticos eram usados para controlar os sangramentos. Todavia, constatei que certas pessoas sentiam ao menos um pouco de dor quando eram cortadas, no início das operações, o que era nitidamente visível pelas suas expressões.
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Rubens Faria Jr. disse ter estudado as técnicas de medicina astral do ocultista e esotérico austríaco Rodolf Steiner (1861-1925), que usava o corpo astral para fazer operações. Steiner foi líder da Sociedade Teosófica na Alemanha de 1902 a 1912, quando então fundou a Sociedade Antroposófica. A Antroposofia (derivada do grego anthropós, homem, e sophia, sabedoria, ou seja, “conhecimento do homem”) de Steiner busca revelar no homem o divino que nele se encontra adormecido para que se torne participante efetivo do mundo espiritual através de seus corpos superiores, tornando assim evidente no mesmo o conceito do Theós(Deus). Steiner escreveu cerca de quatrocentos livros, entre eles Como conhecer mundos superiores (1904) e Investigações sobre o ocultismo(1920).
Conversei com dois médicos que, como nós, tinham ido ali conferir de perto as operações. Curiosamente ambos eram descendentes de japoneses. Eram eles o ginecologista Celso Tanahara e o clínico geral Henrique Sagawa. Tanahara, formado pela Universidade do Grande ABC (UNIABC), reconheceu que o que acontecia ali não tinha explicação na ciência tradicional, pois Rubens Faria Jr. não usava anestésicos, não se preocupava com a assepsia e diagnosticava os pacientes apenas olhando para eles. Sagawa, de 34 anos, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), considerou tudo aquilo inexplicável sob o ponto de vista científico, mas admitiu que Rubens Faria Jr. talvez fizesse uso da hipnose e que as injeções não eram de fato aplicadas, não passando de um gesto rápido, como que se valendo do poder da autossugestão, que atua como um anestésico e chega a ser até curativo, dependendo da fé da pessoa.
Um xamã moderno que se valia de técnicas de hipnose
Uma técnica hipnótica simples que Rubens usava era o de desvio da atenção. Antes da operação, às vezes ele perguntava ao paciente: “Já viu o céu hoje?” Antes que este tivesse tempo de falar qualquer coisa, ele começava a operar. Isso ocorreu com uma senhora em quem Fritz enfiou uma tesoura no nariz. De uma mulher, Rubens tirou seis tumores (malignos) do cérebro, fazendo cortes na cabeça. Retirou cistos no ovário, comprovados medicamente, tudo isso sem anestesia.
O próprio Rubens reconhecia que “A fé tem o aspecto místico, esotérico. Quando você consegue usar isso você libera mais endorfinas, dopaminas. Todos esses compostos químicos aceleram um estado de energia mais relaxado, elevado.”
Desde a mais remota Pré-História, o homem já recorria à hipnose para tratar inúmeros males e atingir estados alterados de consciência. Nas culturas antigas como a dos egípcios, assírio-babilônicos, caldeus, gregos, romanos, astecas, maias e povos orientais, o domínio dessa técnica reservava-se aos sacerdotes, que a impregnavam com altas doses de magia, misticismo, religiosidade, imaginação e profecias através de danças, cânticos, orações, rituais e palavras. Papiros e gravuras descrevem com detalhes a aplicação da hipnose na medicina do Antigo Egito. Em 1860, Chabas traduziu um papiro chamado de Harris, escrito em língua egipcíaca hierática e datado de cerca de 3000 a.C., contendo uma coletânea de escritos médicos descrevendo como aliviar dores e tratar doenças.
Na Grécia Antiga, nos templos Asclépia, diagnosticava-se e tratava-se doenças por meio do sono divino ou terapia onírica. Nesse estado anterior ao sono, chamado na época de hipnagógico, as imagens irrompiam automaticamente à consciência e o sacerdote, interpretando os seus símbolos, fornecia sugestões hipnóticas de cura. Hypnos, em grego, significa “sono” e é também o nome de Nyx, deusa da noite, irmão de Thanatos, divindade ligada à morte.
Em 1842, o médico e cirurgião inglês James Braid (1795-1859) foi convidado a examinar um paciente em transe e constatou que este não sentia dor quando introduziu uma agulha embaixo de sua unha. Braid passou então a utilizar a hipnose basicamente para anestesiar os pacientes em cirurgias – lembrando que o éter foi introduzido somente 1846 e o clorofórmio em 1847 – e ensinar auto hipnose, o que conferiu um novo vigor e uma nova roupagem à hipnose.
Introdutor e principal representante da letargia no Brasil, o religioso gaúcho conhecido pelo lacônico nome de Irmão Vitrício chegou a São Paulo na manhã de quarta-feira, 30 de setembro de 1959, hospedando-se no Colégio Arquidiocesano, onde, às 16h30, concedeu entrevista coletiva aos jornais O Estado de S. Paulo, as Folhas, A Gazeta, O Diário de S. Paulo, Correio Paulistano, e às rádios Difusora e Eldorado, além da TV 3. Às demonstrações de letargia que levou a efeito, compareceram bispos, catedráticos, professores universitários, médicos, odontólogos, sacerdotes e um número impressionante de pessoas de todas as classes, atraídos pela fama do famoso marista. Cumprindo um programa cerrado, que lhe não permitiu o mais leve descanso, apresentou-se nada menos do que nove vezes em quatro dias.
Respondendo às mais variadas perguntas dos repórteres, discorreu sobre a técnica letárgica. Ato contínuo, no Salão Nobre do Colégio, presentes todos os alunos internos, brindou a imprensa e a plateia com as mais variadas, curiosas e extraordinárias demonstrações de fenômenos letárgicos. “Pacientes” sob sua ação foram atravessados por agulhas sem sentirem a menor dor ou sem verterem a mínima gota de sangue para espanto dos mais descrentes.
Ao iniciar a parte prática da sessão da tarde – com assistência de centenas de alunos do Colégio Arquidiocesano –, o Irmão Vitrício afirmou que não usaria nem hipnotismo e nem sugestão para promover estados letárgicos naqueles que subissem ao palco. Dezenas de rapazes, das mais diversas idades e também jornalistas, se submeteram aos “toques” do Irmão Vitrício, caindo imediatamente em estado letárgico.
A letargia provocada por simples toque (nas costas, nas vértebras, no antebraço) era imediata e o paciente se mostrava inteiramente insensível a estímulos físicos, inclusive da córnea pela mão do operador, atravessamento das bochechas (sem sangrar) por agulhas etc.
O Irmão Vitrício, apenas com toques em regiões específicas do corpo, “agindo sobre o sistema nervoso”, colocou, em certo momento, diversas pessoas – que fez deitar no solo do palco – em estado letárgico. A seguir, imitando os gestos dos macumbeiros – que durante os passes iniciais tocam com as mãos certas regiões dos corpos de seus pacientes –, demonstrou que elas se tornavam “possuídas”, muito embora estivessem apenas em letargia. Com música – agindo então o “toque” no labirinto e nos canais semicirculares dos ouvidos –, fez adormecer diversos jovens de várias idades. Além de adormecidos, os pacientes, conforme se demonstrou, se tornaram insensíveis à dor (Folha da Manhã, 01°-10-1959).
Ressaltando que seu movimento não era contra o espiritismo, o Irmão Vitrício demonstrou, no Colégio Arquidiocesano, perante numerosa assistência de colegiais e jornalistas, que todos os fenômenos psíquicos, quer os registrados em laboratórios de psicologia ou nos centros de estudos de parapsicologia, quer os observados em centros espíritas, não sofriam a “intervenção indébita de almas do outro mundo”, mas eram fenômenos perfeitamente explicáveis pela nova ciência da letargia.
Não havia mágica, não havia sobrenatural. O Irmão Vitrício simplesmente “aplicava princípios científicos sem charlatanismo ou mistificação” (Diário de S. Paulo, 01º-10-1959).
Por coincidência ou não, no mesmo dia em que estávamos no galpão do Ipiranga, estava lá também o hipnólogo Fábio Puentes, a quem tinha visto inúmeras vezes em programas televisivos, nos quais impressionava a todos com sua habilidade e rapidez para induzir membros selecionados da plateia a estados profundos de transe hipnótico, predispondo-os à realização dos mais inusitados e incríveis atos, numa demonstração cabal, ainda que parcial, das potencialidades dessa técnica ou conjunto de conhecimentos psicofisiológicos.
Pablo Villarrubia Mauso, Fábio Puentes e Cláudio Suenaga
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Fabio Puentes era reconhecido internacionalmente como um dos maiores e mais gabaritados hipnólogos do mundo, tendo se formado em Hipnose Clínica na Espanha e Psicologia na Universidade da República do Uruguai, sua pátria de origem. Pugnava ele pelo que poderíamos chamar de “Hipnose Total” ou “Hipnose de Resultados”, pois atuava nas mais diversas áreas, como a clínica, a terapêutica, a forense (a pedido da Polícia, para ajudar na investigação de crimes de difícil solução), a esportiva e a empresarial. Era autor dos livros Hipnose, marketing das religiões eAuto-hipnose: manual do usuário, que reputamos, ao lado do clássico O mundo misterioso do hipnotismo (São Paulo, EdArt, 1963), do escritor de ficção científica André Carneiro, como os melhores do gênero.
A hipnose era definida por Puentes como “um estado de concentração incrementada” – ao contrário do que se pensa, diametralmente oposto ao do sono ou do sonho, porque o sujeito fica super acordado e com a atenção intensamente enfocada, excluindo os estímulos externos e os internos (voz de consciência) – que clarifica a mente e elimina toda negatividade, capacitando-nos a desenvolver melhor nossas potencialidades. Nesse “estado de concentração exagerada” temos ingressado na maioria das vezes sem notá-lo, como quando ficamos absortos lendo um livro ou assistindo a um filme ou novela, porque parece um estado normal da mente.
A técnica da hipnose, segundo Puentes, consiste em “eliminar ou diminuir o lado crítico do consciente. Com a hipnose acontece exatamente o mesmo que acontece quando alguém bebe umas doses de álcool a mais, e se sente mais audaz, com mais coragem, capaz de enfrentar o mundo. Assim como o álcool, a hipnose inibe em parte e até totalmente o lado crítico do consciente. As sugestões destinadas a capacitá-lo a alcançar metas específicas, entram na mente pré-consciente ou inconsciente (subconsciente) e permanecem ali, ativas, exercendo influências na conduta e nos sentimentos”. Um dos motivos que mais contribuem para facilitar a hipnose é o fato de que “A expectativa pelo fenômeno é muito mais mágica que o fenômeno em si”. Ora, quem procurava o Dr. Fritz o fazia pela crença prévia em seus poderes.
Puentes acabou nos concedendo uma entrevista exclusiva em que avaliou as operações de Rubens Faria Jr. que presenciou naquele dia por ter ido levar a sua mãe já bastante idosa, em cadeira de rodas, para ser atendida por ele, conforme ela mesma lhe solicitara: “Tal como vocês eu presenciei pessoalmente as operações do Rubens e penso que ele sabe perfeitamente o que está fazendo e falando.”
De acordo com Puentes, entre as técnicas por ele empregadas, a hipnose era a principal delas, “exorbitada” para que a pessoa não sentisse dor. Além disso, ele brincava muito com a expectativa dos pacientes: “E a hipnose é justamente isso, uma combinação de fé, expectativa e desvio de atenção, três aspectos que ele maneja com destreza e desenvoltura. Quando ele aplica as injeções (contendo uma mistura de álcool, iodo e aguarrás), ele não o faz diretamente no corpo, e sim fora, e se indagado diz que aplica no corpo espiritual. Por outro lado, ele não simula, mas corta realmente, mexendo com a coluna, as vértebras, etc. – ao contrário do falecido médium Edson Queiroz, de Pernambuco, que fazia cortes muito superficiais, conforme eu também pude ver pessoalmente –, e a pessoa não sente dor e não sangra, ou sangra pouco. Ora, isso é uma hipnose violentíssima. Por ser engenheiro ele é muito prático e aplica os conhecimentos que deve possuir de medicina de maneira muito prática.”
Puentes, logicamente, não acreditava na incorporação de entidades, mas na ação do inconsciente: “Se o médico entre dez pessoas cura nove, o povo considera que nada mais fez do que a obrigação, por ter estudado para tanto. Mas se um curandeiro entre cem cura apenas cinco, é adorado e tido como milagreiro, negligenciando-se que isso está dentro da faixa de cura inerente aos placebos ou à fé de cada um. Muitas pessoas só procuram os curandeiros por estarem desenganadas da medicina tradicional e ortodoxa, aceitando, portanto, qualquer coisa como paliativo, se não de cura definitiva, ao menos de sobrevida ou melhoria de qualidade de vida, o que não deixa de ser válido até certo ponto.”
Indaguei-lhe se o ambiente religioso e o cenário previamente arranjado não desempenhariam papeis coadjutores para propiciar e facilitar eventuais manipulações psíquicas: “Sem dúvida. As pessoas nesses ambientes e cenários ficam impregnadas psiquicamente. A hipnose desencadeia um ciclo neuroendócrino que estimula o sistema imunológico e consequentemente a multiplicação de leucócitos no sangue. O povo sempre quer presenciar ou experimentar uma cura mágica/encantada. Vimos pessoas chegando em cadeira de rodas, com problemas atávicos, de nascimento, tetraplégicos, e o Rubens, mesmo sendo implorado por elas, dizia que não podia fazer absolutamente nada. Ou seja, ele entende um pouco de medicina, além de contar com muitos médicos (de carne e osso) ali trabalhando com ele.”
Tanto entendia que em 1995 começou a dar uns cursos abertos a todo tipo de pessoas: físicos, matemáticos, dentistas, médicos, etc., aos quais ensinava algumas técnicas que alegadamente o Dr. Fritz lhe ensinou. Esse aspecto nunca havia sido divulgado pela mídia, que apenas destacava o seu lado de médium curador.
O psicólogo e parapsicólogo norte-americano Stanley Krippner (1932-) avaliou o fenômeno Rubens Faria Jr. dessa maneira: “Eu acho que ele está encenando um show para extrair o que há de melhor nessas pessoas; tecnicamente ele pode fazer isso sem cortar, sem usar a identidade de Fritz, mas não é assim que a crença do povo opera. Ele gosta de teatro, de drama, especialmente os que procuram um curandeiro. Muitos curandeiros do mundo inteiro me disseram: eu não preciso convocar os mortos, os espíritos, nem cortar no corpo, nem fazer rituais, mas o povo espera isso e eu tenho que dar isso a eles, para que acreditem na cura.”
Assistam às imagens raras e inéditas (em VHS) que fiz do médium Rubens Faria Jr. operando naquele dia 31 de janeiro de 1997 no meu canal no YouTube:
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trinityayahuasca · 4 years
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O TABACO
Para muitas Tribos Indígenas das Américas, o Tabaco é considerado a primeira medicina presenteada a nós pelo Grande Espírito.
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Nas práticas tradicionais, o Tabaco é usado como uma forma de realizar e transmitir as orações e intenções à Deus, como as suas raízes que penetram profundamente o solo enquanto a fumaça sobe aos céus.
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E o uso do Tabaco como erva sagrada não é fumando, ele é pitado, ou seja, não é tragado. Os povos indígenas acreditam que tudo é vivo e possui um espírito, e assim também é com o Tabaco. Portanto, quando você traga a fumaça de alguma erva, você está prendendo esse espírito dentro de você, e a partir disso, ele também te prende, você o faz de refém e ele faz o mesmo com você.
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Então, não se traga, ele é pitado de forma respeitosa através de um Cachimbo ou Chanupa, para transmitir nossas orações e intenções, e até mesmo como ferramenta para defumações e limpezas espirituais.
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Por YanRam, para O Grande Jardim.
O RAPÉ
O rapé é uma Medicina Sagrada de origem indígena, uma tradição cultural e espiritual dos povos Katukina, Yawanawá, Huni Kui e de outras tribos da região amazônica. Normalmente produzido com Tabaco, cinzas e ervas.
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O Tabaco e as ervas são secadas e piladas, e as cinzas são as cascas de árvores queimadas e transformadas em um pó fino. Após esses procedimentos, os pós são misturados de acordo com a cultura e feitio, e é soprado pelas narinas, por intermédio de Instrumentos Sagrados, como o Tepi e Kuripe.
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O Rapé indígena não é industrializado, e sim feito com Tabaco natural, rezado e honrado com uma planta ancestral. O Tabaco sempre foi considerado pelos índios como uma Planta de Poder, porém caiu em mau uso pelos brancos, e consequentemente, perdendo sua força e poder original. Devido ao seu uso inconsciente e desrespeitoso, acabou trazendo vícios e terríveis males no organismo, assim como o cigarro comercial.
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Existem estudos que dizem que o rapé tem o poder de ativar o sistema límbico do cérebro, responsável pelas emoções e comportamentos. Ele é usado para relaxar, concentrar, equilibrar, elevar, dores de cabeça, dores de coluna, limpeza das vias aéreas. O rapé também é usado para caçar pelos índios, sendo estimulante, para tirar a “panema” (preguiça, molesas) e na hora da cerimônia do Nixi Pae (ayahuasca), as duas energias se unem e a Força vem com mais luz, mais perfeita e profunda.
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A aplicação de Rapé não deve ser realizada de qualquer forma. A pessoa deve saber como se integrar com a Medicina, tendo a consciência que a energia própria influencia na aplicação, podendo trazer experiências positivas ou negativas ao irmão que está recebendo o Rapé. Ou seja, o mesmo rapé aplicado por duas pessoas diferentes certamente não será o mesmo rapé e, assim, o efeito também não será o mesmo.
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Existem poucos estudos ou livros sobre a Sagrada Medicina do Rapé, porém muitos irmãos e irmãs de caminhada informam que o Rapé é o Pajé, o professor, o espírito salvaguarda, o curandeiro iluminado pela floresta.
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Créditos: Serpente Sagrada
A SANANGA
O espírito da sananga tem como processo medicinal o refinamento da visão espiritual. Assim, a sananga possibilita enxergarmos a verdade que se encontra a nossa volta sem a nossa cegueira pessoal e limitante, permitindo visualizar e deslumbrar a beleza que existe à nossa volta. Assim, esta medicina natural auxilia na percepção do que ocorre em nossa volta, trazendo harmonia e consequente realização espiritual, emocional e física.
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A Ibogaína presente nesta medicina provoca uma experiência psicoativa o que pode levar algumas pessoas a transes e/ou rápidas visões, chamadas de mirações por algumas tradições ayahuasqueiras. Após a aplicação, ocorre uma ardência que em torno de 10 minutos, dependendo do estado clínico do paciente e a frequência com que o indivíduo faz uso do colírio. A experiência da sananga é relatada como um momento muito especial. Após a ardência surge uma sensação de completude. É como se o indivíduo estivesse totalmente inserido em um momento atemporal, onde nada mais importa.
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Espiritualmente e energeticamente, a sananga ajuda a limpar o canal ocular e contribui para a fluidez da percepção no chakra ajna (terceiro olho). Ou seja, aumenta a percepção e visão espiritual e sensitiva.
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Estudos científicos demonstram possível eficiência na aplicação da sananga, em especial nas doenças bacterianas existentes no globo ocular. Sua aplicação auxilia no tratamento ou prevenção de conjuntivite, terçol, irritações nos olhos, catarata, miopia, hipermetropia, astigmatismo, ambliopia, olho seco, fotofobia, glaucoma, catarata, ceratocone, dores de cabeça, catarro derivante de sinusite e rinite. “Nossa visão fica mais precisa, clara e nítida após a aplicação”, afirma o pajé. Apesar de sua contribuição, a sananga não promove a cura de problema físicos existente nos olhos. Importante: é contraindicado seu uso após cirurgias oculares ou em caso de ferimentos ocorridos.
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Por Povo da Floresta.
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vespirita · 2 years
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891 - 40 anos de Mediunidade com o médium de curas Edson Barbosa
891 – 40 anos de Mediunidade com o médium de curas Edson Barbosa
Olá caro(a) Vivenciano(a) e leitor(a) do nosso site, Paz e Alegria no seu coração. Neste programa recebemos médium de curas Edson Barbosa de Souza, é pai de 02 filhos, é médium espírita há 40 anos, dos quais 37 atuando como médium de curas com a orientação do Benfeitor Espiritual DR.STEFANI OSWALD e DR.XAVIER, é médium sensitivo, psicofônico, efeitos físicos, psicografo, receitista realizando o…
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penaroxa · 4 years
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Precisamos esclarecer alguns pontos: - Não fazemos leitura de tarot com finalidades sexuais, amorosa, profissional ou qualquer definição material - o uso da leitura tanto de tarot, baralho comum, cigana, orixá, runas, i Ching que fazemos são ferramentas de TRATAMENTO DE SAÚDE ao qual nós dispusemos a fazer de forma GRATUITA! - Não fazemos amarrações - Não ativamos energia sexual - Não trazemos a pessoa amada... - Não satisfazemos curiosidades mundanas - Não prevemos número da mega sena - Não vasculhamos o futuro de ninguém - Não fazemos regressões - Não fazemos trabalhos de magia - Não distribuímos fórmulas de abertura de caminho - Não fazemos atendimentos paleativos Somos um centro de TRATAMENTO para: - Problemas de saúde em geral - Fazemos desobsessão e limpezas - Removemos implantes astrais - Fazemos cirurgias espirituais - Ajudamos os indivíduos a criarem um padrão vibratório, lidando com suas dificuldades - Fazemos Reiki - Atendemos com entidades sérias afim de TRATAR o indivíduo - Ensinamos através dos tratamentos meios de recuperação, orações, mantras e exercícios como ferramentas de auxílio diário - A Leitura Hermética é uma ferramenta de auxílio dentro do tratamento com mesa quântica, desenvolvido pela equipe - A mesa quântica é a ferramenta base de tratamento, onde mostra os parâmetros de melhora de cada paciente. Cada atendimento tem atenção de pelo menos quatro médiuns, solicitamos o bom senso e leitura completa com interpretação do que está sendo falado neste post. Respeite nosso tempo e nosso espaço. Agendamentos pelo whatsapp (47) 9 9921-1280 falar com Gessyca, somente pelo whatsapp. Lá receberão triagem, ajuda com pré atendimento e agendamento do dia de atendimento. #penaroxa #itajaisc #notadeesclarecimento #mediunidade #espiritualidade #atendimento #gratuito #respeito (em Centro Espiritualista Pena Roxa) https://www.instagram.com/p/CDNJG89n9n-/?igshid=5tga0c9ayadt
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p4zeequilibrio · 2 years
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UMBIGO... é VIDA! A primeira parte criada após a concepção do Ser, é o umbigo. Depois, conecta-se à placenta da Mãe através do cordão umbilical. Segundo a ciência, depois que se falece, o umbigo permanece morno até 3 horas. Acontece porque existe um ponto atrás do umbigo chamado de "Pechoti" que tem mais de 72.000 veias. Fomos gerados e alimentados através dele durante 9 meses na gestação. Esta é a razão pela qual todas as nossas veias estão ligadas ao nosso umbigo. Tecnicamente, o umbigo é a nossa primeira cicatriz! Devemos cuidar dele e uma das formas é aplicar óleo no umbigo e tem imensos benefícios: ▹ Cura a secura dos olhos, a vista deficiente. Melhora a visão; ▹ O pâncreas; ▹ Os calcanhares; ▹ Lábios rachados; ▹ Mantém a face e os cabelos brilhantes; ▹ As dores nos joelhos, os arrepios, a pele seca, o torpor e demais dores nas articulações; ▹ Auxilia a cura de fungos. À noite, antes de deitar, coloque 3 gotas de óleo de coco no seu umbigo e espalhe até 4cm à volta. ↪️ Por que colocar óleo no umbigo? O umbigo através da conexão das veias, detecta e conduz o óleo e os seus nutrientes e vai hidratando... Quando um bebê tem dor de barriga, ao massagear com óleo morno a dor desaparece. Não existem riscos. 1- Outie (formato para fora): caráter forte, atenção amorosa, perseverante e honesto nos relacionamentos. 2- Grande e profundo: generoso, perito em gerenciar relações humanas, prudente. 3- Pouco profundo e pequeno: cauteloso, céptico e reservado. 4- Alongado e para baixo: inteligente e inovador. 5- Ovalado: muito sensível, impaciente, introvertido e inquisitivo. 6-Largo: cauteloso, honesto nos relacionamentos e corajoso. O importante de tudo é que o umbigo é uma cicatriz, a primeira, mas ninguém quer removê-la. É a evidência impressa na pele, bem no meio do corpo, da nossa interdependência. É um chakra da barriga, mas está ligado à mente e ao ego. Recebe toda a energia que está no ambiente e, para nos protegermos dos ataques espirituais, é aconselhável colocar o esparadrapo ou adesivo (fita flexível, com uma de suas superfícies coberta por uma substância colante que adere à superfície da pele, utilizado em primeiros socorros ou cirurgia). https://www.instagram.com/p/CbyMW5GJ6nb/?utm_medium=tumblr
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idem-neoqeav · 4 years
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Algumas datas importantes na Umbanda.
01 DE JANEIRO DIA INTERNACIONAL DA PAZ A tradição católica celebra esse dia como dia de Maria, mãe de Jesus. É um dos únicos feriados reconhecidos por todos os países do mundo. Deve-se fazer uma mentalização em favor da paz e da harmonia em todo o mundo.
  9 DE JANEIRO CONSAGRADO AOS REIS MAGOS Segundo a Tradição Esotérica este dia é o verdadeiro Dia dos Reis. É o dia da Magia. Fazer uma mentalização em prol de toda a humanidade. Mentalizar o globo terrestre envolvido pela cor rosa, que simboliza a paz e a harmonia, com um alo dourado por fora.
20 DE JANEIRO DIA DE SÃO SEBASTIÃO Consagrado ao Orixá Oxóssi. Mentalizar nossos corpos rodeados por uma luz verde. É a Luz de Oxóssi. Que esta luz possa nos conduzir aos planos mais elevados de espiritualidade.
02 DE FEVEREIRO DIA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS OU NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES Consagrado a Orixá Yemanjá. Pedir que a luz de Yemanjá fertilize todas as boas ideias, todos os bons sentimentos e ilumine a toda a humanidade. Sua energia é usada na resolução de problemas com maternidade e de ordem familiar, por exemplo, a harmonização da família. Utilizada nas uniões em todos os sentidos.
19 DE MARÇO DIA DE SÃO JOSÉ Consagrado à Saint Germain. São José foi uma das encarnações de Saint-Germain. Devem ser usadas roupas na cor lilás ou violeta. Que a espiritualidade e a magia de Saint-Germain possam nos iluminar e a todos que necessitam. Pedir por toda a humanidade; que todos possam transmutar seus problemas. Saint-Germain é o patrono da Umbanda.  
20 DE MARÇO INÍCIO DO ANO SOLAR (EQUINÓCIO DE OUTONO) Início do Outono, época em que os elementais se equilibram na natureza. Entrada do Sol no signo de Áries. Neste dia ocorre a verdadeira passagem do ano. Acender uma vela e pedir pela paz do mundo. Pedir que o novo ano que se inicia possa ser bastante farto e abundante nas coisas do espírito e da matéria. Pedir que a força do Orixá regente do ano em curso possa nos trazer as benesses espirituais e materiais. Que a Luz deste Orixá brilhe sobre toda a humanidade. Utilizar a força de nossa Mente canalizando a força do Orixá para pedir pela paz – a nossa paz interior e de toda a humanidade.
04 DE ABRIL DIA DE SÃO BENEDITO, O NEGRO Consagrado à Falange dos Pretos-Velhos. Pode-se fazer uma mentalização pedindo às Almas Santas, Sagradas e Benditas muita Luz para nós e para que todos aqueles que ainda se encontrarem presos às trevas e ao sofrimento possam ser iluminados encontrando o Caminho da Elevação espiritual.
23 DE ABRIL DIA DE SÃO JORGE Consagrado ao Orixá Ogum. A energia de Ogum é utilizada em todos os processos que estão sendo iniciados, principalmente nos casos em que nos falta energia para agir. Utilizada também para pessoas que estejam com “coisas entravadas”. É a energia que nos dá a disposição e a vontade de lutar por um objetivo.
13 DE MAIO DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA E DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Consagrado à Falange dos Pretos-Velhos. Pode-se fazer uma mentalização pedindo às Almas Santas, Sagradas e Benditas muita Luz para nós e para que todos aqueles que ainda se encontrarem presos às trevas e ao sofrimento possam ser iluminados encontrando o Caminho da Elevação espiritual.
24 DE MAIO DIA DE SANTA SARA KALI Consagrado à todo Povo Cigano. Pedir muita prosperidade e fartura ao Povo Cigano. Que tenhamos sempre alegria para enfrentar todas as dificuldades de nossas vidas.
29 DE MAIO DIA DE SANTA THEODÓSIA DE CONSTANTINOPLA Consagrado à Cabocla Jurema. Pedir a todo o Povo das Matas que cubra toda a humanidade com muita fartura, prosperidade e proteção.
13 DE JUNHO DIA DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA Consagrado à Falange de Exu. São os grandes mensageiros do astral que fazem a ligação entre os diversos planos, tanto da espiritualidade como o físico. São os Grandes Guardiões de todo o nosso processo kármico enquanto estivermos encarnados. Daí se dizer que “sem Exu não se faz nada”. Eles abrem os caminhos. Destravam todas as encruzilhadas de nossa vida. São os mais próximos de nós e, portanto, capazes de entender tudo em nós.
26 DE JULHO DIA DE SANT’ANA Consagrado ao Orixá Nanã. Essa grande senhora nos ampara nos momentos de dor e dificuldade pelas quais passamos. Que Ela nos possa amparar sempre em seus braços, segurando-nos como segura seu Ibiri, enchendo-nos com seu Amor e sempre nos protegendo.
10 DE AGOSTO DIA DE SÃO LOURENÇO Consagrado ao Orixá Tempo.
15 DE AGOSTO DIA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA Consagrado ao Orixá Yemanjá. Pedir que a luz de Yemanjá fertilize todas as boas ideias, todos os bons sentimentos e ilumine a toda a humanidade. Sua energia é usada na resolução de problemas com maternidade e de ordem familiar, por exemplo, a harmonização da família. Utilizada nas uniões em todos os sentidos.
16 DE AGOSTO DIA DE SÃO ROQUE Consagrado ao Orixá Omolu. Pedir que a força deste Orixá possa transformar todas as nossas doenças na cura. Que todos os nossos males físicos sejam transformados em luz maior para a nossa espiritualidade. Depois, a cada dia, despachar cada uma das favas durante os sete dias seguintes. Na última fava dizer: “Te devolvi as sete favas, que meu corpo físico tenha saúde e harmonia para que meu espírito se manifeste em toda a sua plenitude”. Omolu é orixá da Cura e da Prosperidade. Sua energia é utilizada quando há problemas de saúde, cirurgias e trabalhos de magia. Serve para nos libertar dos processos mágicos. Utilizada para transmutação e transformação de tudo, principalmente, na saúde. Visa o equilíbrio do ser.
24 DE AGOSTO DIA DE SÃO BARTOLOMEU (NATHANAEL) Consagrado ao Orixá Oxumaré. Imaginar a Luz multicolorida de Oxumaré iluminado todo o mundo, cada um de nossos conhecidos, familiares, todos de nosso pais, de nosso continente e, por fim, de todos os continentes. Que essa Luz possa trazer muita prosperidade a todos os seres vivos. Que a energia da Prosperidade em conjunto com a sabedoria necessária para mantermos todas as nossas conquistas, seja irradiada para todo o nosso planeta e além.
27 DE SETEMBRO DIA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO Consagrado à Falange das Crianças. Deve-se pedir muita alegria e disposição para encarar as possíveis complicações da vida. Que a descontração simbolizada por essa Falange possa inspirar a todos e a Alegria divina se tornar manifesta em todo mundo.
29 DE SETEMBRO DIA DOS ARCANJOS MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL Consagrado à toda hierarquia angelical.
30 DE SETEMBRO DIA DE SÃO JERÔNIMO Consagrado ao Orixá Xangô.
01 DE OUTUBRO DIA DE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS (TEREZINHA DE LISIEUX) Consagrado à Cabocla Jandira. Mentalizar uma cor azul cristal e uma chuva de prata envolvendo toda a humanidade, fazendo com que todos os nossos sentimentos bons possam fluir de nossos corações.
  07 DE OUTUBRO DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Consagrado aos Pretos-Velhos. Pode-se fazer uma mandala para esta poderosa falange e pedir a proteção das Almas Santas, Sagradas e Benditas. Que as Santas Almas possam encaminhar todos aqueles que ainda se acham presos na ignorância e nas trevas do plano astral.
12 DE OUTUBRO DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA Consagrado ao Orixá Oxum. Pode-se fazer uma mandala para esse Orixá pedindo solução para qualquer questão relativa à maternidade ou ainda questões amorosas. Mentalizar a Luz azul marinho de Oxum iluminando tudo que existe com sua Beleza e sua Bondade.
01 DE NOVEMBRO DIA DE TODOS OS SANTOS
  02 DE NOVEMBRO DIA DE FINADOS Consagrado à toda energia de transformação. Aqueles que não tem o devido equilíbrio mediúnico, devem evitar a ida aos cemitérios. Mentalizar a cura sobre todas as pessoas doentes. Não pensar de modo triste nas pessoas que já desencarnaram. Dia propício para a saúde. Mentalizar as pessoas doentes envolvidas na cor lilás ou rosa. Lembrar que neste dia as pessoas vão ao cemitério e lá depositam as suas dores e angústias. Por isso, neste dia, evitar a ida a este local. Cemitério é um local sagrado. É um Campo Santo e habitat natural dos Orixás Omolu e Nanã. É o que de mais positivo existe.
15 DE NOVEMBRO DIA DE FUNDAÇÃO DA UMBANDA Muitos relacionam esse dia com o início formal de atuação da Umbanda enquanto religião independente. Isso se dá com a vinda do Caboclo das Sete Encruzilhadas que, utilizando de seu “aparelho” Zélio de Moraes, determina o início de atividades religiosas de forma independente do kardecismo ou de qualquer outra religião organizada. Pedir a todas as Falanges de Umbanda que enviem cada vez mais Luz, Paz e Amor a toda a humanidade. Que a Força de todos os Exus, todos os Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças venham sempre em nosso amparo.
04 DE DEZEMBRO DIA DE SANTA BÁRBARA Consagrado ao Orixá Yansã. Todos os médiuns que estejam com problemas pendentes, fazer esta mentalização, pedindo que a força de Yansã, que é energia de decisões sábias, possa resolver tudo, levando a nossa prostração e inércia perante a vida. A energia de Oyá é utilizada em todos os processos de disputas, problemas materiais, vitalidade das pessoas. Utilizada também em problemas sexuais e de poder.
17 DE DEZEMBRO DIA DE SÃO LÁZARO Consagrado ao Orixá Omolu. Que a força de Omolu ajude a todos aqueles que buscam meios para a cura de seus corpos físicos ou seus corpos sutis. Mentalizar toda humanidade envolta por uma luz violeta. Que todos os profissionais de saúde e todos aqueles que trabalham para o benefício da humanidade sejam envoltos por essa luz e recebam toda a força de Omolu em suas vidas.
31 DE DEZEMBRO RITUAL DE PASSAGEM DO ANO Neste dia deve-se defumar toda a casa e montar uma Mandala referente ao Orixá regente do ano que se inicia. É sempre bom colocar, na Mandala, um copinho com água e sete gotas de essência de aloés, a fim de captar a força do Amor (Oxalá) para o ano vindouro. (templodovaledosoledalua.org.br).
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fredborges98 · 2 months
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The Power of Polishing Eachother and Rolling The Rocks and Stones.
O poder de polir uns aos outros e rolar rochas e pedras.
Por: Fred Borges
Uma homenagem a Steve Jobs e Elon Musk.
Quer conhecer uma pessoa?
Entre no seu MindSet( Mentalidade), no seu Behaviour( Comportamento) na sua educação e cultura.
Não aceite pré-julgamentos, pré-conceitos, não aceite a opinião dos outros a respeito dessa ou daquela pessoa, tenha sua própria experiência, conviva, relacione seu discurso a sua prática e a realidade que ele fez parte direta ou indireta na sua construção ou na sua omissão em ser e fazer acontecer.
Tenha empatia, se pergunte: dada uma determinada situação, como agiria, como age, como se comporta ou como se comportaria.
Julgar e sentenciar é notadamente fácil quando se estabelece uma jurisprudência, mas cada caso é um caso. E estes conselhos são norteadores de nosso comportamento em variadas situações, contextos, pessoas, processos e principalmente na construção de produtos comerciais, sociais, políticos, culturais e econômicos.
Steve Jobs parecia saber que as pessoas nascem sós e morrem sós. Recusou-se em fazer uma cirurgia no início do diagnóstico do seu câncer pancreático, pagou para ver e viu, blefou com o mais precioso bem; a vida, com o tempo foi acreditando existir um Deus, e no fim a metástase o consumiu em processo doloroso de 08 anos desde o diagnóstico.
Dinheiro, posses, nunca foi o problema, a razão, são consequências e fruto da disciplina, dedicação, empenho,ele tinha sido o ator protagonista, fruto de uma adoção, onde há uma adoção sempre há uma história de rejeição por razões materiais, emocionais ou espirituais, mas os pais adotivos desde o início deixaram bem claro para ele que ele tinha sido adotado por representar o melhor, o mais capaz, o mais inteligente,"o escolhido" e tal qual a história de Thomas Edison cuja carta enviada pela escola declararia tudo o oposto ao lido por ela para o filho: "Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho:
“Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!”Assinado: O Diretor.
A mãe e pai adotivos o fez resiliente, a dureza veio do contexto e genética,por muitas vezes tido como frio, prático, pragmático,determinado, destemido e o que o biógrafo dele chamou de: "Reality Distortion Believe" algo como: "Distorção da Realidade pela Verdade", a Verdade de Steve Jobs em não aceitar o impossível, se desafiar, desafiar sua equipe, trabalhar incansavelmente, desafiar prazos, colocar prazos inicialmente inatingíveis, impossíveis,e esse era ele.
Quando foi demitido da própria empresa que fundou,fundou outra que foi um fracasso em termos comerciais, e aí resolveu fundar a Pixar e se reinventou!
Voltou à empresa que fundou e lançou vários produtos inovadores e sempre dizia que, se tinha atingido sucesso comercial, foi graças a uma excelente equipe e uma metáfora que o acompanhou a vida inteira:
"Um vizinho que era viúvo e de aspecto estranho e de poucos amigos um dia lhe abordou e perguntou se ele gostaria de ser testemunha de um experimento com pedras, rochas, ele as colocou numa máquina, uma espécie de máquina de lavar e pediu-lhe para voltar no outro dia, no outro dia voltou e as pedras brutas tinham se tornado lindas pelo atrito mecânico.
Desde então ele, Steve Jobs, utilizou essa metáfora para tudo que envolvesse a construção e desenvolvimento de um produto, do processo e das relações ou relacionamentos com as pessoas, sua interação,
desafiando-as em sempre querer extrair o melhor de si mesmo e delas, fazer com que cresçam, amadureçam, nem todos nasceram para ser " pipoca", muitos restam caroço de milho,mas ele só contratava o melhor em cada área de conhecimento e sempre considerou o atrito, as discussões, as brigas como algo natural das inteligências e da liberdade em trabalhar em equipe rumo a uma visão, missão, objetivos e metas.
Liberdade de Expressão!
Liberdade de empreender, investir naquilo que acredita!
Esses eram seus ideais!
Na briga entre Elon Musk e Alexandre de Morais observamos quão destoante é o MindSet Político e o MindSet Empresarial.
Primeiro que não existe glória nenhuma no atual sistema de escolha das excelências pardas do STF.
Um sistema viciado baseado na indicação política de presidentes escolhidos por voto direto pela maioria desprovida de educação de qualidade,de uma cultura assistencialista onde o voto é comprado de maneira indireta por auxílios, benefícios e esses são atrelados ao continuísmo da " politica-trafico" de votos- benefícios- auxílios num círculo vicioso.
Pode um Juiz do STF ser maior que a capacidade do homem em inovar, em pensar fora da caixa?
Pode ser um Sistema ser maior que a capacidade do homem pensar fora da caixa?
Pode ser um sistema político retrógrado, viciado, cheio de inconsistências, corrupto, fisiológico, clientelista e nepotista ser maior que a liberdade e a democracia?
Pode o sistema pseudo meritocrático ser maior que a própria meritocracia,a competência em ser e fazer acontecer, trazendo resultados tangíveis para Saúde, Educação e Segurança, compatíveis e coerentes com as espectativas geradas por uma demagogia e nunca realmente é concretizada?
São perguntas retóricas que se a maioria da população soubesse responder não tería eleito um governante ladrão, corrupto e incompetente, da incompetência meritocrática, da falta de lisura, honestidade e integridade.
Alguém já leu a biografia de Lula da Silva ou o CV de Alexandre de Morais, já leu fazendo a leitura e compreensão dos seus comportamentos ético-morais?
Rochas e Pedras vão rolar, o atrito, a briga, é necessária a democracia, a regulação das Redes Sociais é censura prévia, é a instalação e instituição do pré-crime.
Não podemos aguardar que um milagre aconteça, genialidade é fruto da pessoa certa, no lugar certo, no momento certo.
Steve Jobs e Elon Musk são um exemplo deste encontro milagroso, já Lula da Silva e Alexandre de Morais é uma aberração do Sistema Político Brasileiro,tudo errado, continuarão rochas a produzirem rochas, numa pedreira-commodity, nunca um Michelangelo que bate a mão numa de suas mais célebres esculturas, a de Moisés e diz:"Per ché non parli? Parla! Ou Fale! Tamanha a excelência da obra,do poder da liberdade, da democracia,do supra- sumo da livre expressão!
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