Tumgik
#Mário de Sá-Carneiro
my-burnt-city · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
The Tortured Poets Department (Taylor Swift, 2024)
2 notes · View notes
leiturasqueer · 11 months
Text
Mário de Sá Carneiro (1890-1916)
Tumblr media
DISPERSÃO
Perdi-me dentro de mim 
Porque eu era labirinto, 
E hoje, quando me sinto, 
É com saudades de mim.
Passei pela minha vida 
Um astro doido a sonhar. 
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida... 
Para mim é sempre ontem, 
Não tenho amanhã nem hoje: 
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
Retrato de Mário de Sá-Carneiro, na Polícia Judiciária (1914).
5 notes · View notes
iserlohnfortress · 1 year
Text
men will literally start an affair with their best friend's wife (who may or may not even exist) in order to transpose their attraction to said friend onto a heterosexual model instead of going to therapy
0 notes
orapazdapoesiasblog · 5 months
Text
As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!...
(Mário de Sá-Carneiro)
Tumblr media
3 notes · View notes
bla-attitude · 8 months
Text
Vivo com a crença estranha
de que nasci morta
e fiz a opção precoce
plas ruas escuras
de la Calle de l’Amargura de Cáceres
à de los Tigres de Martín del Castañar.
Parasita de quem me deita a mão,
fantoche presa por fios,
como se foram tubos
de alimentação artificial,
vivo da generosidade alheia
de quem me dá poesia
por pão ou rosas, Salvé rainha,
nascera eu a 19 de Maio de 1980
e poderia chamar Mário de Sá-Carneiro, meu doce irmão.
Nasci mesmo em 1966
aos doze dias do mês de Junho
sem par,
filha única
«tenho a minha casa para olhar»
Ana Paula Inácio
5 notes · View notes
Text
Tumblr media
As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!
_____________________
Mário de Sá-Carneiro
5 notes · View notes
Text
The other one
I am neither myself nor the other,
I am something in the middle:
a pillar holding up a bridge of boredom
that extends from me, right to the other.
– Mário de Sá-Carneiro Lisbon, February 1914
2 notes · View notes
momo-de-avis · 2 years
Note
ok fine. but where's my alvaro de campos (canon gay) movie where he gets it with mário de sá-carneiro (also canon gay)
It's just two hours of Sa Carneiro crying
2 notes · View notes
adreciclarte4 · 2 years
Photo
Tumblr media
Mário de Sá-Carneiro
3 notes · View notes
ricmlm · 2 years
Photo
Tumblr media
Orpheus Magazine launched in 1915, whose only two issues published, in April and July, mark the beginning of modernism in Portugal. Directed in n.º 1, by Fernando Pessoa and the Brazilian Ronald de Carvalho, and, in n.º 2, by Fernando Pessoa and Mário de Sá-Carneiro, the scandal provoked by the publication of Orpheu was due, among other things, to reasons, the presentation of writing practices and avant-garde artistic currents (Paulism, intersectionism, simultaneism, futurism, sensationism), although they appear in the magazine still combined with symbolist and decadent readings and practices. No. 1 was completed with the following contribution: Luís de Montalvor, "Introduction"; Mário de Sá-Carneiro, "For the Evidence of Gold" (poems); Ronald de Carvalho, "Poems"; Fernando Pessoa, "O Marinheiro" (static drama); Alfredo Pedro Guisado, "Thirteen Sonnets"; José de Almada-Negreiros, "Frizos" (prose); Côrtes-Rodrigues, "Poemas" and Álvaro de Campos, "Opiário" and "Ode Triunfal". Number two received the following authors: Ângelo de Lima, "Poemas Inéditos"; Mário de Sá-Carneiro, "Poemas sem Apoio"; Eduardo Guimarães, "Poemas", Raul Leal, "Atelier" (Vertígica novel); Cisneiros Violante, "Poems"; Álvaro de Campos, "Maritime Ode"; Luís de Montalvor, "Narcissus" (Poem); Fernando Pessoa, "Chuva Oblíqua" (intersectionist poems); Santa-Rita Painter, "Four Double Hors de texte". https://www.instagram.com/p/CewhAQZjsms/?igshid=NGJjMDIxMWI=
2 notes · View notes
megacoeh · 2 months
Text
Poema
Hoje não faço anos. Duro. Somam-se -me dias. Serei velho quando for. Mais nada… Álvaro de Campos (F. Pessoa) Eu e Mário de Sá Carneiro no jardim dos poetas – Oeiras Quando eu morrer batam em latas,Rompam aos saltos e aos pinotes,Façam estalar no ar chicotes,Chamem palhaços e acrobatas! Que o meu caixão vá sobre um burroAjaezado à andaluza…A um morto nada se recusa,Eu quero por força ir de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
magrico-info · 1 month
Text
solidão, ai dão, ai dão
Tumblr media
solidão, ai dão, ai dão curta metragem · 5´ · 2024 · magriço
Um homem caminha num areal deserto carregando consigo a sua pá... De onde vem? Para onde vai? O que procura? Entre o amor e a morte, entre o desejo e a destruição. Um olhar sobre a condição humana e a busca pela plenitude… Baseado no poema “quasi” de Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) numa celebração ao folclore português.
·
A man walks on a deserted sandy shore carrying his spade… Where does he come from? Where is he going? What is he searching for? Between love and death, between desire and destruction. A gaze upon the human condition and the pursuit of fulfillment… Based on the poem "Quasi/Almost" by Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) in a celebration of Portuguese folklore.
O guião consiste na fusão entre a adaptação do poema «Quasi» de Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) e a reinvenção de alguns registos fonográficos do folclore português. Um poema dramático, em que o sujeito poético faz um balanço da sua vida…
·
The script consists of a fusion between an adaptation of the poem "Quasi" by Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) and the reinvention of some Portuguese folk recordings. A dramatic poem in which the poetic subject takes stock of his life… a life almost lived.
trailer · solidão, ai dão, ai dão
Mário de Sá-Carneiro (1980 · 1916), foi uma figura complexa e enigmática da literatura portuguesa. Desafiou as convenções artísticas de sua época. Fundou a revista Orpheu com Fernando Pessoa . Embora a sua partida prematura aos 25 anos tenha impedido o desenvolvimento completo de seu potencial literário, o impacto da sua obra e sua influência na literatura portuguesa permanecem indeléveis.
·
Mário de Sá-Carneiro (1980 · 1916) was a complex and enigmatic figure in Portuguese literature. He challenged the artistic conventions of his time, especially during his time in Paris. He co-founded the Orpheu magazine with Fernando Pessoa. Although his premature departure at the age of 25 prevented the full development of his literary potential, the impact of his work and his influence on Portuguese literature remain indelible.
Tumblr media Tumblr media
CARNEIRO, Mário de Sá, 1890-1916 Dispersão : 12 poesias / por Mario de Sá-Carneiro. - Lisboa : em casa do Autor: 1, Travessa do Carmo, 1914. - 70 p (ver livro)
Videografia / Videography · Magriço:
Recolha videográfica realizada no litoral Alentejano (Melides) e na Leziria Ribatejana (Coruche), entre 2014 e 2023.
·
Videographic collection carried out on the Alentejo coast (Melides) and in the Ribatejo Lezíria (Coruche), between 2014 and 2023.
Tumblr media
Tumblr media
Tumblr media
Tumblr media
Música / Music · Magriço:
Solidão, ai dão, ai dão
► ouvir | listen · spotify
«Solidão, ai dão, ai dão», a música introdutória que empresta o seu nome a esta obra cinematográfica. Esta é uma reinterpretação do Cante Alentejano, imbuída de uma tonalidade afetiva melancólica, com referências à solidão, à paixão não correspondida, bem como a sentimentos de resignação e introspeção. Estas referências constituem o mote para o poema "Quasi" de Mário Sá Carneiro.
produção e edição música por magriço (2014) sampler vozes (Rancho dos Ceifeiros de Cuba): arquivo sonoro de Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1965 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Alentejo)
·
"Solidão, ai dão, ai dão", the introductory song that lends its name to this film. This is a reinterpretation of Cante Alentejano, imbued with a melancholic affective tone, with references to loneliness, unrequited passion, as well as feelings of resignation and introspection. These references are the motto for the poem "Quasi/Almost" by Mário Sá Carneiro.
production and editing music by magriço (2014) sampler voices (Rancho dos Ceifeiros de Cuba): sound archive by Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1965 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Alentejo)
Encomendação das almas
► ouvir | listen · spotify
«Encomendação das Almas, antigo culto dos mortos associado aos símbolos do cristianismo. Prática religiosa muito difundida em várias províncias portuguesas, mas atualmente em vias de desaparecimento. Sendo uma oração em forma de cântico, a encomendação tinha como objetivo aliviar as dores das almas do Purgatório. Eram cantadas na Quaresma, à meia-noite, por grupos de aldeões, que percorriam as ruas, parando nos cruzamentos onde havia pequenas alminhas, ou subiam a lugares altos, ou mesmo ao campanário da igreja local. O grupo, ou um ou dois homens, ou mesmo uma só mulher, entoava em voz lúbrica a encomendação, ao mesmo tempo que tocava sinos de mão ou outros instrumentos de percussão» in Michel Giacometti & Fernando Lopes Graça (1962) Antologia da Música Regional · Beiras.
produção e edição música por magriço (2023); sampler vozes: arquivo sonoro de Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1971 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Beiras)
·
«Encomendação das Almas, an ancient cult of the dead associated with the symbols of Christianity. This religious practice was widespread in several Portuguese provinces, but is currently on the verge of disappearing. As a prayer in the form of a song, the encomendação was intended to relieve the pain of the souls in Purgatory. They were sung in Lent at midnight by groups of villagers who travelled through the streets, stopping at crossroads where there were little souls, or climbed to high places, or even to the belfry of the local church. The group, or one or two men, or even a single woman, would chant the encomium in a mournful voice, at the same time as playing hand bells or other percussion instruments» in Michel Giacometti & Fernando Lopes Graça (1962) Antologia da Música Regional - Beiras.
production and editing music by magriço (2023); sampler voices: sound archive of Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1971 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Beiras)
Como se fosse o adeus
► ouvir | listen · spotify
Custódia Padeirinha, poeta popular oriunda do Alentejo canta a música que encerra esta obra cinematográfica. Evoca a tristeza, a saudade, sugerindo uma despedida dolorosa ou um momento de separação emocionalmente carregado, a sensação de perda e sofrimento.
produção e edição música por magriço (2024), poema escrito e cantado por Custódia Padeirinha; gravado em Zorra Produções Artísticas, Évora (2014)
0 notes
striibor · 8 months
Text
Tumblr media
Mário Cesariny, Mário de Sá Carneiro raptando Maria Helena Vieira da Silva
1972
Carton and Canvas
Oil
1 note · View note
biblioklept · 9 months
Text
Plagiarism
Thomas Chatterton (1770), English poet and forger, arsenic poisoning Heinrich von Kleist (1811), German author, poet and journalist, gunshot Manuel Acuña (1873), Mexican poet, ingestion of potassium cyanide Amy Levy (1889), British writer, inhaling charcoal gas Camilo Castelo Branco (1890), Portuguese novelist Per Sivle (1904), Norwegian poet and novelist, gunshot Mário de Sá-Carneiro (1916),…
View On WordPress
1 note · View note
ofrotter · 10 months
Text
perdi-me dentro de mim  porque eu era labirinto,  e hoje, quando me sinto,  é com saudades de mim. 
passei pela minha vida  um astro doido a sonhar.  na ânsia de ultrapassar,  nem dei pela minha vida… 
para mim é sempre ontem,  não tenho amanhã nem hoje:  o tempo que aos outros foge  cai sobre mim feito ontem. 
(o domingo de paris  lembra-me o desaparecido  que sentia comovido  os domingos de paris: 
porque um domingo é familia,  é bem-estar, é singeleza,  e os que olham a beleza  não têm bem-estar nem familia). 
o pobre moço das ânsias…  tu, sim, tu eras alguém!  e foi por isso também  que te abismaste nas ânsias. 
a grande ave dourada  bateu asas para os céus,  mas fechou-as saciada  ao ver que ganhava os céus. 
como se chora um amante,  assim me choro a mim mesmo:  eu fui amante inconstante  que se traíu a si mesmo. 
não sinto o espaço que encerro  nem as linhas que projecto:  se me olho a um espelho, erro –  não me acho no que projecto. 
regresso dentro de mim,  mas nada me fala, nada!  tenho a alma amortalhada,  sequinha, dentro de mim. 
não perdi a minha alma,  fiquei com ela, perdida.  assim eu choro, da vida,  a morte da minha alma. 
saudosamente recordo  uma gentil companheira  que na minha vida inteira  eu nunca vi… mas recordo 
a sua bôca doirada  e o seu corpo esmaecido,  em um hálito perdido  que vem na tarde doirada. 
(as minhas grandes saudades  são do que nunca enlacei. ai, como eu tenho saudades  dos sonhos que não sonhei!…) 
e sinto que a minha morte –  minha dispersão total –  existe lá longe, ao norte,  numa grande capital. 
vejo o meu último dia  pintado em rolos de fumo,  e todo azul-de-agonia  em sombra e além me sumo. 
ternura feita saudade,  eu beijo as minhas mãos brancas…  sou amor e piedade  em face dessas mãos brancas… 
tristes mãos longas e lindas  que eram feitas pra se dar…  ninguém mas quis apertar…  tristes mãos longas e lindas… 
e tenho pêna de mim,  pobre menino ideal…  que me faltou afinal?  um elo? um rastro?… ai de mim!… 
desceu-me nalma o crepusculo;  eu fui alguém que passou.  serei, mas já não me sou;  não vivo, durmo o crepúsculo. 
alcool dum sono outonal  me penetrou vagamente  a difundir-me dormente  em uma bruma outonal. 
perdi a morte e a vida,  e, louco, não enlouqueço…  a hora foge vivida,  eu sigo-a, mas permaneço… 
castelos desmantelados,  leões alados sem juba… 
Mário de Sá-Carneiro em Dispersão
1 note · View note
bla-attitude · 2 years
Text
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
          Pilar da ponte de tédio
          Que vai de mim para o Outro.
Mário de Sá-Carneiro
4 notes · View notes