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#O Sorriso de Monalisa
ninaemsaopaulo · 9 months
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Sob o sol da Toscana
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Na minha cabeça, existe um pacto cinematográfico reinante em Hollywood: os filmes da mulher divorciada. Essa categoria é apenas uma das extensões de romances de banca de revista (coleções Sabrina, Julia e Bianca) e séries estilo dorama — a versão atualizada da divorciada geração Z. No cinema, o último grande expoente dessa xaropada com bilheteria significativa provavelmente foi Comer, rezar, amar. Mas não pesquisei profundamente e obrigada, pois não quero. O filme da mulher divorciada mostra sempre uma mulher branca superando os desafios da maturidade, sobretudo pós-relacionamento. Ela não necessariamente tem que ser uma mulher divorciada, ela pode ser Julia Roberts em O sorriso de Monalisa, por exemplo: à frente do seu tempo, tentando mostrar às suas alunas que elas não precisam de macho para serem felizes e tá tudo bem. Invariavelmente, você termina esse tipo de filme suspirando, com a ilusão de ter sido muito empoderada naquelas duas horas. Você tem trinta anos ou está cada vez mais próxima dos quarenta e algum filme dessa categoria vai te fazer chorar.
Sob o sol da Toscana, filme de 2003, segue direitinho a receita do “filme de mulher divorciada”: Frances, interpretada por Diane Lane, é uma escritora e crítica literária norte-americana que, logo no início do filme, descobre a infidelidade do marido e sai da casa na qual eles compartilharam uma vida inteira, porque no bairro tem boas escolas e o bonitão engravidou a amante (risos). As melhores amigas de Frances, casal de lésbicas e médicas do elenco de Grey’s anatomy (é sério), ficam com pena e lhe presenteiam com passagens para uma excursão gay pela Itália. Irrecusável, convenhamos, mas Frances faz c* doce até se dar conta de que não há nada a perder para quem já perdeu tudo mesmo, né? Então, ela vai.
Chegando lá, persegue uma divorciada promovida a categoria de viúva e que faz cosplay de Sylvia tomando banho na fonte em La Dolce Vita (essa cena de Fellini é linda, mas acho insalubre a reprodução). Fascinada por Katherine (Lindsay Duncan), Frances segue seu conselho e compra uma casa gigantesca, caindo aos pedaços, que precisa de muita reforma. Contrata três poloneses que falam pouquíssimo tanto inglês quanto italiano e, com muita paciência e espírito aventureiro, descobre a dor e a delícia de viver sob o sol da Toscana, tal como o título sugere. A história do filme é inspirada no livro homônimo de Frances Mayes, que também é sua biografia.
Todos, absolutamente TODOS os homens italianos ao redor de Frances desejam seu corpo nu. E tudo bem— é Diane Lane no auge da beleza. Eu, que tenho três italianos no currículo, assino embaixo que são todos maravilhosamente safados. Frances, no início, atira para todos os lados, até mesmo para cima do corretor que lhe vendeu a casa, um homem casado e pai de dois filhos. Mas, no decorrer do filme, ela se incomoda com o assédio nas ruas e é então que encontra Marcello (claro, que outro nome teria?): um belo e jovem italiano, alto, de olhos azuis, que veste branco tal como um malandro carioca. Só que Marcello mora lá na p*ta que pariu da Itália; no que Frances vive uma série de desencontros com ele enquanto sua amiga, Patti (Sandra Oh), se instala em sua casa, grávida, porque foi abandonada pela esposa e agora temos um filme sobre duas divorciadas.
Frances, que nessa altura da história já mudou o nome para Francesca, não está em casa quando Marcello tenta visitá-la. No mesmo dia, nasce a bebê de sua amiga, mais duas semanas se passam, Frances compra um vestido branco e pega um barco para a outra ponta da Itália, porque ela quer encontrar Marcello de novo e é muito esforço por um macho. Como um bom homem italiano que não perde tempo, Marcello já está com outra, no que Frances volta para casa com o rabo entre as pernas.
Além das paisagens italianas, sempre divinas, já falei que deve ser UMA DELÍCIA filmar na Itália (Jude Law em O talentoso Ripley que o diga, pois estava no auge da beleza também), o único destaque válido desse filme é a presença de Katherine: ela acha que foi amante de Fellini, ela recria as cenas de Fellini, ela veste preto como a teoria que criei da “viúva Dolce & Gabbana” (vestido preto colado no corpo, decotado, comprimento midi, um chapéu enorme, um pouco de renda e provavelmente é alguém que matou o marido e está prestes a fugir do país após o enterro — é assim que quero me vestir quando envelhecer), ela chora cada amor que não vinga e se recompõe com uma taça de vinho. Eu queria um filme só sobre ela. Katherine deveria ser a protagonista de Sob o sol da Toscana. E ainda é tratada pelos vizinhos como uma senhora excêntrica digna de deboche, coitada.
Sob o sol da Toscana é uma Sessão da tarde disponível na Netflix que, na real, decidi rever. Mas esse filme costumava passar nas madrugadas da Globo, de vez em quando depois do Oscar, da exibição de festividades do ano-novo, ou na noite em que era anunciado “acerte seu relógio, entramos no horário de verão”. É um filme típico da Itália sendo retratada pelo olhar americano: o verão é eterno, o calor é imenso, o amor está em todo lugar, mas ali é onde está o recomeço. Frances desejava em seu lar um casamento e a formação de uma família — e Deus escreve certo por linhas tortas, pois tudo se cumpre, ainda que de maneira inesperada. No final, um prêmio de consolação aleatório em forma de homem surge, por ela ter aprendido a se amar e se conhecer. Mas eu ainda preferia o Marcello.
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little-blurry · 5 months
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Seu sorriso que deveria estar pendurado em um quadro no Louvre, você poderia ser a Monalisa se ela tivesse um rosto tão bonito quanto o seu l'amour de ma vie.
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b-oovies · 1 year
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FILMES FEMCEL 🧍‍♀️💋
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filmes centrados no olhar feminino, da resistência ao sofrimento e no poder (e abuso de poder) das mulheres!
observação: se algum link não estiver funcionando, por favor, avise na ask, que iremos mudar o link.
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A Bruxa
A Criada
A Professora de Piano
Adoráveis Mulheres
As Virgens Suicidas
Atomic Blonde
Audition
Barbarian
Beleza Americana
Bonequinha de Luxo
Booksmart
Carrie
Casamento Sangrento
Cisne Negro
Crepúsculo
D.E.B.S
Demônio de Neon
Do Revenge
Estrelas Além do Tempo
Frances Ha
Garota Exemplar
Garota Infernal
Garota, Interrompida
Ghost World
Ginger Snaps
Helter Skelter
Heathers
Jovens Bruxas
Juno
Kill Bill vol. 1
Kill Bill vol. 2
Lady Bird
Lady Vingança
Legalmente Loira
Lolita
Lost in Translation
Mãe!
Malévola
Maria Antonieta
Midsommar
Mulholland Drive
Não Se Preocupe, Querida
O Bebê de Rosemary
O Diabo Veste Prada
O Mau Exemplo de Cameron Post
O Profissional
O Sorriso de Monalisa
Oitava Série
Palo Alto
Pearl
Pequena Miss Sunshine
Perfect Blue
Possession
Pulp Fiction
Raw
Requiem for a Dream
Sexta-Feira Muito Louca
Spencer
Suspiria
The Crush
The Love Witch
Thirteen
Um Crime Entre Amigas
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floretado · 1 year
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Eu só quero estar perto quando você estiver triste, abraçá-la com força e sussurrar o clichê  “você estando feliz, eu estou bem." Eu quero estar perto de você quando estiver  chorando para enxugar as lágrimas das bochechas. Quero assistir filmes com você; comédia ou melodrama para rir ou chorar. Quero beber o café que você faz e não me importa que existam muitas outras bebidas deliciosas, porque para mim o seu café é o melhor. Quero arrumar seu cabelo atrás da orelha quando eles interferirem seu rosto, mesmo que você se assustará com esse gesto, mas sempre sorri docemente, porque não pode se acostumar, mas adora quando eu faço. Quero sussurrar palavras agradáveis em seu ouvido que a deixariam louca. Eu quero você vestindo minhas camisetas grandes e corrermos juntos em nossa aconchegante casa. Eu quero estar lá quando você dormir, para protegê-la dos pesadelos. Eu quero sentir como você joga suas pernas em mim em um sonho, e eu apenas sorrio docemente e as acaricio. Eu quero ir com você a diferentes ruas  de Portugal, e todos falarão sobre a sorte que tenho em ter você, porque você é tão bonita que irradia beleza para todas as pessoas. Quando ouço sua doce voz, algo começa a tremer no meu coração. Quando ouço sua risada, me apaixono cada vez mais por ela, porque não há nada melhor que ela. Quando você me deixa com raiva, não posso ficar nesse estado por muito tempo, porque você é muito acaba invertendo tudo. Quando faço você sorrir, me sinto mais feliz do mundo; porque seu sorriso [causado por mim] é o melhor. Você sabe como seria o meu dia perfeito, você e eu juntos. Eu só quero você, eu quero sempre estar com você.
— Monalisa. 
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cartasparaviolet · 1 year
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Tenho passado a maior parte do tempo em meu ateliê particular, ultimamente. Espaço recluso e aconchegante que habita minha alma artística, enfeitados de inúmeros quadros emoldurados nas paredes recheados de memórias de tempos pretéritos. As janelas permitem uma vista belíssima da cidade enquanto a iluminação solar dá um ar natural ao ambiente, lembrando uma casa de campo. Há vasos de flores e as mais variadas plantas, envolvendo todo aquele recinto, por entre as mesas de madeira em meio a vários materiais espalhados por todos os cantos com a finalidade de reparar, pintar e dar vida àquela produção recolhida após os rascunhos saírem do papel um tanto danificados e terem retornado para uma supervisão. Encontro-me ajustando todas as suas formas, tamanhos, detalhes e seu conteúdo. Uma reforma íntima imprescindível. A manutenção de uma coletânea antiquada de um velho eu. Um trabalho imenso e minucioso reconstruir parte por parte daquela obra, mas a recompensa seria gratificante. Tinha a imagem mental da pintura perfeita, uma que no mínimo, honrasse a minha essência. Muitos não foram capazes de observar a sua imagem e captar a mensagem intrínseca daquela obra prima nem sua representatividade. Cenários distintos com uma paleta de cor indefinida, contextos abstratos e horizontes depreciados precisavam de ressignificação. Resolvi de uma vez por todas recolhe-la e colocar no devido museu: o altar do meu coração. Redefinindo o significado de meu sorriso de Monalisa para que transmitisse a todos a verdade através de um brilho contagiante nesse novo quadro reformado ao meu bel prazer denominado: eu.
@cartasparaviolet
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Quase Divino
25/09/2023, às 20h:44min
Monalisa certamente seria repensada, se Da Vinci te visse, talvez o sol se encolheria em suas mãos, como Pigmalião em seu ateliê, tendo em seu espírito o contorcer com tamanha inspiração por Afrodite e diante de seu encanto a lua se ergueria para contemplar magnitude tamanha. Paris, sem dúvida, se curvaria ante seu sorriso, dando-te glória em ser maravilha do mundo antigo, se apartando de Helena, trazendo não a guerra de Tróia, mas o apogeu a Apolo, o próprio sol em oferenda. Há algo em seu sorriso, os mares se agitam e a minh'alma parece amar a tempestade e vivenciar a calmaria que traz consigo, como uma garoa de dias serenos que ama manhãs de primavera que ainda traz o frio do inverno.
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delirantesko · 4 months
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Café com leite (conto, adulto, 2024)
Era nove e meia da manhã de uma quarta-feira e o sol estava a pino, castigando os desavisados que não tinham sequer uma nuvem para se esconder debaixo do astro-rei escaldante do Rio de Janeiro.
O calor estava excessivo nos últimos dias, e algumas pessoas recorriam a guarda-chuvas para caminhar na rua, e as vendas de condicionador de ar e protetor solar só aumentavam.
Mas não eu, que decidiu ir a praia pegar um sol e dar uma olhada no movimento, ver as pessoas e o mar.
Meu objetivo era um bronze, e pra isso vim armada com um bikini vermelho, amarrado com laços, que contrastava de forma muito sensual com minha pele morena. Ainda usava uma correntinha prateada no pulso, brincos em forma de estrela-do-mar, e meu sorriso Monalisa, que não mostrava os dentes pra qualquer um. Meus seios são médios e gosto muito do meu bumbum. Meus cabelos lisos caem um pouco depois dos meus ombros, e eu adoro meu umbiguinho.
Apesar da praia não estar muito movimentada, por onde eu passava homens e mulheres olhavam para mim, e meus olhos debaixo dos óculos escuros reparavam nos detalhes dos rostos e sungas e calções dos rapazes.
Eles sorriam ou abriam a boca espantados com meu corpo, cheios de lascívia. Pareciam me querer ali, deitada na areia, entregando-se aos seus beijos e carícias, e eu queria observar os corpos deles reagindo a visão que eu causava.
Algumas mulheres olhavam com vontade, outras com inveja, outras com ciúmes já que seus maridos, namorados ou companheiros congelaram pelo menos um segundo ao me admirar.
Na verdade, apenas os olhares congelaram. Já os corações e desejos deles tinham se aquecido um pouco mais, transformando a praia já escaldante num inferno de desejo.
Vários homens olhavam meu bikini vermelho e imaginavam desmanchar o lacinho devagar e ver o tecido escorregando por meu corpo, eles queriam ver, sentir, cheirar meu sexo e me possuir, penetrar e preencher com o fogo líquido que só minha presença já ajudava a causar.
Como uma rainha andando entre os súditos, nem um sorriso sequer ofereci. A dádiva de me ver e apreciar já era demais para eles.
Caminhei até uma parte da praia onde entre na água depois desse pequeno e gratuito show.
Alguns ainda me olhavam, fixamente, como se estivessem hipnotizados, a distância.
Depois de se embriagar com tanto desejo dos outros, entrei na água para nadar um pouco.
Dentro do mar, esfriei também um pouco do corpo. Soltei um risinho lembrando dos volumes se mexendo nas sungas e calções, homens se ajeitando pra evitar demonstrar, enquanto alguns arqueavam a cintura como se estivessem prestes a lançar uma flecha, e pensei em como é mais fácil para as mulheres esconderem seu desejo até o último segundo se assim quiserem. Como é fácil torturá-los e rejeitar as vontades.
Enquanto me distraía pensando nisso, nadando e brincando na água, senti algo agarrando meu pé embaixo da água.
Primeiro me assustei, achando que fosse algum bicho, mas então ele sai da água e pede desculpas.
“Minha mão foi instintivamente em direção ao seu lindo pézinho…”
“Pois eu achei um abuso, você chegando assim de fininho. E se eu tivesse te chutado graças ao susto? Você toca qualquer mulher dessa forma?”
Repreendo ele e começo a me preparar para se deleitar com as desculpas esfarrapadas que ele vai dar, mas ele responde:
“É que eu estava com meus amigos ali…” e ele aponta para um grupo de mais três pessoas, perto de um quiosque de bebidas e sucos, dois homens e uma garota, a cerca de cinquenta metros, acenando para vocês dois.
“E quando você passou antes pela praia eu fiquei olhando tanto pra você que eles disseram que eu tinha que tentar te abordar.”
Mas insisti na bronca: “E aí você vem e agarra meu pé?”
“Desculpa, eu achei que seria uma brincadeira inocente. Podemos começar de novo? Eu me chamo Samuel.”
Samuel era um rapaz muito bonito, loiro, um pouco mais alto que eu, olhos verdes, algumas pintas pelo corpo. Ele parecia ter pego um bronzeado nos últimos dias, mas estava claro que ele era bem claro. Tinha uma tatuagem de engrenagem estilizada sobre o lado esquerdo do peito, com um raio também estilizado no interior da engrenagem.
Apesar de ter gostado da forma como ele falou, de sua voz, eu ainda queria insistir um pouco mais na bronca.
“Então tá, Samuel, quem sabe da próxima vez você saiba abordar melhor uma mulher.”
Virei de costas e comecei a andar devagar pela água sem olhar pra trás. O quanto realmente ele me quer, pensei, quase me arrependendo de ser tão má com o rapaz, ele nem fez nada demais…
Então senti sua mão me tocando novamente, agora nos dedos da minha mão direita.
“Por favor, não vai embora assim.” ele disse de forma terna e genuína.
Eu me virei e olhei sério para ele.
“Flávia.”
“Prazer em te conhecer Flávia.”
“Que tal se a gente caminhasse um pouco pela beira da praia?” ele ofereceu aparentemente sem segundas intenções, enquanto eu já pensava nas terceiras.
Eu assenti e então começamos a conversar.
“Então Samuel, o que você faz da vida?”
“Eu sou engenheiro, estou de férias com uns amigos. Sou do Rio Grande do Sul.”
(Ah, por isso a tatuagem de engrenagem!)
“Amigos é? Tinha uma moça acenando pra você também, será que ela não vai ficar magoada de você vir falar comigo?” queria ver como ele reagia com ciúmes, só pra atazanar um pouco…
“A Sandra? Ah ela é caidinha pelo Luís.” ele respondeu sem nem perceber meu pequeno joguinho… ou será que percebeu?
“Bem, eu trabalho num escritório. Também estou de férias.” Eu disse de forma sincera.
Conversamos mais enquanto caminhávamos, até eu perceber que tínhamos chegado num ponto da praia onde tinha menos gente. Então eu disse:
“Acho que é melhor a gente voltar né?” (era agora ou nunca! Mostra pra mim que você me quer Samuel, que você não pode ficar sem mim!)
“Já Flávia? Mas eu queria tanto te dar um abraço…” (ISSO!)
“Só um abraço é?” falei com toda intenção de provocar.
Ele se aproximou e dessa vez deixei ele se aproximar. A verdade é que fiquei encantada com ele desde a primeira vez que ouvi a voz. Imaginei a boca dele na minha, e agora estava prestes a acontecer.
Senti o corpo dele junto com o meu, a vontade dele já se esfregando por debaixo do seu calção em mim. Isso me deixou ainda mais ciente do quanto eu já estava molhada. É Samuel, você vai me comer hoje de um jeito ou de outro.
Olhamos ao redor e tinha pouca gente. Se encontrássemos um lugar daria pra brincar de forma mais ousada.
Primeiro fomos até o mar, até que nossa cintura ficasse um pouco abaixo do nível da água. Samuel me beijava e agarrava com as duas mãos minha bunda, me apertando como seu eu fosse de borracha.
Quando coloquei minha mão dentro do seu calção ele soltou um gemido tão gostoso, mas isso era só o começo. Queria ouvir ele gozando dentro de mim, queria a porra dele jorrando dentro da minha bucetinha.
Comecei a acariciar o membro duro dele, punhetando devagar, não queria que ele gozasse tão cedo. Acho que a tensão de estar num lugar público já de certa forma tornava o ato um pouco mais retardante. Queria torturar ele um pouco antes de se despejar todinho pra mim.
Ele gemia baixinho, quase perdendo o controle, e enquanto uma das mãos me abraçava pelas costas, tentando parecer um abraço inocente, a outra ele meteu dentro da calcinha, tocando meu sexo, alisando, e aí foi minha vez de se contorcer um pouco, seus dedos indicador e médio me tocavam de uma forma que não levaria muito tempo até eu gozar.
Como numa luta de boxe, num flinching, pressionava meu corpo contra o dele, arfando ofegante eu mordia com um pouco de força o ombro direito dele, e mesmo dentro da água eu pude sentir o fluído viscoso saindo da ponta de seu pau escorrendo na ponta do meu dedo indicador.
Queria ele nos meus lábios, queria esse pau duro na minha boca. Até tomei um pouco de ar, me agachei, puxei o calção um pouco pra baixo, e abocanhei seu pau. Era difícil segurar o ar pra não sair, então encaixei o pau dele todo na minha boca e chupei um pouco, mas logo precisei levantar pois era muito difícil manter essa posição.
Quando me levantei, com a água escorrendo por meus cabelos, nossos olhares se cruzaram, e pude ver o quanto Samuel queria me comer, nem que fosse debaixo da água.
Ele olhou rápido ao redor, procurando um cantinho, e viu uma reentrância em uma das pedras grandes que ficava um pouco depois do começo da areia da praia. Ele puxou o calção pra cima e ajeitou um pouco o falo ereto e fomos de mãos dadas até lá.
Ele se deitou por cima de mim e começamos a nos beijar, mas era óbvio pros dois que a gente queria mesmo era se comer. Ele baixou o calção só um pouco, com o membro rígido e pingando água e seus fluídos na minha coxa.
E então ele puxou devagar o laço do meu bikini no lado direito até ele se desfazer, e com força trouxe ele só até o ponto onde ele poderia esfregar o pau na minha bucetinha. Eu afastei um pouco a perna esquerda, sem o laço e ele aproveitou, segurando o pau pela base e esfregando pra cima e pra baixo. A cabeça de seu membro sendo entrelaçada por meus lábios foi uma sensação deliciosa. O contraste entre os tons da pele dele e da minha era muito gostoso.
Não havia tempo pra brincar muito. A ameaça de sermos descobertos deixava a situação ainda mais perigosa e excitante. O sol agora estava no topo e a luz incidia ao redor dele como se ele fosse um anjo. Um anjo gostoso agora que metia sem parar. Ele gemia a cada estocada, e eu queria cada gotinha dentro de mim.
Ele gozou, repousando o corpo e os cabelos loiros molhados no meu peito, recuperando a respiração, e depois levantout o calção rapidamente, se virou e ficamos lado a lado nos olhando com um sorriso de alguém com quem compatilhava um segredo que ninguém mais no mundo sabia além do mar que se extendia em ondas calmas.
Nossos olhares silenciosos permaneceram assim por um minuto.
Voltamos até a água, de mãos dadas, e eu limpei o semen dele que agora flutuava pela água e acabou parando na areia.
Nós rimos disso, e trocamos abraços, carícias e beijos, como dois amantes que a muito tempo se conhecem.
Ele pediu meu telefone, e passei meu número. Duvidei que fosse me ligar. Sentamos na areia, a minha cabeça em seu ombro, e então nos beijamos.
Depois de uns minutos, Samuel pediu desculpas, se levantou e voltou com os amigos. Pelo horário ele deveria ter ido almoçar.
Eu continuei sentada ali na areia, meio que hipnotizada pelo mar e pelas últimas sensações que ainda reverberavam pelo meu corpo e coração.
Será que Samuel também se sentia assim? (inspirado num certo tumblr por aí...)
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maryflorlovyblog · 2 years
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Eu coleciono delicadezas. Guardo sorrisos, palavras, gestos, abraços, afagos. Todas essas pequenezas que iluminam o coração da gente. Todas essas lindezas que nos acariciam a alma. E trago-as sempre bem guardadas, num baú de coisas lindas que eu chamo de coração."❤️
Monalisa Marcedo✍
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"Eu coleciono delicadezas. Guardo sorrisos, palavras, gestos, abraços, afagos. Todas essas pequenezas que iluminam o coração da gente. Todas essas lindezas que nos acariciam a alma. E trago-as sempre bem guardadas, num baú de coisas lindas que eu chamo de coração." ✓ (Monalisa Macedo)
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didiribeiro · 2 years
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Bom diaaaa... ❤😁
" E todos os dias é assim:
Deus dá um jeitinho de me dizer:
'Estou contigo, menina'.
E então, eu engulo o medo, encho o peito de fé. Oro. Agradeço. Tiro meu sorriso do bolso e vou ser feliz."
Monalisa Macêdo
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gangnamstylehqs · 1 month
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↝ CONHEÇA A FAMÍLIA YOO !
SETOR ⸻ farmácia e saúde. ETNIA ⸻ coreanos. VAGAS ⸻ 03 vagas. EMPRESA ⸻ Biodime Healthcare. INSPIRAÇÃO ⸻ Celltrion e Rede d'Or. GATILHOS ⸻ drogas.
Fundada em 1999, a Biodime Healthcare é uma empresa biofarmacêutica especializada em marketing global, distribuição e vendas de produtos biológicos, incluindo biossimilares. Em 2006, adquiriram uma rede de hospitais com renomadas áreas oncológicas e logo depois vieram clínicas focadas em tratamentos de infertilidade. Há dificuldade em encontrar informações sobre a empresa na internet, exceto pelo que seu próprio time de marketing escolheu colocar em seu site. As notícias citam a empresa sempre de forma respeitosa e até mesmo admirada, falando sobre as largas doações de dinheiro em prol de causas sociais e pesquisas médicas. 
Discretos e reservados como a empresa que administram, os integrantes da família Yoo não parecem interessantes à mídia. A bem da verdade, aqueles que tentam investigá-los rapidamente descobrem que se meter em seus assuntos significa um considerável risco à sua saúde, a de seus familiares e todos que ama. Embora sejam de fato bons samaritanos, os Yoo possuem laços estreitos com a parte mais obscura de Seul e não tem medo de utilizar seus contatos quando necessário, seja para se livrar de algum intrometido ou até mesmo para se divertir em algum evento quase fora da lei.
Entre outras famílias, os Yoo mantêm uma postura solene e possuem mais aliados do que inimigos — afinal, pisar no calo de uma família ligada à máfia não parece muito divertido aos olhos de ninguém. Investigando um pouco, alguns dizem que, além dos medicamentos usuais, os Yoo também financiam parte do narcotráfico por baixo dos panos, mas ninguém seria capaz de provar tais alegações. Dentro da família, existe um forte sentimento hierárquico e grande união, muito mais pelo segredo que compartilham do que por real afeto. 
* Todos os filhos possuem o sobrenome Yoo.
↝ PERSONAGENS
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MUSE CORNEA: Yoo Hoon [ Presidente, 1972, coreano, NPC ] — quieto e reservado, mas generoso e benevolente à sua própria maneira. Hoon nunca deixou faltar nada aos filhos e de fato se preocupou em ser presente em suas vidas, passando ensinamentos básicos sobre caráter e honra aos mesmos. No entanto, quaisquer faltas rendiam punições muito além da conta, ao ponto dos empregados da casa temerem possuir o mesmo destino.
MUSE NEURON: Lee Chaehyun [ Cientista e pesquisadora, 1970, coreana, NPC ] — tão ou mais taciturna do que o marido, Chaehyun é a suposta responsável pela ligação dos Yoo com a máfia. A mídia não sabe muito sobre sua família de forma oficial, mas rondam boatos sobre como vários de seus parentes estão na prisão ou até mesmo gerem outros negócios ilícitos em partes específicas da Coreia. Sempre responde quaisquer perguntas com um sorriso de Monalisa e um dar de ombros suave. Possui uma beleza encantadora, o que dizem ser o motivo de ter deixado Hoon apaixonado, e uma inteligência de nível genial.
MUSE HEART [ 1996-1998, etnia coreana ]
MUSE FINGERS [ 1999-2001, etnia coreana ]
MUSE LUNGS [ 1996-2003, qualquer etnia, adotado ]
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eutyloveforever · 2 months
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"Um tombo aqui, um tropeço ali, um caminho torto, um passo incerto.
Uma sacudida, um sorriso no rosto e sigo em frente.
É que escrevi um bilhetinho assim para mim: 'Não importa quantas vezes a vida queira me dizer o contrário, queira me fazer desistir. A ordem aqui é ser feliz, custe o que custar.'
E é isso. Não há um caminho certo que te leve ao encontro dela, não existe manual de instruções para a felicidade, a gente vai aprendendo com a vida como ser feliz apesar dos pesos e dos pesares.
A vida vai ensinando que felicidade não é um destino, é o caminho.
E não existe caminho mais bonito que o de dentro. Não há felicidade mais verdadeira aquela que descobrimos dentro da gente."
Monalisa Macêdo
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karola1801 · 9 months
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Eu sou um museu,  com as pinturas mais abstratas possíveis com rachaduras encobertas por um sorriso ,minha pinturas são sentimentos que só quem entende o tão preciosos é verdadeiros eles são conseguem entender,  minhas rachaduras são meus problemas, minhas mágoas,  que eu escondo através do meu sorriso , o sorriso qual escuto muitos elogios ,dizem que o jovem não sabe o que é sofrer ,não tem o por que sofrer, mas já  vc parou pata pergunta o que esse jovem sente ? O que ele escuta das pessoas? Já parou pra tentar entender e ver seu ponto de vista ? .
Eu te respondo  ,não ninguém parou para ver ,perguntar ou  tentar entender , eu digo tentar por que as vezes nem o próprio jovem entende
Eu sou um museu ! Um museu que se fechou  após ver que não apareceu alguém que soubesse ver ,apreciar e entender,  um museu intenso e cheio de amor ,carinho ,compreensão e dedicação para dar , um museu que ninguém parou para ver ,apreciar ou tentar entender,  esse museu vai fechar as portas e só mostrará a fachada bonita com rachaduras cobertas , quem sabe um dia em algum momento, não aparece aquele que saberá ver ,apreciar, entender é que vai amar e cuidar desse museu como Van Gogh amou seus quadros ,vai se dedicar como Picasso se dedicou a fazer monalisa e que vai cuidar como um bom amante de arte e cuidar como um pintor cuida de sua obra recém terminada .
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crazygegenius · 9 months
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Rita Lee
Gostaria de ser sua Rita Lee
Que só sossega com beijinhos
Que é seu neném
Recebendo teu amor
Que tem cheiro de coisa maluca
Talvez ser tua Helena
Como as Helenas criadas pela ficção
Aquela que dança e sorri
Mesmo sem música
Que canta com afinco e dedicação
A Helena que é apaixonante, intensa, presente
Quem sabe ser sua Monalisa
Amada
Admirada
Idealizada
Ficando na tua mente mesmo depois de séculos
Ou quem sabe ser seu objetivo
Você é o robô da música da Pitty
E eu sou a moça dos teus sonhos
Mas eu jamais tornaria nosso amor uma tragédia
Eu estaria ali esperando você
Gostaria que eu enchesse seu coração de amor
Que você me amasse como eu amo você
Mesmo que eu não tome minha dose de você
E canse de chorar feridas que não se fecham
Não se curam
Eu ainda sinto o amor, que ruge como o vento
A Marísia na orla da praia
Cadê você?
Que solidão...
Só aumenta com sua ausência
Longe de ti tudo para
Amar é um deserto
Me dê teu calor
Eu te amo
Você deságua em mim
Eu oceano
Me deixe ser sua Helena
Aquela a qual você escreve
Tal Helena que de rende sorrisos de amor
Que ilustra tuas historias
A qual dedicas a tua arte
Deixe-me desenhar seus sorrisos
Admirar tuas caras
Manias, ficar coladinha a ti
Deixe com que sejamos a obra mais bela um do outro.
- Girassol
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paulomarr · 9 months
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A Bruxa e o pergaminho
As estrelas contaram sua história
E a bruxa desenhou
na terra com seu sangue
a sorte e o azar de dois mundos.
Forjou-se no ferro a hipocrisia
e nos papiros encardidos
a sentença que a carne determinou
sobre almas irmãs.
Fiz jejum com meu sorriso
enquanto a ovelha sangrava
no madeiro esperando que
os corações aprendessem sobre o amor
Mas nos últimos suspiros
a humanidade mostra
suas duas faces
A carne retorna ao pó
quando enfrenta o fogo
que não tem misericórdia
E a lua de sangue vira carochinha
nos palácios góticos
dos séculos que ainda existem.
Hoje canto uma canção
empobrecida pela mentira
E me deito com a lua
expirando a dor silenciosa.
de almas que não ouço
e das cantigas que louvam a morte.
Vou deixar os órfãos chorarem.
E olhar a Monalisa debochada
Vou ser cruel com quem sou
E adotar a realeza do amor.
Paulo Marcos
TALVEZ PRÓXIMA MÚSICA
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meusbbs · 11 months
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Sou grata 🙏a todos que chegaram e por aqui ficaram!      �Bᥱm Vιᥒdos!� 😌/ 👗  /\ •❥𑜞᭄▸"Haverá dias em que você vai se sentir só e se achar um fracasso. E vai ser mesmo difícil encontrar uma companhia que te suporte com toda essa descrença em si mesmo.
E vai ser mais difícil ainda acreditar que poderá ser uma boa companhia para alguém. Vai ser difícil se manter de pé com tantos tropeços. Vai ser difícil não perder a fé em você mesmo, se aceitar do jeito que é com todos os teus defeitos, erros e cicatrizes. Vai ser difícil achar que alguém vai te aceitar assim também. Vai ser difícil dias assim...
Mas como todos os dias, esses também vão passar. E você vai tropeçar em sorrisos ao invés de pedras. Vai perder a hora com alguma coisa boa e não a fé em você mesmo.
Vai ser bom ser você mesmo apesar de tudo. E você vai ver o quão a vida é generosa com você. Vai te trazer aprendizados com os dias ruins, e alegrias sempre que passarem as tempestades."
Monalisa Macêdo   
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┊┠━━┃┃┎┚R A N C Y
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╰┈Obrιgᥲdᥲ
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