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#Pesquisas Sobre o Mal de Parkinson
destaque-saude · 1 year
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Cúrcuma: O Que é Benefícios da Cúrcuma
Olá, caro leitor! Hoje vamos explorar as maravilhas de um ingrediente surpreendente que tem conquistado a atenção de muitos: a cúrcuma.
Talvez você já tenha ouvido falar dessa especiaria, também conhecida como açafrão-da-terra, que possui um sabor intenso e uma cor vibrante. No entanto, a cúrcuma vai além de sua utilização culinária, pois é repleta de propriedades benéficas para a saúde.
Ao longo deste texto, vamos descobrir como a cúrcuma pode ser uma aliada tanto para quem é diabético quanto para aqueles que lutam contra o mal de Parkinson .
A cúrcuma é extraída de uma planta chamada Curcuma longa, originária do sul da Ásia. Há séculos, essa especiaria tem sido utilizada na medicina tradicional indiana, conhecida como Ayurveda, devido às suas propriedades curativas e antioxidantes.
A principal substância ativa encontrada na cúrcuma é a curcumina, um poderoso composto bioativo responsável por muitos de seus benefícios.
Para os indivíduos diabéticos, a cúrcuma pode ser uma aliada valiosa. Estudos científicos têm demonstrado que a curcumina presente na especiaria pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue.
Ela atua estimulando a captação de glicose pelas células, o que pode ajudar a regular os níveis de insulina.
Além disso, a curcumina também possui propriedades anti-inflamatórias, que podem ser benéficas para a prevenção de complicações relacionadas ao diabetes.
No caso do mal de Parkinson, uma doença neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso, a cúrcuma também tem mostrado resultados promissores.
Estudos em modelos animais sugerem que a curcumina pode ter efeitos protetores sobre as células nervosas e reduzir a inflamação no cérebro, fatores-chave no desenvolvimento e progressão da doença.
No entanto, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para confirmar esses efeitos em seres humanos e determinar a dosagem adequada.
Além de seus benefícios específicos para diabéticos e portadores de Parkinson, a cúrcuma é conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antimicrobianas.
Ela pode auxiliar na redução do risco de doenças cardiovasculares, no fortalecimento do sistema imunológico, na melhoria da saúde digestiva e até mesmo na prevenção de certos tipos de câncer.
Além disso, a cúrcuma tem sido utilizada para aliviar dores articulares, melhorar a saúde da pele e até mesmo promover a saúde cerebral e a saúde mental.
Para incorporar a cúrcuma em sua dieta, você pode adicionar uma pitada dessa especiaria em pratos como sopas, molhos, curries, smoothies e até mesmo no seu café da manhã, polvilhando-a sobre ovos mexidos ou saladas.
O que é Cúrcuma?
A cúrcuma, cientificamente conhecida como Curcuma longa, é uma especiaria originária do sul da Ásia. Também é conhecida como açafrão-da-terra devido à sua cor vibrante e sabor intenso.
É amplamente utilizada na culinária indiana, asiática e em muitas outras culturas ao redor do mundo. Além disso, a cúrcuma possui propriedades medicinais e é valorizada pela medicina tradicional há séculos.
Para que serve a Cúrcuma?
A cúrcuma tem sido amplamente estudada por seus potenciais benefícios à saúde. A principal substância ativa encontrada nessa especiaria é a curcumina, um poderoso composto bioativo com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
A curcumina tem demonstrado uma série de benefícios, tais como:
Possível controle dos níveis de açúcar no sangue em pessoas diabéticas.
Potencial proteção das células nervosas em indivíduos com Parkinson.
Redução do risco de doenças cardiovasculares.
Fortalecimento do sistema imunológico.
Melhoria da saúde digestiva.
Prevenção de certos tipos de câncer.
Alívio de dores articulares.
Melhoria da saúde da pele.
Promoção da saúde cerebral e mental.
No entanto, é importante mencionar que mais pesquisas são necessárias para confirmar esses benefícios e compreender completamente os efeitos da cúrcuma no corpo humano.
Como usar a Cúrcuma?
A cúrcuma pode ser utilizada de várias formas na culinária e na rotina diária. Aqui estão algumas maneiras de incorporá-la em sua alimentação:
Adicione uma pitada de cúrcuma em pratos como sopas, molhos, curries, guisados ​​e assados.
Polvilhe cúrcuma sobre ovos mexidos, saladas ou legumes assados.
Experimente criar uma pasta de cúrcuma combinando-a com água e um pouco de óleo saudável, como o azeite de oliva, para usar como tempero em diversos pratos.
Aproveite os benefícios da cúrcuma preparando um delicioso chá: adicione uma colher de chá de cúrcuma em pó em uma xícara de água quente, misture bem e acrescente um pouco de mel ou limão para adoçar e realçar o sabor.
Lembre-se de que a cúrcuma tem um sabor intenso e pode manchar tecidos e superfícies, por isso, utilize-a com cuidado ao manuseá-la.
Benefícios da Cúrcuma
A cúrcuma apresenta uma variedade de benefícios para a saúde devido às suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas.
Além dos benefícios específicos já mencionados para diabéticos e portadores de Parkinson, destacam-se outros efeitos positivos:
Auxílio na redução da inflamação no corpo.
Estímulo à saúde cardiovascular.
Reforço do sistema imunológico.
Melhoria da saúde digestiva e alívio de distúrbios digestivos, como indigestão e síndrome do intestino irritável.
Potencial ação anticancerígena, inibindo o crescimento de células cancerígenas e promovendo a morte programada das mesmas.
Efeito positivo na saúde cerebral, podendo ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
Promoção da saúde da pele, auxiliando na redução de acne, inflamações e rugas.
Contribuição para a saúde hepática, auxiliando na desintoxicação e proteção do fígado.
Esses são apenas alguns dos benefícios que a cúrcuma pode oferecer.
No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e os efeitos podem variar. Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação ou alterar sua dieta.
Quais são os efeitos colaterais da Cúrcuma?
Em geral, a cúrcuma é considerada segura quando consumida em quantidades usuais presentes nos alimentos. No entanto, em algumas situações, podem ocorrer efeitos colaterais leves, como:
Distúrbios gastrointestinais, como náuseas, diarreia ou azia.
Reações alérgicas em pessoas sensíveis à especiaria.
Interferência com a coagulação sanguínea em doses muito altas, o que pode ser um problema para pessoas que tomam medicamentos anticoagulantes.
Além disso, é importante destacar que a cúrcuma pode interagir com certos medicamentos, como anticoagulantes, anti-inflamatórios não esteroides e medicamentos para diabetes.
Portanto, se você estiver tomando algum medicamento regularmente, é fundamental consultar um profissional de saúde antes de começar a utilizar suplementos de cúrcuma ou aumentar significativamente seu consumo.
É importante ressaltar que a informação fornecida aqui não substitui a orientação de um profissional de saúde qualificado.
Sempre consulte um médico, nutricionista ou fitoterapeuta antes de introduzir qualquer novo alimento, suplemento ou tratamento em sua rotina.
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sosparkinsonsp · 5 years
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Pesquisas Sobre a Doença de Parkinson
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Pesquisas Sobre a Doença de Parkinson
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O mal de Parkinson é uma doença relativamente recorrente: uma estimativa realizada pelo noticiário R7 em 2018 levantou que 200 mil brasileiros vivem com a doença. Por isso, é de extrema importância saber quais são as pesquisas de cura e tratamento que estão sendo realizadas.
Quais Pesquisas Sobre a Doença de Parkinson Estão Sendo Realizadas?
O Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (National Institute of Neurological Disorders and Stroke) é o principal defensor da pesquisa biomédica no mundo. O NINDS conduz e apóia três tipos de pesquisas sobre a doença de Parkinson: 
Básica – descobertas científicas;
Laboratorial/Clínica – desenvolvendo e estudando abordagens terapêuticas para a doença de Parkinson;
Translacional – focado em ferramentas e recursos que aceleram o desenvolvimento da terapêutica na prática. 
Estudos Clínicos
Os estudos clínicos sobre a doença oferecem uma oportunidade para ajudar os pesquisadores a encontrar maneiras melhores de detectar, tratar ou prevenir com segurança a doença de Parkinson.
Mas os estudos só podem ser concluídos se as pessoas se oferecerem para participar. Ao participar de um estudo clínico, indivíduos saudáveis ​​e pessoas que vivem com a doença de Parkinson podem beneficiar grandemente a vida das pessoas afetadas por esse transtorno.
Modelos Animais
Os modelos animais são ferramentas valiosas para os cientistas que estudam os mecanismos da doença com o objetivo de desenvolver novos tratamentos para pessoas com Parkinson. Por exemplo, um estudo da droga isradipina – que havia sido demonstrado em animais para ter um efeito protetor sobre os neurônios dopaminérgicos – está sendo testado para um efeito neuroprotetor similar em humanos.
Estimulação Encefálica Profunda
Procedimento neurocirúrgico que envolve a aplicação de um dispositivo médico chamado neuroestimulador, que envia impulsos elétricos para alvos específicos no cérebro (núcleos cerebrais) por meio de eletrodos implantados. O procedimento é utilizado para o tratamento de distúrbios do movimento, incluindo doença de Parkinson. Além disso, é considerado uma opção de tratamento padrão para algumas pessoas que vivem com DP e cujos sintomas não respondem mais aos medicamentos para DP.
Exercícios Físicos
Os estudos sobre o mal de Parkinson também recomendam rotinas de exercícios para ajudar os indivíduos com DP a manter o movimento e o equilíbrio necessários para a vida cotidiana. Alongamento e tai chi são os mais recomendados.
Estudos Genéticos
Uma melhor compreensão dos fatores de risco genéticos está desempenhando um papel crítico na elucidação dos mecanismos da doença. Os estudos clínicos atuais incluem a conexão genética à memória e ao comportamento motor, a busca por genes que possam aumentar o risco de DP e distúrbios neurodegenerativos relacionados, e identificação de biomarcadores para DP.
Células-Tronco
Cientistas estão explorando vários tipos de células, incluindo células-tronco pluripotentes induzidas, como oportunidades para a descoberta de drogas para DP. A tecnologia dessas células-tronco será usada para definir os mecanismos da doença e descobrir os tratamentos mais promissores para a DP.
Busca de Soluções para os Sintomas de Complicações Motoras
Movimentos involuntários, incluindo discinesia (dificuldade de controlar o movimento muscular), tremores, distonia (contrações musculares involuntárias), incapacidade de caminhar e outras complicações motoras tornam-se evidentes à medida que a doença progride.
Estes sintomas costumam ser difíceis de tratar. Cientistas estudam a segurança e a eficácia de drogas e intervenções para aliviar os sintomas motores em pessoas com DP. Por exemplo, pesquisas utilizando a adenosina apontaram melhoras nas complicações motoras associadas à DP.
Outras pesquisas sobre a doença de Parkinson sendo realizadas incluem estudos sobre:
Tratamentos dos sintomas de cognição e demência;
Fatores de risco (exposição ocupacional repetida a certos pesticidas e solventes químicos, entre outros);
Mitocôndrias (centenas de genes envolvidos na função mitocondrial são menos ativos em pessoas com DP);
Fatores de crescimento do nervo;
Drogas Neuroprotetoras.
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jorgeboabaid · 3 years
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Intestino cerebral
Um amigo facebuqueanoque se dá ao trabalho de ler o que escrevo aqui certa vez comentou sobre o excesso de temas escatológicos. Na verdade ele disse que eu escrevo “muita merda”. Como que para alimentar essa má fama, acabo de assistir no Canal Curta a chamada para o Documentário “Intestino, Nosso Segundo Cérebro” (França, 2013), de Cécile Denjean. Apesar de antigo, eu jamais havia lido ou ouvido algo sobre o tema. O trailer vem acompanhado do resumo temático: “Há alguns anos, os cientistas sabem da existência de outro cérebro dentro de nossos corpos – bilhões de neurônios conectados, moléculas (neurotransmissores) que transmitem ordens e induzem reações independentes. Este segundo cérebro, ou “cérebro lá embaixo”, não é outro senão nosso ventre. Ele atua, muitas vezes, de forma completamente autônoma, para muito além de nossa digestão. Ele reina sobre uma colônia espetacular de cem mil bilhões de bactérias (nossa flora intestinal) cuja a atividade teria um impacto sobre nossa personalidade, até mesmo sobre nossas escolhas, sobre nossa timidez, e por outro lado, sobre nossa temeridade. O que é ainda mais surpreendente é que algumas doenças cerebrais, como o mal de Parkinson, poderiam ter origem na degeneração de neurônios do nosso intestino... E poderíamos, em contrapartida, tratar de doenças gástricas com sequências de hipnose... Ou como "falar com nosso intestino" para curá-lo. Todas essas descobertas significativas revolucionam a nossa visão sobre esse órgão que parecia bobo e passivo. A inteligência do ventre, uma nova linha de pesquisa que fascina equipes ao redor do mundo e que este filme se propõe descobrir”. Vou assisti-lo e depoistalvez faça alguns comentários para não decepcionar aquele leitor e amigo. (11/10/2021) Salomão Rovedo
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cherrryxxbomb · 5 years
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana (part 3)
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Enquanto a garota da Corvinal explicava como tinha ido parar naquela situação eu a encarava, ainda com os olhos penetrantes cheios de ódio. Estava tão acostumada a estar brava com pessoas as quais eu não confiava que esse semblante já fazia parte de mim quase que na maioria do tempo. Eu só relaxava do lado de poucas pessoas, fora isso era quase impossível me ver tranquila e não ameaçando ninguém só com minha postura e olhar. Bufei ao ouvir a declaração dela do ocorrido. 
— Você não é nada esperta para alguém da Corvinal. Simplesmente decidiu pegar o bichano sem mais nem menos? Como se não houvesse consequências?  — Era hipocrisia minha estar falando isso, quando eu era a aluna mais inconsequente de Hogwarts, mas eu não perdia a oportunidade de brigar com qualquer um que fosse. Assim que ela soltou as palavras meu primo e relacionei com o único episódio com hipogrifos fiquei surpresa por um instante. Ela era prima de Draco Malfoy?  — Não me surpreende que você seja da família do cabeça de vento do Draco.  — Revirei os olhos e sorri logo após imaginando que seria muito engraçado se ele tivesse ouvido esse comentário. 
Eu e Draco vivemos em pé de guerra desde o meu primeiro ano. Ele não ficou nada feliz por uma menina de cabelos ruivos como os Weasley que não conhece sua origem ser selecionada para a Sonserina. Tudo o que tinha de informações sobre meus pais eram uma chave que me entregaram quando sai do orfanato e quis procurar informações sobre Hogwarts. Hagrid havia cruzado meu caminho e me ajudado. Quando entreguei a ele o bilhete com as iniciais B.L.B. ele foi direto a Dumbledore. E depois de longas horas esperando pelo fim da conversa ambos disseram que não faziam ideia de quem poderiam ser meus pais biológicos. E depois de um ano inteiro de pesquisa árdua em livros, árvores genológicas eu jamais consegui chegar a uma conclusão sobre quem eram meus verdadeiros pais. Resolvi deixar isso de lado, inventei uma longa história bem convincente para todos da minha casa que acreditaram que meus pais eram bruxos reclusos de puro sangue que morreram logo quando eu era bebê em um confronto na primeira guerra bruxa ao lado de “Você Sabe Quem” e eu tinha sido levada até Londres para que quando chegasse a hora eu ingressasse em Hogwarts. Eu tinha pensado em tantos detalhes para a história que as vezes até eu esquecia que era uma mentira. Aquilo fizera com que eu fosse aceita por Malfoy, Zabini e Parkinson que me acolheraram como parte de seu time. 
A lufana enfim resolvera se pronunciar. Ela falou tantas palavras em poucos segundos que eu fiquei confusa, mas de repente estava seguindo ela ainda mais floresta adentro. Acho que nunca tinha ido tão longe assim na floresta proibida. Ela pareceu fazer jus a sua casa, pois quem em plena consciência entra em uma coisa assim com duas pessoas que acabara de conhecer? E ainda nos leva em um local que deveria ser secreto para ela? Ela nem deveria ter se metido nisso. 
— Dorcas... Dorcas Bombshell. Sonserina.   — Eu gostava do apelido que tinha aderido e ele dizia muito sobre meu temperamento, além de ser reconhecida mais fácil com ele. 
Assim que chegamos a clareira soltei o bebê hipogrifo no chão que pareceu animado com o local. 
— Vocês acham mesmo que podemos cuidar dele?  — Eu duvidava, quer dizer, sozinha eu conseguiria fazê-lo, mas com elas...  — Quer dizer, não me levem a mal, mas como vocês pensam que isso pode dar certo? Alguém da sonserina se misturando com uma lufana e uma corvina?  — Dei uma risada.  — É sério. É piada não é? Ei, bichano.  — Me abaixei para acariciá-lo  — Você ouviu isso? Elas acham que podemos chegar a um acordo. Bem, eu acho que você deveria ser só meu. O que você acha? Precisa de um nome. Vejamos... Do que você tem cara? Pegasus? É nome de unicórnio, tem razão, não é bom. Vou pensar em algo melhor. 
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gazeta24br · 2 years
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Em uma decisão inédita, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça deu permissão nesta terça-feira (14) para três pessoas plantarem com fins medicinais no Brasil. A decisão foi unânime entre os ministros e vale apenas para os três casos analisados. Apesar disso, o entendimento sobre a questão no STJ pode vir a orientar outras decisões em processos em instâncias inferiores que discutem o mesmo tema. Na prática, a decisão autoriza que o cultivo de maconha para uso medicinal não seja mais enquadrado como crime e que, consequentemente, os autores da conduta não venham a ser responsabilizados pelo poder público. Os ministros da Sexta Turma analisaram recursos de pacientes e de seus familiares que fazem uso do medicamento e que desejavam permissão para cultivar a cannabis sem correr o risco de serem enquadrados na Lei de Drogas. O relator de um dos processos, ministro Rogério Schietti, afirmou no julgamento que a questão envolve “saúde pública e dignidade da pessoa humana”. Ele também criticou a forma como o tema vem sendo conduzido por órgãos do Poder Executivo. A advogada de uma das partes, Gabriella Arima de Carvalho, destacou casos em que pacientes que fazem uso do medicamento “são erroneamente confundidos com traficantes e enfrentam duros processos criminais, além de ter seus tratamento bruscamente interrompidos”. A planta Cannabis sativa contém 113 substâncias químicas denominadas canabinoides, encontradas principalmente em sua flor. Entre essas substâncias, o canabidiol, uma das principais, é usado no tratamento de doenças psiquiátricas ou neurodegenerativas. Entidades têm reportado bons resultados de seu uso em condições como dor crônica, depressão, mal de Parkinson e autismo. Desde 2014, o Conselho Federal de Medicina permite seu uso compassivo (depois que outros tratamentos não deram resultado) em crianças e adolescentes com epilepsias refratárias. Para a entidade, mais pesquisas têm de ser realizadas para certificar a eficácia e a segurança desse tipo de tratamento. O plantio da maconha para fins medicinais e de pesquisa é proibido no Brasil. Em 2015, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passou a autorizar a importação de medicamentos à base de canabidiol. Quatro anos depois, a agência aprovou o registro, a fabricação, a venda e o monitoramento de remédios à base de maconha no Brasil. Enquanto a regulamentação do plantio no Brasil não vem, entidades e pessoas que sofrem com doenças recorrem a habeas corpus preventivos para obter a autorização. Caso esteja trabalhando o assunto, gostaríamos de sugerir o especialista Gabriel Barbosa, Supervisor de P&D e Assuntos Regulatórios da HempMeds,  para comentar sobre  os produtos medicinais à base de cannabis e sobre os assuntos regulatórios do mercado de Cannabis no Brasil. Graduado em Biotecnologia pela UFSCar e Mestre em Biotecnologia pela UNIFESP. Experiência em bioprospecção de substâncias com atividade antitumoral, extração, farmacologia e isolamento de produtos naturais. Atua como Supervisor de P&D e Assuntos Regulatórios da HempMeds. Gabriel aborda assuntos sobre legislação vigente; assuntos regulatórios; produtos; novos produtos e fitocanabinoides.
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drdiegodecastro · 2 years
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A perda de dopamina afeta o controle motor, o humor, sono e outras funções cerebrais.
Pesquisas da Universidade da Califórnia demonstraram que o exercício físico é capaz de aumentar a liberação de dopamina em diversas regiões cerebrais. A longo prazo, promove liberação de outros neurotransmissores e melhora a atividade das vias neuronais mal funcionantes.
Neste artigo, saiba mais sobre a Ação da Atividade Física no Cérebro dos pacientes Parkinsonianos:
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biovida · 3 years
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Engenharia Genética
Engenharia genética são as técnicas de manipulação e recombinação dos genes, através de um conjunto de conhecimentos científicos (genética, biologia molecular, bioquímica, entre outros), que reformulam, reconstituem, reproduzem e até criam seres vivos. As técnicas de manipulação genética desenvolveram-se a partir dos anos de 1970 e suas aplicações têm alcançado diversas áreas, como a medicina, a agricultura e a pecuária.
Clonagem
A clonagem é o processo, feito em laboratório, de reprodução de espécies geneticamente iguais. O primeiro mamífero clonado foi a ovelha Dolly, em 1996, no Reino Unido, que viveu durante seis anos. No Brasil, o primeiro mamífero clonado foi a bezerra Vitória, que nasceu em 2001.
A clonagem reprodutiva tem como finalidade reproduzir um novo ser, idêntico a um que já existe. Em linhas gerais, no processo de clonagem retira-se uma célula de um organismo adulto e dela se extrai o núcleo (que contém o material genético). Esse núcleo é inserido num óvulo sem núcleo, dessa forma não há combinação entre heranças genéticas diferentes.
Quando o óvulo começa a se dividir, forma-se um embrião. O embrião é em seguida implantado no útero de uma fêmea da mesma espécie do organismo que foi clonado. O resultado será o clone, uma cópia do organismo do qual foi retirado o material genético.
A clonagem terapêutica é a formação de células de determinado órgão (coração, rim, fígado, cérebro), chamadas células-tronco, para substituir células doentes desses órgãos e fazê-los voltar a funcionar normalmente.
Células-tronco
Células-tronco têm a capacidade de originar diferentes células do corpo humano e portanto, diferentes tecidos. Elas podem ser encontradas em embriões (células-tronco embrionárias), no cordão umbilical e em vários outros órgãos e tecidos humanos, como a medula óssea e a pele (células-tronco adultas).
As células de um embrião com até catorze dias de desenvolvimento ainda não se especializaram e podem originar qualquer tipo de célula de um adulto. No processo o núcleo e uma célula do indivíduo, cujo órgão não funciona adequadamente, é retirado e transferido para um óvulo sem núcleo, promovendo-se o seu desenvolvimento até certo estágio. Em seguida, a massa celular formada é retirada e transferida para um meio de cultura, no qual, com estímulos adequados pode formar as células desejadas.
As células-tronco do sangue do cordão umbilical do recém-nascido tem hoje o uso clínico comprovado para o transplante de medula óssea.
Transgênicos
Transgênicos são organismos geneticamente modificados, que receberam fragmentos de material genético de outro organismo, que pode ser da mesma espécie ou até de outra. No entanto, se um organismo tiver modificações em seu genoma, sem receber material genético de outro organismo, ele é chamado OGM, é um organismo geneticamente modificado, sem ser um transgênico.
Os vegetais são amplamente utilizados em pesquisas com transgênicos, sendo os mais comuns a soja e o milho. Legumes mais nutritivos, incrementados com super proteínas, verduras e grãos resistentes a agrotóxicos, alimentos com menos gordura e mais saudáveis, plantas que amadurecem melhor e não sofrem com o mau tempo, são desenvolvidos por cientistas e têm gerado intensas discussões, pois ainda não se sabe se esses alimentos prejudicam ou não a saúde depois de serem ingeridos a longo prazo.
Projeto Genoma Humano
É um projeto que começou em 1990, envolvendo 18 países entre eles o Brasil, cujos objetivos eram: determinar a sequência das bases do DNA humano; identificar e mapear os genes dos 23 pares de cromossomos e armazenar essa informação em bancos de dados, podendo assim desenvolver meios de usar esta informação para fins científicos e terapêuticos.
Em fevereiro de 2001, foi anunciado que 90% do mapeamento genético já estava concluído, com cerca de 3 milhões de pares de bases do DNA e quase 30 mil genes identificados.
Aplicações da engenharia genética
Quanto mais se aprende sobre o genoma dos seres vivos, mais aplicações da engenharia genética surgem. Esta tem aplicação na medicina, na pesquisa, na indústria e na agricultura, e, pode ser usada em diversas de plantas, animais e micro-organismos. Aí estão as produções, em larga escala, de insulina, de hormônio do crescimento, de interferon alfa humano com atividade biológica contra infecções ocasionadas por vírus e contra algumas formas de tumores malignos humanos, de vacinas e anticorpos monoclonais humanos. Uso de organismos geneticamente modificados para produção de biocombustível, biorremediação e biomineração. Produção de alimentos geneticamente modificados como soja, milho, peixes.
É através da engenharia genética que os pesquisadores criam modelos animais para o estudo de doenças humanas como câncer, obesidade, artrite, ansiedade e mal de Parkinson. E usando a terapia gênica, que é a extensão da tecnologia transgênica ao tratamento de doenças humanas, genes causadores de doenças são substituídos por genes saudáveis.
Ética em engenharia genética
Apesar de todas as contribuições importantes, a engenharia genética não é não mais amplamente utilizada devido às preocupações éticas. Existe um grande debate em muitos países sobre o uso seguro de transgênicos e OGM para o ambiente e para a saúde da população, pois ainda não se sabe quais podem ser as consequências do uso destes em longo prazo.
A aplicação da engenharia genética a seres humanos levanta um conjunto maior de questões éticas, morais, sociais e espirituais sobre a modificação do genoma humano. E podemos refletir brevemente: Até que ponto o aperfeiçoamento biológico do corpo humano, expandindo suas capacidades, adicionando aptidões e competências ausentes nos corpos naturais, traz benefícios para o indivíduo, para a coletividade e para a evolução da espécie humana?
Fonte:https://www.todamateria.com.br/engenharia-genetica/
https://www.infoescola.com/biologia/engenharia-genetica/
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thedeacanedous · 4 years
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O açafrão (ou cúrcuma) equilibra os níveis de açúcar no sangue e mantém o organismo sempre em bom funcionamento, o que ajuda na constante quebra de gordura. Os especialistas garantem que é possível eliminar 4 kg em 21 dias incluindo esse tempero no cardápio ou fazendo uso oral de uma cápsula de cúrcuma diariamente. Como funciona... O açafrão pisa no freio do ganho de peso no momento em que chega ao intestino. É o que garante o médico Barry Sears, presidente da Fundação de Pesquisa sobre Inflamação (EUA): “Numa dieta normal, milhões de toxinas passam pela corrente sanguínea e contribuem para a formação de células adiposas. Quando elas inflamam, a pessoa engorda, e o açafrão ataca justamente esse processo”. Estudos explicam que o tempero diminui a produção de gordura e ainda age como um anti- inflamatório natural. Tudo graças à curcumina, substância que dá o pigmento amarelo ao alimento. “Ela faz uma varredura, eliminando as toxinas e acabando com as inflamações, que podem estar em forma de gordura localizada e celulite”, afirma a nutricionista Vanessa Mara Lodi, de Florianópolis (SC). Essa faxina começa quando o açafrão encontra as células adiposas do nosso corpo e emite uma ação mutiladora que quebra a gordura. O sistema imunológico coopera nesse processo e aumenta o poder de limpeza das células. Os cientistas descobriram ainda que o tempero paralisa a produção de moléculas que colaboram com a formação do tecido gorduroso. E não é tudo: o açafrão também é termogênico, ou seja, aumenta a temperatura corporal, o que ajuda a acelerar ainda mais o metabolismo. A afirmação é da americana especialista em longevidade Dian Griesel. “Quando as células estão quentes, o metabolismo delas acelera – é como se elas tivessem deixado o sofá e saído para uma corrida”, afirma. Sozinho, o efeito térmico pode queimar 350 calorias por dia. Quando o processo emagrecedor evolui, a cúrcuma trabalha para curar o corpo, impedindo que os quilos perdidos retornem. Em outra pesquisa, descobriu-se que o açafrão é capaz de reparar os tecidos do fígado que foram danificados por toxinas. “Esse órgão sadio diminui a quantidade de lixo circulando e isso reduz a necessidade do corpo de produzir gordura”, afirma Dian Griesel. O tempero também melhora a habilidade do corpo em equilibrar o açúcar no sangue. Numa amostra clínica conduzida na Ásia, pessoas pré-diabéticas foram submetidas a uma dieta com açafrão por seis meses. Nove meses depois, nenhuma delas havia desenvolvido a doença, enquanto 19% das que estavam no grupo de controle e que não comeram açafrão ficaram diabéticas. A cúrcuma ainda combate o mal de Parkinson e o Alzheimer, de acordo com estudos realizados pela Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. Fim do inchaço Você precisa apenas de 1 colher (sopa) de açafrão por dia para desencadear os poderes de redução de peso e eliminar a gordura localizada. “A dica é utilizá-lo em peixes, frango, arroz integral, risotos, sopas e até em molho para salada. No começo da dieta, pode ser usado todos os dias e, após um mês, três vezes por semana, para manter o peso”, explica Vanessa Mara Lodi. Só um cuidado: se você está grávida ou amamentando, não deve investir na cúrcuma sem a orientação de um médico. O mesmo vale para pessoas com cálculos biliares ou úlceras estomacais.  O cardápio da dieta Café da manhã 1 copo de suco de frutas vermelhas + 2 torradas sem glúten com queijo de minas + 3 damascos Lanche 2 bananas amassadas com 1 colher (sobremesa) de farinha de aveia e pitadas de canela Almoço 3 colheres (sopa) de arroz com açafrão e frango + 1 prato fundo de folhas verde-escuras (rúcula, agrião, acelga e couve picados e temperados com limão e um fio de azeite de oliva extravirgem) + 1 picolé de coco de sobremesa Lanche 1 tigela pequena de açaí natural + 1 colher (sopa) de granola light Jantar Omelete feita com 2 ovos inteiros, 1 clara, 1 colher (chá) de açafrão, 2 rodelas de abobrinha cozida, 2 tomates-cereja e azeite de oliva extravirgem. *Este cardápio elaborado pela nutricionista Vanessa Mara Lodi (SC) traz apenas 1400 calorias e emagrece 4 kg em 21 dias.
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carolinagoma · 4 years
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Após pedido de vistas, Anvisa suspende discussão sobre adiar proibição de agrotóxico associado à doença de Parkinson
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Paraquate deverá sair do mercado em 22 de setembro. Ministério da Agricultura e produtores rurais pedem a prorrogação do prazo para julho de 2021, para que consigam apresentar novos estudos. Relator do caso votou contra o adiamento. Pulverização de agrotóxico na lavoura de soja Amanda Sampaio/G1 MT A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta terça-feira (18) a análise de um pedido para adiar a proibição de um agrotóxico associado à doença de Parkinson e que está previsto para sair do mercado em 22 de setembro. Ainda não está definido quando o assunto voltará à pauta. O produto em questão é o herbicida Paraquate, que foi banido pela agência em setembro de 2017 e que deverá sair do mercado definitivamente daqui pouco mais de um mês. A diretoria Anvisa analisa um pedido do Ministério da Agricultura, juntamente com produtores rurais, indústrias e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), para que o prazo final seja adiado para julho de 2021. Na decisão de 2017, a agência deixou aberta a possibilidade de rever este prazo (de proibição em 22 de setembro de 2020), caso fossem apresentadas evidências científicas de que o agrotóxico não traz malefícios às pessoas em caso de contato direto. Porém, nenhum estudo foi apresentado nesta terça. A alegação de produtores e indústrias é de que é necessário mais tempo para que estudos que comprovem que o Paraquate não faz mal à saúde dos trabalhadores sejam feitos. Segundo o pedido, as pesquisas deverão terminar em dezembro deste ano. Uma das pesquisas contratadas pelos produtores seria feita pela Unicamp, de São Paulo, mas a comissão de ética da universidade suspendeu o estudo, conforme apurado pelo Valor e pela Agência Pública. Outro análise será feita por um laboratório inglês. Voto contrário e pedido de vistas Após apresentar as alegações de produtores rurais e da Procuradoria Federal junto à Anvisa, o relator do caso, Rômison Rodrigues Mota, votou contra o adiamento. Mota acompanhou os argumentos da Procuradoria de que não vê interesse público em adiar a proibição sem a apresentação de novas evidências científicas e que, na visão dele, este é o requisito para que a prorrogação possa ser feita. Após o voto do relator, a diretora Meiruze Freitas pediu vistas do caso e a análise foi suspensa. Além de Meiruze, faltam outros 3 votos: do presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e dos diretores Marcus Aurélio Miranda e Alessandra Bastos. Ainda não está definido quando a discussão será retomada pela agência. Produto em análise desde 2008 O produto estava em revisão desde 2008. E, em 2017, a Anvisa analisou evidências científicas e concluiu que o Paraquate está associado ao desenvolvimento da doença de Parkinson – condição neurológica degenerativa que provoca tremor, rigidez, distúrbios na fala e problemas de equilíbrio. “Há um peso de evidência forte em estudos em animais e epidemiológicos indicando que o Paraquate está associado ao desencadeamento da doença de Parkinson em humanos”, disse a Anvisa à época. Ainda segundo a agência, não há evidências apresentadas de que o herbicida deixe resíduo nos alimentos. Porém, produtores rurais argumentam que não há produto no mercado capaz de substituir totalmente o Paraquate e de que essa mudança poderia gerar um gasto a mais para a atividade. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), o custo de produção do setor poderia aumentar em até R$ 500 milhões por safra. A Federação de Agricultura do Paraná (Faep) estima que outras alternativas que poderiam ser usadas em substituição ao Paraquate custam mais – entre 30% e 150%. O Paraquate Sexto agrotóxico mais vendido do Brasil em 2018 e comum na produção de soja, o Paraquate é usado para secar as plantas e vagens do grão, a fim de deixar a lavoura uniforme para a colheita (a chamada dessecação). Desde a decisão de proibição, em 2017, os agricultores puderam continuar comprando e utilizando o produto seguindo algumas restrições, como ter a proteção da cabine do operador da máquina agrícola para evitar contato com o agrotóxico. Porém, após 22 de setembro, caso o prazo de proibição seja mantido, mesmo quem tiver o produto estocado não poderá fazer a aplicação. Os agricultores que comprarem volumes além do que forem usar até a data da proibição não poderão devolver o produto ao revendedor. O Paraquate também tem autorização no Brasil para as culturas de algodão, arroz, banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, maçã, milho e trigo. Na União Europeia, o produto foi banido em 2003. Nos Estados Unidos, ele ainda é autorizado, mas está em reavaliação. Como reduzir os resíduos de agrotóxicos antes de comer frutas, legumes e verduras Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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illuminarch · 4 years
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IBM e Michael J. Fox Foundation desenvolvem modelo de aprendizado de máquina para tratamento do Parkinson
IBM e Michael J. Fox Foundation desenvolvem modelo de aprendizado de máquina para tratamento do Parkinson
A IBM e Michael J. Fox Foundation desenvolvem em conjunto um novo modelo de aprendizado de máquina para o tratamento do Mal de Parkinson. Objetivo inicial é conhecer melhor a progressão da doença. Para isso, será usado o aprendizado de máquina como parte de pesquisas adicionais sobre a doença de Parkinson (DP).
A DP é um distúrbio neurodegenerativo crônico e progressivocom sintomas que podem…
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Efeitos colaterais existem
10 vitaminas para melhorar sua vida sexual
Portanto, a andropausa é um processo bem mais leve que a menopausa feminina. Entretanto, a boa notícia é que há diversas maneiras de amenizar os efeitos da transpiração, como a formação de manchas na região da axila e o cheiro forte, por exemplo.
Outros alimentos que contém vitamina A são o ovo, a manga, o mamão, o espinafre, o tomate, o pimentão, o damasco e a batata doce, por exemplo. Essa é considerada a vitamina essencial para a enjoyableção sexual. Isso porque ela auxilia na produção dos hormônios responsáveis por essa função. Estudos apontam que este fitoterápico tem ação vasodilatadora, estimulando a circulação sanguínea e favorecendo o tônus peniano.
A disfunção erétil costuma ser um sinal precoce de doenças cardiovasculares. Homens com o problema têm risco mais alto de infarto e AVC (acidente vascular cerebral), segundo pesquisas, por isso é recomendável que uma avaliação cardiológica acompanhe o diagnóstico.
Partimos em maio do ano seguinte para Barcelona, nossa primeira parada. A viagem foi divertida, conheci lugares novos e o clima entre a gente estava bom. Toquei o pênis dele, nos beijamos, mas ele disse que estava com dor de cabeça — a desculpa clássica feminina.
Citrato de Sildenafila 50mg c/ 2 Comprimidos Genérico Ems
Quando mencionei esse novo médico, Vinícius ficou furioso, falou que eu o pressionava, que eu só pensava em sexo. Gosto de fazer sexo, falo com tranquilidade sobre o assunto e leio a respeito. Vinícius gostava do meu jeito, meio liberal, meio romântica. Fomos para lá porque ele arrumou um trabalho numa campanha política, e eu me descolei como secretária em um gabinete.
Um fator bastante comum, que pode indicar a impotência, é a falta de interesse sexual do homem que, envergonhado, passa a evitar o sexo. A melhor escolha de tratamento para esse tipo de problema é a psicoterapia. Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.
Ingira alimentos frios
“Muitos homens recorrem ao auxilio químico [de remédios que tratam a impotência] e, por muito tempo, conseguem esconder a situação da parceira. Se ela souber que existe o problema, elimina essa situação de o homem ter que fingir que está tudo bem e isso com certeza facilitará o processo de cura”, diz.
“Muitas vezes, as mulheres acham que a impotência é sinal de falta de amor. Ela passa a insistir que o homem mostre desempenho, para provar que é apaixonado por ela. No entanto, para ele, não é nada disso e essa atitude só piora a situação”, explica o terapeuta sexual.
O que fazer em caso de disfunção erétil
Segundo o urologista Carlos Bezerra, por mais que a maioria das causas da impotência seja de fundo psicológico, em primeiro lugar, é preciso procurar um médico. O especialista vai obter o diagnóstico, descobrir se o motivo é psicológico ou físico e encaminhar o paciente para o tratamento VARI ZERO mais adequado. Lerner ainda afirma que o ponto principal para encontrar uma solução é, por mais simples que pareça, saber que a disfunção existe.
Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. A eficácia do tratamento de reposição hormonal, por meio de exames de sangue de controle e exames para observar efeitos adversos, deve receber um rigor whole do médico urologista responsável. Caso o paciente esteja tratando alguma condição de saúde concomitante, ele deve avisar ao médico responsável sobre o sintoma.
Conforme afirma o sexóbrand Theo Lerner, nos homens abaixo dos 50 anos, “as principais causas da impotência são de fundo emocional e causadas pela ansiedade, impedindo a ereção”. O psicólogo ainda explica que, normalmente, o homem impotente nem sempre está preocupado com questões que envolvem o seu comportamento sexual ou desempenho na cama. Em alguns casos, pode ser necessário que o paciente promova alterações em sua rotina, como a busca por uma profissão menos estressante, ou a prática de atividades capazes de tranquilizar o paciente como a meditação, por exemplo. São muitas as causas da impotência sexual emocional, e a maior parte delas está se tornando cada vez mais comum nos dias atuais.
Vinícius teve uma semiereção, por assim dizer, e a penetração durou segundos. Quando achei que estávamos apenas começando, ele saiu de cima de mim, me abraçou e disse que estava feliz por morarmos juntos. Levantou da cama como se tivesse sido tudo regular, como se a transa tivesse sido ótima. Perguntei se havia algo de errado, ele respondeu ‘de jeito nenhum. Como não queria constrangê-lo, não falei mais nada sobre o que tinha acontecido, nem naquele dia, nem nas semanas que se seguiram.
Prova disso é o grande aumento de casos desse problema em homens com idade entre 24 e 36 anos. A impotência sexual emocional é um distúrbio físico promovido por um problema de saúde psicológico. Algumas emoções geram altos níveis de adrenalina, neurotransmissor que impede os homens de terem ereções.
Ele pode verificar a possibilidade do problema ser ocasionado por alguma medicação, pela evolução do quadro ou por algum outro problema. Da mesma forma, se os sintomas estão atrapalhando a qualidade de vida do paciente, ou se ele está passando mal com frequência devido ao calor. Conhecido por suas indicações a gestantes, o ácido fólico é elementary na reprodução humana. A substância pode ser encontrada no feijão, na laranja, na amêndoa, no amendoim, na lentilha e em diversos vegetais, entre outros alimentos. O selênio atua principalmente melhorando a enjoyableção sexual no organismo masculino e, para garantir que está sendo ingerido, basta procurar consumir regularmente grãos como a castanha do Pará, a amêndoa e as nozes.
E a tecnologia presente nas roupas que você usa pode ser uma delas. Com relação ao hipertireoidismo, o tratamento depende diretamente do fator que desencadeou a complicação. Os casos mais leves podem ser resolvidos com o uso de medicamentos, enquanto os quadros considerados mais graves demandam uma intervenção cirúrgica para a retirada da tireoide.
A intenção é transformar a relação em um ato mais completo, em que a pessoa participa como pessoa e não apenas como órgão sexual”, explica Lerner. Se o homem perceber que o problema realmente saiu de controle e não é algo temporário, o ideal é procurar ajuda especializada.
Os produtos auxiliam a amenizar problemas no estômago, vesícula biliar, problemas respiratórios, úlceras na boca, feridas, dor de garganta, diabetes, inflamações, febre, gripe e resfriados, anemia, cólica stomach e menstrual e insônia. Os efeitos colaterais mais comuns são dor no pênis, vermelhidão, fibrose peniana, angulação do pênis, nódulos fibróticos, ereção prolongada e hematoma no local da injeção.
“A mulher pode ser uma aliada, uma pessoa que vai estar ao lado, acompanhando e dando apoio. Mas não é ela quem vai curar a disfunção”, finaliza a psicóloga Miriam. No entanto, por mais que a impotência não tenha a ver com o casal, as parceiras costumam achar que a disfunção é sinônimo de desinteresse sexual ou emocional do homem, como explica Lerner.
São contraindicados para homens com dores no peito durante esforço físico e usuários de remédios para o coração à base de nitratos, pois a interação medicamentosa pode provocar queda brusca de pressão arterial. Essas pílulas, que revolucionaram a vida dos homens, atuam no relaxamento da musculatura lista, melhorando o fluxo sanguíneo e a ativação do sistema de válvula no pênis. São bastante seguros e têm taxa de eficácia acima de 70%, mas podem causar efeitos colaterais como calor e rubor na face, dores de cabeça, sintomas de rinite, gastrite e alterações visuais, que melhoram conforme as drogas perdem seu efeito.
Segundo pesquisas da Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de metade dos homens com mais de forty anos apresentam queixas relacionadas à ereção. Estudos norte-americanos mostram uma prevalência de disfunção erétil pelo menos leve em torno de forty% aos forty anos e de quase 70% aos 70 anos. Para disfunção grave, as proporções são ao redor de 20% e 50%, respectivamente. Os números são parecidos no mundo todo, o que comprova que o problema é mais frequente do que se imagina. Algum problemas neurológicos que parecem estar relacionados com o aparecimento da disfunção erétil incluem Alzheimer, Parkinson, tumores cerebrais ou esclerose múltipla, por exemplo.
No último congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Munique, os pesquisadores gregos apresentaram um trabalho sobre o estilo de vida de um grupo de 660 homens com idade média de 67 anos. Parece até que estão te escondendo a verdade, mas até o ultimate desse texto, você vai descobrir four formas de acabar com esse problema sem ter que sofrer com os temidos efeitos colaterais do Sildenafil, o famoso Viagra. O princípio ativo de Stendra, também conhecido como Spedra, é a Avanafila, ou Avanafil. Pertence ao grupo de inibidores da enzima PDE5, e por isso, ao impedir a sua ação, permite que haja um maior fluxo sanguíneo no pênis.
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Os 15 melhores romances estrangeiros do século 21
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A Revista Bula realizou uma enquete com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores romances estrangeiros publicados no século 21 e que tenham sido traduzidos para o português. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. Foram considerados apenas os romances publicados a partir do dia 1º de janeiro de 2001, sendo apenas um livro por autor. Nos casos de autores que tiveram mais de um livro citado, foi considerado o romance que obteve o maior número de indicações na pesquisa. O critério de desempate, quando necessário, foi a nota atribuída aos títulos na rede social de leitura Skoob. Os livros foram divididos em cinco categorias, de acordo com o número de indicações: +100, +70, +50, +30 e +20. As sinopses são adaptadas das utilizadas pelas editoras.
Foram lembrados autores de diferentes países, principalmente Estados Unidos, com cinco escritores na lista; e Japão, com dois. Coreia do Sul, Itália, Alemanha, Chile, Nigéria, França e República Dominicana contam com um autor cada. Entre os escritores cujas obras foram selecionadas, apenas três não estão vivos: W. G. Sebald, Roberto Bolaño e Philip Roth. Com relação à idade, o mais velho seria Philip Roth, que nasceu em maio de 1933, em Newark, nos Estados Unidos; e morreu em 2018. Já a mais jovem é Chimamanda Ngozi Adichie, que nasceu em 1977, em Enugu, na Nigéria.
Livros que obtiveram mais de 100 indicações
Reparação (2001), de Ian McEwan
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Em uma tarde de verão, em 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis vê uma cena que atormenta a sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa. Por não entender o mundo adulto da paixão e da sexualidade, Tallis comete um erro que traz efeitos devastadores na vida de sua família e passa o resto de sua existência tentando desfazer o mal que causou.
Livros que obtiveram mais de 70 indicações
Não me Abandone Jamais (2005), de Kazuo Ishiguro
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Kathy H. tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de “cuidadora”. Enquanto isso, ela relembra o tempo que passou em Hailsham, um internato inglês que dá grande ênfase às atividades artísticas e conta, entre várias outras amenidades, com bosques, lagos, uma horta e gramados impecavelmente aparados. Mas, esse internato idílico esconde uma terrível verdade: todos os “alunos” são clones, produzidos com a única finalidade de servir como peças de reposição. Assim que atingem a idade adulta e cumprem um período trabalhando como cuidadores, todos têm o mesmo destino: doar os seus órgãos até morrerem.
A Estrada (2006), de Cormac McCarthy
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Num futuro não muito distante, o planeta encontra-se totalmente devastado. As cidades foram transformadas em ruínas e pó, os céus ficaram turvos com a fuligem e os mares se tornaram estéreis. Os poucos sobreviventes vagam em bandos. Entre eles, um homem e seu filho, que não possuem praticamente nada, buscam a salvação e tentam fugir do frio, sem saber, no entanto, o que encontrarão no final da viagem. Essa jornada é a única coisa que pode mantê-los unidos e lhes dar esperança para continuar vivendo. Com “A Estrada”, Cormac McCarthy ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção de 2007.
A Amiga Genial (2011), de Elena Ferrante
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Esse é o primeiro livro da Série Napolitana, escrita por Elena Ferrante, o pseudônimo de uma escritora italiana, cuja identidade é mantida em segredo. A série é composta por quatro romances que contam a história de duas amigas ao longo de suas vidas. As meninas se conhecem em uma vizinhança pobre de Nápoles, na década de 1950. Elena, a menina mais inteligente da turma, se aproxima da rebelde vizinha Lina. Essa menina, tão diferente de Elena, exerce uma atração irresistível sobre ela. As duas se unem, competem, brigam e fazem planos. Em um bairro marcado pela violência, as meninas crescem sonhando com um futuro melhor.
Livros que obtiveram mais de 50 indicações
Complô Contra a América (2004), de Philip Roth
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Philip é um menino como tantos outros, apaixonado por sua coleção de selos. O pai é corretor de seguros. A mãe, dona de casa, e o irmão mais velho, desenhista. Como toda a população do bairro, a família Roth é judia. Nos anos 1940, época em que transcorre a narrativa, parece não haver melhor lugar no mundo para ser judeu do que os Estados Unidos. Mas, quando Franklin D. Roosevelt, ao tentar reeleger-se para um terceiro mandato, perde para o aviador Charles Lindbergh, o cenário se torna sombrio. Charles é um ardoroso defensor da Alemanha Nazista e acredita que os Estados Unidos devem se defender da “diluição das raças estrangeiras”. Agora, a vida de Philip e de sua família nunca mais será como antes.
A Visita Cruel do Tempo (2012), de Jennifer Egan
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Da São Francisco dos anos 1970 à Nova York de um futuro próximo, Jennifer Egan tece uma narrativa que alterna vozes e perspectivas, cenários e personagens para contar como os sonhos se constroem e se desfazem ao longo da vida. Obra é composta por histórias curtas: 13 faixas sobre relações familiares, indústria fonográfica, jornalismo de celebridades, efeitos da tecnologia, viagens e a busca por identidade versus o esfacelamento de ideais —, interligadas pelas memórias de um grupo de personagens em diferentes pontos de suas vidas. A obra deu à Jennifer Egan o Prêmio Pulitzer de Ficção em 2011.
A Vegetariana (2007), de Han Kang
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A vegetariana conta a história de Yeonghve, uma mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo. O romance apresenta o distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida inteira. A recusa de Yeonghve é vista como radical e se torna uma escolha destrutiva, que parece infectar todos que são próximos a ela. Narrado a três vozes, “A Vegetariana” é uma história sobre rebelião, tabu, violência e erotismo.
Livros que obtiveram mais de 40 indicações
Plataforma (2001), de Michel Houellebecq
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Michel Renault tem quarenta e poucos anos e passa seus dias tentando evitar ao máximo qualquer contato humano. Mas, após a morte de seu pai, ele decide fazer uma excursão para a Tailândia. Lá, ele conhece a rota do turismo sexual e se envolve com prostitutas tailandesas. Mas, outra integrante da excursão chama a atenção de Michel: Valérie, uma jovem agente de viagens. Ao voltarem da Tailândia, eles iniciam um tórrido romance. Publicado um pouco antes dos atentados de 11 de setembro, “Plataforma” aborda temas polêmicos, como a globalização, o islamismo, o livre comércio, o sexo, o consumo, e o neoliberalismo.
As Correções (2001), de Jonathan Franzen
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Nos Estados Unidos dos anos 1990, a família Lambert encarna a crise de valores da sociedade contemporânea. Alfred é um engenheiro aposentado, teimoso e cheio de manias agravadas pelo mal de Parkinson. Enid é uma dona de casa comum. O casal, na faixa dos setenta anos, vive às turras numa pequena cidade do Meio-Oeste americano. Os três filhos, Gary, Denise e Chip, foram para metrópoles da costa Leste a fim de se livrar da mediocridade da vida em família. A obra expressa o embate entre dois mundos inconciliáveis: o conservadorismo dos pais e o pragmatismo sem horizonte dos filhos.
1Q84 (2009), Haruki Murakami
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O livro se passa em uma realidade paralela, no ano de 1Q84, uma clara homenagem do autor à obra “1984”, de George Orwell. Ao longo da história, duas vidas em paralelo se cruzam numa trama cheia de mistério e eventos surreais. De um lado, Aomame, uma mulher independente, lutadora de artes marciais, que esconde sua verdadeira profissão. Do outro, o leitor conhece Tengo, um rapaz que pretende ser escritor, mas se envolve num jogo perigoso ao reescrever um antigo romance. Devagar e de maneira inconsciente, Aomame e Tengo vão desbravando seus caminhos para se encontrarem, enquanto forças conflituosas tentam impedir o encontro deles.
Livros que obtiveram mais de 30 indicações
A Fantástica Vida Breve de Oscar Wao (2007), de Junot Díaz
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A vida nunca foi fácil para Oscar, um nerd dócil e obeso, de origem dominicana, que vive com a mãe, Belicia, e a irmã, Lola, em um gueto em Nova Jersey. Humilhado pelos colegas e isolado do mundo, ele passa as horas na companhia de livros e filmes de ficção científica e fantasia, sonhando em se tornar o J.R.R. Tolkien latino e, sobretudo, em encontrar um grande amor. No entanto, é possível que nunca realize seus desejos, em virtude de um fukú — uma antiga maldição que assola a família de Oscar há gerações, condenando seus parentes a prisões, torturas, acidentes trágicos e, acima de tudo, a paixões malfadadas. Oscar, que ainda anseia pelo primeiro beijo, é a vítima mais recente dessa maldição.
Meio Sol Amarelo (2006), de Chimamanda Ngozi Adichie
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Filha de uma família rica e importante da Nigéria, Olanna rejeita participar do jogo do poder que seu pai lhe reservara em Lagos. Parte, então, para Nsukka, a fim de lecionar na universidade local e viver perto do amante, o revolucionário nacionalista Odenigbo. Sua irmã Kainene, então, assume os desejos do pai. Com seu jeito altivo, ela circula pela elite flertando com militares e fechando contratos milionários. Gêmeas não idênticas, elas representam os dois lados de uma nação dividida, mas presa a indissolúveis laços germânicos — condição que explode na sangrenta guerra pela criação do estado independente de Biafra.
Livros que obtiveram mais de 20 indicações
2666 (2004), de Roberto Bolaño
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O livro é composto de cinco romances. A primeira história narra a saga de quatro críticos europeus em busca de Benno von Archimboldi, um escritor alemão recluso. Na segunda, há a agonia de um professor mexicano às voltas com seus problemas existenciais. O terceiro romance conta a história de um jornalista que acaba se envolvendo com crimes cometidos em Santa Teresa, no México. Na quarta parte do livro, os crimes de Santa Teresa são narrados com a frieza da linguagem jornalística das páginas policiais. Na quinta história, o leitor é conduzido de volta à Segunda Guerra e conhece o passado misterioso de Benno von Archimboli.
Austerlitz (2001), de W.G. Sebald
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O professor Jacques Austerlitz explora uma estação ferroviária em Londres, coletando material para suas pesquisas, quando é subitamente tomado por uma visão retrospectiva que talvez o ajude a explicar o sentimento incômodo de ter vivido sempre uma vida alheia. A partir dessa experiência, suas andanças pelo continente europeu ganham um ímpeto bem mais que acadêmico: Austerlitz passa a reconstruir a própria biografia. Para cumprir essa tarefa, o professor terá de ir e vir entre diferentes décadas, países e cenários: um lar protestante no interior de Gales, um internato britânico, uma biblioteca em Paris, fortificações, palácios, campos de concentração, monumentos e banheiros públicos.
O Pintassilgo (2013), de Donna Tartt
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Quando Theo Decker, nova-iorquino de 13 anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe, o pai o abandona e a família de um amigo rico o adota. Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com os quais não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma lembrança poderosa de seu último momento ao lado dela: uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte.
Os 15 melhores romances estrangeiros do século 21 publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Maconha medicinal não existe
Existem dezenas de medicamentos feitos a partir de veneno. Da peçonha da jararaca-da-mata, por exemplo, é extraído o peptídeo potencializador da bradicinina, desde os anos 1960 utilizado para desenvolver remédios para hipertensão e insuficiência cardíaca. Da saliva do lagarto Monstro de Gila, nativo dos Estados Unidos, sai a substância exenatida, utilizada no tratamento de diabetes.
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Mas ninguém fala em “veneno de cobra medicinal”, ou “saliva de lagarto medicinal”. Nem se submete a uma picada de jararaca para tratar hipertensão. Por que é que, quando se extrai o canabidiol da folha da maconha, as pessoas (e a imprensa em geral) se referem ao remédio como maconha medicinal? Afinal, o canabidiol é potencialmente útil para uma série de doenças, quando consumido na forma de óleo ou de cápsulas. Não é tragado, nem provoca alterações de consciência. Por que então essa nomenclatura enganosa?
Existe um objetivo claro por trás do uso desse nome, responde Marcelo von der Heyde, vice-presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria (APPSIQ). “A confusão é proposital, porque sugere que a maconha, em si, é medicinal. Confunde-se, assim, o uso clínico com o uso recreativo, que demanda da sociedade uma outra discussão, completamente diferente”, explica. “Esse termo – maconha medicinal – foi escolhido a dedo porque dá a ideia de que fumar maconha faz bem para o corpo. A ideia de que a maconha pode ser medicinal estimula o consumo recreativo”.
Confusão proposital
O psiquiatra explica que o canabidiol é alvo, sim, de pesquisas sérias que não têm a menor relação com todo o debate sobre a liberação do consumo recreativo. “São produtos diferentes, sujeitos a legislações diferentes”, diz. Com o agravante de que maconha, no uso recreativo, vicia. “Especialistas em dependência química têm tido cada vez dificuldade em engajar os dependentes em maconha, pois eles não reconhecem os prejuízos do uso da substância”, afirma Marcelo von der Heyde.
Para que serve, afinal, o canabidiol? Seus usos estão sendo pesquisados com mais afinco nos últimos anos, mas já se sabe que ele atua junto ao chamado sistema endocanabinóide, que regula a formação de conexões cerebrais, principalmente na adolescência. O medicamento tem impacto na regulagem desse sistema, com resultados iniciais positivos para o tratamento de epilepsia, por exemplo. Mas o canabidiol também não é o elixir milagroso que os ativistas apregoam, e tem alcance limitado em alguns casos. Num primeiro momento, o tratamento reduz a frequência e a intensidade das crises. Mas, para um terço dos pacientes que o ingerem na forma líquida, sua eficácia diminui com o passar do tempo, e os ataques voltam.
Em portadores de síndrome de Dravet, uma doença rara e incapacitante que se manifesta logo nos primeiros meses de vida, o canabidiol é eficaz na redução de convulsões. Pesquisadores do Hospital Sírio Libanês e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo confirmaram também que cápsulas de canabidiol (CBD) e flores vaporizadas com tetrahidrocannabinol (THC) são úteis para reduzir dor, náusea e fadiga de pacientes com câncer.
Para todos esses casos, existem outros medicamentos que alcançam resultados semelhantes, mas o canabidiol surge como mais uma alternativa. “É apenas mais um remédio que estatisticamente tem a mesma chance de dar ou não dar certo do que os outros remédios. Mas virou uma panaceia”, afirma o vice-presidente da APPSIQ. Já para os usos de outra substância encontrada na maconha, o THC, as pesquisas em geral estão em estágio menos avançado. Ainda não está comprovado, por exemplo, que o remédio seja eficaz para tratar mal de Parkinson.
Risco alto
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Quando se ingere maconha de forma recreativa, o canabidiol também atua, mas em dosagens descontroladas. “Um canabinoide externo pode alterar essa regulação e causar um controle aberrante das conexões, com danos duradouros em funções cognitivas, como a atenção e a memória, e aumento da possibilidade de desenvolver psicoses”, explica o psiquiatra. “Em indivíduos com alta vulnerabilidade genética e ambiental, às vezes um único cigarro de maconha é suficiente para gerar prejuízo”.
Por enquanto a substância é extraída principalmente de forma artesanal, e por isso a Justiça brasileira já concedeu três habeas corpus a famílias do Rio de Janeiro e de São Paulo autorizando o plantio com objetivos medicinais. Mas já existem laboratórios extraindo derivados de maconha com sucesso e também remédios distribuídos prontos, como o britânico Mevatyl, que é inteiramente produzido em laboratório.
Enquanto isso, desde junho a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) debate a comercialização, em solo nacional, de medicamentos produzidos à base de maconha — a importação, com receita médica e autorização por escrito da Anvisa, está liberada desde 2015. A agência abriu duas consultas públicas sobre o tema.
Projetos de lei
Para a liberação do consumo recreativo, ainda não existem no Congresso iniciativas em fase adiantada de tramitação. O que há são projetos de lei recentes, como o apresentado pelo deputado Paulo Teixeira (PT), que prevê a liberação para o plantio e o porte de até 40 gramas não prensadas de maconha, tanto para uso medicinal quanto recreativo.
Já os projetos exclusivos para o uso medicinal de derivados da maconha são mais numerosos, e estão mais adiantados. Uma iniciativa, apresentada pelo deputado General Peternelli (PSL), tornaria automática a liberação de medicamentos já liberados no exterior, sem mediação da Anvisa.
Já um texto que autoriza o plantio para produção de medicamento tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado e tem relatoria do senador Carlos Viana (PSD). Tudo indica que a liberação dos medicamentos, via Anvisa ou Congresso, é uma questão de tempo. E isso não tem nada a ver com a liberação da maconha para uso recreativo.
Fonte: Gazeta do Povo
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mei4-n0ite-e-quinz3 · 7 years
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Clonagem humana
Clonagem humana é a cópia geneticamente idêntica de um ser humano. O termo é empregado para se referir à clonagem humana geneticamente artificial, sendo que ele não é empregado para se referir ao nascimento de gêmeos idênticos, cultura de tecidos ou a cultura de células humanas.
Existem dois tipos comumente discutidos da clonagem humana: a clonagem terapêutica e a clonagem reprodutiva. A clonagem terapêutica envolve a clonagem de células de um adulto para uso em medicina e é uma área ativa de pesquisa, enquanto a clonagem reprodutiva implicaria fazer clones humanos. Clonagem reprodutiva ainda não foi realizada e é ilegal em muitos países.
Em maio de 2013, uma equipe de cientistas norte-americanos da Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, sob a coordenação do Dr. Shoukhrat Mitalipov, conseguiu pela primeira vez clonar embriões humanos e obter células tronco embrionárias,através de uma técnica chamada de transferência nuclear, que deu origem no passado à ovelha Dollye outros animais. O feito, publicado na revista "Cell", poderá ajudar no tratamento do Mal de Parkinson e da diabetes.
Cópias de todo tipo de mamífero já saíram dos laboratórios do mundo, inclusive do Brasil. As pessoas nem prestam mais atenção quando um feito desses é anunciado. (Até em Dubai, paraíso financeiro dos Emirados Árabes, pesquisadores conseguiram clonar uma fêmea de dromedário, o famoso camelo de uma só corcova. A ideia é criar supercamelos de corrida ou produtores de leite.) Mas há uma exceção nessa galeria de clones: primatas – membros do subgrupo ao qual pertencem os seres humanos. Por motivos não muito bem compreendidos, os cientistas não conseguiram fazer cópias genéticas de macacos, e ninguém ainda tentou a sério clonar uma pessoa. Se depender apenas dos problemas técnicos, porém, é só questão de tempo.
Isso porque não temos razão para acreditar que o DNA de primatas como nós vá se comportar de maneira tão diferente assim para impedir a clonagem de funcionar. O processo, em linhas gerais, já é muito bem conhecido. O núcleo de uma célula adulta, contendo todas as informações genéticas necessárias à “construção” de um organismo, é colocado no interior de um óvulo cujo núcleo, por sua vez, foi previamente arrancado. Um estímulo elétrico “convence” o núcleo adulto a se fundir ao óvulo e, ao mesmo tempo, reprograma o dito-cujo, de maneira que ele se “convence” de que é um embrião no começo de seu desenvolvimento.
É bem possível que tudo isso aconteça de acordo com o script acima em humanos, mas as dificuldades éticas é que não podem ser desprezadas. Primeiro, a clonagem hoje é muito ineficiente. Centenas de óvulos são necessários para um único nascimento, e obter óvulos humanos nessa quantidade é um processo complicado e doloroso para a mulher – poucas se candidatariam a doadoras. Pior ainda, apenas entre 2 e 5% das gestações de clones terminam em nascimento. Os fetos que não vingam muitas vezes colocam em risco a vida da mãe; os que chegam a nascer sofrem de gigantismo, sistema de defesa do organismo muito fraco e envelhecimento precoce.
Fora de controle?
“Eu não sei se a gente algum dia será capaz de fazer o controle direto desses problemas da clonagem de forma precisa”, diz a bióloga Lygia da Veiga Pereira, pesquisadora da USP e estudiosa da reprogramação genética que torna o nascimento de clones possível. A principal raiz dos problemas de saúde dos clones tem a ver com essa reprogramação. Células normais precisam de marcações químicas especiais, que “informam” o embrião, por exemplo, sobre os genes que ele herdou do pai e da mãe. Reconstruir esses marcações perdidas pela clonagem é muito complicado. “É como uma mesa de som”, compara Pereira. “Você precisa mexer em tantos botõezinhos diferentes para obter um som bom que é muito difícil aprender como fazer esse acerto.”
Nada disso impede que um clone humano nasça logo. Mas certamente significa que muito sofrimento será necessário para que ele venha ao mundo.
Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma “Declaração sobre a Clonagem Humana”, proibindo todas as formas de clonagem de seres humanos “na medida em que são incompatíveis com a dignidade humana e com a proteção da vida humana”.
A decisão proíbe até a clonagem terapêutica, na qual as células são clonadas a partir de uma pessoa para uso medicinal. Embora muitos países não tenham concordado com essa declaração, ela é respeitada em todo o mundo.
Até o momento, nenhum clone humano já nasceu. Porém, em 2008, pesquisadores criaram com sucesso os primeiros cinco embriões humanos maduros usando transferência nuclear de células somáticas, na qual o núcleo de uma célula somática é retirado de um doador e transplantado em um óvulo hospedeiro vazio. Os embriões só foram autorizados a se desenvolver até o estágio de blastocisto, ponto no qual foram estudados e então destruídos.
Em resumo, a clonagem é proibida, mas sabemos que podemos fazê-la. O problema é que não entendemos se ela é completamente segura. Por fim, se a clonagem humana hoje é ilegal, não significa que será para sempre. A opinião pública pode mudar e, quando isso acontecer, podemos esperar algumas consequências bizarras. Tipo:
9. Quem clona quem?
Se você fizer um clone de si mesmo, ele também deve ter o mesmo direito de se clonar. Ou seja, uma vez que você criar uma cópia de si, perde totalmente o controle de quantas cópias suas vão existir por aí. A questão de “propriedade”, então, se torna um problema. Da mesma forma, uma empresa pode reclamar propriedade de sua cópia, especialmente se eles inventaram a técnica usada para te clonar (certifique-se de ler as letras miúdas do contrato!). Este é um dos temas fundamentais discutidos no programa de televisão canadense “Orphan Black”, em que uma empresa de biotecnologia, o Instituto Dyad, reivindica a posse intelectual de uma linha clonal. Dado o estado aberto e ambíguo da lei de patentes hoje, é concebível que alguns genomas humanos, ou partes dele, estejam fora da nossa propriedade – e, consequentemente, do nosso controle.
8. Clonagem ilegal
Outro imenso problema é a clonagem humana ilegal. Apesar de extremamente antiética, não há nada que a impeça. Se hoje existem traficantes de drogas comercializando substâncias proibidas, não é difícil imaginar que a técnica de clonagem também possa ser usada de maneira ilegal para criar clones por motivos financeiros, religiosos ou simplesmente bizarros (como ter uma cópia de sua celebridade favorita). Se um dia a tecnologia for amplamente disponível, você corre o risco de alguém gostar de sua aparência e lhe roubar um fio de cabelo para fazer um sósia seu. As empresas provavelmente exigirão consentimento escrito antes de realizar uma clonagem, mas o mercado negro já existe e certamente vai se adaptar para ganhar dinheiro com esse tipo de coisa.
7. Ressuscitar mortos
Já viu aonde quero chegar, certo? É muito fácil clonar alguém que acaba de morrer para sentir que está pessoa está de volta, embora seja muito claro que não é, de fato, a mesma pessoa que está ali. Se o mundo evoluir para aceitar a clonagem, as pessoas podem consentir o fato dr serem clonadas após a morte de antemão, mas problemas ainda vão existir se pais decidirem que querem clonar um filho morto, por exemplo, dado que a criança não tem como consentir algo desse tipo de antemão.
6. Imortalidade Clones podem ser clonados indefinidamente. No ano passado, pesquisadores no Japão usaram uma nova técnica para produzir 26 gerações bem-sucedidas de camundongos clonados a partir de um único indivíduo. No total, eles produziram 598 ratos – todas duplicatas genéticas. A descoberta mostra que as linhas de clonagem em mamíferos – incluindo humanos – podem ser estendidas e reproduzidas sem limites. Isto implica que uma espécie de imortalidade genética pode ser alcançada; uma réplica exata de um indivíduo pode ser reproduzida por gerações a fio.
5. Melhoramento através de clones
A clonagem indefinida também pode levar à prática de modificações seletivas ao longo do tempo. Usando a terapia genética hereditária, cada geração de clones pode ser alterada de maneiras específicas. Por exemplo, sua linha clonal poderia caracterizar lentas melhorias em inteligência e memória, ou até alterações físicas, como a cor do cabelo ou morfologia. Cromossomos artificiais poderiam ser introduzidos conforme fossem desenvolvidos pelos cientistas. Depois de séculos de reprodução assexuada, seus clones dificilmente se assemelhariam à versão original, ou seja, você.
4. Sósias criminais
Isso provavelmente não seria um problema para a primeira geração de clones, mas se algumas linhas fossem reproduzidas suficientemente, o ato poderia levar a uma explosão de identidades equivocadas. As pessoas ficariam convencidas de que viram alguém que conhecem ou reconhecem, quando na verdade era somente um clone. Isso só se aplica, claro, para clones intergeracionais com aproximadamente a mesma idade. De forma semelhante, poderia criar um novo tipo de roubo de identidade em que clones fingem ser outra pessoa.
3. Sistemas de segurança falhariam
O problema acima seria agravado pelo fato de que nossos sistemas de segurança, públicos e privados, não poderiam mais identificar quem fez o quê. Pense bem: se recentemente, no Reino Unido, gêmeos idênticos foram condenados juntos por abusar sexualmente de uma adolescente porque a polícia não tinha como diferenciar quem realizou o ataque através das evidências, o que aconteceria no mundo todo se houvessem infinitos clones de uma pessoa por aí? DNA, reconhecimento facial, impressão digital… Tudo isso seria absolutamente inútil e uma anarquia provavelmente tomaria conta do globo.
2. Estudos genéticos
Gêmeos separados no nascimento são interessantes para cientistas, em particular para aqueles que estudam genética comportamental. Esses pares lhes oferecem a oportunidade de comparar os impactos da socialização e do ambiente sobre indivíduos que compartilham o mesmo genoma. Infelizmente, porém, há poucos indivíduos que se encaixam nesse perfil para estudar. A clonagem poderia mudar isso. Além do mais, os cientistas não só seriam capazes de estudar clones intergeracionais, mas também clones separados por toda uma geração ou mais. Os resultados seriam sem dúvida fascinantes – apesar de antiéticos. Nós poderíamos ver até que ponto fatores sociológicos desempenham um papel no desenvolvimento da personalidade, e de que maneira mudanças epigenéticas são acionadas pelo ambiente (incluindo o útero da mãe, um ambiente no qual a criança vive por um tempo).
1. Reprodução por clone
A clonagem humana também poderá simplesmente servir como um meio alternativo de reprodução, especialmente para casais inférteis ou do mesmo sexo que desejam ter filhos biologicamente relacionados. A histeria atual dirigida a clonagem humana lembra um pouco a reação aos chamados “bebês de proveta” no final de 1970. Críticos se preocupavam com um admirável mundo novo habitado por crianças “bizarras” cultivadas em laboratório. Hoje, esse medo praticamente não existe mais. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e de Embriologia, cerca de cinco milhões de crianças já nasceram em todo o mundo por fertilização in vitro desde o primeiro bebê de proveta, Louise Brown, que veio à vida em 1978 – e ninguém se preocupa com isso. É de se esperar que o mesmo processo de normalização aconteça com a clonagem humana.
História
Apesar da possibilidade da clonagem humana ter sido objeto de especulação por grande parte do século XX, cientistas e políticos começaram a tomar o assunto a sério por volta da década 60. O vencedor do Prêmio Nobel e geneticista Joshua Lederberg defendeu a clonagem e a engenharia genética em um artigo no American Naturalist em 1966 e, novamente, no ano seguinte, no Washington Post. Essa discussão acendeu um debate com o bioeticista conservador Leon Kass, que escreveu na época em que "a reprodução programada do homem o desumaniza". Outro prêmio Nobel, James D. Watson, um dos descobridores da estrutura do DNA, discutiu o potencial e os perigos da clonagem em um artigo de 1971.
Atualmente, a tecnologia da clonagem de mamíferos, embora longe de ser confiável, chegou a um patamar no qual muitos cientistas são conhecedores das técnicas envolvidas, a literatura é acessível, e a aplicação das técnicas não são tão difíceis e caras quanto no passado. Por esse motivo, D. Lewis Eigen argumentou que as tentativas de clonagem humana serão realizadas nos próximos anos e que talvez algumas já podem até terem sido iniciadas.
Tentativas de clonagem humana
·         Dr. Panayiotis Zavos, um médico de fertilidade norte-americano, revelou em 17 de janeiro de 2004 em uma conferência de imprensa em Londres que ele havia transferido um embrião recém-clonado para uma mulher de 35 anos de idade. Em 4 de fevereiro de 2004, verificou-se que a tentativa não funcionou e que a mulher não havia engravidado.
Implicações éticas
·         Defensores da clonagem terapêutica acreditam que a prática poderia fornecer células geneticamente idênticas para a medicina regenerativa, e tecidos e órgãos para transplante. Essas células, tecidos e órgãos não provocariam uma resposta imune, não necessitando, assim, o uso de drogas imunossupressoras, e também auxiliariam no tratamento de doenças graves como cancro, doença cardíaca e diabetes, bem como melhorias no tratamento de queimaduras e na cirurgia plástica reconstrutiva.
·         Com relação com a clonagem com fins reprodutivos, alguns proponentes da área alegam que ela poderia auxiliar casais inférteis a ter filhos com pelo menos uma parte de seu DNA.
 Pontos positivos da clonagem:
Utilização     da técnica de clonagem para obtenção de células tronco a fim de restaurar     a função de um órgãos ou tecido.
A     clonagem "terapêutica" teria a vantagem de não oferecer riscos     de rejeição se o doador fosse a própria pessoa. (ex.: reconstituir a     medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente, ou substituir     o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto).
Diminuição     ou fim do tráfico clandestino de órgãos
Ajudar     casais inférteis que não podem ter filhos, mesmo após anos de tratamento     de infertilidade.
Melhoramento     animal, resgate de material genético, maximização do potencial genético de     uma raça.
O rejuvenescimento.
A tecnologia humana da clonagem pode vir a ser     usada para inverter os ataques cardíacos.
As mulheres com risco elevado de terem     Síndrome de Down poderão evitar esse risco através da clonagem.
A cura da Leucemia pode vir a ser um dos     primeiros benefícios da clonagem.
A clonagem pode ser usada para testar, e     talvez curar, doenças genéticas.
As espécies em vias de extinção podem vir a     ser salvas.
 Pontos negativos da clonagem:
A tecnologia não está ainda bem desenvolvida,     tendo uma baixa taxa de fertilidade.
Vários     fetos morrem durante a gestação ou logo após o nascimento.
Grande     número de anomalias
Envelhecimento     Precoce
Os     clones seriam maiores do que o normal, denominado de síndrome do filhote     grande (large offspring syndrome – LOS)
Lesões     hepáticas, tumores, baixa imunidade.
A perda da variabilidade genética.
Os clones poderão ser alvo de discriminação     por parte da sociedade.
Os clones poderão estar sujeitos a problemas     psicológicos.
Graças à clonagem, a população mundial poderá     aumentar, o que significa que, os recursos naturais poderão começar a     esgotar-se mais rapidamente, porque iram existir cada vez mais pessoas e     os recursos manter-se-ão ou até diminuirão de quantidade
Qual a posição da Igreja?
·         As questões de cunho antropológico, por assim dizer mais imediatas, podem ser resgatadas pelo ângulo de sua aproximação com a teologia. Aqui estariam algumas: a clonagem humana coloca em cheque a unicidade do ser humano? Rompem-se com ela as fronteiras da identidade única de cada ser humano? A alma é também clonada? A clonagem não seria uma realização tecnológica da reencarnação? Não seria também um passo muito próximo em direção à imortalidade?
·         Entretanto, no caso específico da clonagem humana, a discussão metodológica, se é reprodutiva ou terapêutica, não leva a diferenças quanto aos juízos morais conclusivos. Teólogos católicos apontam os contra valores éticos da clonagem aplicada a seres humanos, dizendo que a clonagem implica ‘riscos evidentes e sérios para o ser humano: eliminação do sentido humano da relação sexual; esquecimento dos valores do matrimônio e família; ocasião propícia para a proliferação de outras manipulações (econômicas, políticas etc)’.
Escravizadora forma de manipulação genética
·         Como escreve Hans Jonas, a clonagem humana é, “no método, a mais despótica e ao mesmo tempo, na finalidade, a mais escravizadora forma de manipulação genética; o seu objetivo não é uma modificação arbitrária da substância hereditária, mais precisamente a sua fixação, igualmente arbitrária, em contraste com a estratégia predominante da natureza”.
·         A clonagem humana recebe um juízo negativo ainda no que diz respeito à dignidade da pessoa clonada, que virá ao mundo em virtude do seu ser “cópia” (embora apenas cópia biológica) de outro indivíduo. A pessoa clonada não perde em sua dignidade, é imagem e semelhança de Deus e como tal merece ser respeitada.
·         “Todo processo que envolva clonagem humana por si é um processo reprodutivo que gera um ser humano no próprio início de seu desenvolvimento, isto é, um embrião humano. A Santa Sé considera a distinção entre a clonagem ‘reprodutiva’ e ‘terapêutica’ (ou ‘experimental’) como inaceitável por princípio por estar destituída de qualquer base ética e legal. Esta falsa distinção esconde a realidade da criação de um ser humano com o fim de destruí-lo ou destruí-la para produzir linhagens de células-tronco ou conduzir outras experimentações.
·         Portanto a clonagem humana deveria ser proibida em todos os casos independentemente do propósito pelo qual é realizada. Baseada no status biológico e antropológico do embrião humano e na regra fundamental civil e moral de que é ilícito matar um ser humano inocente mesmo que seja para trazer o bem à sociedade. A Santa Sé considera a distinção conceitual entre clonagem humana ‘reprodutiva’ e ‘terapêutica’ como destituída de qualquer base ética e legal”.
Doutrina da Igreja
·         Segundo a doutrina da Igreja, não é moralmente lícito efetuar a chamada ‘clonagem terapêutica’ através da produção de embriões humanos clonados e a sua posterior destruição para a produção de células-tronco! Isto se deve pela razão seguinte: todo o tipo de clonação terapêutica que implique a produção de embriões humanos e a posterior destruição dos mesmos com o fim de obter as suas células estaminais, é ilícita; por isto, não pode ter senão uma resposta negativa.
·         Portanto, para a doutrina da Igreja é ilícito a clonagem terapêutica para produzir e/ou utilizar embriões humanos vivos para a preparação de células-tronco. Partindo duma completa análise biológica, o embrião humano vivo é, a partir da fusão dos gametas, um sujeito humano com uma identidade bem definida, que começa, a partir daquele instante, o seu próprio desenvolvimento coordenado, contínuo e gradual, de tal forma que, em nenhuma etapa posterior, se pode considerar como um simples aglomerado de células.
Ato gravemente ilícito
·         Consequentemente, como “indivíduo humano”, tem direito à sua própria vida; e, por isso, toda a intervenção que não seja em benefício do próprio embrião, constitui um ato que viola este direito. Assim, a retirada da massa celular interna do blastócito, que lesiona grave e irremediavelmente o embrião humano, interrompendo a sua evolução, é um ato gravemente imoral e, portanto, gravemente ilícito. Nenhum fim considerado bom, como seja o uso das células estaminais obtidas a partir deles para a preparação doutras células diferenciadas em ordem a procedimentos terapêuticos há muito esperados, pode justificar tal intervenção.
·         Um fim bom não faz boa uma ação que, em si mesma, é má­.
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drfernandoortiz · 5 years
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PESQUISA DEMONSTRA QUE É POSSÍVEL A CURA DO ALZHEIMER.
A descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico.
Ainda é necessário maior investigação para desenvolver uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson, Doença de Huntington, entre outras.
Em testes feitos com camundongos, a Universidade de Leicester, no Reino Unido, mostrou que a substância pode prevenir a morte das células cerebrais causada por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais.
A equipe do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Toxicologia da
Universidade focou nos mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais.
Quando um vírus atinge uma célula do cérebro o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de deter a disseminação do vírus.
No entanto, muitas doenças neurodegenerativas implicam na produção de proteínas defeituosas ou "deformadas". Estas ativam as mesmas defesas, mas com consequências mais graves.
As proteínas deformadas permanecem por um longo tempo, resultando no desligamento total da produção de proteína pelas células do cérebro, levando a morte destas.
Este processo, que acontece repetidamente em neurônios por todo o cérebro, pode destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença.
Acredita-se que este processo aconteça em muitas formas de neurodegeneração, por isso, interferir neste processo de modo seguro pode resultar no tratamento de muitas doenças.
Os pesquisadores usaram um composto químico que impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o processo de degeneração dos neurônios.
O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, mostrou que camundongos com doença de príon desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um período de 12 semanas.
No entanto, aqueles que receberam o composto químico não mostraram qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído.
O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto químico impediu completamente a degeneração dos neurônios. Este não é o composto químico que se usaria em pessoas, mas isso significa que podemos tentar, e isto já é um começo.
O composto químico oferece um novo caminho que pode muito bem resultar em drogas de proteção e o próximo passo seria empresas farmacêuticas desenvolverem um medicamento para uso em seres humanos.
Um laboratório também está testando o composto químico em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados.
Os efeitos colaterais são um problema. O composto químico também atuou no pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso.
Qualquer medicamento humano precisará agir apenas sobre o cérebro. No entanto, o composto dá aos cientistas e empresas farmacêuticas um ponto de partida.
Comentando a pesquisa, Roger Morris da King's College London, disse: "Esta descoberta, eu suspeito, será julgada pela história como um acontecimento importante na busca de medicamentos para controlar e prevenir o alzheimer."
A cura para a doença de Alzheimer não era iminente, mas ele disse que está muito animado, pois é o primeiro teste feito em um animal vivo que prova ser possível retardar a degeneração de neurônios.
"O mundo não vai mudar amanhã, mas este é um estudo de referência", afirmou.
David Allsop, professor de neurociência da Universidade de Lancaster descreveu os resultados como muito impressionante e encorajador, mas advertiu que é necessário mais pesquisas para ver como as descobertas se aplicam a doenças como Alzheimer e Parkinson .
Eric Karran, diretor de pesquisa da organização sem fins lucrativos Alzheimer's Research UK, disse: "Focar em um mecanismo relevante para uma série de doenças neurodegenerativas poderia render um único medicamento com benefícios de grande alcance, mas este composto ainda está em uma fase inicial."
"É importante que estes resultados sejam repetidos e testados em outras doenças neurodegenerativas", finalizou.
Assim esperamos!!!
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Fumar maconha faz mal ou não? O que a ciência sabe até agora
Especialistas se debruçam no tema que, aos pouco, está deixando de ser um tabu social, para se tornar ciência. Muito se fala sobre os benefícios medicinais da maconha. Mas quanto ao uso recreativo, fumar maconha faz mal? Pesquisas revelaram que a idade é o principal fator de risco. Veja a seguir!
  Maconha medicinal: um caminho sem volta
Não é de hoje que a “verdinha” causa polêmica. Isso vem desde os anos 1970, quando a cannabis foi classificada como droga de alto risco nos Estados Unidos, gerando preconceito e dificultando as pesquisas em torno de suas propriedades medicinais.
Mas nos últimos anos, os efeitos positivos de substâncias encontradas na planta vêm sendo discutidos pela ciência. Sabe-se que óleos e medicamentos feitos a base de maconha ajudam no tratamento de dores e doenças como autismo e Alzheimer, por exemplo.
Em carta publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), parte da comunidade científica pediam a reclassificação da maconha para fins medicinais.
Já aqui pelo Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou, em 2019, a venda de remédios feitos a base da planta em farmácias, com a comprovação da necessidade do medicamento por meio de receita.
Maravilha, ponto para a ciência! Vamos focar agora no funcionamento da erva na nossa cabecinha, em momentos de descontração. O conteúdo a seguir usa as informações do psiquiatra residente da Queen’s University, Anees Bahji, publicada no canal do Ted-Ed:
youtube
  Sistema Endocanabinoide: responsável pelo equilíbrio do corpo
Todo ser humano possui um sistema chamado endocanabinóide, responsável por enviar e receber mensagens entre as células e os processos do corpo. Estão presentes em órgãos, tecidos, glândulas, membranas do cérebro, sistema imunológico e em várias partes do corpo.
Os endocanabinoideis são os neurotransmissores que esse sistema libera quando nosso corpo e cérebro entram em atividade. Eles transmitem informações de um receptor a outro, carregando o estímulo e a resposta da ação.
Seja aumentando um processo que está em baixa, ou diminuindo a atividade de sistemas que estão elevados, regula vários processos do corpo, como dor, apetite, inflamações, sono, metabolismo, entre outros. Quando esse sistema está desregulado, a atividade cerebral e física tendem a instabilidade.
  E o que a maconha tem a ver com isso?
Esse sistema que regula várias funções do corpo, fabrica seus próprios receptores e endocanabinoides. Em casos de desregulação, ele também pode receber ajuda interna para produzir essas enzimas, através de fitocanabinoides encontrados em algumas plantas, como é o caso da maconha.
E é nesse sistema que as substâncias da maconha agem, sejam os efeitos medicinais usados em tratamentos como epilepsia, Mal de Parkinson, câncer, etc., tanto a lombra causada pela parte psicoativa encontrada na maconha (THC).
  Tipos de Cannabis
Alguns falam que fumar ajuda na criatividade, disposição, para trabalhar ou executar tarefas do cotidiano. Já outros que experimentaram a erva podem sentir enorme letargia e até entrar em estados paranóicos. Vamos entender isso melhor.
Os dois ativos mais conhecidos da maconha são o Tetrahidrocanabinol (THC) e o Canabidiol (CBD). São eles as principais substâncias que agem no corpo humano depois do consumo, porém, possuem características que fazem toda diferença.
Enquanto o CBD age como um regulador do sistema endocanabidinol, capaz de criar novos endocanabinoides, sendo bastante utilizado para meios terapêuticos, o THC é considerado a parte psicoativa da maconha, ou seja, é o responsável pela “brisa”. A principal diferença é essa.
Os dois interagem com o mesmo sistema, porém, com efeitos diferentes.
Ao entrar no sistema endocanabinoide, esses ativos diminuem ou aumentam a comunicação entre moléculas e endocanabinoides. Mas de formas diferentes. No caso do THC, os ativos se ligam de uma só vez aos receptores desse sistema, não possuindo um caminho especifico para fazer efeito, diferente de outras substâncias.
Daily CBD
  Para curtir, fumar maconha faz mal?
Ainda não se sabe ao certo os efeitos nocivos que a erva pode trazer para o usuário, além da lombra, sensação de leveza e relaxamento, lentidão, sentidos mais aguçados.
O psiquiatra Anees Bahji afirma, no vídeo publicado pelo Ted-Ed, que os fatores determinantes de como a lombra vai bater e os seus possíveis riscos, depende da singularidade de cada pessoa, a genética, química cerebral e experiências anteriores.
No entanto, o pesquisador trás um outro dado.
Idade:
A idade é o principal fator de risco em relação ao uso recreativo da maconha. Em pessoas mais novas que 25 anos, os receptores endocanabinoides estão concentrados na área branca do cérebro, responsável pela comunicação, desenvolvimento e aprendizado do ser humano. Quanto mais nova a pessoa, piores são os efeitos.
Estudos apontam que as alterações que os ativos da maconha causam nessa parte do cérebro humano, podem dificultar a criação de novas conexões cerebrais ligadas à memória, emoção e percepção. Dificultado aprendizado na fase adulta, por exemplo.
Wikpedia
Áreas afetadas no cérebro de um adolescente, usuário frequente de maconha.
Falta de memória:
Um estudo, publicado na revista Nature, explica que a relação da falta de memória com maconha se dá por causa das mitocôndrias, as responsáveis pela produção de energia através da respiração celular; elas ficam chapadas e acabam “se esquecendo” de realizarem suas funções plenamente.
Psicose:
Segundo Anees Bahji, ainda não está claro para a ciência se a psicose pode ser induzida pela cannabis, ou se ela simplesmente revela transtornos psicológicos já existentes – principalmente durante a idade adulta, onde esses problemas normalmente costumam aparecer.
Overdose:
O especialista também explica que a maconha não causa overdose fatal, ou seja, não mata o usuário por ele consumir a erva de maneira excessiva; como acontece com a maioria das drogas – inclusive legalizadas.
Agravar doenças pré-existentes:
No entanto, segundo especialistas consultados pelo Gizmodo, pode surgir um quadro mais sério em pessoas com doenças preexistentes, como problemas cardiovasculares, por exemplo.
Abstinência:
Ainda no vídeo publicado pelo Ted-Ed, caso um usuário frequente resolva parar o consumo, não existe risco de crises debilitantes e fatais por abstinência. Mas é possível que, por um período breve, a pessoa sofra com insônia, irritabilidade e falta de humor.
Vício:
Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, foi constatado que a maioria dos usuários de maconha não desenvolve dependência da droga. Apenas a minoria desenvolve uma “síndrome de uso compulsivo”.
Lembrando que podemos relacionar o uso compulsivo também para compras, games, redes sociais ou pornografia, por exemplo.
O post Fumar maconha faz mal ou não? O que a ciência sabe até agora apareceu primeiro em Almanaque SOS.
Fumar maconha faz mal ou não? O que a ciência sabe até agora Publicado primeiro em http://www.almanaquesos.com/
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