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#Ponte antiga
consterna · 6 months
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as letras escorrem como lágrimas e desbotam o presente. eu não te enxergo mais aqui, tudo que restou foi uma imagem borrada de ti, àquela que antes você sorria, mas as máculas do agora o faz parecer chorar. é assim que se sente? eu sei, foi cruel o que você decidiu fazer com nós. ô se foi. você me dilacerou. eu nunca senti tanta falta de ar para dizer adeus. me despedir de você foi um engasgo. te ver ficar no meu passado foi solitário, mas o único sentimento que dividimos foi de cumplices dos desastres que estávamos prontos a causar por pensar amar um ao outro. não há muito o que fazer com o que deixou de mim, não sei bem como abraçar esses cacos que não foram com você. eu os colo, mas me corto. eu os solto e eles adentram minha alma como espinhos e se cravam. eu os aceito, mas o alívio dura pouco. mas eu continuo, não há uma sentença. uma hora ameniza. uma hora tudo passa.
asbp.
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pearcaico · 2 months
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Vista Aérea do Centro do Recife, Rio Capibaribe, Ponte Duarte Coelho e Ponte Princesa Isabel - Recife Década de 1960.
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fabien-euskadi · 1 year
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The river that divides Tavira in two.
Between its source and the Old/Roman Bridge, it's called "Séqua" (upper images); after the bridge and until its mouth, it's called "Gilão" (lower images).
Historically, Tavira was part of the islamic Kingdom of Niebla, when, between 1239 and 1242, the city was conquered by the Knights of Santiago. According to a local legend, during the siege, a christian kight, called Gilão, and a moorish princess, called Séqua, fell in love with each other. Every night, both would meet in secret on the bridge, but it didn't take too long until the lovers were discoevered and denounced. Knowing that their fate would be death, Séqua and Gilão jumped from the bridge and dived on the river to never been seen again - the princess dived on the part facing the source of the river, the night on the waters facing the mouth. Some say that the spirits of both lovers meet each other every night, under the bridge where their faith was sealed.
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ernestdescalsartwok · 4 months
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COLONIA ROSAL-ART-PINTURA-COLONIA-TEXTIL-ANTIC-PONT-CARRETERA-BERGA-RETOL-HOTEL ESTEL-PINTOR-ERNEST DESCALS por Ernest Descals Por Flickr: COLONIA ROSAL-ART-PINTURA-COLONIA-TEXTIL-ANTIC-PONT-CARRETERA-BERGA-RETOL-HOTEL ESTEL-PINTOR-ERNEST DESCALS- Paisaje en la COLONIA ROSAL, o CAL ROSAL, Comarca del Berguedà en la ruta del Llobregat en la Catalunya Central, el antiguo puente de la carretera con destino en la ciudad de Berga, y restos de las fábricas textiles y del KONVENT entre la maleza y los troncos de los árboles que han ido creciendo entorno al puente, en una pared observamos el rótulo en que anuncia el Hotel Estel localizado en Berga, fuerte luz del sol en una mañana de Primavera, con las montañas al fondo. Pintura del artista pintor Ernest Descals sobre papel de 50 x 70 centímetros.
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luzdaimagem · 2 years
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Praça da Liberdade
Praça da Liberdade em Viana do Castelo, vista da Capela de São Lourenço, Cais Novo, Darque, espelhada no Rio Lima, onde o reflexo é interrompido pelos pilares da antiga ponte de madeira que permitia a travessia do rio. O Monumento ao 25 de abril, marca a sua imponência. Praça da Liberdade, em Viana do Castelo
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fenixrenascida · 2 months
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O amor é mais do que um sentimento; é a essência que conecta todas as coisas neste universo complexo e vasto. É a força que transcende barreiras e preconceitos, que cura feridas antigas e ilumina caminhos obscuros. No coração do amor reside a compreensão mais profunda da humanidade: a capacidade de aceitar, de perdoar, de nutrir e de crescer juntos. É o segredo que falta ser compreendido, a chave para um mundo onde a empatia e o respeito são a moeda mais valiosa. Quando finalmente entendemos o poder transformador do amor, percebemos que é a resposta para muitos dos nossos dilemas, a ponte que nos conecta uns aos outros e ao próprio universo.
@fenixrenascida | Luis Junior
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projetovelhopoema · 3 months
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O enigma do coração partido, uma história tão antiga quanto o tecido da existência humana.
No ambiente tranquilo daquela cafeteria, a chuva batia contra os painéis de vidro. Ele estava sobre seu laptop, seus dedos dançando sobre o teclado onde cada tecla era um sussurro de memórias, uma saudosa sinfonia.
Talvez seja um amor perdido, uma conexão fugaz que brilhou intensamente e desapareceu em uma noite. Ou talvez uma traição, uma confiança quebrada como um objeto de vidro que cai ao chão, espalhando cacos por toda parte, machucando profundamente. Ou talvez um adeus sussurrado, uma carta cheia de suspiros e lágrimas ou o eco assustador dos passos se distanciando... Ninguém sabe.
A chuva do lado de fora se equiparava a tempestade em seu peito, cada gota carregava um fragmento de sua dor, uma reflexão de perguntas ainda sem respostas. Ainda assim, ele digitava, colocando sua alma na tela. O cursor piscava, esperando por respostas que lhe escapavam.
Tranquilo em seu canto, enquanto o seu chá esfriava e o tempo corria, ele lutava contra os fantasmas do seu passado. Seu coração, um mosaico de fissuras, ansiando pela cura. Ou talvez as palavras que ele acrescenta a cada minuto em seu laptop sejam sua salvação, um atalho para consertar o que foi quebrado, ou uma ponte para atravessar o abismo abaixo de seus pés.
No entanto, para todas as perguntas, somente a chuva sabia as respostas e as guardava em segredo, com o propósito de nunca revelá-los. Mas ali, naquela cafeteria, ele sabia de uma verdade. Corações se partem, mas também se curam. E o ato de digitar, de dar voz a sua dor, é o primeiro passo em direção a sua cura.
Que a chuva leve embora consigo a sua dor, deixando para trás histórias gravadas em tinta, sorrisos e lágrimas.
— Gustavo em Relicário dos poetas.
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delirantesko · 3 months
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O outro lado da ponte (texto, Oniriko, 2024)
"Tudo que você procura e merece está do outro lado dessa ponte aqui." o guia começa.
Você vê uma ponte de madeira, longa, formada por cordas e seu tabuleiro, composto por peças de madeira.
Só a travessia por ela já assusta. As peças se movem simplesmente com o vento que ressoa forte, a madeira é antiga, a corda, mesmo grossa, mostra os sinais do tempo.
Poucos conseguem chegar do outro lado.
Mas o guia explica que não é por causa dela.
E então ele aponta para um buraco na ponte.
Está vendo esse ali? Alguém caiu exatamente naquele ponto.
Então você questiona a resistência da ponte mas o guia, como que lendo seus pensamentos, já se adianta e responde:
A ponte é perfeita para sua função. Ele serve para ser atravessada, e isso ela sempre fez. Mas ela não trabalha sozinha.
Perceba: nada nesse mundo funciona sozinho. Todos colaboram pra alguma coisa, fazendo algo pra alguém, recebendo algo de alguém.
A ponte serve como um filtro também. Assim como muitas coisas nesse mundo também são filtros que quando você tem a percepção.
O problema, explica o guia, está atrás de você.
Você olha assustado, como se houvesse alguém ou algo atrás de você.
O guia esboça um pequeno sorriso e continua.
Isso que você carrega nas costas.
Você dá um passo pra trás, como se quisesse proteger sua bagagem.
Sim, exatamente isso. Sua bagagem é o problema. É ela que quebra a ponte. Ela é a anomalia, ela que distorce o funcionamento da ponte.
Entenda, o trabalho da ponte é transformar você. E porque você quer se transformar? Porque essa versão de você agora não consegue chegar onde quer, que é do outro lado da ponte.
Vem comigo mais perto da beira do precipício.
Com medo, você se aproxima. O medo de cair é grande, mas você também está curioso.
Afinal, você chegou aqui não é? Vai desistir na frente da ponte, como fez tantas outras vezes?
Suas pernas tremem e sua respiração falha, mas o guia diz que quando o pássaro sai do ninho ele não sai voando, ele primeiro cai.
Logo depois ele percebe que nasceu pra voar. Nossos corpos não voam como os pássaros, mas nossa mente, nossa percepção de que não somos só corpo é que voa. Pode chamar de imaginação.
Ah, seria o que muitos chamam de al....
Preciso que pare agora.
Assustado com a violência do pedido, você se afasta um pouco e decide ouvir o que o guia irá dizer.
É exatamente isso que impede você de atravessar a ponte. A sua bagagem não é algo que pode ser visto.
Mas ela aparece: ela rege a forma como você age, pensa e fala.
Ela polui sua natureza, você percebe? Você se tornou um autômato, uma criatura anti-natural, que não segue mais seus próprios instintos, que perdeu a independência e precisa sempre de apoio e ajuda.
Eu? Eu não sou especial. Eu sou você ontem. Só estou aqui porque nosso dever é sempre ajudar aqueles que irão passar pelo que nós passamos.
Mas eu sou como você, apenas outro ser humano. Não sou melhor ou pior que você. Eu apenas atravessei a ponte antes de você. Por isso estou aqui na porque sei que você pode atravessar também.
Você não precisa de nomes entende? Eles só confundem, dividem.
Eu e você, todos os outros seres humanos, somos habitantes desse mundo. Assim como os animais, as plantas, os minérios.
A única coisa anti-natural do mundo são as histórias levadas a sério demais, cheias de nomes e regras, rituais complexos que inferiorizam você perante outros, que irão vestir roupas cerimoniais e exigir que você pense, fale e aja diferente da sua real natureza.
Esqueça o "amor" e o "perdão" que propagam, que dizem representar.
Eles não passam de iscas numa armadilha, tentando fisgar aquilo de mais profundo, original e autêntico que você tem a oferecer ao universo.
É como um teatro entende? Mas as pessoas decidiram viver como se fossem apenas os espectadores de sua própria vida, entregando a direção dela para quem tem interesses mesquinhos, egoístas, completamente desinteressados do seu progresso.
Assistindo os atores e imaginando como seria bom estar lá, vivendo aquilo, ao invés de realmente viver, o que você pode, desde que se livre dessa bagagem.
Todos esses nomes, essas regras, esses medos e culpas que você carrega transformam você numa versão domesticada de si mesmo. Útil para alguns apenas, para quem te vê apenas como animal de estimação.
Essa bagagem na verdade é sua coleira. Você só pode ir até ali. Você só pode observar a distância.
Mas, eles enfeitaram sua coleira com bugigangas coloridas, com medalhas feitas de tampas de garrafa, e você se orgulha tanto delas, porque disseram pra você que o que você faz é bom, justo e correto.
Mas, antes que você me pergunte, que bagagem exatamente é essa... Se você precisa realmente perguntar isso eu não posso dizer.
Revelar a você seria como carregar você nas costas, de mãos dadas, como se você fosse uma criança.
E isso eu não posso fazer, porque você já viveu a sombra por tempo demais, provavelmente toda sua vida antes de ter visto a existência da ponte.
Você só vai poder se orgulhar de si mesmo quando se levantar por conta própria.
A pergunta é: você realmente quer?
Essa bagagem, por mais perniciosa que seja, te ajudou a passar por certas coisas. Em alguns momentos ela pareceu o mais certo, o mais bonito... Mas é tudo falso entende?
Admitir a bagagem é o mesmo que assumir que os fins justificam os meios. É deitar numa cama cujo lençol foi feito com a pele dos derrotados, com travesseiros forrados com os cabelos deles.
Que sono tranquilo você teria dormindo dessa forma?
Parece assustador e macabro não é? Você não percebe por causa da bagagem. A bagagem é uma capa de travesseiro com flores e anjos bordados. O lençol foi pintado de ouro, com sorrisos e promessas impossíveis, das quais apenas crianças acreditam.
Ao se libertar da bagagem, você se livra dessas fantasias, enxerga a realidade, vê como funciona o golpe deles e se enoja, porque percebe o quanto eles exploram como aves de rapina.
Você aprende também uma ferramenta importante pra lidar com essas pessoas.
Você deixa de reconhecer a existência da bagagem. Você olha pra bagagem agora como olha as crianças usando capas fingindo que são super-heróis.
Você percebe eles brincando, e você acha graça. Mas não interage, não reconhece os nomes, despreza toda a seriedade que aplicam aos ritos do golpe. Do grande esquema.
Você fica atento sim é com os insatisfeitos. Com aqueles que olham pro vazio e suspiram.
Como Fausto, você está insatisfeito com esse jogo que todos jogam. Como Bovary, você se recusa a aceitar a vida mundana.
Você está pensando agora, "Ah, mas você está falando nomes agora!" mas deixa eu explicar a diferença: esses nomes não te tratam como criança, ameaçando com castigos ou recompensando com doces quando você se comporta do jeito que eles querem.
Não há nada errado com a ficção ou a mitologia. Elas são fruto da criatividade humana, que é uma das maiores forças que nós humanos possuímos. Os sonhos que movem o progresso não existem, não fisicamente, mas eles nos movem a conquistar mais, e a criatividade vem daí.
O erro está em vestir a roupa dos personagens dessas histórias como se fosse a sua. Lembre-se, você está aqui para descobrir a si mesmo, não para imitar alguém, não para agradar alguém que acha que está um degrau acima de você.
Por exemplo, eu não exijo que você atravesse a ponte. Eu explico detalhadamente as circunstâncias que envolvem o antes e o depois dessa jornada.
Uma escolha que não é sua é o que? Uma ordem? Uma ameaça? Quanta violência está na bondade daqueles que se acham superiores?
Só você pode responder, só você pode entender, mas só através da experiência própria.
Algumas pessoas se cercam de dinheiro, posse, fama, porque não sabem que a sua independência é o bem mais valioso que existe.
A riqueza só pode criar mais distrações numa vida miserável.
A fama, a adulação, é uma mendicância, é você precisar da aprovação de outros.
As posses deixam você preocupado com o roubo e o desgaste.
Quem possui o que?
Até seu corpo vai ser desocupado uma hora, retornando ao ciclo natural das coisas vivas. Mas tem gente preocupada com aquilo que nem existe. Mesmo que existisse, não poderia estar nas mãos de gente mesquinha.
Mas voltemos a falar sobre a criatividade. Você já se perguntou porque existem tantas artes com esses temas baseados em nomes daqueles que estariam acima de você?
Porque eles são ladrões muito espertos. Em algum momento eles perceberam que a arte é terapêutica. Ela ajuda a revelar as coisas que a mente consciente, desperta não pode, pois ela está ocupada mantendo você vivo, alerta dos perigos imediatos.
Tente imaginar agora toda essa arte apenas como arte. Sem os nomes, sem a reverência, sem machucar seus joelhos, sem olhar pra baixo como se você fosse culpado de algo que nem sabe o que é.
Porque eles adoram explorar a culpa. Eles são experts em fazer você se sentir mal. Não é a toa que o símbolo deles é alguém torturado.
E algumas pessoas nem pensam muito a respeito (eles detestam pessoas que pensam muito, porque quem pensa muito questiona, e eles não gostam de responder, de explicar), mas imagine uma criança sendo imposta desde os primeiros momentos em que começa a criar concepção a respeito da realidade que a cerca, e aquele símbolo ali, e a criança ouve "viu só o que você fez?" e pronto, uma criança cabisbaixa e domesticada pelo resto da vida.
Mas não você. Levou tempo mas você começou a perceber algo de errado. E você encontrou por exemplo, amostras do outro lado do mundo. De repente você percebeu que não existia apenas uma história só, que haviam muitas histórias. E você percebeu que também havia beleza, profundidade, amor, perdão e outras coisas que a suposta "original" gosta tanto de monopolizar.
Atravessar a ponte é abandonar a história que os outros criaram, e elaborar uma nova, a sua, original, a única que pode existir. Claro, você pode se inspirar nas outras histórias também, mas nunca conseguirá compartilhá-la, nunca conseguirá ver a beleza real na história dos outros.
Do outro lado da ponte existe um trabalho árduo, o de se levantar do chão onde você está rastejando e ver além do horizonte.
Você vai tirar essas rodinhas que acha que suportam você, vai cair, tropeçar, até se machucar, mas vai aprender a andar sozinho.
E a sua jornada é uma jornada silenciosa. Não há a necessidade de ninguém mais ocupando esse espaço. Assim como eu acabei de fazer com você, você vai fazer com aqueles que se aproximarem com um interesse genuíno.
Mas cuidado, eles vão roubar inclusive essa história. Eles vão atrelar nomes, irão mudar os significados, irão distorcer as ideias, como sempre fazem, porque é assim que os fracos agem.
A ponte lê você como uma balança, ela mede o peso da sua decisão, da sua vontade real. Quando atravessar a ponte, não haverá volta. Mesmo que retornasse, sua bagagem teria perdido todo peso e significado que tinham.
Qual sua decisão? Você atravessará a ponte? Arcará com as consequências dessa decisão?
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voeiss · 10 months
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Querida Emma,
Curiosamente, passei em frente a sua floricultura favorita na rua treze depois de tanto tempo. Era quase noite, estava voltando do trabalho e no rádio do carro tocava uma das suas cantoras favoritas. A música falava sobre amores e saudades. E já não é mais surpresa quando digo que existem lugares que me lembram você. As nossas histórias, nossas conversas, nossas andanças.
Lembrei-me da primeira vez em que estivemos aqui, nesse local mágico que se tornou tão especial para nós. Para mim. Sua risada ecoava como uma música suave, os nossos olhares encontrando-se em sintonia com a beleza que nos rodeava. Como se o mundo se aquietasse para permitir que nós desfrutássemos da nossa própria sinfonia de felicidade. Sinto como se o tempo se dobrasse sobre si mesmo para que eu possa reviver cada instante ao seu lado.
Cenas desses momentos me vem a mente, e não consigo esquecer de tudo o que fomos e o que deixamos de ser. As lembranças se tornam pontes entre o tempo e o coração, trazendo à tona memórias que se entrelaçam como ramos de uma árvore antiga, firmes e imbuídos de uma beleza que transcende o efêmero.
É certeza quando digo que você está enraizada em mim como se cada lembrança fosse um suspiro suave, repleto de saudade, que me envolve como um abraço caloroso em meio à ausência física, mas não menos intensa em presença no meu ser. Você provavelmente diria que as lembranças são como páginas de um livro precioso, repletas de capítulos escritos com tintas de paixões e de ternuras.
Passar por aqui sem você é pedir para sentir a tua ausência como uma brisa suave que me lembra da tua presença constante em minha vida. As lembranças são mais do que lembranças, são fragmentos de momentos que resistem ao tempo, enraizadas sobre memórias que não tenho a pretensão de esquecer. E como poderia esquecer? Cada momento, cada sorriso, cada olhar trocado, permanecem guardados aqui dentro do meu peito.
Com todo o amor e saudade,
M.
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trinitybloodbr · 7 days
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FLIGHT NIGHT - フライト ナイト - Voo Noturno - PARTE II
FLIGHT NIGHT - フライト ナイト - Voo Noturno - PARTE II
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE Fà PARA FÃS. N��O REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
FLIGHT NIGHT
フライト ナイト
Voo Noturno
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Com um comprimento total de 250 metros e um volume de gás hélio de 200 mil metros cúbicos ─ em termos de tamanho, há outros navios gigantes que rivalizam com este, como o Midgard Schlange do Reino Germânico ou o Carlos Magno do Reino Franco. No entanto, a velocidade impressionante de 150 quilômetros por hora gerada pelas hélices de dupla reversão de 13 metros de diâmetro, juntamente com os serviços internos completos e de alta classe equiparados a um cruzeiro de luxo, são literalmente incomparáveis com outros navios.
Navio Aéreo de Carga e Passageiros, Tristan ─ ─ orgulho do Reino de Albion. Este é o sagrado nome do Rei dos Céus.
“Com licença, Comandante.”
“Oh, obrigado... ah, isso, isso. É como estar a bordo ansiando somente por esse momento.”
O Comandante Connelly aspirou alegremente o aroma perfumado do café. Seu bigode bem aparado, típico de um nobre aristocrata de Albion, estava umedecida pelo vapor.
“Estão com tempo livre, não é?”
“A paz acima de tudo... faltam ainda seis horas até Roma.”
As expressões do timoneiro e dos engenheiros também estavam moderadamente relaxadas. Sinal de que a viagem estava indo bem.
"Huh? A propósito, e o Subcomandante?"
Dickens, o navegador, olhou ao redor da ponte, que não era muito grande. Dos cinco assentos, o que se localizava próximo ao do comandante estava vazio.
“Se for o Subcomandante Roswell, eu o vi lá embaixo... Ele disse que não está se sentindo muito bem."
“Entendo. Ele estava mesmo parecendo pálido.”
“Será que não teve uma briga com a esposa?”
“De novo e mais uma vez, especialmente ele que ama muito a esposa..."
Se alguém que desconhece a situação, visitasse a Ponte de Comando, com certeza ficaria surpreso, ao saber que há somente cinco oficiais operando uma aeronave tão grande como essa.
A principal característica do Tristan é seu sistema de controle automático, projetado pela talentosa engenheira Dra. Catherine Lang. Graças ao uso ousado da inteligência elétrica, um legado da antiga civilização, através da simplificação do trabalho o número do pessoal operacional é apenas um décimo do que era usado tradicionalmente ---- seu mecanismo inovador é incomparável a qualquer outro.
"Ah, Sr. Orson, olhe isso..."
Olhando para os instrumentos, Jessica chamou o timoneiro.
  "Há um erro no ângulo de trim*. Não seria melhor corrigir isso?"
“Onde, onde?....oh, é verdade. Você está certa.”
O timoneiro barbudo, olhando para o medidor, ajusta o botão. Com o reparo na máquina, o navegador brinca provocativamente.
“Senhor Timoneiro, de uma vez, não seria melhor se você deixasse Jessica assumir o comando da navegação?”
“Aaaah, eu também ficaria aliviado.”
"De jeito nenhum...sou apenas uma comissária de bordo."
“Mas você entrou primeiro na empresa com a esperança de se tornar timoneiro, certo? Isso é uma pena... O que essa empresa está pensando?”
A voz de Connelly também é simpática quando ele entra na conversa. Como todos aqui são desse campo de trabalho, eles têm um olhar aguçado para talento e tecnologia. Gênero e idade não importam aqui.
"Da próxima vez que falar de você, vou tentar te colocar lá em cima."
"Obrigada. Mas, por favor, não se esforce demais."
"O que há? Escolher talentos é também uma contribuição para a empresa... O que foi, Subcomandante? Onde estava?"
A pessoa que apareceu com o rosto sombrio foi o Subcomandante Roswell. Havia um homem alto atrás dele o acompanhando.
“Roswell, quem é esse?”
"Ah, de-deixe-me apresentá-lo, Comandante. Este é..."
“Meu nome é Alfred, Conde de Mainz do Reino Germânico.”
O homem que se apresentou curvou-se com exagero. Ele trajava um casaco Inverness bem trabalhado, mas havia um sorriso um tanto pretensioso em seu rosto ainda jovem.
``Peço desculpas por entrar assim tão de repente. Na verdade, eu... Bem, sempre me interessei em pilotar aeronaves. Se não for um incômodo, se importariam de me deixar fazer um tour?''
"Sua Excelência, lamento muito, mas isso não é possível... Subcomandante, Subcomandante, o que significa isto? A entrada na Ponte de Comando é estritamente proibida para aqueles que não estão envolvidos. Você também sabe disso, não sabe?"
"Oh, por favor, não o repreenda. Eu insisti a fazer isso."
─ Eu realmente não consigo gostar dessa pessoa ─, Jéssica pensou enquanto olhava para o aristocrata cujos lábios finos tremulavam.
─ Ainda acho o padre que vi há pouco, mais simpático, embora sua carteira seja leve e sua mente mais descontraída. A propósito, havia algum aristocrata germânico a bordo? ─
``De qualquer forma, a visitação não é permitida a ninguém ... espero que não me interprete mal, Vossa Excelência.''
“Bem, que pena. Estava pensando em dar uma pilotada, se possível. Imagino que seria uma sensação incrível derrubar uma nave como esta em algum lugar, não acha?”
``A maior parte da navegação é controlada pelo sistema de Controle Automático. É impossível mudarmos o curso estabelecido...espere um minuto! O que você está fazendo!?''
Antes que Connelly pudesse detê-lo, o homem caminhava em direção a mesa de controle. Com os lábios ainda torcidos, ele inseriu um fino disco magnético na fenda central.
"Ah, você, o que acabou de fazer agora?"
O navegador Dickens levantou-se com uma expressão totalmente transtornada. A tela de interação da inteligência elétrica, que funcionava perfeitamente até então, escureceu por um momento e, em seguida começou a cuspir letras como uma inundação.
“E-está fora de controle!?”
"Comandante, a Inteligência Elétrica está recusando o diálogo!"
"… A rota de percurso!"
Todos na ponte sentiram uma leve força G* - o enorme corpo da aeronave, que havia ganhado altitude, acelerou repentinamente.
"Configuração de rota ─ Sem alterações nas coordenadas de destino, altitude definida... M-menos 300 metros!? O que é isso!? Se fizermos isso, cairemos sobre Roma!"
“Hu...”
Os lábios finos de Alfred se curvaram e ele soltou uma risada estridente.
"Hahahaha! O que foi? O que foi? Isso é tão óbvio, não é? Senhor Comandante! Isso mesmo! Vamos trazer essa coisa grande e enorme para Roma... vamos deixá-lo cair na maldita cabeça daquele maldito Vaticano! Hyahaha! "
Dickens agarrou a região do peito do homem que mostrava vulgarmente a nuca descoberta.
“Seu desgraçado,  está louco!? Você vai morrer também!”
"Eu vou morrer? Não vou morrer. Você pode, por favor, não me confundir com esses Terrans. Afinal, eu ..."
Dos lábios divididos em formato de meia lua, presas começaram a surgir.
“Eu sou um Methuselah, um vampiro imortal!”
“!”
O navegador caiu com a garganta rasgada ao meio.  Naquele momento, um cinto na mão do homem brilhou a uma velocidade impossível de detectar a olho nu.
“GAAH! UUUGH!”
O som de sangue jorrando atingindo o chão com grande força foi seguido por uma série de gritos que inundavam os ouvidos. Quando tudo parou, ali estava uma Jessica pálida...
“Yo, senhorita...finalmente conseguimos ficar sozinhos, hein? ♪”
E então, o vampiro ─ Alfred mostrou suas presas e sorriu.
“Ah, ah...”
─ E todos os outros? Foram mortos? Subcomandante... onde está Roswell, que trouxe esse cara? ─
Roswell estava deitado aos pés de Jessica. Porém, apenas o tronco ─ a cabeça do amante fiel estava sobre o console de controle, em silêncio com uma expressão que parecia querer dizer algo.
“Ha, esse cara também era um idiota. Quem precisa de reféns, quando se pode violá-los, matá-los e beber deles.”
“Huh!”
Jessica se contorceu em agonia quando uma dor aguda percorreu seu peito. Os dedos de Alfred tatearam seus seios através do avental do vestido. Dor, medo e humilhação a fizeram involuntariamente suspirar ofegante.
"Não, pa... pare..."
"Ah, essa expressão é tentadora. Afinal, se for beber de mulheres ─ tem-se que possuí-las antes, somente para depois lambermos sua garganta!"
Os lábios do vampiro se curvaram. Ele massageava os seios de Jéssica com ainda mais força, enquanto se inclinava para trás e suas presas rastejavam pela sua garganta branca.
“N-não...”
No momento em que uma dor aguda percorreu o seu pescoço, Jessica gritou.
─ ─
"Então, Jessica-san, eu estava pensando..."
O que se ouviu da escotilha aberta foi uma calma voz que parecia está fora de sincronia com a situação.
"Só comer de graça não é apropriado, então, que tal se eu lavar pratos ou limpar o banheiro... O que é isso!?"
“Vaticano!?”
Quando o vampiro viu o manto do padre, ele mostrou suas presas. Ao mesmo tempo, que um cinto fino voou de seu casaco Inverness.
“V-Vampiro… Uaah!?”
Se não tivesse escorregado na poça de sangue, a lâmina fina embutida no cinto do vampiro teria cortado a cabeça de Abel em duas partes ─ ─ então, no lugar dos respingos de sangue, ouviu-se o som inoportuno de um tiro.
“...!?”
Quando o padre caiu de costas, a pistola que estava em sua cintura disparou. A bala que ricocheteou no chão perfurou a parede atrás de Jessica. Não, para ser mais preciso, a tubulação que passava por alí...
“!”
Com um grito de dor, Alfred recuou.
O vapor de água de alta temperatura jorrou do cano, como se tivesse sido mirado, atingindo diretamente o rosto dele. Esmagando os olhos e queimando o rosto, mesmo para um vampiro, isso não passaria por menos.
"Jessica-san, aqui! Por aqui"
"E-eu vou matar você! Vou matar você com certeza! Vou arrancar seus intestinos e estrangulá-lo até a morte!"
Quando Jessica rolou para fora da ponte, sendo meio arrastada pelo padre que correu em sua direção, o que ela viu foi um vampiro que havia perdido a visão e empunhava desordenadamente uma arma mortal e restos mutilados em um painel de controle destruído.
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Glossário
Ângulo de Trim - o trim refere-se ao ângulo de inclinação da parte externa do motor de popa em relação ao casco do barco.
Força G - é uma medida de aceleração. 1G é a aceleração que sentimos devido à força da gravidade. É o que mantém os nossos pés firmemente plantados no chão.
Termos da Novel
Terran – seres de vida curta,os seres humanos propriamente ditos.
Methuselah – espécie de vida longa, como são chamados os vampiros no mundo de Trinity Blood.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
o mundo não é um lugar amigável e está em vermelho sangue…
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cartasparaviolet · 1 year
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Capítulo 30. Ou seria um novo livro?
Sinto as energias renovadoras pairando no ar, a atmosfera torna-se mais leve após o longo período de inverno e hibernação. Já vejo, gradativamente, o gelo daquele coração de iceberg derreter para vislumbrar as novas flores que outrora plantei e o Universo carinhosamente cuidou para mim. A primavera manifesta-se com toda a sua magnificência, cores e cheiros peculiares. Foi necessário muita solidão, paciência e renúncia para atravessar tal estação da alma e dar um novo significado a vida. Hoje, “envelheço na cidade”, e com maior maturidade libero em compaixão e amor aquele passado de dor. Queimo as antigas pontes e histórias na fogueira da eternidade, entrego aos antepassados todo o fardo sabendo que fizeram e deram o melhor de si pois, nesse presente, isso não mais me pertence. Sob as bênçãos de um novo ciclo, sinto-me mais forte e corajosa para seguir o meu destino. Ele nunca esteve em local algum além de mim. Ele nunca esteve fora do meu alcance. Eu sou plenamente capaz de amar e ser amada. Eu sou merecedora dos mais belos sentimentos e aventuras. Eu sou boa o suficiente. E isso basta. Eu sempre fui o “caminho, a verdade e a vida.” Honro os meus sendo feliz. Honro a mim mesmo sendo livre.
@cartasparaviolet
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saopauloantiga · 1 year
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Ponte de madeira na antiga estrada do Butantã no final da década de 1920. Atualmente neste trecho é a avenida Vital Brasil
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pearcaico · 3 months
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Desmonte da Antiga Ponte de Santa Isabel Para a Construção da Nova Ponte em Concreto Armado, Adm. Pref. Moraes Rego, Recife Em Março de 1950.
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undertheiron-sea · 30 days
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A Literatura de Ficção Científica: um breve apanhado de sua história.
A discussão sobre a importância de aproximar a cultura científica e a cultura humanística não é recente, mas frequentemente abordada. De um modo geral, o distanciamento entre essas duas culturas favoreceu a dicotomia entre elas, impedindo a existência de uma cultura comum na sociedade. Esse fato ainda permeia os dias de hoje quando ouvimos sobre as “pessoas de exatas” versus as “pessoas de humanas”, como se as duas áreas não se conversassem. É sugerido que mudanças na educação, principalmente nas escolas primárias e secundárias, deveriam fomentar o desenvolvimento dessa cultura em comum e contribuir para a formação de indivíduos com maior capacidade de compreensão do mundo que os cercam. É a partir de ideias como essas que muitos estudos passaram a se voltar para o potencial da aproximação entre Ciência e a Literatura no Ensino de Ciências
As Ciências Exatas exercem um grande impacto no mundo atual, integrando, assim, o conjunto das principais disseminadoras de conhecimentos científicos. Mas é necessário um cuidado em relação a isso, atentando para não supervalorizar o conhecimento das Ciências Naturais em detrimento a outras formas de saber e conhecer que também são signatárias da produção científica. 
Jacob Bronowski (1908-1979), matemático e historiador polonês-britânico, defensor de uma abordagem humanística para a Ciência, argumenta que a manipulação de imagens pode estabelecer uma ponte entre Ciência e Literatura. Para ele, a imaginação nos impacta de maneiras distintas, tanto nas áreas científicas quanto na arte. Nas Ciências, sua função é estruturar nossa vivência em princípios, base para nossas ações futuras. Já a arte, representa uma forma alternativa de conhecimento na qual nos conectamos com seu autor de forma direta em sua experiência e na amplitude da vivência humana.
Ao longo da história, o surgimento de um gênero literário que abraçasse e abordasse o conhecimento científico das Ciências Naturais e seus avanços, foi quase natural, já que esses assuntos não se restringem a pessoas envolvidas com a produção científica, mas sim, constituem interesse social. O gênero da FC é o braço da literatura que trabalha com a extrapolação dos fatos e princípios dos conhecimentos científicos e tecnológicos, definindo ou especulando um futuro próximo ou mais distante de nós.
As origens da FC podem ser notadas já na Grécia antiga, entre os anos 46 e 120 D.C., quando Plutarco escreveu “Na superfície do disco lunar” (De Facie in Orbe Lunare). A obra traz uma narrativa sobre um voo espacial, detalhando a Lua e suas características, assim como os demônios que viajavam de lá para a Terra (LEONARDO, 2007). Este texto nos coloca na época em que a tecnologia ainda estava começando a se desenvolver, mas o desejo de explorar o satélite natural da Terra ou até mesmo o universo já surgia. É digno de nota que, mesmo que seja considerado como o embrião da FC, Plutarco ainda não pertence ao gênero. Segundo alguns estudiosos do tema, isso apenas aconteceria se o texto tivesse uma aproximação com a Ciência, e não apenas situações imaginadas e utópicas.
Muito tempo depois de “Na superfície do disco lunar” em 1634, Somnium, escrito por Johannes Kepler e publicado postumamente em 1634, se torna obra pioneira na FC. O livro é apresentado como um relato de sonho e descreve uma jornada imaginária à lua. Nele, Kepler explora conceitos astronômicos e cosmológicos, antecipando muitas ideias modernas sobre a Exploração Espacial e a Física Celestial. A história segue um jovem que, com a ajuda de uma fórmula mágica, é transportado para a lua, onde observa o Universo a partir de uma perspectiva extraterrestre. A obra combina elementos da FC com reflexões sobre a Ciência e a Filosofia, refletindo a curiosidade e o pensamento inovador de Kepler. 
É por conta da relação bem evidente com a Ciência que o texto se enquadra no gênero literário de FC, algo que acabou influenciando o conhecimento da época sobre conceitos referentes à Lua.
Em 1638, Francis Godwin escreveu o conto “O homem na Lua” (The man in the Moon). A história narra a aventura de um homem que viaja para a Lua em uma carruagem voadora, puxada por uma espécie de dragões. No enredo, o protagonista descobre uma civilização lunar e explora suas peculiaridades, refletindo sobre temas como a vida extraterrestre e as diferenças entre os habitantes da Terra e da lua. Como o escritor se afirmava adepto do sistema cartesiano, ele adotou os princípios da lei da gravitação ao julgar que a massa inercial diminui com a distância da Terra. Vale lembrar que esta era uma época anterior a Isaac Newton e seus estudos sobre a gravidade. 
Ainda no mesmo século, usando alguns dos fundamentos de Godwin, Cyrano de Bergerac escreveu “O outro mundo” (L'autre monde), obra que se dividia em duas partes: “História dos estados e impérios da Lua” (Histoire comique des états et empires de la Lune, 1657) e História dos estados e impérios do Sol (Histoire comique des états et empires du Soleil, 1662). O livro apresenta uma narrativa satírica sobre viagens a mundos celestiais. Na primeira parte, o protagonista viaja à Lua e encontra uma civilização lunar com suas próprias peculiaridades. Na segunda parte, a jornada se estende ao Sol, revelando uma nova sociedade solar com características próprias. Cyrano de Bergerac utiliza essas aventuras para comentar sobre a condição humana e a sociedade da época.  
No século XIX, o desenvolvimento e avanços tecnológicos que surgiram, em grande parte, como resultado da aplicação de descobertas científicas em diversas competências da vida humana, trouxeram numerosas novidades e, claro, expectativas por conta das previsões futuristas que estavam se avolumando desde o renascimento e agora faziam parte do cotidiano das grandes cidades. É nesta época que acontece de fato o nascimento do gênero literário que ficou mais conhecido como FC. Como definiu Isaac Asimov, a FC é o "ramo da literatura que trata das respostas do homem às mudanças ocorridas ao nível da Ciência e da Tecnologia". 
Considerado um marco da FC, Frankenstein (1818) de Mary Shelley (1797-1851), é a primeira obra a captar com clareza a preocupação dos caminhos trilhados pelo progresso científico, mostrando que a Ciência e suas consequências, fossem elas boas ou não, estavam começando a entrar nas discussões fundamentais sobre a vida. 
A junção da Ciência com o mito de Prometeu, que conhecido por sua astuta inteligência, foi o responsável por roubar o fogo de Héstia e dá-lo aos mortais quando foram criados, foi interpretada e reinterpretada diversas vezes na ficção do século XX, principalmente após os acontecimentos da bomba atômica e a concretização das ameaças, antes apenas imaginadas e agora reais com os ataques em Hiroshima e Nagasaki. Além disso, Shelley em sua obra condena a ambição científica do protagonista, ao se voltar contra uma Ciência dominada pelo patriarcado [...], inaugurando uma linha de crítica feminista que só seria retomada, muito mais tarde, por escritoras contemporâneas como Ursula le Guin, Joanna Russ e Octavia Butler. 
A FC se estabelece a partir do escritor francês Jules Verne (1828-1905), que escreveu obras como “Vinte mil léguas submarinas”, “Viagem ao centro da Terra” e “A volta ao mundo em oitenta dias”, e do inglês H. G. Wells (1866-1946), autor dos livros “A guerra dos mundos”, “A máquina do tempo'', e “A ilha do Dr. Moreau”. Estes dois escritores influenciaram de forma decisiva o gênero, que só mais tarde receberia o nome de FC pelo editor norte-americano Hugo Gernsback. Entretanto, apesar de possuírem como ponto em comum a utilização de conceitos científicos para criar histórias, as obras deles são notavelmente diferentes. 
As obras de Verne são histórias divertidas e com o intuito de fascinar os leitores com possibilidades de um futuro estimulante e empolgante, enquanto as de Wells se valem de conjecturas científicas mais audaciosas e idealistas para questionar aspectos da sociedade e comportamento humano. Verne criticava Wells por não se ater aos preceitos da Ciência, por caminhar por impossibilidades e contradições do conhecimento científico. Afinal, o interesse de Wells era ir muito além da perspectiva de Verne. E é por conta das publicações de contos voltados para um público popular, principalmente os adolescentes, modificando assim sua linguagem, tornando-a mais acessível, que a FC toma seu impulso nos anos 1920.
A FC se afirma como narrativa ao ir de encontro do cerne e da essência de toda Ciência: a conjecturabilidade (ECO, 1989). É então que a ficção começa a funcionar como previsão das conquistas científicas e de suas implicações socioculturais e sociopolíticas. A FC e a Ciência constituem processos de conjectura inversos, porém simétricos, porque enquanto a Ciência analisa minuciosamente um resultado “verdadeiro” e autêntico do mundo real para a elaboração de uma lei possível dentro de um modelo, dando a ela uma característica relativamente provisória, a FC hipotetiza um resultado, cientificamente aceito ou não. Além do mais, a FC pode trabalhar a favor de uma narrativa de antecipação tanto dos progressos científicos, quanto das suas inferências sociais. 
É possível encontrar na Literatura de FC a antecipação de produtos da Ciência e da Tecnologia. Algumas das publicações que inspiraram o estudo ou até mesmo a criação de conceitos científicos ou tecnologias usadas atualmente foram, segundo Stableford (2006): “Histoire comique des états et empires de la Lune” de Cyrano de Bergerac em 1657, quando falou de foguetes e viagens espaciais; “Vinte mil léguas submarinas” de Júlio Verne em 1869, criando os submarinos; “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury em 1953 e a invenção de Home theaters quando criticou a televisão; “Neuromancer” de William Gibson em 1984, com o conceito de Ciberespaço e “Synners” de Pat Cadigan em 1991 com a utilização do GPS (global positioning system) como forma de guia para locomoção de carros em locais desconhecidos pelo motorista. 
Por mais que o gênero de FC tenha suas raízes em obras produzidas por mulheres, a FC moderna é reconhecida por seus “pais”, homens que se destacaram e disseminaram sua visão de mundo nesse meio literário, enquanto as mulheres precisaram de maior esforço para despontarem, haja vista a marginalização de suas contribuições. Isso não quer dizer que existam poucos nomes que fizeram sucesso e tiveram reconhecimento, como Ursula Le Guin, Octavia Butler, Joanna Russ, Lois McMaster Bujold, CJ Cherryh e Anne McCaffrey. Infelizmente as quatro últimas, mesmo com trabalhos extensos, contribuindo com inúmeros livros, não foram traduzidas para o português brasileiro.
Em relação a essa contribuição feminina, apesar da presença ainda remanescente do poder e privilégio patriarcais, o engajamento político mais eficiente no mundo da FC tem vindo do campo feminista, tanto criativo, quanto teórico. Quando torna-se possível mergulhar nos diversos mundos produzidos por essas autoras, os temas vão além dos avanços tecnológicos e seus impactos na sociedade: há discussão sobre identidade, gênero e relação de poder, quebrando com alguns estereótipos tradicionais do gênero. No entanto, essa crítica não é algo recente; teóricas do tema como Veronica Hollinger e Marleen S. Barr dissertam críticas sobre como existe um desprezo em relação a FC escrita por mulheres. 
Quando olhamos para a literatura como um campo dominado e restrito às perspectivas masculinas, a história do gênero de FC mostrou-se, ainda mais, com impasses e adversidades para as mulheres. Porém, nos últimos sessenta anos, a FC passou a ser diversa, com mulheres ocupando os mais variados subgêneros.
A partir do pressuposto que a Educação Científica pode ter como aliada os temas de narrativas marginalizadas, problemas sociais como racismo, misoginia e relações de poder, na forma que seja possível jogar luz em situações reais, pode-se criar possibilidades de enfrentar e trabalhar problemas sociais dessas naturezas. Ou seja, há um potencial nesse material que pode contribuir na compreensão e nos questionamentos de nossa realidade objetiva, avolumando o campo de significações literárias e abrindo espaço para a Educação Científica.
Se o papel dos professores de Ciências da Natureza é mediar o processo em que o estudante possa encontrar a satisfação do saber pela Ciência, ajudando na construção de uma vida intelectual crítica e reflexiva, a falta de representatividade feminina na Ciência pode ser um contribuinte para que garotas não tenham um olhar de pertencimento na área científica.
Este texto pertence à Jeynne Carrillo e qualquer cópia não é bem vinda.
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elcitigre2021 · 4 months
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Reiki, uma prática de cura espiritual originária do Japão, tem capturado a atenção e o coração de milhões ao redor do mundo. Esta técnica milenar, que significa “energia vital universal”, é baseada na canalização da energia vital para promover o equilíbrio e a cura em todos os níveis do ser humano: físico, emocional, mental e espiritual. No entanto, o Reiki é mais do que apenas uma técnica de cura; é uma jornada de autodescoberta e conexão profunda com a energia universal que nos rodeia.
Neste artigo, mergulharemos nas profundezas do Reiki, explorando seus fundamentos, sua rica história e as práticas e técnicas que formam o coração desta prática transformadora. Desmistificaremos os conceitos do Reiki e revelaremos como ele se entrelaça com a energia vital conhecida como Qi ou Ki, além de discutir o equilíbrio do Yin e Yang e a importância da conexão interior.
Ao longo deste caminho, descobriremos como o Reiki transcende as barreiras culturais e se torna uma ponte para a cura e a transformação em uma escala global.
Introdução ao Reiki
O Reiki é uma prática espiritual e de cura que tem suas raízes no Japão. A palavra “Reiki” é derivada de dois caracteres japoneses: “Rei”, que significa “universal”, e “Ki”, que é a palavra japonesa para “energia vital” ou “energia da vida”. Portanto, Reiki pode ser traduzido como “energia vital universal”. Esta prática foi desenvolvida no início do século XX por Mikao Usui, após uma profunda experiência espiritual no Monte Kurama, no Japão.
O Que é Reiki?
Reiki é uma técnica de cura energética que promove o equilíbrio e a harmonia em todos os níveis do ser: físico, emocional, mental e espiritual. É baseado na crença de que todos nós temos uma energia vital que flui através de nós e é o que nos faz estar vivos. Quando essa energia está baixa ou bloqueada, podemos sentir-nos estressados ou doentes. O Reiki visa restaurar o fluxo de energia vital, promovendo relaxamento, alívio do estresse e, em última análise, cura.
A prática do Reiki envolve a imposição de mãos do praticante sobre ou próximo ao corpo do receptor. O praticante age como um canal para a energia universal, permitindo que ela flua para o receptor e vá para onde é mais necessária. O Reiki é frequentemente descrito como uma experiência profundamente relaxante e muitos relatam sentir uma sensação de calor, formigamento ou uma profunda sensação de paz durante uma sessão.
A Origem Japonesa do Reiki
O Reiki tem suas raízes na cultura e espiritualidade japonesas. Mikao Usui, o fundador do Reiki, era um estudioso e professor que tinha um grande interesse em métodos de cura. Sua busca por conhecimento o levou a estudar textos antigos e a viajar para vários países. No entanto, foi durante um retiro espiritual no Monte Kurama, no Japão, que ele teve a revelação que formaria a base do Reiki.
Durante este retiro, Usui jejuou e meditou por 21 dias, e no final desse período, ele teve uma experiência espiritual poderosa que o levou a desenvolver o sistema de cura que hoje conhecemos como Reiki. Usui começou a ensinar o Reiki a outros, e a prática se espalhou rapidamente pelo Japão e, eventualmente, pelo mundo.
A origem japonesa do Reiki é fundamental para entender sua prática e filosofia. O Reiki é profundamente enraizado nos conceitos de Qi (ou Ki) e na busca pelo equilíbrio e harmonia, que são centrais para muitas práticas espirituais e de cura asiáticas. Ao abraçar o Reiki, estamos nos conectando com uma tradição antiga que oferece sabedoria e cura para os desafios da vida moderna.
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Fundamentos do Reiki O Reiki é uma prática que se baseia em fundamentos sólidos, que são essenciais para entender como ele funciona e como pode ser usado para promover a cura e o bem-estar. Dois conceitos-chave nesses fundamentos são a energia vital conhecida como Qi ou Ki e os princípios do Yin e Yang, que representam o equilíbrio e a harmonia.
Energia Vital no Reiki: Qi ou Ki No coração do Reiki está o conceito de energia vital, conhecida como Qi na China e como Ki no Japão. Essa energia é a força da vida que anima todos os seres vivos. No contexto do Reiki, o Ki é a energia que é canalizada e direcionada pelo praticante para o receptor durante uma sessão de cura. Acredita-se que essa energia vital universal possa ser acessada e manipulada para promover a cura e o equilíbrio em todos os níveis do ser humano: físico, emocional, mental e espiritual.
A prática do Reiki envolve a ativação e o fortalecimento da conexão do praticante com o Ki universal. Através de técnicas específicas, como a imposição das mãos e a utilização de símbolos e mantras, o praticante de Reiki se torna um canal para essa energia, direcionando-a para áreas do corpo ou da aura do receptor que necessitam de cura.
Yin e Yang: Equilíbrio e Harmonia no Reiki Yin e Yang são conceitos fundamentais na filosofia chinesa e na medicina tradicional, e também desempenham um papel importante no Reiki. Eles representam as duas forças opostas, mas complementares, que existem em tudo no universo. Yin é a energia passiva, feminina, fria e noturna, enquanto Yang é a energia ativa, masculina, quente e diurna. A saúde e o bem-estar são alcançados quando há um equilíbrio entre essas duas forças.
No Reiki, a harmonia entre Yin e Yang é essencial para o fluxo saudável de Ki. Um desequilíbrio entre essas energias pode levar a bloqueios e a problemas de saúde. Durante uma sessão de Reiki, o praticante trabalha para restaurar o equilíbrio entre Yin e Yang no corpo do receptor, promovendo assim o fluxo livre e equilibrado de Ki. Isso é feito não apenas através da imposição das mãos, mas também através da intenção consciente e da visualização.
A compreensão ocidental do Reiki é frequentemente influenciada por uma mentalidade mais analítica e científica, que pode entrar em conflito com os aspectos mais esotéricos e espirituais da prática. No Japão, o Reiki é visto como uma parte integrante de uma visão de mundo mais ampla que reconhece a interconexão de todas as coisas e a existência de uma energia vital que permeia o universo.
No Ocidente, no entanto, há uma tendência a focar mais nos aspectos técnicos da prática, como a imposição das mãos e os símbolos do Reiki, às vezes em detrimento de sua essência espiritual e energética.
Além disso, a prática do Reiki no Ocidente muitas vezes incorpora elementos de outras tradições de cura e filosofias espirituais, o que pode levar a uma diluição ou distorção de seus princípios originais. É importante reconhecer e respeitar as raízes culturais do Reiki para garantir que sua prática permaneça autêntica e eficaz.
Além das Fórmulas: Entendendo a Essência do Reiki Para realmente compreender o Reiki, é essencial ir além das fórmulas e técnicas e conectar-se com a essência da prática. O Reiki não é apenas um conjunto de procedimentos; é uma jornada espiritual que convida o praticante a se conectar com a energia universal e a cultivar uma presença consciente e compassiva.
A essência do Reiki reside na intenção pura e na capacidade de canalizar a energia vital universal para promover a cura e o equilíbrio. Isso requer uma abertura do coração e da mente, bem como uma disposição para se conectar com algo maior do que nós mesmos. Ao abraçar a essência do Reiki, os praticantes podem experimentar transformações profundas não apenas em seus próprios corpos e mentes, mas também em suas vidas e nas vidas daqueles que eles tocam.
Desmistificar o Reiki no Ocidente envolve tanto esclarecer mal-entendidos quanto aprofundar a compreensão da prática. Ao honrar suas raízes culturais e conectar-se com sua essência espiritual e energética, podemos garantir que o Reiki continue a ser uma fonte poderosa de cura e transformação para todos aqueles que se sentem chamados a explorar seu potencial.
Práticas e Técnicas no Reiki O Reiki é uma prática rica em técnicas e rituais que têm sido transmitidos ao longo dos anos. A iniciação e as técnicas básicas formam a espinha dorsal da prática do Reiki, permitindo que os praticantes se conectem com a energia universal e a canalizem para a cura. Leia mais... Fonte
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fadageladinha · 4 months
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é PERIWINKLE da história PETER PAN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gosta, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a CRIAR SUA PRÓPRIA PISTA DE PATINAÇÃO E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ESPIRITUOSA, você é TÍMIDA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CRIAR NOVOS AMBIENTES ONDE AS PESSOAS POSSAM INTERAGIR E SE DIVERTIR.
HISTÓRIA
Periwinkle é uma fada do gelo que vive na Floresta do Inverno, uma região mágica onde o frio é constante e onde as fadas do inverno têm habilidades especiais relacionadas ao gelo e à neve. Sua aparência reflete sua natureza invernal, com cabelos brancos brilhantes e asas que lembram flocos de neve.
Periwinkle descobriu que é a irmã gêmea de Tinker Bell, uma fada das quatro estações que vive na Terra do Nunca. Apesar de terem crescido separadas, as duas compartilham um vínculo especial e habilidades semelhantes. Ambas nasceram do riso da mesma criança, por isso são considerada fadas gêmeas.
PERSONALIDADE
Periwinkle é vibrante e cheia de vida, destacando-se por sua curiosidade inata e entusiasmo pela exploração. Ela adora descobrir novas coisas e, apesar de viver em um ambiente frio, possui um espírito caloroso e acolhedor. Periwinkle é corajosa e determinada, nunca se esquivando de um desafio. Sua natureza aventureira a leva a explorar além dos limites da Floresta do Inverno, o que eventualmente a leva a encontrar sua irmã, Tinker Bell. Sua abertura para o desconhecido e seu desejo de aprender são características marcantes de sua personalidade.
Além de sua curiosidade e coragem, Periwinkle é profundamente leal e afetuosa. Ela valoriza muito os laços familiares e as amizades, demonstrando uma grande capacidade de empatia e compreensão. Periwinkle também possui um senso de humor leve e uma disposição alegre, que trazem alegria e positividade às fadas ao seu redor. Essas qualidades fazem de Periwinkle cativante e adorável, que deixa uma impressão duradoura tanto nas fadas da Terra do Nunca quanto no público.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Por favor, descreva.
Com toda a experiência que tem sob o contato com alguns reinos e o conhecimento entre as fadas e Londres antiga da visão das outras fadas e criaturas da Terra do Nunca. Periwinkle construiu uma pista de patinação onde todos poderiam aprender a andar e se divertir no gelo.
SKATING WITH PIXIE DUST: Quando entra e sente o ar gelado você pode sentir que se transportou para outro lugar. Com toda sua magia, ela tenta fazer o ambiente mais perto do possível de uma experiência completa de patinação. Aberta para todo o público, Periwinkle dá aulas para todos que querem aprender a utilizar o patins, e abre o local para festas ou celebrações que as pessoas quiserem comemorar. Seu sonho é ver o local cheio com bastante música e pessoas felizes. 
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Responda em um parágrafo simples!
Periwinkle gosta muito, apesar da timidez, de interagir com pessoas. Ela adora criar atividades, e novas tecnologias com os objetos que acha. Poder conhecer novas pessoas, novos objetos e novas culturas faz com que ela esteja completamente apaixonada por essa experiência de poder interagir com pessoas novas. Com isso ela quer chamar todos para o local que está construindo e poder conversar com todos eles. Chega até ser um pouco invasiva, pois ela quer perguntar e saber cada vez mais sobre tudo. Até mesmo indo em contrapartida com seus outros amigos mais próximos. Ela é a que mais quer construir uma ponte e interações com os recém chegados.
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