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#Saída de Emergência
nunopds · 2 years
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Tarzan dos Macacos e Outras Histórias da Selva
Tarzan dos Macacos e Outras Histórias da Selva #bandasdesenhadas
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colisou · 2 months
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Se todo lugar tem uma saída de emergência, por que a gente não tem também?
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apavorantes · 1 month
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͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏O LABORATÓRIO MÁGICO DE CIRCE
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Enquanto os Filhos da Magia ocupavam suas noites com treinamento, Bishop ocupava o Laboratório Mágico de Circe. A oportunidade de aprender e aperfeiçoar poções com a deusa e suas filhas era um dos únicos pontos que a empolgavam para a viagem. Dispensou as piscinas, a praia e a área de esportes, e fez do por do sol seu sinal para sair do quarto e explorar o conhecimento que o laboratório tinha a oferecer.
O que nasceu daquelas três noites de estudo foi um líquido esbranquiçado que, se observado de perto, tinha pequenos redemoinhos dourados misturados nele. Poção do Torpor Restaurador, era o que dizia o rótulo em grego antigo na etiqueta do frasco. O auxílio das filhas de Circe foi requisitado para sua completude, mas a receita era tão complexa para uma mera aprendiz que Bishop não se negou o orgulho. Naquele mero recipiente de vidro residia uma solução para uma de suas maiores aflições — o cansaço a acompanhava constantemente, pois as noites mal dormidas ou interrompidas por pesadelos perturbadores eram cada vez mais frequentes. O efeito da poção? O indivíduo que a bebesse entraria em torpor temporário, insignificantes segundos, como um sonâmbulo de pé. E então, quando despertasse, estaria completamente descansado, como se tivesse acabado de dormir uma noite inteira e pacífica.
A poção não podia ser usada em excesso, a alertaram. Beber dela frequentemente a faria perder o efeito gradativamente, ao ponto de possuir quase os mesmos efeitos de um energético mortal. Tinha de ser ingerida esporadicamente, uma saída de emergência. Para Bishop, era muito mais do que tivera em anos. A guardaria para um momento de verdadeira necessidade — quem sabe um ataque logo depois de uma noite em claro, ou uma semana com uma soma diminuta de horas de sono —, mas, agora que havia aprendido como fazê-la, podia sempre replicá-la. E, considerando a exaustão eterna dos semideuses gregos, imaginava que não seria a única a se beneficiar da descoberta.
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Poção do Torpor Restaurador — Quando bebida, a poção coloca o indivíduo em um torpor temporário, como um transe ou se estivesse dormindo em pé, de apenas alguns segundos. Ao despertar, ele se sente completamente descansado, como se tivesse dormido uma noite completa de sono. A poção, porém, perde sua eficácia gradualmente se usada com muita frequência. ͏ ͏ ͏@silencehq
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rede3pl · 3 months
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Continuando o Festival de Logos...
A seguir os outros dois logos que fiz hoje no C4D, estes da Rede ISGGM, de propriedade... vcs sabem que quem.
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(1992) - Embora esteve nas interprogramas até 1994, ele foi usado em slides, como aqueles de saída em entrada no ar sabe, até 2004, mesmo que durante um tempo entre 2000 a 2004, teve que compartilhar o posto de logo dos slides antes e depois da manutenção técnica e slides de emergência com o logo de 2000.
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(1996) - Logo de slogans como "Quem tem ISGGM, tem nada.", "ISGGM, um caso de rancor com o Prasil." e "ISGGM, uma nova irradiação a cada dia" (eu acho que era assim o slogan).
Os outros de 2000 e 2005 já tinham sido feitos anteriormente.
Voltamos em breve com mais algum post deste tipo neste perfil no Tumblr. Até a próxima!
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romanticaperfeita · 6 months
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Tens na ponta da língua o tempero do amor e no corpo uma armadilha que me prende sem saída de emergência.
-Ely Palo
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hopebeesly · 3 days
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Die for you do The Weeknd e Ariana Grande ecoa do rádio e meu corpo faz a coreografia, passo a passo e meu corpo se mistura ao ritmo. Respiro pesado e sinto o meu corpo formigar, a sensação mais pura de liberdade. Após longas horas dançando todos os estilos existentes, o sorriso de satisfação se infiltra em meus lábios. Enquanto arrumo o palco para o próximo treino, sinto um pinicar na nuca, endireito a postura e olho ao redor, e acho que não foi a ideia mais inteligente. O palco é iluminado, mas depois da escada a frente e nas laterais o lugar dos poucos acentos é escuro e não sei distinguir o que é o que. É a mesma sensação de colocar as roupas em cima da cadeira e deitar e em meio a penumbra do quarto imaginar aquela montanha se transformando em alguma coisa. O suor agora escorre frio pelo meu corpo e o ar gelado se condensa. Termino de arrumar as coisas o mais rápido possível. Pego a minha bolsa e estou a caminho das escadas laterais que dão para a saída de emergência. Passando o fone por baixo da blusa e colocando o celular no bolso, não estou olhando pra frente e isso é um puta de um erro. No momento em que olho para frente meu ar vai pra casa do caralho, ele está parado ao lado da porta. Meus olhos percorrem toda a sua extensão, mas o que ganha a minha atenção é a máscara de ghostface. Isso só pode ser uma piada. Ficamos parados nos encarando. Que porra é essa? Eu quero rir e chorar, são tantas emoções. Ele dá um passo e eu me retraio. Ele vira a cabeça de lado e isso causa um revirar estranho no meu estômago. Outro passo em minha direção, eu me mantenho no mesmo lugar. Ouço sua risada rouca e consigo visualizar com perfeição aqueles dentes alinhados formando o sorriso mais perverso. Respiro devagar, apertando a alça da mochila, a música chia através dos fones pendurados no decote da minha blusa branca. Mais um passo e ele está cara a cara comigo. Suas mãos puxam a minha cintura e sou inundada pelo cheiro dele e do perfume e odeio como isso me afeta. Odeio sentir meu corpo ansiar pelo toque, pelo que vem depois, transbordando de expectativa e a mente conjecturando todos os cenários possíveis. Simplesmente odeio esse desgraçado. Como se lesse meus pensamentos ele ri novamente, ouvir aquela rouquidão em uma distância é uma coisa, agora com praticamente nenhuma distância entre nós, com o hálito tocando a minha pele através da máscara é de foder o meu psicológico.
— Finja que quer fugir para deixar as coisas mais interessantes, Mano meilė - perco as forças no sotaque e no tom gostoso de sua voz.
Contendo os impulsos, respiro fundo. Apesar da ordem, suas mãos não se afrouxam em meu corpo, ergo o olhar e a máscara é realmente interessante, é impossível reconhecer quem a está usando. Reconheci por ser ele. Seria capaz de identificá-lo até do avesso. Suas mãos deslizam pelo meu corpo, uma desce enquanto a outra sobe de encontro ao meu rosto, fecho os olhos ao sentir seu aperto em minha bunda enquanto na parte superior seu polegar desenha o contorno dos meus lábios. Em um rompante me vejo implorando, suplicando para que me toque e para que não pare por nada, porque, porque eu preciso dele, preciso senti-lo, eu preciso disso tanto quanto preciso de ar para respirar, embora ele acredite que só preciso dele por estar apertando o meu pescoço nesse exato segundo, e é isso, tudo o que eu quero. Ser devorada.
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alevezadenaoser · 1 year
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"essa é uma passagem muito sensível" ouço meu analista dizer passagem & travessia sou invadida pela sensação de que não tenho mais quebrado copos como tanto fiz como tanto li naquele poema que costumava carregar quase tatuado no corpo. a vida que eu costumava viver tem sido muito como uma roupa que não me serve mais escolho não insistir escolho olhar para essas paredes — olho para as rachaduras que se acumularam ao longo dos meses — jogo as ferramentas fora e seguro essa angústia rente ao peito, não procuro saídas de emergência, não é mais sobre remendar hoje eu sei, hoje eu ainda lembro com nitidez do dia em que, cansada da pouca força que as palavras pareciam ter quebrei seis copos quando o primeiro tocou o chão, pareceu inevitável que todos os outros também se chocassem contra a cerâmica eu precisei ser rápida, antes que ele chegasse até mim segurasse meu braço com força e me parasse eu fui rápida o bastante para quebrar todos os copos eu fui rápida o bastante para pegar um caco de vidro não dessa vez, eu pensei aquela noite dias depois eu pensaria: nunca mais as palavras sempre tiveram mais força do que eu imaginei eu sempre fui mais do que pude enxergar hoje, tenho abandonado a rispidez da quebra, facas afiadas não me interessam mais. tenho apostado todas minhas horas no amor tenho estudado com dedicação sobre demolição manual tenho aprendido que nela é possível salvar o material de que as paredes foram feitas tenho aprendido muito sobre o tempo o tempo que leva para um edifício inteiro se chocar contra o chão varia mas geralmente é rápido o que leva tempo é todo o resto vinte e dois anos e sinto falta do meu avô, sinto falta de todos os momentos que nunca aconteceram mas poderiam ter acontecido não fosse a distância, palavras ditas com pressa, a morte. mas não tenho quebrado copos não tenho mais erguido bandeiras contra fantasmas em meus sonhos, não tenho mais perseguido papéis o que tenho feito tem muito mais a ver com o amor, o que tenho feito me faz desconhecer as palavras que deixo escaparem da minha boca com surpresa e felicidade, eu faço sala para que essa parte de mim possa criar raízes pela primeira vez me olho e não dói, me olho e consigo dizer: eu amo muito, eu amo muito, eu amo muito e eu tenho menos medo de tudo, tenho admitido admitido as pessoas, como elas podem ser recebido a presença & afeto em sua maneira imperfeita, única e só então, real se é verdade que olhar para alguém é também se olhar eu tenho sido mesmo mais gentil, eu tenho mesmo dado afagos em minha própria cabeça e corrido menos em busca de algo que eu nunca pude nomear mas que sempre me esgotou até os ossos. se tudo isso é verdade, diferente do que sempre pensei, a felicidade me cai bem, e eu tenho mesmo sido muito mais feliz.
/inspirado no poema "tenho quebrado copos" da Ana Martins Marques/
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sobreiromecanico · 4 months
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As leituras em inglês e a preocupação (tardia) das editoras
No início da semana foi publicada no jornal Publico uma reportagem da autoria da jornalista Sofia Neves intitulada "Há jovens que só lêem livros em inglês - e isso preocupa as editoras". O título fez-me sorrir, admito, pois pergunto-me se o Público só em 2024 se apercebeu desta realidade, ou se só neste ano é que esta realidade chegou à literatura mainstream.
Digo isto com a noção de que os leitores de ficção científica e fantasia há décadas lêem em inglês - primeiro por necessidade, depois por conveniência, e por fim pelo hábito. A necessidade veio com o fim das colecções, e com elas a escassez de livros traduzidos (como a Argonauta, a colecção da Europa-América, ou até a "colecção azul" da Caminho), e com a ausência quase total de autores nacionais que pudessem alimentar o nicho de mercado. A conveniência veio mais tarde, quando o comércio online permitiu aos leitores adquirirem com facilidade livros em inglês a preços que o mercado editorial português não tem qualquer hipótese de acompanhar. E por fim veio o hábito: ganha-se a prática e o gosto de ler em Inglês, consegue-se ler uma série sem esperar anos por um dos volumes, não se lida com traduções duvidosas. Aqui chegados, como voltar aos calhamaços que se publicam por cá e se vendem a preço de ouro? Bem sei: há inúmeras condicionantes de mercado. O que, convenhamos, pouco importa para os consumidores: os recursos são limitados, e se pelo preço de um livro em edição português se compram dois em edição inglesa, a escolha é óbvia.
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O meu percurso pessoal enquanto leitor do género fez este percurso quase na perfeição: passei ao lado das colecções, e as minhas primeiras leituras no género durante a adolescência foram tie-ins de Magic: the Gathering e Warcraft que, como é evidente, nunca foram traduzidos para Português. Durante o 12º ano, sabendo pelo meu gosto por ficção científica (partilhámos longas conversas sobre The Matrix), o meu professor de Filosofia e Psicologia emprestou-me um livro que mudaria a minha vida: The Snow Queen, de Joan D. Vinge. Não sei se o marcou tanto a ele como me marcou a mim, nem sei o que o levou a sugerir aquele livro que nada tem que ver com cyberpunk, mas foi uma escolha inspiradíssima. Li-o na edição portuguesa, em dois volumes, da Europa-América, numa tradução que não me convenceu nem me abriu o apetite para ler outros livros da colecção; mas o bichinho da leitura ficou. Pouco tempo depois vim para Lisboa estudar, e descobri que na hoje extinta Livraria Tema, no segundo piso do Colombo (ao lado do cinema), era possível encomendar livros a partir dos Estados Unidos. Encomendei The Snow Queen numa edição original, que ainda tenho e estimo. E seguiu-se a maioria da bibliografia de Joan D. Vinge: World's End, The Summer Queen, Tangled Up in Blue, mais a trilogia Cat (Psion, Catspaw, e Dreamfall). O primeiro livro de Philip K. Dick que li, Do Androids Dream of Electric Sheep, também foi comprado na Tema, tal como os primeiros livros que li de Isaac Asimov, Arhur C. Clarke e Robert A. Heinlein. O último livro que lá comprei, lembro-me bem, foi uma edição trade paperback de A Game of Thrones, de George R.R. Martin, dois ou três meses antes de a adaptação televisiva da HBO estrear e catapultar aquele universo de fantasia para o mainstream. Com muita pena minha, a Tema encerraria pouco tempo depois.
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(Sim, nessa altura já a Saída de Emergência publicava A Song of Ice and Fire há largos anos. Mas eu já não tinha qualquer incentivo para ler os livros em português.)
Cheguei ainda a encomendar livros via Fnac - uma companheira de World of Warcraft sugeriu-me a leitura de Northern Lights de Philip Pullman, e encomendei os três livros na loja. Demoraram meses a chegar, foi um horror.
Depois da Tema veio a Amazon UK (durante um par de anos - pré-Brexit, claro - teve entregas grátis a partir de 28£; mandei vir tanto livro de lá), o Book Depository (saudades), a Amazon ES, a Blackwells. A Fnac já tem muito mais variedade de livros em inglês a preços razoáveis, até nem é incomum encontrar títulos da SF Masterworks por lá, e as secções de banda desenhada têm crescido a olhos vistos (mas a banda desenhada é um mundo à parte, claro).
Hoje olho para trás - em sentido literal, escrevo este texto na minha secretária pessoal, a biblioteca doméstica está mesmo atrás de mim - e vejo estantes com largas centenas de livros, nas sua esmagadora maioria em inglês. É possível que na fantasia muitos dos livros que temos cá em casa tenham sido traduzidos (a grande lacuna será decerto Discworld), mas a maioria dos livros de ficção científica que aqui estão ou não foram traduzidos, ou na melhor das hipóteses terão tido tradições duvidosas nas colecções de outros tempos. Alguns vão sendo agora editados por cá, mas já não me compensam: ou gasto menos dinheiro em trade paperbacks, ou pago sensivelmente o mesmo por excelentes edições em capa dura. Após mais de vinte anos de leituras sucessivas, leio com a mesma facilidade em Português em Inglês. No meu idioma só leio autores de língua portuguesa, ou a tradição ocasional de outros idiomas; não tenho qualquer razão, e muito menos vontade, de ler livros de autores anglófonos em tradução.
E estou longe de ser o único - praticamente toda a gente de idade próxima da minha que gosta de fantasia e ficção científica lê sobretudos livros em inglês. Pelo que regresso à reportagem do Público: essa realidade já existia, e editoras mais de nicho como a Saída de Emergência (mencionada no texto) já a conheciam bem. Não sei ao certo o que terá mudado para que o fenómeno ganhe visibilidade - uma maior visibilidade das vendas, talvez, ou o fenómeno do booktok, uma espécie de blogosfera literária com esteróides -, mas é fascinante vê-lo a ser falado agora como se fosse algo de novo, como se as editoras estivessem agora prestes a perder um sem-número de leitores. Quando na verdade essas editoras já perderam muitos desses leitores há anos, se não mesmo há décadas.
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shiwxn · 5 months
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤclosed starter .
plot drop pt. I, with : @sickprisoner.
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˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ por mais que houvessem equipes de resgate no local, shiwon não hesitou em ajudá-los como podia. felizmente, tinha saído rapidamente do prédio, então não precisou de atendimento de emergência. assim, tinha ficado pelos arredores, ajudando na triagem dos pacientes para agilizar o atendimento. ao avistar hyuntae, fez com que o mais velho se sentasse na calçada e ajudou-o a se livrar da camiseta, substituindo a peça pela toalha molhada que tinha nos braços, passando-a pelos ombros dele. ━━ olha para mim. ━━ pediu gentilmente, apesar de todo o caos que os cercava. ajoelhado a frente dele, shiwon correu os dedos pelos cabelos alheios, afastando-os da testa e passou a avaliá-lo fisicamente. o pulso, a entrada e saída de ar, as pupilas. ━━ tá tudo bem agora. ━━ assegurou-o, fazendo uma pausa na avaliação para segurar o rosto dele entre suas mãos. ━━ você vai ficar bem, foi só um susto.
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alex-o-antigo-regente · 7 months
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Backrooms
Era um dia normal como qualquer outro, eu tava voltando para o trabalho depois do almoço em um restaurante, quando eu tava voltando para o escritório eu vi que tinha trinta minutos ainda de almoço, então parei o carro em um estacionamento perto do escritório e resolvi tirar um cochilo, quando eu acordei fui ver o relógio, não tinha passado nem um minuto, parecia que eu nem se quer tinha dormido, então decidi ir para o escritório com medo de chegar atrasado.
Voltando para o escritório eu não vi nem um carro, nem uma pessoa, parecia que todo mundo tinha sumido, mas como eu tinha achado que estava simplesmente atrasado e aquilo não passava de um erro no meu celular, eu apenas dirigi o mas rápido possível para o escritório, felizmente fui o funcionário do mês, e não queria desapontar meu patrão chegando atrasado depois do almoço. Estacionei meu carro no subsolo do prédio, estranhamente não tinha nem um carro, apenas o meu e do meu chefe, entrando no elevador eu logo notei uma grande diferença, o espelho do elevador não estava refletindo eu, cheguei bem perto, olhei para o espelho, e quando fui tocar no espelho eu vejo o meu chefe do outro lado, olhando para o espelho e ajeitando o cabelo, fiquei paralisado na hora, tentando entender oque estava acontecendo, quando o meu chefe apertou o botão do elevador, a porta do meu elevador fechou e então ele começou a subir, e então eu resolvi testar algo, peguei meu celular e comecei a ligar para o meu chefe, então o celular dele toca e ele atende.
Steve
⁃ alô
David
⁃ olá chefe, já estou chegando, apenas liguei para o senhor para saber se a equipe de TI já arrumou a sala de reunião
Steve
⁃ bem David, a equipe de TI já foi embora infelizmente, e você sumiu o dia todo ontem, achei que você tivesse passado mal e foi para a sua casa
David
⁃ ah sim chefe, infelizmente a comida do restaurante me deixou mal ontem e então tive que ir embora, desculpe não ter avisado
Steve
⁃ tudo bem, olha apenas chegue no horário hoje, eu ia chamar você para um reunião hoje mesmo, tivemos uma proposta que vai aumentar e muito a nossa visão de mercado!!
David
⁃ claro chefe… pode contar comigo, logo logo vou estar ai
Steve
⁃ ok! Até logo David, e eu acho melhor você mudar de restaurante, caso o contrário eu vou ter que comer os seus órgãos
David
⁃ espera… o que você disse?
Steve
⁃ eu disse para você parar de ir naquele lixo de restaurante antes que você acabe no hospital com uma intoxicação alimentar…
David
⁃ ah sim… claro chefe, até logo
Ligação encerrada…
Eu ouvi bem oque ele falou
Comer meus órgãos…
Então de repente o elevador para e as luzes apagam, a luz de emergência acende, e o espelho voltou ao normal, então fui ver no espelho para ver se estava tudo bem comigo mesmo, procurei pelo meu corpo todo para ver se alguém tinha me drogado ou algo do tipo, Foi a única coisa que eu pensei na hora, porque nada estava fazendo sentido, eu estava confuso e totalmente com medo, não é todo dia que seu chefe fala que vai comer seus órgãos.
Algum tempo depois naquele elevador na esperança dele voltar a funcionar, eu escuto batidas na saída de cima do elevador, tento ignorar a o máximo, mas infelizmente a minha curiosidade venceu. Subindo em cima do elevador, não avia nada, ninguém em cima do elevador.
Criança
⁃ moço!!
Eu fiquei desacreditado. O que uma criança faz aqui, é de onde caralhos ela saiu!
David
⁃ Olá garotinho, como você venho parar aqui?
“Falava enquanto entrada de volta no elevador”
E pelo incrível que pareça, não tinha ninguém ali…
A porta do elevador se abre, eu pego minhas coisas e saio dele, mas eu não estava no meu trabalho, eu estava em um lugar totalmente diferente, era um mercado, e parecia vazio
David grita bem alto esperando uma resposta
David
⁃ mas que droga tá acontecendo? Calma David…
“David senta no banco do caixa, respira fundo para manter a calma, tira seu celular do bolso e tenta achar uma forma de sair dali”
David
⁃ não tá pegando área… é o relógio continua parado, então só me resta procurar por alguém
“David se levanta deixa suas coisas no caixa e começa a andar pelo mercado em busca de respostas”
Depois de um tempo andando pelo mercado eu reparei em várias coisas diferentes, coisas que eram estranhas, objetos flutuando, carnes pelos cantos dos corredores, ratos, baratas e vermes nas comidas, sentei por um momento em um corredor a onde tinha alguns enlatados, então eu resolvi comer para passar o tempo.
Abrindo cada lata ou embalagem de comida que eu pegava para ver se não tinha nada dentro. Olhava para o celular para ver se avia sinal a todo momento, até que eu recebo mensagem do meu chefe
Steve
⁃ Você tá atrasado de novo David, a onde você tá?!!!
David
⁃ Olá chefe, eu gostaria de falar para o senhor a onde eu tô, mas nem eu sei dizer
Steve
⁃ Olha David, infelizmente se você continuar assim eu vou ter que te demitir
David
⁃ mas chefe eu tô falando sério para o senhor… eu não sei a onde eu estou, eu tô em um tipo de mercado
Steve
⁃ Olha David!! Achei que você fosse mais responsável, mas pelo visto eu me enganei. Você tem trinta minutos minutos para chegar até a sala de reunião, se não você tá demitido!!!
Com raiva e confuso, eu peguei uma das latas de comida e joguei para longe, eu tentei mandar mensagem para o meu chefe novamente, mas não chegava de jeito nem um.
Lata
⁃ Ei David
David
⁃ Acho que eu tô ficando louco… a lata acabou de falar comigo haha
Lata
⁃ Vem aqui David, deixa eu te contar uma coisa
“David segue em direção a lata e pega ela do chão”
Lata
⁃ Tem que ser bem perto do ouvido, é um segrego David ou você não sabe guardar segredo?
Olhei para dentro da lata, não avia nada nela, e eu fiquei me perguntando se eu devia fazer o que ela tinha me pedido
Lata
⁃ David! Eu quero te ajudar…
Na esperança de uma resposta eu aproximei a lata ao meu ouvido
Lata
⁃ David… escuta bem… você vai morrer aqui…
David
⁃ Espera o que?!
Então de repente eu ouço algo se mexendo na lata, várias aranhas começam a sair da lata e eu a jogo para longe. Assustado eu dou um pulo para trás e tiro as aranhas que estavam em mim.
Lata
⁃ Haha você achou mesmo que uma lata falante te ajudaria, nossa vocês humanos, são totalmente fáceis de manipular
David
⁃ O que é você?!!! E como você sabe a porra do meu nome?!!
Lata
⁃ Vocês fazem as vontades de um porco antes de matar ele? Hahaha
“David vai em direção a lata e chuta ela para longe”
Então eu entendi, algo quer me matar, eu não sei o porque, não sei como, mas essa coisa me trouxe aqui, e agora está brincando comigo como se eu fosse apenas um animal qualquer. Ciente da situação eu sai dali o mas rapido possível, voltei para o caixa a onde eu deixei minha mochila com minhas coisas, peguei ela e fui em direção ao elevador, o elevador se abre e pela minha surpresa, era o Steve meu chefe
David
⁃ Chefe!! A gente tem q sair daqui agora!!!!
Steve
⁃ Calma David, o que aconteceu?
David
⁃ Olha Steve, não chega perto!!!
Steve
⁃ David o que tá acontecendo? Como assim não chega perto, sou eu Steve o seu chefe
David
⁃ Se você é mesmo o “Steve” você não vai chegar perto de mim, por que você sabe que eu tenho uma arma na minha bolsa
E então o meu chefe se senta na entrada do elevador calmamente, olha para mim com uma cara maliciosa e fala
Steve
⁃ Eu ainda vou comer seus órgãos David, vou te dar vinte segundos para você sair daqui… 1, 2, 3
Enquanto Steve contava, o corpo dele começou a se contorcer, garras pretas saíram da costa de Steve, se cravaram no chão o levantando, sua cabeça virou de ponta cabeça, seus olhos pularam para fora de seu crânio, e quando eu fui perceber…
Monstro
⁃ 17, 18, 19 e…
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fitei · 7 months
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do outro lado do vale, eu podia ver pontos de luz movendo-se ao longo da estrada muito suavemente - quase em câmera lenta - acompanhando o ritmo das batidas suaves do relógio, as batidas fracas de um coração sereno imersos na tranquilidade da escuridão absoluta, todos nós – as luzes, o relógio, um coração e eu – estávamos um pouco longe demais da loucura da estrada, do caos do universo uma voz roboticamente emocionada no rádio anunciava a partida de algum ano e a chegada de um novo como se uma conquista de escala monumental tivesse sido desbloqueada o júbilo e a alegria por algo tão insignificante como a mudança nos dígitos do ano pareciam ilógicos nossos parâmetros para medir o tempo são muito falhos anos e dias não significam nada quando podemos vivenciar uma vida inteira em apenas um momento ou, inversamente, uma vida inteira pode desaparecer num piscar de olhos desliguei o motor do meu carro e o barulho enjoativo do rádio morreu o que eu estava fazendo lá? por que eu não estava comemorando a festa na praça da cidade? de onde eu vim? para onde eu estava indo? o enigma da existência estava sem resposta e sem solução – como sempre antes eu, no entanto, estava despreocupado pois eu não buscava mais respostas pois eu reconheci que o universo é imenso demais e a realidade complexa demais a solução, as respostas, as equações – não podem ser expressas em parâmetros de “eu” e “meu” eu, certa vez, procurei a glória e o esplendor da existência e então eu não queria nada disso eu ansiava pela morte que parecia uma conclusão épica para uma vida extraordinária no entanto, o final nunca poderia ser tão rápido e fácil quanto a morte não foi de todo um encerramento – uma ilusão, uma saída de emergência doravante, eu também não desejava a morte para o encerramento perfeito, eu teria que inexistir desfiar cada fio do tecido da existência que já me pertenceu ali, na escuridão - a quilômetros de distância da vida comum - com toda a força que pude aproveitar do meu coração débil, joguei as chaves do meu carro e da minha existência longe, em direção ao vale, no vazio
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Capitulo 209
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Eu podia sentir uma bola na garganta durante todo o dia.
Eu estou em um quarto branco nesse exato momento, escrevendo pela última vez… Depois disso, acabou.
Então, diário, aqui vão minhas últimas palavras, a narrativa da minha última aventura, porque após isso, após esse ultimo texto, creio que… tudo irá acabar.
Provavelmente não terei você em mãos mais.
Rémy sabia cada esconderijo do bunker, e ele quem nos guiava.
Aparentemente, de acordo com as visões que eu tive ele identificou o local onde minha eu original se encontra. Ou tem uma ideia…
“Nesse exato momento eles sabem que estamos aqui dentro, mas não sabem onde, já que estamos escondidos e a Debrah apagou todos os dados referentes a gente.” Rémy dizia.
“E o que faremos? Como chegamos onde está a Boreal original?” questionei.
“Temos que encontrar o caminho secreto que leva até a sala do servidor central. Lá é onde a Debrah guarda todas as informações importantes, incluindo a localização da Boreal original. Ela deve ser uma das únicas pessoas que tem acesso a essa informação. Afinal, ela é uma máquina aqui.” Rémy respondeu com confiança.
“Temos que pensar de maneira avançada, o Armin do futuro nos traiu, ele pode ter contado parte do plano que ele pescou pro Armin líder do bunker e eles podem ter deletado todas as informações da Debrah.” Armin dizia.
“Eu já havia cogitado isso… Mas o Rémy parece ter alguma noção ainda assim.” Armin do passado falava.
“Então?” Castiel se metia.
“O caminho secreto pra sala de controle. Eu posso garantir que o Armin do futuro já me levou lá, ou pelo menos em um local parecido com o que a mãe descreveu.” ele falava.
“Mas como encontramos esse caminho secreto?” perguntei, preocupada. 
“Eu tenho uma ideia. Na verdade, uma visão. Eu vi um painel secreto na parede da sala de armazenamento. Acredito que ele leva ao caminho secreto.” Rémy explicou. 
“E como chegamos até lá?” indaguei novamente.
“Precisamos passar pelo laboratório. Eu vi algumas câmeras lá, mas acho que consigo desativá-las.” Rémy disse, confiante, sabendo que conhecia o local como a palma de sua mão.
Então, decidimos seguir em frente. Rémy nos guiou pelo bunker, evitando as áreas onde sabíamos que havia segurança. Chegamos ao laboratório e Rémy conseguiu desativar as câmeras.
Haviam sirenes tocando em todo canto, e uma confusão completa.
Avançamos pela sala de armazenamento e, conforme Rémy havia previsto, encontramos o painel secreto na parede. Ele realmente conhecia bem o bunker.
Ele digitou alguns códigos e a parede se abriu, revelando uma escada que levava à sala de controle. 
“Foi o Armin do futuro que te mostrou isso?” questionei.
“Sim. Ele dizia ser uma saída de emergência pra caso algo acontecesse.” 
“Significa que ele sabe dessa passagem…?” Azriel perguntou aflito.
“Sim ele sabe” Rémy respondia.
“E se isso for uma armadilha Rémy?! Se ele sabe como podemos confiar que—”
“Não temos outra alternativa ok? Só quero… confiar que o Armin não vai nos matar… Quero confiar na primeira pessoa que me estendeu a mão…” ele dizia descendo a passagem sem olhar pra ninguém. Eu pude sentir tristeza em seu timbre mesmo sem olhar seu rosto.
Descemos a escada com cuidado e chegamos ao final, encontrando a porta trancada.
Rémy tirou uma ferramenta do bolso e começou a mexer na fechadura, enquanto eu e Armin ficamos atentos para possíveis ameaças. 
Após alguns minutos, Rémy conseguiu abrir a porta e entramos na sala de controle.
A sala era enorme, com telas gigantes que mostravam todos os cantos do bunker, desde as áreas de segurança até os dormitórios, distritos, ruas, tudo, exceto por de onde viemos. 
“Então o Armin velho não tem acesso à passagem que viemos, só o do futuro?” Nathaniel questionou olhando as filmagens, enquanto Rémy afirmava positivamente.
No centro da sala estava uma mesa de controle com diversos botões e painéis, e era ali que Debrah, a inteligência nada artificial que controlava o bunker, ficava.
“Ok, agora o que fazemos?” perguntei, enquanto olhava ao redor da sala.
Rémy caminhou até a mesa de controle e começou a digitar alguns códigos, enquanto explicava: “Precisamos encontrar as informações sobre a localização da Boreal original. Provavelmente elas estão em um dos servidores aqui.”
“Dois Armins são melhor que um, vamos te ajudar acelerar isso logo, precisamos sair daqui urgente.” Disse o Armin do passado e do presente se aproximando do painel com o Rémy.
Enquanto Rémy mexia nos códigos, eu olhei para Armin e vi a preocupação em seus olhos. Ele sabia que a situação era perigosa e que uma falha poderia significar o fim de tudo.
Todos exploravam a sala, mas se mantinham em estado de alerta.
Eu notei que estavam aguardando o escan completar, mesmo com uma maquina avançada eles estavam tendo dificultade pra acessar e escanear as informações que queriam.
Eu então decidi puxar assunto com o Armin do passado.
“Armin, poderia me explicar melhor toda a confusão com o Lysandre? Sei que isso já passou, e não tem mais nada a ver com o que estamos passando, mas… eu gostaria de entender…” eu disse olhando pra pequena versão do Lysandre abraçado com a Priya.
“O que quer saber exatamente?”
“Tudo. Como ele roubou sua máquina e estava viajando? O Ariel? Qual era o objetivo disso de verdade?”
“É confuso pra mim também… Eu acredito que ele estava preso no tempo que estávamos presos esse tempo todo interceptando as mensagens do meu irmão e minhas pra poder voltar. Como nunca dei atenção pra o que ele fazia ou deixava de fazer, ele nos deu essa apunhalada com grande facilidade, erro meu. Até que ele abertamente roubou como viu…”
Eu voltei a ficar em silêncio, e enquanto esperávamos começamos a falar de coisas aleatórias.
Sonhos futuros, historias passadas, etc.
Como estávamos falando sobre sonhos futuros, eu estava curiosa sobre o futuro de todos os meus amigos.
“Eu só… queria paz. Viver uma vida pacifica e comum em um jardim bonito.” Rémy dizia triste.
“Mas não tem nenhum sonho? Tipo uma profissão? Só jardineiro?” perguntei.
“Não tem como sonhar com algo assim quando eu nunca tive o básico… Eu só quero uma vida comum. O resto são consequências.” aquilo mexeu comigo de uma forma…
“Eu quero muito viajar o mundo! Tirar fotos com tudo que é bicho diferente e viver muita coisa diferente.” Castiel dizia empolgado. Bem a cara dele.
“E você Nath? Tem inúmeras formações desde novo, pode escolher o que quiser.” eu brinquei.
“Hoje sabemos que ele tem várias formações por causa da máquina do tempo, esse cheater.” Armin resmungava fazendo todos rirem.
“Como falaram, eu posso ser o que eu quiser, então por agora, eu concordo com o Rémy, quero paz antes de tudo.” acho que no momento atual todos queremos…
Nath já havia respondido essa pergunta, então decidi perguntar para Ambre.
“O que você quer ser quando crescer?”
“Herdeira” ela respondeu.
…E o silencio pairou.
O clima era de descontração pra ser sincera, mas não durou muito.
“Rémy, como está indo?” perguntei, tentando manter a calma.
“Estou quase lá...” ele respondeu, enquanto digitava freneticamente.
De repente, ouvimos um barulho alto vindo de fora da sala. Olhamos para a porta e vimos que havia um grupo de soldados tentando arrombá-la.
“Precisamos sair daqui agora!” gritou Armin.
Rémy apertou um último botão e as telas da sala de controle se apagaram. Ele se virou para nós e disse: “Eu consegui. A localização da Boreal original está no servidor número 3. A Debrah do servidor parece estar nos ajudando de alguma forma. Precisamos sair daqui o mais rápido possível.”
Corremos em direção à escada e subimos as pressas. Quando chegamos ao topo, vimos que a porta que dava acesso à sala de armazenamento estava cercada por soldados. Não havia como sair por ali.
“E agora?” perguntei, desesperada.
Rémy olhou ao redor e avistou uma janela que dava para o lado interno dos experimentos do Alexy. “Por aqui!” ele gritou.
Corremos em direção à janela e a quebramos com um chute. Escalamos o muro que havia do outro lado e caímos no chão perto de vários contêineres. Olhamos ao redor e vimos que estávamos em uma área deserta.
“E agora?” Violette perguntou ofegante.
“Agora, precisamos encontrar a Boreal original e acabar com isso de uma vez por todas. Mas precisamos de um computador pra acessar a Debrah mais uma vez, e o único está cercado de guardas agora.” disse Rémy, determinado.
Armin do passado socou uma mesa com raiva da situação.
“Esse inferno nunca vai acabar…?!” ele falava alto.
“Armin, para de gritar por favor.” Alexy dizia.
“Porque várias versões se fundiram menos os Armins e Alexys afinal? Poderíamos ter um exercito mais poderoso!” Armin resmungava mais. 
Todos tentavam pensar em algo com muito medo, a qualquer hora iriam nos achar, era certo.
Foi quando, eu comecei a olhar em volta. 
Havia diversas portas ao redor daquela sala, e eu comecei a me perguntar o que poderia estar guardado ali. De repente, ouvi um barulho vindo de uma das portas. 
Eu me virei para olhar e vi um homem saindo de lá. “Gente, tem alguém ali!” eu disse, alertando-os desesperada. 
Eles se viraram e viram o homem também. 
Era o Armin do futuro, ele correu em nossa direção e começou a gritar. “O que vocês estão fazendo aqui? Como conseguiram chegar aqui?” 
Ficamos todos em pose de alerta, e sem responder nada.
Ele perguntou novamente, mas agora apontando para nós com uma arma. 
“Não somos inimigos. Estamos procurando informações sobre a localização da Boreal original.” Rémy dizia tomando frente e me deixando assustada.
“RÉMY! PARA!!” eu gritava.
“Boreal original? Você está falando da minha esposa? O que vocês querem com ela?” Armin falou. 
“Quer dizer que desde o princípio sabia que a Boreal não era a original?” Armin gritava apontando pra mim e tomando frente.
Armin do futuro direcionou a arma na cabeça do Armin do passado me deixando em panico.
“Por um bom tempo eu pensei que a Boreal fosse de fato a origem da original, mas ao ver que não haviam mudanças entendi que o tempo aqui não muda, só cria linhas alternativas. Então eu não SEMPRE soube, mas sei a algum tempo já.” ele não tirava a arma da cabeça do Armin.
“Entendi. Então vai continuar nisso tudo né seu covarde?” Armin gritava
“Por favor, Armin, pare de provocar ele!” eu estava aos prantos.
“Se ele realmente sou eu minimamente, ele não vai atirar.” Armin dizia enfrentando o seu eu do futuro.
O Armin do futuro hesitou por um momento, e abaixou a arma. 
“Você está certo. Eu não posso fazer isso. Eu não sou um assassino.” ele falou, visivelmente abalado.
“O que querem com a Boreal original?” ele perguntava.
“Nós precisamos encontrá-la. É uma questão de vida ou morte.” Castiel disse, tentando acalmar o Armin, que ficou em silêncio por um momento, olhando para nós com desconfiança. De repente, sua expressão mudou. “Tudo bem. Eu posso ajudá-los. Mas precisamos ser rápidos.” Ele disse causando surpresa em todos.
“E por que vamos confiar em você? Você já nos traiu uma vez.” Ambre gritava.
“Eu traí? Eu nunca entreguei vocês, como sou traidor? Não colaborar é diferente de trair” ele falava seco.
“E por que da mudança de ideia agora? Por que vai nos ajudar a ver a Boreal original?” Nathaniel dizia.
“... Acho que ela iria querer isso…” ele falava abrindo uma outra passagem e entrando.
“Boreal, acha que podemos confiar?” Armin questionou baixo no meu ouvido.
“Me diga você…” perguntei o deixando pensativo.
Até agora, mesmo o Armin que estava contra a gente, está a favor.
Ele deixa claro que quer a destruição de tudo, ele não esconde quais são seus planos, entretanto, ele deixa claro que está nos ajudando pra alcançar o plano dele.
Mas será que todos os Armins são assim sem exceção?
O Armin do futuro até então não passava nada pra se desconfiar…
Continuamos seguindo o Armin do futuro em silêncio, todos com expressões preocupadas e tensas. Eu não conseguia deixar de me perguntar o que mais poderia dar errado nessa missão, e se realmente poderíamos confiar no Armin do futuro. 
Depois de andarmos por alguns minutos, chegamos a uma grande sala, que parecia ser o centro do complexo. 
Por ele ser o Armin que estava mantendo a Boreal original, ele conseguia ir e vir normalmente, e nos infiltrava nos locais escondidos.
Nessa sala, havia uma grande mesa no meio, cercada por várias cadeiras, e um grande mapa do mundo na parede.
“O que é esse lugar?” perguntei.
“Somente uma sala de reuniões. Antes de leva-los preciso falar com alguém.” ele dizia se sentando.
“Armin! Não temos tempo pra essas gracinhas! Estão atrás de nós!” Eu gritei batendo na mesa.
Nessa hora a porta atrás do Armin do futuro se abriu, me dando um pequeno susto, e de lá saiu o Philippe, meu pai.
Eu sabia que meu pai trabalhava pro Armin velho, e aquilo me deixou apreensiva.
“Boreal…?” ele expressou surpreso.
“Velho, eu preciso da sua ajuda.” Armin do futuro dizia já se aproximando do meu pai.
“O que está acontecendo? O líder está procurando por vocês… Você sabe disso, Armin! Por que está com eles?” ele dizia se direcionando ao Armin do futuro.
“Eu decidi ajuda-los, simples.” Armin respondeu.
“ELES QUEREM IR ATÉ A SUA ESPOSA, VOCÊ SABE DISSO!” meu pai gritava.
“Sim. E eu cansei… Philippe, quanto tempo estamos só destruindo o que a Boreal tentou preservar? A Boreal não queria que nada disso acontecesse, se ela tá naquele quarto em estado vegetativo a culpa é inteiramente minha com essa loucura de mantê-la viva. Chega disso. Se a própria Boreal está aqui pedindo pra acabar com isso, acha que a sua filha, a minha esposa, não quer isso também?” Armin dizia.
E ali naquela conversa comecei a entender porque ele mudou de ideia.
“E por que justo agora mudou de ideia…?”
“Eu não queria aceitar essa ideia antes. Eu queria dar o meu melhor pra entregar o mundo perfeito pra ela. Mas eu falhei, e eu tô destruindo o que sobrou de mundo. Eu sou o verdadeiro vilão dessa historia Philippe. Eu nunca quis ser o vilão, sempre quis ser o herói, mas eu sou o vilão. Eu destruí tudo, eu manipulei pessoas e situações a meu favor, eu fiz tudo isso consciente do que estava fazendo. Eu passei por cima de TUDO por causa de um objetivo egoísta: Fazer a Boreal feliz. E sim, eu queria ela feliz porque isso me deixava feliz. No fim, eu queria ela feliz por minha causa. E olha o que aconteceu. Breve não vai ter mais nenhuma realidade… A Boreal com certeza não quer isso. Nós colocamos ela no centro de tudo a um ponto que ela se tornou o centro de tudo. A mera existência dela está mantendo a desordem no universo. E a culpa é toda minha.” ele falava calmamente.
“Se chamar de vilão é pesado.”
“Philippe. Todo vilão tem passado trágico. Isso não o faz menos vilão.” Armin dizia.
“O mocinho é o vilão em uma história contada do ponto de vista de um vilão. O que faz um vilão? Todos somos vilões na história de alguém Armin. Todos nós. E isso não justifica as suas ações, Armin. Você pode ter cometido erros, mas ainda há uma chance de consertar tudo isso. A prova que você está tentando ainda é tudo que acabou de dizer.”, disse meu pai, olhando para Armin com uma mistura de compaixão e decepção. 
Armin do futuro ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de meu pai. 
Ele parecia perdido em seus pensamentos, refletindo sobre suas escolhas e o impacto que elas tiveram em todos nós. 
Finalmente, ele suspirou e olhou para mim. 
Seus olhos estavam cheios de tristeza e arrependimento. 
“Boreal, eu sinto muito. Sinto muito por tudo o que fiz e por todos os danos que causei. Eu queria poder voltar no tempo e consertar tudo, mas sei que não posso, eu tentei, você viu, e olha o que aconteceu. A única coisa que posso fazer agora é ajudar vocês a encontrar a Boreal original e tentar fazer o que é certo.” 
Fiquei em silêncio por um momento, processando suas palavras. Eu podia sentir a sinceridade em sua voz e o peso de seu arrependimento. 
Apesar de todas as falhas e erros de Armin, havia uma parte de mim que ainda acreditava na redenção, como não acreditar afinal? Ele nunca mentiu a respeito de tudo isso.
"Armin, se você realmente quer fazer a coisa certa, nós precisamos confiar um no outro. Nós precisamos trabalhar juntos para ir até a Boreal original e desfazer todo esse caos que criamos", eu disse, olhando diretamente em seus olhos. 
Armin assentiu lentamente, seus ombros parecendo um pouco mais leves. 
"Você está certa, Boreal. Precisamos confiar uns nos outros e encontrar uma solução. Vamos acabar com isso e restaurar a ordem." Enquanto nos preparávamos para prosseguir em nossa missão, eu senti uma mistura de esperança e incerteza. 
Meu pai ficou em silêncio, respirou fundo, e nos mandou segui-lo.
Notei que o Armin deu um pequeno sorriso e falou ”obrigado Philippe” bem baixo enquanto andava ao seu lado.
“Tem guardas por todo canto. O Armin líder não desistiu e sendo sincero, eu duvido que ele vai desistir. Posso falar por convívio, aquele ali já se perdeu completamente. Ele é um bom homem, mas ele se perdeu completamente já e ele só vê vocês como peças, o único ser vivo pra ele é a Boreal original.” meu pai dizia.
“Então ele é capaz de nos matar…?” Bia perguntou assustada.
“Sem sombra de dúvidas. Ele tem guardas o suficiente pra isso, e com certeza estão avisados a respeito de atirar em vocês.” ele completou.
Senti a ansiedade tomar conta de mim.
Ouvi a porta atrás de nós se abrir, meu pai tomou frente enquanto nos trancava na sala de trás por onde iriamos sair de lá.
“O que desejam?” ele falava com alguém.
Armin do futuro nos guiava pra uma pequena saída secreta.
“Alexy criou essa passagem pra caso de emergência, ela passa por toda a cidade. O Armin líder não sabe dela, somente eu que descobri por acidente por culpa do Jade.” nessa hora o Jade deu um sorriso.
“Comprovando ainda mais que não são a mesma pessoa, afinal, ele lembraria não?” Nathaniel retrucava.
“Não necessariamente… Afinal, essa realidade é estranha, não sei mais como as realidades funcionam pra ser bem sincero.”
“Temos 3 genios no grupo, isso é incrivel. Como vocês 3 não se uniram ainda pra resolver tudo? Porra, to vendo que ser inteligente serve pra merda nenhuma.” Castiel resmungava.
“Como se fosse pratico assim né sua mula?” Ambre retrucou.
“MAS É PRATICO! UM CRIOU VACINA DE IMORTALIDADE, O OUTRO UMA MAQUINA DO TEMPO E O OUTRO TEM MAIS FORMAÇÃO QUE EXISTE DE FACULDADE, SE JUNTASSE OS 3 A GENTE DOMINAVA O MUNDO FACILMENTE!” 
Todos riram da afirmação do Castiel, mas a tensão ainda pairava no ar. Continuamos seguindo Armin do futuro pela passagem secreta, tentando manter o silêncio para não chamar a atenção dos guardas que poderiam estar patrulhando a área. O caminho era estreito e escuro, e tínhamos que tomar cuidado para não tropeçar em nada ou fazer barulho.
“Você sabe onde está a original não é? Qual a dificuldade de levar a gente até ela?” Dake falou após muito tempo de silêncio.
“Simples, o Armin líder não me deixará entrar. Mesmo que eu seja o marido daquela Boreal, ele está protegendo ela. Ele não confia mais em mim 100%, e essa pequena desconfiança é o suficiente pra que ele me embarreire de ver ela…” Armin falava em tom de lamento.
“MAS ELA É A SUA ESPOSA CARALHO! COMO ELE PODE CONTROLAR A VIDA DE VOCÊS DESSE JEITO?! E TU DEIXA CARA?!” Castiel gritava.
“...Eu só queria proteger ela…” Armin estava vulnerável de uma forma que nunca vi.
“Entendo, mas não é justo ele controlar a vida de vocês desse jeito. E se ela também não está feliz com isso?” Nathaniel questionou, em um tom mais suave que o de Castiel.
“Eu não sei, Nathaniel. Eu só queria protegê-la, mas agora parece que tudo isso só piorou as coisas…Já que agora ele não me permite sequer ve-la” Armin parecia estar lutando contra suas próprias emoções. 
“Mas se ela é a Boreal original, como ela pode estar com o Armin líder? Ele não pode permitir que o Armin original fique longe dela, certo?” Bia perguntou confusa. 
“É uma longa história, Bia. Uma história que, infelizmente, não tem um final feliz. O ponto é que ele enlouqueceu mais que a gente nessa obsessão de arrumar tudo, ele vive no automático e usa essa Boreal pra poder se manter vivo… Meio que como tenho feito.” Armin respondeu, com uma expressão de tristeza no rosto. 
“E é por essas e outras que eu tentei destruir tudo…” Armin do passado dizia apático, calando todos no local.
Continuamos seguindo pela passagem secreta até que finalmente chegamos à saída, que nos levou a uma rua deserta. Armin nos guiou até um beco próximo, onde nos pediu para esperar um pouco enquanto ele verificava a área.
Passados alguns minutos, Armin voltou para nos guiar até uma pequena casa abandonada. Ao entrar na casa, fomos recebidos por um cheiro forte de mofo e poeira. Era óbvio que aquela casa não era habitada há muito tempo.
“O que é esse local fedido?” Azriel perguntava.
“Uma passagem que não uso a tempos pra sala do líder. Alexy usava esse local pra dar festinhas e fazer experimentos simples. Cuidado, pois pode conter objetos cortantes por ai.” Armin dizia enquanto mexia em alguns livros.
“Como o Armin líder nunca desconfiou de nada? Essas passagens são enormes!” Daniel sinalizou.
“Simples, ele nunca desconfiaria do Alexy. Até porque o Alexy não fez isso pra algo ruim, só pra facilitar seu próprio percurso. Não importa a versão, o Alexy sempre será a pessoa que mais confio de todas, e ele é fiel a mim tanto quanto sou a ele em qualquer realidade.” Nesa hora notei o Armin do passado encarar o Alexy do passado mutuamente e o mesmo com o Armin do presente e o Alexy do passado… É linda a relação deles.
“Significa que o Alexy dono dessas passagens está do lado do líder?” perguntei.
“Sem sombra de dúvidas.” O meu Alexy já se foi…”
Após mexer em alguns livros, uma passagem se abriu.
“Nossa, que merda mais clichê. Tinha que vir do Alexy.” Armin do presente dizia apanhando dos dois Alexys do nosso grupo em seguida.
“Essa passagem vai dar na sala principal do Armin, e por lá, teremos acesso à sala da Boreal original. É por isso que eu não posso ir geralmente. É o quarto dele.”
“Ele“ guarda” a Boreal… numa passagem do quarto dele…?! Como assim?! ISSO É DOENTIO!” Ambre gritava.
“... O quarto dele é o local mais seguro do bunker, feito com aquele material especial, só que refinado e com uma proteção que vai além da minha compreensão, afinal, ele é o maior gênio de todas as pessoas que conhecemos, ele quem criou a máquina, lembrem-se disso.” Armin do futuro dizia.
Nós seguimos Armin do futuro pela passagem e chegamos à sala principal do Armin líder. 
O lugar era enorme e cheio de equipamentos de alta tecnologia. Havia telas por toda parte, mostrando imagens de diferentes lugares do mundo. Armin do futuro nos guiou até a porta que levava à sala da Boreal original.
“Se ele é tão paranoico, como nunca desconfiou dessas passagens?” Daniel questionou.
“Foi o Alexy né. Como falei, ele confia e o Alexy também é inteligente.” Armin dizia indo no computador central.
“O que são os monitores pretos, tem inúmeros ali…” eu questionei olhando pros vários monitores com tela preta que vi no local.
“As Debrahs que se mataram… Ele tinha acesso a cada uma delas por conta da Debrah que ele usa como computador.” cada segundo que ouvia sobre o líder eu ficava mais assustada…
Armin ligou o computador central.
“Essa é a verdadeira Debrah, onde está o acesso principal. Provavelmente ele estará aqui em breve, já que ao acessar ela ele recebe uma notificação, devemos ser rápidos. Vou explicar rapidamente, usarei a Debrah pra abrir a porta pra sala da Boreal original, tem um extenso corredor até ela, como se fosse um labirinto, vocês irão passar por esse labirinto enquanto eu seguro o Armin aqui e mantenho a porta aberta e ent–” antes que ele completasse.
“Armin, você é o único que sabe andar nesse labirinto, não tem sentido irmos sem você…” falei.
“Mas alguém tem que cuidar para que a Debrah não desative até lá. Eu iria argumentar com ele e mantê-lo ocupado.” Armin dizia.
“Isso é ser um gênio? Acreditar que com o poder da fala iria convencer um maluco? Acho que você tá ficando louco igual a ele…” Sophie finalmente falou algo se aproximando.
“Tenho que concordar… Pensa um pouco Armin, sele ele desconfia de você, ele vai fechar tudo antes que cheguemos até a sala.” Nathaniel dizia.
Armin parecia cansado, ele está exausto disso tudo tem tempos, e é visível.
“Eu fico, vão lá. Tenho super força, devo tancar uns guardinhas idiotas.” ela dizia já empurrando a gente e estalando seus ossos.
“Temos que ir todos juntos, não podemos fazer isso de deixar alguém pra trás.” eu falava assustada com a possibilidade.
Mesmo que ela seja a diretora que matou minha mãe, muita coisa mudou, muita coisa caminhou, e … eu não sei, eu simplesmente não consigo pensar que isso foi certo sabe?
Sophie então tomou frente do computador, após dias de silêncio com um olhar pensativo quanto a morte de seu amado Nathaniel, ela realmente estava se entregando.
“Sophie?! Não podemos te deixar pra trás e–” ela me cortou.
“Nathaniel morreu ajudando vocês, acho que ele ficará feliz com meu empenho… Eu só… cansei. Vivi por décadas, seculos, tempos e mais tempos na esperança de ver meu amado novamente, e quando nos juntamos… Tudo foi tirado de mim, pra sempre.
Se for pra ser meu último respiro, que seja fazendo algo honroso e que sei que o Nathaniel lutou a favor.
Sophie tinha os olhos marejados, mas sua determinação era inabalável. Eu sabia que não poderia impedi-la de fazer o que ela achava certo, eu sou teimosa assim também…mas ainda assim, era doloroso ver alguém que eu aprendi a gostar se despedir. 
“Eu entendo, Sophie. E eu te agradeço por tudo. Vamos fazer isso juntos, e não vamos deixar a morte de Nathaniel ser em vão.” disse Castiel, colocando a mão no ombro dela. Sim, ele foi gentil.
Com isso, decidimos avançar pela passagem, foi duro, mas, fomos, com Armin na liderança. 
Passamos por diversos corredores, escadas e portas, era tudo confuso.
Começamos a ouvir pegadas fortes ali dentro, e o Armin começou a se mover mais rápido.
“Eles estão vindo! Temos que correr! Significa que alcançaram a Sophie. Então a porta do quarto da Boreal irá se fechar em breve.” Armin falava alto nos mandando correr.
Mesmo com memória eidética, eu não conseguia identificar nada, era tudo muito igual.
Foi quando ouvimos um tiro, que passou entre nós e atingiu o braço do Castiel.
Acabamos nos separando correndo desesperados, e isso piorou tudo.
Eu infelizmente ao correr me deparei sozinha em um dos corredores do labirinto.
Estava desesperada e ouvia passos por todos os lados.
Eu era a principal que deveria estar lá. Pra ver a Boreal original!
Sem mim, acabou, eu precisava fugir dos guardas o mais rápido possível e encontrar o Armin do futuro de novo pra sair desse labirinto antes da Sophie morrer e a porta se fechar.
Eu senti uma mão me puxar de uma vez e tampar minha boca, era… O PIERRE?!
Ele sinalizava silencio e me segurava ali.
Ele só apontou pra um corredor antes de correr pra dentro do corredor que ele me salvou fazendo muito barulho.
Literalmente o Pierre me salvou e correu… depois de tempos de apatia.
Surpresa e confusa, fiquei ali parada por um momento, processando o que havia acabado de acontecer. 
Pierre, que até então havia estado apático e distante durante toda a jornada, me salvou de ser capturada pelos guardas.
Fiquei grata, mas também perplexa com a mudança repentina em seu comportamento. Seguindo as instruções de Pierre, olhei para o corredor que ele havia apontado e vi uma saída alternativa, que parecia levar a um caminho menos vigiado. 
Com cautela, comecei a me mover naquela direção, esperando encontrar os outros membros do grupo. Enquanto eu avançava pelos corredores, tentando ser o mais discreta possível, ouvi vozes dos guardas se aproximando. 
Sabia que o tempo era curto e que precisava encontrar os outros rapidamente. 
Enfim, encontrei o restante do grupo reunido em um pequeno corredor.
Armin do presente veio correndo me abraçar, parecendo uma criança pequena (maior que eu) 
"Onde você esteve? Estávamos preocupados!" Bia disse aliviada ao me ver. 
"Fui salva pelo Pierre. Ele me puxou e me escondeu em um corredor antes de correr em outra direção." Expliquei, ainda surpresa com a atitude do Pierre. 
"Isso é estranho..." Armin do futuro murmurou, pensativo. 
"Pierre nunca demonstrou interesse em nos ajudar antes. Será que algo mudou nele?" 
"Não temos tempo para pensar nisso agora. Precisamos sair daqui o mais rápido possível." Nathaniel respondeu, olhando ao redor, preocupado. 
Todos concordaram e, juntos, traçamos um novo plano de fuga. 
“Onde estão os outros?” notei a ausência de várias pessoas ali. 
“Se dissiparam.” assim que o Armin do presente disse isso ouvirmos um tiro que me deu um susto e desespero.
“Não foque nisso, agora precisamos alcançar a saída, estamos perto.” Armin do futuro dizia me olhando no olho.
Apesar do perigo iminente, o grupo demonstrava determinação e coragem.
Finalmente, chegamos à escadaria que levaria a gente até o quarto da Boreal original. 
Era uma escadaria GIGANTESCA (e bem bonita).
"Vamos lá, é agora ou nunca!" Castiel disse, com uma expressão decidida. 
Entramos na sala, prontos para enfrentar qualquer obstáculo que estivesse em nosso caminho. A jornada havia sido árdua e cheia de reviravoltas, mas estávamos dispostos a fazer tudo o que fosse necessário para proteger a Boreal original e colocar um fim naquela realidade distorcida. Com os corações cheios de esperança e determinação, enfrentamos o desafio final, prontos para moldar nosso próprio destino e trazer equilíbrio ao universo.
Durante o caminho conversamos, ali   ficar em paz, apesar de não sabermos se aporta se fechou lá embaixo, era difícil de nos impedirem agora.
Conversamos tentando aliviar, mas claramente estava um clima bem tenso, por motivos óbvios.
Inclusive, um adendo pro Armin do passado falando que uma vez encontrou uma versão minha no porão do Lysandre com os membros cortados e descreveu tudo de forma narrativa que parecia uma fanfic.
Santa ironia hein? E não é que cotoco ciclope existiu?
Mesmo em meio a tanas conversas, eu ainda estava triste por ter que deixar todos para trás, mas, ao mesmo tempo, eu sabia que era a única maneira de salvar a todos.
Nós viajamos de tão longe até a “fortaleza” onde a Boreal original estava esperando por nós. Eu sentia meu coração acelerar a cada passo que dávamos, mas tentei manter a calma e a concentração. Não podia deixar que o medo me dominasse. Mas agora, não tinha mais volta.
Eu repeti essa frase durante esse tempo todo, mas nessa hora, ela bateu mais real do que nunca.
Tentaram nos impedir, tentaram nos matar, e estamos aqui, prestes a ver ela.
E no topo daquela linda escadaria estava uma porta branca e enorme tão linda quanto.
Eu sentia minhas mãos suarem, meu corpo tremer mesmo sem tremer.
Armin do futuro respirava fundo.
“Estão prontos?” ele perguntava.
Parecia aquela caixa de mensagem que tem em jogos antes da última batalha, que pergunta se você tem certeza que quer enfrentar o último chefe e avisando que não tinha ponto de retorno ali.
Essa comparação me fez ficar ainda mais ansiosa, porém, eu ri, me senti o próprio Armin.
E ali eu falei que sim, já tocando na porta e abrindo ela junto com o Armin.
Ali eu sabia, havíamos chegado no ponto do jogo que não tem retorno, agora era só ver se pegamos o final bom, ruim ou alguma variação…
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being-sociable · 2 years
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Não faça sua casa no peito de outro alguém, nem sempre há saídas de emergência…
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i-ncomum · 2 years
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Guarda os pulsos pro final, saída de emergência.
Pitty
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shesintherainblog · 1 year
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A morte não deveria mais assustar as pessoas. Depois de um tempo quando vc cansa de viver e de todos a sua volta, vc passa a te-la como uma válvula de escape, uma saída de emergência. O problema em querer matar a dor é que vc também morre junto e a morte que antes era tao temida e evitada, passa a ser proposital e desejada.
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hardsadness · 11 months
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