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#ações que se destacam pela lucratividade
guerradasfinancas · 9 months
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7 Empresas Brasileiras que se Destacam pela Lucratividade Sustentável
Introdução Quando se trata de investir em ações, há uma regra fundamental que todos os investidores devem seguir: investir em empresas lucrativas. Isso parece óbvio, não é mesmo? Afinal, quem não deseja ver o seu dinheiro crescer ao longo do tempo? No entanto, encontrar empresas genuinamente lucrativas e capazes de manter essa lucratividade ao longo dos anos pode ser um desafio. Neste artigo,…
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petrosolgas · 1 year
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Pesquisa aponta que a indústria minimiza efeitos da extração de combustíveis fósseis, mas não prioriza a geração de energia renovável
Segundo uma pesquisa feita pelas empresas IFI e Digital Science, a inovação tecnológica está sendo utilizada com foco em minimizar os efeitos nocivos da indústria no meio ambiente, considerando o que já está produzido. Ou seja, a tecnologia atual não está surtindo o efeito de impedir que mais efeitos nocivos para a natureza sejam produzidos através da operação da indústria.
A indústria minimiza efeitos nocivos da extração de combustíveis fósseis, mas não prioriza a geração de energia renovável
De acordo com o resultado da pesquisa, o foco da indústria em extrair combustíveis fósseis é maior do que o objetivo de produzir energia renovável, o que é uma tendência inesperada dentro do setor de pesquisa e desenvolvimento.
Investimento em extração versus investimento em geração de energia verde
A categorização da pesquisa considerou as duas vertentes. Sendo assim, foi analisada a objetividade da indústria para a obtenção de petróleo, gás, água e outros materiais minerais. Ao passo que também a pesquisa considerou as ações efetivas para a redução de gases de efeito estufa, relacionando essas ações sustentáveis com o setor de energia elétrica.
Dessa forma, foi possível constatar que o investimento da indústria em novas tecnologias de perfuração é bem maior quando comparado ao investimento para uma operação sustentável. Especialistas apontam que o mercado de produção e desenvolvimento precisa de mais investimentos para ampliar as possibilidades necessárias para a emissão de carbono zero.
Embora muitas indústrias adotem medidas sustentáveis, esse investimento fica muito aquém quando comparado ao investimento da indústria em tecnologias para a perfuração terrestre na procura por combustíveis fósseis.
Energia limpa ou limpeza da energia nociva?
Segundo a análise, o setor industrial de energia busca proteção legal para a extração do combustível fóssil. Em contrapartida, os projetos sustentáveis buscam modificar os efeitos negativos da matriz energética atual. Esse fato sugere um investimento menor do que o esperado na utilização de fontes renováveis de energia.
Sendo assim, a partir da pesquisa realizada, é possível entender que o foco da indústria energética consiste na busca por tecnologias de perfuração  de combustíveis fósseis. Por outro lado, esse investimento é bem maior quando comparado com o investimento das empresas em energia renovável. 
Energias renováveis que se destacam na atualidade 
Contudo, embora em menor escala, as energias renováveis que são mais utilizadas pelas empresas do setor são: energia eólica, geotermal, hidrogênio verde e energia solar.
A busca por alternativas que possam tornar o ambiente mais sustentável dentro da realidade da extração de combustíveis fósseis não é um problema. O que pode se tornar um dado preocupante é o fato de que essa busca é maior do que o investimento das empresas para que essa extração ocorra de maneira sustentável.
O desafio da indústria atual
O interesse da indústria e a necessidade de uma matriz energética sustentável são assuntos debatidos por diversas grandes economias. Segundo o Acordo de Paris, diversos países possuem metas consideráveis para a redução da emissão de gás carbônico até o ano de 2050.
Por outro lado, ainda que com um investimento não tão elevado, o mercado de energia renovável tem se fortalecido de forma considerável.
Sendo assim, é necessário um equilíbrio entre os interesses industriais e a necessidade de manutenção do meio ambiente. Já que a indústria deve obter lucratividade, sem que esse fato ocorra em detrimento da natureza, talvez esse seja o maior desafio da indústria atual.
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josepsousa · 4 years
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IRB Brasil tem prejuízo de R$ 685,1 milhões no 2º trimestre; resultado foi bastante fraco, aponta Credit
O ressegurador IRB Brasil RE (IRBR3) registrou um prejuízo de R$ 685,1 milhões no segundo trimestre, depois de fechar os primeiros três meses do ano com lucro de apenas R$ 13,9 milhões. O número contrasta com o lucro de R$ 397,5 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O retorno ficou negativo em 83,3%, de um retorno positivo de 43,2% no segundo trimestre de 2019 e de 1,5% no primeiro trimestre.
O ressegurador passou por uma reestruturação interna, após serem identificadas irregularidades cometidas por ex-diretores e na divulgação de informações, que provocaram questionamentos da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e ações na Justiça.
O IRB instaurou uma investigação interna, para averiguar a responsabilidade dos executivos, a qual também é questionada pela CVM. Os problemas do IBR começaram em fevereiro, quando uma carta pública da gestora Squadra apontou problemas nos resultados da companhia.
As perdas refletem, de acordo com o ressegurador, despesas com sinistros maiores que as normais e efeito de desvalorização cambial. No semestre, o prejuízo foi de R$ 671,2 milhões. O IRB informa que registrou aceleração nos avisos de sinistros no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2019, principalmente nas linhas de negócios patrimonial e vida, no Brasil, e patrimonial e rural, no exterior. “Com plena aplicação de critérios contábeis, temos efetuado o pagamento tempestivo das obrigações e não procrastinado registros ou pagamentos de sinistros, entre outras atividades, em um momento de incertezas”, diz o ressegurador.
Os prêmios emitidos somaram R$ 2,543 bilhões no segundo trimestre, de R$ 2,355 bilhões no mesmo período do ano passado e de R$ 1,996 bilhão no primeiro trimestre. Os prêmios retidos somaram R$ 1,710 bilhão e o prêmio ganho, R$ 1,728 bilhão. Os sinistros retidos ficaram em R$ 2,339 bilhões, de R$ 798,7 milhões no segundo trimestre de 2019.
O resultado de underwritting foi negativo em R$ 1,037 bilhão, contra um resultado positivo no segundo trimestre do ano passado de R$ 296,9 milhões. O índice de sinistralidade total foi para 135,3% no segundo trimestre de 2020, de 58% no mesmo período de 2019.
A companhia afirma no balanço que “há considerável incerteza sobre qual será o impacto final dessa pandemia sobre o ambiente de negócios”, o que pode trazer “efeito na rentabilização das reservas técnicas de seguradoras e resseguradoras.”
O ressegurador explica também que no pilar “Estratégia de portfólio”, foi definido o projeto de RE-underwriting, com foco em reduzir a volatilidade do portfólio, por meio da avaliação de cada um dos contratos, para melhorar as margens. “Esse processo, embora já tenha sido iniciado, deverá se estender ao longo dos próximos meses, o que implica em manutenção de riscos que já haviam sido contratados em 2019 em nossa carteira, com impactos na sinistralidade ainda durante o segundo semestre de 2020”, diz o IRB no balanço. A companhia cita ainda ter iniciado, no fim de primeiro semestre, depuração de portfólio, visando eliminar negócios com margens negativas ou setores cujos riscos assumidos sejam notadamente superiores aos prêmios recebidos.
No balanço, o IRB informa ainda ter avançado para colocar a companhia, com 37% de market share, no caminho do crescimento sustentável, lembrando que a investigação interna foi identificado o pagamento não autorizado de bônus a ex-executivos e colaboradores de cerca de R$ 60 milhões, os quais foram responsabilizados judicialmente.
O balanço de 2019 foi também reauditado e republicado, o que representou um impacto de R$ 553,4 milhões no lucro líquido de 2019 e de R$ 117,2 milhões no resultado de 2018. O IRB reforçou a governança implementado no primeiro semestre.
Segundo aponta o Credit Suisse, o IRB teve um resultado bastante fraco ante estimativa de lucro dos analistas do banco de R$ 118 milhões, devido principalmente à sinistralidade acima do esperado de 135%.
“Enquanto os números de abril e maio já eram antecipados pelos dados divulgados pela empresa e pelo regulador SUSEP, acreditamos que o mercado ainda levará resultados negativos, à medida que os investidores incorporam uma lucratividade menor de forma sustentável no futuro”, apontam os analistas Marcelo Telles, Otavio Tanganelli e Alonso Garcia.
Os analistas destacam que a relação do múltiplo P/B (Price-to-Book) – usada para comparar o preço de mercado atual de uma empresa com seu valor contábil, – de 1,8 vez ainda parece esticada levando em conta o cenário para a lucratividade da companhia e a revisão do retorno sobre patrimônio líquido (ROE) que a companhia ainda terá pela frente. A recomendação dos analistas do Credit Suisse segue underperform (desempenho abaixo da média do mercado) com preço-alvo de R$ 7,50.
De acordo com o comunicado de resultados, a gestão está agora em processo de revisão de contratos não lucrativos que pode impactar crescimento do prêmio e índice de sinistralidade no curto prazo, mas que deve melhorar a lucratividade no a longo prazo.
(Com Agência Estado)
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18kronaldinhoblog · 4 years
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Ação da Cogna cai 20% após balanço; CVC tem baixa de 14% e Petrobras e Vale sobem até 5%
SÃO PAULO – A última sessão do trimestre para o Ibovespa começou sem uma direção definida, entre expectativa por novos estímulos de bancos centrais pelo mundo, dados econômicos animadores da China e alta do petróleo, mas ainda com ambiente de cautela por conta do avanço do coronavírus no mundo. Porém, na reta final do pregão, o índice passou a operar em maior queda, fechando com perdas de cerca de 2%.
Entre os destaques de alta ficaram os ativos da Petrobras (PETR3;PETR4), com ganhos de 5%, apesar da desaceleração dos ganhos do petróleo WTI, para alta de cerca de 1%, após chegar a subir mais de 4% depois de seguidas baixas. O movimento de alta registrado mais cedo foi atribuído à notícia de que EUA e Rússia concordaram em debater a estabilização dos mercados da commodity, afetados pela pandemia do coronavírus e a guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia. Apesar disso, o petróleo registrou seu pior trimestre na história.
As ações da Vale (VALE3) também registraram ganhos, após dados da China; já o minério de ferro à vista negociado em Qingdao teve alta de 1,4%, a US$ 83,70 a tonelada.
Dados oficiais mostraram que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 35,7 em fevereiro para 52 em março, superando a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta a 51,5.
Já o PMI de serviços chinês avançou de 29,6 para 52,3 no mesmo período. As leituras acima de 50 mostram que tanto a manufatura quanto o setor de serviços da China voltaram a se expandir em março, após se contraírem em ritmo recorde no mês passado em função do coronavírus.
A ação da CVC (CVCB3), por sua vez, caiu cerca de 14% após a companhia apresentar resultados preliminares não-auditados. O grande destaque de queda, contudo, ficou com a Cogna (COGN3), que viu seus papéis caírem mais de 20% após a divulgação do balanço do quarto trimestre.
Outras ações em queda foram a JBS (JBSS3) e Ambev (ABEV3), em meio às mudanças de recomendações.
O Goldman Sachs cortou a recomendação para JBS de neutra para venda, vendo risco maior de que a divisão de carne bovina nos EUA da companhia sofra desaceleração em volumes e apresente margens menores a partir do segundo semestre. Segundo os analistas, o valuation e expectativas devem começar a descontar um risco maior de que as margens de carne bovina nos EUA tenham atingido o pico e de uma potencial inflexão no ciclo.
O banco também vê risco de alavancagem operacional negativa na divisão de carne bovina nos EUA, a maior geradora de caixa nos últimos anos, à medida que as vendas são prejudicadas pelo surto do coronavírus, e observa que, embora muitos investidores tenham antecipado um potencial re-rating das ações, impulsionado por um possível IPO nos EUA, as perspectivas de mudanças significativas na estrutura de capital da empresa podem se tornar cada vez mais difíceis no curto prazo.
O preço-alvo para JBS foi reduzido de R$ 29,10 para R$ 19,20. O Goldman manteve recomendação de compra para BRF, a preferida do banco em sua cobertura na área de proteína, enquanto a recomendação para Minerva foi elevada de venda para neutra.
Já a Ambev teve a recomendação reduzida de outperform (desempenho acima da média do mercado) para “neutro”, com o preço-alvo sendo cortado de R$ 22,00 para R$ 14,50. O banco projeta queda nas vendas pelo canal ‘on trade’, bares e restaurantes, em meio ao coronavírus, canal representa 55% das vendas de cerveja da Ambev.
Confira os destaques:
CVC (CVCB3)
A CVC, maior operadora turística do Brasil, divulgou seu balanço não auditado do ano de 2019 – a publicação não traz detalhes por trimestres. A empresa destacou que houve erros contábeis de R$ 250 milhões descobertos recentemente.
Segundo as informações preliminares, em 2019 a CVC obteve um lucro líquido de R$ 187,6 milhões, em ligeira queda sobre 2018, quando o lucro líquido foi de R$ 191,7 milhões.
No Brasil, a receita líquida da operadora atingiu R$ 1,55 bilhão em 2019, em expansão de 5,2% sobre o faturamento líquido de R$ 1,47 bilhão obtido em 2018. Na Argentina, a receita líquida da CVC cresceu de R$ 18,8 milhões em 2018 para R$ 110,9 milhões em 2019, um crescimento de 490%. Somadas as receitas líquidas de Brasil e Argentina, o faturamento líquido da CVC avançou 11,3% sobre 2018, para R$ 1,66 bilhão em 2019. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da operadora caiu 0,5% sobre 2018, para R$ 560,3 milhões em 2019. A margem Ebitda também recuou, de 37,7% em 2018 para 33,7% em 2019.
Em 28 de fevereiro, a CVC disse em comunicado ao mercado que encontrou indícios de erros na contabilização de valores transferidos aos prestadores de serviços turísticos; a companhia estimou impacto potencial acumulado na receita líquida de vendas de R$ 250 milhões.
A companhia informou que excepcionalmente não divulgará as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019 no prazo regulamentar devido à complexidade dos processos de revisão e reconciliação relacionados à contabilização dos valores mencionados em fevereiro e da apuração independente.
Segundo a companhia, os processos foram “substancialmente afetados pelos impactos operacionais da pandemia de COVID-19 nos trabalhos das equipes envolvidas e dos auditores independentes”. A CVC disse estar trabalhando na conclusão da elaboração das demonstrações financeiras para apresentá-las “na maior brevidade possível”.
Segundo o Itaú BBA, os números apresentados foram negativos. Embora o total de pedidos de R$ 4,7 bilhões supere a estimativa do banco em 15%, a lucratividade foi muito menor do que os analistas esperavam. O take-rate (percentual da receita líquida sobre as reservas) foi de 9,0%, 70 pontos-base abaixo da previsão e a margem Ebitda foi de 26,6% em relação à expectativa dos analistas de 42,5%.
Além disso, o lucro líquido reportado foi positivamente impactado por uma reversão de provisões mas, quando foram elaboradas as estimativas do Itaú BBA ainda não se havia conhecimento do erro contábil, que poderia ter inflado o take-rate em cerca de 0,5%.
“Os números ajustados para 2019 podem indicar um novo nível de rentabilidade. Portanto, aguardamos mais detalhes sobre os erros contábeis e o número auditado da CVC para entender melhor o impacto em nossas estimativas. Estamos mantendo a recomendação de ações da CVC em revisão por enquanto”, destacam.
Cogna (COGN3)
A Cogna (antiga Kroton), maior grupo educacional privado do Brasil, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado consolidado. A Cogna informou que obteve um lucro líquido ajustado de R$ 51,6 milhões no período, uma queda de 73,1% sobre igual período de 2018.
A receita líquida da Cogna avançou 0,5% no quarto trimestre do ano passado, sobre igual período de 2018, para R$ 1,92 bilhão.
Já o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 534 milhões no quarto trimestre do ano passado, um recuo de 9,5% sobre igual período de 2018. Os resultados da Cogna vieram mais fracos no quarto trimestre por causa dos custos da aquisição da Somos, uma empresa de educação adquirida no período, e do aumento da depreciação.
No fechamento de 2019, a Cogna obteve um lucro líquido de R$ 771,9 milhões, uma queda de 48,9% sobre 2018, quando teve lucro líquido de R$ 1,5 bilhão. Já a receita líquida do grupo Cogna avançou 15,9% em 2019, sobre 2018, para R$ 7,02 bilhões. O Ebitda do ano fechado de 2019 foi de R$ 2,7 bilhões, uma queda de 5,5% sobre 2018.
A Cogna, que inclui 73 empresas de educação, informou que está com posição de caixa tranquila, graças aos R$ 2,6 bilhões que levantou em oferta pública de ações na B3 em 11 de fevereiro deste ano. “Estamos em uma situação confortável em termos de liquidez financeira”, comentou a empresa. O Capex da Cogna, contudo, caiu 41% no quarto trimestre do ano passado, para R$ 121,8 milhões. Essa soma não inclui a aquisição da Somos. A dívida líquida da Cogna avançou 44,5% em 2019, sobre 2018, par R$ 7,1 bilhões. O número total de alunos da Cogna, contando ensino básico, médio e superior, caiu 4% no quarto trimestre de 2019, sobre igual trimestre de 2018, para 856.107 alunos. Segundo o grupo, com o corte federal no FIES, houve retração de 53% no número de alunos estudavam com bolsas do governo federal.
Conforme destaca o Itaú BBA, a provisão para devedores duvidosos ficou acima do esperado, enquanto a receita líquida ficou praticamente em linha com o consenso de mercado e inferior às estimativas do banco; já o Ebitda ficou significativamente abaixo das expectativas dos analistas e de consenso de mercado, traduzindo-se em uma margem de 27,7% no período.
“Embora os resultados da Cogna tenham sido afetados principalmente por um evento não recorrente que a empresa optou por explicar com prudência, não descartamos que os investidores fiquem frustrados com os números relatados”, avaliaram os analistas, antes da abertura do mercado.
A empresa optou cautelosamente por aumentar as provisões no período em R$ 181 milhões (total de R$ 336 milhões) para contabilizar duas despesas atípicas, não relacionadas ao seu desempenho operacional: efeito não recorrente  pela migração de estudantes para outro software de faturas e, mais importante, levar em conta incertezas nos resultados dos cenários do coronavírus, que podem afetar a renda disponível dos alunos.
Petrobras (PETR3;PETR4)
O Conselho de administração da Petrobras decidiu aderir à iniciativa da diretoria executiva da companhia e aprovou o adiamento de 30% da remuneração dos seus membros nos meses de abril, maio e junho, para pagamento em setembro, disse a estatal em comunicado.
A “decisão do conselho de administração está alinhada à série de medidas adotadas pela Petrobras para redução de custos e preservação do caixa no atual cenário de incertezas, a fim de reforçar sua solidez financeira e resiliência dos seus negócios”.
Em 26 de março, a Petrobras havia anunciado a postergação do pagamento de 30% da remuneração mensal total do presidente, diretores, gerentes executivos e gerentes gerais.
Hypera (HYPE3)
A Hypera Pharma comunicou que fará emissões de debêntures, em duas séries, no valor total de R$ 3,5 bilhões. As debêntures serão não conversíveis e na quantidade total de 350 mil papéis. Segundo a indústria farmacêutica, cada debênture terá o valor nominal de R$ 10 mil. A Hypera informou que a primeira emissão corresponderá a um valor de R$ 2,48 bilhões, da primeira série; e R$ 1,015 bilhão da segunda série. Os papéis da primeira série da emissão terão um período de maturação de seis anos a partir da emissão, com um vencimento em 3 de abril de 2026. A remuneração será semestral, a partir de outubro deste ano.
JBS (JBSS3)
A JBS cortou a produção em planta na Pensilvânia, nos EUA, em meio à pandemia de coronavírus. A unidade em Souderton teve a produção reduzida temporariamente depois que vários gerentes seniores apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, disse a companhia em comunicado.
“Por precaução, esses membros da equipe foram enviados para casa para monitorar a saúde à luz da disseminação contínua do coronavírus”. A planta continuará realizando operações de carne moída. A companhia espera retorno às operações normais em 14 de abril.
Arezzo (ARZZ3)
O Conselho aprova recompra de até 4,48 milhões de ações. A quantidade de ações ordinárias a ser adquirida corresponde a 10% dos 44,8 milhões de ações em circulação no mercado, disse a companhia em comunicado.
O prazo da recompra é de até 18 meses contados a partir de 4 de abril de 2020 até 4 de outubro de 2021. A instituição intermediária é o Credit Suisse. O “programa de recompra tem por objetivo incrementar a geração de valor para os acionistas da companhia em razão do desconto atual das ações no mercado”.
Mahle-Metal Leve (LEVE3)
A Mahle-Metal Leve, indústria de autopeças, divulgou balanço e comunicou que obteve em 2019 um lucro líquido de R$ 259 milhões, uma queda de 11% sobre 2018. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 5,4% em 2019, sobre 2018, para R$ 440,8 milhões.
A receita líquida da Mahle-Metal Leve foi de R$ 2,52 bilhões em 2019, uma pequena retração de 2,5% sobre os R$ 2,59 bilhões de 2018. A Mahle-Metal Leve, como tantas empresas de autopeças e do setor automotivo, foi prejudicada em 2019 pela recessão na Argentina. As vendas para o mercado argentino caíram 32% no ano passado, enquanto no Brasil cresceram 1,8%.
Linx (LINX3)
A Linx, uma das três maiores empresas brasileiras de software com capital aberto, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A Linx informou que obteve um lucro líquido de R$ 9,4 milhões no quarto trimestre de 2019, uma queda de 45,4% sobre igual período de 2018.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 53,2 milhões no quarto trimestre, avanço de 16,5% sobre igual período de 2018. Já a receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2019 foi de R$ 221,8 milhões, um avanço de 21,8% sobre 2018. No ano consolidado de 2019, também houve queda no lucro líquido.
A Linx informou que lucrou R$ 38,8 milhões em 2019, queda de 45% sobre 2018, quando lucrou R$ 71 milhões. A receita operacional líquida subiu para R$ 788 milhões em 2019, de R$ 685,5 milhões em 2018. Os resultados incluem as empresas de informática da Linx nos Estados Unidos.
A Linx fechou 2019 com um caixa líquido de R$ 75,8 milhões, superior ao do final de 2018, quando o caixa era de R$ 49,8 milhões. Esse dado é importante, pois em 2019 a Linx adquiriu três empresas: a Seta Digital, por R$34,9 milhões; a Millennium, por R$ 94,8 milhões; e a Hiper, por 32,3 milhões. Com as aquisições, a Linx reforçou sua presença nos segmentos de software para automação comercial e sistemas de ERP – gestão empresarial.
Even (EVEN3)
A construtora e incorporadora imobiliária Even divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A empresa obteve um lucro líquido de R$ 31 milhões no quarto trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$ 92 milhões em igual período de 2018. No ano consolidado de 2019, a Even também saiu do vermelho, com um lucro líquido de R$ 119 milhões – em 2018, a empresa teve prejuízo de R$ 161 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 63,4 milhões no quarto trimestre de 2019. Em igual período de 2018, o Ebitda ficou negativo em R$ 56 milhões. No fechamento de 2019, o Ebitda da empresa foi de R$ 295 milhões, também revertendo o resultado do ano inteiro de 2018, quando o Ebitda foi negativo em R$ 21 milhões.
A Even conseguiu reduzir as despesas operacionais, de R$ 128,9 milhões no quarto trimestre de 2018 para R$ 80 milhões no último trimestre de 2019. A Even informou que entregou em 2019 um total de 14 empreendimentos, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,4 bilhão.
Houve crescimento nos valores em comparação a 2018, quando a empresa também entregou 14 empreendimentos, mas com um VGV bem menor, de R$ 737 milhões. A empresa adquire terrenos principalmente por permutas. No final de 2019, a empresa adquiriu 5 terrenos por permuta, sendo 2 em São Paulo e 3 no Rio Grande do Sul. A empresa também atua no Rio de Janeiro e Minas Gerais. A receita líquida da empresa cresceu 32% sobre 2018, para R$ 1,9 bilhão em 2019.
JSL (JSLG3)
O grupo logístico JSL, um dos maiores do Brasil, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado consolidado. O JSL teve um forte crescimento de 99% no lucro líquido no quarto trimestre de 2019, sobre 2018, para R$ 120,6 milhões.
O lucro líquido antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 41,3% no quarto trimestre, sobre igual período de 2018, para R$ 611,2 milhões. Já a receita líquida do grupo cresceu 23,5% no quarto trimestre, sobre o mesmo trimestre de 2018, para R$ 2,63 bilhões.
O resultado do ano fechado de 2019 também foi positivo, com o lucro líquido crescendo 68,4% sobre 2018, para R$ 318,6 milhões. Os dados consolidados do JSL incluem as quatro empresas do grupo: JSL Logística, a Vamos (revendas e locação de caminhões), CS Brasil (gestão de frotas) e a locadora de carros Movida (aluguel e vendas de carros semi-novos).
Santos Brasil (STBP3)
A agência de classificação de risco Standard & Poor���s (S&P) reafirmou a nota “brAAA” da empresa de logística portuária Santos Brasil, que opera terminais nos portos de Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). Segundo a Santos Brasil, a nota “brAAA” é a mais alta da agência americana na Escala Nacional Brasil. Mas a S&P mudou a perspectiva de rating da Santos Brasil de “estável” para “negativa”, por causa da epidemia do coronavírus. A agência americana afirma que a nota pode ser modificada novamente para “estável’ tão logo os efeitos da epidemia sejam dissipados.
Ultrapar (UGPA3)
O Bank of America elevou a recomendação para os ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações) da Ultrapar para compra, com preço-alvo de US$ 22.
Aprendizados em tempos de crise: uma série especial do Stock Pickers com as lições dos principais nomes do mercado de ações. Assista – é de graça!
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diamanteunickforex · 4 years
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Kapitalo, Verde e Navi: as estratégias por trás dos melhores fundos multimercado
SÃO PAULO – Ser referência na indústria de fundos brasileira não é tarefa para qualquer gestora. São poucas as que contam com profissionais renomados com longa experiência no mercado, que já viveram os altos e, principalmente, os baixos, e que fogem dos holofotes, ainda que as atenções sempre se voltem às suas movimentações.
A categoria de fundos multimercado ganhadores do ranking feito pelo InfoMoney em parceria com a escola de negócios Ibmec tem dois nomes de peso, ambos com um histórico de longa data: Kapitalo e Verde.
Com possibilidade de se expor a câmbio, juros e bolsa, no Brasil e no mercado internacional, o que leva os fundos das duas casas a se destacarem em um universo que conta com mais de 400 instituições financeiras com multimercados no país?
A terceira posição do ranking, por sua vez, destoa um pouco dos dois primeiros fundos por ser um produto long and short, portanto com foco em renda variável, com posições compradas (aposta na alta) e vendidas (aposta na queda).
O fundo Navi Long Short também é um conhecido de longa data do mercado, já que foi criado em 2010, quando integrava o leque de produtos da Kondor Investimentos.
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Em meio ao processo de corte de juros, que levou a Selic para a mínima histórica de 4,25%, e ao atual ciclo de alta das bolsas brasileira e americana, o investidor desavisado pode ter a impressão de que foi fácil bater o CDI nos últimos três anos. Os desafios, contudo, foram imensos. A seguir, gestores contam as dificuldades e comentam as oportunidades neste momento.
Trabalho de formiguinha
O Banco BBM (antes Banco da Bahia) formou alguns dos maiores nomes do mercado de gestão brasileira. Rogério Xavier e Beny Parnes, por exemplo, carregaram a experiência da casa para a SPX. Já Carlos Woelz e João Pinho, que chegaram a sócios diretores da instituição mineira, levaram sua parceria de 15 anos para fundar a Kapitalo, em 2009.
Hoje, com 75 pessoas, das quais 25 sócias, e cerca de R$ 22 bilhões sob gestão, a gestora preza por um modelo de sociedade menos hierárquico, com independência operacional, tomada de decisões por consenso e foco no produto. Na instituição, não existe a figura do CIO. “Queríamos fazer uma empresa que sobrevivesse ao Carlos e ao João”, diz Woelz.
De opiniões contundentes, o gestor desempenha papel ativo no dia a dia da casa e deixa claro que o bom desempenho não é feito de acertos de grande repercussão, mas, sim, de consistência. “O trabalho do gestor é de formiguinha, fruto de centenas de decisões tomadas. O gestor não é feito de grandes tacadas, é feito de muito trabalho.”
O fundo Kapitalo Zeta, lançado em 2010, teve valorização de 65% nos últimos três anos, ante um CDI da ordem de 24%.
Ainda que esteja cada vez mais conhecida pelo investidor de varejo, que precisa se contentar com um pequeno período de abertura do fundo para novas captações ao ano, o foco da Kapitalo sempre esteve mais concentrado no cliente de maior patrimônio, seja de family office, fundos de fundos ou private banking. “Captamos lentamente. Só 13% [dos investidores] vêm de plataforma”, afirma Woelz.
Leia também: • Conheça a metodologia do ranking de melhores fundos • Cisão da GAP, Sharp duplica patrimônio e tem um dos melhores fundos da década • Receita do Atmos, melhor fundo de ações da década: não errar, em vez de acertar na mosca
Com quatro estratégias, a casa conta hoje com dois a quatro profissionais responsáveis por cada um dos 14 books. O Zeta ganhou nos últimos três anos principalmente com juros e bolsa local e internacional.
Segundo Woelz, a equipe começou a ficar mais otimista com o desempenho dos ativos antes do impeachment de Dilma Rousseff, de olho ainda em um ciclo econômico global favorável, com reflexo sobre a lucratividade das empresas.
Com acertos calculados e um pouco de sorte, como o gestor admite, a Kapitalo conseguiu colher os frutos nos últimos anos de uma alocação pautada pela cautela e por questionamentos com os novos rumos tomados pela economia mundial.
“Em 2019, tivemos muita dificuldade para montar risco, com insegurança com o crescimento global”, afirma. “O crescimento é baixo, mas está estabilizado. Uma retomada cíclica está sendo ensaiada e estamos com posições mais construtivas.”
Em sua última carta a cotistas do Zeta, referente a janeiro, a Kapitalo afirmou que, ainda que o surto de coronavírus tenda a ter impacto negativo sobre o nível de atividade no primeiro trimestre, a liquidez global permanece elevada e as condições para a recuperação econômica, favoráveis.
Em bolsas globais, a gestora seguiu com posição comprada em uma carteira de ações e reduziu posições compradas em índices. Já no Brasil, a Kapitalo diminuiu a posição liquidamente comprada em ações.
“No médio prazo, a alocação em Bolsa no Brasil é certa. Já o que o cliente pessoa física quer não é”, assinala Woelz, em meio a receios com relação a uma impaciência do pequeno investidor, que segue em um processo de maior alocação em renda variável.
Retornos nada óbvios
Com a segunda posição do ranking de melhores multimercados, o fundo Verde AM Scena Advisory tem Luiz Parreiras no comando da gestão, que segue os mesmos princípios da estratégia do lendário fundo Verde.
Criado por Luis Stuhlberger, o Verde tem um histórico de gestão invejável, com apenas três de 23 anos abaixo do CDI – 2008, 2014 e 2017.
Em 2018, enquanto o Scena rendeu 7,98%, o Verde teve ganho de 7,91%. Em 2019, a valorização do primeiro fundo foi de 13,97%, novamente bem próxima do retorno de 13,33% do Verde.
A renda fixa concentra a maior parte da alocação, que oscila numa faixa de 60% a 80%, enquanto as estratégias de ações long bias e multimercado global podem responder por 0% a 20% do portfólio.
Com R$ 1,7 bilhão sob gestão, o Scena Advisory foi criado em abril de 2017 e rende 32,3% desde o início, ante um CDI de 19,8% no período.
Embora os últimos três anos tenham sido bastante favoráveis para os investimentos no Brasil, Parreiras frisa que nada foi óbvio.
Em 2017, a economia vinha de uma recessão brutal, Donald Trump acabava de ser eleito presidente dos Estados Unidos e Jair Bolsonaro era apenas um “deputado folclórico”, diz. “Agora parece que foi tudo muito fácil, mas, ao longo do tempo, ganhamos dinheiro em tudo – dólar, juros, bolsa aqui e lá fora e alocação internacional. É normal isso? Não, é raro. Diria que é bem incomum”, frisa.
O sócio e gestor da estratégia multimercado e previdência na Verde Asset credita à antecipação da casa ao resultado das eleições presidenciais de 2018 o grande diferencial dos últimos anos. Em 2020, assim como a Kapitalo, o tom da casa é otimista, mas Parreiras sugere cuidadoso com o que já parece caro.
“Nossa alocação em Bolsa está maior que a média dos últimos anos, mas estável nos últimos seis meses. Preocupa ver sinais meio clássicos de exagero, de excessos em ativos de risco. É dever do gestor ser eternamente preocupado”, destaca. “O mercado não está desalinhado, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o risco. Preocupa um pouco elas acharem que tudo é obvio.”
Rumo à primeira década
Se os dois primeiros fundos do ranking se destacam com atuações nos mais diferentes mercados, a terceira posição tem uma história particular. A Navi Capital foi lançada oficialmente em 2018, mas sua origem precede a data, já que a casa foi criada após “uma gestação de nove anos como equipe na Kondor Invest”.
O fundo Navi Long Short completa, portanto, dez anos de existência em 2020, com patrimônio de R$ 1,67 bilhão, do total de R$ 5,1 bilhões da gestora.
Com 12 sócios, dos quais sete egressos da Kondor, a gestora tem foco total em ações. Seu fundo long and short rendeu 41,6% nos últimos três anos e tem, em média, 20 ações compradas.
Na parte hedgeada, isto é, de proteção do portfólio, o fundo monta posições vendidas principalmente via índice futuro ou por meio de uma carteira pulverizada com cem ações líquidas.
Com maior dificuldade para encontrar bons papéis para shortear, Waldir Serafim, sócio fundador e co-CIO da Navi, aponta como destaques recentes da parte comprada Copasa (em 2017) e Lojas Americanas, Intermedica e Hapvida (em 2019).
Hoje, essa parte da carteira ainda conta com nomes como Petrobras, em meio a evolução de sua eficiência, e de utilities, como Equatorial, beneficiada pela queda dos juros. Bancos como o Itaú também têm lugar no portfólio comprado, ainda que Serafim assinale que, para as ações deslancharem, seja necessária a volta do investidor estrangeiro ao país.
Ainda que tenha um histórico curto como Navi, a gestora já tem planos para expandir a atuação.
“Temos vontade de ter novos produtos em outro mercado, como o de fundos imobiliários ou de dívida”, diz. “Estamos animados com o Brasil, tem muito espaço para andar, crescer e para oportunidades. Agora tem que fazer esse dinheiro do mercado de capitais se traduzir em investimentos.”
Conheça os gestores dos melhores fundos de investimentos do país e saiba o que eles recomendam para 2020: participe do Fórum Melhores Fundos 2020
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josepsousa · 4 years
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Alta de 10% da Cielo foi exagero? Morgan Stanley sugere cautela com ações após presidente do BB falar em “destrinchar” operações
SÃO PAULO – As ações da Cielo (CIEL3) dispararam mais de 10% na quinta-feira (6) em meio às declarações do presidente do Banco do Brasil (BBAS3) , Rubem Novaes, de que existem discussões com o Bradesco sobe a divisão de ativos no setor de cartões. Os dois bancos dividem o controle da empresa de meios de pagamentos.
Durante teleconferência, o executivo afirmou que uma consultoria foi contratada para “destrinchar” as operações de cartões do banco. Vale ressaltar que Novaes pediu demissão do cargo recentemente e deve deixar o comando do BB em breve.
“Não vou poder adiantar detalhes. No mundo Elopar e Cielo existe muita coisa, muitos negócios. Em alguns, o Bradesco tem mais interesse que nós. Em outros, nós temos mais interesse que o Bradesco. Mas há uma conversa com ajuda de assessoria externa para a gente encontrar os melhores caminhos”, disse. Com isso, cresceu a expectativa de que o Banco do Brasil venda a sua participação para o banco privado.
Apesar da forte reação positiva do mercado ontem, os analistas do Morgan Stanley apontaram em relatório que esta mudança tem diversos desafios para as empresas envolvidas. Com isso, eles ressaltam que os investidores deveriam ser mais cautelosos em relação ao otimismo que tomou conta no último pregão.
Para começar as questões, os analistas explicam que parte significativa do valor da Cielo depende do acesso à rede de distribuição do Bradesco e do Banco do Brasil. “Os dois bancos combinados possuem, de longe, a maior rede de agências bancárias de varejo do Brasil, dando à Cielo um acesso exclusivo e de baixo custo a milhões de clientes [dos dois bancos]”, afirma o Morgan.
“Se a Cielo acabasse sendo de propriedade exclusiva do Bradesco ou do Banco do Brasil, ela poderia perder o acesso exclusivo a metade da rede. E, embora um contrato de exclusividade possa ser assinado entre os dois bancos, o custo desse contrato pode ser altamente oneroso para uma empresa que mal está lucrando agora”, continuam os analistas.
Neste cenário, eles ainda destacam que, quando esse possível contrato de exclusividade expirar ou se houver uma divisão da propriedade conjunta sem exclusividade, a parte que acabar cedendo a Cielo poderia se virar e iniciar uma nova empresa de pagamentos, por conta própria ou com uma joint venture, o que aumentaria a competição.
Outro ponto destacado pelo Morgan é que um fator por trás dessa discussão de separação seria para dar para a Cielo uma chance maior de disputar mercado com suas concorrentes. “De fato, achamos que a propriedade da Cielo inibe a capacidade da empresa de competir com a Rede e a Getnet”, explicam os analistas.
“Tanto o Itaú quanto o Santander pensam na lucratividade do cliente de maneira holística, não em produto por produto. Sacrificar receitas de aquisição para manter os clientes bancários é algo que eles podem fazer, pois seus negócios de aquisição estão dentro do banco e não precisam necessariamente ser lucrativos por si mesmos. As agressivas campanhas de preços lançadas pela Rede e pela Getnet no ano passado são uma prova disso”, continuam.
Segundo eles, neste sentido, a Cielo precisa ser lucrativa como veículo independente de capital aberto. “Seria um conflito de interesse significativo com os minoritários da empresa se o Banco do Brasil e o Bradesco sacrificassem os lucros da Cielo para manter os clientes bancários”, diz o banco.
Neste cenário, os analistas destacam que uma solução seria realmente eliminar o controle duplo da Cielo, transferir o poder para apenas um banco e abrir a porta para o novo controlador único comprar de volta as ações e fechar o capital da companhia. “Provavelmente, é por isso que as ações da Cielo negociaram em alta”, avaliam.
Por outro lado, o Morgan lembra que, caso isso aconteça, o controlador iria querer recomprar a Cielo a uma preço baixo, o que poderia gerar um conflito de interesses com os acionistas minoritários e afetar as ações. “Lembramos de uma situação muito semelhante que já ocorria nesse setor quando o Itaú privatizou a Rede (Redecard naquela época) com uma avaliação altamente contestada pelos acionistas minoritários”, afirma.
Diante de todo o debate e as questões complicadas que envolvem uma eventual separação da Cielo, os analistas do Morgan ressaltam cautela neste momento, evitando a empolgação vista com as ações ontem por conta não só das incertezas, mas dos desafios que a companhia já tem tido dificuldade de enfrentar.
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18kronaldinhoblog · 4 years
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Kapitalo, Verde e Navi: as estratégias por trás dos melhores fundos multimercado
SÃO PAULO – Ser referência na indústria de fundos brasileira não é tarefa para qualquer gestora. São poucas as que contam com profissionais renomados com longa experiência no mercado, que já viveram os altos e, principalmente, os baixos, e que fogem dos holofotes, ainda que as atenções sempre se voltem às suas movimentações.
A categoria de fundos multimercado ganhadores do ranking feito pelo InfoMoney em parceria com a escola de negócios Ibmec tem dois nomes de peso, ambos com um histórico de longa data: Kapitalo e Verde.
Com possibilidade de se expor a câmbio, juros e bolsa, no Brasil e no mercado internacional, o que leva os fundos das duas casas a se destacarem em um universo que conta com mais de 400 instituições financeiras com multimercados no país?
A terceira posição do ranking, por sua vez, destoa um pouco dos dois primeiros fundos por ser um produto long and short, portanto com foco em renda variável, com posições compradas (aposta na alta) e vendidas (aposta na queda).
O fundo Navi Long Short também é um conhecido de longa data do mercado, já que foi criado em 2010, quando integrava o leque de produtos da Kondor Investimentos.
Em meio ao processo de corte de juros, que levou a Selic para a mínima histórica de 4,25%, e ao atual ciclo de alta das bolsas brasileira e americana, o investidor desavisado pode ter a impressão de que foi fácil bater o CDI nos últimos três anos. Os desafios, contudo, foram imensos. A seguir, gestores contam as dificuldades e comentam as oportunidades neste momento.
Trabalho de formiguinha
O Banco BBM (antes Banco da Bahia) formou alguns dos maiores nomes do mercado de gestão brasileira. Rogério Xavier e Beny Parnes, por exemplo, carregaram a experiência da casa para a SPX. Já Carlos Woelz e João Pinho, que chegaram a sócios diretores da instituição mineira, levaram sua parceria de 15 anos para fundar a Kapitalo, em 2009.
Hoje, com 75 pessoas, das quais 25 sócias, e cerca de R$ 22 bilhões sob gestão, a gestora preza por um modelo de sociedade menos hierárquico, com independência operacional, tomada de decisões por consenso e foco no produto. Na instituição, não existe a figura do CIO. “Queríamos fazer uma empresa que sobrevivesse ao Carlos e ao João”, diz Woelz.
De opiniões contundentes, o gestor desempenha papel ativo no dia a dia da casa e deixa claro que o bom desempenho não é feito de acertos de grande repercussão, mas, sim, de consistência. “O trabalho do gestor é de formiguinha, fruto de centenas de decisões tomadas. O gestor não é feito de grandes tacadas, é feito de muito trabalho.”
O fundo Kapitalo Zeta, lançado em 2010, teve valorização de 65% nos últimos três anos, ante um CDI da ordem de 24%.
Ainda que esteja cada vez mais conhecida pelo investidor de varejo, que precisa se contentar com um pequeno período de abertura do fundo para novas captações ao ano, o foco da Kapitalo sempre esteve mais concentrado no cliente de maior patrimônio, seja de family office, fundos de fundos ou private banking. “Captamos lentamente. Só 13% [dos investidores] vêm de plataforma”, afirma Woelz.
Leia também: • Conheça a metodologia do ranking de melhores fundos • Cisão da GAP, Sharp duplica patrimônio e tem um dos melhores fundos da década • Receita do Atmos, melhor fundo de ações da década: não errar, em vez de acertar na mosca
Com quatro estratégias, a casa conta hoje com dois a quatro profissionais responsáveis por cada um dos 14 books. O Zeta ganhou nos últimos três anos principalmente com juros e bolsa local e internacional.
Segundo Woelz, a equipe começou a ficar mais otimista com o desempenho dos ativos antes do impeachment de Dilma Rousseff, de olho ainda em um ciclo econômico global favorável, com reflexo sobre a lucratividade das empresas.
Com acertos calculados e um pouco de sorte, como o gestor admite, a Kapitalo conseguiu colher os frutos nos últimos anos de uma alocação pautada pela cautela e por questionamentos com os novos rumos tomados pela economia mundial.
“Em 2019, tivemos muita dificuldade para montar risco, com insegurança com o crescimento global”, afirma. “O crescimento é baixo, mas está estabilizado. Uma retomada cíclica está sendo ensaiada e estamos com posições mais construtivas.”
Em sua última carta a cotistas do Zeta, referente a janeiro, a Kapitalo afirmou que, ainda que o surto de coronavírus tenda a ter impacto negativo sobre o nível de atividade no primeiro trimestre, a liquidez global permanece elevada e as condições para a recuperação econômica, favoráveis.
Em bolsas globais, a gestora seguiu com posição comprada em uma carteira de ações e reduziu posições compradas em índices. Já no Brasil, a Kapitalo diminuiu a posição liquidamente comprada em ações.
“No médio prazo, a alocação em Bolsa no Brasil é certa. Já o que o cliente pessoa física quer não é”, assinala Woelz, em meio a receios com relação a uma impaciência do pequeno investidor, que segue em um processo de maior alocação em renda variável.
Retornos nada óbvios
Com a segunda posição do ranking de melhores multimercados, o fundo Verde AM Scena Advisory tem Luiz Parreiras no comando da gestão, que segue os mesmos princípios da estratégia do lendário fundo Verde.
Criado por Luis Stuhlberger, o Verde tem um histórico de gestão invejável, com apenas três de 23 anos abaixo do CDI – 2008, 2014 e 2017.
Em 2018, enquanto o Scena rendeu 7,98%, o Verde teve ganho de 7,91%. Em 2019, a valorização do primeiro fundo foi de 13,97%, novamente bem próxima do retorno de 13,33% do Verde.
A renda fixa concentra a maior parte da alocação, que oscila numa faixa de 60% a 80%, enquanto as estratégias de ações long bias e multimercado global podem responder por 0% a 20% do portfólio.
Com R$ 1,7 bilhão sob gestão, o Scena Advisory foi criado em abril de 2017 e rende 32,3% desde o início, ante um CDI de 19,8% no período.
Embora os últimos três anos tenham sido bastante favoráveis para os investimentos no Brasil, Parreiras frisa que nada foi óbvio.
Em 2017, a economia vinha de uma recessão brutal, Donald Trump acabava de ser eleito presidente dos Estados Unidos e Jair Bolsonaro era apenas um “deputado folclórico”, diz. “Agora parece que foi tudo muito fácil, mas, ao longo do tempo, ganhamos dinheiro em tudo – dólar, juros, bolsa aqui e lá fora e alocação internacional. É normal isso? Não, é raro. Diria que é bem incomum”, frisa.
O sócio e gestor da estratégia multimercado e previdência na Verde Asset credita à antecipação da casa ao resultado das eleições presidenciais de 2018 o grande diferencial dos últimos anos. Em 2020, assim como a Kapitalo, o tom da casa é otimista, mas Parreiras sugere cuidadoso com o que já parece caro.
“Nossa alocação em Bolsa está maior que a média dos últimos anos, mas estável nos últimos seis meses. Preocupa ver sinais meio clássicos de exagero, de excessos em ativos de risco. É dever do gestor ser eternamente preocupado”, destaca. “O mercado não está desalinhado, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o risco. Preocupa um pouco elas acharem que tudo é obvio.”
Rumo à primeira década
Se os dois primeiros fundos do ranking se destacam com atuações nos mais diferentes mercados, a terceira posição tem uma história particular. A Navi Capital foi lançada oficialmente em 2018, mas sua origem precede a data, já que a casa foi criada após “uma gestação de nove anos como equipe na Kondor Invest”.
O fundo Navi Long Short completa, portanto, dez anos de existência em 2020, com patrimônio de R$ 1,67 bilhão, do total de R$ 5,1 bilhões da gestora.
Com 12 sócios, dos quais sete egressos da Kondor, a gestora tem foco total em ações. Seu fundo long and short rendeu 41,6% nos últimos três anos e tem, em média, 20 ações compradas.
Na parte hedgeada, isto é, de proteção do portfólio, o fundo monta posições vendidas principalmente via índice futuro ou por meio de uma carteira pulverizada com cem ações líquidas.
Com maior dificuldade para encontrar bons papéis para shortear, Waldir Serafim, sócio fundador e co-CIO da Navi, aponta como destaques recentes da parte comprada Copasa (em 2017) e Lojas Americanas, Intermedica e Hapvida (em 2019).
Hoje, essa parte da carteira ainda conta com nomes como Petrobras, em meio a evolução de sua eficiência, e de utilities, como Equatorial, beneficiada pela queda dos juros. Bancos como o Itaú também têm lugar no portfólio comprado, ainda que Serafim assinale que, para as ações deslancharem, seja necessária a volta do investidor estrangeiro ao país.
Ainda que tenha um histórico curto como Navi, a gestora já tem planos para expandir a atuação.
“Temos vontade de ter novos produtos em outro mercado, como o de fundos imobiliários ou de dívida”, diz. “Estamos animados com o Brasil, tem muito espaço para andar, crescer e para oportunidades. Agora tem que fazer esse dinheiro do mercado de capitais se traduzir em investimentos.”
Conheça os gestores dos melhores fundos de investimentos do país e saiba o que eles recomendam para 2020: participe do Fórum Melhores Fundos 2020
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18kronaldinhoblog · 4 years
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Ação do Bradesco finalmente é recompensada após bom resultado e sobe até 4,5%: o que mudou desta vez?
SÃO PAULO – Ao contrário dos dois trimestres anteriores, a ação do Bradesco (BBDC3;BBDC4) finalmente registrou uma reação positiva após a divulgação de um resultado sólido, fazendo jus às expectativas já otimistas dos analistas de mercado. Na máxima da sessão desta quarta-feira (5), os ativos BBDC4 subiram 4,5%, enquanto os papéis BBDC3 avançaram até 3,82%. No final da sessão, contudo, os ganhos diminuíram, com os ativos ON fechando em alta de 1,83% e os ativos PN subindo 1,93%.
Este movimento foi bastante diverso do desempenho ocorrido no dia 25 de julho, depois da divulgação do balanço do segundo trimestre de 2019, quando os ativos caíram 5,83%, e da sessão do dia 31 de outubro, quando os papéis caíram 4,09% pós balanço do terceiro trimestre. Antecipação de resultado (com os bons números já precificados), expectativa de que números não iriam se manter e aumento das despesas levaram à reação negativa das ações.
Contudo, desta vez foi diferente: apesar do mercado já esperar bons números, três fatores levaram a um desempenho positivo para os ativos nesta sessão: i) as ações (assim como o setor bancário em geral) passaram por um mau momento – em janeiro, os papéis de bancos registraram uma das baixas mais expressivas do Ibovespa em meio ao receio de maior competição, gerando mais espaço para alta; ii) as iniciativas prometidas e bem recebidas para cortar custos após o banco ter despesas operacionais acima do esperado em 2019, iii) as medidas para seguirem competitivas em um ambiente de maior competição das fintechs e iv) o guidance considerado positivo na visão dos analistas de mercado.
Indo aos números do último ano propriamente, em 2019 o segundo maior banco privado do Brasil registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,645 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 14% maior que a registrada em igual intervalo de 2018, de R$ 5,830 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 6,542 bilhões, foi registrado incremento de 1,6%.  Em 2019, o lucro líquido foi recorde, somando R$ 25,887 bilhões, aumento de 20% em relação aos R$ 21,564 bilhões apurados no exercício de 2018.
As receitas de serviços do banco cresceram 4,7% para R$ 8,8 bilhões, beneficiadas pela linha de assessoria financeira e de administração de consórcios. A carteira de crédito do banco, no conceito expandida, totalizou R$ 604,953 bilhões no fim de dezembro, elevação de 4,6% em relação a setembro.
No ano passado, o banco conseguiu diminuir a distância que estava de seus pares em termos de retorno, com o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) crescendo 1,5 ponto percentual, para 21,2%. O Bradesco ainda lançou uma ofensiva para controlar suas despesas com um programa de demissão voluntária (PDV) e o fechamento de 450 agências, parte prevista para este ano.
O Banco Morgan Stanley classificou os números como “sólidos”, com mais fatores “positivos do que negativos”. Segundo a avaliação, “as margens e receita com taxas foram positivas, contrariando os argumentos pessimistas” de que os bancos virtuais estão avançando de forma intensa sobre os grandes bancos. Para 2020, o Morgan Stanley projeta que o crescimento nas margens e taxas siga a mesma tendência.
Também classificando os números como fortes, o Itaú BBA destaca que as receitas mais fortes com seguros e margens financeiras foram os principais destaques, compensando a provisão de perdas com empréstimos e as despesas operacionais.
Em boa parte, o lucro foi impulsionado pela seguradora, com o resultado subindo 10,1% em relação ao quarto trimestre de 2018 e repetindo o bom desempenho de períodos anteriores. Já as provisões para perdas com operações de crédito tiveram elevação de 19,3% no trimestre, alta que, de acordo com o Bradesco, se deveu aos maiores desembolsos para consumidores e pequenas empresas.
Para o Credit Suisse, o resultado do quarto trimestre do banco não apresentou tantas surpresas e, com isso, o foco ficou para o guidance, que implica em um lucro líquido gerencial de R$ 27,7 bilhões em 2020 (2% acima do consenso do banco), o que representaria um crescimento de 7% na base de comparação anual.
“Isso seria bastante positivo em um ano em que devemos ter impactos negativos com as taxas do cheque especial e com o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido [CSLL]”, destacam os analistas do banco suíço, apontando que o guidance confirma a expectativa de que o Bradesco está no caminho para registrar o maior crescimento de lucro entre os bancos privados.
Já a XP Investimentos avalia que o novo guidance indica que o banco deve continuar originando bem em 2020, com a margem financeira acompanhando melhor o crescimento da carteira e custos mais controlados, o que é positivo para o Bradesco. “Porém consideramos conservador o crescimento do segmento de seguros apresentado pela companhia, de 4 a 8% em 2020”, aponta.
A equipe de análise da Levante Ideias de Investimento aponta ainda que, mesmo em um cenário mais competitivo e com juros nas mínimas históricas, o banco manteve seu spread constante e aumentou as receitas com a prestação de serviços, “duas linhas do negócio que são alvo de discussões com relação a sustentabilidade no longo prazo”.
Além disso, apontam os analistas, dada sua menor inadimplência no trimestre (de 3,3%, uma baixa de 0,3 ponto percentual frente o trimestre anterior), as despesas de provisão se mantiveram e o índice de cobertura da instituição ficou em um patamar bem confortável, próximo dos 245%. O índice mede o quanto o banco tem de provisões em seu balanço dividido pela carteira de crédito total.
O ROE acima de 20% também é visto de forma positiva pela equipe de análise, que também ressalta a distribuição de 74% dos lucros em dividendos no ano de 2019.
A XP Investimentos aponta ainda que os custos ainda estão altos, mas melhorando. “Os gastos administrativos e com pessoal totalizaram R$ 10,3 bilhões no período, sendo que gastos com pessoal apresentou uma melhora de 3% trimestralmente para R$ 5,5 bilhões, mas foi compensado pelo crescimento de outras despesas administrativas. O destaque negativo veio nas despesas com marketing, que cresceram 20% anualmente e 46% trimestralmente para R$ 600 milhões”, avalia o analista Marcel Campos.
Visão para 2020
Durante coletiva para comentar os resultados, os temas de destaque ficaram com as expectativas para a instituição com o cenário de recuperação da economia e também as iniciativas digitais do banco. Octavio de Lazari, presidente da instituição, destacou que os empréstimos para pessoa física e micro e pequena empresas vão puxar crescimento do crédito em 2020, ao mesmo tempo em que o banco promete “compromisso muito forte com controle de custos nos próximos anos“.
Além disso, o Bradesco tem meta trazer novos clientes em 2020, principalmente via canais digitais, ao mesmo tempo em que deve fechar 300 agências no ano. Mais precisamente sobre o banco digital Next, a meta é chegar a 3,5 milhões de clientes no fim de 2020.
Uma das preocupações apontadas, porém, foi em relação à nova regra do cheque especial, que teve início em 6 de janeiro determinando que os bancos não podem cobrar juros acima de 8% ao mês, mas podendo cobrar uma tarifa de até 0,25% ao mês de quem tem limite de cheque especial acima de R$ 500. O Bradesco, contudo, informou no início do mês que não cobrará a taxa até junho de 2020. Nos próximos meses avaliará se será cobrada alguma tarifa e de que forma será aplicada, se for o caso.
Segundo Lazari, o banco vai sentir “grande impacto“ de novas regras do cheque especial, mas não detalhou a magnitude: “o cheque especial está dado. O banco agora tem que cuidar de crescer em outras linhas para compensar“.
Em teleconferência, porém, o maior otimismo com a economia foi pauta, com os diretores destacando que os níveis de consumo permaneceram saudáveis ​​no quarto trimestre devido aos fortes volumes de vendas no varejo, principalmente durante a Black Friday e o período de festas. Além disso, o banco está começando a ver sinais de recuperação nos investimentos corporativos.
Além disso, a visão dos gestores para mais investimentos é positiva com a potencial aprovação da reforma tributária e privatizações em 2020, o que potencialmente aumentaria a produtividade e estenderia o ambiente macroeconômico positivo para 2021. “Como resultado, o banco elevou sua projeção de crescimento do PIB para 2,5 % na base anual, uma aceleração significativa em relação a 2019”, destaca o Morgan Stanley.
O Morgan, por sinal, possui recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) para as ações do banco, similar a do Itaú BBA e do Credit Suisse.
O Credit tem visão construtiva para o ativo, que segue como top pick junto com o Banco do Brasil (BBAS3) no setor; os analistas do Itaú BBA, por sua vez, avaliam que o Bradesco provavelmente sustentará um bom nível de lucratividade em 2020, com um crescimento de lucros de um dígito no ano. “Após a performance abaixo da média do mercado no acumulado do ano, o Bradesco está sendo negociado a múltiplos baixos”, avalia. Enquanto isso, a XP reforça recomendação de compra, destacando que o banco está bem posicionado para capturar o crescimento de volumes.
Assim, as visões são positivas para o banco, segundo os analistas de mercado, mas vale reforçar: 2020 também aponta para ser um ano desafiador para o setor. Desta forma, os avanços do banco em inovação e o ritmo de recuperação econômica serão cruciais para determinar se a tendência da ação será positiva no resto do ano após um primeiro mês negativo.
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