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#américa latina socialista
mondovr · 3 months
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Discurso na íntegra do Milei no CPAC
Buenas tardes a todos. Quero agradecer às autoridades do CPAC pela convite e ao presidente Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro pela calorosa recepção. Realmente me fazem sentir em casa, e é sempre um prazer estar entre amigos. Hoje quero falar sobre a receita econômica e cultural do socialismo na América Latina, mostrar como eles estão errados e nós temos razão, e sobre como estamos lutando pela…
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adribosch-fan · 4 months
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Los presidentes socialistas son los peor valorados en América Latina 
Dina Boluarte de Perú, Gustavo Petro de Colombia y Nicolás Maduro de Venezuela tienen la puntuación más baja en un ranking realizado por la consultora pública CB. WILLIAMS PERDOMO Los presidentes socialistas son los peor valorados en América Latina en mayo. Así lo demostró un estudio realizado por la consultora pública CB, que detalló que -en comparación- aquellos mandatarios de derecha o…
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elbiotipo · 2 years
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URSAL es literalmente canon en el universo Cyberpunk (nada más que tiene ese nombre horrible, puaj OEA asco) para el tiempo de Cyberpunk RED (2045)
Más datos:
Hubo varias "Drug Wars" donde EEUU, gobernada por lo que tengo entendido es una mezcla de todos los presidentes republicanos juntos, invadió América Latina, específicamente Centroamérica (que ahora es Provincias Unidas de Centroamérica... 2!!!!!!!), Colombia, Ecuador, Chile, Bolivia y Perú. Seh...
El conflicto terminó cuando se desarrolló una super-plaga que destruyó todas las plantaciones de opio (también estuvieron en Afganistán) y coca. La cantidad de veteranos amplificó la demanda de implantes cyborg.
La guerra que se menciona en la segunda parte es la cuarta guerra corporativa entre Arasaka (básicamente Japón) y Militech (básicamente el gobierno de EEUU)
Los Highriders son comunidades espaciales independientes, según el lore la mayoría son de origen africano, en donde se concentra la mayoría de la industria espacial y las ciudades más modernas del planeta (no como Night City donde como alguien dijo se cagan a tiros por un paquete de salchichas) Los Nomads son básicamente mercantes y nómades en tierra agua y aire que se encargan de la mayoría del comercio internacional.
Así que podés rolear supongo un personaje que vino de la utopia socialista de la URSAL a trabajar en Night City solamente para encontrarse que están todos absolutamente desquiciados cagandosé a tiros porque no tienen seguro médico. Just like in real life.
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fredborges98 · 1 year
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O SPFW( São Paulo Fashion Week) se tornou palco do desfile do 7 de Setembro da pior forma.
Por: Fred Borges
Sem o capitalismo, a moda não existiria.
Estaríamos todos vestindo roupas tingidas de cinza ou vermelho, sem matéria cinza cerebral, numa alusão ao livro e ao filme 1984 de George Orwell.
Agora a diversidade, a inclusão se impõe de forma imperativa,
demagógica fazendo a profilaxia da sociedade que não veste vermelho ou cinza.
Como se tivéssemos de incluir o mais incompetente, ignorante, frágil, fraco, displicente, inocente na cadeia alimentar evolucionária de Darwin.
O politicamente correto tornou- se uma ditadura.
Tudo se tornou medido, a régua que mede o tecido vestuário ou social é melimetrada, a régua via regra militar deve ser metralhada!
A falta de estilo se rendeu à ética compulsiva e repulsiva do azul, verde, amarelo e branco, se tornou o estilo único "goela abaixo" na calada da noite dos cristais ou simplesmente ditatorial.
A individuação se tornou massificadora, repressora do 08 de Janeiro, condenações sem direito a defesa,individualista, narcisista, e egoísta é o Judiciário nazista.
Para falar a linguagem das passarelas, temos que comprar o ingresso de uma ideologia única, independente da nossa identidade ideológica, temos que ser da esquerda, que se traveste de socialista mas na verdade é tudo, tudo muito menos isto.
Basta ver as fortunas de Putin, Fidel, Che, Lula e outros líderes ditadores encapsulados ou não, da esquerda do mundo, Volver de Almodóvar ou revolver das veias abertas da América Latina de Galeano.
A esquerda banalizou ou manipulou a moda,a arte e os artistas, se tornou capitalista nos seus fins, e socialistas nos seus meios.
Ela é DG( Doce Gabbana) no fenótipo e Shein no genótipo, com a palavra: Domênico e Xu, leões de chácara dos sistemas pervertidos e distorcidos pelo Estado Paralelo ou Estado Comprado ou Vendido Oficial.
Veste a pobreza de falsa riqueza, enquanto seus líderes mergulham em piscinas de dinheiro em capitais do mundo, dos Estados Federativos e corrupção, poluição global e defesa da Rain Forest( Amazônia), da ladroagem estatal, ratificada ou legalizada pelo STF,ou Supremas Côrtes, numa clara e evidente ditadura do Judiciário, uma lambança do Executivo, uma omissão do Legislativo, assistimos Deus e o Diabo na Terra do Sol nascente no Japão e poente no Marrocos- Terremoto.
Universal é a ignorância a serviço de quem está no poder.
Esta performance teatral monumental, nacional, universal é reflexo da era do Nada, do Vazio, da Morte, dos Sem Norte, do descaminho,do contrabando,da pirataria de produtos, conceitos, idéias e ideais, narrativas da retórica piegas, involucionária ou revolucionária, insensato contra senso ou arbitrária artéria mamária das tetas governamentais.
A moda, reflete a mediocridade em querer se adaptar a um sistema, esquecendo o sentido mais pragmático do ato do desfilar: VENDER!LUCRAR!
Marketing que não vende nunca será Marketing!
A miséria,a ignorância, o mau gosto, a massificação do corte, do tecido epitelial, nú do Frontal®, da Côrte de Lula; rei da marginália, vaginália, pintonália, genitália nacional, rende- se a retórica do MST® que usa DG® e boné do próprio movimento do MSP( Movimento dos Sem Piscinas), ainda sem patente, em piscinas de hotéis ou resorts ou estabelecimentos estilo "butique" ou " boutique" do "A.I." ou All Inclusive, pois a moda agora é tudo incluso ou incluído, incluído a merda patenteada de " Left Shit"®.
A merda se notabilizou e ficamos bestificados, emburrecidos, esvaziados e tudo que brilha junto a estrela do PT é ouro, dói no couro,no Mourão ou no Mouro, estamos no soro, somos a margarina Delícia®, ai que delícia da música; "Ai, que delícia o verão
A gente mostra o ombrim
A gente brinca no chão, aha-hã" ou " Aí que loucura!"da Narcisa Tamborin,só que não!
Enquanto na festa da comunidade, acontece o paredão como música digna de ganhar o VMA!
Não, não e não!!!!
Hã, hã, hã, entrando grosso em Setembro!
Hã, hã, hã, entrando grosso em Setembro!
Assim vai ..., vai assim, assim vai, entra e sai, sai e entra, ai, aí, ai, tá doendo, tá coçando, mas tá gostoso!
Olhem, observem, analisem e critiquem os dados e fatos, se não forem "cegos" pela cegueira vermelha ou analfabetismo funcional ou digital ou dos dígitos na sua conta bancária.
Só alguns números do viés do discurso hipócrita e cínico da inclusão pela exclusão:
58.206.322 votos (49,1%) votaram em Bolsonaro do PL em 2022.
O PIB agropecuário responde por cerca de 8% do PIB total atual.
Só o setor de vestuário faturou algo em torno de R$ 153 bilhões em 2022 no Brasil.
São Paulo é a maior economia entre os Estados brasileiros e responde, sozinha, por 31,8% do PIB nacional, com R$ 1,48 trilhões.
São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do Brasil e o mais importante da América Latina, somente ele injetou em torno de R$ 10 milhões na economia paulista apenas com gastos de turistas de fora de São Paulo.
O fast fashion faturou US$ 35 bilhões e o mercado de segunda-mão cresceu 2,6 vezes, chegando a US$ 24 bilhões (1,45 vezes maior que em 2021).
Segundo a revista estadunidense Forbes, o líder cubano Fidel Castro foi,pois foi para o inferno,uma das pessoas mais ricas do mundo, tinha uma fortuna avaliada em US$ 900 milhões, o que dá cerca de R$ 3,1 bilhões.
Che Guevara " confiscou" só de um empresário de Cuba 4 bilhões de dólares.
A fortuna de Che Guevara era, porque também foi para o inferno, lugar de todos comunistas,hoje de algo em torno de 15 bilhões de dólares.
A fortuna da família Da Silva, Lula e seus filhos, parentes, laranjas, é estimada em 40 milhões de reais e crescendo.
Sim, ele e sua família é milionária, pai dos pobres, pai dos malandros de boné do MST® que vestem DG®.
O que este números revelam?
As ideologias da esquerda não sobrevivem após serem revelados os dados e fatos.
Capitalismo para Lula e os seus,muito chegados, e Socialismo para os eleitores otários ou marionetes laranjas manipuladas.
Quanto a moda?
Ela em nada é inclusiva, uma farsa nas passarelas do Brasil ou na boca banguela baía de Guanabara de Lévi- Strauss!
Mas como disse Caê( Caetano Veloso) na sua canção: O Estrangeiro:
"E eu menos a conhecera, mais a amara
Sou cego de tanto vê-la, de tanto tê-la estrela
O que é uma coisa bela
O amor é cego, Ray Charles é cego, Stevie Wonder é cego
E o albino Hermeto não enxerga mesmo muito bem."
Somos e continuamos cegos pela ignorância, pela complacência, indecência, conveniência, tolerância, omissa leniência, profilática ausência de sapiência!
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jgmail · 2 years
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Razas, clases y altiplanos
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Por Paul Guillibert
Fuentes: La Diaria (Uruguay) [Imagen: Familia de Ezequiel Arce Garcés en cosecha de papas, Cusco, Perú, 1939. Créditos: Martín Chambi, tomada de La Diaria]
Marxista heterodoxo, este pensador peruano que se desempeñó en el primer tercio del siglo pasado merece ser leído a partir de las contradicciones de nuestro presente: la centralidad de las cuestiones raciales e indígenas en la lucha de clases, las recuperaciones de tierra como estrategia política, el lugar de la fe en una revolución.
La articulación de la lucha de clases y del antirracismo divide el bando progresista. Para algunos, la clase constituye el elemento determinante de todas las relaciones de dominación. Para otros, las formas contemporáneas de racismo son el resultado de una cultura, es decir, de representaciones por las cuales una comunidad define su identidad y el individuo su pertenencia al grupo. La mayoría de las veces, el debate reactiva una controversia estéril que enfrenta a los partidarios de un “enfoque económico” y a los partidarios de un “enfoque cultural”, como si la noción de clase incumbiera en exclusiva al universo económico y la de raza a la esfera cultural. Este debate omite a menudo la historia del marxismo en contexto colonial. Entre los pensadores que han estudiado las condiciones económicas de la dominación racial y las condiciones culturales de la dominación de clase, se destaca una de las figuras revolucionarias más importantes del continente sudamericano: José Carlos Mariátegui (1894-1930) [1].
En su obra más acabada, Siete ensayos de interpretación de la realidad peruana, publicada en 1928, Mariátegui elabora su intuición fundamental: en los países antiguamente colonizados de América Latina, la comprensión de la historia en términos de lucha de clases debe atender a la especificidad de las sociedades campesinas e indígenas. Desde un punto de vista general, anuncia entonces un gran movimiento de traducción y de adaptación del marxismo a los mundos no europeos en vías de descolonización, que encontraremos con otras modalidades en los años 1950-1960 en Frantz Fanon, Amílcar Cabral u Ho Chi Minh, por ejemplo.
Fundador del Partido Socialista obrero y campesino en 1928, y luego del Partido Comunista Peruano en 1930, Mariátegui rechaza todo análisis sociológico de la joven república que prescinda del hecho colonial. La colonización produjo una sociedad donde las jerarquías raciales entre blancos, criollos, indios y negros determinan las posiciones de clase. Para el revolucionario peruano, el racismo poscolonial no es entonces un problema moral (como lo sugieren las tradiciones humanitarias o filantrópicas), sino político: el de la distribución de la propiedad. “No nos contentamos con reivindicar el derecho del indio a la educación, a la cultura, al progreso, al amor y al cielo. Comenzamos por reivindicar, categóricamente, su derecho a la tierra. Esta reivindicación perfectamente materialista debería bastar para que no se nos confundiese con los herederos o repetidores del gran fraile español [Bartolomé de Las Casas], a quien, de otra parte, tanto materialismo no nos impide estimar fervorosamente”[2].
Los negros –esclavos provenientes de la trata– se extenúan en las minas, los indios oprimidos se agotan en las grandes propiedades (latifundios), los blancos y los criollos dirigen las instituciones del poder y del comercio. Para Mariátegui, la relación con la tierra y la división del trabajo son las que condicionan la posición en las jerarquías raciales y las que explican por qué los indios quechuas o aymaras ven en el mestizo y en el blanco la figura del opresor. Mariátegui busca demostrar, a la vez, contra los liberales y los católicos, la dimensión económica del imperialismo y, en contra de la visión dominante en el seno de la Internacional Comunista, que el racismo antiindígena no podrá resolverse en el seno de repúblicas independientes y racialmente homogéneas. En su discurso en el Primer Congreso de la Internacional Comunista en América Latina en 1929, titulado “El problema de las razas en América Latina”, Mariátegui escribe que “entre el ‘señor’ o el burgués criollo y sus peones de color no hay nada de común. La solidaridad de clase se suma a la solidaridad de raza (y de prejuicio) para hacer de las burguesías nacionales instrumentos dóciles del imperialismo yanqui o británico”[3].
El camino del inca
Por un lado, Mariátegui subraya el rol determinante de las jerarquías raciales en la pertenencia de clase; por el otro, considera que estas son producidas por relaciones de propiedad, es decir que tienen un fundamento económico (y no solamente cultural), que favorece el desarrollo del imperialismo estadounidense. Es el acceso y el control de los medios de subsistencia, empezando por la tierra, lo que garantiza la reproducción del poder blanco e imperialista. Esta lectura económica del racismo condujo a una estrategia revolucionaria y anticolonial: las recuperaciones de tierra.
“Es lógico afirmar que sus reivindicaciones naturales [las de los indígenas] consisten en exigir la devolución de toda la tierra que puedan cultivar”[4]. Mariátegui se muestra mesurado: menciona la devolución solamente de las tierras que los indios tienen la capacidad de cultivar. La revolución agraria supone entonces una transición política que transfiera poco a poco la propiedad a los indios adaptándose a sus necesidades y a sus medios. Si bien habla de una “devolución de las tierras”, la política comunista que él defiende no tiene como ambición copiar de forma idéntica la existencia de una comunidad originaria. Por el contrario, la reapropiación colectiva de una tierra que provee los medios de subsistencia de la comunidad supone reinventar una forma antigua en una sociedad de un tipo nuevo. Basada en una red de ayllus (un término quechua que se refiere a comunidades rurales colectivizadas), la tierra debe proveer los medios para liberarse de la dependencia política de la burguesía colonial y de la dependencia económica respecto del mercado. Aquellas y aquellos que no dependen de ningún amo para su subsistencia pueden decidir libremente sobre su futuro político. Reapropiarse de la tierra no es sólo darse los medios de subsistencia material, es también ganar autonomía política respecto del poder blanco y capitalista.
Mito de base
Mariátegui agrega que la transformación política del mundo económico exige una adhesión a mitos revolucionarios. Al contrario de la idea llamada “científica”, según la cual el comunismo habría roto con el utopismo de los primeros pensamientos socialistas, el pensador peruano considera que toda revolución supone una forma de fe. Se trata a la vez de una tesis general sobre la historia de los pueblos y de un intento de dar a la política peruana su mito fundador: el “comunismo inca”.
Para el intelectual peruano, el concepto designa la existencia de un comunismo precolonial organizado según una estructura jerárquica: las comunas agrarias rurales basadas en una repartición de la tierra y en la ausencia de propiedad privada son coordinadas por el Inca Supremo y por el poder religioso, que recaudan impuestos y tributos para asegurar cierto número de grandes obras, en particular de irrigación. La mayor parte de los comentaristas y de los historiadores han criticado el carácter anacrónico de la calificación de comunismo para una sociedad donde una parte de la riqueza producida por los campesinos es extraída por una clase política y religiosa, sea por intermedio del impuesto, sea por un sistema de servidumbre. Dado que efectivamente parece existir en el seno del Imperio Inca una clase explotadora y una clase explotada, ¿cómo ver allí una forma de comunismo?
Por empezar, los ayllus son un régimen de propiedad de la tierra en el que las tierras comunales son repartidas de manera periódica entre cada familia, pero explotadas de forma colectiva. Para Mariátegui, esta estructura social es testimonio de un “comunismo indígena”, incluso de una “mentalidad comunista”, que se inscribe en la tradición comunitaria de una tierra sin propietario privado y explotada de modo colectivo. Pero su tesis resulta más provocadora aun cuando sostiene que el gobierno autoritario de los incas constituía la única forma de comunismo conveniente para esta época y esta sociedad. Podríamos, es evidente, ver allí una justificación del estalinismo en vías de constituirse en Rusia. Pero Mariátegui defiende en realidad una forma de “relativismo histórico”[5]: no existiría un modelo político del comunismo; el término se referiría sólo a una organización de las relaciones sociales basada en la ausencia de propiedad privada, pero que podría presentarse según una multiplicidad de formas de gobierno.
Marxismo poscolonial
El rechazo de un modelo histórico único permite criticar las visiones etnocentristas de la historia, transmitidas en particular por la Internacional Comunista en América Latina (y según la cual los grupos sociales llamados “atrasados” deberían seguir la vía de los grupos avanzados). Es imposible “consustanciar la idea abstracta de la libertad con las imágenes concretas de una libertad con gorro frigio –hija del protestantismo y del Renacimiento y de la Revolución Francesa–”, añade. Para Mariátegui, la idea de libertad humana no se resume en su manifestación europea moderna, basada en los derechos humanos burgueses y su iconografía. Se expresa en singularidades concretas. Las formas de gobierno emergen de las sociedades que las han visto nacer. Es también la razón por la cual el comunismo moderno no puede desarrollarse sin tener en cuenta esta característica de la época que es el individualismo liberal y el derecho de los sujetos a hacer reconocer su particularidad.
Pero hacen falta mitos, incluso religiosos, para suscitar la reflexión y movilizar. Para él, el mito se refiere a la dimensión afectiva de representaciones, cuya fuerza es capaz de transformar la conciencia. Es en este punto que la distancia con el marxismo ortodoxo es la más importante. Para el socialista andino, la religión moderna es la institución que se hizo cargo de la fuerza afectiva de los mitos antiguos. La crítica de las religiones en sí es una “diversión burguesa y liberal”[6], porque “la fuerza de los revolucionarios no está en su ciencia; está en su fe, en su pasión, en su voluntad. Es una fuerza religiosa, mística, espiritual”[7]. La convicción según la cual la revolución debe ser fundada sobre el mito hace de él uno de los precursores de la teología de la liberación, que confiere a la fe cristiana una fuerza emancipadora contra la modernidad capitalista.
Durante todo el siglo XX, las luchas anticoloniales y antirracistas han renovado las categorías marxistas para pensar las relaciones entre clase y raza. En 1944, en Capitalismo y esclavitud, Eric Williams, pensador marxista de Trinidad y Tobago, citaba por ejemplo esta frase de un cronista inglés: “Ni un solo ladrillo de la ciudad de Bristol fue fabricado sin la sangre de un esclavo”. El debate entre clase y raza –que se empobrece generalmente en una controversia sobre la economía o la cultura– pasa por alto toda la historia del “marxismo negro” y del “marxismo poscolonial”, desde José Carlos Mariátegui hasta C.L.R. James, desde Eric Williams hasta Cedric Robinson.
Todos, a su manera, demuestran que el marxismo debe renovarse para existir políticamente: “No queremos, ciertamente, que el socialismo sea en América calco y copia. Debe ser creación heroica. Tenemos que dar vida, con nuestra propia realidad, en nuestro propio lenguaje, al socialismo indoamericano”[8].
Paul Guillibert es autor de Terre et capital. Pour un communisme du vivant (Amsterdam/París, 2021).
Notas
[1] Véase, en particular, Michaël Löwy, “L’indigénisme marxiste de José Carlos Mariátegui”, Actuel Marx, París, Vol. 2, Nº 56, 2014.
[2] José Carlos Mariátegui, Siete ensayos de interpretación de la realidad peruana, múltiples ediciones.
[3] José Carlos Mariátegui, “El problema de las razas en la América Latina”, en Ideología y política. Biblioteca Amauta. Ediciones populares de las obras completas de José Carlos Mariátegui, Lima, Amauta, 1969.
[4] Ibid.
[5] José Carlos Mariátegui, _Siete ensayos de interpretación de la realidad peruana, op. cit.
[6] José Carlos Mariátegui, _Siete ensayos de interpretación de la realidad peruana, op. cit.
[7] José Carlos Mariátegui, “El hombre y el mito”, en El alma matinal y otras estaciones del hombre de hoy. Obras completas, Biblioteca Amauta, Lima, Vol. 3/20.
[8] José Carlos Mariátegui, “Aniversario y Balance (1928)”, op. cit.
Fuente: https://ladiaria.com.uy/le-monde-diplomatique/articulo/2022/12/las-intuiciones-del-marxista-mariategui/
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rositarojadelsur · 2 days
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Mini Historia de Sendero Luminoso y su decadencia
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Introducción.
Sendero Luminoso1 fue una de las organizaciones guerrilleras más temibles que surgieron en el periodo pos-revolución cubana, que sembró el pánico entre los comentaristas de Washington debido a la posibilidad que Perú caiga a manos del comunismo. En este trabajo analizaremos su historia brevemente, y su relación con la producción cocalera, que va a ser la principal fuente de financiamiento para la organización. Veremos cómo los traficantes van a depender de la organización para su protección, esto va a ser una característica esencial porque a diferencia de Colombia no van a entrar en un conflicto abierto con estos. Para realizar esta tarea resulta fundamental hacer mención a los orígenes del movimiento y al contexto a nivel mundial en el cual se desarrollan. Destacando, que el periodo en el que se ubicará este trabajo será principalmente entre 1960 a 1990, haciendo énfasis en 1980 en un contexto de violencia política, donde Estados Unidos mediara en pos de frenar el avance del comunismo y el narcotráfico apoyado en la doctrina de seguridad nacional.
Contexto mundial.
Dentro del recorte de tiempo seleccionado, vemos la aparición en LatinoAmérica por primera vez en su historia de una revolución que se autoproclamaba socialista tomar el poder, esto va a fungir como una base de inspiración para el resto de movimientos sociales en Latinoamérica, y va a generalizarse el fenómeno de las guerrillas en el continente. Como respuesta el ejército va a tomar discurso ideológico para legitimar los casos de represión. Además, el continente y principalmente algunos países como Colombia brindaron apoyo a los Estados Unidos, con sus intereses y estrategias, llevando adelante la doctrina de seguridad nacional. Otros como Perú recibieron apoyo logístico por parte de Estados Unidos, no solo para combatir al terrorismo, sino que este internacionalizo la guerra contra las drogas, interviniendo, dando soporte al combate en su contra dentro del resto de países americanos, (Beggar, 2005) Es por ello, que para lograr esto era necesario el control militar del Estado. Asimismo, la sustitución del enemigo externo por el enemigo interno. Es decir, la Doctrina de Seguridad Nacional tomó como principal enemigo al comunismo, los países latinoamericanos debían enfrentar al enemigo interno, concretado en supuestos agente locales del comunismo. Además de las guerrillas, el enemigo podía ser cualquier persona grupo o institución nacional que tuviera ideas opuestas a las de los gobiernos militares. Se establecieron entonces sistemas de entrenamiento táctico y de capacitación en esta nueva forma de guerra. Se creó en Panamá la Escuela de las Américas del Ejército de Estados Unidos. De igual forma, los intereses de Estados Unidos en Colombia, y en los demás territorios latinoamericanos, era conformar un bloque en el cual soportarse en la confrontación bipolar.
La Doctrina de Seguridad Nacional es una concepción militar del Estado y del funcionamiento de la sociedad que explica la importancia de la "ocupación" de las instituciones estatales por parte de los militares. Por ello sirvió para legitimar el nuevo militarismo surgido en los años sesenta en América Latina. (Leal Buitrago, F. 2003)
Introducción
Sendero Luminoso ha sido una de las guerrillas más sanguinarias que ha aparecido en el escenario latinoamericano durante finales del siglo XX. Al igual que el resto, surgió en un contexto de violencia política, donde para el estado era moneda corriente violar los derechos humanos de sus ciudadanos con la excusa de luchar contra los elementos subversivos, y el narcotráfico a través de su aparato represivo, y politicas que buscaban desmantelar lo que percibían como amenazas; Politicas que a su vez contaban con el respaldo de Estados Unidos que buscaba supuestamente frenar el narcotráfico, y el comunismo (Beggar, 2005, pp 264 a 267).
Lo que le da la particularidad a SL, es que a diferencia de las guerrillas Latinoamericanas que habían aparecido en los años 60s en Perú de tinte guevarista (ibid), es que estuvo fuertemente influenciada por la ruptura Sino-Soviética, y la revolución cultural (Ríos Sierra, 2018, 279-280). Esta diferencia ideológica que primeramente se dio en el seno del Partido Comunista del Perú2, llevó a su escisión, estas dos organizaciones que brotaron de la división se denominaron: PCP-Bandera Roja3, y PCP-Unidad. Esta última mantuvo la línea soviética enfrentada a la corriente que seguía los posicionamientos maoístas. La ruptura no se basó en simplemente que países apoyaban, sino que el apoyo se basó en la forma misma en que concebían la tarea que debían llevar a cabo para transformar la sociedad; Pese que ambos reclamaban ser seguidores de las ideas de Mariategui4 (García de las Heras González, 2020, pp 393 ss), su concepción de su rol en el proceso de transformación social era divergente. Para las organizaciones afines al Kremlin, la transformación de la sociedad debía ser gradual, con el fin de lograr la “Revolución democrática burguesa”5, que implicaba la alianza bajo frentes “antiimperialistas” con los sectores progresistas, partidos democrático-liberales, la burguesía nacional, el campesinado, y los pequeños propietarios, en contra de los elementos que concebían como reaccionarios, como el latifundio, y los monopolistas; Si bien el PCP-BR coincidía en la necesidad de la alianza con otras clases sociales, debido a que compartían la visión de que Perú era una sociedad semifeudal, y semicolonial, para estos debido a la similitud de la estructura de su país con China, la tarea de estos, debía asimilarse a la llamada “Nueva democracia” inspirada en el pensamiento, y los hechos en el país asiatico; Esto consistía en que el Partido Comunista sea el motor de la revolución democrática, que mantenía que por la existencia de relaciones de producción que frenaban el desarrollo de las fuerzas productivas, y por tanto de la burguesía misma, estos iban a sumarse al partido comunista, para poder liberar a la sociedad de las ataduras que impedían su avance (Mao, 1976, p 362), y que esta debía poner poner las condiciones para la revolución socialista; En resumidas cuentas, la diferencia entre ambos, es que para el PCP-Unidad el método frentista con los otros partidos era la clave para romper con los lazos feudales, y semicoloniales, mientras que para el PCP-BR, y luego Sendero el partido comunista era el sujeto revolucionario que debía encargarse de esa tarea.
Orígenes, y crecimiento
El origen de Sendero se remonta al año 1969, brota de al igual que el mismo partido de del cual es una fragmentación, de una escisión al nivel regional6, promulgada por Abimael Guzman, un profesor de la Universidad Nacional de San Cristóbal de Huamanga7 en la región de Ayacucho, en un contexto de fuerte politización de la universidad gracias al respaldo del rector de dicha institución, la alta conflictividad social regional, crean el caldo perfecto para que dentro de la universidad de esta región se gesten las condiciones ideales para la divulgación de las ideas maoístas, y de Guzman; A la situación dentro de la facultad, hay que añadir que los estudiantes venían de zonas rurales, donde veían como sus padres vivieron sometidos a lo que ellos percibían como “relaciones feudales”8. Esto hizo que la entrada masiva de panfletos como “Pekín informa”, los textos de Mao Tse Tung con sus descripciones de su país que rimaban con la descripciones que hacía, por ejemplo Mariategui décadas antes del Perú, y con la ventaja del primero de haber conseguido transformar la realidad China. Esto hizo que las ideas resonaran con el estudiantado, que muchas veces luego de su encuentro con estas en la universidad, las difundían en sus hogares (Ríos Sierra, 2018, pp 281-283). Debido a esto es que el PCP-SL desde su origen hasta 1977,va a ir consolidándose, principalmente dentro de la universidad, pero también como mencionamos con los allegados de los estudiantes, durante ese periodo va a mantenerse en los márgenes, pero creciendo gradualmente en influencia. Ya para 1971 dentro de la universidad, va a controlar el proceso de selección, y con el tiempo muchos de sus alumnos se volvieron docentes, extendiendo aún más su influencia, para mediados de 1970s el PCP-SL ya había llegado incluso a urbes, y otras zonas rurales alejadas de Huamango como Lima, Apurímac, Junín, entre otras. (McCormick, 1990, p 5)
A la situación del estudiantado, hay que sumarle el contexto de la reforma agraria, que con la abolición de las “relaciones feudales” en los latifundios removieron el antiguo rol del rondero en el latifundio, que consistía en proteger los intereses del dueño de la tierra, proteger el ganado, y la propiedad. Pese a que se abolió la obligación, y las tierras fueron repartidas, las rondas campesinas siguieron existiendo, pero ya no como órgano de las antiguas instituciones, sino como protectoras de la comunidad a la que pertenecían, lo cuál las llevó en conflicto directo por ser un organismo paraestatal con el estado peruano, especialmente en el territorio de Ayacucho (Ibid) (Nuñez Palomino, 1996, pp 112,113, y 116, 117). Sumado a esto el abandono institucional hacía que fuera fácil para sendero establecerse en estas regiones (Ríos Sierra, 2018, pp 281-283), ya que resolvían disputas dentro de estas comunidades, castigaban el adulterio, lo cuál hacía que a veces sean acogidos por estas comunidades (Starn, 1995, p 551) como mediadores de los conflictos internos. Pero además el PCP-SL aprovechó las divisiones internas dentro de las mismas comunidades indígenas, y campesinas para aprovecharse de estas9, generando una base de apoyo en los campesinos que a vista de su condición paupérrima, y la noción de que el avance social les era algo prácticamente imposible, al menos Sendero les podía brindar “justicia”, además de la protección contra la violencia del estado a mano de los organismos como los “Sinchis”10 que masacraban a las poblaciones indígenas.
A esto hay que sumarle los beneficios económicos que obtenían los campesinos relacionados a la producción de coca. Sendero ya habiendo incrementado sus bases, va a pasar a una fase de sabotaje institucional (que ya comienza en 1977 con la quema de urnas electorales, y la llamada a no participar en elecciones para deslegitimar al gobierno que ya de por sí estaba debilitado y no podía cumplir con sus funciones para una amplia parte de la población), y económico con el objetivo de debilitar al estado peruano, y aumentar la frustración de la población. En 1982 van a llevar a cabo en asesinato de oficiales del gobierno, y se van a establecer en Valle del Alto Huallaga, y en 1984, y 1987 van a pasar a luchar de forma directa a través de la guerrilla en todo el país contra el estado. Los productores, y las firmas encargadas del narcotráfico de coca, que tenían suficiente poder como para poder coaccionar a los campesinos, pero a diferencia del caso colombiano, las firmas no eran lo suficientemente fuerte como para enfrentarse con el estado, ni estaban lo suficientemente unidas como para negociar con este como sí podía en el caso de usar la violencia armada contra el gobierno el PCP-SL. Por eso las firmas van a encontrar un aliado en este, a cambio de la protección, SL recibía dinero que utilizaban para comprar armamento y expandir su influencia (Dreyfus, 1999, pp 8-10). Además de esto, los campesinos que producían la coca eran colonos que no pertenecían a los ayllus, por lo cuál no tenían una organización fuerte, o un sindicato que pudiera protegerlos, por eso con la campaña en contra del narcotráfico, y por ende de la producción cocacolera, quedaron acorralados por el estado. Siendo una de las producciones más rentables, que encima no tenía trabas burocráticas, y las firmas les pagaban a estos al contado, hacía que los productores cocaleros tuvieran ganancias de casi 8/9 veces más que el PBI per cápita del Perú (idem, pp 12-13). Es por eso que los “campesinos” que representaban el 80% de la población de Huallaga de estos que buscaban proteger sus campos, y su producción apoyara a SL que terminó funcionando como un sindicato para estos (ibid).
Decadencia
“Así como no se juzga a un individuo de acuerdo a lo que éste cree ser, tampoco es posible juzgar una época semejante de revolución a partir de su propia conciencia, sino que, por el contrario, se debe explicar esta conciencia a partir de las contradicciones de la vida material, a partir del conflicto existente entre fuerzas sociales productivas y relaciones de producción” (Marx, 1980, p 5).
Hablar de decadencia, o fracaso de Sendero, es quedarse miope ante el proceso en cuestión, si bien pese a que incluso el mismo departamento de defensa del gobierno de Estados Unidos haya avecindado el derrocamiento del gobierno peruano, y que el PCP-SL tenía el deseo de tomar el poder, las condiciones para tal suceso no estaban dadas11. Pero el movimiento senderista como acabamos de ver expresó las necesidades de cierta parte de la población 12, y como veremos a continuación, forzó al estado a tomar medidas al respecto.
Para frenar el avance de Sendero sobre las comunidades rurales, el estado va a cesar las hostilidades con las rondas campesinas, en el año 1986, va a pasar la ley 24571 que va a reconocer la autoridad de las rondas en las áreas rurales, y va otorgarles poderes judiciales para poder arrestar criminales, y resolver disputas vecinales. También para 1984 el ejército bajo el general Carabajal va a reconocer que las bases de sendero son el campesinado, y por tanto tienen que quitarle su fuente de apoyo si quieren erradicar a Sendero. Por eso es que van a sacar a las Unidades Móviles de Patrullaje Rural13 de las zonas afectadas, para evitar conflictos con las poblaciones locales mientras cuidaban de los equipos gubernamentales civiles de erradicación de coca14 cometían atrocidades a diario , es por eso que se le prohibió a la UMOPAR entrar en el valle controlado por SL, lo cuál generó que desprovistos de cualquier tipo de protección, los miembros civiles anti narcóticos que enviaba el gobierno fueran masacrados por Sendero, y los traficantes, lo cuál generaba descontento entre las bases campesinas por la brutalidad acontecida (Dreyfus, 1999, p 15).
Para 1989-1990 hubo un cambio de estrategia debido al cambio de general. El general Arciniega mantendrá la política de mantener fuera a la policía, e incluso sacará al CORAH de la zona, pero a diferencia de Carabajal este usaba la amenaza para que renegaran de Sendero Luminoso, a su vez que incentivó el desarrollo de producciones alternativas a la coca, e incentivó el desarrollo de infraestructura rural en la zona. Además de fungir como representante de los intereses de los productores cocaleros en contra de la policía y los abusos del estado, como también mediador de los conflictos internos (idem, pp 19,20). Se podría decir que el general reemplazo el antiguo rol que tenía SL como mediador de las cuestiones internas de la comunidades, con las ventajas para los campesinos de la legalidad, menor brutalidad, y que a diferencia de Sendero que imponía un régimen moral sumamente estricto en las comunidades, obligaban a las poblaciones rurales a participar en la guerrilla, y a pagar impuestos a cambio de su protección, el régimen nuevo era más laxo, y garantizaba su protección, a diferencia de Sendero que en ocasiones como en Cangari donde cuando las tropas se avecinaban se retiraron abandonaron su promesa de defender el pueblo, dejando al poblado a merced de las tropas (Starn, 1995, p 552). Este caso muestra su impotencia a la hora de actuar en defensa de aquellos que decían proteger, lo que hizo que los campesinos pierdan la fé en la posibilidad del triunfo, y por tanto dejasen de apoyar a Sendero.
La última gota que rebalsó el vaso, fue la llegada a la presidencia de Alberto Fujimori en el 1990, que promulgó la ley 740, y 741, la primera otorgándole el derecho a las rondas de portar armas libremente, y la segunda reconociendo su rol en la lucha contra la guerrilla, dándole el apoyo del estado a estas, y el financiamiento que requerían para pelear en su contra (Nuñez Palomino, 1996, p 118). Además reconoció políticamente -en línea con el nuevo general del ejército- la inutilidad de ir en contra de la producción de coca, incluso lo expone en un discurso:
“De ninguna manera nos oponemos a un programa eficiente para erradicar los cultivos ilegales de coca...Pero deseamos encarar la represión en un contexto más amplio...Un programa eficiente de represión que deje a los campesinos sin otras alternativas económicas incrementaría drásticamente el número de personas en condiciones de extrema pobreza y eso podría desencadenar una guerra civil de proporciones insospechadas...No vamos a repetir los errores del presidente de Vietnam Ngo Dinh Diem que en los años ‘50 se puso en contra de las costumbres y las instituciones locales de los campesinos...No vamos a arrojar a los campesinos y a sus familias a los brazos de los terroristas y los narcotraficantes ...”15
Incluso en el código penal, la producción de coca ya no figuraba como un cultivo ilegal (Dreyfus, 1999, p 21), esto hará que sumado con el arresto de Abimael Guzman, SL entre en rápida decadencia, por un lado sus bases campesinas habían desertado al gobierno, unido a las rondas campesinas que fungía como una fuerza paramilitar en su contra y cumplia los roles del estado en la ausencia de esto y en representación de este, o simplemente ya no daban apoyo. Esto provoco el descenso de los militantes armados pertenecientes a SL de 5000-8000 en 1992 a 1500 5 años más tarde, la fragmentación del partido en dos, entre los que buscaban negociar con el estado, y los que continuaron la lucha pero ahora sin la capacidad combativa que tenían originalmente.
En el desarrollo vimos como la lucha de Sendero forzó al estado a tomar las medidas correspondientes para poder combatirlo. Como podemos ver la legislación y medidas tomadas por el gobierno del Perú no fueron una acción benevolente con el fin de mejorar el bienestar de su población, sino que fueron el resultado de un proceso de lucha y resistencia realizado por Sendero Luminoso, con esto no estoy diciendo que su violencia haya estado “justificada”, tampoco sabemos qué otras formas pudo haber tomado este proceso16 -para bien o para mal-, recordemos que termino desembocando en el gobierno de Fujimori que sello la tumba de estos, como también la vida de decenas de miles de personas que perecieron a manos del estado durante su gobierno por la lucha contra el “terrorismo”. Sino que la cuestión en juego es el vínculo inmanente entre el conflicto social, y la acción del estado, mostrar como esta no es una relación exterior donde una reacciona a otra, y es independiente de esta sino mostrar cómo la pugna de clases tiene que tomar la forma en la acción del estado17, osea, lo que se intenta desarrollar aquí, es como la lucha que llevó a cabo Sendero tomó forma en la acción estatal. Sobre este punto se desarrollará más el nexo entre la acción estatal, y la lucha de clases, y porque debe desembocar una en la otra, en la siguiente sección.
Para un desarrollo que vaya más a fondo en la cuestión, deberíamos preguntarnos ¿Cuál es la necesidad que expresa Sendero Luminoso? Porque a partir de este desarrollo está claro que podemos ver como la legislación del estado es la forma concreta que toma la lucha de clases que media poniendo la unidad entre los bandos enfrentados permitiendo que haya una unidad que toma la forma de relaciones del estado. Pero a su vez la lucha de clases misma es la forma necesaria que toma la competencia entre vendedores y compradores de la mercancía fuerza de trabajo, y por tanto “La lucha de clases es la forma concreta necesaria de realizarse la unidad de la organización del proceso de metabolismo social cuya forma más simple es la relación indirecta de acumulación de capital” (Iñigo Carrera, 2012, p 15); Por tanto una investigación que responda a esta interrogante con la que deseo plantear para terminar debería indagar en las transformaciones que sufrió el Perú durante estos años en su proceso de acumulación de capital como forma de manifestación de la nueva división internacional del trabajo18, que se expresó con una caída sustancial de la renta de la tierra durante este periodo, aumento de los créditos durante los 70s, y 80s; La destrucción del modelo de industrialización por sustitución de importaciones19, la contracción del mercado interno para consumo local, y el regreso de formas pre-ISI de apropiación de renta de tierra por los capitales, en la forma de apertura de exportaciones e importaciones, donde los capitales productores de materias primas, o encargados de su circulación, y exportación (como algunos sectores de servicios) son los que apropian esta masa de riqueza social. Lo cuál llevó a que con la industria local destruída gran parte de los insumos de la población tengan que ser importados de otros países, por eso este proceso llega a su cumbre con el acuerdo con Estados Unidos. (Grinberg, 2010, p 195). Sí bien en el desarrollo me he enfocado puramente en el vínculo de las políticas del estado, y la lucha de clases, una investigación que vaya más profundamente debería penetrar los fundamentos de la lucha de clases, y responder cuál es el vínculo entre los cambios producidos por la NDIT, y su manifestación en los conflictos internos que sufrió Perú.
Conclusión
Cuando vemos la acción de Sendero, lo que yo veo es un momento de este movimiento, osea, una forma concreta en la cuál estas determinaciones más abstractas se manifiestan, pese que ellos negaban a participar en la acción política, su lucha se manifestó tuvo que tomar forma en las políticas del estado. A pesar de lo que creía ser él PCP-SL, por más convicción aferrima que haya tenido su dirigencia, y sus bases militantes por la causa que decían representar, lo que yo me encuentro con el aval de lo sucedido que ya fue comentado, es que no representaban la potencia del socialismo, la toma del poder, ni de ninguna transformación radical que ellos hayan pretendido.
Cuando uno llega a esta altura. luego de leer el desarrollo de la sección anterior, y se encuentra que no tenían la capacidad de enfrentarse de igual a igual al ejército, y eran incapaces de mantener apoyo en las ciudades. Que al no poder realizar la transformación radical pretendida para elevar al campesinado al poder, o siquiera mejorar su situación, recurren a la idea de al menos darle justicia para obtener un apoyo, lo cuál por sí misma no les dio garantía a futuro una vez que las promesas se desvanecieron por la inoperancia del PCP-SL. Su búsqueda de socialismo en abstracto, sin un programa político, más allá de unos planes muy generales de cómo “intentar” tomar el poder en 50 años (Dreyfus, 1999, p 8), cosa que no pudieron lograr, e incluso cuando implementaron se dieron cuenta que sus expectativas no coincidían con lo que estaba pasando. Por lo cuál su programa político de avanzar al socialismo a través de la revolución, era una idea abstracta, y si uno abstrae una casa de sus materiales, lo que te queda deja de ser una casa. La misma concepción del partido como sujeto revolucionario que debe “guiar”, o “iluminar” a las masas, implica vaciar de contenido de la subjetividad de su contenido material e histórico, y la necesidad que expresa el partido, la subjetividad política de los miembros termina apareciendo abstraída de todas sus determinaciones concretas, como conciencias abstractamente libres (Starosta, 2015, p 174). Yo cuando me enfrente en el proceso de reconocimiento a través de la lectura de los diferentes autores, lo que me encontré es que más allá de que expresan una brutal marca para el Perú debido a la violencia que provocaron, y que esta fue un momento particular dentro del proceso de acumulación capitalista que debe tomar forma en la lucha de clases, que toma forma en la acción estatal, no me encontré que este proceso manifieste alguna potencia revolucionaria de cambiar la sociedad radicalmente, sino que me encontré que a través de la acción de Sendero el estado peruano logra consolidarse en zonas donde antes las instituciones del estado no llegaban.
En síntesis, las problemáticas rurales han sido durante el periodo abarcado se fue profundizando alcanzando un gran descontento social, mientras que el estado no resolvía ciertas problemáticas de estos sujetos esto dio pie a que se manifiesten distintos grupos como lo fue Sendero Luminoso para impulsar sus propios proyectos con el apoyo de una parte de la población rural. Cabe destacar que no es coincidencia que el auge de la organización corresponda con los principios del llamado “neoliberalismo” en América Latina, que no fue aislado al Perú, sino que fue un proceso una reorganización de los procesos productivos a nivel mundial que dio pie a la NDIT. Cabe señalar, que los cambios descritos en Perú son similares a los que acontecieron, en el mismo periodo, al resto de países al sur del Río Grande. Asimismo, esta revolución en la producción llevó a un estancamiento en la entrada de divisas que financiaba al estado de bienestar, y un incremento de la deuda pública20. Es por ello, que para solventar la crisis se abrieron las importaciones, eliminaron o redujeron las barreras arancelarias, el sector público se vió recortado acordemente a través de desfinanciamiento o privatizaciones; Conllevando un descenso salarial, aumento del desempleo, y de la precariedad laboral (Grinberg & Starosta, 2015, pp 246-251), sumado a un descenso del consumo interno que sacó de circulación a muchos productores del sector agrario (Grinberg, 2010, p 195), combinada con una reducción de su poder adquisitivo de los obreros rurales. En consecuencia, los sectores que habían sido vulnerados por las transformaciones van a buscar en el marco de la producción ilícita su sustento, que dentro de un marco internacional, y nacional hostil a estas producciones, van a terminar refugiándose en organizaciones violentas que las “protegieran” en contra del Estado, que actuaba violentamente, en algunos casos, para poder forzar estas políticas, eliminando a toda resistencia posible.
Es en este marco que organizaciones como Sendero Luminoso, y las FARC van a aparecer, en una primera instancia van a verse enfocadas en un intento de proteger de la inmiserización a los “campesinos”, y un estado que avanzaba sobre ellos. Pero esto implicó la defensa de las producciones ilegales, que sumado a los beneficios económicos que recibía la guerrilla a través del narcotráfico por medio del financiamiento necesario para comprar equipamiento, armas, hacer propaganda, y expandirse ofreciendo protección a los productores por lo que hizo que estos sectores tuvieran una relación simbiótica. Gracias a esto se va van a enfocar en la lucha armada en la década del '80 demostrando este acumulamiento de fuerzas por medio del reclutamiento, despliegue territorial y capacidad para enfrentarse al ejército, todo esto favorecido por el comercio ilícito. Asimismo, sumado a la vulnerabilidad del Estado y la capacidad de movilización que tenían, tomaron esto como una oportunidad política para intentar conseguir sus fines, por medio del desgaste progresivo del estado.
Gracias a que mucho de su apoyo se encontraba en poblaciones rurales se ubicarán en lugares estratégicos que presenten complicaciones en su acceso (regiones rurales o selváticas) aprovechando las zonas para fortalecerse y explotar los recursos existentes cómo medio de subsistencia. Es por ello, que se los considera como una " lucha prolongada llevada a cabo metódicamente, paso a paso, con el fin de obtener objetivos específicos que conduzcan finalmente a remover el orden existente" ( krepinevich, citado por Gray 2012).
A su vez con la financiación de las actividades ilícitas, y la rápida ampliación de su personal y militancia, van a proponerse la idea de tomar el poder, con el fin último de construir el “socialismo nacional”, meta que estaba vaciada de todo contenido político, y material. Esto va a chocar con un límite dentro de la propia organización, en la forma de la necesidad de coaccionar a los productores cocaleros a través de la violencia y estrictos códigos morales, la incapacidad de protegerlos del avance de las fuerzas militares, y la inhabilidad de expandirse a territorio urbano, lo cuál va a hacer que desaparezca una parte de su base de apoyo.
De igual forma,se puede asegurar que estas actividades criminales y la capacidad de adaptación de Sendero Luminoso será lo que les permitirá seguir operando en las sombras después de décadas, incluso después de haber sufrido graves derrotas, y una caída en su potencial organizativo, político y militar. A su vez se irán fragmentado entre quienes buscaban acercarse al parlamentarismo, y la legalidad; en contra de los que buscaban mantenerse en los márgenes de la lucha política electoral, conservando la utilización de medios ilícitos.
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1
SL
2
PCP
3
PCP-BR
4
De hecho el mismo nombre “Sendero Luminoso”, proviene de una frase de Mariátegui: “El marxismo-leninismo es el sendero luminoso del futuro
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Siguiendo el manifiesto del Partido Comunista, podemos ver como para Marx y Engels durante ese periodo de sus vidas, concebían que en sociedades donde todavía no se habían abolido los títulos feudales, y las relaciones estamentales el rol del proletariado no era el enfrentamiento político de manera directa contra la burguesía, sino que su misión histórica era apoyar las fuerzas progresistas de la sociedad para acabar con los resabios del viejo modo de producción. Esto fue usado por comunistas -especialmente en Latinoamérica-para justificar su accionar político. A diferencia de muchos autores latinoamericanos como por ejemplo Abelardo Ramos, Victorio Codovilla, Silvio Frondizi, entre otros, Marx y Engels no pregonaban la alianza con los pequeños capitales nacionales, sino que veían a estos como un elemento reaccionario que impedía el avance del desarrollo de las fuerzas productivas -véase en el mismo manifiesto, tanto como el capítulo 23 de “El capital”, donde menciona que “no bien el modo de producción capitalista puede andar ya sin andaderas, asumen una nueva forma la socialización ulterior del trabajo y la transformación ulterior de la tierra y de otros medios de producción en medios de producción socialmente explotados, y por ende en medios de producción colectivos, y asume también una nueva forma, por consiguiente, la expropiación ulterior de los propietarios privados. El que debe ahora ser expropiado no es ya el trabajador que labora por su propia cuenta, sino el capitalista que explota a muchos trabajadores. Esta expropiación se lleva a cabo por medio de la acción de las propias leyes inmanentes de la producción capitalista, por medio de la concentración de los capitales. Cada capitalista liquida a otros muchos. Paralelamente a esta concentración, o a la expropiación de muchos capitalistas por pocos, se desarrollan en escala cada vez más amplia la forma cooperativa del proceso laboral, la aplicación tecnológica consciente de la ciencia, la explotación colectiva planificada de la tierra, la transformación de los medios de trabajo en medios de trabajo que sólo son utilizables colectivamente, la economización de todos los medios de producción gracias a su uso como medios de producción colectivos del trabajo social, combinado. Con la disminución constante en el número de los magnates capitalistas que usurpan y monopolizan todas las ventajas de este proceso de trastocamiento, se acrecienta la masa de la miseria, de la opresión, de la servidumbre, de la degeneración, de la explotación, pero se acrecienta también la rebeldía de la clase obrera, una clase cuyo número aumenta de manera constante y que es disciplinada, unida y organizada por el mecanismo mismo del proceso capitalista de producción. El monopolio ejercido por el capital se convierte en traba del modo de producción que ha florecido con él y bajo él. La concentración de los medios de producción y la socialización del trabajo alcanzan un punto en que son incompatibles con su corteza capitalista. Se la hace saltar. Suena la hora postrera de la propiedad privada capitalista. Los expropiadores son expropiados.” (Marx, 1975c, 953)-, debido a que concebían como necesaria la socialización del trabajo que se da a través de la concentración y centralización del capital, siendo la centralización absoluta del capital el último momento de existencia del capital en su proceso de auto-abolición.
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La sección del PCP-BR que se fracciona bajo la guía de Guzman, pasará a llamarse Sendero Luminoso (PCP-SL)
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UNSCH
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Se puede, y pongo en duda la cuestión de si esas relaciones como la del latifundio pueden describirse - como buena parte de la izquierda en Latinoamérica, y la historiografía marxista ha hecho- como relaciones feudales remanentes de la estructura anterior. Pese a mis dudas si se puede hablar de que lo que se ve ahí es una pervivencia de un modo producción anterior que persiste, o convive en el capitalismo, o -como yo “creo”- una manifestación propia del capital en condiciones particulares; Lo cierto es que en Perú hasta el año 1968 con la reforma agraria, existían formas de relaciones personales que en su apariencia -recordemos que si la apariencia y la esencia se nos presentará de forma inmediata, toda ciencia sería superflua- se aparecían relaciones feudales en el sector agrario, que fueron “abolidas” con la reforma. (Nuñez Palomino, 1996, pp 112-113)
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“Sendero llega en octubre de 1982 y el 3 de abril del año siguiente se produce la masacre. O sea, en muy poco tiempo. Y cuando llega, empieza a hacer juicios populares a los ricos del pueblo.
Lucanamarca es una comunidad ganadera y, por supuesto, había una estructura interna muy piramidal. Unas cuantas familias tenían mucho ganado y otras no. Entonces, le hacen un juicio popular al ganadero más importante, lo condenan y lo ejecutan en la plaza de Lucanamarca. Luego, hubo dos o tres juicios más. A partir de ese momento, ocurrió un cambio muy importante en el ánimo de la población y sobre todo de los dirigentes de Lucanamarca que vieron que los que seguían en la lista eran ellos”. (Cárdenas, 2009)
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 Los sinchis eran agentes anti-narcotráfico peruanos
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“Cuando todas las condiciones se hallan reunidas, la cosa debe realmente existir. Pero la cosa es ella misma una condición, porque, en cuanto cosa interior, tampoco es ante todo sino una presuposición. La realidad desenvuelta en que esta alternativa de lo interno y lo externo viene a reunirse en un solo y mismo término, en que la transición de estos movimientos opuestos de uno a otro término no constituye sino un solo y mismo momento, esta realidad es la necesidad” (Hegel,1985, p 64) En resumidas cuentas, si las condiciones están, esto implica que la cosa que fue puesta por esas condiciones debe existir y por tanto es necesaria, por ej; Si las condiciones para que la lluvía estan, no puede suceder que no llueva, porque si no llueve, significa que no estaban puesta las condiciones para que llueva. Hago esta remarcación, para contraponerme contra la visión muy extendida en algunos lares, de que todo es contingente, y “anything goes” -primeramente porque ya decir “todo es contingente” ya implica que la contingencia es necesaria, y por tanto no es contingente que las cosas sean contingentes-, si bien la posición determinista vulgar que niega la posibilidad, es igual de estupida, mi punto es que necesidad y contingencia, o necesidad y libertad no son dos cosas abstractamente contrapuestas; Tomemos el caso de un dado, si vos arrojas el dado en una superficie plana, y en condiciones normales, como puede ser tu casa, este tiene la necesidad simple -osea, porta la necesidad de caer, no porta dentro de sí la posibilidad de no hacerlo si lo arrojas bajo esas condiciones- de caer sobre uno de sus lados, pero que este caiga sobre de uno de sus lados esta mediado por la posibilidad -puede caer en un lado como otro-, pero esta posibilidad está determinada, por la misma forma del dado que hace que pueda caer en distintas caras, y al caer sobre una la posibilidad anula la posibilidad de que caiga sobre otra, porque esa potencia/necesidad que portaba el dado se vio realizada, negando la necesidad que se realicen las otras potencia - en este lado que por ejemplo el dado caiga en 3, significa que la potencia que este caiga en su lado 6 no se realizo-, por lo cuál en estos casos se refiere a una necesidad compleja, osea, una necesidad que esta mediada para la posibilidad, pero no es por tanto menos necesaria. Que las condiciones para algo este, puede ser mediado por la posibilidad, pero una vez que están, esto significa que la necesidad que portaba en su interior se realiza, sino no fueron puestas esas condiciones.
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Y por tanto del capital, como Marx bien señala “ El hecho de que el obrero efectúe ese consumo en provecho de sí mismo y no para complacer al capitalista, nada cambia en la naturaleza del asunto. De la misma suerte, el consumo de la bestia de carga no deja de ser un elemento necesario del proceso de producción porque el animal disfrute de lo que come. La conservación y reproducción constantes de la clase obrera siguen siendo una condición constante para la reproducción del capital.
El capitalista puede abandonarse confiadamente el desempeño de esa tarea a los instintos de conservación y reproducción de los obreros. Sólo vela por que en lo posible el consumo individual de los mismos se reduzca a lo necesario, y está en los antípodas de esa tosquedad sudamericana que obliga al trabajador a ingerir alimentos más sustanciosos en vez de otros menos sustanciosos. Mediante la conversión de una parte del capital en fuerza de trabajo, el capitalista mata dos pájaros de un tiro. Transforma una parte de su capital en capital variable y valoriza así su capital global. Incorpora la fuerza de trabajo a sus medios de producción. Consume productivamente la fuerza de trabajo al hacer que el obrero, mediante su trabajo, consuma productivamente los medios de producción. Por otra parte, los medios de subsistencia, o sea la parte del capital enajenada a los obreros, se transforman en músculos, nervios, huesos, cerebro, etc., de obreros. Dentro de sus límites necesarios, pues, el consumo individual de la clase obrera es la operación por la cual los medios de subsistencia enajenados a cambio de fuerza de trabajo, se reconvierten en fuerza de trabajo nuevamente explotable por el capital; es la producción y reproducción de su medio de producción más necesario: del obrero mismo. El consumo individual del obrero, pues, constituye en líneas generales un elemento del proceso de reproducción del capital” (Marx, 1975b, pp 703-704 )
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UMOPAR
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CORAH
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Discurso de Fujimori, citado de (Dreyfus, 1999, p 20)
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 Una vez que una forma es realizada que es contradictoria con la realización de otras formas que portaba el objeto, la potencia de que esas formas se realicen como potencias realizadas deja de existir, además cuando se analiza las formas que porta un objeto hay que entender que no todas las formas tienen la misma potencia de ser realizadas, si yo juego la quiniela es muy poco probable que yo me vuelva millonaria, pero si salgo sin mirar a los costados es relativamente probable que me atropellen. En lo que a mi concierne el rol del investigadora no deberíamos de abstraernos y enfocarnos en ver las posibilidades más abstractas, sino todo lo contrario.
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El método dialéctico consiste en mostrar el vínculo inmanente en las cosas que a primera vista parecen exteriores, para un desarrollo más profundo de esto ver (Tortos, 2021)
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NDIT
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ISI
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Se puede visualizar gráficamente la evolución de esta en ambos países en:
https://datos.bancomundial.org/indicator/DT.DOD.DLXF.CD?locations=PE y https://datos.bancomundial.org/indicador/DT.DOD.DLXF.CD?locations=CO
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infoprovincia · 15 days
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PSOE Extremadura: “Guardiola demuestra gran cinismo político por querer estrechar lazos con América Latina mientras recorta el presupuesto de cooperación”
La diputada socialista, Isabel Gil Rosiña, ha tachado hoy de cinismo político el anuncio realizado el pasado sábado día 7 por la presidenta de la Junta de Extremadura, María Guardiola, en la celebración del acto del Día de Extremadura, donde dio a conocer un plan para estrechar lazos con América Latina, al tiempo que “recorta y destroza el presupuesto de la cooperación extremeña tal y como hizo…
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prensabolivariana · 26 days
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Juan J. Paz y Miño Cepeda Historia y Presente – Jueves 29 de Agosto 2024 Las revoluciones socialistas en Rusia (1917), China (1949) y, sobre todo, en Cuba (1959) han marcado profundamente las identidades de las izquierdas marxistas en América Latina. La Guerra Fría, introducida en la región desde la década de 1960, frenó la toma revolucionaria del poder por las guerrillas surgidas en distintos países, exceptuando la Revolución Sandinista (1979). Continue reading Ecuador: unidad de las izquierdas
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blogadrianaleite-blog · 2 months
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Si el video es real solo me queda agradecer a Chile, no sé si allá el índice de aprobación de Boric sea alto. En este contexto, no tengo ninguna duda de que América Latina poco a poco va tomando conciencia de que todas las narcodictaduras que están destruyendo el continente tuvieron su origen en este cachaceiro de nueve dedos, que fundó el foro de São Paulo, con la intención de crear un gigante. continente socialista, y que cuando fue elegido utilizó dinero brasileño para financiar dictaduras en todo el mundo. Él, presidente elegido por el Tribunal Supremo, y que se empeña en destruir el país y aliarse con las dictaduras más violentas del mundo, merece y debe ser abucheado dondequiera que vaya, porque aquí en mi país, cualquier brasileño que insulte El presidente Lula irá a la cárcel.
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bunkerblogwebradio · 2 months
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“20° Foro de São Paulo – Edição 2014” - O Encontro do Mal –
                     Remeti um convite ao professor, historiador e pesquisador, respeitadíssimo pelos “políticos” em Brasília e meu conterrâneo gaúcho Marlon Adami, para fazermos uma analise, a quatro mãos sobre as primeiras noticias que saíram da Bolívia a respeito do tal encontro tão maléfico para a democracia da América do Sul.
                     Do Brasil saiu à delegação do PCdoB no FSP será dirigido pelo secretário de Relações Internacionais, Ricardo Alemão Abreu. Também fazem parte deste grupo Altair Freitas, diretor executivo da Escola Nacional do PCdoB; Alysson Lemos, membro da direção da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG); Liége Rocha, secretária da Mulher; Mateus Fiorentini, membro da direção da União da Juventude Socialista (UJS) e da Organização Continental Latino-Americana y Caribenha de Estudantes (Oclae); Ronaldo Carmona, membro do Comitê Central; Ronaldo Leite, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), do Rio de Janeiro e Vitor Espinosa, secretário de Juventude da CTB. Fica uma pergunta sem resposta: Quem paga para estas pessoas irem ao tal de “encontro”?
                    A 20ª edição do Foro de São Paulo acontece de 22 a 29 de agosto em La Paz, na Bolívia. O Foro de São Paulo foi criado em 1990, quando partidos da América Latina e Caribe se reuniram com o objetivo de debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim e as consequências da implantação de políticas neoliberais pela maioria dos governos da região. A proposta principal foi discutir uma alternativa popular e democrática ao neoliberalismo, que estava entrando na fase de ampla implementação mundial. Notem o detalhe: “alternativa a democracia e neoliberalismo”. Primeiro não existe neoliberalismo. Existem os que conceituam ou querem um liberalismo. Na prática nada temos. 
                  Vinte e quatro anos depois, diante de uma profunda “crise” (citação dos participantes) do sistema capitalista, o FSP comemora o “êxito” (grifo meu) da unidade latino-americana e caribenha em um contexto de diversidade. O Documento Base do encontro afirma que “nossa pluralidade é um feito que valorizamos positivamente, mas nossos inimigos são comuns”. Segundo o texto, “o ciclo progressista e de esquerda iniciado em 1998 tem força porque não é único, nem uniforme”.
Prof. Marlon - O Foro de SP, o grande clube marxista leninista da América latina, que substituiu a OLAS de Fidel e Guevara dos anos 60, tem novo encontro esse mês. Esta matéria do Granma comentarei, seu conteúdo, de forma esclarecedora que infelizmente a grande mídia nacional se omite de fazer.
 - Granma - A décima edição do Foro de São Paulo, que será realizada em La Paz de 2 a 29 de agosto deste ano, será um impulso para a integração inevitável da Pátria Grande, e do processo de desenvolvimento de mudanças na Bolívia, por exemplo, sem dúvida, América Latina e Caribe.
- Prof. Marlon - Já no primeiro paragrafo, anunciando a data do evento e local, o Granma deixa clara a inevitabilidade de concretização do Foro em relação à implantação do socialismo no continente, transformando a América latina e Caribe na Neo URSS. 
 - Granma - A importante reunião, em que participarão mais de 650 representantes de partidos políticos de esquerda e organizações sociais de diferentes nações da região, planeja reuniões de jovens, mulheres, parlamentares e ascendência Africana, e ter uma solidariedade anti-imperialista e entendimento entre o aldeias que se estendem desde o Rio Grande até a Patagônia.
- Prof. Marlon - O volume de pessoas já mostra a estrutura organizacional do movimento continental em prol do socialismo, explicito que tais organizações sociais que participam são os grupos guerrilheiros, ONG's, movimentos sociais da estirpe de MST, CUT, Feministas, movimentos gay, movimentos afros, acrescidos do braço criminoso e financeiro da FARC, praticando e desmanchando qualquer resquicio de capitalismo e liberalismo no continente para imposição sutil do socialismo, esse é o significado de... "ter uma solidariedade anti-imperialista...".
 - Granma - Decisivo em sua gestação, foram às contribuições do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.  
A Bolívia, até os últimos anos considerado um dos países mais pobres do mundo agora, terá muito a mostrar para aparecer hoje entre as mais prósperas na região após as transformações incorporadas pelo presidente Evo Morales, atualmente reconhecido líder internacional. 
Morales e seus compatriotas têm mostrado como muito pode ser feito para os despossuídos, sem medo de direitistas latino-americanos sempre financiados pelos Estados Unidos, e as ameaças diretas e atividades subversivas intensificou Washington.
 - Prof. Marlon - Lula foi o fundador do Foro de SP com Fidel Castro e a FARC, quanto a prosperidade boliviana, é fácil o narcotráfico e a expropriação de patrimônio estrangeiro fomentar um governo, sendo ele um legalizador do ilícito.
 - Granma - Na nova edição do Fórum de São Paulo reafirma a urgência para a unidade da Pátria Grande, e fazer desta vasta área como Zona de Paz, num momento em que a Casa Branca incentiva e Star Wars em todos os cantos o planeta Terra para conseguir manter o seu domínio imperial, rachado consideravelmente nos últimos tempos.
 - Prof. Marlon - O fantasma/espantalho que a esquerda sempre manteve vivo para poder digladiar e provar que sua utopia é melhor que a meritocracia e a produtividade do capitalismo, só que até agora nunca houve uma prova concreta do que pregam sobre o capitalismo e a sua utopia nunca passou de ditaduras que promovem a miséria econômica e humana. O paragrafo acima deixa clara a ansiedade de dar o golpe final e instalar a URSAL (União das Republicas Socialistas da América Latina) o mais rápido possível.
- Granma - Entre os temas a serem discutidos na reunião incluirá o processo de paz em curso na Colômbia, a agressão parasitas fundos abutres o governo da presidente Cristina Fernández, da Argentina e do direito de soberania sobre as Ilhas Malvinas, ocupada ilegalmente por Grande Grã-Bretanha. 
- Prof. Marlon – Pacificação na Colômbia é a transformação e anistia da FARC (de guerrilha para partido politico) para avançar na tomada de poder através da democracia, isso orientado por Lula a Raul Reyes, comandante da FARC. Discutir a divida Argentina é simplesmente institucionalizar e legalizar o calote, só porque o dinheiro é americano, se fosse de outro país socialista, não haveria calote, pois se ajudam como vimos através do PT financiando meio mundo de obras para seus parceiros do Foro de SP.
 - Granma - Com sua marca revolucionária, Chávez ganhou um lugar no Fórum. Também será abordado o cerco constante do regime americano Revolução Bolivariana da Venezuela liderada pelo presidente Nicolas Maduro; o direito legítimo do povo boliviano para ter acesso ao mar; e contínua de relatório do Equador junto à companhia de petróleo americana Chevron pelos danos causados aos seus poluição ambiental povos indígenas na Amazônia. 
Ele intensificou o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington a Cuba, que já dura há quase 60 anos, e a inclusão da ilha caribenha na lista espúria de Estados patrocinadores do terrorismo preparado pela Casa Branca, serão outros temas a reunião do centro de La Paz.
 - Prof. Marlon - O socialismo é muito cômico... Quando existe capitalismo lutam para acabar com ele, Cuba foi embargada pelos EUA, mas nunca deixou de fazer comercio com o resto do planeta, estão como sempre quiseram sem relações com os EUA, mas choram e esperneiam porque os “malvados americanos” não fazem mais comercio com eles, entenda essa gente psicopata crônica!
-Granma - A reunião também vai exigir a administração do presidente Barack Obama para a libertação imediata dos Cinco Cubanos heróis que continuam detidos em prisões americanas, eo fim do domínio colonial em Puerto Rico.
- Prof. Marlon - Assim como em qualquer regime socialista, guerrilheiro e terrorista que luta pela causa é herói, já vimos esse filme com os mensaleiros Genoíno, Zé Dirceu. 
- Granma - A solidariedade com outros povos do mundo, como o palestino massacrados por Israel com o apoio de Obama, e da Síria, Iraque, Afeganistão, Líbia e da Ucrânia, países convertidos em verdadeiros cemitérios à mercê dos Estados Unidos prevalecer em seguros discussões do Fórum de São Paulo. 
 - Prof. Marlon - Neste quesito de politica internacional ainda não é possível entender as suas posições e opiniões, pois não demonstra nenhum tipo de embasamento histórico, politico ou sociológico.
- Granma - Washington mais uma vez ouvir as vozes dos representantes do Pátria Grande, cada vez mais integrado, convencido de defender até a morte a sua independência e soberania, e que um mundo melhor é possível.
 - Prof. Marlon - Este último paragrafo demonstra a total mentalidade psicopata e doutrinada baseada na utopia marxista que cria cenários e crê de forma religiosa que os seus erros, são seus e não provocados por um inimigo que só eles conseguem ver.
Eis meus amigos e brasileses com cérebro o que acontece há mais de duas décadas, embaixo de nossos narizes. Ou fingimos que não estamos vendo, ou ainda, somos ignorantes demais com aquilo que chamamos de nossa Pátria – O Brasil.
Que este simples “recado” sirva para você, leitor, ler um pouco mais, se informar mais, ser, sobretudo, mais patriótico, mais Brasilês e não deixar que aconteça o inferno para nós e nossos filhos.
Pensar Não Dói... Mas deixar estes “diabólicos” seres tomarem o que é nosso... Bem isso vai doer muito... Principalmente para nossos filhos.
Que você tenha um bom entendimento e pesquise mais....
Fontes:
Prof. Marlon Adami
Graduado em Historia na UCS Caxias do Sul/RS
Pós-graduado em Filosofia Política 
na Univ. Candido Mendes Brasília/DF
Editor do blog: www.bunkerdacultura.blogspot.com
Colaborador no www.cadernodeeducacao.com.br e www.realidadepolitica.com
Parceiro de textos, ideias e debates 
com Prof. José Carlo Bortoloti
Facebook: https://www.facebook.com/marlon.booneadami
www.granma.cu/foro-sao-paulo/2014-08-21/un-boost-de-casa grande 
Órgão oficial do Comité Central do Partido Comunista de Cuba 
Fonte preta - texto original do Granma
Fonte azul - Texto prof. Marlon Adami
Fonte vermelha - texto prof. Jose Carlo Bortoloti
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formularunning · 4 months
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El nacimiento de una conspiración para arruinar América Latina
→FIDEL CASTRO la peor💩←
Luego de que Fidel Castro asumiera el poder en Cuba tras la revolución de finales de los años 50, financió y asesoró revoluciones guerrilleras armadas en las principales democracias de la región, como es el caso de Colombia, Venezuela y Nicaragua; fue además partícipe de invasiones armadas en países africanos y asiáticos como Argelia, República Democrática del Congo, Siria, Angola, Etiopía, e intentó desestabilizar fallidamente Panamá y República Dominicana; desde ese momento ya estaba claro que Fidel iba por todo, sin embargo, la región y también Washington tardó mucho tiempo en comprenderlo.
En el año 1970 ocurriría la primera elección por la vía democrática de un gobernante marxista en Sur América, se dio en Chile con la elección de Salvador Allende, quién según la CIA recibió en su momento 350.000 dólares de Cuba para financiar su campaña y 400.000 de la Unión Soviética. Apenas al tomar el poder, Salvador Allende hizo todo lo que debe hacerse para quebrar la economía de un país:
— Estatización de las áreas claves de la economía.
— Nacionalización de la Gran Minería del Cobre. — Aceleración de la reforma agraria (la bandera de todo régimen socialista).
— Congelamiento de los precios de las mercancías.
— Aumento de los salarios de todos los trabajadores, pagándolos con emisión de billetes sin respaldo aplicando las teorías keynesianas.
En muy poco tiempo el izquierdista generó en Chile una hiperinflación, además de provocar escasez de alimentos y las famosas filas para comprar comida que han sido tan recurrentes en Cuba y en Venezuela.
La popularidad de Allende se vino abajo en un par de años por la crisis económica y comenzó un clamor general de la sociedad chilena para pedirle al ejército que derrocará al socialista.
En 1973, tras tres años de gobierno, Augusto Pinochet encabezó un golpe de Estado contra Salvador Allende, quien al verse rodeado terminó disparándose en la barbilla suicidándose.
Luego de la trágica finalización de los hechos, Augusto Pinochet tomó el poder e instaló una dictadura que duraría más de 17 años, que dejó números estupendos de crecimiento económico y sentó las bases de la Chile de hoy en día, la nación más avanzada de América Latina; sin embargo, las torturas y asesinatos por parte de la dictadura de Pinochet a los comunistas, también sembraron las bases de un discurso cada vez más cargado de municiones para implantar la imagen sanguinaria de la derecha que hoy aduce el izquierdismo.
A raíz de estos acontecimientos fueron creciendo los movimientos marxistas en América Latina. Inspirados en la revolución cubana, y en muchas ocasiones también financiados por ella, crecieron guerrillas comunistas en Colombia, como las FARC, y en Venezuela donde se crearon las Fuerzas Armadas de Liberación Nacional.
Luego de muchos años en los que estas guerrillas comunistas fueron derrotadas, y la Unión Soviética fuera desmantelada por su propio fracaso económico, Fidel Castro junto a Lula da Silva impulsaron en el año 1990 el Foro de Sao Paulo, para expandir el cáncer ideológico en la región. Según los bases fundacionales del mismo, el foro se constituyó para reunir esfuerzos de los partidos y movimientos de izquierda, para “debatir sobre el escenario internacional después de la caída del Muro de Berlín y las consecuencias del neoliberalismo en América Latina y el Caribe”.
Sin embargo, los primeros años del Foro pasaron sin pena ni gloria, tal como la izquierda radical en el continente, hasta que Fidel Castro descubrió en Hugo Chávez su nuevo mártir, y por ello, tras ser liberado de la cárcel por el fallido intento de golpe de Estado al presidente Carlos Andrés Pérez, invitó a Chávez a Cuba para dictar una conferencia sobre el “bolivarianismo”.
En ese momento Hugo Chávez estaba casi en la quiebra, se mantenía con una pensión que le había dejado el ejército y vivía en el garaje de un arquitecto amigo suyo llamado Nedo Paniz. A pesar de ser para ese entonces un “don nadie”, →Fidel Castro recibió a Hugo Chávez con alfombra roja en el aeropuerto de La Habana, le ofreció trato de Jefe de Estado y selló la alianza que más adelante le ayudaría a exportar la miseria de la isla a otras naciones.
En diciembre de 1998 Hugo Rafael Chávez Frías sería electo presidente de la República en Venezuela con el 56.3 % de los votos, muchos factores incidieron en esta pasmosa elección, pero principalmente, la corrupción de los partidos tradicionales en Venezuela (Acción Democrática y COPEI) uno de corte socialdemócrata y otro socialcristiano (izquierda moderada), combinados con la colaboración inocente de la prensa venezolana de aquel entonces.
Tras años de fallidos intentos de intervenciones armadas, Fidel Castro encontró en Hugo Chávez su principal benefactor al ser electo presidente, su aliado perfecto para financiar y expandir el cáncer socialista en América Latina.
La asunción de Hugo Chávez al poder otorgó una cartera económica suficientemente amplia para afianzar el auge ideológico marxista en el continente; producto de esto, en los años siguientes el Foro de Sao Paulo se fue llenando ya no de partidos, sino de Estados con representaciones partidistas.
En 2002 sería electo en Brasil Lula da Silva (uno de los fundadores del Foro) del Partido de los Trabajadores; en 2004 ganaría la presidencia en Uruguay Tabaré Vázquez del Frente Amplio; seguiría Bolivia en el 2005 con la elección de Evo Morales por el Movimiento al Socialismo en Bolivia; Michelle Bachelet en el 2006 del Partido Socialista de Chile; Rafael Correa (Alianza País) por Ecuador y Daniel Ortega (Frente Sandinista de Liberación) en Nicaragua ese mismo 2006; en los años siguientes los partidos de gobierno con representación en el Foro de Sao Paulo seguirían creciendo, con la elección de Fernando Lugo de Paraguay y la Alianza Patriótica para el Cambio, Mauricio Funes del Frente Farabundo Martí de Liberación Nacional de El Salvador en 2009, y Ollanta Humala por el Partido Nacionalista de Perú en 2011. A esto se podría sumar el gobierno argentino presidido por los Kirchner, que si bien no fueron miembros directos, estuvieron alineados ideológicamente y económicamente con el Foro de Sao Paulo, y en especial, con el gobierno de Hugo Chávez y posteriormente Nicolás Maduro.
En definitiva, fue →Fidel Castro quién sembró la semilla en Hugo Chávez que cambiaría para siempre las dinámicas políticas del continente, reconduciendo al pasado y al fracaso a varios países de la región, y además, siendo silentes y cómplices en los organismos internacionales de las aberraciones, fracasos económicos y represiones contra ciudadanos de países que ya han transmutado en tiranías, como es el caso de Venezuela, Nicaragua y Cuba.
Que el apogeo del Foro de Sao Paulo se haya dado con la llegada de Hugo Chávez al poder y que el declive del mismo también se dé, justo después de su muerte, no es para nada una casualidad. El comandante supo y pudo cohesionar la bandera socialista en la región debido al exceso de liquidez que le otorgaban las reservas de petróleo más grandes del planeta tierra, con un barril de petróleo en más de 100 dólares durante casi la mayoría de su mandato; no existieron límites para el financiamiento de medidas populistas dentro y fuera de Venezuela, además de la compra de conciencias en países de América y el Caribe, que siempre supieron retornar favores en silencio cuando se discutían los rompimientos de derechos humanos en los organismos internacionales.
Aquí pueden seguir leyendo sobre la gran conspiración para destrozar América Latina, que hoy sigue en pie: 👉amazon.com/-/es/gp/aw/d/B
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abgltorgbr · 5 months
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A Definição Tardia do Socialismo por Fidel Castro Após a Batalha de Playa Girón
Após mais de dois anos desde o triunfo da Revolução Cubana, Fidel Castro finalmente declara o caráter socialista do movimento, em meio à tensão da tentativa de invasão por mercenários na Baía dos Porcos, no crítico mês de abril de 1961. Em 16 de abril de 1961, Castro, pela primeira vez, associa a Revolução Cubana ao socialismo, um marco histórico que ecoou pela América Latina e Caribe. O…
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¿Cuáles fueron los principales logros políticos de Fidel Castro?
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¿Cuáles fueron los principales logros políticos de Fidel Castro?
Revolución Cubana
La Revolución Cubana fue un acontecimiento crucial en la historia de Cuba que tuvo lugar entre 1953 y 1959, liderada por Fidel Castro y su movimiento guerrillero conocido como el Movimiento 26 de Julio. Esta revolución marcó el fin del régimen del dictador Fulgencio Batista y el comienzo de un nuevo gobierno socialista en Cuba.
Durante la Revolución Cubana, Fidel Castro y sus seguidores lucharon contra el régimen opresivo de Batista, que era conocido por ser corrupto y represivo. Tras años de lucha y resistencia, Castro y sus fuerzas rebeldes lograron derrocar a Batista en 1959, instaurando un nuevo gobierno que abogaba por la justicia social, la igualdad y la soberanía nacional.
La Revolución Cubana tuvo un impacto significativo no solo en Cuba, sino también en América Latina y en todo el mundo. La nueva administración de Castro implementó políticas de reforma agraria, nacionalización de empresas extranjeras y programas de salud y educación gratuitos para todos los cubanos. Estas medidas provocaron tensiones con Estados Unidos, que veía a Cuba como una amenaza comunista en su patio trasero.
A pesar de las críticas y sanciones internacionales, la Revolución Cubana marcó un antes y un después en la historia de la isla caribeña, transformando radicalmente su sociedad y su política. Hoy en día, Cuba sigue siendo un país con un gobierno socialista y un legado revolucionario que continúa inspirando a muchos en su lucha por la justicia social y la emancipación de los pueblos.
Socialismo
El socialismo es una corriente ideológica y política que busca la equidad y la justicia social a través de la redistribución de la riqueza y el poder en la sociedad. Surgió como una respuesta a las desigualdades y explotación generadas por el capitalismo, proponiendo un sistema más igualitario y solidario.
Uno de los principios fundamentales del socialismo es la propiedad colectiva de los medios de producción, en contraposición a la propiedad privada predominante en el capitalismo. Esto implica que los recursos y la riqueza se comparten equitativamente entre todos los miembros de la sociedad, evitando la concentración de poder en manos de unos pocos.
Además, el socialismo promueve la intervención del Estado en la economía para garantizar el bienestar de todos los ciudadanos, a través de servicios públicos como la educación, la salud y la seguridad social. Se busca así reducir las desigualdades económicas y brindar oportunidades equitativas para todos.
A lo largo de la historia, el socialismo ha tomado diversas formas y ha sido aplicado en diferentes países con resultados variados. Algunos críticos argumentan que puede limitar la iniciativa individual y la libertad económica, mientras que sus defensores destacan su potencial para crear sociedades más justas y solidarias.
En resumen, el socialismo es una corriente política que busca construir una sociedad más igualitaria, justa y solidaria, basada en la cooperación y la solidaridad entre sus miembros.
Bloqueo Económico
El bloqueo económico es una medida unilateral aplicada por un país o un grupo de países con el objetivo de ejercer presión económica sobre otra nación. Esta práctica se utiliza como herramienta política para influir en las decisiones de un gobierno o para castigarlo por su comportamiento. El bloqueo económico puede incluir restricciones comerciales, financieras o de inversión que afectan negativamente la economía y la población del país objetivo.
Los bloqueos económicos pueden tener graves consecuencias humanitarias, ya que dificultan el acceso a alimentos, medicinas y otros productos básicos. Además, pueden impactar negativamente en el crecimiento económico y el desarrollo de la nación afectada, generando escasez, inflación y desempleo.
Es importante señalar que, si bien el bloqueo económico puede ser una herramienta efectiva para presionar a un gobierno, también puede tener repercusiones negativas a largo plazo. La comunidad internacional ha expresado su preocupación por el uso excesivo de esta práctica y ha instado a buscar soluciones diplomáticas para resolver conflictos en lugar de recurrir a medidas coercitivas que perjudican a la población civil.
En conclusión, el bloqueo económico es una estrategia controvertida que plantea dilemas éticos y humanitarios. Es fundamental encontrar un equilibrio entre la presión política y el respeto por los derechos fundamentales de las personas afectadas por estas medidas.
Nacionalización de Empresas
La nacionalización de empresas se refiere al proceso en el cual el gobierno de un país adquiere el control total o parcial de empresas privadas, generalmente en sectores estratégicos de la economía. Este fenómeno puede ser motivado por diversas razones, como garantizar la soberanía nacional, proteger los intereses de los ciudadanos, o impulsar el desarrollo económico y social.
En muchos casos, la nacionalización de empresas se ha llevado a cabo en sectores considerados vitales para el país, como la energía, la minería, las telecomunicaciones o el transporte. Esto permite al gobierno tener un mayor control sobre la producción, los precios y la distribución de bienes y servicios, garantizando la estabilidad y seguridad en dichos sectores.
Sin embargo, la nacionalización de empresas también puede tener implicaciones negativas, como la falta de eficiencia y competitividad, la burocracia estatal, o la disminución de la inversión extranjera. Por ello, es importante que este proceso se lleve a cabo de manera transparente y con respeto a los derechos de los trabajadores y accionistas involucrados.
En resumen, la nacionalización de empresas es una medida que puede tener impactos significativos en la economía y la sociedad de un país. Por tanto, es fundamental analizar cuidadosamente sus consecuencias y buscar un equilibrio entre los intereses del Estado, los trabajadores y el sector privado para garantizar un desarrollo sostenible y equitativo.
Relaciones Internacionales
Las relaciones internacionales se refieren a las interacciones entre diferentes estados, organizaciones internacionales y actores no estatales en el ámbito mundial. Este campo de estudio analiza cómo los países se relacionan entre sí, ya sea a nivel político, económico, social o cultural.
En el entorno global actual, las relaciones internacionales desempeñan un papel crucial en la configuración del orden mundial y en la resolución de conflictos internacionales. Los tratados, acuerdos y alianzas entre países son fundamentales para promover la paz, la seguridad y el desarrollo sostenible en todo el mundo.
Los organismos internacionales, como las Naciones Unidas, la Organización Mundial del Comercio y la Organización del Tratado del Atlántico Norte, desempeñan un papel importante en la gobernanza global y en la promoción de la cooperación internacional.
Además, en un mundo cada vez más interconectado, las relaciones internacionales también abordan desafíos globales como el cambio climático, la migración, el terrorismo y la desigualdad económica. La diplomacia y el diálogo entre países son herramientas fundamentales para encontrar soluciones a estos problemas transnacionales.
En resumen, las relaciones internacionales son fundamentales para fomentar la colaboración y la comprensión mutua entre los países, y para abordar los desafíos globales que enfrenta la humanidad en el siglo XXI.
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juanjoseojedadiaz · 7 months
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Observadores internacionales del MAS resaltan proceso democrático en elecciones de República Dominicana
Caracas 20/02/24. (PS).- El pasado domingo 18 de febrero, se realizaron las elecciones municipales de la República Dominicana, evento donde se eligieron a más de 100 alcaldes, y regidores en los diferentes municipios del país caribeño.
El MAS contó con una delegación que fue parte de la misión de observación electoral conformada por distintas organizaciones internacionales como: la Alianza Progresista, la Unión Internacional de Juventudes Socialistas (IUSY, por sus siglas en ingles), y la Conferencia Permanente de Partidos Políticos de América Latina y el Caribe COPPPAL, e integrada por: Maria Verdeal, Vicepresidenta nacional. Jorge Mirabal, subsecretario nacional, Jesús Tapia, miembro de la dirección política y Ronald Graterol, secretario general de la juventud del MAS.
Los miembros del partido naranja y también integrantes de las mencionadas organizaciones internacionales en esta misión de observación, interactuaron de manera directa, sin limitación alguna u obstáculo en la evaluación del proceso electoral, visitando diferentes provincias y la capital, donde presenciaron una gran jornada democrática, con participación del pueblo dominicano en todo el territorio nacional.
Fue una clara demostración de civilidad, participación activa, presencia de medios de comunicación nacionales e internacionales, con el acompañamiento y resguardo de todas las etapas del proceso, al igual que para los integrantes de organismos e instituciones regionales y nacionales, quienes cumplieron con su labor, al tiempo que pudieron destacar la transparencia del sufragio.
En el marco de estas elecciones locales, el MAS saluda y felicita al pueblo dominicano por su participación, y en especial al Partido Revolucionario Moderno (PRM), por su victoria en estas elecciones municipales de 2024.
Procesos electores como el llevado a cabo en República Dominicana, fortalecen el sistema de partidos y la democracia, con la posibilidad, sin restricción alguna, de elegir y ser electos, contribuyendo además de forma positiva en el fortalecimiento y respeto de las Instituciones del vecino país.
Juan José Ojeda Díaz / Prensa de Solidaridad
Twitter: @juanjoseojeda
Instagram: @juanjoseojedadiaz
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cchiroquesblog · 8 months
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GUERRERA DE MIL BATALLAS .
IN MEMORIAM
A PIEDAD CORDOVA RUIZ
A LA HERMANA, AMIGA, ABOGADA Y POLITICA
Desde el Perú Milenario, cuna del Tahuantinsuyo, que unió nuestras naciones del Sur, expresamos a nuestras hermanas y hermanos colombianos, a su Choco natal y a Medellin, nuestro profundo dolor por la pronta e inesperada partida de una luchadora desafiante, irrebatible y consecuente.
América Latina y el Caribe pierden a una contestataria, a una valiente de la primera línea en las causas de la paz y el diálogo, en la defensa de los afrodescendientes, de las mujeres negras del continente (de quienes fue una destacada y aguda representante) y de la causa del feminismo y la igualdad de género.
Piedad fue una mujer solidaria con el mundo. La tendrán siempre entre ellos el pueblo Saharaui, el Argelino, entre muchos otros, fue consecuente en cada lucha que emprendió y extraordinaria y capaz negociadora en los más duros momentos. Fue también atacada, sancionada e insuficientemente reconocida.
Perdemos a una mujer anfitriona engalanada, cálida y empática, con la fluidez y el hermoso verbo del hablar colombiano. Impecablemente bien puesta, risueña, feliz, con casa siempre dispuesta para acoger a las amigas y amigos, para el intercambio infinito sobre el quehacer y el afán del cada día en nuestra Patria y Matria Grande. La extrañaremos.
El Partido Socialista del Perú expresa sus más sinceras condolencias a la familia de Piedad, a nuestros hermanos de Colombia Humana, al Senado Colombiano y al Gobierno del Presidente Gustavo Petro y Francia Márquez, ahora que han perdido a una de sus mejores mujeres, "guerrera de mil batallas" que ha dado nacimiento a un símbolo para nuestra América en lucha y en disputa.
Parte Pilar a otra dimensión de la materia, pero su legado vive entre nosotros. Cuando una revolucionaria muere ¡nunca muere!
Piedad Cordova Ruiz ¡Presente! Ahora ¡y siempre!
Aida "Mocha" Garcia Naranjo
Por la Comisión Política del Partido Socialista.
Eduardo Caceres Valdivia
Secretario General del Partido Socialista
Lima, Perú. 22 de Enero de 2024.
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jgmail · 6 months
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La multipolaridad: una época de transición
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Por Alexander Dugin
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
Nuestra época esta experimentando una gran transición: la unipolaridad esta llegando a su fin y la multipolaridad esta naciendo. En este sentido, los cambios que esta experimentando la arquitectura mundial son fundamentales y, a veces, estos procesos se desarrollan tan rápidamente que la opinión pública a penas si es capaz de seguirlos. Es por esa razón que la comprensión de los grandiosos acontecimientos que están sacudiendo a la humanidad resulta tan importante. Nadie en el mundo – excepto los más fanáticos – niega el hecho de que tras el colapso del sistema socialista y la URSS Occidente tuvo la oportunidad de convertirse en el único líder del planeta, misión que fue incapaz de cumplir ya que, en lugar de aplicar una política mundial razonable, justa y equilibrada, se convirtió en un hegemón que propagaba el neocolonialismo, satisfaciendo sus propios intereses egoístas y depredadores, aplicando una política de doble rasero, provocando guerras y conflictos sangrientos y enfrentando a los pueblos y las religiones entre sí. Nada de esto tiene que ver con el verdadero liderazgo, sino con el imperialismo agresivo y la continuación de las peores tradiciones de Occidente como el divide y vencerás, la colonización y la esclavitud. Este colapso del liderazgo del Occidente colectivo se vio acompañado e intensificado por el rápido declive moral de su cultura, debido a la promoción obstinada de valores como los LGBT, la migración descontrolada, la legalización de todo tipo de perversiones, la cancelación cultural, las purgas brutales, la represión de los disidentes, la destrucción del humanismo y el deseo de que la Inteligencia Artificial y el transhumanismo lo dominen todo. Eso último ha contribuido a que Occidente pierda prestigio a los ojos del resto del mundo y deje de ser considerado como un modelo universal, una autoridad suprema o un ejemplo a seguir.
En oposición a la hegemonía de la unipolaridad ha ido emergiendo un nuevo mundo multipolar donde las grandes civilizaciones, tanto las antiguas como las nuevas, buscan recuperar la soberanía de sus Estados y pueblos frente a la globalización. Actualmente el resto de la humanidad no occidental ha comenzado a construir sus propios polos de civilización independientes. En primer lugar, tenemos a Rusia, que ha despertado por fin de su largo letargo; luego a China, que avanza muy rápidamente, además de la movilización espiritual del mundo islámico y el increíble potencial demográfico y económico de la India. Finalmente, África y América Latina están avanzando en un largo y tortuoso proceso de integración para la creación de sus propios Grandes Espacios. Los representantes de todas estas civilizaciones hacen parte de los BRICS, siendo esta institución la que está formando los parámetros del nuevo mundo multipolar donde cada uno podrá desarrollar sus propios principios, valores, tradiciones, reglas y normas en base a una verdadera justicia, el respeto de las ideas de los demás y la promoción de una verdadera democracia sin las pretensiones de imponer su hegemonía sobre los demás polos. Los BRICS es una alianza antihegemónica donde se concentran al día de hoy los principales recursos humanos, económicos, naturales, intelectuales, científicos y tecnológicos del planeta. La unipolaridad es algo del pasado y la multipolaridad será el futuro.
Si Occidente renuncia a su hegemonía violenta y al neocolonialismo, reconociendo por fin la soberanía y la subjetividad de cada civilización, negándose a imponer por la fuerza sus reglas, normas y valores, obviamente rechazados por la mayoría de la humanidad, entonces podrá convertirse en un polo respetado y soberano, reconocido por todos los demás al interior de un diálogo amistoso e igualitario con el resto de las civilizaciones. Precisamente este es el objetivo de la construcción de un mundo multipolar: establecer un modelo armonioso de existencia amistosa y equilibrada entre todas las civilizaciones de la Tierra sin la necesidad de establecer una jerarquía entre ellas con tal de reconocer la hegemonía de una sobre las demás. La mayoría de las civilizaciones actuales – Rusia, China, India, el mundo islámico, África y Latinoamérica – recurren unánimemente a los valores tradicionales, lo sagrado y al contenido espiritual de sus culturas y sociedades. Cualquier clase de progreso que no se apoye en la identidad profunda de un pueblo es insostenible y únicamente conducirá a la degeneración y degradación misma del hombre. Aunque los valores tradicionales pueden diferir de una nación a otra es posible encontrar algo en común entre ellas: la defensa de lo sagrado, la religión, la familia, los sistemas de gobierno, el patriotismo, la defensa del bien y la verdad, así como el respeto por la libertad y dignidad del ser humano. El mundo multipolar se basa precisamente en que los valores tradicionales de cada una de las civilizaciones sean reconocidos y protegidos. Antes que nada, la multipolaridad defiende la paz y la armonía entre todos. Sin embargo, es obvio que cualquier cambio en el orden mundial, especialmente uno tan significativo, se topa con la feroz resistencia de las estructuras actuales: el retroceso de la unipolaridad choca invariablemente con la ascendente multipolaridad. La mayoría de los actuales conflictos como la guerra en Ucrania, Palestina y la mayor parte de Oriente Medio, las crecientes tensiones en el Pacífico en torno a China, las guerras comerciales, las sanciones políticas debido al rencor y el odio del actual hegemón en declive… hacen parte de esta lucha.
El globalismo unipolar es incapaz de salir victorioso y mantener su “liderazgo”, completamente desacreditado, en caso de que los partidarios de la multipolaridad y el resto de la humanidad global – que incluye amplios porcentajes de la población occidental que aun mantienen una mentalidad sobria y conservan su independencia frente a la constante propaganda que los bombardea – se mantengan unidos y comprendan claramente que los contornos del nuevo mundo deben construirse alrededor del apoyo mutuo a un sistema justo y verdaderamente democrático. Lo principal es comprender los contornos del nuevo orden mundial policéntrico y multipolar que permitirán el establecimiento de relaciones amistosas, el respeto y la confianza entre las civilizaciones, la lucha conjunta por establecer la paz y la armonía, además de reforzar nuestros valores tradicionales y respetar los del resto. Si todos juntos oponemos nuestra voluntad de establecer una paz universal dejando de lado a los globalistas que instigan las guerras y los conflictos sangrientes, financian las revoluciones de colores y la decadencia de la moral pública, entonces venceremos sin ni siquiera dar un solo disparo. El Occidente colectivo, a pesar de su potencia y grandeza, no será capaz de vencer en solitario al resto de la humanidad.
Este 2024 Rusia será presidente de los BRICS, nombramiento profundamente simbólico. Tenemos mucho que hacer: admitir nuevos miembros, desarrollar y poner en marcha nuevos mecanismos económicos, el funcionamiento de instituciones financieras como el Banco de los BRICS, la promoción de la seguridad y la resolución de conflictos junto con el intercambio cultural entre las diversas civilizaciones. No obstante, lo más importante es que nosotros no solo debemos comprender, sino también desarrollar la filosofía de la multipolaridad con tal de llevar a cabo una descolonización de nuestras propias consciencias, culturas, ciencias y educación. Occidente, durante su expansión colonial, consiguió imponer en las sociedades no occidentales la falsa idea de que únicamente el pensamiento, la ciencia, la tecnología y los sistemas políticos y económicos creados por ellos son los únicos verdaderos, convirtiendo el “desarrollo” en algo dependiente de él. Es hora de acabar con esta consciencia esclavista, ya que somos los representantes de las culturas y las tradiciones ancestrales de todos los pueblos del planeta. Ninguno de nosotros es inferior a Occidente e, incluso en ciertos aspectos, somos superiores a él. Estas son las conclusiones de nuestro Foro sobre la Multipolaridad que, a pesar de las diferencias que existen entre nosotros, sin duda estamos de acuerdo en que estamos entrando en una nueva época donde todo dependerá de nosotros y de nadie más. ¡Juntos crearemos el futuro!
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