Tumgik
#anticomintern
zvaigzdelasas · 4 years
Text
I think the western left to a certain degree resents that China doesn't have a Comintern, and i think that's also a significant reason they've survived this far as a socialist project
490 notes · View notes
reaconaria · 7 years
Text
Os gêmeos terríveis, por Winston Churchill
Setembro de 1939, revista COLLIER'S. Leiam uma introdução neste post.
Churchill, novamente Lorde da Marinha no Gabinete de Guerra Britânico, enviou este artigo para a revista Collier poucas horas antes do início da Guerra. Desconfiado desde o início da política de apaziguamento, ele não perdeu a chance de alertar o mundo do desastre que se avizinha. Aqui estão suas opiniões, dadas com eloquência, sobre o pacto entre Hitler e Stálin
O senhor Chamberlain descreveu o anúncio do pacto Nazista-Soviético como bombástico. Foi certamente um evento marcante e que lançou raios sinistros mas reveladores em muitas direções. Foi com grande dificuldade e pressionado pelo perigo que o partido Conservador na Inglaterra chegou a tolerar a idéia de negociar ou mesmo se aliar com a besta fera do bolchevismo mas, quando afinal o governo britânico acreditou que seria uma opção inteligente tentar levar a Rússia a uma frente de não-agressão, os elementos dominantes na Inglaterra obedientemente engoliram a dose.
O “comportamento” russo, pra usar uma palavra neutra, não era bombástico para as forças conservadoras na Inglaterra ou na França. Pela primeira vez em muitos anos eles podiam gritar, alegremente, “Eu avisei!… “O que vocês esperavam”, perguntavam exultantes, “quando tentaram persuadir um crocodilo, que não fosse uma mordida destruidora?”
Mas novamente, algumas vozes da direita no Reino Unido, França e nos EUA – já que essas reações afetam todos os países – ficaram genuinamente desapontados pois o querido Herr Hitler havia traído a causa anti-Comunista ou anti-Bolchevique. Leitores de meus artigos na Collier se lembrarão que sempre apontei as muitas semelhanças entre o Bolchevismo e o Nazismo. Comparei ambos aos pólos Norte e Sul: se você acordar em uma manhã em qualquer um deles, não saberia em qual está. Podem haver alguns poucos ursos polares em um e pinguins no outro, só que eles só apareceriam gradualmente el, quanto ao resto,  haveria neve, gelo e as terríveis rajadas de vento.
Mas esses dois credos de ódio, as duas formas de tirania, ambas idiotologias marcham juntas na destruição dos direitos das pessoas comuns e exaltando um ídolo que, guardado por sacerdotes armados com metralhadoras, decide a concepção do estado. Ambos estão prontos para destruir toda a história e tradição que repousa sob a marcha da humanidade.
Ambos ansiavam repudiar a revelação cristão, ambos exaltaram a corrosão dos padrões da sociedade. Ainda assim eles eram inimigos entre si; Se apresentavam como os dois supremos antagonistas sob os quais todas as pessoas razoáveis e decentes no mundo deveriam se organizar.
Há quão pouco tempo temos ouvido que o futuro seria uma luta entre o comunismo e nazismo! Cada um, estávamos seguros, teria que se decidir se ele ou ela – porque mulheres têm algo a ver com isso – apoiariam a revolução de Karl Marx ou a reconstrução da sociedade por Adolf Hitler.
Agora esses lados opostos estão se abraçando. Reconheceram a grande lista de afinidades perdidas; a suástica com a foice e o martelo caminham lado a lado. A União Soviética se juntou ao Pacto Anticomintern. A Alemanha nazista mimou os comunistas.
Quanto maior a visão que temos desse surpreendente evento, mais devemos avaliá-lo como extremamente vantajoso para a humanidade. Ele conseguiu, com um simples chacoalhão, despir o comunismo russo e o anti-comunismo nazista de suas credenciais, de seus meios de apelo à mente e espírito humanos. Em lugar de duas poderosas e, para certos tipos de pensamento, cativantes filosofias (se é que podemos usar esta palavra) nós tivemos dois conjuntos de gângues rivais juntando forças em uma empreitada, agrupando sua sorte e tentando disparar com tudo que conseguirem pilhar como os G-Men(1) da civilização.
Eu nunca considerei o movimento nazista, com Thor, Odin and Wodin incluídos, como algo além de exploração, sob a agonia da derrota, feita por um pequeno grupo de homens maus. Entre a dócil população alemã, a idéia de ficar contra os horrores da revolução comunista ganhou uma abrangente e sincera aceitação. Os pastores podem se desviar mas o rebanho fica perplexo e perturbado. Eles levantaram suas cabeças e gritaram na noite fria.
Mas o conceito comunista russo representava uma escola de pensamento muito mais profundamente enraizada . Milhões de homens espalhados por muitos países têm a doutrina do comunismo como seus princípios para a vida. Ainda que sejam almas pervertidas, distorcidas, doentias e diminutas, ao menos eles têm uma motivação. Grandes forças em todas as nações se levantam contra a desigualdade de riquezas materiais e as velhas regras de respeito pela propriedade privada pelas quais, por milhares de anos, a raça humana tem, lentamente e aos tropeços, se afastado do barbarismo.
Duas estradas para o mesmo destino
Outros elementos duros e auto-afirmativos declararam que apenas pelo Socialismo Nacional ou Nazismo se poderia atingir esta meta. Essa deveria ser então a batalha da nova geração. Agora eles estão todos misturados em uma névoa de desesperança e excitação, e esse é o momento em que aqueles que se apegaram firmemente aos princípios da democracia livre, dos governos representativos e parlamentar; que sustentam os direitos do indivíduo contra o estado; que respeitam a continuidade da história e valorizam a variedade e originalidade na evolução humana; que lutam por uma família honrada e fiel, pelas relações sociais, pela boa fé e moral tanto na vida privada quanto pública, são deixados em posse exclusiva do campo intelectual
Agora sabemos que para seus líderes o comunismo é apenas um truque pelo qual grandes massas de pessoas pobres são reduzidos a uma forma de servidão, e que o nazismo é o reverso do mesmo truque pelo qual outro grande número pode ser reduzido à mesma condição melancólica. Os dez mandamentos ficam de fora. Os princípios dos direitos individuais contra a autoridade arbitrária ficam de fora, os processos de coleta dos desejos e opiniões dos cidadãos comuns e trabalhadores através de eleições livres, liberdade de expressão e instituições parlamentares; fica de fora toda a mensagem do povo que fala inglês pelo mundo. Essas falsas filosofias têm se difamado e atacado em uma fusão ridícula: Stálin-Hitler, Hitler-Stálin, às avessas e de cabeça para baixo.
É demais para os aspectos ideológicos esta meia-volta. Será um alívio para as nações livres ver seus antagonistas, campeões de formas opostas de tirania, assim neutralizadas, expostas e privadas de todas as credenciais nos domínios teóricos.
Mas as consequências na esfera da ação também precisam de muita atenção. Os governos francês e britânico estavam prontos para se aliarem com a União Soviética para conter a violência da Alemanha nazista. Estavam prontos porque cada um deve enfrentar os perigos e dificuldades da vida com um espírito prático.
Tenho sido questionado muitas vezes sobre quem é pior, o comunismo ou o nazismo. Respondo que qualquer um que esteja próximo de dominar qualquer país a qualquer momento. Ainda que os russos vistam uma máscara comunista, um grande número deles é composto por pessoas boas, decentes, carregando uma carga pesada e ansiosos por fazerem o melhor que podem para si mesmos, suas famílias, seus vizinhos e seu país. Todos devem ser muito cuidadosos na distinção entre a imagem apresentada pela panelinha dominante em qualquer país e as pessoas de boa índole, generosas, pobres e confusos seres humanos que ficam desamparados sob controle deles.
A massa de pessoas oprimidas pelo trabalho pesado e absorvidas pelos prazeres limitados e servidão da vida diária têm quase o mesmo sentimento em relação a políticos em todos os lugares, mas se não forem educados por um bom tempo sobre os firmes princípios da liberdade, lei e justiça, e ensinados a trabalhar por esses objetivos, são então presas fáceis para diversos tipos de obsessões monstruosas e desumanas. Também entre essas massas surgem o amor ao país, o orgulho da raça, a esperança por dias melhores e, quando tudo foi dito e feito, essa força nacionalista e de interesse nacional se torna mais forte, mais persistente, mais profunda e mais enraizada que qualquer uniforme ideológico que o governo tenha ordenado os cidadãos a vestir.
Pode durar muito tempo a controversa questão sobre a possibilidade de um acordo entre as democracias ocidentais e o sistema russo-stalinista. Muitos pensam que se no início, logo após a captura de Praga ou, melhor ainda, antes, os governos francês e britânico tivessem se dirigido aos soviéticos com espírito cordial, o grande peso da Rússia como contrapeso poderia ter sido direcionado contra os nazistas.
Nenhuma pessoa bem informada poderia esperar que os exércitos russos lutassem a batalha da civilização ocidental. Lá existiam grandes exércitos contados em milhões. Eles aparentavam se erguer como um fator nos assuntos europeus. Comunistas em todos os países e em todos os partidos da esquerda e centro-esquerda viam essas massas russas armadas como um meio de intimidar Hitler, e todos esperavam que ele seriam um meio de prevenir a guerra, mas os especialistas militares sempre tinham dúvidas se no caso de uma guerra, essa pesada massa russa poderia se mover.
A Polônia não queria os russos
Havia um entendimenro generalizado de que eles (os russos) não conseguiriam se mover muito além de seu país. Eles tinham que defender suas fronteiras. Eles certamente seriam formidáveis nos recuos de sua vasta terra, mas nenhum especialista francês ou britânico imaginou que eles agiriam ofensivamente contra as tropas regulares alemãs. Todos os seus melhores generais haviam sido assassinados. Tukatchevsky(2), o hábil marechal, foi assassinado por Stálin tentando fazer dois anos antes o que Stálin fez agora. Seu corpo descansa ardendo no túmulo mas sua alma marcha agora no coração de seu executor.
Os poloneses, que estavam tão próximos dos russos quanto dos alemães e estavam vital e mortalmente interessados na conclusão, eram os mais determinados em não permitir tropas russas em seu território. Qualquer coisa, pensavam eles, seria melhor que isso. Se foi uma decisão sábia, não sabemos. Foi o ponto exato em que as conversas militares cessaram. Os generais russos conversando com as missões militar, naval e aérea da França e do Reino Unido, disseram que se quisessem resistir à ameaça alemã efetivamente eles deveriam avançar e bloquear as duas linhas de avanço alemão na Rússia que ficam nos dois lados da ampla barreira formada pelos pântanos de Pripiat.
Dum ponto de vista puramente técnico, esses eram propósitos razoáveis, mas os poloneses não queriam tropas russas, como expliquei na Casa dos Comuns (3). O que eles queriam não era mais tropas russas mas sim mais munições e suprimentos russos. A Polônia não sofria da falta de soldados corajosos e leais. Ela possuía mais do que podia equipar e manter em campo de batalha. Qual seria o benefício de bloquear as ferrovias polonesas vindas da Rússia com equipamentos das divisões russas quando esses mesmos suprimentos poderiam ter sido encaminhados diretamente às linhas polonesas que enfrentavam a invasão alemã?
Neste caso, para todos os efeitos, houve uma diferença natural de opinião, mas foi ela a causa do colapso ou havia uma  má-fé dos soviéticos guiando todos os seus passos? Isso certamente cai mal para os russos. É claro que uma pessoa pode trapacear e vencer, ainda que a longa experiência da humanidade seja a de que a honestidade é a melhor política. Mas foi certamente uma situação que nenhuma sociedade humana justificaria quando a comissão militar anglo-francesa discutia ações contra a Alemanha dia após dia com ministros e generais russos enquanto ao mesmo tempo esses mesmos ministros e o mesmo alto comando negociavam um pacto com a Alemanha, hostil aos britânicos, à França e mais perigoso ainda, à Polônia.
Há uma máxima muito parecida entre comunistas e nazistas de que nenhuma fé pode ser mantida em países ou pessoas fora de suas crenças particulares. Hitler deixou isso bem claro em seu Mein Kampf (Minha Luta), mas também por suas ações, que uma promessa ou um pacto só tem validade enquanto servir à sua conveniência. E na raiz das doutrinas comunistas há a de que não apenas nenhuma fé precisa existir mas de que nenhuma fé possa ser mantida entre não-comunistas.
É portanto muito difícil lidar com esses nobres pois são poderosos, armados e vivem em grandes números no mundo em que habitamos. É necessário ter uma permanente tentativa de estabelecer relações; encontrar uma linguagem no qual, seja em paz ou em guerra, negociações possam ser mantidas em todo o golfo. Mas precisamos ter plena certeza que no longo prazo, a fidelidade e estrita observância dos acordos sejam honrados como meio de sobrevivência e vitória e que o contrário apenas leva a uma convulsão bárbara e miserável.
Devemos ver essa verdade ilustrada nos próximos anos. Tenho lidado com as profundas reações, para qual nenhum homem consegue ver o fim, produzidas pelo acordo Hitler-Stalin sobre os sinceros comunistas e anti-comunistas por todo o mundo. Eles estão privados de qualquer liderança e assunto. Foram deixados apenas com seus apetites, oportunismo e, não nos esqueçamos, armamentos.
Estranhamento japonês
Mas o efeito da reviravolta desesperada de Herr Hitler já está surpreendentemente marcado nos países que tentaram se identificar com a crença nazista. É válido traçar essas repercussões nos vários países relevantes, quaisquer que sejam suas posições sobre o tratamento soviético à Grã Bretanha e, sobretudo, à França, com quem eles assinaram um acordo.
Não pode haver dúvida de que o tratamento dado por Hitler ao Japão atinge os mais altos níveis de cinismo e traição. Nesse caso ele é o requerente. Ele persuadiu o Japão a se juntar a um bloco Anti-Internacional Socialista e os militares de lá estavam ansiosos por transformar esse compromisso numa aliança definitiva pelo qual os nazistas estavam pressionando. Todo o processo de convencimento do Japão estava sendo realizado de forma sedutora. Agora os japoneses vêem  subitamente a Alemanha trabalhando em harmonia com o grande poder dos exércitos siberianos, que apontam ameaçadoramente ao Japão pelo norte.
Do ponto de vista britânico, podemos esperar sem sombra de dúvidas um alívio de nossas dificuldades no extremo oriente. Os militares japoneses, tendo sido insultados e traídos pelo seu parceiro europeu, devem começar a se lembrar da Grã Bretanha e dos EUA, de quem nunca receberam qualquer coisa em sua ascenção e modernização, exceto ajuda e boas intenções.
Se eles estranham hoje ao mundo que fala inglês, é apenas porque investiram numa política de agressão e conquista na China. Eles devem desistir de sua cruel e ambiciosa política, pela qual o sucesso é em hipótese alguma certo, e encontrar o caminho de volta à sanidade e segurança.
Eu nunca considerei o fascismo italiano como no mesmo nível que o nazismo, e todos foram atingidos pela grande deterioração na posição da Itália após a violenta expansão alemã no norte. Esse não é o momento para profecias que podem ser falsificadas no mesmo momento em que são impressas, mas ninguém pode duvidar que toda a base ideológica da associação entre Berlim e Roma foi destruída, e nenhum sentimento ou interesse junta esses eixos de poder.
Hitler e Stálin, aliados e causadores da II Guerra Mundial – Clique para ampliar
Como a Democracia saiu vencedora
Vamos então avaliar toda a cena e tentar aferir as consequências do acordo Nazi-soviético no sentido político.
Não há necessidade de frustração no campo das relações externas. As democracias ocidentais ganharam um alívio no extremo oriente e há possibilidades de outro no Mediterrâneo. Hitler não iria contra as convicções de sua vida se ele não tivesse sido forçado a açÕes desesperadas. O fato de que ele desejava apertar essas mãos que ele havia desprezado e estigmatizado, a ruptura nos princípios sobre os quais suas concepções políticas se firmaram, provam quanto mortais são suas necessidades e desejos. O fato da União Soviética recuar da cena européia dessa maneira e nesta conjuntura foi a causa de liberação de todas essas calamidades mundiais que ninguém consegue medir agora. Mas entre as profundas reações que seguiram dessa estranha e abrupta mudança nenhuma é mais importante do que a clara luz jogada sobre a causa da liberdade, agora desafiada como nunca antes.
Tudo que os arquitetos da Constituição Americana levaram além do oceano e encarnaram na estrutura do novo mundo está envolvido, mas além dessas grandes idéias e sistemas de governo livre e da força do cidadão individual eleva-se em gigante esplendor e simplicidade a questão moral. Ela pode ser julgada em qualquer homem com sua própria consciência. O caminho pelo qual a raça humana tem seguido foi muitas vezes obscuro e cheio de obstáculos, mas os faróis da honestidade, justiça, misericórdia e boa fé nunca arderam com tanta intensidade. Seguindo-os, certamente conseguiremos seguir nosso caminho adiante para as terras altas em que teremos espaço para todos e onde os homens de todos os lugares serão úteis para todos os outros.
Nós nessa velha ilha não tememos que os poderes absolutos confiados ao governo do rei sejam exacerbados. Eles não serão explorados poor nenhum partido ou interesse de classe. Eles serão devotados apenas a serviço da grande causa e olhamos o futuro confiantes para o dia em que nossos direitos e liberdades, dos quais abrimos mão voluntariamente, serão reestabelecidos à nação britânica e quando estiver ao nosso alcance compartilhá-lo com outras raças e povos para quem essas bênçãos são desconhecidas.
(1) Sucesso de bilheteria nos anos 1930, “G-MEN” era um filme que apresentava um agente do governo combatendo bandidos. O sucesso do filme fez nascer a gíria G-Man, que designaria agentes do governo. Leiam sobre o filme no IMDB. 
(2) Leiam mais sobre Mikhail Tukhachevsky na Wikipédia.
Os gêmeos terríveis, por Winston Churchill was originally published on Reaçonaria
2 notes · View notes
courtneytincher · 5 years
Text
That History Book You Are Reading Is Wrong: Russia's Attack on Japan in World War II Matters
With both Russia and Japan increasingly wary of Chinese power in the Asia-Pacific, four sparsely populated outposts at the edge of the Sea of Okhotsk remain in many ways the biggest impediment to a rapprochement between Moscow and Tokyo that could reshape Asian geopolitics.The Second World War was an unparalleled calamity for the Soviet Union. As many as 27 million Soviet soldiers and civilians died as a result of the conflict that started with the German invasion of Poland in September 1939 and ended with the Japanese surrender in August 1945.Consumed by this existential struggle along its western border, the Soviet Union was a comparatively minor factor in the Pacific War until the very end. Yet Moscow’s timely intervention in the war against Japan allowed it to expand its influence along the Pacific Rim.With the breakdown of Allied unity soon heralding the onset of the Cold War, Soviet gains in Asia also left a legacy of division and confrontation, some of which endure into the present.By the 1930s, Stalin’s Soviet Union and Imperial Japan both viewed themselves as rising powers with ambitions to extend their territorial holdings. In addition to a strategic rivalry dating back to the 19th century, they now nursed an ideological enmity born of the Bolshevik Revolution and the ultraconservative military’s growing hold on Japanese politics. In 1935, Japan signed the Anticomintern Pact with Hitler’s Germany, laying the foundation for the creation of the Axis (Fascist Italy would join the following year).The two militaries engaged in a series of skirmishes along the frontier between Soviet Siberia and Japanese-occupied Manchuria (Manchukuo) during the late 1930s. The largest, at Khalkin Gol in the summer of 1939, left more than 17,000 dead. Yet worried by growing tensions in Europe and Southeast Asia, both Moscow and Tokyo recognized that their respective ambitions in Manchuria were not worth the mounting costs and soon turned their attention to other theaters.Just two days after the German Wehrmacht launched Operation Barbarossa in June 1941, Moscow and Tokyo signed a non-aggression pact. Freed from the danger of a two-front war, the Soviet Union was able to focus all its resources on resisting the German onslaught. The Red Army consequently played virtually no role in the Pacific war that was soon raging, at least until the very end.While recognizing that Moscow had no resources to spare as long as its troops were tied down in Europe, U.S. President Franklin Roosevelt nonetheless sought to enlist Soviet assistance in the war against Japan once Germany had been defeated. Soviet leader Josef Stalin agreed, aiming to expand Soviet borders in Asia. Stalin began building up Soviet forces in the Far East once the tide of the war in Europe had turned following the Battle of Stalingrad.At the February 1945 Yalta Conference, Stalin agreed that the Soviet Union would enter the war against Japan three months after Germany’s surrender. The Yalta declaration gave Moscow back southern Sakhalin, which Japan had seized during the Russo-Japanese War in 1904-05, as well as the Kurile Island chain to which Russia had renounced its claim in 1875. Mongolia was also to be recognized as an independent state (it was already a Soviet client), and Soviet interests in the naval base at the Chinese port of Port Arthur (Dalian) and the Manchurian railway that it had controlled before 1905 were to be respected.Moscow subsequently declared war on Tokyo on August 8, 1945, two days after the atomic bombing of Hiroshima and one day before the second bomb fell on Nagasaki (though Western historiography has long emphasized the role of the nuclear attacks in compelling Japan’s surrender, newly available Japanese documents emphasize the importance of the Soviet declaration of war in forcing Tokyo’s hand).A massive invasion of Manchuria began the day after the Soviet declaration of war. Soviet forces also conducted amphibious landings along Japan’s colonial periphery: Japan’s Northern Territories, on Sakhalin Island, and in the northern part of the Korean Peninsula. The Soviet invasion of Manchuria created a haven for Chinese communist forces, who had been fighting both the Japanese and Chiang Kai-shek’s Nationalists, aiding the communists’ eventual triumph in 1948.Washington and Moscow had agreed in advance to set up a joint trusteeship in Korea with an eye towards establishing Korea, under Japanese colonial rule since 1910, as an independent state. As in Europe, the U.S. and Soviet Union each received an occupation zone, on either side of the 38th parallel. Unable to reach an agreement on a government for both zones, the U.S. and Soviet trustees presided over the establishment of competing Korean governments for the north (Pyongyang) and south (Seoul). The stage was set for the Korean War, which broke out in January 1950 when North Korean forces poured across the 38th parallel, by then an international border.The Soviet landings in Sakhalin faced significant Japanese resistance, but gradually succeeded in consolidating control over the entire island. Until 1945, Sakhalin was usually divided between a Russian zone in the north and a Japanese zone in the south. Russia and Japan had struggled over this large, sparsely populated island for more than a century, with the 1855 Treaty of Shimoda specifying that Russians could live in the north of the island and Japanese in the south. Japan relinquished its claims in 1875, but then seized the island during the Russo-Japanese War before returning the northern half to Moscow’s control in 1925. With the Treaty of San Francisco, which formally ended the war in the Pacific, Japan ceded all claims to Sakhalin, leaving the island under Soviet control even though Moscow had declined to sign the treaty.The Soviet refusal to sign was more problematic with regard to a group of small islands northeast of Hokkaido and southwest of Russia’s Kamchatka Peninsula: Iturup, Kunashir, Shikotan, and Habomai. These islands had also been subject of a Russo-Japanese quarrel dating back to the 19th century. Moscow regarded these islands as the southernmost part of the Kurile chain, which Japan had renounced at San Francisco. The treaty neither specified, however, which islands belonged to the Kurile chain, nor recognized Soviet control over them. Japan, backed up by the U.S. argued that the four islands do not belong to the Kuriles, and that the USSR was illegally occupying them.The dispute over these islands has prevented an agreement formally ending hostilities between Japan and Russia (as the USSR’s legal successor) up to the present. The issue is highly sensitive to nationalist factions in both Moscow and Tokyo, despite periodic efforts by diplomats on both sides to reach an agreement.With both Russia and Japan increasingly wary of Chinese power in the Asia-Pacific, four sparsely populated outposts at the edge of the Sea of Okhotsk remain in many ways the biggest impediment to a rapprochement between Moscow and Tokyo that could reshape Asian geopolitics.Meanwhile, the division of Korea has already sparked one major war, along with and untold suffering inside totalitarian North Korea. With 30,000 American troops still stationed in South Korea across the DMZ from an increasingly paranoid, nuclear armed North Korea, the Korean Peninsula remains one of the world’s most dangerous flashpoints.Stalin’s intervention in the war against Japan came late in the day, but in many ways it continues shaping the Asian security environment six decades later.This piece first appeared in AMTI’s website here.
from Yahoo News - Latest News & Headlines
With both Russia and Japan increasingly wary of Chinese power in the Asia-Pacific, four sparsely populated outposts at the edge of the Sea of Okhotsk remain in many ways the biggest impediment to a rapprochement between Moscow and Tokyo that could reshape Asian geopolitics.The Second World War was an unparalleled calamity for the Soviet Union. As many as 27 million Soviet soldiers and civilians died as a result of the conflict that started with the German invasion of Poland in September 1939 and ended with the Japanese surrender in August 1945.Consumed by this existential struggle along its western border, the Soviet Union was a comparatively minor factor in the Pacific War until the very end. Yet Moscow’s timely intervention in the war against Japan allowed it to expand its influence along the Pacific Rim.With the breakdown of Allied unity soon heralding the onset of the Cold War, Soviet gains in Asia also left a legacy of division and confrontation, some of which endure into the present.By the 1930s, Stalin’s Soviet Union and Imperial Japan both viewed themselves as rising powers with ambitions to extend their territorial holdings. In addition to a strategic rivalry dating back to the 19th century, they now nursed an ideological enmity born of the Bolshevik Revolution and the ultraconservative military’s growing hold on Japanese politics. In 1935, Japan signed the Anticomintern Pact with Hitler’s Germany, laying the foundation for the creation of the Axis (Fascist Italy would join the following year).The two militaries engaged in a series of skirmishes along the frontier between Soviet Siberia and Japanese-occupied Manchuria (Manchukuo) during the late 1930s. The largest, at Khalkin Gol in the summer of 1939, left more than 17,000 dead. Yet worried by growing tensions in Europe and Southeast Asia, both Moscow and Tokyo recognized that their respective ambitions in Manchuria were not worth the mounting costs and soon turned their attention to other theaters.Just two days after the German Wehrmacht launched Operation Barbarossa in June 1941, Moscow and Tokyo signed a non-aggression pact. Freed from the danger of a two-front war, the Soviet Union was able to focus all its resources on resisting the German onslaught. The Red Army consequently played virtually no role in the Pacific war that was soon raging, at least until the very end.While recognizing that Moscow had no resources to spare as long as its troops were tied down in Europe, U.S. President Franklin Roosevelt nonetheless sought to enlist Soviet assistance in the war against Japan once Germany had been defeated. Soviet leader Josef Stalin agreed, aiming to expand Soviet borders in Asia. Stalin began building up Soviet forces in the Far East once the tide of the war in Europe had turned following the Battle of Stalingrad.At the February 1945 Yalta Conference, Stalin agreed that the Soviet Union would enter the war against Japan three months after Germany’s surrender. The Yalta declaration gave Moscow back southern Sakhalin, which Japan had seized during the Russo-Japanese War in 1904-05, as well as the Kurile Island chain to which Russia had renounced its claim in 1875. Mongolia was also to be recognized as an independent state (it was already a Soviet client), and Soviet interests in the naval base at the Chinese port of Port Arthur (Dalian) and the Manchurian railway that it had controlled before 1905 were to be respected.Moscow subsequently declared war on Tokyo on August 8, 1945, two days after the atomic bombing of Hiroshima and one day before the second bomb fell on Nagasaki (though Western historiography has long emphasized the role of the nuclear attacks in compelling Japan’s surrender, newly available Japanese documents emphasize the importance of the Soviet declaration of war in forcing Tokyo’s hand).A massive invasion of Manchuria began the day after the Soviet declaration of war. Soviet forces also conducted amphibious landings along Japan’s colonial periphery: Japan’s Northern Territories, on Sakhalin Island, and in the northern part of the Korean Peninsula. The Soviet invasion of Manchuria created a haven for Chinese communist forces, who had been fighting both the Japanese and Chiang Kai-shek’s Nationalists, aiding the communists’ eventual triumph in 1948.Washington and Moscow had agreed in advance to set up a joint trusteeship in Korea with an eye towards establishing Korea, under Japanese colonial rule since 1910, as an independent state. As in Europe, the U.S. and Soviet Union each received an occupation zone, on either side of the 38th parallel. Unable to reach an agreement on a government for both zones, the U.S. and Soviet trustees presided over the establishment of competing Korean governments for the north (Pyongyang) and south (Seoul). The stage was set for the Korean War, which broke out in January 1950 when North Korean forces poured across the 38th parallel, by then an international border.The Soviet landings in Sakhalin faced significant Japanese resistance, but gradually succeeded in consolidating control over the entire island. Until 1945, Sakhalin was usually divided between a Russian zone in the north and a Japanese zone in the south. Russia and Japan had struggled over this large, sparsely populated island for more than a century, with the 1855 Treaty of Shimoda specifying that Russians could live in the north of the island and Japanese in the south. Japan relinquished its claims in 1875, but then seized the island during the Russo-Japanese War before returning the northern half to Moscow’s control in 1925. With the Treaty of San Francisco, which formally ended the war in the Pacific, Japan ceded all claims to Sakhalin, leaving the island under Soviet control even though Moscow had declined to sign the treaty.The Soviet refusal to sign was more problematic with regard to a group of small islands northeast of Hokkaido and southwest of Russia’s Kamchatka Peninsula: Iturup, Kunashir, Shikotan, and Habomai. These islands had also been subject of a Russo-Japanese quarrel dating back to the 19th century. Moscow regarded these islands as the southernmost part of the Kurile chain, which Japan had renounced at San Francisco. The treaty neither specified, however, which islands belonged to the Kurile chain, nor recognized Soviet control over them. Japan, backed up by the U.S. argued that the four islands do not belong to the Kuriles, and that the USSR was illegally occupying them.The dispute over these islands has prevented an agreement formally ending hostilities between Japan and Russia (as the USSR’s legal successor) up to the present. The issue is highly sensitive to nationalist factions in both Moscow and Tokyo, despite periodic efforts by diplomats on both sides to reach an agreement.With both Russia and Japan increasingly wary of Chinese power in the Asia-Pacific, four sparsely populated outposts at the edge of the Sea of Okhotsk remain in many ways the biggest impediment to a rapprochement between Moscow and Tokyo that could reshape Asian geopolitics.Meanwhile, the division of Korea has already sparked one major war, along with and untold suffering inside totalitarian North Korea. With 30,000 American troops still stationed in South Korea across the DMZ from an increasingly paranoid, nuclear armed North Korea, the Korean Peninsula remains one of the world’s most dangerous flashpoints.Stalin’s intervention in the war against Japan came late in the day, but in many ways it continues shaping the Asian security environment six decades later.This piece first appeared in AMTI’s website here.
August 21, 2019 at 03:37PM via IFTTT
0 notes
pangeanews · 6 years
Text
“Era superbo e geniale, portò l’Italia fascista in Tibet, India e Giappone – ma Mussolini lo guardava con sospetto. Fu aiutato da Andreotti, in troppi lo hanno invidiato”: Enrica Garzilli ci racconta Giuseppe Tucci
Qualcuno mi sussurrò il nome, diversi anni fa – l’avevo scovato nei briosi resoconti delle spedizioni tibetane di Fosco Maraini, di cui fu l’aiutante, era il 1937 – quasi subito mi domandai perché stava avvolto nell’oblio un tipo al cui cospetto l’hollywoodiano Indiana Jones è una giovane marmotta, è uno scout poco attrezzato, e che scriveva meglio di Bruce Chatwin. Non scherzo. Prima dell’irrequietezza come fenomeno editoriale, nel 1956, fu lui, Giuseppe Tucci, a scrivere un memorabile elogio della Vita nomade (incipit: “Un’irrequietezza mai sazia mi ha condotto al vagabondaggio fin dall’infanzia, in quella mia terra marchigiana conchiusa fra il mare volubilissimo e la montagna aspra”), dell’ascesa “sul Tetto del Mondo”, per “la congiunta istigazione della scienza e della libertà”, dove “l’uomo è umiliato dalla immensità e dai silenzi”, della tenda come stile di vita (“in tutte queste peregrinazioni la mia casa è stata la tenda, che per amore della libertà ho sempre preferito all’alloggio nelle case ospitali”), della vita all’aria aperta come stile per ossigenare il cervello dei giovani avviliti dalla metropoli, avviati al bigino della grigia quotidianità (“Torniamo alla campagna e ritroveremo nella sua chiarità e sincerità l’uomo perduto”; il testo che cito è raccolto in Il paese delle donne dai molti amanti, ora Beat, 2017). Insomma, non ho mai capito perché di Tucci, orientalista di fama mondiale – Indo-tibetica e Tibetan Painted Scrolls sono testi fondamentali come la sua traduzione del Libro tibetano dei morti – non si parli in continuazione. Per fortuna di Tucci esiste una biografia esaustiva, scritta consultando le fonti, ricca di documenti inediti (compreso il carteggio con Giulio Andreotti), in due volumi da 740 pagine ciascuno, dal titolo fiammante, L’esploratore del Duce, firmata da Enrica Garzilli, che per quel lavoro – in origine edito nel 2012 – ha sudato e pagato (intendo: un certo ostracismo accademico), perché evidentemente tocca territori ‘proibiti’. Laureata in sanscrito alla ‘Sapienza’, con Raniero Gnoli, la Garzilli, tra l’altro, ha lavorato all’Università di Delhi, ha insegnato ad Harvard (qui una sua biografia, con bibliografia, completa), sta lavorando, come sempre consultando fonti inedite o dimenticate, sui rapporti tra Mussolini, l’Asia, l’Oriente estremo. Gentile, sapiente, ‘tosta’, l’ho interpellata per avere una visione più chiara di Tucci. (d.b.)
Giuseppe Tucci. Un genio. Uno studioso-pioniere. Un avventuriero. Eppure. Si parla tanto del suo talentuoso ‘garzone’ (si fa per dire) Fosco Maraini, ma di Tucci si perdono le tracce e i contorni. Come mai?
Le ragioni sono essenzialmente tre. Prima di tutto, perché prima del mio lavoro del 2012 Tucci era totalmente sconosciuto, se non a un ristretto gruppo di tibetologi e indologi (mentre Maraini è sempre stato un divulgatore). Non c’era niente su di lui, una monografia, o un articolo scientifico, neanche un articolo di fondo di un giornale. Eppure, Tucci non solo è stata l’anima e il deus ex machina dell’Istituto Italiano per il Medio ed Estremo Oriente, fondato da Giovanni Gentile nel 1933 come istituto all’apparenza scientifico, in realtà con una funzione “squisitamente politica”, come disse Mussolini, ma fu il portavoce, esecutore e protagonista della politica culturale fascista in India, Nepal, Tibet e Giappone. Culturale e non solo, perché nel 1936-37 fu mandato nella Terra del Sol Levante proprio per riallacciare e consolidare i rapporti fra i due Stati con un’attività di track two diplomacy molto intensa e di successo, che portò l’Italia a entrare nel Patto Anticomintern come firmataria originale.
E qui si va alla seconda ragione: Tucci collaborò intensamente con il fascismo, grazie ai suoi studi e alla fama che pian piano si costruì in Asia, e questo è stato accuratamente nascosto e negato dai suoi più amati allievi, diventati tutti, grazie a lui, professori delle più importanti università italiane. Due di loro, uno dei quali, Gherardo Gnoli, è diventato presidente dell’IsMEO dopo Tucci e un brevissimo interregno di Sabatino Moscati, hanno anche fatto parte della P2. Tucci è stato, dopo la guerra, un personaggio scomodo, anche se sempre potente, tanto che la sua epurazione è durata meno di due anni e la sua attività, seppure in tono minore, ha ripreso nel 1947, quando dopo il commissariamento è stato riaperto l’IsMEO. Nel 1951 Nicola De Pirro (caporedattore del quotidiano democristiano Il Popolo, amministratore della casa editrice Sansoni, amico di liceo di Andreotti e capo del suo ufficio stampa), Giorgio Ceccherini e Tucci accompagnarono Giulio Andreotti in una missione ufficiale in Brasile “per l’inizio dell’Unione latina e la prima Biennale d’arte contemporanea”, come mi disse Andreotti in un’intervista del 2010, e “il prof. Tucci [che fu] indicato da cospicue famiglie italo-brasiliane e Nicola De Pirro, direttore generale dello Spettacolo (con l’intento di far propaganda per i film italiani). Tucci ebbe accoglienze molto calde sia a Rio che San Paolo”. Tucci è stato un protagonista di primo piano della politica culturale dell’Italia dal 1925 al 1978, anno in cui dovette dimettersi dalla carica di presidente dell’IsMEO, solo durante il fascismo in modo più aperto, e non solo perché ha dominato, insieme ai suoi allievi, la scena accademica italiana.
Fino al 1944 era noto anche al grande pubblico italiano per le sue imprese d’esploratore, i suoi articoli sui quotidiani, le sue affollatissime conferenze, i suoi libri di viaggio, la sua attività come organizzatore dei corsi dell’IsMEO e di eventi, party, presentazioni, molto più che come professore universitario a Roma – vista anche la sua scarsa presenza come docente. Poi la sua figura a livello popolare è andata piano piano scemando, per consolidarsi invece, se possibile, nel mondo culturale, specie in qualità di presidente dell’IsMEO, organizzatore e supervisore degli scavi archeologici in Asia – e non solo. Nel 1957 Tucci riuscì infatti a inviare una missione culturale dell’IsMEO in Cina, tredici anni prima del ristabilimento delle relazioni diplomatiche con l’Italia, e il nostro paese è stato il primo a riconoscere la Repubblica popolare cinese. Il Giappone aveva perso la guerra, la Cina era uno Stato potente. Nonostante che nel 1948 Tucci fosse stato ospitato per 15 giorni a Lhasa e fosse stato aiutato in tutti i modi per le sue ricerche, ricevendo anche in custodia dal Dalai Lama odierno – Tenzin Gyatso, che allora aveva circa 12 anni – una preziosa collana di volumi sacri (libri mai ridati, fra l’altro), proprio per non scontentare la Cina e non disturbare le relazioni bilaterali con l’Italia, che erano state ufficialmente stabilite nel 1970, Tucci non andò a fare visita al Dalai Lama a Roma durante la sua prima visita in Europa, nel 1973. Negli anni Cinquanta la Cina aveva invaso e annesso il Tibet e Tucci non aveva più bisogno di compiere missioni in quel paese: l’attività politica di Tucci in Asia, se pure sottotraccia, continuava. Anche perché per ottenere permessi di scavo in Iran, Afghanistan, Pakistan, ci voleva l’appoggio e la collaborazione dei governi locali, che lui otteneva grazie alle conoscenze acquisite durante il fascismo, al suo carisma e la sua abilità diplomatica e la sua fama di scienziato.
Enrica Garzilli è l’autrice dell’opera “L’esploratore del Duce”, la biografia immensa di Giuseppe Tucci
Terza e non ultima ragione, che ha dato più di un personaggio che ho intervistato quando stavo facendo ricerca per L’esploratore del Duce, è l’invidia. Invidia da parte di molti dei suoi allievi che si sono sempre arrogati, a torto e senza alcuna ragione giuridica, il ruolo di detentori dell’immagine di Tucci – senza però che del ricco materiale di cui l’IsMEO custodiva e di cui loro erano responsabili, e che era stato da lui raccolto e poi ampliato nel corso dei decenni, se ne facesse uno studio, se non un paio di cataloghi delle foto. Invidia perché il Maestro era insuperabile, invidia che fosse uno studioso eccezionale in diversi campi di studi, che fosse capace di accentrare fondi e appoggi politici, che fosse famoso all’estero, tanto che l’India alla sua morte, nel 1984, ha emesso un francobollo e un cartoncino commemorativo a suo nome. D’altronde, nel 1976, l’India aveva insignito Tucci del prestigioso Jawaharlal Nehru Award, un premio dato a personaggi del calibro di Martin Luther King, Jr. (1966), Madre Teresa di Calcutta (1969), Olof Palme (1985, postumo), Angela Merkel (2009), “per il loro eccezionale contributo alla promozione della comprensione internazionale, della buona volontà e dell’amicizia tra le persone del mondo”. Unico italiano fra i 44 recipienti. E non fu l’unico prestigioso premio che Tucci ricevette all’estero, furono decine.
Non sono in grado di dire se l’invidia per l’eccezionalità di Tucci e la sua fama a livello internazionale possa essere una delle ragioni per l’oblio in cui il Maestro è stato lasciato ma certo, avendola sperimentata io stessa da parte degli stessi personaggi, la reputo una delle possibili cause. Loro avevano i documenti, anche quelli che non sono stati più ritrovati, loro avevano il suo lascito, loro ne erano custodi. E non ne hanno saputo fare molto.
Che temperamento aveva Tucci? Come comincia a infatuarsi d’Oriente e a studiarlo, con devota minuzia?
Tucci era un uomo terribilmente affascinante, intelligentissimo, colto, veloce. Ma un grande manipolatore, un superbo, umile e servizievole con i potenti e arrogante con i deboli. Uno che eliminava accademicamente o socialmente chi non gli stava a genio o lo ostacolava, che non guardava in faccia nessuno per raggiungere i suoi scopi – infatti era visto con fastidio e sospetto da Mussolini, se non fosse stato per Gentile che mediava, e non divenne mai amico di Andreotti, che pure finanziò la sua ultima e più famosa spedizione in Tibet e lo sostenne dal 1947 fino alla sua morte, nel 1984. Ma Tucci e Andreotti non diventarono mai amici, non ebbero mai un rapporto che andasse minimamente oltre quello intellettuale. I suoi scopi dichiarati erano fare più grande l’Italia culturalmente e renderla pari alle altre grandi nazioni estere. Con lui in testa.
Tucci disse che cominciò a interessarsi dell’Oriente da ragazzo, studiando le gesta di Alessandro Magno che, come si sa, invase parte dell’Asia e nel 326 a.C. conquistò parte dell’India. Da qui si capisce anche il suo carattere: forte, accentratore, conquistatore. Conquistò vette, potere, fama, onori, e una cultura assolutamente fuori dal comune. E non esitò a usare tutti i mezzi per raggiungerli.
Cosa va a cercare Tucci in Tibet? Al di là di reperti e testi, intendo, da quale sapere arcano è condotto, guidato?
Non so se fosse guidato da un sapere arcano, sinceramente non mi sembra. Amava le sue montagne e la cultura del Tibet perché erano il contrario della civiltà moderna, diceva lui, veloce e che omologa tutto. Studiava una civiltà antica e lontana, camminava a piedi, sul mulo o a cavallo, dormiva in tenda. Anche se durante le spedizioni e dopo, per gli scavi, usava tutti i più moderni mezzi tecnologici del momento. Per il resto si professava buddhista, ma il suo buddhismo era del tutto particolare: seguiva i dettami del “di quello che fai ne devi rispondere solo alla tua coscienza”. Cosa che ovviamente non è incoraggiata dal buddhismo di nessuna scuola, che invece è rispettoso e attentissimo al rapporto dell’uomo con tutto ciò che lo circonda, uomini, animali, piante, cose, situazioni – oltre al fatto che è una religione, almeno nella sua forma più popolare nel mondo, il Mahāyāna, e nel Vajrayana presente in Tibet, piena di regole e ritualismi su tutto, da come ci si deve comportare alla cosmologia.
Più in particolare: cosa pensa di trovare il Duce in Oriente?
Il Duce in Oriente voleva aiuti nella sua lotta contro l’Impero Britannico. Sosteneva i musulmani e i movimenti insurrezionali pubblicamente, sin da un discorso del 1921, quando disse riguardo all’India che “il raggiungimento della sua indipendenza non è più una questione di possibilità; è una questione di tempo”. Aveva anche sogni di gloria verso l’India: la penetrazione economica, culturale e, se possibile, una colonizzazione, che per lui, ancorato al vecchio modello di colonialismo, significava massiccio spostamento di persone nel paese colonizzato: “Le Indie sono proprio il forziere del mondo. Bisogna che l’Italia le possieda. Poco importa cosa diranno gli Inglesi. I legionari fascisti s’incaricheranno di farli tacere…”
Tagore, Gandhi, Eliade, Evola, Gentile, Andreotti: quali sono gli incontri che più influiscono nell’attività di Tucci? Chi, nell’arco della sua attività, lo ha ostacolato?
Tucci fu abilissimo anche nel conquistare il favore dei potenti. Prima Carlo Formichi, il suo professore di sanscrito, grazie al quale nel 1925 andò in India ospite dell’università di Tagore e nel 1929 fu ammesso nella prestigiosa Reale Accademia d’Italia, di cui Formichi era il vicepresidente anziano; dal 1917 Gentile, fino alla sua uccisione nel 1944; e fu aiutato dall’ avvocato, Cavaliere e Grande ufficiale Luigi Nuvoloni, padre della sua seconda moglie Giulia, vice direttore e almeno dal 1921 direttore dell’Ufficio Questura-Economato e Ragioneria della Camera dei deputati, nel 1926 membro del Comitato nazionale per le esposizioni e le esportazioni italiane all’estero; e in ultimo, dal 1947, il suo potente patrono fu Andreotti. Non fu grazie a loro che divenne uno scienziato di fama mondiale, fu grazie ai suoi meriti. Ma fu grazie a loro che fece carriera. Tucci vide appena Gandhi, non lo conobbe neanche; Eliade era un suo “ammiratore”, se così si può dire, e fu aiutato da lui; Evola era già un intellettuale famoso, se pure controverso, che lui invitò a scrivere sulle riviste che dirigeva.
Cosa resta oggi – con l’IsMEO ormai morto e l’IsIAO defunto – del magistero di Tucci?
Le sue opere. Rimangono le sue opere, i suoi scritti e le sue testimonianze come il portfolio di foto di Tibetan painted Scrolls, che sta lì a testimone di un’arte ormai in larga parte e per vari motivi distrutta, i manoscritti e le xilografie, i testi antichi, e le opere che ha portato in Italia e di cui è testimone il Museo Nazionale d’Arte Orientale, che lui stesso ha fondato negli anni Cinquanta, da poco incorporato nel Museo delle civiltà Mibac all’Eur. Come disse lui stesso, di noi quello che conta sono le opere.
So che il suo libro, all’epoca della sua uscita, fece scalpore. Perché? Ci sono cose e personaggi che forse è bene non studiare?
Oltre a lui? Sì, e qualcuno l’ho già nominato. E dei preziosi manoscritti scomparsi ho parlato. Delle altre cose e situazioni scomode non ne parlo, se no che gusto c’è a leggere un libro?
Al telefono mi ha detto cose deliziose intorno alla sua nuova ricerca: vuole raccontare per sommi capi ai miei lettori di cosa si tratta?
La ringrazio. Il titolo, credo, già dice tutto: “Il Fascismo in Oriente. Le avventure di Mussolini in India, Giappone, Nepal, Tibet e Afghanistan”. Un lavoro che non è mai stato scritto, in nessuna lingua, e che mi sta impegnando molto perché, come per Tucci, sto lavorando sulle fonti. Inoltre l’argomento implica anche altri aspetti storici e tocca argomenti politicamente e socialmente sensibili come il colonialismo e il razzismo, non solo la politica estera. Mi sta divertendo anche molto però perché, come dice Tucci, la ricerca è un’avventura senza fine. Non è una professione, è uno stile di vita. Sto vivendo un’altra grande avventura, cavalcando nel tempo, nello spazio, nella mentalità del tempo e nelle diverse culture. Spero che il risultato finale insegni qualcosa informando e stupendo. E soprattutto spero che i quattro lettori che saranno così gentili da leggerlo si divertano e vivano insieme a me questa nuova avventura. Perché la storia non è mera e arida ricerca, scelta e uso delle fonti, la storia è una grande avventura, è vita vissuta.
*Le fotografie di Giuseppe Tucci sono riprodotte per gentile concessione di Enrica Garzilli
L'articolo “Era superbo e geniale, portò l’Italia fascista in Tibet, India e Giappone – ma Mussolini lo guardava con sospetto. Fu aiutato da Andreotti, in troppi lo hanno invidiato”: Enrica Garzilli ci racconta Giuseppe Tucci proviene da Pangea.
from pangea.news http://bit.ly/2CFllIe
0 notes
ulkopolitist · 11 years
Photo
Tumblr media
Ystäviä itsenäiselle Suomelle löytyy läheltä, että kaukaa.  Japanin keisrallinen lähettiläs on istuttanut Pohjoisrantaan puita vertauskuvaksi tälle kukoistavalle radiotiedusteluyhteistyölle ystävyydelle.  Muistomerkki tosin muistettiin vasta pystyttää 39 vuotta myöhemmin.
0 notes