Tumgik
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fundacaojerichohq · 2 years
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Tokisaki Shinra.
Codinome: Yohan.
Aniversário: 02/01/1998.
Nacionalidade: Austríaco.
Espécie: Humano.
Identidade de gênero e pronomes: Homem cis (ele/dele).
Moradia: 6º andar.
Ocupação: Trabalha em uma livraria.
FC: Yokohama Ryusei, ator.
Plots de interesse: Todos, menos smut.
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Risonho, observador, criativo.
DEFEITOS
Instável, lunático, desequilibrado.
HEADCANONS
伝承 : Segundo de três filhos ilegítimos de um casamento fadado ao fracasso desde que começou, Yohan nasceu como um filho bastardo de duas almas infelizes de Salzburg. Sua mãe, uma imigrante japonesa que se mudou com seu par até a Áustria, sofreu de alguma experiência traumática que, aparentemente, a impossibilitou de cuidar de Yohan após seu nascimento. Kanou, seu pai de criação não era seu pai biológico - e estava ciente desse fato - o que fez ignorar quaisquer necessidades que ele teve enquanto crescia. Então boa parte da vida de Yohan, ele cresceu e foi cuidado por seu irmão mais velho, Wolfgang. Ambos também tiveram que se esforçar para cuidar da irmã mais nova, Mari. Ele passou a ser chamado de “Yohan” porque encaixava-se melhor do que Shinra nos contextos onde estavam inseridos.
伝承 : [ TW: Abuso infantil ] O ambiente familiar em que Yohan cresceu era… crítico. Caótico, em todos os aspectos da palavra, e cercado de desconfiança e violências seríssimas. Por muitas vezes, as três crianças permaneciam abandonadas em casa sem ninguém para sequer comprar comida, portas e janelas trancadas sem quaisquer possibilidades que fugissem para o lado de fora.
伝承 : De sua linhagem familiar paterna, era portador de uma síndrome comum em certas crianças feiticeiras do passado, a síndrome de Hasenclever, que faz com que os indivíduos que fazem magia simplesmente começam a absorver a energia mágica do ambiente. O sintoma mais comum é danos no sistema nervoso e queimaduras ao longo dos principais pontos de pressão do corpo. Por causa dos problemas causados pela síndrome, seus portadores não sobrevivem muito. 
伝承 : Durante a infância, Yohan foi enviado para um acampamento que, aparentemente, deveria servir para integração das crianças da sociedade de feiticeiros. Na verdade, o tal acampamento era apenas uma fachada para uma zona de terapia genética de Hans Reigen, seu pai biológico para crianças, e Yohan estava lá para se recuperar de seus fracos genes de sua condição sindrômica. Por mais que isso tenha permitido que ele tivesse uma vida quase apropriada nesse quesito, não era cura; o que significa que, até mesmo nos dias atuais, Yohan sofre graças à síndrome. 
 伝承 :  Yohan é um feiticeiro, ou seja, ele é um tipo de arcano cuja magia é inata e deriva diretamente de si, ao invés de pactos ou divindades, possuindo aptidão em apenas uma Escola de Magia. Ele nasceu com talento para levitação, podendo levitar objetos ou pessoas. 
 伝承 : [ TW: Descrição de cadáveres. ]  Os amigos caçadores de Kanou foram buscá-lo, após a ausência em um evento marcado. Em uma tarde comum, no dia doze de agosto, a casinha supostamente pacata em Salzburg foi cenário de uma cena de horror. Os cadáveres de Kanou e sua esposa estavam na sala, abertos em diversas áreas, porém unidos, definitivamente, por linhas de costura que faziam dos corpos uma tentativa de uma única aberração amontoada. Wolfgang tinha olhos e língua arrancados, com diversos furos de faca. Mari foi a única membro da família que, diante tal horror, não foi encontrada. Nunca. 
 伝承 : Yohan, que foi encontrado na casa, escondido dentro de um armário na cozinha, incoerentemente afirmou que tinha sido culpa do Coven. Por outro lado, o Coven por si só afirmou que ele era instável e possivelmente tinha arranjado qualquer um para culpar do que tinha feito. A incerteza da resposta de ambos os lados, porém, tornava o caso sem solução. 
 伝承 : Hans aparentemente se interessou em reatar os laços com Yohan, alguns anos após o massacre. Sem assumí-lo como filho biológico, ele foi adotado por este, porém quebrando quaisquer vínculos que ele tinha com sua família antiga. Não se sabe o que aconteceu com ele, durante esse período, que envolveu o resto de sua adolescência e parte da vida adulta. Yohan parece completamente desinteressado ou até mesmo exaltado pra ter qualquer conversa sobre o Coven. 
伝承 : Esse conflito, por outro lado… fez com ele tivesse duas documentações, como se fosse dois indivíduos diferentes. Ele ainda tem todos os documentos comuns enquanto Tokisaki Shinra, porém possui um segundo registro em nome de Yohan Wallace Reigen, o qual costumeiramente usa. 
伝承 : Yohan entrou na Jericho como forma de fugir do Coven, o que causou um leve atrito entre as duas áreas de sua vida. Enquanto feiticeiro, todos os membros do Coven o odeiam e estão dispostos à atrocidades ou forçá-lo a retornar. Enquanto membro da Jericho, ele tem uma fama questionável de permanecer no mesmo ranking faziam eras, com seu histórico suspeito de uma transferência repentina para a região de Seul. 
伝承 : Ele tem um coelho de estimação, chamado Mari.  
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Arquivista
Tecnólogo
Colecionador de Segredos
Observador Incessante
RANKING
Mercenário
ARMA PREFERIDA
Submetralhadora CO2 UZI. Carinhosamente apelidada com o nome Wolfgang por Yohan, a arma é personalizada com balas especiais para caça.
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 3
Destreza: 5
Vigor: 2
SOCIAL
Carisma: 1
Aparência: 4
Manipulação: 1
MENTAL
Percepção: 4
Inteligência: 1
Raciocínio: 3
SINGULARIDADE
Voto de Subserviência: Yohan tem uma marca cicatrizada que parece uma letra no pulso, aparentemente originária de sua época de Coven. A marca é ilegível, então se torna difícil descobrir qual letra é. Porém, ela parece estar vinculada a algum tipo de... pacto ou ritual do qual ele faz parte. Apenas por estética, Yohan costumeiramente costuma mantê-la escondida por bandagens.
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arquivosmagnusbr · 1 month
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MAG065 — Binário
Caso #0170701: Depoimento de Tessa Winters, a respeito de um programa de computador estranho que ela baixou na Deep Web três meses atrás.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: horror corporal, automutilação
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Você tá bem?
TESSA
Sim, é só... seu gravador. É velho.
Arquivista: Eu ouço muito isso.
Tessa: Quer dizer, eu estive pensando sobre o “analógico” e o “digital”... o que queremos dizer com isso?
Arquivista: No sentido da informação...?
Tessa: É. Usamos a palavra “digital” pra nos referirmos a uma forma específica de armazenar informações, valores de sinais discretos interpretados em níveis pré-estabelecidos. "Analógico" é só um jeito chique de dizer "todo o resto".
Arquivista: Eu, hum...
Tessa: Quase tudo no mundo é analógico, mas nós somos obcecados com o digital. Tentamos entregar tudo pra ele, fragmentar o mundo e deixar tudo o mais binário possível. Mas não é a mesma coisa. Eu trabalhava com programas de OCR, ensinando computadores a ler, a pegar a bagunça física da palavra escrita e convertê-la em algo que um computador consegue entender no formato digital.
Arquivista: Eu não sei o que isso tem a ver com o meu gravador.
Tessa: Fita magnética. Todo mundo acha que é analógico, mas é digital. Uma versão de tecnologia inferior à que usamos agora, mas as pessoas esquecem que ela era usada pra armazenar dados computadorizados por décadas. Talvez ela lembre as pessoas de um rolo de filme, ou talvez a nostalgia faça tudo ser analógico.
As pessoas sempre acham que o digital não tá mesmo presente, mas a verdade é que a informação tá sempre fisicamente presente. Ela não existe como uma forma vazia. Mesmo dentro dos sistemas de armazenamento mais avançados e minúsculos, as células de memória física mudam e se alteram pra renderizar essa informação em uma linguagem própria.
Acho que não dá pra chamar isso de linguagem, não de verdade, porque a linguagem como nós a usamos tá bem longe do digital. Podemos chamar de palavras, mas as unidades de dados com as quais um computador trabalha são, por natureza, discretas e definidas, enquanto as palavras que usamos são bagunçadas e vagas, sempre sujeitas ao capricho da interpretação e do tempo.
É meio óbvio dizer que um computador não pode sentir, mas é verdade. Uma sequência de uns e zeros não chega nem perto de replicar toda a complexidade química e, cê sabe, os nervos de um ser humano. Ou de qualquer outro animal, na real. Nada na humanidade é binário.
Arquivista: C-Certo... Então você trabalha com computadores.
Tessa: Desculpa, eu... já faz um tempo que não falo com ninguém pessoalmente. Tenho passado muito tempo na minha cabeça, sabe? Acabo só tagarelando quando tenho a chance. Eu tenho um blog, na verdade, mas não posto nada lá há quase um ano. Praticamente sinto vergonha pra fazer isso, agora... Considerando que eu não esteja ficando louca, claro.
Arquivista: Sim, eu ouço muito isso também.
Tessa: Bom, é isso que é assustador, né? Sua mente é tudo o que você é — não existe backup ou uma reiniciação caso alguma coisa dê errado. Não tô falando só da loucura como ela se manifesta externamente, mas também o que ela representa internamente. Do jeito que as pessoas falam é como se devêssemos pensar que nossa mente é tudo o que percebemos, tudo o que somos. Isso significaria que nós nunca saberíamos dizer se estivéssemos perdendo a cabeça. Mas eu não acho que seja assim.
Ou talvez, lá no fundo, em algum lugar, você entenda o que tá acontecendo com você e... não. Não sei qual opção me assusta mais.
Arquivista: Uh, olha, eu não quero te apressar...
Tessa: Tenho vários amigos que basicamente planejam se aposentar transferindo suas mentes pra um computador e viver pra sempre num mundo virtual. Eles têm tanta certeza de que isso tá logo aí. Nunca tive coragem de dizer pra eles que isso é impossível, que o cérebro humano é uma bagunça pegajosa de interpretações de sinais analógicos que estão bem longe das lógicas claras do processamento digital.
Nós nos enganamos pensando que computadores e pessoas têm alguma coisa em comum? Mas não importa o quão bem nós programemos eles pra fingirem pensar como nós, isso é o máximo que eles podem fazer. Cruzar a linha do que é feito de carne e produtos químicos pra sistemas puramente digitais é impossível. E todo o resto é só uma programação sofisticada e uma ilusão.
Arquivista: Bom, isso é fascinante, senhorita Winters, mas vou pedir com todo o respeito pra você começar o seu depoimento.
Tessa: O que você acha que eu tava fazendo?
Arquivista: Geralmente nós trabalhamos com os detalhes de incidentes sobrenaturais, suas origens e manifestações.
Tessa: Eu tô te dando contexto.
Arquivista: Certo... Nesse caso, eu ainda preciso fazer as observações oficiais. Depoimento de Tessa Winters, a respeito de um programa de computador estranho que ela baixou na Deep Web três meses atrás. É isso?
Tessa: Há. Bom, em primeiro lugar, eu não encontrei na “Deep Web”. Meu Deus, é como se eu estivesse falando com o meu avô. Deixa eu explicar uma coisa rapidinho: toda vez que alguém começa a falar sobre a "Deep Web", ou ainda melhor, a "darknet", é bem provável que essa pessoa não saiba nem o que é uma VPN. Não existe nenhum submundo secreto e sinistro na internet onde, com as senhas certas e palavras de duplo sentido, você pode se infiltrar num mercado negro de assassinos, chefes do tráfico e fóruns secretos. É só que em alguns sites nós precisamos ter um pouco mais de cuidado com a segurança, e você precisa usar o... você sabe, o software certo, pra não acabar sendo monitorado. Quer dizer, sim — tem coisas de drogas lá, mas na maioria dos casos são só nerds paranoicos que não querem ser pegos pirateando o Photoshop.
Arquivista: Anotado. Gravado diretamente da indivídua em 7 de janeiro de 2017. Início do depoimento.
TESSA (DEPOIMENTO)
Você já ouviu falar de Sergey Ushanka? Acho que não. Ele é uma das histórias de terror da internet menos conhecidas, e você não parece ser um usuário regular das comunidades sobre chatbot ou rede neural.
A história se passa em mais ou menos 1983, durante o primeiro boom dos computadores pessoais. Existia um programador chamado Sergey Ushanka — não sei se esse é o nome verdadeiro dele, provavelmente não... um ushanka é um tipo de chapéu russo peludo, e ele provavelmente nunca existiu, mas diziam que ele era um verdadeiro gênio digital.
Bom, de acordo com a história, ele... ele ficou doente. Na maioria das versões é câncer no cérebro, mas alguns dizem ter sido Alzheimer de início precoce ou algum tipo de infecção cerebral não diagnosticada. A questão é que isso estava matando ele e afetava seu cérebro.
Sergey não queria morrer, a ideia da morte o aterrorizava, e seja lá o que estivesse corroendo sua mente deu a ele a ideia de tentar salvar sua consciência, de fazer o upload de seu cérebro.
Bom, a próxima parte depende do quão macabra é a versão da história que te contam.
Em algumas versões, ele gasta uma fortuna e cada último segundo do seu último mês de vida tentando desesperadamente codificar sua própria mente no sistema e acaba morrendo em cima do teclado, com os dedos em decomposição ainda digitando os últimos pedaços de si mesmo.
Tem outras versões um pouco mais grotescas. Um código escrito com o próprio sangue dele alimentando a máquina. Eu até ouvi uma em que ele adotou uma abordagem mais direta, removeu a carcaça do computador, cortou o topo do crânio e, usando suas últimas forças, impossivelmente enfiou seu próprio cérebro morto diretamente nos circuitos.
Seja qual for a versão que você ouça, a história diz que realmente funcionou, e a polícia encontrou um monte de disquetes cheios de códigos impossíveis ao lado do corpo mutilado de Sergey Ushanka.
Com certeza você já adivinhou o que vem depois. Primeiro em disquetes, depois mais tarde em CDs, e eventualmente baixado diretamente. Sergey Ushanka é uma pegadinha pra pessoas que gostam de codificar analisadores de texto e chatbots. Ela não é tão diferente de vídeos de susto, só muito mais lenta e, idealmente, mais sutil.
Você cria um programa que parece ser uma janela de bate-papo com um estranho que se identifica como Sergey. As respostas precisam ser as mais naturais possíveis no começo, e nos melhores é difícil perceber que você tá conversando com um bot nos primeiros minutos.
Mas então as respostas começam a oscilar, ficando cada vez mais sinistras e falando sobre quanta dor o Sergey tá sentindo. Eventualmente, a única resposta que o bot continua te dando são gritos e pedidos pra ser libertado. A ideia é que o chatbot seja a mente de Sergey Ushanka e ele não goste tanto de estar no computador quanto esperava gostar. Se for bem-feito, pode ser realmente bem perturbador.
Mas os únicos dois detalhes que aparecem em todas as versões são uma imagem específica e bem pixelada de um rosto gritando e a frase “os ângulos me cortam quando eu tento pensar”, que marca o começo da loucura do bot. Bom, até onde eu sei, essas duas coisas têm aparecido desde as primeiras versões de Sergey Ushanka.
Como eu disse, é uma lenda bem nichada, mas dentro de certas comunidades todo mundo já tentou fazer um Sergey Ushanka pelo menos uma vez. Bom, até eu tentei já tentei fazer um algumas vezes e eu nem sou dessa área. Já fiz alguns projetos com redes neurais básicas, mas eu nunca tinha experimentado um chatbot e acabei desistindo depois de algumas horas. Eu amava. Essa história tinha exatamente tudo que eu gostava misturando terror e nerdices, e se eu ficasse vendo vídeos de fantasma no YouTube às 4:00 da manhã, geralmente eu acabava indo atrás de uma nova versão dele.
Então, quando eu recebi uma notificação do grupo de bots do qual eu participo e era só um link pra um arquivo chamado “Desespero de Ushanka.exe”, não pensei duas vezes. Eu baixei na mesma hora. Foi meio decepcionante ver que era um arquivo minúsculo com pouco mais de um megabyte. Isso era um sinal de que talvez o bot não fosse tão bom, mas eu ainda tava ansiosa pra testar mais tarde naquela noite, quando o ambiente estivesse mais no clima.
Olhei o post de novo e vi que embaixo tinham vários comentários avisando ao postador que ele tinha postado um link quebrado. Não liguei pra isso na hora, mas pensando agora, acho que eu provavelmente fui a primeira pessoa a clicar no link e a única pra quem ele funcionou. Só fui azarada, eu acho.
Acabei esquecendo dele por um tempo, mas não tinha nada programado pro dia seguinte, então passei a maior parte da noite bebendo e mexendo na internet. Era mais ou menos duas da manhã quando lembrei do que tinha me esperando nos meus downloads. Olhei pra rua escura e vazia lá embaixo e um arrepio agradável percorreu minha espinha. Decidi que tava no clima perfeito pra bater um papo com Sergey Ushanka.
Ao abrir o programa, uma janela de bate-papo apareceu. Não era como a maioria das outras que eu já tinha visto — parecia mais uma brincadeira de chat à moda antiga, só com uma linha piscando pra indicar onde digitar o texto, branco num fundo preto. Tirando isso, a janela estava vazia.
Eu não sabia muito bem o que fazer já que geralmente o bot mandava a primeira mensagem, então decidi começar com o básico: "olá". Não tinha como o bot não ter uma resposta programada pra isso.
Eu esperei, mas aparentemente ele não tinha nenhuma resposta. Não tinha problema. Muitas vezes essas coisas eram programadas com tempos de espera pra darem a impressão de estarem pensando ou digitando uma resposta. Depois de mais ou menos uns 15 segundos, eu já tava quase decidindo que ele não funcionava e o fechando quando a resposta veio.
Foi sem sentido — só uma confusão de símbolos e letras, como se estivesse usando os caracteres errados. Alguns deles nem eram ASCII. Mas eu não tive nem tempo de realmente processá-los porque eles estavam sendo gerados muito rápido e logo preencheram a tela inteira.
Eles também não ficavam parados — eles mudavam e se deslocavam, e isso vai soar estranho e foi só por um momento, mas eu poderia jurar que vi alguns dos símbolos se contorcendo? Como se estivessem sentindo dor?
Olhar aquilo estava fazendo meus olhos doerem e eu comecei a me sentir tonta, mas eu não conseguia desviar o olhar.
Mesmo assim, pensei que tava só olhando pra uma pegadinha de terror muito bem-feita, principalmente quando eu comecei a notar algumas palavras em inglês aparecendo na janela de texto frenética, uma ou duas por segundo. Uma delas dizia "ajudaajudaajuda", todas juntas, e outra, "despedaçando minha mente como facas".
Minha boca estava seca e minhas mãos tremiam mas, mesmo assim, tudo o que eu conseguia pensar era em como aquilo tava bom. Fiquei genuinamente impressionada com o quão perturbada ele tava me deixando.
Foi a ventoinha do notebook que finalmente me trouxe de volta à realidade. Aos poucos eu percebi que ela não estava mais emitindo seus zumbidos normais. Ela tinha mudado pra um som mais áspero, menos saudável, como se estivesse tentando desesperadamente expelir o ar. Parecia alguém expirando com pulmões doentes, empurrando e forçando e nunca parando pra inspirar nenhum ar de volta.
Foi só nesse momento que a possibilidade de aquilo ser um vírus me ocorreu. Eu não sabia como ele faria as ventoinhas do meu notebook soarem daquele jeito, mas meu computador não estava funcionando bem. Tentei sair do programa e, previsivelmente, ele não fechava. Então eu forcei o desligamento na intenção de dar uma olhada nele pelo modo de segurança.
Como esperado, as luzes apagaram e o barulho da ventoinha parou, mas o texto branco na tela não sumiu.
Agora, isso eu sabia que era impossível. Ou talvez tivesse algum jeito de manter aquilo congelado na tela quando o computador fosse desligado, mas fazer ele continuar mudando e se transformando quando claramente não tinha energia nenhuma passando por ele? Bom, se é possível, eu não sei como.
Mais palavras surgiam e sumiam: "você queria conversar" e "oioioioioi", de novo e de novo.
Então, de repente, a tela foi preenchida com uma imagem. Tinha um ruído, tipo o de uma webcam muito antiga, e a câmera parecia estar em cima de uma mesa apontando pra um homem careca. Ele parecia ter mais ou menos uns 30 anos, eu acho, e estava sem camisa, com o rosto congelado de dor ou angústia. Aí ele se mexeu e eu percebi que estava assistindo a um arquivo de vídeo.
O homem estava chorando. Não tinha som, mas eu pude ver grande soluços que faziam seu corpo todo estremecer. Ele olhava pro monitor de computador, cuja borda eu quase conseguia ver. Ele parecia estar sentado no escuro e seu rosto estava iluminado apenas pela tela à sua frente. Eu assisti com um pavor crescente enquanto o vídeo continuava. Ele se inclinou sobre o que eu presumi ser o teclado, mas ele não parecia estar digitando.
Em vez disso, houve um movimento brusco repentino e ele ergueu a mão pra revelar uma das teclas que aparentemente havia arrancado. Ele a levou até a boca e começou a comê-la. Eu quase conseguia distinguir o estalo da mandíbula dele enquanto o plástico duro se estilhaçava entre seus dentes. E quando ele estendeu a mão pra pegar a próxima, pude ver um fio de sangue escorrendo de seus lábios.
Bom, isso foi mais do que o suficiente para mim. Fechei o notebook com força e o empurrei. Decidi que o que quer que estivesse acontecendo poderia esperar até o dia amanhecer, acendi todas as luzes do meu quarto, me sentei em uma poltrona e bebi até desmaiar, tentando não pensar em Sergey Ushanka.
Não sei quanto tempo eu dormi, mas não deve ter passado mais de uma ou duas horas, já que ainda estava totalmente escuro quando fui acordada por um estalo estridente e crocante. Abri os olhos e vi a tela da minha TV ligada. Ela mostrava o mesmo vídeo, o azul granulado desbotado tornando os detalhes quase impossíveis de distinguir, mas agora tinha ruído vindo dos meus alto-falantes. Eu conseguia ouvir ele mastigando e engolindo as teclas enquanto as arrancava uma por uma.
Tentei pensar em como o programa poderia ter pulado do meu notebook pra minha TV, que não estavam conectados por fios nem pela rede. A única coisa que eles tinham em comum era o roteador e aquilo não fazia nenhum sentido, a menos que alguém estivesse pregando uma pegadinha muito elaborada e horrível exclusivamente em mim. E eu não sou a pessoa mais legal do mundo, mas... Eu nunca irritei ninguém tanto assim.
Durante o tempo que eu levei tentando entender aquilo, o vídeo continuava passando. A respiração do homem estava pesada e dolorosa, e ele falava, murmurava pra si mesmo, ou talvez pra mim. Não tinha como saber.
Eu não conseguia distinguir muita coisa com a bagunça que ele fazia na boca dele, e o que eu conseguia ouvir, eu não entendia. Ele falava algo do tipo "é como pensar através de uma fatia de queijo" e "não há sentimento, mas não sentir dói" e que "é frio sem sangue".
Ele falava muito isso. "Tá frio" e "isso dói".
Ele falava com um sotaque russo. Em um certo ponto, ele parou de puxar as teclas do teclado e estendeu a mão pra frente, pra onde o monitor estava. Houve um som de algo quebrando e ele puxou um caco de vidro. Eu nem preciso te dizer o que ele fez com ele. O pior era que, mesmo que isso significasse que a tela tinha sido quebrada, de alguma forma ela ainda iluminava o rosto dele.
Eu desliguei tudo — a TV, o roteador, os alto-falantes — tudo. Bom, isso aparentemente resolveu, pelo menos... pelo menos por um tempo. A essa altura eu tava bem mal e simplesmente saí e vaguei pelas ruas até o sol nascer. Eu não levei meu celular, só... bom, só por precaução.
Aquele vídeo tinha 17 horas de duração. Eu sei disso porque ele me perseguiu até eu assistir ele inteiro.
Toda vez que eu usava um computador, assistia TV ou olhava por muito tempo pra uma tela, lá estava ele. Não importava se o dispositivo era meu ou de outra pessoa — depois de alguns minutos, o que quer que eu estivesse assistindo sumia e ele voltava, continuando a devorar seu computador lenta e dolorosamente.
Tentei mostrar pra um amigo uma vez, mas ele só me olhou como se eu estivesse fazendo uma brincadeira esquisita. Só eu conseguia ver, aparentemente. Eu não quero estar ficando louca. Eu não acho que tô, mas... não tem como saber, né?
Depois de um mês disso, finalmente me sentei e assisti até o fim. Foi o dia mais longo da minha vida e, no final, eu tava sentindo tão mal que quase vomitei quando ele sorriu. Finalmente, ele se deitou na frente da câmera e disse:
"O labirinto é afiado na minha mente."
"Os ângulos me cortam quando eu tento pensar."
Aí ele parou de se mexer. Agora eu conseguia ver o topo da cabeça dele e a parte de trás parecia estar faltando.
A imagem ficou nisso por mais ou menos meia hora, e aí o vídeo acabou. Eu não o vi mais desde então.
Eu continuo pensando na ideia de transferir sua mente pra um computador. Eu disse que isso era impossível. Eu ainda acho que é impossível do jeito que a gente quer que seja. Mas não consigo parar de me perguntar como deve ser tentar ter pensamentos — pensamentos humanos confusos — presos nos rígidos processos digitais de um computador.
Deve doer. Apesar de não ser um tipo de dor que nós possamos entender.
É o bastante? Você tem o que precisa?
Arquivista: Eu acho que... sim, acho que sim.
Tessa: Pelo jeito que você tá me olhando, vou presumir que você não saiba mais sobre isso do que eu.
Arquivista: Na verdade não, eu acho. Posso te falar um pouco sobre alguns outros encontros com computadores supostamente assombrados que recebemos, e acho que um dos nossos alunos da pós-graduação tá trabalhando em algo sobre manifestações sobrenaturais na tecnologia, mas acho que não temos mais nada assim.
Tessa: É, eu imaginei. Eu só vi seu post e pensei, por que não? E é bom falar sobre isso, sabe?
Arquivista: Sim, eu entendo muito bem. Ah, enquanto você tá aqui...
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ARQUIVISTA
Complemento.
Parece que minha postagem em alguns dos fóruns mais experientes de tecnologia pedindo depoimentos funcionou.
Embora o incidente em si pareça extremamente inconsequente, consegui convencer a Tessa a dar uma olhada no notebook da Gertrude alegando ter me trancado pra fora sem querer. Não sei o que ela fez — algo sobre “linhas de comando” e “privilégios administrativos” — mas agora eu tenho acesso.
Eu tô quase com medo de...
TIM
Ei, onde você colocou o... Ah, desculpa, não queria te incomodar enquanto você tá sendo suspeito.
Arquivista: Tá tudo bem.
Tim: Não, não, eu... falo com você quando você não estiver tramando.
Arquivista: Não precisa falar assim.
Tim: Quê?
Arquivista: Nada. Vejo você mais tarde.
Tim: Não, o que você disse?
Arquivista: Eu disse que não precisa agir assim, eu sei que as coisas têm sido difíceis, mas...
Tim: Ah, elas têm mesmo, não têm? "As coisas têm sido difíceis!" Você passou um mês assistindo àquela filmagem, verificando várias vezes cada momento, cronometrando cada pausa pro chá, olhando pra mim como se eu estivesse encenado de alguma forma, mas não, você tá certo. "As coisas têm sido difíceis."
Arquivista: Só parece ser um pouco conveniente demais.
Tim: Como é?
Arquivista: Quer dizer, as filmagens estavam tão corrompidas que a polícia não conseguiu simplesmente usar elas logo de cara, mas aí eles terminam de restaurá-las bem quando eu começo a investigar o assassinato? E se era uma opção, por que não olharam elas quando ela desapareceu? E nem me fale sobre a falta de câmeras nos Arquivos.
Sim, eu sei, conheço todo o discurso do Elias sobre a degradação do sinal e problemas de instalação, mas eu não acredito nisso. Quer dizer, ele instalou o sistema de CO2 com bastante facilidade—
Tim: Cala a boca.
Arquivista: Quê?
Tim: Cala a boca! Só para de falar, eu tô cansado disso — tô cansado de você. Nós não matamos a Gertrude e ninguém quer te matar, seu idiota arrogante.
Arquivista: Escuta aqui—
Tim: Não, não, você escuta aqui dessa vez. Eu tava bem na área de pesquisa. Feliz. Aí você pediu pra eu ser transferido pra cá e de repente tudo são monstros e assassinos e passagens secretas — meu Deus! E o pior, o pior mesmo, é que ninguém aqui tá do meu lado. Em nada! O Elias não tá nem aí, o Martin só quer uma festa do chá, e a Sasha... e você — você me trata como se eu fosse o culpado por tudo de alguma forma, como se eu não tivesse passado pelo pior com você.
Arquivista: Bom, desculpa se as minhas experiências me fizeram...
Tim: Suas experiências? Vai se foder, eu fui comido por vermes por sua causa!
Arquivista: Bom, o que você quer? Você quer simpatia?
Tim: Quer saber? Sim! Um pouco do básico de simpatia seria bom!
Arquivista: Jane Prentiss não foi culpa minha, eu não trouxe ela pros arquivos—
Tim: Ah, mas você foi pro fundo do poço depois, não foi? Foi tudo pro inferno. Quando você realmente precisava estar no comando, você só se escondia aqui e brincava com o seu gravador.
Arquivista: Bom, o que você queria que eu fizesse?
Tim: Qualquer coisa! Qualquer coisa que não fosse virar um lunático paranoico já seria bom! Qualquer coisa que mostrasse que você realmente tava apto pra fazer o seu trabalho!
Arquivista: Bom, o Elias—
Tim: O Elias deveria ter te demitido semanas atrás.
Arquivista: Quê?
Tim: Depois de tudo o que você fez, você deveria ter ido embora. Mas não! Em vez disso, todos nós conversamos sobre como você tá se sentindo porque estamos preocupados com o nosso chefe stalker. Eu não aguento mais fazer isso!
Arquivista: Então se demite. Se você odeia tanto, larga o seu emprego nos Arquivos. Permanentemente.
Tim: Você tá me demitindo?
Arquivista: Eu tô te oferecendo uma chance de sair. Sem aviso prévio, vou até garantir que você receba o resto do salário do mês.
Só diga as palavras.
Tim: Eu quero...
Arquivista: Então, diga.
Tim: Eu... não consigo.
Arquivista: Por que não?
Tim: Eu... eu... não consigo! Eu não sei — por que eu não consigo me demitir?
Arquivista: Eu não sei, mas acho que eu também não consigo te demitir.
Tim: Quê?
Arquivista: É esse lugar.
Tim: Eu não entendo.
Arquivista: Nem eu. Tô tentando descobrir, eu tenho uma ideia, mas... Desculpa, Tim. De verdade. Mas eu não posso e não vou confiar em você. Esse lugar não tá certo, agora você vê isso. Eu não sei como ou por que, mas tem alguma coisa muito errada com os Arquivos. E eu não sei quem aqui é uma vítima dele... e quem é um agente.
Tim: Então, o que faremos?
Arquivista: Por enquanto? Acho que só... fazemos os nossos trabalhos.
Tim: Eu não quero.
Arquivista: Não.
Tim: Eu... acho que vejo você mais tarde.
Arquivista: Acho que sim.
Fim do complemento.
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fayfolkfossils · 2 years
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ARQ. #814 | RP-ANI
Ministério Nacional de História & Cultura de Berena
Departamento de Catalogação de Documentos de Fator Histórico e Cultural (DECAD-H&C)
Setor IV - Auto-biografias, Depoimentos e Registro de Relatos Pessoais
Documento N°814 | Registro Pessoal - Autor Não-identificado
Responsável: Távila Lestrini
Os relatos a seguir são parte de um documento anônimo recuperado através dos esforços da Brigada Real de Incêndio, após o incêndio no dia 43, Primavera do ano 1045 na Academia Nacional de História & Sociologia, que levou à destruição estimada de 47%(quarenta e sete por cento) de toda a biblioteca da Academia. O documento - um diário de relatos pessoais de autor não-identificado - apresenta somente cerca de 68%(sessenta e oito por cento) do conteúdo original, e não se sabe se o restante foi danificado durante o incêndio ou se as condições atuais são aquelas nas quais foi encontrado a princípio pela Academia.
Os professores e docentes responsáveis pela manutenção da Biblioteca foram contatados para auxiliar o processo de restauração, registro e catalogação de todos os materiais recuperados, porém devido às cicatrizes psicológicas criadas no dia do incêndio - cerca de 102 vidas foram perdidas entre alunos, professores e funcionários gerais da Academia -, o bem-estar mental destas pessoas como vítimas do ocorrido foi levado em consideração e o processo foi realizado dando o devido tempo e de forma a não causar efeitos negativos futuros em suas mentes.
O Ministério Nacional de História & Cultura de Berena reitera que este documento é de caráter essencial para a história de nossa nação e do mundo, tendo relatos que dizem respeito à evolução política, geográfica, econômica e social de nosso país, e seu conteúdo deve ser disponibilizado a todos os cidadãos de Berena através de bibliotecas, academias e livrarias licenciadas.
Planalto dos Alecrins, dia 11 do Outono de 1048
Távila Lestrini
Arquivista Chefe.
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A restauração parcial deste documento é possivelmente uma das maiores conquistas do nosso departamento desde o desastre na Academia. Centenas de documentos foram encontrados e recuperados, porém a riqueza de informação aqui encontrada não é comparável a nenhum dos outros relatos no montante. Se conseguirmos restaurar o texto completo seremos autoridades. Se identificarmos o autor, seremos heróis. Mas não vejo o último como objetivo, pois considerando o não sucesso dos anos de esforços dos docentes da Academia pra isso, seria como condenar minha equipe à frustração.
Espero que os leitores desse documento tenham ao menos uma ideia da importância dele. Certos membros da alta sociedade fizeram pouco caso da nossa pesquisa, apontando que o passado de nossa nação e das nações vizinhas já é conhecimento "até mesmo da plebe", e que qualquer academia infantil teria tudo que se perdeu no incêndio. São bárbaros vestindo cetim. Eu não esperaria, particularmente, que eles soubessem ao menos 1% de toda a informação que a Biblioteca guardava, mas não achava que seria pedir demais que eles soubessem de onde vem as histórias contadas pelos tutores particulares de sua prole burguesa.
Mais que somento um documento histórico, esses textos são relatos pessoais de uma pessoa que viveu e caminhou sobre a mesma terra que nós caminhamos hoje. É nítido no texto e na caligrafia a personalidade, os ideais, os desejos e os sentimentos do autor. Trata-se de um diário, e não um relatório. Foi escrito por um ser humano, visando nada além de despejar suas experiências em páginas e mais páginas de papel em branco. É orgânico.
Espero que na próxima vez que eu me dirija a você, leitor, tenhamos recuperado muito, muito mais do que hoje se considera perdido no incêndio. E desejo do fundo do meu coração que a alma do autor hoje descanse na honra de sua aventura grandiosa.
Ass,
Távila.
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ghiblitalks · 3 years
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˜”*°•𝐆𝐌 ; 𝐆𝐡𝐢𝐛𝐥𝐢 𝐦𝐚𝐬𝐭𝐞𝐫𝐥𝐢𝐬𝐭
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MASTERLIST DE OCUPAÇÕES
Abaixo do corte você encontrará uma masterlist com +250 ocupações para o seu personagem. Elas foram retiradas daqui e daqui e mais algumas que fui lembrando ao decorrer da lista. Tem alguma que você não viu aqui? Pode chegar na askbox e fazer sua sugestão.
A
Açougueiro
Acupunturista
Administrador
Advogado
Agente de viagens
Agente funerário
Agricultor
Alfaiate
Analista
Âncora de telejornal
Anestesista
Antiquário
Antropólogo
Aposentado
Apresentador de rádio
Apresentador de televisão
Aromaterapeuta
Arqueólogo
Arquiteto
Arquivista
Artesão
Artista
Assistente de dentista
Assistente de pesquisa
Assistente de saúde
Assistente executivo
Assistente social
Astrônomo
Atleta
Ator
Au pair
Auditor
Auxiliar de saúde
B
Babá
Bailarina
Balconista
Banqueiro
Barbeiro
Barman
Barista
Bibliotecário
Biólogo
Biólogo marinho
Bombeiro
C
Caixa
Cantor
Carpinteiro
Carteiro
Cartunista
CEO
Cervejeiro
Chefe de cozinha
Cirurgião
Clarividente
Clérigo
Comediant
Comerciante do mercado de ações
Comissária de bordo
Compositor
Conselheira de acampamento de verão
Conselheira no Centro de Detenção Juvenil
Conselheiro de admissões na faculdade
Conselheiro financeiro
Consultor de carreiras
Consultor de negócios
Contador
Controlador de tráfego aéreo
Coreógrafo
Corretor de imóveis
Costureira
Criminoso
Crítico de arte
Crítico de cinema
Crupiê
Cuidador de cavalos
Curador
D
Dançarino
Datilógrafo
Decorador
Dentista
Desempregado
Desenvolvedor de aplicativos
Designer
Designer de interiores
Designer de moda
Diplomata
Diretor
Diretor de filme
DJ
Dona de casa
Dono de negócio
E
Economista
Editor
Eletricista
Encanador
Enfermeira
Engenheiro
Escritor
Escultor
Estudante
F
Farmacêutico
Faxineiro
Faz-tudo
Fazendeiro
Ferreiro
Figurinista
Físico
Fisioterapeuta
Florista
Fonoaudiólogo
Fotógrafo
Freira
Funcionário público
G
Genealogista
Geneticista
Geofísico
Geólogo
Gerente bancário
Gerente
Guarda de trânsito
Guarda florestal
Guarda prisional
Guia turístico
H
Hipnoterapeuta
Historiador
Historiador de arte
Homeopata
Horticultor
Hostess em um café
I
Ilustrador
Incorporador de imóveis
Inspetor de controle de qualidade
Inspetor fiscal
Instalador de gás
Instalador de telefonia
Instrutor de condução
Instrutor de fitness
Instrutor de ioga
Instrutor de judô
Instrutor de vôo
Intérprete
Inventor
Investigador criminal
Investigador particular
J
Jardineiro
Joalheiro
Jóquei
Jornalista
Juiz
K
L
Lavador de carros
Leiloeiro
Leitor de tarô
Limpa-chaminés
Limpador de piscina
Locutor de rádio
Luthier
M
Mágico
Magistrado
Manicure
Maquiador
Maquinista
Marinheiro
Massoterapeuta
Matemático
Mecânico
Mecânico de aviões
Mecânico de helicóptero
Mediador
Médico
Meirinho
Mergulhador
Meteorologista
Microbiologista
Mineiro
Ministro
Missionário
Modelo
Mordomo
Motorista
Motorista de aplicativo
Motorista de caminhão
Motorista de empilhadeira
Motorista de entrega
Motorista de ônibus
Músico
N
Negociante de arte
Nutricionista
O
Oficial de imigração
Oficial de justiça
Oficial de segurança
Operador de barragem
Operador de câmera
Operador de guindaste
Operário
Organizador de armário
Organizador de eventos
P
Padeiro
Padre
Paisagista
Paramédico
Parteira
Passeador de cães
Pastor
Patologista
Pedreiro
Penhorista
Pescador
Pesquisador
Piloto de corrida
Pintor de paredes
Planejador urbano
Podólogo
Policial
Político
Pop star
Porteiro
Processador de dados
Procurador
Produtor
Professor
Professor assistente (universitário)
Programador de computador
Programador de sistemas
Proprietário de terras
Psicólogo
Psiquiatra
Publicitário
Q
Químico
Quiroprático
R
Rancheiro
Recepcionista
Recursos Humanos
Relojoeiro
Remodelador histórico (carpinteiro)
Reparador de computadores
Repórter
Revisor
Romancista gráfico
S
Salva-vidas
Sapateiro
Secretário
Segurança
Soldado
Soldador
Soprador de vidro artesanal
Supervisor de alimentação escolar
Supervisor de equipe
T
Tatuador
Taxista
Técnico de diálise
Técnico de laboratório
Terapeuta
Terapeuta da fala
Terapeuta ocupacional
Trabalhador de armazém (como operador de empilhadeira)
Trabalhador de boate
Trabalhador de casa de repouso
Trabalhador de circo
Trabalhador de construção
Trabalhador de fazenda
Trabalhador de linha de montagem
Trabalhador de parque de diversões
Trabalhador de pet shop
Tradutor
Traficante de drogas
Treinador de cadetes da Academia de Polícia
Treinador de esportes
Tripulação de plataforma de petróleo
U
V
Varredor de rua
Vendedor
Veterinário
W
Web designer
X
Y
Z
Zelador
,
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tmagbr · 4 years
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Avisos de conteúdo: Bonecas, dentes, situações insalubres, body horror, invasão de privacidade, instabilidade mental, vômito, acidente de carro, ferimentos.
MAG 005 – CASO #0092302 “JOGADO FORA”
ARQUIVISTA
Declaração de Kieran Woodward, em relação a itens recuperados dos rejeitos de Lancaster Road, 93, Walthamstow. Declaração original dada em 23 de fevereiro, 2009. Gravação em áudio por Jonathan Sims, Arquivista Chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início da declaração.
ARQUIVISTA (DECLARAÇÃO)
Eu trabalho como lixeiro para o Concelho de Waltham Forest. Não é um trabalho ruim, sério, desde que você consiga aguentar o cheiro e acordar cedo — sem mencionar que quando o inverno começa a engatar, pode ser bem desagradável. Já tive que tirar lascas de gelo de umas latas de lixo só pra abri-las. Ainda assim, o pagamento é bem decente, pelo menos quando você adiciona os bônus de hora extra — e quando você termina seu turno, geralmente fica de folga pelo resto do dia, então trabalha menos do que gente mal paga de escritório. Só acontece que essas horas são bem menos agradáveis que qualquer coisa que você encontraria numa planilha de contabilidade. Mas não vim aqui pra falar sobre os benefícios e problemas de trabalhar com coleta de lixo. Pelo menos, eu acho que vim aqui falar sobre um problema muito específico que encontrei ano passado enquanto coletava os detritos da Lancaster Road número 93.
Bem, você encontra coisas estranhas nesse trabalho o tempo inteiro. Pessoas têm um bloqueio mental esquisito — a ideia de que assim que eles colocam alguma coisa na lixeira, ela some; que foi feito de lixo, então ninguém vai mais ver aquilo. O fato de que alguém teve que tirar dali e levar pro aterro sanitário ou centro de reciclagem realmente não passa por suas cabeças e ninguém parece perceber que mais de uma dúzia de pessoas possa estar vendo o que você jogou fora antes que finalmente desapareça pra sempre. Mas não. Até onde o resto do mundo sabe, quando você joga fora, aquilo some, muito além de toda compreensão humana. Isso deixa com que nós, que trabalhamos com o a coleta de resíduos, vejamos todo tipo de lado estranho da humanidade, mas com uma visão honesta de tudo. Se você é um bebum, existe muita chance de que lixeiros saibam o quanto você bebe mais do que você, porque esvaziamos todas as garrafas. E sim, nós nos lembramos e julgamos bastante as vezes, mas não necessariamente as coisas que pensa — você pode jogar fora uma montanha de pornô grotesco e, desde que você coloque em pacotes bem fechados, estamos bem com isso. Mas se você jogar fora sujeira de gato sem fazer o ensacamento próprio, pode acreditar que ganhou o ódio de cada lixeiro que já tirou aquilo dali. Enfim, estou saindo do assunto.
A questão é que a sacola de cabeças de bonecas não me incomodou. Quer dizer, era esquisito — centenas de cabeças pequenas de plástico, me encarando de dentro do saco de lixo —, mas além de um pequeno rasgo na lateral do saco, elas foram descartadas com cuidado e facilmente jogadas no caminhão. A sacola estava cheia delas. Estava posta perto da lixeira verde de recicláveis e, de primeira eu acho que era só uma boneca com a cabeça saindo do rasgo, mas quando a joguei no caminhão, a fenda aumentou, deixando cair um monte de outras coisas. Chutaria que, no mínimo, tinha mais de uma centena delas ali. Eram feitas de plástico duro, rígido, com aquela cara infantil de boneca que você encontra em todos os outros brinquedos do tipo. Várias tinham diferentes cabelos moldados ou pintados, então era claro que não eram simplesmente um cento de bonecas iguais. Alguém passou um tempo adquirindo toda uma variedade de bonecas, as quais foram decapitadas e enfiadas na sacola. Estavam desgastadas, mas não pela idade — parecia que alguém tinha pegado cabeças novas e as arrastado por concreto desnivelado, mas eu não poderia dizer se elas estavam presas ao corpo durante isso. Era bizarro, claro, mas o sol estava alto e estávamos em quatro trabalhando naquele dia, então foi fácil o suficiente só rir e esquecer. Era o grupo antigo: David Attayah, Matthew Wilkinson e Alan Parfitt, quem dirige — dirigia — o caminhão.
O que aconteceu foi que marcamos a Lancaster Road, 93, em nossas cabeças como “Casa das Bonecas”, já que passamos o resto do dia fazendo piadas batidas sobre o tipo de pessoa que deveria morar ali. Eu disse antes que os lixeiros locais sabem bastante sobre você. Bem, isso provavelmente não é a verdade pra maior parte das pessoas — nós servimos centenas de casas diariamente e quem consegue se lembrar de tantas pessoas? Quem quer fazer isso? No entanto, há casas sobre as quais você precisa manter o olho aberto; o tipo de lugar que joga fora coisas estranhas ou até perigosas. Como eu disse, nós provavelmente sabemos se você é alcoólatra, mas não é porque te assistimos obsessivamente ou nos preocupamos com sua saúde. É porque garrafas esmagadas e vidro quebrado são perigosas e aprendemos a tomar cuidado ao redor de casas em que é provável encontrar isso. Eu li uma vez que coleta de lixo é a segunda profissão mais perigosa na Inglaterra. Não tenho certeza se acredito — disseram que o primeiro lugar eram fazendeiros —, mas você vê um número considerável de machucados, então aprende a prestar atenção e marcar em sua mente em quais casas você deveria ser cauteloso.
Depois daquilo, a Casa das Bonecas se tornou uma dessas casas pro meu grupo. Não por causa de nenhum perigo conhecido, mas porque quando alguém enche uma lixeira de coisas esquisitas como aquela, você nunca sabe o que mais podem jogar fora. Além do mais, Alan, bem... tinha um senso de humor meio distorcido e amava aquelas cabeças de boneca. Quando contamos pra ele, ele insistiu que parássemos o caminhão e saíssemos pra dar uma olhada, então depois daquilo, sempre se certificava de nos pedir pra prestar atenção na número 93. E nós o fizemos.
Nas semanas seguintes, quando paramos na 93, tomei um segundo ou dois a mais só pra procurar por algo estranho na lixeira, mas nada parecia fora do normal. Alan, especialmente, ficou desapontado por isso, porém foi dificilmente considerado algo pra insistir sobre, então tiramos isso da cabeça e continuamos com o dia de trabalho. Isso seguiu por alguns meses e o incidente das cabeças de boneca não apareceu em nossas conversas, exceto por algumas mais interessantes no centro de reciclagem onde, pra ser sincero, não acho que acreditaram na gente ou se imediatamente tentaram ganhar de nós com suas próprias histórias bizarras de achados.
Foi no início da primavera que achamos a próxima coisa estranha da Lancaster Road 93. Novamente, era um saco de lixo sem nenhuma marca deixada próxima à lixeira de recicláveis. Assim que a vi, soube que era mais uma. O formato era regular demais pra estar cheio de lixo normal. Quando a peguei, também percebi que era muito leve. Parecia não pesar quase nada, mas tinha protuberâncias que pareciam ser feitas por um monte de papel. Eu dei uma olhada pros outros e lhes disse que achava que tínhamos outra sacola estranha. David e Matt começaram a discutir se deveríamos ou não a abrir, já que essa não parecia ter um rasgo como a última, e ainda estávamos discutindo sobre isso quando Alan foi checar o porquê de estarmos demorando tanto. Ele sabia onde estávamos e dava pra ver em seus olhos que esperava que essa fosse a razão do atraso. Numa última olhada em seu rosto, soube que se nós não abríssemos, ele abriria.
Olhei em direção à casa, checando por qualquer um assistindo, mas a 93 era perto do início da nossa rota, então ainda era bem cedo e todas as luzes estavam apagadas. Não havia sinal de movimento, então, com muito cuidado, eu abri a sacola. Era papel, como esperado. Parecia ser uma só tira de um papel sulfite grosso, talvez com uns três centímetros de largura. O papel era longo. Tão longo que parecia que, no saco inteiro, só tinha ela, enrolada, dobrada e amassada pra caber ali dentro. Tinha algo escrito em outra língua, acho que latim. Matt que foi criado como católico e nunca calava a boca sobre isso disse que reconhecia aquilo, afirmando ser uma oração ao Senhor, Pai de Todos, escrita de novo e de novo. Ele soou bem agitado sobre isso, especialmente pelo fato de que, em alguns pontos, as bordas do papel pareciam estar ligeiramente chamuscadas, como se tivessem passado por uma vela ou um isqueiro. Ele até pareceu hesitante em jogar aquilo fora com o resto do lixo, mas não havia nenhuma utilidade, então foi jogado com o resto do lixo. Alan sorriu pelo resto do turno e existia um deleite ali que, sinceramente, começou a me incomodar. Aquilo era meio que uma decepção depois das cabeças de boneca, mas o jeito que os outros reagiram me deixou inquieto.
A terceira sacola foi a que realmente mudou as coisas. Foi uma quinzena depois do papel de oração que achamos. Ao nos aproximarmos da 93, percebi outro saco colocado perto da lixeira. Os outros claramente notaram também já que todos ficaram muito quietos. As duas últimas sacolas que estavam do lado de fora da lixeira eram únicas, então não me sobraram dúvidas de que era mais lixo bizarro. Alan desligou os motores e encostamos perto da casa pra sair do caminhão. O que quer que estivesse naquela sacola, ele veria. O saco de lixo tinha protuberâncias, como os outros, mas sua superfície tinha uma aparência irregular. Encaramos aquilo por vários segundos antes que eu percebesse que os outros estavam esperando que eu o pegasse — eu tinha pegado os outros, então, aparentemente, aquilo era como as coisas seguiriam. Senti como se fosse quase um ritual.
Eu andei até ele e o levantei do chão. Era mais pesado e enquanto se movia, fazia barulhos como areia ou cascalho, quem sabe até um chocalho. Comecei a carregá-la até meus colegas pra abri-la quando, acidentalmente, bati com o fundo da sacola na baixa parede de tijolos em frente ao pequeno jardim. Cheia até o topo, a sacola se rasgou facilmente.
Do mais novo buraco vazaram dentes. Centenas, milhares de dentes; vieram se derramando numa cachoeira de branco, creme e amarelo, pulando ao se encontrarem com o chão e gradualmente fazendo uma pilha de tamanho impressionante. Ao finalmente se esvaziar, nós só paramos ali em silêncio, encarando a montanha de dentes agora no chão a nossa frente. Pareciam ser humanos pra mim, mas eu não era exatamente um expert e com toda certeza não queria checar mais de perto. Finalmente, David quebrou o silêncio vomitando num bueiro próximo e eu me afastei do monte sinistro. Até Alan pareceu chocado com isso — suponho que algumas coisas são desconcertantes não importando o quão estranhos são seus interesses. Chamamos a polícia.
Isso é outra coisa que as pessoas costumam se esquecer sobre lixeiros — somos perfeitamente capazes de ligar pra polícia se virmos algo obviamente ilegal sendo jogado fora. Usualmente não nos preocupamos se for algo pequeno, mas isso... isso nos fez chamar a polícia. Eles, supreendentemente, vieram em boa hora e eu me lembro que estavam ainda mais assustados que a gente. Um deles recolheu nossas declarações enquanto outra foi até a casa pra checar seus ocupantes e ver se sabiam qualquer coisa sobre os dentes. Quando a oficial bateu na porta, todos se esforçaram pra ter uma visão melhor do que a cumprimentou. Sem chance de que iríamos perder a chance de dar uma olhada de verdade em quem residia na Lancaster Road 93. Eventualmente, a porta se abriu e uma mulher velha pôs-se de pé ali, ajustando a visão ao sol de início de manhã — claramente alarmada de ver a polícia. Nem é necessário dizer que a velha e seu marido não tinham ideia sobre nenhum dos sacos esquisitos que vinham aparecendo em seus descartes e pareceram realmente perturbados quando receberam os detalhes. A polícia passou uns dez minutos fazendo seu melhor pra coletar todos os dentes e fomos mandados embora dali. Eu não tinha ideia — isso se tivesse dado em algo — dos resultados da investigação. Certamente eu nunca mais fui contatado por eles e, se qualquer um de nós tivesse sido, não mencionaram.
E por um tempo, foi só isso. Ficamos de olho sempre que alguém ia em direção à Lancaster Road, mas não encontramos mais nenhuma sacola de lixo sinistra. Eu acho que, talvez, o envolvimento da polícia tinha assustado quem quer que seja que estivesse as deixando ali. Talvez a polícia tivesse encontrado o culpado e só não tinha nos contado sobre.
Eu comecei a notar, no entanto, que Alan não estava bem. Frequentemente ele se atrasava pro seu turno e, quando finalmente chegava nele, ele se mostrava exausto e mal-humorado, surtando pra todo mundo e rudemente afastando qualquer um que perguntasse sobre sua saúde ou como ele estava. Ele parecia ainda pior assim que nos aproximávamos do final da Lancaster Road, as vezes acelerando o caminhão até termos que correr pra acompanhar. Eventualmente, depois que tropecei no meio-fio por causa da pressa e torci meu tornozelo, eu o confrontei. Disse a ele que o que quer que estivesse acontecendo consigo ou deveria ser dito ou superado, mas claramente precisava lidar com algo. Ele ficou em silêncio e disse que ficou observando a número 93 por algumas noites. Falou que precisava ver quem estava deixando aquelas coisas ali. Que ele precisava saber.
Não sei o que eu esperava. Problemas em casa, talvez, ou depressão, só que aquilo me pegou de surpresa. Eu contei que era realmente uma ideia ruim, que se a polícia ainda estivesse investigando, era bem provável que o escolhessem como culpado, e mesmo se não o fizesse, o velho casal da 93 poderia facilmente fazê-lo ir preso por assédio ou perseguição. Alan assentiu com a cabeça enquanto eu falava, mas eu notei que ele não estava escutando. Ele disse, de novo, que precisava saber, contou que estava sendo cuidadoso como s esperasse que aquilo me acalmasse. Não acalmou, porém também percebi que não daria conta de tirar aquilo da cabeça dele, então acabamos num silêncio desconfortável.
O que eu não contei é que quase fiz o mesmo uma ou duas vezes. Existia algo ali, muito além de tudo que havia encontrado... Sei lá. Aquilo me atraiu tanto quanto me enojou. Tanto quanto, mas não o suficiente pra me convencer que ignorar era a decisão certa, só olhar pra Alan me dizia isso. Com o passar do tempo, as olheiras dele ficaram mais fundas e eu o via por pra dentro meia dúzia de energéticos durante uma manhã só pra aguentar seu turno. Eu poderia ter dito algo pro nosso chefe, mas, ainda assim, Alan era meu amigo e eu não queria ser a pessoa que o colocou em qualquer problema. No entanto, eventualmente, veio à tona. Alan adormeceu no volante do caminhão e bateu num carro estacionado. Ninguém se feriu e o caminhão estava devagar demais pra qualquer dano de verdade, mas àquele ponto, foi o suficiente pra despedi-lo. Ficamos tristes por vê-lo partir, mas, sinceramente, no fim de tudo, a companhia dele se tornou bem desagradável e ninguém chorou por isso. Ganhamos outro membro em nossa equipe — um cara chamado Guy Wardman — e a vida continuou relativamente pacífica. Por um tempo pelo menos.
Então em 8 de agosto do ano passado, depois das duas da manhã, eu fui acordado com uma mensagem de Alan. Dizia “EU O ENCONTREI”. Respondi imediatamente. O que ele tinha achado? Tinha sido quem andava deixando as sacolas? Teria essa pessoa levado outra? Não houve resposta. Mandei outra mensagem perguntando se ele estava bem. E reenviei várias vezes, mas não ouvi nada dele. Tentei telefonar, mas ninguém atendeu. Os minutos viraram horas e a preocupação que se instalou em meus instintos se tornou em uma sombria certeza. Eu soube que Alan se fora. Eu também soube que tinha que ir à Lancaster Road 93 ver por mim mesmo. Peguei meu casaco e saí pela noite.
Andei devagar, quase relutante, então o céu começava a escurecer quando cheguei. Eu sabia o que acharia quando chegasse ali e estava certo. Não havia sinal de Alan ou do que quer que ele tenha visto. No entanto, havia um novo saco de lixo no lugar de sempre. Estava cheio e, desta vez, o topo tinha sido amarrado com uma fita verde-escura — arranjada num laço como um presente antigo de natal. Tinha protuberâncias como o último.
Peguei a sacola, que acabou sendo bem leve, e tirei o laço. Abrindo-a, vi algo branco se mexendo e, por um segundo, achei que fossem mais dentes. Olhando mais de perto, enxerguei a verdade: amendoins de espuma. Amendoins de espuma de poliestireno. Suficientes pra encher a sacola de lixo à sua capacidade máxima. Eu quase me senti aliviado até perceber que tinha mais alguma coisa ali dentro fazendo com que a sacola de poliestireno fosse mais pesada do que deveria ser. Fechei meus olhos e enfiei meu braço nela esperando achar algo horrível dentro. Em vez disso, minha mão se fechou ao redor de metal frio e eu tirei de lá um pedaço de... Acho que deve ter sido de cobre ou bronze, esculpido grossamente no formato de um coração — mas um coração de verdade, não como um coração de dia dos namorados. Era frio ao toque, como se tivesse acabado de sair do freezer, e quase grudou em minha pele. Gravado na lateral tinha o nome “Alan Pafitt” cujas letras tinham precisão de máquina. Aquele foi o último sinal de Alan que eu encontrei. Até onde eu sei, ele nunca mais foi visto desde então.
Eu dei o pedaço de metal pra um amigo meu que trabalha com lixo hospitalar e me deve um favor. Pedi pra ele jogar aquilo fora com uma de suas remessas já que o incinerador médico queima melhor do que qualquer um que eu tenho acesso, achei que aquela era a minha melhor chance de me livrar daquilo propriamente. Eu ainda trabalho na rota da Lancaster Road, mas desde então não houve mais sacos estranhos aparecendo na 93. Na maior parte do tempo eu só tento me esquecer daquilo.
ARQUIVISTA
Fim da declaração.
É ótimo ter uma declaração na qual a maior parte dos pormenores é facilmente verificável. Veio ainda com declarações menores de suporte de David Atayah e Matthew Wilkinson confirmando os conteúdos das primeiras três sacolas, assim como detalhes do comportamento de Alan Parfitt antes de sua rescisão do trabalho para o governo local. Em exemplo não característico de realmente ter que lidar com tecnologia moderna, minha predecessora teve o bom senso de fazer uma cópia das últimas mensagens entre Alan Parfitt e o Sr. Woodward.
Fiz Martin conduzir uma entrevista de acompanhamento com o Sr. Woodward semana passada, mas foi pouco esclarecedora. Aparentemente não houve mais sacolas na número 93 e nos anos seguintes, ele desacreditou muitos dos aspectos estranhos de sua experiência. Eu não esperava muito já que o tempo, geralmente, inclina as pessoas a esquecer o que elas preferem não acreditar, mas pelo menos tirei Martin do instituto por uma tarde, o que é sempre um alívio bem-vindo.
Sasha teve mais sorte seguindo os relatórios antigos da polícia. Alan Parfitt foi dado como desaparecido por seu irmão Michael em 20 de agosto de 2009 e sua localização continua desconhecida. O saco de dentes também foi confirmado pelos relatórios dos policiais Suresh e Altman, no entanto, eles não podem providenciar mais detalhes por nunca terem prendido alguém ou sequer terem localizado suspeitos. O relatório médico dos dentes dá um detalhe intrigante: todos os dentes confirmaram-se sendo humanos, não só isso como , até onde a pessoa que examinou pôde determinar... Todos estavam em diferentes estágios de decaimento e não batiam com nenhum registro dental disponível — mas todos os dois mil setecentos e oitenta eram exatamente o mesmo dente.
Fim da gravação.
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murillobasto · 5 years
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Alguns julgados do TCU de julho de 2019
Alguns julgados do TCU de julho de 2019
Alguns julgados do TCU  de julho de 2019 - A I9 Treinamentos traz alguns julgados do Tribunal de Contas da União que possam auxiliar os gestores públicos. HABILITAÇÃO TÉCNICA e EXIGÊNCIA DE CERTIFICAÇÕES. ACÓRDÃO Nº 1499/2019 - TCU - Plenário. 1.9. Dar ciência (...), para que sejam adotadas medidas internas com vistas à prevenção de ocorrência de outras semelhantes, de que as exigências estabelecidas (...) para fins de habilitação técnica, de possuir no quadro permanente ao menos um arquivista formado com comprovação de pelo menos cinco anos de exercício profissional (...), de profissional especialista em Gestão da Informação, possuidor da certificação AIIM ECM Master ou AIIM ECM Implementation Specialist (...), e profissional especialista em Gestão da Informação, possuidor da certificação CompTia CDIA+ (...), afrontam o disposto no art. 30, §§ 1º e 5º, da Lei 8.666/1993 e a jurisprudência deste Tribunal. INTENÇÃO DE RECURSO e ANÁLISE DE MÉRITO. ACÓRDÃO Nº 1517/2019 - TCU - Plenário. 1.7. Determinar: 1.7.1. (...) que, não tento a compra sido realizada, promova o saneamento das falhas verificadas na aludida aquisição, ao exigir o maior detalhamento do produto ofertado com vistas a comprovar o atendimento ao edital, e se abstenha de, doravante, incorrer nas falhas identificadas (...): 1.7.1.1. análise de mérito junto ao juízo de admissibilidade para a intenção de recurso apresentada no pregão, já que, nessa fase, deveria ter sido feito somente o juízo de admissibilidade das intenções de recurso em sintonia com o art. 4º, XVIII, da Lei nº 10.520, de 2002, o art. 11, XVII, do Decreto nº 3.555, de 2000, e o art. 26, caput, do Decreto nº 5.450, de 2005, avaliando somente a presença dos pressupostos recursais (sucumbência, tempestividade, legitimidade, interesse e motivação), pois seria vedado ao pregoeiro analisar, de antemão, o próprio mérito recursal, em sintonia, por exemplo, com os Acórdãos 1.462/2010, 339/2010, 2.564/2009 e 2.627/2013, do Plenário;  PESQUISA DE PREÇOS. ACÓRDÃO Nº 1517/2019 - TCU - Plenário. 1.7. Determinar: 1.7.1. (...) que, não tento a compra sido realizada, promova o saneamento das falhas verificadas na aludida aquisição, ao exigir o maior detalhamento do produto ofertado com vistas a comprovar o atendimento ao edital, e se abstenha de, doravante, incorrer nas falhas identificadas (...): 1.7.1.2. inobservância das regras estabelecidas pela IN 5, de 2014, com a alteração dada pela IN 3, de 2017, do então Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, ao dispor sobre os procedimentos básicos para a realização de pesquisa de preços em prol da aquisição de bens e da contratação de serviços em geral, pois não demonstrou ter utilizado ou tentado utilizar os diversos parâmetros previstos no art. 2º, I a III, desse normativo, já que, nos termos do § 2º do art. 1º da IN 5, de 2014, a pesquisa no Painel de Preços (em http://paineldeprecos.planejamento.gov.br), entre as contratações similares por outros entes púbicos, deveria ter sido priorizada; FRAGMENTAÇÃO DE COMPRAS PÚBLICAS. ACÓRDÃO Nº 1524/2019 - TCU - Plenário. 9.1. recomendar, com fulcro na Lei 8.443/1992, art. 43, inciso I, c/c o art. 250, inciso III, do Regimento Interno do TCU, à Secretaria de Gestão do Ministério da Economia que, com fundamento no Decreto 9.679, Anexo I, art. 121, inciso I, realize estudos para avaliar o grau de fragmentação nas contratações do Poder Executivo Federal, seus potenciais efeitos negativos e positivos, assim como as diferentes estratégias de atuação para melhor gerenciá-lo, considerando uma visão completa do Governo, informando ao Tribunal, no prazo de 90 (noventa) dias, as medidas adotadas; PESQUISA DE PREÇOS e MODALIDADE LICITATÓRIA. ACÓRDÃO Nº 1546/2019 - TCU - Plenário. 9.5. dar ciência (...), com vistas à adoção de providências internas que previnam a ocorrência de outras semelhantes, que: 9.5.1. em atendimento ao disposto no art. 38 da Lei 8.666/1993 e ao princípio da publicidade (art. 37,caput, da CF), as pesquisas de preços realizadas na fase interna da licitação, as quais são adotadas como parâmetros para o certame, devem ser apropriadamente registradas nos autos do processo administrativo da licitação; e 9.5.2. a adoção da modalidade convite para aquisição de bens e serviços comuns, em detrimento do pregão, preferencialmente sob a forma eletrônica, viola o disposto no art. 4º do Decreto 5.450/2005, consoante entendimento constante da Jurisprudência desta Corte, a exemplo do item 9.2.2 do Acórdão 2.290/2017-Plenário. Alguns julgados do TCU de julho de 2019 GESTÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO. ACÓRDÃO Nº 4806/2019 - TCU - 2ª Câmara. 1.8. Dar ciência à (...) sobre as seguintes impropriedades (...), para que sejam adotadas medidas internas com vistas ao atendimento das recomendações efetuadas por aquele órgão de controle, promovendo-se, assim, o saneamento e a prevenção de outras ocorrências semelhantes: 1.8.1. intempestividade nas revisões dos atos de concessão de aposentadoria e de abono de permanência, determinadas há mais de três anos pelo órgão central do Sipec por meio da Orientação Normativa 16/2013; 1.8.2. incorreções nos valores de pagamentos dos proventos de aposentadorias calculados pela média aritmética prevista no artigo 1º da Lei 10.887/2004; 1.8.3. pagamentos indevidos de vantagens decorrentes de decisões judiciais relativas à Gratificação de Atividade pelo Desempenho de Função; 1.8.4. pagamentos de vantagens decorrentes de decisões judiciais relativas a planos econômicos que foram reformadas pelo TRF/2ª Região; 1.8.5. redução irregular da jornada de trabalho dos servidores ocupantes do cargo de Médico-��rea que optaram pela jornada de 40 horas semanais; 1.8.6. descumprimento da jornada de trabalho pelos servidores (...); 1.8.7. pagamentos de Retribuição por Titulação sem suporte em diplomas de pós-graduação stricto sensu ou com base em diplomas estrangeiros sem validade no território nacional; 1.8.8. pagamentos de Incentivo à Qualificação sem suporte em diplomas de pós-graduação stricto sensu; e 1.8.9. pagamentos realizados à Fucam sem a devida comprovação do custo operacional. FLEXIBILIZAÇÃO DE JORNADA. ACÓRDÃO Nº 4806/2019 - TCU - 2ª Câmara. 1.9. Dar ciência à Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) e à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), para que, no âmbito de suas finalidades e de modo a contribuir com o aperfeiçoamento da gestão universitária, deem conhecimento a todas as Universidades da boa prática implementada na Ufes e que pode ser replicada nas demais Instituições Federais de Ensino Superior, consistente na disponibilização de página eletrônica (http://flexibilizacaodejornada.ufes.br) onde são divulgadas as informações relativas aos processos e procedimentos que tratam da flexibilização da jornada de trabalho. Alguns julgados do TCU de julho de 2019 USO DE E-MAIL PRIVADO EM DETRIMENTO DO COMPRASNET. ACÓRDÃO Nº 4981/2019 - TCU - 2ª Câmara. 1.7. Determinar: 1.7.1. (...) que se abstenha de incorrer nas falhas identificadas nestes autos e, especialmente, no envio de nota técnica por e-mail privado, ainda que tenha travado o diálogo no chat do certame, (...); CONVÊNIOS. ACÓRDÃO Nº 1671/2019 - TCU - Plenário. 9.1. determinar à SecexPrevidência que: 9.1.1. realize levantamento acerca das atuações anteriores deste Tribunal quanto às falhas abaixo relacionadas (...) e avalie a oportunidade de incluí-las em seu planejamento de fiscalizações: 9.1.1.1. falhas na seleção dos convenentes, resultando na transferência de recursos para entidades que não demonstram possuir capacidade técnica ou estrutura operacional para executar os objetos previstos nas transferências voluntárias; 9.1.1.2. omissão ministerial nas suas funções de gestão, controle e supervisão da aplicação dos recursos oriundos de transferências voluntárias; 9.1.2. considerando o risco de desvio de recursos e a materialidade dos recursos envolvidos, inclua em seu planejamento de fiscalizações auditoria de conformidade nos ajustes mais relevantes, a critério da unidade técnica e de acordo com sua capacidade, relacionados aos seguintes casos: 9.1.2.1. falhas no uso e fiscalização das contas públicas (...); 9.1.2.2. falta de identificação de favorecidos (...); 9.1.3. autue processo de representação visando à apuração da regularidade da aplicação dos recursos do convênio (...), no âmbito do qual devem ser avaliadas, em caso de não instauração de tomada de contas especial, as análises da prestação de contas desse convênio a serem realizadas (...), avaliando-se também nessa representação: 9.1.3.1. a conduta dos gestores que tomaram a decisão de transferir recursos diretamente à entidade privada cujos objetivos sociais são discrepantes dos objetivos do ajuste, em vez de transferi-los a estados e municípios; 9.1.3.2. a capacidade técnica e operacional da convenente para executar o objeto do ajuste; 9.1.3.3. a conduta dos gestores que tomaram a decisão de transferir recursos à convenente, caso se confirme que a convenente não disponha de capacidade para executar o objeto do ajuste; PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO e FISCALIZAÇÃO CONTRATUAL. ACÓRDÃO Nº 1672/2019 - TCU - Plenário. 9.7. dar ciência (...) quanto às seguintes irregularidades, com vistas à adoção de providências internas que previnam ocorrências semelhantes: 9.7.1. a ausência de projetos básicos constatada nos Contratos (...), afronta o disposto no art. 7º, §§ 2º, inciso I, e 9º, da Lei 8.666/1993 e nos §§ 1º e 2º do art. 20 da IN 5/2017-Seges/MP (à época, os arts. 14 e 15, inciso I, alínea g, da IN SLTI/MPOG/2008); 9.7.2. as falhas no acompanhamento e fiscalização dos Contratos (...), atinente a serviços com dedicação exclusiva de mão de obra, sobretudo quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas, afronta o disposto no inciso II do art. 40 da IN 5/2017-Seges/MP;  Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. 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rateiodoconcurseiro · 5 years
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Edital Prefeitura de Uberlândia MG: SAIU! 1.778 vagas e até R$ 8,6 MIL!
Edital Prefeitura de Uberlândia MG oferta vagas para todos os níveis de escolaridade!
A Prefeitura de Uberlândia, situada no estado de Minas Gerais, divulgou no Diário Oficial do Município desta sexta-feira, 05 de julho, o edital de seu novo concurso público com 1.778 vagas para 89 cargos de níveis fundamental, médio e superior. Além das vagas imediatas, será formado cadastro de reserva.
De acordo com o documento, a responsável por organizar o certame é a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) que receberá inscrições dos interessados das 9h do dia 09 de setembro de 2019 às 17h do dia 11 de outubro de 2019.
Do total ofertado, 79 vagas são de nível fundamental, 897 de níveis médio e técnico e 802 de nível superior. Sendo 1.188 vagas apenas para profissionais da área da Educação.
Navegue na matéria utilizando o índice abaixo:
Concurso Prefeitura MG
Remuneração e benefícios
Cargos
Inscrições
Etapas
Detalhes
Remuneração e benefícios
Nível fundamental: de R$ 1.164,93 a R$ 1.345,10
Nível médio: de R$ 1.479,62 a R$ 1.971,36
Nível superior:  de R$ 2.065,10 a R$ 8.620,21
Os cargos de nível superior recebem ainda AT no valor que varia de R$ 1.038,31 a R$ 1.834,33, exceto para os cargos de Intérprete Educacional, Professor, Analista Pedagógico, Inspetor Escolar. Para o cargo de Auditor Fiscal Tributário há o acréscimo de 150% do salário em produtividade.
Cargos do edital Prefeitura de Uberlândia MG
Nível fundamental
Oficial de Manutenção – Pintor
Oficial de Manutenção – Carpinteiro
Oficial de Manutenção – Marceneiro
Oficial de Manutenção – Serralheiro
Oficial de Manutenção – Pedreiro
Agente de Apoio Operacional
Almoxarife
Agente de Segurança Patrimonial
Auxiliar fiscal de obras públicas
Operador de teleatendimento
Nível médio e técnico
Profissional de Apoio Escolar
Fiscal de Abastecimento
Fiscal de Defesa do Consumidor
Fiscal de Meio Ambiente
Fiscal de Obras
Fiscal de Patrimônio
Fiscal de Posturas
Fiscal Sanitário – Alimentos
Fiscal Sanitário – Enfermagem
Fiscal Sanitário – Farmácia
Músico Instrumentista
Técnico em Enfermagem
Desenhista
Oficial Administrativo
Técnico Agropecuária
Técnico em Segurança do trabalho
Topógrafo
Agente de Controle de Zoonoses
Fotógrafo
Iluminador
Assistente Técnico de Som
Agente da Autoridade de Trânsito
Nível superior
Fisioterapeuta
Farmacêutico-Bioquímico
Analista em Controle Interno
Arquivista
Assistente Social
Bibliotecário
Biólogo
Conservador-Restaurador
Contador
Economista
Analista Cultural
Médico Veterinário
Nutricionista
Profissional de Educação Física
Programador Visual
Psicólogo
Zootecnista
Arquiteto
Engenheiro Agrônomo
Engenheiro Civil
Engenheiro Eletricista
Engenheiro Mecânico
Engenheiro Ambiental
Engenheiro Químico
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Geógrafo
Auditor Fiscal Tributário
Músico Regente
Intérprete Educacional
Professor
Analista Pedagógico
Inspetor Escolar
Inscrições
As inscrições no edital Prefeitura de Uberlândia MG poderão ser realizadas entre os dias dia 9 de setembro e 11 de outubro no site da FUNDEP (https://ift.tt/2DjfCeC), banca organizadora responsável pelo certame. A taxa de inscrição varia de acordo com o nível de escolaridade do cargo, veja abaixo:
Nível fundamental: R$ 50,00
Nível médio: R$ 70,00
Nível superior: R$ 100,00.
Etapas do edital Prefeitura de Uberlândia MG
A aplicação da prova objetiva do concurso Prefeitura de Uberlândia MG aconterá no Município de Uberlândia. A duração da prova será de 04 (quatro) horas para todos os cargos.
Provas Objetivas, Redação, Práticas e Teste de Aptidão Física. a) Prova Objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório para todos os cargos de Níveis Fundamental, Médio, Médio Técnico e Superior. b) Prova de Redação de caráter eliminatório e classificatório, para os seguintes cargos:
Nível superior: Professor de Ciências da Natureza, Professor de Arte, Professor de Educação Física, Professor de Geografia, Professor de História, Professor de Matemática, Professor de Língua Portuguesa, Professor de Educação Infantil e 1º ao 5º ano, Professor de Ensino Religioso, Professor de Inglês, Professor de Atendimento Educacional Especializado, Analista Pedagógico e Inspetor Escolar.
c) Prova Prática de caráter eliminatório para os seguintes cargos:
Nível Fundamental: Oficial de Manutenção – Pintor, Carpinteiro, Marceneiro, Serralheiro, Pedreiro.
Nível Médio: Músico Instrumentista – (Fagote, Bombardino, Clarinete, Flauta Transversal, Oboé, Percussão, Sax, Trombone, Trompa Bb/F, Trompete, Tuba Bb/Eb), Desenhista, Iluminador, Assistente Técnico de Som
Nível Superior: Músico Regente, Intérprete Educacional, Professor de Libras
d) Teste de aptidão física de caráter eliminatório e para os seguintes cargos:
Nível Fundamental: Agente de Apoio Operacional, Almoxarife, Agente de Segurança Patrimonial.
Nível Médio: Agente de Controle de Zoonoses, Agente da Autoridade de Trânsito.
Nível Superior: Profissional de Educação Física.
e) Curso de formação de caráter eliminatório para o seguinte cargo:
Nível Médio: Agente da Autoridade de Trânsito. A regulamentação e os critérios do curso de formação constarão em normativas próprias em até 60 (sessenta) dias após a publicação deste Edital. O curso será ofertado pela Prefeitura Municipal de Uberlândia a todos os candidatos aprovados no Teste de Aptidão Física.
Detalhes do edital Prefeitura de Uberlândia MG:
Concurso Prefeitura de Uberlândia MG (edital Prefeitura de Uberlândia MG) Banca organizadora FUNDEP Cargos Diversos Escolaridade nível fundamental, médio e superior Número de vagas 1.778 + CR Inscrições de 09 de setembro a 11 de outubro de 2019 Taxa de inscrição R$ 50,00; R$ 70,00 e R$ 100,00 Remuneração de R$ 1.345,10 a R$ 8.620,21 Data da prova 15 de dezembro de 2019
Edital
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mtsullivan · 6 years
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Ministro Raul Jungmann confirma novo concurso para PF e PRF em 2018
Atenção concurseiros que desejam uma vaga na Polícia Federal: é preciso acelerar os estudos, pois os editais podem estar mais próximos que o esperado.  Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) por ocasião da sua posse, o novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, confirmou a abertura de concurso para a Polícia Federal e para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo ele, o Ministério do Planejamento não contingenciará as verbas do órgão.
Segundo Jungmann, os concursos para a PF e a PRF ainda não têm data definida, mas devem acontecer ainda neste ano. Ao todo, o novo ministro disse que a pasta está autorizada a fazer concursos para 500 novos agentes para a Polícia Federal e 500 novos agentes na Polícia Rodoviária Federal.
LEIA TAMBÉM: Estados do Nordeste têm 30 concursos abertos e 5,1 mil vagas em disputa.
Jungmann anunciou também a troca do comando da Polícia Federal. Fernando Segóvia foi exonerado do cargo para dar lugar a Rogério Galloro, que até então ocupava o cargo de secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça. Galloro é delegado há mais de 20 anos e já havia ocupado o posto de diretor-executivo da corporação.
Preparação Antecipada
O primeiro passo para uma boa preparação é conhecer as carreiras oferecidas pelo órgão. Após a escolha do cargo, é possível iniciar seus estudos com base no último edital publicado. E para facilitar os seus estudos, o blog Concurseiros preparou a ficha técnica das carreiras da Polícia Federal. Segue abaixo as principais informações, com o link dos editais:
1 – Agente Administrativo
Subsídio Inicial: No último edital os valores ficaram entre R$ 3.316,77 e R$ 5.081,18 , de acordo com o cargo escolhido.
Último Concurso: Organizado pelo Cebraspe (antigo Cespe/UnB) com edital publicado em 20 de novembro de 2013 (acesse aqui). O tempo entre o edital e a prova escrita (16 de fevereiro de 2014) foi de 86 dias.
Validade: Expira em 2 de junho de 2018 (acesse aqui).
Requisitos Básicos: Nível superior ou nível médio, dependendo da função escolhida. O último edital trouxe os cargos de Administrador, Arquivista, Assistente Social, Contador, Engenheiro (Civil, Eletricista ou Mecânico), Psicólogo e Agente Administrativo (nível médio).
2 – Agente da Polícia Federal
Subsídio Inicial: R$ 12.441,26
Último Concurso: Organizado pelo Cebraspe (antigo Cespe/UnB) com edital publicado em 25 de setembro de 2014 (acesse aqui). O tempo entre o edital e a prova escrita (21 de dezembro de 2014) foi de 88 dias.
Validade: Expirou em 28 de janeiro de 2016 (acesse aqui).
Requisitos Básicos: Nível superior em qualquer área, com provas objetiva, discursiva, exame de aptidão física, exame médico, avaliação psicológica e curso de formação profissional.
3 – Escrivão da Polícia Federal
Subsídio Inicial: R$ 12.441,26
Último Concurso: Organizado pelo Cebraspe (antigo Cespe/UnB) com edital publicado em 11 de junho de 2012 (acesse aqui). O tempo entre o edital e a prova escrita (19 de agosto de 2012) foi de 63 dias.
Validade: Expirou em 2 de setembro de 2014 (acesse aqui).
Requisitos Básicos: Nível superior em qualquer área, com provas objetiva, discursiva, exame de aptidão física, exame médico, avaliação psicológica, prova prática de digitação e curso de formação profissional.
4 – Delegado da Polícia Federal
Subsídio Inicial: R$ 23.130,48
Último Concurso: Organizado pelo Cebraspe (antigo Cespe/UnB) com edital publicado em 11 de junho de 2012 (acesse aqui). O tempo entre o edital e a prova escrita (19 de agosto de 2012) foi de 63 dias.
Validade: Expirou em 2 de setembro de 2014 (acesse aqui).
Requisitos Básicos: Nível superior em Direito, com provas objetiva, discursiva, exame de aptidão física, exame médico, avaliação psicológica, avaliação de títulos, prova oral e curso de formação profissional.
5 – Perito da Polícia Federal
Subsídio Inicial: R$ 23.130,48
Último Concurso: Organizado pelo Cebraspe (antigo Cespe/UnB) com edital publicado em 11 de junho de 2012 (acesse aqui). O tempo entre o edital e a prova escrita (19 de agosto de 2012) foi de 70 dias.
Validade: Expirou em 2 de setembro de 2014 (acesse aqui).
Requisitos Básicos: Nível superior em áreas específicas definidas no edital, com provas objetiva, discursiva, exame de aptidão física, exame médico, avaliação psicológica, avaliação de títulos e curso de formação profissional.
Novo Ministério
A nova pasta reúne a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, todos os órgãos antes vinculados ao Ministério da Justiça. Ficará também a cargo do novo ministério a articulação das políticas de combate ao crime, uma vez que parte importante das ações de segurança é realizada pelos governos estaduais.
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Release 2ª edição do Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo
Arquivo em Cartaz
Festival Internacional de Cinema de Arquivo
7 a 16 de novembro de 2016
ARQUIVO EM CARTAZ ABRE INSCRIÇÕES GRATUITAS PARA OFICINAS TÉCNICAS COM FOCO NA PRESERVAÇÃO DE REGISTROS AUDIOVISUAIS
 Evento promove  cinco oficinas com oferta de 100 vagas, para capacitar profissionais do setor audiovisual; as inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo site até 5 de outubro pelo site arquivoemcartaz.com.br
 Estão abertas as inscrições gratuitas para as oficinas técnicas que integram a programação da 2a edição do Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, que acontece de 7 a 16 de novembro de 2016, no Rio de Janeiro e em Niterói. O evento oferece um amplo programa de capacitação e formação para profissionais do setor audiovisual, os que atuam no segmento da preservação e interessados na área. Este ano serão cinco modalidades de oficinas, com a oferta de 100 vagas, que acontecem nas dependências do Arquivo Nacional (Praça da República, 173 - Centro, Rio de Janeiro), durante a realização do evento.
Os interessados em preencher uma das vagas têm até 5 de outubro, às 20h (horário de Brasília),para se inscreverem pelo site oficial do evento:www.arquivoemcartaz.com.br. Cada interessado pode concorrer a apenas uma vaga, na oficina que eleger, sendo que, após a realização da inscrição não será permitida a troca da opção escolhida. Se o número de inscrições ultrapassar o número de vagas oferecidas, a coordenação das oficinas fará a seleção de acordo com os critérios definidos pela comissão organizadora do evento.
Na segunda-feira, 7 de novembro, duas oficinas movimentam o Arquivo Nacional. O engenheiro eletrônico e técnico de som do CTAv/MinC, Edwaldo Mayrinck, ministra a oficina “O som no cinema”. Mayrinck vai abordar a história do som no cinema mundial e brasileiro, bem como a captação, tipos de sons utilizados hoje. No mesmo dia, tem início a oficina “Noções básicas de conservação de documentos fotográficos”, ministrada pela Sandra Baruki, coordenadora do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte/MinC e membro da equipe de conservação de fotografia da Copac do Arquivo Nacional. A oficina mistura a teoria com a prática, apresentando conceitos e ferramentas básicas de tratamento conservação de documentos fotográficos.
Na quarta e quinta-feira, dias 9 e 10 de novembro, é a vez da oficina “Noções básicas de conservação de películas cinematográficas”, que vai dar um panorama sobre a preservação audiovisual, passando pela identificação e degradação dos diversos polímeros, bem como o manuseio correto das películas. As aulas ficarão a cargo dos técnicos do Arquivo Nacional Mauro Domingues, coordenador geral de preservação de acervos e do Antônio Gonçalves, pelo engenheiro químico.
Para encerrar a programação de oficinas, na sexta-feira, 11 de novembro, o arquivista Thiago Vieira e a conservadora Isaura Lázaro irão abordar a identificação dos suportes, digitalização e higienização de acervo sonoro, juntamente com a equipe de documentos sonoros do Codac durante a oficina “Noções básicas de conservação e processamento de documentos sonoros”. No mesmo dia, a professora associada no Departamento de Ciência da Informação da UFF, Rosa Inês Cordeiro apresenta um panorama geral sobre o tratamento arquivístico de documentos audiovisuais, desde sua representação temática/descrição até sua difusão, durante a oficina “Tratamento arquivístico de acervos audiovisuais”.
RELAÇÃO DAS OFICINAS
 O Som no Cinema
 Data: 07/11/2016 (segunda)
Local: Mini Auditório – Bloco C 1º andar
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Carga horária: 6 horas
Vagas: 32 vagas
Orientador: Edwaldo Mayrinck – Engenheiro Eletrônico/Técnico de Som - CTAv/Minc
 Noções Básicas de Conservação de Documentos Fotográficos
 Datas: 7 e 8/11/2016 (segunda e terça)
Locais: Bloco E – Sala 204 e Bloco F - Sala 501      
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h      
Carga horária: 12 horas
Vagas: 08 vagas
Orientadores: Sandra Baruki - Coordenadora do Centro de Conservação e Preservação  
 Fotográfica/Funarte-Minc
Equipe conservação de fotografia – Copac /AN
OBS: Trazer para aula prática 2 fotos (no tamanho máximo de 29X21), e 2  negativos.
 Noções Básicas de Conservação de Películas Cinematográficas
 Datas: 9 e 10/11/2016 (quarta e quinta)  
Locais: Bloco E - Sala 204 e Bloco F - Sala 602          
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h
Carga horária: 12 horas
Vagas: 14 vagas
Orientadores: Mauro Domingues - Coordenador Geral de Preservação de Acervos – AN
Antônio Gonçalves -  Engenheiro químico – Copac/AN
Equipe conservação de filmes – Copac/AN
Equipe imagem em movimento – Codac/AN
Noções Básicas de Conservação e Processamento de Documentos Sonoros
 Datas: 11/11/2016 (sexta)
Locais: Bloco E - Sala 204 e Bloco F - Sala 703 e Subsolo
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h
Carga horária: 6 horas
Vagas: 14 vagas
Orientadores: Thiago Vieira – Arquivista - Codac /AN
Equipe de documentos sonoros - Codac / AN
Isaura Lázaro –  conservadora - Copac /AN
Tratamento Arquivístico de Acervos Audiovisuais
Data: 11/11/2016 (sexta)
Local: Mini Auditório – Bloco C 1º andar e Bloco F Sala 605
Horários: 9h às 12h e 14h às 17h
Vagas: 32 vagas
Orientadora: Rosa Inês Cordeiro – Professora  Associada no Departamento de Ciência da Informação/UFF
 Sobre o Festival
 O Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo é realizado pelo Arquivo Nacional em parceria com a Universo Produção desde 2015, e chega a sua segunda edição neste ano. A mostra tem como objetivo promover a difusão do patrimônio audiovisual, contribuindo para a preservação e recuperação da memória audiovisual brasileira. Toda a programação do Arquivo em Cartaz é gratuita contando com a realização de debates e homenagens a importantes nomes do cinema.
Toda programação é oferecida gratuitamente ao público.
***
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Kim Aeria.
Codinome: E.
Aniversário: 25/02/1991
Nacionalidade: Coreano.
Espécie: Legado de Elfos.
Identidade de gênero e pronomes: Homem cisgênero (ele/dele).
Moradia: 7º andar.
Ocupação: Desenvolvedor de sistemas e aplicativos.
FC: Lee Taemin (SHINee), idol
Plots de interesse: Angst, fluffy, general e crack.
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Curioso, engraçado e estudioso.
DEFEITOS
Se acha o dono da razão, inconveniente e extrema dificuldade em assumir que está errado.
HEADCANONS
Nunca frequentou uma escola de fato e mesmo tendo sido educado em casa, sempre se destacou nos estudos. Estudava de tudo, não se limitando ao que precisava saber para desenvolver suas habilidades, sendo completamente apaixonado por tecnologia. Tinha uma aptidão natural ao raciocínio lógico, o que o ajudou a ingressar na carreira de desenvolvedor de sistemas e aplicativos, onde atuava como freelancer no tempo livre para esquecer um pouco das responsabilidades da fundação.
Mesmo conseguindo se destacar na classe de Arquivista, recebendo elogios desde seu ingresso em Jericho, demorou muito para começar a subir de ranking devido a sua petulância, na verdade, tardou muito mais do que qualquer outro aprendiz que iniciou consigo. Teve extrema dificuldade em entender o sistema hierárquico e isso lhe rendeu muitas prensadas em paredes e hematomas meramente "educativos". Agora ele era mais esperto e entendia como aquele mundo funcionava, no entanto, ainda era difícil guardar os comentários ácidos, mas era melhor aguentar a dor de não mostrar que estava com a razão do que a dor de ter que apanhar calado.
Metido a sabe tudo, gostava sempre de provar que estava certo e isso quase sempre o metia em confusão dentro e fora de Jericho. Embora ele fosse assim, fazia tudo em nome da pesquisa, dificilmente estava mal intencionado ou interessado em causar confusão. Ele costumava dizer que era a favor da paz... da paz caótica.
Encrenqueiro de primeira (no bom sentido), era um excelente amigo (porém ele não tinha amigos para comprovar essa afirmação). Os poucos que falavam consigo gostavam de si, principalmente da sua empolgação. Não tinha problema não ter assunto com ele, Aeria conversava por todas as pessoas do recinto (que geralmente se esvaziava minutos depois dele chegar). Ele era dono de uma animação bem peculiar (ninguém gostava) e um piadista de primeira (riam por pena). Mesmo tendo algumas falhas sociais, todos os colegas sabiam que podiam contar com ele em missões, pois ele nunca deixava alguém para trás e estava sempre pronto para se arriscar mais do que qualquer outro.
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Arquivista
Observador incessante
Inserção de conhecimento
Tecnólogo
RANKING
Mercenário
ARMA PREFERIDA
Flecha Yaka: uma flecha de aço de 10 centímetros controlada pelos dedos do possuidor com cordão mágico e alta tecnologia. Ela é útil para abrir cofres, portas e outras trancas, não é letal e não atravessa metais pesados.
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 1
Destreza: 2
Vigor: 3
SOCIAL
Carisma: 1
Aparência: 2
Manipulação: 1
MENTAL
Percepção: 2
Inteligência: 3
Raciocínio: 3
SINGULARIDADE
Habilidades inatas: Aeria tem a habilidade de sonhar com o que vai acontecer quando coisas muito ruins estão prestes a acontecer. Isso é bom porque ele consegue se preparar mentalmente para a tragédia e é ruim porque ele nunca sabe o que, de fato, vai acontecer. No entanto, quando mais velho vai ficando, mais os borrões e gritos que vê nos sonhos vão tomando formas mais inteligíveis. Ele não confia muito nessa habilidade, geralmente só serve para deixar ele ansioso e com dor de barriga.
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arquivosmagnusbr · 1 year
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MAG049 — A Janela do Açougueiro
Caso #0081103: Depoimento de Gregory Pryor a respeito de suas investigações sobre um tal de Hector Laredo durante o verão de 2007.
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Aviso de conteúdo: horror corporal, tortura, drogas
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Gregory Pryor a respeito de suas investigações sobre um tal de Hector Laredo durante o verão de 2007. Depoimento original prestado em 11 de março de 2008. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Você não se importa que eu beba aqui, né? Não, claro que não. Aposto que metade dos caras que entram aqui derramam uísque em toda a sua papelada preciosa. Eu tô sóbrio o suficiente pra escrever — por enquanto, pelo menos — e isso é tudo o que importa pra você, não é?
Eu sou detetive particular. Costumava ser policial, mas não mais. O motivo não é da sua conta — você pode tirar suas próprias conclusões, se quiser, mas não é algo que eu queira falar sobre.
Enfim, no último mês de junho eu consegui um trabalho com uma tal de Nicola Laredo. Ela era esposa de um canalha chamado Hector Laredo e estava ansiosa pra mudar isso pra "ex-esposa" — exceto que havia algum tipo de acordo pré-nupcial na jogada, e ela tava tentando pegar ele a traindo, que é onde eu entro. Coisas normais, bem chatas, na verdade, mas paga as contas.
Minhas primeiras investigações não revelaram muita coisa. Verificar o Hector online era inútil — se ele tinha um computador, não era pra arrumar encontros ou fazer amigos. Se passar por ele para a companhia telefônica também foi uma perda de tempo — os únicos números para os quais ele ligava regularmente eram seu irmão, sua esposa e o restaurante chinês no final de sua rua. Preguiçoso.
Eu imaginei que ele tinha um segundo celular, mas não consegui encontrar nenhuma pista óbvia sobre isso, então decidi levar minha investigação pro próximo estágio. Comecei a segui-lo.
Hector era exatamente o tipo de cara que eu sempre acabo seguindo: entrando na meia-idade sem nada pra mostrar além de uma cabeça meio careca e uma barriga de cerveja apertada nas camisas de trabalho que sempre têm alguma mancha de comida ou de suor orgulhosamente à mostra. Um perdedor. Eu sei que não tenho direito de falar nada, mas não tinha como não simpatizar com a esposa, e não só porque ela era quem me pagava.
Hector trabalhava no TI de alguma empresa de transporte e entrega que tinha um centro de administração na Liverpool Street. Eu digo que ele "trabalhava" lá, mas isso poderia facilmente ser mentira. Mesmo que eu não tenha conseguido passar pela recepção, o grande número de pausas pra fumar que Hector fez na entrada do estabelecimento me deixou com dúvidas sérias sobre se ele estava sequer trabalhando.
De acordo com a esposa Nicola, Hector teve recentemente uma série repentina de noites “trabalhando até tarde” e, com base no que eu via dele no trabalho diurno, ela estava certa em suas suspeitas. De jeito nenhum esse cara ficva um minuto depois de seu expediente.
E como o esperado, rondando seu escritório, eu o vi saindo do prédio pouco depois das seis. Comecei a acompanhá-lo com cuidado, embora depois de alguns minutos tenha ficado claro que  eu não precisava ser muito cauteloso: o homem estava completamente alheio a qualquer coisa que não estivesse dentro de sua própria cabeça ou na frente de seu rosto, e depois de um tempo descobri que poderia andar literalmente cinco metros atrás dele o caminho todo e ele nem faria ideia.
Eu sabia que estava com sorte quando o vi indo para o metrô. O caminho dele pra casa deveria tê-lo levado pela linha Central, mas em vez disso ele se dirigiu para a linha Hammersmith & City, indo para o leste. Seja lá o que — ou quem — suas ligações ilícitas envolviam, eu tinha certeza de que eu e minha câmera estávamos o seguindo direito pra lá.
Ele desceu do trem em Barking, o que era promissor. Era exatamente o tipo de lugar que eu esperava que a amante de alguém como Hector morasse: residencial, deprimente e barato. Comparado à Londres, pelo menos.
Eram quase sete horas a essa altura e era final de junho, então ainda tinha um tempo antes do anoitecer, e eu comecei a tomar mais cuidado com a minha perseguição. Havia menos pessoas aqui, então me misturar à multidão não era mais uma opção, e eu fiz questão de manter um pouco mais de distância enquanto ele caminhava pelas ruas de casas geminadas.
Estávamos andando há mais ou menos vinte minutos quando comecei a perceber que ele não entraria em nenhuma das casas. Em vez disso, ele foi caminhando para o sul até chegar à A13. Ele atravessou a rodovia, agora congestionada pelo tráfego suburbano, e dirigiu-se para o que parecia ser um armazém ou zona industrial na River Road.
Eu tava ficando cada vez menos convencido de que esse era um trabalho normal, o que me deixou desconfortável, mas ainda tava longe de me assustar. Além disso, eu tava curioso, então segui o Hector pela A13 e pela River Road. Eu estava indo muito devagar agora já que era o único andando por aquela estrada além de Hector, e se ele se virasse, bem, por mais idiota que fosse, acho que nem ele poderia ter deixado de me ver ali.
Então eu fiquei perto dos prédios e me escondia atrás deles sempre que podia. Preciso admitir que não estou tão em forma quanto estava na polícia, mas ainda fui rápido o suficiente pra acompanhar o ritmo lento e sinuoso do Hector. Depois de mais cinco minutos, ele chegou a um armazém com uma placa de "à venda". Não havia nada muito notável ou distinto sobre o lugar e a placa parecia estar lá há anos.
Avistei um pequeno buraco na parede de concreto decadente que o separava do lote adjacente e fui até ele. Pelo buraco, observei Hector parar e, pela primeira vez, olhar para trás. Quando ele não viu ninguém e balançou a cabeça como se estivesse se parabenizando por um trabalho bem feito, eu quase me entreguei com uma risada alta.
Hector verificou o relógio, claramente esperando por alguém, e largou sua pasta. Foi só aí que eu percebi o quão estranho era que um técnico de TI carregasse uma pasta de couro antiquada pro trabalho.
Ainda assim, eu não tive muito tempo pra pensar sobre isso antes de um SUV vermelho parar e dois caras brancos com agasalhos esportivos saírem de dentro e começarem a ir em direção ao Hector. Eu não conseguia entender o que eles estavam dizendo, mas eu tirei umas fotos mesmo assim. Eu tinha uma boa ideia do que estava acontecendo e não fiquei surpreso quando eles entregaram um envelope marrom obviamente cheio de dinheiro pro Hector. Em troca, ele abriu a pasta para mostrar um tijolo branco duro antes de fechá-la novamente e entregá-la.
Tirei mais umas fotos antes de ir embora despercebido. Drogas complicariam as coisas, mas não necessariamente de um jeito ruim. Teoricamente, as fotos do crime poderiam tirar Nicola de seu casamento condenado tão rápido quanto qualquer outra foto de traição. E se eu jogasse minhas cartas direito poderia até ganhar um bom bônus com ele com um suborno pra ficar quieto.
"Chantagem" é uma palavra feia, mas paga as contas. E dado o quão ruim Hector tinha sido em me ver, era só uma questão de tempo até que ele estivesse atrás das grades, então eu poderia muito bem tirar algum proveito desse dinheiro das drogas antes que ele fosse tomado pelos tribunais. Quer dizer, ele levava a pasta pro trabalho, pelo amor de Deus.
O truque seria garantir que o Hector não tivesse conexões que dificultassem isso. Pelo que eu pude ver, ele era bastante discreto e dispensável o suficiente para que um pouco de chantagem não irritasse nenhum dos peixes grandes que estavam traficando o que parecia ser heroína.
Ainda assim, traficantes de drogas e seus chefes podem ser imprevisíveis, então decidi continuar observando o pobre coitado por um tempo pra ter certeza de que eu não pisaria nos calos errados.
Então, na semana seguinte eu observei o Hector o dia todo, todos os dias, e posso dizer com confiança que ele era o pior traficante que eu já vi. Eu conheci alguns idiotas no meu tempo de polícia, mas nada que chegasse perto de Hector Laredo. Eu realmente não tinha ideia de como ele acabou trabalhando pra esses caras, que acabei identificando como máfia ucraniana.
Acho que ele realmente parecia ser a última pessoa que você suspeitaria de traficar drogas,  mas essa era a única coisa que ele tinha a seu favor. Além de ser inacreditavelmente desatento, ele também era desleixado e esquecido. Uma vez eu o observei deixar a mala com as drogas e tudo na varanda da frente por três horas em plena luz do dia antes de se lembrar e voltar pra pegá-la.
Ironicamente, eu não vi quando ele perdeu as drogas. Eu precisei usar o banheiro em uma cafeteria para a qual eu o segui e quando eu saí, ele já tinha ido embora. Em algum momento nas duas horas que eu levei para encontrá-lo novamente, ele conseguiu deixar a mala no chão e esquecê-la. Sumiu.
Eu vi a ficha dele caindo quando ele começou a entrar em pânico. Isso era uma má notícia para nós dois — pior pra ele, claro — mas significava que eu não ganharia meu bônus. Eu o segui por mais um tempo por pura curiosidade mórbida e observei enquanto ele tentava se explicar aos ucranianos.
Eu esperava raiva, uma surra, talvez até um assassinato ali mesmo. Mas, em vez disso, eles apenas trocaram um olhar, murmuraram algumas palavras pro Hector e entregaram um pequeno pedaço de papel pra ele. E aí eles foram embora.
Hector olhou o papel, digitou algo em seu telefone e jogou fora enquanto se afastava. Era um endereço em Stockwell e uma instrução: “Procure por Jared”.
Eu não o segui dessa vez. Eu tinha quase certeza de que eles tinham acabado de assinar a sentença de morte daquele pobre idiota, e quando a Nicola me ligou no dia seguinte pra dizer que o Hector não tinha voltado pra casa, eu tive certeza. Foi aí que contei a ela sobre o que seu marido andava fazendo, embora tenha mentido sobre os horários pra fazer parecer que eu tinha acabado de descobrir sobre as drogas. Não havia necessidade de ela saber o motivo de eu ter guardado isso pra mim. Quando contei a ela sobre as drogas perdidas e o bilhete, ela se sentou, claramente tentando processar tudo.
Ela não parecia particularmente chateada com o fato de que seu marido provavelmente estava morto, o que foi rapidamente confirmado quando ela começou a falar sobre poupança e seguro de vida.
Foi aí que eu deveria ter pegado meu pagamento e ido embora. Se eu não tivesse ficado ganancioso, eu ainda teria o meu braço.
Então eu tava pronto pra ir embora quando a Nicola me perguntou quanto tempo eu achava que ia demorar até eles encontrarem o corpo. Fui burro pra dizer que se os ucranianos fossem bons, provavelmente nem haveria um corpo pra encontrar. Com isso, a Nicola pareceu entrar em pânico um pouco, fazendo muitas perguntas sobre pessoas desaparecidas sendo declaradas legalmente mortas sem encontrarem um corpo, o que é uma dor de cabeça longa e cansativa. Ela claramente não queria esperar e me pediu para tentar encontrar alguma evidência de que o Hector estava morto. Eu disse não, claro. Então ela fez uma proposta que... bem, digamos que a apólice de seguro de vida de Hector Laredo deveria ser uma coisa e tanto. Mesmo na época eu sabia que estava tomando a decisão errada, mas... aquele tanto de dinheiro... Eu disse sim.
Então, no dia seguinte, lá estava eu em Stockwell, no endereço indicado no bilhete, olhando para um açougue. Não tinha nenhum nome escrito na frente, mas a exibição de carcaças congeladas e pedaços de carne na vitrine deixavam perfeitamente claro o que era.
Comecei a me perguntar se a máfia ucraniana descartava os corpos à lá Sweeney Todd, mas rapidamente me lembrei de que, mesmo se — e ​​era um grande "se" — eles estivessem matando e descartando corpos lá, isso não significava que eles estavam vendendo a carne aos clientes. Isso seria um risco enorme e desnecessário, e o crime organizado não era muito fã de riscos desnecessários.
Era um dia ensolarado e o cheiro do asfalto quente se misturava com o cheiro de carne crua que saía pela porta. Tinha uma placa de "Fechado" pendurada de forma proeminente apesar de ainda ser cedo de manhã, e não havia luzes acesas.
Eu não conseguia ver nada lá dentro exceto a carne velha mal refrigerada pendurada na janela, pingando silenciosamente nas bandejas abaixo dela. Me lembrei de quanto dinheiro estava em jogo e tentei a maçaneta.
Pra minha surpresa, ela estava aberta. Deslizei para dentro da loja escura antes que alguém me visse. O cheiro era azedo, mas não tão forte quanto eu esperava. Uma rápida olhada ao redor do lugar me revelou o motivo. Com exceção da vitrine, a sala estava sem carne alguma. Na verdade, não parecia ter muita coisa ali além de um balcão refrigerado e uma geladeira de bebidas. Ambos estavam vazios.
Esperei e escutei, preparado para fugir pela porta ao menor sinal de movimento, mas estava silencioso. Eu me recompus e dei a volta no balcão para abrir a porta dos fundos.
Eu estava de olho em qualquer coisa que pudesse dar uma dica do destino de Hector. Assim que tivesse provas eu iria embora.
A porta dos fundos se abriu com um sopro de ar, como se tivesse uma diferença de pressão, e eu percebi como a porta de aço era grossa. Até a janela de vidro no topo parecia ter alguns centímetros de espessura. Só percebi depois que deveria ser à prova de som.
A sala atrás dela era iluminada por várias lâmpadas fluorescentes brilhantes no teto e nas paredes e, como eu suspeitava, parecia ser mais um necrotério ou um centro cirúrgico do que um açougue, apesar das ferramentas bem conservadas e afiadas penduradas em um suporte. Havia vários armários grandes ao longo de uma parede, uma cadeira de aço no canto e, embora não houvesse gavetões de aço inoxidável, a forma coberta de lona que jazia desajeitadamente na mesa central era desconcertantemente familiar.
Respirei fundo e puxei o lençol de plástico. Hector Laredo estava deitado sobre a mesa. Ele estava nu, totalmente imóvel, e embora parecesse estar inteiro, sua pele tinha a palidez desfalecida de um cadáver. Suspirei, aliviado com essa descoberta que — do meu ponto de vista — era o melhor resultado que eu poderia esperar.
Passei um minuto ou dois tirando fotos para Nicola e voltei para a porta. E foi aí que tudo começou a dar terrivelmente errado.
Quando alcancei a porta para voltar à parte de frente da loja, dei uma última olhada pela janela e congelei. Na entrada da loja havia uma silhueta enorme. Ela estendeu a mão para abrir a porta, e eu cambaleei de volta para a sala procurando por outra saída.
Havia apenas uma outra porta que aparentemente dava para o resto do prédio, mas estava firmemente trancada e eu não tinha tempo pra tentar passar.
Sem muitas outras opções, cobri Hector com a lona de novo, abri um dos armários e me espremi lá dentro. Pra minha sorte, eles eram grandes e não pareciam ter prateleiras. Pisei em algo macio e, olhando para baixo, vi uma pilha áspera de roupas aos meus pés.
Não tive tempo de considerar isso antes de ver a porta começar a se abrir — tive que me enfiar lá dentro. Fiquei lá no escuro tentando não fazer barulho enquanto ouvia passos pesados se aproximarem e a porta da sala se fechar. Da posição que eu estava, eu só conseguia ver através das frestas no armário, e eu esperava muito que o cara enorme agora amarrando um avental não pudesse me ver lá dentro.
Ele era imenso, tinha quase dois metros de altura com membros grossos que pareciam ter sido mal esculpidos em uma pedra irregular. Até mesmo sua cabeça era enorme, mas nela, como em todos os outros lugares, sua pele estava à mostra. Ela dilatava ligeiramente quando ele se movia, veias duras se formando e esticando sua pele em lugares estranhos. Esse era o "Jared" mencionado no bilhete?
Ele puxou a lona que cobria o corpo de Hector e estalou os dedos. Acho que eu nunca vou esquecerei o som dele fazendo isso.
Aí, ele enfiou a mão no Hector. Sem facas, sem serras, ele só... enfiou a mão. E aí eu entendi por que o quarto era à prova de som. Porque, no fim das contas, o Hector não estava morto. E ia demorar um pouco até que o Jared chegasse aos pulmões ou à garganta.
Jared puxou para fora o que parecia ser um punhado de costelas. Ele as observou por alguns momentos antes de começar a torcê-las como se fossem massa de vidraceiro quente, transformando-as em uma espécie de trança. Ele observou sua obra em silêncio enquanto Hector gritava na mesa antes de balançar a cabeça e caminhar em direção ao meu armário.
Por um momento horrível eu tive a certeza de que ele ia abrir o armário e me puxar para fora. Mas, em vez disso, ele agarrou um pé de cabra que estava encostado na parede e ergueu um dos ladrilhos de metal do piso. De onde eu estava, pude ver que havia um buraco embaixo que parecia desaparecer profundamente no chão. Havia algo... de errado naquele buraco. A textura das paredes era muito lisa pra ser terra, e parecia... brilhar, úmido. Foi quando vi os dentes que cravavam o interior da garganta carnuda que eu percebi pro que eu tava olhando e eu segurei um grito.
Jared casualmente jogou os ossos que ele estava torcendo lá dentro, e eles desapareceram na abertura escura sem fazer nenhum barulho.
E assim continuou por quatro longas horas. Depois do primeiro, Hector já não estava mais consciente o suficiente para gritar, mas Jared continuou a dobrá-lo e deformá-lo, ocasionalmente puxando pedaços para fora e os jogando no poço. Em algum momento eu até o vi pegar um dos fêmures do Hector e, depois de torcê-lo em uma espiral no formato de um saca-rolhas, ele enfiou a mão em seu próprio torso e o deixou lá, com um suspiro de contentamento.
Por fim, o Hector morreu e eu quase chorei de alívio. Jared suspirou parecendo decepcionado e, em seguida, pegou as ferramentas de açougueiro na parede. Demorou mais meia hora pra desmembrar completamente o cadáver, jogando cada pedaço no buraco, quando era pequeno o suficiente, junto com o sangue.
Ele tirou o avental, caminhou até a cadeira e se sentou. Seus movimentos eram lentos agora, descoordenados, quase como se estivesse bêbado.
Uma vez na cadeira, seu enorme corpo caiu para a frente e seus olhos se fecharam. Parecia que ele estava dormindo. Eu deveria ter esperado mais, deveria ter me assegurado de que ele estivesse dormindo profundamente, mas a esse ponto eu tava perto de surtar e não conseguia pensar em nada além de escapar.
Abri o armário, caminhei rápida e silenciosamente até a porta e abri. Ao fazer isso, os sons suaves da rua à noite se infiltraram pela frente da loja. Comparado ao silêncio sombrio da oficina do açougueiro, era lindo. Pelo menos, foi lindo até uma ambulância passar rugindo, a sirene tocando no volume máximo. Ouvi um rugido atrás de mim e me virei para ver o Jared avançando em minha direção.
Era como um trem de carga estranho e encaroçado vindo em minha direção. Eu tentei fechar a porta, mas fui devagar demais. Pouco antes de conseguir fechar, ele agarrou meu braço e tentou me puxar pra trás.
É impossível descrever a sensação de ter um osso arrancado de você através da sua pele intacta. Se você já foi esfaqueado ou teve um objeto de tamanho considerável enfiado em você, talvez se lembre de qual foi a sensação de removê-lo, mas mesmo assim a dor é diferente. Os nervos não estão sendo rasgados ou cortados, eles estão sendo deslocados como se fossem água. Imagine a sensação de remover uma luva de borracha da sua mão, mas você é a luva, não a mão. E dói como a pior dor de dente que você pode imaginar, isso... isso é o mais próximo que eu consigo chegar de colocar em palavras.
Bati a porta e corri para a rua, passando pelas pessoas que ainda vagavam por Stockwell à noite, e fui embora — meu braço esquerdo, agora vazio, pendendo frouxamente do meu lado. Não parei de correr tão cedo.
Eu acho que, em muitos aspectos, foi um final feliz. As fotos, combinadas com o que a polícia encontrou quando invadiram o açougue, foram suficientes para declarar Hector morto, mesmo sem o corpo, e recebi meu pagamento de Nicola Laredo.
Mas eles nunca encontraram o Jared. Ele já estava longe quando eles chegaram. Os médicos amputaram o braço no final das contas, e eu tô me acostumando com a prótese, mas ainda posso senti-lo às vezes, como se ainda estivesse lá.
Eu sei que é só a síndrome do membro fantasma, mas às vezes eu posso jurar que parece que os meus ossos ainda estão por aí, se retorcendo no braço de outra pessoa.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Eu não acho que seja irracional assumir que esse açougueiro seja Jared Hopworth. Parece que, se o relato do Sr. Adekoya do depoimento 9991006 estiver correto, então Hopworth encontrou jeitos novos de lucrar com suas habilidades nos oito anos desde a aquisição do Conto do Viraossos. O livro em si está visivelmente ausente deste relato, embora isso possa significar simplesmente que Hopworth não precisa mais mantê-lo com ele.
Mas não faço ideia do que seja o poço. Isso é novo. A descrição dele me faz lembrar de alguns depoimentos mais… carnudos, mas não temos evidências suficientes para fazer conexões diretas. O Sr. Pryor não estava disponível para uma entrevista de acompanhamento já que emigrou para a Nova Zelândia em 2013 depois de uma pena de prisão de quatro anos por sonegação de impostos. Ele parece ter sumido do mapa.
Nicola Laredo confirmou os detalhes básicos do trabalho que havia solicitado ao Sr. Pryor, embora não soubesse de nenhum dos aspectos mais... macabros do assassinato de seu marido.
Pelo menos não sabia até Martin entrevistá-la. Eu deveria falar pro Elias esperar outra reclamação.
A parte policial desse depoimento tem sido a mais difícil de acompanhar. A Sasha tem tido problemas recentemente com seu acesso usual aos registros policiais, pois, apesar dos melhores esforços do TI, o computador dela quebrou de novo, pela terceira vez nos últimos dois meses. Até que a gente consiga obter algum equipamento mais confiável, teremos que confiar em outros métodos.
A Basira se recusou a comprometer sua posição ainda mais, então estamos tendo que confiar no envolvimento do Tim com certos funcionários no escritório de registros da polícia. Aparentemente, ele está envolvido tanto com uma das moças de lá quanto com o cavalheiro que gerencia o outro turno. Isso é útil pra conseguir informações, mas eu fico… desconfortável com o quão fácil pode ser descobrir essa tramoia. A última coisa que eu quero é que os Arquivos se envolvam em algum drama pessoal sem sentido.
Ainda assim, ele conseguiu obter cópias dos arquivos necessários. A polícia invadiu mesmo o açougue depois da denúncia do Sr. Pryor mas não encontrou ninguém lá. Aparentemente, tinha sido abandonado pouco antes. Eles encontraram artigos de vestuário pertencentes a cerca de quatorze pessoas, cinco das quais poderiam estar ligadas a casos ativos de pessoas desaparecidas.
Eles realmente investigaram o chão no final das contas, mas em vez de qualquer tipo de poço, eles encontraram o corpo de um tal de Harry Gough, o proprietário legal do estabelecimento. Aparentemente, ele estava morto há seis meses.
Jared Hopworth continua foragido.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Elias Bouchard é um homem difícil de desvendar. Isso desde que ele se tornou chefe do Instituto em 1996, substituindo James Wright, que administrou o lugar de 1973 até sua morte.
Foi uma subida notavelmente rápida até o topo, pelo que pude encontrar — parece que ele se juntou ao Instituto só cinco anos antes, em 1991, trabalhando no Armazém de Artefatos. Talvez ele só fosse simplesmente impressionante assim mesmo. Certamente o Elias que eu conheço agora é quase incomparável em termos de conhecimento paranormal. Bem, conhecimento teórico, pelo menos.
E, ainda assim, tudo o que eu descobri sobre sua vida antes do Instituto parece... não combinar muito com o homem austero que eu conheço. Ele aparentemente se formou na Christchurch College em Filosofia, Política e Economia, e eu encontrei uma antiga coluna de fofocas do jornal estudantil, o Cherwell, que o mencionava. Se eu não estiver levando isso à sério demais, o jornal parece implicar que ele era... tipo um maconheiro.
Ele era assim no começo quando veio trabalhar aqui? O problema é que a única pessoa no Instituto que trabalhou aqui antes de ele assumir era a Gertrude. Ele a matou porque ela sabia de algo sobre o passado dele? E se sim, como posso provar isso?
Fim do complemento.
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fundacaojerichohq · 2 years
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Choi Mirae.
Codinome: Aludra.
Aniversário: 20/04/2003.
Nacionalidade: Sul-coreana..
Espécie: Humana.
Identidade de gênero e pronomes: Mulher cisgênero, ela/dela.
Moradia: 6° andar.
Ocupação: Trabalha como barista e garçonete em uma cafeteria no distrito de Gangnam.
FC: Karina (aespa), idol.
Plots de interesse: Todos, menos smut.
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Determinada, alegre e espontânea. 
DEFEITOS
Egoísta, ingênua e medrosa.
HEADCANONS
Sabe-se que Mirae chegou ao orfanato muito cedo em sua vida, tão cedo que sequer seria capaz de se lembrar do momento. A condição nunca foi um problema, aparentemente: sempre alegre por conviver com outras crianças, sempre colaborando com o bom convívio, sempre atenta ao momento que seria adotada… exceto que este nunca veio. Assistir alguns de seus colegas irem embora com suas novas famílias poderia ser um pouco difícil, mas nada que não tenha se acostumado ao longo dos anos.
Frequentou a escola normalmente onde não poderia ser a melhor aluna, mas tentava seu melhor. Alguns encaravam mal sua espontaneidade e ingenuidade, além das origens incertas e inserção no orfanato. Pode-se dizer que Mirae sofreu bullying ao longo da vida escolar por isso, e era frequentemente encontrada fazendo as atividades sozinha e se dando melhor com os funcionários escolares do que com seus colegas. Nunca se abalou, no entanto. Perdurou com a mesma essência alegre.
Foi durante o período escolar que conheceu o melhor amigo, Sobrenome Hyonu, cuja história era semelhante à dela. Mirae não sabia, ou ao menos não se lembrava, que no mundo existiam bestas, da existência de pessoas treinadas para caçar tais monstros, ou que as fadas dos livros que lia eram reais. Muito menos sabia que tinha o dom de ver tudo isso. Seu primeiro contato com a informação foi através do melhor amigo.
Ainda houveram vezes em que famílias a buscaram a fim de conhecê-la, mas a energia excessiva da criança não era o que procuravam para uma filha. Dessa forma, Mirae continuou no mesmo lugar até não ter mais idade para ser sustentada pelo orfanato, e precisar ir embora. Ciente de que não conseguiria sustentar uma vida sozinha, resolveu ingressar na Fundação Jericho, cujo contato também se deu através de Hyonu.
Agora, retornando ao passado de Mirae. De fato, a garota não sabe quem são seus pais, mas sabe-se que muito cedo em sua vida, à espreita nas sombras, existe uma sociedade de bruxos inteira acompanhando cada uma das etapas de seu crescimento. Se trata de uma congregação de pessoas que praticam os artifícios malignos da magia, cultuando uma entidade sombria e há muito tempo esquecida. Estes mesmos acreditam que Mirae possa ser o receptáculo para seu mestre, aquela que encarnou para recebê-lo na Terra. Sua tarefa é aguardar até o momento certo para que Mirae possa servir seu propósito, vigiá-la e, principalmente, mantê-la viva.
Longe de seu conhecimento, Mirae é de uma linhagem de bruxas, e nasceu com a habilidade inata da necromancia, ou seja, a capacidade de reviver os mortos. Até agora, tal aspecto não se manifestou de forma alguma além da ressurreição involuntária de um passarinho, quando ainda era criança. Uma profecia foi recebida pelo convento, de que aquela garota em especial era a escolhida por seu mestre, e a partir disso, a notícia se espalhou pela congregação e foi enviado um membro da congregação para confirmar a veracidade. Este presenciou a ressurreição do passarinho, e foi confirmado. Entretanto, para a própria segurança da criança, optaram por apagar a lembrança de sua mente, de forma que o ocorrido se tornou um espaço em branco e Mirae não se lembra de ser uma necromante.
Os bruxos, desde criança, aparecem frequentemente em sua vida para alguma interferência básica, checagens rápidas de seu estado, pessoas estranhas a encontrando na rua e puxando conversas rotineiras com Mirae, apenas para mantê-la sobre controle. Em todas essas ocorrências, era aplicado um feitiço que alterava sua memória e a fazia se esquecer do que tinha acabado de fazer. A exposição a este feitiço se tornou tão frequente, que a memória de Mirae passou a ser naturalmente (ou não tanto) curta, podendo se esquecer completamente de uma pessoa ou informação dentro de um prazo de 3 dias.  
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Arquivista
Observador Incessante
Detector de Mentiras
Inserção de Conhecimento.
RANKING
Aprendiz
ARMA PREFERIDA
Não tem
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 1
Destreza: 2
Vigor: 3
SOCIAL
Carisma: 5
Aparência: 4
Manipulação: 1
MENTAL
Percepção: 3
Inteligência: 3
Raciocínio: 2
SINGULARIDADE
Como citado, Mirae é uma bruxa necromante. Entretanto, dadas condições, sua habilidade permanece adormecida e inutilizada até os dias atuais. Caso no futuro use sua habilidade, seja de forma voluntária ou não, Mirae precisará trocar uma vida por outra para poder reviver qualquer ser vivo. E não pode ser qualquer vida: precisa ser uma proporcional, com a mesma importância. Caso tente usar a habilidade sem a troca, alguém nos arredores morrerá imediatamente.
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fundacaojerichohq · 2 years
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Yang Saeran.
Codinome: Bolverk.
Aniversário: 22/07/1998
Nacionalidade: Norueguês.
Espécie: Legado de deus (Odin).
Identidade de gênero e pronomes: Cisgênero masculino (ele/dele).
Moradia: 2º andar.
Ocupação: Trabalha como professor de História, lecionando para alunos do ensino fundamental em uma escola no distrito de Mapo.
FC: Kim Junhyung ( Junji ) ― OnlyOneOf, Idol.
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Observador, compreensivo, cuidadoso.
DEFEITOS
Impassível, extremamente reservado, teimoso.
HEADCANONS
˖  *៹  O passado de Saeran provavelmente tende a ser tão nebuloso quanto a sua presença. Sua chegada súbita na unidade sul-coreana da Fundação Jericho acabou vindo carregada de dúvidas e mistérios que permanecem sem muita explicação. E ele parece bastante reservado quanto a isso, também.
˖  *៹  Das poucas informações que se têm sobre sua infância, sabe-se que Saeran foi acolhido pelo seu tio materno, um caçador, quando tinha em torno dos doze anos de idade. A mãe de Saeran… Bem, existem poucas informações conhecidas sobre ela. Apenas que foi uma mulher ambiciosa o suficiente para agraciar aos deuses e conseguir a atenção de um bastante singular, que, por um acaso, trata-se do pai biológico de Saeran. Ele veio de uma família de imigrantes sul-coreanos, tendo sido nascido e crescido na cidade de Bergen, na Noruega.
˖  *៹  Saeran sempre teve uma noção não tão breve assim sobre como as coisas verdadeiramente funcionavam naquele mundo. Ele era, definitivamente, uma criança que sabia mais do que devia ― uma consequência que se deu pela sua exposição precoce ao que estava por trás do véu, tanto por parte da mãe quanto do tio.
˖  *៹  Sua alta posição no ranking é rodeada de rumores e histórias extravagantes e até mesmo exageradas sobre como ele supostamente tinha conseguido chegar nesse patamar.
˖  *៹  Sua relação com Odin, seu pai biológico… Bom, pouco realmente se sabe. Saeran teve contatos esporádicos com o progenitor através de sonhos e visões. Sua relação com a própria linhagem divina que carrega em seu sangue aparentemente não se trata de um assunto que Saeran levanta com frequência.
˖  *៹  Se você não tiver ideia alguma de onde Saeran esteja, pode apostar que ele provavelmente está enfurnado na sala de arquivos. Quando não está envolvido em nenhuma missão, é um pouco raro que ele abandone a sala de arquivos por qualquer coisa.
˖  *៹  Possui um medo mortal de aranhas. Sério. A presença de uma aranha no mesmo cômodo que ele pode fazer ele congelar e não conseguir fazer absolutamente nada.
˖  *៹  Alguns relatos sobre a infância de Saeran contam que ele costumava ter “visões” com frequência. Fosse desperto ou até mesmo em seus sonhos. Coincidentemente, maior parte de suas visões realmente aconteciam cerca de dez dias após ter tido acesso a essas visões sobre o futuro. Isso foi mantido em extremo sigilo tanto pela família de Saeran quanto por boa parte dos caçadores veteranos que estavam ao seu redor.
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Arquivista.
Observador Incessante
Colecionador de Segredos
Biblioteca de Memórias.
RANKING
Caçador.
ARMA PREFERIDA
【 MUNINN & HUGINN 】: "Memória" e "Pensamento". Tratam-se de um par de adagas cujo cabo é estilizado para que o sustento da lâmina se pareça com a cabeça de um corvo, com pedras vermelhas simbolizando os olhos. A estrutura das armas lembram um pouco as adagas utilizadas pelos vikings nos tempos antigos. A forma de disfarce de ambas as adagas se dá por um par de brincos em formato de corvos que Saeran costuma utilizar com certa frequência.
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 2
Destreza: 1
Vigor: 2
SOCIAL
Carisma: 1
Aparência: 0
Manipulação: 2
MENTAL
Percepção: 3
Inteligência: 3
Raciocínio: 3
SINGULARIDADE
【 VISÕES 】:  Odin não só é atribuído como divindade do conhecimento como também fortemente ligado com a clarividência e profecias. Saeran nasceu com uma curiosa condição em que ele é capaz de ter breves visões sobre um futuro próximo. Ele pode ter essas visões tanto enquanto está dormindo (através dos sonhos) quanto quando está desperto. Quando Saeran tem visões despertas, ele entra numa espécie de transe que costuma durar, em média, 5 minutos inteiros. Todas as visões de Saeran costumam se cumprir 10 dias depois de terem sido acessadas, sendo que, caso Saeran ou qualquer outra pessoa ciente da visão tente "mudá-las" de alguma forma, o futuro mudará drasticamente. Saeran não é capaz de controlar quando terá as visões ― elas ocorrem em momentos aleatórios, geralmente com gatilhos específicos (estar próximo de uma pessoa, ser ou objeto envolvido nesse futuro) que não podem ser simplesmente forçados. Saeran só pode prever pequenos lapsos do que exatamente irá acontecer. Ele não pode prever todas as consequências de um evento e, a maioria dos eventos acessados por ele geralmente aparecem em sua mente sem um contexto muito claro (ele não sabe como será a construção do evento, o motivo pelo qual ele acontecerá ou como ele vai acontecer). Um efeito colateral comum de quando Saeran acessa uma dessas visões enquanto está acordado são enxaquecas intensas que perduram por cerca de uma hora.
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fundacaojerichohq · 2 years
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Jude Alan Gong.
Codinome: Steppenwolf.
Aniversário: 18/11/1996
Nacionalidade: Norte-americano.
Espécie: Humano.
Identidade de gênero e pronomes: Homem cis (ele/dele).
Moradia: 4º andar.
Ocupação: Investigador de polícia.
FC:  Wang Yibo — ator.
Plots de interesse: Todos.
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Determinado, calmo, prudente 
DEFEITOS
Egocêntrico, desbocado, inseguro.
HEADCANONS
Originalmente, chamava-se Gong Jun. No entanto, na vinda dos progenitores para o território americano, adaptaram os nomes para locais. Jude tem como referência a música dos The Beatles, já Alan é uma homenagem ao escritor Alan Moore.
Estabeleceram a vida no Texas, mais precisamente na capital do Estado — Austin. Adquiriram uma casa em condições plenas por uma bagatela. O vendedor do imóvel, porém, não informou previamente ao ato da compra que o estabelecimento foi cenário e local de dezenas de homicídios  de selvagem ímpar.
Teve poucos amigos na infância, as demais crianças o afastavam com comentários maldosos. No geral, o achavam estranho, pois sempre estava divagando com o olhar perdido até o além.
O primeiro contato de Jude com o pós-vida deu-se justamente nessa antiga residência, atormentada por almas nefastas que nunca encontraram a paz. Passou por sessões em centros espíritas na finalidade falha de aliviar a carga emocional e psicológica, que poderia atrair todas as entidades. 
Numa noite de verão, tentaram possuí-lo. Homens esperavam-no lado de fora e aprontaram o serviço em limpar as mazelas existentes no interior oco das paredes da casa. Jude, então, se deparou com a organização subsidiária à polícia do Texas; dezenas de investigadores especializados em lidar com situações do gênero. Assim que pôde, ingressou neste trabalho.
Atuava tanto como investigador paranormal como investigador de polícia, o primeiro sendo uma informação restrita até mesmo aos familiares que não sabiam. Viajou pelo país em missões ao longo de três anos. 
Antes da transferência de trabalho para a filial primitiva de Jericho, a sociedade deste meio sobrenatural o conheciam como Genghis Khan. Entretanto, com vinda, assumiu uma nova nomenclatura de alterego profissional. Chamou-se, portanto, de Steppenwolf.
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Arquivista
Inserção de conhecimento
Tecnólogo
Observador incessante
RANKING
Caçador
ARMA PREFERIDA
Revólver Taurus RT608. Calibre .357 Magnum, cano longo de 5,5 polegadas. Tambor de alta capacidade, possibilitando 8 disparos. Sua munição é equipada com arsenal de balas que levam água abençoada por sacerdotes no processo, sendo exclusivos aos membros da ordem que costumava participar.
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 3
Destreza: 4
Vigor: 3
SOCIAL
Carisma: 2
Aparência: 2
Manipulação: 2
MENTAL
Percepção: 3
Inteligência: 2
Raciocínio: 3
SINGULARIDADE
O que a princípio soava somente como apenas perscrutar o possível responsável por uma tentativa de assassinato, viu-se repentinamente num enredo de histórias de terror com direito a possessões demoníacas. Nessa situação conheceu um Inugami, um espírito bestial de canídeo que tomava a frente em momentos como esses, naquela região específica. Desentenderam-se inicialmente, mas no fim, firmaram um contrato.
Repousado numa folha de papel, seu nome — Shiki — está transcrito no alfabeto japonês; país de origem. Ao riscar uma gota de sangue sobre a tinta, então o Inugami se materializa na aparência de um lobo. Seu tamanho é aproximadamente de um homem adulto. Shiki é portador de uma individualidade distinta, sendo capaz de farejar a índole. Portanto, torna-se eficiente usá-lo para investigações, rastreando através do olfato no raio 1km qualquer malfeitor recentemente, humano ou não. Por outro lado, o perfume da malícia permanece no ser até 24h após o ato.
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fundacaojerichohq · 2 years
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Kuroi Kyoto.
Codinome: Harbinger.
Aniversário: 14/04/1992.
Nacionalidade: Japonês.
Espécie: Humano.
Identidade de gênero e pronomes: Cisgênero masculino (ele/dele).
Moradia: 5º andar.
Ocupação: Divisão de cybercrimes da Keisatsu-chō.
FC: Yuta (NCT 127), idol.
Plots de interesse: Todos.
Twitter: @FJ92KK
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Íntegro, confiável e objetivo.
DEFEITOS
Desconfiado, mal-humorado e egoísta
HEADCANONS
A única exceção firme para o péssimo lado aflorado de sua personalidade são seus irmãos. De resto, Kyoto não confia em praticamente ninguém e é conhecido.
Muito da sua personalidade se deve às dificuldades enfrentadas durante a infância, enquanto ainda era o primogênito inteiramente humano da família. Houveram sérios questionamentos sobre sua linhagem e Kyoto cresceu recluso até a chegada de seu segundo irmão, que não demorou a demonstrar características demoníacas, contribuindo para que ele fosse ainda mais excluído.
Mesmo mantendo um bom relacionamento com os irmãos (em geral), Kyoto os evitou sempre que pôde. Detestava as comparações e treinou arduamente para conquistar a independência com rapidez. Sua emancipação foi precoce e ele viveu muitas dificuldades até que conseguisse se estabelecer como caçador na Fundação, porém se recusou inteiramente a pedir qualquer tipo de auxílio por parte familiar e muitos dos seus irmãos não sabem de sua história—exceto pelo fato de sair cedo e chegar tarde em casa.
Além de praticar o físico, Kyoto estudou com um mestre aposentado, antigo amigo dos Kuroi, que o levou ao cargo concursado no setor administrativo da polícia japonesa.
 Kyoto é extremamente sistemático e todos os seus horários são fixos até que ocorram motivos de força maior. Há dois dias na semana (segundas e quintas) nos quais ele se dedica a cumprir trabalhos de caça segundo a Fundação e trabalha por apenas 4h no escritório da Polícia. Nos demais dias, o rapaz extende sua carga horária de trabalho para evitar lidar com problemas alheios. Ele também frequenta o Centro de Treinamento durante a noite.
É muito improvável que Kyoto vá a uma festa, comemoração ou confraternização (e quando ele aparece, é porque algo ruim vai acontecer). Assim, seu codinome se refere ao presságio que sua presença carrega.
Costuma ir a missões trajando uma máscara de demônio sem face, branca com listras vermelhas e orelhas.
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Arquivista
Tecnólogo.
Biblioteca de Memórias.
Colecionador de Segredos.
RANKING
Caçador
ARMA PREFERIDA
Tessen, dois leques feitos de madeira com lâminas ocultas na parte traseira. São bem resistentes e as lâminas podem ser retiradas e arremessadas, além de, devido a sua aparência, poderem ser facilmente inseridos nas mangas dos sobretudos e camisas longas que Kyoto costuma usar. 
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 3
Destreza: 3
Vigor: 2
SOCIAL
Carisma: 1
Aparência: 2
Manipulação: 3
MENTAL
Percepção: 4
Inteligência: 3
Raciocínio: 3
SINGULARIDADE
THE WALKING SHADOW — Devido a ausência da linhagem demoníaca e a disparidade entre Kyoto e os irmãos, o japonês foi abençoado por Daikokuten com a habilidade de se metamorfosear em um gato preto. É incapaz de se comunicar nesse estado, mas se torna ainda mais furtivo e útil em investigações. Pode se transformar em humano quando desejar ou quando for golpeado. 
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fundacaojerichohq · 2 years
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INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Kuroi Kiya.
Codinome: Kira.
Aniversário: 10/05/1998.
Nacionalidade: Japonesa.
Espécie: Legado de demônio.
Identidade de gênero e pronomes: Mulher Cisgênero (ela/dela).
Moradia: 2º andar
Ocupação: Bibliotecária.
FC: Tsukishiro Himari (NECRONOMIDOL), idol.
Plots de interesse: Todos, menos smut.
Twitter: @FJ98KI
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADES
Empática, sensata, criativa.
DEFEITOS
Quieta, pessimista, manipuladora.
HEADCANONS
Apenas 5 minutos antes do irmão gêmeo, Kyohei, Kiya veio ao mundo com uma missão. Criada como uma perfeita dama, delicada e refinada, a garota recebeu ensinamentos em artes, etiqueta, economia doméstica, finanças, línguas e outras inúmeras matérias enquanto crescia para se tornar a noiva perfeita - para um demônio.
A fim de assegurar o lugar de sua genitora na terra, Kiya teria de dar sua mão em casamento a um lorde demônio poderoso, o que certamente não indicava uma vida muito divertida para si. Todavia, Kiya estava disposta a sacrificar seu bem estar pelo bem de seus pais e irmãos, ou até mesmo do mundo inteiro.
Todavia, o fato de estar prometida rapidamente foi convertido em uma forma de manipulação. Era fácil convencer qualquer um dos pais a lhe deixar fazer o que desejasse ao recordar seu derradeiro fim, nas mãos de um Pazuzu qualquer. No final do dia, ela sempre tinha o que queria, inclusive um diploma em biblioteconomia e o mesmo treinamento de caçador conferido ao seu irmão.
Kiya possui um ódio maior por demônios, sua própria raça, os quais extermina sem misericórdia. Enquanto isso, tenta encontrar uma maneira de escapar de seu destino, ainda que o tenha aceitado e o veja cada vez mais próximo de si.
ARQUIVO JERICHO
CLASSE E PODERES
Arquivista
Colecionador de Segredos
Inserção de Conhecimento
Biblioteca de Memórias
RANKING
Caçador
ARMA PREFERIDA
GARRARDENTE — Uma kusarigama com peso no outro extremo da corrente, oposta à lâmina. Ela é recoberta por uma fina camada de gelo que pode dar 1d4 de dano de gelo a quem entrar em contato com a lâmina.
ATRIBUTOS
FÍSICO
Força: 1
Destreza: 1
Vigor: 1
SOCIAL
Carisma: 0
Aparência: 2
Manipulação: 4
MENTAL
Percepção: 3
Inteligência: 3
Raciocínio: 2
SINGULARIDADE
ANCESTRALIDADE GLACIAL — Devido à natureza de Yuki-onna de sua mãe, Kiya desenvolveu poderes únicos. É claro que sua intimidade com o frio e o inverno implicam em uma maior desvantagem em ambientes quentes e durante o verão, obrigando-a a andar com um guarda-sol para se proteger. 
01. Sua pele é naturalmente pálida e gelada, causando calafrios a quem encostar nela, de uma beleza única e encantadora. A respiração e o hálito se condensam em névoa quando fala, gélido e encantador, e sua aura invernal a segue para onde quer que vá, repelindo naturalmente a aproximação de seres que precisam de calor. Como resultado de sua intimidade com o inverno, Kiya não sofre os efeitos de temperaturas baixas, não escorrega no gelo ou afunda na neve, respira bem em grandes altitudes e não precisa de muita roupa.
02. Consegue “desligar” sistemas do próprio corpo sem efeitos colaterais físicos, bloqueando sua mente de leitura caso desligue o sistema nervoso, por exemplo, ou entorpecendo alguma parte do corpo para esquecer da dor - apesar da sensibilidade ser nula, os danos ainda serão sofridos e ela precisará de tratamento.
03. Durante o inverno ou em ambientes gelados, seus poderes ficam mais fortes [+1 ação extra e +3 de vantagem nas rolagens]. Adicionalmente, consegue expelir o gelo de seu corpo como uma onda, que aos poucos envolve o cenário inteiro, diluindo o calor até que o mesmo desapareça completamente [3 turnos].
04. Recria o próprio corpo a partir do gelo, curando-se [1d12 por turno, recarga 5 turnos] ou até mesmo recuperando membros perdidos de forma permanente, a fim de preservar sua beleza fantasmagórica [5 rodadas para regenerar].
05. Ao beijar o inimigo, deixa à sua mercê o líquido que o oponente possui no corpo, transformando-o devagar em gelo, congelando a pessoa de dentro para fora e imobilizando-a à medida que a submete aos efeitos da hipotermia. [2 rodadas] Ao tocar o peito do adversário, o mesmo terá uma enorme pedra de gelo crescendo ao seu redor do coração, fazendo o órgão diminuir os batimentos e ocasionalmente produzindo consequências perigosas.
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