Tumgik
#cabelos acobreados
awesomeredhds02 · 3 months
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isapavila
Passe pro lado e veja como é o desbotamento da tinta 8.34 com ox de 30 da Haskell (as duas com luz natural) • Primeira foto feita no mesmo dia que eu retoquei, e a segunda hoje, sem tonalizantes, depois de 1 mês de retoque!  Amanhã teremos um novo tom por aqui 👀  #ruivas #explorar #tonalizante #ruiva #ruivo #ruivos#ruivinhas #ruivasbrasil #ruivando #ruivo acobreado #ruivasradiantes #gingers #gingerhair #ginger #saopaulo#redheadlife #redheadlove #naturalredhead #redhair #beauty#redheaded #redheads #cabeloruivo #hair #firehair #cabelo
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conversacomsmaug · 4 months
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Thrandiel Children
### Aeluin
Aeluin, a segunda, é aventureira, cuja presença é impossível de ignorar. Ela combina a destreza física e agilidade de Tauriel com a nobreza inata de Thranduil. Seus cabelos são de um vermelho acobreado, uma cascata flamejante que reflete seu espírito indomável e paixão pela vida. Mesmo que seus olhos carreguem a cor azul celeste de Thranduil, há neles uma chama que é toda sua. Menor em estatura que Elenion, suas feições são mais angulosas, exibindo uma beleza selvagem. Ela é impetuosa, rápida com o arco, e até mesmo mais rápida com seu sorriso, cativando todos ao seu redor.
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xolilith · 2 years
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por favor faça um wax play com o hyuuuuuckkkk
Playing With Fire - Lee Donghyuck
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⚠: donghyuck hard dom?+wax play
boa leitura!
Quando Renjun mandou que você ficasse longe de Donghyuck, você não deu muita importância. Ao contrário, despertou ainda mais seu interesse pelo homem.
A pele num tom acobreado, salpicada por vários sinais, somava-se a personalidade geniosa e sarcástica. Bem como a postura sempre delimitada por todos aqueles ternos chiques e sexys que ele costumava usar. Detalhes que não falharam em dar asas à sua imaginação.
Não poupou pensamentos sobre estar com Donghyuck. Contudo, todos esses devaneios sempre eram cortados pela voz áspera e baixa de Renjun:
Você está brincando com fogo.
Mas não era como se você se importasse, de qualquer forma. O desejo latente tirava qualquer raciocínio.
Por isso, quando Donghyuck correspondeu o interesse, você não pensou muito no que estava se metendo, além de empurrar todos os avisos de Renjun para o incosciente da sua mente.
Em alguns poucos encontros descobriu que o Lee possuía um gosto explorador e sádico para o sexo. Foram algumas sessões como aquela, em que sempre exploravam algo novo.
A única coisa regular era que ele sempre prendia seus pulsos e tornozelos com cordas. Você nunca tacava, ou via Donghyuck, já que vendas também eram recorrentes.
Sua audição era sua única companheira em tentar captar alguma coisa. Como agora, onde você consegue distinguir o som dos passos de Donghyuck se aproximarem de onde você está.
– Se você pudesse se ver agora... – Ele regojiza. Estala a ponta da língua e você tem certeza que, após, ele exibe aquele sorriso descarado. – Tão vulnerável...
Torce os lábios numa linha fina, ansiosa.
– O que você vai fazer, Hyuck?
– Eu disse que ia esquentar as coisas, não disse, boneca?
Você assente, mas não consegue ler nas entrelinhas. Escuta o ruído igual de quando se risca um fósforo. Logo o cheiro da combustão domina seu olfato, e mais uma vez você estremece.
A inquietação que te apetece é cortada pela sensação tórrida que toma sua pele.
Um líquido quente cai sobre o interior da sua coxa e escorre. Deixa um rastro que parece queimar, mas logo perde calor e se cristaliza.
Após o susto, e a ressaca que fica sobre sua derme, reconhece o material como o que compõe uma vela.
Donghyuck debruça sobre seu corpo. Beija sua bochecha e arrasta os lábios até seu ouvido.
– Você pode lidar com isso? Vai ficar quietinha pro seu Hyuck?
Engole seco, mas assente. Donghyuck torna ao ato. A cera pinga sobre sua buceta, e o contato do líquido quente com sua lubrificação causa uma sensação nova, extasiante e dolorida.
Os pingos alcançam a virilha, pintam o monte de vênus e sobem tortuosamente até o baixo ventre. E quando você achou que o Lee estava satisfeito, ele torna a sua buceta.
Você choraminga, tenta puxar e fechar as pernas, sensível.
– Eu disse que você deveria ficar quieta, não disse? – A voz soa raivosa e um tapa atinge a lateral da sua coxa – Ainda nem levou meu pau e já tá burra?
Ele ajeita a postura, descansa a vela sobre a mesinha ao lado. Os dedos perpassam nos fios de cabelo, penteiam para trás e, a face que antes exibia uma expressão brava pelo seu comportamento, abre-se num sorriso satisfeito.
Donghyuck gosta da sua aparência agora. Presa e frágil. Os mamilos apontam entumecidos. As pernas abertas cintilam a excitação exagerada, e mistura-se a cera endurecida e, agora, fria.
O pau de Donghyuck lateja com a visão, dói preso pelo tecido da calça. Então, os dedos esguios logo tratam de desfazer o zíper.
– Bem que o Renjun disse a puta desobediente que você é... – Continua com as palavras rudes que arrancam um chorinho descontente da sua boca. Ele segura o próprio pau, masturba; mira o meio da suas pernas todo meladinho. – Mas eu vou ensinar você, bonequinha. Vou te devolver pra ele bem treinadinha. E você vai entender porque não deveria ter brincado com fogo.
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hannichac · 3 months
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⋆ ☾ 。 ㅤㅤ 𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐑𝐄𝐁𝐄𝐋 𝐁𝐎𝐘.
o apartamento A4 da torre TWILIGHT não está mais vago. quem se mudou para lá foi LEE JEONGHAN, que tem VINTE E TRÊS anos e, aparentemente, trabalha como MASCOTE (THE DOOSAN BEARS BASEBALL TEAM) E ESTUDA NO ENSINO MÉDIO (SUPLETIVO). estão dizendo que se parece muito com CHOI BEOMGYU, mas é bobagem. não esqueça de dar as boas vindas!
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𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀:
05 de dezembro, sol em sagitário, lua em peixes. homossexual, solteiro. línguas faladas: coreano (fala algumas palavras errada). aparência: roupa de segunda/terceira mão, de bazar ou brechó, mas sempre sendo calça jeans ou moletom, camisetas de banda ou camisas estampadas/xadrez, jaquetas de couro ou jeans, casaco de moletom, tênis estilo all star, vans ou adidas. gosta de acessórios: relógio, pulseiras de couro, brincos, colares e gargantilha/choker. no trabalho usa a roupa de mascote do urso polar. está sempre de fones de ouvido. muda o cabelo constantemente, atualmente está com o cabelo castanho acobreado, longo, liso. mora no complexo a vida toda.
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎:
Nem toda família na Coreia é igual aquelas mostradas em seus dramas, no caso da família de Jeonghan segue exatamente essa linha. Nasceu e cresceu em Seoul e veio de uma família grande, com muitos irmãos, um pai negligente e uma mãe que abandonou a família quando Jeonghan tinha sete anos, um dos grandes traumas que carrega em sua vida. Jeonghan não acredita que tenha um pai e uma mãe, mas irmãos que cuidam dele muito bem. E é por isso que decidiu que trabalharia desde cedo, ainda na escola, passou a ajudar nos mercadinhos que tinham no bairro, todo o pouco dinheiro que tinha era gasto em casa e em raros momentos, ele comprava alguma coisa que queria, mas essa coisa que trabalhar o tempo todo para ajudar fez com que ele não desse a devida importância para a sua educação, um jovem rapaz muito inteligente e com grandes potenciais a genialidade não teve como explorar nada disso devido a sua dislexia e o seu TDAH, que fez com que ele fosse colocado na caixinha da burrice. Tinha dezenove quando conseguiu o emprego de mascote, começando pelo time universitário local e, devido ao seu talento, acabou conseguindo o papel de um mascote grande, o seu carisma e o seu humor cativou facilmente a todos, principalmente as crianças, por isso que, quando está com a máscara do urso branco, ele é simplesmente uma das pessoas mais famosas daquele lugar, essa fama desaparece por completo quando a sua roupa é guardada na caixa com todo o cuidado do mundo.
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biografia completa abaixo
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘:
Nem toda família na Coreia é igual aquelas mostradas em seus dramas, no caso da família de Jeonghan segue exatamente essa linha. Nasceu e cresceu em Seoul e veio de uma família grande, com muitos irmãos, um pai negligente e uma mãe que abandonou a família quando Jeonghan tinha sete anos, um dos grandes traumas que carrega em sua vida. Sempre observando de longe todo o horror que seus irmãos foram obrigados a viver, tendo que cuidar e educar todos os irmãos sendo obrigados a lidar com um pai que só aparecia carregado pela polícia por mais uma noite intensa de bebedeira, não existe qualquer futuro nessa família que não seja a exaustão em viver em um alto e baixo constante. Jeonghan não acredita que tenha um pai e uma mãe, mas irmãos que cuidam dele muito bem.
E é por isso que decidiu que trabalharia desde cedo, ainda na escola, passou a ajudar nos mercadinhos que tinham no bairro, todo o pouco dinheiro que tinha era gasto em casa e em raros momentos, ele comprava alguma coisa que queria, mas essa coisa que trabalhar o tempo todo para ajudar fez com que ele não desse a devida importância para a sua educação, um jovem rapaz muito inteligente e com grandes potenciais a genialidade não teve como explorar nada disso devido a sua dislexia e o seu TDAH, que fez com que ele fosse colocado na caixinha da burrice. Apenas nos primeiros anos que conseguiu alguém que observou isso nele e acabou ajudando-o a se formar, mas esse mesmo cuidado não existiu no ensino médio, que foi abandonado devido às advertências sequenciais e reuniões expositivas, já que carregou por todos os anos que esteve ali, o vergonhoso último lugar do ranking.
Tinha dezenove quando conseguiu o emprego de mascote, começando pelo time universitário local e, devido ao seu talento, acabou conseguindo o papel de um mascote grande, o seu carisma e o seu humor cativou facilmente a todos, principalmente as crianças, por isso que, quando está com a máscara do urso branco, ele é simplesmente uma das pessoas mais famosas daquele lugar, essa fama desaparece por completo quando a sua roupa é guardada na caixa com todo o cuidado do mundo, ou quando outra pessoa veste essa roupa, já que nem sempre pode viajar com o time pelo país. Ah, claro, uma enorme vantagem de ser mascote é poder viajar de vez em quando, conhecer outras cidades da Coreia e levar algum irmão com ele ou alguma pessoa que goste muito, um direito que lhe é dado sempre.
Sobre a sua relação com a família, bem, se auto intitulou órfão aos sete quando a mãe sumiu, então os seus irmãos tem a maior importância em sua vida do que qualquer outro membro daquela família bagunçada, definitivamente a pessoa que mais admira é o seu irmão Jeongmin, a ponto de ter interesse em entrar no exército para servir igual ele fez, um desejo que vive pouco porque logo ele lembra que não pode fazer nada e desiste. De qualquer modo, se deve respeito a alguém, é aos seus irmãos mais velhos, isso significa que, quando consegue encontrar o corpo caído de seu pai em algum lugar, ele simplesmente ignora a sua existência.
𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 𝐒𝐄𝐔 𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐌 𝐄𝐒𝐓𝐀́ 𝐄𝐌 𝐇𝐀𝐍𝐄𝐔𝐋 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐋𝐄𝐗? 
O apartamento em que vivem é herança da avó, todos os frutos desse casamento estão lá desde sempre, Jeonghan é a mesma coisa, cresceu no meio daquele bairro, tem muitos amigos de infância vivendo com ele ali e muitas famílias que viu ir embora e muitas que viu chegar, como é muito carismático, facilmente faz amizade com todos e é muito comum de vê-lo dormindo e comendo na casa de alguém, ele pode até dizer quem ele gosta mais e quem ele gosta menos. Ah! quer saber alguma fofoca de qualquer pessoa daquele lugar? Pois pergunte a ele, esse garoto sabe como ouvir de trás da porta sem ser notado, é um fofoqueiro de marca maior.
VAGA DE GARAGEM: ocupa uma vaga do velho bicicletário (bem velho mesmo, o ferro é todo enferrujado e suja as mãos dele sempre que vai destravar a bicicleta de lá), tem uma Ladies Classic 7-Speed Bike Reid de cor melancia (a pintura tá bem desgastada e com uma parte bem descascada) que era a bicicleta de sua irmã e lhe foi dada como herança de família, como ele gosta de dizer.
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pinoquito · 8 months
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De uma pequena cabana na 𝓕𝓵𝓸𝓻𝓮𝓼𝓽𝓪 𝓔𝓷𝓬𝓪𝓷𝓽𝓪𝓭𝓪 para a 𝑻𝒂̃𝒐 𝑻𝒂̃𝒐 𝑫𝒊𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 apresento a vocês PINOCCHIO COLLODI, que não aprendeu nada com as lições que a vida dá. Ele aparenta ter VINTE E DOIS ANOS, de muita trambicagem em uma mistura bem-lograda de humor e malícia, se quer saber um pouco mais sobre ele basta ir até o THE SNUGGLE DUCKING no qual ele é visto como o garoto das entregas ou o garoto do recado, como bem preferir, basta pagar muito bem.
𝐀𝐃𝐃𝐈𝐓𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋 𝐈𝐍𝐅𝐎
sexualidade. ainda não sabe panssexual. altura. 1,80 m. peso. 61 kg. cor dos olhos. azuis. cor do cabelo. castanho acobreado.
✚ empático, sensível, compassivo e intuitivo. ━ desorganizado, disperso, influenciável e exagerado.
𝐁𝐀𝐂𝐊𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘
Uma árvore antiga, bonita e que ficava aos fundos da casa de Gepetto lhe foi companhia por muitos anos, a madeira era boa, quase centenária foi preservada por muitos anos pelo simples prazer de ser uma boa companhia, a sombra da tarde clara, abrigo em dias de chuva e descanso quando nevava. Um raio acabou derrubando um enorme galho da árvore, que permaneceu em pé, firme e forte. Quando o velho carpinteiro decidiu fazer o boneco, obviamente a escolha foi o tronco liberto de sua árvore preferida. E a sensação era essa mesmo, de que aquele boneco de madeira era uma companhia de anos, que lhe aquecia o peito e ouvia as suas histórias com tanto carinho, os olhos sempre com aquele brilho diferente, Gepetto o amava e não podia negar o desejo de tê-lo como um filho.
A busca pela bruxa lhe pareceu uma ideia boa, mas o resultado não foi o que ele esperava, Pinóquio, esse foi o nome escolhido, significa apenas Pinhão, fruto da araucária e foi da madeira de uma dessas que nasceu o boneco. O boneco que amava tanto virou um animal de estimação, um pet, e ele buscou um amor diferente e a sua tristeza o levou até a bruxa novamente, se transformando em um serviçal em troca do seu desejo realizado, sem contato com o seu pai e ele sendo o seu único objetivo para tentar se livrar ao máximo da sua prisão com aquela bruxa.
Pinóquio não o melhor exemplo de menino obediente, não é a toa que carrega aquele castigo de que, se mentir, o nariz cresce e dói pra caramba quando acontece. Está a alguns anos destinado a servir, fazer o que lhe é designado sem qualquer reclamação, mas tem um desejo quase doloroso de se livrar disso e voltar para o seu pai na forma que ele tanto desejou. Não um boneco de madeira e nem um pet de estimação, apenas um menino, com um sorriso de verdade e uma voz de verdade, que crescia e provavelmente se tornaria um adulto, igual pessoas de verdade são. Pinóquio é uma pessoa boa, gentil e legal, atenciosa e que ajuda sem hesitar, as vezes até desvia do que realmente precisa fazer só porque alguém precisou de uma mãozinha para carregar o saco de farinha. E contramão, é um jovem influenciável, as vezes levemente exagerado, mas em nada influencia as partes boas desse garoto arteiro e difícil de lidar. Brigão sim, mas por bons motivos, defensor de quem precisa, talvez seja por isso que é mantido sob cárcere pela bruxa, porque essa energia boa lhe trás bons frutos e cada dia que passa, ela consegue enganar mais pessoas, conseguir mais serviçais. Pinóquio procura na tão tão distante, uma oportunidade para uma vida tranquila ao lado de seu pai, reencontrá-lo enfim e ser um garoto normal, ainda nos seus vinte e dois anos.
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tecontos · 1 year
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Aconteceu, não se evita o inevitável (lesb) (juntas desde Agosto de 2022)
By; Thiele
Oi, sou de São Paulo, sou de uma família conhecida daqui.
Eu tenho 25 anos, e vou fazer um relato sobre mim. Há 2 anos atrás minha vida mudou, exatamente quando não podia mudar, momento importuno, mas que aconteceu e esta ate hoje sendo maravilhoso, mesmo com os contras que vinheram.
Há 2 anos atrás meu noivo, Jeferson e eu estávamos em uma correria a respeito da nossa festa de casamento, eram tantos os pequenos detalhes que não podiamos deixar passar despercebidos, que o nosso tempo juntos tinha ficado cada vez mais escasso conforme se aproximava a data.
Por exemplo, nossa agenda estava lotada, há menos de uma semana para a data, ainda tínhamos muitas situações para resolver. Ele tinha prova do terno e de uma reunião com a cerimonialista e coisas do seu trabalho, eu iria provar o meu vestido e visitar o espaço que escolhemos para ver de fato se estava tudo dentro do que decidimos.
Eu não dirijo, e minha cunhada dirigi, e foi ela, a Natália, que me acompanhou para que eu consiga dar conta de tudo. Nós sempre nos demos muito bem, sou muito querida pela família, Jeferson foi meu único namorado, sendo assim, minha cunhada me conhece há anos e nos últimos tempos nós temos nos aproximado.
Ela estava solteira na época, tinha terminado o namoro com um jogador de futebol, e desde que marcamos o casamento ela se fez mais presente, nos ajudando de uma forma ou outra sempre que pode. Jeferson sempre brincou dizendo que a sua irmã tinha um interesse escondido por mim, mas eu nunca percebi absolutamente nada e isso sempre soou como uma fantasia da imaginação dele.
Combinei com Natália que me pegasse no fim do meu expediente, armava muita chuva e eu estava me apressando para que nada pudesse dar errado. Minha cunhada é linda, tem olhos azuis, sua pele muito branca das bochechas rosadas, seu cabelo longo, liso e acobreado, várias sardas enfeita seu rosto, ela é realmente encantadora. Esperei por ela na portaria do prédio onde eu trabalhava e em menos de cinco minutos seu carro chegou. O céu estava escuro, ventava muito e era nítido que uma tempestade iria despencar a qualquer momento.
Natália estava linda, usava um vestido justo, realçando seu corpo escultural, para piorar ela estava sem sutiã, deixando o bico dos peitinhos marcado. Por incrível que pareça, fiquei molhadinha vendo ela vestida desse jeito. 
Por baixo daquele óculos escuro estavam aqueles lindos e hipnotizantes olhos da cor do mar, pela primeira vez eu admirava minha cunhada de uma forma como nunca antes havia acontecido. De tanto Jeferson brincar de que ela tinha uma queda por mim, acabei dando mais atenção aos detalhes e percebi meu envolvimento. Entrei no carro, passei o cinto e lhe beijei o rosto. Natália segurou a minha coxa e sorriu com o canto da boca. Eu senti meu sangue sendo bombeado de uma forma mais intensa, meu coração acelerando e a minha buceta ficando molhada.
Chegando na loja de vestidos de noiva eu pedi para que ela me ajudasse na prova. Ela me ajudou a vestir a meia calça, a anágua, se ajoelhou para calçar os meus sapatos, desabotoou o sutiã que eu usava. Quando senti aquela mão delicada encostando nas minhas costas, pude sentir meu corpo arrepiando, ela percebeu e gargalhou. Acabei ficando sem graça, pois ela percebeu que eu estava ficando excitada. Enquanto o tecido bordado caía sobre o meu corpo, era possível sentir sua respiração bem próxima ao meu pescoço.
Não resisti, em um ímpeto de prazer acabei virando e beijando aquela boca carnuda e rosada. Rapidamente eu a soltei e me afastei, eu estava completamente fora de mim e quando fui me desculpar, acabei sendo surpreendida por um puxão de cabelo e um beijo ardente. Nossas línguas exalavam o tesão em comum, era um beijo diferente de todos os outros, molhado, selvagem, enlouquecedor. Ela era a primeira pessoa a me ver vestida de noiva e também a única pessoa que havia me tocado sem ser o Jeferson. Minha vontade era de arrancar toda sua roupa e a deixar completamente nua na minha frente, mas era impossível, não tínhamos tempo para isso. Acabei encostando ela sobre uma das paredes de madeira do provador, abaixei uma das alças do seu vestido e meti. Boca em seu peito. Minha língua circulava o bico do seu peito, o deixando duro e molhado.
De repente uma das atendentes bateu na porta para conferir se estava realmente tudo bem. Automaticamente eu acabei respondendo que sim, abri a porta e pedi a mulher que me ajuda -se a retirar o vestido, que os ajustes tinham ficado perfeitos. 
Saímos da loja em silêncio, ambas ficamos atordoadas com a situação. Neste caso havia uma dupla infidelidade, tanto a minha como noiva quanto a de Natália por ser irmã. Daquele dia em diante eu não consegui esquecer, ela se distanciou, já não brincava comigo como antes, mal olhava na minha cara. Na minha cabeça aquilo teria sido a minha despedida de solteira, um momento fugaz e só. Mas aquele peito perfeito, sua cintura e bunda, não saiam dos meus pensamentos.
No dia do casamento acabei chegando bem cedo para receber os doces e o bolo, a nossa recepção seria intimista, apenas para os convidados mais íntimos e as nossas famílias.
Ate que Natália adentrou o espaço da festa e se veio ate mim, nossos olhos não se desgrudavam, meu corpo queimava, enquanto meus membros tremiam com toda a situação, aquele insano desejo percorria o meu peito e eu sentia o seu chamado íntimo. Minha cunhada me puxou pelos cabelos, levantou a minha blusa, seus lábios sugavam o meu peito como se ela estivesse com fome, sentei na mesa onde estava o bolo, abri minhas pernas que logo foram tocadas por seus dedos. Aqueles dedos esfregando sobre o meu clitóris me faziam segurar o orgasmo com um grito abafado de tesão.
Em meio ao calor do momento, ela se agachou e começou a lamber a minha buceta enquanto sua boca deixava escapar um doce gemido. Antes que alguém pudesse entrar naquele espaço, me deitei em cima da mesa, levantei as pernas e ela enfiou três dedos dentro de mim. Meu peito ainda exposto era mamado de uma forma intensa. Comecei a tremer, senti minhas pernas bambearem e em um misto de emoções, acabei gozando.
Minha vontade era de cancelar o casamento e me entregar a paixão por Natália. Estar com o seu irmão já não fazia sentido, mas ele não merecia passar por isso e decidimos que seríamos amantes.
Algumas horas depois Jeferson e Eu nos casamos, juramos amor eterno, mas meu coração já tinha dona e era da minha cunhada.
2 anos se passaram, minha cunhada e eu em um caso super quente, a ponto de esquecer quem estivesse em volta, esquecer lugar e tudo, ate sermos pegas transando em um domingo na casa dos meus sogros, praticamente fomos esculachadas da casa, nossas famílias não queria nos ver nesse planeta.
Jeferson e eu nos separamos, e acabei vindo morar com a Natalia aqui em Curitiba.
Amamos ler os contos aqui do tecontos, e sempre falamos em compartilhar nossa historia aqui, espero que gostem.
Enviado ao Te Contos por Thiele & Natalia
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yangnaseon · 3 months
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um dos residentes do apartamento B4 da torre TWILIGHT é o YANG NASEON, que tem VINTE E NOVE anos e é APOSENTADO por invalidez acidentária pela *warflor.
nascido em rason, coreia do norte. 10/07, canceriano. ex-soldado da *flotilha de guerra especial da marinha. bissexual, poliamoroso e gray/demirromântico. namorando dois daniel e seu roommate jihan. pai afetivo de hangyu, de 10 anos, bonhwa, de 9 meses, e 4 gatinhos. tem uma harley-davidson.
ㅤ•ㅤQUAL O MOTIVO DE ESTAR EM HANEUL COMPLEX HÁ QUATRO ANOSㅤ?
pela localização perto dos pais, pelo valor e pelo tamanho já que moraria sozinho. recentemente entretanto se mudou de torre e para o apartamento do vizinho jihan já que sua permanência na casa do mesmo, inicialmente apenas nas tarde para tomar conta de seu filho hangyu, foi aumentando gradualmente até que parecia que já morava ali então porque não oficializar as coisas? agora está juntando dinheiro na poupança, além de para emergências, para conseguir comprar uma casa maior e mais confortável para as crianças e conseguirem morar junto também com daniel.  
ㅤ•ㅤE COMO É A DESCRIÇÃO DA SUA APARÊNCIAㅤ?
olhos castanhos, seu cabelo era virgem até um pouco mais de um ano quando sua mãe com tantos fios brancos decidiu que queria ficar loira e convenceu o marido e filho a ficarem também mas acabou não durando, mas a experiencia fez com que naseon se arriscasse um pouco mais com seu visual então atualmente ele se encontra tingido entre um tom de castanho acobreado beirando a um ruivo natural, se vai mudar de cor de novo só os deuses sabem. 170cm de altura e apesar de ser relativamente baixinho não recomendo irrita-lo apesar de não estar tão em forma como no passado ele ainda consegue derrubar facilmente alguém com o dobro do seu tamanho ou carregar no colo seus dois boys mesmo eles sendo mais altos. possui algumas cicatrizes geradas dos anos como soldado sendo as piores do acidente que sofreu e o fez se aposentar, estas em especial acabou cobrindo com tatuagens em uma forma de não só esconde-las ou se sentir inseguro mas dar um significado diferente para algo que o marco de forma tão negativa e devido a localização elas raramente ficam a mostra ( costas - a linha cervical contém as fases da lua com um efeito que parece que está molhada; final da lombar - um desenho de ondas agitadas; acima do cotovelo esquerdo - illecebra, palavra em latim que significa tentação, sedução ou encanto ; acima do cotovelo direito - arcanus, palavra em latim que significa secreto, misterioso, enigmático ; atrás das orelhas - em uma tem devil angel 악마 que significa demônio e na outra 천사 anjo, um trocadilho com "um demônio em um ombro e um anjo no outro"; pulso direito - a uma fileira de gatinhos de cores diferentes em homenagem a seus 4 gatos ; parte lateral do dedo indicador direito - 정 que significa afeto ou amor em suas diversas formas e o fato de estar no dedo indicador é que o desejo de naseon é conseguir construir laços afetivos; lado esquerdo da costela - um desenho com flores de seu nascimento, campanula punctata, que representa gratidão como um desejo pessoal de naseon de se sentir grato por sua vida apesar de tudo, inicialmente ela possuía integrado os nomes de seus pais camuflados entre as folhas e pétalas mas hoje em dia também possui os nomes de jihan, daniel, hangyu e bonhwa, pois eles são a razão de sua gratidão por estar vivo e também por ama-los a localização ser perto do coração ) calças de alfaiataria, camisas socais, suéters, moletons, sobretudos, camisetas, regatas, jaquetas de couro, botas, jeans, tênis, gola alta, boinas, tons neutros, muitas joias.
ㅤ•ㅤE É VERDADE O QUE DIZEM POR AÍ SOBRE SUA PERSONALIDADEㅤ?
sempre foi uma pessoa caseira e reclusa, não era comum vê-lo em festas ou ter amigos um reflexo de seus traumas de infância ( ele sofreu bastante bullying por ser norte coreano ) e não só por ser antissocial, ainda assim sempre aproveitou a vida como dava com doses de álcool mais maços de cigarro e relações casuais. depois do acidente ele tentou mudar um pouco isso mas foi ainda mais difícil. não possui muito tato com pessoas num geral então é provável que não seja alguém muito agradável de primeira ou que consiga manter uma conversa longa ( se sóbrio ). mas sempre existem exceções e é com elas que acaba se abrindo e mostrando um lado desconhecido, deixando a imagem de sério demais de lado para sorrisos frouxos. é extremamente protetor com as pessoas que ama e costuma mima-las mesmo entre os puxões de orelha. é um babão por gatos e crianças, em especial seus filhos ( filhos de seu namorado mas que ele não pode evitar se ver como pai também ). tem uma longa lista de hobbys em especial dois que descobriu gostar muito é dançar ( tendo até um tiktok ) e tricô ( ele sempre aparece com algo feito por ele mesmo como presente pra quem ele gosta ). é péssimo na cozinha então apenas conte com ele como ajudante e de ordens claras. gosta de musicas calmas e melancólicas, uma mistura entre clássicos, R&B e pop. não tem preferências por séries e filmes, assiste de tudo. ainda bebe e fuma ( cigarros ) esporadicamente pois corta os efeitos dos remédios que precisa tomar todos os dias. possui gatilhos com afogamento e brigas.
ㅤ•ㅤE O QUE SE SABE SOBRE SEU PASSADOㅤ?
filho de desertores norte coreanos, seus pais conseguiram fugir pra china e depois se mudar para a coreia do sul, onde se estabeleceram desde então. todo o processo até que pudessem ter uma vida tranquila envolvia militares de forma que para naseon, que era muito novo, a figura militar se tornou uma referência pra ele, fazendo com que desenvolvesse o sonho de conseguir se tornar como eles quando se tornasse adulto e assim pudesse ajudar outras famílias como a dele. então quando completou 18 anos não foi uma surpresa o alistamento militar voluntário na base da marinha almejando fazer parte das forças especiais de guerra coreana. dessa forma, desde que se entende por gente ele serve ao país, era algo que ele amava fazer mesmo que fosse extremamente perigoso de tantas formas. o risco era algo que parecia precisar que existisse em sua vida e o qual nem ele entendia o porque, mas eram apenas reflexos do passado conturbado. 
quase dez anos servindo ao exército até que foi obrigado a se aposentar, o que é normal de acontecer cedo com soldados da warflot ( flotilha de guerra especial da marinha da república da coreia ) por ser uma profissão de alto risco sendo exatamente esse o problema. a aposentadoria veio com um preço alto. naseon sofreu um grave acidente em uma das missões, por sorte não morreu e nem obteve danos físicos graves além de precisar fazer fisioterapia pelo resto da vida, o que ele seria capaz de conviver com isso. o problema era o estado psicológico, a adaptação com à nova vida pacata e com isso os primeiros anos daquele processo foi árduo. conseguiu recuperar a mobilidade e voltou a conseguir se manter fisicamente ativo e saudável, passou a fazer terapia para lidar com o trauma e a ideia de não poder mais fazer o que ele amava. tudo garantido pelo governo. 
entretanto não era um dinheiro tão alto que recebia, apenas o suficiente para arcar com os danos causados pelo trabalho e viver meramente confortável. mas naseon tinha pais, também aposentados e ao qual não recebiam auxílio do governo, era ele que arcava com as despesas no asilo e devido a idade avançada havia uma grande frequência que precisavam ir fazer exames no hospital. por isso optou pelo haneul mesmo com as péssimas condições do prédio, pois não valeria morar em um melhor que fosse tão longe dos pais e os demais prédios pertos estava fora de cogitação pelo alto preço, além da maioria ser grandes demais para alguém que moraria sozinho. então apesar do complexo não ter as melhores condições naseon conseguiu reformar o apartamento na medida do possível para viver bem e sem muitas preocupações com a pensão que recebia. 
seu maior problema estava longe de ser o mofo ou as goteiras mas sim lidar com não saber mais quem era ou quem queria ser. eventualmente acabou se estabelecendo e se encontrando de novo, tendo uma vida normal como merecia. com o dinheiro que acabava sobrando passou a explorar as mais diversas coisas como estudar outros idiomas ou ir a museus e aprender sobre artes ou aprender a fazer tricô e costura, aprender esportes de baixo impacto como golfe e tênis, adotou gatinhos abandonados e se tornou pai de pet. além disso tudo também conseguiu fazer amigos e até se envolver sério com alguém, ou melhor duas pessoas, o que foi realmente uma surpresa quando sempre se viu tão acostumado com a solidão, mas uma ótima surpresa e uma que o ajudou não só parar de estranhar a calmaria em sua vida mas apreciá-la. seus pais com certeza estão felizes por vê-lo finalmente construir uma família além deles. 
ㅤ•ㅤE COMO É MAIS OU MENOS O SEU APARTAMENTOㅤ?
coming soon.
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youngfcs · 4 months
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oioi Cib, como vai? você conseguiria me indicar um fc (ruivo, de preferência) pra ser pai da Holland Roden e da Kennedy Walsh, por favor?
Olá, meu bem! Estou bem e você? Espero que tudo certinho! Claro que consigo <3 apesar de não ter taaaantas opções!
Kevin McKidd (43-50)
Paul Bettany (44-52) [em alguns tempos, ele tem o cabelo mais acobreado]
Sam Heughan [apesar dele ser jovem, no seriado Outlander, nas últimas temporadas, ele está fazendo um papel mais velho, então pode funcionar]
Damian Lewis (45-53)
Seth Green (43-51)
Eric Stoltz (54-62)
(cib)
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awesomeredhds02 · 3 months
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isapavila
Passe pro lado e veja como é o desbotamento da tinta 8.34 com ox de 30 da Haskell (as duas com luz natural) • Primeira foto feita no mesmo dia que eu retoquei, e a segunda hoje, sem tonalizantes, depois de 1 mês de retoque!  Amanhã teremos um novo tom por aqui 👀  #ruivas #explorar #tonalizante #ruiva #ruivo #ruivos#ruivinhas #ruivasbrasil #ruivando #ruivo acobreado #ruivasradiantes #gingers #gingerhair #ginger #saopaulo#redheadlife #redheadlove #naturalredhead #redhair #beauty#redheaded #redheads #cabeloruivo #hair #firehair #cabelo
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sentimentosdemim · 5 months
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LEVANTA O POVO CHARRUA!
Charruas levados como “bichos de circo” para a França
Era uma fria manhã de 1834 na bela Lyon. Enquanto a cidade amanhecia, com seus odores de pão fresco e gentes malcheirosas, um homem jovem andava ligeiro pela rua ainda vazia.
Carregava nos braços um bebê.
Vestia-se pobremente e volta e meia olhava para trás, esperando ver soldados.
Os poucos transeuntes não sabiam, mas ali ia um valente cacique charrua, chamado Tacuabé.
Carregava a filha da também charrua Guyunusa que, como ele, fora aprisionada na região da Banda Oriental (hoje Uruguai), e remetida a Paris, como um bicho raro.
Eram quatro os índios levados para a França: Tacuabé, de 23 anos, Vaimaca, um velho cacique, Senaqué, um conhecido pajé charrua e Guyunusa.
Obrigados a se apresentarem em circos pelos arredores de Paris, sofrendo maus tratos e saudosos de sua terra, os charrua foram morrendo um a um.
O primeiro foi Senaqué, que definhou de tristeza, depois o velho Vaimaca.
Guyunusa, com pouco mais de 20 anos, tomada pela tuberculose, morreu em Lyon, deixando um bebê que se acredita fosse filha de Vaimaca.
Obteve de Tacuabé a promessa de que a garota haveria de ser livre.
E assim, tão logo ela fecha para sempre os olhos, o jovem charrua decida escapulir do circo, levando com ele a menina.
Os historiadores nunca acharam o rastro do cacique e da menina charrua, mas, se sobreviveram é possível que hoje o sangue charrua também corra em alguma família aparentemente francesa.
Porque se ser charrua é ser valente, não há dúvidas de que Tacuabé conseguiu garantir a vida, dele e da menina, naqueles longínquos e tristes dias.
Quem eram os Charruas?
Corria o ano de 1513 quando Juan de Solis chegou ao Rio da Prata e isso marcaria para sempre a vida dos povos que ali viviam desde há séculos.
O povo charrua era uma gente aguerrida que habitava as pradarias do que hoje é o Uruguai, a pampa argentina e parte do Rio Grande do Sul. Chamado de vale do rio Uruguai essa era uma região de coxilhas e muitas pradarias, espaço de ventos intensos tanto no verão como no inverno.
Além da gente charrua e do povo minuano, dividiam o espaço as capivaras, ratos do banhado, pecaris, veados, jaguatiricas e o mítico ñandu (a ema).
Já em 1526, o espanhol Diego Mogger relata em suas cartas sobre esses indígenas que eram vistos de longe, observando e sendo observados bem na entrada do Rio da Prata. Os espanhóis descreviam os charrua como uma gente moreno-oliva, de estatura média, pomo de adão saliente, dentes bons, rosto largo, boca grande e lábios grossos.
Os homens usavam cabelo bem comprido, muito lisos, e tinham por costume amputar um dedo da mão.
Já os minuano eram um pouco mais baixos, de fala baixa, melancólicos e igualmente acobreados.
Durante todo o processo de ocupação do território do que hoje é o sul da América Latina eles se mantiveram à distância, porque seu espaço era o interior e tantos os espanhóis quanto os portugueses preferiam se radicar nas margens do mar ou dos grandes rios.
Mesmo assim, desde a chegadas dos invasores muitas foram as escaramuças, principalmente com os charrua. Desde o ano de 1573 já é possível encontrar relatos de lutas com os espanhóis.
Eles viviam como grupos seminômades, em acampamentos estáveis, ora aqui, ora ali, seguindo o ritmo das estações.
Caçavam e plantavam coletivamente num território que, depois da invasão, ficou durante mais de dois séculos como fronteira não demarcada entre Espanha e Portugal.
Era visto pelos invasores como “terra de ninguém”.
Mas, ao contrário do que poderiam crer os que chegavam da Europa, aquele era um espaço já há centenas de anos ocupado não só pelos Charrua mas também pelos povos Minuano, Tapes, Chaná e até Guarani.
Ainda assim, apesar das lutas esporádicas, os originários eram ignorados.
“Sem alma”, diziam os padres.
Assim, para os europeus, Joãos e Marias ninguém.
Só que, na verdade, esses povos já tinham desenvolvido uma cultura.
Tinham uma organização comunitária e eram regidos por um conselho da aldeia.
As tarefas eram definidas, os homens caçavam e as mulheres cuidavam dos toldos que lhe serviam de abrigos.
Desenvolveram tecnologias eficazes para a caça como é o caso da boleadeiras, instrumento usado para derrubar os ñandus e bichos maiores.
Já cozinhavam a carne e produziam vasos de barro escuro, os quais serviam para uso doméstico.
Reverenciavam as forças da natureza e acreditavam na ressureição, uma vez que seus mortos eram enterrados com todos os seus objetos pessoais, para uso na outra vida. No verão andavam nus, no inverno se ungiam com gordura de peixe e usavam peles de animais.
As mulheres usavam uma espécie de fralda de algodão, hoje conhecida como xiripá, chamado por eles de cayapi.
Os homens usavam uma vincha (faixa de pano) na testa.
Toda a organização girava em torno do núcleo familiar.
Um homem quando queria se casar fazia o pedido ao pai da moça e já montava sua tenda.
A comunidade não tinha hierarquia, tampouco chefe, tudo era decidido no conselho.
Presos de guerra não eram escravizados, viravam família e se integravam na vida da comunidade.
Todo grupo tinha uma mulher velha que cuidava da saúde.
O grupo tinha por costume se reunir no cair da noite para planejar o dia seguinte, mas nada era imposto.
Era um povo livre e essa forme de viver iria, três séculos mais tarde, encantar o jovem Artigas, que seria um dos libertadores nas guerras de independência.
A ocupação espanhola
A vida dos charrua começaria a mudar radicalmente a partir de 1607 quando os espanhóis introduzem o gado bovino e equino na região e, como as pradarias não tinham fim, os animais se espalhavam chegando a gerar imensos rebanhos selvagens chamados de “cimarrón”.
Tão logo conheceram o cavalo, os charrua se encantaram com a beleza, a velocidade e a docilidade dos mesmos.
Trataram de aprender a lidar com eles e em pouco tempo era exímios cavaleiros, imbatíveis no lombo nu dos velozes cimarrón. Nas batalhas, eles se agarravam às crinas e permaneciam deitados de um lado, praticamente invisíveis aos inimigos.
Por algum motivo não sabido, charrua e cavalo passaram a ser quase como uma só criatura.
Por outro lado, foi justamente o crescimento exponencial do gado bovino o responsável pelo fim da mal arranjada paz no território charrua.
Como a carne e o couro eram artigos disputados pelo comércio da época, a região que antes era dominada pelos indígenas passa a receber levas de faeneiros (a mando dos espanhóis) e changueadores (aventureiros) que buscavam arrebanhar o gado selvagem para a venda aos ingleses. Essa mistura com a gente europeia e criolla vai enfraquecendo o já frágil domínio que os charrua tinham sobre o território da campanha.
Também é nessa época que ficam mais acirradas as relações com a gente branca que começava a adentrar para o interior, cercando terras e fazendo-as suas.
Em 1626 é a vez da chegada dos jesuítas que começam a criar missões para aldear os índios.
O objetivo era domesticar e converter.
Os guaranis foram mais suscetíveis ao discurso e a ação dos jesuítas, mas os charrua não quiseram nem saber.
Eram homens e mulheres livres, acostumados aos caminhos da pampa e não houve quem pudesse prendê-los, ainda que com discursos de salvação.
Diz a história que chegou a existir uma pequena redução charrua, em torno de 500 almas, mas não durou mais que quatro anos. Os charruas prezavam a liberdade e, acossados pela invasão branca, acabavam por realizar operações de saque nos povoados, em busca do fumo e da erva-mate. Por conta disso a relação com os colonizadores se acirrava cada vez mais. Naqueles dias começavam a surgir as estâncias, e o gado deixava de ser solto nas pradarias, sendo recolhido em grandes currais.
Assim, os animais livres escasseavam e os indígenas perdiam sua fonte de sobrevivência, passando a viver em estado de miséria. Sem terra, sem gado e sem comida, só restava o roubo.
Para os espanhóis e criollos que começaram a ocupar as terras da Banda Oriental, aquela “indiarada” começou a ser um problema e tanto.
Era preciso exterminá-los.
Foi nesse contexto que aconteceu a famosa “batalha de Yi” em 1702, quando os espanhóis decidiram encerrar a aliança que mantinham com os charrua e os minuano, e resolveram matar todo mundo.
Para isso, de forma perversa, contaram com a ajuda dos guarani, os quais já mantinham aldeados há anos.
E o resultado foi que mais de 200 charrua pereceram sob o exército de dois mil guarani. Outros quinhentos, levados como prisioneiros para as missões, foram assassinados pelos tapes, também orientados pelos jesuítas e chefes espanhóis.
Era o que os espanhóis chamavam de “limpeza dos campos”. Na metade do século muitos tinham sido passado pela faca e as mulheres e crianças mandadas a Buenos Aires e Montevidéu servindo como domésticas.
Ainda assim, vários grupos resistiram e seguiram vagueando pelos campos, vivendo de contrabando de gado e roubo.
Artigas, os charruas e a independência
São esses valentes que o jovem José Artigas vai encontrar nas cercanias das terras onde vivia com os pais, na imensidão da campanha gaúcha.
Desde bem guri ele fugia para as tolderias e aprendia com os charrua o valor da vida em liberdade.
Aprendeu suas táticas de guerra, sua cultura, sua forma comunitária de viver.
Quando então, finalmente, saiu de casa para não mais voltar, foi viver de aventuras como contrabandista de gado.
Abdicando de ser um “filho de fazendeiro” era com os irmãos charrua que ele vagueava pelos campos na única rebelião possível naqueles dias: pegar os espanhóis pelo bolso. Em 1897, quando decide entrar para o batalhão de Blandengles, Artigas já tem muito claro os seus objetivos. Inspirado por tantas lutas que assomaram contra o domínio espanhol, Artigas decide que, junto com os negros e índios – os mais explorados entre os explorados – vai comandar a luta pela independência da Banda Oriental.
E é assim que as coisas acontecem.
O soldado Artigas não é um soldado qualquer.
Ele pensa e propõe.
Tem do seu lado uma leva de homens livres que o seguem de livre vontade.
Não como um líder, mas como a um irmão. Acreditam nele e nos seus desejos de vida digna, de terra repartida, de vida comunitária. Esse legado, aprendido com os charrua, é o que vai comandar toda a proposta artiguista de libertação.
E é na valentia indígena que acontece a primeira grande batalha de Artigas, na comunidade de Las Piedras, em 1810. Armados apenas de facas, os comandados de Artigas colocam para correr os soldados bem armados da coroa.
Depois disso, são inúmeras as páginas da guerra, com Artigas e seu grupo de índios e negros, aos quais chamava de “povo de heróis”.
Com eles, praticava a política da soberania popular e da autodeterminação, gestando uma consciência de classe, de pertencimento, que se manteve firme até o massacre final. Nos acampamentos comandados por Artigas todas as coisas eram discutidas abertamente, cada soldado, cada mulher, cada ser, tinha direito a voz e voto.
Era essa gente que deliberava, Artigas apenas cumpria.
No primeiro grande êxodo, quando o povo seguiu com ele pelo lado norte do rio Uruguai, Artigas chegou a criar uma entidade sociológica, a qual dizia obedecer.
Era o “povo oriental em armas”.
Nunca traiu os seus companheiros e com eles levou a Banda Oriental à liberdade.
Mas, a história da libertação desta parte do sul do mundo tem também os seus traidores, que acabaram sendo os carrascos de Artigas e dos charrua.
Logo depois da independência, os interesses da elite criolla foram se consolidando e “aquela gente suja” que andava com Artigas acabou virando uma pedra no sapato. Ninguém queria que as ideias de reforma agrária, democracia e autodeterminação vingassem por ali.
A revolução artigista representava uma transformação radical nos métodos e práticas de governo.
A prioridade era a ação direta do povo.
As comunidades elegiam seus representantes de forma livre e era nas assembleias que se discutiam os temas relevantes da nação.
Este sistema foi cunhado como o “sistema dos povos livres”.
Pela primeira vez, depois da conquista europeia, o território voltava a ser das gentes. E a proposta defendida por Artigas era tão avançada que ele conseguia manter unidos os povos originários e os descendentes espanhóis sob o mesmo desejo: criar uma pátria nova, livre, soberana, onde cada um tivesse o mesmo poder.
Era coisa demais para as elites locais e para os que sonhavam em dominar a região, rica em carne e couro.
Foi aí que começou a se gestar o processo de destruição de Artigas e de seu povo.
Através de intrigas e difamações, o comandante é escorraçado do Uruguai, partindo para o exílio no Paraguai.
Com ele seguem dezenas de famílias charrua, decididas a compartilhar sua derrota.
Mas, outros tantos permanecem no território uruguaio e passam a ser vistos como um perigo em potencial.
Eram homens livres e não haveriam de aceitar a perda das terras e de todo o ideário construído com Artigas.
O presidente da nação recém-criada, Fructuoso Rivera decide então chamar os charrua para uma armadilha.
Corre o ano de 1831, num cálido abril, quando Fructuoso envia convites a todas as tolderias charrua para um encontro em Salsipuedes. Pede a ajuda dos indígenas para defender as fronteiras contra os portugueses.
Os charruas acorrem, solícitos, em defesa da pátria oriental, a qual aprenderam a amar como sua.
Eles chegam, armam seus toldos e esperam pelo presidente.
Ele nunca chegaria.
Durante a noite, enquanto os indígenas dormem, o exército ataca.
A ordem é matar todo mundo.
Nenhum charrua deve sair vivo.
O que se vê na manhã seguinte é um banho de sangue.
O povo charrua está exterminado.
Os poucos que restam vivos são vendidos como escravos.
A nova nação se vê livre do incômodo: o valente povo charrua que, na verdade, foi o protagonista da liberdade.
Entre os “escravos” levados para Montevidéu seguem Vaimaca, Senaqué, Tacuabé e Guyunusa, que dois anos mais tarde são levados como “bichos de circo” para a França. Subsumidos como criados e perdidos de sua liberdade o povo charrua originário do Uruguai vai se apagando, até deles não restar mais vestígios.
Alguns poucos homens que sobrevivem ao massacre de Salsipuedes, comandados pelo cacique Sepé atravessam o rio Uruguai pela cidade de Quaraí, e passam para o lado português, indo, mais tarde, se integrar às colunas do exército farrapo que iniciou a luta pela independência na região do Rio Grande do Sul.
Misturados aos minuanos e tapes, eles irão escrever páginas gloriosas no chão brasileiro, mas, igualmente derrotados, também desaparecem na poeira da história.
O Fim?
Até o final do século XX era dado como certo que o povo charrua era uma gente extinta. Dela restava só a memória daqueles anos longínquos da independência.
Mas, pouco a pouco, pessoas foram se deparando com suas raízes, descobrindo seus ancestrais.
Descendentes da gente charrua que passou para o Paraguai com Artigas, do grupo que cruzou o rio Uruguai e veio para o Brasil, dos que sobreviveram como escravos ou empregados domésticos.
A história charrua voltou a ser contada, palavras da língua original começaram a ser lembradas e a vida brotou.
O povo charrua foi assomando nos descendentes e hoje já são milhares os que se autodenominam assim.
Há uma organização do povo charrua no Uruguai e outra no Rio Grande do Sul.
Não há um território específico sendo reivindicado ainda, mas já se sabe que no início de 1900 havia um pequeno grupo fixado na região de Tacuarembó, no Uruguai, bem como atualmente há um grupo vivendo em comunidade próximo à Porto Alegre.
Para os descendentes o mais importante agora é recuperar a história.
O povo do Uruguai precisa saber que só é livre porque um dia o povo charrua se levantou em armas, junto com Artigas, e defendeu as fronteiras ajudando a criar a nação.
O povo do sul precisa saber que os charrua foram enganados, massacrados, mas ainda assim deixaram viva a sua marca.
Não é sem razão que na entrada de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a estátua que representa a cidade é uma figura que é um misto de paisano e charrua.
O famoso “laçador”, apesar de um semblante bem paisano, aparece com o xiripá, a vincha na testa e a boleadeira, elementos típicos da cultura charrua.
E, hoje, já no século vinte e um, os charruas se levantam e se mostram.
Tanto que no dia 9 de novembro de 2007, após uma luta que já durava 172 anos, a Câmara Municipal de Porto Alegre reconheceu a comunidade charrua como um povo indígena brasileiro.
Considerado extinta pela Fundação Nacional do Índio (Funai), essa foi uma vitória fundamental.
O evento foi organizado em conjunto pelas comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal, da Assembleia Legislativa e do Senado Federal.
Há informações de que existem mais de seis mil charruas nos países que compõem o Mercosul.
Só no Rio Grande do Sul, são mais de quatrocentos índios presentes nas localidades de: Santo Ângelo, São Miguel das Missões e Porto Alegre.
A terrível sentença de Fructuoso Rivera não se cumpriu.
O povo que dominava todo o território da Banda Oriental não foi exterminado.
Ele vive e avança!
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porsie · 6 months
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"meu cabelo é crespo, loiro escuro e bate um pouco abaixo dos ombros, meus olhos são castanhos, tenho sardas e uso óculos."
VOCÊ DEVE SER MUITO LINDA, JURO. Meu cabelo era loiro escuro mas pintei de ruivo e agora tá todo desbotado. (😭) Hoje em dia eu sou uma branquela pálida, meus olhos são hazel, meu cabelo é um vermelho meio desbotado e acobreado, bate no ombro e é cacheado, vou por aparelho ano que vem.
— 🐝
OBRIGADA!! VOCÊ TAMBEM DEVE SER LINDA, AMOR! quando eu era criança o meu cabelo era muito claro, minha cabeça chegava brilhar na luz do sol.
meu deus, seus olhos devem ser tão lindos SOCORRO
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poeiracolorida · 6 months
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Seu cabelo é vermelho ou é impressão minha?
é acobreado... cor meio doida!
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lucioborges · 1 year
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tecontos · 2 years
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Transando com a loirona (lesb) (Jan-2022)
By; Karine
Hi Te Contos, eu me chamo Karine tenho 21 anos; este caso aconteceu no mes de janeiro desse ano (2022). Eu estava em uma festa na casa da minha tia (seu aniversario) e minha prima trouxe uma conhecida dela para participar da festa e dormir lá. O nome dela é Tatiane 22 anos, loirona com o cabelo comprido ate a cintura, liso, tem 1.75, olhos verdes uma bunda grande e os seios enormes! Eu tenho a pele branca, cabelos acobreados anelados até a cintura, 1,70, 110cm de bunda, 95cm de peito, a cintura bem fina, com 70 kg e olhos azulados.
Fomos apresentadas e desde então ficamos a festa toda nos encarando e trocando sorrisinhos, a minha vontade era beija-la, mas não sabia a dela. Ate esse dia eu nunca tinha tido contato com mulher, porém, quando acabou a festa fomos dormir, Tatiane e eu no mesmo quarto, pois ate o da minha prima já estava cheio (duas outras primas).
Já era de madrugada quando fui tomar banho e depois, ela. Eu deitei na cama e comecei a dormir, durante meu sono percebi uma mão me alisando por trás e a outra levantando minha blusa, eu acordo e nao falei nada, era a Tatiane continuava a me alisar, só que agora dentro de minha calcinha, massageando minha bucetinha, eu virei, olhei pra ela e a beijei. Ela começou a tocar no meu grelinho, enquanto ela passava a mao eu comecei a gozar na sua mao e a gemer. Ela tirou a mão e lambeu os dedos, tirou a mão do meu seio, me beijou novamente e ficou em cima de mim, começou a tirar minha calça e eu ja estava toda molhadinha, minha calcinha tava encharcada e minha xaninha pulsando de prazer.
Coloquei a mao na xana dela, depiladinha, igual a minha, comecei a alisar e enfiar o dedo, ela gemeu olhou pra mim e disse:
- VAMOS MINHA SAFADINHA, COME SUA LOIRONA COME!
Aquilo me deu um prazer vagabundo, ela abaixou e abriu minhas pernas, enfiou 3 dedos na minha xaninha e disse.
- COME VAI, COME MEUS DEDOS.
Eu rebolava na mão dela e gemia como uma doida, esfregava as mãos em seus cabelos e os puxava, ela subiu minha barriga mordendo, tirou a mao da minha xaninha toda encharcada e tirou minha blusa, lambeu meus seios, passou a lingua no mamilo e eu gritei, ela assoprou e eu nao aguentei, virei ela fiquei em cima dela rasguei sua blusa ao meio e comecei a chupar aqueles peitões, ela gemia alto no meu ouvido me xingava de putinha, puxava meus cabelos, coloquei a mao na xana dela e fiquei esfregando por 5 minutos, tirei a calcinha dela toda melada (ela estava só de calcinha e blusa)e mordi as coxas dela enquanto alisava a xaninha, mordi a coxa com força, ela gritou e pediu pra parar.
Me deitei ela veio por cima e começou a me lamber ! Ai que delicia, ela lambia meu grelinho, mordia, chupava e enfiava os dedos na minha abertura, enfiou os dedos eu gritava e chamava ela de vadia sem vergonha ela aumentava cada vez mas o ritmo eu gozei na boca dela, a puxei pelos cabelos e a beijei ficamos sentadas na cama nos beijando até que eu abaixei, puxei o quadril dela e comecei a chupa-la! como o mel dela era gostoso! me deu mais tesão ainda.. lambia aquele grelinho, mordia a vulva feito uma cachorra faminto, ela rebolava os quadris.
Ela sugeriu um 69 e fizemos durante um bom tempo, depois ela me virou de bruços, me deixou de 4 e ficou beijando minha bunda e dizendo:
- SUA BUNDA É A BUNDA MAIS GOSTOSA DO MUNDO.
Lambeu meu cuzinho e eu desmaiei de tanto tesão, nunca tinha gozado tanto na minha vida ( e olha que meu ex namorado era um tarado que me levava ao delirio). Eu olhei pro rosto dela e me deu mais tesão. Ela levantou na cama e abaixou para pegar um negocio na bolsa dela, quando ela abaixou vi aquele bundão na minha cara com o cuzinho pulsando, rosado, enfiei o dedo, ela gritou e virou, olhei pras mãos dela que estava segurando um vibrador grosso e grande. Ela riu e disse:
- QUER O MEU VIBRADOR MINHA PUTINHA QUER?
Eu respondi no ouvido dela: - QUERO SIM MINHA LOIRONA.
Ela pediu pra eu encostar na mesa que tinha no quarto, fiquei de costas e com a bunda bem arrebitada. Ela abaixou começou a me lamber de novo e enfiou aquele troço no meu cú com toda força AI QUE DELÍCIA!!! Eu gemia e ela ligou aquilo, começou a estocar em mim, fez movimento de VAI-E-VEM durante uns 5 minutos, ela chupava meu gozo e me fudia todinha, ate que parou e eu disse que era a vez dela, joguei ela na cama coloquei ela deitada e enfiei no cuzinho dela que berrava tao alto que eu tive que colocar com a outra mao o travesseiro na cara dela pra que ninguem ouvisse, fui estocando e ela rebolava e gozava, eu fiquei estocando na velocidade maxima durante 19 minutos) e ela gozou sem parar.
Deitei do lado dela, fiz carinho na nuca dela e ela levantou, foi direto na minha xaninha, ligou o vibrador e disse:
- TU VAI ME PAGAR, EU VOU ARROMBAR VOCE SUA PUTA.
Ela enfiou aquilo com tanta força na minha xana e ficou me fodendo sem parar com ele vibrando ao mesmo tempo, eu nao estava aguentando mais, gritava, estava chorando e ela nem ligava, ficava me xingando e enfiando aquele troço em mim.. eu disse pra ela parar, depois fiquei olhando pra ela e me deu um fogo de novo..
Tirei o vibrador da mao dela e comecei a acariciar o seu corpo, arranhar, e ela retribuindo, nossas pernas se cruzaram, eu sentia a xana dela e meu coração acelerava, fizemos um 69 de novo peguei o vibrador sem ela ver e enfiei nela, devagar, eu coloquei a pontinha e ela apertou minha bunda e disse:
- ENFIA TUDO ENFIA TUDO!
Eu só enfiava a metade, ela batia na minha bunda e me xingava, ate que resolvi enfiar o vibrador quase todo dentro dela de uma vez, ela gritou e voltou a chupar minha xaninha molhada e arregaçada, ela enfiou 4 dedos na minha xana e eu estocando o vibrador nela, depois de um tempo nos comendo, estávamos exausta  e dormimos abraçadas, peladas e nos alisando.
De manhã, ainda ficamos namorando antes de sairmos do quarto, onde agimos normalmente. Foi uma delicia, repetimos outras vezes.
Enviado ao Te Contos por Karine
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Capítulo II
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Peço perdão pela demora mas vou tomar vergonha na cara e parar de procrastinar.
Introdução &lt;-
Cap.1 <-
꧁__________✧|ᕗ--------------------------------ᕙ|✧__________꧂
   Havia  semanas desde que cheguei a esse mundo, tudo o que fiz até agora foi ficar deprimida por não ter meus animais e minha amiga comigo e achar uma estalagem na cidade em que Feyre morava [Estou trabalhando na estalagem como forma de “pagamento.” Os donos não ficaram muito felizes com isso, mas os convenci.] 
   O que me intriga é que até agora Tamlin não apareceu e está tudo calmo demais, relevando isso eu estou cortando lenha no exato momento quando ouço uma voz infantil me chamar.
    Laure:Mari! Papai perguntou se você vai querer ir conosco na feira que tem na praça da cidade.
    Marina:Vou querer ir sim,só vou terminar de  cortar a lenha e vou pegar a pele de lobo.
    Laure:Okay! Estamos esperando no salão da estalagem!
     Sorri ao ver a pequena menininha de cabelos acobreados se afastar saltitando,Laure é a filha mais nova da família que é dona da estalagem,tem também o seu irmão mais velho que se chama Arthur, eles foram adotados por um casal de dois homens chamados Pervya e Jason.
    Todos são extremamente educados apesar de Jason e Arthur serem os mais desconfiados quando se trata de pessoas novas, no começo quando comentei  que não sabia cortar lenha eles me olharam estranho e com mais desconfiança do que  já estavam mas felizmente acreditaram na minha mentira ou como gosto de chamar  minha história nesse mundo.
    Parei de divagar e entrei na casa da família Sortrya, deixei o machado no suporte e fui pelo corredor à esquerda, indo diretamente para a escada que dava para um sótão, o meu quarto para ser mais exata. 
   Quando fechei a portinha me aproximei da janela para pegar minha jaqueta e logo depois fui até o armário de madeira escura no outro canto do quarto, o abrindo eu peguei a pele de Andras e a observei antes de suspirar e colocar em uma bolsa para poder então pegar outras duas peles, ambas de corças, que eu tinha conseguido em aulas de arco com Jason, sim comecei a fazer  aulas, tanto para sobreviver quanto para os ajudar, parei de  pensar e segui para onde estavam me esperando.
    Ao chegar onde Laure, Pervya e Arthur fui recebida por um Arthur emburrado junto da seguinte conversa:
      Arthur:Finalmente! Não aguentava mais!
     Pevya:Arth, deixe de ser impaciente, ninguém esqueceu nada né?
     Arthur, Laure e Marina:Não esquecemos nada!
     Pervya:Então vamos antes que fique tarde!
      E foi assim que seguimos o caminho até a praça em que ocorria a feira,  olhei atentamente todas as pessoas por quem passávamos, me lembro perfeitamente dos  filhos dos abençoados e da mercenária, fiquei levemente apreensiva, e o motivo? Simples, não sabia se os Sortrya tinham preconceito com feéricos, fora é claro que eu  estava preocupada  com eles já que Tamlin poderia aparecer a qualquer momento. 
    Novamente sou tirada de meus pensamentos, olhando para frente vi justamente os filhos dos abençoados..É só pensar que aparecem, parece testemunha de Jeová e assombração ao mesmo tempo. Me segurei para não rir ou revirar os olhos com meus pensamentos e logo os abençoados começaram a falar:
     Abençoada:Que a Luz Imortal Brilhe Sobre Vocês, Irmãos e Irmãs.
    Irmãos e irmãs é minha mão na tua fuça, testemunha de feérico. Vi Pervya, Arthur e Laure ficarem tensos e já me preparei para intervir.
     Abençoada:Tem um momento para ouvir  a Palavra dos Abençoados?
      Pervya:Sinto muito mas estamos muito ocupados e com pressa.
    Ele disse sério enquanto os observava com certa indiferença, pelo menos ele não falou ou demonstrou algum mínimo sinal de desprezo..Então, tudo bem…Será que tem como acelerar esta conversa que claramente não tenho vontade de participar? Não? Que pena, não quero ter que ouvir as duas senhoras chamando a garota de prostituta, é horrível isso ser direcionado a qualquer um, principalmente se vem de outras mulheres para uma jovem.
     Resisti a vontade de sorrir para a jovem de cabelos escuros, longos e pele limpa quando a mesma abriu um belo sorriso e falou com sua voz calma:
   Abençoada:Só  levará um minuto de seu tempo.
     Arthur:Vão ser fanáticos por feéricos e pregar para outras pessoas com tempo e vontade.   
    Suspirei junto com Pervya ao ouvir o tom grosseoro, sério e certamente impaciente de Arthur, a acólita se encolheu e vi uma  sombra passar pelos seus olhos, aquilo poderia dar muito ruim caso eles começassem a se agitar, mas a jovem apenas puxou sua manga e deixou os braceletes de prata amostra, isso gerou um sorriso frio da parte de Arthur e uma carranca ainda maior de Pervya, ele com certeza sabia até onde tudo poderia chegar.
      Arthur:Deveriam parar de andar por aí com essa iscas para feéricos, vocês não sabem se eles são bons ou ruins, não queremos que prejudiquem a  todos apenas por seu fanatismo por eles.
     Abençoada:Como ousa dizer que nossos amigos imortais não são bons…
    Laure:Nos deixe em paz! Vocês são assustadores!
    Desviei o olhar por alguns segundos e vi as duas senhoras gorduchas esposas de fazendeiros passarem e olharem com desgosto e desprezo em direção aos acólitos mas principalmente olharam para a seguidora a nossa frente, logo uma sibilou as palavras que me fizeram voltar minha atenção para ela novamente.
      Senhora:Prostituta Amante de Feéricos.
   A segunda senhora que como descrita no livro como alguém abastada o suficiente, apenas grunhiu e cerrou os dentes antes de tocar no colar farto e trançado de ferro, como esperado todos ficaram em silêncio antes de Laure falar com uma voz baixa que aumentou no final:
       Laure:Vocês, gente de fé cega, não entendem o que eles fizeram conosco por séculos? Muitos deles ainda fazem coisas maldosas conosco por sermos humanos…Como podem ser tão tolos de acreditar sem questionar? Qualquer que seja seu destino na mão deles, vai ser merecido!
     Pervya pegou a pequena no colo e assentiu para mim e para Arthur antes de sair andando, a Abençoada foi impedir mas eu e Arthur entramos na frente, por uns momentos o semblante da  mulher mudou até voltar a ser sereno e ela tentar novamente nos convencer.
       Abençoada:Eu vivia nessa ignorância também, até ouvir a Palavra dos Abençoados. Cresci em uma aldeia parecida com esta, tão desolada e sombria quanto. Mas, há menos de um mês, uma amiga da minha prima foi para a fronteira, como oferenda a Prythian, e não retornou. Agora, vive entre riquezas e conforto, como a noiva de um Grão-Feérico, e vocês também poderiam se parassem um momento para... 
      Arthur:Talvez ela possa ter sido devorada, você não sabe e nunca vai saber. Ainda mais se um Grão - Feérico estiver envolvido para convencer ela a entrar pode significar muitas coisas.
      O rosto da  acólita se contraiu e eu suspirei cansada daquilo, mas eu só iria interromper quando ela terminasse de falar e arrastaria o Arth para a feira.
       Abençoada:Nossos mestres benevolentes jamais nos feririam de tal forma. Prythian é uma terra de paz e fartura. Caso os abençoassem com sua atenção, vocês ficariam felizes por viver entre eles.
      Olhei para a feira e a aldeia nos encarava, Laure e Pervya também mas os dois apenas acenaram e se afastaram, voltei meu olhar para a mulher e sorri de uma forma encantadora ou quando eu tinha que pedir para fãs do meu trabalho como estilista pararem de me sufocar e disse:
        Marina:Sabe que luta uma batalha vencida não? Se quer tanto que novas pessoas se tornem abençoados mostre - lhes provas de verdade. Agora,se nos dão licença temos coisas a fazer! Tchau Filhos Dos Abençoados!
       Abençoados:É uma causa digna! -Sorriu ainda mais antes de acenar com a cabeça.- Adeus Irmão e Irmã, Que A Luz Imortal Brilhe Sobre Vocês
       Marina:Não é e sabe disso….
       Sussurrei para que apenas ela ouvisse enquanto eu empurrava Arthur em direção a feira, pude sentir claramente seus olhos nos acompanhando e não pude evitar de ficar com a postura ainda mais ereta se possível.
        Ao chegar encontramos Pervya com Laure no colo, optei por acenar e ir vender a pele, eu tinha três opções a pesar de já ter decidido vender para a mercenária, as opções eram o sapateiro enrugado, o alfaiate de olhar aguçado e a mercenária cujo os grossos cabelos escuros eram cortados na altura do queixo. O rosto bronzeado da mulher parecia lapidado em granito e quando me aproximei e vi seus olhos que realmente eram lindos, muitos tons de preto e castanho, suas cicatrizes me encantavam e instigavam a minha vontade de desenhar nelas, a traçar com tinta todas as histórias e sentimentos que carregavam.
         Isso me fez lembrar quando vi as cicatrizes e tatuagens de Jason e Pervya, sempre gostei de desenhar em cicatrizes e também pintar as tatuagens, era simplesmente magnífico e eu me perdia com tanta facilidade que era íncrivel…Marina,não é hora de se distrair! Vá falar com ela logo! Com esse pensamento balancei a cabeça e me aproximei,ignorando suas armas para não me distrair novamente e paro a alguns centímetros na sua frente, a mercenária semicerrou os olhos para minha bolsa e disse:
       Mercenária:Não troco mercadorias por meus serviços.
      Seu sotaque diferente era extremamente forte e aparente, o que me leva a pensar que o sotaque britânico que ando mantendo também é diferente, sim aqui eles usam o inglês antigo com o sotaque britânico.
      Marina:Você não vai conseguir nada por aqui.
      Mercenária:Qual seu interesse em mim garota?
      Marina:Tenho uma pele de lobo e duas de corça para vender, gostaria de saber se você teria interesse em comprá-las.
     Mercenária:Você as roubou?
     Marina:Não, as cacei. 
     A mulher estreitou os olhos
     Mercenária:Como.
      Expliquei a ela toda a história, desde o momento em que eu peguei o arco e as flechas até sobre as aulas que Jason me dá. A mercenária ouviu tudo atentamente e quando acabei ela estendeu a mão para a sacola.
     Mercenária:Deixe-me ver. -Lhe entreguei as peles dobradas cuidadosamente- Você não estava mentindo quanto ao tamanho do lobo. -Murmurou a mulher- Mas não me parece feérico. -Quase ri com sua fala, seus olhos eram de uma especialista mas não conseguiu perceber que a pele realmente era de um feérico.- Presumo que aqueles te observando são sua família, vocês são diferentes, todos têm olhares preocupados e o mais velho parece levemente desesperado.
          A Mercenária ofereceu o preço e posso dizer que se fosse uma situação normal eu teria ficado impressionada com  o preço alto, fingi pensar e aceitei.
       Marina:Preciso de seu dinheiro e os outros mercadores foram avarentos a manhã, mas graças aos Abençoados todos estão distraídos.
     Imediatamente olhamos para os Abençoados  que ainda soavam seus sininhos de prata e interviam no caminho de cada um que passasse, voltando meu olhar para a mulher eu continuei a falar.
     Marina: Mas sei quando ser justa, por mais que eu agradeça o valor que com certeza vai me ajudar a retribuir a família que me ajudou…Quero oferecer algo em troca-
     Mercenária:Não quero nada em troca. As peles que caçou já vão me ser úteis e poupar trabalho caçando elas.
      Assenti, minhas bochechas inflando levente à medida que a mulher levava a mão para a bolsa de moedas dentro do casaco pesado. Estava,como Feyre tinha descrito, cheia e pesada, com, no mínimo, prata, possivelmente ouro, se o tilintar fosse algum indicativo é claro.    
      Mercenários costumavam ser bem pagos em nosso território Nosso território era pequeno e pobre demais para manter um exército a postos a fim de monitorar a muralha contra Pry thian, e os aldeões só podiam contar com a força do Tratado forjado quinhentos anos antes. Mas a classe alta podia contratar espadachins, como aquela mulher, para vigiar as terras que faziam fronteira com o reino imortal. Era uma ilusão de conforto, exatamente como as marcas  nos portais de algumas casas.          
      Todos ali sabiam, bem no fundo, que não havia nada que pudessem fazer contra os feéricos. Todos tinham ouvido, independentemente da classe ou patente, desde o momento em que nasceram, os avisos cantados para todos enquanto eram balançados em berços, ou as rimas entoadas nos pátios das escolas. Um dos Grão-Feéricos poderia transformar eles, e a mim em pó.         
     Mesmo assim, tentavam acreditar que alguma coisa, qualquer coisa, pudesse funcionar contra eles se algum dia os encontrassem. Assim como descrito, havia duas barracas no mercado,que alimentavam esses medos, oferecendo amuletos e bugigangas, e encantamentos e pedaços de ferro. 
     Eu sabia que não funcionavam e nem daria alguns minutos para se prepararem. Correr era inútil, lutar também, mas eles ainda usavam os braceletes/colares/brincos e qualquer coisa de ferro sempre que saíam de casa, até os Sortrya tinham um acessório ou outro do material, sempre escondida da vista de qualquer um. Eles se ofereceram para me comprar uma quando cheguei, recusei sabendo que era inútil,a mercenária transferiu as moedas para a palma da minha mão, que esperava, e eu as coloquei na bolsa, o peso das moedas lembrava o de um conjunto de pedras.
      Agradeci, me preparando para ouvir sobre o martax e todas as especulações sobre o que os feéricos e o que vão/planejam  fazer, saber que não é verdade e algo que me faz querer falar mas me mantive quieta.
      Mercenária:Um conselho, de uma caçadora para outra…Não entre muito no bosque. Eu nem chegaria perto de onde você esteve ontem. Um lobo deste tamanho seria o menor de seus problemas. Mais e mais, ouço histórias daquelas coisas atravessando o muro.
      Marina: Eles vão atacar?
     Perguntei, mesmo sabendo a verdade, cruzei os braços em frente ao peito enquanto olhava de canto de olho para Pervya se aproximando devagar, mas o ignorei observando a mulher à minha frente, lembrando do que foi dito no livro.
     Houve um tempo, há muito tempo, e durante milênios antes disso em que éramos escravos dos senhores Grão-Feéricos. Houve um tempo em que construímos para eles gloriosas e extensas civilizações, com nosso sangue e suor, construímos templos para seus deuses selvagens. 
     Houve um tempo em que nos rebelamos, em todas as terras e territórios. A Guerra fora tão sangrenta, tão destrutiva, que foi preciso que seis rainhas mortais oferecessem um Tratado para que o massacre terminasse dos dois lados e para que a muralha fosse construída: o Norte de nosso mundo foi concedido aos Grão-Feéricos e aos feéricos, que levaram sua magia com eles; o Sul ficou para nós, mortais covardes, eternamente forçados a tirar o sustento da terra.
        Mercenária:Ninguém sabe o que os Grão-Feéricos estão planejando,não sabemos se os Grão-Senhores estão afrouxando as rédeas de suas feras, ou se esses são ataques objetivos. Trabalhei como guarda para um velho nobre que alegou uma piora nos últimos cinquenta anos. Ele pegou um navio para o sul há duas semanas, e me disse que eu deveria partir se fosse esperta. Antes de zarpar, o velho admitiu que soubera de um dos amigos que, na calada da noite, um bando de martax atravessou o muro e destroçou metade de sua aldeia.
        Marina:Martax?
        Mercenária:O corpo grande como o de um urso, a cabeça parecida com a de um leão, e três fileiras de dentes mais afiados que os de um tubarão. E malignos, mais cruéis que todos os três juntos. Eles deixaram os aldeões literalmente em farrapos, o nobre contou.
            Senti um leve peso ao pensar nas pessoas boas que morreram, pensei em como me culparia se os Sortrya morressem, pois eu sabia e devia ter avisado. Eu não vou permitir isso, na verdade, não deixarei que continuem perto da muralha. Não quero que passem pelo que Nestha e Elain passam ao serem transformadas a força pelo caldeirão.
            Mercenária:Então, não sabemos o que todos esses ataques significam,a não ser mais contratos para mim, e vocês se mantendo bem longe da muralha. Principalmente se os Grão-Feéricos começarem a aparecer, ou pior, um dos Grão-Senhores. Eles fariam os martax parecerem cães.
         Olhei para suas cicatrizes em suas mãos ressecadas pelo frio e perguntei após respirar fundo.
          Marina:Já encarou outro tipo de feérico?
         Mercenária:Não quer saber, menina, a não ser que queira vomitar seu café da manhã. 
         Marina:Tenho estômago forte.
      A mercenária abriu um leve sorriso sem mostrar os dentes antes de respirar fundo e fechar os olhos enquanto começava a contar,puxou a manga do pesado casaco, revelando um antebraço bronzeado e musculoso salpicado de cicatrizes distorcidas. O arco que formavam era semelhante a uma mordida.
      Mercenária:Não tinha a força bruta ou o tamanho de um martax, mas sua mordida era cheia de veneno. Dois meses foi o tempo que fiquei apagada. Quatro meses até ter forças para andar de novo. 
       Suspirei quando ela puxou a perna da calça. Era lindo apesar do horror, dor e provavelmente completo pânico que a mulher deve ter sentido.
       Contra a pele bronzeada, as veias estavam pretas, um preto sólido, em formato de teia de aranha, que cobria suas pernas, como geada.
        Mercenária:O curandeiro disse que nada podia ser feito, que tenho sorte de andar com o veneno ainda em minhas pernas. Talvez me mate um dia, talvez me deixe aleijada. Mas pelo menos partirei sabendo que matei a coisa primeiro.
        A mulher desceu a barra da calça. Se alguém na praça tinha visto, não ousou falar a respeito, ou se aproximar.
        Marina:Agradeço pelos avisos.
       Acenei enquanto andava,Pervaya  colocou uma mão em meu ombro e acenou para a mercenária, não ouvi quando ela me desejou boa sorte.
      Quando cheguei perto de Laure a peguei no colo então continuei a andar, nem Pervya ou Arthur tinham quebrado o silêncio até agora.
      Arthur:Você devia tomar cuidado, não deveria ficar tão próxima de mercenários. São perigosos…
     Pervya:Toma cuidado com o que vai falar ou está esquecendo que eu e seu pai já fomos mercenários senhor Arthur?
     Arthur:Desculpa…Mas você sabe que não estou mentindo.
       Pervya revirou os olhos e bagunçou o cabelo do filho, isso me fez sorrir e ajustar Laure no colo, a garotinha tinha dormido novamente e continuara assim até chegarmos em casa, quando Jason a acordou suavemente para o jantar. 
       Mais tarde, depois de jantar cervo, quando estávamos todos reunidos ao redor da lareira para um momento tranquilo antes de dormir, observei Arthur e Laure abraçados enquanto dormiam com certa nostalgia ao lembrar de como abraçava meu irmão mais novo quando ainda estávamos na época da escola,bem antes de brigarmos para valer…Balancei a cabeça afastando os pensamentos e olhei para Pervya que abraçará  Jason que estava sentado entre suas pernas, os dois me observavam com carinho e quando Jason abriu a boca para me dizer algo acabou sendo interrompido.
Um rugido quase ensurdecedor ressoou, e todos  gritaram quando a neve irrompeu na sala e uma silhueta enorme, grunhindo, surgiu à porta…
-     Era Tamlin em sua forma de besta. Só conseguia pensar em uma coisa enquanto agia por impulso: Tenho que proteger minha família.
Cap. 1 <-
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deusadotesao · 1 year
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“whoa you're a hot mess, there, what happened getting here?” +  @anfwtrite
Quando decidiu ir a praia naquela tarde, sua ideia era espantar o estresse e não lidar com uma manifestação sobre a limpeza da praia. E bom, ela nem percebeu do que se tratava a princípio, pois quando se aproximou da mulher de cabelos acobreados, ela arregalou os olhos: havia uma pilha de lixo ali no meio da areia e definitivamente aquela não era sua expectativa para o relaxamento da tarde. “Meu deus, que bagunça é essa? Você fez esse lixo todo sozinha? Gata, você pode trazer uma sacolinha, sabe?” foi sua reação automática, até perceber que haviam várias pessoas na praia catando o lixo e que aquele amontoado ali na entrada provavelmente seria algo para chamar atenção a causa - e realmente havia chamado a atenção da atriz. “Essa cidade gosta de revolucionar, não é? Um museu em um lugar de assassinatos, protestos de praia suja no meio da semana... a rotina aqui é intensa.” ela riu frouxo, olhando ao redor 
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