Tumgik
#casarabe
claudiosuenaga · 2 years
Text
Tumblr media
Busca pelas pirâmides na Amazônia brasileira ganha impulso com a descoberta das pirâmides na Amazônia boliviana em Llanos de Mojos (parte 1)
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
A confirmação oficial da existência de pirâmides cônicas maciças cobertas com pequenas plataformas, cada uma com cerca de 21 metros de altura, na região das planícies de Llanos de Mojos, Amazônia boliviana, por arqueólogos ingleses e alemães que publicaram os resultados de suas pesquisas na edição de 25 de maio de 2022 da revista Nature, não só enterrou de vez a noção de uma amazônia incapaz de sustentar ocupações densas ou sociedades complexas no passado, a qual foi predominante entre os arqueólogos até então, como ratificou os velhos “mitos” a respeito de cidades perdidas (como Eldorado, Paititi e Muribeca) e pirâmides na Amazônia, propalados desde a época da chegada dos primeiros europeus e que estimularam a imaginação e cobiça de tantos exploradores até mesmo recentemente, como a do coronel Fawcett.
Saiba de todos os detalhes sobre as pirâmides de Llanos de Mojos na matéria completa a respeito que publiquei neste blog.
Ou seja, a arqueologia acadêmica oficial, que sempre rechaçou, combateu e ridicularizou os que acreditavam, defendiam e buscavam, por vezes com o preço de suas próprias vidas, por civilizações avançadas na floresta tropical amazônica, agora admite, sem no entanto fazer qualquer mea culpa ou dar os créditos devidos aos pioneiros e visionários que a precederam, que estava errada e que será obrigada a rever todos os seus conceitos e postulados.
Agora que sabemos que sociedades complexas podem se desenvolver em ambientes tropicais tanto quanto em qualquer outra parte do mundo, não deveríamos pelo menos considerar a hipótese de que aqueles velhos “mitos” e “lendas” sobre pirâmides na Amazônia Legal (que abrange os Estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso, oeste do Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Acre e Tocantins) não conteriam algum fundo de verdade e, portanto, mereceriam ser considerados? Não haveria uma grande chance de que tais pirâmides também venham a ser localizadas e deixem de vez o campo meramente imaginário? Fawcett e outros que sucumbiram em seu encalço, não dispunham dos recursos, equipamentos e tecnologia avançada de hoje e que está revolucionando a compreensão da história humana em áreas como a Amazônia e outras regiões remotas e inacessíveis do planeta.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
O livro do coronel Percy Harrison Fawcett, A Expedição Fawcett, compilado de seus manuscritos, cartas, diários e registros por Brian Fawcett (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1954), que você pode baixar aqui, já trazia um mapa da Bolívia assinalando o percurso feito pelo explorador na região do Planalto ou Planícies de Mojos.
Foi há quase 43 anos que a edição de 1º de agosto de 1979 da revista Veja trazia uma reportagem de cinco páginas, em cores, mostrando três estruturas em forma de pirâmide cobertas por espessa vegetação, a mais alta delas com cerca de 200 metros de altura. As fotos haviam sido batidas no final de julho por uma equipe da Veja que, seguindo as indicações do arqueólogo e explorador Roldão Pires Brandão, fundador e presidente da ABEPA (Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas Arqueológicas), sobrevoara de helicóptero a Serra do Gupira. Brandão, por sua vez, se encontrava na ocasião em Manaus buscando uma cidade perdida que ele achava existir às margens de um dos afluentes do Amazonas.
Contudo, a própria reportagem encarregou-se de desfazer o mistério ao incluir o categórico parecer do geógrafo Aziz Nacib Ab’Saber (1924-2012), diretor do Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), dando conta de que as “pirâmides” não passavam de um dos inumeráveis agrupamentos de morrotes formados por antigos restos de erosão não só no Alto Rio Negro, mas em outros pontos da Amazônia, no bordo do Planalto das Guianas, e na região Nordeste.
Ab’Saber qualificou aqueles morrotes piramidais como “importantíssimos” documentos geológicos: “Isso mostra de maneira irrefutável”, explicou ele, “que durante o período quaternário (de 1 a 3 milhões de anos atrás), desde o fim do terciário (de 5 a 10 milhões de anos atrás) e por todos os períodos glaciais, aconteceram climas secos na Amazônia.” Esses morrotes em formato de pirâmides seriam bastante comuns em toda ponta de serra: “O Nordeste está pleno desses tipos de inselbergs” (termo científico não traduzido, embora se use a expressão monte-ilha), só que no meio de uma paisagem mais próxima daquela em que aconteceram os processos, quer dizer, em condições ‘semi-áridas’.”
Ab’Saber citou, para reforçar seu parecer, o serrote existente no município paraibano de Patos ou o que está retratado na bandeira de Alagoas: “Aquela feição é tão simbólica para o povo de toda a região que até foi usada como símbolo.” A diferença, com relação aos morrotes fotografados no Alto Rio Negro, é que houve, nestes, “uma modificação climática brutal, abrangida pela umidificação e pelo florestamento relativamente recente. Isso aí é um documento, uma herança de uma geomorfologia de clima seco e que hoje está sob uma roupagem de clima muito úmido.” [Sautchuck, Jaime & Struwe, Carlos. “O enigma da floresta”, in Veja, São Paulo, Ed. Abril, 1º-8-1979, nº 569, Ciência, p.56-60]
Leia abaixo a reportagem completa da Veja sobre as pirâmides amazônicas:
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Continua na parte 2 da matéria. Não perca.
4 notes · View notes
teknikolor-walters · 1 month
Text
There's something so poetic to me about how early cascarab happens to cas in his timeline.... something something everything he does is a love story to scarab in the direct opposite way that everything the cicaderations do is a love story to cricket
2 notes · View notes
Text
Scientists have uncovered the Amazon’s earliest and largest example of farm-based city-like settlements high in the foothills of the Ecuadorian Andes. The thousands of mounds, plazas, terraces, roads and agricultural fields — revealed for the first time in their fullest extent by airborne laser scans — necessitate a rethinking of just how complex ancient civilizations of the Amazon may have been, researchers report in the Jan. 12 Science. Over the last decade or so, the use of light detection and ranging, or lidar, in archaeology has led to significant discoveries in tropical climates, where ancient settlements often lay obscured beneath dense jungle (SN: 12/4/23). In 2018, researchers released scans of remnants of Mayan settlements in Guatemala, followed by Olmec ruins in Mexico in 2021 and Casarabe sites in the Bolivian Amazon in 2022, all which have been revealed to be metropolitan-like settlements filled with complex infrastructure (SN: 9/27/18; SN: 1/6/23; SN: 5/25/22). “It’s a gold rush scenario, especially for the Americas and the Amazon,” says Christopher Fisher, an archaeologist at Colorado State University in Fort Collins who has scanned sites throughout the Americas but was not involved in the new research. “Scientists are demonstrating conclusively that there were a lot more people in these areas, and that they significantly modified the landscape,” he says. “This is a paradigm shift in our thinking about how extensively people occupied these areas.”
[...]
Beneath the tree canopy was a massive network of roughly 6,000 mounds — once homes and community spaces — clustered into 15 settlements and connected by an intricate road system. The lidar data also revealed that the open spaces between settlements were in fact agricultural fields that had been drained to grow crops such as maize, beans, sweet potatoes and yucca. Within the settlements, the researchers found tiered gardens that would have kept some food closer at hand. Put together, the results show that the valley wasn’t simply a series of small villages linked by roads, but “an entirely human-engineered landscape” built by skilled urban planners, Rostain says. Dating from several sites suggests the area was inhabited for roughly 2,000 years beginning around 500 B.C. by at least five different cultural groups. A next step will be to calculate how many people might have lived there.
187 notes · View notes
ancientbastions · 12 days
Text
Tumblr media Tumblr media
COTOCA
0 notes
Text
youtube
Scientists Just Found An Untouched Pyramid Complex Inside The Amazon Jungle That's Been Hiding This
Archaeological evidence of agrarian-centered, sparsely populated urban settlements has been discovered beneath the lush forests of Southeast Asia, Sri Lanka, and Central America. In contrast to the lack of evidence for pre-Hispanic Amazonia, aside from a few major interconnected settlements in southern Amazonia, the data from sites associated with the Casarabe culture in the savanna-forest mosaic of southwest Amazonia, unveils the existence of two significantly large sites, within a densely populated settlement system consisting of four tiers.
1 note · View note
rr153624 · 2 years
Text
Εντοπίστηκαν τεράστιες κατασκευές χαμένου πολιτισμού στον Αμαζόνιο
Εντοπίστηκαν τεράστιες κατασκευές χαμένου πολιτισμού στον Αμαζόνιο
Οι κάτοικοι Casarabe ζούσαν στην πιο εύφορη περιοχή της βόρειας Βολιβίας την περίοδο μεταξύ 500 και 1400 μ. Χ. Δημιούργησαν ένα δίκτυο πόλεων και κωμοπόλεων με δρόμους, πεζοδρόμια, δεξαμενές και κανάλια. Ακόμα βρέθηκαν, τύμβοι, τόποι τελετών και άλλα ιερά σημεία. Αξιοσημείωτο είναι επίσης ότι υπήρχαν πυραμίδες. Ακόμα έφτιαξαν υδρολογικό σύστημα για τις καλλιέργειες τους. [Πηγή:…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
edgeperspectives · 2 years
Photo
Tumblr media
Ancient Amazon river civilization discovered with laser scans
The Amazon river basin experiences seasonal floods, making permanent settlement difficult.  Yet, Bolivia's ancient Casarabe culture flourished centuries before the arrival of the Spanish
1 note · View note
jgmail · 2 years
Text
Las misteriosas civilizaciones que inspiraron la leyenda de El Dorado
Tumblr media
Por Shafik Meghji
Unas ruinas poco conocidas, que datan de milenios y cubren cientos de kilómetros cuadrados, están cambiando las percepciones de la Amazonía y sus antiguos habitantes.
En un tramo de la Amazonía boliviana conocido como los Llanos de Moxos o Mojos, el bochornoso puerto de Loma Suárez toma su nombre de un notorio magnate del caucho que construyó una mansión y un rancho junto a una colina con vista al río Ibare.
Durante finales del siglo XIX y principios del XX, Nicolás Suárez y sus hermanos se encontraban entre las personas más ricas y despiadadas de Bolivia, y gobernaban una vasta franja de la cuenca del Amazonas con una violencia aterradora, según mi guía Lyliam González.
"Eran dueños de todo por aquí", dijo.
Tumblr media
La loma ahora está coronada por un mausoleo para uno de los hermanos, Rómulo, pero yo estaba más interesado en el montículo cubierto de hierba en sí.
Alrededor de 10 metros de altura, con un camino de tierra y un grupo de árboles en la base, parecía natural y anodino.
Pero en realidad es obra del hombre, uno de los miles de movimientos de tierra construidos por sociedades antiguas notables pero poco conocidas.
No era así
El Amazonas antes de la llegada de los europeos a América en 1492 se representa comúnmente como un lugar prístino salpicado de comunidades pequeñas y sencillas.
Los Llanos de Moxos refutan elegantemente esta noción.
Con una extensión de 120.000 kilómetros cuadrados de sabana tropical, selva tropical y cursos de agua serpenteantes en el noreste de Bolivia, la región, que es aproximadamente del tamaño de Inglaterra, ha estado habitada durante 10.000 años, inicialmente por comunidades de cazadores-recolectores.
Alrededor del año 1000 a.C., comenzaron a desarrollarse sociedades más complejas.
En respuesta al entorno altamente desafiante -incluidas las dramáticas inundaciones estacionales-, construyeron redes de estructuras moviendo tierras.
Desde colinas, plataformas residenciales y ceremoniales elevadas y campos elevados para protegerse contra el aumento del nivel del agua hasta calzadas, canales, acueductos y embalses.
El pionero arqueólogo estadounidense Kenneth Lee, quien visitó la región por primera vez en la década de 1950 mientras trabajaba para Shell y terminó dedicando su vida al estudio de los movimientos de tierra (un museo en la cercana ciudad de Trinidad ahora lleva su nombre: el Museo Etnoarqueológico Kenneth Lee), estimó que hubo hasta 20.000 movimientos de tierra, y las aldeas más grandes albergaban a 2.000 personas o más.
Loma Suárez es uno de los miles de movimientos de tierra construidos por las antiguas sociedades de los Llanos de Moxos.
A diferencia de los incas o los mayas, no existe un nombre único para los antiguos constructores de terraplenes de los Llanos de Moxos.
Los pocos académicos que los estudian tienden a usar términos colectivos incómodos, como "prehispánico" o "precolombino", mientras que los grupos individuales, como las culturas Baures o Casarabe, han recibido nombres de pueblos o ciudades de la actualidad.
Pero en las últimas décadas, los constructores de movimientos de tierra han sido objeto de un mayor estudio por parte de los arqueólogos, cuyos hallazgos han transformado nuestra comprensión de la Amazonía.
Escultores del entorno
Investigaciones recientes sugieren que, durante más de 2.000 años, los Llanos de Moxos fueron el hogar de muchas más personas (quizás hasta un millón) y de sociedades mucho más sofisticadas de lo que se pensaba anteriormente.
A pesar de carecer de recursos vitales, como fuentes locales de piedra y animales domesticados, estas sociedades remodelaron por completo su entorno, construyendo una serie de estructuras para viviendas, agricultura, ceremonias religiosas y cementerios que les permitieron prosperar en un lugar que aún hoy puede resultar altamente desafiante.
Este trabajo de construcción implicó el "movimiento masivo de suelos, la transformación de la topografía local, el enriquecimiento del suelo y el cambio en la composición de la vegetación", según el arqueólogo de la Universidad de Pensilvania Clark L Erickson en su artículo de investigación "Amazonia: la arqueología histórica de un paisaje domesticado".
Los canales y calzadas artificiales proporcionaron enlaces de transporte y comunicación, ayudando no solo a mitigar el daño de las inundaciones estacionales, sino también a gestionar activamente los niveles de agua.
Se crearon lagunas y presas para ayudar a la pesca, mientras que otras formaciones de movimiento de tierras se diseñaron para llevar a los animales salvajes a áreas designadas de tierra seca, donde podrían ser cazados más fácilmente.
Muchas de estas estructuras fueron abandonadas en el siglo XV, posiblemente debido a conflictos, sequías o hambrunas, y desde entonces han sido tragadas por la selva.
Pero algunas todavía están ocupadas por comunidades indígenas (descendientes de aquellos constructores), mientras que otras se han subsumido en pueblos y ranchos y algunos han sido protegidos a través de proyectos de conservación.
Tumblr media
Mapa que muestra la sabana de los Llanos de Mojos y el área de la cultura Casarabe.
De visita
Para aprender más sobre ellos, organicé una estadía de una noche en Chuchini, una reserva natural cercana y un albergue ecológico en otra loma artificial.
En el muelle de Loma Suárez, me encontré con el guía Efrem Hinojosa, cuyos padres fundaron Chuchini hace medio siglo, y abordé una lancha para un corto viaje hacia el norte por el río Ibare.
"Mis padres crearon la reserva [de Chuchini] en 1973 después de enterarse de la importancia arqueológica y ambiental del área", dijo Hinojosa, mientras atravesábamos veíamos caimanes al acecho, con sus hocicos prehistóricos asomando por encima de la superficie del río.
Después de 15 minutos, nos metimos en un canal angosto que cortaba la densa orilla verde del río.
Rodeado de juncos y árboles larguiruchos, también fue una antigua obra de esas culturas, un canal construido hace 1.000 años o más, precisó Hinojosa.
Poco después, salimos a una laguna reluciente dominada por una colina verde y achaparrada rodeada de selva tropical y patrullada por un par de perros que ladraban.
La esposa de Hinojosa, Miriam, me mostró la loma, que era mucho más grande que la que ocupaba el mausoleo de Suárez.
El centro de la cima plana y cubierta de hierba albergaba el alojamiento ecológico de la pareja: un conjunto de habitaciones impecables, un comedor semiabierto y ventilado, muchas hamacas, un pequeño parque infantil y una cancha de fútbol.
Los senderos para caminar conducían hacia la jungla circundante, que resonaba con el canto de los pájaros.
"El nombre 'Chuchini' significa 'Cueva del Jaguar', una de las alrededor de 100 especies de mamíferos que se encuentran aquí", explicó Miriam.
"También hay más de 300 especies de aves".
Se han excavado en la reserva más de 1.500 artefactos, en particular vasijas, urnas y figurillas de cerámica finamente trabajadas, producidas por los constructores de antaño, y se descubren más todo el tiempo (incluido, recientemente, un esqueleto adulto).
Tumblr media
Figurilla de cerámica excavada en la reserva natural de Chuchini.
La presencia de la visionaria familia protegió a Chuchini de la deforestación, la caza furtiva, la ganadería y la agricultura comercial que ha destruido gran parte de la región.
Hoy en día, la reserva depende del turismo: los lugareños vienen a pasar el día para chapotear en la laguna, descansar en hamacas y pasear por los senderos; mientras que los viajeros extranjeros tienden a quedarse algunas noches, a menudo participando en programas de voluntariado.
Hinojosa, veterinaria cualificada, también dirige un centro de rehabilitación de animales salvajes.
Entre sus pacientes ese día había pizotes parecidos a mapaches, varios monos y un par de hermosos tucanes, sus picos anaranjados y amarillos tan extrañamente brillantes que los confundí con réplicas de plástico.
Después de pasar el día nadando y caminando, Hinojosa me llevó por el pequeño museo de Chuchini, que estaba repleto de artefactos que ofrecían una visión tentadora de las culturas, creencias y rituales de las personas que una vez vivieron aquí.
Había figurillas de cerámica, incluido un hombre con una sola pierna con un ombligo que sobresalía y el torso de una mujer que parecía llevar un bikini con puntos.
Dos grandes urnas funerarias contenían restos humanos, incluida una dentadura completa.
Otras vasijas estaban decoradas con patrones geométricos que, según algunos, representan mapas antiguos.
"Si miras algunos de los movimientos de tierra desde el aire, parecen figuras humanas o de animales", dijo Hinojosa. "Como las Líneas de Nazca de Perú".
El Dorado
Aunque el interés arqueológico en los Llanos de Moxos es relativamente reciente (las primeras excavaciones se llevaron a cabo en la década de 1910, pero la extensión de los movimientos de tierra solo comenzó a ser evidente medio siglo después), la región ha cautivado a los forasteros durante mucho tiempo.
En su libro de 1609 Comentarios Reales de los Incas, el historiador español-inca Garcilaso de la Vega escribió sobre una expedición inca del siglo XV a una provincia amazónica llamada Musu, que se cree que son los Llanos de Moxos, donde encontraron "una gran cantidad de gente guerrera" quienes, aunque estaban "encantados de ser... amigos y confederados", se negaron a someterse al dominio inca.
Este relato ayudó a inspirar la leyenda de El Dorado, una ciudad de inmensa riqueza perdida en la selva.
Tumblr media
Hallazgos en Chuchini.
Durante los siglos siguientes, innumerables expediciones se dirigieron al Amazonas en busca de estas legendarias riquezas. Ninguno tuvo éxito, muchas personas perdieron la vida y la noción de que alguna vez existieron sociedades avanzadas en esta parte del mundo fue ampliamente descartada.
Pero en las últimas décadas, los estudios de los Llanos de Moxos han cambiado esta visión.
Demuestran cómo estas sociedades esculpieron, domesticaron y explotaron los paisajes que les rodeaban, creando, para citar al autor del libro "1491: Una nueva historia de las Americas antes de Colón", Charles C Mann, "uno de los entornos artificiales más grandes, extraños y ecológicamente ricos del planeta".
Pirámides en la Amazonía
Este año, la investigación de vanguardia arrojó nueva luz sobre esas culturas.
En mayo, un grupo de arqueólogos y científicos de Alemania y Reino Unido publicaron los resultados de un estudio que utilizó tecnología de escaneo láser para examinar el sureste de los Llanos de Moxos.
En un artículo en la revista Nature, describen una forma de "urbanismo de baja densidad" que se compara con las sociedades andinas contemporáneas y más conocidas, como el imperio de Tiwanaku, cuya capital homónima ahora se encuentra en ruinas cerca del lago Titicaca.
(Tiwanaku, una fuerte influencia sobre los incas, dominó una vasta área que abarcaba gran parte de la actual Bolivia, el sur de Perú, el noreste de Argentina y el norte de Chile).
El equipo encontró varios sitios construidos por la cultura Casarabe (alrededor de 500-1400 d.C.), incluidos un par de grandes asentamientos: el proceso de construcción del más grande de los dos implicó el movimiento de la asombrosa cantidad de 570.000 metros cúbicos de tierra, suficiente para llenar 228 piscinas de tamaño olímpico.
Los asentamientos presentaban plataformas escalonadas que estaban rematadas, en algunos casos, con pirámides de 22 metros de altura. Y estaban conectados con las comunidades vecinas por calzadas elevadas que se extendían por varios kilómetros y estaban rodeadas de canales, embalses y lagos artificiales.
Tumblr media
Un estudio LIDAR reciente ha arrojado nueva luz sobre los sitios construidos por la cultura Casarabe.
Heiko Prümers, arqueólogo del Instituto Arqueológico Alemán y coautor del estudio, le dijo a Nature que la complejidad de estos sitios es "alucinante".
La escala y sofisticación de la cultura Casarabe y sus contrapartes son aún más impresionantes cuando consideras los desafíos geográficos y climáticos en los Llanos de Moxos.
También se enfrentaron a fenómenos meteorológicos extremos, de los que tuve experiencia de primera mano.
Durante la noche, el calor y la humedad aumentaron antes de ser interrumpidos por una tormenta tan poderosa que hizo temblar las paredes de mi habitación.
Era un surazo, dijo Miriam durante el desayuno, vientos polares gélidos que periódicamente soplan desde la Antártida, bajan las temperaturas y provocan grandes aguaceros.
En el bote de regreso a Loma Suárez, entumecido por el frío, azotado por gotas de lluvia que parecían granizo, sentí un nuevo respeto por las antiguas sociedades de los Llanos de Moxos, que no solo labraron una existencia aquí, sino que lograron florecer.
1 note · View note
kalifissure · 2 years
Text
Ancient Amazon river civilization discovered with laser scans
0 notes
Text
Article: Laser scans reveal ancient cities hidden in the Amazon river basin
Laser scans reveal ancient cities hidden in the Amazon river basin
0 notes
Photo
Tumblr media
Mapeamento aéreo a laser feito numa região de 5 mil km no sudoeste da Amazônia boliviana revela ruínas de 26 assentamentos do período 500 a 1400 d.c.  
A nova tecnologia LIDAR (Light Detection and Ranging) foi usada por cientistas da Alemanha porque permite que a vegetação seja “ignorada” virtualmente, revelando um mapa topográfico do solo abaixo do dossel da floresta. 
O estudo descobriu rastros de cidades antigas, infraestrutura hídrica com reservatórios e até pirâmides com mais de 20m de altura.
“Esta é a primeira evidência clara de que havia sociedades urbanas nesta parte da Bacia Amazônica”, afirmou o arqueólogo Jonas Gregorio da Universidade Pompeu Fabra/Espanha.
Os cientistas acreditam que essas cidades tenham sido construídas pela cultura Casarabe, civilização que vivia nessa região desde 500 anos antes de Cristo.
Saiba mais:
Lidar reveals pre-Hispanic low-density urbanism in the Bolivian Amazon - Nature: https://go.nature.com/3zvz9UK
Pesquisa descobre 'cidades' da era pré-colonial na Amazônia com pirâmides de até 22 metros de altura - G1: http://glo.bo/3mpVLOX
1 note · View note
claudiosuenaga · 2 years
Text
Tumblr media
Existência de pirâmides na Amazônia é finalmente confirmada pela arqueologia oficial: A descoberta de cidades perdidas em Llanos de Mojos, na Bolívia
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Uma rede de antigas cidades perdidas de arquitetura monumental no sudoeste da Amazônia que ficaram escondidas sob as copas das árvores da floresta por séculos, foi revelada por escaneamento a laser.
A variedade de “assentamentos intrincados” foi detectada na floresta de savana de Llanos de Mojos (também conhecida como Llanos de Moxos ou Savana de Beni), na Bolívia, por pesquisadores da Alemanha e do Reino Unido.
Tumblr media Tumblr media
Um mapa da Bolívia destacando a localização de Llanos de Moxos.
As cidades, que foram construídas por pessoas das comunidades Casarabe que ocupavam as planícies amazônicas (uma mistura de savana e florestas dispersas) entre 500 e 1400 d.C., apresentam uma série de estruturas elaboradas bem diferentes de qualquer outra descoberta anteriormente na região.
Eles incluem terraços de cerca de 4,80 metros de altura que abrangem uma área de mais de 2,7 mil metros quadrados ou cerca de 22 hectares – o equivalente a 30 campos de futebol –, complexos montes monumentais conhecidos como lomas (montículo artificial de terra do período pré-colombiano típico da região das planícies de Moxos, na amazônia boliviana e recorrente em muitas áreas das selvas tropicais baixas da América do Sul), hidrovias, uma vasta rede de reservatórios, calçadas e postos de controle que se estendiam por muitos quilômetros, estruturas cívico-cerimoniais construídas em forma de U e pirâmides cônicas maciças cobertas com pequenas plataformas, cada uma com cerca de 21 metros de altura (equivalentes a prédios de oito andares).
Tumblr media
Linha de contorno usada para cálculo do volume da área central / P52/ DAI /Nature.
De acordo com o líder da equipe de pesquisadores, o alemão Heiko Prümers, arqueólogo do Instituto Arqueológico Alemão, esses assentamentos eram ligados por calçadas elevadas de até 10 km de comprimento que cortavam a savana. “Eles estão integrados em uma rede de estradas e canais. Isso implica um grau de cultura que nunca se imaginou existir na Amazônia antes.”
Diferentemente da cultura Inca, que usava rochas andesitas ou arenito para construir seus monumentos, a arquitetura Casarabe era feita de terra, areia e lodo que os construtores modelavam.
Para espiar através do dossel da floresta tropical, a equipe de pesquisa usou um método de sensoriamento remoto baseado em laser conhecido como LiDAR, ou “Light Detection and Ranging” (Detecção de Luz e Varredura). O LiDAR é uma tecnologia óptica de identificação remota que mede propriedades da luz refletida de modo a obter a distância e/ou outra informação a respeito de um determinado objeto distante, ou seja, que funciona um pouco como um sonar, enviando feixes de luz e cronometrando quanto tempo leva para a luz refletida retornar ao receptor para criar um mapa 3D da área alvo.
Tumblr media
Assim, os cientistas foram capazes de penetrar na vegetação densa que onde a maioria dos especialistas acreditavam não haver sociedades sofisticadas até a chegada dos colonizadores europeus no século 16.
“Este é o primeiro do que espero ser uma enorme série de estudos que vão estourar a tampa de preconceitos sobre como eram as politizações pré-hispânicas na Amazônia em termos de sua complexidade, tamanho e densidade”, disse Chris Fisher, arqueólogo da Universidade do Estado do Colorado que escreveu um editorial acompanhando o estudo.
Segundo Fisher, considerava-se que a ocupação humana pré-hispânica da área era caracterizada por pequenos grupos com desenvolvimento social limitado e sistemas agrícolas. “Mas esses locais estão ultrapassando os limites do que chamamos de cidades.”
De acordo com os arqueólogos, a escala do planejamento e da mão de obra necessária para construir os assentamentos não tem precedentes conhecidos na Amazônia – e, em vez disso, é comparável apenas aos estados arcaicos dos Andes centrais.
Tumblr media
Capturas de tela de ilustração de um dos assentamentos, o Cotoca. P52/ DAI /Nature.
Mark Robinson, da Universidade de Exeter, disse que o “traçado arquitetônico dos grandes assentamentos da cultura pré-colonial Casarabe indica que os habitantes desta região criaram uma nova paisagem social e pública.”
Na década de 1960, os geólogos e geógrafos das companhias petrolíferas William Denevan foram os primeiros a divulgar a existência de extensas obras de terraplenagem pré-históricas construídas na Amazônia, especialmente nos Llanos de Mojos. Mas até a perscrutação do LiDAR, apenas 14 assentamentos Casarabe eram conhecidos pelos arqueólogos. O estudo adiciona dois grandes assentamentos junto com 24 menores ao registro.
Para a pesquisa, feita em 2019, os autores utilizaram um helicóptero dotado de equipamentos LiDAR para escanear seis regiões, totalizando 124 metros quadrados, no Departamento de Beni, uma área a nordeste da capital boliviana La Paz. 
Esse esforço revelou um total de 26 assentamentos em detalhes sem precedentes, incluindo 11 que antes eram desconhecidos.
À medida que as cidades foram construídas, acrescentaram os pesquisadores, as comunidades Casarabe dos Llanos de Mojos transformaram savanas amazônicas sazonalmente inundadas do tamanho da Inglaterra em paisagens agrícolas e aquícolas produtivas nas quais cultivavam milho e outras lavouras, além de se dedicarem a atividades como caça e pesca. 
“Durante o final do Holoceno, os agricultores pré-hispânicos em Llanos de Mojos, transformaram as savanas amazônicas mais extensas e sazonalmente inundadas em paisagens agrícolas e aquícolas produtivas com uma diversidade aparente na organização sociopolítica, sistemas de controle hídrico e bases econômicas”, escreveram os pesquisadores.
Tumblr media
A equipe escreveu ainda que a região foi “uma das primeiras ocupadas pelo homem na Amazônia, onde as pessoas começaram a domesticar culturas de importância global, como mandioca e arroz. Mas pouco se sabe sobre a vida cotidiana e as primeiras cidades construídas durante esse período.”
“O sistema de assentamento da cultura Casarabe é uma forma singular de urbanismo agrário tropical de baixa densidade — até onde sabemos, o primeiro caso conhecido para toda a planície tropical da América do Sul”, finalizaram.
Além da sociedade Casarabe, também existiam os povos Cotoca e Landívar, entre outros – o que já era de conhecimento de arqueólogos. No entanto, o novo estudo trouxe um fator surpresa, que é o tamanho e a arquitetura elaborada de muitos dos assentamentos.
O professor José Iriarte, da Universidade de Exeter, escreveu: “Há muito tempo suspeitamos que as sociedades pré-colombianas mais complexas de toda a bacia se desenvolveram nesta parte da Amazônia boliviana, mas as evidências estão escondidas sob o dossel da floresta e são difíceis de visitar pessoalmente. Nosso sistema lidar revelou terraços construídos, calçadas retas, recintos com postos de controle e reservatórios de água. Existem estruturas monumentais [cada uma] a apenas uma milha de distância, conectadas por 600 milhas de canais – longas calçadas elevadas conectando locais, reservatórios e lagos. A tecnologia Lidar aliada a uma extensa pesquisa arqueológica revela que os povos indígenas não apenas manejaram as paisagens florestais, mas também criaram paisagens urbanas, o que pode contribuir significativamente para as perspectivas de conservação da Amazônia. Esta região foi uma das primeiras ocupadas pelo homem na Amazônia, onde as pessoas começaram a domesticar culturas de importância global, como mandioca e arroz. Mas pouco se sabe sobre a vida cotidiana e as primeiras cidades construídas durante esse período.”
Várias outras questões ainda precisam ser respondidas, como de maneira esses povos desenvolveram uma tecnologia tão sofisticada e por que simplesmente abandonaram os assentamentos abandonados antes da chegada dos espanhóis. Desde então, as estruturas sofreram erosão e foram cobertas por vegetação, mas ainda estão de pé e parte delas foi visitada pelos arqueólogos. 
Tumblr media
Pesquisadores caminham sobre os remanescentes da pirâmide de 22 metros do sítio de Cotoca, hoje cobertos pela vegetação. Foto: Heiko Prümers.
As descobertas se somam a evidências crescentes, como os geoglifos encontrados na região sudoeste da Amazônia Ocidental, mais predominantemente na porção leste do estado do Acre, que desafiam a noção de longa data de que a ocupação humana na Amazônia Ocidental era escassa.
A descoberta da arquitetura monumental dos Casarabe enterra de vez a ideia de uma Amazônia incapaz de sustentar ocupações densas ou sociedades complexas no passado, a qual foi predominante entre os arqueólogos até há pouco, fruto em parte de trabalhos conduzidos pela arqueóloga norte-americana Betty Meggers (1921-2012) e por outros colegas.
E nem sequer é a primeira vez que pesquisadores acham assentamentos parecidos com cidades na Amazônia. Em 2008, em um trabalho feito em parceria com colegas brasileiros e norte-americanos, o arqueólogo Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida, identificou no Alto Xingu o que eles chamaram de uma forma de “urbanismo amazônico pré-colombiano”. Dentre os indícios encontrados por eles estavam centros cerimoniais com grandes praças que eram conectados por estradas a vilas muradas e aldeias.
E embora se evite mencionar isso, o fato é que essas descobertas vêm a confirmar que os velhos "mitos" a respeito de cidades perdidas (como Eldorado, Paititi e Muribeca) e pirâmides na Amazônia, propalados desde a época da chegada dos primeiros europeus e que estimularam a imaginação e cobiça de tantos exploradores até mesmo recentemente, como a do coronel Fawcett, eram verdadeiros. Ou seja, a arqueologia acadêmica oficial, que nunca acreditou que pudesse ter havido um assentamento na floresta tropical amazônica e relegava ao limbo qualquer um que afirmasse ter sido ela ocupada por sociedades complexas no passado, agora colhe os louros, um tanto injustamente.
Tumblr media Tumblr media
O livro do coronel Percy Harrison Fawcett, A Expedição Fawcett, compilado de seus manuscritos, cartas, diários e registros por Brian Fawcett (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1954), que você pode baixar aqui, já trazia um mapa da Bolívia assinalando o percurso feito pelo explorador na região do Planalto ou Planícies de Mojos.
Fawcett e outros que sucumbiram em seu encalço, não dispunham da tecnologia avançada que temos hoje e que está revolucionando a compreensão da história humana em áreas como a Amazônia e outras regiões remotas e inacessíveis do planeta. Não tenho dúvidas de que muitos outros daqueles "mitos" e "lendas" do passado virão a ser confirmados nos próximos anos como relatos palpáveis e factíveis e deixarão o campo meramente imaginário para ingressarem no patamar a que sempre pertenceram: o da arqueologia histórica.
Espero que a esse patamar também sejam elevados, ainda que tardiamente, todos aqueles que um dia foram ridicularizados e tiveram suas reputações e até vidas destruídas pela ousadia em defender o que agora que está mais do que comprovado, ou seja, de que sociedades complexas podem se desenvolver em ambientes tropicais tanto quanto em qualquer outra parte do mundo.
Leia aqui o artigo científico "Lidar reveals pre-Hispanic low-density urbanism in the Bolivian Amazon", de autoria de Heiko Prümers, Carla Jaimes Betancourt, José Iriarte, Mark Robinson & Martin Schaich, publicado na edição de 25 de maio de 2022 na revista Nature [606, pages 325–328 (2022)].
Confira também estas publicações:
Lidar reveals pre-Hispanic low-density urbanism in the Bolivian Amazon | Nature https://doi.org/10.1038/s41586-022-04780-4
Large-scale early urban settlements in Amazonia https://doi.org/10.1038/d41586-022-01367-x
Forgotten Ruins of'Monumental' Amazonian Settlements Discovered in Bolivian Jungle https://www.sciencealert.com/ruins-of-monumental-settlements-uncovered-in-bolivian-jungle
Lasers reveal'lost' pre-Hispanic civilization deep in the Amazon | Live Science https://www.livescience.com/lidar-reveals-pre-hispanic-amazon-settlements
4 notes · View notes
archaeologicalnews · 2 years
Text
Lasers reveal 'lost' pre-Hispanic civilization deep in the Amazon
Tumblr media
Millions of lasers shot from a helicopter flying over the Amazon basin have revealed evidence of unknown settlements built by a "lost" pre-Hispanic civilization, resolving a long-standing scientific debate about whether the region could sustain a large population, a new study finds.
The findings indicate the mysterious Casarabe people — who lived in the Llanos de Mojos region of the Amazon basin between A.D. 500 and 1400 — were much more numerous than previously thought, and that they had developed an extensive civilization that was finely adapted to the unique environment they lived in, according to the study, published online Wednesday (May 25) in the journal Nature. Read more.
1K notes · View notes
Text
The 26 sites, roughly half of which were previously unknown to archaeologists, are yet another example of how the Amazon region was home to large, longstanding settlements and complex ancient societies before the Spanish invasion decimated the Americas.
"Our results put to rest arguments that western Amazonia was sparsely populated in pre-Hispanic times" and enrich existing evidence that the Casarabe culture had a "highly integrated, continuous and dense settlement system," write archaeologist Heiko Prümers of the German Archaeological Institute and colleagues in a new study.
"The scale of the architectural remnants at these sites, which include earthen pyramids that once towered more than 20 meters over the surrounding savannah, cannot be overstated and is on a par with that of any ancient society," writes Fisher in a separate commentary on the study.
157 notes · View notes
invisibleoctopus · 2 years
Text
guys they found an ancient city in the amazon
1 note · View note
fishstickmonkey · 2 years
Text
27 notes · View notes