Tumgik
#claroscura
bandini7u7 · 2 years
Text
I D E L I A
Con que furor se agolpan las abejas sobre el dulzor de tu sonrisa,
con que fervor se arriesga el colibrí a esnifar las hieles de tus labios.
Cocainomanía disciplinar para este adicto de tus polvos;
para que me sangre la nariz entre tus piernas,
y así pactemos, edredón, mancha magenta.
Como si hubiese miedo de perdernos,
desconocernos mutuos,
reconocerse ajenos.
Univoro de ti / de lo que se parzca a ti,
para mi dieta blanda,
para lamerte duro como si fueses de nutella.
Sin foto de perfil / incómodo de mí
Porque me falta calma,
y porque me alego desmontable
Frente a tu perfil iluminao' por Caravaggio
Claroscura ambivalente entre la euforia y la entropía,
dueña del tifón o dueña mía,
bajo el Tan Nicoor tus piernas frías.
Pa' fundirlas
Pa' fundirlas
con las mías.
Okinawa para dos,
tos de 6 de la mañana
Dios te hizo con cuidado entre sus palmas blandas;
por eso ven a mi,
Hediendo a lo que sudan las guirnaldas
Muérdete los labios en mi espejo, alevosía.
Aunque parezca fantasía
Aunque parezca fantasía.
***
(CDMX-Dic-2022)
2 notes · View notes
greeceseawhite · 8 months
Text
El primer amor
Conocerlo fue doloroso, aún que por un tiempo todo fue idílico, no sabía lo que estaba mal o bien, simplemente lo amaba y ya.
El cambio fue cuando caí en cuenta de que dolía.
Dolía más. Cada vez más.
La felicidad no era algo que me definiera y todo era por él.
No me hacía feliz y tampoco podía huir.
Trate en verdad. Pero salió mal.
Muy mal.
Tan mal que seguí huyendo de otra forma.
Yo no quiero, ya no quise escapar más y aquí estoy.
Quiero querer y ser querida.
Que el dolor no se más que lo que soy.
Porque no soy un monstruo.
No merezco que me niegen la felicidad, ni negarmela a mi misma.
Esto es para todas aquellas que piensan que no merecen ser queridas.
Si se lo merecen. Si se lo merecen. Nos lo merecemos.
Cuando vives siempre en la oscuridad parece que no hay escape, pero vale la pena, lo vales para conocer la luz. Es tu derecho.
Es tu derecho salir y pelear por ser feliz.
Es tú derecho salvarte. Buscar la salvación porque ella no llega fácil, ni por arte de magia.
Solo sal, corre y abrazala.
Corre y sumérgete tal cual sirena libre en el océano.
Tal cuál princesa rebelde.
Tal cual reina libre de ataduras.
Tú única responsabilidad es vivir en plenitud.
La única responsabilidad que tienes es hacerte feliz, encontrar a esas personas. Persona.
Que viva en tú felicidad.
Que vivan juntos navegando el mar de adversidades para llorar y reír por la vida.
La vida es graciosa.
Dolorosa.
Pero graciosa.
Como alguna vez alguien me dijo... ”puedes lamentarte, pero es mejor pensar en lo bueno, soltar y dejar ir"
Y aunque duela, y aunque te duela, nos duela, no puedes vivir en la oscuridad eterna sin ahogarte.
Es mejor aferrarse a la vida en sus tonalidades claroscuras.
La noche sola, ciega, ahoga, es fría y el día sin sombra quema. Te hace arder y desear por un descanso.
Por eso se necesitan ambas.
Todo es efímero cuando de esta vida se trata.
Tal vez vuelva al principio, pero al menos sabré lo que es amar en verdad.
Porque amar no duele. No duele si puedes evitarlo. Si amas no lástimas. No a propósito. Si amas eres valiente.
En el mundo de ahora todos dicen amar, pero pocos lo sienten, lo hacen.
Pocos son los valientes que aman.
. . .
Se valiente.
Se más que solo dolor.
Se más que solo miedos.
Se más que egoísmo.
Se más que tu dolor. Se más para esa persona. Se más por ti.
¿No te gustaría amar y no correr por que te temes?
No corras de ti.
Con ella, con él o si él.
Al final.
Siempre serás tú.
Tú solo.
Y esa persona sola.
Más es esa clase de soledad donde el sol mañanero te despierta de buen humor. Donde la luz se cuela entre la ventana y eres feliz con el cuerpo acostado a tú izquierda.
Las cosas no siempre deben de tener una explicación clara y precisa.
A veces todo es variable.
Como el mar.
Como una noche llena de promesas mientras sales de fiesta.
Confuso, caótico, desordenado, pero extrañamente perfecto.
0 notes
sensoriumdreams · 11 months
Text
Do ego-ismo ao ero-tismo..
Tomado do curso, SENSORIUM, Iniciação ao erotismo místico)
Quando desejamos que o amor se emoldure na forma única de outra pessoa, estamos reivindicando uma tradicional forma de sofrer. Esta projeção no outro, em um ideal romântico e ideológico de amor, é uma das formas de perda da energia erótica e amorosa a que estamos expostos.
Existe um grande risco de colocar nossa busca pelo amor nas mãos das expectativas por outra pessoa, muitas vezes tão carente quanto nós, da compreensão do amor real, ou seja, daquele que está oferecido sem condições para toda a existência, quando decidimos perceber e abrir a compreensão para senti-lo.
Quando a aspiração natural a amar e ser amados carece de uma compreensão da fonte real desde onde emerge o amor, somos tomados pelo sofrimento, o apego, a dor, o ciúme e o desgaste energético e vital.
O erotismo torna-se assim numa via de sedução e submissão do outro, para meus próprios interesses: aqueles que pretendem tomar e usar o poder, para acomodar a realidade às sombras e desejos imaturos do ego e suas carências. Assim, a porta alquímica do desejo sensual perde seu poder reparador, sua potência de aproximar-nos a uma percepção mais clara e simples do viver e sentir.
A imposição do amor nos ombros de uma outra pessoa idealizada, perpetua uma forma de escravidão que nos mantém cegos e inconscientes, cavando ainda mais o buraco energético do nosso próprio vazio.
O erotismo, que traz consigo uma enorme possibilidade de criar, brincar, divertir e sentir prazer pela vida mesma, passa a ser paixão, uma palavra cujas raízes significam “pathos”: doença, patologia. Não estamos falando da paixão pelo criar, viver ou ser, que com certeza a compreensão do erotismo nos ensina, mas do desejo de posse sexual ou amorosa que nos adoece.
Este impulso, tão primário, quanto o impulso por sobreviver, distorce também nossa percepção da realidade, de nós mesmos e dos outros. Na fase inicial de namoro, que contém energia e potência sexual e hormonal, idealizamos, damos caraterísticas de esplendor e perfeição ao nosso parceiro ou parceira. E na fase final, onde descobrimos as expectativas não cumpridas, a realidade da sua humanidade, tão natural e “claroscura” quanto a nossa, o demonizamos, o julgamos e o condenamos.
Nos dois casos estamos claramente separados, disgregados. Em nome do amor romântico tiramos a possibilidade do outro ser o que é, perdemos a possibilidade de amar. É paradoxal, como podemos estar perto de alguém, conviver com essa pessoa, e desconhecê-la tão profundamente, devido a um erro de percepção sobre o amar, sobre o erotismo e sobre o ser. No fim das contas, não amamos o outro, só nos amamos a nós mesmos, fazemos do outro um espelho, uma extensão, uma prótese da nossa própria carência. Este egoísmo tão ancestral em nossas relações é o oposto do Erotismo.
A morte do Eros em nossa vida passa pela submissão do outro ao nosso desejo, a nossa cega percepção, que tira dele sua humanidade, sua potência selvagem, seu jeito próprio, porque no fundo, essa diferencia que o outro encarna nos incomoda e queremos eliminá-la, pois é contestatária do nosso entediante e rotineiro ego, da nossa mesmice: do nosso medo.
Desta forma, quando falamos de misticismo erótico, não nos referimos a uma questão religiosa nem sequer espiritual, estamos falando de um erotismo real e simples, daquele que pode ser sentido com o outro, conosco e com a vida,  assim como somos, assim como o outro é, assim como a vida o apresenta, sem a fantasmal ilusão do ego interpondo máscaras românticas, criando cenas de ilusionismo, perfeições ou julgamentos. Quando amamos desde a ignorância abrimos uma possibilidade muito grande de exercer a ilusão da separatividade.
O que isso significa? Que nossa capacidade de amor e erotismo, limitada pelo ego, a umas quantas e precárias escolhas que se encaixam em seus anseios de poder e controle, é realmente imensa, amplíssima, e que nosso desejo e amorosidade podem ser expandidas a qualquer ser e situação.
É claro que a sensibilidade que portamos, a faísca única que guardamos em nosso ser, gosta e desfruta de algumas belas e boas inspirações, algumas coisas e seres nos atraem mais do que outros, porém, quando a chama erótica real está acesa, quando o amor como ele é se apresenta sem a mediação das nossas rígidas estruturas, podemos desfrutar de um erotismo com tudo quanto existe, e podemos celebrar todas as vivências, seres e sentires que a vida nos apresente.
A isso lhe podemos chamar amadurecimento, ou lúcida embriaguez. Então, servimos ao amor, não esperamos que ele nos sirva.
Se podemos trocar energia erótica e amorosa com tudo quanto existe, por que nos limitaríamos aos comandos entediantes do nosso ego-medo, que passam o dia dizendo o que podemos amar e o que não podemos?
Se o prazer erótico pode ser disparado pela atenção sensível ao instante, que por vir de Pachamama está colmado de sensorialidade, então por que vamos procurá-lo no sofrimento de um ideal que nunca vai se acomodar ao nosso desejo?
Disso queremos brincar no SENSORIUM, dessa possibilidade, nada utópica, e sim muito real de sermos os amantes embriagados, de usar todos esses saberes eróticos a favor de uma experiência vital mais humana, poética e libertária. Vamos?
INFORMAÇÃO E INSCRIÇÃO NA IMERSÃP DE EROTISMO MISTICO AQUI:
Tumblr media
0 notes
artemartinpietro · 1 year
Text
Expresionismo: La revolución artística del siglo XX
Tumblr media
El expresionismo es un movimiento artístico revolucionario que surgió a principios del siglo XX, principalmente en Alemania, como respuesta a los fracasos del naturalismo y el impresionismo. Este movimiento se caracterizó por alejarse de las técnicas tradicionales y centrarse en las emociones y experiencias individuales, con artistas que se esforzaban por representar el mundo de forma subjetiva en lugar de objetiva. La poética de la emoción no se limitó a las artes visuales, sino que también influyó en la literatura, la música y el cine.
En esta entrada explicaremos la historia, las características y el legado del arte revolucionario.
Historia del arte revolucionario
El expresionismo surgió en Alemania a principios del siglo XX, tras el final de la Primera Guerra Mundial. El movimiento fue una respuesta a los fracasos percibidos del naturalismo y el impresionismo, que se consideraban limitados en su capacidad para captar la complejidad de la experiencia humana. Esta corriente de vanguardia rechazaba la noción de realidad objetiva y se centraba en las emociones y experiencias individuales, con el objetivo de evocar una respuesta visceral en el espectador.
El primer grupo expresionista, Die Brücke, fue fundado en 1905 por Ernst Ludwig Kirchner, Emil Nolde y otros artistas en Dresde. El grupo era conocido por su estilo crudo y expresivo, caracterizado por colores vivos, formas distorsionadas y un énfasis en la figura humana. Otro grupo expresionista notable fue Der Blaue Reiter, fundado en 1911 por Wassily Kandinsky y Franz Marc en Múnich. Este grupo se centraba más en temas espirituales y en el arte abstracto.
Características del expresionismo
Este movimiento de vanguardia se caracterizó por varios rasgos clave:
El movimiento rechazó las técnicas tradicionales del naturalismo y el impresionismo, consideradas limitadas en su capacidad para captar la complejidad de la experiencia humana. En su lugar, los artistas expresionistas trataron de representar el mundo subjetivamente, desde su propia perspectiva.
El arte expresionista se caracterizaba por su intensidad cruda y emocional. Los artistas solían utilizar colores llamativos y formas exageradas para crear una sensación de emoción y dramatismo exacerbados. La figura humana era un tema común en el arte expresionista, y los artistas solían representar de forma distorsionada o estilizada para transmitir una sensación de agitación interior o tensión psicológica.
El expresionismo fue un movimiento muy individualista, en el que cada artista se esforzaba por expresar su propia visión del mundo. Este énfasis en la expresión individual es lo que diferencia a la poética de la emoción de otros movimientos artísticos de la época, como el Cubismo o el Futurismo.
El legado del arte revolucionario
El expresionismo tuvo un profundo impacto en el mundo del arte y sigue influyendo en los artistas de hoy. El movimiento allanó el camino a otros movimientos de vanguardia como el Surrealismo y el arte Abstracto, y su influencia puede verse en la obra de artistas como Willem de Kooning y Jackson Pollock.
Este arte revolucionario también tuvo un impacto duradero en la cultura popular, con su estilo audaz y emotivo que influyó en todo, desde el cine hasta la música. El género de terror, en particular, debe mucho a la poética de la emoción. Películas como El gabinete del Dr. Caligari y Nosferatu se inspiran en el uso que hace el movimiento de las formas distorsionadas y la iluminación claroscura para crear una sensación de inquietud y tensión.
Conclusión
El expresionismo fue un movimiento artístico revolucionario que surgió a principios del siglo XX como respuesta a los fracasos del naturalismo y el impresionismo. Caracterizado por centrarse en las emociones y experiencias individuales, la poética de la emoción rechazó la noción de realidad objetiva y, en su lugar, trató de representar el mundo subjetivamente. El impacto del arte revolucionario aún puede apreciarse en el arte contemporáneo, en el que muchos artistas se inspiran en su emoción cruda, su expresión individual y su perspectiva única del mundo.
Además, la influencia del expresionismo en la cultura popular es innegable, con sus repercusiones en el género de terror, el cine, la música e incluso la moda. El legado del movimiento sigue inspirando a artistas y creadores hoy en día, recordándonos el poder del arte para captar la complejidad de la experiencia humana y evocar una respuesta visceral en el espectador.
Originally published at https://artemartinprieto.com/on March 14, 2023.
1 note · View note
messieral · 2 years
Text
Herradura
Modernidad absoluta, la fantasía trivial de atreverse a ganar sin que invada la duda o la magia diminuta de la tragedia colosal que evade claroscura la burda seguridad del poder que da confiar en tu propia herradura. #Décima #Messieral #Poesía
Modernidad absoluta,la fantasía trivialde atreverse a ganarsin que invada la dudao la magia diminutade la tragedia colosalque evade claroscurala burda seguridaddel poder que da confiaren tu propia herradura. — MESSIERAL Photo by Laura Stanley Acerca de “Poesía Messieral” Poemas, canciones e inspiradas letras del autor…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
alleinestories · 2 years
Text
Hechizo de luna en descenso
Esta noche de luna en descenso,   una noche de tantas claroscuras,  bajo la tenue sombría transparencia de mis lágrimas; agradezco lo que alcanzó a cubrir tu luz.  Nos condenaron las sombras envenenadas entre sí,  por los pesos de la vida e inexplicable pasado,  mas te amé como quizás nunca he amado,  y crecí al inspirarme en tus formas.  Eran tus ojos los luceros de mi cansado camino,  la estatua fija antagónica a la ruina que me mantuvo en pie cuando todo se derrumbaba.  Eran tus labios las dulces promesas de futuros inciertos y enternecedores. Eran tus manos, tus dulces silencios, la calma de los dolores de la vida.  Eras tu mi cobija, mi manto y mi refugio.  Eras tu.  Eres.  Te mando un hechizo con el corazón desapegado al ego y al dolor,  pues me arrepiento de herirte al sentirme frustado y asustado sin ti. 
Esperando que me perdones, te agradezco,  lo que hice de mí al tratar de ser lo mejor para ti.  Que te sostenga el alba y te embriaguen de besos,  que te comprendan y te amen.  Que te dejen volar y que sientas confiar sin limitantes.  Que sientas que estás a salvo finalmente.  Luna nueva, por mi parte, yo te espero  para extinguir mis ansias y el dolor bajo tu hermosa penumbra. 
0 notes
comescake · 6 years
Photo
Tumblr media
1 note · View note
irisdeanda · 5 years
Photo
Tumblr media
@aterciopelados siempre enamoran a Los Angeles 💘 #claroscura #florecitarockera #girlswithguitars #labandaelastica #labandaelasticaradio #100segundosdesoledad #aterciopelados #losangeles (at Pershing Square) https://www.instagram.com/p/B0c6_CGA9FP/?igshid=17luavekgi4s0
0 notes
guacamayo · 6 years
Photo
Tumblr media
Buen inicio de semana, @aterciopelados visita España y el jueves en Madrid los esperamos. 🎪 La Riviera 🗓 4 de Octubre 2018 🕣 20:30h Últimas entradas disponibles en www.tierracandela.com en @wegowes Y 25€ en taquilla #Aterciopelados #aterciopeladosmadrid #lariviera #malosisi #maligno #rompecabezas #florecitaroquera #andreaecheverri #claroscura (en La Riviera) https://www.instagram.com/p/BoYvnoyh0Jt/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=135kv37wrvca2
0 notes
adjose · 6 years
Text
Aterciopelados presentó su nueva producción “Claroscura”
Aterciopelados presentó su nueva producción “Claroscura”
La banda de rock bogotana Aterciopelados lanzó su nueva producción discográfica denominada “Claroscura”. Este es el octavo trabajo musical que la banda ganadora de dos premios Grammy Latino ofrece a sus seguidores.
Andrea Echeverri, cantante del dúo explicó que el nombre del sencillo salió de los caracteres de los dos integrantes. Señaló que Héctor es activista ecológico y hasta vegetariano…
View On WordPress
0 notes
victoriasur · 7 years
Photo
Tumblr media
🗣🗣🗣🗣🗣 #Repost @aterciopelados with @get_repost ・・・ Cantando con las tremendas voces de @lasanez @victoriasurmusic y @paulavanhissenhoven que lindas armonías ! #lonuevodeaterciopelados #poderfemenino #claroscura @groove.studios
0 notes
avezulblog-blog · 5 years
Text
Tumblr media
Tintero claroscuro
Mi silvestre pluma,
libérrima en su Ser,
del mundo aventurera,
dispuesta está a escribirlo todo…
Rebosa de curiosos sueños,
cual espléndidas estrellas en cósmica lejanía
asomadas al mundo parpadean;
encinta de extensos horizontes
esbozados tras tórridas sabanas africanas,
indio Himalaya, junglas amazónicas,
civilizadas magnificencias antiguas cuyo valor aún late bajo los escombros…
¡A la mar marineros, zarpemos al Atlántico Vital!
Hay fulgor y oscuridad en el fondo de mi tintero…,
sobre la blanca y neutral hoja la pluma,
al mancharse claroscura,
escribe en esencia amaneceres, crepúsculos y anocheceres.
¡Mi pluma brilla, al mismo tiempo que mis ojos, y mi mano tiembla al escribir las maravillosas y monstruosas historias del mundo…!
Y no hay manera de escribir aparte cada cosa,
como discriminándolas según su naturaleza,
ya que cada cosa no es sin cada cosa,
el todo no es sin sus varias partes de naturaleza diversa,
siendo así trátase de abigarrado contenido
con grandes luminosos espacios,
donde la Virtud impera,
y ocultos sórdidos rincones
donde el Vicio bestial su yugo impone;
aún más, pues tal es la inescindible interrelación,
no hay virtud sin vicio causante ni
vicio sin insatisfactoria virtud por asunción inmadura.
Ahhhhh…,
mas, tras todo, montón de caos desconocidamente ordenado,
a pacífico remanso quisiera yo arribar
donde poder descansar, después de tanto,
y morir, y morir…
2 notes · View notes
guardamar · 6 years
Text
Usted
Usted, se lame las heridas desesperado, temiendo a que se escapen las mentiras que lleva en el tejido o la verdad que le arde en la séptima costilla izquierda /donde sé que aún esconde mi nombre/ Seamos sinceros, si me tiene en frente, si le es deseable mi sombra, si me ve sonriéndole con la ternura ilícita que hace parte de la luna en sus vacíos /que no dejan pues, de ser lunares/ ¿No le apetece más terminar muriendo en mi boca? Dígame que sí en cualquier caso, sus labios no tienen oportunidad y mucho menos suerte de salir ilesos. Usted, hombre que me sufre en vano y lleno de silencio, me corroe la pena que hay en este amor tan rebuscado. Sus intenciones claroscuras que no pasan por ser buenas combinan con mis deseos grises ya no tan dulces, más bien amargos. Sus pasiones y las mías encajan perfectamente, de eso hablo; por una noche podrían sus heridas, sus mentiras, su costilla ardiente, mi nombre, no estar tan solos. Así como la guerra que ya lo ha encontrado sin ropa, sin sueño, hambriento; entréguese lascivo e imperdonable a este querer tan humano que podríamos confundir fácilmente con amor. Usted, que no deja a otra lamerle la herida, y que a veces le da por hacerlo tan lento, preocupado, sé que me respira y que aún le duelo, que me bebe, que se embriaga, que le tiembla el verbo ser, que me quiere            /tanto como me ha odiado/ en el absurdo miedo de su voz                                  /entre la extraña sed que tiene/ donde ya no crecen flores. — Edén.
30 notes · View notes
orlans-world · 5 years
Text
Tumblr media
Ando buscando a un hombre que se parezca a mi.
Un hombre que pueda festejar sus heridas y abrazar sus alegría .
Un hombre con la mano siempre tendida.
Un hombre dispuesto siempre a regalarse.
Un hombre con alma de niño.
Un hombre sin más.
(eso me susurro mi sombra en una noche claroscura)
Y ...yo no pude más que abrazarla y estrecharla con toda mi ternura.
Yo mismo soy ese hombre.
Tukarislav☼
1 note · View note
irisdeanda · 6 years
Photo
Tumblr media
Vamos a ver @aterciopelados ahorita en @congaroom ♥️⚡🖤 * * * #claroscura #100segundosdesoledad #labandaelastica #lberadio #labandaelasticaradio #aterciopelados #tour #losangeles #quevivalamusica #play #duo #losamo (at Gibson Show Room)
0 notes
bongaboi · 6 years
Text
Grammy Awards 2019: The List, Part 3
Latin
Best Latin Pop Album
Sincera – Claudia Brant
Prometo – Pablo Alborán
Musas, Vol. 2 – Natalia Lafourcade
2:00 AM – Raquel Sofía
Vives – Carlos Vives
Best Latin Rock, Urban or Alternative Album
Aztlán – Zoé
Claroscura – Aterciopelados
COASTCITY – COASTCITY
Encanto Tropical – Monsieur Periné
Gourmet – Orishas
Best Regional Mexican Music Album (Including Tejano)
¡México Por Siempre! – Luis Miguel
Primero Soy Mexicana – Ángela Aguilar
Mitad Y Mitad – Calibre 50
Totalmente Juan Gabriel Vol. II – Aida Cuevas
Cruzando Borders – Los Texmaniacs
Leyendas de Mi Pueblo – Mariachi Sol de Mexico
Best Tropical Latin Album
Anniversary – Spanish Harlem Orchestra
Pa' Mi Gente – Charlie Aponte
Legado – Formell y Los Van Van
Orquesta Akokán – Orquesta Akokán
Ponle Actitud – Felipe Peláez
American Roots Music
Best American Roots Performance
"The Joke" – Brandi Carlile
"Kick Rocks" – Sean Ardoin
"St. James Infirmary Blues" – Jon Batiste
"All on My Mind" – Anderson East
"Last Man Standing" – Willie Nelson
Best American Roots Song
"The Joke"
"All the Trouble"
"Build a Bridge"
"Knockin' on Your Screen Door"
"Summer's End"
Brandi Carlile, Dave Cobb, Phil Hanseroth & Tim Hanseroth, songwriters (Brandi Carlile)
Waylon Payne, Lee Ann Womack & Adam Wright, songwriters (Lee Ann Womack)
Jeff Tweedy, songwriter (Mavis Staples)
Pat McLaughlin & John Prine, songwriters (John Prine)
Pat McLaughlin & John Prine, songwriters (John Prine)
Best Americana Album
By the Way, I Forgive You – Brandi Carlile
Things Have Changed – Bettye LaVette
The Tree of Forgiveness – John Prine
The Lonely, the Lonesome & the Gone – Lee Ann Womack
One Drop of Truth – The Wood Brothers
Best Bluegrass Album
The Travelin' McCourys – The Travelin' McCourys
Portraits in Fiddles – Mike Barnett
Sister Sadie II – Sister Sadie
Rivers and Roads – The Special Consensus
North of Despair – Wood & Wire
Best Traditional Blues Album
The Blues Is Alive and Well – Buddy Guy
Something Smells Funky 'Round Here – Elvis Bishop's Big Fun Trio
Benton County Relic – Cedric Burnside
No Mercy in This Land – Ben Harper and Charlie Musselwhite
Don't You Feel My Leg (The Naughty Bawdy Blues of Blue Lu Barker) – Maria Muldaur
Best Contemporary Blues Album
Please Don't Be Dead – Fantastic Negrito
Here in Babylon – Teresa James and the Rhythm Tramps
Cry No More – Danielle Nicole
Out of the Blues – Boz Scaggs
Victor Wainwright and the Train – Victor Wainwright and the Train
Best Folk Album
All Ashore – Punch Brothers
Whistle Down the Wind – Joan Baez
Black Cowboys – Dom Flemons
Rifles & Rosary Beads – Mary Gauthier
Weed Garden – Iron & Wine
Best Regional Roots Music Album
No 'Ane'i – Kalani Pe'a
Kreole Rock and Soul – Sean Ardoin
Spyboy – Cha Wa
Aloha from Na Hoa – Na Hoa
Mewasinsational: Cree Round Dance Songs – Young Spirit
Reggae
Best Reggae Album
44/876 – Sting & Shaggy
As the World Turns – Black Uhuru
Reggae Forever – Etana
Rebellion Rises – Ziggy Marley
A Matter of Time – Protoje
World Music
Best World Music Album
Freedom – Soweto Gospel Choir
Deran – Bombino
Fenfo – Fatoumata Diawara
Black Times – Seun Kuti & Egypt 80
Yiddish Glory: The Lost Songs of World War II, various artists
Children's
Best Children's Album
All the Sounds – Lucy Kalantari & The Jazz Cats
Building Blocks – Tim Kubart
Falu's Bazaar – Falu
Giants of Science – The Pop Ups
The Nation of Imagine – Frank & Deane
Spoken Word
Best Spoken Word Album (Includes Poetry, Audio Books & Storytelling)
Faith: A Journey for All – Jimmy Carter
Accessory to War – Courtney B. Vance
Calypso – David Sedaris
Creative Quest – Questlove
The Last Black Unicorn – Tiffany Haddish
Comedy
Best Comedy Album
Equanimity & The Bird Revelation – Dave Chappelle
Annihilation – Patton Oswalt
Noble Ape – Jim Gaffigan
Standup for Drummers – Fred Armisen
Tamborine – Chris Rock
Musical Theater
Best Musical Theater Album
The Band's Visit – Etai Benson, Adam Kantor, Katrina Lenk & Ari'el Stachel, principal soloists; Dean Sharenow & David Yazbek, producers; David Yazbek, composer & lyricist (Original Broadway Cast)
Carousel – Renée Fleming, Alexander Gemignani, Joshua Henry, Lindsay Mendez & Jessie Mueller, principal soloists; Steven Epstein, producer (Richard Rodgers, composer; Oscar Hammerstein II, lyricist) (2018 Broadway Cast)
Jesus Christ Superstar Live in Concert – Sara Bareilles, Alice Cooper, Ben Daniels, Brandon Victor Dixon, Erik Grönwall, Jin Ha, John Legend, Norm Lewis & Jason Tam, principal soloists; Harvey Mason Jr., producer (Andrew Lloyd Webber, composer; Tim Rice, lyricist) (Original Television Cast)
My Fair Lady – Lauren Ambrose, Norbert Leo Butz & Harry Hadden-Paton, principal soloists; Andre Bishop, Van Dean, Hattie K. Jutagir, David Lai, Adam Siegel & Ted Sperling, producers (Frederick Loewe, composer; Alan Jay Lerner, lyricist) (2018 Broadway Cast)
Once on This Island – Phillip Boykin, Merle Dandridge, Quentin Earl Darrington, Hailey Kilgore, Kenita R. Miller, Alex Newell, Isaac Powell & Lea Salonga, principal soloists; Lynn Ahrens, Hunter Arnold, Ken Davenport, Stephen Flaherty & Elliot Scheiner, producers (Stephen Flaherty, composer; Lynn Ahrens, lyricist) (New Broadway Cast)
Music for Visual Media
Best Compilation Soundtrack for Visual Media
The Greatest Showman – Hugh Jackman (& Various Artists)
Call Me by Your Name – (Various Artists)
Deadpool 2 – (Various Artists)
Lady Bird – (Various Artists)
Stranger Things – (Various Artists)
Alex Lacamoire, Benj Pasek, Justin Paul & Greg Wells, compilation producers
Luca Guadagnino, compilation producer; Robin Urdang, music supervisor
David Leitch & Ryan Reynolds, compilation producers; John Houlihan, music supervisor
Timothy J. Smith, compilation producer; Michael Hill & Brian Ross, music supervisors
Matt Duffer, Ross Duffer, Timothy J. Smith, compilation producer; Nora Felder, music supervisor
Best Score Soundtrack for Visual Media
Black Panther – Ludwig Göransson, composer
Blade Runner 2049 – Benjamin Wallfisch & Hans Zimmer, composers
Coco – Michael Giacchino, composer
The Shape of Water – Alexandre Desplat, composer
Star Wars: The Last Jedi – John Williams, composer
Best Song Written for Visual Media
"Shallow" (from A Star Is Born)
"All the Stars" (from Black Panther)
"Mystery of Love" (from Call Me by Your Name)
"Remember Me" (from Coco)
"This Is Me" (from The Greatest Showman)
Lady Gaga, Mark Ronson, Anthony Rossomando & Andrew Wyatt, songwriters (Lady Gaga & Bradley Cooper)
Kendrick Duckworth, Solána Rowe, Alexander William Shuckburgh, Mark Anthony Spears & Anthony Tiffith, songwriters (Kendrick Lamar & SZA)
Sufjan Stevens, songwriter (Sufjan Stevens)
Kristen Anderson-Lopez & Robert Lopez, songwriters (Miguel featuring Natalia Lafourcade)
Benj Pasek & Justin Paul, songwriters (Keala Settle & The Greatest Showman Ensemble)
Composing
Best Instrumental Composition
"Blut Und Boden (Blood and Soil)"
"Chrysalis"
"Infinity War"
"Mine Mission"
"The Shape of Water"
Terence Blanchard, composer (Terence Blanchard)
Jeremy Kittel, composer (Kittel & Co.)
Alan Silvestri, composer (Alan Silvestri)
John Powell & John Williams, composers (John Powell & John Williams)
Alexandre Desplat, composer (Alexandre Desplat)
Arranging
Best Arrangement, Instrumental or A Cappella
"Stars and Stripes Forever"
"Batman Theme (TV)"
"Change the World"
"Madrid Finale"
"The Shape of Water"
John Daversa, arranger (John Daversa Big Band featuring DACA Artists)
Randy Waldman & Justin Wilson, arrangers (Randy Waldman featuring Wynton Marsalis)
Mark Kibble, arranger (Take 6)
John Powell, arranger (John Powell)
Alexandre Desplat, arranger (Alexandre Desplat)
Best Arrangement, Instruments and Vocals
"Spiderman Theme"
"It Was a Very Good Year"
"Jolene"
"Mona Lisa"
"Niña"
Mark Kibble, Randy Waldman & Justin Wilson, arrangers (Randy Waldman featuring Take 6 & Chris Potter)
Matt Rollings & Kristin Wilkinson, arrangers (Willie Nelson)
Dan Pugach & Nicole Zuraitis, arrangers (Dan Pugach)
Vince Mendoza, arranger (Gregory Porter)
Gonzalo Grau, arranger (Magos Herrera & Brooklyn Rider)
Packaging
Best Recording Package
Masseduction
Be the Cowboy
Love Yourself: Tear
The Offering
Well Kept Thing
Willo Perron, art director (St. Vincent)
Mary Banas, art director (Mitski)
HuskyFox, art director (BTS)
Qing-Yang Xiao, art director (The Chairman)
Adam Moore, art director (Foxhole)
Best Boxed or Special Limited Edition Package
Squeeze Box: The Complete Works of "Weird Al" Yankovic
Appetite For Destruction (Locked N' Loaded Box)
I'll Be Your Girl
Pacific Northwest '73–'74: The Complete Recordings
Too Many Bad Habits
Meghan Foley, Annie Stoll & Al Yankovic, art directors ("Weird Al" Yankovic)
Arian Buhler, Charles Dooher, Jeff Fura, Scott Sandler & Matt Taylor, art directors (Guns N' Roses)
Carson Ellis, Jeri Heiden & Glen Nakasako, art directors (The Decemberists)
Lisa Glines, Doran Tyson & Roy Henry Vickers, art directors (Grateful Dead)
Sarah Dodds & Shauna Dodds, art directors (Johnny Nicholas)
Notes
Best Album Notes
Voices of Mississippi: Artists and Musicians Documented by William Ferris
Alpine Dreaming: The Helvetia Records Story, 1920-1924
4 Banjo Songs, 1891-1897: Foundational Recordings of America's Iconic Instrument
The 1960 Time Sessions
The Product of Our Souls: The Sound and Sway of James Reese Europe's Society Orchestra
Trouble No More: The Bootleg Series Vol. 13/1979-1981 (Deluxe Edition)
David Evans, album notes writer (Various artists)
James P. Leary, album notes writer (Various artists)
Richard Martin & Ted Olson, album notes writer (Charles A. Asbury)
Ben Ratliff, album notes writer (Sonny Clark Trio)
David Gilbert, album notes writer (Various artists)
Amanda Petrusich, album notes writer (Bob Dylan)
Historical
Best Historical Album
Voices of Mississippi: Artists and Musicians Documented by William Ferris
Any Other Way
At the Louisiana Hayride Tonight...
Battleground Korea: Songs and Sounds of America's Forgotten War
A Rhapsody in Blue: The Extraordinary Life of Oscar Levant
William Ferris, April Ledbetter & Steven Lance Ledbetter, compilation producers; Michael Graves, mastering engineer (Various artists)
Rob Bowman, Douglas McGowan, Rob Sevier & Ken Shipley, compilation producers; Jeff Lipton, mastering engineer (Jackie Shane)
Martin Hawkins, compilation producer; Christian Zwarg, mastering engineer (Various artists)
Hugo Keesing, compilation producer; Christian Zwarg, mastering engineer (Various artists)
Robert Russ, compilation producer; Andreas K. Meyer & Rebekah Wineman, mastering engineers (Oscar Levant)
Production, Non-Classical
Best Engineered Album, Non-Classical
Colors
All the Things That I Did and All the Things That I Didn't Do
Earthtones
Head Over Heels
Voicenotes
Julian Burg, Serban Ghenea, David "Elevator" Greenbaum, John Hanes, Beck Hansen, Greg Kurstin, Florian Lagatta, Cole M.G.N., Alex Pasco, Jesse Shatkin, Darrell Thorp & Cassidy Turbin, engineers; Chris Bellman, Tom Coyne, Emily Lazar & Randy Merrill, mastering engineers (Beck)
Ryan Freeland & Kenneth Pattengale, engineers; Kim Rosen, mastering engineer (The Milk Carton Kids)
Robbie Lackritz, engineer; Philip Shaw Bova, mastering engineer (Bahamas)
Nathaniel Alford, Jason Evigan, Chris Galland, Tom Gardner, Patrick "P-Thugg" Gemayel, Serban Ghenea, John Hanes, Tony Hoffer, Derek Keota, Ian Kirkpatrick, David Macklovitch, Amber Mark, Manny Marroquin, Vaughn Oliver, Chris "TEK" O'Ryan, Morgan Taylor Reid & Gian Stone, engineers; Chris Gehringer & Michelle Mancini, mastering engineers (Chromeo)
Manny Marroquin & Charlie Puth, engineers; Dave Kutch, mastering engineer (Charlie Puth)
Producer of the Year, Non-Classical
Pharrell Williams
Boi-1da
Larry Klein
Linda Perry
Kanye West
"Apeshit" (The Carters)
Man of the Woods (Justin Timberlake)
No One Ever Really Dies (N.E.R.D)
"Stir Fry" (Migos)
Sweetener (Ariana Grande)
"Be Careful" (Cardi B)
"Diplomatic Immunity" (Drake)
"Friends" (The Carters)
"God's Plan" (Drake)
"Heard About Us" (The Carters)
"Lucky You" (Eminem featuring Joyner Lucas)
"Mob Ties" (Drake)
"No Limit" (G-Eazy featuring ASAP Rocky & Cardi B)
"All These Things" (Thomas Dybdahl)
Anthem (Madeleine Peyroux)
The Book of Longing (Luciana Souza)
"Can I Have It All" (Thomas Dybdahl)
Junk (Hailey Tuck)
"Look At What We've Done" (Thomas Dybdahl)
Meaning to Tell Ya (Molly Johnson)
"Harder, Better, Faster, Stronger" (Willa Amai)
Served Like a Girl (Various artists)
28 Days in the Valley (Dorothy)
Daytona (Pusha T)
Kids See Ghosts (Kids See Ghosts)
K.T.S.E. (Teyana Taylor)
Nasir (Nas)
Ye (Kanye West)
Best Remixed Recording
"Walking Away" (Mura Masa Remix)
"Audio" (CID Remix)
"How Long" (EDX's Dubai Skyline Remix)
"Only Road" (Cosmic Gate Remix)
"Stargazing" (Kaskade Remix)
Alex Crossan, remixer (Haim)
CID, remixer (LSD)
Maurizio Colella, remixer (Charlie Puth)
Stefan Bossems & Claus Terhoeven, remixers (Gabriel & Dresden featuring Sub Teal)
Kaskade, remixer (Kygo featuring Justin Jesso)
Production, Immersive Audio
Best Immersive Audio Album
Eye in the Sky: 35th Anniversary Edition
Folketoner
Seven Words from the Cross
Sommerro: Ujamaa & The Iceberg
Symbol
Alan Parsons, surround mix engineer; Dave Donnelly, PJ Olsson & Alan Parsons, surround mastering engineers; Alan Parsons, surround producer (The Alan Parsons Project)
Morten Lindberg, surround mix engineer; Morten Lindberg, surround mastering engineer; Morten Lindberg, surround producer (Anne Karin Sundal-Ask & Det Norske Jentekor)
Daniel Shores, surround mix engineer; Daniel Shores, surround mastering engineer; Dan Merceruio, surround producer (Matthew Guard & Skylark)
Morten Lindberg, surround mix engineer; Morten Lindberg, surround mastering engineer; Morten Lindberg, surround producer (Ingar Heine Bergby, Trondheim Symphony Orchestra & Choir)
Prashant Mistry & Ronald Prent, surround mix engineers; Darcy Proper, surround mastering engineer; Prashant Mistry & Ronald Prent, surround producers (Engine-Earz Experiment)
Production, Classical
Best Engineered Album, Classical
Shostakovich: Symphonies Nos. 4 & 11
Bates: The (R)evolution of Steve Jobs
Beethoven: Symphony No. 3; Strauss: Horn Concerto No. 1
John Williams at the Movies
Liquid Melancholy: Clarinet Music of James M. Stephenson
Visions and Variations
Shawn Murphy & Nick Squire, engineers; Tim Martyn, mastering engineer (Andris Nelsons & Boston Symphony Orchestra)
Mark Donahue & Dirk Sobotka, engineers; Mark Donahue, mastering engineer (Michael Christie, Garrett Sorenson, Wei Wu, Sasha Cooke, Edwards Parks, Jessica E. Jones & Santa Fe Opera Orchestra)
Mark Donahue, engineer; Mark Donahue, mastering engineer (Manfred Honeck & Pittsburgh Symphony Orchestra)
Keith O. Johnson & Sean Royce Martin, engineers; Keith O. Johnson, mastering engineer (Jerry Junkin & Dallas Winds)
Bill Maylone & Mary Mazurek, engineers; Bill Maylone, mastering engineer (John Bruce Yeh)
Tom Caulfield, engineer; Jesse Lewis, mastering engineer (A Far Cry)
Producer of the Year, Classical
Blanton Alspaugh
David Frost
Elizabeth Ostrow
Judith Sherman
Dirk Sobotka
Arnesen: Infinity - Choral Works (Joel Rinsema & Kantorei)
Aspects of America (Carlos Kalmar & Oregon Symphony)
Chesnokov: Teach Me Thy Statutes (Vladimir Gorbik & PaTRAM Institute Male Choir)
Gordon, R.: The House Without a Christmas Tree (Bradley Moore, Elisabeth Leone, Maximillian Macias, Megan Mikailovna Samarin, Patricia Schuman, Lauren Snouffer, Heidi Stober, Daniel Belcher, Houston Gran Opera Juvenile Chorus & Houston Grand OperaOrchestra)
Haydn: The Creation (Andrés Orozco-Estrada, Betsy Cook Weber, Houston Symphony & Houston Symphony Chorus)
Heggie: Great Scott (Patrick Summers, Manuel Palazzo, Mark Hancock, Michael Mayes, Rodell Rosel, Kevin Burdette, Anthony Roth Costanzo, Nathan Gunn, Frederica von Stade, Ailyn Pérez, Joyce DiDonato, Dallas Opera Chorus & Orchestra)
Music of Fauré, Buide & Zemlinsky (Trio Séléné)
Paterson: Three Way - A Trio of One-Act Operas (Dean Williamson, Daniele Pastin, Courtney Ruckman, Eliza Bonet, Melisa Bonetti, Jordan Rutter, Samuel Levine, Wes Mason, Matthew Treviño & Nashville Opera Orchestra)
Vaughan Williams: Piano Concerto; Oboe Concerto; Serenade to Music; Flos Campi (Peter Oundjian & Toronto Symphony Orchestra)
Beethoven: Piano Sonatas, Volume 7 (Jonathan Biss)
Mirror in Mirror (Anne Akiko Meyers, Kristjan Järvi & Philharmonia Orchestra)
Mozart: Idomeneo (James Levine, Alan Opie, Matthew Polenzani, Alice Coote, Nadine Sierra, Elza van den Heever, The Metropolitan Opera Orchestra & Chorus)
Presentiment (Orion Weiss)
Strauss, R.: Der Rosenkavalier (Sebastian Weigle, Renée Fleming, Elīna Garanča, Erin Morley, Günther Groissböck, Metropolitan Opera Orchestra & Chorus)
Bates: The (R)evolution of Steve Jobs (Michael Christie, Garrett Sorenson, Wei Wu, Sasha Cooke, Edwards Parks, Jessica E. Jones & Santa Fe Opera Orchestra)
The Road Home (Joshua Habermann & Santa Fe Desert Chorale)
Beethoven Unbound (Llŷr Williams)
Black Manhattan Volume 3 (Rick Benjamin & Paragon Ragtime Orchestra)
Bolcom: Piano Music (Various Artists)
Del Tredici: March to Tonality (Mark Peskanov & Various Artists)
Love Comes in at the Eye (Timothy Jones, Stephanie Sant'Ambrogio, Jeffrey Sykes, Anthony Ross, Carol Cook, Beth Rapier & Stephanie Jutt)
Meltzer: Variations on a Summer Day & Piano Quartet (Abigail Fischer, Jayce Ogren & Sequitur)
Mendelssohn: Complete Works for Cello and Piano (Marcy Rosen & Lydia Artymiw)
New Music for Violin and Piano (Julie Rosenfeld & Peter Miyamoto)
Reich: Pulse/Quartet (Colin Currie Group & International Contemporary Ensemble)
Beethoven: Symphony No. 3; Strauss: Horn Concerto No. 1 (Manfred Honeck & Pittsburgh Symphony Orchestra)
Lippencott: Frontier Symphony (Jeff Lippencott & Ligonier Festival Orchestra)
Mahler: Symphony No. 8 (Thierry Fischer, Mormon Tabernacle Choir & Utah Symphony)
Music of the Americas (Andrés Orozco-Estrada & Houston Symphony)
Classical
Best Orchestral Performance
Shostakovich: Symphonies Nos. 4 & 11
Beethoven: Symphony No. 3; Strauss: Horn Concerto No. 1
Nielsen: Symphony No. 3 & Symphony No. 4
Ruggles, Stucky & Harbison: Orchestral Works
Schumann: Symphonies Nos. 1-4
Andris Nelsons, conductor (Boston Symphony Orchestra)
Manfred Honeck, conductor (Pittsburgh Symphony Orchestra)
Thomas Dausgaard, conductor (Seattle Symphony)
David Alan Miller, conductor (National Orchestral Institute Philharmonic)
Michael Tilson Thomas, conductor (San Francisco Symphony)
Best Opera Recording
Bates: The (R)evolution Of Steve Jobs
Adams: Doctor Atomic
Lully: Alceste
Strauss, R.: Der Rosenkavalier
Verdi: Rigoletto
Michael Christie, conductor; Sasha Cooke, Jessica E. Jones, Edward Parks, Garrett Sorenson & Wei Wu; Elizabeth Ostrow, producer (The Santa Fe Opera Orchestra)
John Adams, conductor; Aubrey Allicock, Julia Bullock, Gerald Finley & Brindley Sherratt; Friedemann Engelbrecht, producer (The BBC Symphony Orchestra; BBC Singers)
Christophe Rousset, conductor; Edwin Crossley-Mercer, Emiliano Gonzalez Toro & Judith Van Wanroij; Maximilien Ciup, producer (Les Talens Lyriques; Choeur De Chambre De Namur)
Sebastian Weigle, conductor; Renée Fleming, Elīna Garanča, Günther Groissböck & Erin Morley; David Frost, producer (Metropolitan Opera Orchestra; The Metropolitan Opera Chorus)
Constantine Orbelian, conductor; Francesco Demuro, Dmitri Hvorostovsky & Nadine Sierra; Vilius Keras & Aleksandra Keriene, producers (Kaunas City Symphony Orchestra; Men Of The Kaunas State Choir)
Best Choral Performance
McLoskey: Zealot Canticles
Chesnokov: Teach Me Thy Statutes
Kastalsky: Memory Eternal
Rachmaninov: The Bells
Seven Words From The Cross
Donald Nally, conductor (Doris Hall-Gulati, Rebecca Harris, Arlen Hlusko, Lorenzo Raval & Mandy Wolman; The Crossing)
Vladimir Gorbik, conductor (Mikhail Davydov & Vladimir Krasov; PaTRAM Institute Male Choir)
Steven Fox, conductor (The Clarion Choir)
Mariss Jansons, conductor; Peter Dijkstra, chorus master (Oleg Dolgov, Alexey Markov & Tatiana Pavlovskaya; Symphonieorchester Des Bayerischen Rundfunks; Chor Des Bayerischen Rundfunks)
Matthew Guard, conductor (Skylark)
Best Chamber Music/Small Ensemble Performance
Anderson, Laurie: Landfall – Laurie Anderson & Kronos Quartet
Beethoven, Shostakovich & Bach – The Danish String Quartet
Blueprinting – Aizuri Quartet
Stravinsky: The Rite of Spring Concerto for Two Pianos – Leif Ove Andsnes & Marc-André Hamelin
Visions And Variations – A Far Cry
Best Classical Instrumental Solo
Kernis: Violin Concerto – James Ehnes
Bartók: Piano Concerto No. 2 – Yuja Wang
Biber: The Mystery Sonatas – Christina Day Martinson
Bruch: Scottish Fantasy, Op. 46; Violin Concerto No. 1 In G Minor, Op. 26
Glass: Three Pieces In The Shape of A Square
Ludovic Morlot, conductor (Seattle Symphony)
Simon Rattle, conductor (Berliner Philharmoniker)
Martin Pearlman, conductor (Boston Baroque)
Joshua Bell (The Academy Of St. Martin In The Fields)
Craig Morris
Best Classical Solo Vocal Album
Songs of Orpheus: Monteverdi, Caccini, d'India & Landi – Karim Sulayman
ARC – Anthony Roth Costanzo
The Handel Album – Philippe Jaroussky
Mirages – Sabine Devieilhe
Schubert: Winterreise – Randall Scarlata
Jeannette Sorrell, conductor; Apollo's Fire, ensembles
Jonathan Cohen, conductor (Les Violons Du Roy)
Artaserse, ensemble
François-Xavier Roth, conductor (Alexandre Tharaud; Marianne Crebassa & Jodie Devos; Les Siècles)
Gilbert Kalish, accompanist
Best Classical Compendium
Fuchs: Piano Concerto 'Spiritualist'; Poems Of Life; Glacier; Rush
Gold
The John Adams Edition
John Williams at the Movies
Vaughan Williams: Piano Concerto; Oboe Concerto; Serenade To Music; Flos Campi
JoAnn Falletta, conductor; Tim Handley, producer
The King's Singers; Nigel Short, producer
Simon Rattle, conductor; Christoph Franke, producer
Jerry Junkin, conductor; Donald J. McKinney, producer
Peter Oundjian, conductor; Blanton Alspaugh, producer
Best Contemporary Classical Composition
Kernis: Violin Concerto
Bates: The (R)evolution of Steve Jobs
Du Yun: Air Glow
Heggie: Great Scott
Mazzoli: Vespers for Violin
Aaron Jay Kernis, composer (James Ehnes, Ludovic Morlot & Seattle Symphony)
Mason Bates, composer; Mark Campbell, librettist (Michael Christie, Garrett Sorenson, Wei Wu, Sasha Cooke, Edward Parks, Jessica E. Jones & Santa Fe Opera Orchestra)
Du Yun, composer (International Contemporary Ensemble)
Jake Heggie, composer; Terrence McNally, librettist (Patrick Summers, Manuel Palazzo, Mark Hancock, Michael Mayes, Rodell Rosel, Kevin Burdette, Anthony Roth Costanzo, Nathan Gunn, Frederica von Stade, Ailyn Pérez, Joyce DiDonato, Dallas Opera Chorus & Orchestra)
Missy Mazzoli, composer (Olivia De Prato)
Music Video/Film
Best Music Video
"This Is America" – Childish Gambino
"Apeshit" – The Carters
"I'm Not Racist" – Joyner Lucas
"Pynk" – Janelle Monáe
"Mumbo Jumbo" – Tierra Whack
Hiro Murai, video directors; Ibra Ake, Jason Cole & Fam Rothstein, video producers
Ricky Saiz, video director; Mélodie Buchris, Natan Schottenfels & Erinn Williams, video producers
Joyner Lucas & Ben Proulx, video directors; Joyner Lucas, video producer
Emma Westenburg, video director; Justin Benoliel & Whitney Jackson, video producers
Marco Prestini, video director; Sara Nassim, video producer
Best Music Film
Quincy – Quincy Jones
Life in 12 Bars – Eric Clapton
Whitney – (Whitney Houston)
Itzhak – Itzhak Perlman
The King – (Elvis Presley)
Alan Hicks & Rashida Jones, video directors; Paula DuPré Pesmen, video producer
Lili Fini Zanuck, video director; John Battsek, Scooter Weintraub, Larry Yelen & Lili Fini Zanuck, video producers
Kevin Macdonald, video director; Jonathan Chinn, Simon Chinn & Lisa Erspamer, video producers
Alison Chernick, video director; Alison Chernick, video producer
Eugene Jarecki, video director; Christopher Frierson, Georgina Hill, David Kuhn & Christopher St. John, video producers
6 notes · View notes