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#contatos profissionais
vicente-medeiros · 1 year
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Construindo e expandindo sua rede de contatos profissionais
Introdução: Construir e expandir sua rede de contatos profissionais é uma estratégia essencial para impulsionar sua carreira e abrir portas para novas oportunidades. Nesta postagem, compartilharemos dicas valiosas para ajudá-lo a construir relacionamentos profissionais sólidos e efetivos, permitindo que você amplie sua rede de contatos e avance em sua trajetória profissional. Defina seus…
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jornalmontesclaros · 3 months
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3 Maneiras de expandir sua rede de contatos profissionais com qualidade
Acesse https://jornalmontesclaros.com.br/2024/03/22/3-maneiras-de-expandir-sua-rede-de-contatos-profissionais-com-qualidade/
3 Maneiras de expandir sua rede de contatos profissionais com qualidade
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enteryid · 11 months
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GUIA PARA CRIAÇÃO DE PERSONAGENS AUTISTAS (parte 1).
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depois de tantos imprevistos, enfim trago a primeira parte do guia sobre personagens autistas. venho salientar que sou uma pessoa autista, mais especificamente encaixando atualmente no nível 1 do espectro e diagnosticado tardiamente na vida adulta. mesmo vivendo com o transtorno durante minha vida inteira, não sou uma biblioteca de autismo ambulante, então tudo escrito aqui é com base nas minhas vivências, estudos sobre o assunto, explicações e orientações psiquiátricas / neuropsicológicas que recebi e sites dedicados a saúde. erros podem ocorrer e estou mais que aberto a correções vindo de pessoas da área da saúde e depoimentos de outros autistas. com isso em mente, vamos ao guia.
se for útil para você, peço que deixe um coração ou um reblog (🧡).
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O QUE É O TEA?
Primeiro, precisamos entender do que se trata o transtorno conhecido popularmente como autismo.
"O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades." (fonte: ministério da saúde)
Apesar da definição estar muito resumida, em palavras mais simples é um transtorno que mexe com o desenvolvimento neurológico (área do sistema nervoso, casa dos famosos neurônios) do indivíduo, afetando suas habilidades:
psicomotoras: capacidade de sincronizar os movimentos usando cérebro, músculos e articulações.
cognitivas: processo de construção de conhecimento, sendo necessárias capacidades mentais como memória, atenção, linguagem, criatividade e planejamento.
psicossociais: socialização, cultivar relações e o convívio com a sociedade.
Com todos esses fatores, alguns podem achar erroneamente que o autismo é uma doença, no entanto, não é o caso. O autismo é um transtorno e não tem cura. Doenças e transtornos apesar de estarem ligadas a saúde não tem o mesmo significado.
doenças são caracterizadas pela falta de saúde e adoecimento do corpo, geralmente é um problema de saúde catalogado, com sintomas claros e origens conhecidas. EXEMPLOS: diabetes, pressão alta, asma e rinite.
transtorno é um termo geralmente usado na área da psicologia e psiquiatria, usado para se referir a distúrbios, alterações e incômodos ligados a saúde mental ou região cerebral. EXEMPLOS: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar e transtorno de personalidade borderline (TPB).
O tratamento do TEA muitas vezes pode exigir uma equipe de profissionais como:
psicólogo: geralmente responsável por orientar e ajudar em desenvoltura social, manutenção de hábitos, autonomia e bem estar psicológico do autista.
fonoaudiólogo: resolver problemas de fala, confiança na comunicação e ajudar o autista a se expressar melhor e transmitir seus sentimentos e opiniões com mais eficiência.
neurologista: responsável pela questão clínica e técnica, um dos mais indicados para tratamento do autismo).
neuropsicólogo: podendo exercer a mesma função que um psicólogo, mas geralmente entra em cena para diagnosticar o paciente com base em uma série de testes cognitivos e psicológicos).
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SINTOMAS.
desenvolvimento atípico: problemas na fala, atraso para começar a andar, atraso na fala, falta de comunicação verbal (somente aponta para objetos), isolamento (não interage com outras crianças e prefere ficar sozinho), dificuldade na escola (muitas vezes tratada como preguiça ou desinteresse); tendência a fazer atividades sozinho e se distanciar dos colegas; ser chamado pelo nome, mas não atender; mutismo; linguagem não-verbal, aponta para as coisas para se comunicar, mas não fala; não conseguir manter contato visual / fingir fazer contato visual (olhar um ponto na testa, por exemplo); dificuldades na escola; facilidade na escola; seletividade alimentar; dificuldade para ler expressões faciais; sensibilidade na audição; sensibilidade no olfato; sensibilidade no paladar; sensibilidade a texturas e toques;
no social, pode incluir: dificuldade em socializar, entender normas sociais (etiqueta social) e de se encaixar em grupos (geralmente causando isolamento); incapacidade de perceber as intenções de outras pessoas; dificuldade de entender expressões faciais e tons de voz; dificuldade em entender figuras de linguagem; dificuldade em interpretar situações e agir de acordo; dificuldade de se expressar e comunicar suas ideias claramente (gerando estresse, desentendimentos e o hábito de guardar tudo para si); sinceridade ou falta de tato na hora de se comunicar.
comportamentos repetitivos: pela dificuldade de se comunicar, autistas tendem a imitar e se espelhar em pessoas ao seu redor ou mídias que consomem, geralmente imitando tons de voz e gestos. assim, caracterizando uma gesticulação, comunicação e tonalidade não natural, estereotipada e repetitiva. normalmente quem convive com o autista não percebe, mas para um profissional preparado os sinais são fáceis de identificar. outro ponto, são os stimmings, ações repetitivas que o autista faz para regular o próprio corpo e equilibrar a mente (como: bater o pé o chão, tremer a perna, balançar o corpo, bater a mão na coxa, roer as unhas, puxar a própria orelha).
interesses restritos: autistas encontram conforto na rotina e na monotonia de acontecimentos e atividades. como vestir as mesmas peças de roupa, mesmo tendo diversas opções, e ter hiperfocos / interesses especiais (será abordado mais à frente). mudanças, principalmente se bruscas, causam muito estresse ao nosso cérebro. diferente de pessoas neurotípicas que possuem mais facilidade na hora de se adaptar e reagir a situações inesperadas, nosso cérebro sendo neurodivergente reage mais devagar e leva mais tempo para processar acontecimentos, exigindo muito de nós uma habilidade que vários não tem: lidar com o imprevisível (não sendo incomum acabar causando meltdowns e breakdowns no autista, mas isso será abordado mais para frente); resistência a mudanças;
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NÍVEIS DE SUPORTE.
Os níveis de suporte definem o nível de ajuda e auxílio que o autista precisa, comumente sendo classificado do nível 1 até o nível 3.
Tenha em mente, que eles não podem ser usados para definir a "gravidade" ou a "leveza" do autismo. Muitas pessoas ao lerem autismo leve (nível 1), termo que inclusive não gosto, banalizam as dificuldades da pessoa em questão por não ter a mesma "gravidade" que uma pessoa do nível 3. A diferença entre os três é o nível de ajuda necessário e a severidade dos sintomas.
nível 1 — quando o indivíduo precisa de pouco suporte, anteriormente nomeado como síndrome de asperger e popularmente conhecido como "autismo leve".
nível 2 — o nível "autismo moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável.
nível 3 — conhecido como "autismo severo", quando o indivíduo necessita de muito suporte.
No entanto, isso não é algo imutável, um autista pode mudar de nível mais de uma vez durante a sua vida, principalmente com a falta de um tratamento, progresso no tratamento, ambientes estressantes e desgastantes ou vida consideravelmente equilibrada. Tudo depende de como autismo está o afetando naquele momento e de novo, o nível de suporte que ele precisa. Um dos motivos para o autismo agora ser referenciado como transtorno do espectro autista é justamente por que ele não tem níveis, o autismo não funciona dessa maneira:
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(descrição: imagem mostrando uma barra longa e retangular em tom degradê, pintada de amarelo claro na ponta esquerda, escrito “não autista” acima dela e pintada de rosa na ponta direita, escrito “muito autista” acima dela.)
Mas, algo similar a esse gráfico:
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(descrição: círculo com cores similares a um arco íris, amarelo, laranja, vermelho, rosa, lilás, roxo, azul escuro, azul água, verde e verde amarelado. vibrante na beirada mas perdendo cor em direção ao centro. em cinco pontas diferentes estão escritas as palavras: comunicação, habilidade motora, percepção, funções cognitivas e sensorial.)
Dependendo da severidade nessas áreas, você é classificado entre os três níveis de suporte. Ainda sim tenha em mente que as dificuldades variam de autista para autista, aqui vou dar como exemplo:
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No gráfico, a maior dificuldade é com funções cognitivas e a menor, agora, são crises sensoriais. Com outro autista pode ser completamente diferente.
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NÍVEL 1 & SINDROME DE ASPERGER.
aviso de gatilhos: capacitismo, nazismo, abuso médico.
A síndrome de asperger foi nomeada após as descobertas do psiquiatra nazista, Hans Asperger, se tornarem populares. Ele foi responsável por analisar e executar diversos estudos durante a segunda guerra mundial, além de causar a morte de diversas crianças que não se aliavam aos ideais nazistas ou foram consideradas anormais, incluindo autistas. Por muitos anos, foi retratada como herói da causa e uma das figuras mais importantes nos estudos sobre o autismo pela falta de informação sobre seus ideais, até o momento que diversas anotações e escritos vieram à tona e revelaram sua (quase) aliança com o partido nazista e relatórios cruéis sobre alguns pacientes, especialmente autistas. O que ele notou seria classificado hoje como nível 1.
Com a redefinição de diversos termos, a síndrome de asperger e outros entraram na nova definição do autismo, agora conhecida como Transtorno do Espectro Autista. No entanto, não é incomum ver pessoas usando o termo ainda (geralmente se referindo ao passado), principalmente pessoas diagnosticadas. Os motivos variam e o diagnóstico é um ponto muito importante para a vida do autista, por isso peço que respeite caso a pessoa ainda escolha usar o termo.
por enquanto, é isso! algumas coisas já foram abordadas antes no meu mini guia, mas ainda sim, é bom trazer o conteúdo por completo. espero não demorar para finalizar a próxima parte, mas o tema é complexo e sempre acabo precisando revisar e revisitar algumas pesquisas.
em caso de dúvidas, minha inbox está aberta para perguntas e você pode me chamar no chat do meu blog main (@maphiaclue).
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fontes / conteúdos interessantes:
understanding the spectrum.
diferença entre doenças, síndromes e transtornos.
hans asperger, médico que deu nome à sindrome, cooperou com nazistas.
por que algumas pessoas defendem que o termo 'asperger' seja abandonado?
o que é neurônio?
entenda as áreas psicomotoras e como estimular cada uma delas na aprendizagem.
psicomotricidade.
habilidades cognitivas.
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tecontos · 10 months
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O delicioso pau novinho
By; Fatima
Oi, sou a Fatima, trabalhei com um rapaz ano passado, ele tinha 23 e eu tinha 40 anos.
O Léo era branquinho, tinha voz amável, barba aparadinha, muito educado, um gatinho. Eu, sou clara, tenho cabelos pretos, olhos verdes, com idade pra ser a mãe dele.
Sempre percebia que o Léo não tirava os olhos da minha bunda, quando eu passava com calça apertada, calcinha fio dental marcando e salto. Eu sou sua líder imediata e ele me respeitava, apenas lançava olhares e conversávamos muito, mas assuntos profissionais, no intuito de auxiliar em seu desenvolvimento.
Um dia uma amiga me contou que ele tinha saído com uma pessoa de outro setor e que tinham falado do tamanho de seu pau, elogiando, que era enorme, grosso. Dei risada e pensei, “será que é assim?”
Ele nega até hoje que saiu com alguém da empresa…rs. Essa amiga também ficou curiosa e interessada no Léo, mas ele não notou, ou não quis, pois não passou de ansiedade dessa minha amiga que até bem pouco tempo atrás comentou dele, se eu tinha contato, falei que sim, mas nunca contei o que aconteceu…
Pois bem, uma outra pessoa brincou me falando que o Léo queria ficar comigo, que ele havia confidenciado a ela, e eu fiquei surpresa, falei, ele é muito novinho pra ter algum interesse por mim, e ainda por cima, trabalhamos juntos e sou casada – meu relacionamento não estava bom, me separei pouco tempo depois.
Fiquei com aquilo na cabeça e percebendo mais atentamente os olhares do Léo.
Um dia falou pra irmos num barzinho, mas não deu certo e logo ele precisou sair da empresa para voltar à MG, por problemas de saúde na família. Tínhamos contato por whatsapp muito raramente e após minha separação, falamos um pouco mais e ele confirmou, que sentia tesão por mim e que se um dia voltasse à SP, se eu sairia com ele. Falei que não, pela idade dele, mas ele perguntou se podia mandar um vídeo de como estava excitado em pensar e falar comigo naquele momento e qual foi a minha surpresa ao ver que o que tinham me falado, era verdade.
Que pau lindo ele tinha, grande – com certeza uns 20cm, grosso e gozou intensamente, pra mim!
Falamos mais algumas vezes, mas eu queria cortar isso, apesar de ter gostado do que vi, não achava certo e falava pra ele se relacionar com alguém de sua idade. Não teve jeito, ele sempre me mostrava aquele pau maravilhoso, gozando sem parar, quando falavamos por chamada de vídeo e eu não tirava isso da cabeça.
Comecei a namorar uma pessoa e falei ao Léo, quando ele disse que estava voltando e queria me ver, que não poderia ficar conversando nem encontrá-lo.
Ele retornou, nos vimos algumas vezes por trabalhar na mesma empresa novamente, quando ele me abraçava pra cumprimentar era tão gostoso, sempre cheiroso, aquele beijinho perto da boca, e as meninas sempre o admirando, mas só isso já me satisfazia.
E com isso, passaram-se 4 anos e nunca tinha acontecido nada a mais, até que ele começou a insistir novamente, falando que ainda sentia desejo por mim e eu falando não, mas um dia ele perguntou se poderia vir na minha casa, na hora de sua janta pra me ver, que estava com saudade e deixei, falando que era só pra me ver, que não ia acontecer nada.
Ele veio, lindo e cheiroso, conversamos um pouco sobre várias coisas, eu estava de vestido longo, que realçava meu corpo, e reparei o volume em sua calça. Ele me olhava, disfarçava, mas era nítido o tesão no ar, até que rolou um beijo, tímido, com medo, com incertezas, mas nossos corpos corresponderam ao fogo que estava acumulado há anos e me esqueci de tudo – idade, meu namorado.
Só senti vontade de experimentar aquele menino gostoso que estava a minha frente, encostado na pia da cozinha e que levou minha mão até o seu pau, abrindo o zíper da calça e mostrando como estava duro, enorme. Não aguentei e fui chupar, me deliciando com cada cm, tentando colocar todo na boca, aquele perfume bom, todo raspadinho…hummm!
Lambi seu saco, voltava pro pau, engasgava, olhava pra ele, até que falou:
– Não aguento mais, vou gozar…
Senti aquela porra toda na garganta, grossa e gostosa e ficamos extasiados, quanta loucura, já tinha estourado seu horário de janta, eu com vergonha por não ter resistido a um rapaz 19 anos mais novo que eu.
Enviado ao Te Contos por Fatima
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d4rkwater · 4 months
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JOSEPH BARKER, ele é filho de POSEIDON e CONSELHEIRO do chalé 3 e tem 23 anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DOZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, JOSEPH é bastante ALTRUÍSTA mas também dizem que ele é TEIMOSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
🐚︵‿ HISTORY. 
Joseph é filho único de uma renomada bióloga marinha, nasceu em pleno verão de Agosto na Califórnia e ali morou durante seus três primeiros anos de vida. Graças ao emprego de sua mãe, o jovem passou grande parte da sua infância viajando pelo mundo, morando de frente para o mar, onde acabou adquirindo uma enorme paixão pelo surf. Seu rendimento escolar era mediano, mas as justificativas para as notas não serem sempre as melhores eram devido às mudanças contínuas de estado e, não muito raramente, de continente. 
Sua convivência com a mãe era das melhores, vendo nela não só uma figura materna como também a paterna que nunca teve a chance de conhecer. Seu pai sumiu antes mesmo da mãe saber que estava grávida, fruto de uma relação de poucos dias, mas que foi o suficiente para marcar a vida da mulher para sempre. Joseph era tudo o que Lilian tinha e fazia questão de sempre protegê-lo. Até mais que o necessário, assim achava. 
A paixão pelo oceano vinha do esporte e também das curiosidades que aprendeu graças à profissão de sua mãe. Joseph, com menos de 10 anos, já tinha conhecimento sobre uma extensa lista de animais marinhos e, mesmo não possuindo um contato direto - apenas quando sua mãe permitia - sua ligação com as criaturas era deveras confusa e interessante. O único animal ao qual possuía um medo absurdo era o tubarão. E tudo começou quando um amigo quase perdeu a vida durante um campeonato de surf, sendo atacado pelo grandioso animal após ser confundido por uma tartaruga. 
As coisas começaram a ficar estranhas quando, em uma noite de tempestade na Ilha Wake, atual local de trabalho e pesquisa de sua mãe, criaturas estranhas surgiram e passaram a atacar ambos. E mãe e filho só escaparam porque Joseph, sem compreender muito bem, ouviu um chamado vindo do mar. Ao chegarem na praia foram recebidos por um grupo de homens desesperados, Joseph os questionou sobre as criaturas, mas foi taxado de louco, afinal, para todo mundo ali a ilha estava em chamas. Ninguém sabia dizer como ou quando o incêndio começou, espalhando-se rápido e queimando boa parte da reserva, mas com sorte todos os poucos habitantes - em sua maioria profissionais - saíram com vida. 
Os acontecimentos, aos poucos, foram se tornando frequentes e era sempre a mesma coisa. Os relatos que saíram na mídia ou eram comentados pelos vizinhos não batiam em nada com a realidade que Joseph e sua mãe estavam enfrentando. O perigo se tornava maior a cada novo ataque, tanto que Lilian pouco a pouco ficou encurralada e, num belo dia, viu-se obrigada a contar seu maior segredo para o filho. No começo achou que toda aquela história sobre deuses e ser filho de Poseidon não passava de uma piada de péssimo gosto, não era mais uma criança - ele sempre dizia - para acreditar em fantasias como aquelas. E por mais que lutasse e sua mãe tentasse encontrar modos de não enviá-lo ao endereço deixado há muito tempo por seu pai, Joseph foi arrastado contra a própria vontade para um acampamento de “verão”. Tinha apenas onze anos quando pisou pela primeira vez no acampamento para semideuses, ainda relutando para acreditar que todas aquelas crianças - e alguns jovens adultos - fossem realmente filhos de deuses que, para si, só existiam em livros e filmes. 
A nova realidade levou alguns dias para finalmente fazer sentido, o mais cômico foi descobrir a existência de outros “irmãos” por parte de pai. A nova “escola” de certo modo era mais divertida que todas as outras que já frequentou em sua vida. Além dos treinos, algo que no começo foi um tanto quanto complicado, Joseph se mostrou um aluno exemplar principalmente em mitologia grega e combate contra monstros. 
🐚︵‿ POWERS:
Mimetismo de água: O usuário possui um corpo composto por água ou é capaz de transformá-lo para adquirir essa forma. Enquanto está sob essa forma, ele geralmente pode optar por manter ou não seu corpo esteticamente semelhante à sua forma normal, além de adquirir todas as vantagens da água: seu corpo se tornará "intangível", com objetos o transpassando sem causar danos, o que o concede vantagem contra diversos tipos de ataque inimigo. Além disso, ele poderá moldar seu corpo de forma livre e maleável, podendo se dividir e se remontar ao seu bel-prazer, bem como se misturar com outras fontes de água, passar por superfícies estreitas, entre outras utilidades.
Supremacia Aquática: Joseph herdou de seu pai autoridade divina sobre falar (normalmente e telepaticamente) com equinos e criaturas do mar, principalmente de tratá-los com deferência e respeito senhorial.
🐚︵‿ SKILLS:
Agilidade sobre-humana e durabilidade sobre-humana. 
🐚︵‿ WEAPON:
Adagas Duplas ― Frostguard: As adagas duplas são armas de combates focadas em curta distância. São feitas de água do oceano em seu estado sólido temperado com bronze celestial e suas lâminas são levemente curvadas para cima. Possuí uma fina camada de gelo, graças a matéria prima utilizada em sua criação, que reveste toda a lâmina por puro charme. Quando arremessadas, após acertar o alvo, costumam aparecer novamente nas mãos de seu portador. Apesar da aparência simples, são ótimas em batalhas cujo a agilidade se sobrepõe a força física. Sua cor é dourada.
Tridente: Um tridente feito de ouro imperial, com lâminas afiadas e detalhes em forma de conchas marinhas. Pode ser usado por qualquer um, porém quando empunhado por filhos do mar, permite controlar as marés e as correntes oceânicas com grande precisão. Além disso, pode conjurar poderosas ondas para afogar os inimigos. O tridente pode ser usado por até 1 hora antes de exigir um período de descanso de 12 horas.
Bracelete da Tranquilidade: Um bracelete feito de prata lunar, entrelaçado com fios de seda azul. Quando ativado, emite uma aura calmante ao redor do usuário, dissipando a raiva e a agitação emocional. Além disso, concede resistência mental contra ataques psíquicos e ilusões. O bracelete pode ser ativado por até 30 minutos antes de exigir um período de descanso de 12 horas.
BENÇÃO DE MACÁRIA. Recebeu sua primeira missão quando tinha treze anos. Na época, ainda não dominava muito bem seu poder, mas na luta se destacava e muito. Era rápido, esperto e sua força parecia aumentar sempre que um companheiro estava em perigo. Dos três campistas, ele era o mais preparado psicologicamente apesar de tão novo. E mesmo com tudo para dar certo, a missão acabou sendo um fracasso. Joe lutou até derrotar a Quimera sozinho enquanto a filha de Apolo, aprendiz de curandeira, entrava em pânico. O filho de Atena, por outro lado, sofreu um ataque tão grave que acabou morrendo antes mesmo de Joseph conseguir levá-lo de volta para o acampamento. No caminho, quando o amigo já não tinha mais forças, Joe o colocou com cuidado no chão, próximo a sombra de uma árvore, onde buscou o tranquilizar. Claro que não evitou o próprio choro, mas foi forte o suficiente para conter as lágrimas enquanto fazia companhia para o outro. Tratou de fazê-lo sorrir, mesmo diante de tamanho medo e dor, deixando carícias em sua mão e mantendo a cabeça apoiada em sua perna enquanto conversavam. Joe fez o possível e o impossível para confortar o amigo até seu último suspiro. Diante de tamanho cuidado e carinho, o filho de Poseidon chamou a atenção de Macária a Deusa da boa Morte. Ela observou tudo o que havia feito, se comovendo com toda a dedicação que teve em fazer daquele momento drástico, algo memorável e feliz. Como gratidão pelo seu bom coração, Macária decidiu abençoar o filho de Poseidon com o dom do Pressentimento. Joseph é capaz de sentir e saber quando uma pessoa conhecia, que tenha um vínculo mais forte, está em perigo com um grande aperto no coração e uma grande tristeza. Quando isso acontece, ele é levado instantaneamente até o local onde a pessoa está, podendo protegê-la/ajudá-la ou, dependendo da gravidade, apenas se despedir.
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girlblogging9 · 3 months
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País bosta,sistema bosta
Clique no link e assista para entender o contexto.
O regime capitalista é um regime de escravidão e opressão,a escravidão não foi de fato abolida ela foi maquiada é diferente e continua ativa e o sistema conseguiu doutrinar e alienar grande parte da sociedade. O sistema do qual estamos inseridos não foi feito para beneficiar às classes mais vulneráveis,pelo contrário,ele trabalha para o ciclo de miséria, desigualdade e opressão seja contínuo. O sistema tenta maquiar fingindo que está fazendo algo para combater tudo isso,então pessoas leigas e que vivem dentro de uma bolha mágica e não vivem ou presenciam outras realidades acreditam que está tudo bem,principalmente a classe média e burguesia.
Este ciclo está longe de terminar já que o país em que vivemos é atrasado e corrupto em diversos aspectos e esferas,a sociedade brasileira em si ainda tem um pensamento arcaico e com raízes religiosas o que contribui com o retrocesso em todas às escalas,se você estuda ciências sociais e vive ou viveu determinados contextos você irá entender melhor o que eu digo,eu por exemplo,quando relato determinadas coisas não é mera invenção ou opinião isolada,eu vivi entre determinados grupos de pessoas privilegiadas pela sociedade e foi a partir daí que percebi que nosso país dificilmente deixará de ser a desgraça que é.
Pontos que valem a pena ser refletidos e ressaltados:
A justiça no país não funciona,é elitista,corrupta e sexista.
A educação pública é precária,e isso é preposital,pois gera mão de obra barata e escrava.
Vivemos em um país com parâmetros medievais,pois a religião tem grande influência principalmente em regimes judiciais,não é a toa que é tão miserável em diversas escalas,o Brasil tem o fascismo religioso impregnado e sabemos que a religião é um câncer e uma espécie de ditadura,pois os "bons costumes" tem influências religiosas judaico-cristã,isso significa que a moral e o conceito de bem e mal é relativo a aos parâmetros cristãos assim como os costumes,sendo assim,o aspectos "laico" é apenas uma ilusão,não existe de fato, liberdade religiosa já que o fascismo cristão é nítido e muito bem aceito.
Vivemos em um país onde a cultura do estupro e o machismo são normalizados e grande parte das mulheres são machistas,observando que a maioria deles vivem dentro da bolha cristocêntrica,ou seja,não é a toa que vítimas de violência doméstica e abusos são descredibilizadas e apedrejadas pois a cultura da qual estamos inseridos com influência cristã alimenta essa violência,a bíblia defende o patriarcado e abusos,o sistema cristão ou qualquer ideologia religiosa semelhante é sexista e opressor,retrógrado e abusivo,eu estudei o alcorão no passado e tive contato com muçulmanos entre eles e os cristãos não há muita diferença,dê um pouco mais de liberdade a eles e você verá o país ficar semelhante ao oriente médio.
A saúde pública é precária,a maioria dos profissionais não estão interessados em curar você,investigar a sua patologia e para isso é necessário exames e isso custará muito para os cofres públicos,isso significa que dificilmente eles irão de fato encaminhar os exames necessários,no mínimo um hemograma básico que não será o suficiente e eles dirão que você não tem nada e mandará você de volta para a casa,além do fato de que às filas para obter o mínimo são gigantescas e provavelmente dependendo da sua patologia você não estará vivo.
A maioria dos funcionários públicos de todas às esferas são extremamente corruptos,eles apenas fingem que estão trabalhando e se você é pobre o tratamento será dos piores possíveis,parte do país ser o que é são graças a eles e toda sua escala,incluindo judiciário,política,educação e afins.
Nenhum governo tem interesse real em acabar com a desigualdade e a miséria pois a elite fatura com às desgraças e a escravidão,eles criam fantasias e propagandas na mídia para camuflar suas reais intenções e tentam manipular grande parte da população,grande maioria é hipnotizada por eles e a parte que não conseguem manipular e acordam da "matrix" é chamada de "louca",o sistema do qual estamos inseridos opera para que você nunca saia do lugar,basta observar a burocracia que é para conseguir o mínimo isso é uma das táticas do sistema para prejudicar você,pois com sua desistência eles faturam o dobro e trabalham menos do que já trabalham.
A realidade dura em tudo isso é que realmente não há muito o que fazer,pois o sistema tem muito poder,influência e dinheiro e a realidade é que absolutamente nada funciona neste país menos ainda está correto e quem sofre o grande impacto são às classes vulneráveis,o governo luta diariamente para que a educação pública seja precária e forme "burros de carga" não é a toa que matérias como história,filosofia e sociologia são ignoradas e tratadas com irrelevância uma sociedade sem senso crítico e não pensante é tudo o que eles precisam,desde cedo a religião sendo usada como massa de manobra e a maioria dos religiosos não estudam história,então como vão descobrir o "monstro" que o cristianismo realmente é e o real intuito do qual foi usado e deturpado ao longo da história.
Independente de governo a história e o contexto deste país nunca mudou,o país sempre foi uma espécie de "quintal" para os países de primeiro mundo e nós seus escravos e provavelmente irá continuar assim por muito tempo,o sistema do país é um sistema de opressão e uma ditadura camuflada,há uma manada de cegos acreditando neles e aplaudindo tudo isso e às migalhas que recebem,foram ensinados que não devemos reclamar pois caso contrário você é um mal agradecido,agradeça pelas migalhas como se você fosse um "pombo" esse ensinamento vem do cristianismo do conceito de submissão e obediência,conformismo não é a toa que o governo ou até mesmo o judiciário que alimenta o machismo todos os dias e derramam sangue inocente utilizam os costumes judaico-cristão no sistema,o conservadorismo e o moralismo tem raízes da elite e a religião,para domínio e submissão de massas,uma ditadura fascista e patriarcal.
Quando eu observo algumas pessoas que acabaram de iniciar um processo judicial colocando fé e esperança em leis,justiça e juízes ou juízas eu sinto muita pena,mal sabem elas o que realmente acontece lá dentro e como tudo realmente é, principalmente quando descobrir que a maioria são adpetos da direita ou extrema direita,o elitismo,a corrupção,o machismo,a burocracia preposital,que tratam pobres, mulheres,negros e pardos como ratos,e que de fato justiça não existe é falha,eles faturam sobre o caos,estudem o caso do "Lucas Terra" e você verá que não estou mentindo.
Tudo é operado de uma maneira onde nossos direitos e dignidade são roubados e saqueados diariamente,onde cada vez mais tenhamos menos e menos em todos os sentidos,como foi no passado escravagista e está sendo até hoje,e claro o sistema tentará de todas às maneiras culpá-lo por coisas que nunca foram culpa sua e você seja apedrejado pelos alienados adpetos deles que já foram doutrinados e evangelizados, principalmente com o discurso de meritocracia em um país onde a miséria ronda cada esquina.
É tudo planejado por eles para que você tenha uma vida escassa e para que tudo seja 10x mais burocrático e difícil para você em todos os sentidos,onde o seu salário por mais que você trabalhe como um escravo seja o suficiente apenas para o básico do básico,como ele disse no vídeo acima uma alimentação saudável é cara e cada vez mais os alimentos caem em seu padrão de qualidade e ficam mais caros,você vai até o supermercado e quase todo o seu salário ficará ali e sempre foi assim,independente de governo,como eu disse quem perde tempo brigando por político e defendendo político é pior que um porco de chiqueiro que come lavagem,continuem se matando por eles enquanto isso eles comem um banquete e vocês migalhas.
Digamos que o Brasil é um país parado no tempo,não funcionou no passado e nada funciona até hoje,é um lugar perfeito para bandidos,mas não bandidos pobres e sim bandidos de elite,bandidos de terno e gravata,basta estudar,vivenciar e ler você vai entender que nada do que eu digo aqui é falácia,por exemplo,ser mulher neste país é a pior coisa que pode acontecer a você,um dos países mais misóginos é o nosso,se você é mulher e vive fora dos parâmetros dos "bons costumes" acoplados da religião então eles queimam você viva na fogueira ou diz que você não vale nada,mas lembrando que regras conservadoras não são aplicadas aos homens,experimente ser abusada e você verá o tratamento que você receberá do sistema judiciário e sociedade, principalmente mulheres,pesquisando e estudando percebo que a maioria das mulheres que são sexistas,machistas e defendem abusadores tem às seguintes características:
São cristãs/religiosas.
São de direita ou extrema direita.
Seguem o conservadorismo e moralismo.
São eleitoras do Bolsonaro.
Odeiam o feminismo e seguem o conceito de submissão.
Ou seja,acreditam mesmo que existe representividade de direita? Não votem em mulheres apenas por serem mulheres. A maioria dessas mulheres tem fetiches por homens que abusam,ela se tornam cúmplices deles e ficam contra a vítima e não hesitam em transformar a vida da vítima em um inferno,mas experimente devolver na mesma moeda elas se farão de vítima e "coitadinhas". Dentro do judiciário você encontra muitas delas,não apenas lá mas grande parte dos funcionários públicos se enquadram nisso.
Na minha visão se você acredita e deposita fé nesse sistema você é idiota,sempre digo que é um castigo nascer nesse país e nesse sistema,não romantizando o exterior mas há lugares melhores mas não isento de problemas,porém,com uma qualidade melhor de vida. Quando vejo mulheres desejando ser mães em um país como esse eu penso, "pirou" experimente ser mãe em um país misógino onde mulheres odeiam mulheres,a justiça odeia mulheres,tudo o que acontece é culpa sua,nada do que você faz é bom ou suficiente,se você é abusada a culpa é sua,se você é pobre a culpa é sua,se você não vive como um robô você não é boa o suficiente,se você se sente cansado,raiva,revolta ou fica doente você não presta,se você é traída a culpa é sua,se você é mãe solteira você não presta e a culpa é sua,experimente ser mulher,experimente parir nessa vila dos horrores,experimente (...)
Todas às vezes que uma mulher sai em busca de seus direitos,grita ou se revolta ela é apedrejada,estereotipada como "louca,puta e vagabunda" , qualquer coisa que você faça contra o sistema eles irão tentar aniquilar você,ser resistência é ir contra a lei,é ser "suja" e denegrida diariamente pelo rebanho e pelos poderosos $$$ que faturam mediante às injustiças,caos e sangue dos inocentes,eu sempre fui contra eles não é a toa que tentaram acabar comigo de todas às maneiras possíveis,não é a toa que sofri inúmeras difamações,o intuito é silenciar você e inverter os papéis e que você passe a ser a vilã,pois a maioria deles vivem escondendo a sujeira debaixo dos panos e sempre será assim,como eu disse,nada aqui funciona,não há muito o que fazer e a maioria das pessoas se negam a ver ou mudar,nunca conheci uma espécie tão acomodada e mercenária como funcionários públicos,eles riem da cara do pobre como se o pobre fosse uma escória e eles tivessem fazendo um favor,não generalizando mas a maioria fede mais que fezes de porco,mas são os mercenários do sistema que você verá aos domingos na igreja.
Eu vi tantas coisas e vivi que não posso expor aqui,mas a degradação humana não me surpreende em nada,é viável você realmente manter distância da grande maioria das pessoas,não podemos viver isoladas pois precisamos trabalhar,estudar e viver lá fora mas faça o que é necessário a isso e nada mais que isso e um conselho de amiga,mantenha distância da maioria,não se iluda com aparências ou dinheiro,o que há lá fora é corrupção,hipócrisia,lobos em pele de cordeiro fazendo discurso bonito ou frequentando um templo seja qual religião que for e pregando versículos bíblicos.
Lembre-se que vivemos em uma sociedade onde o bem e mal é baseado no conceito cristão então é comum a sociedade crer que você deva ser tapete alheio e dar a outra face ou oferecer perdão a quem não merece,não caia nessa a rebelião será necessária às vezes,não hesite em lutar e devolver na mesma moeda caso seja necessário,toda essa falácia bíblica é para você passar o resto da sua vida sendo saco de pancadas alheio,seja um demônio quando necessário.
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nhlplots · 4 months
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One Day | Luke Hughes Pt. 2
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Oi! Esse imagine foi inspirado no livro “Um Dia” do David Nicholls e terá três (ou mais) partes. A personagem principal contém o nome fixo de Magnolia.
plot: Magnolia e Luke sempre foram melhores amigos e, ao mesmo tempo, apaixonados um pelo outro. No entanto, quando a roda do destino decide intervir, colocando obstáculos em seu caminho, eles se veem incapazes de reconhecer o momento certo para ficarem juntos.
casal: Luke Hughes x Personagem Fixa (Magnolia Hastings)
avisos: narrado em terceira pessoa, contém palavrões e cenas +18. leia com responsabilidade. história feita de fã para fã sem intenção de denegrir o atleta ou buscar fins lucrativos.
boa leitura! :)
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2° parte — De volta para Michigan.
O momento em que Luke e Magnolia se cumprimentaram praticamente se esvaiu quando a campainha tocou. Luke tinha esquecido completamente que Ethan havia marcado uma mini comemoração, considerando que quase todos os meninos haviam sido selecionados para time profissionais e poderiam iniciar suas jornadas no hóquei assim que o ano acabasse, daqui seis meses. Soltou um suspiro fundo quando todas aquelas pessoas que ele mal conhecia começaram a entrar, e se não fosse por Mason Kolh do time de futebol americano, ele praticamente ficaria sozinho.
Mason já tinha se formado, mas era um daqueles caras que tem dificuldade de aceitar isso e continua frequentando as festas universitárias e beijando veteranas como se fosse uma lenda que todos aplaudiriam quando passasse pelos corredores. A maioria acha que ele não soube lidar com o fim, principalmente porque sofreu uma lesão no joelho dois meses depois que se formou e sua carreira profissional acabou tão rápido quanto começou. Hoje em dia ele anda com uma muleta para cima e para baixo e finge que sofreu a lesão tentando fugir de um assalto à mão armada, quando, na verdade, ele se machucou jogando Airsoft com o pai e uns velhotes que jogam xadrez no country club de Michigan.
Já Magnolia não se sentia parte daquele lugar, fazia sentido, não pisava ali há três anos e de repente todas aquelas pessoas que costumava conhecer estavam prestes à se formar e iniciar a vida adulta de verdade, assim como ela. Estava sentada na varanda, com os pés entre as grades, balançando na corrente de vento fria vendo algumas pessoas passando de bicicleta ao redor do complexo de apartamento esportivo do campus, todos com headphones grandes e roupas de academia, provavelmente voltando de lá. Nola havia ficado ali porque seus olhos podiam se concentrar no céu nublado onde a luz dos postes do campus mal iluminavam as nuvens, e não precisaria lutar com urgência de querer olhar melhor para Luke.
Ele parecia mais velho, obviamente. Os traços levemente mais maduros, aquele rosto de calouro que acabou de atingir a maior idade parecia ter praticamente sumido, ele parecia de fato um jovem adulto agora, com os fios de cabelo maiores e cachos definidos, como se alguém o tivesse ensinado a finalizar o cabelo. Se perguntava se Luke estava namorando, não era da conta dela, não quando eles tinham passado anos sem nenhum contato, mas era muito difícil perceber que pessoas podem ir de: você é meu melhor amigo para algo como eu mal te conheço.
“Você ainda bebe?” Luke se aproximou como se tivesse ouvido os pensamentos dela. A voz mais aguda dele ressoou na varanda e a pele de Magnolia se arrepiou só com o som. Se sentou do lado dela, segurando duas cervejas long neck em uma só mão. Magnolia assentiu e ele estendeu em sua direção, onde ela agradeceu com a cabeça e tomou um gole.
A iniciativa de falar com Magnolia se fez na cabeça de Luke antes que ele pudesse entender o porquê. O plano dele, assim que a viu, era fingir que ela não estava mais lá pelo resto da noite, aproveitar, brindar por seu futuro premeditado brilhante e esquecer que alguma vez já teve seu coração partido por aquele par de olhos castanhos que ele achava os mais bonitos de todo o mundo. Precisava parar de pensar nela daquele jeito, mas apesar de tudo, não conseguia fingir que ela não existia, não quando cada vez que o vento forte batia em seus cabelos, o cheiro doce do perfume que ela sempre usou dispersava pelo dormitório e invadia Luke como veneno.
“Como estavam as coisas em Yale?” ele questiona finalmente depois de um silêncio constrangedor sem saber se era mesmo aquela pergunta que queria fazer depois de ficar sem vê-lá por anos.
“Você quer a resposta sincera ou a que estou contando para todo mundo?”
O bom humor de Magnolia ainda estava lá. Era o mesmo que ele se lembrava. Não precisava de esforço, só dizia alguma coisa com um sorriso torto e parecia que nada a incomodava.
“A que está contando para todo mundo, e se for uma resposta péssima, você me conta a sincera.” retruca e ela assente.
“Foi ótimo.” ri. “Me transferi porque senti saudade daqui, mas fiz ótimos amigos durante o tempo em que estive lá.”
“Sério? Três anos em Yale e essa é sua mentira? Precisa ser mais elaborada, com detalhes mais mentirosos, por exemplo, você fazia parte de algum clube?”
“Ah, sim.” ela busca algo no fundo da mente. “Jornal do campus, escrevia as colunas, adorava o trabalho, quase troquei a graduação para jornalismo.”
“Viu? Agora soa verdadeiro. E festas? Eram boas?”
“As melhores, os ricos sabem dar festas com bebidas caras e duvidosas.”
“Seria muito mais fácil de acreditar assim.” ele ri balançando a cabeça.
“Bom, em minha defesa, Duker não só acreditou na minha resposta de cinco palavras como me pediu para apresentar alguma amiga de lá para ele.”
“É, ele fez uma aposta com Ethan de quem conseguia transar mais no ano da formatura e eles estão levando com uma seriedade realmente impressionante.” Magnolia ri. “Mas agora a resposta sincera, por que você voltou?”
“Minha mãe está morando aqui, em Michigan.”
Luke não sabia nem que Nadine havia se mudado em algum ponto, mas esse era o preço que se pagava por ter sumido de todas as comemorações familiares por medo de ouvir qualquer nome da família Hastings. Ninguém sabia sobre ele e Magnolia, ninguém ousava descobrir o que eles tinham vivido juntos, tudo que faziam sempre foi escondido para evitar que o pior ocorresse caso um dia terminassem. Exatamente como aconteceu. Quando Magnolia foi embora, todo mundo só assumiu que eles tinham brigado como amigos ou perdido contato em algum ponto da caminhada. Duker desconfiava, era nítido como Luke prendia a respiração quando o nome dela era dito em voz alta, mas não tinha o suficiente para provar. Passou por ali com seu copo de tequila nas mãos, vendo os dois sentados na varanda e apenas deslizou a porta de vidro que separava os dois ambientes, para que ninguém os interrompesse.
“Isso é ótimo, quer dizer, então ela está…”
“Você pode dizer a palavra: sóbria.” ela confirma balançando a cabeça. “Há um ano e meio já, ela frequenta reuniões, conseguiu um novo trabalho com a sua mãe e agora mora em um apartamento perto da nossa antiga casa. Você sabia que os White estão morando lá?”
“Laura White?” Luke ri. “Sua casa agora deve ser um espaço aberto de cultos ou sei lá, eles não eram super evangélicos?”
“Passei lá na frente com Jack verão passado e eles estavam usando uns vestido medonhos medievais, algo assim.” dá de ombros até perceber que mencionou o nome de Jack cedo demais. “Eu… Uhm… Eu soube que você não passa mais o verão lá.” Luke a encara “Digo, em Michigan.”
“Me surpreende saber que você passa, a última vez disseram que você ficava por New Haven.”
E não era mentira. Magnolia passou todos os verões desde que foi transferida para a Yale em New Haven, dentro da cidade universitária, trabalhando de barista durante o recesso para juntar dinheiro e ajudar sua mãe. Na época, Nadine ainda precisava de ajuda para equipar o apartamento, Ellen Hughes ajudou em quase tudo, doando móveis antigos que ficavam trancados no depósito da casa do lago e oferecendo mobiliar a casa, eles sempre foram mais ricos, mas com Luke e Quinn jogando na liga nacional de hóquei, estavam transbordando dinheiro e oferecendo para quem precisasse. Era nobre, Magnolia achava pelo menos, mas não precisava daquilo, sempre trabalhou para conseguir dinheiro depois que Richie morreu.
Quando tudo foi consolidado e Nadine arrumou oficialmente o emprego em uma boutique, trabalhando com moda por indicação de Ellen que era muito querida pelas funcionárias, Magnolia foi passar o verão com ela, no ano passado, e acabou revendo os Hughes… Ou pelo menos uma parte deles. Ver Jack ainda parecia estranho mesmo depois de tanto tempo, ele ainda estava mais bonito, mais forte por conta do hóquei, mas era inegável como eles não tinham química antes e muito menos teriam agora, isso ajudou Nola a abandonar essa sensação de incômodo que surgia e Quinn ainda parecia o mesmo, exceto pela barba e os músculos no braço que poderiam segura-lá com um braço só se quisessem. Foi também nesse verão que Magnolia descobriu que Luke estava há dois anos sem ir para Michigan e caiu a ficha que talvez demorasse para vê-lo de novo.
“Ficava até minha mãe se mudar.” explica brevemente. “Disseram que você estava no acampamento de hóquei.”
“É, eu estava.” deu mais um gole na cerveja. “Depois que fui draftado precisei frequentar por algum tempo.”
“Parabéns por isso, Ethan me disse que você entrou para os Devils.” ela abre um leve sorriso, o encarando.
“Entrei.” responde sem nenhuma expressão, encarando a linha do horizonte. “Junto com Jack, parece que estamos sempre dividindo as mesmas coisas.”
Luke sabia exatamente o que ia causar dentro de Magnolia dizendo aquilo e talvez quisesse mesmo que acontecesse, queria ver o rosto dela triste, suas sobrancelhas caírem da expressão feliz para algo mais doloroso, seu sorriso murchar e o castanho dos olhos ser tomado por uma linha fina d’água. E era claro que ele havia conseguido. Magnolia apenas levantou o olhar para Hughes sem entender por qual razão ele estava dizendo aquilo repentinamente, mas sentiu que mereceu, ela que foi embora, e ela que o deixou sem explicação alguma, confusa com sua própria cabeça. Umedeceu os lábios engolindo o choro que esquentou a garganta.
“Melhor eu entrar, ainda não desfiz minha mala.” ela deixa a cerveja pela metade no chão de concreto, batendo na saia preta assim que se mantém em pé. Ao contrário do que Luke achou, não foi divertido ver ela assim, foi péssimo.
“Tudo bem.”
Luke e Magnolia se evitaram por todo o tempo em que estiveram dividindo a fraternidade, alguns momentos eram mais fáceis, principalmente porque ambos tinham rotinas corridas para o ano da formatura. Magnolia se envolveu com o pessoal do anuário universitário na tentativa de criar algo que pudesse expandir seu currículo assim que se formasse, então estava sempre ocupada em reuniões e saindo com o pessoal que havia conhecido, bebendo casualmente. Já Luke, ocupado demais com seu carreira atlética, mal parava em casa com Duker e Ethan, os três estavam sempre treinando, tendo algum jogo por aí ou estudando para as finais, já que precisavam do diploma de qualquer maneira.
Em outros momentos era difícil para cacete. Magnolia estava sempre presente nas festas por estarem no mesmo espaço e quase sempre significava que Luke precisava ver algum babaca do time dando em cima dela, o que causava esse ciúmes incessante e desnecessário em cima da situação. Não que Luke pudesse reclamar, não quando ele estava namorando há quase oito meses com Alex Chen. Luke e Alex se conheceram quando ambos reprovaram em biologia aplicada e precisaram refazer a matéria juntos, os dois começaram a se encontrar casualmente para estudar na biblioteca e logo Luke a convidou para um de seus jogos. Mesmo há oito meses juntos, ele não sabia muito sobre ela, Alex estava sempre mais preocupada em frequentas festas de fraternidade do que trocar uma conversa de mais de cinco palavras com Luke, mas se tinha algo que ela adorava fazer quando estavam juntos era transar e ir embora antes de Luke acordar. Ethan tira sarro dele sempre dizendo que o relacionamento dos dois é mais casual do que sério, mas Luke repeliu qualquer coisa casual desde tudo que aconteceu, então apenas dava de ombros e dizia que o amigo não entendia.
“Aquele cara é um idiota, por que fica com ele toda festa? Sabe que ele só sai com calouras, não é?” Luke diz chegando perto do barril de cerveja, vendo Magnolia colocando o refil dentro do copo. Ela apenas levanta o olhar. Os dois estavam dançando juntos há poucos minutos atrás.
“Ok?” apenas responde soltando um suspiro, dando um gole. “Ele não me pediu em casamento, só uma dança, e o nome dele é James, aliás.”
“Não me importo, só estou avisando.” suspira encostando na bancada.
“Aviso recebido.” suspira. “Você me vê com ele toda festa, não passamos por essa fase de você fingir que está preocupado?”
“Preocupado?” Luke ri. “Não estou preocupado, só te avisando que quando ele começar beijar outra menina de dezoito anos na sua frente, não fique tão chateada.”
“É, tudo bem, vou me esforçar, Lukey.” revira os olhos, passando por ele, voltando para perto de James.
Magnolia não imaginou que as coisas com Luke seriam daquele jeito quando pisou no dormitório a primeira vez, mas depois de seis meses já havia aceitado que esse era seu destino e parou de se culpar por algo que, na época, não tinha controle. De vez em quando, ainda ansiava um universo paralelo em que ela e Luke voltassem a ficar amigos, mas naquele cenário parecia impossível. Eles conversavam às vezes por educação, mas sempre que precisava de algo acabava pedindo para Ethan que cedia depois de passar cinco minutos reclamando.
Não era fácil ver Luke e Alex se beijando em cima do sofá, parte de Magnolia ardia por dentro. Alex não se dava bem com ela, na verdade, frequentemente a ignorava. Era claro que ela ainda tinha sentimentos por Luke e era claro que ele ainda tinha sentimentos por Magnolia. Os dois sabiam disso bem, ou talvez estivessem com raiva ou mágoa o suficiente um do outro para perceber aquilo naquele momento. Ficava sempre sentada no canto, fingindo não perceber que Alex o beijava e mantinha as mãos suspensas e não afundava os dedos no cabelo dele, do jeito que ele gostava e sempre pedia para ela fazer mais.
“Se eu perder esse recital, ela vai me matar!” Luke bate no volante. “Quanto tempo está dando no GPS?”
“Mais quarenta minutos.” Magnolia suspira. “Não tem o que fazer, está chovendo e um trânsito terrível, não pode só mandar uma mensagem dizendo que não vai conseguir?”
“Ah, claro, seria muito nobre da minha parte dizer para minha namorada que não vou conseguir ver o recital que ela trabalhou duro planejando por pelo menos cinco meses.” revira os olhos e Magnolia se encolhe no banco. “Maldito dia que essa porra de cidade inteira resolveu voltar do lago!”
Luke e Magnolia passaram o recesso de verão em Michigan. Eles não passaram propriamente juntos, mas foram juntos e voltaram juntos de carro porque ela não sabia dirigir e Ellen jamais deixaria que ela viesse de ônibus ou trem sabendo que Luke estava ali, livre para uma carona. Acabou virando um evento, principalmente porque era a primeira vez que eles estariam todos reunidos de novo desde a morte de Richie e apesar dos desejos escondidos de Magnolia de tentar reconquistar a amizade de Luke durante essa viagem, ela perdeu as esperanças depressa, porque só apareceu que ele a odiava mais. O caminho todo de ida foi em silêncio, horas torturantes do motor sendo o único barulho presente no carro, momentos em que Magnolia quis abrir a boca e dizer muitas coisas durante o trajeto, coisas sobre o artigo que estava escrevendo e o livro que estava trabalhando, mas nada pareceu suficiente, não sentiu abertura nenhuma de Luke.
As férias no geral foram extremamente divertidas, foi bom para Luke estar de volta com a família e sem o peso gigante nos ombros de tentar lidar com toda a situação da melhor amiga, ou ex melhor amiga. Ele ainda não tinha definido exatamente, mas conseguia perceber todas as investidas de aproximação de Magnolia, só nunca retribuiu nenhuma delas porque não parecia o momento certo. Ele nunca tinha superado o que havia acontecido entre eles, porque, de todas as garotas que já conheceu, ela era a única que ele amou.
Uma semana antes de voltarem, Magnolia chegou com Jack e Quinn quase meia noite na casa dos Hughes, eles foram dar um mergulho noturno no lago, pulando diretamente do barco e cronometrando quem demorava mais tempo para cair com o corpo na água. Magnolia vestia um biquíni azul marinho com lacinhos amarrados que destacavam sua pele agora mais pálida visto que fazia algum tempo desde que se bronzeou pela última vez e quando Luke a viu passando pela porta de vidro com o cabelo molhado e a toalha branca felpuda cobrindo parcialmente o corpo, sentiu uma pontada na parte inferior, perto do quadril, lembrando da textura da pele dela contra a dele, mas ignorou esse pensamento rápido, voltando sua atenção para o jogo de futebol que passava na televisão.
“É o último dia do verão, é claro que todo mundo está voltando hoje.” ela suspira olhando a fila de carros na frente do deles e a joga intensificada fazendo um barulho incessante contra a lataria do capô.
“Obrigado por dizer o óbvio.”
“Sério?” Magnolia vira o rosto para Luke. “Até quando você vai me punir, Luke?”
“Punir? Eu não estou te punindo por nada.” agarra mais as mãos no volante, sem retribuir o olhar.
“Não sei o que mais eu preciso fazer, tentei ficar distante, tentei não ficar no seu caminho, pedi desculpas pelo o que aconteceu e mesmo assim parece que nós nunca vamos sequer voltar a ser amigos!”
“Você nunca pediu desculpas pelo o que aconteceu.” ele pontua com o tom ainda neutro. “Nenhuma vez. Nunca chegou aqui e disse ei Luke desculpa ter ido embora sem te avisar, te ignorar por dois meses e me sentir no direito de ficar brava quando Sarah Duray te beijou depois do jogo.”
“Inacreditável.” suspira passando a mão no rosto. “Luke, fui embora porque eu teria destruído você com meus problemas, tá legal? Minha família estava aos pedaços, não foi certo da minha parte ter me envolvido com você naquela época, eu deveria ter ficado de fora, me resolvido e depois tentado ir atrás de você, e acredita em mim, se eu pudesse voltar atrás, eu teria desfeito tudo e guardado essa chance para agora.”
“Seu problema é achar que sempre vou esperar por você.” Luke finalmente retribui o olhar dela. “Não é assim que funciona, se você tivesse voltado agora, eu estaria com Alex e não terminaria com ela por você. Com ela é fácil. Nunca teria dado certo entre nós dois.”
“O que é fácil? O jeito que você começou beber loucamente desde que começou namorar com ela? Ou as festas que você frequenta? Ou o jeito que ela nem sabia seu nome do meio? Qual é, Luke. Nós dois sabemos que é fácil com ela porque vocês não se conhecem, não tem muito o que dificultar.” Magnolia ergue um pouco o tom de voz, ofendida com as palavras dele.
“É fácil como ela é persistente e defende o que quer.” retruca, também levantando o tom. “Quando a conheci, ela disse que queria aproveitar toda a vida universitária e eu disse que queria focar no hóquei, surpreendentemente é o que nós dois estamos fazendo, e você? O que você fez além de fugir feito uma criança assustada para New Haven?”
Luke não quis dizer nenhuma das palavras que saíram de sua boca. Magnolia ficou em silêncio enquanto as palavras atingiam ela como um soco no estômago. Prendeu a respiração. As discussões com Luke sempre acabavam assim ultimamente, com ela parada, segurando o choro e sem saber o que dizer.
"Vou voltar para casa a pé", disse ela, sua voz firme apesar dos lábios trêmulos. Magnolia desceu do carro com determinação, seus passos decididos ecoando no asfalto molhado pela chuva, assim como os pingos pesados que caíam violentamente sob seu couro cabeludo, molhando quase toda a raiz dos fios castanhos.
Luke Hughes pulou do carro tão depressa, tirando apenas a chave da ignição e enfiando no bolso da calça da bermuda azul escura, apressadamente, fechando a porta com um estrondo abafado pelo som da chuva. Os passos marcados no asfalto molhado enquanto ele corria para alcançar Magnolia. As gotas frias de chuva batiam em seu rosto e os carros parados formando uma fila na estrada.
“Magnolia, volta para o carro, não tem como você ir a pé.” ele a alcança finalmente, segurando seu braço. “Eu não… Eu não quis dizer aquilo, por favor, volta para o carro.”
“Desculpa.” ela morde a boca, depois de alguns minutos, respirando fundo, deixando a voz chorosa transparecer. “Por tudo que eu disse e por tudo que eu fiz, você não merecia nada daquilo, eu estava assustada… E se Alex te faz bem e as coisas são fáceis com ela, eu fico feliz por você, mas isso não te dá o direito de dizer o que disse, e não venha com essa, você quis dizer cada uma daquelas palavras!” aponta para o rosto dele, fungando.
“Eu não… Só volta pro carro, por favor.” a encara. “Quando você foi embora, fiquei arrasado, tá legal? Fiquei arrasado e quis te punir, queria que sofresse como eu sofri.”
“E você acha que eu não sofri, Luke? Acha que foi divertido ficar em New Haven sozinha? Sem amigos? Tentando mandar ajuda financeira para minha mãe enquanto ela tentava não se matar por causa do meu pai?” ela balança a cabeça. “Eu sabia que se a gente se envolvesse as coisas sairiam de controle em algum ponto, e tudo bem, culpa minha por ter continuado, mas não pode me punir para sempre como se eu tivesse feito de propósito. Eu gosto muito de você, Luke.”
Luke e Magnolia se encararam na chuva forte, os pingos grossos encharcando seus cabelos e roupas. O tênis branco dela estava com coloração distinta pela chuva e o cabelo de Luke já estava em aspecto quase liso, escorrido pela água.
“Somos melhores como amigos.” ele suspira. A pior mentira que já saiu da boca dele. “Desculpa ter sido um merda com você o verão todo, e antes do verão também… Só… Merda Magnolia, você é difícil de esquecer.” o rubor cresceu nas bochechas dela e aquela maldita palpitação no peito voltou, mesmo nervosa.
“Sinto falta do meu melhor amigo.” praticamente sussurra. “Será que não podemos só… Recomeçar isso, por favor?”
Luke assentiu com a cabeça e sabia que a partir daquele momento, teria que honrar com seu compromisso de vê-la só como amiga. Foi o que os dois fizeram por um tempo. Voltaram naquele mesmo dia depois de cinco horas, haviam quase quinze ligações perdidas de Ellen no celular dele e umas vinte de Ethan no celular dela, além de Alex, que estava furiosa e recebeu Luke quase com um tapa na cara quando os dois saíram molhados do carro. Magnolia abraçou o próprio corpo, ela usava o moletom personalizado do time de hóquei e isso quase fez Alex ter uma crise nervosa na frente de todo mundo dentro do dormitório, principalmente porque era o moletom de Luke, o qual ele emprestou pra ela quando os dois voltaram ensopados da chuva e tremendo de frio.
Faltava um mês para a formatura, três meses haviam se passado depois do recesso de verão. O fim de recesso que havia trazido de volta a amizade de Luke e Magnolia, o que foi um alívio porque o clima no dormitório melhorou cem por cento. A universidade de Michigan não conseguiu alocar Magnolia em um dormitório justamente por ser o ano da formatura, e ficaria inviável que ela pagasse taxas por apenas um ano sendo aula de transferência, a política da faculdade era restrita, mas graças a boa convivência com Luke, não foi um problema abriga-la até o fim do ano. Afinal, ela estava dormindo perfeitamente bem no colchão no chão do quarto de Ethan e às vezes no sofá quando ele trazia alguma garota.
“Vem dormir logo no meu quarto, Magnolia!” Luke sussurrava bravo na sala, tentando puxar a melhor amiga do sofá mas ela abraçava as almofadas e se recusava a sair dali.
Dois dias depois da maior nevasca antecipada da cidade, onde Magnolia ficou presa no ponto de ônibus congelando com a neve e Luke foi andando busca-la já que os ônibus haviam sido proibidos de circular e ela não fazia ideia porque tinha quebrado o celular quatro noites antes, eles enfrentaram juntos a maior gripe que já tiveram. Ficaram de cama e dividindo o mesmo quarto para não espalhar o vírus para o resto dos meninos, afinal, se Luke continuasse doente no dia do jogo, Ethan e Duker também não podiam estar, alguém precisava estar jogando sem ser um jogador reserva. Eles não podiam avacalhar na fase final da temporada universitária, faltando um mês para a formatura.
Luke e Magnolia assistiram mais de dez filmes, ouviram toda a playlist que ela tinha feito durante o verão e Luke, escondido, dividiu com Magnolia as sopas que Alex trazia para que ele ficasse melhor logo. Eles ainda estavam namorando embora um rumor de que Alex estava dormindo com o professor Rivera de espanhol estivesse rodando o campus nos últimos dias e Luke não estava dando a mínima.
“Algum dia ela vai parar de me odiar?” Nola riu, tomando um pouco da sopa, emaranhada entre os edredons com Luke enquanto um reality show passava na televisão. O quarto estava digno de uma cena de filme; papéis espalhados, caixas de remédio em cima da cômoda, garrafas de água cheia, termômetros e muitos pés de meia jogados no assoalho de madeira.
“Ela tem certeza que transamos no meu carro naquele dia que voltamos e perdi o recital dela, então não.” Luke dá de ombro. “Quer dizer, se ela soubesse que antes…”
“Vou te parando bem aí, Hughesy.” Magnolia ri tampando a boca dele com a mão, usando o apelido que os meninos o chamam na fraternidade. “Não falamos mais disso, lembra?”
“Verdade.” Luke balança a cabeça, colocando a colher na boca. “Você acha que ela está mesmo transando com o professor Rivera? Digo, Alex. Ele tem mesmo uma obsessão com asiáticas bem doentia, lembro que achei o facebook dele no começo dos boatos e a capa do perfil dele é uma boneca de anime com uns peitões para fora.”
“Você conhece ela mais do que eu, acha que ela faria isso com você?” pergunta curiosa, o encarando.
“Não sei.” suspira. “É estranho eu não ligar muito para isso?”
“Não, só confirma o que todo mundo sabia: a química de vocês é quase negativa.” ela diz e Luke ri. “Mas mesmo assim não deve ser legal ouvir que sua namorada está dando para um professor, então…”
“É, bom, chega de falar de mim, como estão as coisas com James? Você não parava de falar no telefone ontem, sabe que meu headphone é só um pedaço de plástico e não tem anti ruído, né? Ainda posso te ouvir.” ri pelo nariz. “Ai James, você é tão engraçado!” Luke imita Magnolia, afinando a voz e leva um tapa no ombro que o faz rir mais alto.
“Ele é legal, mas sei lá.” dá de ombros. “Ele não encosta em mim direito, deve ser por isso que as calouras gostam dele, elas não tem como comparar.”
“Como assim ele não encosta?”
“É, tipo, os braços dele ficam nos meus ombros ao invés de, não sei, encostar na minha cintura, deslizar para minha bunda de propósito e dizer que foi sem querer, essas coisas que vocês homens fazem e nós fingimos que não percebemos.” ela ri. “Ele me convidou para sair sábado.”
“Já cogitou a possibilidade dele ser gay?” Luke arqueou a sobrancelha, levando um outro tapa de Magnolia. “Tá, tudo bem, às vezes o cara só fica tímido perto de você.” deixa a tigela no colo de Nola. “Vou tomar banho, termina isso, se eu sentir o cheiro do frango dessa sopa mais uma vez, vou vomitar.”
Luke entra na suíte enquanto Magnolia assente, devorando a sopa, Alex podia ser uma vadia com ela, mas sabia como fazer sopa de galinha como ninguém. Hughes puxou a toalha verde de cima da cadeira perto da porta do banheiro, e entra fechando a porta, não tranca com o trinco porque ela não escuta o barulho de metal, mas escuta o chuveiro ligando e a água corrente batendo contra o chão de mármore do box. Volta sua atenção para o reality show na televisão até sentir a rajada de vento atravessar a janela ferozmente, fazendo Magnolia se envolver mais na coberta e pelo canto do olho, ver que a porta do banheiro em que Luke tomava banho, lentamente se abriu, revelando parcialmente o box de vidro. Engoliu em seco, mantendo seu foco no que estava assistindo, mas ao mesmo tempo sentiu uma urgência de apenas espiar pelo vão.
Luke estava virado para trás, suas costas estavam definidas enquanto ele esfregava os cachos com shampoo, assim como as panturrilhas marcadas e os bíceps se levantando cada vez que ele fazia movimentos no cabelo. A bunda dele era extremamente redonda, lisa, nada que ela já não tivesse visto antes, mas ver agora enquanto a água desliza pelo corpo dele era quase como visitar todos os pontos que Luke Hughes alcançava quando se tratava em trazer prazer. Umedeceu os lábios se sentindo mal por estar espiando, quase como uma pervertida sem escrúpulos e voltou para a cama em uma velocidade impressionante quando Luke desligou o chuveiro. Estava ofegante, ofegante como se tivesse acabado de esconder um corpo.
“Viu um fantasma?” Luke riu, secando o cabelo, sem camisa, apenas com uma calça de moletom preta. “Está pálida para cacete.”
“Acho que não estou me sentindo bem, só isso, vai ver a Alex envenenou a sopa porque sabe que você está me deixando tomar mais.” tenta rir sem parecer forçado, mexendo no cabelo. De repente só de imaginar Luke ao lado dela na cama fez seu estômago revirar de ansiedade.
“É provável que sim.” ele ri, deixando a toalha na mesma cadeira que antes e deita ao lado de Magnolia de novo. Ele cheirava como creme de barbar e shampoo fresco, e sabia que ele tinha usado o sabonete líquido dela de morango porque estava exalando de sua pele. Normalmente, contestaria isso e o faria pagar um novo, mas não conseguiu se mover quando o peso dele afundou mais o colchão, anunciando que agora estavam deitados juntos, da mesma forma que estiveram nos últimos quatro dias quarentenados, exceto que agora Magnolia só conseguia pensar na bunda dele.
“No que você está pensando?” Luke encarou o relógio na cômoda, vendo que era quase meia noite e desligou o abajur que iluminava parcialmente o quarto, deixando agora só a luz da televisão, virando o corpo para Magnolia, a encarando.
“Nada, acho que só estou cansada.” mente, se ajeitando, mas não encara Luke, apenas continua encarando o teto.
Luke estica o braço de volta para a cômoda, virando parcialmente o corpo, puxando uma moeda de dentro do pote de porcelanato que deixava alguns trocados, voltando para sua posição anterior e entregando uma moeda para Magnolia: “Uma moeda por seus pensamentos?”
“Obrigada.” ela puxa a moeda, deixando do seu lado da cômoda, e ri. “Posso te fazer uma pergunta?”
“Pode.” quase sussurra, mantendo o tom de voz baixo, ela finalmente vira o rosto para encara-lo, deixando um dos braços embaixo do travesseiro.
“Você acha que algum dia vamos acabar ficando de novo?”
“Eu prometi para mim que não faríamos mais isso, então não.” Luke responde de imediato.
“Você prometeu para si mesmo, eu sei, mas você acha?”
Luke fica em silêncio por um instante, pensando, com medo de dar sua resposta.
“Acho.” ele suspira. “Acho que um dia, daqui uns vinte anos, quando estivermos nos quarenta e poucos, vamos sair para beber alguma coisa perto do hotel que você vai estar porque será uma escritora muito famosa e eu um jogador muito viajado, e aí vamos beber por horas o vinho mais caro do local.” ele narra a encarando, com um sorriso maroto. “Vamos relembrar os velhos tempos, falando da época da faculdade e você vai dizer que nos divertíamos muito juntos e vou concordar, as pessoas da mesa ao lado vão achar que a gente enchia muito a cara mas nós dois vamos saber que estamos falando sobre sexo.” Magnolia ri. “Então na hora de voltar para o hotel, vou te convidar para ir até meu quarto conversar mais e vamos transar a noite inteira até você ir embora no dia seguinte e conhecer um cara legal uma semana depois, provavelmente seu marido.”
“Uau, você andou planejando isso?” ela ri alto, jogando a cabeça para trás. Luke ri e quando o silêncio predomina, eles se encaram em silêncio. “Às vezes parece que não vamos ter que esperar tanto.”
Luke encara os olhos dela tão profundamente que parece que desaprenderam a falar. Estava bem ali a sucessão de sentimentos que ele estava tentando evitar desde o começo; querer ficar com Magnolia de novo, mesmo tendo se comportado extremamente bem nos últimos meses, sem nem ter cogitado olhar para ela com outros olhos e a ajudando sair com outros caras. Mas aquela conversa já tinha ido longe demais, ele poderia contornar, mas não sabia o que dizer, nem mesmo sabia se ela tinha alguma noção do que estava fazendo ou se só estava deixando sua boca falar mais rápido do que o cérebro: “A última vez que fizemos isso… Nola, não deu certo.”
“Eu sei.” ela sussurra de volta. “E você está com an Alex ainda e isso é… Não precisamos disso.”
“Não, não precisamos.” Luke desvia o olhar, puxando o controle da televisão, indicando que eles voltassem a ver o filme sem precisar verbalizar e Nola entende o recado tão rápido, tentando se desvincular do clima embaraçoso que acabou criando, que deixa os olhares presos na tela, sem ousar olhar para Luke ao seu lado, mas mesmo lutando contra essa urgência, os dois não conseguiram prestar atenção em uma só palavra e dez minutos depois, os lábios de Luke beijaram o ombro de Magnolia e ela sabia que não teria mais volta.
A língua dele brinca com a mandíbula dela após seus lábios terem subido de seus ombros, para a extensão do pescoço e agora em seu queixo, como uma trilha desajeitada prestes a devorar sua boca e ela apenas presta atenção em cada movimento. Os lábios se encostam no beijo mais quente e sensual de todo o planeta, com as línguas desesperadas correndo de um lado para o outro de forma que eles desaprenderam a respirar. As bocas estão coladas ainda quando Luke a ajeita na cama, deixando Magnolia de lado, com a bunda virada para ele, enquanto se colocava atrás dela, descendo seus dedos habilidosos pela extensão da barriga por cima do tecido de cetim do pijama.
“Odeio não conseguir tirar esse vício que tenho em você de dentro de mim.” Luke sussurra com a voz grossa antes de enfiar a mão por baixo do short que ela usa, alcançando a calcinha muito mais depressa que o esperado. A pulsação de Magnolia parece sair do limite permitido quando a ponta do dedo dele estimula o clitoris por cima da calcinha e ela solta um gemido manhoso. Um riso rouco e arrastado sai da boca de Luke e ele aperta mais o indicador. “Assim tá gostoso?”
“Sim, nossa, sim.” morde a boca com os olhos fechados, erguendo o quadril com pressa, querendo mais daquilo. “Acho que já estou muito molhada, não sei como você faz isso, só você me deixa assim.”
“Só eu te deixo assim?” ele sorri satisfeito enquanto ela assente, aquele sentimento de posse o faz delirar. O jeito que ele perguntava as coisas para ela com o tom sacana fazia o desejo entre as pernas de Magnolia aumentar cada vez mais. Ela se vira na cama, tirando os dedos de Luke, subindo por cima dele do jeito que fazia antes e devorando os lábios dele com urgência enquanto ele apertava a bunda dela, forte, do jeito que ela gostava, abrindo com sua mão livre o botão da blusa de pijama que ela usava, expondo seus seios médios pulando para fora.
A porta de madeira do quarto rangeu e Duker ficou parado na porta boquiaberto por dez segundos até perceber o que tinha interrompido. O melhor amigo de Luke ficou paralisado, até que Luke tirou Magnolia de seu colo, a cobrindo com o edredom: “Fora, agora!” ele grita, mas Duker parece em choque, ainda encarando. “Porra, não ouviu o que eu disse? Fora!” grita mais uma vez, levantando da cama, empurrando o amigo para fora.
“A… Alex está la embaixo.” Duker sinaliza voltando para a realidade.
“Merda.” Luke sussurra passando a mão pelo cabelo e desce as escadas rápido, deixando Magnolia sozinha na cama, ofegante, com o edredom em seu corpo, se sentindo horrível.
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honestidades · 2 months
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O Debate sobre o Ensino Pago: Vantagens e Desvantagens
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Como um especialista em educação, é crucial entender o debate em torno do ensino pago. Enquanto algumas pessoas defendem os benefícios do ensino pago, outros levantam preocupações sobre suas desvantagens. Vamos explorar os prós e contras dessa abordagem educacional para ajudá-lo a tomar uma decisão informada:
Vantagens do Ensino Pago:
Maior Qualidade de Ensino: Em muitos casos, instituições de ensino pago têm recursos financeiros para oferecer uma educação de maior qualidade. Isso pode incluir professores mais qualificados, turmas menores e instalações melhores.
Mais Recursos Disponíveis: As instituições de ensino pago muitas vezes têm mais recursos disponíveis para investir em tecnologia educacional, programas extracurriculares e atividades de enriquecimento, proporcionando uma experiência mais abrangente aos alunos.
Rede de Contatos: Alunos que frequentam instituições de ensino pago muitas vezes têm a oportunidade de construir uma rede de contatos valiosa, composta por colegas, professores e profissionais da indústria, o que pode ser benéfico para suas futuras carreiras.
Desvantagens do Ensino Pago:
Acesso Limitado: O ensino pago pode ser inacessível para muitas pessoas devido aos altos custos envolvidos, o que pode perpetuar desigualdades socioeconômicas e limitar o acesso à educação de qualidade.
Endividamento Estudantil: Muitos alunos que optam pelo ensino pago acabam acumulando uma grande quantidade de dívidas estudantis, o que pode afetar negativamente suas finanças pessoais por muitos anos após a formatura.
Pressão Financeira: A pressão para obter um retorno sobre o investimento financeiro feito na educação pode ser intensa para os alunos que frequentam instituições de ensino pago, levando a níveis elevados de estresse e ansiedade.
Em resumo, o ensino pago tem suas vantagens, como maior qualidade de ensino e mais recursos disponíveis, mas também apresenta desvantagens, como acesso limitado e endividamento estudantil. Ao considerar essa opção educacional, é importante avaliar cuidadosamente os prós e contras e determinar se é a escolha certa para suas circunstâncias individuais.
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buenoslibrosblog · 2 months
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Mɪᴄᴋᴇʏ7 | ★★★★☆
Cheguei ao término da minha décima leitura de 2024, e profundamente satisfeito com o ritmo que tenho estabelecido no meu “mundo” literário. O que tenho nesta postagem é referente ao livro Mickey7 de Edward Ashton, uma publicação de 2023 da editora Planeta Minotauro (Planeta Brasil). Esta obra literária foi traduzida competentemente por Aline Storto Pereira, acho digno trazer referências profissionais nas considerações. Já que percebo uma atenção maior aos objetos e seus criadores, deixando um pouco na penumbra os colaboradores nacionais, em geral, todos que foram eficientes nas adequações necessárias deste material aos leitores brasileiros. 
Acredito que poucos conhecem o autor, e em algum momento tiveram contato, mesmo através da mínima menção no meio literário, minha aproximação não deve ter sido diferente dos demais amigos da comunidade. Obviamente o trabalho de publicidade editorial foi importante, ainda mais se tratando da linda arte gráfica que compõe o livro, mas realmente o marketing do lançamento da adaptação na sétima arte foi o diferencial. O novíssimo filme de Bong Joon-ho, para quem não está ciente, foi o mesmo diretor de “Parasita”, vencedor do Oscar de 2020. E não posso deixar de citar o Robert Pattinson como o protagonista.
Posso dizer que cada leitor obtém um entendimento diferenciado em algum aspecto na obra literária, e no meu caso, contém um forte apelo na questão existencial, nas características do personagem principal como “prescindível”, em suas formas replicantes e certificado de imortalidade mediante upload de memórias, fundamentais no funcionamento da colônia. O autor entrega em sua escrita uma conscientização através do gênero Sci-Fi, mesmo sutilmente, podendo passar despercebido aos leitores, ofertando uma carga dramática mediante os motivos pelos quais as expedições colonizadoras foram necessárias em diversos planetas. 
Existe uma vertente importante na obra, relacionado aos caminhos desastrosos da humanidade, toda questão do impacto ambiental, o uso indiscriminado de combustíveis fósseis e consequências reais de liberação de dióxido de carbono, com superaquecimento do planeta e escassez de produção de alimento. É um retrato fiel aos fins dos tempos, de vida humana dignamente habitável no planeta azul. Mesmo sendo uma ficção científica, fica nas entrelinhas uma crítica aos eventos desastrosos que o mundo está presenciando. Recomendo o livro e aguardo ansiosamente pela próxima publicação da Planeta Minotauro, estou animado com a possibilidade de leitura de “Antimatter Blues”.
@buenoslibrosblog
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digitalcorte · 3 months
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Transforme sua Criatividade em Realidade com Nossos Serviços Profissionais de Arquivo de Corte para Silhouette!
Você adora criar projetos personalizados com sua Silhouette, mas está buscando algo além dos designs convencionais? Estamos aqui para ajudar! Com nossa equipe de designers talentosos e experientes, oferecemos serviços profissionais de arquivo de corte que elevam suas ideias a um novo nível de originalidade e precisão.
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Não deixe que a limitação dos designs pré-existentes restrinja sua criatividade. Deixe-nos ajudá-lo a alcançar novos patamares com nossos serviços profissionais de arquivo de corte para Silhouette. Entre em contato hoje mesmo para saber mais e começar a transformar suas ideias em realidade!
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rock1777 · 3 months
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Ambiental Dedetização - Dedetizadora e controle de Pragas
Dedetização
A dedetização é um serviço essencial para manter ambientes livres de pragas urbanas, como insetos, roedores e aracnídeos. Empresas especializadas, como a Ambiental Pragas e a Shopping de Serviços, oferecem soluções personalizadas para residências, empresas e espaços públicos.
A dedetização envolve o uso de técnicas e produtos específicos para cada tipo de praga. Por exemplo, o controle de roedores pode envolver o uso de iscas rodenticidas, enquanto o controle de insetos pode requerer a aplicação de inseticidas em áreas específicas.
Além disso, a dedetização deve ser realizada por profissionais treinados para garantir a segurança dos ocupantes do local e a eficácia do tratamento. Eles também podem fornecer orientações sobre medidas preventivas para evitar futuras infestações.
A Ambiental Pragas e a Shopping de Serviços destacam a importância de escolher uma empresa de dedetização licenciada e com experiência comprovada. Isso garante que o serviço seja realizado de acordo com as normas de segurança e saúde.
Em suma, a dedetização é uma parte crucial da manutenção de um ambiente saudável e seguro. Seja em casa, no trabalho ou em espaços públicos, é importante contar com profissionais qualificados para garantir um serviço de qualidade e eficaz.
Lembre-se, a prevenção é sempre a melhor solução quando se trata de pragas urbanas. Portanto, não espere até que uma infestação ocorra para agir. Entre em contato com uma empresa de dedetização confiável e mantenha seu ambiente livre de pragas.
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imsosorrylove · 6 months
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Comunicação passiva, assertiva e agressiva: como você se comunica?
Uma boa comunicação é a chave para uma boa convivência em sociedade. Ela tem o poder de esclarecer mal-entendidos, de diminuir conflitos, e de tornar as relações mais pacíficas e agradáveis. O oposto também é verdade. Quando você se comunica mal, ou não presta atenção na forma como se comunica, pode criar situações desconfortáveis, ou passar a mensagem errada para quem conversa com você—tudo por conta da forma como você falou alguma coisa.
As características de cada tipo de comunicação:
Pessoas com uma Comunicação Agressiva:
Elevam o tom de voz. Não controlam as expressões faciais, são sisudas. Comunicam-se de forma hostil e sarcástica, o que intimida as pessoas. Falam com superioridade. Confundem grosseria com sinceridade. Podem soar desrespeitosos e rudes mesmo sem intenção. São inflexíveis e acreditam que somente suas opiniões importam. Discutem desnecessariamente.
Acreditam que falar sem filtro é uma qualidade e com frequência dizem, com orgulho: “Falo mesmo, sou uma pessoa transparente.”
Comunicadores passivos:
Tem fama de “tolerantes demais”, complacentes. Aceitam as coisas só para não entrarem em conflito. Nunca se posicionam. São reservados, falam baixo. Agem como se suas opiniões não importassem o suficiente. São flexíveis, mas colocam as necessidades dos outros acima das suas próprias. Sentem dificuldade em expressar o que pensam e se ressentem com isso: “Sinto que sou invisível, ninguém me ouve.”
Você sabe o que significa ter uma comunicação “passivo-agressiva”?
A passivo-agressividade é quando alguém prefere dar indiretas ao falar o que pensa de verdade. Pessoas assim costumam parecer passivos, mas agem de maneira sutilmente agressiva, murmurando para si sobre o que as aflige ao invés de serem sinceros.
Características das pessoas passivo-agressivas:
Não confrontam diretamente o problema. Sentem dificuldade em reconhecer suas frustrações. São velhos amigos do “tratamento silencioso”, e esperam que o outro perceba que há algo errado. É comum falarem mal pelas costas e negarem o problema quando confrontados por causa do seu comportamento. Desviam o olhar.
Podem dizer: “Para mim tanto faz. Posso fazer do seu jeito, se é o que você acha melhor.”
A passivo-agressividade não uma forma eficaz de comunicação e frequentemente é um motivo para desavenças.
Comunicadores com Comunicação Assertiva:
A comunicação assertiva é uma grande virtude. Ela nos oferece a oportunidade de expressarmos nossas opiniões sem que sejamos agressivos. Pessoas assertivas: Vão direto ao ponto, mas com a preocupação de falar o que precisam sem que o humor ou problemas pessoais interfiram. Comunicam-se de forma equilibrada. Expressam opiniões de forma respeitosa, concisa e clara (o que minimiza desentendimentos e torna os relacionamentos profissionais e pessoais mais harmoniosos.) Mantém contato visual. Linguagem corporal receptiva. Sabem enfrentar situações difíceis com equilíbrio e coerência.
Quando alguém apresenta uma opinião contrária, agem com tranquilidade ao falar: “Obrigada por compartilhar sua opinião. Eu penso de outra maneira, porque ______ e ______, mas sua perspectiva é importante também.”
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willicmm · 4 months
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caminhando pelas ruas de nova iorque, é possível avistar william merlant. eu sei que aqui tem bastante gente famosa, mas eu nunca tinha visto alguém tão parecido com lucas bravo. com trinta e cinco anos, ele já está deixando sua marca pelas ruas da cidade fazendo o que faz de melhor: ser nutricionista. será que quando o sol se vai ele é do tipo que faz festa na times ou que fica trabalhando até o amanhecer? só tem um jeito de saber!
— resumo:
William é um bom profissional, dedicado ao que faz, mas sempre se perguntou o que poderia ter acontecido se tivesse arriscado na carreira que queria. Quando decidiu mudar para os Estados Unidos, especificamente Nova Iorque, sabia que não era apenas para facilitar seu relacionamento a distância; afinal, tinha chance deles não conseguirem se acostumar um com o outro. Também tinha aquela faísca de arriscar, de arranjar um tempo extra e quem sabe aprimorar suas habilidades para ao menos transformar em um passatempo esse desejo oculto. No final, o francês acabou procrastinando esses planos, focado em conseguir sobreviver na cidade e desenvolver seu namoro. Porém, com o rompimento do seu noivado, repensou sua vida e está disposto a arriscar coisas novas.
— headcanons:
É francês e apesar de já estar vivendo nos Estados Unidos faz um tempo, ainda tem um pouco de sotaque.
Visitou o país duas vezes antes de mudar de vez para Nova Iorque. Na primeira vez, estava com sua família, já na segunda, com seus amigos.
Trabalha em uma clínica com outros profissionais (de áreas diferentes), na maioria das vezes tendo os mesmos clientes.
No começo, também deu aulas de francês em uma tentativa de conseguir uma renda extra.
Apesar do término ser amigável, Will ainda tem momentos em que fica triste com o fim. Os dois mantém contato, mas não é como antes.
Está tomando coragem para buscar cursos de desenho/ilustração para começar a dar vida as suas ideias que nunca o abandonaram.
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blogdojuanesteves · 1 year
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BOB WOLFENSON
O livro falado
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Acima: Lina Bo Bardi
Concordando com Kiko Farkas e João Farkas, editores do livro Bob Wolfenson O livro Falado ( Instituto Olga Kos, 2023 ) Wolfenson é sem dúvida um dos fotógrafos brasileiros mais publicados. Ele mostra imagens que são referência há tempos para qualquer fotógrafo novato ou veterano e reconhecido não somente em seu meio profissional. A razão, em parte, é porque na sua produção ele inclui também referências importantíssimas do cânone da fotografia. Segundo, é um autor inquieto que em sua trajetória soube ser plural não ficando somente em segmentos nos quais consagrou-se como na moda, retratos e publicidade, mas sendo um criador que arriscou em diferentes produções no cinema e na arte, obra já representada em diferentes publicações. [ Leia review aqui https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/166536557006/o-paulistano-bob-wolfenson-sem-d%C3%BAvida-tem-um-dos ].
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Acima: Otto Stupakoff nos Estados Unidos
Certamente seus retratos o levaram  ao nosso cânone brasileiro. Indiscutível posição juntamente com outros consagrados profissionais do gênero como o seu amigo e contemporâneo, o catalão J.R.Duran ou seu conterrâneo Jairo Goldflus, vizinho de infância do bairro paulistano do Bom Retiro, onde ele nasceu em 1954, em meio a uma família de intelectuais de esquerda, o que era tradicional na região outrora ocupada massivamente por judeus ou como ele mesmo escreve um "gueto judaico": Em uma atmosfera estimulante, cheia de humor, sagacidade e inteligência. O que ele não sabe se aparece em sua fotografia, mas que aparece na forma com que se relaciona com os outros, elementos essenciais para seus retratos.
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Acima: da série Antifachadas
O retrato é o meio fotográfico que toma a maior parte do livro, o mais expressivo com certeza. Entretanto, as suas histórias abrangem outros segmentos nos quais é igualmente um virtuose: a moda e experiências com a arte. Retratar alguém que expõe todo o seu potencial é algo que exige um relacionamento que pode ser imediato, improvisado ou estudado. Não há mágica. Esta fica para os que se dizem "mágicos". As figuras de Wolfenson contam histórias visualmente, e estas são escritas por ele sem afetação e sem a exposição de uma falsa intimidade quando esta não existe. Ele lembra da frase do americano Richard Avedon ( 1923-2004): "Embaixo da pele não há nada”. Para aqueles que romanticamente ainda acham que retratar alguém é buscar a sua “alma” talvez isso possa assustar. 
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Contato de fotografias de Caetano Veloso
A publicação faz parte da Coleção IOK de fotografia (do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural de Arte). É seu quarto livro, o primeiro publicado em 2018 é Caretas de Maragojipe do fotógrafo João Farkas [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/179872336636/maragojipe-est%C3%A1-a-pouco-mais-de-130-quil%C3%B4metros-de ];  o segundo Estudos Fotográficos, de Thomaz Farkas, de 2019, [Leia aqui review em  https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/186313247856/em-14-de-janeiro-de-1949-o-jovem-fot%C3%B3grafo ] e o terceiro, de 2021,  Olho Nu, de Rogério Reis de 2021 [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/657805456882958336/olho-nu-rog%C3%A9rio-reis-instituto-olga-kos-2021-do ].
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Acima: o diplomata e poeta João Cabral de Melo Neto
Editadas pelo fotógrafo João Farkas e o designer gráfico Kiko Farkas, Bob Wolfenson o livro falado, conta as histórias de bastidores das fotografias. É a possibilidade de levar ao grande público os sucesso e os percalços que o fotógrafo teve na construção de imagens que podemos considerar icônicas no corolário de sua obra. É um elenco multifacetado em que figuram o compositor baiano Caetano Veloso, a atriz e roteirista niteroiense Fernanda Young (1970-2019), o diplomata e poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto ( 1920-1999); o fotógrafo paulistano Otto Stupakoff (1935-2009); o jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, Pelé ( 1940-2022) ou a cantora americana Nina Simone (1933-2003) entre outras personalidade que fizeram história, além de seus comentários sobre séries de lavra  mais autoral que resultaram e seus livros  Antifachada e Encadernação dourada (Cosac & Naify, 2004); Apreensões ( Cosac e Naify, 2010) e Belvedere (Cosac Naify 2013).
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Acima Nina Simone, músico e manager da cantora no Free Jazz
Em sua narrativa curta e simples, Nina Simone estava cambaleante e exausta quando veio para sessão de fotografias após sua apresentação no Free Jazz Festival de 1988, talvez cansada do show. O fotógrafo improvisou um fundo infinito nos bastidores e fez poucas imagens dela sozinha, por que viu que ela não ia conseguir mais. A solução foi juntá-la com um músico e seu manager, que a ampararam e posaram beijando a genial cantora. Com um domínio claro, os dois retratos apresentados são nada menos que excepcionais. Não é qualquer profissional que com apenas sete imagens consegue o que Wolfenson conseguiu. Fica aqui a mensagem, que às vezes o improviso dá certo.
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Acima: Flagrante de Charles Chaplin
Radicalmente oposto aos retratos está a série  Apreensões publicada no livro homônimo em 2010. A ideia surgiu ao deparar-se com a frequência e a infinidade de apreensões feitas pela polícia e publicadas pela imprensa. Ele conta que "Se, por um lado, trata-se de experiência à parte da minha vivência mais prosaica, por outro, seria impossível ficar indiferente à presença acachapante desses fatos na vida entre nós." Aqui, o leitor fotógrafo ou amante da fotografia ganha um bônus, pela descrição da técnica usada pelo autor: "O aparato empregado para recapturar aquilo que vemos diariamente na mídia foi novo para mim. Cheguei a ele na busca de um procedimento que substituísse os sistemas analógicos tradicionais, para obter mais agilidade no set fotográfico e na pós-produção. Utilizei o sistema de varredura digital, ou seja, um fracionamento da cena no momento da tomada fotográfica para que a imagem final alcançasse uma definição alta, salvo nas fotos de animais, pelo fato de eles se moverem e impossibilitarem o uso dessa técnica."
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Acima: Retrato do artista Hélio Oiticica
A história do retrato de Caetano Veloso é curiosa. Um de seus portraits mais difundidos - assim como o da arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1914-1992) segurando um pequeno bule que está no livro - no qual o músico estica sua sobrancelha. Wolfenson conta: "eu vinha já fazendo há algum tempo uma coisa em fotos de moda, baseado em fotos que eu tinha visto do Irving Penn (1917-2009), do William Klein (1926-2022), principalmente uma foto do Klein que eu tinha no meu estúdio, num pôster. Eu achava que arquear a sobrancelha conferia uma classe maior às modelos e eu fazia isso sempre quase como um método, e pedia isso a elas." 
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Acima: A fotógrafa Maureen Bisiliat
O fotógrafo dá uma pequena receita: "Quando você está diante de alguém, você precisa um pouco dirigir, inventar gestos e falar coisas. Nessas fotos do Caetano uma hora eu falei “levanta uma sobrancelha” e ele, que já fazia isso com uma destreza impressionante, imitando um ator de cinema americano desde a adolescência, fez variações pro lado esquerdo, pro lado direito, pra cima, pra baixo, enfim, uma profusão de variações e uma delas eu congelei. Enfim, virou a foto principal e é isso, a história é essa. Há pouco tempo alguém perguntou como é que eu tinha feito esse Photoshop... Eu deixo as folhas de contato junto para verem que a coisa é real mesmo..."
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Acima: Fernanda Young
Todo autor, mesmo os mais importantes, apesar de alguns renegarem dizendo que inventaram a roda (e não são poucos) tem suas influências e inspirações em alguns de seus predecessores, como já escreveu o genial crítico Harold Bloom (1930-2019) em seu A angústia da influência (1973), um livro sobre poesia, mas podemos fazer a transcrição para fotografia. Estamos perto dos 200 anos da invenção de um aparato que reproduz as coisas na nossa frente em imagens. Wolfenson como vemos acima, com sua modéstia e generosidade conhecida, não deixa de revelar algumas receitas e influências. É como uma receita de um grande chef, pode dizer os ingredientes com precisão, mas somente ele sabe aquele pouquinho de pimenta a mais que muda todo o sabor.  
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Acima: Luiz Frias > Otávio Frias Filho
Na fotografia do Grupo Oficina, comandado pelo ator José Celso, que estavam montando a peça Ela do dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986), de 1997. Os atores estão de costas, agachados e nus, cobrindo seu derriére com as mãos. [Infelizmente não é possível de publicar neste blog por conta da censura]. Wolfenson diz: "Essa é a foto mais difícil, mais forte, mais agressiva de todas as fotos que eu tenho. No fim da leitura começamos a fazer umas fotos e eu falei “ah, vamos tirar a roupa?” Eles toparam – eu sabia já que eles tiravam a roupa na peça. Primeiro fizemos uma foto de frente – e eles é que deram a ideia dessa foto: “nós vamos melhorar... vamos fazer essa aqui”. A ideia é totalmente deles e fica um documento histórico desse momento Zé Celsiano." Podemos aqui fazer um saudável paralelo com a famosa imagem de Richard Avedon do grupo inglês Monty Python, quando Graham Chapman (1941-1989) e Terry Jones (1942-2020) sugeriram que os Monty Python fossem fotografados nus. 
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Acima: da série e livro Belvedere
Outro "desvio" das produções editoriais ou publicitárias, é a série Antifachadas de 2003, que tem o livro homônimo. Wolfenson conta que era inverno estava perambulando tristemente pelo centro de São Paulo, "a luz estava oblíqua, límpida, olhei praqueles edifícios carcomidos semiabandonados, a luz conferia a eles uma nova beleza na feiúra de seu abandono. Eu fotografava mais pessoas, o meu barato era sempre foto de gente. Mas fiquei com isso na cabeça: realizar um trabalho sobre esta paisagem que me era muito familiar, porque eu era do Bom Retiro, nesta região central, e morava num primeiro andar onde a paisagem era sempre um prédio à frente, tudo meio amassado, não havia horizonte e a atmosfera era, digamos assim, rarefeita." Para o fotógrafo essas antifachadas são o começo de todos os  trabalhos que começou a fazer, a partir de então, "que eu inventei e realizei a partir de uma mera observação de um lance fortuito." 
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Acima: “moda impressionista”
"O livro falado" traz uma oportunidade rara de "ouvir" um autor excepcional sobre suas inúmeras imagens em uma narrativa essencialmente informal e franca, afinal são mais de 50 anos de fotografia e um reconhecimento indiscutível. Seu encontro com personagens já mencionados e outros como os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula; artistas geniais como Luiz Hermano, e Hélio Oiticica (1937-1980); conhecer os bastidores dos lindos nus e imagens sensuais da Playboy de atrizes como Maitê Proença e Bárbara Paz ou da cantora Anitta ou se preferir  o cantor Chico Buarque e o artista chinês Ai WeiWei seminus, além de imagens que foram resgatadas do estúdio do fotógrafo, inundado por duas vezes, que transformaram-se em obras de arte. A história do entretenimento contemporâneo brasileiro ( e as vezes internacional) por um raro e feliz raconteur.
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Acima, Cubatão, imagem em grande formato.
Imagens © Bob Wolfenson  Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Fotografias e textos: Bob Wolfenson
Edição de imagens : João Farkas e Kiko Farkas
Design: Kiko Farkas/ Máquina Estúdio
Digitalização e  tratamento das imagens: Chris Kehl
Pré impressão e impressão: Gráfica e editora Ipsis
Para adquirir o livro: https://shop.bobwolfenson.com.br/products/book-o-livro-falado
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cytotec-pfizer · 5 months
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Cytotec Misoprostol… Como Conseguir em Farmácia de Manipulação? 2024
Você sabia que você mesma pode passar a formula do Cytotec para uma farmácia de manipulação, e comprar seus próprios comprimidos manipulados com a mesma formula original?
Você pode pegar os comprimidos manipulados com a mesma formula, sem a necessidade de apresentar uma receita médica.
As farmácias oferecem suporte desde o início até o final do procedimento, e seria a opção ideal para quem deseja interromper uma gravidez indesejada!
Os contatos das clínicas que ainda oferecem esses tipos de serviços no Brasil está logo aqui abaixo! Agora vamos iniciar a leitura do artigo do nosso Blog...
Contato: Clínica 01 - Clique aqui
Contato: Clínica 02 - Clique aqui
Contato: Clínica 03 - Clique aqui
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Introdução:
O Cytotec, contendo misoprostol, é um medicamento com aplicações médicas diversas, desde a indução do trabalho de parto até o tratamento de úlceras gástricas. Este artigo visa explorar estudos aprofundados que analisam o uso do Cytotec, destacando sua eficácia, segurança e aplicações médicas.
1. Mecanismo de Ação:
Estudos científicos detalhados revelam que o misoprostol, componente principal do Cytotec, atua como um análogo da prostaglandina, desencadeando contrações uterinas e estimulando mudanças cervicais. Este mecanismo é crucial tanto na indução do parto quanto no tratamento de condições gastrointestinais.
2. Uso na Indução do Trabalho de Parto:
Pesquisas clínicas têm demonstrado a eficácia do Cytotec na indução do trabalho de parto, especialmente em casos de gravidez a termo. Estudos detalhados mostram que o medicamento é seguro e pode ser administrado sob supervisão médica para garantir resultados positivos.
3. Tratamento de Úlceras Gástricas:
Estudos longitudinais abordam o Cytotec como uma opção eficaz para o tratamento de úlceras gástricas, revelando sua capacidade de reduzir a incidência de úlceras e promover a cicatrização do revestimento do estômago.
4. Segurança e Efeitos Colaterais:
A segurança do Cytotec é examinada em estudos de longo prazo, destacando a importância de sua administração sob orientação médica. Efeitos colaterais potenciais, como náuseas e diarreia, são discutidos, juntamente com estratégias para minimizar essas reações.
5. Aplicações Emergentes:
Estudos mais recentes exploram aplicações emergentes do Cytotec, incluindo seu potencial uso na prevenção e tratamento de hemorragias pós-parto, o que destaca a versatilidade deste medicamento.
Conclusão:
À luz dos estudos profundos realizados, o Cytotec emerge como um medicamento multifacetado com benefícios consideráveis em várias áreas da medicina. A compreensão aprofundada de seu mecanismo de ação, segurança e aplicações clínicas é essencial para garantir seu uso apropriado e eficaz sob a supervisão de profissionais de saúde.
Este artigo visa fornecer uma visão abrangente baseada em pesquisas científicas, incentivando a discussão informada e o entendimento do Cytotec em contextos médicos específicos. É crucial destacar a importância de consultar profissionais de saúde qualificados antes de utilizar qualquer medicamento.
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vixenwescot · 6 months
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ꗃ         𝙇𝙊𝘼𝘿𝙄𝙉𝙂 𝙄𝙉𝙁𝙊𝙍𝙈𝘼𝙏𝙄𝙊𝙉      [ … ]      𝗙𝗜𝗟𝗘𝗗 𝗨𝗡𝗗𝗘𝗥 : Parece que a população aumentou com a presença de SELENE “VIXEN” WESCOT . Direto das entranhas cibernéticas de Requiem City, ela é parecida com um HUMANO e possui QUARENTA E CINCO anos, mas é mais conhecida por GESTORA DE PATRIMÔNIO. Vale ressaltar que ela ACEITA a participar dos desafios, fazendo parte da NEON DISTRICT e correm boatos de que pertence a QUANTUM ASSEMBLY, algo esperado considerando a reputação marcada por ser SISTEMÁTICA, embora também seja ANALÍTICA. A cidade lhe deseja boa sorte e espera que sua vida seja um sucesso, ou não!
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ꗃ .              HEADCANONS      :
─    Descendente de empresários infiltrados na elite de Requiem City, que conquistaram sua ascensão social através de muito trabalho árduo, Selene cresceu rodeada de privilégios, todos tingidos pelo suor e o sangue de inocentes que não contavam com a mesma sorte. Influenciada pela família e pelo ambiente no qual estava inserida, desde jovem estudou para tornar-se uma especialista em economia, assim suprindo a necessidade de profissionais qualificados e confiáveis na área. No início de sua trajetória, iludia-se com as promessas que lhe eram feitas, assim como a realidade ilusoriamente bela que agraciava apenas os mais privilegiados.
─    Graças aos relacionamentos e vínculos firmados durante os anos, consolidou sua carreira como economista, atuando como gestora de patrimônio e ajudando os mais abastados a administrar suas finanças e selecionar seus investimentos. A capacitação e o profissionalismo de Selene concederam a ela o contato direto com algumas das pessoas mais poderosas de Requiem City, assim como suas atividades ilícitas e deploráveis, que deterioraram a percepção ingênua e sonhadora que mantinha do mundo. Acompanhando de perto a perversidade e injustiça que mantinha o controle da cidade nas mãos de distintos tiranos, algo dentro dela pareceu mudar, impossibilitando qualquer passividade diante das atrocidades que presenciava diariamente.
─    Como uma contribuição ativa para os movimentos de resistência que se fortaleciam rapidamente, Selene encontrou a oportunidade de desviar parte irrisória das fortunas dos mais abastados e anonimamente doar a quantia para os grupos que se unificavam em prol de ideais revolucionários, trabalhando diretamente com um hacker, para quem repassa todas as informações e acessos necessários para que essas transferências sejam concluídas de maneira segura. É extremamente metódica com seus cálculos, nunca se atrevendo a dar um passo maior do que suas pernas aguentariam, pois acredita que uma contribuição consciente e regular é muito mais produtiva do que um grande golpe, que certamente custaria a própria vida e daqueles com quem colabora. 
─    Selene mantém uma vida dupla, enfrentando toda a dificuldade que essa nova realidade implica atrelada a ela. Reconhecendo o quão arriscadas são suas atividades paralelas, em público, ela preserva a imagem como grande aliada da elite, se comportando exatamente como desejam e esperam, assim diminuindo as chances de ser flagrada como desertora, pois teme as consequências que essa descoberta desencadearia. Em virtude de sua atuação como investidora anônima e rebelde velada, também pode ser vista andando pelos distritos mais decadentes e abandonados da cidade, sempre trajando disfarces e respondendo pelo alcunha de “Vixen”, assim consolidando sua parceria com alguns membros seletos da resistência, sem deixar sua segurança em segundo lugar.
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ꗃ .              TRIVIA      :
Sempre se preparou fisicamente para qualquer Desafio que pudesse surgir em seu caminho, mas apenas após sua ingressão na Quantum Assembly que ela começou a investir seu tempo em um treinamento pesado de auto defesa. Tem habilidade com algumas armas e também apresenta um bom desempenho em confrontos físicos.
Seu apartamento conta com um sistema de segurança de tecnologia avançada, também reforçada pela equipe de segurança do grupo do qual faz parte.
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