Tumgik
#depositaria
ps-ped-metod · 8 months
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PAULO FREIRE
Il modello educativo da lui proposto si contrappone a quella che lui definisce l'educazione depositaria o bancaria
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ambrenoir · 5 months
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Mia madre aveva un sacco di problemi. Non dormiva, si sentiva esausta, era irritabile, scontrosa, acida e sempre malata, finché un giorno, all'improvviso, cambiò.
La situazione intorno a lei era uguale, ma lei era diversa.
Un giorno, mio padre le disse:
- tesoro, sono tre mesi che cerco lavoro e non ho trovato niente, vado a prendermi un po' di birre con gli amici.
Mia madre gli rispose:
- va bene.
Mio fratello le disse:
- mamma, vado male in tutte le materie dell'università...
Mia madre gli rispose:
- ok, ti riprenderai, e se non lo fai, allora ripeterai il semestre, ma tu pagherai le tasse.
Mia sorella le disse:
- mamma, ho urtato la macchina.
Mia madre le rispose:
- va bene, portala in officina, cerca come pagare e mentre la riparano, ti muoverai in autobus o in metropolitana.
Sua nuora le disse:
- suocera, verrò a stare qualche mese con voi.
Mia madre le rispose:
- va bene, siediti sul divano e cerca delle coperte nell'armadio.
Ci siamo riuniti tutti a casa di mia madre, preoccupati di vedere queste reazioni. Sospettavamo che fosse andata dal dottore e che le avesse prescritto delle pillole di " me ne frega un cazzo" da 1000 mg... Probabilmente rischiava di andare in overdose.
Abbiamo deciso di aiutare mia madre per allontanarla da ogni possibile dipendenza da qualche farmaco anti-Ira.
Ma la sorpresa fu quando ci riunimmo tutti intorno e mia madre ci spiegò:
" mi ci è voluto molto tempo per capire che ognuno è responsabile della sua vita, mi ci sono voluti anni per scoprire che la mia angoscia, la mia mortificazione, la mia depressione, il mio coraggio, la mia insonnia e il mio stress, non risolvevano i suoi problemi.
Io non sono responsabile delle azioni altrui, ma sono responsabile delle reazioni che ho espresso.
Sono quindi giunta alla conclusione che il mio dovere per me stessa è mantenere la calma e lasciare che ognuno risolva ciò che gli spetta.
Ho seguito corsi di yoga, di meditazione, di miracoli, di sviluppo umano, di igiene mentale, di vibrazione e di programmazione neurolinguistica, e in tutti loro, ho trovato un comune denominatore: alla fine tutti conducono allo stesso punto.
E io posso solo avere un'interferenza su me stessa, voi avete tutte le risorse necessarie per risolvere le vostre vite. Io posso darvi il mio consiglio solo se me lo chiedete e voi potete seguirlo o no.
Quindi, da oggi in poi, io smetto di essere: il ricettacolo delle sue responsabilità, il sacco delle sue colpe, la lavandaia dei suoi rimpianti, l'avvocato dei suoi errori, il muro dei suoi lamenti, la depositaria dei suoi doveri, chi Risolve i vostri problemi o il vostro cerchio di ricambio per soddisfare le vostre responsabilità.
D'ora in poi vi dichiaro tutti adulti indipendenti e autosufficienti.
Da quel giorno la famiglia ha iniziato a funzionare meglio, perché tutti in casa sanno esattamente cosa spetta a loro fare.
Autore:
Una donna felice!!!
dalla pagina di
#onestàintellettuale
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crazy-so-na-sega · 3 months
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Giornata di studi sulla Morante. Tre osservazioni, una nota:
1. Tutti dicono “Morante” senza articolo determinativo. Hanno smesso di usare l’articolo tutti insieme, sincronizzati come in una satrapia antica, e non si accorgono di quanto sono burattini del sistema di potere.
Ma quel che è terribile è che nessuno dei giovani dottorandi presenti sa più che la ricerca dovrebbe essere libera e depositaria di un discorso eccentrico rispetto ai venti dominanti e ai temi imperanti del tempo presente.
Al contrario: si ritiene naturale che la ricerca sia ancella dell’agenda politica e vi si adegui. Una stortura dal movente economico (si camuffa la ricerca con una parola d’ordine del tempo per essere finanziati) oggi è una convinzione culturale, una postura indiscussa.
Il Barone
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sunnymoonny · 11 months
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E o Rowoon? Como ele seria como namorado?
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pega todos os personagens que ele já interpretou em doramas, coloca tudo em um liquidificador e veja o resultado final...sim, esse é o rowoon como seu namorado.
cuida MUITO de você, é do tipo que não consegue te ver com um corte no dedo que já sente o coração apertar
não é muito adepto a afeto em público, porém, se ocorrer, não pensaria em duas vezes em retribuir
ao contrário de quando estão na rua, rowoon em casa é o ser mais grudento que existe, te seguiria que nem um cachorro atrás de comida...
os beijos com rowoon são os mais gostosos que você já experimentou...a forma como ele te segura e a pegada te levam a loucura...rowoon definitivamente sabe como beijar
100% investido na relação, viveria cada dia com o objetivo de torná-la a melhor relação possível para os dois
cozinha pra você quando você está doente e também quando não está, adora ver seu sorrisinho enquanto experimenta uma das milhares receitas que o mesmo inventa
gosta de te ter no colo dele, sente que pode te protege de tudo e de todos
inclusive, adora te ver com as roupas dele... até mesmo se for apenas um boné, ele amaria te ver nelas
o celular dele é cheio de fotos suas, você tem que ficar preparada, por que do nada ele vem e puxa o celular em sua direção
te apresentaria pra família dele pouco tempo depois do pedido de namoro, adorava ver como a mãe dele amava você e apoiava a relação dos dois
gosta de escutar e mais ainda ser escutado, depositaria 100% da confiança dele em você... ENTÃO NEM PENSE EM MACHUCAR ELE OUVIU!!!!!
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delirantesko · 5 months
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Festa elegante (conto, adulto, 2023)
A forma como ele batia em sua língua era hipnotizante.
Afinal, como chegamos a esse ponto?
Você de joelhos, usando suas mãos como um sutiã improvisado, sua cabeça levantada olhando em minha direção, e o silêncio do aposento, que permitia ouvir o som da base dele se chocando ora com sua língua ora com o lábio inferior, seu batom vermelho deixando ele ainda mais carmesim, meu fluído em gotas viscosas deslizando por seu rosto…
Provavelmente ninguém sentiria falta de nós na festa, não pelos próximos minutos, foi o que imaginamos.
Alguns minutos antes, entre amassos em locais menos iluminados, prensas nas paredes e mãos em locais onde não deveriam estar em locais públicos, encontramos uma sala mais afastada do evento principal, pois nossos olhares e mãos deixavam claro que não iríamos perder tempo nos deslocando até outro lugar.
Enquanto você se ajoelhava, eu usei minhas mãos espalmadas pra puxar as alças de sua blusa preta, decotada com alça fina para o lados, revelando seus belos seios, cujos mamilos imploravam por meus beijos, mas isso viria mais tarde.
Depois de passar boa parte da primeira da hora da festa usando suas mãos e quadris para acariciá-lo por cima da calça a cada oportunidade que tinha, me provocando ao ponto de me deixar fisicamente e psicologicamente desconfortável, agora era hora de colher os frutos de seu trabalho manual e corporal.
Eu ainda não sabia onde minha semente se depositaria, mas a visão de seu rosto coberto do meu desejo líquido enquanto passeava no meio da festa, mostrando a todos que você era apenas minha, me deixava ainda mais embriagado do que o vinho que havia tomado até agora.
A fome que se apossou em você em seguida logo depois da cena imaginada, onde sua boca engoliu a metade de mim, que como um girassol apontava para o brilho dos seus olhos, me fez duvidar que você fosse desperdiçar uma gota sequer. Claro, a não ser o que já tinha sido depositado na minha roupa de baixo graças aos afagos que você já tinha realizado enquanto estávamos completamente vestidos, o que me deixava cada vez mais excitado.
Afinal, nem os primeiros fluídos, que já se acumulavam na sua língua, você deixou passar. A única gota que ameaçou deslizar pelo lado da sua boca, você habilmente com o dedo indicador levou novamente para dentro de volta, demonstrando o quanto você me desejava.
Claro, você sabia o quanto isso me deixava excitado, e a forma como me acariciava, uma sinfonia mecânica entre lábios, língua e garganta, gemidos e palavras entrecortadas, nunca completadas graças aos seus belos engasgos, uma matéria que aperfeiçoávamos cada vez mais a cada encontro.
Combinamos que você engoliria, afinal era menos trabalho e você adorava me drenar de cada gotinha, dizendo que era tudo seu. E era, nada me dava mais prazer que ter você como minha musa e meretriz, capaz das coisas mais sórdidas pra conseguir meus gemidos até que meu desejo inteiro escorresse por sua garganta.
Depois nos beijaríamos, e então procuramos um lugar onde você pudesse ficar apoiada com sua barriga, erguendo seu bumbum, que habilmente separararia com suas mãos, e então eu ainda ereto poderia preencher outro dos seus orifícios.
Seu tesão acumulado se percebia pelo fiozinho de seu líquido escorrendo pela perna. Imitando seu gesto (mas sem usar os dedos), capturei o máximo que pude com a cabeça de meu membro, dando batidinhas em sua bunda empinada, que misturados a minha umectância, tornou minha entrada facilitada. Você se segurava no banco, seus seios fazendo movimentos circulares enquanto meu quadril se impunha a sua pose.
Estávamos numa guerra, com meu aríete tentando derrubar os portões do seu castelo. Logo eu iria invadir e o cerco terminaria, com todos os meus soldados dentro de você.
A guerra não demorou muito tempo. Meu aríete começou se chocando contra uma pequena abertura em seu portão. Me aproveitei dessa brecha para que a cada impacto, ele entrasse um pouco mais. Haviam gritos e gemidos, mas alguém precisava vencer essa guerra não é?
Meus soldados estavam ansiosos por entrar em seu castelo. Alguns mal esperavam o aríete penetrar completamente se alojando na brecha que aumentava cada vez mais.
Debaixo do portão, o volume do fosso aumentava cada vez mais, como se o castelo chorasse pela invasão.
Enfim, o aríete entrou completamente e o general descansou um pouco, abraçando os portões. A missão estava completa.
No mundo real, repousei meu quadril junto ao seu, meu membro ainda pulsando e expelindo o desejo que não conseguia se manter apenas no buraco onde estava. Suas pernas tremiam um pouco e esperei até meu membro se tornar um pouco flácido pra puxar ele pra fora.
Você se virou, pegou em minha mão, ainda com nossos fluídos escorrendo por sua perna, então sentei num sofá e você sentou no meu colo, de ladinho. Nossas respirações ofegantes pareciam tambores, e você colocou a cabeça no meu peito, onde beijei o topo dela e dei uma cheiradinha em seu cabelo, e acariciei com uma mão, enquanto a outra deslizava por seu ombro.
Se deixasse você assim provalmente dormiria, como tantas outras noites em que você abandonava sua consciência, mas eu ficava te observando. E as vezes eu não conseguia dormir logo em sequência. Eu ficava olhando o quão linda você era, e eu cuidava, afinal, mesmo a noite, a batalha poderia continuar… Mas isso fica pra outro dia.
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brunodiniz · 1 year
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Por um doce beijo teu Iria o mais longe que pudesse, Aos teus pés depositaria Toda a minha adoração, Por um gesto de carinho Em ti repousaria o meu rosto, Esperando uma carícia tua, As tuas mãos me afagando o cabelo, Tuas palavras sussurradas Envolvendo-me em ternura. E sentindo o meu imenso amor correspondido. Então, sim, feliz poderia morrer…
(Ferreira Estêvão)
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elperegrinodedios · 1 year
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Se ti togli la maschera ed indossi il mantello dell'umiltà lei si spoglierà degli abiti dell'orgoglio. E ricordati sempre che è lei la depositaria del sigillo e della sorgente dell'amore.
lan ✍️
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florautieri · 26 days
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Mia madre aveva un sacco di problemi. Non dormiva, si sentiva esausta, era irritabile, scontrosa e acida. Sempre malata, finché un giorno, all'improvviso, lei cambiò.
La situazione era uguale, ma lei era diversa.
Un giorno, mio padre le disse:
- tesoro, sono tre mesi che cerco lavoro e non ho trovato niente, vado a prendermi un po' di birre con gli amici.
Mia madre gli rispose:
- va bene.
Mio fratello le disse:
- mamma, vado male in tutte le materie dell'università...
Mia madre gli rispose:
- ok, ti riprenderai, e se non lo fai, allora ripeterai il semestre, ma tu pagherai le tasse.
Mia sorella le disse:
- mamma, ho urtato la macchina.
Mia madre le rispose:
- va bene figlia, portala in officina, cerca come pagare e mentre la riparano, muoviti in autobus o in metropolitana.
Sua nuora le disse:
- suocera, verrò a stare qualche mese con voi.
Mia madre le rispose:
- va bene, siediti sul divano e cerca delle coperte nell'armadio.
Tutti a casa di mia madre ci siamo riuniti, preoccupati di vedere queste reazioni. Sospettavamo che fosse andata dal dottore e che le prescrivesse delle pillole di " me ne frega un cazzo" da 1000 mg... Probabilmente sarebbe andata in overdose.
Abbiamo proposto di aiutare mia madre per allontanarla da ogni possibile dipendenza da qualche farmaco anti-Ira.
Ma la sorpresa è stata quando ci siamo riuniti tutti intorno e mia madre ci ha spiegato:
" mi ci è voluto molto tempo per capire che ognuno è responsabile della sua vita, mi ci sono voluti anni per scoprire che la mia angoscia, la mia mortificazione, la mia depressione, il mio coraggio, la mia insonnia e il mio stress, non risolvevano i suoi problemi.
Io non sono responsabile delle azioni altrui, ma sono responsabile delle reazioni che ho espresso.
Sono quindi giunta alla conclusione che il mio dovere per me stessa è mantenere la calma e lasciare che ognuno risolva ciò che gli spetta.
Ho seguito corsi di yoga, di meditazione, di miracoli, di sviluppo umano, di igiene mentale, di vibrazione e di programmazione neurolinguistica, e in tutti loro, ho trovato un comune denominatore: alla fine tutti conducono allo stesso punto.
E io posso solo avere un'interferenza su me stessa, voi avete tutte le risorse necessarie per risolvere le vostre vite. Io posso darvi il mio consiglio solo se me lo chiedete e voi potete seguirlo o no.
Quindi, da oggi in poi, io smetto di essere: il ricettacolo delle sue responsabilità, il sacco delle sue colpe, la lavandaia dei suoi rimpianti, l'avvocato dei suoi errori, il muro dei suoi lamenti, la depositaria dei suoi doveri, chi Risolve i vostri problemi o il vostro cerchio di ricambio per soddisfare le vostre responsabilità.
D' ora in poi vi dichiaro tutti adulti indipendenti e autosufficienti.
Da quel giorno la famiglia ha iniziato a funzionare meglio, perché tutti in casa sanno esattamente cosa spetta a loro fare.
Autore:
Una donna felice!!
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armatofu · 1 year
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"Mi mamá tenía muchos problemas. No dormía y se sentía agotada. Era irritable, gruñona y amargada. Siempre estaba enferma, hasta que un día, de pronto, ella cambió.
La situación estaba igual, pero ella era distinta.
Cierto día, mi papa le dijo:
- Amor, llevo tres meses buscando empleo y no he encontrado nada, voy a tomarme unas cervecitas con los amigos.
Mi mama le contestó:
- Está bien.
Mi hermano le dijo:
- Mamá, voy mal en todas las materias de la Universidad...
Mi mama le contestó:
- Está bien, ya te recuperarás, y si no lo haces, pues repites el semestre, pero tú pagas la matrícula.
Mi hermana le dijo:
- Mamá, choqué el carro.
Mi mama le contestó:
- Está bien hija, llévalo al taller, busca cómo pagar y mientras lo arreglan, movilízate en autobús o en el metro.
Su nuera le dijo:
- Suegra, vengo a pasar unos meses con ustedes.
Mi mama le contestó:
- Está bien, acomódate en el sillón de la sala y busca unas cobijas en el clóset.
Todos en casa de mi mamá nos reunimos preocupados al ver estas reacciones.
Sospechábamos que hubiese ido al médico y que le recetara unas pastillas de "me importa un carajo de 1000 mg"
Seguramente también estaría ingiriendo una sobredosis.
Propusimos entonces hacerle una "intervención" a mi mamá para alejarla de cualquier posible adicción que tuviera hacia algún medicamento anti-berrinches
Pero cuál no fue la sorpresa, cuando todos nos reunimos en torno a ella y mi mamá nos explicó:
"Me tomó mucho tiempo darme cuenta de que cada quien es responsable de su vida, me tomó años descubrir que mi angustia, mi mortificación, mi depresión, mi coraje, mi insomnio y mi estrés, no resolvían sus problemas sino que agravaban los míos.
Yo, no soy responsable de las acciones de los demás, pero sí soy responsable de las reacciones que yo exprese ante eso.
Por lo tanto, llegué a la conclusión de que mi deber para conmigo misma, es mantener la calma y dejar que cada quien resuelva lo que le corresponde.
He tomado cursos de yoga, de meditación, de milagros, de desarrollo humano, de higiene mental, de vibración y de programación neurolingüística, y en todos ellos, encontré un común denominador: finalmente todos conducen al mismo punto.
Y, es que yo sólo puedo tener injerencia sobre mí misma, ustedes tienen todos los recursos necesarios para resolver sus propias vidas.
Yo sólo podré darles mi consejo si acaso me lo piden y, de ustedes depende seguirlo o no.
Así que, de hoy en adelante, yo dejo de ser: el receptáculo de sus responsabilidades, el costal de sus culpas, la lavandera de sus remordimientos, la abogada de sus faltas, el muro de sus lamentos, la depositaria de sus deberes, quien resuelve sus problemas ó su llanta de repuesto para cumplir sus responsabilidades.
A partir de ahora, los declaro a todos adultos independientes y autosuficientes.
Todos en casa de mi mamá se quedaron mudos.
Desde ese día la familia comenzó a funcionar mejor, porque todos en la casa saben exactamente lo que les corresponde hacer".
Autor:
¡¡¡UNA MUJER FELIZ!!!
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adiosalasrosas · 2 years
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ESA BELLEZA | John Berger
El deseo sexual, si es recíproco, origina un complot de dos personas que hacen frente al resto de los complots que hay en el mundo. Es una conspiración de dos.
El plan es ofrecer al otro un respiro ante el dolor del mundo. No la felicidad sino un descanso físico ante la enorme responsabilidad de los cuerpos hacia el dolor.
En todo deseo hay tanta compasión como apetito. Sea cual sea la proporción, las dos cosas se ensartan juntas. El deseo es inconcebible sin una herida. Si hubiera alguien sin heridas en este mundo, viviría sin deseo.
El cuerpo humano realiza proezas, posee gracia, picardía, dignidad y otras muchas capacidades, pero también resulta intrínsecamente trágico como no lo es ningún cuerpo de animal (ningún animal está desnudo).
El deseo anhela proteger al cuerpo amado de la tragedia que encarna y, lo que es más, se cree capaz. La conspiración consiste en crear juntos un espacio, un lugar de exención, necesariamente temporal, de la herida incurable de la que es depositaria la carne. Ese lugar es el interior del otro cuerpo. La conspiración consiste en deslizarse al interior del otro, allí donde no se les pueda encontrar. El deseo es un intercambio de escondites. (hablar de "volver al útero" es una vulgar simplificación).
Tocar una pierna con mano de amante. Que sea para excitar o para relajar no supone diferencia alguna. El tacto aspira a alcanzar, más allá del fémur, la tibia o el peroné, el propio corazón de la pierna, y el amante completo espera acompañar ese gesto y habitar en él. No hay altruismo en el deseo. Al principio están implicados dos cuerpos y la exención, siempre y cuando se logre, los protege a ambos. La exención es inevitablemente breve, y sin embargo, lo promete todo. La exención suprime la brevedad y con ella las penas asociadas a la angustia de lo efímero.
Ante la mirada de una tercera persona, el deseo es un breve paréntesis. Desde dentro, una inmanencia y una entrada en la plenitud. Normalmente la plenitud se considera una acumulación. El deseo revela que es un despojamiento: la plenitud de un silencio, de una oscuridad.
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gregor-samsung · 2 years
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“ Nei giochi, per la strada, quando le situazioni diventavano arroventate e pesanti si passava alle bestemmie. L'offesa piú grave era bestemmiare la madre. Poi si passava ai morti. Poi alle offese personali. Vinceva chi colpiva il segno giusto e il vinto scoppiava in pianto e se la filava a casa scornato. Vinceva chi colpiva con la bestemmia piú duramente, nel vivo, a sangue. La madre era sempre una zoccola: "La zocch'n d' mamm't" (La zoccola di tua madre); "La cularott' d' mamm't" (La cularotta di tua madre); "Mamm't fesc' l' b'cchin' " (Tua madre fa i bocchini); "Mamm't è 'na culapert" (Tua madre è una aperta di culo); "Mamm't è 'na mbratta't" (Tua madre è una sporcacciona). Dopo aver crocifisso la madre seppellita in un mare di offese e di sberleffi si passava ai morti: "L' muert' d' mamm't" (I morti di tua madre); "L' muert' d'attant" (I morti di tuo padre); "Mannaggia a chi t'è muert" (Maledetto a chi ti è morto); "Mocch' a chi t'è muert" (In bocca a chi ti è morto); "Mannaggia a chi t'è stramurt" (Maledetto a chi ti è stramorto). Quando un morto o due non erano sufficienti si passava alle altre generazioni: "L' muert' ca tin' fin'alla quart' generazion" (I morti che tieni fino alla quarta generazione); poi fino alla settima, poi si bestemmiavano i "500.000 vagoni d' muert' ca tin" (I 500.000 mila vagoni di morti che tieni). Dopo la madre ed i morti finalmente si passava alle offese individuali. Quella piú usata era l'offesa a sfondo sessuale: "Tu si nu ricchionazz" (Tu sei un ricchionaccio); "A te non t'alz" (A te non ti alza); "Tu si nu ricchion e ma da fè nu b'cchin" (Tu sei un ricchione e mi devi fare un bocchino). Quando tornavi a casa, specie quando facevi molto tardi, avevi il resto dai genitori. Quando non erano botte (magari perché si facevano male alle mani e non c'erano mazze e nervi di bue in circolazione) erano le maledizioni. Specie la madre era la depositaria delle maledizioni. Secondo lei le maledizioni si avveravano immancabilmente perché lei che ci aveva messo al mondo e dato la vita, ci poteva dare anche la morte. Allora si sprecavano le maledizioni: "Ha da ies' accis" (Tu devi essere ucciso); "Mej t' port'n accis" (Mai ti portano ucciso); "Mej t' port'n sp'zzet' d' jamm' allecch allecch" (Mai ti portano spezzato di gambe a pezzi a pezzi); "T’ veng' na gocc" (Ti venga una goccia, un accidenti); "Mej scitt' u' sang" (Mai butti il sangue); "Maledett' a tè e ci t' dè a mangè" (Maledetto a te e chi ti dà a mangiare); "Maledett' a tè e du cornut' d'attant" (Maledetto a te e quel cornuto di tuo padre). Tutte queste bestemmie si imparavano naturalmente da maestri all'altezza della situazione: da genitori, zii, nonni. Piú erano vecchi e stanchi, piú erano colorate le bestemmie. “
Tommaso Di Ciaula, Prima l'amaro e poi il dolce. Amore e altri mestieri, Feltrinelli (collana Franchi Narratori, n° 33), 1981¹; pp. 55-57.
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Às vezes as coisas mais importantes são as mais singelas
Por um doce beijo teu Iria o mais longe que pudesse, Aos teus pés depositaria Toda a minha adoração, Por um gesto de carinho Em ti repousaria o meu rosto, Esperando uma carícia tua, As tuas mãos me afagando o cabelo, Tuas palavras sussurradas Envolvendo-me em ternura. E sentindo o meu imenso amor correspondido. Então, sim, feliz poderia morrer… eles não fazem ideia de quanto voce esta tentando fica vivo, A sensação é de que estou correndo sem sair do lugar, enquanto todos me ultrapassam…as vezes o que parece te destruir, esta na verdade te libertando Quando me olho no espelho e vejo as marcas que a vida me deixou, começo a ter certeza que não devo ouvir mais ninguém.
Eu tô abraçando meu caos, fazendo as pazes comigo mesmo
Rogerio Messineo Luchi
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super-cannes · 1 year
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El huevo y la gallina, un cuento de Clarice Lispector
Por la mañana en la cocina, sobre la mesa, veo el huevo.
Miro el huevo con una sola mirada. Inmediatamente advierto que no se puede estar viendo un huevo. Ver un huevo no permanece nunca en el presente: apenas veo un huevo y ya se vuelve haber visto un huevo hace tres milenios. En el preciso instante de verse el huevo este, es el recuerdo de un huevo. Solamente ve el huevo quien ya lo ha visto. Al ver el huevo es demasiado tarde: huevo visto, huevo perdido. Ver el huevo es la promesa de llegar un día a ver el huevo. Mirada corta e indivisible; si es que hay pensamiento; no hay; hay huevo. Mirar es el instrumento necesario que, después de usarlo, tiraré. Me quedaré con el huevo. El huevo no tiene un sí mismo. Individualmente no existe.
Ver el huevo es imposible: el huevo es supervisible como hay sonidos supersónicos. Nadie es capaz de ver el huevo. ¿El perro ve el huevo? Solo las máquinas ven el huevo. La grúa ve el huevo. Cuando yo era antigua, un huevo se posó en mi hombro. El amor por el huevo tampoco se siente. El amor por el huevo es supersensible. Uno no sabe que ama al huevo. Cuando yo era antigua fui depositaria del huevo y caminé suavemente para no derramar el silencio del huevo. Cuando morí, me sacaron el huevo con cuidado. Todavía estaba vivo. Solo quien viera el mundo vería el huevo. Como el mundo, el huevo es obvio.
El huevo ya no existe. Como la luz de la estrella ya muerta, el huevo propiamente dicho ya no existe. Eres perfecto, huevo. Eres blanco. A ti te dedico el comienzo. A ti te dedico la primera vez.
Al huevo dedico el país chino.
El huevo es una cosa suspendida. Nunca se posó. Cuando se posa, no fue él quien se posó. Fue una cosa que quedó debajo del huevo. Miro el huevo en la cocina con atención superficial para no romperlo. Tomo el mayor cuidado para no entenderlo. Siendo imposible entenderlo, sé que si lo entiendo es porque estoy equivocándome. Entender es la prueba de la equivocación. Entenderlo no es el modo de verlo. No pensar jamás en el huevo es un modo de haberlo visto. ¿Será que sé acerca del huevo? Es casi seguro que sé. Así: existo, luego sé. Lo que no sé del huevo es lo que realmente importa. Lo que no sé del huevo me da el huevo propiamente dicho. La Luna está habitada por huevos.
El huevo es una exteriorización. Tener un cascarón es darse. El huevo desnuda la cocina. Hace de la mesa un plano inclinado. El huevo expone. Quien se hunde en un huevo, quien ve más que la superficie del huevo, está deseando otra cosa: tiene hambre.
El huevo es el alma de la gallina. La gallina torpe. El huevo exacto. La gallina asustada. El huevo exacto. Como un proyectil detenido. Pues huevo es huevo en el espacio. Huevo sobre azul. Yo te amo, huevo. Te amo como una cosa que ni siquiera sabe que ama a otra cosa. No lo toco. El aura de mis dedos es la que ve el huevo. No lo toco. Pero dedicarme a la visión del huevo sería morir a la vida mundana, y necesito de la yema y de la clara. El huevo me ve. ¿El huevo me idealiza? ¿El huevo me medita? No, el huevo tan solo me ve. Está libre de la comprensión que hiere. El huevo nunca luchó. Es un don. El huevo es invisible a simple vista. De huevo en huevo se llega a Dios, que es invisible a simple vista. El huevo tal vez habrá sido un triángulo que rodó tanto por el espacio que se fue ovalando. ¿El huevo es básicamente un jarro? ¿Habrá sido el primer jarro moldeado por los etruscos? No. El huevo es originario de Macedonia. Allá fue calculado, fruto de la más penosa espontaneidad. En las arenas de Macedonia, un hombre con una vara en la mano lo dibujó. Y después lo borró con el pie desnudo.
El huevo es una cosa que necesita cuidarse. Por eso la gallina es el disfraz del huevo. Para que el huevo atraviese los tiempos, la gallina existe. La madre es para eso. El huevo vive como forajido por estar siempre demasiado adelantado para su época. El huevo, por ahora, será siempre revolucionario. Vive dentro de la gallina para que no lo llamen blanco. El huevo es realmente blanco. Pero no puede ser llamado blanco. No porque eso le haga mal, sino que las personas que llaman blanco al huevo, esas personas mueren para la vida. Llamar blanco a aquello que es blanco puede destruir a la humanidad. Una vez un hombre fue acusado de ser lo que era, y fue llamado Aquel Hombre. No habían mentido: Él era. Pero hasta hoy aún no nos recuperamos, unos después de los otros. La ley general para continuar vivos: se puede decir «un bello rostro», pero quien diga «el rostro», muere; por haber agotado el asunto.
Con el tiempo, el huevo se convirtió en un huevo de gallina. No lo es. Pero, adoptado, usa su apellido. Se debe decir «el huevo de la gallina». Si solo se dice «el huevo», se agota el asunto, y el mundo queda desnudo. En relación con el huevo, el peligro es que se descubra lo que se podría llamar belleza, es decir, su veracidad. La veracidad del huevo no es verosímil. Si la descubrieran, pueden querer obligarlo a volverse rectangular. El peligro no es para el huevo; él no se volvería rectangular. (Nuestra garantía es que no puede; no puede, es la gran fuerza del huevo; su grandiosidad viene de la grandeza de no poder, que se irradia como un no querer.) Pero quien luchase por convertirlo en rectangular, estaría perdiendo la propia vida. El huevo nos pone, por lo tanto, en peligro. Nuestra ventaja es que el huevo es invisible. Y en cuanto a los iniciados, los iniciados disfrazan el huevo.
En cuanto al cuerpo de la gallina, el cuerpo de la gallina es la mayor prueba de que el huevo no existe. Basta mirar a la gallina para que sea obvio que el huevo es imposible.
¿Y la gallina? El huevo es el gran sacrificio de la gallina. El huevo es la cruz que la gallina carga en la vida. El huevo es el sueño inalcanzable de la gallina. La gallina ama al huevo. No sabe que existe el huevo. Si supiese que tiene en sí misma un huevo, ¿se salvaría? Si supiese que tiene en sí misma el huevo, perdería el estado de gallina. Ser una gallina es la supervivencia de la gallina. Sobrevivir es la salvación. Pues parece que vivir no existe. Vivir lleva a la muerte. Entonces lo que la gallina hace es estar permanentemente sobreviviendo. Se llama sobrevivir a mantener la lucha contra la vida que es mortal. Ser una gallina es eso. La gallina tiene el aire forzado.
Es necesario que la gallina no sepa que tiene un huevo. Si no, se salvaría como gallina, lo que tampoco está garantizado, pero perdería el huevo. Entonces no sabe. Para que el huevo use a la gallina es que la gallina existe. Ella estaba solo para que se cumpliera, pero le gustó. La desorientación de la gallina viene de eso: gustar no formaba parte del nacer. Gustar de estar vivo duele. En cuanto a quién vino antes, fue el huevo el que encontró a la gallina. La gallina ni siquiera fue llamada. La gallina es directamente una elegida. La gallina vive como en sueño. No tiene sentido de la realidad. Todo el susto de la gallina es porque está siempre interrumpiendo su devaneo. La gallina es un gran sueño. La gallina sufre de un mal desconocido. El mal desconocido de la gallina es el huevo. Ella no sabe explicarse: «Sé que el error está en mí misma», llama error a su vida, «Ya no sé lo que siento», etcétera.
«Etcétera, etcétera, etcétera» es lo que cacarea el día entero la gallina. La gallina tiene mucha vida interior. Para decir la verdad, lo que la gallina solo tiene realmente es vida interior. Nuestra visión de su vida interior es lo que llamamos «gallina». La vida interior de la gallina consiste en actuar como si entendiera. Cualquier amenaza y ella grita escandalosamente, hecha una loca. Todo eso para que el huevo no se rompa dentro de ella. El huevo que se rompe dentro de la gallina es como sangre.
La gallina mira el horizonte. Como si de la línea del horizonte estuviera viniendo un huevo. Fuera de ser un medio de transporte para el huevo, la gallina es tonta, desocupada y miope. ¿Cómo podría la gallina entenderse si ella es la contradicción de un huevo? El huevo todavía es el mismo que se originó en Macedonia. La gallina es siempre la tragedia más moderna. Está siempre inútilmente al día. Y continúa siendo rediseñada. Aún no se encontró la forma más adecuada para una gallina. Mientras mi vecino atiende el teléfono, vuelve a dibujar con lápiz distraído la gallina. Pero para la gallina no hay solución: está en su condición no servirse a sí misma. Siendo, sin embargo, su destino más importante que ella, y siendo su destino el huevo, su vida personal no nos interesa.
Dentro de sí la gallina no reconoce al huevo, pero fuera de sí tampoco lo reconoce. Cuando la gallina ve el huevo, piensa que está lidiando con una cosa imposible. Y con el corazón latiendo, con el corazón latiendo tanto, no lo reconoce.
De repente miro el huevo en la cocina y solo veo en él la comida. No lo reconozco, y mi corazón late. La metamorfosis se está realizando en mí: comienzo a no poder ver ya el huevo. Fuera de cada huevo particular, fuera de cada huevo que se come, el huevo no existe. Ya no consigo más creer en un huevo. Estoy cada vez más sin fuerza para creer, estoy muriendo, adiós, miré demasiado a un huevo y éste me fue adormeciendo.
La gallina que no quería sacrificar su vida. La que optó por querer ser «feliz». La que no advertía que, si se pasara la vida dibujando dentro de sí como en una miniatura el huevo, estaría sirviendo. La que sabía perderse a sí misma. La que pensó que tenía plumas de gallina para cubrirse por poseer preciosa piel, sin entender que las plumas eran exclusivamente para suavizar la travesía al cargar el huevo, porque el sufrimiento intenso podría perjudicar al huevo. La que pensó que el placer era un don, sin advertir que era para que ella se distrajera totalmente mientras el huevo se hacía. La que no sabía que «yo» es apenas una de las palabras que se dibujan mientras se atiende el teléfono, mera tentativa de buscar una forma más adecuada. La que pensó que «yo» significa tener un sí mismo. Las gallinas perjudiciales al huevo son aquellas que son un «yo» sin tregua. En ellas el «yo» es tan constante que ya no pueden pronunciar más la palabra «huevo». Pero, quién sabe, era eso mismo lo que el huevo necesitaba. Pues si no estuvieran tan distraídas, si prestasen atención a la gran vida que se hace dentro de ellas, perjudicarían al huevo.
Comencé a hablar de la gallina y hace mucho ya que no estoy hablando más que de la gallina. Pero aún estoy hablando del huevo.
Y he aquí que no entiendo al huevo. Solo entiendo al huevo roto: lo rompo en la sartén. Es de este modo indirecto como me ofrezco a la existencia del huevo: mi sacrificio es reducirme a mi vida personal. Hice de mi placer y de mi dolor mi disimulado destino. Y tener tan solo la propia vida es, para quien ya vio el huevo, un sacrificio. Como aquellos que, en el convento, barren el piso y lavan la ropa, sirviendo sin la gloria de una función mayor, mi trabajo es el de vivir mis placeres y mis dolores. Es necesario que tenga la modestia de vivir.
Tomo otro huevo en la cocina, le rompo el cascarón y la forma. Y a partir de ese instante exacto no existió nunca un huevo. Es absolutamente indispensable que yo sea una ocupada y una distraída. Soy indispensablemente una de los que reniegan. Formo parte de la masonería de los que vieron una vez el huevo y lo reniegan como modo de protegerlo. Somos los que se abstienen de destruir, y en eso se consumen. Nosotros, agentes disfrazados y distribuidos por las funciones menos reveladoras, a veces nos reconocemos.
Ante un cierto modo de mirar, ante una manera de dar la mano, nos reconocemos y a esto lo llamamos amor. Y entonces no es necesario el disfraz: aunque no se hable, tampoco se miente, aunque no se diga la verdad, tampoco es necesario disimular. Amor es cuando es concedido participar un poco más. Pocos quieren el amor, porque el amor es la gran desilusión de todo lo demás. Y pocos soportan perder todas las otras ilusiones. Están los que volverían al amor, pensando que el amor enriquecerá la vida personal. Es lo contrario: el amor es finalmente la pobreza. Amor es no tener. Amor es incluso la desilusión de lo que se pensaba que era amor. Y no es premio, por eso no envanece, el amor no es premio, es una condición concedida exclusivamente a aquellos que, sin él, corromperían el huevo con el dolor personal. Eso no hace del amor una excepción honrosa; es precisamente concedido a malos agentes, a aquellos que dificultarían todo si no les fuera permitido adivinar vagamente.
A todos los agentes les son dadas muchas ventajas para que el huevo se haga. No es cuestión de tener, pues, envidia; incluso algunas de las condiciones, peores que las de los otros, son tan solo las condiciones ideales para el huevo. En cuanto al placer de los agentes, ellos también lo reciben sin orgullo. Austeramente viven todos los placeres: inclusive es nuestro sacrificio para que el huevo se haga. Ya nos fue impuesta, incluso, una naturaleza completamente adecuada a mucho placer. Cosa que ayuda. Por lo menos hace menos penoso el placer.
Existen casos de agentes que se suicidan: les parecen insuficientes las poquísimas instrucciones recibidas, y se sienten sin apoyo. Existió el caso del agente que reveló públicamente ser agente porque le resultó intolerable no ser comprendido, y no soportaba más no tener el respeto ajeno: murió atropellado cuando salía de un restaurante. Hubo otro que no necesitó ser eliminado: él mismo se consumió lentamente en la rebelión, su rebelión vino cuando descubrió que las dos o tres instrucciones recibidas no incluían ninguna explicación. Hubo otro, también eliminado, porque pensaba que «la verdad debe ser valientemente dicha», y comenzó, en primer lugar, a buscarla; de él se dijo que murió en nombre de la verdad, pero el hecho es que tan solo estaba dificultando la verdad con su inocencia; su aparente coraje era tontería, y era ingenuo su deseo de lealtad; no había comprendido que ser leal no es cosa limpia; ser leal es ser desleal para con todo lo demás. Esos casos extremos de muerte no son por crueldad. Es que hay un trabajo, digamos cósmico, que realizar, y los casos individuales infelizmente no pueden ser tenidos en cuenta. Para los que sucumben y se vuelven individuales, existen las instituciones, la caridad, la comprensión que no discrimina motivos, en fin, nuestra vida humana.
Los huevos estallan en la sartén, e inmersa en el sueño preparo el desayuno. Sin ningún sentido de la realidad, grito por los chicos que brotan de varias camas, arrastran sillas y comen, y el trabajo del día que amanece comienza, gritado y reído y comido, clara y yema, alegría entre peleas, día que es nuestra sal y nosotros somos la sal del día; vivir es extremadamente tolerable, vivir ocupa y distrae, vivir hace reír.
Y me hace sonreír en mi misterio. Mi misterio es que siendo yo solamente un medio, y no un fin, me ha dado la más maliciosa de las libertades: no soy tonta y aprovecho. Incluso, hago un mal a los otros que, francamente, no esperaban eso. El falso empleo que me dieron para disfrazar mi verdadera función, pues aprovecho el falso empleo y de él hago el verdadero; incluso el dinero que me dan como jornal para facilitar mi vida de manera tal que el huevo se haga, pues ese dinero lo he usado para otros fines, desvío la partida, últimamente he comprado acciones de Brahma4 y estoy rica. A todo eso aún lo llamo tener la necesaria modestia de vivir. Y también el tiempo que me dieron, y que nos dan tan solo para que en el ocio honrado el huevo se haga, pues ese tiempo lo he usado para placeres ilícitos y dolores ilícitos, enteramente olvidada del huevo. Ésta es mi simplicidad.
¿O es eso mismo lo que ellos quieren que me suceda, precisamente para que el huevo se cumpla? ¿Es libertad o estoy siendo mandada? Pues vengo notando que todo lo que es error mío ha sido aprovechado. Mi rebelión es que para ellos yo no soy nada, soy tan solo valiosa: me cuidan segundo a segundo, con la más absoluta falta de amor; soy tan solo valiosa. Con el dinero que me dan, últimamente ando bebiendo. ¿Abuso de confianza? Pero es que nadie sabe cómo se siente por dentro aquel cuyo empleo consiste en fingir que está traicionando, y que termina creyendo en la propia traición. Cuyo empleo consiste en olvidar diariamente. Aquel de quien se exige la aparente deshonra. Ni mi espejo refleja ya un rostro que sea mío. O soy un agente o es la traición misma.
Pero duermo el sueño de los justos por saber que mi vida fútil no molesta la marcha del gran tiempo. Por el contrario: parece que se exige de mí que sea extremadamente fútil, se me exige incluso que duerma como un justo. Ellos me quieren ocupada y distraída, y no les importa cómo. Pues con mi atención equivocada y mi grave tontería, yo podría dificultar lo que se está haciendo a través de mí. Es que yo misma, yo propiamente dicha, solo he servido realmente para dificultar. Lo que me revela que tal vez sea un agente es la idea de que mi destino me rebasa: al menos esto tuvieron realmente que dejármelo adivinar; yo era de los que harían mal el trabajo si al menos no adivinara un poco; me hicieron olvidar lo que me dejaron adivinar, pero vagamente me quedó la noción de que mi destino me rebasa, y de que soy instrumento del trabajo de ellos. Pero de cualquier modo era solo instrumento lo que yo podría ser, pues el trabajo no podría realmente ser mío. Ya probé establecerme por cuenta propia y no dio resultado; me quedó hasta hoy esta mano trémula. Si hubiera insistido un poco más habría perdido para siempre la salud. Desde entonces, desde esa malograda experiencia, procuro razonar de este modo: que ya mucho me fue dado, que ellos ya me concedieron todo lo que puede ser concedido, y que otros agentes muy superiores a mí también trabajaron tan solo para los que no sabían. Y con las mismas poquísimas instrucciones. Ya me fue dado mucho; esto, por ejemplo: una u otra vez, con el corazón latiendo por el privilegio, sé al menos que no estoy reconociendo; con el corazón latiendo de emoción, al menos no comprendo; con el corazón latiendo de confianza, al menos no sé.
Pero ¿y el huevo? Este es uno de los subterfugios de ellos: mientras yo hablaba sobre el huevo, había olvidado el huevo. «Hablad, hablad», me instruyeron ellos. Y el huevo queda enteramente protegido por tantas palabras. Hablad mucho, es una de las instrucciones, estoy tan cansada.
Por devoción al huevo, lo olvidé. Mi necesario olvido. Mi interesado olvido. Porque el huevo es un esquivo. Ante mi adoración posesiva podría retraerse y nunca más volver. Pero si fuera olvidado. Si yo hiciera el sacrificio de vivir tan solo mi vida y de olvidarlo. Si el huevo fuera imposible. Entonces libre, delicado, sin ningún mensaje para mí quizá todavía una vez se desplace del espacio hasta esta ventana que siempre dejé abierta. Y de madrugada descienda en nuestro edificio. Sereno hasta la cocina. Iluminándola con mi palidez.
*FIN*
“O ovo e a galinha”, A legião estrangeira, 1964
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nonuwhore · 2 years
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Eu penso muito no vernon, que como ele não sabe cozinhar direito, ele provavelmente ficaria te observando cozinhar. Talvez até te atrapalhasse um pouco porque ele gostaria de colocar os braços dele cruzados ao redor do seu ombro e te depositaria alguns beijos no pescoço. Mas, se você falasse algo do tipo “ai, vernon, se você me ajudasse poderíamos terminar isso mais rápido” e ele soltaria um “talvez eu nem queira comer... A única coisa que eu quero é ficar coladinho com você, aqui” sorriu e te depositou um beijo na nuca, recebendo uma gargalhada gostosa em resposta.
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porra imagino MUITO o vernon fazendo algo assim, que tristeza
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calistodimitri · 1 year
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17 de janeiro de 2022
Querida Sra. Martins, como eu poderia tencionar esquecê-la? Tal pensamento chega a adoecer-me, tamanho seria o abismo no qual eu depositaria este inconveniente esforço. Agradeço-lhe as palavras e retribuo a indagação: que fazemos nós, 6 anos distantes, a escrever cartas como faziam os nossos queridos ancestrais?
Atenciosamente, Isabela.
Deslizei a pena pelo último ‘a’ do meu nome, manchando de tinta preta as mãos e questionei-me seriamente o quanto os últimos dias haviam prejudicado a minha sanidade mental, semelhante ao estrago da tinta em meus anéis. Com a certeza de um desequilíbrio, ainda suja de tinta, pus-me a encher uma orgulhosa dose de uísque e recolhi-me à sacada, sofregamente inalando a arrogante brisa francesa
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Pasaje de la vida de San Francisco de Asís atribuido a Ludovico Carracci. San Francisco aparece ataviado con un burdo hábito de color pardo, arrodillado ante dos ángeles, uno de los cuales porta una copa que muestra al santo y el otro se inclina en actitud de ofrecerle una casulla que el santo parece rechazar haciendo referencia a su humildad (Fotografía cedida por el Museo Provincial de Lugo, institución depositaria de la obra).
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Óleo Lienzo 
ángeles San Francisco de Asís 1585 
Atribuido a Carracci,
San Francisco y dos ángeles
Finales del siglo XVI oleo Alto: 24 cm; Ancho: 19 cm
Procedencia Colección Real colección Carlo Maratti, Roma, 1712; adquirido por Felipe V, 1723, nº 161; col. Felipe V, Palacio de La Granja de San Ildefonso, Segovia, 1727; col. Felipe V, La Granja, 1746, nº 250; La Granja, 1774, nº 285; Palacio de Aranjuez, Madrid, despacho y dormitorio del rey, 1818
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