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#desafio independentistas
pacosemnoticias · 1 month
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Aumento de alunos migrantes exige a professores ensino menos eurocêntrico
A socióloga Cristina Roldão considerou que a diversidade de origens dos alunos está a criar novos desafios aos professores e ao ensino, que devem evitar um discurso eurocêntrico e procurar incluir outras perspetivas culturais.
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"O facto de termos cada vez turmas mais diversas, sejam estudantes negros dos países de língua portuguesa, sejam afro-brasileiros ou até de outros contextos" obriga a "outro tipo de exigência e de cuidado" por parte do sistema de ensino, defendeu.
Esses jovens não vêm a "história dos seus representada nos seus manuais" nem sequer os valores com que cresceram.
Isso é particularmente evidente nas disciplinas de história mas também noutras áreas do saber.
"Não basta pôr a foto do Amílcar Cabral [líder histórico dos independentistas da Guiné-Bissau e Cabo Verde]" e dizer que o manual é inclusivo, salientou a investigadora e docente do ensino superior.
Quando se aborda o colonialismo, deve-se incluir "o estatuto do indigenato, que foi um 'apartheid' legal à portuguesa", exemplificou.
O que Cristina Roldão pede é que "não se oculte a violência" do colonialismo português, para "não dar ferramentas a que se desconstrua o racismo na sociedade portuguesa" atual. Tudo porque o racismo, com segmentação étnica dos povos colonizados, foi a forma de um "império, que foi sempre semiperiférico, construir o seu poder".
"Na história portuguesa, o passado colonial está tão vivo nas pessoas que estão presentes nas instituições que resistem e que são continuações diretas" do domínio sobre outros povos, que "eu não posso ignorar os problemas do passado sem reconhecer privilégios que persistem na sociedade" de hoje, salientou.
Este sentimento de superioridade cultural branca em Portugal é evidente nos estudos feitos. Um inquérito recente, promovido pelo Instituto de Ciências Sociais, indica que mais de metade da população portuguesa "acredita que há raças superiores a outras do ponto de vista biológico e do ponto de vista civilizacional e cultural".
"Nós não podemos passar uma ideia de que está tudo bem sem resolver isto primeiro", afirmou a investigadora que criticou o uso do discurso intercultural, sem o reconhecimento do passado.
O conceito teórico da interculturalidade, em que há um convívio entre várias culturas, hoje "casa bem demais com o lusotropicalismo", uma doutrina promovida pelo Estado Novo que referia que os portugueses tiveram um colonialismo mais suave que outros impérios.
Noutros países, este debate no reconhecimento dos erros do passado está mais avançado.
O atraso em Portugal, referiu Cristina Roldão, tem a ver "com a própria a própria especificidade do colonialismo português, que é um colonialismo com fascismo", que mistura as "condições de opressão e de bloqueio", o que dificulta uma "a possibilidade de uma narrativa crítica".
E a socióloga pede que Portugal olhe para o exemplo inglês ou brasileiro, onde esse debate está mais avançado, e recolha contributos dos países africanos de língua portuguesa.
"É preciso contar outra história, incluir outras perspetivas, porque há um historial de muita violência que é preciso assumir" e que esse "passado ainda influencia muito o nosso presente", resumiu.
Para tal, é necessário assegurar maior diversidade em vários pontos da sociedade e, no caso do ensino, faltam currículos que incluem estas preocupações, mas também uma "maior representatividade étnico racial do corpo docente".
"Não estou a defender quotas, isso é outra discussão, mas nós precisamos também de ter mais pessoas negras a dar aulas. Não estou a dizer que só as pessoas negras é que podem estudar o passado colonial português, mas também têm que estar presentes nessa discussão e naquilo que é o pensamento sobre a pedagogia em Portugal", concluiu.
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asturgalicia · 7 years
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Se intensifica el boicot a los productos y servicios catalanes, ante los buenos resultados obtenidos: "¡ESPAÑOL, NO COMPRES A QUIENES TE DESPRECIAN E INSULTAN! Destruir la economía de los parásitos catalanes, objetivo patriótico para derrotar al nazicatalanismo" / "Si las grandes empresas catalanas se resienten hasta el punto que muchos deseamos, habremos cortado la vía de financiación del separatismo y de todos los planes para la disolución de la conciencia nacional española promovidos desde Cataluña" - Criticón Digital
Se intensifica el boicot a los productos y servicios catalanes, ante los buenos resultados obtenidos: “¡ESPAÑOL, NO COMPRES A QUIENES TE DESPRECIAN E INSULTAN! Destruir la economía de los parásitos catalanes, objetivo patriótico para derrotar al nazicatalanismo” / “Si las grandes empresas catalanas se resienten hasta el punto que muchos deseamos, habremos cortado la vía de financiación del separatismo y de todos los planes para la disolución de la conciencia nacional española promovidos desde Cataluña” – Criticón Digital
Destruir la economía de los parásitos catalanes, objetivo patriótico fundamental para derrotar al independentismo nazicatalanista. ¡ESPAÑOL, NO COMPRES A QUIENES TE DESPRECIAN E INSULTAN! ¡NO COMPRES PRODUCTOS Y SERVICIOS CATALANES! Los empresarios catalanes han financiado el separatismo nazicatalanista; de buen o mal grado, pero lo han financiado. Sin su apoyo, los golpistas no habrían llegado…
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adjose · 6 years
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Murcia impulsará un reglamento del Parlamento "antiPuigdemont"
Murcia impulsará un reglamento del Parlamento “antiPuigdemont”
El desafío independentista de Cataluña está provocando distintas situaciones políticas que tienen repercusiones en toda España. Las consecuencias determinan que otras comunidades tomen decisiones que impidan vacíos o dudas en el reglamento de sus parlamentos. Tal como los ocasionados por la fuga de Carles Puigdemont.
Un reglamento que obligará a que los discursos ante la Cámara sean…
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justaboutafrica · 4 years
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‘Mais Um Dia de Vida’ e a memória de uma guerrilheira angolana
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Dando seguimento àquilo que havíamos tratado no post que fizemos anteriormente, gostaríamos, hoje, de abordar outro tema diretamente ligado à temática independentista angolana. Mais especificamente, queremos lançar luz, aqui, para duas obras complementares que nos ajudam a ter uma dimensão mais apurada acerca desse conflito que foi travado no país naquela segunda metade do século XX: a primeira se trata de um livro de um jornalista polonês, Ryszard Kapuscinski, cujo título é “Mais um Dia de Vida – Angola 1975”; e, a segunda, “Another Day of Life���, que diz respeito a um longa-metragem fruto do trabalho de  Raú de La Fuente e Damian Nenow, que juntos tentaram trazer às telonas uma dramatização digitalmente animada do importante escrito jornalístico mencionado anteriormente.
           Ambos são baseados nas experiências reais vividas por Kapuscinski no período de tempo que estendeu de setembro a novembro de 1975, quando, buscando dar ensejo a uma investigação mais vívida do confronto armado que se alastrava por toda a Angola, visitou a região sul do país (precisamente Pereira d’Eça, atual Ondjiva), em um momento em que se desenhava melhor a guerra civil ente a FNLA e a MPLA, no pós independência. Foi durante a estadia do jornalista nesse entremeio, que tivemos a chegada das tropas enviadas pela África do Sul em apoio à primeira e as de Cuba, que viriam dar suporte à segunda, em um embate que claramente fazia viva na Angola a Guerra Fria. A narrativa, centrada nos percalços enfrentados pelo polonês e sua equipe, apresenta grandes e dramáticos momentos, em uma trama que mistura elementos documentaristas e outros mais poéticos, que beiram muito ao estilo surrealista.
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           No entanto, o relato mais substancial e que certament, enriquece muito o livro e, principalmente, o filme ganhador do prêmio Anima Mundi 2019, é aquele em que Kapuscinski nos introduz a Carlota – uma guerrilheira que, aos 20 anos, galgava uma posição de comando de uma das tropas sulistas da MPLA , sendo descrita como uma forte, nobre, determinada e sagaz combatente que se sacrificou em nome de sua causa. Frente a essa figura, a película, diferentemente até mesmo daquilo que o próprio jornalista fez, imbuiu-se de uma espécie de compromisso político e identitário, partindo do pressuposto de que seria substancial para a memória de Angola que Carlota fosse exaltada e rememorada, pois ela, mesmo que tenha sido uma das personalidades mais singulares e substanciais para toda aquela complicada e delicada conjuntura guerrilheira de 1975, acabou por cair no esquecimento pela tradição histórica e memorativa  desse país, assim como muitos outros que fogem ao nosso conhecimento.
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Em uma das reportagens que lemos a respeito disso, pudemos ter contato com a opinião de alguns angolanos contemporâneos que, além de relatarem suas vivências junto da combatente, apontavam, de um modo geral, para o desafio necessário que os historiadores modernos têm para com Carlota, tendo em vista que escassos são os documentos que efetivamente corroboram para o estudo de sua biografia, ainda que ela tenha sido uma grande heroína para a independência do país. Apesar disso, é importante termos em mente aquilo que Hélia Santos assinalou em uma de suas resenhas com relação ao papel que livro e filme assumem em meio a essas discussões. Nas concepções da estudiosa, não podermos perder de vista o fato de que o relato de Kapuscinski e o do longa derivado dele são duas produções feitas a partir da perspectiva de um estrangeiro, branco e, em grande medida, alheio àquele ambiente descrito, sendo que “Another Day of Life” acaba, até mesmo, caindo em uma situação conflitante já que se propõe a reabilitar a imagem de Calota, mas, na prática, exalta em demasia o estereótipo típico do jornalista etnólogo e aventureiro que narra sua jornada em um ambiente tribal e curioso aos olhares ocidentais.
 Referências:
1- https://www.amazon.com.br/Mais-Dia-Vida-Angola-1975/dp/9896711763
2- https://www.youtube.com/watch?v=KFqf5h2kqf8
3- http://m.redeangola.info/especiais/carlota-a-guerrilheira/
4-https://www.academia.edu/38505993/MAIS_UM_DIA_DE_VIDA_MEMORIALIZACAO_DO_JORNALISTA_ESQUECIMENTO_DE_ANGOLA
5- https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/2019/07/cultura/filmes/1159965-filme-sobre-angola-vence-anima-mundi.html
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adribosch-fan · 7 years
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Internet y «fake news», así ha sido la injerencia rusa en la crisis catalana
Internet y «fake news», así ha sido la injerencia rusa en la crisis catalana
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El Gobierno constata la intervención en Cataluña de «hackers» venezolanos y rusos, una práctica difícil de demostrar y que se ampara en la opacidad de la Red. El político ultranacionalista ruso Vladímir Zhirinovski se manifiesta ante el consulado español en apoyo a la independencia de Cataluña José Cervera.  El Gobierno español da por contrastada la intervención de hackers procedentes de Rusia y…
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germandejuana · 4 years
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"El desafío independentista". Os imagináis que dijeran: "el desafio de la izquierda" o el "desafío republicano"? Pues eso: aquí el Poder Judicial reconociendo sus motivaciones políticas. https://t.co/CSACSSNR50
— Albano-Dante Fachín (@AlbanoDante76) July 21, 2020
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osanecif · 4 years
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Opinião: Iniciativas que contam… Substituir uma Bandeira
Algumas horas antes do final do dia iniciava-se a retirada da bandeira britânica dos mastros das instituições europeias. A inconfundível Union Jack, cujo desenho combina as cruzes dos três patronos São Jorge (Inglaterra), São Patrício (Irlanda) e Santo André (Escócia), deixava o Conselho e o Parlamento Europeu. No seu lugar era hasteada a bandeira europeia. À meia-noite de 31 de janeiro na Europa Central – onze horas da noite em Lisboa, Londres e Dublin – consumava-se um momento histórico: a primeira saída de um Estado-Membro do Projeto Europeu. A substituição da bandeira britânica pela europeia foi o momento simbólico de não retorno num processo complexo, conduzido por vontades, equívocos e emoções, que teve na passada semana momentos particularmente intensos. Os acontecimentos no Parlamento Europeu, depois da aprovação do Acordo de Saída, foram reveladores do turbilhão de sentimentos, de irracionalidades e de convicções dos principais atores. De um lado, a teatralidade (circense ao mostrar as peúgas britânicas) de Nigel Farage gritando “Odiamos a União Europeia” acenando adeus com bandeirinhas, bem como os brindes com champanhe (britânico presume-se) entre adeptos da saída; do outro lado a claque com cachecóis “Always United/Sempre Unidos” e a espetacularidade de um coro a entoar, de mãos dadas, “Auld Lang Syne”, uma canção tradicional escocesa ali dedicada aos eurodeputados britânicos que saíram. Fico suspensa, no momento histórico, com estas imagens. Sabemos que o Reino Unido sempre teve uma relação ambígua com a Europa: aderindo à CEE em 1973 de imediato a referendou; obreiro de Mercado Único, nunca aderiu ao espaço de Schengen ou à moeda única. Também sabemos que o RU a partir do referendo de 2016 (vitória da saída da UE por três pontos percentuais), evoluiu num processo caótico: a sucessão de primeiros-ministros; partidos a desaparecer e novos a surgir; dúvidas relativamente ao papel dos tribunais e da rainha; custos de crescimento económico; tensões independentistas na Escócia e o cenário de uma Irlanda unida. Mas será um erro profundo considerar as causas do Brexit específicas do Reino Unido. Sabemos como a Europa, da crise do euro à crise dos refugiados, tem frequentemente vacilado entre a iniquidade e a ineficácia. Sabemos que na mesma Europa, que respondeu a uma só voz à saída do RU, existem dez países com mais de 25% de votos anti-UE. Sabemos que hoje na Europa, como no mundo, a tendência para voltar a discursos nacionalistas, de proteção, virados para o passado e não para um futuro que terá que ser diferente, não desaparecerá com o Brexit. É por isso que na substituição da bandeira o que verdadeiramente conta, para além das lições a tirar do lado do Reino Unido, é o modo como a Europa assume os desafios futuros… A UE a 27 continuará a ter o “maior mercado interno do mundo” mas será uma Europa mais pobre, será seguramente menos atlântica e menos aberta ao mundo. Em relação a Portugal, há que lembrar as consequências estimadas pela CIP (impacto negativo de 15% a 26% nas exportações portuguesas; impacto negativo entre 0,5% e 1% no PIB nacional) como também o facto de passarmos a estar isolados com a Irlanda no fuso horário de referência de uma Europa cujo centro se deslocaliza para leste. Ecoam as palavras de Jean Monnet «Fazer a Europa é fazer a paz» Sinto-me suspensa numa Europa mais pobre. Acredito que o sucesso da União Europeia e do Reino Unido serão indissociáveis de uma boa colaboração e da convergência num acordo, no final do período de transição. Termino com as palavras de Ursula von der Leyen, Charles Michel e David Sassoli, no dia em que substituíram a bandeira: “Ao fim da tarde de hoje, o Sol irá pôr-se sobre mais de 45 anos de participação do RU na UE. Para nós, presidentes das três principais instituições da UE, será inevitavelmente um dia de reflexão e de sentimentos ambivalentes — tal como para tantas outras pessoas. (…) O dia de amanhã representará também um novo despertar para a Europa”. Assim esperamos!
(para partilha de informações ou comentários pf escreva para o mail [email protected])
Opinião: Iniciativas que contam… Substituir uma Bandeira
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rodrigoslay · 6 years
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EEUU aislado. Cumbre sobre Siria. Desafío catalán
Nueva noticia en https://www.slaymultimedios.com/eeuu-aislado-cumbre-sobre-siria-desafio-catalan/
EEUU aislado. Cumbre sobre Siria. Desafío catalán
“EE.UU. está aislado hasta entre sus aliados”. Culmina la cumbre sobre Siria en Estambul. Quim Torra: No hay marcha atrás en el desafío independentista.
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Los contactos del Gobierno han llegado ya directamente hasta Carles Puigdemont para buscar una salida a lo que en Moncloa se define como el “problema catalán”
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abrildenovomagazine · 6 years
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Com toda a compreensão da UE
Com toda a compreensão da UE
Que diferença em relação ao governo português que mal tinha tomado posse e já estavam a exigir o Orçamento,Que querida UE. O governo espanhol aprovou em conselho de ministros extraordinário o projeto de orçamento para este ano com quase seis meses de atraso devido à instabilidade política originada pelo desafio independentista da Catalunha. Nota-se uma política expansionista com o aumento do…
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pedromogna-blog · 7 years
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EL DESAFÍO INDEPENDENTISTA | Dastis confirma el papel de Oriol Soler en la… http://www.pedromogna.com/el-desafio-independentista-dastis-confirma-el-papel-de-oriol-soler-en-la-manipulacion-independentista/ …
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suenoseroticoslive · 7 years
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via 20minutos.es
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Desafío independentista | Directo: La ANC pide una lista única para el 21-D liderada por Puigdemont Ver más en: http://www.20minutos.es/noticia/3179999/0/desafio-independentista-directo-7-noviembre/#xtor=AD-15&xts=467263 El expresident catalán Carles Puigdemont ha asegurado estar "preparado" para ser extraditado a España por la justicia belga y afirma ser consciente de que puede "acabar en prisiones españolas".
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