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#desafios erasmus
hablandoele · 5 months
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Episodio 29
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ivanreycristo · 2 years
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..x cierto.. ver a un JOVEN con una camiseta de ELTON JOHN [75 años] que esta más pasado de moda que los pantalones CAMPANA..es más DIFICIL q verme a mi con camiseta se PURPLE RAIN de PRINCE and the REVOLUTION q compre cuando murió en 2016 como su descubri_miento VANITY [así la bautizo] q nació en NIAGARA donde pase la NAVIDAD 2009 tras KYLIE MINOGUE a la q PRINCE llevo a su ESTUDIO para NADA [al menos q se publicara]..pues vi la gira NUDE de PRINCE en julio 1990 en el ESTADIO del MANZANA+eRES [días después toco MADONNA con su gira la AMBICION RUBIA rodando su documental TRUE OR DARE=VERDAD O DESAFIO..besando en los MORROS a Antonio BANDERAS en hotel PALACE estando casado y empezando su carrera en HOLYWOOD..y haciendo una FELACION q no una RELACION con una Botella de AGUA "VICHY CATALAN" y documental q en España fue EN LA CAMA CON MADONNA=VIRGEN] ..junto a mi vecino JUAN JESUS MENESES PARRA y su amigo PEPE [q tenía hasta el cuello quemado xq de BEBE le cayó agua hirviendo como al Argentino APACHE TEVEZ al q llaman así xq se crío en el barrio más peligrosos de BUENOS AIRES como su mejor amigo q decían q era mejor q él pero no llego a PROFESIONAL y se dedico a ATRACAR o lo q me parece q hace un PROFESIONAL DEL ESPECTA_CULO o ENTRETENI_MIENTO, es decir, un IDOLO DE ORO..muriendo en el ATRACO DE UN CASINO xq tras matar a UN POLICIA y estar rodeado prefirió SUICIDARSE]..así como al lado de 2 "LOCO_MIA" q debutaron con cd TAIO=SOL en JAPONES..como era CARLOS ARMAS q luego fundó VATIKANO..y a los 10 días viaje a EEUU coincidiendo con la ALARMA q provocó q SADDAM invadiera KUWAIT [tuve la sensación de q iban ATACAR EEUU x el ALARMISMO Q CREARON]..yendo con Escuela de Idiomas EF [FE AL REVES] al UPSALA COLLEGE [lema la VERDAD LO CONQUISTA TODO]..donde coincidi con un tal EDU [q hizo una excursión a NIAGARA y le dije se llevara mi cámara.. y luego se fue a SAN DI_EGO no SAN DI_AMOR..reencontrandomelo 5 años después xq su amiga de la AZOTADA Isla de la PALMA "DEBORA" se lio con mi amigo JuanManuel LOBATO PALOMERO tras volver de ALEMANIA con una beca ERASMUS cuyo impulsor fue ex_presidente del Congreso el malogrado MANUEL MARIN q dejo la política para luchar contra cambio climatico] y comprándome los cd PURPLE RAIN y cd BATMAN [q abre the FUTURE] de PRINCE..así como los cassette_single NOTHING COMPARES TO YOU de SINEAD O'CONNOR [q rompió foto de PAPA JUAN PABLO II tras cantar WAR de bob MARLEY y diciendo LUCHA CONTRA TU VERDADERO ENEMIGO]..original de PRINCE and the FAMILY..y el de [I'VE GOT] THE POWER del cd WORLD POWER de negros alemanes SNAP q a continuación publicaron cd the MADMAN'S RETURN y cd WELCOME TO TOMORROW
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momo-de-avis · 4 years
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Desafio para o homem moderado: dizer qlq coisa a ver com "saudade n da para traduzir para qlq outra lingua"
Deixa o recordar o romance torrido que teve com a holandesa durante o erasmus de 1993 e vais ver
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ritasharapova · 2 years
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Voltamos a apresentar "Foguete de Emergência # 6", desta vez no âmbito da iniciativa "European Parliament à sua Porta" no Município de Viseu. Foguete de Emergência #6 Aldara Bizarro Dança / Performance 1 Maio. 18h Auditório do IPDJ, Viseu Entrada gratuita + https://bit.ly/3MDBBvZ FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Concepção do projecto: Paloma Fernández Sobrino Coordenação do projecto: L'âge de la Tortue Co-produzida pelo LARGO Residências e a Associação Renovar A Mouraria Direcção artística: Aldara Bizarro Direcção musical: Pedro Salvador Produção executiva: Raquel Fernandes Assistência à produção: José João Cruz Elenco: Margarita Sharapova- Rússia, Rosi Ferh - Brasil, Sabee Shrestha - Nepal, António Vasconcelos - Angola, Aldara Bizarro. “Foguete de Emergência #6” traz ao palco seis migrantes de países diferentes, numa direcção artística de Aldara Bizarro, após uma residência intensiva de cinco dias, realizada em Abril de 2021, no LARGO Residências. Esta performance tem por ambição partilhar vidas e desafios de seres humanos de todo o mundo, numa abordagem íntima e sensível das migrações, a partir do objecto artístico Enciclopédia dos Migrantes, composto por 400 cartas reais, redigidas em 74 línguas diferentes e que foi implementado em Portugal através da Associação Renovar a Mouraria. Numa sociedade em constante transformação, este trabalho inspirado numa selecção das suas cartas é, assim, uma homenagem que celebra as pessoas, independentemente das suas origens e fronteiras, convidando à ampliação do conceito de identidade, ao outro como eu e ao eu como o outro, num honesto e verdadeiro exercício de cidadania lúcida e empática. A Associação Renovar a Mouraria e a LARGO Residências, entidades empenhadas na dinamização do território e num trabalho de inclusão através das artes, juntam-se nesta coprodução, numa viagem de defesa pela valorização humana que se propõe a transportar mundos dentro. “Foguete de Emergência” é um projecto europeu coordenado pela L ́âge de la tortue, numa iniciativa da artista Paloma Fernández Sobrino, como parte do programa Erasmus +. + https://www.largoresidencias.com/agenda/foguete-de-emergencia-6-viseu Fotografia Ivo Rodrigue (at Centro Histórico Viseu) https://www.instagram.com/p/Cc_VYc5sRnX/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#6
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A fatura de um Brexit sem acordo: de aeroportos paralisados à falta de comida
 Se o bom senso não impedir, o Reino Unido pode abandonar a União Europeia (UE) sem acordo em 29 de março. Muitos acreditam que é improvável, mas o mesmo era dito há meses e continua sendo uma possibilidade devido à divisão tribal que domina a política britânica desde o referendo do Brexit, em junho de 2016.
Se isso acontecer, de um dia para outro a economia britânica deixará de fazer parte do mercado único e a união aduaneira europeia será regida pelas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). As exportações deverão pagar tarifas e submeter-se a controles de fronteira; muitos produtos frescos enfrentarão controles sanitários para entrar na UE; as montadoras de veículos podem ficar paralisadas em questão de dias por falta de componentes; os cidadãos do continente perderão o direito de circular e trabalhar livremente pelo Reino Unido e vice-versa; as empresas financeiras britânicas perderão o passaporte que agora lhes permite atuar em todos os países da UE; os aviões não poderão voar entre Reino Unido e UE e mais outros 17 países que têm acordos com o bloco; os profissionais estarão em um limbo legal, sem saber se seus cargos continuam tendo validade; teme-se a escassez de alimentos e de medicamentos; será estabelecida a incômoda fronteira física entre Irlanda do Norte e República da Irlanda... Entre outros milhares de casos.
É possível que algumas dessas coisas jamais aconteçam. Por exemplo, é impensável que o tráfego aéreo chegue a ser paralisado. Mas outras sim, sem dúvida, devem ocorrer. Como o caso do transporte rodoviário. Um dos pontos chave desse transporte, termômetro do Brexit arbitrário, é Dover, cidade no Sudeste da Inglaterra, onde está localizado o maior porto britânico do Canal da Mancha. Por esse ponto de fronteira entram 17% das mercadorias que chegam ao Reino Unido. Talvez não pareça muito, mas esses 17% são de importância estratégica porque em Dover não chegam barcos com contêiners, mas os chamados roll off-roll on, barcos cheios de veículos (caminhões) que transportam, por exemplo, medicamentos ou itens perecíveis, como frutas e verduras que vêm diariamente da Espanha ou da Holanda. Ou os componentes que fazem o trânsito constante de ida e volta para abastecer as redes de montagem de automóveis, um setor de futuro incerto em função do Brexit.
Cerca de 99% dos 10.000 caminhões que viajam diariamente entre Dover e Calais têm sua origem e/ou destino na UE e demoram dois minutos para ultrapassar os atuais controles de identidade fronteiriços. Segundo a Associação Britânica de Transporte de Fretes, o porto de Dover calculou que dois minutos adicionais de controle por veículo (para as mercadorias) gerariam filas de 17 quilômetros na fronteira.
O Brexit sem acordo gera também problemas humanos, como a pequena tragédia dos estudantes britânicos, que não poderão mais desfrutar das delícias intelectuais e sensoriais do programa Erasmus, que tanto ajudou os jovens europeus a se conhecer mais de perto. Ou o desafio que enfrentam as enfermeiras espanholas que trabalham na saúde pública britânica (mais de 3.000, o grupo comunitário mais numeroso depois da Irlanda), para quem esse emprego deixará de contabilizar como experiência profissional quando regressarem à Espanha. Por isso, centenas anunciaram já ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) que voltarão. Um problema enorme para os hospitais britânicos, que já têm agora 40.000 vagas não preenchidas. O contratempo tem remédio: um acordo bilateral entre Reino Unido e Espanha. Uma aspiração que é uma constante: igualar pela via da negociação o que o Reino Unido vai perder deixando a UE.
·         O preço mais alto
Paradoxos da vida, os agricultores britânicos estão entre os defensores mais ferrenhos do Brexit, mas são um dos grupos que vão pagar um preço mais alto se o Reino Unido sair sem acordo. O setor, que gera mais de 110 bilhões de libras por ano (cerca de 500 bilhões de reais) e emprega um em cada oito trabalhadores do país, se vê diante de quatro tipos de problemas: um bloqueio de fato das exportações que pode durar entre seis e nove meses, até que se coloque em marcha os mecanismos de controle sanitário dos produtos; um encarecimento dos gastos devido às altas tarifas que sofre o setor agrícola quando funciona com as regras da Organização Mundial do Comércio; um atraso na cobrança das ajudas diretas que agora recebem por meio da difamada Política Agrícola Comum da UE (PAC) e um mais do que certo encarecimento da mão de obra quando os imigrantes procedentes do continente se virem proibidos de ter acesso ao mercado de trabalho britânico.
A tudo isso podem se somar ainda outros inconvenientes, como a possibilidade de que um desmonte tarifário (que agora existe apenas diante dos produtores comunitários) tenha que se estender por razões legais aos produtos de países terceiros, ou que eventuais acordos comercias com os Estados Unidos acabem sendo assinados ao custo de permitir a entrada de produtos agora proibidos, como frango clorado ou carne com hormônios.
Um Brexit unilateral pode fazer despencar tanto as exportações como as importações de alimentos, provocando ao mesmo tempo a ruína de muitos agricultores e um desabastecimento que se traduzirá em altas de preços que os consumidores pagarão.
Se o bom senso não impedir, o Reino Unido pode abandonar a União Europeia (UE) sem acordo em 29 de março. Muitos acreditam que é improvável, mas o mesmo era dito há meses e continua sendo uma possibilidade devido à divisão tribal que domina a política britânica desde o referendo do Brexit, em junho de 2016.
Se isso acontecer, de um dia para outro a economia britânica deixará de fazer parte do mercado único e a união aduaneira europeia será regida pelas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). As exportações deverão pagar tarifas e submeter-se a controles de fronteira; muitos produtos frescos enfrentarão controles sanitários para entrar na UE; as montadoras de veículos podem ficar paralisadas em questão de dias por falta de componentes; os cidadãos do continente perderão o direito de circular e trabalhar livremente pelo Reino Unido e vice-versa; as empresas financeiras britânicas perderão o passaporte que agora lhes permite atuar em todos os países da UE; os aviões não poderão voar entre Reino Unido e UE e mais outros 17 países que têm acordos com o bloco; os profissionais estarão em um limbo legal, sem saber se seus cargos continuam tendo validade; teme-se a escassez de alimentos e de medicamentos; será estabelecida a incômoda fronteira física entre Irlanda do Norte e República da Irlanda... Entre outros milhares de casos.
É possível que algumas dessas coisas jamais aconteçam. Por exemplo, é impensável que o tráfego aéreo chegue a ser paralisado. Mas outras sim, sem dúvida, devem ocorrer. Como o caso do transporte rodoviário. Um dos pontos chave desse transporte, termômetro do Brexit arbitrário, é Dover, cidade no Sudeste da Inglaterra, onde está localizado o maior porto britânico do Canal da Mancha. Por esse ponto de fronteira entram 17% das mercadorias que chegam ao Reino Unido. Talvez não pareça muito, mas esses 17% são de importância estratégica porque em Dover não chegam barcos com contêiners, mas os chamados roll off-roll on, barcos cheios de veículos (caminhões) que transportam, por exemplo, medicamentos ou itens perecíveis, como frutas e verduras que vêm diariamente da Espanha ou da Holanda. Ou os componentes que fazem o trânsito constante de ida e volta para abastecer as redes de montagem de automóveis, um setor de futuro incerto em função do Brexit.
Cerca de 99% dos 10.000 caminhões que viajam diariamente entre Dover e Calais têm sua origem e/ou destino na UE e demoram dois minutos para ultrapassar os atuais controles de identidade fronteiriços. Segundo a Associação Britânica de Transporte de Fretes, o porto de Dover calculou que dois minutos adicionais de controle por veículo (para as mercadorias) gerariam filas de 17 quilômetros na fronteira.
O Brexit sem acordo gera também problemas humanos, como a pequena tragédia dos estudantes britânicos, que não poderão mais desfrutar das delícias intelectuais e sensoriais do programa Erasmus, que tanto ajudou os jovens europeus a se conhecer mais de perto. Ou o desafio que enfrentam as enfermeiras espanholas que trabalham na saúde pública britânica (mais de 3.000, o grupo comunitário mais numeroso depois da Irlanda), para quem esse emprego deixará de contabilizar como experiência profissional quando regressarem à Espanha. Por isso, centenas anunciaram já ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) que voltarão. Um problema enorme para os hospitais britânicos, que já têm agora 40.000 vagas não preenchidas. O contratempo tem remédio: um acordo bilateral entre Reino Unido e Espanha. Uma aspiração que é uma constante: igualar pela via da negociação o que o Reino Unido vai perder deixando a UE.
·         Improvável paralisação aérea
No papel, o tráfego aéreo é outro dos setores mais afetados no caso de o Reino Unido abandonar a União Europeia sem acordo. “É teoricamente possível que em um cenário de não acordo não haja tráfego aéreo entre Reino Unido e a UE a partir de 29 de março de 2019”, admitiu na época o ex-chanceler do tesouro britânico (ministro da economia) Philip Hammond. No entanto, ainda que possível, é muito pouco provável que se chegue a esse extremo. E isso, por três razões.
Uma, o grande peso da indústria aeronáutica britânica (é o maior mercado da UE, e o terceiro do mundo, superado apenas por Estados Unidos e China). Outra, que a paralisação seria caótica para as duas partes. E, terceira, porque, se houver vontade política, é relativamente fácil encontrar fórmulas legais para que continuem em vigor os atuais acordos que garantem a navegação aérea. Isso é impossível, por exemplo, no tráfego de mercadorias.
Londres já anunciou que daria autorização às companhias aéreas europeias para continuar operando como até agora, e espera que haja reciprocidade e os demais países autorizem também a continuidade das operações das companhias britânicas em seus territórios. E já começou a negociar acordos bilaterais com os 17 países aos que voa por meio de acordos comunitários. O primeiro caso foi o dos Estados Unidos, com quem alcançou um acordo bilateral em 28 de novembro passado.
·         CITY DEPENDE DO PRAGMATISMO DE BRUXELAS
Se há um setor econômico em que o Governo britânico trabalha arduamente para evitar seu colapso caso não haja acordo sobre os termos de saída do Reino Unido da União Europeia, esse é o financeiro. E com razão: o setor emprega mais de um milhão de pessoas e em 2017 gerou 6,5% da riqueza nacional. O Tesouro britânico arrecadou 27,3 bilhões de libras (130,2 bilhões de reais) em impostos dos bancos no ano fiscal 2016-2017, e a City of London Corporation estima que o setor financeiro em seu conjunto (incluindo as seguradoras) gere uma receita fiscal de mais de 70 bilhões de libras (334 bilhões de reais), 11% do total nacional.
Londres joga aqui com uma vantagem muito importante. Enquanto as empresas manufatureiras britânicas dependem muito mais da Europa do que o contrário, no setor financeiro isso não ocorre. O peso britânico é tão grande que as empresas continentais que trabalham atualmente com a City poderiam sofrer tanto quanto ou mais do que as britânicas se houver um Brexit sem acordo.
É por isso que existe a crença generalizada de que a UE tem tanto interesse quanto o Governo britânico em evitar o colapso da City de Londres. De fato, no final do ano passado Downing Street teve de desmentir que já tivesse sido alcançado um princípio de acordo com Bruxelas sobre as futuras relações no setor financeiro, um indício de que as engrenagens da negociação estão muito mais lubrificadas no que se refere ao setor financeiro do que em relação a outras atividades econômicas.
Isso não quer dizer que a City não corra riscos se o Brexit ocorrer sem acordo. No sistema atual, as empresas financeiras do Espaço Econômico Europeu (EEE) desfrutam do chamado “passaporte”, pelo qual toda atividade legalizada em um país é considerada automaticamente legal em todos outros. Esse passaporte será mantido pelo menos até dezembro de 2020 se o Reino Unido sair da UE com um acordo. Até lá, presume-se que já terá sido negociado um acordo de livre comércio entre as partes.
Mas se o Reino Unido abandonar a UE sem acordo, o setor financeiro britânico atuará no exterior conforme as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ou seja, perderá o passaporte. E suas entidades financeiras deverão ser legalizadas em cada um dos países onde queiram trabalhar.
Isso poderia ser caótico. Por isso, o Reino Unido já anunciou que autorizará as empresas do Espaço Econômico Europeu a atuar em seu território durante um período de três anos depois do Brexit − e permitirá também que as companhias não britânicas continuem fornecendo serviços de compensação bancária (clearing) às entidades britânicas durante três anos. Isso, em si, é muito importante, mas 40% das exportações de serviços financeiros britânicas vão para a UE e ficariam paralisadas se Bruxelas não tomasse medidas recíprocas. A City está nas mãos do pragmatismo de Bruxelas.
 Fonte: El País
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chetfakerizando · 7 years
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De: 1 de janeiro 2018 Para: 31 dezembro 2016 Vais começar com o pé esquerdo, apesar de estares rodeado da tua 2ª família. Vais partilhar uma mulher com um dos teus amigos sabendo que o amor da tua vida estaria a ver tudo da 1ª fila. Na tua cabeça podem ficar quites, mas o tempo vai acabar por te mostrar que estás errado. Nada que não vá ao sítio, pois consegues sempre dar a volta a tudo. Vais viajar imenso, a começar por Amesterdão, onde vais visitar um dos teus. A seguir vais conhecer Londres com o único que quis levar a aventura das palavras aos atos. Entretanto vais conseguir ganhar a luta pelo amor da tua vida que tanto queres e que tanto tardou a acontecer. Vai durar pouco tempo, mas vai valer a pena. Vais ter surpresas no teu aniversário que te vão aquecer o coração, e vais perceber que vão haver sempre pessoas que nunca se esquecerão de ti. Não vais a Paris (ainda) mas Paris irá até ti. Depois disso vais passar uma semana dos diabos, com o corpo em Portugal e a cabeça em Espanha. Para te distrair, acabas por submeter a inscrição no programa Erasmus+ no último dia. Vais decidir afastar-te da pessoa que te parte o coração e decides tirar uns meses de férias para investir nos teus amigos e na melhor amiga que abandonaste quando mais precisou de ti. Está na hora de pedir algumas desculpas e de planear o verão, e vais viver com os teus e para os teus. Vais passar mais dias na praia do que no café, vais aos 2 festivais pelo meio das férias com os teus pais, vais improvisar viagens de comboio e vais dormir uma ou duas vezes em estações de metro. Mas ninguém precisa de saber. Vais para o 2ª festival sem companhia e acabas por ter das melhores noites do ano. A seguir vai chegar a altura do teu tão desejado Algarve, e vais perceber que se não fores tu a organizar tudo não tiras os pés da terrinha. Vais custar 600€ ao teu pai e vais até chatear-te com os teus amigos por causa de dinheiro. Mas mais uma vez, não será nada que não consigas superar, porque a melhor semana do ano está prestes a começar. Nessa semana vais beber, vais chorar, vais ter casos de 1 noite, vais fazer promessas, vais dançar até de manhã e vais fazer valer a pena o ano de espera. Vais pedir desculpa à mulher que não tem culpa e vais tentar seguir em frente, se calhar porque o teu objetivo antes de embarcares para a Polónia é deixar todos os assuntos resolvidos em Portugal, e é isso que fazes. Varsóvia é a tua nova casa agora, vais para lá sem amigos, sem planos e sem roupa de cama. Estás por tua conta e o desafio parece impossível. Vais fazer uma família nova, vais ter rotinas novas e vais continuar a viajar. Vais ver o pôr-do-sol de Roma, vais perder Florença por adormecer no autocarro, vais ver o sol a nascer entre os rios de Veneza, vais conhecer os teus irmãos mexicanos em Milão que te vão levar a todas as igrejas da cidade e que até vão soltar uma lágrima quando te separares deles, vais conseguir passar a meia-noite do aniversário do teu amigo em Paris por 1 minuto e meio, vais chorar de felicidade quando vires neve a cair pela 1ª vez e vais conhecer Bruxelas em meia dúzia de horas. Quando voltares para Portugal vais ter surpresas à tua espera no aeroporto e os teus amigos à tua espera no café do costume. Vais fazer a tua irmã chorar ao aparecer na cozinha de malas na mão à hora de jantar. A tua mãe vai estar pior e isso vai-te deixar abalado, mas não te sintas culpado porque o universo há de ter um plano para ela. Vais passar o natal em família, como deve ser, enquanto sentes a tua outra família desmoronar-se aos poucos. Vais-te sentir impotente por algo estar mal e não poderes fazer nada quanto a isso. E aqui estás tu, em Coimbra – cidade maldita – à espera que o ano acabe depressa (por alguma razão vais ansiar por 2018). Ninguém vai estar atento às horas porque acabaram de perceber que as suas vidas não são as únicas com problemas. Vais perceber pelos foguetes que já estás em 2018. Acendes o primeiro de muitos e a 1ª coisa que fazes é beber o shot que prometeste beber nesta altura. Vais-te sentir com as emoções todas a bombardear-te a cabeça ao mesmo tempo e atiras o copo vazio quase até ao Mondego, como se te estivesses a separar de 2017 para sempre. Já está. Acabou. Não peças a ninguém para fazer o teu ano valer a pena porque estás prestes perceber a inutilidade desses pedidos de merda. Aproveita o melhor e tenta não chorar muito no pior. Pensa antes de fazeres algumas coisas e essencialmente sê bom para as pessoas. Vais ver que há montes de gente boa por esse mundo fora.
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sydraprintcenter · 4 years
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Conheça alguns dos melhores blogs de Graphic design
Hoje vamos responder à pergunta: Por onde devo começar para entrar no mundo do graphic design?
Se há uns anos atrás um curso universitário garantia a tão desejada entrada no mercado de trabalho e uma carreira estável, hoje o canudo já não é um fator distintivo!
As empresas passaram a valorizar mais o portfólio e atividades extracurriculares, como o Erasmus e voluntariado à média final de curso.
Para os designers o portfólio de design é tão indispensável como estar por dentro das tendências de mercado.
A melhor forma de acompanhar as novidades da indústria do design é seguir os principais blogs de design.
Se quer dar os primeiros passos no design ou arrasar na sua primeira entrevista de emprego deve conhecer os melhores blogs de graphic design, atualizados diariamente com as tendências da profissão e as novas ferramentas do mercado.
É por acreditamos que deve manter-se atualizado para ser bem-sucedido profissionalmente que já recomendámos uma lista de sites de design úteis e atualizados e, outros sete onde pode encontrar vetores formidáveis entre muitas dicas práticas, tudo para o ajudar a destacar-se com o seu negócio!
Hoje a nossa Gráfica online vai partilhar uma lista com os 8 principais blogs de design gráfico que serviram de referência e inspiração para nós, profissionais das Artes Gráficas.
Todos os que vamos compartilhar são essenciais para qualquer designer gráfico começar com o pé direito. Vamos começar!
Listamos alguns dos melhores blogs de graphic design:
Beautiful Mess
A infância de Elsa e da Emma foi repleta de projetos talentosos e homemade ligados ao design, à decoração, às receitas e ao artesanato.
O blog de lifstyle, fundado pelas duas irmãs, baseia-se na ideia de que grandes ideias e projetos podem surgir a partir do conforto do lar, onde a criatividade pode ser ilimitada mesmo com poucos recursos!
Este blog é uma autêntica caixa de surpresas: pode encontrar dicas e inspiração para projetos de decoração, uma secção totalmente dedicada à culinária e, outra focada em impressão têxtil, joalharia e artesanato.
Para além destes ainda pode encontrar vários e-books e cursos online para dar os primeiros passos na área da fotografia, do vídeo, nas redes sociais, no universo dos blogs e dos podcasts.
Mas, não é só a área educativa que faz este blog interessante! Ainda existe uma secção intitulada advices, para negócios, fotografia, blogging e, de cariz pessoal.
Esta secção é ideal para conhecer as opiniões de vários profissionais sobre como tomar melhores decisões tanto na vida pessoal como na profissional.
  99U da Adobe
Para nós de longe o melhor blog para retirar os melhores insights da carreira criativa! Este blog é direcionado a designers, ilustradores e outros criativos que estão 100% focados em crescer a sua carreira criativa.
Quem nunca teve um bloqueio criativo? Quantas vezes esteve ansioso sobre o futuro? Se é freelancer já deve ter passado dias e noites a procurar as melhores formas de conseguir mais clientes. Como receber mais e stressar menos?
Será muito difícil encontrar um criativo que não tenha vivido um período de incertezas e dúvidas! O mais importante é como lida com essas situações e, para o ajudar a contornar esses obstáculos e desafios está o blog de graphic design, 99U!
Neste espaço vai encontrar entrevistas, conferências e conselhos dos profissionais de design mais admirados: como criar uma carreira criativa sustentável, Mind Hacking, aumentar a produtividade no trabalho, como gerir a ansiedade, como responder a um bloqueio criativo, entre muitos outros.
  Design Milk
Neste blog vai aprender algo novo todos os dias sobre arquitetura, design de interiores, móveis e decoração, moda e tecnologia.
A revista Design Milk mergulha no universo do design moderno e, apresenta cada dia um novo design, marca e produto criado com um propósito sólido, além de ainda contar com uma loja online com produtos e materiais de qualidade e feitos para durar.
  Creative Market
Este é o melhor blog para encontrar recursos dos principais softwares de design, como o Photoshop, Illustrator e o InDesign: objetos, ícones, fontes, gráficos, temas para site e blogs, vetores.
Se anda à procura de templates para cartões de visita, brochuras, revistas, flyers, logos ou templates para currículos chegou ao blog certo!
A somar a isto terá a oportunidade de acompanhar inúmeros artigos sobre como administrar uma empresa de design, dicas de empreendedorismo e, como tornar-se num perito em cada programa de design.
  Creative Review
O projeto nasce a 1980 já com uma revista impressa em mente e, desde então, integrou várias plataformas para se adaptar ao digital, como o novo blog.
Em poucos anos o blog tornou-se numa autoridade em opiniões, análises e conselhos criativos de vários setores criativos além do design.
O site atual está repartido em quatro secções: Insights criativos, Liderança criativa, Inspiração criativa e Processo criativo.
Na primeira secção vai encontrar as últimas novidades e acontecimentos marcantes no mundo do design. Se está com falta de inspiração encorajo-o para visitar a terceira secção, para poder seguir os projetos mais visionários e inspiradores.
A secção processo criativo é o seu destino, caso procure dicas práticas de criação e gestão de um negócio online.
  99 designs
A maior plataforma criativa de graphic design do planeta, um espaço que une designers freelancers a pessoas criativas e empreendedoras, num processo colaborativo.
É o espaço onde deve marcar presença se quer receber dicas e conselhos sobre como expandir o seu negócio de design, colaborar com os seus projetos e, aprender como administrar uma agência de design.
Aproveite as últimas vagas e concursos para ganhar reconhecimento e recompensas com as suas habilidades artísticas.
Webdesigner Depot
O blog Weddesigners Depot reúne todas as pesquisas e informações relacionadas ao setor de web design, marketing digital e, e-commerce.
Pode contar com uma comunidade criativa, proativa e inspiradora que está preparada para o atualizar de todas os recursos indispensáveis para o designer.
Se escolher este blog vai encontrar uma diversidade de recursos educacionais, sendo o propósito tornar o seu dia a dia mais produtivo e eficaz, como:  as melhores ferramentas digitais para 2020, as últimas atualizações do Adobe CC, atualizações de plugins para tipografia, entre muitos outros.
  Digital Arts
Se procura um blog mais abrangente e que toque em várias áreas do design, este blog é para si!
Digital Arts fala sobre graphic design, 3D, animação, vídeo, UX design interativo, mas também de ilustração, fotografia e marketing.
No site encontra críticas exclusivas, notícias para acompanhar de perto todos os passos da indústria de design e, recursos de design que se podem tornar num aliado da sua rotina atarefada.
  Este artigo foi um breve guia para quem está a precisar de inspiração ou quer abraçar o mundo do design, mas não sabe por onde começar!
O conteúdo Conheça alguns dos melhores blogs de Graphic design aparece primeiro em Gráfica Online de Impressão Digital | Entrega 48 Horas | Sydra.pt.
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siaso-blog2 · 4 years
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globo-me-cotrata · 4 years
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Meu nome é Brian
 Oiê! :)  Esse primeiro textão vai falar um pouco sobre a minha trajetória. Ao rolar esse lindo blog portfólio para baixo, poderás ver a ilustração de tudo que acontece nesse texto, em ordem cronológica-decrescente.      Conquistas, vivências e trabalhos voluntários. O meu primeiro desafio veio aos 14 anos, quando a minha escola passou por um corte de professores, devido à crise municipal da educação. Arregacei as mangas, devorei os livros didáticos e comecei a dar aulas de ciências para os meus amigos de turma. Criamos uma feira, ocupamos o laboratório, demonstramos resultados. 
    A partir daquele momento, entendi que o trabalho coletivo era a minha grande paixão. Isso me levou, em 2016, a me associar com um projeto educacional e desenvolver uma incubadora de empresas sociais na minha nova escola. Dentro desse projeto, fiz uma imersão nos problemas da minha cidade, e entendi que a luta pela educação deve ser uma constante, pois todos os problemas que enfrentava no passado, continuavam presentes à época. Com a ajuda de ferramentas do Design Thinking, desenvolvi o “Cineclube Social” — uma plataforma de educação itinerante, que promove debates sociais e filosóficos em escolas públicas, através da projeção de curta-metragens. O resultado dessa associação foi um sucesso: fui convidado como um dos palestrantes mais jovens do Educação 360, em 2016.     Em 2017, após o amadurecimento de todos os projetos, voltei ao Educação 360 - Tecnologia, onde junto ao escritor Marc Prensky, debatemos os rumos da educação e da juventude brasileira. Ainda em 2017, fui aprovado como bolsista da Expanish Buenos Aires, e segui na minha primeira viagem de avião para um curso intensivo de “Espanhol para Negócios”, na Argentina. Além de ter sido a primeira pessoa da minha família a viajar para o exterior, fui também o primeiro a ingressar em uma faculdade federal — o que, para mim, é uma das maiores  conquistas. Na UFF, participo ativamente da vida acadêmica: sou atleta de natação na UFF União, vice-diretor de projetos do diretório acadêmico (DAGUERRA) e faço parte da frente LGBTQIA+ do curso de Administração.
    Em 2019, fui aprovado para cursar um semestre de Ciências Globais na Universität Leipzig, na Alemanha, através do programa ERASMUS Mundus. Dentro dessa experiência, tive algumas realizações, como trabalhar voluntariamente no escritório universitário da AIESEC, trabalhar como tradutor voluntário (inglês para espanhol) da ONU (projeto “Play for Peace”) e representar a América do Sul na “Escola de Clima da Universidade de Leipzig” (Students for Future - Public Climate School). Além disso, integrei a comissão internacional de estudantes à plenária de desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas do parlamento alemão, onde fui citado como destaque pelo vice-diretor ministerial de desenvolvimento econômico Bernhard Felmberg. Ufa! Começo longo... por favor, não desiste de mim! Vamos nessa? #SegueOBlog
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brenopereira42 · 5 years
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Como arrumar lugar para morar enquanto estudar fora
Imagina a cena: você está tranquilo na casa pela qual você paga aluguel quando, de repente, o dono do imóvel derruba a porta a machadadas para tentar expulsar outro inquilino que mora com você. Ou ainda: o dono do imóvel que você aluga perde-o para o banco, e você começa a receber visitas — ora dele, ora do banco — cobrando o aluguel, sem saber para quem deve pagar. São situações que podem acontecer se você não pensar em como arrumar lugar para morar enquanto estudar fora.
As duas situações foram narradas por Leonardo Pereira, executivo de marketing que mora na Irlanda desde agosto de 2015, quando foi ao país para fazer um curso de inglês. Ele não vivenciou nenhuma das duas, mas morou no imóvel em que elas aconteceram. “Aquele cara era uma bagunça”, lembra ele, que saiu do imóvel antes desses acontecimentos.  “Me livrei de uma bucha”, conclui.
Primeiros passos
Normalmente, para quem vai fazer um curso no exterior — seja um curso curto, seja uma graduação ou pós — a instituição responsável pelo curso consegue oferecer algum apoio para encontrar moradia. Foi o caso com Leonardo: “Eu tinha uma semana de acomodação que estava incluída no pacote que eu fechei”, conta.
Contar com ela para mais do que isso, no entanto, pode não ser a melhor opção. Bruna Ximenes, ilustradora que entre 2013 e 2017 fez a graduação na Accademia di Belle Arti di Bologna, na Itália, conta que a instituição não ajudava nesse quesito. “A burocracia de lá é pré-histórica, e os estudantes ficavam todos largados. Como o português é parecido com o italiano, eu conseguia me virar, mas os chineses ficavam totalmente perdidos”, narra.
Para ela, o que mais ajudou foi socializar e conhecer pessoas. Ela foi fazer a prova da Accademia em setembro de 2013, e durante esse período se hospedou num hostel em Bolonha. Lá, conheceu outras pessoas que estavam fazendo a mesma prova. Depois de ser aprovada, Bruna retomou o contato com essas pessoas, que também passaram e já tinham arrumado lugar para morar, e se hospedou com elas. Leonardo também acabou arrumando moradia por conta própria depois da semana inicial.
Fatores que ajudam
Como ele foi com a namorada para o intercâmbio, acredita que teve um pouco mais de facilidade na hora de arrumar lugar para morar. “Passa certa confiança”, considera. Por outro lado, ele também diz que “se você vem sozinho, tem uma flexibilidade muito maior” para dividir casas e quartos com outras pessoas. O fato de serem duas pessoas procurando um mesmo lugar para morar também ajuda.
Bruna, por sua vez, conta que o que lhe ajudou foi o fato de que ela tem passaporte italiano. “É menos burocracia [do que para alugar para alguém com passaporte estrangeiro], e os italianos donos de imóvel confiam mais”, comenta. Ela também aponta que o domínio do idioma é particularmente importante para quem quer encontrar moradia por conta própria. “Quando eu já estava com o italiano melhor, consegui entrar em grupos de Facebook e sites para encontrar [lugar para morar]”, comenta.
Desafios de se arrumar lugar para morar
Mesmo assim, tanto Bruna quanto Leonardo dizem que, para estudantes em outro país, há chances de que a sua habitação no exterior seja pior do que a que você tem aqui. “Para quem já morava sozinho em São Paulo, foi uma realidade esquisita ter que compartilhar beliche com um estranho enquanto minha namorada dormia em outro quarto”, comenta Leonardo.
Essa divisão de beliche aconteceu na sua primeira semana de moradia — aquela incluída no pacote de intercâmbio. A situação, depois, não melhorou muito. “Minha primeira moradia fixa era um apartamento em que moravam 9 pessoas. O dono improvisou um segundo andar com mezanino e com isso inventou mais quartos pra enfiar mais gente”, conta. Esse dono, aliás, é o mesmo que mais tarde invadiria o imóvel a machadadas. Desde então, Leonardo morou em outros quatro lugares, e atualmente está há mais de dois anos em um apartamento só com sua companheira e um gato.
Ao longo de toda a sua estadia na Itália, Bruna também sempre dividiu quarto. “Na primeira casa em que eu fiquei, eram 11 pessoas”, lembra. Isso, no entanto, traz a vantagem de que você acaba conhecendo outras pessoas em situação semelhante à sua. “Então se mais tarde você vai se mudar e precisa de alguém para dividir, já tem bastante gente para quem perguntar”, comenta.
Quanto custa e como pagar
A necessidade de dividir casa, ou até mesmo quarto, muitas vezes vem do custo dos imóveis no exterior. Na casa em que ficou mais tempo, Bruna pagava 350 euros por mês pelo seu quarto, “mas acho que só teve uns dois meses em que eu paguei tudo, eu sempre arrumava alguém para dividir, porque era muito caro”, lembra.
Até era possível achar lugares mais baratos. Ela chegou a ver um apartamento que alugava por 150 euros por mês. No entanto, ele ficava em cima de uma associação de deficientes auditivos e, por motivos de segurança, proibia que o locatário levasse pessoas para visitar em qualquer situação. Para arcar com as despesas, Bruna contou com a ajuda dos pais e com pequenos trabalhos que arrumava. “Coisas como dar aula de português para italianos, fazer faxina e trabalhar meio período em um bar”, comenta.
Para Leonardo, na Irlanda, a situação era ainda mais drástica: ele pagou 700 euros por mês no quarto dentro do apartamento onde moravam outras nove pessoas. “Hoje, daria mais de R$ 3,2 mil. Nem se compara [com os custos de moradia no Brasil]; em São Paulo, as contas da casa davam mais ou menos R$ 2,5 mil e eu só dividia o apartamento com a namorada e um gato”, compara.
Mesmo assim, segundo ele, “não dá para dizer que isso atrapalhou”. “A gente tinha pesquisado e fez uma caixa antes de vir, então estávamos cientes do que encontraríamos por aqui. E atualmente, com os dois trabalhando para empresas locais, o custo de vida ficou mais equilibrado do que era em São Paulo”, diz.
A casa é sua…?
O que talvez surpreenda, no entanto, é que a noção de “aluguel” não é a mesma em todos os lugares do mundo. E isso pode gerar situações inusitadas.
É algo que Leonardo aponta como conselho para quem precisa arrumar lugar para morar ao estudar fora. “A noção de controle de um imóvel muda de um país para o outro. No meu apartamento [atual], não se pode fumar e a agência [imobiliária] tem as chaves, então eles podem entrar aqui sem que eu esteja (embora, por lei, tenham que me dar um aviso prévio)”, afirma. “Eu nunca sinto que esse apartamento é ‘meu’ como seria em SP”, finaliza.
Na Itália, Bruna afirma que a noção de aluguel era mais parecida com a que ela conhecia do Brasil. Com a necessidade de dividir quarto para reduzir seus custos, no entanto, ela acabou descobrindo várias oportunidades para hospedar estrangeiros temporariamente. Em particular, ela cita os estudantes do programa Erasmus (que passam alguns meses em diversos países da Europa ao longo do mestrado) e visitante da Feira de Bolonha, um evento anual do mercado editorial. Fazendo isso, ela percebeu que havia uma comunidade grande de estudantes e estrangeiros dispostos a se ajudar na questão da moradia.
7 dicas para arrumar lugar para morar no exterior
1 – Use os canais oficiais
É muito comum que organizações que lidam com estudantes estrangeiros tenham algum tipo de serviço para ajudar a arrumar moradia. Seja a sua agência de intercâmbio, sua escola de línguas ou a sua universidade, elas provavelmente terão algum recurso voltado para te auxiliar a arrumar lugar para morar.
Por mais ineficiente que esses recursos sejam, eles devem pelo menos ser capazes de te atender em uma língua na qual você consegue se comunicar melhor. Por isso, sempre vale a pena explorar esses recursos. Na pior das hipóteses, há pelo menos a chance de que você conheça alguém por lá que está na mesma situação que você.
2 – Não procure sozinho
Como você provavelmente precisará dividir o apartamento, ou até o quarto, para reduzir custos, faz sentido já encontrar alguém para dividir e procurar juntos. Serão duas pessoas (ou até mais) fazendo o mesmo trabalho. E como Leonardo aponta, procurar em casal pode passar mais confiabilidade aos eventuais locadores.
Procure conversar com pessoas do seu curso, da sua universidade, ou outros brasileiros que estejam no mesmo lugar que você. De acordo com Bruna, “ser cara de pau e se integrar bastante” é uma das coisas que mais ajuda quem precisa arrumar lugar para morar no exterior.
3 – Procure nas redes
Bruna também afirma que “ficar ligado em grupos de Facebook” é uma boa ideia para quem está procurando habitação. Nas redes sociais, pode ser possível encontrar grupos bem específicos: por exemplo, de brasileiros estudantes de exatas procurando alojamento em Dublin. Em alguns casos, há também sites e aplicativos com finalidade semelhante.
4 – Pesquise bem antes de ir
Leonardo diz que é essencial se informar antes de chegar ao país. “Fazer pesquisas, falar com gente que está na cidade, ler o que a imprensa e subreddits locais falam sobre acomodação” são táticas que podem ajudar quem precisa procurar por moradia no exterior a não ser pego de surpresa e a evitar ciladas.
5 – Tenha uma boa reserva de dinheiro
É bem possível que a sua moradia no exterior seja mais cara do que a sua moradia atual. Por isso, ter uma reserva suficiente para durar o período dos seus estudos — ou pelo menos uma maneira garantida de ganhar dinheiro durante essa etapa — é essencial para evitar problemas.
6 – Prepare-se para dividir
“Tenha em mente que compartilhar residência é uma realidade do intercambista. É mais fácil aceitar logo e focar no que importa: estar perto da escola ou trabalho para economizar tempo e dinheiro”, aconselha Leonardo. Isso pode ser particularmente difícil para quem já estava acostumado a morar sozinho no Brasil. Por isso, é bom ir se preparando psicologicamente.
7 – Aprenda a conviver
Com a necessidade de dividir casa ou quarto, surge também a necessidade de se adaptar a outras pessoas. E isso pode ser difícil até para quem já divide quarto no Brasil. “Lá você tem que se adaptar não só a outra pessoa, mas a toda uma cultura de alguém de outro país”, comenta Bruna. “Venha sem preconceitos”, aconselha Leonardo.
  Este texto foi originalmente publicado no portal Estudar Fora, da Fundação Estudar, parceira do Guia do Estudante. 
Como arrumar lugar para morar enquanto estudar fora Publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br/
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anavelezmoreira · 7 years
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TEXTS | PRESS
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ANA VELEZ, PARA LÁ DO BINÁRIO [PT | mjustino.com/blog/anavelez]
Já lá irei. Antes de me referir à obra da Ana Velez, a minha avó. Quando conheci a minha avó materna ela andava vestida de preto e era grande, no meu olhar de pequeno. Sobre o preto do vestido erguia-se uma cabeleira branca em trança que ela enrolava em carrapito e prendia com dois ganchos enormes no topo da cabeça. Não sabia porque vestia todos os dias de preto mas nunca lhe vi uma outra cor. O preto era ela. O carrapito branco também. E eu gostava muito daquela dualidade cromática, porque ali estava a minha avó. Ela morava numa casa. Eu morava num prédio. A casa dela tinha muitas divisões e todas grandes. Na minha casa contavam-se pelos dedos de uma mão e eram pequenas. O meu modelo de percepção era binário e funcionava na perfeição. A mãe e o pai, a irmã Mafalda e a irmã João, o norte e o sul, bem e mal, esquerda e direita, índio e cowboy, frio e quente, certo e errado, branco e preto. Ponto. Durante os anos 70 funcionei sempre assim. A minha avó era uma referência binária disruptiva, porque não existia o meu avô. E acho que aquilo me fazia pensar. Surgiu por ali uma pergunta sem contraponto na resposta. E então nos anos 80 surgiram-me as nuances e os degradês. Na década seguinte cortei com o binário e abracei as infinitas formas e saliências do desconhecido. Por vezes tenho desejos de voltar ao binário e a casa da minha avó. Sinto saudades do simples, daquele sorriso sem esconderijos, mas o retorno só virá com o silêncio no fim do meu tempo, hoje sei que por detrás daquele simples vestido preto escondia-se e revelava-se muito mais do que uma simples forma e cor preta.
Passaram quatro décadas desde os tempos da minha avó. Conheci a Ana Velez em 2012, convidei-a a visitar a galeria e a apresentar-me o seu trabalho. Surgiu na porta e vestia de preto, figura esguia, jovem e de sorriso cheio. Trazia uns tubos de cartão bege debaixo do braço. 
Sondei, faço-o sempre e a toda a hora,  porque me interessa imenso sondar antes de ver. Defendo-me na intuição, faço apneia e mergulho fora de pé. Por vezes fico sem ar, mas tudo é melhor do que me manter na superfície do mood binário e isso só se consegue praticando a relação. Quando sondamos uma pessoa/artista não estamos a aferir sobre a competência técnica do seu trabalho, sobre as escalas, lições e registos da academia ou fora dela. Isso vem depois. Primeiro sentimos a frequência e a verdade do registo humano.
Abriu o tubo e soltou uma folha imensa sobre o chão branco. O papel era expressivo, tinha corpo e uma luz própria. O desenho era um contorno geométrico feito com carvão e com os limites do carvão sobre o papel. Era uma forma. Matéria sobre matéria. Depois, muito depois, percebi que se tratava de um desenho que representava as linhas de uma fachada de uma casa. A sua leitura de um espaço físico.
Para um observador impreparado o trabalho de Ana Velez é extremamente desafiador. Os contornos ora são escassos, ora são ambíguos. Num olhar mais infantil podemos vivenciar um processo binário, o branco e o preto ou o preto e o dourado ou o cinza e um outro cinza. Muitas pessoas sentirão dificuldade em passar essa fronteira, mas a complexidade das escalas vai muito além da sensibilidade primária da epiderme visual.
Regresso à minha avó. Aquele seu vestido preto transportava ao colo a morte do meu avô e a sua dor. Tinha um corte simples mas uma presença forte. Antes da minha avó falecer eu já tinha crescido no tamanho da percepção e realizado que o meu avô a acompanhava em cada dia da sua vida. Que bonito. E a minha avó afinal era pequena. Por detrás de uma forma há um contexto, por detrás de uma primeira impressão há uma história, por detrás de cada criação há uma relação, um cosmos por habitar. 
As obras da Ana Velez têm este condão do desafio à relação, surgem como um convite fora da vertente binária mas desenvolvem-se numa escala restrita, o que invoca o sistema binário. Um perfeito paradoxo: parecem apenas aquilo e estão no patamar do muito mais. Mas exigem presença física porque só se revelam no tempo e na intimidade. 
Relembrei agora o que deixei escrito em 2012: “... O trabalho de Ana Velez gira em torno de conceitos como o lugar, a memória e o corpo, mas que importância pode ter o conceito face ao olhar individual? No caso de Ana Velez pouca. Não se trata pois de um exercício teórico sobre a pintura. E no entanto a escassez de meios, a exiguidade da paleta e formas que sustentam os seus projectos assentam no extremo rigor discursivo dos conceitos que defende. Poderíamos pois conceptualizar. Mas não, pelo menos eu não aconselho. O seu sustento vem do nosso olhar. Da abertura do nosso olhar a uma outra escala, a um outro lugar. É uma pintura que nos aproxima do silêncio e ali permanece. Se nos deixarmos envolver, ali, em silêncio, ficamos.” 
A Ana Velez carrega ao colo e com profunda seriedade uma ideia e um olhar sobre o mundo que a habita. Assume-se em poucas palavras. Passaram 8 anos de trabalho e sorri quando me fala da sua maratona pessoal. Corre sem pressa, eventualmente ao lado de Aritóteles: “como os poetas nos recomendam o homem não deve, porque é homem, pensar apenas nas coisas humanas, nem porque é mortal, pensar apenas nas coisas mortais: o homem deve, na medida das suas possibilidades, viver uma vida divina”.
Não desarma do seu relato documental e intimista. A sobriedade com que o faz e a densidade com que se nos apresenta são de um outro tempo, e neste sentido o seu espaço de escrita, no actual modelo da contemporaneidade, é francamente revolucionário, contrapondo-se a alguns dos pressupostos estabelecidos, na forma, na matéria e na acção. É necessário viajar para lá do binário para a encontrar, entrar e conhecer, depois, depois é seguir o cosmos em silêncio.
Lá por fora, e enquanto termino de escrever estas últimas linhas, a mais de 8 mil metros de altura, uma fila de alpinistas atropela-se junto ao cume do Evarest. Já não há mais para onde fugir, estamos engarrafados.
Miguel Justino, 2019
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ANA VELEZ, ATELIER CONTENCIOSO [PT | http://duploespaco.blogspot.com/2016/02/ana-velez-atelier-contencioso.html]
Se voltar ao Atelier Contencioso, tenho que me lembrar de levar umas cervejas. No quarto andar da LX Factory, quatro artistas conversam enquanto trabalham. Quem lá entra sente-se bem-vindo e com vontade de ficar.
Ana Velez [Lisboa, 1982] é uma das artistas. Assim que entrei, recebi um cumprimento alegre e um 'desculpa, posso continuar a trabalhar?' retórico. Foi claro para mim que a Ana estava habituada a trabalhar com barulho e no meio de conversas paralelas, disponível para falar sem perder o foco. 
[...]
'Sou muito metódica. Não, não escrevas metódica, escreve racional', diz a Ana. E o seu atelier é assim: apesar do espaço ser rotativo - quando uma das artistas precisa de uma parede grande, outra está disposta a ceder - a sua zona é muito limpa, aparentemente sem nada para ver a não ser o trabalho que desenvolve. É racional. 
[...]
'Gosto de mapas, gosto de ver cidades arranjadinhas. Por exemplo, Los Angeles em relação a Lisboa é tão direita' e desdobra um mapa de Los Angeles.
[...]
'Fazem-me confusão os espaços abandonados. Espaços que já foram muito importantes... As pessoas abandonam-nos porquê?', diz-me detendo-se num bocadinho de folha de ouro que enrugou. É por isso que se demora em cada detalhe: presta-lhe atenção, dedica-lhe tempo e passa, vagarosamente, ao seguinte.
Aquilo que é minimalista, racional, cujo-pouco-lhe-chega-para-expressar-muito, começou quando fez erasmus em Itália. Desenhava muito, todos os dias, até que percebeu que precisava de muito pouco para os desenhos ficarem completos. E vem explorando isso desde então.
'Continuo a desenhar muito, é importante para mim. Pego no meu caderno e vou para a rua desenhar, faz-me perceber melhor o resto'. E, de repente, a conversa que tinha cirandado duas horas à volta de Los Angeles, do minimalismo do trabalho, de como chegaram à LX Factory, vira para os diários gráficos e para a atenção às medidas das coisas, que a Ana tenta reproduzir com a maior fidelidade. 
Chegadas a este ponto, não era preciso mais: o seu espaço é qualquer um desde que tenha consigo o caderno, a caneta e qualquer coisa que desenhar. A Ana não se abandona a si própria: apropria-se dos espaços que foram abandonados e é ela quem lhes dá o destino final, não se esquecendo das camadas que há por baixo, até quando o observador não pode aceder. Mesmo que esse destino seja uma mancha, um conjunto de rectas, um quadrado, uma rede de transportes desactivada. Controlando absolutamente o seu trabalho, a Ana sabe o que tem em mãos. Por isso, leva-se a si e ao seu trabalho muito a sério.
[...] 
Laura Sequeira Falé, 2016
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A ANITA, QUATRO ARTISTAS E O ATELIER CONTENCIOSO [PT | https://www.publico.pt/2015/12/02/p3/cronica/a-anita-quatro-artistas-e-o-atelier-contencioso-1824993]
Quatro artistas e um atelier. Entrar neste é como entrar numa galeria de arte permanente. À medida que me contam a história do espaço olho em volta para absorver toda a informação. A inspiração é indubitável, apesar do nome. Nas paredes estão em exposição algumas peças em execução e outras que ocupam um posto honorário em galeria até chegar o momento do destino final; os espaços de trabalho estão delineados pela personalização muito própria de cada uma e as mesas estão cheias de projetos e material de trabalho. Reparo que a luz das janelas amplas acentua o bélico do caos artístico típico de um atelier enquanto as artistas plásticas Ana Velez, Joana Gomes, Maria Sassetti e Xana Sousa me falam sobre o que implica ser artista plástica em Portugal.
con·ten·ci·o·so [latim contentiosus, -a, -um] adj. 1. Sujeito a litígio ou a disputa [ex.: questão contenciosa]. 2. Relativo a contenção ou contenda [ex.: jurisdição contenciosa]. 3. Sujeito a dúvidas. = DÚBIO, DUVIDOSO, INCERTO 4. Em que pode haver reclamações.
O Atelier Contencioso abriu as portas a 2 de Fevereiro de 2015. Um espaço arejado de mais ou menos 60 metros quadrados no 4.º andar do edifício principal da LX Factory, em Lisboa, que estas artistas agora ocupam. “Atelier” porque precisavam acima de tudo de um refúgio, um local de introspeção artística que pudessem chamar de local de trabalho; “Contencioso” de nome adjetivado, adotado pela situação dúbia na procura e de um encontro ao acaso que surgiu durante os seis meses de procura.
A decisão de ficarem com este espaço na LX Factory foi tudo menos contenciosa, e apesar das obras de beneficiação tem servido o propósito tanto à arte delas como a outros que têm podido visitar e utilizar o espaço noutros projetos. “A busca de atelier ocupou-nos seis meses ao longo dos quais cruzámos diversos espaços, até que um identificado com uma placa de ‘Contencioso’ se atravessou no nosso caminho. Apaixonámo-nos imediatamente pelo espaço e, apesar de não termos ficado com o dito, achámos que o nome refletia tudo aquilo pelo que passávamos naquele momento. Daí termos escolhido o nome ainda antes de termos encontrado um espaço físico definitivo.”
Comodamente sentadas nos sofás charmosos do café Quarto com Vista, em frente ao atelier, contam-me como se conheceram: a Xana, a Maria e a Joana partilharam o percurso académico pela FBAUL em 2004 e mais tarde cofundaram o Colectivo Tempos de Vista; a Ana e a Joana conheceram-se durante uma residência artística na BIS 7.ª Bienal de São Tomé e Príncipe em 2013. De forma natural juntaram a vontade comum de ter um espaço criativo, as tintas e os materiais, e hoje em dia o trabalho desenvolve-se em harmonia naquele espaço onde diferentes personalidades co-habitam de forma criativa. Cada artista tem uma identidade de trabalho muito própria e marcada, apesar de admitirem que por vezes ocorrem contaminações normais de um atelier onde existe uma postura comum de diálogo construtivo, partilha de ideias e ideais em relação ao mundo da arte.
Quatro lisboetas, geradas em 82 e 86 e com formação nas artes plásticas. O curriculum é extenso e impressionante o que dá um privilégio ainda maior poder sentar a conversar com estas artistas de uma área que tanto fascina. Todas já participaram em várias exposições nacionais e internacionais, em projetos individuais, colectivos e coautorais, desenvolvendo um corpo de trabalho que nunca mais acaba; e têm recebido bolsas e apoios de diversas fundações e instituições.
[...]
Recentemente realizaram obras site-specific de grande escala para o projeto Rio Maravilha, um gastrobar que inaugurou no dia 22 de Outubro na LX Factory; a Joana, a Maria e a Xana, com o Colectivo Tempos de Vista, têm patente até ao final do ano na Viarco e na Oliva Creative Factory a exposição Circuitos de Repetição, onde no último fim-de-semana de Novembro de 2015 lançaram o catálogo da mesma; e a Ana tem duas exposições colectivas marcadas para 2016, uma intitulada PÉRIPLOS – Arte portugués de hoy, em Fevereiro no Centro de Arte Contemporânea de Málaga, Espanha; outra em Maio na Miguel Justino | Contemporary Art; e uma terceira individual, intitulada One image a day, em Novembro de 2016 na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Se tiverem oportunidade aconselho a visitar tanto os locais onde podemos encontrar a sua arte, como o charmoso atelier ocupado por estas quatro artistas fantásticas. 
Ana Morais, 2015
© Sónia Rodrigues | Ana Velez | 2018 | All rights reserved
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saudesaopaulo · 7 years
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Olimpíadas de Cerveira servem de modelo a projeto europeu de deporto sénior
As Olimpíadas Intergeracionais promovidas desde 2015 pela Câmara de Vila Nova de Cerveira vão servir de modelo a um projeto europeu de incentivo à atividade física dos idosos que vai decorrer entre janeiro de 2018 e dezembro de 2020
A autarquia adiantou que Vila Nova de Cerveira vai “liderar” o projeto europeu de desporto sénior envolvendo seis entidades de cinco países (Portugal, Hungria, Itália, Grécia e Bulgária), orçado em mais de 300 mil euros.
“Fomos pioneiros num projeto que agora ganha repercussão a nível europeu, o que significa que Vila Nova de Cerveira contribui e impulsiona o desenvolvimento de políticas e estratégias de promoção da saúde mais eficazes”, afirmou o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, citado naquela nota.
A iniciativa foi candidatada pela autarquia do distrito de Viana do Castelo e vai ser financiada pelo programa Erasmus + Desporto.
“Com esta candidatura pretende-se estabelecer uma rede de cooperação transnacional, na área do desporto, entre as partes interessadas locais, regionais e agora europeias, de modo a identificar, promover e partilhar boas práticas para a população sénior”, sublinhou Fernando Nogueira.
Além daquele município, a parceria internacional que se vai prolongar por três anos, integrada na medida Collaborative partnerships – Group of priorities 1 (HEPA & European Week of Sport), inclui o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), a Associação Zoldpont (Hungria) e os municípios de Cesena, Itália, de Trikala, na Grécia e de Aksakovo, na Bulgária.
O projeto europeu “vai promover a realização de um estudo que envolverá 350 participantes, e a implementação de 12 Olimpíadas Intergeracionais, com a participação mínima de 500 pessoas e o envolvimento de 80 organizações locais, desde Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), associações de jovens, desportivas e voluntários”.
A primeira edição das Olimpíadas Intergeracionais de Vila Nova de Cerveira decorreu em setembro de 2015, no âmbito da Semana Europeia do Desporto. Durante uma semana, “250 participantes dos municípios do Alto Minhotos e de localidades geminadas de Espanha e França estiveram envolvidos na prática de modalidades desportivas universais e jogos tradicionais, com o objetivo de aumentar a consciencialização para a atividade física de grupos mais vulneráveis”.
“O impacto da iniciativa foi alvo de uma avaliação em abril de 2016, através da realização de inquéritos que revelaram que cerca de 30% dos participantes seniores aumentaram a prática do exercício físico. O sucesso conduziu à dinamização da II edição das Olimpíadas Intergeracionais, em novembro de 2016, e na aprovação para a realização em 2017”, explicou o município.
Para a Câmara de Vila Nova de Cerveira “as Olimpíadas Intergeracionais constituem uma boa prática a ser replicada noutras regiões da Europa, considerando que o envelhecimento na Europa é um desafio que marca este século”.
Liderado por Vila Nova de Cerveira, o projeto ‘Desporto em Comum – Olimpíadas Intergeracionais como Motivação para o Desporto e Estilos de Vida mais Saudáveis na População Sénior’ pretende “aprofundar o conhecimento dos fatores motivacionais para a prática continuada de exercício físico na população idosa e seu impacto no estado de aptidão física e mental do idoso”.
LUSA/SO/SF
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A ideia chave é usar e abusar do conceito da criatividade no sentido amplo da palavra. Os universitários devem maximizar a componente teórica com a prática sempre com inovação e a criatividade.
Assim, os alunos conseguem alcançar o objetivo pretendido que é claramente a realização creativa e inovadora em todas as áreas do curso!
O espirito da faculdade emana o desafio diário de conciliar os projectos académicos com a futura colocação no mercado de trabalho. Esta missão foca-se não só em território nacional como também na mobilidade internacional. A nível nacional o aluno é aliciado a ser interventivo nomeadamente na participação de estágios profissionais  e eventos criativos diversos. A nível internacional, pelo fato do IADE atualmente pertencer ao grupo Laureate, o aluno pode usufruir de uma vasta rede de faculdades espalhadas pelo mundo onde a frequência de erasmus ou mestrados faz toda a diferença no currículo do mesmo.
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nunopds · 7 years
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A avó Maria nasceu na serra, Maria morena, Maria bonita, Maria do trigo, Maria Trigueira.
“Maria Trigueira” de Ivone Gonçalves é a mais recente novidade da editora Kalandraka. Um álbum intimista, cujo traçado singelo das ilustrações a uma só cor cria uma atmosfera propícia à narrativa e ao sonho da protagonista a quem empresta o nome. Um livro muito simples mas que cumpre o seu propósito, fazer-nos sonhar. No meu caso foi mais fazer-me relembrar, os tempos de infância passados no campo na companhia dos meus avós, dos dias de verão intermináveis em que vivia mil e uma aventuras, uma vida simples tal como este livro, mas que me deixou memórias para toda a vida. Deixo um desafio a quem quiser passar uma tarde bem animada em família, peguem neste livro e ponham os avós a contarem a história aos netos, e vos garanto entre sonhos e recordações voltamos todos aos dias de verão intermináveis em que a vida era simples, mas ao fim ao cabo não são as coisas simples as melhores da nossa vida?
Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:
Eis a sinopse da editora: Maria Trigueira nasceu na serra, cresceu junto às searas de trigo e a cuidar dos animais… Mas, por entre os montes, sempre via ao longe os barcos a navegar. E o desejo de ver o mar crescia nela. Até que um dia decidiu partir e viajar…
Ivone Gonçalves mudou-se para Lisboa para estudar arquitetura em 2002. Em 2007 ingressou na Universidade IUAV ao abrigo do programa Erasmus e terminou o mestrado em arquitectura na Universidade Lusíada de Lisboa. Estabeleceu-se definitivamente em Lisboa em 2010, onde fundou o atelier ForStudio Arquitectos. Foi vencedora do Prémio Matilde Rosa Araújo, em 2015, na categoria de Ilustração.
Maria Trigueira Ivone Gonçalves Editora: Kalandraka Dimensões: 17 x 24,5 cm Páginas: 32 a preto ISBN: 978-989-749-081-1 PVP: 12€
nota: agradecimento especial à editora pela oferta de um exemplar.
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Maria Trigueira, de Ivone Gonçalves #kalandraka #bandasdesenhadas #ilustracao A avó Maria nasceu na serra, Maria morena, Maria bonita, Maria do trigo, Maria Trigueira. “Maria Trigueira” de Ivone Gonçalves é a mais recente novidade da editora Kalandraka.
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osanecif · 5 years
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Opinião – Iniciativas que contam… Limites invisíveis
Quando visitei pela primeira vez o projeto da Casa da Mata, no Choupal, recordo ter sido invadida por um conjunto de memórias e sentimentos, perante a revelação, longe de palcos ou discussões retóricas, de uma realidade aparentemente fácil de alcançar: a de quão simples pode ser fazer diferente e transformar sonhos em realidade. O tempo enevoado não retirava clareza ao que se via: o Choupal era uma “escola”, onde crianças, brincavam, exploravam, faziam construções e aprendiam mais do que conseguiriam fazer em qualquer sala de aula. Às minhas memórias de infância, das canastras de sardinhas de folhas de pessegueiro no jardim da minha avó, juntaram-se as utopias de Jamil Salmi de universidades sem edifícios ou salas de aulas ou bibliotecas bem como os asfixiantes desafios administrativo-burocráticos das políticas públicas. Ali, tempos e espaços intersetaram-se e o complexo se fez simples. Num mundo em que acreditamos que a segurança está no controlo e que proteger os filhos é a melhor forma de os defender, o Projeto Limites Invisíveis desmonta o equívoco. Porque as crianças são competentes, porque devem poder ser agentes participativos e porque o seu sucesso (e sobrevivência) depende da autorregulação, isto é da capacidade de identificar (ou estabelecer) os limites, mesmo quando não estão visíveis, e de atuar em função disso, Limites Invisíveis promove a autonomia em liberdade a partir da natureza, da escola e das famílias. A iniciativa, inspirada nas Escolas de Florestas escandinavas, nasceu do sonho e da determinação de pessoas da Escola Superior de Educação de Coimbra; Universidade de Aveiro e Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola (CASPAE). Prestes a fazer quatro anos, o projeto permitiu já que cerca de 300 crianças do pré-escolar pudessem, durante oito semanas (de 2ª a 5ª), brincar e aprender tornando-se especialistas em eco-sistemas. Alargou as suas atividades ao 1º ciclo, em projetos como o Pro(g)Natura, resultado da parceria com Agrupamentos de Escolas, e com o projeto de educação digital “All in Scratch” (CASPAE), enquadrado como iniciativa de inclusão social pelo Projeto Trampolim (CMC). https://ift.tt/30XOomt Limites Invisíveis é uma iniciativa que conta! É-o pelo reconhecimento externo: da Fundação Calouste Gulbenkian, como Academia do Conhecimento, e do Portugal Inovação Social. É-o pelas colaborações que estão na sua origem e na sua história: instituições de ensino superior cruzam ensino e investigação com responsabilidade social; escolas e famílias envolvem-se, participam e capacitam-se; estudantes Erasmus requalificam o edifício; empresas apoiam o projeto e os próprios trabalhadores voluntariam-se para ações de restauro e limpeza. É-o pelos exemplos institucionais, nomeadamente do Instituto Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e do CASPAE. Este último, evidenciando como a associação de um grupo de pais em torno dos problemas dos filhos, pode, vinte anos depois, desenvolver atividade com impacto na comunidade (desporto, infância e adultos) empregando 150 pessoas. É-o pelo sonho e pela determinação de pessoas que desde o início não têm baixado os braços para dar futuro ao projeto: Ana Coelho, Vera do Vale(ESEC) Emília Bigotte, Isabel Duque (CASPAE), Aida Figueiredo e Marlene Miguéis (UA). Num mundo global em que se discutem os limites do homem e do planeta, Limites Invisíveis é um desafio à nossa capacidade de educar e aprender. Mais do que educar na, ou para a, natureza Limites Invisíveis educam a autorregulação: a capacidade de nos limitarmos e de nos superarmos perante o desconhecido ou o imprevisto. Lembram-me as palavras de José Barata-Moura, na altura Reitor da U Lisboa, em tempo de reflexão da Lei de Bases da Educação: “O grande problema que espreita, a grande tarefa que a todos desafia, é: educar em – em autonomia, em liberdade, em responsabilidade.”
(para partilha de informações ou comentários pf escreva para: [email protected])
Opinião – Iniciativas que contam… Limites invisíveis
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osanecif · 5 years
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Ex-jogador do Benfica quer ser autarca na Noruega
Nuno Marques emigrou para a Noruega há 15 anos para treinar uma equipa de futebol e acabou eleito vice-presidente da Câmara de Notodden (Leste), funções que jamais aceitaria em Portugal, onde “o principal problema da polícia são os políticos”.
Apesar de ser filho de um ex-presidente da Câmara Municipal de Tomar, que esteve nestas funções durante dois mandatos e muitos outros como vereador, Nuno Marques não vê com bons olhos a política em Portugal e durante vários anos o seu desafio travou-se entre quatro linhas.
Como guarda-redes jogou no Benfica, passou pelo Estrela da Amadora e, em 2004, rumou a Oslo, capital da Noruega, para acompanhar o Lyn.
O fim da carreira de futebolista não o afastou dos relvados e aceitou treinar o Notodden FK, ficando na cidade onde desde o passado dia 17 desempenha o cargo de vice-presidente de câmara.
Um mergulho na política que foi “por acaso”.
“Pedi a uma deputada no parlamento norueguês para ir dar uma aula aos meus estudantes estrangeiros que estavam a fazer Erasmus na minha universidade. Referi que o meu pai tinha sido presidente da câmara de Tomar, há 30 anos, e ela convidou-me para ser cabeça de lista” do Partido do Centro (Senterpartiet).
Aceitou, mas apenas porque a política norueguesa é “diferente” da que se faz em Portugal, sublinhou.
“São dois mundos totalmente diferentes e, se uma oportunidade destas me tivesse surgido em Portugal, nem pensar. Mas, aqui na Noruega as coisas funcionam de forma diferente, há respeito entre os partidos políticos e entre os políticos”.
O passado político do pai, Pedro Marques, durante décadas na política local de Tomar, não o levou a ter uma ideia melhor.
Em Portugal “os discursos são sempre os mesmos”, lamentou.
“Os tempos mudam, mas os discursos são sempre os mesmos e os mesmos políticos, desde a década de 1990. Mudam de cargo para cargo, alguns estão em novos partidos. Há pouca coisa nova, poucas ideias novas. O problema da política em Portugal são os políticos”, disse.
Ao aceitar este cargo, Nuno Marques quis também retribuir a forma como se sentiu integrado na cidade e na sociedade, assim como à sua família.
“Esta foi uma ótima maneira de dar em troca a uma cidade que tanto me tem dado”, sublinhou.
Sobre o seu papel no poder local desta cidade norueguesa, Nuno Marque disse estar ainda a viver os primeiros momentos, que têm sido marcados por uma grande cordialidade.
“As pessoas ainda estão a adaptar-se ao facto de me verem como político e não como o ex-guarda-redes do clube, mas sempre deixei uma boa imagem por onde passei. As pessoas têm uma boa imagem de mim. Até agora tem sido uma experiência muito boa que está a correr melhor do que alguma vez imaginava”, descreveu.
Mas nem tudo são rosas no meio político local, tendo-se registado nos últimos tempos alguma crispação entre os partidos políticos que Nuno Marques espera ajudar a minimizar com recurso à diplomacia.
O antigo guarda-redes não sabe qual a partida que o espera no futuro, tendo em conta a quantidade de coisas que lhe têm acontecido nos últimos anos.
Sabe, contudo, que o seu futuro e o da família passam pela Noruega, onde é grande a qualidade de vida, com estabilidade e sem preocupações e, principalmente, com tempo para a família.
Não receia ficar viciado na política, insistindo na necessidade de dormir de consciência tranquila e garante que será intransigente em relação às faltas de educação, de respeito e às injustiças.
Ex-jogador do Benfica quer ser autarca na Noruega
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