Morning Feelings
Pedido: Oii, vc poderia fazer uma onde o Hero é o típico badboy revoltado com os pais, mas tem a s/n que é vizinha de janela dele, eles já foram mt próximos e por quanta de um mau entendido eles se afastaram. Mas então ele vê ela se vestindo e aquele sentimento volta, eles ficam nesse flerte por um tempo até ele finalmente aparecer lá e eles fazem sexo. Desculpa se ficou mt grande, ou confuso. Eu amo tua escrita
Bjs bjs
— S/N, querida! Você vai se atrasar. — meu pai grita da sala e imediatamente olho para o relógio pendurado na parede.
Droga!
— Só um minuto!
Me apresso em calçar meu AllStar e pego por minha mochila pendurada na cadeira da mesa do computador, quando vou fechar a janela não posso deixar de olhar para o outro lado, a janela também está aberta e também é de um quarto, uma onda de nostalgia me atinge, porque inúmeras vezes já estive ali e às vezes sinto falta de quando passava horas comendo besteiras, assistindo filmes e maratonando séries com ele.
De repente, sua figura alta aparece e meu coração acelera, ele passa os dedos entre seus fios escuros os deixando bagunçados de uma forma incrivelmente encantadora, ele se vira em minha direção e meu corpo trava quando seus olhos me encaram, sua feição se fecha e ele revira os olhos, fechando em um baque sua janela.
Solto um suspiro e pisco algumas vezes, sentindo meu peito se apertar por tudo ter mudado tão rápido entre nós.
No caminho para a faculdade, meu pai compra café para nós, nos despedimos quando me deixa na entrada do prédio e entro no lugar faltando poucos minutos pro início da primeira aula.
As aulas seguem tão lentamente e entediantes que hoje poderia ter ficado em casa e esse pensamento me faz lembrar de quando ele me convencia facilmente de irmos embora quando o dia seguia assim.
Viro meu pescoço para o outro lado da sala e o encontro de braços cruzados encostado na cadeira, parecendo tão desinteressado quanto eu, um suspiro deixa seus lábios rosados e como se sentisse meu olhar sobre si, também se vira para mim e no mesmo momento sei que deseja o mesmo.
Espero que ele faça aquele sinal com a cabeça como fez da primeira vez depois que nos conhecemos, mas ele simplesmente se levanta, pega por sua bolsa e sai, sozinho.
Me lembro de quando o conheci, parecia um cara fechado, de poucos amigos, um temperamento o quanto que esquentado, já o vi brigar duas vezes nas festas da fraternidade e logo depois, subir com uma garota qualquer para um dos quartos. Aquela típica fama de pegador que nunca duvidei que teria, afinal, todas queriam ficar com ele e era óbvio que ele não dispensaria.
Nunca trocamos uma palavra, não até o dia em que me mudei para o lado da sua casa, eu estava com dificuldade para tirar minha mala do carro e ele gentilmente se aproximou para me ajudar. Fiquei mais surpresa ainda quando descobri naquele dia que nossos quartos ficavam um de frente para o outro.
Acabei conhecendo um Hero completamente diferente daquele que todos falavam, ele era divertido, apaixonado por sua motocicleta, fã de rocks clássicos e seu humor sarcástico o completava. E claro, sua beleza era algo irreal, seus olhos verdes e seu rosto perfeitamente esculpido, seu corpo alto e forte, seu sorriso e seu sotaque britânico que fazia coisas acontecerem comigo.
Sua companhia me faz falta, mais do que eu pensei que poderia fazer um dia.
///
Sinto meu sangue ferver quando o vejo flertando com uma garota do outro lado do estacionamento, a ruiva está próxima demais, toda sorrisos e cheia de mãos que não consegue manter só para si, Hero está sentado em sua harley, retribuindo cada investida que a garota dá e isso me deixa triste e com raiva ao mesmo tempo porque ele sabe que estou olhando e a cada momento me envia um olhar provocativo e eu odiava que ele me deixasse assim.
— Sabe que está encarando demais, não é? — a voz doce de Helena me puxa de volta quando passa por mim.
— Não estou. — desvio o olhar.
— Claro que não. — ela ri e destrava o carro, desço do capô e entro no mesmo — Ele só está te provocando, não tem porque ficar com ciúmes.
— Não tenho ciúmes dele, éramos só amigos.
— Não, não. Nós somos amigas, S/N. Você e Hero tinham muitos outros benefícios. — ela afirma e arranca com seu Porsche para fora do estacionamento.
Memórias quentes ocupam minha cabeça e minha boca fica seca com as lembranças, me remexo no banco ignorando todas as sensações que isso me causa.
— Gostaria de não falar sobre ele agora. — resmungo.
— Tudo bem, mas que tal uma voltinha no shopping agora? — a loira pergunta animada e mesmo que eu preferisse só ter logo a minha cama, concordo em acompanha-la.
Helena me deixa em casa logo depois de almoçarmos e assim que ela sai, vejo Hero parando com sua moto em frente à sua casa, a ruiva não está com ele, o que me deixa aliviada de certa forma, mas que não tira a possibilidade de ter acontecido algo entre eles em outro lugar.
— Não trouxe a ruiva com você? — algo dentro de mim me faz querer o confrontar.
Hero arqueia uma sobrancelha se virando para mim.
— Não que seja da sua conta, não é mesmo?
— Engraçado, então por que fica tentando me provocar com suas... paquerinhas? — ironizo com um mínimo sorriso.
Um sorriso ladino cresce em seus lábios e ele se aproxima pela calçada em minha direção, cruzo meus braços ajeitando minha postura e o encaro até que esteja parado em minha frente. Seus dedos alcançam os fios do meu cabelo os pondo atrás da minha orelha, ignoro os arrepios que isso causa em mim, o ter tão próximo me tocando mesmo que minimamente.
— Paquerinhas que sabem dar um bom boquete, é bom adicionar isso, S/N. — sinto meu estomago embrulhar com a imagem que minha cabeça cria, tenho vontade de esganá-lo por conseguir mexer comigo tão facilmente.
— Você é um cretino, Hero.
— Digo o mesmo sobre você, afinal, não fui eu que estava me jogando pra um babaca.
— Ah, claro. É isso. — jogo as mãos pro alto — Eu não beijei aquele cara! Sim, ele tentou, mas eu não retribui, eu o afastei!
— Não foi o que eu vi. — Hero diz e ver mais uma vez que ele não acredita em mim me magoa.
— É claro, porque você é tão impulsivo que no segundo seguinte já estava beijando uma garota qualquer sem ao menos conversar comigo.
— Não vem jogar a culpa em mim.
— Você é mesmo um idiota! — respiro fundo e me viro para seguir pra casa, mas antes me volto novamente pra ele com a pergunta que sempre quis fazer — Quer saber? Nós nunca fomos nada além de amigos que se pegavam de vez em quando, então por que se doeu tanto em me ver com outra pessoa? Por que te incomodou me ver com outro cara? — Hero não responde, só me encara com sua feição dura e braços cruzados — Tudo bem, ok. Foi bom de qualquer forma termos nos afastado, você não faz bem para mim.
///
É tarde quando Hero entra em seu quarto irritado e joga com força sobre a cama seu capacete. Ele não conseguiu tirar da cabeça o que S/N falou em sua cara naquele dia e isso tem tirado seu sono e o feito questionar se realmente era verdade ou se ela estava apenas tentando convencer a si mesma daquilo.
“Você não faz bem para mim.”
Como ela poderia dizer isso depois de ter falado tantas vezes que gostava da sua companhia?
E como ele pode ter sido tão idiota de não ter acreditado nela?
Hero acabara de voltar de uma festa na fraternidade onde acabou se encontrando com o garoto que S/N estava naquele dia, ele encurralou o rapaz e o fez confessar o que realmente havia acontecido e agora ele se odiava por ter sido tão orgulhoso e agido de cabeça quente, cego de ciúmes.
Sim, ele ficou louco de ciúmes, mesmo os dois não tendo nada sério ele quis vomitar quando viu aquela cena.
Seu ego machucado e seu maldito orgulho o fez se afastar da garota mais incrível que já conheceu e ele sabia o quanto estava errado em não ter ido conversar e depois apenas ter declarado que não queria mais ser seu amigo.
Ele nunca disse uma mentira tão grande como aquela.
— Nós não somos exclusivos, S/N. Não me importo com quem ou com quantos mais você dorme.
— Por que você está dizendo isso? Eu... nós... — a voz da garota estava falha e ela não sabia o que dizer mais para fazê-lo acreditar que não estava com mais ninguém.
— Não tem nós, tá legal? Foi legal tudo aquilo, mas acho melhor a gente parar por aqui.
— O que mais eu preciso dizer que eu não fiquei com aquele cara? Eu não quero isso, Hero. Eu quero você!
— Eu sei o que vi e está tudo bem. Mas eu não quero mais continuar com isso, então é melhor a gente parar com tudo por aqui.
— E isso inclui nossa amizade, Hero? — ela pergunta visivelmente decepcionada por ele não acreditar em suas palavras.
— Sim, seria estranho continuar com essa amizade depois de tudo. — ele dá de ombros, colocando as mãos dentro da sua jaqueta. O sorriso triste que S/N lhe enviou fez seu peito se apertar.
— Tudo bem. — foi tudo o que ela disse antes de se virar e descer pela janela dele e voltar para sua casa.
Hero abre sua janela e se apoia na grade sentindo a brisa fria da madrugada bater em seu rosto, um suspiro pesado escapa da sua boca e fecha seus olhos buscando clarear sua mente.
Porra, porque eu tenho que ser tão estúpido?
Ele pensa, então levanta sua cabeça olhando para a janela da frente e se surpreende pela mesma estar aberta. No mesmo instante a luz do quarto se acende e S/N aparece em seu campo de visão entrando no quarto bocejando.
Hero não se move e apenas observa os movimentos da garota pelo cômodo.
Ela para em frente a janela sem nem perceber ainda estar aberta, a garota acabou de sair de uma noite de filmes do Sylvester Stallone com o pai — seu programa favorito de uma noite de domingo — e está com tanto sono que nem imagina que está sendo observada do outro lado.
S/N prende o cabelo em um coque alto e puxa seu vestido pela barra o tirando, ficando apenas com sua calcinha e sutiã.
Hero se engasga com imagem clara de seu corpo curvilíneo, sua pulsação acelera deixando sua respiração irregular com as memórias que o atingem no mesmo instante.
Seus olhos não deixam nem por um segundo o corpo da garota que faz seus pensamentos mais sujos surgirem, ele morde o lábio percebendo o quanto ela está um pouquinho mais cheia e mais definida nos lugares certos devido aos minutos de exercício que tem se dedicado a fazer em sua própria casa.
S/N não era aquelas garotas super magras, de barriga mega chapada e que seguiam à risca uma dieta rigorosa para manter a boa forma, pelo contrário, S/N comia de tudo sem frescura e seu corpo era cheio de curvas, o que deixava Hero enlouquecido.
Ela desabotoa o sutiã ainda de costas para a janela e pega por uma camisa preta cumprida e veste a mesma, ela se abaixa para catar as peças que estão no chão e assim que levanta ficando de frente para a visão de Hero, ele reconhece a estampa do Artic Monkeys, é a sua camisa que ela “roubou” em uma das noites que esteve em seu quarto, ele não se importou a mínima porque adorava o quão fofa e deliciosa ela ficava dentro da peça que cobria só até o meio de suas coxas.
Hero sente seu corpo esquentar, sua boca está seca e sua pulsação acelerada, ele adora essa sensação que S/N lhe causa sem fazer exatamente nada além de ser ela mesma, era excitante. Então as luzes do quarto se apagam e ele fica lá, encarando o escuro, com a imagem da garota rondando sua cabeça, como um feitiço jogado para jamais esquecê-la.
Ele precisaria de um bom banho frio.
///
S/N está atravessando o campus seguindo para o outro prédio quando um corpo alto entra de repente em sua frente quase a fazendo derramar o café que segura, a garota olha para cima pronta para mandar o sem noção olhar por onde anda, mas quando sua visão se ajusta à luz do sol e ela finalmente reconhece o idiota, ela solta um suspiro revirando os olhos.
— Desculpa. — Hero diz um pouco ofegante, ele a viu saindo do primeiro prédio e correu desde o outro lado do campus para conseguir alcançá-la.
— Tanto faz. — ela tenta passar, mas é impedida e o encara com uma sobrancelha erguida — O que foi?
— Quero conversar com você.
— Não tenho tempo. — ela dá um passo para o lado e ele repete o movimento pelas duas vezes que ela tenta — Dá pra parar com essa brincadeirinha? Eu não tenho nada pra conversar com você. — diz o encarando com a feição dura.
— Para de ser teimosa e me ouve só por 5 minutos.
S/N sente vontade de rir por logo ele pedir isso.
— Você não me deixou eu me explicar nem por 3 minutos, Hero. Por que eu daria 5 da minha atenção para você agora? Eu não quero falar com você, então me deixa em paz, tá legal?
Ela finalmente consegue passar e seguir seu caminho e assim que está subindo os degraus do prédio encontra Helena lhe esperando na entrada.
— Aquele era o Hero? — ela pergunta curiosa, olhando para onde sua amiga estava a alguns minutos.
— Infelizmente.
— E o que ele queria?
— Conversar, mas não me interessa.
— S/N! — Helena diz em um tom repreendedor — E se ele quisesse te pedir desculpas ou sei lá?
— Hero não é do tipo que pede desculpas, Helena. Ele é orgulhoso, um cafajeste idiota. Não quero falar com ele por tão cedo.
A loira resolve não dizer mais nada, no dia da festa em que viu Hero encurralando o rapaz que S/N supostamente estava dando mole, ela ouviu uma parte da conversa e viu como ele ficou atordoado, passando os dedos entre seus fios escuros, provavelmente pensando no quanto havia pisado na bola.
As aulas passam com um piscar de olhos, o tempo estava mais frio, calmo e um pouco nublado, provavelmente logo choveria e assim foi, logo que Helena a deixou na porta da sua casa, um forte trovão cortou o céu e gotas fortes começaram a cair.
S/N estava prestes a fechar sua janela quando viu do outro lado Hero aparecer em seu campo de visão, ele estava enxarcado e tirou a jaqueta a jogando na cama, logo em seguida a camisa preta deixando exposto seu tronco definido. A garota observava cada detalhe do rapaz, seu corpo começando a ficar quente, ela sentia uma saudade absurda de tocá-lo, beijá-lo, senti-lo.
Um trovão corta o céu a assustando cortando seus pensamentos, Hero levanta a cabeça e a vê, um sorriso surgindo no canto de sua boca, ele se aproxima da janela e S/N se arrepende no mesmo instante por não ter fechado logo a sua.
— Apreciando a vista? — ele pergunta, um pouco mais alto para que ela ouça.
— Já vi melhores. — ela dá de ombros, suas bochechas ficando rosadas por ter sido pega.
Hero ri balançando a cabeça para os lados.
— Não me incomodo que me olhe, até gosto disso.
— Você se acha tanto. — S/N diz revirando os olhos.
— Sabe que não gosto quando faz isso para mim. — Hero a encara e ela sorri.
— Não? E o que vai fazer? — o provoca.
— Sabe o que eu faria e você iria implorar para parar, como já fez antes, lembra?
Sim, ela lembrava muito bem e isso fez com que uma pontada de excitação surgisse entre suas pernas.
Eles se encaram por alguns segundos, cada detalhe do rosto um do outro até ela quebrar esse contato.
— Eu quero conversar com você, S/N. — Hero diz, agora sério.
— Posso pensar se quero te ouvir. Tchau, Hero. — ela sorri sínica e fecha a janela, deixando-o olhando para o vidro com um sorriso contido.
///
É tarde da noite quando S/N se revira pela milésima vez na cama sem conseguir dormir, ela tem passado a semana inteira pensando em Hero e o que ele queria conversar, e Helena ter dito que ela não fosse tão cabeça dura e apenas desse uma chance e o ouvisse a fez questionar de qual lado sua amiga realmente estava.
Com um suspiro exausto, ela pega pelo celular em cima da sua mesa de cabeceira e desbloqueia a tela entrando no contanto de Hero.
Está acordado?
Envia e não demora até os 3 pontinhos pularem na tela e a resposta chegar.
Estou.
S/N fecha os olhos por alguns segundos pensando se realmente quer fazer isso.
Vem aqui. Porta aberta. Cozinha.
Ela não espera por uma resposta, mas sabe que ele vem.
S/N desce para cozinha para preparar um chocolate quente e não demora até sentir a presença do rapaz na entrada do cômodo.
— Se quer conversar, sua chance é agora. — ela diz ainda de costas para ele enchendo sua caneca.
Quando se vira, o encontra de braços cruzados recostado no batente da entrada observando cada movimento seu.
— Quer? — ela levanta um pouco a caneca o oferecendo, Hero apenas nega com a cabeça.
— Eu sei que fui um idiota com você. — ele começa e S/N se recosta na pia, pronta pra ouvi-lo — E eu... eu quero te pedir desculpas.
O silêncio envolve os dois na cozinha, Hero espera que ela diga algo, mas S/N parece preocupada em apenas terminar seu chocolate quente.
— Diz alguma coisa. — ele quebra o silêncio. Ela dá um último gole em sua bebida e coloca a caneca sobre a pia.
— É só isso o que tem pra falar?
— Bom, eu já pedi desculpas.
S/N balança a cabeça e ri.
— Ok, já pode ir embora, então. — indica o caminho da saída com a mão.
— O quê? — Hero pergunta confuso — S/N, como assim?
Ela não responde, lava o que sujou e guarda tudo, mas assim que se vira, seu corpo se choca com o de Hero, que a encara com as mãos na cintura.
— Vai me dizer o que é isso? — pergunta sério.
— Você já se desculpou por ser um idiota, pode ir embora. — ela tenta passar, mas ele segura em seu pulso a fazendo voltar.
— O que mais eu deveria dizer, S/N? Eu não consigo te entender!
— É sério? — ela ri com escarnio e se afasta — É só por ter sido um idiota que você se sente culpado? E quanto por ter me tratado como uma vadia mentirosa? Por ter simplesmente me deixado de lado e me ignorado depois de tudo só porque você achou que eu estava dando mole pra alguém mesmo quando eu te jurei que não estava? Você não confiou em mim e eu era sua amiga apesar do que tínhamos.
— Eu...
— Você o que, Hero? Diz logo tudo, porque eu não estou disposta a te ouvir outra vez!
— Eu fiquei com ciúmes, tá legal? Fiquei com raiva quando vi aquele cara te beijando, fiquei cego de ciúmes e agi sem pensar. E eu me arrependo por tudo, por não ter acreditado em você, por ter te afastado de mim e por ter escondido o quanto te quero mais que qualquer outra coisa.
Ele não disse nada do que S/N já desconfiava, ela só precisava ouvir da boca dele, só precisava que essa casca marrenta do moreno fosse quebrada para ele se revelar verdadeiramente sobre seus sentimentos.
— Não foi difícil, foi? — ela pergunta, com um sorrisinho puxando seus lábios.
— Você não imagina o quanto.
Hero a agarra pela cintura e a puxa contra seu corpo, seus dedos entram entre os fios soltos do cabelo da garota e então a beija.
Ambos soltam um suspiro quando os lábios se encostam depois de meses desejando se sentirem outra vez. S/N agarra a camisa do rapaz se sustentando no fio de sanidade que lhe resta enquanto se beijam com todo fervor e desejo supridos.
As mãos de Hero escorregam pelo corpo curvilíneo e apalpam com vontade a bunda dela, logo em seguida fazendo um impulso para cima para coloca-la sentada sobre a ilha ficando entre suas pernas, as mãos grandes e firmes não parando nem por um segundo de explorar esse corpo que ele nunca parou de desejar.
Sua boca desliza pela mandíbula da garota, deixando um rastro quente de beijos molhados até o pescoço, onde ele inala com profundidade o cheiro tão embriagante dela, o suspiro pesado que S/N deixa escapar quando sente o contato de sua língua na pele em chamas o faz estremecer.
— Você não sabe o quanto senti falta disso. — Hero sussurra.
S/N agarra a barra da camisa do rapaz, pronta para tirá-la e passar seus dedos por cada pedacinho de pele quando ele a impede segurando seus pulsos.
— O quê? — ela pergunta confusa.
— Seu pai, linda. Não quero ser pego no flagra entre as pernas da filha dele em sua cozinha.
— Meu pai viajou, só volta amanhã à noite. — ela sorri de lado, seus dedos puxam novamente a camisa do garoto dessa vez conseguindo tirá-la e jogar em qualquer lugar — Somos só eu e você... — sua voz sai baixa, tão doce e sexy — Quer mesmo parar? — ela corre os dedos pelo peitoral até a barriga do moreno, dando arranhões tão leves quanto cocegas que o fazem arrepiar. Hero balança a cabeça negando, sua respiração já descompensada, seus olhos fixos na provocação silenciosa de suas unhas sob sua pele — Foi o que pensei.
Ela sorri e então se inclina, plantando um beijo molhado na barriga definida a sua frente e sem hesitar passa a língua pelo lugar, subindo até o pescoço do garoto deixando um rastro da sua saliva.
— Porra... — Hero pragueja sentindo seu pau se contrair dentro da calça.
— Você gosta disso? — S/N sussurra próxima ao pé do ouvido do moreno, sua voz rouca o provocando, o deixando a cada segundo mais em seu limite — Gosta de como eu toco em você?
— Uhumm... — Hero murmura, não conseguindo formular nenhuma frase coerente.
Ele sente os lábios macios da garota plantarem beijos suaves por seu pescoço, enquanto suas unhas arranham levemente suas costas nuas, ele ama como com simples toques ela o faz se arrepiar da cabeça aos pés.
— Eu sei... Sei que sentiu minha falta, porque eu também senti a sua. — ela deixa um beijo demorado no canto da boca do moreno e se afasta minimamente para encarar os olhos verdes tão sedentos quanto uma pobre alma no deserto ansiando por água.
S/N sorri com o quanto Hero parece totalmente entregue a ela, sem toda aquela marra e medo de se entregar aos sentimentos.
Segurando no cós elástico do short do moreno, ela o puxa para mais perto, seus narizes quase se tocando, suas respirações se misturando e a aquele pequeno cômodo se tornando cada vez mais quente.
Hero podia ver nos olhos negros de desejo da garota o quanto ela o queria, não só por prazer, mas também para curtirem juntos momentos únicos andando no parque em uma tarde ensolarada ou simplesmente debaixo dos cobertores em um dia chuvoso assistindo a sua série favorita ou um filme do Tom Cruise, comendo pipoca, se entupindo de doces ou comendo pizzas no meio da madrugada.
— Namora comigo? — a pergunta sai de repente.
— O quê? — o sorriso de S/N se alarga mais, seu coração a ponto de pular do peito.
— Namora comigo? — repete.
— Achei que não fosse perguntar isso nunca.
A garota não espera por nenhum segundo a mais antes de puxá-lo para um beijo quente, seu “sim” saindo sussurrado quando separa por um segundo minimamente os lábios.
Ambos estão ofegantes e morrendo de desejo de se sentirem outra vez, Hero e nem S/N sentem necessidade de preliminares agora, estão tão sedentos que não conseguem esperar por mais nenhum segundo. O moreno engancha os dedos no elástico do short dela e puxa para baixo junto com a calcinha, segurando em seus joelhos ele abre as pernas da garota e sente sua boca salivar com a imagem divina da boceta escorrendo por ele.
— Caralho, eu adoraria chupar você agora, mas não aguento mais nenhum segundo sem estar dentro de você.
— O que tá esperando então? — ela o provoca, vendo o quanto o volume na calça do rapaz está perceptível.
Hero baixa suas calças liberando seu pau, bombeando algumas vezes espalhando seu pré-semen por toda sua extensão grossa, se aproximando de S/N, a beija com fervor, esfrega seu pau por toda a umidade da garota antes de se encaixar e entrar lentamente sentindo o quão quente e apertada ela está.
— Porra... — ofega — Que saudade, amor. — sussurra deixando um beijo no canto da boca dela.
S/N o sente de todas as formas possíveis, seus corpos suados, juntos novamente, exalando prazer e desejo que foram reprimidos se acumulando por semanas.
Os quadris de Hero batem forte e junto aos de S/N, gemidos tomam toda a cozinha assim como o cheiro de sexo que os rodeiam. Com certeza a garota não conseguiria esconder o sorrisinho no rosto quando entrasse no cômodo outra hora qualquer, se lembrando desse momento de reconciliação no meio da madrugada.
— Hero... Isso... Por favor! — ela implora ao pé do ouvido do moreno quando o sente tocar em um ponto especial.
Segurando seus quadris e a empurrando um pouco para trás para se apoiar com as mãos no balcão, ele a penetra mais forte, mordendo o lábio quando começa sentir sua boceta deliciosa apertar seu pau, o levando quase ao delírio.
Umedecendo seu polegar com a língua, Hero esfrega o botãozinho inchado cheio de nervos da garota, a fazendo revirar os olhos e quase gritar de prazer.
— Hero...
— Sim, amor. Goza pra mim, sim? Vem pra mim.
E então ela goza, sua visão cheia de estrelas, seu ventre se apertando, respiração descompensada e todo corpo relaxando de repente.
A visão é divina para Hero, com mais algumas estocadas sua liberação se aproxima e com gemidos roucos o moreno sai de dentro de S/N liberando todo seu gozo na barriga dela, recostando a testa no ombro da jovem até suas respirações se acalmarem.
— Fica aqui hoje. — ela sussurra, acariciando o cabelo suado do rapaz.
Um sorriso se abre no rosto de Hero, seu coração palpitando forte com o sentimento recém descoberto. Levantando a cabeça para encará-la, ele sorri, aproximando seus rosto, com os narizes quase se tocando.
— Tudo o que você quiser. — sussurra e a beija, envolvendo os braços ao redor do quadril da moça e a erguendo no colo.
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Me conte aqui o que você achou, seu feedback é muito importante para mim.
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