A escalada é mais do que um desporto, é uma forma de se conectar com a natureza e consigo mesmo. Para os iniciantes, é essencial começar com o pé direito, conhecendo todas as nuances que envolvem essa atividade apaixonante. Neste guia, vamos explorar os principais pontos que você precisa saber para iniciar a sua jornada na escalada.
Escolha do equipamento adequado
Antes de mais nada, é fundamental escolher o equipamento adequado. Este é o seu principal aliado para garantir não apenas o sucesso, mas também a sua segurança durante a escalada. Invista em materiais de qualidade, que ofereçam conforto e proteção. Não se esqueça do capacete, sapatilhas específicas para escalada e um bom arnês.
Técnicas básicas de escalada
Dominar as técnicas básicas de escalada é o próximo passo. Aprenda sobre os diferentes tipos de pegadas e movimentos corporais que facilitarão a sua subida. Pratique a técnica de três pontos de contacto e entenda como distribuir o seu peso de forma eficiente.
Segurança durante a escalada
A segurança deve ser sempre a sua prioridade. Familiarize-se com os procedimentos de segurança padrão e certifique-se de seguir todas as regras estabelecidas pelos profissionais e pelos locais de escalada. Além disso, nunca escale sozinho. Ter um parceiro pode ser vital em emergências.
Aqui está uma lista detalhada de equipamentos de segurança que devem ser usados por iniciantes na escalada:
Capacete
O capacete é um item essencial para proteger a cabeça de possíveis quedas de pedras e impactos durante a escalada. Certifique-se de que ele tenha um ajuste perfeito e esteja conforme os padrões de segurança internacionais.
Arnês
O arnês é utilizado para conectar o escalador à corda de segurança. É fundamental que seja confortável e ajustável, permitindo uma movimentação livre e segura durante a escalada.
Sapatilhas de escalada
As sapatilhas de escalada são projetadas especificamente para oferecer uma melhor aderência nas rochas e superfícies escorregadias. Elas proporcionam maior precisão e controle durante a escalada.
Cordas dinâmicas
As cordas dinâmicas são feitas para absorver o impacto das quedas, garantindo uma maior segurança ao escalador. É importante escolher cordas de alta qualidade e verificar regularmente o seu estado de conservação.
Sistema de segurança com mosquetões e travões
O sistema de mosquetões e travões é utilizado para criar pontos de ancoragem seguros e para controlar a descida do escalador. É vital aprender a usar corretamente esses equipamentos para garantir uma escalada segura.
Fitas expressas (quickdraws)
As fitas expressas são usadas para conectar a corda aos pontos de ancoragem na rocha, facilitando a progressão e garantindo segurança durante a escalada.
Magnésio
O magnésio é usado para melhorar a aderência das mãos às rochas, reduzindo o suor e proporcionando uma melhor pegada.
Kit de primeiros socorros
Um kit de primeiros socorros bem equipado é essencial para tratar pequenas lesões e fornecer primeiros socorros em caso de emergência.
Lembre-se de que, além de ter o equipamento adequado, é fundamental receber treino adequado para aprender a usar cada item de forma correta e segura.
Desenvolvendo resistência física
A resistência física é um componente crucial na escalada. Trabalhe o condicionamento físico por meio de treinos regulares que envolvam tanto a força quanto a flexibilidade. Lembre-se de que a escalada trabalha com vários grupos musculares, então, um treino equilibrado é a chave para o sucesso.
Esperamos que as informações fornecidas aqui sejam o primeiro passo para uma jornada segura e gratificante. Lembre-se sempre de priorizar a sua segurança e de respeitar os seus limites. Com dedicação e o equipamento certo, estará pronto para enfrentar qualquer desafio que a escalada apresentar. Boa sorte e boas escaladas!
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Audiência detalhada da telenovela 'Escalada', de Lauro César Muniz
Mais do que tabelas: clique aqui e confira gráficos da audiência detalhada de "Escalada", produção com autoria de Lauro César Muniz, com direção geral de Régis Cardoso, exibida na Rede Globo em 1975.
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga (texto)
Fotos de Katsuia e Rogério Atsushi Suenaga.
Há pouco mais de 20 anos, em 9 de agosto de 2002, meu pai Katsuia Suenaga (1937-2020, in memoriam) e meu irmão Rogério Atsushi, completavam a escalada do Monte Fuji, o Fuji-san, a mais alta montanha do Japão, com 3.776 metros, e certamente a imagem mais emblemática desse país, logo associada a ele.
O Monte Fuji com o topo coberto de neve visto de cima do Porto de Tagonoura, na cidade de Fuji.
Ambos partiram de ônibus no final da tarde de Fujiyoshida, cidade na província de Yamanashi, onde residiam e trabalhavam. Por essa rota, entre os quatro caminhos principais desde o sopé da montanha (outro caminho muito acessado fica do lado oposto ao Monte Fuji, na província de Shizuoka), além dos quatro desde a quinta estação (a 2.300 m de altitude, sendo que no total há dez estações ou paradas), iniciaram a escalada a pé no quinto estágio (local onde todos iniciam a subida) por volta das 17 horas e chegaram ao cume por volta das 5 horas da manhã, ou seja, levaram cerca de doze horas para atingi-lo. Tal trajeto poderia ter sido completado em bem menos tempo, mas tiveram de fazer várias paradas ao longo do trajeto por causa de meu pai, que devido a sua idade avançada necessitava de descanso, obviamente.
Não pense, todavia, que eles foram ficando para trás e acabaram sendo os últimos a chegar... Meu irmão relatou que, no caminho, muitos não aguentavam a estafante caminhada e se rendiam, abatidos pelo cansaço, pelo frio e pelos demais obstáculos. Alguns até dormiam.
A descida, apesar de bem mais ligeira e menos cansativa do que a subida, foi realizada por um outro caminho de solo mais fofo, o que ocasionava vários tombos.
Aquele era já o período final (compreendido entre o começo de julho e o final de agosto) em que as escaladas são abertas e recomendáveis ao público, uma vez que depois disso, com o advento das baixas temperaturas, o desafio se torna um empreendimento de alto risco, apenas viável a alpinistas profissionais. Ademais, as cabanas para pouso e descanso e outras infraestruturas de apoio funcionam somente nesse curto período.
Uma das cabanas a 3.400 metros, praticamente no topo.
Mesmo em pleno verão, as temperaturas lá no alto podem chegar a -18 graus centígrados, isso mesmo, então imagine-se o frio durante o pico do inverno.
Apesar de ter se tornado um destino turístico popular a atrair cerca de duzentas mil pessoas anualmente, nunca foi fácil escalar o Fuji, tanto que a primeira ascensão teria ocorrido somente no século VII, em 663, por parte de um monge anônimo, e a primeira de um estrangeiro somente em 1860, pelo médico e diplomata britânico Rutherford Alcock (1809-1897), aliás o primeiro representante a morar no país.
Há um certo sentido religioso na escalada, até porque os lugares muito altos sempre foram considerados sagrados e/ou moradias dos próprios deuses, tanto que o acesso ao Fuji era proibido às mulheres até a Era Meiji (1868-1912).
Em contrapartida, a floresta de Aokigahara, na base do Fuji, que cobre uma área de 38 km² e possui cavernas que não degelam, mesmo durante o verão, é tida como um local assombrado e amaldiçoado, palco de visões de fantasmas, monstros, demônios e alienígenas. É como se houvesse ali um portal dimensional para o inferno ou um reino invertido a atrair muitos para o suicídio. O Aokigahara Jukai (Mar das Árvores) é a zona do Japão onde ocorrem mais suicídios (em média 30 por ano), e o segundo do mundo, atrás apenas da Ponte Golden Gate, em São Francisco, isso mesmo. As autoridades têm procurado, mediante cartazes e avisos, a desencorajar as pessoas de adentrarem na floresta e se sentirem tentadas ao suicídio, embalde. Em 2002, aliás, 78 corpos foram encontrados na floresta, batendo o recorde de 1998, quando 57 corpos foram encontrados.
Confira as fotos da expedição de meu irmão Rogério e de meu saudoso pai Katsuia ao topo do Monte Fuji:
No início, ainda desfrutando do calor.
O meu pai Katsuia Suenaga, já devidamente equipado e provido de um cajado.
O meu irmão Rogério (com a camisa da Seleção Brasileira, que havia acabado de conquistar o Pentacampeonato no Japão, em 30 de junho) e o meu pai Katsuia a 3.100 metros de altitude.
Chegando...
...a 3.250 m de altitude.
Passando por um torii na 8ª estação, a 3.400 metros de altitude. A essa altura já tinha amanhecido e faltava pouco para chegar ao topo.
Dos oito picos, este é o mais alto, e por consequência o mais alto ponto do Japão, com um antigo edifício com um radar, em torno da cratera do vulcão, ainda ativo.
A cratera do vulcão.
Detalhes da geologia do topo, composto por lava basáltica.
QUAIS SÃO OS MELHORES LUGARES PARA QUEM BUSCA ESPORTES RADICAIS EM SERRA GAÚCHA?
Se você deseja muito visitar a Serra Gaúcha, tem espírito aventureiro, ama a natureza e não dispensa experimentar emoções intensas, hoje nossa dica foi especialmente pensada para você. Mas nem por isso não é válida para aqueles que preferem apenas curtir um ambiente tranquilo, respirar ar puro e admirar uma bela paisagem, ou para as famílias que procuram passar um dia divertido e diferente com suas crianças. Isso porque, este parque reúne tudo isso e muito mais: estamos falando do Eco Parque Cia Aventura, localizado em Nova Roma do Sul/RS, a apenas 30km do Travel Inn Axten Antônio Prado e a 58k, do Travel Inn Axten Caxias do Sul. Uma área reservada para turistas de todas as idades, rodeada de natureza e com muita curtição.
Mas o que há de diferente dos outros parques?
O Eco Parque Cia Aventura é bem mais excêntrico e completo do que os parques comuns. Por estar situado às margens do Rio das Antas e envolto de paredões, cascatas, montanhas e muitas árvores, o parque tem um ambiente propício para atividades especiais, divertidas e com muita adrenalina, que vão desde passeios de quadriciclo até rafting e bungee jumping.
Eco Parque Cia da Aventura
Quais aventuras o Eco Parque dispõe?
Começando pelas práticas para os amantes de emoção, aventura e muita adrenalina, o Eco Parque oferece:
– Bungee Jumping (salto de 65m): o salto se dá no vale do Rio das Antas, com uma vista de tirar o fôlego para as cascatas. Pulou e amou? O local disponibiliza o vídeo de seu pulo, caso desejar guardar essa recordação única, mostrar para todo mundo e postar em suas redes sociais;
– Rafting Rio das Antas: um percurso guiado de 8,5km pelas corredeiras do rio. Esta aventura inclui pulo da pedra, surf de bote e momento de descontração na água.
– Rapel Cascata e Plataforma: o esporte ocorre na cascata Vô Ernesto, de 35m de altura;
– Super Jump no Abismo: um içamento realizado do alto de uma torre, na borda de um abismo, onde você pode brincar num balanço gigante a uma altura de 100m, com uma vista exuberante para o Rio das Antas;
– Tirolesa: ela atravessa um cenário composto de parreirais, cascatas e vistas do Rio das Antas a uma velocidade de 50km/h. Esta atividade é indicada para todas as idades, inclusive idosos e crianças;
– Arvorismo: são 12 trilhas radicais (instaladas em árvores), que possuem travessias montadas entre plataformas e oferecem obstáculos como pontes suspensas e tirolesas;
– Bike aérea: uma experiência que transmite a sensação de pedalar no ar, em um percurso de 700m, a 30m de altura;
– Arena dos Saltos: são três tobogãs de 50m de extensão e desnível de 15m de altura, que acabam em um salto no lago do parque.
E para quem é mais “pé no chão” e prefere manter o coração desacelerado, o Eco Parque Cia da Aventura também dispõe de muita diversão:
Eco Parque Cia da Aventura
– Floating: passeio de bote pelo Rio das Antas, por um percurso de 4km;
– Balanço Freedom: para quem quer sentir a natureza e viver sensações de liberdade;
– Quadriciclo: o parque oferece um passeio de 6km com visuais deslumbrantes. Também é possível realizar trilhas off-roads;
– Quick Jump + Escalada: trata-se de uma parede artificial de 11m de altura para quem quer realizar uma escalada acompanhada de uma queda livre controlada;
– Playground: para a criançada se divertir com minitirolesa, balanços, casa na árvore, escorregador, escalada, rede, além da Pista Policar;
– Mascotes: o Cia Aventura também possui animais domesticados com os quais o visitante pode interagir: o Tuco (Tucano Toco), o Darwin (Jiboia Bcc), a Latika (Python Molurus Albina), a Mel (labrador), o Toy (cão amigo), a Maya e o Bento (Araras), a Juju (Arara Canindé) e o Theo e a Tina (Beagles).
É necessário agendar as atividades?
Algumas atividades, como rafting e floating, precisam ser reservadas com antecedência, mas as demais são por ordem de chegada. É importante entrar em contado com o Eco Parque para tirar todas as suas dúvidas e, também, para saber quais vestimentas são necessárias para realizar as aventuras, bem como valores e horário de funcionamento. As atividades são guiadas e é obrigatório o uso dos equipamentos de segurança. O site do parque é o www.ciaaventura.com.
Eco Parque Cia da Aventura
Gostou da dica? E se estiver aventurando pela Serra Gaúcha, não deixe de visitar Antônio Prado, uma cidade única, rodeada de natureza, cachoeiras, com uma beleza incrível e muita história para contar. Ou, quem sabe, Caxias do Sul, segundo maior município do Rio Grande do Sul, com inúmeras opções para seu lazer, cultura e gastronomia.
E, claro, depois de tanta emoção, você vai precisar se hospedar no hotel mais aconchegante e relaxante Serra Gaúcha. O Travel Inn Axten Antônio Prado e o Travel Inn Axten Caxias do Sul oferecem piscina térmica, restaurante, bar e acomodações perfeitas para você recuperar suas energias e já ficar pronto para mais uma aventura!
Llegue al muro alrededor de las 10am rodeado de mis compañeros, entusiasmados por comenzar a subir y poner a prueba el previo entrenamiento de fuerza y resistencia, ponernos a prueba de nuevo. El primero en subir fue el más experto Edmundo, preparó la ruta intrépidamente con casi nula seguridad, colocó mosquetones y anillas por varios metros y cuando bajo ya estábamos listos para subir, tomar el arnés y comenzar a escalar.
El primero en ir fue Adolfo, comenzó a trepar con gran esmero y gran tenacidad, buscaba algunas rocas en las cuales trabar sus puntas de los pies, sus manos o incluso sus dedos y mientras eso sucedía arriba, abajo me producida una angustia, un escalofrío y vértigo que se extendía en toda mi columna, lo vi detenerse por unos minutos como si pensara en algo o incluso en bajar, pero después de unos momentos volvió a subir y subir hasta llegar a la reunión, ese punto más alto del muro.
En seguida era mi turno, confié en mi fuerza y preparación previa antes de tomar el arnés para comenzar a subir, puse pies firmes y fuerza en mi brazos y subí como mejor me di a entender. Eran aún escasos metros y sentía la seguridad de estar atado y bien aferrado a las piedras que encontraba en mi camino, en el camino me daba cobijo la sombra de un gran árbol que estaba por detrás, la brisa era de una mañana fresca y no podía sentirme mejor, mirar un poco atrás y ver la altura de los árboles, así que continué subiendo y subiendo con decisión.
Entonces termino la sombra, recibiéndome el calor abrasivo y el muro parecía no tener fin junto con los escasos agarres, trataba de hallar algún orificio, roca con salida, borde o cualquier cosa para poder afianzarme, mientras extendía mi manos para buscar me di cuenta que mis piernas se cansaban de sostenerme, me temblaban y parecían que cederían a rendirse, entonces me di cuenta, estaba atrapado ahí y sin poder moverme, el miedo comenzó a correr rápido en todo mi cuerpo, mirar hacia abajo fue mi error pues en cuanto eche la mirada, estaba tan arriba que el vértigo me hizo aferrarme al muro con todas mis fuerzas, olvidé la cuerda que me sostenía y olvidé el arnés, aún con ello puesto sentía que iba a caer y morir así que mi cuerpo solo se aferró al muro mientras mi mente se bloqueó sin poder saber que hacer si gritar para que me bajaran o seguir adelante. Sentí miedo, terror y esa sensación o pensamiento que te dice que no lo lograrías, que para que tomaste esa decisión que te arrepientes, me sentí triste por pensar en rendirme, sentirme débil y un fraude conmigo mismo. Cuando de pronto otro pensamiento fugaz pero agresivo aterrizó en mí diciendo que si puedo, que lo tengo que lograr y así sería, no sé de donde surgió pero me hizo recobrar mis fuerzas, mi fe y seguridad en mí y volví a poner pies firmes y manos fuertes y subí, subí con todas las fuerzas del mundo llegando así a la reunión, entonces me percaté de la increíble vista que tenía desde ese lugar, lo afortunado de llegar a ese punto para contemplarlo y el valor de mi esfuerzo por no rendirme.
Más tarde al bajar me hizo recordar ese bloqueo mental los años cuando pasaba por una depresión tan fuerte, que me hizo sentir atrapado en ese muro y con las ganas de rendirme, y de lo afortunado en seguir aquí con vida, de no haberme rendido para ver otra y otra maravillosa vista.
Gracias! al pensamiento fugaz pero fuerte que no me dejó rendirme hoy ni hace años!