Tumgik
#escrevi morrendo de sono
amethvysts · 6 months
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BFB – S. HEMPE HEADCANONS
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𖥻 sumário: só alguns headcanons aleatórios sobre o simón, o irmão mais velho da sua melhor amiga. 𖥻 par: bfb!simón x leitora 𖥻 avisos: simón flamenguista (mencionado só) e meio babaca. não tá revisado. acho que só, qualquer coisa, pode me avisar! 
💭 nota da autora: oii! cá estou eu com os primeiros headcanons em português desse blog. tive um pequeno surto de inspiração, então escrevi correndo, mesmo que morrendo de sono (talvez esteja um pouquinho confuso rs), mas o que importa é a intenção! pretendo expandir mais no futuro <3
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✮ㆍSendo amigas desde muito novas, é preciso dizer que você também cresceu com o Simón. Acompanhando desde a fase mais vergonhosa até a solidificação do status de colírio da faculdade. 
✮ㆍE mesmo que todas as festas do pijama que você participa com sua amiga serem de coração, justamente por gostar da companhia, não tem como negar que uma partezinha sua sempre aceita ir pra ter a chance de olhar pro irmão da sua amiga. 
✮ㆍO seu coração chega a palpitar sempre que ele chega pra se juntar a vocês na beira da piscina. A presença dele, às vezes tão repentina, sempre te afeta da mesma maneira: um calor que sobe do peito até as bochechas, uma bobeira indesejada. 
✮ㆍE é sempre de mansinho que ele conversa contigo. Solta uma piadinha boba aqui e ali, arrancando umas risadas aficionadas, te deixando molinha só de estar tão perto. 
✮ㆍFaz questão de ser aquele que te entrega tudo o que pede, desde a toalha até a latinha de refrigerante. Deixa que os dedos de vocês se toquem, ou que o braço encoste por um segundo ou outro a mais. Tudo isso feito com um sorriso de bom moço no rosto que até te engana. 
✮ㆍAma estar perto de você, muito mesmo. Acho que, depois de tanto tempo, passa a ser uma necessidade, e não só porque ele gosta de te deixar acanhada – no começo, pode até sido por uma questão de ego, por saber que conseguia deixar alguém tão embaraçada só por estar ali. 
✮ㆍMas acredito que ele se pega gostando da situação, mas agora de um jeito diferente. Simón gosta de observar teu jeitinho tímido; como você parece gostar dos elogios que ele te faz – que, agora, são sinceros e não só porque ele pode te atazanar – e a maneira que você sorri, alegre. 
✮ㆍAo mesmo tempo, acho que ele nunca toma coragem suficiente pra dar o bote. Com certeza esse cuidado surgiu conforme ele foi amadurecendo, já que não faz muito tempo em que as brincadeirinhas passavam do ponto. 
✮ㆍDigo brincadeira porque, até o momento que ele estava alheio aos próprios sentimentos por você – de que, talvez, ele goste mais do que deveria da melhor amiga da irmã –, não era raro encontrá-lo fazendo piadinhas sobre o teu estado ruborizado, ou falando tudo quanto é tipo de provocação te deixar pior.
✮ㆍCom a idade, é como se ele tivesse se tornado hiper consciente de como as palavras e ações dele te afetam. As provocações não param, mas têm limite, mesmo que ele se pegue sempre muito próximo de atravessá-lo.
✮ㆍIsso acontece em viagens, principalmente. Sem dúvida vocês já viajaram entre família, ou amigos. E são nesses dias juntos em que Simón se torna mais provocador. 
✮ㆍNossa, o tanto de vezes que esse malandro já te fez sentar no colo dele, quando todo mundo tem que dividir o carro, são incontáveis. 
✮ㆍ"Vem," Simón puxa seu braço, usando teu apelido de infância. Ele tem um sorrisinho tranquilo no rosto, mesmo que esteja parecendo o próprio diabo sentado no banco traseiro do carro. A bermuda de praia, tactel e curta, abraçando as coxas. "O carro já tá cheio. Vai ser melhor do que ir espremida". 
✮ㆍAs mãos ficam agarradas na tua cintura durante todo o trajeto, apertando forte quando fazem uma curva ou passam por um quebra-mola, te pressionando mais ainda contra ele. A respiração batendo nas tuas costas, e a sensação da barba roçando contra sua pele sempre que ele se aproxima. 
✮ㆍÉ enlouquecedor. Para os dois. Pior que ele com certeza fica pirado porque você ou tá se fazendo muito, ou realmente tá completamente alheia a tudo o que ele faz. Tortura, de verdade. 
✮ㆍO que leva ele a sempre querer te deixar mordida de ciúme. 
✮ㆍNa verdade, isso começou como algo bem a parte da situação de vocês. Como eu disse, o Simón é total o famosinho da faculdade, aquele que todo mundo é ou já foi apaixonado por, mesmo que sem querer. Então, sair é parte da rotina dele. 
✮ㆍChoppada ou evento da Universidade, ele vai pra tudo. O importante é sair de casa e estar perto de gente.
✮ㆍE ele sempre tá muito bem-arrumado. Cabelo cortado, look bem pensado (mesmo que seja só uma camisa do Flamengo e uma bermuda) e perfume que você consegue sentir do outro quarteirão.
✮ㆍÉ quase infalível. Toda vez que ele chega pra se despedir da irmã e você tá perto, ele te deixa com um bico do tamanho do mundo e totalmente emburrada. Como assim um homem bonito e cheiroso desses não vai passar a noite dentro de casa onde você pode ver? Injusto. Desumano.
✮ㆍOlha, acho que é até provável que ele comece a fingir que tá saindo pra um super evento cheio de mulher só pra te atazanar. Na real, Simón tá indo pra casa de um amigo passar a noite de bobeira, mas, claro, ele quer fazer um showzinho. 
✮ㆍE como ele ama te deixar com um bico deeeste tamanho! 
✮ㆍMas ele gosta ainda mais de desfazer. No dia seguinte ele chega bem mansinho perto de você, com uma carinha de fingido. Meigo que só, te convence a sentar um pouco com ele na sala, assistir um filme ou série enquanto a irmã não acorda. 
✮ㆍDe um minuto pro outro, ele já te conquista de novo. Conversa sobre tudo e qualquer coisa, enquanto a televisão fica em segundo plano. É rápido, mesmo que sutil, consegue estender o papo de "dormiu bem?" até "gostei do pijama. É novo? Nunca vi você com ele antes".
✮ㆍAté te faz esquecer do acesso de ciúme que você teve na noite anterior, quando teu humor ficou tão azedo que você ficou emburrada até a hora de pegar no sono.
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masterlist | navigation ── (edit) oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
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rickyswift · 1 year
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TEN IN THE MORNING - kjs
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gaon x leitora (pronomes femininos)
avisos: leitora tem vagina, relacionamento estável, squirting, oral e penetração com dedos (leitora recebe), menção sobre superestimulação e sensibilidade, mamadinha no peito no final e o gaon chama a leitora de amor, princesa e linda <3, uma fala ou outra meio possessiva e palavreado de baixo calão.
seus cabelos emaranhados e rosto amassado de um bom sono após um sexo melhor ainda eram a segunda visão favorita de jiseok, a primeira era a que ele estava tendo agora: fios estreitos de luz passavam pela cortina envergada pelo calor em plena dez horas da manhã e iluminavam seus olhos e boca, que estavam espremidos pelo tesão que sentia cada vez que a língua do seu namorado circulava seu clitóris inchado e maltratado, junto dos murmúrios e gemidos estendidos que saiam do fundo da sua garganta eram com certeza o melhor combo que gaon poderia ver e ter numa tediosa quarta feira.
sua perna tremia conforme o interior da sua buceta apertava os dedos bonitos dele. — você é linda pra caralho, amor. — gaon sussurrou contra a área mais sensível do seu corpo. — eu amo tanto cada parte sua, na verdade, minha, já que você é só e todinha minha... goza pra mim, por favor? — voltou a te chupar com vontade.
jiseok observava as expressões do seu rosto com olhos grandes e pidões, agia como se ver sua buceta brilhando era mais necessário que ar em seus pulmões e sangue em suas veias - que na verdade estavam sendo usados, respectivamente, para soltar suspiros excitados e para endurecer seu pau contra a bermudinha tactel -.
— aí, ji, bem aí! eu tô quase lá, vai mais... — o ponto perfeito, ele havia acertado de novo. — ah! mais rápido!
— goza bem gostoso pra mim, princesa.
e foi como as cenas de desenho animado: passarinhos rodeavam a sua cabeça enquanto você estava nocauteada. porém, diferente dos desenhos que passavam na televisão, aquela cena era erótica.
gaon estava com o queixo reluzente e um sorriso enorme no rosto, enquanto você agarrava os fios suados e pretos do cabelo dele tentando impedir que te superestimulasse.
spoiler: não adiantou.
você exclamou por uma última vez o nome de seu namorado quando sentiu uma passada de língua por toda a extensão da sua vagina. ele tentava fervorosamente chupar todo o líquido possível presente ali. a parte que não era possível era a mancha enorme que já estava ultrapassando o lençol e indo direto para o colchão da cama.
— amor, você fez aquele negócio... como que chama? — ele falou enquanto saia do meio das suas pernas e então deitou ao seu lado, mas antes deu um beijinho em cada coxa. — acho que é squ-
você o interrompeu, morrendo de vergonha. — squirt, jiseok. acabou sujando o lençol, descul-
quem interrompeu agora foi ele — nem vem com esse papo de desculpa, isso foi a coisa mais gostosa que eu já vi! — ele ri e põe a mão direita na sua coxa, que responde com um espasmo. jiseok então vira de lado e encaixa a sua coxa entre as dele. você sente algo cutucando seu quadril. — você acha que consegue fazer de novo?
— ji... — suspirou quando sentiu a mão do amado invadindo a camisola esmeralda e prendendo seu mamilo esquerdo entre os dedos. — eu ainda tô sensível, amor. — ele deu um sorriso tímido, empurrou o seio onde estava com a mão para fora da camisola e se esgueirou até conseguir o colocar na boca para chupar com carinho. você arqueou as costas, implorando por mais.
— certeza que ainda tá sensível? — ele desceu a mão para sua buceta e sentiu você impressionantemente mais molhada do que antes, o que o fez soltar um gemido contra o mamilo inchado.
você soltou uma risada nasalada. — dá pra aguentar. só vai mais devagar, por favor.
— são só dez horas da manhã ainda. temos todo o tempo do mundo, minha linda.
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notas da lu: já escrevi smut antes mas essa é a primeira vez que posto aqui, espero q tenham gostado (⁠◍⁠•⁠ᴗ⁠•⁠◍⁠)⁠✧⁠*⁠。
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1dpreferencesbr · 2 years
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Garota boba...
Pedido: "Oi, leio o tumblr de vocês desde que criei a minha conta e apesar de também escrever amo tudo que vocês postam. Gostaria de pedir um em que a S/N ouve que o Harry acha ela muito grudenta e começa a agir de forma distante, mas no final foi tudo um mal entendido e ele ama do jeito que ela é. Obrigada! Beijos!"
N/a: Escrevi esse imagine durante uma madrugada, e adorei escrevê-lo! Espero muito que gostem! <3 Boa leitura. Lari
Contagem de palavras: 1,715
Acordei procurando por Harry na cama. Minha pele estava arrepiada sentindo a falta do calor se seu corpo no meu, algo que pelos últimos seis dias não aconteceram, já que dormimos de conchinha. Levantei vestindo o moletom por cima da camisola de alcinhas. Caminhei em silêncio até a sala, coçando meus olhos tentando afastar o sono.
— Eu tô te falando, cara. — A voz de Harry soou. O cômodo era iluminado apenas pela televisão, e eu podia vê-lo sentado no sofá com o telefone encostado na orelha. Deviam ser umas quatro horas da manhã, o que ele faz no telefone há essa hora? — Não faz nem uma semana, e eu já não aguento mais! — Ele passou a mão pelo cabelo, parecendo nervoso. Pensei em anunciar minha presença, mas as palavras pareceram morrer em minha garganta. — Ela vive grudada em mim, parece que não existe mais nada nesse mundo. — O desconforto em minha garganta se tornou ainda maior, senti meu coração pesar. Harry ficou em silêncio por alguns segundos, ouvindo o que a pessoa do outro lado da linha tinha a dizer. — É sufocante. — Ele suspirou. Senti meus olhos arderem, e voltei para o quarto antes de ouvir o final da conversa. Tirei o moletom o colocando no mesmo lugar de onde havia tirado e voltei para baixo das cobertas. Alguns minutos depois ouvi a porta ser aberta, e respirei longamente, fingindo estar dormindo. Senti o colchão afundar, e a mão de Harry segurar minha cintura, me puxando para mais perto. Não demorou muito para que ele estivesse dormindo. Minha cabeça estava uma zona, não conseguia organizar meus pensamentos para conseguir dormir também. Realmente, nos últimos dias Harry e eu vivíamos grudados, ele acabara de voltar da Turnê, e teria apenas dois meses de descanso. Eu estava morrendo de saudades depois de tanto tempo separados, e pensei que ele também estava. Pelo menos era a forma como agia perto de mim, sempre fazendo carinho e dizendo o quanto sentiu minha falta durante o tempo longe.
Assim que vi que o dia já havia amanhecido, me esgueirei para fora da cama, tomando cuidado para não acordar Harry que respirava pesadamente. Peguei uma muda de roupas no armário e me troquei em silêncio. Saindo do apartamento logo em seguida. 
Eram oito horas quando liguei para Christopher, meu agente, dizendo que retomaria a pesquisa do próximo livro antes do esperado. Havia adiado minha viagem para poder ficar com Harry em sua folga. 
Já dirigia há algum tempo quando meu celular começou a tocar. O apelido carinhoso do meu namorado apareceu na tela do som do carro, me fazendo suspirar antes de atender.
— Babe? — Ele disse de forma sonolenta. — Acordei e você não estava aqui. — Falou manhoso. — Vai demorar? 
— Desculpa, amor. Não quis acordar você quando saí. — Tentei soar o mais normal possível.
— Onde você está? 
— Chegando em Canterbury.
— O quê? — Sua voz soava confusa.
— Desculpa, amor, Chris ligou cedo dizendo que o prazo para o livro diminuiu, não podia mais adiar a pesquisa. — Minha língua queimou com a mentira ensaiada.
— Achei que ficaríamos juntos esses dias… — Ele murmurou. 
— Eu sei, babe, me perdoa. — Suspirei. — Prometo voltar assim que puder, okay? 
— Eu posso encontrar você aí, podemos passear pela cidade enquanto você pesquisa…
— Não precisa, amor. Não vou demorar. — Engoli em seco. Harry adorava fazer as pesquisas de campo comigo, ou pelo menos era o que sempre me dizia. 
— Okay. — Disse depois de alguns segundos em silêncio. — Quando chegar vem direto pra cá. Ainda não matei a saudade de você e agora ela vai aumentar muito mais. 
— Pode deixar. — Suspirei. 
— Amo você. — Segurei o soluço que quis escapar quando sua voz soou pelo alto falante.
— Eu também. 
Os dias em Canterbury estavam sendo torturantes. A cidade era linda, mas eu só conseguia pensar nas palavras de Harry naquela madrugada. Tirei as fotos necessárias para as ambientações em meu novo romance nos primeiros dois dias, mas permaneci na pousada por mais algum tempo. Mesmo me sentindo cada vez mais confusa, queria dar um tempo para que Harry deixasse de se sentir sufocado.
Estava deitada na cama quando ouvi meu celular tocar, pensando que talvez fosse Harry, ignorei, mas assim que parou, ele voltou a tocar novamente. Atendi sem ver o nome.
— Posso saber que porra está acontecendo com você? — A voz de Louis soou do outro lado da linha. Após começar meu relacionamento com Harry iniciamos uma amizade que se tornou muito importante para mim. Louis era muito direto sempre, sem papas na língua quando algo o incomodava. Me sentei na cama, suspirando. — Harry está há dias se lamentando no meu ouvido dizendo que você foi viajar sem avisar e que agora não responde as mensagens dele. — Louis começou a alterar o tom de voz. — Qual seu problema, garota? Se quer terminar o namoro, fala com ele! 
— Lou. — Falei já em um soluço, e mais uma vez chorando. — Eu não quero terminar, só estava dando um pouco de espaço pra ele. — Falei com a voz ainda embargada.
— Espaço? Ele te disse que precisava de espaço?
— Não exatamente. — Suspirei. — Eu ouvi uma conversa dele. — Confessei. — E ele disse que estava se sentindo sufocado, que eu estava grudada demais…
— Por quê não conversou com ele, s/n? Porra! — Louis tinha a boca muito suja, geralmente seus conselhos vinham carregados de palavrões. — Já pensou que ele podia não estar falando sobre você?
— E de quem mais, Louis? Eu passei a semana inteira grudada nele, é obvio. — Falei, botando para fora mais uma vez um soluço. Louis suspirou do outro lado.
— Vocês têm que conversar. Os dois. Harry está achando que você quer largar ele. — Meu coração deu um salto. Isso era tudo que eu não queria, me separar de Harry. 
Depois de mais alguns minutos, de Louis me xingando por tê-lo feito passar por uma ligação enorme de um Harry choroso, me deitei novamente, deixando que as lágrimas escorressem novamente. 
Em algum momento acabei adormecendo, e acordei com batidas na porta. Estranhei, pois não havia pedido serviço de quarto. Levantei e abri a porta, dando de cara com Harry. Meu coração foi parar na garganta. Depois dos dias longe, e sem manter qualquer tipo de contato com ele, vê-lo era doloroso. Principalmente vendo que ele tinha olheiras embaixo dos olhos. 
— Como… — Comecei.
— Christopher me disse onde você estava. — Ele disse, a voz rouca me dando vontade de chorar novamente. Dei um passo para trás, para que ele entrasse. — Ele também me disse que o prazo do livro não mudou. — Ele colocou as mãos nos bolsos da calça jeans. 
— Harry… — Tentei procurar palavras para me desculpar, mas ele me interrompeu, erguendo um dedo e demonstrando que ainda não havia terminado de falar.
— Você quer terminar, é isso? — Harry se sentou na cama que antes eu dormia, me encarando.
— É claro que não, meu amor. — Falei me aproximando, e sentando ao seu lado. Harry estava com os olhos vermelhos, me fazendo sentir ainda pior.
— Então por que você sumiu? E não respondeu às minhas mensagens, não me atendeu… — Ele murmura, a voz chorosa que fez meu coração apertar. — Você odeia mentiras, e mesmo assim mentiu sobre o livro, eu… — Respirou fundo. — Se você quiser terminar, eu vou entender. Eu estou sempre longe, não posso te dar muita atenção e… — Algumas lágrimas escorreram pelo rosto linda, e eu não deixei que terminasse aquele pensamento ridículo, colocando meus dedos sobre seus lábios.
— Eu só queria te dar um pouco de espaço, amor. — Sussurrei, tirando minha mão. — Eu me empolguei com a sua chegada, e acabei te sufocando. — Tentei segurar o choro, mas a voz embargada me denunciava. Harry fixou os olhos nos meus.
— Não estou entendendo você, babe. Você não estava me sufocando, você nunca me sufoca…
— Harry, eu ouvi você falando ao telefone. — Olhei para minhas mãos, com vergonha. — Ouvi você dizer que eu sou grudenta e estava te sufocando… Não era a minha intenção. Eu só estava com tanta saudade e… —  Fui interrompida pelos lábios de Harry, colando nos meus. Suspirei com o contato após tanto tempo.
— Garota boba. — Ele disse quebrando o beijo. Harry segurou meu rosto entre as mãos. — Eu não estava falando sobre você, babe. Nunca diria nada disso sobre você. — Deu um sorrisinho. — Eu estava falando com Liam, sobre Hilary, a diretora do filme que vou fazer. Ela vive me ligando, querendo saber se eu já terminei de ler a nova versão do script, não respeita nem um pouco as minhas férias. — Harry sorriu de lado. — As férias que eu queria passar grudado na minha namorada fujona.
— Desculpa, amor…— Baixei meu rosto, sentindo aquecer.
— Por que não falou comigo, babe? Passei a semana inteira achando que você ia me largar. — Harry me puxou, me fazendo sentar em seu colo. — Achei que ia precisar chegar aqui e implorar para você ficar comigo. — Passou os braços pela minha cintura, e escondeu o rosto em meu pescoço.
— Eu fui uma idiota. — Acariciei os cabelos castanhos do meu amor. — Desculpa, babe. — Sussurrei, e recebi um beijinho no pescoço, antes que ele se afastasse.
— Foi mesmo. — Ri fraco. — Vai precisar me recompensar. — Roçou a boca na minha.
— Que tipo de recompensa você quer? — Falei sentindo sua mão entrar em meu moletom, acariciando a pele da minha barriga.
— Ah, uma muito muito longa. — Disse perto do meu ouvido, me fazendo suspirar.
 ~*~
— Conseguiu começar o livro? — Harry perguntou enrolando uma mecha do meu cabelo do dedo longo. Eu estava deitada em seu peito, ainda sentindo meu corpo relaxar depois do longo “exercício”.
— Nem uma palavra. — Admiti fazendo uma careta.— Só conseguia pensar em você… — Suspirei. — Tirei algumas fotos, mas não consegui começar o livro sem o meu muso inspirador. — Harry riu. Ele sempre era o personagem principal de todos os meus livros, sempre fazia parte de cada mínimo detalhe, cada cena de amor era inspirada em meus sentimentos por ele.
— Podemos dar uma volta pela cidade, então. — Disse acariciando meu rosto com o polegar. — Vou te ajudar a fazer a pesquisa, sua boba. 
— Me desculpa, meu amor. — Suspirei. Agora meu coração estava cheio de culpa.
— Eu já estou te perdoando, babe. Ainda falta um pouquinho, mas é um começo. — Harry disse virando nossa posição rápido, me fazendo rir quando subiu em cima de mim. Deus, não existe outro lugar que eu queira estar que não seja nos braços desse homem.
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happy-sugarlife · 8 months
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Segunda-feira, dia 22 de janeiro de 2024
10h48min
Bom dia. To morrendo de sono. Aconteceu muita coisa desde a última vez que eu escrevi. Não sei ainda se atualizo o diário ou se só continuo contando como se eu tivesse escrito o que aconteceu.
...
Eu fiquei com o G, o final de semana INTEIRO. Treinamos, ficamos juntos, dormimos juntos... Foi muito fofo. Sinto que tenho 15 anos quando to junto com ele. Na hora de ir embora, foi difícil nos despedirmos.
Mas me sinto mal pelo L. Mesmo ele tendo brigado comigo e dito que a melhor decisão da vida dele foi ir pra SP. Ele só me magoou essa semana. Mas não consigo ignorar todo o tempo que nós ficamos juntos. Ah, sei lá.
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librianaraiz · 3 years
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Nossa história foi recheada de "primeiras vezes", a primeira vez que me apaixonei por alguém de fora do país, a primeira vez que a menina que eu tava gostando jogava o jogo que eu amava.
A primeira vez que conheci alguém tão intimamente, você me confiou segredos sobre você e sobre sua vida, te vi chorar contando sua trajetória, sei o quanto você é forte, e adoro que faz tudo com tanta precisão, tanta excelência.
A primeira vez que você foi numa cachoeira, a primeira vez que eu fui com a mulher da minha vida numa cachoeira.
A primeira vez que eu ouvi o seu "te amo", essa história é engraçada, pq eu tava em paraíso, mó frio, e você bebeu muito e começou a falar que não queria me magoar, tu repetia tanto isso que sei lá, criei uma proteção é incrível a Gabi no banco com a gata dela e eu sentei no banco mais distante, e você disse "eu não quero te magoar, mas também não quero te perder, te amo tanto véi que ..." Nessa hora eu te interrompi com um "que?" E tu ficou em silêncio e depois percebeu o que tinha dito, cara eu senti borboletas no estômago eu me tremia já nem era de frio era um nervosismo gostoso, uma saudade boa de algo que eu tinha almejado tanto, seu amor. Enquanto eu tava desacreditada de sentimentos, enquanto meu coração ainda doía quando pensava em gostar de alguém, aquele seu "te amo" me deu esperança, meu coração bateu tão forte eu paralisei o resto da noite. Então eu me reinventei, abri meu coração pra você apartir dali e te deixei entrar, te dando todas as permissões, até a de me magoar.
A primeira vez que me magoou. Dessa me lembro vagamente, outro mini surto seu, de querer se afastar de mim. Chorou, eu chorei e você dormiu no sofá da sua casa de Sines. Eu tenho um print desse dia. Ah, você tinha bebido. Dessa primeira vez teve várias outras vezes, na minha contagem pelo menos umas 5. Mas eu não cedi, não ia abrir mão de você e das sensações boas que me causava a maioria do nosso tempo.
Nosso tempo, aí outra primeira vez. Você me acostumou a dormir 23h ou 00h e acordar às 8h ou 9h. Isso é magnífico pra uma pessoa como eu que logo logo ia precisar tanto desse sono regulado. Todos os dias, era de lei, vc bolava 1 fumava com a Sibelle e ficava chapadinha viajando não sei pra onde, eu pagaria com a alma pra saber cada pensamento seu, naquele momento. Me dava boa noite e começava a cochilar, até dar tchau e desligar.
A primeira vez que fiz uma viagem com amigos pra ilha, e você tava junto. E você tornou meu lugar favorito no mundo, no mais incrível deles. E foi sua primeira vez lá na ilha também, seu primeiro contato com meu pai kk ele é meio fechado mas quando tomou umas vocês conversaram e ele foi até ser carinhoso comigo, do jeito dele óbvio kk mas você tava ali, comigo, jogando truco e bebendo e eu admirava tanto...
Primeira vez que alguém comete uma loucura por mim, eu acho loucura você adiou sua viagem ao Brasil por mim. Que loucura menina. Você é tão corajosa, no meio de uma pandemia, peitar o mundo perigoso do jeito que tava... Por uma pessoa que tu só conhecia pelo telefone. Minha doidinha.
A primeira vez que te vi. bom, a primeira vez mesmo foi na praia, a segunda éramos duas criancinhas com histórias de adultos nas costas que queriam dar uns beijos, mas nem rolou pq fiquei nervosa e achando q tu nem ia querer misturado com medo de te machucar pq já tinha apertado suas bochechas rsrs e acabou não rolando. E a primeira vez, depois de ter seu amor, depois de por dois meses te chamar de minha e querer casa com você, aquela primeira vez, que o portão abriu e eu tava morrendo de vergonha, e eu te vi e te abracei tão forte, que na minha cabeça tava te machucando já kkkj e a última primeira vez, a que você ficou pouco mais de um mês longe de novo, eu já te sentia naquele dia, eu já sabia que você tava na cidade, só que né você falando comigo pelo telefone eu não ia desconfiar que você não estaria longe ainda. E você tocou a campainha, e eu te vi, e foi a mesma sensação de quando você abriu o portão, mas dessa vez fui tu quem abri... E te abracei e só queria sentir cheiro e era igual o de 7 de julho. O clima era o mesmo. O horário era o mesmo. A saudade, a vontade eram as mesmas.
A primeira vez que te apresentei minha mãe e no fim da noite ela já te chamou de "Mona". Aquele dia eu lembro bem, fomos fazer compras no mercado e sua ex tava na cidade. Eu me tomei de insegurança quando soube, e pior ainda, quando soube que vocês iam se encontrar. Foi uma leve pontada de insegurança, mas não durou muito. Essa insegurança se deu por conta de uma conversa nossa de quando você tava em Portugal e eu te perguntei se existia a possibilidade de vocês voltarem quando você tivesse em Gurupi e você disse "não vou dizer que nunca mais..." Dps disso fiquei surta e n ouvi mais. Mas foi essa lembrança que ficou me assombrando todos os dias que chegamos nessa cidade. Então tudo se tornou um caos, as brigas e minhas mudanças de humor cada vez mais constantes. Dali já fui me moldando com uma armadura pra que quando você desistisse de nós eu estivesse pronta. Passei a ficar pronta todos os dias esperando o fim. Mas sempre "de boa" como eu costumo ser. Apartir desses dias começamos a ter imensa intimidade.
A primeira vez que me relacionei com alguém livre, que a família me acolheu tão bem. Que tinha sobrinhos que me pediram benção, meu Deus quando foi que na vida sonhei isso kkk nossa família passar o natal juntos, seus pais gostarem de mim, suas irmãs, seus sobrinhos... Eu me senti tão acolhida por todos. Me fez tão bem. Tá, tive lá meus mini ranços de alguns kkk mas respeito e gosto de todos igual. E eu digo de coração que eu torço muito pra sua relação com sua mãe ser da forma que você sempre quis que fosse.
A primeira vez que me senti confortável em transar com alguém de corpo e alma, de me entregar num sexo, de me empenhar pra ser a melhor, de querer sempre e mais. Se tem uma coisa que me orgulha é nosso desempenho sexual, a gente sempre transou PRA VALER, pra tremer o corpo todo, pra sentir suor escorrendo no ar-condicionado de 19°C. Mas com o tempo, as brigas e a convivência, a rotina foi tomando de conta e já era sempre igual, eu te fazia gozar e dormiamos às vezes eu gozava também e dormiamos. Foi na fase do seu cursinho, você sempre cansada e eu também, ficaram cada vez mais difíceis de acontecer nossas relações sexuais. Mas aí acabou o cursinho e voltamos a ativa, transamos chapadas várias vezes, se eu pensar muito consigo sentir seu gosto e você escorrendo nos meus dedos, da pra ouvir até seu gemido kkk você me fez usar apetrechos sexuais pela primeira vez, e nossa, foi incrível, eu tava transcendendo de tanto prazer, primeira vez que tive um orgasmo que durasse quase o sexo todo, nesse caso a parte 2, eu tava tão no auge do prazer quando te chamei pro round 2, e você topou e fodemos loucamente enquanto eu tava tendo um orgasmo, naquele dia eu tenho certeza que os vizinhos ouviram tudo. E naquele dia eu fiquei sentindo a sensação de limpeza, de liberdade, eu sentia meu sangue correndo nas minhas veias, eu sentia vc me molhando e sentia você tremendo... Eu senti entrega, conexão, troca de energias. Foi extremamente incrível.
Obrigada, por isso e por todas as outras coisas que não escrevi aqui. Obrigada por cada segundo que você se dedicou a mim, obrigada por me ensinar tanta coisa. Pode ter certeza que quando o sofrimento que tô sentindo, passar. Eu vou me tornar uma pessoa melhor, e se Deus abençoar e quiser a gente ainda se topa muito nessa vida meu bem. Obrigada por tudo, por ter me amado, por ter lutado pela gente, por ter sido forte quando eu testei sua força. Obrigada por estar por mim. Pode contar comigo com tudo que precisar e quiser eu não vou te dar as costas jamais, e se um dia dei, não foi de maldade não, é pq minha cabeça cega de ciúme deixou. Enfim, um xero no zoi e um beijo na testa meu bem, você merece alguém melhor e eu vou me reconstruir. Amo você, hoje e sempre.
P.s.: não esqueça nossa promessa, ok? A da fitinha vermelhar rs
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jupiterestrelado · 4 years
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Qual teu maior sonho? Ou já conseguiu realizá-lo? /maísacbrun 💖 boa noitinha amor
Quase não saiu do teu Tumblr,eu em,trem bom de mais.
Meu maior sonho é morrer entrando em um buraco negro e deixar minha imagem na beira dele milhões de anos enquanto sou espremida pelo espaço tempo,acho que não haveria forma mais incrível de desaparecer, bem melhor que viver uns 60/70 anos uma vida previsível e morrer por um negócio qualquer então o plano é o seguinte com 65 anos eu me candidato a entrar em um buraco negro pra primeira agência espacial que me aceitar. Eu ia morrer da forma que queria e eles ainda poderiam estudar sobre isso. (Em minha defesa escrevi isso 1:49 da manhã morrendo de sono )
Rebloguei, boa madrugadaa
Use #pequenasescritoras em suas autorais
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lannyinspirations · 5 years
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Eu escrevi textos sobre você, sobre sua personalidade, seu sorriso e como você me faz sorrir leve e facilmente. ouvi músicas que me lembram de nós e fiz downloads de diversas delas que combinam com a gente. Vi filmes de romance que de algum modo se encaixam na nossa vida, me identifiquei com histórias impossíveis e me vi chorar pelo fim. me vi deitar na cama de madrugada morrendo de sono e me revirar pensando em você, então eu sonhei com você e acordei pensando novamente em você. Eu definitivamente me vi fazendo muitas coisas que jamais havia feito antes de te conhecer. Eu nunca me vi tão boba quando nossos olhos se encontram, nunca me vi tão sorridente com você, nunca me vi tão apaixonada com o futuro. Porque sinceramente ao mesmo tempo que você me traz felicidade ao extremo, você também me traz um medo estranho. Medo sim, porque eu criei uma necessidade e uma certa dependência do seu sorriso, do seu abraço mesmo sendo rápido, da sua voz e de você, medo de que haja um fim, medo porque tenho medo de arriscar tudo e perder e eu já perdi tanto, tudo que foi meu eu perdi e quero que dessa vez seja diferente, mas de novo dá um medo desgraçado de que seja exatamente igual. Eu me pego agora com os olhos lacrimejados e não é por medo, é felicidade, porque no momento você é exatamente o que sempre quis, e eu tenho você agora. O amanhã é sempre uma incerteza e eu não vou permitir que a sombra dele nos cubra, porque nesse momento eu sei que estou perdidamente apaixonada por você, por cada detalhe seu, por cada gesto, mania e incrivelmente por cada defeito que por incrível que pareça você não tem. Tome, pegue tudo, não tenho muito a oferecer, mas tome, sou sua, de alma e coração, e dessa vez eu estou apostando tudo, todas as minhas fichas, todos os meus cacos e toda eu, porque quando você se vai, mesmo que seja por um instante eu tenho vontade de pedir para você ficar, ficar agora, ficar aqui, ficar pra sempre. E isso deve significar alguma coisa. (Minha melhor explicação é o amor)
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blues-nocturne · 5 years
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Fragmentado, intuitivo, não-linear...
Eu só preciso falar.
Eu não sei a vida. E, pela graça de não sabê-la, quero escrever um calafriiiiiiio. Não caminho ereto entre a ruelas nem tenho corpo saudável. Eu não sei o amor. Eu desaprendi os truques básicos da sobrevivência na sociedade moderna. Sozinho me comunico como se só essa plateia importasse. Eu preciso de dor e desconforto e humilhação e pronto: funciono. Meio mal, ainda; meio tropo. Os homens do atualidade não sabem como é viver com dormência nas costas, com um sonho sincero em cada vértebra gasta, com o coração no limite. Logram o presente e isso basta. Entretanto eu sei. Me ouça, rapaz. O tempo corre. E corremos atrás, mal conseguindo seguir a sombra de seu rastro, de sua ideia desalinhada, de seu desejo no esgoto. Eu não consigo, meu senhor; eu digo porra e peço desculpas quando tudo que eu queria era um descanso do mundo, que mal me toca porque não permito. Tenho estado aéreo e sem paciência para o básico como as vírgulas, sintaxe, as flores morrendo no vasinho, e minha própria biografia. Um texto requer constância, Sr. sem-rosto. Eu não te conheço, não te vejo e tu está aí todo expressivo. Que me basta a tua leitura? É a primeira pergunta que faço nos segundos evasivos de minha inata existência.. e veja o que me acontece, observe a palavra que me rastreia, me ronda, me enrosca e mata: intranquilidade. Decerto conseguiria a paz que desejo, mas o que tenho não compra êxito artístico, a casa à praia, o corpo quente, o orgasmo. É muita fraqueza para um só corpo. Preciso de direcionamento. Ladeira nenhuma se sobe sozinho. E persiste a ilusão de que o que escrevo é luminoso, transcendente e, de algum modo, essencial. Tu consegue ver o quanto aspiro o arrebatamento. Acompanhas de perto a minha ferida, tu, o sem-rosto, o ansiado e glorioso. Deveria ser pequeno esse texto. Mais pra perto do chão, entremetido no cotidiano que estou inserido, rente à essa vida desaproveitada, essa gosma inócua de carbono, esse amontoado de ansiedade, sonho e estrela. Um texto tão grande que me faltasse olhos. Uma alegria de romper o miocárdio. Algo para tremer. O frisson necessário. Vejam só: um arrepio não mente -- todos são verdadeiros. O poema épico, não mais que três versos, um epílio, não mais que um sentimento regado à sofrimento e sacrifício. A fome e saciedade. O alimento. Acordei tarde nesta manhã e escrevi esse texto de improviso. O que sou sou sou so so s... porque as coisas iam se acabando; iam não, estão...é contínua toda decadência até que haja o primeiro sinal de que o coração sobrevive, apesar de tudo. Não quero terminar e ficar por isso mesmo e deixar esse um milhão de coisas a se fazer. Só que não tenho corpo pra conquista, mal me sustento na existência... bravura, bravura, bravura, em que porto ancoraste? Eu pertencia a poesia. Disso me lembro bem. E esses meses não podem ser considerados uma cisão de mim com meu eu, mas um espaço de respiro a qual não precisava e não pedi. É isso que posso. É até aqui que minha expressão criativa vai, o limiar do que me mantém vivo, e mantém por muito pouco. O mundo me tira a pouca energia que tenho. Isso somente é o que consigo, nem um vintém além. O que vem com esforço senão uma arritmia cardíaca, um falha nas estruturas da alma, uma bomba-relógio sentimental que carregamos em nós como uma arma? O que vem de ti, que não conheço, me alegra mais do que vem de mim. Quero força. Aí vou estar pronto pra reler Perto do Coração Selvagem ou para terminar Cidade Sitiada. Ora, que esperem ao menos eu terminar de viver este dia. Que me ajudem a pensar mais objetivamente, a perceber a piada nas entrelinhas, a captar as incongruências da realidade e extrair a experiência genuína de cada situação concreta. Senão desabar será muito fácil, senhor. Senão morrerei feito um idiota. Continuo falando inescrupulosamente. Meu deus, que meu coração não pare e que eu consiga ficar de pé. Que eu consiga proteger quem amo. Sob a vertigem desse novo dia, sob o raiar dessa nova tentativa, chorei sem me importar que me olhassem. Não sei por que espanta tanto a humilhação. Esse mundo é um desmaio. A poesia esvai-se, mas a música nossa-de-cada-dia nos é dada.
I write about what keeps me alive. Esse é o meu principal objeto de estudo, não há outro mais urgente e sincero. Isso sou eu sendo obscenamente sincero comigo mesmo. Meu mistério de viver é tão meu que, obviamente, só eu poderia comunicá-lo. Sinto sono, quero dormir, me esconder...mas eu prometo que sigo acreditando até o fim da horripilação.
(Fica aqui, poeta, para ti, o desafio de não pensar tanto na melancolia.)
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1996-lknmoraes · 6 years
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Inspiração
E ele se foi, dessa vez eu o deixei. O que mais eu poderia fazer? Foi escolha dele, mesmo eu tentando mil vezes mostrar que eu sempre fui a sua melhor escolha. Ele sabe muito bem quantas vezes quando não sabia mais o que fazer, eu fui a solução. Ele sabia que cada beijo era uma declaração de amor diferente. Sei que quando ele se deita, ainda lembra que eu era aquela que o fazia rir no meio de tantos problemas, ah eu era ! Mas mesmo assim eu o deixei ir, mesmo sabendo que ele é um garoto assustado com a vida. Ele nunca saberá das vezes que escrevi sobre ele. Ou das vezes que fiquei emocionada ao ver sua felicidade em seus olhos, isso me fazia muito mais feliz do que ele estava. Assim como também não saberá das vezes que aguentei ficar a noite toda acordada morrendo de sono, apenas pra falar com ele, não saberá mesmo das coisas que sempre escrevi e apagava. Tentei de todas as formas mostrar que eu era a melhor opção, a melhor escolha, a melhor pessoa pra ele. Ele escolheu deixar isso passar, com isso nossos momentos também se foram. Chorei, oh como chorei. Vai doer, vai esfolar... Mas a escolha de ir embora não foi minha, lembrasse que foi você que foi embora.
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my-nigga-boy · 3 years
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Eu sinto como se o mundo tivesse desistido de mim
e eu realmente não me importo com isso,
não há muito o que fazer.
Tenho 43 anos
e me pergunto quando vem a tal calmaria
que todos falam
que vem com o passar do tempo.
Eu apenas deixei de me importar com tudo a minha volta,
não faço questão de me relacionar com as pessoas,
apenas as vezes, fisicamente,
de forma porca
quase como uma obrigação
que o organismo me pede.
Não tenho tantos momentos felizes,
nem tristes,
estou anestesiado de sensações boas e ruins
quase como se eu não estivesse mais aqui.
Minha alma já está em outro lugar
e só o corpo ficou para sofrer as pancadas que a vida dá
sem aviso algum.
Eu já morri tantas vezes
que deve haver um cemitério de versões minhas em algum lugar,
acho que por isso
estou tão tranquilo,
vai ser apenas mais uma morte qualquer.
Será com um tiro na testa ou cortando os pulsos?
Será uma dose de remédios ou atropelado por um ônibus?
Será que vou morrer na tranquilidade do meu sono ou no meio da rua com milhares de coisas pra fazer?
Não sei.
A morte não tem hora marcada.
Inúmeras vezes escrevi poemas sobre estar morrendo
e realmente morri em todos eles.
Acordei no dia seguinte
e mesmo assim não me sentia renovado com mais uma vida,
continuava escrevendo mais poemas sobre a minha morte
e não encontrava sentido em nenhum deles.
Será que no meu último poema sobre a morte encontrarei o sentido da vida?
Talvez seja esse.
Ou o próximo.
A gente nunca sabe a hora do fim.
@guilhermevictor.escritor
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aquilo-que-ficou · 3 years
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Pause? Pause.
Eu não escrevo tem uns 8 ou 9 anos. Dá ultima vez que eu escrevi sobre (des)amor foi há tanto tempo, você nem tinha aparecido ainda. Esse tempo todo eu fiquei feliz de nunca mais sentir vontade de escrever, porque é assim que gente feliz deveria se sentir. Eu nunca soube escrever coisas que não tivessem a ver com tristeza. As palavras só saem de mim quando o que eu carrego transborda pelo meus dedos. Nunca mais transbordei. 
Há 3 semanas tenho evitado que a última gota caísse dentro do copo. Eu não tenho tempo de transbordar, de sentir demais. Eu nunca tive muito tempo pra sentir tristeza porque não posso parar. O medo de paralizar é maior do que a vontade de sentir qualquer coisa. Mas hoje, a última gota caiu em cheio. 
Acho que foi porque eu estive em lugares que me lembraram você. Vi você em todos os cantos. Sentado esperando a aula começar morrendo de sono. Saindo da aula prática de Química de alimentos com a sua geléia de maracujá. Vi você chegar em cima da hora com sua blusa de “A hard day’s night” pra dar sua monitoria de Farmacotécnica. Senti você tocar discretamente em mim no meio da prática e seus olhos acompanhando tudo que eu fazia, rindo das minhas confusões. Você estava lá, em cada partezinha do lugar. E me lembrei agora do dia que te vi no bloco B com uma blusa dos beatles que combinava com a minha, sai correndo pro teu colo. 
Queria poder voltar pra lá. 
Em todos esses anos eu nunca tinha percebido a quantidade de memórias que meu cérebro podia armazenar só pra usar contra mim quando você me deixasse. Só pra tornar insuportável a sua ausência. Só pra jogar na minha cara que amar alguém plenamente é uma escolha muito perigosa. 
Todas as mémorias que eu tenho me acusam. Fazem eu me sentir menor, sem consolo. 
O que eu fiz pra te fazer desistir de mim? 
Eu fiz o melhor que eu pude.
Eu queria ter sido o suficiente. 
Agora eu sou aquilo que ficou. 
O que sobrou do que você deixou pra trás. 
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iamsenhoritadeise · 3 years
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“Provai e vede que o Senhor é bom.” Experimente, veja! O Senhor É bom. Na reta final de junho, para o início do mês de julho, Deus estava falando comigo sobre a palavra “mudança” e seus significados. Falou tão forte que eu peguei meu journal e escrevi sobre isso. Voltei ao trabalho após minhas lindas férias (que graças a Deus foram muito boas) e me deparei com muitas mudanças 🤣 muitas mesmo. Já no segundo dia, recebi uma notícia maravilhosa! Notícia essa que ontem já pude colher o primeiro fruto, e eu agradeço muito a Deus por isso! Em julho, reforcei ainda mais o significado de gratidão. Gratidão por mais um ano de vida, agora o “último dos vinte e poucos” porque segundo meu irmão caçula, ano que vem eu entro na turma dos “…tá” 😅🥳🤣🤣 (can’t wait). Teve muita comidinha boa também (tem que ter 😌). Muitas histórias legais. Lily cresceu ainda mais, e agora está FLORESCENDO! Linda de viver. Gratidão por ter tido esse bracinho aqui vacinado (finalmente) 💉🥲, vocês não imaginam a jornada que foi tudo isso. Minha vez chegou exatamente na semana do meu aniversário 🙏🏽 e sim, 1ª dose cheeeeeeeck 😂 (só estou morrendo de sono, pero estoy muy bien). Tudo isso me fez pensar o quão importante é a política. Não se abstenha de pensar e agir sobre ela. Tudo que você vive hoje em dia no país, engloba política. Não fuja dela, seja racional! Gratidão pela minha família e por mais um mês, o primeiro do segundo semestre, concluído com saldos positivos! 🥳 Julho foi tão friiiioooooooo (segura aí Elsa, pleaaaaaase)! 7º ano do TS com ações de graças! Minha playlist crescendo lindamente, minha licença poética bem ❤️ e Deus acima de tudo, olhando por mim! Obrigada Senhor. Agora eu tenho um grande desafio pela frente ❤️🥲🙏🏽 e já deu tudo certo. Tchau julho! 👋🏽 Foram muitos os benefícios de Deus para comigo. 🥰 https://www.instagram.com/p/CSAsPkCFy2X/?utm_medium=tumblr
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katastrosxd · 4 years
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Sonhos Distorcidos
Olá pessoal, tudo bem? O texto de hoje é um exercício que fiz no clube de escrita que participei (era a última atividade), mas eu fiz também seguindo um dos prompts do Flash Fiction Friday. Era o tema antigo chamado Twisted Dreams. Eu o escrevi originalmente em português, mas fiz uma versão em inglês também. Aí vai.
Obs: Isso acontece na fanfic que estou escrevendo.
                                     Sonhos Distorcidos
    Teve um dia em que cheguei em casa à noite depois de um dia desastroso. Eu fui me encontrar com Dante, meu colega de escola que me disse que queria me contar uma coisa. Só que o que ele revelou para mim não me agradou nem um pouco.
    Ainda não acreditava que Dante é um gigante. Sei que nos conhecíamos a pouco tempo, mas por que ele não me contou isso na primeira oportunidade? Ele disse que tinha medo da minha reação, mas eu não acreditava nisso. Para mim ele falou essas coisas para esconder o real motivo pelo qual estava me procurando e por isso também não acreditava que ele estivesse de fato apaixonado por mim como disse. Eu achava que ele estava me caçando para me devorar.
   Eu fiquei com muito medo, mas ao mesmo tempo muito irritada porque me lembrei de algo no meu passado que já conto. Enfim, fui muito grossa com ele e não dei a chance dele de se explicar.
   Passaram-se alguns dias e ainda estava irritada com ele, só que tem mais uma coisa. Nesses dias eu tive alguns sonhos horríveis com Dante. Basicamente todos eram o mesmo pesadelo e estava muito nervosa por eles estarem se repetindo quase todas as noites.
  Todos aconteciam na praia onde eu perdi os meus pais, que foram devorados por um gigante, só que era o Dante quem devorava eles naquele sonho. Eu só lembro dessa parte e da parte em que vou para as profundezas do mar fugir dele morrendo de medo. Então a raiva que eu sentia foi dando lugar a um medo absurdo aos poucos e toda vez que o via nos corredores da escola, mesmo o vendo em sua forma diminuída (e não, não entendia antes como ele conseguia diminuir de tamanho) já ficava muito aflita e por isso não nos falamos mais por dias. Não, ele não me procurou porque eu tinha deixado bem claro que não queria mais falar com ele quando estávamos naquele encontro.
  O engraçado foi o que ouvi das monstrinhas que me atormentam (e também não entendo porque elas enchem tanto meu saco). Um dia desses eu estava perto do meu armário no intervalo e de repente me apareceu a Toralei, implicante como sempre junto das suas duas amigas.
—Olha se não é a mais nova partidora de corações.
—Cai fora Toralei, não estou afim de conversa. – Eu disse tentando fazer com que ela fosse embora.
—Tudo bem, mas antes me conta o que aconteceu entre você e aquele “normie”. Eu o vi cabisbaixo alguns minutos atrás e está na cara que isso é obra sua, já que estavam tão próximos.
—Isso não é da sua conta e ele não é normie coisa nenhuma. – Logo depois eu me arrependi de ter dado essa informação de bobeira.
—É mesmo? – Os olhos dela ficaram radiantes com o que ouviu. – E o que ele é então? É por isso que você o rejeitou? Por que ele não é o tipo de monstro que você curte? Ele deve ser mesmo esquisito para ver alguma coisa em você.
 Eu tranquei meu armário e saí andando, irritada, mas não sem antes falar o que estava engasgado na minha garganta:
—Se você é mesmo tão desocupada para cuidar assim da minha vida vá perguntar para ele o que aconteceu. De mim você não ouvirá nada e espero que sinceramente encontre algo melhor para fazer.
Ainda no intervalo Pâmela, minha amiga que também é uma criatura marinha me procurou na cantina e é claro que ela também falou a respeito do Dante para mim.
— Tá tudo bem entre você e o Dante? Ele parece bastante chateado e não está mais falando com você. Aconteceu alguma coisa entre vocês dois Sierra?
—Eu exigi que ele nunca mais falasse comigo.
—Por quê?
—Porque eu descobri que ele é um gigante e isso me deixou uma pilha de nervos.
—Então você descobriu?
—É, eu acho que era isso que ele queria me contar... Espera, você sabia?
Ela ficou receosa, mas assentiu com a cabeça.
—E você não me falou nada?
—Eu combinei com ele para não falar para ninguém.
—Ah, claro! – exclamei.
—Mas espera, se Dante queria te contar não acha que ele queria ser honesto com você. Sabe, vai que ele não queria que você ouvisse isso da boca dele?
—Verdade, mas ele acabou me mostrando ao invés de me contar.
—E como foi?
—Assustador, com certeza.
Ficamos um tempo em silêncio e acabamos falando de outras coisas. No final do intervalo ela retornou ao assunto, dizendo:
—Eu acho que você devia voltar a falar com o Dante para pelo menos tentar deixá-lo menos chateado. Vou voltar para a aula. Tenta pensar no que te falei.
 Não queria pensar nisso naquele momento, mas admito que não conseguia deixar de imaginar o Dante chateado pelo que eu falei para ele naquele dia. Não disse aqui, mas eu tinha dito que o odiava, que era um assassino, entre outras coisas. Confesso que só a partir daquele momento percebi que ser grossa com ele e o impedir de se explicar havia sido um erro.
  Meu arrependimento ia crescendo à medida que tinha aqueles pesadelos estranhos. Por ter medo de falar com Dante a respeito desse assunto ficamos mais dias ainda sem entrar em contato e com isso uma culpa que não tinha antes passou a me corroer por dentro.
   Depois de mais um dia de aula, entrei em casa com o astral abatido pois havia visto mais uma vez o Dante pelos corredores antes de ir embora e percebi que ele tinha um olhar triste quando viu que estava olhando na sua direção. Antes que eu fosse para o meu quarto fazer as tarefas da escola, a minha tia me viu chegar, me chamou e me pediu para sentar no sofá da sala.
—Sierra querida, está tudo bem com você?
—Sim, está tudo bem, por que a pergunta?
—Você não parece estar sendo sincera comigo. Não aconteceu nada que te chateou ultimamente?
 Eu não queria continuar mentindo para ela. Por mais que me doesse contar tudo que de fato está acontecendo decidi fazer isso, até porque precisava muito desabafar com alguém.
—Na verdade tem muitas coisas que têm me incomodado, tia. – disse sem jeito.
—O que por exemplo? Você me parecia tão mais feliz uns dias atrás.
—Eu briguei com um colega de escola há quase duas semanas e agora estou pensando que talvez tenha cometido um grande erro.  
—Ele fez alguma coisa errada com você?
—Não, na verdade ele até foi bem gentil comigo quando nos encontramos.
—Por que você brigou com ele então, querida?
 Fiquei receosa ao contar essa parte, mas consegui falar alguns segundos depois mesmo hesitante.
—Eu descobri na última vez que nos encontramos que ele é um gigante e fiquei com muito medo e por isso não quis mais vê-lo.
—Entendo.... Você ainda tem medo dessas criaturas depois do que aconteceu com Rayner e Ilsa.  
—Pois é e não só por isso. Eles amedrontam e devoram todos que vem pela frente. Mas eu tenho que dizer mais coisas. Esse monstro, o Dante disse que estava apaixonado por mim antes de me contar, ou melhor, de mostrar o que de fato é.
—E você também gosta dele?
—Eu não sei. Gostava dele como amigo antes, mas depois do que descobri não sei mais o que fazer.
—E como você está se sentindo em relação a esse problema?
—Arrependida, mas ao mesmo tempo com medo de ir pedir desculpas e algo ruim acontecer comigo. E o pior que ele está mesmo chateado pelo o que disse até hoje. Vi isso no olhar dele antes de voltar para casa. O que eu faço, tia?
  Ela pensou um pouco e suspirou antes que me respondesse:
—Eu compreendo que esteja com medo, mas o melhor é você fazer o que é certo. Você precisa mostrar a ele que se arrependeu e pedir desculpas. E não acredito que algo de mal vai te acontecer se fizer isso. Mesmo que pareça perigoso ele já te machucou alguma vez desde que o conheceu?
—Não... – disse pensativa. – Mas ele pode fazer algo agora que eu dei motivos...
—Pense bem. Já se passaram dias desde que vocês brigaram. Ele fez algo de ruim com você dentro desses dias?
—Não, mas eu deixei bem claro para que nunca mais se aproximasse de mim.
—E só o fato de respeitar esse seu desejo já indica que ele não quer te machucar. Se quisesse te agredir ele não teria deixado você em paz todo esse tempo, não é verdade?
  Não tinha como dizer outra coisa. Minha tia estava com a razão. Eu não pude responder de outra forma a não ser assentindo com a cabeça em silêncio. Ela me disse outra coisa:
—Olha, se você entender seus sentimentos e decidir namorar este monstro.... Vai ser algo muito difícil com certeza. Você terá obstáculos e não falo apenas em ter de lidar com seu medo. Ele é um predador natural, então acredito que as coisas possam ser difíceis para ele também. Mas também te digo que se ele te ama como afirma você poderá estar mais bem protegida do que por qualquer outro monstro.
 Ela saiu da sala antes que tivesse a chance de retrucar o que tinha dito e eu fiquei ainda mais pensativa. Não tinha refletido direito no que de fato sentia por Dante esses dias. Apenas estava apegada à raiva, depois ao medo e por último a culpa de ter o magoado. A verdade é que estava confusa com relação a esse assunto. Aí me lembrei dos momentos em que ele tocou meu coração. Especialmente o beijo e o abraço que compartilhamos. Não conseguia definir o que eu sentia por ele porque nunca tinha sentido algo assim antes, só tinha o conhecimento que era alguma coisa bem forte. Fritei meus neurônios naquele dia só de pensar nisso, mas acabei chegando a nenhuma conclusão definitiva.  
 De madrugada, eu tive mais um daqueles sonhos horríveis e acordei muito assustada, diferente de muitas noites onde eu só acordava de manhã. Fiquei com muito medo de dormir outra vez, mas consegui pegar no sono depois de alguns minutos e tive outro sonho, ainda com o Dante.    
   O sonho começava comigo em um local estranho e isolado. Eu sentia medo de estar naquele lugar que parecia enorme e logo escutei Dante, com sua grande voz chamando por mim e me perseguindo. Pensei em correr e me esconder mesmo sabendo que deveria lhe pedir desculpas por tudo o que disse. E foi isso que resolvi fazer, mas quando eu comecei a correr ele passou a ter noção de onde eu estava e começou e tentar me agarrar com suas enormes mãos. Eu corri para um lugar cheio de pilastras onde ele, graças à sua estatura, não conseguia me ver a menos se estivesse agachado. Eu fiquei atrás de uma delas recuperando fôlego.
—Por favor apareça, Sierra. Não quero te fazer mal. Será que ao menos não poderíamos conversar? – Ele disse enquanto procurava por mim.
Nesse sonho eu pensava que ele estivesse tão nervoso pelo que eu disse ao ponto de se vingar de mim, por isso o meu medo, além do fato de eu ter pavor dos gigantes em geral. Eu me acalmei em minutos e me apresentei na frente dele saindo de perto das pilastras, isso sem conseguir focar o olhar nele, ainda por medo.
  Ele tentou me agarrar na expectativa de me aproximar dele, mas eu corri e subi em umas escadas que estavam perto de onde ficavam as pilastras. O lugar era alto, com vários vãos de escada que eu tive de subir e nisso pude ficar cara a cara com Dante, que me olhava curioso.
 —Me perdoe Dante, por favor. – Eu disse antes de começar a chorar. – Sei que te magoei e não me importei com isso naquele momento. Só conseguia me concentrar na minha raiva. Me perdoe por tudo o que eu disse naquele encontro.
  E isso é tudo que eu consigo me lembrar do sonho. Mas tem um detalhe que eu reparei: Eu não dizia que o amava. Mas esse sonho trouxe à tona tudo o que estava sentindo naquele momento e ajudou a me livrar dos pensamentos confusos baseados nos outros sonhos que tive.
 Com isso pude me desvencilhar de quase toda preocupação que tinha quanto ao ato de me desculpar com o Dante. Só espero que seja mais tranquilo do que o meu último sonho.        Quanto a amá-lo.... Naquele momento eu ainda não conseguia ter certeza do que sentia, só queria resolver esse dilema. Um passo de cada vez.        
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amordelivro · 7 years
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Falatório chatinho (porém, importante) da vez: Cronograma de final de ano + mudanças para 2018!
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(gif meramente ilustrativa da reação de vocês ao se depararem com isso aqui)
Olá, amorinhas da minha vida, tudo bom com vocês? Eu estou enfim de férias, porém com sono acumulado de meses. Só faço dormir, sendo bem sincera. Amanhã e quarta tenho festas de aniversário para ir e tô morrendo já de agora. Preguiça me define. Wish me luck esses dias (tô indo só pela cerveja 0800, amém).
Enfim. Foco. 
Faz um tempinho que eu não faço posts exageradamente grandes com avisos inúteis e que ninguém dá a mínima, né? Estava ficando com saudades disso! Felizmente, o momento de agora pede por uma postagem assim, então já vou avisando: Vocês vão ter que me aguentar. Sim, vai ser grande. Sim, vai ser estúpido. But, prometo que vai valer a pena todo esse falatório no final. É realmente importante que os raros sobreviventes desse navio afundando que é AdL leiam o avisinho, ok? Amo vocês guerreirinhos desde já por isso! <3
De qualquer forma, bora pra o que interessa de verdade? Sigamos com as explicações (divididas em tópicos like the old times). 
Sobre o cronograma de final de ano
Embora eu não tenha feito nada para comemorar o Natal (e peço perdão por isso, aliás. O dia chegou tão rápido que eu nem vi. Quando dei por mim, já estava na ceia com a family), não queria deixar esses últimos dias de 2017 passarem batido. Até porque, não estamos apenas iniciando um novo ano, mas também AdL está oficialmente entrando em um novo ciclo (aka nova versão). Merecemos uma despedida mais caprichada né? Por isso, resolvi organizar algumas postagens para esses dias, numa vibe bem retrospectiva de final de ano (ou seja, bem nostálgica e blé). Pra vocês se organizarem direitinho, aqui vai o cronograma do que vai rolar em todos os dias:
Dia 27/12 (ou seja, hoje): O aviso está saindo hoje e, junto com ele, vou tentar liberar o resto das cenas do “E se...”, para fechar logo com esse especial (mas tentar, ok? Não garanto que dê pra postar todas, mas ao menos uma deve sair). 
28/12 (Quinta-feira): Não estarei aqui durante a maior parte do dia, mas deixei na fila uns posts com cenas deletadas de AdL (ou seja, coisas que escrevi, mas acabei abandonando/alterando) ao longo da história. Algumas são similares com cenas realmente colocadas no capítulo, outras foram completamente esquecidas. Espero que curtam! <3
29/12 (Sexta-feira): As postagens desse dia vão ser mais... Diferentes. Montei algumas postagens referentes a mudança de visual de AdL ao longo dos anos. Os themes que já tivemos, as edits (nem tão bem feitas) já usadas para divulgação. Basicamente, estarei me auto-queimando! <3
30/12 (Sábado): Posts de ceninhas da versão antiga (a primeirona mesmo) de Amor de Livro. Por incrível que pareça, vocês não parecem enjoar delas. E nem morrer do coração lendo aquelas atrocidades. Vai entender né?
31/12 (Domingo): Dia da bagunça total. Vamos fazer literalmente uma volta no passado com reblogs de asks, post com as premiações ganhas, os números atingidos até hoje e, é claro, uma mensagenzinha de despedida carinhosa. 
E assim, fechamos o ano em grande estilo (eu acho). Não será nada grande, mas espero de coração que vocês curtam o que virá, aproveitem as surpresas e participem de tudo! Participem mesmo. 
Mas Bia, e em 2018, como tudo vai ficar?
Calma, calma! Deixei isso para outro tópico apenas por organização, mas haverão novidades para 2018 também! Passado o ano novo, entramos numa nova fase aqui no Tumblr. Dia 1, vou colocar o novo theme (que está me dando uma dor de cabeça horrível, inclusive) e alterar a url (passaremos a usar a url amordelivro agora, depois de quatro anos na luta para obtê-la), dando início oficialmente a nova versão de Amor de Livro. 
Sim, com a mudança de url, os links ficarão quebrados nos reblogs por aí. Sei que isso é algo negativo, mas sendo sincera, ainda assim prefiro manter a mudança. Acho que pode até ser bom para esse recomeço. Dá a ideia de uma página realmente virada, sabe? E não se preocupem, qualquer um que entrar na antiga página, será direicionado de forma automática para a nova. Juro que ninguém vai se perder!
Se tudo der certo, haverão mais surpresas nesse dia. Mas, obviamente, eu não irei contar quais são. A única coisa que peço é para que, exclusivamente no dia 1, vocês tenham um pouquinho mais de paciência. Não sei que horas poderei realizar todas as mudanças (até porque, não sei em que estado vou estar pós ano novo, hehe), mas prometo que farei tudo o mais rápido e cedo possível. Mantenho todos informados sempre! <3
E basicamente, é isso que vai rolar, fantasminhas. Sei que não é nada uaaau, mas né... A gente tenta! Espero que curtam tudo que vai acontecer e interajam. A participação de vocês é realmente muito importante para mim! <33 No mais, é o que tem pra hoje mesmo. Beijos no core.
OBS: Dessa vez, nem ficou tão grande assim. Tô de cara. Tô crescendo mesmo ein? Jajá meus posts serão reduzidos em duas linhas. 
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Eu escrevi esse texto sobre você e vou lhe confessar que foi bem complicado por que eu passei horas pensando em algo rs e faz tempo que não tenho motivos para escrever e você me deu um, eu queria falar sobre sua personalidade incrível, seu sorriso lindo e sincero nas fotos e como você me faz sorrir leve e facilmente. Vi filmes de romance a semana inteira que de algum modo se encaixam na nossa vida ( ok tô em um nível mais auto de viadagem desculpe ), já me identifiquei com histórias impossíveis e já me vi chorar pelo fim. Já me vi deitar na cama de madrugada morrendo de sono e me revirar pensando em você, então eu sonhei com você e acordei pensando novamente em você.
Eu definitivamente nunca me vi tão feliz em tanto tempo só quando descobri Maria ,nunca me vi tão temerosa com o futuro. Porque sinceramente ao mesmo tempo que você me traz felicidade ao extremo, você também me traz um medo estranho. Medo sim, porque eu criei uma necessidade e uma certa dependência da sua presença mesmo a distância , da sua voz e de você, medo de que haja um fim, medo porque tenho medo de arriscar tudo e perder e eu já perdi tanto, tudo que foi meu eu perdi e quero que dessa vez seja diferente, você é exatamente o que sempre quis, e eu tenho você agora.
O amanhã é sempre uma incerteza e eu não vou permitir que a sombra dele nos cubra, porque nesse momento eu sei que estou perdidamente apaixonada por você, por cada detalhe seu, mania e incrivelmente por cada defeito.
Tome, pegue tudo, não tenho muito a oferecer, mas tome, sou sua, de alma e coração, e dessa vez eu estou apostando tudo, todas as minhas fichas, todos os meus cacos e toda eu ,estou apostando tudo e mais um pouquinho em você .....não me desaponte ❤
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ianuviedo · 5 years
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SONO EM SÃO PAULO (PARTE 3)
São Paulo, 2019. Onze e vinte da noite, vinte e quatro graus, primavera. Amanhã é o solstício de verão. Dentro de duas semanas o ano acaba, e com isso, resta apenas mais um ano para o fim da segunda década do século vinte um. Este ano morreram João Gilberto, Anna Karina, Toni Morrison, Robert Frank, Antunes Filho, Francisco Brennand, entre outros que fizeram e registraram o século vinte. As pessoas que inventaram a realidade em que vivemos estão morrendo. As outras já se foram, em especial nos últimos trinta anos do século passado. Agora o século vinte e um está desamparado, navegando à sua própria sorte. Os primeiros dez anos tem sido conturbados - assim como os primeiros dez anos de qualquer coisa. Alguns dizem que isso não vai durar muito mais tempo. Isso, a humanidade.
Helena diz que só chega depois da meia-noite. Louis Armstrong e Ella Fitzgerald se convidam para dançar com doçura e malícia. As dores prosseguem em seu movimento. Eu escrevo, me levanto, estico os braços em direção ao teto, estalo os dedos, me jogo no colchão, tiro uma caixinha de fósforos da bolsa e observo um deles consumir-se quase até o final. É sexta-feira e não há absolutamente nada pra fazer. Não quero descer as escadas. Acho que hoje é o primeiro dia em duas semanas que não coloco uma gota de álcool no sangue (sabem como é, para esterilizar as bactérias). Consegui controlar o impulso de sair e fazer a ronda dos bares, como quase sempre faço quando Helena fica até tarde no trabalho - hoje, no caso, ela tem a festinha da firma -, e acabo voltando muito mais tarde do que ela, bêbado e deprimido, para adormecer ao seu lado. Há uma festa no vizinho, escuto o portão abrir e fechar várias vezes, vozes perdidas em conversas rasas. Gente. Postergo a pauta que preciso escrever até segunda-feira. Me levanto outra vez. Uso meu lápis indiano para anotar algumas frases no caderno de papel quadriculado. Coisas inúteis, festim. 
Escrevo que as dores prosseguem em seu movimento. Acredito que muitas delas estão relacionadas à reativação das atividades sexuais entre Helena e eu. O sexo foi o que nos amarrou, antes de tudo. Quando ela ainda morava no apartamento térreo da Rua Avanhandava, em um quartinho sem luz natural, muitas coisas foram inventadas e descobertas sobre nós mesmos. Os lenços que eu usava para amarrá-la nas grades da janela de meu quarto ainda estão aqui, vejo-os agora. Arrastamo-nos pelo chão, nos torturamos, soltamos palavras no ar feito a fumaça dos cigarros, e até emagrecemos devida à regularidade das nossas fodas diárias. Encontrei essas anotações num caderno, sobre isso:
"Acontecimentos estranhos, talvez insólitos, no viés da imagem, nesta madrugada - diversos valores acerca de uma única grandeza: o sangue humano.
- Levarei todo meu sangue pra você. No meio das minhas pernas. - Helena disse ao telefone.
À distância nos comunicamos sempre de forma obscura, emitindo desejo através do silêncio. Muitas vezes, ao telefone e em mensagens, eu prometi meu sangue para Helena nos cálices que roubamos do cemitério. Me referi às marcas que ela deixara no meu pescoço e nas costas, às arcadas dentárias em seus seios, ao filete vermelho que com saliva ela verte em delírios noturnos. Se o que ela dissera significa que havia menstruado, nada poderia me deixar mais satisfeito.
Noite dessas, depois de fodermos em meu quarto, minhas mãos aninhadas em sua boceta, meti e retirei um dedo melado do seu sangue viscoso. Sem pensar, aproximei o dedo da boca dela para que o chupasse. Assim fez. Comemoramos com um beijo.
Na madrugada de ontem, por outro lado, me restou a bonança de sua pequena tormenta. Apenas em uma das vezes que coloquei os dedos em sua boceta, consegui trazer comigo teias e fibras rubras, que fiz questão de misturar à minha saliva para depois cuspir nos seios de Helena.
Ela exibindo o cu pra mim, sob o jeans, enquanto eu fumava na área de serviço e ela, escorada na pia da cozinha, conversava com sua senhoria; a cabeça cheia de cachaça e ela levantando a blusa transparente acima dos seios; mais tarde, exibia-se para mim em seu vestido de seda preta e eu despejava conhaque em seus lábios - Helena esquenta o meu sangue da mesma forma que um encantador de serpentes faz os répteis se agitarem por dentro das paredes. Nunca havia sentido isso, pelo menos não que me lembre, eu que há poucos meses levava uma vida estéril, sem tesão, assexuada.
De todo modo, a madrugada de hoje, antes da minha viagem - escrevo estas notas dentro de um avião -, era vermelha. Quando Helena dormiu, depois do baseado e de eu tê-la deixado sozinha por uns instantes, fui ao banheiro e no espelho percebi que a ferida em meu peito parecia pulsar. Espremi-a. Minha ferida sobre o lado oposto do coração. O sangue escorreu, se emaranhando nos pêlos."
Depois do aborto, as coisas esfriaram um pouco. 
Se instalou um receio contínuo, e o prazer consignou-se imediatamente ao medo de que acontecesse novamente de gerarmos um rombo financeiro e um desentendimento sexual, nossas crias. No mesmo apartamento da rua Avanhandava, em alguma noite desse ano, eu estava sentado em uma cadeira de praia na cozinha com um moleskine preto na mão - talvez o mesmo em que escrevi as anotações sobre o sangue. Isso foi antes do aborto, mas de algum modo eu já pressentia a corrente fria que se aproximava de Helena e eu. Escrevi que, num primeiro momento, o amor, os corpos, são como uma semente. O afeto e o amor afloram aos poucos. As raízes e as folhagens se espalham em galhos quebradiços pelo piso, sobem às paredes, se infiltram entre as frestas da janela do quarto e descem pra cozinha, rastejantes, e assim prosseguem, até ocupar toda a casa, todos os cômodos, todos os móveis reincidindo chuva e terra, frutos flutuando na água da latrina, todas as janelas obscurecidas pela vegetação, e então você já está num ônibus, a caminho da festa de natal da família de sua esposa, cheio de dúvidas e preocupações.
O que eu cogitava em meu moleskine era a capacidade da mata atlântica de retornar ao estado de semente única. Me perguntava se era possível retroceder de forma não-espacial, mas sim temporal, para que as demolições não causassem impressões indeléveis no resultado. Não cortar as plantas, nem varrer as sementes ou salgar o solo. Mas sim assistir, como em um filme, de trás pra frente, a vegetação voltar ao ponto em que era apenas potência, ao ponto em que Helena e eu fodíamos três vezes ou mais por dia, sendo essa a primeira coisa a ser feita ao acordar, e só levantávamos da cama para comprar cigarros e cerejas no mercado do outro lado da rua.
Mas já tomei as providências necessárias, argumentei com meus orientadores, resisto às afluentes do tempo. Meu pensamento é o único cenário possível para as mudanças que desejo. Para as mudanças que, creio, se aproximam. 
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