Feliz Aniversário, Dust
Dust sabia que aquele seria um longo dia quando ele acordou com os gritos de seu irmão fantasmagórico lhe desejando feliz aniversário. Papyrus conseguia ser barulhento quando queria (e aquele ali parecia querer o tempo inteiro), e Dust fez uma careta com a dor de cabeça que o atacou.
– Bom dia pra você também, maninho – ele respondeu cansado, mas incapaz de ficar bravo com ele.
– LEVANTE-SE LOGO, SANS! TEMOS MUITO O QUE FAZER HOJE! HÁ QUATRO ESQUELETOS E UM HUMANO ESPERANDO PARA SEREM MORTOS LÁ EMBAIXO!
O sorriso de Dust tencionou por todos os motivos do mundo.
– Desculpa, Paps, mas eu estou só o pó hoje. Acho que vou deixar todo esse assassinato pra amanhã – ele murmurou preferindo rolar na cama. Ele não queria fazer nada hoje. Ele não queria fazer nada nunca.
– LEVANTE-SE, SEU PREGUIÇOSO! O ÚNICO PÓ QUE TEREMOS AQUI ESTÁ TE AGUARDANDO LÁ EMBAIXO! MATE-OS LOGO, ANTES QUE AQUELU HUMANE O FAÇA. VOCÊ PODE VOLTAR A DORMIR DEPOIS, SE QUISER. EU NÃO ME IMPORTO.
Dust grunhiu quieto. Ele não confiava plenamente em Tricks, mas já tinha superado sua paranoia de que ê humane pularia em seus pescoços na primeira oportunidade que tivesse. Papyrus, entretanto, nunca relaxava.
– Só mais cinco minutinhos, Paps – ele preferiu responder, virando-se de barriga pra baixo e cobrindo a cabeça com o travesseiro, como se isso pudesse abafar os gritos de seu irmão.
Óbvio que Papyrus ficou furioso. Mas, ao invés de falar ainda mais alto, ele sibilou perigosamente ao pé do seu ouvido.
– Você vai parar agora, Sans? Depois de tudo o que você fez. Depois de Toriel, de Undyne, de mim! Você vai desistir de impedir aquelu humane? Você vai deixar que elu faça como bem quiser? Frisk também era nosse amigue, lembra? Nós fizemos enigmas juntos, elu comeu meu espaguete, elu visitou nossa casa, Sans! Mas quando se cansou de nós, o que elu fez? Você vai esperar que essu humane faça o mesmo? Vai esperar que elu se canse de ser legal e venha nos matar?! Eu pensei que podia contar com você, irmão.
Dust espremeu suas órbitas, tentando, em vão, evitar que as lágrimas saíssem. Papyrus estava certo. Ele tinha que impedir Tricks o quanto antes. E se os outros ficassem em seu caminho...
– ACORDA, BELA ADORMECIDA! – Killer chutou a porta de seu quarto, e, embora Dust tivesse afundado o rosto ainda mais no colchão, sua alma quase saiu do corpo. – Quanto tempo você pretende nos fazer esperar pra comer seu bolo de aniversário, posso saber?
– Ele vai te matar quando ver que você arrombou a porta dele – Cross soou logo atrás, em um tom enfadado.
– Vamos colocar a culpa em Tricks. Dust já odeia elu mesmo.
– Ei! – Tricks protestou.
– Vocês terão sorte se ele não os expulsar daqui com blasters. Eu avisei que ele estava chateado, não avisei? – A voz de Nightmare apareceu.
– É por isso que trouxemos Horror com a gente! – Killer falou orgulhoso.
Dust suspirou longamente. O que era aquela reunião repentina em seu quarto? Por que eles nunca podiam deixá-lo em paz e dormir até às dez da noite?
– Dust? – Nightmare sentou em sua cama. Dust pôde sentir seu peso no colchão e um tentáculo gelado sobre seu crânio, alisando-o carinhosamente. – Eu sei que não é uma boa hora, mas temo que você terá que levantar. Foi impossível impedir esses idiotas de subirem, e eles não sairão daqui sem você.
Dust tornou a resmungar, tentando ficar irritado, mas sua negatividade desaparecia rapidamente, aliviando sua dor de cabeça e apagando a voz do fantasma de seu irmão. Agora ele só estava cansado. Mas isso não significava que podia voltar a dormir.
– Dust? – Dessa vez era Horror, também seu peso afundando o colchão e sua mão tocando gentilmente seu ombro.
Dust virou o rosto pra ele, e Horror sorriu, apesar da preocupação latente em seus olhos.
– Feliz aniversário.
Um sorriso involuntário se espalhou pelo seu rosto sonolento, e ele grunhiu em agradecimento. Killer logo voltou a fazer barulho, exigindo que pudessem comer o bolo logo, até Cross calá-lo com um tapa. Tricks tentou acalmá-los quando começaram a brigar, mas parecia se esforçar mais para não rir.
Com dificuldade, Dust se sentou para observar sua família. Ele estava com muita preguiça ainda, então deixaria para julgar qualquer assassinato necessário no futuro. Por ora, um bolo caía muito bem.
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Este aqui foi inspirado por um monte de coisas, especialmente pelo aniversário do Dust (10/02, estou atrasada) e por essa fanart de ut_barista (Twitter). Confira lá mais fanarts incríveis de Undertale!
Se você gosta das minhas histórias, por favor me apoie pelo Ko-Fi e peça por uma mini-fic!
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WE ARE NOT IN A F*CKING MOVIE
𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: palavrões, linguagem informal, conteúdo sexual, traição, assassinato, uso de substâncias lícitas e ilícitas.
Sorriam alegremente e cantavam uma música aleatória que tocava na rádio do carro de Agustín, que mesmo prestando bastante atenção na estrada, cantarolava e participava de algumas brincadeiras que faziam no carro.
Estavam indo passar um tempo na casa de férias de Esteban, era bem grande e ficava em um lugar um pouco afastado do outro lado da cidade, então poderiam fazer o que quisessem sem se importarem em levar uma multa por barulho ou algo do gênero.
⎯ Porra, vai demorar muito? Eu quero mijar.⎯ Matías resmungou se remexendo no banco de trás.
⎯ O GPS diz que a gente está quase chegando.⎯ Agustín disse.
⎯ Essa merda mente muito.⎯ Matías bufou.
No carro estava: Agustín no volante, Blas no banco do passageiro, Matías na janela, você no meio e Enzo na outra janela.
Você lixava as unha enquanto mascava um chiclete já sem gosto e ansiava pela chegada na casa. Estava amando a ideia de passar uns dias sem preocupações e tendo apenas um momento em paz com seus amigos.
⎯ Chegamos!⎯ O Pardella disse parando o veículo.
⎯ Caramba!⎯ Você exclamou ao ver o tamanho da casa. Era enorme e muito bonita.
Desceram do carro e caminharam até a entrada, onde foram recebidos por Esteban.
⎯ Oi, gente! entrem⎯ Ele sorriu e então vocês entraram, encontrado Simon, Fran e Pipe que haviam chegado antes. Dois amigos de Kuku também estavam lá, era um casal muito bonito por sinal, Verônica e Javier.
Todos se cumprimentaram alegremente, aliás, quem não amaria passar um tempo relaxando longe de qualquer obrigações e preocupações, não é mesmo?
⎯ Não tem quarto suficiente pra cada um de nós dormir sozinho, então se juntem e escolham com quem vão dividir o quarto.⎯ Esteban disse.
Depois de organizarem a divisão dos quartos, você havia ficado no quarto com Enzo e Matías.
⎯ Tá quietinha por que, nena? Parece pensativa.⎯ Enzo disse te abraçando por trás e beijando levemente o seu pescoço.
Mesmo que estivesse feliz, havia um sentimento estranho no seu peito que parecia inexplicável, mas estava ali. Ficou bastante pensativa sobre isso mas suspirou e tentou deixar as paranóias de lado.
⎯ Não é nada, eu estou bem.⎯ Você sorriu e deixou um selar nos lábios de Enzo.
Todos estavam se familiarizando com o local e conhecendo um pouco mais, então você e Enzo caminharam até o quarto que ficariam para deixar suas malas.
Antes mesmo de chegarem no quarto, já estavam se beijando loucamente enquanto as mãos de Enzo apertavam levemente a sua bunda.
Ao chegarem no quarto, Enzo fechou a porta com o pé e te levou até a cama, onde te deitou e continuou beijando seus lábios de forma animalesca. Os beijos começaram a descer até seu pescoço e se transformaram em mordidas e chupões. As suas mãos foram até os cabelos dele e puxaram levemente.
Quando se deu conta, já estavam sem roupa alguma no corpo enquanto você estava por cima do corpo de Enzo quicando em seu pau e apoiando as mãos no peito nu dele.
⎯ Porra...⎯ Enzo gemeu sentindo você se contrair ao redor do pau dele.
A porta se abriu e então a atenção de ambos automaticamente foi para a figura de Matías perplexo com uma mala na mão.
⎯ Tá esperando a gente chamar pra participar? Dá o fora daqui, caralho!⎯ Você gritou arremessando uma camiseta no garoto.
.
Estavam todos reunidos na sala enquanto jogavam conversa fora, comiam, bebiam e se divertiam.
⎯ Olha o que eu tenho...⎯ Matías disse exibindo um pouco de pó e alguns baseados.
Seus olhos brilharam e então logo estava cheirando uma carreira com Matías.
⎯ Por favor, não exagerem!⎯ Esteban exclamou já prevendo a bagunça que fariam caso ficassem muito chapados.
Você cheirava com Matías, Simon fumava um prensado junto com Fran, Blas e mais alguns dos meninos fumavam e bebiam.
E a sala já estava uma bagunça, com cantoria alta e música tocando
Até o casal⎯ amigos de Kuku⎯ que eram bem na deles, estavam se soltando e dividindo um baseado.
Você ria descontroladamente enquanto se sentava no colo de Enzo com uma garrafa de vinho nas mãos.
Enzo não usava drogas pesadas, ele só gostava de beber e fumava cigarro. Ele enxergava a forma como você usava drogas e bebia exageradamente como um grande defeito.
⎯ Amor, já chega.⎯ Enzo disse sério pegando o vinho de suas mãos.
⎯ Enzo, me devolve!⎯ Você disse firmemente tentando pegar de volta. E foi nessa brincadeira que a garrafa se derramou inteira na sua blusa.
Você olhou pra ele com raiva e se retirou do colo dele rapidamente.
⎯ Vem aqui pra cima, Matí, tem gente aqui em baixo que não sabe se divertir.⎯ Você disse olhando para Enzo, enquanto subia para o quarto com Matías.
Levaram mais drogas e ficaram lá em cima vendo elefante voar.
⎯ Sabe... Eu sempre achei você uma gracinha.⎯ Você disse soprando a fumaça no rosto de Matías e engatinhando até o mesmo, que estava sentado no chão em sua frente.
Porra, vocês estavam loucões.
⎯ E eu sempre achei você muito, mas muito gostosa...⎯ Matías disse segurando sua cintura assim que você se sentou no colo dele.
Então juntaram seus lábios em um beijo rápido e selvagem. Você passou seus braços ao redor do pescoço de Matías rebolando levemente em seu colo. As vezes tinha a sensação de que iria desmontar ele, mas honestamente gostava do sentimento.
As mãos frias de Matías foram até seus seios por baixo da blusa e os apertaram com força, arrancando um gemido seu.
Quando ele iria puxar sua blusa para fora do corpo, a energia da casa acabou.
⎯ Puta merda...⎯ Você resmungou. ⎯ Vem, vamos lá pra baixo ver o que aconteceu.
Você abriu a porta e então desceram as escadas cuidadosamente até a sala.
⎯ Vou lá fora ver se foi geral.⎯ Esteban disse pegando a lanterna do celular e caminhando até o lado de fora.
⎯ Eu tô assustada.⎯ Você disse sentindo o seu coração palpitar.
⎯ Calma, daqui a pouco volta.⎯ Pipe deu de ombros e se sentou no sofá.
Então você se deu conta de que estavam todos espalhados pela casa.
⎯ Cadê o Enzo?!⎯ Você perguntou vendo que ele não estava na sala, a culpa estava começando a te consumir.
⎯ Sei lá, deve ter ido lá fora também. Se acalma garota, nunca viu uma falta de luz?⎯ Matías disse sem se importar muito.
⎯ Eu vou lá fora ver, eles estão demorando demais.⎯ Você disse pegando seu celular e indo até o lado de fora.
Enquanto caminhava, seu celular desligou pela falta de bateria.
⎯ Porra, não é possível!⎯ Você disse com raiva, mas continuou andando.
Era um lugar novo, então não sabia muito bem por onde caminhar, decidiu seguir sua intuição, que por sinal nunca te deixava na mão.
Enquanto andava no escuro, trombou com alguém, fazendo com que você gritasse assustada.
⎯ Merda, que susto.⎯ Você disse vendo Enzo aparecer.
⎯ Tudo bem, nena?⎯ Ele disse preocupado.
⎯ Eu tô bem, eu tava te procurando, você tá bem?⎯ Você disse preocupada.
⎯ Sim, amor, eu tô bem, a falta de luz foi só aqui ou em outros lugares?⎯ Enzo perguntou enquanto segurava sua mão.
⎯ A gente ainda não sabe, o Esteban foi ver....⎯ Você parou de falar quando viu o corpo desacordado de seu amigo no chão.
Sua única reação foi gritar amedrontada enquanto Enzo olhava com os olhos arregalados e a boca trêmula.
⎯ Não, não! Kuku, para de assustar a gente!⎯ Você disse sacudindo o mais velho no chão e não tendo uma resposta.
Então você começou a tremer e sacudir o corpo desacordado.
⎯ Meu Deus!⎯ Você disse ao sentir suas mãos tocarem algo molhado e então viu o sangue em suas mãos trêmulas.
⎯ Puta merda!⎯ Enzo cobriu a boca com uma expressão assustada. ⎯ A gente precisa ir pra dentro!⎯ Ele disse levando você até a sala enquanto você chorava aos prantos.
⎯ Meu deus o que aconteceu?⎯ Os garotos disseram ao ver sua situação.
⎯ O Esteban...⎯ Você disse trêmula.
⎯ Ele... tá morto.⎯ Enzo disse com lágrimas nos olhos ao falar da perda do grande amigo.
⎯ Para de zoar com a nossa cara!⎯ Matías riu⎯ A gente não tá na porra de um filme.
⎯ V-vai lá fora.⎯ Você disse com dificuldade.
⎯ Vocês estão conseguindo deixar a gente assustado, pronto, Satisfeitos? agora para com essa palhaçada. S/N, você é a mais chapada daqui.⎯ Simon disse impaciente.
⎯ Olha, eu sei, eu tô muito, mas muito drogada mesmo. Mas eu não brincaria com uma porra dessas! Eu vi, eu toquei!⎯ Você mostrou suas mãos ensanguentadas e trêmulas.
Isso foi o suficiente para que os garotos corressem para fora, um trovão ecoou por todo o local, assustando todos ali.
Você soltou um grito agudo e cobriu o rosto por reflexo, te sujando de sangue.
⎯ Não é possível!⎯ Pipe disse voltando com os garotos para dentro com lágrimas nos olhos.
⎯ A gente precisa trancar a casa toda!⎯ Blas disse nervoso.
⎯ Mas e se estivermos nos trancando com o assassino?⎯ Matías disse.
⎯ O que? tá falando sério?⎯ Você disse.
⎯ É, ué, eu não colocaria as mãos no fogo por ninguém. Ainda mais com essa gente que a gente nem conhece.⎯ Matías se referiu aos amigos de Kuku, que por sinal não estavam ali.
⎯ Tá todo mundo aqui?⎯ Agustín chegou da cozinha e questionou ligando a lanterna do celular.
⎯ Não, os amigos do Esteban não estão.⎯ Blas disse observando a sala.
⎯ E se for algum bandido? E se a gente estiver tirando conclusões precipitadas?⎯ Você disse rapidamente com muito nervosismo.
⎯ Do que você tá com medo? Hum? Você foi a única que foi ver quando ele saiu. É você a assassina?⎯ Simon questionou olhando seriamente para você.
⎯ O-o que?⎯ Você disse com as sobrancelhas franzidas.
⎯ Fala logo porra!⎯ Ele gritou fazendo com que você se assustasse.
⎯ Não fala assim, Simon!⎯ Enzo disse.
⎯ Não! Não, eu nunca faria isso, eu amava ele! Ele era como um irmão mais velho pra mim.⎯ Você disse enquanto derramava lágrimas.
⎯ E você, Enzo, também tava lá fora!⎯ Simon disse.
⎯ Por que você quer tanto achar um culpado? Tá querendo esconder o que?⎯ Blas disse se aproximando.
⎯ E estava todo mundo dividido quando a luz acabou.⎯ Fran disse.
Depois do clima horrível que ficou na sala, Enzo deu a ideia de vocês se dividiram, e então, foram atrás dos amigos de Kuku. Você estava trancada em um dos quartos com Fran pois eram os mais abalados e assustados com a situação, e o efeito das drogas ainda não haviam passado, você não estava em condições de dar uma de detetive agora.
⎯ Eu quero voltar pra casa.⎯ Você disse com a voz trêmula enquanto algumas lágrimas ainda desciam pelo seu rosto.
⎯ A gente vai voltar!⎯ Fran te abraçou tentando esconder o medo em sua voz.
Nunca pensou que passaria por uma situação assim, para você, essas coisas só aconteciam em filmes, mas agora parecia que estava enganada.
Até que um barulho alto de um tiro invadiu os ouvidos de vocês, fazendo vocês se encolherem.
⎯ Meu deus!⎯ Você disse com os batimentos cardíacos acelerados.
⎯ Eu vou ver o que aconteceu.⎯ Fran disse se separando do seu abraço.
⎯ Não! Tá louco? Sempre acontece algo quando alguém diz isso.⎯ Você disse assustada.
⎯ A gente não tá em um filme, vai ficar tudo bem!⎯ Ele disse caminhando com passos lentos até a porta.
⎯ Eu quero o Enzo, eu preciso ver se ele está bem!⎯ Você disse. Temia que nunca mais visse ele depois do que você fez e o arrependimento estava te consumindo por completo.
⎯ Eu vou trazer ele aqui, não sai daqui por nada e tranca tudo.⎯ Fran abriu a porta e saiu, te deixando amedrontada no quarto.
Você correu e trancou as duas janelas do quarto, mas um medo e uma insegurança de perder mais amigos acabou fazendo com que suas mãos fossem até a maçaneta da porta e abrisse.
Então você saiu do quarto com passos leves e inseguros. Sua cabeça estava doendo e sua visão não estava 100% por ter se drogado há pouco tempo.
.
Alguns minutos antes.
Simon, Pipe, Agustín e Matías Haviam finalmente achado os amigos de Esteban, eles estavam em um dos quartos com facas, uma arma e a chave de um carro.
⎯ Isso explica alguma coisa pra vocês? Porque pra mim explica muita coisa.⎯ Matías disse assustando o casal.
⎯ A gente ouviu tudo o que aconteceu!⎯ Verônica disse trêmula.
⎯ Ouviram que a gente descobriu e então querendo cair fora daqui! O que significa essas merdas?⎯ Simon disse se referindo às facas e a arma, apontando uma das facas para Javier.
⎯ Por que vocês têm uma arma?⎯ Agustín questionou
⎯ O Javier é militar!⎯ Verônica se exaltou.
⎯ E você? Está acusando tanto por quê?⎯ Javier disse firmemente enquanto ia pra cima de Simon tentar pegar a faca.
⎯ Me solta, caralho!⎯ Simon exclamou enquanto tentava empurrar Javier. ⎯ Qual é a de vocês? Querem ser os novos Clark e Bundy?⎯ Simon disse.
Enquanto ficaram na disputa de quem pegava a faca, Simon acabou atingindo Javier na barriga, que caiu ao lado.
Verônica gritou aterrorizada e correu até o corpo do marido.
⎯ O que você fez?!⎯ A mulher abraçou o corpo do homem.
Simon encarou o corpo com os olhos arregalados.
⎯ Eu não, eu não...⎯ Ele tentava formular alguma frase.
⎯ Olha o que você fez!⎯ Verônica gritou e começou a bater em Simon que ainda estava perplexo com o que ele mesmo fez.
Verônica, cega pelo ódio, pegou a arma e atirou em Simon, fazendo com que os amigos do homem gritassem.
⎯ Não!⎯ Gritaram ao ver o amigo cair sem vida.
Momento atual.
⎯ Você é a assassina! Gente, ela matou uma pessoa na nossa frente sem mostrar remorso algum, isso não diz nada pra vocês?⎯ Matías gritou.
⎯ Eu não sou a porra de uma assassina!⎯ Verônica gritou de volta indo pra cima de Matías com a arma e o derrubando enquanto os garotos tentavam parar a situação.
Quando você passou pela porta e enxergou a cena, caminhou de fininho até Verônica e quebrou um jarro pesado na cabeça dela, aliás, era ela a assassina! ela estava com uma arma em cima do seu amigo. E então ela caiu desmaiada no chão.
⎯ S/N?⎯ Matías disse. ⎯ Onde você tava? De quem é esse sangue?
⎯ Eu tava em um dos quartos com o Fran, e o sangue tá seco, é de mais cedo.⎯ Você disse se aproximando.
Os garotos pareceram inseguros e então você os olhou incrédula.
⎯ Calma aí, não estão achando que sou eu, né?⎯ Você disse sentindo seus lábios tremerem e então eles não disseram nada.⎯ Por que eu faria uma merda dessas? Eu amava o Esteban e amo todos que estão aqui. Matías, eu literalmente acabei de salvar a merda da sua vida e você faz isso?⎯ Você disse exaltada e os garotos não disseram nada
Então, você saiu dali em busca de Fran. Ele prometeu trazer Enzo, por que ele está demorando tanto? Então você começou a buscar pelo seu melhor amigo por toda a casa.
⎯ Fran?⎯ Você chegou na cozinha e chamou pelo garoto, mas não obteve resposta. ⎯ Fran?!⎯ Você gritou mais alto e então uma mão enorme te segurou e cobriu sua boca, abafando o seu grito alto.
⎯ Shh, fica quietinha...⎯ Você reconheceu aquela voz e arregalou os olhos... Era Blas?
Você sentiu as lágrimas começassem a rolar pelos seus olhos e então Enzo entrou na cozinha.
⎯ Enzo!⎯ Seu grito soou abafado pela mão cobrindo a sua boca.
Então ele se aproximou.
⎯ S/N?!⎯ Ele disse indo até você e ficou parado, te deixando confusa.
Até que ele começou a rir e você arqueou uma sobrancelha.
Blas te jogou até Enzo, que agora fazia o mesmo que o garoto mais alto, te segurava fortemente e cobria a sua boca. O Vogrincic levou os lábios até seu ouvido e disse:
⎯ Sempre tão ingênuo, não é? Cega por algo que nunca existiu... Agora, não tem mais mentiras, só a dura realidade. E você, nena, é a peça final do meu jogo.⎯ Você sentiu a lâmina fria em sua garganta.
Não foi estranho pra você, ver Enzo do lado de fora assim que encontrou o corpo de seu amigo? Ah, não, claro! Aquele homem galanteador e de bom coração nunca faria uma crueldade dessas, aliás, ele era o seu namorado, o amor da sua vida, não? E a sua intuição nunca falhava, você sabia ler as pessoas. Mas Enzo sabia fingir muito bem, ele era um ótimo ator.
Enzo sempre era o primeiro a dar a ideia de vocês se separarem e nunca estarem juntos, mas todo mundo caía direitinho, ele era um ótimo líder e uma ótima pessoa.
E Blas, sempre afastado e quase nunca estava junto com vocês, mas ninguém se tocava, achavam que isso era da personalidade quieta dele ou porque ele estava assustado. Isso foi ótimo para que ele colocasse tudo em ação.
.
⎯ E... Corta!⎯ Rocco disse fazendo Enzo te soltar e sorrir.
Era a primeira vez de vocês filmando um terror assim, então era muito legal a adrenalina e intensidade de estar em cena.
Os meninos haviam se dado tão bem quando se conheceram nas gravações de "LSDLN" que decidiram se juntar e gravar uma curta independente de terror. E haviam te chamado pois você era namorada de Enzo e também era atriz.
⎯ Arrasou! Acho que temos a nova scream queen da América Latina.⎯ Fran disse batendo palmas e arrancando uma risada sua.
⎯ Porra, eu levei um susto na cena da cozinha porque achava que o Blas só aparecia depois!⎯ Você riu e então eles deram risada lembrando da sua expressão.
⎯ Eu achei que se eu aparecesse antes iria ficar melhor, e ficou!⎯ O de cabelos cacheados disse.
Então todos se juntaram e foram tirar algumas fotos com os figurinos e todo aquele sangue falso no corpo.
Com certeza você participaria de mais filmes de terror!
uepa, quem gostou pisca o cu💥💥💥💥 me perdoem se o final ficou paia mas eu queria fazer uma gracinha dessas🥺
ah, e eu gostaria de colocar mais gente do elenco, mas fiquei com medo de ficar confuso, não conseguir dividir bem as falas e etc
enfim, foi isso, beijo xuxus 🫢💗
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sick mode. agustin pardella x fem!reader
fem!reader, agustin pardella x reader, smut.
cw: +18!, uso de drogas ilícitas, um amor gostoso.
sinopse: você está triste e seu namorado agustín tem um jeito de resolver isso.
wn: amando q paramos de dormir no homem com cara de homem agustin pardella
“agus.” você chamou, manhosa. seu corpo estava todo enrolado em um cobertor velho, furado, mas que te trazia conforto. era seu xodó. se agarrava nele quando não se sentia bem.
agustín terminava de afinar o violão de estimação. sentado no chão, encostado no sofá. um shortinho cinza largado, as coxas totalmente à mostra devido a posição e o tecido que mal se segurava na cintura. estava sem camisa, o peitoral à mostra.
parecia ter saído de um sonho.
ele depositou o violão no sofá, com todo cuidado do mundo, e bateu de leve nas próprias pernas. “senta aqui, meu bem.” os olhos, apesar de preocupados, traziam uma doçura só dele.
você se aproximou, sentando com alguma dificuldade no colo alheio. jogou as pernas ao redor da cintura e se aninhou no peito masculino enquanto sentia ele envolvendo os braços por suas costas.
“o que houve? o que fizeram com meu amor?” agustín não era um homem muito manhoso - ele fazia manha, claro, mas não era de ficar falando com voz de bebê ou te adulando mais do que o necessário. o homem tinha um sorriso gentil e um cheiro de maconha misturado com sabonete. uma mistura só dele que te cheirava a casa. a conforto.
e ele sabia muito bem o que você precisava quando não estava bem. os braços fortes, descansando na sua cintura, eram firmes e não se moviam. a pose era ereta, a respiração calma. apesar do sorrisinho, não titubeava nem hesitava.
seu corpo era estável. era corpo de homem. como se falasse o tempo todo: você está comigo. eu estou aqui. você vai ficar bem.
“nada.” deu de ombros, se escondendo mais ainda no corpo do namorado. não queria falar. e ele sabia respeitar bem isso. te apertou um pouco mais forte e começou a esfregar o nariz na pele sensível do seu pescoço.
“nada, né? entendi.” seu tom era irônico, mas a voz continuava doce. você começava a sentir arrepios. o carinho que começara tão inocente aos poucos vinha despertando as mais variadas sensações.
agustín percebeu. e foi deixando uma trilha de beijos (lentos, calmos, como se beijasse lábios) pela extensão da pele sensível - aproveitando para dedicar-se também ao seu lóbulo e ombro.
você começou a derreter no toque alheio. as costas arqueavam sem seu consentimento. ele te conhecia muito bem. as mãos saíram da cintura e afastaram suas coxas com gentileza.
“já que não é nada, não tem problema a gente foder. tem?”
você fez prontamente que não com a cabeça.
não tinha, de fato. estava triste, mal, sei lá o que. o que precisava era carinho e distração e sabia que ele seria capaz de fazer isso por você.
acendeu um beck (de onde ele os tirava, você sinceramente não sabia - talvez tivesse um gnomo escondido no bolso), tragou com cuidado e passou a fumaça pelos seus lábios. você aceitou até de bom grado, soltando o restinho da fumaça.
seu cérebro foi anuviando. e seu corpo relaxando.
ele retirou o cobertor que ainda estava sob seus ombros, deixando com que caísse no chão. enfiou a mão com destreza dentro do seu short de pijama, usando os dedos para afastar a calcinha. quando sentiu o interior úmido, sorriu de mostrar os dentes e te deu um beijo estalado na boca.
agustín, sinceramente, não era muito do falante durante o sexo. você sabia que era a putinha dele. e ele te comunicava isso com o olhar. te mandava falar. te mandava gemer. pegava com força, te enlouquecia com o simples fato de te comer com vontade, com brutalidade. era uma delícia.
você confirmou com a cabeça, imitando o sorriso dele.
ele tirou o pau de dentro da calça, duro e extremamente babado. não se incomodou nem de tirar a peça de roupa - nem a dele nem a sua.
aproveitou a mão dentro da sua calcinha e colocou de lado, junto com o tecido frouxo do seu short. sem muita dificuldade, encaixou o pau de uma vez.
duraram pouco. a tesão grande entre os dois - agustín metia e te masturbava, você sentava e o apertava os ombros tatuados. os gemidos eram altos, seus e dele.
quando gozaram, você primeiro, ele te encheu de beijinhos.
“melhor?”
“melhor.”
“mas não era nada. como está melhor?”
você bufou, rindo.
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