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#factos reais
anditwentlikethis · 1 year
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“Presidente da FPF condena os assobios a João Mário em Alvalade”
oh noooo 😔😧😖  that’s me if I gave a fuck but girl-
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livrosencaracolados · 7 months
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"O último Grimm" é uma narrativa brilhantemente construída à volta da ideia inocente de haver um mundo onde os heróis mais icónicos dos contos de fadas vivem, que toma partido da simbologia, da simplicidade e dos personagens para elevar e reiterar o legado de grandes contadores de histórias como os irmãos Grimm.
Efetivamente, a criação do Outro Lado pelo autor revela um subtexto mais profundo que se evidencia, primeiramente, nas limitações dos seus habitantes, que dependem, para sobreviver, da disseminação das suas histórias pelo mundo humano, entregando-as então às almas inspiradas que têm a capacidade de as registar de uma maneira mais cativante. É estabelecido que as histórias, ao viajar pela Terra, causam um grande impacto nos humanos, emocionando e definindo-os de tal modo, que toda essa energia se torna tangível e passa a poder ser consumida pelas criaturas fantásticas, que a aceitam como agradecimento por protagonizarem os contos. É a partir desta relação que se assume a mútua dependência entre os povos, e que se introduz o conflito, por meio de um vilão realmente ameaçador: a Criança Terrível, que, em colaboração com os humanos mais gananciosos, reconhece que o verdadeiro poder está em bloquear o fluxo das histórias, porque um mundo onde as pessoas não têm acesso ao conhecimento e à imaginação, é fácil de moldar. Com base nas regras fundamentais deste universo e nas observações particulares de alguns personagens, torna-se claro, após alguma reflexão, que todo o livro serve como uma grande analogia ao facto de as histórias serem o que nos faz humanos, o que se alinha com a perspetiva dos irmãos Grimm reais, que inspirados por vários escritores e filósofos, perceberam a necessidade de preservar as narrativas que passavam de geração em geração, e que uniam a comunidade. Na altura em que eles o fizeram, a zona a que chamamos Alemanha atualmente estava em risco de perder as suas tradições devido às invasões Napoleónicas, e foi isso que os acordou para o conhecimento oral ser a forma mais pura de cultura ao promover os valores básicos que caracterizam cada população. Álvaro Magalhães, o autor, mostra um verdadeiro entendimento do contexto em que as figuras que influenciaram o seu livro apareceram, e isso é provado pela maneira como os heróis do Outro Lado morrem quando não têm as suas aventuras divulgadas: transformam-se em feixes de luz que ascendem ao céu antes de apagarem. Este momento é uma metáfora que solidifica os seres dos contos em "O Último Grimm" como personificações da cultura, porque também o mundo esmorece quando se perde a riqueza da herança civilizacional que permite um maior entendimento da nossa identidade coletiva, uma ideia que se alinha com o desenvolvido anteriormente.
A genialidade deste livro pode passar despercebida entre a bela prosa, as alusões a Shakespeare e as pedras que falam, mas se lerem com atenção suficiente, percebem que ela reside no lugar exato em que as ideologias historicamente documentadas dos Grimm se encontram com os personagens em que eles se transformam neste livro, sendo partes das suas vidas mitificadas para se adaptar ao enredo.
Ainda em tema de simbolismo, a obra está constantemente a mencionar o número três: três chaves da caixa da magia negra, três portas no caminho para o Outro Lado, os três encontros do William com os duendes antes de conhecer o seu destino... Também este é um golpe de génio por parte do escritor, visto que o número não está apenas associado à perfeição e à persuasão, mas também ao esqueleto básico por trás dos contos partilhados com as crianças há séculos (mais uma decisão estrutural intencional), especialmente os que foram popularizados pelos irmãos Grimm, que, muitas vezes, tinham bases religiosas, novamente associadas ao três.
Finalmente, a nível dos protagonistas, William e Peter fazem lembrar heróis clássicos numa realidade mais moderna. Os rapazes, apesar de serem muito diferentes, operam na base da unidade e representam o crescimento até a um ideal da irmandade. William, que é o Zimmer mais velho e o escolhido para carregar um destino cheio de peripécias e magia, mostra desde cedo uma abertura para o desconhecido, que é anunciado como o maior medo humano e grande obstáculo a um potencial Grimm (que é um título a nível do enredo). Em cima dele, vai sendo colocada muita pressão ao longo da jornada, encorajando-o a desistir, mas ele não deixa que esta o vergue e que o leve a aceitar a punição dos que falham na sua missão da travessia entre mundos: uma total perda de memória e o resto da vida como corcunda. Quanto às suas motivações, tem o amor descomplicado e instintivo pela Princesa Ariteia, (a quem fez uma jura com sérias consequências) a lealdade à família e a abertura à maravilha, que compreende que não pode ser julgada pela habilidade humana de a ver. Como referências, tem o melhor Grimm de todos os tempos: Wilhelm, uma lenda que define até à atualidade até onde a dedicação o pode levar na sua missão e é o pináculo do sucesso para as criaturas fantásticas. Do outro lado da balança há o tio Nathan, um ex-aspirante a Grimm que cedeu à pressão e foi condenado a uma vida de dor e confusão, que mostra ao William o quão fundo a cobardia o pode levar. O seu maior trabalho como protagonista é decidir onde se localiza entre os dois homens e o que é que ser um Grimm significa para ele, tudo enquanto o relógio avança à velocidade a que caem as pétalas de uma rosa moribunda. Já Peter, que aparentemente parece ter sido atirado para o lado pelo destino, vai lentamente percebendo que a sua posição mais lógica e cética tem um lugar igualmente importante no salvamento do mundo, e que há mérito em estar lá para manter o irmão com os pés na terra e ajudá-lo a partilhar as mensagens do mundo mágico. Junto dos muitos companheiros que vão aparecendo ao longo das páginas, os irmãos Zimmer acabam por se revelar personagens complexas e inspiradoras, que fazem com que o leitor esteja ainda mais submerso no relato das suas peripécias.
Infelizmente, esta obra deslumbrante não atinge tudo a que se propõe com o seu final. De facto, muitos dos problemas são resolvidos e eventos que pareciam inocentes revelam-se perfeitamente calculados, mas dá a sensação de que ou o autor queria muito escrever uma sequela e isso não lhe foi permitido, ou que simplesmente desistiu da conclusão que estava a preparar. Parece que a Criança Terrível, que começava a revelar camadas na sua personalidade e uma maior ambiguidade moral, é descartada depois de o William fugir, logo quando apareciam sinais de que algo muito maior estava planeado. É suposto eu acreditar que um rei tirano, que preparava reservas de tempo há anos para sobreviver à idade das trevas que ia lançar sobre todos os sobrenaturais, simplesmente...desistiu das suas ambições megalómanas quando o protagonista lhe veio pedir a última chave para a caixa que podia trazer devastação eterna? Que deixou a Princesa Diotima ir embora relaxadamente após anos de cativeiro, quando o facto de isso ser altamente improvavél foi precisamente o que inspirou as viagens da Ariteia à Terra? Ah e já agora, se o William fez tudo o que fez pela sua Princesa, era para eu ficar satisfeita sem ver o reencontro deles depois de ele salvar a família inteira dela da morte, e de o capítulo final nem sequer mencionar o que se passa entre eles? NÃO! Fiquei completamente devastada com o final, mesmo, mesmo zangada, o que é uma pena, porque este livro tinha tudo para ser uma obra-prima aos meus olhos.
Para rematar, mesmo com os seus defeitos (algo graves), "O último Grimm" é um livro espantoso que merece, decididamente, muito mais mérito e atenção do que tem, e que me relembrou o quanto eu adoro ler (o unicórnio ajudou). Estou obcecada com esta obra, quero a minha própria cópia (podem arranjar a vossa aqui) e necessito de mais gente a falar dela para a discutir. RECOMENDO!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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minimstories · 2 months
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🥹 🇵🇹 Baseado em factos reais 😅 O que também é real, é a nova edição da revista LEGO® Marvel Avengers. As ofertas são esta minifigura original LEGO® Homem de Ferro e uma carta de edição limitada Trading Card Game: Thor vs. Loki. Já tens a tua? Blue Ocean Portugal 🇬🇧 Based on real facts 😅 What's also real is the new issue of LEGO® Marvel Avengers magazine. The gifs are this original LEGO® Iron Man minifigure and a limited edition Trading Card Game: Thor vs. Loki. Do you already have yours?
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osentidoinverso · 1 year
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Nesta neblina pesada, Sinto a esperança Embora com uma fina camada De desilusão na ponta da lança Nesta espécie de caça a Dom Sebastião Que podemos renomeá-lo de amor Ardente e desejos loucos.
Desejo na terra O que Deus desejou Na sala de reuniões do Olimpo Mas ainda mais em segredo, A salvação das próprias vontades E da própria auto destruição
Tempos ímpios E sonhos quase que reais, De uma sombra que ganhou rosto E personalidade Mas que nada alcançou uma verdade Tangível Ou de oportunidade
Nos meus sonhos não cumpro ordens De ninguém, Tenho um companheiro na vida, Que carrega os meus segredos comigo E está protegido pelas minhas orações, Senti que encontrei, Mas voltei a perder
Talvez não fosse tempo, Apenas alento, E como tem passado lento, Para nos encontrarmos num novo momento.
Ninguém nos salva, Nós fazemos o nosso próprio julgamento, Não há Deus nem Allah Talvez um universo que se une Para nos permitir Escolhermos o nosso destino.
Beija-me intensamente, Nesta névoa, Se a solução apocalíptica É de facto um amor puro E desmedido
Encontra-me, Perdida no meu silêncio, E nos teus pensamentos, Apanha-me desprevenida Como se já não nos reconhecêssemos, Começaremos uma nova vida, Meu bem, Poderei ser eu a carregar os teus segredos E ser protegida pelas tuas orações.
Num amor que cura, Cada réstia de mágoa Que a vida nos trouxe.
-PatriciJah (25/05/2023,Canadá)
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pacosemnoticias · 16 days
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PJ usada em campanha de burla massiva e com recurso a inteligência artificial
A Polícia Judiciária (PJ) alertou hoje para a existência de uma campanha “intensa e massiva” de burla em que a própria PJ é usada em chamadas fraudulentas para enganar os cidadãos e levá-los a transferir dinheiro para contas bancárias.
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Em conferência de imprensa realizada na sede da PJ, em Lisboa, o coordenador de investigação criminal José Ribeiro, da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T), destacou o recurso de redes criminosas estrangeiras a técnicas de inteligência artificial para a difusão desta campanha, que já resultou “num número incomum de queixas” junto da instituição.
“Neste momento, a nossa preocupação reside numa campanha atual em que foram difundidas de forma massiva milhares de chamadas telefónicas e que tem resultado num número incomum de queixas. Só no ultimo fim de semana recebemos mais de uma centena”, afirmou o responsável, assegurando que a PJ está a “trabalhar em conjunto com as operadoras” para identificar estas técnicas de ‘spoofing’ (falsificação de identidade para obter dados).
De acordo com José Ribeiro, a PJ já abriu aproximadamente 2.000 inquéritos desde o início do ano relacionados com diversos tipos de burlas informáticas, como as campanhas ‘olá pai, olá mãe’, mas sublinhou a evolução nestes esquemas criminosos e garantiu que a PJ já desenvolveu “algumas técnicas de como identificar ameaças”, mas assumiu que “é complicado antecipar comportamentos” nesta matéria.
“A preocupação com estas técnicas é a forma massiva como as campanhas são difundidas e conseguem ter contacto direto com as vítimas, numa abordagem quase individualizada. Estão a desenvolver padrões individualizados de ataque e de burla, fazem análise de perfil e com recurso a inteligência artificial. Neste momento, desenvolvem técnicas direcionadas e este caso é assustador, porque vai trazer-nos dificuldades acrescidas”, frisou.
Os cidadãos são contactados, informados de que a sua conta bancária está em risco ou foi indevidamente acedida e, depois, têm de escolher uma de várias opções, incluindo falar com um suposto inspetor da PJ, que lhes irá dizer para transferir os fundos das contas de que são titulares para contas supostamente seguras.
As redes criminosas, associadas a grupos estrangeiros, usam números de telemóvel nacionais para credibilizar esses contactos, originando, segundo José Ribeiro, dois tipos de vítima: as de ‘phishing’ que acabam por transferir dinheiro e os reais detentores dos números telefónicos que desconhecem a utilização indevida.
“O facto de pertencerem a números nacionais não quer dizer que sejam feitas pelos titulares desses números. Queremos alertar a população que pelo facto de aparecer um número nacional não quer dizer que seja rastreável”, referiu.
José Ribeiro explicou que o detentor do número a partir do qual é feito o contacto fraudulento não tem qualquer registo no telemóvel, uma vez que serve apenas como ‘máscara’ para números internacionais das redes criminosas, que frequentemente obtêm esses contactos através de bases de dados vendidas na Internet.
O coordenador de investigação criminal salientou que essas chamadas assentam em “gravações para captar o interesse do cidadão”, sendo posteriormente desenvolvidas com uma pessoa real “técnicas de engenharia social” (manipulação psicológica das pessoas para a execução de determinadas ações, nomeadamente a cedência de dados ou envio de dinheiro). Assumiu também que a PJ não tem ainda conhecimento de pessoas lesadas financeiramente.
“Há sempre lesados, há sempre incautos. Esta campanha é muito mais intensa e massiva a chegar aos cidadãos. O que detetámos com esta campanha de ‘spoofing’ e inteligência artificial é que a forma de chegar ao cidadão é muito mais rápida”, observou, concluindo: “Não devemos diabolizar a inteligência artificial, mas o facto é que os grupos criminosos se aproveitam das técnicas de inteligência artificial”.
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demoura · 2 months
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DIA 5 DE JULHO DE 2024 : “JOGGING “ - O REGRESSO DAS MEDEIAS MODERNAS NO MONÓLOGO CORROSIVO DA LIBANESA HANANE HAJI ALI ,ESPECTÁCULO DE HONRA DO FESTIVAL 2023 : à Incrível Almadense regressou “Jogging” da libanesa Hanane Hajj Ali espetáculo de honra no Festival 2023 . Por razões várias não tinha podido assistir o ano passado e não desperdicei av oportunidade este ano.
Hanane, uma mulher que ja passou os 50 anos, faz o seu Jogging diário pelas ruas de Beirute para lutar contra a osteoporose, a obesidade e a depressão . Enquanto corre, revisita os seus sonhos, os seus desejos as suas desilusões. Os efeitos desta rotina quotidiana são contraditórios, pois estimulam no seu corpo duas hormonas: a dopamina e a adrenalina, as quais, alternadamente, revelam-se construtivas e destrutivas, no meio de uma cidade que destrói para construir e constrói para destruir. Sozinha em cena, ela interpela frequentemente o público. Ao evocar personagens de Euripides, Pasolini,
Heiner Müller e Shakespeare, Hanane, a mulher e a mãe, revela a sua identidade, ao encarnar diferentes rostos de Medeia, que se encaixam uns nos outros, como as bonecas russas.Neste monólogo corrosivo premiado pela maioria do público da margem sul de Almada como “espectáculo de honra” em 2023 , Hajj Ali transmite com sucesso muitos papéis e consegue ligar o real e o mítico. Ela fala das antigas tragédias gregas, prestando especial atenção a Medeia e afirmando que Medeia é o grande papel que é sonhado por todos os atores. Embora eu aprecie o facto de que, no guião , nenhum conhecimento prévio dos gregos é necessário para que o público entenda o que está acontecer, a narrativa do mito é feita com demasiado detalhe distraindo do enredo inicial. Ao explicar por que o papel de Medea é aquele com o qual ela se relaciona como mãe perante a doença oncológica do filho , Hajj Ali aprofunda o argumento contando as histórias de duas mulheres reais que passaram por conflitos semelhantes .O mundo de “Jogging “ como peça de teatro , está cheia de metáforas, e perguntamos se Hajj Ali corre em direção ao seu futuro ou foge do seu passado nas corridas diárias. De qualquer forma, percebemos o seu papel no mundo, tanto como criadora de teatro ou como cidadã na comunidade . Ao fazer perguntas difíceis e ao ser honesta sobre a dificuldade da resposta , esta é uma peça de teatro comovente e visceral. 4/5
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tvparapobres · 3 months
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vilaoperaria · 3 months
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Exemplos de tecnologias para animais de estimação usadas pelos participantes do estudo de usuários. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Os donos de animais de estimação estão cada vez mais recorrendo à tecnologia para diversos fins de cuidados com animais de estimação, como alimentação, monitoramento de saúde e rastreamento de atividades e movimentos. Grande parte desta tecnologia opera através de dispositivos e aplicações ligados à Internet das Coisas (IoT), apresentando assim riscos de privacidade e segurança para aqueles que os utilizam. Quais são os riscos, qual a sua gravidade e que medidas foram tomadas donos de animais de estimação tomadas para se protegerem? Estas questões e questões são o tema de uma nova estudar intitulado "Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário" por uma equipe de pesquisa da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e da Universidade de Londres. É publicado em Fronteiras na Internet das Coisas. As tecnologias estão disponíveis para muitos aspectos dos cuidados com animais de estimação. Os proprietários podem usar aplicativos e dispositivos para alimentar remotamente seus animais; dispense-lhes água e medicamentos; brincar com eles (por exemplo, lançadores automáticos de bolas para cães); observe-os e ouça-os diretamente por meio de câmeras; e por meio de wearables, monitore sua atividade e rastreie seus movimentos via GPS. O ecossistema de tecnologia para animais de estimação; mostrando como os usuários interagem com esses sistemas. Outros usuários podem incluir veterinários, seguradoras, clínicas de saúde, etc. As setas representam o fluxo de dados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No entanto, apesar do valor de mercado projetado para a pet tech ser de 3,7 mil milhões de dólares até 2026, apenas alguns estudos até à data abordaram especificamente a sua privacidade e segurança. O facto de funcionar através da IoT implica que, no caso de uma violação de segurança, as informações pessoais do proprietário – como o endereço residencial e detalhes dos residentes da casa, incluindo animais de estimação e crianças – podem ser expostas; ou que um aplicativo ou dispositivo encarregado de uma função crucial – como um dispensador de medicamentos – possa ser mal utilizado ou simplesmente desligado. Nesta nova investigação, os pesquisadores analisaram primeiro as práticas e vulnerabilidades de privacidade e segurança de 20 aplicativos de tecnologia para animais de estimação comumente usados ​​e, em seguida, entrevistaram um grupo de 593 usuários da Alemanha, do Reino Unido e dos EUA para determinar qual tecnologia eles estavam usando; suas experiências com suas vulnerabilidades de segurança; sua consciência, necessidades e preocupações sobre isso; e as medidas que tomaram para proteger a si próprios e aos seus animais de estimação. Os investigadores também realizaram uma avaliação detalhada da legislação de sete nações europeias, da União Europeia e do estado norte-americano da Califórnia, abordando bem estar animal e privacidade para menções específicas à tecnologia para animais de estimação no que diz respeito à privacidade e segurança. Finalmente, a equipe comparou as percepções e preocupações dos usuários sobre a tecnologia com seus riscos reais. A tecnologia para animais de estimação Exemplo de aplicativo para animais de estimação que revela os detalhes de login do usuário. Os detalhes de login foram anonimizados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Falta de regulamentação e segurança tecnológica frouxa Entre as conclusões notáveis, a avaliação concluiu que, em contraste com as leis que regulam a utilização da tecnologia para recolher e armazenar dados relacionados com seres humanos, quase não existe regulamentação legal para estabelecer padrões de privacidade e segurança na área da tecnologia para animais de estimação.
A equipe confirmou isso por meio de discussões com especialistas em tecnologia animal tanto da academia quanto da indústria. As implicações desta lacuna são profundas. O documento afirma: "Dada a falta de regulamentação, os aplicativos para animais que não armazenam quaisquer dados relativos a pessoas não precisam seguir as mesmas restrições que os aplicativos projetados para humanos. No entanto, muitos desses aplicativos capturam dados sobre pessoas ou dados relativos às ações dos indivíduos”. Na verdade, a equipe descobriu que dois dos 20 aplicativos analisados ​​“tinham os detalhes de login do usuário visíveis em texto simples no tráfego HTTP não seguro”, segundo o jornal. Eles também descobriram que um desses aplicativos permitiria que um malfeitor determinasse a localização exata do animal de estimação de um usuário e que ambos forneciam uma riqueza de informações detalhadas sobre os usuários (nome, endereço, número de telefone, e-mail) e seus animais de estimação (condições de saúde). , medicamentos e muito mais). Os pesquisadores contataram as empresas por trás de ambos os aplicativos em relação a essas vulnerabilidades. Posteriormente, uma empresa implementou a criptografia HTTPS para suas comunicações; o outro nunca respondeu. Incapacidade de consentir com as políticas de privacidade Dezenove dos 20 aplicativos também incluíam pelo menos uma forma de software de rastreamento, e 14 deles começaram a rastrear os usuários antes de lhes dar a oportunidade de consentir. Ações protetivas relatadas pelos participantes para SP geral vs. pet tech. O eixo X é o número de participantes. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No que diz respeito à privacidade, apenas uma das 20 aplicações exibia claramente uma política de privacidade aos utilizadores e exigia-lhes que indicassem o seu acordo. Outros nove não mencionaram ou exibiram qualquer política de privacidade no momento do registro do usuário, e os outros 10 apenas forneceram um link para uma política de privacidade sem exibi-la. Isto viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE de 2018 (GDPR; uma das políticas legislativas incluídas na avaliação da equipe), que estipula que o consentimento do usuário deve ser dado para que os dados do usuário sejam processados. Além disso, o documento afirma: “Nenhum dos aplicativos permite que o usuário recuse a política de privacidade e continue a usar o aplicativo”, o que também viola o GDPR. Experiências e previsões dos entrevistados Houve 199 participantes do Reino Unido, 197 dos EUA e 197 da Alemanha. Destes, 511 confirmaram o uso de alguma forma de tecnologia para animais de estimação; os mais comuns incluíam alimentadores automáticos, câmeras, rastreadores GPS/localização e microchips. Muitos participantes também relataram o uso de brinquedos inteligentes e aplicativos móveis para monitoramento da saúde. Notavelmente, entre os incidentes comumente relatados, houve 132 relatos de dispositivos que pararam de funcionar e 35 entrevistados que relataram não conseguir acessar suas contas. Nove entrevistados relataram vazamento de dados, sete relataram danos aos seus animais de estimação e seis relataram que outra pessoa havia acessado sua conta. Nenhum dos entrevistados relatou incidentes específicos de danos a um usuário humano e, de fato, houve 409 respostas afirmativas de “nenhum” em relação a danos a um ser humano. Mas quando se tratava de previsões, mais entrevistados (330) acreditavam que um dispositivo poderia não funcionar do que aqueles que especulavam que poderiam encontrar um vazamento de dados (287), incapacidade de acessar sua conta (146), acesso não autorizado à conta por alguém outra pessoa (136), ou prejudicar seu animal de estimação (95) ou a si mesmo (44). Privacidade do entrevistado e precauções de segurança Embora relativamente poucos dos entrevistados tenham relatado ter sofrido incidentes reais de privacidade ou segurança, muitos mais deles acreditavam que isso poderia acontecer.
Mas os pesquisadores observaram que um número significativamente menor de entrevistados relataram tomar medidas de segurança semelhantes, especificamente com a tecnologia de seus animais de estimação, do que geralmente faziam. Isso foi verdade em todos os casos para questões sobre autenticação de dois fatores, senhas de contas exclusivas, senhas fortes, realização de atualizações do sistema, backup de dados e tomada de quaisquer precauções de segurança, em vez de nenhuma. O que é necessário a seguir? Os pesquisadores concluem com muitas recomendações para fornecer mais e melhores informações de precaução aos usuários de dispositivos IoT e tecnologia para animais de estimação, regulamentações mais rígidas sobre essa tecnologia e melhorias de privacidade e segurança para a própria tecnologia. Apelam também a mais investigação neste campo "na esperança de oferecer soluções práticas para melhorar a qualidade de vida dos animais e dos seus proprietários, sem qualquer risco e medo da segurança, privacidade e proteção tanto dos animais como dos proprietários". " Mais Informações: Scott Harper et al, Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário, Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 © 2024 Science X Network Citação: A tecnologia para animais de estimação, destinada a fornecer ajuda e segurança para animais de estimação e proprietários, tem vulnerabilidades próprias (2024, 26 de janeiro) recuperadas em 11 de maio de 2024 em https://techxplore.com/news/2024-01-pet-technology-meant -proprietários-de-animais de estimação.html Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa privada, nenhuma parte pode ser reproduzida sem permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins informativos. https://w3b.com.br/a-tecnologia-para-animais-de-estimacao-destinada-a-fornecer-ajuda-e-seguranca-para-animais-de-estimacao-e-proprietarios-tem-vulnerabilidades-proprias/?feed_id=6442&_unique_id=66638bf28325b
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w3bcombr · 3 months
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Exemplos de tecnologias para animais de estimação usadas pelos participantes do estudo de usuários. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Os donos de animais de estimação estão cada vez mais recorrendo à tecnologia para diversos fins de cuidados com animais de estimação, como alimentação, monitoramento de saúde e rastreamento de atividades e movimentos. Grande parte desta tecnologia opera através de dispositivos e aplicações ligados à Internet das Coisas (IoT), apresentando assim riscos de privacidade e segurança para aqueles que os utilizam. Quais são os riscos, qual a sua gravidade e que medidas foram tomadas donos de animais de estimação tomadas para se protegerem? Estas questões e questões são o tema de uma nova estudar intitulado "Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário" por uma equipe de pesquisa da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e da Universidade de Londres. É publicado em Fronteiras na Internet das Coisas. As tecnologias estão disponíveis para muitos aspectos dos cuidados com animais de estimação. Os proprietários podem usar aplicativos e dispositivos para alimentar remotamente seus animais; dispense-lhes água e medicamentos; brincar com eles (por exemplo, lançadores automáticos de bolas para cães); observe-os e ouça-os diretamente por meio de câmeras; e por meio de wearables, monitore sua atividade e rastreie seus movimentos via GPS. O ecossistema de tecnologia para animais de estimação; mostrando como os usuários interagem com esses sistemas. Outros usuários podem incluir veterinários, seguradoras, clínicas de saúde, etc. As setas representam o fluxo de dados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No entanto, apesar do valor de mercado projetado para a pet tech ser de 3,7 mil milhões de dólares até 2026, apenas alguns estudos até à data abordaram especificamente a sua privacidade e segurança. O facto de funcionar através da IoT implica que, no caso de uma violação de segurança, as informações pessoais do proprietário – como o endereço residencial e detalhes dos residentes da casa, incluindo animais de estimação e crianças – podem ser expostas; ou que um aplicativo ou dispositivo encarregado de uma função crucial – como um dispensador de medicamentos – possa ser mal utilizado ou simplesmente desligado. Nesta nova investigação, os pesquisadores analisaram primeiro as práticas e vulnerabilidades de privacidade e segurança de 20 aplicativos de tecnologia para animais de estimação comumente usados ​​e, em seguida, entrevistaram um grupo de 593 usuários da Alemanha, do Reino Unido e dos EUA para determinar qual tecnologia eles estavam usando; suas experiências com suas vulnerabilidades de segurança; sua consciência, necessidades e preocupações sobre isso; e as medidas que tomaram para proteger a si próprios e aos seus animais de estimação. Os investigadores também realizaram uma avaliação detalhada da legislação de sete nações europeias, da União Europeia e do estado norte-americano da Califórnia, abordando bem estar animal e privacidade para menções específicas à tecnologia para animais de estimação no que diz respeito à privacidade e segurança. Finalmente, a equipe comparou as percepções e preocupações dos usuários sobre a tecnologia com seus riscos reais. A tecnologia para animais de estimação Exemplo de aplicativo para animais de estimação que revela os detalhes de login do usuário. Os detalhes de login foram anonimizados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Falta de regulamentação e segurança tecnológica frouxa Entre as conclusões notáveis, a avaliação concluiu que, em contraste com as leis que regulam a utilização da tecnologia para recolher e armazenar dados relacionados com seres humanos, quase não existe regulamentação legal para estabelecer padrões de privacidade e segurança na área da tecnologia para animais de estimação.
A equipe confirmou isso por meio de discussões com especialistas em tecnologia animal tanto da academia quanto da indústria. As implicações desta lacuna são profundas. O documento afirma: "Dada a falta de regulamentação, os aplicativos para animais que não armazenam quaisquer dados relativos a pessoas não precisam seguir as mesmas restrições que os aplicativos projetados para humanos. No entanto, muitos desses aplicativos capturam dados sobre pessoas ou dados relativos às ações dos indivíduos”. Na verdade, a equipe descobriu que dois dos 20 aplicativos analisados ​​“tinham os detalhes de login do usuário visíveis em texto simples no tráfego HTTP não seguro”, segundo o jornal. Eles também descobriram que um desses aplicativos permitiria que um malfeitor determinasse a localização exata do animal de estimação de um usuário e que ambos forneciam uma riqueza de informações detalhadas sobre os usuários (nome, endereço, número de telefone, e-mail) e seus animais de estimação (condições de saúde). , medicamentos e muito mais). Os pesquisadores contataram as empresas por trás de ambos os aplicativos em relação a essas vulnerabilidades. Posteriormente, uma empresa implementou a criptografia HTTPS para suas comunicações; o outro nunca respondeu. Incapacidade de consentir com as políticas de privacidade Dezenove dos 20 aplicativos também incluíam pelo menos uma forma de software de rastreamento, e 14 deles começaram a rastrear os usuários antes de lhes dar a oportunidade de consentir. Ações protetivas relatadas pelos participantes para SP geral vs. pet tech. O eixo X é o número de participantes. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No que diz respeito à privacidade, apenas uma das 20 aplicações exibia claramente uma política de privacidade aos utilizadores e exigia-lhes que indicassem o seu acordo. Outros nove não mencionaram ou exibiram qualquer política de privacidade no momento do registro do usuário, e os outros 10 apenas forneceram um link para uma política de privacidade sem exibi-la. Isto viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE de 2018 (GDPR; uma das políticas legislativas incluídas na avaliação da equipe), que estipula que o consentimento do usuário deve ser dado para que os dados do usuário sejam processados. Além disso, o documento afirma: “Nenhum dos aplicativos permite que o usuário recuse a política de privacidade e continue a usar o aplicativo”, o que também viola o GDPR. Experiências e previsões dos entrevistados Houve 199 participantes do Reino Unido, 197 dos EUA e 197 da Alemanha. Destes, 511 confirmaram o uso de alguma forma de tecnologia para animais de estimação; os mais comuns incluíam alimentadores automáticos, câmeras, rastreadores GPS/localização e microchips. Muitos participantes também relataram o uso de brinquedos inteligentes e aplicativos móveis para monitoramento da saúde. Notavelmente, entre os incidentes comumente relatados, houve 132 relatos de dispositivos que pararam de funcionar e 35 entrevistados que relataram não conseguir acessar suas contas. Nove entrevistados relataram vazamento de dados, sete relataram danos aos seus animais de estimação e seis relataram que outra pessoa havia acessado sua conta. Nenhum dos entrevistados relatou incidentes específicos de danos a um usuário humano e, de fato, houve 409 respostas afirmativas de “nenhum” em relação a danos a um ser humano. Mas quando se tratava de previsões, mais entrevistados (330) acreditavam que um dispositivo poderia não funcionar do que aqueles que especulavam que poderiam encontrar um vazamento de dados (287), incapacidade de acessar sua conta (146), acesso não autorizado à conta por alguém outra pessoa (136), ou prejudicar seu animal de estimação (95) ou a si mesmo (44). Privacidade do entrevistado e precauções de segurança Embora relativamente poucos dos entrevistados tenham relatado ter sofrido incidentes reais de privacidade ou segurança, muitos mais deles acreditavam que isso poderia acontecer.
Mas os pesquisadores observaram que um número significativamente menor de entrevistados relataram tomar medidas de segurança semelhantes, especificamente com a tecnologia de seus animais de estimação, do que geralmente faziam. Isso foi verdade em todos os casos para questões sobre autenticação de dois fatores, senhas de contas exclusivas, senhas fortes, realização de atualizações do sistema, backup de dados e tomada de quaisquer precauções de segurança, em vez de nenhuma. O que é necessário a seguir? Os pesquisadores concluem com muitas recomendações para fornecer mais e melhores informações de precaução aos usuários de dispositivos IoT e tecnologia para animais de estimação, regulamentações mais rígidas sobre essa tecnologia e melhorias de privacidade e segurança para a própria tecnologia. Apelam também a mais investigação neste campo "na esperança de oferecer soluções práticas para melhorar a qualidade de vida dos animais e dos seus proprietários, sem qualquer risco e medo da segurança, privacidade e proteção tanto dos animais como dos proprietários". " Mais Informações: Scott Harper et al, Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário, Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 © 2024 Science X Network Citação: A tecnologia para animais de estimação, destinada a fornecer ajuda e segurança para animais de estimação e proprietários, tem vulnerabilidades próprias (2024, 26 de janeiro) recuperadas em 11 de maio de 2024 em https://techxplore.com/news/2024-01-pet-technology-meant -proprietários-de-animais de estimação.html Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa privada, nenhuma parte pode ser reproduzida sem permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins informativos.
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mirandascontalidade · 3 months
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Exemplos de tecnologias para animais de estimação usadas pelos participantes do estudo de usuários. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Os donos de animais de estimação estão cada vez mais recorrendo à tecnologia para diversos fins de cuidados com animais de estimação, como alimentação, monitoramento de saúde e rastreamento de atividades e movimentos. Grande parte desta tecnologia opera através de dispositivos e aplicações ligados à Internet das Coisas (IoT), apresentando assim riscos de privacidade e segurança para aqueles que os utilizam. Quais são os riscos, qual a sua gravidade e que medidas foram tomadas donos de animais de estimação tomadas para se protegerem? Estas questões e questões são o tema de uma nova estudar intitulado "Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário" por uma equipe de pesquisa da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e da Universidade de Londres. É publicado em Fronteiras na Internet das Coisas. As tecnologias estão disponíveis para muitos aspectos dos cuidados com animais de estimação. Os proprietários podem usar aplicativos e dispositivos para alimentar remotamente seus animais; dispense-lhes água e medicamentos; brincar com eles (por exemplo, lançadores automáticos de bolas para cães); observe-os e ouça-os diretamente por meio de câmeras; e por meio de wearables, monitore sua atividade e rastreie seus movimentos via GPS. O ecossistema de tecnologia para animais de estimação; mostrando como os usuários interagem com esses sistemas. Outros usuários podem incluir veterinários, seguradoras, clínicas de saúde, etc. As setas representam o fluxo de dados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No entanto, apesar do valor de mercado projetado para a pet tech ser de 3,7 mil milhões de dólares até 2026, apenas alguns estudos até à data abordaram especificamente a sua privacidade e segurança. O facto de funcionar através da IoT implica que, no caso de uma violação de segurança, as informações pessoais do proprietário – como o endereço residencial e detalhes dos residentes da casa, incluindo animais de estimação e crianças – podem ser expostas; ou que um aplicativo ou dispositivo encarregado de uma função crucial – como um dispensador de medicamentos – possa ser mal utilizado ou simplesmente desligado. Nesta nova investigação, os pesquisadores analisaram primeiro as práticas e vulnerabilidades de privacidade e segurança de 20 aplicativos de tecnologia para animais de estimação comumente usados ​​e, em seguida, entrevistaram um grupo de 593 usuários da Alemanha, do Reino Unido e dos EUA para determinar qual tecnologia eles estavam usando; suas experiências com suas vulnerabilidades de segurança; sua consciência, necessidades e preocupações sobre isso; e as medidas que tomaram para proteger a si próprios e aos seus animais de estimação. Os investigadores também realizaram uma avaliação detalhada da legislação de sete nações europeias, da União Europeia e do estado norte-americano da Califórnia, abordando bem estar animal e privacidade para menções específicas à tecnologia para animais de estimação no que diz respeito à privacidade e segurança. Finalmente, a equipe comparou as percepções e preocupações dos usuários sobre a tecnologia com seus riscos reais. A tecnologia para animais de estimação Exemplo de aplicativo para animais de estimação que revela os detalhes de login do usuário. Os detalhes de login foram anonimizados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Falta de regulamentação e segurança tecnológica frouxa Entre as conclusões notáveis, a avaliação concluiu que, em contraste com as leis que regulam a utilização da tecnologia para recolher e armazenar dados relacionados com seres humanos, quase não existe regulamentação legal para estabelecer padrões de privacidade e segurança na área da tecnologia para animais de estimação.
A equipe confirmou isso por meio de discussões com especialistas em tecnologia animal tanto da academia quanto da indústria. As implicações desta lacuna são profundas. O documento afirma: "Dada a falta de regulamentação, os aplicativos para animais que não armazenam quaisquer dados relativos a pessoas não precisam seguir as mesmas restrições que os aplicativos projetados para humanos. No entanto, muitos desses aplicativos capturam dados sobre pessoas ou dados relativos às ações dos indivíduos”. Na verdade, a equipe descobriu que dois dos 20 aplicativos analisados ​​“tinham os detalhes de login do usuário visíveis em texto simples no tráfego HTTP não seguro”, segundo o jornal. Eles também descobriram que um desses aplicativos permitiria que um malfeitor determinasse a localização exata do animal de estimação de um usuário e que ambos forneciam uma riqueza de informações detalhadas sobre os usuários (nome, endereço, número de telefone, e-mail) e seus animais de estimação (condições de saúde). , medicamentos e muito mais). Os pesquisadores contataram as empresas por trás de ambos os aplicativos em relação a essas vulnerabilidades. Posteriormente, uma empresa implementou a criptografia HTTPS para suas comunicações; o outro nunca respondeu. Incapacidade de consentir com as políticas de privacidade Dezenove dos 20 aplicativos também incluíam pelo menos uma forma de software de rastreamento, e 14 deles começaram a rastrear os usuários antes de lhes dar a oportunidade de consentir. Ações protetivas relatadas pelos participantes para SP geral vs. pet tech. O eixo X é o número de participantes. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No que diz respeito à privacidade, apenas uma das 20 aplicações exibia claramente uma política de privacidade aos utilizadores e exigia-lhes que indicassem o seu acordo. Outros nove não mencionaram ou exibiram qualquer política de privacidade no momento do registro do usuário, e os outros 10 apenas forneceram um link para uma política de privacidade sem exibi-la. Isto viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE de 2018 (GDPR; uma das políticas legislativas incluídas na avaliação da equipe), que estipula que o consentimento do usuário deve ser dado para que os dados do usuário sejam processados. Além disso, o documento afirma: “Nenhum dos aplicativos permite que o usuário recuse a política de privacidade e continue a usar o aplicativo”, o que também viola o GDPR. Experiências e previsões dos entrevistados Houve 199 participantes do Reino Unido, 197 dos EUA e 197 da Alemanha. Destes, 511 confirmaram o uso de alguma forma de tecnologia para animais de estimação; os mais comuns incluíam alimentadores automáticos, câmeras, rastreadores GPS/localização e microchips. Muitos participantes também relataram o uso de brinquedos inteligentes e aplicativos móveis para monitoramento da saúde. Notavelmente, entre os incidentes comumente relatados, houve 132 relatos de dispositivos que pararam de funcionar e 35 entrevistados que relataram não conseguir acessar suas contas. Nove entrevistados relataram vazamento de dados, sete relataram danos aos seus animais de estimação e seis relataram que outra pessoa havia acessado sua conta. Nenhum dos entrevistados relatou incidentes específicos de danos a um usuário humano e, de fato, houve 409 respostas afirmativas de “nenhum” em relação a danos a um ser humano. Mas quando se tratava de previsões, mais entrevistados (330) acreditavam que um dispositivo poderia não funcionar do que aqueles que especulavam que poderiam encontrar um vazamento de dados (287), incapacidade de acessar sua conta (146), acesso não autorizado à conta por alguém outra pessoa (136), ou prejudicar seu animal de estimação (95) ou a si mesmo (44). Privacidade do entrevistado e precauções de segurança Embora relativamente poucos dos entrevistados tenham relatado ter sofrido incidentes reais de privacidade ou segurança, muitos mais deles acreditavam que isso poderia acontecer.
Mas os pesquisadores observaram que um número significativamente menor de entrevistados relataram tomar medidas de segurança semelhantes, especificamente com a tecnologia de seus animais de estimação, do que geralmente faziam. Isso foi verdade em todos os casos para questões sobre autenticação de dois fatores, senhas de contas exclusivas, senhas fortes, realização de atualizações do sistema, backup de dados e tomada de quaisquer precauções de segurança, em vez de nenhuma. O que é necessário a seguir? Os pesquisadores concluem com muitas recomendações para fornecer mais e melhores informações de precaução aos usuários de dispositivos IoT e tecnologia para animais de estimação, regulamentações mais rígidas sobre essa tecnologia e melhorias de privacidade e segurança para a própria tecnologia. Apelam também a mais investigação neste campo "na esperança de oferecer soluções práticas para melhorar a qualidade de vida dos animais e dos seus proprietários, sem qualquer risco e medo da segurança, privacidade e proteção tanto dos animais como dos proprietários". " Mais Informações: Scott Harper et al, Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário, Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 © 2024 Science X Network Citação: A tecnologia para animais de estimação, destinada a fornecer ajuda e segurança para animais de estimação e proprietários, tem vulnerabilidades próprias (2024, 26 de janeiro) recuperadas em 11 de maio de 2024 em https://techxplore.com/news/2024-01-pet-technology-meant -proprietários-de-animais de estimação.html Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa privada, nenhuma parte pode ser reproduzida sem permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins informativos.
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internacoesvidanova · 3 months
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Exemplos de tecnologias para animais de estimação usadas pelos participantes do estudo de usuários. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Os donos de animais de estimação estão cada vez mais recorrendo à tecnologia para diversos fins de cuidados com animais de estimação, como alimentação, monitoramento de saúde e rastreamento de atividades e movimentos. Grande parte desta tecnologia opera através de dispositivos e aplicações ligados à Internet das Coisas (IoT), apresentando assim riscos de privacidade e segurança para aqueles que os utilizam. Quais são os riscos, qual a sua gravidade e que medidas foram tomadas donos de animais de estimação tomadas para se protegerem? Estas questões e questões são o tema de uma nova estudar intitulado "Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário" por uma equipe de pesquisa da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e da Universidade de Londres. É publicado em Fronteiras na Internet das Coisas. As tecnologias estão disponíveis para muitos aspectos dos cuidados com animais de estimação. Os proprietários podem usar aplicativos e dispositivos para alimentar remotamente seus animais; dispense-lhes água e medicamentos; brincar com eles (por exemplo, lançadores automáticos de bolas para cães); observe-os e ouça-os diretamente por meio de câmeras; e por meio de wearables, monitore sua atividade e rastreie seus movimentos via GPS. O ecossistema de tecnologia para animais de estimação; mostrando como os usuários interagem com esses sistemas. Outros usuários podem incluir veterinários, seguradoras, clínicas de saúde, etc. As setas representam o fluxo de dados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No entanto, apesar do valor de mercado projetado para a pet tech ser de 3,7 mil milhões de dólares até 2026, apenas alguns estudos até à data abordaram especificamente a sua privacidade e segurança. O facto de funcionar através da IoT implica que, no caso de uma violação de segurança, as informações pessoais do proprietário – como o endereço residencial e detalhes dos residentes da casa, incluindo animais de estimação e crianças – podem ser expostas; ou que um aplicativo ou dispositivo encarregado de uma função crucial – como um dispensador de medicamentos – possa ser mal utilizado ou simplesmente desligado. Nesta nova investigação, os pesquisadores analisaram primeiro as práticas e vulnerabilidades de privacidade e segurança de 20 aplicativos de tecnologia para animais de estimação comumente usados ​​e, em seguida, entrevistaram um grupo de 593 usuários da Alemanha, do Reino Unido e dos EUA para determinar qual tecnologia eles estavam usando; suas experiências com suas vulnerabilidades de segurança; sua consciência, necessidades e preocupações sobre isso; e as medidas que tomaram para proteger a si próprios e aos seus animais de estimação. Os investigadores também realizaram uma avaliação detalhada da legislação de sete nações europeias, da União Europeia e do estado norte-americano da Califórnia, abordando bem estar animal e privacidade para menções específicas à tecnologia para animais de estimação no que diz respeito à privacidade e segurança. Finalmente, a equipe comparou as percepções e preocupações dos usuários sobre a tecnologia com seus riscos reais. A tecnologia para animais de estimação Exemplo de aplicativo para animais de estimação que revela os detalhes de login do usuário. Os detalhes de login foram anonimizados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Falta de regulamentação e segurança tecnológica frouxa Entre as conclusões notáveis, a avaliação concluiu que, em contraste com as leis que regulam a utilização da tecnologia para recolher e armazenar dados relacionados com seres humanos, quase não existe regulamentação legal para estabelecer padrões de privacidade e segurança na área da tecnologia para animais de estimação.
A equipe confirmou isso por meio de discussões com especialistas em tecnologia animal tanto da academia quanto da indústria. As implicações desta lacuna são profundas. O documento afirma: "Dada a falta de regulamentação, os aplicativos para animais que não armazenam quaisquer dados relativos a pessoas não precisam seguir as mesmas restrições que os aplicativos projetados para humanos. No entanto, muitos desses aplicativos capturam dados sobre pessoas ou dados relativos às ações dos indivíduos”. Na verdade, a equipe descobriu que dois dos 20 aplicativos analisados ​​“tinham os detalhes de login do usuário visíveis em texto simples no tráfego HTTP não seguro”, segundo o jornal. Eles também descobriram que um desses aplicativos permitiria que um malfeitor determinasse a localização exata do animal de estimação de um usuário e que ambos forneciam uma riqueza de informações detalhadas sobre os usuários (nome, endereço, número de telefone, e-mail) e seus animais de estimação (condições de saúde). , medicamentos e muito mais). Os pesquisadores contataram as empresas por trás de ambos os aplicativos em relação a essas vulnerabilidades. Posteriormente, uma empresa implementou a criptografia HTTPS para suas comunicações; o outro nunca respondeu. Incapacidade de consentir com as políticas de privacidade Dezenove dos 20 aplicativos também incluíam pelo menos uma forma de software de rastreamento, e 14 deles começaram a rastrear os usuários antes de lhes dar a oportunidade de consentir. Ações protetivas relatadas pelos participantes para SP geral vs. pet tech. O eixo X é o número de participantes. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No que diz respeito à privacidade, apenas uma das 20 aplicações exibia claramente uma política de privacidade aos utilizadores e exigia-lhes que indicassem o seu acordo. Outros nove não mencionaram ou exibiram qualquer política de privacidade no momento do registro do usuário, e os outros 10 apenas forneceram um link para uma política de privacidade sem exibi-la. Isto viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE de 2018 (GDPR; uma das políticas legislativas incluídas na avaliação da equipe), que estipula que o consentimento do usuário deve ser dado para que os dados do usuário sejam processados. Além disso, o documento afirma: “Nenhum dos aplicativos permite que o usuário recuse a política de privacidade e continue a usar o aplicativo”, o que também viola o GDPR. Experiências e previsões dos entrevistados Houve 199 participantes do Reino Unido, 197 dos EUA e 197 da Alemanha. Destes, 511 confirmaram o uso de alguma forma de tecnologia para animais de estimação; os mais comuns incluíam alimentadores automáticos, câmeras, rastreadores GPS/localização e microchips. Muitos participantes também relataram o uso de brinquedos inteligentes e aplicativos móveis para monitoramento da saúde. Notavelmente, entre os incidentes comumente relatados, houve 132 relatos de dispositivos que pararam de funcionar e 35 entrevistados que relataram não conseguir acessar suas contas. Nove entrevistados relataram vazamento de dados, sete relataram danos aos seus animais de estimação e seis relataram que outra pessoa havia acessado sua conta. Nenhum dos entrevistados relatou incidentes específicos de danos a um usuário humano e, de fato, houve 409 respostas afirmativas de “nenhum” em relação a danos a um ser humano. Mas quando se tratava de previsões, mais entrevistados (330) acreditavam que um dispositivo poderia não funcionar do que aqueles que especulavam que poderiam encontrar um vazamento de dados (287), incapacidade de acessar sua conta (146), acesso não autorizado à conta por alguém outra pessoa (136), ou prejudicar seu animal de estimação (95) ou a si mesmo (44). Privacidade do entrevistado e precauções de segurança Embora relativamente poucos dos entrevistados tenham relatado ter sofrido incidentes reais de privacidade ou segurança, muitos mais deles acreditavam que isso poderia acontecer.
Mas os pesquisadores observaram que um número significativamente menor de entrevistados relataram tomar medidas de segurança semelhantes, especificamente com a tecnologia de seus animais de estimação, do que geralmente faziam. Isso foi verdade em todos os casos para questões sobre autenticação de dois fatores, senhas de contas exclusivas, senhas fortes, realização de atualizações do sistema, backup de dados e tomada de quaisquer precauções de segurança, em vez de nenhuma. O que é necessário a seguir? Os pesquisadores concluem com muitas recomendações para fornecer mais e melhores informações de precaução aos usuários de dispositivos IoT e tecnologia para animais de estimação, regulamentações mais rígidas sobre essa tecnologia e melhorias de privacidade e segurança para a própria tecnologia. Apelam também a mais investigação neste campo "na esperança de oferecer soluções práticas para melhorar a qualidade de vida dos animais e dos seus proprietários, sem qualquer risco e medo da segurança, privacidade e proteção tanto dos animais como dos proprietários". " Mais Informações: Scott Harper et al, Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário, Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 © 2024 Science X Network Citação: A tecnologia para animais de estimação, destinada a fornecer ajuda e segurança para animais de estimação e proprietários, tem vulnerabilidades próprias (2024, 26 de janeiro) recuperadas em 11 de maio de 2024 em https://techxplore.com/news/2024-01-pet-technology-meant -proprietários-de-animais de estimação.html Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa privada, nenhuma parte pode ser reproduzida sem permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins informativos.
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industriabigar · 3 months
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Exemplos de tecnologias para animais de estimação usadas pelos participantes do estudo de usuários. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Os donos de animais de estimação estão cada vez mais recorrendo à tecnologia para diversos fins de cuidados com animais de estimação, como alimentação, monitoramento de saúde e rastreamento de atividades e movimentos. Grande parte desta tecnologia opera através de dispositivos e aplicações ligados à Internet das Coisas (IoT), apresentando assim riscos de privacidade e segurança para aqueles que os utilizam. Quais são os riscos, qual a sua gravidade e que medidas foram tomadas donos de animais de estimação tomadas para se protegerem? Estas questões e questões são o tema de uma nova estudar intitulado "Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário" por uma equipe de pesquisa da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e da Universidade de Londres. É publicado em Fronteiras na Internet das Coisas. As tecnologias estão disponíveis para muitos aspectos dos cuidados com animais de estimação. Os proprietários podem usar aplicativos e dispositivos para alimentar remotamente seus animais; dispense-lhes água e medicamentos; brincar com eles (por exemplo, lançadores automáticos de bolas para cães); observe-os e ouça-os diretamente por meio de câmeras; e por meio de wearables, monitore sua atividade e rastreie seus movimentos via GPS. O ecossistema de tecnologia para animais de estimação; mostrando como os usuários interagem com esses sistemas. Outros usuários podem incluir veterinários, seguradoras, clínicas de saúde, etc. As setas representam o fluxo de dados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No entanto, apesar do valor de mercado projetado para a pet tech ser de 3,7 mil milhões de dólares até 2026, apenas alguns estudos até à data abordaram especificamente a sua privacidade e segurança. O facto de funcionar através da IoT implica que, no caso de uma violação de segurança, as informações pessoais do proprietário – como o endereço residencial e detalhes dos residentes da casa, incluindo animais de estimação e crianças – podem ser expostas; ou que um aplicativo ou dispositivo encarregado de uma função crucial – como um dispensador de medicamentos – possa ser mal utilizado ou simplesmente desligado. Nesta nova investigação, os pesquisadores analisaram primeiro as práticas e vulnerabilidades de privacidade e segurança de 20 aplicativos de tecnologia para animais de estimação comumente usados ​​e, em seguida, entrevistaram um grupo de 593 usuários da Alemanha, do Reino Unido e dos EUA para determinar qual tecnologia eles estavam usando; suas experiências com suas vulnerabilidades de segurança; sua consciência, necessidades e preocupações sobre isso; e as medidas que tomaram para proteger a si próprios e aos seus animais de estimação. Os investigadores também realizaram uma avaliação detalhada da legislação de sete nações europeias, da União Europeia e do estado norte-americano da Califórnia, abordando bem estar animal e privacidade para menções específicas à tecnologia para animais de estimação no que diz respeito à privacidade e segurança. Finalmente, a equipe comparou as percepções e preocupações dos usuários sobre a tecnologia com seus riscos reais. A tecnologia para animais de estimação Exemplo de aplicativo para animais de estimação que revela os detalhes de login do usuário. Os detalhes de login foram anonimizados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Falta de regulamentação e segurança tecnológica frouxa Entre as conclusões notáveis, a avaliação concluiu que, em contraste com as leis que regulam a utilização da tecnologia para recolher e armazenar dados relacionados com seres humanos, quase não existe regulamentação legal para estabelecer padrões de privacidade e segurança na área da tecnologia para animais de estimação.
A equipe confirmou isso por meio de discussões com especialistas em tecnologia animal tanto da academia quanto da indústria. As implicações desta lacuna são profundas. O documento afirma: "Dada a falta de regulamentação, os aplicativos para animais que não armazenam quaisquer dados relativos a pessoas não precisam seguir as mesmas restrições que os aplicativos projetados para humanos. No entanto, muitos desses aplicativos capturam dados sobre pessoas ou dados relativos às ações dos indivíduos”. Na verdade, a equipe descobriu que dois dos 20 aplicativos analisados ​​“tinham os detalhes de login do usuário visíveis em texto simples no tráfego HTTP não seguro”, segundo o jornal. Eles também descobriram que um desses aplicativos permitiria que um malfeitor determinasse a localização exata do animal de estimação de um usuário e que ambos forneciam uma riqueza de informações detalhadas sobre os usuários (nome, endereço, número de telefone, e-mail) e seus animais de estimação (condições de saúde). , medicamentos e muito mais). Os pesquisadores contataram as empresas por trás de ambos os aplicativos em relação a essas vulnerabilidades. Posteriormente, uma empresa implementou a criptografia HTTPS para suas comunicações; o outro nunca respondeu. Incapacidade de consentir com as políticas de privacidade Dezenove dos 20 aplicativos também incluíam pelo menos uma forma de software de rastreamento, e 14 deles começaram a rastrear os usuários antes de lhes dar a oportunidade de consentir. Ações protetivas relatadas pelos participantes para SP geral vs. pet tech. O eixo X é o número de participantes. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No que diz respeito à privacidade, apenas uma das 20 aplicações exibia claramente uma política de privacidade aos utilizadores e exigia-lhes que indicassem o seu acordo. Outros nove não mencionaram ou exibiram qualquer política de privacidade no momento do registro do usuário, e os outros 10 apenas forneceram um link para uma política de privacidade sem exibi-la. Isto viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE de 2018 (GDPR; uma das políticas legislativas incluídas na avaliação da equipe), que estipula que o consentimento do usuário deve ser dado para que os dados do usuário sejam processados. Além disso, o documento afirma: “Nenhum dos aplicativos permite que o usuário recuse a política de privacidade e continue a usar o aplicativo”, o que também viola o GDPR. Experiências e previsões dos entrevistados Houve 199 participantes do Reino Unido, 197 dos EUA e 197 da Alemanha. Destes, 511 confirmaram o uso de alguma forma de tecnologia para animais de estimação; os mais comuns incluíam alimentadores automáticos, câmeras, rastreadores GPS/localização e microchips. Muitos participantes também relataram o uso de brinquedos inteligentes e aplicativos móveis para monitoramento da saúde. Notavelmente, entre os incidentes comumente relatados, houve 132 relatos de dispositivos que pararam de funcionar e 35 entrevistados que relataram não conseguir acessar suas contas. Nove entrevistados relataram vazamento de dados, sete relataram danos aos seus animais de estimação e seis relataram que outra pessoa havia acessado sua conta. Nenhum dos entrevistados relatou incidentes específicos de danos a um usuário humano e, de fato, houve 409 respostas afirmativas de “nenhum” em relação a danos a um ser humano. Mas quando se tratava de previsões, mais entrevistados (330) acreditavam que um dispositivo poderia não funcionar do que aqueles que especulavam que poderiam encontrar um vazamento de dados (287), incapacidade de acessar sua conta (146), acesso não autorizado à conta por alguém outra pessoa (136), ou prejudicar seu animal de estimação (95) ou a si mesmo (44). Privacidade do entrevistado e precauções de segurança Embora relativamente poucos dos entrevistados tenham relatado ter sofrido incidentes reais de privacidade ou segurança, muitos mais deles acreditavam que isso poderia acontecer.
Mas os pesquisadores observaram que um número significativamente menor de entrevistados relataram tomar medidas de segurança semelhantes, especificamente com a tecnologia de seus animais de estimação, do que geralmente faziam. Isso foi verdade em todos os casos para questões sobre autenticação de dois fatores, senhas de contas exclusivas, senhas fortes, realização de atualizações do sistema, backup de dados e tomada de quaisquer precauções de segurança, em vez de nenhuma. O que é necessário a seguir? Os pesquisadores concluem com muitas recomendações para fornecer mais e melhores informações de precaução aos usuários de dispositivos IoT e tecnologia para animais de estimação, regulamentações mais rígidas sobre essa tecnologia e melhorias de privacidade e segurança para a própria tecnologia. Apelam também a mais investigação neste campo "na esperança de oferecer soluções práticas para melhorar a qualidade de vida dos animais e dos seus proprietários, sem qualquer risco e medo da segurança, privacidade e proteção tanto dos animais como dos proprietários". " Mais Informações: Scott Harper et al, Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário, Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 © 2024 Science X Network Citação: A tecnologia para animais de estimação, destinada a fornecer ajuda e segurança para animais de estimação e proprietários, tem vulnerabilidades próprias (2024, 26 de janeiro) recuperadas em 11 de maio de 2024 em https://techxplore.com/news/2024-01-pet-technology-meant -proprietários-de-animais de estimação.html Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa privada, nenhuma parte pode ser reproduzida sem permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins informativos.
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gwsnet · 3 months
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Exemplos de tecnologias para animais de estimação usadas pelos participantes do estudo de usuários. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Os donos de animais de estimação estão cada vez mais recorrendo à tecnologia para diversos fins de cuidados com animais de estimação, como alimentação, monitoramento de saúde e rastreamento de atividades e movimentos. Grande parte desta tecnologia opera através de dispositivos e aplicações ligados à Internet das Coisas (IoT), apresentando assim riscos de privacidade e segurança para aqueles que os utilizam. Quais são os riscos, qual a sua gravidade e que medidas foram tomadas donos de animais de estimação tomadas para se protegerem? Estas questões e questões são o tema de uma nova estudar intitulado "Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário" por uma equipe de pesquisa da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e da Universidade de Londres. É publicado em Fronteiras na Internet das Coisas. As tecnologias estão disponíveis para muitos aspectos dos cuidados com animais de estimação. Os proprietários podem usar aplicativos e dispositivos para alimentar remotamente seus animais; dispense-lhes água e medicamentos; brincar com eles (por exemplo, lançadores automáticos de bolas para cães); observe-os e ouça-os diretamente por meio de câmeras; e por meio de wearables, monitore sua atividade e rastreie seus movimentos via GPS. O ecossistema de tecnologia para animais de estimação; mostrando como os usuários interagem com esses sistemas. Outros usuários podem incluir veterinários, seguradoras, clínicas de saúde, etc. As setas representam o fluxo de dados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No entanto, apesar do valor de mercado projetado para a pet tech ser de 3,7 mil milhões de dólares até 2026, apenas alguns estudos até à data abordaram especificamente a sua privacidade e segurança. O facto de funcionar através da IoT implica que, no caso de uma violação de segurança, as informações pessoais do proprietário – como o endereço residencial e detalhes dos residentes da casa, incluindo animais de estimação e crianças – podem ser expostas; ou que um aplicativo ou dispositivo encarregado de uma função crucial – como um dispensador de medicamentos – possa ser mal utilizado ou simplesmente desligado. Nesta nova investigação, os pesquisadores analisaram primeiro as práticas e vulnerabilidades de privacidade e segurança de 20 aplicativos de tecnologia para animais de estimação comumente usados ​​e, em seguida, entrevistaram um grupo de 593 usuários da Alemanha, do Reino Unido e dos EUA para determinar qual tecnologia eles estavam usando; suas experiências com suas vulnerabilidades de segurança; sua consciência, necessidades e preocupações sobre isso; e as medidas que tomaram para proteger a si próprios e aos seus animais de estimação. Os investigadores também realizaram uma avaliação detalhada da legislação de sete nações europeias, da União Europeia e do estado norte-americano da Califórnia, abordando bem estar animal e privacidade para menções específicas à tecnologia para animais de estimação no que diz respeito à privacidade e segurança. Finalmente, a equipe comparou as percepções e preocupações dos usuários sobre a tecnologia com seus riscos reais. A tecnologia para animais de estimação Exemplo de aplicativo para animais de estimação que revela os detalhes de login do usuário. Os detalhes de login foram anonimizados. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 Falta de regulamentação e segurança tecnológica frouxa Entre as conclusões notáveis, a avaliação concluiu que, em contraste com as leis que regulam a utilização da tecnologia para recolher e armazenar dados relacionados com seres humanos, quase não existe regulamentação legal para estabelecer padrões de privacidade e segurança na área da tecnologia para animais de estimação.
A equipe confirmou isso por meio de discussões com especialistas em tecnologia animal tanto da academia quanto da indústria. As implicações desta lacuna são profundas. O documento afirma: "Dada a falta de regulamentação, os aplicativos para animais que não armazenam quaisquer dados relativos a pessoas não precisam seguir as mesmas restrições que os aplicativos projetados para humanos. No entanto, muitos desses aplicativos capturam dados sobre pessoas ou dados relativos às ações dos indivíduos”. Na verdade, a equipe descobriu que dois dos 20 aplicativos analisados ​​“tinham os detalhes de login do usuário visíveis em texto simples no tráfego HTTP não seguro”, segundo o jornal. Eles também descobriram que um desses aplicativos permitiria que um malfeitor determinasse a localização exata do animal de estimação de um usuário e que ambos forneciam uma riqueza de informações detalhadas sobre os usuários (nome, endereço, número de telefone, e-mail) e seus animais de estimação (condições de saúde). , medicamentos e muito mais). Os pesquisadores contataram as empresas por trás de ambos os aplicativos em relação a essas vulnerabilidades. Posteriormente, uma empresa implementou a criptografia HTTPS para suas comunicações; o outro nunca respondeu. Incapacidade de consentir com as políticas de privacidade Dezenove dos 20 aplicativos também incluíam pelo menos uma forma de software de rastreamento, e 14 deles começaram a rastrear os usuários antes de lhes dar a oportunidade de consentir. Ações protetivas relatadas pelos participantes para SP geral vs. pet tech. O eixo X é o número de participantes. Crédito: Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 No que diz respeito à privacidade, apenas uma das 20 aplicações exibia claramente uma política de privacidade aos utilizadores e exigia-lhes que indicassem o seu acordo. Outros nove não mencionaram ou exibiram qualquer política de privacidade no momento do registro do usuário, e os outros 10 apenas forneceram um link para uma política de privacidade sem exibi-la. Isto viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE de 2018 (GDPR; uma das políticas legislativas incluídas na avaliação da equipe), que estipula que o consentimento do usuário deve ser dado para que os dados do usuário sejam processados. Além disso, o documento afirma: “Nenhum dos aplicativos permite que o usuário recuse a política de privacidade e continue a usar o aplicativo”, o que também viola o GDPR. Experiências e previsões dos entrevistados Houve 199 participantes do Reino Unido, 197 dos EUA e 197 da Alemanha. Destes, 511 confirmaram o uso de alguma forma de tecnologia para animais de estimação; os mais comuns incluíam alimentadores automáticos, câmeras, rastreadores GPS/localização e microchips. Muitos participantes também relataram o uso de brinquedos inteligentes e aplicativos móveis para monitoramento da saúde. Notavelmente, entre os incidentes comumente relatados, houve 132 relatos de dispositivos que pararam de funcionar e 35 entrevistados que relataram não conseguir acessar suas contas. Nove entrevistados relataram vazamento de dados, sete relataram danos aos seus animais de estimação e seis relataram que outra pessoa havia acessado sua conta. Nenhum dos entrevistados relatou incidentes específicos de danos a um usuário humano e, de fato, houve 409 respostas afirmativas de “nenhum” em relação a danos a um ser humano. Mas quando se tratava de previsões, mais entrevistados (330) acreditavam que um dispositivo poderia não funcionar do que aqueles que especulavam que poderiam encontrar um vazamento de dados (287), incapacidade de acessar sua conta (146), acesso não autorizado à conta por alguém outra pessoa (136), ou prejudicar seu animal de estimação (95) ou a si mesmo (44). Privacidade do entrevistado e precauções de segurança Embora relativamente poucos dos entrevistados tenham relatado ter sofrido incidentes reais de privacidade ou segurança, muitos mais deles acreditavam que isso poderia acontecer.
Mas os pesquisadores observaram que um número significativamente menor de entrevistados relataram tomar medidas de segurança semelhantes, especificamente com a tecnologia de seus animais de estimação, do que geralmente faziam. Isso foi verdade em todos os casos para questões sobre autenticação de dois fatores, senhas de contas exclusivas, senhas fortes, realização de atualizações do sistema, backup de dados e tomada de quaisquer precauções de segurança, em vez de nenhuma. O que é necessário a seguir? Os pesquisadores concluem com muitas recomendações para fornecer mais e melhores informações de precaução aos usuários de dispositivos IoT e tecnologia para animais de estimação, regulamentações mais rígidas sobre essa tecnologia e melhorias de privacidade e segurança para a própria tecnologia. Apelam também a mais investigação neste campo "na esperança de oferecer soluções práticas para melhorar a qualidade de vida dos animais e dos seus proprietários, sem qualquer risco e medo da segurança, privacidade e proteção tanto dos animais como dos proprietários". " Mais Informações: Scott Harper et al, Segurança e privacidade de tecnologias para animais de estimação: riscos reais versus percepção do usuário, Fronteiras na Internet das Coisas (2023). DOI: 10.3389/friot.2023.1281464 © 2024 Science X Network Citação: A tecnologia para animais de estimação, destinada a fornecer ajuda e segurança para animais de estimação e proprietários, tem vulnerabilidades próprias (2024, 26 de janeiro) recuperadas em 11 de maio de 2024 em https://techxplore.com/news/2024-01-pet-technology-meant -proprietários-de-animais de estimação.html Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa privada, nenhuma parte pode ser reproduzida sem permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins informativos.
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godrigues · 3 months
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paradoxo.
Quando era pequeno alimentava-me por vezes no deleite de imaginar uma catástrofe, e de como eu reagiria a ela. Pelos mundos da internet que continua o seu crescimento exponencial, percebi que nem esse traço me tornava especial. Oito mil milhões de pessoas na existência, e eu crente que conseguia ser único nalguma coisa mais do que ser apenas “eu”. E ainda assim me questiono se não haveria um ator mais apto a desempenhar o papel. Imaginava nem sempre a morte, mas o caos. Um terramoto. Um incêndio. Uma ruína do prédio onde estudava. Uma onda gigante que de facto acontece, ao contrário do simulacro de mil novecentos e noventa e nove que englobou a minha avó a correr em cima de uma toalha, um náufrago francês, e o meu primo a estragar surpresas de aniversário. Curioso perceber que já nessa altura os jogos de computador faziam furor. Quando era pequeno pensava nesses acontecimentos e em como eu me desenrascaria neles. Como qualquer expectador a ver um filme de zombies e a acreditar que não seria o primeiro a morrer. Pois além do sentimento de narciso, entra o nacionalismo português a mostrar a medalha do desemerdanço. Porém, mestrado no assunto, mais velho, imaginei catástrofes piores. Mais reais. Pessoais. Imaginações privilegiadas de quem de facto não as toma, e a culpa de as ver como uma justificação para mudar o rumo. Não é curioso o mecanismo de fuga no ponto que chega para nos dizer baixinho em forma de sussurro disfarçado que não estamos na vida que queremos, e que esta é só uma? E não parece. Porque o conceito em si, quando somos pequenos, de que a vida é só uma, não tem mais peso que um disco externo estragado e perdido com todas as memórias fotográficas. Não pesa mais do que um cágado que decidiu treinar as acrobacias e afogou-se de barriga para o ar no seu aquário em forma de abacate e com uma palmeira de plástico no meio. Perceber o conceito que a vida é só uma, talvez obrigue uma maturidade mais concebida, mais a meio, quando vários passos já foram tomados e perdidos, e olhámos para trás percebendo a complexidade de toda a teia de relações que se entrelaçaram para o futuro que se tornou presente. Perceber que a vida é só uma, talvez seja o que causa noventa e três por cento das crises existenciais da meia-idade. De todas e mais que uma, não fosse esse conhecimento se dar ao luxo de ser esquecido pelo mecanismo de defesa orgânico de saber viver. Para acontecer outra vez. E outra vez. Até não termos mais memória para o fazer. De que outra forma conseguiríamos continuar, senão esquecendo? Quando era pequeno, naquelas conversas de isto ou aquilo, debati-me sobre a possibilidade de saber a data e hora exata da minha morte. Se o conseguiria digerir, ou se iria preferir a ignorância. E lembro-me de no momento não ter dúvidas sobre a certeza de o querer saber, confiante que não me abalaria a vontade do próximo acordar, mas antes me traria a justificação para realizar tudo aquilo que mais me fazia falta cumprir, e deitar o plano pré-definido ao chão. Porque aí teria justificação. O plano muda quando sabemos o fim. Gostava de ter capacidade de o mudar antes disso. Porque se souber o fim, é sinal de que está próximo, e não me cabem todos os meus infinitos nesse limite tão certo e apertado. O paradoxo da vontade. O paradoxo de existir. Fantasiar a morte para que se consiga viver?
Ainda me sinto pequeno. Mas já não me cabe a imaturidade de dizer que não passaram por mim. Uma ou duas. Talvez mais. Sempre na esperança de conseguir evitar a próxima. Ou pelo menos esquecer-me dela por tempo suficiente.
Seremos felizes no paradoxo, se não soubermos dele?
07 | 06 | 2024 | sótão
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pacosemnoticias · 3 months
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Plataforma lamenta que novos medicamentos demorem 700 dias a chegar ao doente
A plataforma Saúde em Diálogo alertou hoje para a lentidão em Portugal na disponibilização de novos medicamentos, alegando que demoram 700 dias desde que são aprovados pelo regulador europeu até chegarem aos doentes.
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“Quando nos comparamos com os países de toda a Europa, estamos num mísero quinto lugar a contar do fim, com mais de 700 dias” entre o momento em que o medicamento é autorizado a entrar no mercado pela Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) até ser disponibilizado em Portugal aos doentes, adiantou à agência Lusa o presidente da plataforma.
Segundo Jaime Melancia, estes medicamentos inovadores, além de apresentarem “um acesso lento” para os doentes portugueses, quando comparado com outros países europeus, “só podem ser dispensados se foram comparticipados porque são caríssimos”.
Isso implica que a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) desenvolva uma “negociação do medicamento no sentido de vir a ser financiado pelo Estado e é este processo que demora estes dias todos”, explicou o presidente da plataforma que junta cerca de 70 associações de defesa dos doentes crónicos e de profissionais de saúde.
“Isso é demasiado tempo, quando a lei em Portugal fala em seis meses”, lamentou Jaime Melancia, ao salientar que em causa estão novos medicamentos para doenças oncológicas e crónicas, entre outras, com uma eficácia superior aos que já existem no mercado.
Na prática, os doentes estão a ser “tratados com outros medicamentos, não estão à espera deste medicamento para ser tratados, mas não estão a ser adequadamente tratados, porque existem medicamentos novos que têm mais eficácia”, explicou o presidente da Saúde em Diálogo.
Segundo referiu, a expectativa da plataforma é que esses processos de negociação de preços “demorassem um tempo razoável”, até para evitar que a indústria farmacêutica desista de colocar um novo fármaco no mercado português por o valor pretendido pelo regulador não compensar.
“Os resultados para os doentes destes novos medicamentos são melhores e estão a ser tratados com medicamentos que não estão afinados para tratar a sua patologia da melhor maneira”, realçou ainda Jaime Melancia.
Segundo o Infarmed, a avaliação de tecnologias de saúde (ATS) tem como objetivo apoiar a decisão de utilização e o financiamento dos medicamentos e dos dispositivos médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Esta decisão, de acordo com o regulador nacional, baseia-se não só nos critérios de qualidade, segurança e eficácia exigidos a todos os medicamentos, mas também na sua eficácia comparativa, eficiência e efetividade de “forma a otimizar a utilização dos recursos disponíveis”.
De acordo com o Infarmed, estes processos de financiamento por parte do Estado requerem uma “detalhada avaliação farmacoterapêutica e fármacoeconómica de forma a garantir racionalidade na comparticipação e aquisição das tecnologias de saúde”.
A inovação terapêutica em Portugal será o tema de um debate que a Plataforma Saúde em Diálogo promove quinta-feira, em Lisboa, com a participação de associações que representam as pessoas com doença crónica, do regulador, dos representantes da indústria farmacêutica e outros intervenientes da área da saúde e que pretende refletir sobre como podem os doentes estar mais envolvidos nestes processos.
O Infarmed criou o Projeto INCLUIR, para promover o envolvimento de quem tem doenças e dos seus representantes em diferentes fases desses processos de avaliação, mas Jaime Melancia defende que essa participação deve ser alargada.
“Queremos que a nossa voz seja ouvida não só num mero questionário, mas sobre as reais necessidades dos doentes e do que nos vai trazer qualidade de vida”, alegou o presidente da plataforma, para quem o “facto de um determinado medicamento vir melhorar a qualidade de vida dos doentes tem retorno para o sistema” de saúde e não representa um “acréscimo de custo para o Estado”.
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ratosa · 4 months
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no dia em que te conheci era tão pequenina. sabia tão pouco sobre o que é estar vivo, e nada me dizia que iria traçar trajetos tão tortos. de facto fui avisada que estava a entrar numa vida onde se conhecem e exploram os sentimentos e que era só o início, mas achei que ficaria ali e a minha tasca fechava cedo. a vida mostrou-nos que não. mas ainda bem.
conheceste (ainda conheces) todas as minhas versões; amaste-as, aceitaste-as, e melhoraste-as. a bem ou a mal, foi em ti o início do meu crescimento. foi em ti que apoiei sempre as minhas lições. cheguei a dizer-te que eras a minha maior lição, e foste a minha primeira grande lição. ainda és uma linda lição. contigo conheci pela primeira vez muitos dos sentimentos que trago comigo hoje. conheci também as minhas melhores e piores versões. é extremamente gratificante eu ter a consciência de que as almas gémeas existem por tê-lo vivido de perto. foste a minha alma gémea desde o primeiro dia. foste a minha companhia favorita. mas - como se de dois pássaros se tratasse, o dia em que saltam do ninho e seguem a sua vida acabou por chegar - e nós seguimos. foi difícil, insistimos em voar para a mesma nuvem vezes sem conta, mas nessa nuvem só cabia uma, e a outra tinha sempre que voar mais um bocadinho para pousar novamente. com muito medo, com muitos erros, com muita imaturidade mas sobretudo com muito carinho, conseguimos chegar ao ponto em que estamos hoje. estamos finalmente alinhadas e síncronas. e não te consigo colocar por palavras o quanto de gratidão q sinto por estarmos aqui hoje. que bom que é ter-te em mim da forma que quero, mereço e preciso. que bom que é eu saber que erras tanto, mas que me amas na mesma proporção. mau seria se não errasses. as pessoas querem-se reais, somos todos seres falhos. a tua autenticidade vê-se nos teus erros também. e eu amo-te assim, não mudaria nada, pf acredita nisso. e pf acredita que te perdoei desde o primeiro dia por todos os erros q te vi cometer comigo. tu não és feita dos teus erros e o tanto de bom que tens, não oferece competição possível ao resto.
não fazes ideia do quanto eu moveria por ti nesta vida.
a gratidão que te tenho é imensa, e hoje eu quero q saibas q em todos os momentos da tua vida eu vou lá estar, nem q seja para te segurar a mão se precisares de ajuda para te levantares. eu daria a minha vida por ti sem pestanejar. e esta foto foi escolhida propositadamente porque na descrição dizes o tanto que te sinto: seria impossível sem ti adriana, por favor nunca te esqueças.
eu estou aqui por ti e para ti. e por todas as batalhas que já travaste, esta é só mais uma. passarás por ela com a facilidade com que pintas um limão ou um barco rabelo.
amo-te com e por tudo, há 461 semanas. e até ao fim dos meus dias
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