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jornadacriativa · 2 years
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Tema 2: O “Sentido dos Sentidos” na Sociedade Capitalista e sua Produção Estética
Ao estudar os textos indicados para a produção de uma resenha crítica sobre os nossos sentidos, o nosso sentir, as nossas vivências e experiências dentro de uma sociedade que míngua o nosso produzir artístico, poético e estético, abriu para mim, uma percepção de como eu enxergo o que me cerca e de como nos somos programados para perder essa essência, de como a sociedade poda a nossa criatividade, as nossas aspirações mais íntimas, para que nos tornemos meros instrumentos a um servir industrial, pragmático e programado.
Componente: EDC304 Arte-educação
Discente: Vitória Oliveira
Docente: Riomar Lopes
DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. 3. ed. Curitiba: Criar, 2004.
Está resenha tem como propósito analisar criticamente o capítulo "A crise dos nossos sentidos" extraído do artigo: O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível, escrito pelo autor João Francisco Duarte Júnior e orientado pelo Prof. Dr João Francisco Regis de Moraes.
O autor propõe em seu trabalho, um estudo aprofundado sobre a crise em que a sociedade atual está vivenciando, em relação a falta dos saberes, das experiências, do sensível.
Ao se observar o mundo pós revolução industrial é perceptível a difusão da vida tecnicista, mecânica, individualista, pragmática, calculista e racionalista, voltada para a ideia do consumo exacerbado, do acúmulo de bens e poder, da idéia de modernidade supérflua e robotizada.
O pesquisador nos faz pensar então, sobre tudo aquilo que nos define como seres humanos, seres pensantes, mas para além do racional, seres sensíveis, criativos, dinâmicos e curiosos.
Percebe-se que a sensibilidade humana se abre para o prazer dos cinco sentidos do corpo, o tato, olfato, audição, visão e paladar e esse prazer direcionava a existência da humanidade, nas construções das cidades, criadas para serem belas e acolhedoras no passado, das casas com sua arquitetura criativa, com grandes janelas que permitiam a entrada da luz, com jardins e quintais, cores e formas, na busca pelo alimento nutritivo, que reunia as famílias, fortalecia os laços, gerava novas amizades, nos saberes que eram passados através da voz, da fala, das vivências.
Porém, o autor direciona o olhar para a perda desses processos naturais do corpo e da alma, do sensível, do que é leve, belo e contemplativo, levando-nos a enxergar os processos de perda da essência das coisas, do natural, substituídos pelo o que é mecânico, frio, cinzento e acelerado.
A realidade atual da sociedade é viver em moradias cada vez mais pequenas, com pouco ou nenhum contato direto com a luz solar, com as plantas e a terra, é ter alimentos altamente prejudiciais para a saúde, ricos em agrotóxicos, ultraprocessados, é ter pouco ou nenhum contato com outras pessoas, vivendo em função do artificial, valorizando as máquinas, o plástico e a inteligência artificial.
É possível compreender por fim que a pesquisa e o tema trabalhados nesse artigo são relevantes para o contexto atual, pois trata-se de um alerta para a sociedade contemporânea de tudo o que está sendo perdido enquanto se busca o lucro pelo lucro e se esquece do que realmente importa. Como sugere o autor em seu texto, é preciso treinar o olhar para ver as coisas do mundo, para se admirar, contemplar e valorizar o sensível.
Componente: EDC304 Arte-educação
Discente: Vitória Oliveira
Docente: Riomar Lopes
VÁZQUES, Adolfo Sanchez. As ideias estéticas de Marx. 2° edição. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1978.
Está resenha tem como propósito analisar criticamente os capítulos "O capitalismo e as artes de massa", "O dilema: Arte de minoria ou de massa?", "A arte verdadeiramente popular". Extraído do livro: As ideias estéticas de Marx. escrito pelo autor Adolfo Sanchez Vázques.
O autor propõe em seu trabalho, um estudo aprofundado sobre o consumo exacerbado de produtos artísticos designados para a população pobre e de classe média, que não possuem recursos para poder desenvolver um pensamento crítico acerca daquilo que tem acesso.
A sociedade como um todo, então, é manipulada através desse meio, das pseudo artes televisivas, das rádios, revistas, do cinema, gera-se um ciclo vicioso entre o espectador/consumidor e a arte de massa, que fora criada com o intuito do lucro e do silêncio da sociedade.
Diminuída a razão e a sensibilidade do ser, ele perde a sua voz, a sua capacidade de enxergar, o seu poder, o seu lugar no mundo, a sua liberdade de reivindicar os seus direitos, pois vive em sono profundo.
No texto, "o sentido dos sentidos" o autor discorre sobre a perda do sensível, do natural e da natureza, substituídos pelo mecânico, robotizado, técnico e sem vida, perda essa que se estende para a arte, a falta de conexão do ser, diminui sua criatividade e abre as portas para o processo do capitalismo industrial nas criações artísticas. O belo, o estético, acaba se transformando em ferramenta de manipulação do capital.
O ser humano torna-se um fantoche cego, surdo e mudo, preso e movido pelas engrenagens do sistema.
A sociedade é moldada por aquilo que consome, por conseguinte, os seus valores e virtudes podem ser medidos através daquilo que se é ofertado para o seu consumo, então, se uma população tem uma boa estrutura e organização é possível observar o que está sendo consumido de entretenimento pela grande maioria, o mesmo se dá em relação inversa. A indústria se beneficia disso, quanto mais tempo e dinheiro as pessoas investem nessa arte de massas, maior é o lucro e mais fácil se torna a manipulação das consciências.
A arte crítica perde para a arte de massas, o artista disposto a alcançar um público maior, não encontra lugar, pois sua arte desperta o saber, os questionamentos, o pensar, tudo o que a elite capitalista não quer que aconteça.
Existe, portanto, um grande abismo entre a verdadeira arte e a arte de massas, a arte criada pelas minorias, a arte marginal, rica de saberes, história e cultura, entra em conflito com a arte programada, manipuladora, e pobre de essência.
O autor cita que "O artista cria para os homens que sentem a necessidade de uma totalidade de manifestações vitais humanas".
É possível chegar a conclusão que a arte é uma ferramenta de expansão do que a sociedade vive, do que ela precisa ou do que ela distorce, nesse estudo, o autor nos leva a defender que a sociedade industrial capitalista procura manipular os indivíduos para o seu próprio benefício, o do lucro exacerbado e do domínio sobre os mais necessitados.
A arte se torna uma arma poderosa em mãos gananciosas. Cabe aos artistas das minorias usarem a sua criatividade para relembrar e acordar os que não estão atentos, ficando assim um alerta para todos aqueles que lutam por uma sociedade mais justa e verdadeira.
Considerações finais sobre os textos trabalhados nesse tema gerador: Me senti convidada a treinar o meu olhar para ver o mundo ao meu redor de diferentes formas, diferentes ângulos.
Texto 3 - “A Crise de Nossos Sentidos” (O Sentido dos Sentidos. Duarte Jr., 2001)
Textos 4 - “O Capitalismo e as Artes de Massa” (As Ideias Estéticas de Marx. Vázques, 1978)
- “O Dilema: Arte de Minoria ou de Massa?” (As Ideias Estéticas de Marx. Vázques, 1978)
- “A Arte Verdadeiramente Popular” (As Ideias Estéticas de Marx. Vázques, 1978)
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pearcaico · 2 years
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Monumento Ícaro da Praça Dezessete - Década de 1940.
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Uma escultura pouco conhecida com uma história fascinante que daria um filme. Assim é o Monumento aos Aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral, localizado na Praça 17, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, que ganhou do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC) parecer favorável ao tombamento.
A solicitação foi apresentada, em 2014, pela Comunidade Portuguesa em Pernambuco (CCPP) com o intuito de reconhecer a importância histórico-cultural do monumento que marca a bravura e o ineditismo da viagem empreendida pelos lusitanos Cabral e Coutinho que, em 1922, realizaram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul e, num local próximo onde fica atualmente a Praça 17, amerissou no rio Capibaribe o hidroavião monomotor Santa Cruz completando a ligação entre Portugal e o Brasil.
Vale ressaltar que o ponto de chegada dos aviadores já tem grande importância para a história da Cidade. L�� Dom Pedro II e família desembarcaram em visita ao Estado, em 1859. Após esse episódio, o Cais do Ramos, do Colégio (pois ficava próximo ao colégio dos jesuítas) ou 22 de Novembro, foi reformado e rebatizado como Cais do Imperador.
O monumento, concluído em 1927, foi uma doação da CCPP à Cidade. Obra de Santos e Simões Estatuários, foi construído com peças de cantaria esculpidas em pedra lioz e tem no alto uma escultura em bronze representando o personagem mitológico Ícaro, símbolo do desejo humano de voar.
"No nosso parecer colocamos algumas recomendações. Uma delas é a conexão com os outros monumentos daquela área", lembrou a conselheira e relatora do processo, Ana Júlia de Souza Melo. "Além do fato histórico, há a contribuição cultural e o próprio monumento, que é de art déco e passa a integrar o roteiro turístico de Pernambuco.”
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jaimendonsa · 6 days
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e-book grátis AMOR DE PERDIÇÃO, Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição é uma das obras mais famosas do escritor português Camilo Castelo Branco, publicada em 1862. Ela é um exemplo marcante do romantismo português, caracterizada por uma profunda tragédia amorosa que reflete os ideais e emoções exacerbadas dessa época literária.
A história gira em torno de um triângulo amoroso envolvendo Simão Botelho, Teresa de Albuquerque e Mariana. Simão e Teresa pertencem a famílias rivais, o que impede seu amor de se concretizar de forma convencional. Teresa, sendo obrigada a casar com Baltasar Coutinho, um homem que ela não ama, tenta resistir às pressões de sua família. Simão, por outro lado, desafia as convenções e luta para estar com Teresa, mesmo sabendo que as chances estão contra eles. Mariana, a terceira personagem importante, é profundamente devotada a Simão, mesmo sabendo que ele nunca retribuirá seus sentimentos.
A obra é marcada por temas como o destino inevitável, o sacrifício e o amor não correspondido. A tragédia atinge seu auge quando Simão acaba sendo preso após matar Baltasar Coutinho em um duelo e Teresa morre em um convento. O final trágico é reforçado pela morte de Simão, que, durante o exílio, decide atirar-se ao mar em desespero.
Camilo Castelo Branco utiliza um estilo de escrita altamente emotivo, explorando a intensidade dos sentimentos dos personagens e as consequências devastadoras de seus atos. A obra é considerada um dos maiores exemplos do ultra-romantismo em Portugal, retratando o amor como algo inalcançável e trágico.
"Amor de Perdição" também é uma obra semi-autobiográfica, pois Camilo viveu uma vida marcada por paixões intensas e tragédias pessoais.
Leia, gratuitamente, AMOR DE PERDIÇÃO, Camilo Castelo Branco https://tinyurl.com/2hdz65fu
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schoje · 17 days
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Diretores da Epagri Reney e Célio (ao centro) recebem o troféu Onda Verde. Na foto com o gerente de projetos da SAR/SC Jairo Henkes e o secretário de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta (Foto: Editora Expressão) Em 2024 a Epagri recebeu o 25º Troféu Onda Verde, mantendo-se a maior vencedora do Prêmio Expressão de Ecologia. Nesta 30ª edição dois projetos ganharam a premiação: “Revitalizando a Terra: Agricultura Regenerativa em Ação” e “Terraceamento no Oeste de Santa Catarina: Protegendo o Solo e Armazenando Água”. Ambos são executados pelas equipes da Epagri em propriedades das regiões de Xanxerê e de Chapecó. A cerimônia de entrega do prêmio foi em Florianópolis no dia 31 de agosto, no Costão do Santinho Resort. Participaram os diretores da Epagri de Ciência, Tecnologia e Inovação, Reney Dorow, e de Desenvolvimento Institucional Célio Haverroth. De acordo com o presidente Dirceu Leite, esse é um prêmio em que a Epagri tem orgulho de receber, pois vem coroar o trabalho de uma equipe dedicada em buscar soluções para atenuar o efeito da ação humana sobre o meio ambiente. “Esta é a premiação ambiental de maior longevidade ininterrupta do Brasil que temos o privilégio de fazer parte desde o início. Por meio dela, nossos projetos têm um grande alcance e com certeza incentivam outras instituições a replicarem nossas iniciativas”, pontua o presidente. Revista Líderes de Expressão Durante o evento, o presidente da editora Expressão e coordenador do prêmio Expressão Ecologia, Rodrigo Coutinho, lançou a segunda edição da revista Líderes de Expressão. O objetivo da publicação é dar visibilidade a lideranças catarinense e mostrar o que está sendo feito em prol do meio ambiente e da sustentabilidade. “A revista traz os cases de sucesso das empresas premiadas. Precisamos multiplicar essas ondas verdes para mitigar os efeitos climáticos”, ressalta Rodrigo. O objetivo da publicação é dar visibilidade a lideranças catarinense e mostrar o que está sendo feito  em prol do meio ambiente e da sustentabilidade O presidente Dirceu Leite é uma das lideranças de destaque na revista. Na entrevista, Dirceu exalta o trabalho de pesquisa e extensão rural da Epagri em iniciativas que preconizam práticas agrícolas mais sustentáveis e economicamente viáveis, a exemplo dos dois projetos premiados este ano. “Levamos para o campo ações que buscam a conservação do solo e a redução do impacto da erosão hídrica. Conservar o solo é uma premissa importante quando se busca a sustentabilidade e a manutenção da capacidade produtiva por longo período, por várias gerações”, ressalta Dirceu. Projetos premiados Agricultura regenerativa No projeto Revitalizando a Terra: Agricultura Regenerativa em Ação, a Epagri mostra seu trabalho junto à família Aléssio, de Faxinal do Guedes. A família é pioneira na adoção do Sistema Plantio Direto em Santa Catarina e uma referência na produção sustentável de grãos, demonstrando que é possível aumentar a rentabilidade e reduzir o impacto ambiental. Propriedade da família Aléssio é referência na produção sustentável de grãos em SC Os Aléssio quase desistiram do negócio, forçados pela erosão e empobrecimento do solo na propriedade. A família aderiu ao Sistema Plantio Direto e a parceria com a Epagri resultou no aprimoramento de técnicas e desenvolvimento de práticas de conservação do solo, além da diversificação de cultivos. Hoje, são 800 hectares produzindo soja e milho no verão e 300 hectares de trigo no inverno, todos com princípios da agricultura regenerativa. Confira aqui a íntegra do projeto. Terraceamento O projeto Terraceamento no Oeste de Santa Catarina: Protegendo o Solo e Armazenando Água mostra o trabalho que os extensionistas da Epagri desenvolvem de forma coletiva desde 2015 e que resultou na implementação da prática em 22 municípios da região. Os terraços de base larga estão presentes em 1,3 mil hectares de terraços de base larga em 114 propriedades rurais do Oeste catarinense. Os terraços controlam
a erosão do solo e são capazes de evitar o assoreamento de cursos d’água e a degradação ambiental (Foto: Divulgação/Epagri) O terraceamento consiste na construção de terraços, que são estruturas de terra posicionadas transversalmente à inclinação do terreno. Esses terraços dividem as rampas, impedindo que a água entre eles atinja quantidade e velocidade capazes de causar erosão. Seu uso deve ser associado a outras práticas conservacionistas, como a proteção de solo por plantas de cobertura, adotada no Sistema Plantio Direto Controlando a erosão do solo, os terraços são capazes de evitar o assoreamento de cursos d’água e a degradação ambiental. Combatem ainda o aumento dos custos de produção agrícola e a baixa produtividade das lavouras e pastagens, especialmente em eventos climáticos extremos, como enxurradas e estiagens. Leia aqui a íntegra do projeto premiado. Sobre o Prêmio O 30º Prêmio Expressão de Ecologia teve 121 projetos inscritos e 30 vencedores. Foi criado em 1993 pela Editora Expressão, com objetivo de divulgar as principais ações de sustentabilidade e incentivar a replicabilidade dessas iniciativas. Tornou-se a maior premiação ambiental do país no segmento empresarial com reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente. Desde 2021, o Prêmio aceita participações de empresas de São Paulo, além dos três estados da região Sul. Em trinta anos de realização, o Prêmio Expressão de Ecologia registrou 3.390 cases inscritos, das principais empresas, ONGs, prefeituras e entidades do Sul e, nos dois últimos anos, do estado de São Paulo também. O Prêmio coleciona centenas de inscrições a cada ano e seus eventos de premiação tornaram-se ponto de referência da comunidade ambiental. Mais informações e entrevistas: Jeferson João Soccol, extensionista rural de Xaxim, (49) 3382-2093 Informações para a imprensa: Isabela Schwengber, assessora de comunicação da Epagri, fones: (48) 3665-5407/99161-9596 Fonte: Governo SC
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meuvasco · 2 months
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capitalflutuante · 3 months
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Após mais de dois meses de discussões, o projeto de lei complementar de cerca de 600 páginas que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo recebeu as primeiras mudanças na Câmara dos Deputados. A nova versão do texto não incluiu as carnes na lista de produtos da cesta básica que terão isenção do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Os deputados incluíram carros elétricos e apostas no Imposto Seletivo, também conhecido como imposto do pecado. Os parlamentares também criaram a figura jurídica no nanoempreendedor e alteraram levemente a lista de medicamentos que terão alíquota zero e alíquota reduzida. As mudanças em relação ao texto original do governo, enviado no fim de abril, não são definitivas. O projeto pode receber emendas durante a tramitação em plenário. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que pretende votar o texto na próxima semana. Diferentemente da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, que exigia três quintos dos votos para ser aprovada (308 na Câmara e 49 no Senado), o projeto de lei complementar exige maioria absoluta. Isso equivale à metade mais um dos parlamentares (257 votos na Câmara e 41 no Senado). Diferentemente da PEC, a votação ocorre apenas em um turno, não em dois. O texto, no entanto, pode voltar à Câmara caso sofra mudanças no Senado. As mudanças foram inseridas por um grupo de trabalho criado no fim de maio composto pelos seguintes deputados: Claudio Cajado (PP-BA), Reginaldo Lopes (PT-MG), Hildo Rocha (MDB-MA), Joaquim Passarinho (PL-PA), Augusto Coutinho (Republicanos-PE), Moses Rodrigues (União-CE) e Luiz Gastão (PSD-CE). Arthur Lira criou o grupo para chegar a um relatório comum, dada a complexidade do texto. A aprovação e a eventual sanção do projeto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não significam que as regras tributárias mudarão instantaneamente. Haverá um prazo de transição que começa em 2026 e vai até 2033, quando os tributos atuais sobre o consumo serão substituídos pelo IVA e pelo Imposto Seletivo. Entenda as principais mudanças inseridas pelo grupo de trabalho na Câmara Carnes e cesta básica Apesar de o presidente Lula ter defendido a inclusão de carnes “populares” na cesta básica nacional, que terá isenção de IVA, o grupo de trabalho deixou esses alimentos fora da cesta. Dessa forma, as carnes de boi e de frango vão pagar 40% da alíquota cheia do IVA, como previsto no texto enviado pelo governo. Caso a alíquota cheia fique em 26,5%, as carnes pagariam 10,5% de imposto, assim como diversos alimentos e insumos agropecuários com alíquota reduzida. Segundo o grupo de trabalho, caso as carnes fossem incluídas na cesta básica, a alíquota do IVA poderia subir para até 27,1%, o que tornaria o Brasil o país com a maior alíquota desse tipo de imposto, superando a Hungria, que cobra 27%. Em troca da não inclusão da carne da cesta básica, o substitutivo sugeriu que a carne e o frango entrem no cashback, sistema de devolução de imposto em dinheiro a famílias mais pobres. A reforma tributária prevê a criação desse mecanismo. Também enviada no projeto de lei complementar, a regulamentação do cashback estabeleceu que a devolução de tributos beneficiará famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e as inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Quem estiver em uma dessas duas categorias será automaticamente incluído no programa. Uma lei ordinária definirá o funcionamento do programa. Imposto Seletivo Também apelidado de imposto do pecado, o Imposto Seletivo teve a lista de produtos ampliada pelo grupo de trabalho. O tributo, que substituirá parcialmente o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), passará a incidir sobre carros, incluindo os elétricos, e apostas. Em troca, os parlamentares não incluíram a cobrança sobre caminhões, armas e munições. Durante a tramitação da PEC, o Imposto Seletivo sobre armamentos e munições foi retirado do Imposto Seletivo. Parlamentares
e entidades da sociedade civil tentarão reincluir a tributação sobre os armamentos durante a tramitação. Agora, a lista de produtos com Imposto Seletivo é composta por:•    cigarros;•    bebidas alcoólicas;•    bebidas açucaradas;•    embarcações e aeronaves;•    extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural;•    apostas físicas e online;•    carros, incluindo os elétricos Nanoempreendedor Os deputados criaram a figura do nanoempreendedor, que não existe na legislação brasileira. A categoria é composta por empreendedores que faturam R$ 40,5 mil anualmente (R$ 3.375 mensais) que poderão escolher entre ficar no Simples Nacional, regime simplificado para micro e pequenas empresas cumulativo (com taxação em cascata), ou migrar para o IVA, que tem alíquota maior, mas não é cumulativo. Pelo texto proposto, o nanoempreendedor que migrar para o IVA deixará de recolher para a Previdência Social. Atualmente, o empreendedor com o menor volume de receitas são os microempreendedores individuais (MEI), que faturam até R$ 81 mil anuais e contribuem para a Previdência. Dessa forma, o volume de receita para definir o nanoempreendedor equivale à metade do MEI. Medicamentos e absorventes Os deputados retiraram o citrato de sildenafila, medicamento para impotência sexual popularmente conhecido como Viagra, da lista de medicamentos com alíquota zero. O princípio ativo passará a pagar 40% da alíquota cheia. A tadalafila, outro princípio ativo usado para tratar disfunções eréteis, continuará com o IVA reduzido, na mesma categoria do Viagra. Em contrapartida, os absorventes, que na versão original do projeto estavam na lista de alíquota reduzida de 40%, passarão para a alíquota zero. A quantidade de medicamentos e produtos para a saúde com alíquota reduzida e com isenção de IVA foi mantida. Como ocorreram troca de produtos entre as listas, a quantidade de substâncias isentas de tributos ficou em 383 e a quantidade de princípios ativos com alíquota reduzida permaneceu em 850. Com informações da Agência Brasil
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saviochristi · 5 months
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Galeria de personagens da Trilogia O Desespero de um Solteiro (em alta qualidade de resolução de imagens)
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Descrição (Trilogia O Desespero de um Solteiro): Frederico Lorenzoni e Juliana Medeiros Lorenzoni são o casal mais exótico e pirado da face da Terra, e eles têm uma filha: a pequena Vitorina Medeiros Lorenzoni.
Sinopse (O Desespero de um Solteiro): Um escriturário desesperado, Frederico Lorenzoni, precisa conquistar uma fotógrafa sonhadora, Juliana Medeiros para provar aos colegas de trabalho e a si mesmo que não é um triplo doente mental.
Descrição (O Desespero de um Solteiro: As Biografias do Casal): As biografias dos protagonistas de O Desespero de um Solteiro (romance literário): um escriturário desesperado (Frederico Lorenzoni) e uma fotógrafa sonhadora (Juliana Medeiros). Segundo livro da Trilogia O Desespero de um Solteiro.
Sinopse (O Naufrágio de uma Família): Frederico, Juliana e a filha do casal, Vitorina precisam escapar de Porto Rico; após terem naufragado na referida ilha, durante um cruzeiro marítimo. Último livro da Trilogia O Desespero de um Solteiro.
Personagens baseadas em pessoas reais (direitos de nomes gentilmente cedidos para esses livros): Marihá Borges e Carvalho (em Marihá Barbosa e Castro), Hairan Zucchero (baseada em Hairan Zuchelli), Anne Borges e Carvalho (em Anne Barbosa e Castro) e Iana Lemos Coutinho e Naira Soares de Paiva (em Iana Lima Cordeiro e Naira Souza de Paula).
Personagens que voltam na Saga Confusões Conjuntas (catorze livros, também de minha autoria): Marihá Borges e Carvalho (passa a ser protagonista), Hairan Zucchero (passa a ser protagonista), Anne Borges e Carvalho (passa a ser protagonista), Mairane Castelli, empresário de Mairane Castelli, Delegado de Polícia, policiais (1 a 4), repórter de TV (masculino) e repórter de TV (feminina), narrador em off, Iana Lemos Coutinho e Naira Soares de Paiva e Laurentino Laurêncio.
Livros da Trilogia: https://saviochristi3.blogspot.com/2023/01/lista-de-personagens-de-o-desespero-de.html.
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capixabadagemabrasil · 6 months
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Descubra a Beleza Natural: Conheça as 5 Cachoeiras de Santa Leopoldina Santa Leopoldina, localizada no coração do Espírito Santo, é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e aventureiros em busca de tranquilidade. Com suas paisagens deslumbrantes e uma riqueza natural invejável, esta região oferece uma experiência única para viajantes, famílias e turistas em busca de descanso. Entre os tesouros naturais que Santa Leopoldina tem a oferecer, as cachoeiras se destacam como verdadeiras joias escondidas. Vamos apresentar as cinco cachoeiras mais incríveis dessa região, garantindo que você aproveite ao máximo sua visita. Cachoeira Rio do Meio: A Cachoeira Rio do Meio é a primeira parada obrigatória para quem deseja explorar as belezas de Santa Leopoldina. Localizada a aproximadamente 15 km da cidade, esta cachoeira é cercada por uma vegetação exuberante, oferecendo uma atmosfera tranquila e relaxante. Com uma queda d'água imponente e uma piscina natural cristalina, é o lugar perfeito para um mergulho refrescante em meio à natureza. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Marizia Coutinho (@mariziacoutinho) Cachoeira das Andorinhas: Conheça as 5 cachoeiras de Santa Leopoldina Situada nas proximidades da Cachoeira Rio do Meio, a Cachoeira das Andorinhas é um verdadeiro espetáculo da natureza. O nome faz jus à grande quantidade de andorinhas que frequentam a região. (Conheça as 5 cachoeiras de Santa Leopoldina) Com uma cascata encantadora e uma piscina natural de águas límpidas, este é um local ideal para relaxar e se conectar com a natureza. Leve um lanche e faça um piquenique à sombra das árvores próximas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Gleiciane da penha Pereira (@gleiciane_noibauer) Cachoeira Do Retiro: A Cachoeira Do Retiro é uma das mais acessíveis da região, sendo facilmente alcançada por uma trilha curta e bem sinalizada. Essa cachoeira deslumbrante possui uma queda d'água impressionante e uma piscina natural cercada por pedras. Conheça as 5 cachoeiras de Santa Leopoldina É um lugar perfeito para famílias com crianças, já que a trilha é de nível fácil e o local oferece áreas de piquenique para um dia inteiro de diversão. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cachoeira do Retiro (@cachoeiradoretiro) Cachoeira da Holanda: Localizada um pouco mais afastada, a Cachoeira da Holanda é um verdadeiro tesouro escondido. Para chegar até lá, é necessário percorrer uma trilha um pouco mais desafiadora, mas o esforço é recompensado com a vista espetacular da cachoeira. ( Conheça as 5 cachoeiras de Santa Leopoldina) A queda d'água é imponente, formando uma piscina natural perfeita para um mergulho revigorante. Este local é ideal para os aventureiros que buscam um pouco mais de adrenalina em sua visita. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Camila Brierre Corti (@camilabcorti) Cachoeira do Palito: Por fim, a Cachoeira do Palito é uma das maiores e mais impressionantes da região de Santa Leopoldina. Com uma queda d'água que parece infindável, essa cachoeira proporciona uma experiência única de conexão com a natureza. Conheça as 5 cachoeiras de Santa Leopoldina Para os viajantes que desejam explorar as trilhas ao redor, existem diversas opções para caminhadas que levam a mirantes com vistas panorâmicas de tirar o fôlego. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Capixaba da Gema ®️ (@capixabadagema) Conclusão: Em resumo, as cinco cachoeiras de Santa Leopoldina são tesouros naturais que merecem ser explorados por todos os tipos de viajantes, sejam famílias em busca de descanso, turistas aventureiros ou simplesmente amantes da natureza. ( Conheça as 5 cachoeiras de Santa Leopoldina ) Com sua beleza única, essas cachoeiras proporcionam experiências memoráveis em meio à tranquilidade do interior capixaba.
Não deixe de incluir esses destinos incríveis em seu roteiro de viagem e aproveite ao máximo a sua visita a Santa Leopoldina. Aproveite para se reconectar com a natureza, relaxar e criar memórias que durarão para sempre. Aventure-se e descubra a magia dessas cachoeiras espetaculares! Privado: Cachoeira Véu de Noiva em Santa Leopoldina
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pacosemnoticias · 6 months
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Pais querem regresso de manuais em papel, temem atrasos e querem limitar ecrãs
Mais de 80% dos pais abrangidos por um inquérito querem a suspensão do projeto-piloto de substituição de manuais em papel por digitais, apontando maiores dificuldades de concentração e aprendizagem mas também perigos para a saúde dos alunos.
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O inquérito está a ser realizado pelo “Movimento Menos Ecrãs, Mais Vida”, que quis saber a opinião dos encarregados de educação com filhos a frequentar escolas que aderiram ao projeto-piloto Manuais Digitais.
“Temos mais de 200 inquéritos respondidos, envolvendo mais de nove agrupamentos de escolas em Coimbra, Lisboa, Ponte de Lima, Almada, Paço de Arcos, Ponta Delgada e até na Madeira. Apesar de os dados ainda serem preliminares, temos mais de 80% de pais descontentes, que querem que o projeto acabe”, disse à Lusa a mentora do projeto, Catarina Prado e Castro.
O inquérito é composto por oito perguntas relacionadas com o estudo e a aprendizagem no digital, questionando os pais sobre a potencial distração dos alunos devido ao uso constante da internet, mas também abordando questões de segurança na navegação na Internet, gastos suportados pelos encarregados de educação e grau de satisfação geral com o projeto.
Catarina Prado e Castro tem dois filhos a estudar em Coimbra: O mais velho no 5.º ano e o outro no 3.º ano, na Escola Martim de Freitas. No início deste ano letivo, a mochila do mais novo passou a carregar um computador em vez de livros em papel. A posição dos pais de não dar um telemóvel aos filhos e de controlar o acesso a ecrãs acabou por ser atropelada pela escola.
“As famílias não podem optar por ter ou não acesso à Internet, sendo que muitos destes computadores não têm sequer restrição a conteúdos de adultos”, alertou.
O filho de Catarina Prado e Castro é um dos 23.159 alunos do 3.º ao 12.º anos que este ano estão a experimentar o projeto-piloto lançado pelo Ministério da Educação, que começou de forma gradual em 2020/2021 e hoje está a funcionar em cerca de 160 escolas.
No entanto, nem todos parecem entusiasmados com a novidade. ”O descontentamento que sinto em relação ao projeto é partilhado pela maioria dos pais e professores com quem falo”, relatou à Lusa Catarina Prado e Castro, explicando que foi deste sentimento que surgiu a ideia de lançar um abaixo-assinado pelo regresso dos manuais em papel, que conta já com mais de duas mil assinaturas.
O tempo excessivo passado em frente ao computador, a sensação de não poder impedir o uso de ecrãs e o acesso a conteúdos impróprios foram algumas das razões que a levaram a lançar a petição.
“Não consigo dizer nada que corra bem neste projeto”, lamentou, apontando a dificuldade de concentração dos alunos no momento de estudar, referindo que o filho mais velho pode estar a trabalhar e ter ao mesmo tempo um jogo a correr.
Através do movimento “Menos ecrãs, mais vida”, do abaixo-assinado e agora do inquérito, Catarina percebeu que não estava sozinha nesta luta: “A grande maioria dos pais quer que o projeto acabe”, garantiu à Lusa.
Os resultados finais do inquérito serão conhecidos em breve, até porque a organização mantém o inquérito a correr numa página online e espera ter mais respostas e assim aumentar a amostra para divulgar acrescentou a mentora da iniciativa.
Pais alertam para falhas na aprendizagem de alunos que estudam através de manuais digitais, em escolas onde não há tomadas suficientes nas salas para carregar os computadores ou informáticos para ajudar quando algo falha.
No centro de Lisboa, na Escola Básica Almirante Gago Coutinho (EBAGC), os alunos já não usam manuais em papel. A direção escolar decidiu aderir ao programa-piloto de manuais digitais, juntando-se assim a outros 160 estabelecimentos de ensino espalhados do país.
Marta Castro, da associação de pais da EBAGC, recorda que o projeto lhe pareceu demasiado arrojado tendo em conta o degradado estado de conservação da escola, frequentada por alunos dos 5.º ao 9º anos.
Construída na década de 50 do século passado, a escola foi-se degradando. “Mas havia várias promessas, como a instalação uma boa rede de Internet ou de quadros interativos”, disse à Lusa a mãe do aluno do 5.º ano, que desde setembro do ano passado está impedido de levar manuais em papel.
“Nas salas não existem tomadas suficientes para ligar as baterias, fazendo com que alguns alunos não tenham acesso aos materiais, assim como não há os tais retroprojetores prometidos. A internet é lentíssima e a grande maioria não consegue aceder à internet nem descarregar os manuais”, alerta Marta Castro.
Quando são ultrapassados os problemas de rede, surgem outros, como encontrar a “página” pedida pelos professores. Resultado: “Chegam a perder a primeira meia hora de aula até estarem todos prontos para começar”, desabafa a mãe.
A presidente da Associação Nacional de Professores de Informática (Anpri), Fernanda Ledesma, confirma que “os problemas de rede de internet e a falta de apoio técnico não são novidade”, havendo “muitas outras escolas na mesma situação”.
No entanto, Fernanda Ledesma sublinha que este projeto é voluntário e que as escolas devem verificar se estão reunidas as condições para avançar.
Mas há problemas um pouco por todo o país, segundo uma petição assinada por mais de duas mil pessoas que denuncia que “frequentemente não se consegue aceder à Internet, a velocidade de ligação é lenta”e os recursos não funcionam”.
A autora da petição, Catarina Prado e Castro, lançou também um inquérito, ao qual já responderam mais de 200 encarregados de educação de escolas de todo o país, dos quais mais de 80% se manifestaram descontentes e querem que o projeto acabe.
O ministério da Educação garantiu em informação enviada à Lusa que a integração dos alunos do 1.º ciclo “tem vindo a ser feita de forma muito cautelosa e garantido todo o apoio necessário”.
Este ano há 1.978 alunos dos 3.º e 4.º anos que deixaram de ter manuais em papel.
Catarina Prado e Castro e Marta Castro adiantam que também há professores descontentes, referindo que em Lisboa há docentes que já desistiram de usar os computadores nas aulas.
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brasilsa · 10 months
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“Em novembro de 2016, Mateus Coutinho de Sá foi o primeiro caso de maior destaque a mostrar o quão arbitrárias e sem fundamentos eram as sentenças do juiz Sergio Moro.
A arrogância do juiz Moro e seus procuradores fanatizados fez uma vítima com nome e sem emprego e família, o ex-executivo da empreiteira OAS Mateus Coutinho de Sá, de 36 anos à época.
O justiceiro e sua tropa, que incluiu um policial federal condenado que faz prisões e um doleiro delator reincidente, condenou Mateus Coutinho de Sá por supostamente (o advérbio da moda) ter ajudado na distribuição de propina da Petrobras pela OAS.
Condenado por Moro por corrupção, lavagem de dinheiro e pertencer a uma organização criminosa, Coutinho foi absolvido na última quarta-feira (23) por unanimidade pelos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Os juízes do órgão de segunda instância consideraram que não havia provas de que ele havia cometido esses crimes. Ao absolverem Coutinho, os desembargadores aplicaram uma rara derrota em Moro, responsável pela Operação Lava Jato. [Fonte: Folha]
A Folha conta o drama do executivo, que ficou nove meses na cadeia mesmo se dizendo inocente, e acabou perdendo emprego e família, graças às acusações da turma do Moro e à condenação a 11 anos de prisão pelo justiceiro de Curitiba.
Provada a inocência dele, quem vai restituir os dias presos, o tempo perdido, o emprego perdido, a família perdida, a vida perdida? Perguntado na época, Mateus disse apenas que queria esquecer aquilo tudo.
Moro segue aí, impune até o momento. Ninguém o conduziu coercitivamente, nem ele teve sua vida achincalhada no Jornal Nacional.
O caso Tacla Duran caiu novamente no esquecimento.
"Justiça tardia não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta." Rui Barbosa” @blogdomello - https://www.blogdomello.org/2023/11/ha-7-anos-conviccao-de-moro-destruiu.html
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cartaspramim · 1 year
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6 de setembro
Faz tempo que não escrevo algo. Desde a última vez, tudo demorou com relação à minha família. A situação está tão desanimadora, que às vezes sinto a necessidade de pensar em desistir de tudo, mas quem nunca pensou nisso uma vez sequer? Nem mesmo a minha irmã manteve a lealdade para com a minha avó, e isso me deixa numa profunda tristeza. Peço a Deus que, quanto à isso, tudo melhore..
Hoje foi o meu primeiro dia na nova academia, e gostei tanto que não posso esperar para voltar lá. O ambiente é incrível, e fica muito perto de um parque bem arborizado. Me culpo bastante por não experimentar coisas novas, hoje mesmo relutei em ir, e pensei em desistir. Se assim o fizesse, que coisa maravilhosa eu teria perdido. Isso me faz pensar na minha própria vida.
Tenho certeza que Arthur Coutinho não gosta de mim, na verdade, tenho a impressão de que muita gente da minha sala não gosta. Não sei o porquê, há alguns olharem amigos, mas geralmente é algo tenso. Talvez seja pelo fato de eu nunca dar boa noite a ninguém, e de ser muito calado. Acho que estou supervalorando demais isso ultimamente, na verdade, isso deveria ser insignificante.
Yasmim e Ieda têm sido a minha distração na maior parte do tempo, com Ieda há um flerte muito interessante, já com Yasmim é uma amizade tão preciosa que me sinto agradecido por ela ter me adotado neste curso enfadonho. Levei Lívia pra almoçar na última semana e comemos uma pizza sem graça, foi agradável
O gato está muito grande, num tamanho em que se pode dizer tranquilamente que é um gato adulto. Demos mais liberdade à ele, dessa vez para ficar no terraço, e ele realmente se põe lá por uma ou duas horas, e não cogita fugir em nenhum momento. Isso me deixa curioso, pois o antigo não podia ver uma brecha que tomava a ir embora. Os gatos são criaturas fantásticas.
Comprei um celular, um bom relógio e outras coisas também. Financeiramente, estou feliz. É bom poder dar dinheiro à alguém que amo, sem a necessidade de ter de emprestar, é bom poder dar presentes e outras coisas mais. Porém, preciso de disciplina financeira, mas considerando o histórico da minha família, nosso genes nos impedem.
Tenho cada vez mais dado valor à uma existência anônima e tranquila, embora muitas vezes tenha devaneios de grandeza e todas as coisas ridículas e bobas. Creio que isso se acentuará ainda mais quando eu tiver filhos, pois aí qualquer ambição pessoal desaparecerá, e disso tenho certeza. Não sei, a humildade é uma grande virtude, e por ser grande, é muito rara.
O contrário das virtudes são os vícios, e quanto aos vícios, preciso melhorar em muita coisa. Sou compulsivo em muitas situações, penso muito no imediato e pouco a longo prazo. Estando na academia, espero ter mais distrações, e que ela se torne o único vício de fato. Estou gordo demais, engordei bastante nos últimos meses, mas antes do verão estarei no patamar de antes.
O fato mais importante deste ano sem dúvidas foi o transplante de córnea. O fiz em 14 de julho e ocorreu tudo certo, embora o pós operatório seja horroroso, e eu o tenha quase arruinado por muitas vezes. Ao menos com a cirurgia percebi um grande carinho da minha família comigo, uma cooperação gigante que eu jamais esquecerei. A própria cirurgia ocorreu no dia do aniversário da minha irmã, que ela passou inteiramente sentada na recepção de um hospital, literalmente o dia inteiro. Embora eu esteja com raiva dela no momento, lembro disso.
Sinto pena da minha avó, tanta pena! Só Deus sabe, aliás, sinto que só eu e Deus compreendemos a missão dela neste mundo, e do seu destino. Digo isso com lágrimas nos olhos nesse exato momento. Ela sofre tanto, é tanto humilhada por seus parentes, tão enganada! Mas sua recompensa será grandiosa, e disso eu tenho certeza. Minha maior felicidade no momento é ter condições de dar meu cartão para que ela compre o que ela quer, sem cobrar dela absolutamente nada. Que Deus me ajude a ajudá-la cada vez mais.
Essas pequenas coisas me deixam arrasado. É óbvio que eu não choro jamais, de tristeza não, é raríssimo! Mas ainda assim sinto uma tristeza imensa. Não há nada que me console nesses momentos, e preciso ter cuidado para não magoar ninguém próximo. Há um tempo fiz isso com Yasmim, e só piorei.
Minha aula acabou de terminar, como não tenho interesse nela, escrevi isso durante todo o percurso. Não sei quando escreverei novamente, mas tenho a impressão de que será num momento melhor.
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heldersequeira · 1 year
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Memórias da Rádio Altitude...
Escrevemos, anteriormente, que a Rádio Altitude é uma emissora associada a muitas vozes e rostos, a sonhos, diferenciados contributos, afetos e ideias. Hoje evocamos alguns nomes.
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A ligação de Abel Virgílio à Rádio Altitude começou em 1967 quando foi convidado por Emílio Aragonez para com ele editar na o programa “Desporto Regional”, “após a saída do programa dos saudosos amigos Madeira Grilo, Luís Coito e Luís Coutinho.
Acompanhávamos o desporto regional nos três distritos da Beira interior, mas com maior incidência no da Guarda”.
Como nos disse Abel Vergílio, além de inúmeras reportagens de exteriores de índole regionalista, política, social, cultural e religiosa que assegurei para a Rádio Altitude, produziu com João Trabulo e Joaquim Fonseca, um programa semanal do regimento militar sediado na Guarda, “A voz do Doze”.
António Arede é um outro nome profundamente ligado à Rádio Altitude, “desde finais de 1973 princípios de 1974… recordo-me que o meu programa, gravado, começou ainda no tempo da censura.” O seu trabalho ganha mais amplitude em 1976. “Eu ficava fascinado com a forma como se trabalhava...as gravações dos RMs (registos magnéticos) na “Ferrograph” (máquina profissional de fita magnética), onde se inseriam sem qualquer critério de importância de alinhamento as gravações a incluir nos noticiários do RA. Foi reformulada a redação talvez pelo ano de 1977/78 e foi criada uma redação em Viseu. Na altura tomávamos conta das notícias o Helder Sequeira, o Francisco Carvalho, o Emílio Aragonez, o António José Teixeira e eu. Viseu enviava um pequeno noticiário com notícias da região que era inserido no noticiário das 12h30. Como a Rádio emitia em Onda Média, ouvia-se bem na região de Viseu, o que justificou a criação de uma segunda redação”.
Sandra Ferreira, outro dos rostos da rádio, começou muito mais tarde a colaborar na RA, quando tinha 16 anos. “Na altura, abriu um concurso para recrutar novas vozes e decidi concorrer. Acabei por ser selecionada como animadora de emissão”, como nos recordava há alguns meses atrás.
“Foi na Rádio Altitude que dei os primeiros passos que me conduziriam à profissão de jornalista, embora nessa época tencionasse formar-me em Psicologia”, acrescentou Sandra Ferreira.
Por seu turno, Carlos Martins começou mais cedo a sua ligação a esta estação emissora.  “Na rádio fiz sempre o que gostava de fazer. Senti-me realizado. A grande marca teve a ver com as pessoas que faziam a rádio… uma grande família.” Hoje, afastado desse meio, considera que “uma rádio sem pessoas que a escutem é uma rádio com fim à vista”.
A sua ligação inicial surgiu através do programa “Rádio Estudantil”, da Associação Estudantes da Escola Secundária Afonso Albuquerque; mais tarde, juntamente com o António José Fernandes e António José Teixeira produz o programa “Nós e os Livros”. “Como tudo tem um fim também este programa acabou, sendo que foi um projeto interessantíssimo que nos motivou e de que maneira… A partir daí eu passei para as emissões regulares e o António José Teixeira enveredou pela informação da Rádio Altitude”.
Há anos atrás, numa entrevista que nos deu para a Revista Praça Velha, António José Teixeira recordava-nos que “a primeira aproximação com a Rádio Altitude foi mais na área cultural”, lembrando ainda o programa «Critério»” ao qual, quando foi para Lisboa, o Fausto Coutinho deu continuidade. “Contava com colaborações várias, de algumas pessoas que já não estavam na Guarda, como o Carlos e Mário Tenreiro”.
António José Teixeira acrescentava, nessa entrevista, ser a área cultural a preferida ao nível da atividade radiofónica. “Depois foi a notícia que me entusiasmou, o trabalho e a partilha de experiência com os colegas mais antigos na Rádio, como era o teu caso, e de muitos outros, como o Luís Coutinho, o Emílio Aragonez, o Antunes Ferreira, o Francisco Carvalho, o João Oliveira Lopes… Fazíamos de pequenas histórias grandes histórias, do incêndio, do acidente, uma aventura de todos os dias e que nos levava às aldeias e vilas da região. Foi isso que me entusiasmou, ir atrás das notícias, das pequenas notícias.”
António José Teixeira sublinhou, então, o papel formativo da Rádio Altitude, nessa época. “Mesmo naquilo que podíamos achar que, na altura, não era o melhor que se podia fazer. Era sobretudo (e tendo em conta as muitas limitações) um lugar com imaginação, com dedicação. Conseguíamos, como bem sabes, ultrapassar barreiras que às vezes eram inimagináveis. Hoje muita gente terá dificuldade em acreditar que fosse possível”. Acrescentava depois que “a partilha de conhecimentos e experiências entre as diferentes gerações, dos elementos que faziam a Rádio, resultava numa excelente aprendizagem; todos aprendíamos uns com os outros e sentíamos a nossa responsabilidade perante os ouvintes. Na altura, a Rádio Altitude tinha uma influência que nos deixava a todos um pouco espantados. E percebíamos isso sempre que nos deslocávamos ao interior do distrito ou da região”.
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Na década de 90, Ismael Marcos deixou Lisboa e veio para a Guarda, onde começou a trabalhar na Rádio da qual guarda excelentes memórias, “desde a aprendizagem à própria camaradagem. Penso que também deixei algum contributo com os conhecimentos que trazia de outra grande casa que é a Rádio Renascença. Tenho boas memórias dos diretos que fazia com o Emílio Aragonês, aos fim-de-semana, das diversas câmaras municipais.”
Muita memória da Rádio tem João Ferreira (filho de Antunes Ferreira, nome incontornável desta estação emissora). “Recordo principalmente nos pós-25 de Abril de 1974, ir com o meu pai para a RA e deparar ao cimo das escadas do primeiro piso, com uma G3 encostada e o respetivo titular a descansar na sala que mais tarde seria a biblioteca. Perante a minha interrogação o meu pai terá dito algo como: “Aquele soldado está ali para nos defender”. Eu retorqui: “Mas a arma está ali, longe dele!”, ao que o meu respondeu: “ele sabe que eu já cheguei e nesta altura, como ninguém nos fará mal, foi descansar um pouco.” Dormi todo o PREC descansado!”
José Luís Dias teve ainda muito jovem o seu primeiro contacto com a Rádio Altitude. “Foi durante uma visita de estudo que decorreu ainda nos meus anos de escola primária; um primeiro contacto fascinante, considero-me feliz por ter acontecido, entrando no edifício, sendo-nos mostrado tudo, inclusivé, o emissor... Fascinou-me ver como se fazia rádio ao vivo, a rádio com gente dentro, ver o que já ouvia em casa quase diariamente”
Em 1978, aos 16 anos, “pela mão daquele que considero o meu mentor, Emilio Aragonez, comecei a fazer rádio "a sério", foi o "Espaço Jovem", integrado na emissão da noite das 6ªs feiras, o "Intercâmbio 6".  Foi-me ensinado a trabalhar com equipamento de radiodifusão, a ter uma conversa natural e fluída com os ouvintes, a colocar a voz correctamente entre discos (sim, rodava discos, sabia fazer o "pre list"e "cue"), a respeitar quem nos ouve e, sobretudo, a manter os olhos bem abertos em relação aos níveis de áudio... não havia processamento, o único remédio era mesmo não deixar saturar os níveis”.
No vastos número de programas emitidos pela Rádio Altitude, sobressai – pela projecção alcançada – o programa “Giroflé”. “Foi um pouco de mim. A este programa me dediquei de alma e coração”, dizia-nos, recentemente, o jornalista José Domingos. “Se bem que havia uma lacuna na programação dirigida a crianças, o “Giroflé” começou na sequência de uma ação de angariação de géneros para os mais necessitados que organizei creio que no programa da tarde. Surgiu então a ideia do programa a que inicialmente aderiram Abílio Curto e Margarida Andrade.
Acabei por ficar sózinho. Mas consegui colocar as crianças a apresentar o seu programa em direto. Era lindo vê-los chegar até às Rádio antes das 18 horas de sexta-feira, a hora do programa. Uma "passarada" como dizia o meu saudoso amigo e ex-professor Manuel Madeira Grilo.”
Da programação da Rádio Altitude recorda-se também Sandra Esteves, hoje afastada das lides radiofónicas. “Gostei de todos os programas que fiz, mas o programa que mais me marcou pela positiva foi o “Alta Voltagem”, um programa de segunda a sexta-feira, com duração de uma hora, onde o estilo musical se diferenciava no contexto da programação das rádios locais da época e quebrava um pouco as regras numa programação mais tradicional”.
Para Sandra Esteves, a “década de 90 na cidade da Guarda, de uma forma geral, foi a melhor. Havia muitos estudantes na cidade e posso dizer que uma grande percentagem ouvia o meu programa, o que me deixava muito feliz”. Aliás, afirmou-nos que os seus anos na Rádio “foram sem dúvida, os melhores da minha vida. Fiz amizades que ainda hoje perduram. Éramos um grupo muito unido, a dar o nosso melhor diariamente”.
Luísa Coimbra tem na rádio uma das suas paixões que cresceu a partir dos seus 16 anos. “Mar de música, mar de gente” e “Sintonia” são alguns dos programas radiofónicos que evoca com saudade, agora que está afastada da rádio, de cuja magia nunca se desligou.
A sua adaptação à Rádio, para onde entrou por concurso, foi “muito fácil. Jovem como era, tinha a certeza de que aquele seria o meu caminho, contrariando embora todos os objetivos sonhados para mim, pelos meus pais.” Desse período nas ondas hertzianas não esquece os “fins-de-semana inteirinhos a passar “Discos Pedidos”, os programas da manhã “Mar de Música, Mar de Gente”, o programa “Sintonia” que me levou até às Produções Sintonia no Porto”, à formação no âmbito do Jornalismo.
Uma das vozes mais populares
A Rádio Altitude representa para Emílio Aragonez “praticamente uma vida toda. Uma pessoa que entra para ali aos 19 anos e fica lá até aos 68 obviamente que representa tudo”, dizia-nos há algum tempo atrás. “Esqueci-me muitas vezes que tinha família, esqueci-me dos amigos e vivia para o Altitude. Era tudo para mim!...”.
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Nos primórdios da sua atividade radiofónica teve por companheiros alguns dos internados no Sanatório Sousa Martins. “Havia, naturalmente, muito receio deste contacto com os doentes”, temor a que não escapava a própria cidade. Nessa época, as emissões da Rádio Altitude eram à noite, tendo depois passado a existir um espaço na hora do almoço. “Comecei também a fazer algumas das emissões desse horário, mas o trabalho mais alargado era aos fins-de-semana, dado que alguns doentes faltavam; havia um que tinha um programa desportivo, outro era responsável por um programa vocacionado para as questões culturais e um outro realizava o “Vento do Norte”, que foi um programa muito polémico”.
Desligado da atividade radiofónica, devido à sua idade, Emílio Aragonez é uma memória viva da Rádio e da Guarda – das suas estórias e tradições – igual a si próprio, referência de um tempo cúmplice das ondas hertzianas.
Emílio Aragonez foi, durante décadas, uma das vozes mais populares das emissões radiofónicas feitas, em onda média, a partir da cidade mais alta de Portugal
Helder Sequeira
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loveblankedlove · 1 year
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O Tosquiador
By EDUARDO COUTINHO JR.
Conheci um tradicionalista gaúcho no tempo que morei em Porto Alegre. Era um militar do corpo de bombeiros, casado e com uma renca de mandinhos. Trocamos contatos e nos falávamos, ao menos, uma vez por semana desde então. Durante uma de nossas conversas, disse-me que iria para o interior tosquiar algumas ovelhas no próximo fim de semana e que Levaria a família, mas apenas ele regressaria. Tinha de trabalhar na próxima semana. E essa seria a oportunidade de nos conhecermos finalmente. Pediu-me que aguardasse a confirmação no domingo até às 22 horas. No dia, ou melhor, à noite, ao passar do horário combinado, acreditei que não iria mais rolar, pois ele teria trabalhado o dia em função dos bichos, dado atenção ao seu povo e por fim ter de dirigir 170 km até a capital. Eu vou dormir, pensei comigo. Era quase 0:30 horas de segunda-feira, o cara me ligou para saber se eu ainda estava a fim. Respondi que sim e que em 40 minutos, estaria no local combinado. Uma hora mais tarde, eu estava estacionado na avenida Mariante com rua Cabral. Perto das duas da manhã, pelo retrovisor, o avistei quando o farol da sua picape entrou na Mariante vindo da Protásio e estacionando bem na minha frente. Quando entrei na cabine, havia cheiro do pelego impregnado ao couro do estofado de carro, tabaco e menta. O sargento Garcia. Não! Vou chamálo de Rodrigo, uma versão 2013 do capitão da Ana Terra, carregado na libertinagem e libidinosidade. Trajava um chapéu de boiadeiro de abas largas, camiseta e uma bombacha escura, talvez verde, não era o importante. Pois não se preocupou em esconder seu ânimo, o entusiasmo, a sua ereção. Partimos para o latíbulo mais próximo. Trocamos algumas frases no caminho, mais relacionadas a estrada e a viagem de volta à capital, algumas risadas e quando vi o carro já estava estacionado. O índio, de 1.80 m e uns 95 kg., talvez mais, desceu do carro, se deslocou para a traseira e deslizou a mão pela parede até o interruptor. Fechou a garagem. Acompanhando o ritmo da mesma descendo, contorna o carro e abriu a porta do carona. Eu desci. Então vi que a bombacha era verde quase oliva e nos pés alpargatas puxado para pretas. Ficamos frente a frente, seguido de um beijo, a menta vinha da sua boca. A língua forte, truculenta, áspera invadiu a minha. Um beijo demorado enquanto apalpava o meu ser, as costas, os peitos descendo até as poupas com as mãos separando os gomos. Viroume de costas para si, me escorando na caçamba, baixou o meu jeans, agarrou a minha bunda com mais força. O seu pau medianamente duro, tentou me penetrar ali mesmo. Não estava com pressa, era uma de suas características, agia com confiança, sabia que teria outras oportunidades e que embora tarde, a noite estava apenas começando. A bragueta da bombacha toda aberta, mas ainda no lugar, me abaixou até altura, me fez cheirar o seu pelego, esfregando-o na minha cara. Abriu minha boca com uma das mãos e com a outra a encheu com sua carne branca entumecida. A carne seca, sem textura, sem sabor, a ponta da língua trava uma luta com o volume invasor, buscando o sal, a cremosidade oriunda da saída uretral. O músculo crescia, crescia, crescia que por vezes me engasguei. Lacrimejei. Chorei. O membro enrijecido deixou escapar um filete de seu suco viscoso. O gozo cintilante escorre através da saliva.Por fim, o espírito, a graça, o objetivo do desejado ao acariciar a glande se fez presente. E, novamente, virou-me de costas, agora me posicionando de quatro na escada, me penetrou simulando subir a escada de quatro até o quarto. No quarto, afogou-me, engasgou-me. Como um frango assado fui espetado uma, duas, três vezes. Subimos aquela escadaria, ao menos, umas cinco vezes seguidas nas próximas três horas. Na manhã seguinte, esfolado, ardido e bem tosado. Levoume ao carro, nos beijamos e voltamos para as nossas vidas.
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schoje · 2 months
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Os alunos da Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho, no bairro Jarivatuba, receberam seus certificados de conclusão do projeto-piloto Bombeiro Aprendiz. Entre os concluintes, crianças de primeiro ao nono ano que finalizaram uma etapa importante: agora são bombeiros aprendizes, preparados para reagir da forma correta em situações de emergência. O evento foi realizado na quadra de esportes da unidade escolar com a presença do prefeito Adriano Silva e da vice Rejane Gambin, além do do secretário de Educação, Diego Calegari; do comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, Carlos Kelm; e do diretor-executivo da Associação do Corpo de Bombeiros Voluntários, Matheus Cadorin. A cerimônia contou com estudantes de 6 a 15 anos representando os 465 alunos da Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho que participaram do projeto-piloto Bombeiro Aprendiz. Professores, cozinheiras e um profissional terceirizado também receberam seus certificados, representando os 75 funcionários da unidade escolar que participaram do projeto e tornaram-se brigadistas. “A formada de brigadas nas escolas, como a que estamos tendo aqui hoje, é algo tão importante que estava no meu plano de governo. Como bombeiro voluntário, sei como é importante estarmos preparados para situações de emergência”, destaca o prefeito. O prefeito ainda parabenizou a participação dos pais e familiares de alunos que compareceram ao evento, e destacou a importância do engajamento das famílias nas atividades escolares. O secretário de Educação, Diego Calegari, também reforçou a importância da participação dos estudantes em oficinas e treinamentos oferecidos nas escolas, em momentos que vão além do currículo tradicional. “Estamos falando de uma coisa brilhante: o conhecimento que pode ajudar a salvar vidas. Quem sabe, no futuro, tenhamos bombeiros entre os alunos que agora estão recebendo estes certificados de aprendizes”, afirmou o secretário. Projeto preparou alunos e servidores para situações de emergência O treinamento de alunos e profissionais foi realizado entre setembro e outubro, com instruções diferentes para cada faixa etária. Os alunos mais velhos, do sétimo ao nono ano, aprenderam sobre primeiros socorros e abandono de área em caso de incêndios e acidentes. Os mais novos, do primeiro ao sexto ano, receberam somente parte deste conteúdo, considerando a faixa etária. A equipe de servidores da escola, entre servidores e terceirizados, receberam a capacitação completa de brigadistas. “Este é momento muito importante, mas acredito que só teremos noção da importância daqui a alguns anos, quando pudermos avaliar os resultados. Nosso objetivo é que as escolas de Joinville sejam as mais seguras do país, afinal, é onde estão o que temos de mais precioso”, afirmou Cadorin. O aluno do 2º ano, Gustavo Budal Arins, era um dos aprendizes que receberam o certificado nesta terça-feira. A mãe, Mariana Budal Arins, estava entre os familiares orgulhosos que foram acompanhar o evento. “Ele começou a falar em se inscrever no Bombeiro Mirim em 2022 depois de participar do projeto. E todo dia voltava para casa eufórico com um aprendizado novo, nos contando o que tinha aprendido, e se mostrando preocupado para que todos estivessem preparados caso acontecesse alguma emergência”, conta a mãe.Fonte: Prefeitura de Joinville
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meuvasco · 2 months
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petrosolgas · 1 year
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Bracell e Governo do Estado oferecem qualificação profissional gratuita para jovens de Água Clara
Bracell, empresa do grupo RGE, líder global na produção de celulose solúvel e que está em expansão no interior de Mato Grosso do Sul, firmou parceria com a Secretaria Estadual de Educação (SED) para qualificar jovens de 17 a 21 anos que estão cursando o ensino médio ou que tenham concluído na rede pública da cidade de Água Clara, Mato Grosso do Sul. Outro critério para inscrição é que a renda da família não ultrapasse meio salário mínimo por pessoa.
Com vagas limitadas, os interessados na capacitação com foco no primeiro emprego devem se inscrever até o dia 6 de abril por meio do link e preencher o formulário.
Bracell Social
A iniciativa faz parte do Bracell Social, programa de ações que contribuem para o desenvolvimento das comunidades onde a companhia atua em prol de territórios mais inclusivos e sustentáveis.
“Esta é uma ótima oportunidade para os jovens que querem se desenvolver e estarem melhor preparados para o mercado de trabalho. A Bracell quer contribuir com esses estudantes que pensam no futuro e objetivam crescer e, por isso está sempre realizando parcerias consistentes com o poder público”, explica Marisa Coutinho, gerente de Relações Institucionais, Governamentais e com Comunidades da Bracell MS.
Os cursos gratuitos, ministrados pelo Senai, serão de Assistente Administrativo e Ajudante Florestal. Com início no dia 24 de abril, as aulas serão presenciais e, os jovens que ingressarem, ganharão bolsa-educação de R$660 enquanto estiveram matriculados e cursando o programa, além de material didático em formato PDF e camisetas de uniforme.
“Se trata de uma ação que vem de encontro com o trabalho da nossa gestão, focado na Educação Pública como um todo, não apenas na Rede Estadual de Ensino, mas para todos os estudantes da Rede Pública de Mato Grosso do Sul, com trabalho em regime de colaboração com prefeitos, secretários municipais e formatação de parcerias com o setor privado, com foco na formação e qualificação profissional”, disse o secretário de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, Hélio Daher.
“A educação é uma das prioridades nos investimentos sociais da Bracell. Fortalecer o crescimento das comunidades é muito importante para nós e estamos sempre mobilizando as pessoas sobre a importância do desenvolvimento sustentável. Por isso, essa iniciativa reforça o nosso compromisso e propósito de que tudo o que fazemos deve ser bom para o país, o clima, as comunidades e os clientes, pois assim também será bom para a Bracell”, finaliza Marisa Coutinho.
Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com operações industriais no Brasil, sendo em Camaçari, na Bahia, e em Lençóis Paulista, em São Paulo. Nestes estados a companhia mantém operações florestais e, desde 2021 vem expandindo essas atividades no estado de Mato Grosso do Sul.
Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. A Bracell também é signatária dos princípios de empoderamento da ONU Mulheres.
Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global.
O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões.
Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades.
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