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#famoso psicólogo do século XX
edsonjnovaes · 10 months
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JUNG E OS POVOS INDÍGENAS
JUNG E OS POVOS INDÍGENAS – Prof. Ana Beatriz Pignataro da Nova Acrópole de Recife-PE. NOVA ACRÓPOLE BRASIL CARL GUSTAV JUNG, famoso psicólogo do século XX, criador da Psicologia Analítica, fez algumas viagens visando CONHECER OUTRAS FORMAS DE VER A VIDA. Existe Guarani em SP – 2023/11/22 Nesta palestra, a professora e voluntária de Nova Acrópole de Recife-PE ANA BEATRIZ PIGNATARO comenta…
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Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C?
Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
Assista o vídeo na íntegra:
youtube
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Outubro Vermelho: Dez obras para entender melhor a Revolução Russa de 1917
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Outubro Vermelho: Dez obras para entender melhor a Revolução Russa de 1917
A Rússia, oficialmente Federação Russa, é o maior país do mundo possuindo uma superfície com mais de 17 milhões de quilômetros quadrados, o correspondente a aproximadamente 1/9 de todo o território (terras emersas) da Terra. O Império Russo foi um dos maiores da história da humanidade, sendo superado em massa de terra apenas pelos impérios Britânico e Mongol. Em 1547, Ivan IV da Rússia (apelidado de Ivan, o Terrível), o Grão-Príncipe de Moscou, fundou o Czarado da Rússia onde reinou como Czar até a sua morte em 1584. O título significa “imperador” e foi utilizado pelos soberanos russos até 1917 como um símbolo da natureza da monarquia. Mas há cem anos, no mês de outubro, aconteceu a chamada Revolução Bolchevique também conhecida como Revolução Vermelha, a segunda fase da Revolução Russa de 1917 que depôs o czar Nicolau II e levou ao poder o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin. No final desse processo surgiu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou URSS, o primeiro Estado socialista do mundo, que durou de 1922 a 1991.
A nação estava sofrendo com a sua participação na I Guerra Mundial (1914 – 1918). Faltavam alimentos em várias localidades e o número de pessoas que morriam no fronte de batalha aumentava assim como os feridos e mutilados. Havia uma grande massa de camponeses e operários trabalhando muito e ganhando pouco. Além disso, o governo absolutista do czar Nicolau II desagradava o povo que queria uma liderança menos opressiva e mais democrática. Em 1917, a soma desses fatores deu início a uma série de conflitos populares. Na primeira da revolução, em fevereiro (março, pelo calendário ocidental), o czar Nicolau II é deposto e procura-se estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal. Porém, Lênin, líder do pequeno Partido Bolchevique, queria mais mudanças revolucionárias e seu próprio tipo de socialismo marxista. Primeiro, ganhou apoio popular prometendo terminar a guerra (saída em fevereiro de 1917), dar terra aos camponeses e poder aos trabalhadores. E na segunda fase, em outubro (novembro, pelo calendário ocidental), foi quando o Partido Bolchevique derrubou o governo provisório apoiado pelos partidos socialistas moderados e impôs o governo socialista soviético.
A complexidade histórica da Rússia certamente colaborou para que ela seja o berço de personagens relevantes no mundo inteiro. No campo político, um exemplo é o intelectual marxista e revolucionário bolchevique Leon Trótski (1879-1940). Nas ciências, o químico e físico Dmitri Mendeleev (1834-1907) – criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos – e o cosmonauta soviético Yuri Gagarin (1934-1968), primeiro homem a viajar pelo espaço. No campo intelectual, o escritor, filósofo e jornalista Fiódor Dostoiévski (1821-1881), um dos maiores romancistas e pensadores da história, além de um dos maiores “psicólogos” (na acepção mais ampla do termo, como investigadores da psique) que já existiram; o ator, diretor, pedagogo e escritor Constantin Stanislavski (1863-1938), que desenvolveu um sistema [1] baseado em uma série de procedimentos de interpretação para atores, utilizados no cinema até hoje; e Anton Tchecov (1860-1904), um médico, dramaturgo e escritor, considerado um dos maiores contistas de todos os tempos. E por último, mas não menos importante, nas artes: o artista plástico Wassily Kandinsky (1866-1944), introdutor da abstração no campo das artes visuais; a bailarina Anna Pavlova (1881-1931), dona de talento e carisma excepcionais, seu extraordinário talento e suas interpretações extremamente pessoais deram um novo sentido ao balé clássico; e o compositor, pianista e maestro Igor Stravinsky (1882-1971), considerado por muitos um dos compositores mais importantes e influentes do século XX.
Inspirado nesse evento polêmico que divide opiniões e que, sem dúvidas, alterou o curso da História, aqui estão selecionada dez obras recomendadas para quem deseja entender melhor ou aprofundar os conhecimentos sobre a civilização russa e a Revolução de 1917:
1 – A GREVE (1925), de Sergei Eisenstein
O filme mudo A Greve (Stachka), de 1925, do cineasta russo Serguei Eisenstein (1898-1948) foi seu primeiro longa-metragem de destaque. É composto de seis atos e pretendia ser a primeira parte de sete filmes, mas que acabaram sendo cancelados. A película narra uma greve em 1903 feita por trabalhadores de uma fábrica na Rússia pré-revolucionária e as repressões posteriores. O filme é famoso pela sequência na parte final quando Einsenstein usa o recurso de cross-cutting em uma cena de repressão contra a greve para mostrar um gado sendo abatido, ainda que exista algumas outras cenas no filme que usem o recurso de animais para metaforizar a condição de vários indivíduos. Temas como o coletivismo em oposição ao individualismo, o esforço coletivo e as coletivizações dos personagens são centrais em A Greve e O Encouraçado Potemkim, produzido um ano depois.
2 – O ENCOURAÇADO POTEMKIN (1925), de Serguei Eisenstein
Talvez essa seja a realização mais conhecida de Serguei Eisenstein que era relacionado ao movimento de arte de vanguarda russa, além de ter participado ativamente da Revolução de 1917 e da consolidação do cinema como meio de expressão artística. Lançado em 1925 e considerado um marco na montagem cinematográfica, o filme é inspirado em um fato histórico de 1905 – a rebelião de marinheiros de navio de guerra – para criar uma obra universal que fala contra a injustiça e sobre o poder coletivo que há nas revoluções populares. O filme é composto por cinco partes que se ocupam em provocar uma situação tal de espaço-tempo onde todos os pormenores apresentam um significado a ser apreendido pelo espectador.
A influência do cineasta russo pode ser percebida por meio da homenagem prestada pelo diretor norte-americano Brian de Palma no longa-metragem Os Intocáveis (The Untouchables), de 1987. Há uma cena durante um tiroteio em uma estação de trem que faz referência à cena da escadaria de Odessa, do cineasta russo. A clássica sequência na qual uma mãe é assassinada pela guarda do czar, e cujo carrinho de bebê desce degraus abaixo, é sempre citada como uma das mais famosas da história do cinema. Curiosamente, este filme esteve proibido pela censura fascista portuguesa até 1974.
3 – DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO (1919), de John Reed
O livro do jornalista e ativista norte-americano John Reed (1887-1920), que foi deslocado para a Europa em 1914 para cobrir a I Guerra Mundial pela Metropolitan Magazine, relata em primeira-mão os acontecimentos que constituíram a Revolução de Outubro de 1917. Enquanto cobria a I Guerra na Europa, interessou-se pela Revolução Bolchevique e partiu para a Rússia. Ao chegar em Moscou, foi seduzido pela movimentação bolchevique e viu de perto a Revolução Russa se desenrolar. Sua experiência é contada em Dez Dias que Abalaram o Mundo, que acabou se tornando o livro mais conhecido sobre o evento. A editora Nova Fronteira publicou o livro pela Coleção Clássicos de Ouro e a L&PM Editores lançou uma reedição no primeiro semestre com 528 páginas e preço médio de R$ 32,90.
4 –  OUTUBRO (1928), de Sergei Eisenstein
“Vá para as ruas! Reaja! Levante o seu martelo! Chega de curvar-se e rastejar-se. Seja ousado! Brilhe, alegre-se!” (VLADIMIR LÊNIN). Em outubro, os bolcheviques decidiram que estavam prontos para tomar o poder. O longa-metragem Outubro (Ten Days that Shook the World), de 1928, é um filme mudo soviético dirigido por Sergei Eisenstein e Grigori Aleksandrov, considerado por muitos críticos como a obra prima do cineasta. Em 25 de outubro os bolcheviques mudaram-se para o Palácio de Inverno, onde basearam o governo provisório. A produção cinematográfica russa é uma celebração dos dez anos da Revolução Bolchevique.
“Seguindo conselhos de Lênin, os marinheiros puseram o uniforme dos empregados do Palácio de Inverno. Eles entraram no palácio pelos fundos pelos áticos e telhados. Num navio de guerra atrás do Palácio de Inverno marinheiros bolcheviques esperavam para dar o sinal final. Quando o Aurora (navio) disparou, todos correram gritando ‘hurrâ’. Escalamos o portão e entramos no Palácio de Inverno. Eu estava na frente; subi as escadas e deparei-me com um grande hall onde havia um destacamento inteiro de cadetes com seus rifles de prontidão. Gritei: ‘Joguem os seus rifles!’ E eles jogaram as armas como se obedecessem a uma ordem. Viram como estávamos irados”
O depoimento é de Alexander Briansky, na época um jovem poeta entre os bolcheviques, que conta no documentário Bandeira Vermelha (da série anglo-americana de documentários People’s Century) como se deu o processo revolucionário que conduziu os bolcheviques ao poder na Rússia. A tomada do Palácio de Inverno foi reconstruída posteriormente pelo cineasta revolucionário Sergei Eisenstein numa versão altamente dramatizada. Na verdade, houve pouca resistência, cinco pessoas morreram. Mas mostrando uma invasão em massa, o filme ajudou a estabelecer um mito da revolução com os trabalhadores heroicamente tomaram o poder.
5 – ANNA KARÊNINA (1877), de Liev Tolstói
Com o fim da Editora Cosac Naify, as traduções de Liev Tolstói por Rubens Figueiredo vão chegar às livrarias a partir de 2017 pela Companhia das Letras. Deste acervo, uma das prioridades é Anna Karênina, que foi publicado em junho. Lançado em 1877, o romance agrupa pela ficção as principais discussões da Rússia de seu século, sendo considerado uma importante chave para compreender o contexto social e intelectual que deu origem à Revolução Russa. O romance está entre os mais populares da história, como demonstrado por uma enquete com 125 autores contemporâneos feita por J. Peder Zane, em 2007, e publicada na revista Time, onde declarou que Anna Karenina “é o maior romance já escrito”.
Em 2012, o diretor britânico Joe Wright adaptou o romance russo que é considerado uma das obras mais destacadas do realismo literário. Anna Karenina (Keira Knightley) é casada um alto funcionário do governo russo, mas envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Johnson), um oficial da cavalaria, o que choca a alta sociedade de 1874. Ela pede o divórcio, mas o marido, além de se recusar a concedê-lo, ainda a impede de ver o filho.
6 – A MÃE (1907), de Maksim Gorki
Maksim Gorki, pseudônimo de Aleksei Maksimovich Peshkov, foi um escritor, romancista, dramaturgo, contista e ativista político russo que melhor faz a transição entre a monumental literatura russa de finais do século XIX e a literatura ideológica desse país no século XX. No romance A Mãe, escrito e publicado em 1907, o autor descreve em pormenor a desgraça, a tristeza e a miséria em que vivia o povo russo no tempo do czar Nicolau II. É dessa miséria que emerge um grito pungente de revolta, que emerge das almas feridas, e que arrancará a esperança das profundezas da injustiça.
A história é revolucionária em todos os sentidos. Um grupo de jovens operários desperta para as ideias bolcheviques e encara-as como a solução para pôr fim à miséria e à injustiça de que eram vítimas os operários e camponeses russos. Mas essa revolta que se sonha é encarada como um movimento universal, capaz de libertar todos os injustiçados do mundo. É nesse sentido que se trata de uma mensagem ingênua. Mas a mensagem não encerra em si qualquer ambição de poder. Pelo contrário, o que se pretende é acabar com o poder como forma de opressão.
7 – DOUTOR JIVAGO (1957), de Boris Pasternak
O romance histórico Doutor Jivago (1957), de Boris Pasternak, narra a história de um médico e poeta que inicialmente apoia a Revolução Russa, mas, aos poucos, se desilude com o socialismo e se divide entre dois amores: a esposa Tania e a bela plebeia Lara. O livro também foi adaptado para o cinema por Robert Bolt em 1965, em filme homônimo (Doctor Zhivago) dirigido por David Lean. Até o final do ano, a Companhia das Letras deve lançar sua edição de Doutor Jivago, do Nobel de Literatura Boris Pasternak.
8 – OS ÚLTIMOS DIAS DOS ROMANOV (2017), de  Helen Rappaport
No livro Os últimos dias dos Romanov, a escritora britânica Helen Rappaport aborda a execução em julho de 1918 dos Romanov, a família do último czar da Rússia, Nicolau II, a qual é cercada de mitos e histórias macabras. Especialista em história russa, Helen Rappaport teve acesso aos depoimentos de várias testemunhas-chave. Ela revela o papel de Vladimir Lênin, o líder do Partido Bolchevique, na execução e mostra também como os Romanov e seus carcereiros desenvolveram uma relação complexa. Rappaport não poupa nenhum detalhe do fuzilamento que se tornou um verdadeiro massacre (foi necessário um pente inteiro de balas para matar Alexei Nikolaevich, o jovem filho de Nicolau) e do sórdido enterro dos corpos. Trata-se de um trabalho poderoso de pesquisa. Recentemente, a Editora Record publicou o título que retrata um dos mais importantes momentos do século 20 com tradução de Luís Henrique Valderato, 336 páginas e preço médio de R$ 49,90.
9 – ADEUS, LÊNIN (2003), de Wolfgang Becker
O longa-metragem alemão, dirigido por Wolfgang Becker, em 2003, mostra a história de Christiane Kerner (Katrin Sass), uma comunista ferrenha que enfarta e entra em coma após ver Alexander Kerner (Daniel Brühl), o seu filho, em protesto contra o regime político da República Democrática Alemã (Alemanha Socialista). Quando ela acorda um ano depois, o Muro de Berlim foi derrubado, mas seu filho luta para fingir que nada mudou, temendo que o choque lhe seja fatal. Inspirado em um período importante da história cultural da Europa – a queda do Muro de Berlim e a reunificação das duas Alemanhas – Wolfgang Becker usa como pano de fundo personagens reais como Erich Honecker, que governou a RDA (ou Alemanha Oriental) de 1971 a 1989; Mikhail Gorbatchov, o derradeiro líder (1985-1991) da URSS; Helmut Kohl, primeiro chanceler da Alemanha reunificada, e Sigmund Jähn que em 1978 tornou-se o “primeiro alemão no espaço”: foi um dos tripulantes da espaçonave soviética Sojus 31. É ele, Jähn quem se transforma no maior de todos os personagens históricos de Adeus, Lênin!. Simbolicamente, a sua trajetória de herói nacional a motorista de táxi (no filme) resume a derrocada da RDA.
10 – MATILDA (2017),  de Alexei Uchitel
O longa-metragem Matilda, do diretor russo Alexei Uchitel, aborda a relação amorosa entre o czar russo Nicolau II e uma bailarina russa Matilde Kschessinskaya. Apesar do lançamento do filme, previsto para esse mês de outubro, ter sido aprovado em todo o território russo, o Ministério da Cultura deu autonomia autonomia para que cada região escolha se vai exibir o filme nos seus cinemas. Grupos mais conservadores enviaram mais de 1.000 cartas aos cinemas em todo o país pedindo o boicote ao filme.
A Igreja e a Casa Imperial da Rússia acusam Matilda de profanar a memória do santo e último czar russo. Os líderes religiosos ortodoxos acusam a produção de blasfêmia e chegaram a ameaçar queimar os cinemas que venham a exibir o longa-metragem. Em meio a toda essa polêmica, foi lançado um site em apoio ao filme.
  NOTA:
[1] Stanislavski e seu sistema são frequentemente confundidos com o método de atuação proposto pelo Actors Studio de Nova York e com outras técnicas desenvolvidas a partir do sistema por atores nos Estados Unidos. O método, como é conhecido, foi desenvolvido nos palcos norte-americanos, principalmente em Nova York nas décadas de 1930 e 1940. Os atores de teatro Elia Kazan, Robert Lewis, Lee Strasberg, primeiro no Group Theatre e depois no Actors Studio, desenvolveram uma forma particular do sistema a partir dos ensinamentos de Lee Strasberg no American Laboratory Theatre em 1920, focalizando principalmente nas necessidades psicológicas dos atores norte-americanos contemporâneos.
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Ver além das aparências, olhar para a essência e respeitar as diferenças! 
A falta de reconhecimento da importância das diferentes culturas para o progresso da humanidade é preocupante. Na primeira metade do século XX, o mundo conheceu os horrores do Nazismo, quando a Alemanha, liderada por Adolf Hitler, perseguiu e massacrou judeus. Essa triste história se torna ainda pior ao percebermos que hoje, décadas depois, a mesma essência permanece: a intolerância às diferenças, sejam elas referentes à opção sexual, classe social, etnias ou crenças religiosas.  No Brasil, um país laico, miscigenado e que segundo a Constituição, preza a liberdade de expressão e os  os valores morais, Titi, uma criança negra, adotada por pais famosos e de classe social alta, tem sido agredida verbalmente nas redes sociais, vítima de racismo. No Rio de Janeiro, uma mãe de santo foi obrigada a destruir seu terreiro sob ameaça de traficantes. Um  juiz  da 14ª Vara do Distrito Federal,  concedeu uma liminar que, na prática, torna possível que psicólogos ofereçam pseudoterapias de reversão sexual, popularmente chamadas de "cura gay". Lamentavelmente, na era que a tecnologia cada vez mais avançada nos surpreende com as maravilhas proporcionadas pela mesma, pensamentos e condutas ao contrário de tais, parecem regredir, evidenciando a perca de valores morais e a decadência do ser humano. Visto isso, o poder público, as escolas, faculdades, e principalmente as famílias, devem transmitir valores. Desde criança o cidadão tem que aprender a respeitar os valores humanos. É necessário que desde cedo, aprendamos não só a valorizar nossa própria individualidade, mas também, a respeitar as dos outros e revermos os conceitos e padrões impostos na sociedade em que vivemos. Negro, branco, rico, pobre, gordo, loiro, magro, santo, doido: o sangue é da mesma cor, somos todos iguais. Sentimos calor, alegria e dor. Krishna, Buda, Allah e Jesus - Speed Black profetizou: “Nosso Deus é um só, vários nomes para o mesmo criador”. Pouco importa a etnia, religião, crença ou filosofia, nesse mundo poucas coisas são certas, mas o  preconceito velado tem o mesmo efeito, mesmo estrago: raciocínio afetado.  Torna-se evidente, portanto, a importância de se respeitar a individualidade alheia, até por quê, que graça haveria se todos fossem iguais, não é mesmo? Dessa forma, considerando os fatores e circunstâncias presentes em nossa sociedade, pequenas mudanças como a inclusão no programa de ensino médio, de aulas de cidadania e de valores humanos, e a promoção de campanhas que estimulem bons exemplos em casa, se fazem necessárias e seriam algumas das medidas capazes de ajudar a mudar a mentalidade da humanidade, diminuindo a intolerância às diferenças do próximo, afim de olharmos além das aparências e enxergarmos a essência presente dentro de cada um de nós, que só tem a somar em nossas vidas e contribuir para o desenvolvimento da humanidade.
Autora: Anna Gabrielle.
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Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C?
Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C?
Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
Assista o vídeo na íntegra:
youtube
O post Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C? apareceu primeiro em Almanaque SOS.
Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C? Publicado primeiro em http://www.almanaquesos.com/
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Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C?
Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
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Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
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Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
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Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
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O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
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Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
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É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
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Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
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Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
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Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
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Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
Assista o vídeo na íntegra:
youtube
O post Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C? apareceu primeiro em Almanaque SOS.
Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C? Publicado primeiro em http://www.almanaquesos.com/
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Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C?
Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
Tô bem de boas com isso ai.
Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
Assista o vídeo na íntegra:
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O post Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C? apareceu primeiro em Almanaque SOS.
Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C? Publicado primeiro em http://www.almanaquesos.com/
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Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C?
Já parou para pensar na forma como se envolve em relacionamentos? Será que existe um ou mais padrões de comportamento nessas afetividades?
A Teoria do Apego diz que sim. O termo cunhado pelo psicólogo e psicanalista inglês John Bowlby, norteia discussões sobre as dinâmicas os indivíduos em relacionamentos monogâmicos.
Quem levantou esse assunto nas redes foi o professor e ator Guilherme Terreri de Lima Pereira, montadx em sua persona, a drag queen Rita Von Hunty, no seu canal sobre reflexões político-sociais, Tempero Drag.
Percebendo certa recorrência em padrões de comportamentos, Bowlby fez três grandes divisões sobre os tipos de pessoas e suas respectivas formas de se relacionar.
Foi com base nisso que, alguns anos depois, dois pesquisadores publicaram em um jornal local no interior do Colorado (EUA) um questionário que, posteriormente, se tornou o questionário mais famoso da psicologia no século XX. Nessa publicação, Cynthia Hazan e Phillip Shaver lançaram a seguinte pergunta:
Em qual dessas três categorias você se encaixa quando diz respeito aos relacionamentos?
Com as seguintes alternativas de respostas (os nomes entre aspas a gente criou):
Tipo de Pessoa A: “Deboísta”
Eu acho relativamente fácil me aproximar dos outros e eu não fico desconfortável em depender deles ou de tê-los dependentes de mim. Eu não fico pensando se eu serei abandonado ou se alguém vai chegar perto demais de mim.”
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Tipo de Pessoa B: “Juju Carente”
Eu acho que os outros estão relutantes em chegar perto de mim tanto quanto eu gostaria. Muitas vezes eu me preocupo com o fato do meu parceiro não me amar de verdade ou não querer mais ficar comigo. Eu quero ficar muito perto do meu parceiro e isso às vezes assusta as pessoas.
Tipo de Pessoa C: “Adolescente dando oi para as visitas”
Eu me sinto um pouco desconfortável em estar perto dos outros. Eu acho difícil confiar neles completamente e é difícil me permitir depender deles. Eu fico desconfortável quando alguém chega perto demais de mim e muitas vezes os outros querem que eu seja mais íntimo do que eu me sinto confortável sendo.
O que isso significa?
Dadas essas alternativas, a ideia da Teoria do Apego é que cada pessoa analise com qual tipo de identifica mais, qual padrão recorrente de seu comportamento é mais presente. Em tese:
o Tipo A seria o tipo seguro e saudável de apego: representa alguém que não teme proximidades ao mesmo tempo em que sabe que não ficará refém delas. Rita destaca que a maior parte de nós não se encaixa nesse padrão.
O Tipo B diz respeito a uma forma ansiosa de apego: o indivíduo sente uma necessidade enorme de estar sempre perto do parceiro e sente-se extremamente mal por imaginar que algum dia esse parceiro pode não mais querer relacionar-se com ele.
Já o Tipo C é uma maneira distante ou dissociativa de se relacionar: Nele, a pessoa não se sente confortável em estabelecer relações de muita proximidade com o outro; preferindo, por vezes, relacionar-se de maneira mais superficial.
Segundo a Teoria do Apego, esses padrões são reflexos de experiências traumáticas vivenciadas ainda na infância.
As que se identificam com o tipo B, normalmente foram crianças que tiveram relacionamentos com rompimentos repentinos, como a perda abrupta (ou abandono) de um cuidador; por isso, tendem a reproduzir comportamentos ansiosos na vida adulta, sempre temendo que o parceiro irá deixá-la.
Para aqueles que se veem na descrição do Tipo C, a Teoria aponta que isso pode se dar devido à figura de um cuidador que esteve presente fisicamente, mas não emocionalmente. Assim, estabelecem uma ligação direta entre conectar-se com o outro e sofrer. Por isso, acabam se tornando mais distantes.
Head Stuff
Fantasma. Cortar abruptamente o contato com (alguém, como um parceiro afetivo) por não aceitar ou responder ligações, mensagens, etc.
Rita afirma que resolveu tratar do assunto porque a maior parte dos relacionamentos se dá entre uma pessoa com perfil ansioso e outra com perfil distante – o que sempre resultará em frustração.
É importante destacar que ninguém vai se encaixar completamente na descrição exata de um dos 3 perfis, bem como ao longo de relacionamentos, podermos desenvolver padrões de comportamento diferentes, transitando entre os tipos de apego.
Da mesma forma que nos identificar com os tipos B ou C não faz de nós pessoas ruins, apenas indivíduos feridos, que estão, de certa forma, reencenando traumas experienciados na infância. Rita finaliza com um conselho:
“Eu gostaria que, se esse é um tema que te interesse, você pudesse se educar emocionalmente e afetivamente e quem sabe no futuro desenvolver dinâmicas de apego menos nocivas. Quem sabe da próxima vez que olharmos para a Teoria do Apego a gente consiga se classificar como o Tipo A.”
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O post Teoria do Apego: qual é o seu tipo, A, B ou C? apareceu primeiro em Almanaque SOS.
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