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#Cerimônias e rituais indígenas
edsonjnovaes · 10 months
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JUNG E OS POVOS INDÍGENAS
JUNG E OS POVOS INDÍGENAS – Prof. Ana Beatriz Pignataro da Nova Acrópole de Recife-PE. NOVA ACRÓPOLE BRASIL CARL GUSTAV JUNG, famoso psicólogo do século XX, criador da Psicologia Analítica, fez algumas viagens visando CONHECER OUTRAS FORMAS DE VER A VIDA. Existe Guarani em SP – 2023/11/22 Nesta palestra, a professora e voluntária de Nova Acrópole de Recife-PE ANA BEATRIZ PIGNATARO comenta…
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chicoterra · 3 months
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Manto Tupinambá que estava na Dinamarca volta ao Brasil após 335 anos
Após mais de três séculos, está de volta ao Brasil um item raríssimo de vestimenta sagrada, utilizada em cerimônias e rituais indígenas. O manto Tupinambá, todo feito com penas de aves, permaneceu desde 1689 na Dinamarca e, agora, foi trazido ao Rio de Janeiro. A expectativa, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (11) pela direção do Museu Nacional, para onde a indumentária foi…
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oniric-poetry-game · 6 days
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Descrição da Aparência de Pai Miguel
Características Físicas:
Idade: Aproximadamente 54 anos (nascido em 1980).
Altura: Cerca de 1,75 metros.
Constituição Física: Pai Miguel possui uma figura esguia, mas robusta, resultado de anos percorrendo a floresta e praticando rituais que exigem resistência física. Sua postura é ereta e confiante, refletindo a autoridade e o respeito que inspira.
Pele: Tom de pele moreno profundo, evidenciando sua herança indígena e afro-brasileira. A pele apresenta rugas finas e marcas que contam histórias de uma vida dedicada ao serviço espiritual e à natureza.
Cabelos: Cabelos longos, grisalhos e levemente ondulados que caem até os ombros. Geralmente os mantém soltos ou presos em um coque baixo durante cerimônias. Os fios prateados conferem-lhe uma aura de sabedoria.
Olhos: Olhos castanhos escuros, profundos e penetrantes. Seu olhar transmite tranquilidade e compaixão, mas pode se tornar intenso ao lidar com questões sérias ou ameaças.
Traços Faciais: Rosto de traços fortes, com maçãs do rosto proeminentes e nariz reto. Uma barba bem cuidada, também grisalha, emoldura seu queixo e lábios, acrescentando gravidade à sua aparência.
Estilo de Vestimenta:
Roupas Tradicionais: Pai Miguel veste túnicas ou camisas largas feitas de tecidos naturais como algodão ou linho, geralmente em tons terrosos ou brancos. As roupas podem ser adornadas com bordados de símbolos espirituais ou padrões tribais que representam sua conexão com as tradições ancestrais.
Calças e Calçados: Usa calças confortáveis e funcionais, adequadas para caminhar na floresta. Seus calçados são sandálias de couro ou botas leves que permitem agilidade e contato próximo com a terra.
Acessórios Culturais: Adorna-se com colares de contas, sementes e pedras naturais. Pulseiras de fibra vegetal ou couro enfeitam seus pulsos. Às vezes, usa uma faixa na cabeça com penas ou símbolos que representam espíritos protetores.
Manto Cerimonial: Durante rituais importantes, veste um manto cerimonial com cores vibrantes e padrões complexos que contam histórias e lendas de seu povo.
Detalhes Especiais:
Tatuagens e Marcas: Possui tatuagens tribais nos braços, peito e costas, feitas com tintas naturais. Os desenhos incluem símbolos de animais espirituais, elementos da natureza e padrões geométricos que representam equilíbrio e harmonia.
Cajado Sagrado: Sempre carrega um cajado de madeira entalhada, ornamentado com símbolos místicos e incrustações de pedras. O cajado é não apenas um símbolo de sua autoridade espiritual, mas também uma ferramenta para canalizar sua magia.
Bolsa de Medicina: Uma pequena bolsa de couro pendurada na cintura, contendo ervas medicinais, cristais, amuletos e outros itens utilizados em curas e rituais.
Expressão Facial: Geralmente mantém uma expressão serena e contemplativa. Seu sorriso é caloroso e genuíno, capaz de confortar e inspirar aqueles ao seu redor.
Comportamento e Presença:
Movimentos Graciosos: Seus movimentos são fluidos e cheios de propósito. Caminha com a leveza de alguém em sintonia com a natureza, quase como se flutuasse sobre o solo.
Aura Espiritual: Emana uma presença calma e poderosa. Pessoas próximas a ele frequentemente sentem uma sensação de paz e segurança.
Voz: Possui uma voz profunda e melodiosa. Fala com clareza e autoridade, mas também com gentileza. Sua risada é rara, mas contagiante.
Interação com a Tecnologia:
Adaptação Consciente: Embora prefira métodos tradicionais, Pai Miguel não é avesso à tecnologia. Utiliza dispositivos simples e integrados à natureza, como comunicadores camuflados em acessórios de madeira ou pedra.
Equipamentos Personalizados: Qualquer tecnologia que usa é modificada para harmonizar com seus princípios. Por exemplo, pode ter um implante auricular discreto para comunicação, alimentado por energia cinética ou solar.
Personalidade Refletida na Aparência:
Sabedoria Ancestral: Sua aparência transmite experiência e conhecimento acumulados ao longo de décadas. As roupas e acessórios tradicionais mostram seu respeito e dedicação às práticas ancestrais.
Humildade e Simplicidade: Apesar de sua posição de liderança, veste-se com simplicidade, evitando ostentação. Acredita que a verdadeira autoridade vem do caráter e das ações, não de símbolos externos de poder.
Conexão Profunda com a Natureza: Cada elemento em sua aparência reforça sua união com o mundo natural. Desde os materiais que utiliza até os símbolos que carrega, tudo é escolhido para refletir essa conexão.
Conclusão:
Pai Miguel é a personificação da harmonia entre o homem e a natureza, entre o espiritual e o material. Sua aparência é um reflexo de sua missão: proteger o equilíbrio do mundo, honrar as tradições e guiar aqueles que estão perdidos. Ele é uma figura que inspira respeito e confiança, com uma presença que acalma e ao mesmo tempo motiva à ação. Sua integração cuidadosa de elementos tecnológicos mostra sua capacidade de adaptação sem comprometer seus valores, tornando-o um líder verdadeiramente singular em um mundo em constante mudança.
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irunevenus · 2 months
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Locais ainda se prática o Animismo e o Xamanismo:
1. Ásia
Sibéria e Ásia Central: - Sibéria: As tradições xamânicas são prevalentes entre os povos indígenas da Sibéria, como os Evenks e os Chukchis. O xamanismo siberiano é caracterizado por rituais envolvendo tambores, transe e comunicação com espíritos da natureza. - Mongólia: O xamanismo mongol, que remonta a práticas antigas, continua a ser uma parte importante da cultura, com xamãs desempenhando papéis de curandeiros e líderes espirituais.
China: - China: Algumas comunidades minoritárias na China, como os Miao e os Yi, mantêm práticas animistas que envolvem a adoração de espíritos da natureza e ancestrais.
2. África
África Subsaariana: - África Ocidental: Países como o Burkina Faso, Mali e Gana preservam tradições animistas que incluem cultos aos espíritos da natureza e ancestrais, bem como práticas xamânicas entre os povos como os Dogon e os Akan. - África Central: O animismo é uma característica central das religiões tradicionais em países como a República Centro-Africana e o Congo, onde as práticas espirituais envolvem rituais para honrar os espíritos e ancestrais.
3. Américas
Américas Nativas: - América do Norte: Entre as nações indígenas dos Estados Unidos e Canadá, como os povos Navajo, Hopi e Cree, o xamanismo e o animismo permanecem presentes, com cerimônias e rituais que honram a Terra e os espíritos da natureza. - América do Sul: Em países como o Brasil e o Peru, as tradições xamânicas são evidentes nas práticas espirituais dos povos indígenas, como os Ashaninka e os Shipibo. O uso de plantas enteógenas como a ayahuasca é uma parte importante de muitos rituais.
4. Oceania
Austrália e Polinésia: - Austrália: O povo aborígene australiano mantém uma rica tradição de crenças animistas, conhecida como "Sonho", que envolve uma profunda conexão espiritual com a terra e seus ancestrais. - Polinésia: Em algumas ilhas do Pacífico, como Fiji e Havai'i, o xamanismo e o animismo são parte das tradições espirituais locais, envolvendo rituais para manter a harmonia com os espíritos e a natureza.
5. América Latina
Andes e Amazônia: - Peru e Bolívia: Entre os povos indígenas dos Andes, como os Quechua e os Aymara, práticas animistas e xamânicas ainda são comuns, incluindo rituais para honrar Pachamama (Mãe Terra) e os espíritos das montanhas. - Amazônia: Em diversas comunidades amazônicas, como os Yanomami e os Kayapó, o xamanismo é uma prática central, com rituais que envolvem a comunicação com espíritos através de plantas medicinais e cerimônias.
Conclusão
As práticas animistas e xamânicas são notavelmente diversas e adaptáveis, refletindo a riqueza das culturas que as mantêm vivas. Em muitas dessas comunidades, esses sistemas de crença não só oferecem uma visão espiritual do mundo, mas também desempenham um papel crucial na preservação das tradições culturais e na manutenção da conexão com a natureza. O contínuo interesse e respeito por essas práticas em contextos modernos revelam sua resiliência e importância cultural.
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edisonblog · 4 months
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Oral history - Brazilian indigenous mythology.
The main ones are curupira; that of the iara; that of the pink button; cassava; that of boitatá; that of the pirarucu; that of guarana; the caipora; that of the water lily; that of saci-pererê; that of Matinta Perera; and that of uirapuru.
Example: The pink dolphin is a legend of Brazilian folklore, being very influential in the northern region of the country. It talks about a button that transforms into a beautiful and seductive man. In human form, the boto seduces women to impregnate them. These women are abandoned by the being, who returns to the river in his animal form.
It is incredibly rich and diverse, reflecting the vast cultural diversity of the indigenous tribes that inhabited and still inhabit Brazilian territory. It is made up of a wide range of myths, legends, rituals and beliefs that have been passed down orally over generations.
It is deeply connected to nature and natural elements, reflecting the strong spiritual relationship that indigenous cultures maintain with the environment. Animals, plants, rivers, and mountains often play significant roles in stories and are considered sacred entities.
Furthermore, deities and supernatural entities in indigenous mythology often personify forces of nature, such as the sun, moon, thunder, and the spirits of ancestors. These entities are often revered and invoked in religious rituals and shamanic ceremonies.
Each indigenous ethnic group has its own distinctive mythology, transmitted through oral traditions and ritual practices. This diversity reflects not only Brazil's geographic and environmental differences, but also the diverse historical and cultural experiences of indigenous tribes over time.
Brazilian indigenous mythology is a cultural and spiritual treasure that offers valuable insights into the worldview and values of indigenous communities, as well as the complexity and beauty of the relationship between human beings and nature. It is important to recognize, respect and preserve this rich cultural heritage as an integral part of Brazilian identity. #edisonmariotti @edisonblog
.br
Historia oral - A mitologia indígena brasileira.
As principais são a do curupira; a da iara; a do boto-cor-de-rosa; a da mandioca; a do boitatá; a do pirarucu; a do guaraná; a da caipora; a da vitória-régia; a do saci-pererê; a da Matinta Perera; e a do uirapuru.
Exemplo: O boto-cor-de-rosa é uma lenda do folclore brasileiro, sendo muito influente na região Norte do país. Fala de um boto que se transforma em um homem belo e sedutor. Na forma humana, o boto seduz mulheres para engravidá-las. Essas mulheres são abandonadas pelo ser, que retorna para o rio em sua forma animal.
É incrivelmente rica e diversa, refletindo a vasta diversidade cultural das tribos indígenas que habitaram e ainda habitam o território brasileiro. Ela é composta por uma ampla gama de mitos, lendas, rituais e crenças que foram transmitidos oralmente ao longo de gerações.
Está profundamente conectada à natureza e aos elementos naturais, refletindo a forte relação espiritual que as culturas indígenas mantêm com o meio ambiente. Os animais, plantas, rios e montanhas frequentemente desempenham papéis significativos nas histórias e são considerados entidades sagradas.
Além disso, as divindades e entidades sobrenaturais na mitologia indígena frequentemente personificam forças da natureza, como o sol, a lua, o trovão e os espíritos dos antepassados. Essas entidades muitas vezes são reverenciadas e invocadas em rituais religiosos e cerimônias xamânicas.
Cada grupo étnico indígena possui sua própria mitologia distintiva, transmitida através de tradições orais e práticas rituais. Essa diversidade reflete não apenas as diferenças geográficas e ambientais do Brasil, mas também as diversas experiências históricas e culturais das tribos indígenas ao longo do tempo.
A mitologia indígena brasileira é um tesouro cultural e espiritual que oferece insights valiosos sobre a visão de mundo e os valores das comunidades indígenas, bem como sobre a complexidade e a beleza da relação entre seres humanos e natureza. É importante reconhecer, respeitar e preservar essa rica herança cultural como parte integrante da identidade brasileira.
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a-verdade-espiritual · 6 months
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Um estudo abrangente do xamanismo pode incluir muitas coisas, como sua história, práticas, crenças, significado cultural e espiritual e sua influência no mundo moderno. O que iremos ver nas aulas:
Origens e História: Descubra como o xamanismo começou em culturas antigas e como o xamanismo se manifestou em várias manifestações em todo o mundo. Isso pode incluir uma análise das práticas xamânicas em culturas indígenas de várias áreas, como a América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Ártico.
Cosmologia e Crenças: Estude as crenças fundamentais do xamanismo, como sua cosmologia, visão do mundo, conceitos de espírito, natureza, cura e papel dos xamãs na comunidade.
Práticas Xamânicas: Estude os rituais, métodos e cerimônias utilizados pelos xamãs para acessar o mundo espiritual, realizar curas, interpretar sinais e símbolos e ajudar as pessoas a mudarem pessoalmente e como grupo.
Ecologia e Relação com a Natureza: Examine como o xamanismo está relacionado à natureza e à ecologia, incluindo seu respeito pela terra, animais, plantas e outros elementos naturais, bem como o papel dos xamãs de preservar e proteger o meio ambiente.
Transformação Pessoal e Cura: Examine como o xamanismo ajuda na cura física, emocional, espiritual e psicológica, bem como na busca de visões, autoconhecimento, crescimento pessoal e equilíbrio interior.
Xamanismo e Cultura Contemporânea: Investigar como o xamanismo continua a influenciar a cultura moderna, incluindo suas conexões com religião, terapias alternativas, psicologia transpessoal, arte, música, ecologia profunda e movimentos de consciência.
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arqbrasil · 8 months
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Dialogo com a ancestralidade originária
As máscaras indígenas, além de peças decorativas, são portadoras de profundos significados, transcendendo a imaginação convencional.
Representando forças da natureza, rituais de pesca, colheitas, animais lendários e ancestrais, essas obras de arte têm papéis específicos em cerimônias e festejos.
A Canoa Arte Indígena, espaço de exposição dedicado ao tema, oferece uma variedade de máscaras provenientes de diferentes povos, tais como Ticuna (Amazonas), Kayapó (Mato Grosso e Pará) e Mehinako (Mato Grosso).
@nina_taterka, @canoaarteindigena, #ArteIndígena, #PovosOriginários, #MáscarasRitualísticas, #NinaTaterka,
Publicado no Arqbrasil - https://arqbrasil.com.br/30188/dialogo-com-a-ancestralidade-originaria/
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kriscarnesi · 4 years
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VIVÊNCIAS
Como foi minha experiência com o Ayahuasca
Publicado em 10/07/2020
Ainda busco palavras para descrever a experiência que tive ao tomar aquele chá.
O desafio é tentar transformar tudo o que vi em um texto que narre pelo menos um pouco do que vivenciei quando fechei os meus olhos e mergulhei de braços abertos nos meus próprios pensamentos.
Bem, há algum tempo busco informações sobre o Ayahuasca e sempre que comentava sobre essa minha curiosidade e interesse com alguém que já havia tomado, eu sentia que minha hora de viver essa experiência ainda chegaria.
Algumas pessoas não devem ter ouvido falar, mas o Ayahuasca existe há centenas de anos na cultura dos índios da região amazônica.
É um chá, produzido a partir da combinação de um cipó chamado Mariri e um arbusto chamado chacrona. Quando esses dois elementos são misturados, juntos produzem um efeito psicoativo.
Na prática, quando você toma o chá, existe uma ampliação na percepção e na capacidade de auto análise, que te possibilita acessar níveis psíquicos que estão no seu subconsciente.
Através de algumas pesquisas, acredita-se que o Ayahuasca tem um grande potencial para uso terapêutico antidepressivo e ansiolítico.
A primeira vez que escutei falar sobre o chá, tive muitas dúvidas em relação ao uso, pois achava que seria ilegal, por causa dos efeitos que causava.
Foi quando soube que no Brasil, seu uso é legalizado para fins religiosos através de algumas religiões, são elas: Santo Daime, União do Vegetal e A Barquinha (pode ser que tenham outras).
Basicamente eles combinam Xamanismo indígena, Kardecismo, Catolicismo e Umbanda para fazerem os seus rituais.
Foi através de uma delas, o xamanismo indígena e estudos da supra consciência, que eu vi a possibilidade de viver minha experiência e fazer o consumo da bebida.
Meu propósito em tomar o chá, era encontrar respostas para dois pontos pessoais que me incomodavam muito:
O primeiro, sobre minha relação com minha mãe; o segundo, sobre os impactos que a depressão, que eu vivi em 2017, tiveram em minha vida. Queria não encerrar de vez com ela, mas tentar estar mais forte para quando ela viesse.
O que compartilharei nas próximas linhas com você é uma experiência extremamente íntima. Peço que leia com muito amor, pois a Ayahuasca mudou completamente minha vida: acredito convictamente em seu poder curador e divino e sou corajosa para botar minhas duas mãos no fogo ao afirmar isso.
Ayahuasca, a recomendação é que comamos coisas leves, evitemos o uso de qualquer tipo de droga durante três dias. É necessário preencher uma ficha de anamnese, confirmando que não possui transtorno psicotico, doenças cardiovasculares ,entre outros, é um ficha um tanto extensa, faz parte do processo legal.
Até a hora de ir ao Instituto (local onde a cerimônia é realizada) permaneci em repouso, bebendo água e concentrando-me no trabalho interno. Quando chegou a hora de partir, minha carona havia chego. Estava com o colchonete e demais utilitários em mãos, além da roupa a caráter: discretas e claras.
Para a abertura do ritual, um orientador dá uma breve explicação de como a cerimônia seria conduzida e neste momento todos ficaram atentos e em silêncio às suas palavras. Assim que encerrara suas palavras, todos fizemos uma sessão de meditação guiada profunda( 1hora), em seguida, entramos na fila para tomarmos o vinho (sempre respeitando a regra de mulheres de um lado e homens do outro).
Cada um recebe um copo de aproximadamente 100 ml e servem aproximadamente 80 ml para homens e 60 ml para mulheres. O gosto é muito ruim: imagine um suco de frutas que azedou e misturaram terra. Para tirar o gosto, tomamos um copo com água e comemos um pedaço de fruta em seguida.
Agora é cada um em seu trabalho: as luzes se apagam e ficam apenas as velas, os incensos e as músicas instrumentais tocando(muitooo tranquilizantes e conectadas com o natural). Antes de fechar meus olhos, admiro a beleza exuberante do céu estrelado e toda a natureza à minha volta, que me fez lembrar da época que morei em com minha mãe e meus irmãos (bons tempos).
Concentração…silêncio total. Começo a cessar os pensamentos e o corpo começa a relaxar. Até o momento, estava sentado em posição de meditação. Mas logo a máquina física pede para deitar
Então — cerca de 30 minutos após a ingestão — a força da Ayahuasca começa a atuar. Sutilmente surgem visões, como se estivesse num sonho lúcido. São cores muito vivas e imagens que surgiam sem explicações pelos quais apareciam em minha cabeça.
O mais importante é que lembrar-se que TUDO o que acontece durante o trabalho é a força da Ayahuasca agindo: talvez venhamos a chorar, dar risadas, vomitar, sentir medo… isso faz parte da cura e da limpeza. Apenas pedir para que a força divina nos guie durante a cerimônia. E pensamentos são pensamentos: ser flexível consigo e absorver tudo como aprendizado é essencial.
Vomitei uma vez bem pouco. Mas, depois disso, me senti muito mais leve e purificada . Nesta cerimônia surgiram imagens de parentes, memorias afetivas, lembrei de situaçoes até então apagadas da minha memória outras dimensões, seres de luz, entre muitas coisas impossíveis de expressar em palavras. Cada uma delas me fizeram refletir sobre diversas coisas:
“Meu Deus, como nossa mente julga demais e a todo o momento!; Como amo meus parentes e amigos, mas não estou agindo conforme deveria verdadeiramente; Quantas sombras dentro de mim a serem trabalhadas; Cuidar de nosso templo, nosso corpo, é essencial para seu pleno funcionamento…”
São coisas que parecem óbvias aqui no relato, mas em seu dia a dia você faz ou deixa de fazer inconscientemente.
Se sentie fora do corpo foi algo que experienciei bastante, até porque somos energias e este é apenas nossa carcaça. Apenas mantendo-o bem aquecido pelo frio ou descobrindo-o quando sentia um calor inexplicável já era o suficiente para manter a concentração.
Os sentidos ficaram extremamente aguçados: sons muito mais perceptíveis, o tato muito mais real e a visão atuando de diferentes formas — cores mais vivas, tudo fica mais interligado… ao encarar o fogo pude sentir sua força divina; a lua e as estrelas então… incrível!
Senti uma necessidade enorme de reverberar amor, a energia boa que eu senti naquela sessão, chorei muitoooo de felicidade, senti a verdadeira gratidão pela existencia, não somente minha mas do todo. A ayahuasca me mostrou o meu poder sobre mim mesmo, me mostrou o poder da natureza e sua importância para a evolução espiritual.
Também tive fortes conexões com minha infância, até o cheiro do perfume que minha avó usava a muito tempo atrás eu pude sentir, é realmente surreal.
Dentre todos os pensamentos que surgiam, uma sensação muito forte que tive, foi na verdade uma confirmação, para que eu continuasse aproveitando todos os momentos da vida de forma intensa, como sempre faço.
De um modo geral, nunca penso muito na morte, mas ali, naquele momento, ficava aquela mensagem clara de que tudo isso que vivemos é passageiro, e sendo assim, fiquei ainda mais feliz de estar ali naquele momento, vivendo algo que eu tanto queria.
Não consegui obter nenhum direcionamento ou orientação sobre os dois pontos principais que citei no início,mas durante a semana fui tendo alguns insights e orientações de como agir e me questionar sobre, o efeito das sessões duram em torno de 15 dias, dias esses de profundas mudanças positivas, na maneira de agir,pensar,conversar, tratar as pessoas, a intuição é aflorada,entre outros.
AAyahuasca é para ser respeitada: quem brinca com ela, terá uma grande lição. Independente de sua religião ou crença, o mais importante é que você busque expandir sua consciência e ser sua melhor versão a cada dia
Já basta de negatividades no mundo, então sejamos NÓS os transformadores positivos dele. Tudo o que fazemos com amor, gera amor. E se nós mudamos, as coisas ao nosso redor mudam.
São muitos as experiências que tive em minha primeira sessão ,mas essas que relatei foram as mais marcantes.
Se você leu essa esse relato e sentiu que quer passar por essa experiência, busque um local seguro para que isso aconteça e se permita aprofundar nos seus próprios pensamentos, vai ser incrível.
A ayahuasca me transformou, do mais intimo ao mais exterior, e eu reverbero isso.
Gratidão pela oportunidade de me expressar e dividir com vocês essa experiência transformadora, e não esqueçam que o que nos salva da IGNORÂNCIA é conhecimento.
Um abraço.💙
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quase-bruxa · 7 years
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Mandala significa círculo em palavra sânscrito. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia, e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia. A mandala é uma espécie de yantra (instrumento, meio, emblema) que em diversas línguas da península indostânica significa círculo. Em rigor, mandalas são diagramas geométricos rituais: alguns deles correspondem concretamente a determinado atributo divino e outros são a manifestação de certa forma de encantamento (mantra). A sua antiguidade remonta pelo menos ao século VIII a.C. e são usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação (sobretudo no Tibete e no budismo japonês). Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas tibetanas, nos rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos. No budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade. Geralmente, as mandalas são pintadas como thangkas e representadas em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Quando a mandala é feita com areia, logo após algumas cerimônias, a areia é jogada em um rio, para que as bênçãos se espalhem. Carl Jung descreve as mandalas como quadros representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização. Muitas pessoas fazem tatuagens de mandalas, sendo que diferentes mandalas têm diferentes padrões visuais que despertam sensações diferentes.
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fefefernandes80 · 4 years
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Pesquisadores montam frente para evitar destruição de geoglifos e querem observatório permanente: ‘nossa memória’
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Reunião foi convocada pelo Museu Universitário da Ufac em conjunto com o Iphan e USP e vai atuar em sete eixos. Protegidos por lei federal, geoglifos são aterrados para plantio de soja no AC O aterramento de sítios arqueológicos, os chamados geoglifos, durante o processo de plantio de grãos no município de Capixaba, no interior do Acre, acendeu mais um alerta. E para evitar a destruição desses monumentos – que podem dar pistas de como viveram os povos da Amazônia antes da chegada dos colonizadores europeus – será criada uma frente de trabalho em defesa dos geoglifos composta por pesquisadores. Esse grupo vai se nortear em 7 eixos, entre os quais a construção de um observatório permanente. Eixos em defesa dos geoglifos: Construção de um site com mapa dos geoglifos e sítios arqueológicos amazônicos (observatório permanente); Ações de educação patrimonial e de proteção jurídica; Mobilização permanente com o envolvimento de instituições, centros e institutos de pesquisa, organizações e entidades do movimento indígena, imprensa, órgãos de controle e de proteção ambiental e patrimonial, movimentos sociais, intelectuais etc; Incentivo à formação de grupos, linhas e projetos de pesquisa interdisciplinares ou transdisciplinares; Nucleação da Área de Arqueologia na Ufac (envolvendo o Museu Universitário, PPGLI, PPGEO, Curso de Ciências Sociais, CFCH, Propeg, Assessoria de Cooperação Interinstitucional e parceiros externos como o Iphan, a Unir e a USP; Consolidação de parcerias para as ações de educação patrimonial, ações de proteção jurídica e ações de formação (Minter e Dinter em Arqueologia com a Unir e a USP); Articulação de financiamentos para as ações. A reunião ocorreu no dia 11 e foi convocada pelo Museu Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac), em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade de São Paulo (USP) e com o professor e pesquisador Alceu Ranzi. O encontro também teve a participação de pelo menos 40 pessoas de diferentes instituições e localidades. A reunião foi coordenada pelo diretor do museu universitário, professor Gerson Albuquerque. Ele destacou que a mobilização é para garantir a preservação do patrimônio histórico do estado. “É parte do patrimônio cultural acreano, dessa nossa grande Amazônia, e o que está na parte acreana é um pouco responsabilidade da Ufac. A ideia de a gente protagonizar esse novo debate é porque a universidade não pode ficar omissa diante da situação”, esclareceu o diretor. No mês de agosto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça Federal após descobrir que sítios arqueológicos, onde estão três geoglifos, na Fazenda Crixa II, na cidade de Capixaba, interior do Acre, tinham sido aterrados durante o processo de plantio de grãos. A propriedade pertence ao presidente da Federação da Agricultura do Acre, Assuero Veronez, que justificou que o aterro foi um “acidente” no processo de aragem para o plantio. Segundo ele, os tratoristas não observaram a estrutura no chão. Estruturas geométricas escavadas na terra, os geoglifos têm formatos de quadrados, retângulos ou círculos. Foram descobertos na Amazônia na década de 1970, com o aumento dos desmatamentos. Começaram a ser melhor estudados a partir dos anos 2000. Essas figuras gigantes teriam sido construídas por civilizações que ocuparam o sul da Amazônia, antes da formação da floresta e seriam usadas em cerimônias e rituais religiosos. Só no Acre, existem 800 catalogados pelos pesquisadores. Geoglifos foram aterrados para plantio em fazenda no Acre Reprodução Preocupação com outros geoglifos O diretor alerta que outros geoglifos correm risco de destruição e é preciso trabalhar na preservação deles. “Nossa preocupação é em fazer um catálogo para criar uma rede de instituições que possam atuar na proteção dessas áreas, porque isso é a nossa memória e que está aí antes da chegada dos colonizadores, então, é uma memória que a gente não pode perder. Tem que estudar, tem que entender o que isso representou no passado e o que tem para nós no presente e isso é papel da universidade”, pontuou. Gif geoglifos Arte G1 Investigação do MPF Após ser acionado pelo Iphan, o Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC) instaurou um inquérito civil público para investigar os danos causados aos sítios arqueológicos da Fazenda Crixa II, em Capixaba. Além disso, foi requisitado que a Polícia Federal no Acre (PF-AC) também investigue o caso. O MPF-AC disse que recebeu relatórios do Iphan sobre a situação e também uma denúncia do paleontólogo Alceu Ranzi alertando sobre as gravidades do problema. “A destruição desse monumento é muito grave e, ao mesmo tempo, nos indica a necessidade de muita educação patrimonial para que os proprietários tomem conhecimento de que em suas áreas existem esses monumentos e a necessidade de preservá-los para o futuro”, explicou o paleontólogo à Rede Amazônica Acre.
Artigo Via: G1. Globo
Via: Blog da Fefe
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carolinagoma · 4 years
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Pesquisadores montam frente para evitar destruição de geoglifos e querem observatório permanente: 'nossa memória'
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Reunião foi convocada pelo Museu Universitário da Ufac em conjunto com o Iphan e USP e vai atuar em sete eixos. Protegidos por lei federal, geoglifos são aterrados para plantio de soja no AC O aterramento de sítios arqueológicos, os chamados geoglifos, durante o processo de plantio de grãos no município de Capixaba, no interior do Acre, acendeu mais um alerta. E para evitar a destruição desses monumentos - que podem dar pistas de como viveram os povos da Amazônia antes da chegada dos colonizadores europeus - será criada uma frente de trabalho em defesa dos geoglifos composta por pesquisadores. Esse grupo vai se nortear em 7 eixos, entre os quais a construção de um observatório permanente. Eixos em defesa dos geoglifos: Construção de um site com mapa dos geoglifos e sítios arqueológicos amazônicos (observatório permanente); Ações de educação patrimonial e de proteção jurídica; Mobilização permanente com o envolvimento de instituições, centros e institutos de pesquisa, organizações e entidades do movimento indígena, imprensa, órgãos de controle e de proteção ambiental e patrimonial, movimentos sociais, intelectuais etc; Incentivo à formação de grupos, linhas e projetos de pesquisa interdisciplinares ou transdisciplinares; Nucleação da Área de Arqueologia na Ufac (envolvendo o Museu Universitário, PPGLI, PPGEO, Curso de Ciências Sociais, CFCH, Propeg, Assessoria de Cooperação Interinstitucional e parceiros externos como o Iphan, a Unir e a USP; Consolidação de parcerias para as ações de educação patrimonial, ações de proteção jurídica e ações de formação (Minter e Dinter em Arqueologia com a Unir e a USP); Articulação de financiamentos para as ações. A reunião ocorreu no dia 11 e foi convocada pelo Museu Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac), em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade de São Paulo (USP) e com o professor e pesquisador Alceu Ranzi. O encontro também teve a participação de pelo menos 40 pessoas de diferentes instituições e localidades. A reunião foi coordenada pelo diretor do museu universitário, professor Gerson Albuquerque. Ele destacou que a mobilização é para garantir a preservação do patrimônio histórico do estado. “É parte do patrimônio cultural acreano, dessa nossa grande Amazônia, e o que está na parte acreana é um pouco responsabilidade da Ufac. A ideia de a gente protagonizar esse novo debate é porque a universidade não pode ficar omissa diante da situação”, esclareceu o diretor. No mês de agosto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça Federal após descobrir que sítios arqueológicos, onde estão três geoglifos, na Fazenda Crixa II, na cidade de Capixaba, interior do Acre, tinham sido aterrados durante o processo de plantio de grãos. A propriedade pertence ao presidente da Federação da Agricultura do Acre, Assuero Veronez, que justificou que o aterro foi um "acidente" no processo de aragem para o plantio. Segundo ele, os tratoristas não observaram a estrutura no chão. Estruturas geométricas escavadas na terra, os geoglifos têm formatos de quadrados, retângulos ou círculos. Foram descobertos na Amazônia na década de 1970, com o aumento dos desmatamentos. Começaram a ser melhor estudados a partir dos anos 2000. Essas figuras gigantes teriam sido construídas por civilizações que ocuparam o sul da Amazônia, antes da formação da floresta e seriam usadas em cerimônias e rituais religiosos. Só no Acre, existem 800 catalogados pelos pesquisadores. Geoglifos foram aterrados para plantio em fazenda no Acre Reprodução Preocupação com outros geoglifos O diretor alerta que outros geoglifos correm risco de destruição e é preciso trabalhar na preservação deles. “Nossa preocupação é em fazer um catálogo para criar uma rede de instituições que possam atuar na proteção dessas áreas, porque isso é a nossa memória e que está aí antes da chegada dos colonizadores, então, é uma memória que a gente não pode perder. Tem que estudar, tem que entender o que isso representou no passado e o que tem para nós no presente e isso é papel da universidade”, pontuou. Gif geoglifos Arte G1 Investigação do MPF Após ser acionado pelo Iphan, o Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC) instaurou um inquérito civil público para investigar os danos causados aos sítios arqueológicos da Fazenda Crixa II, em Capixaba. Além disso, foi requisitado que a Polícia Federal no Acre (PF-AC) também investigue o caso. O MPF-AC disse que recebeu relatórios do Iphan sobre a situação e também uma denúncia do paleontólogo Alceu Ranzi alertando sobre as gravidades do problema. “A destruição desse monumento é muito grave e, ao mesmo tempo, nos indica a necessidade de muita educação patrimonial para que os proprietários tomem conhecimento de que em suas áreas existem esses monumentos e a necessidade de preservá-los para o futuro”, explicou o paleontólogo à Rede Amazônica Acre. Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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irunevenus · 2 months
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Animismo e Xamanismo: Explorando as Primeiras Religiões do Mundo
As primeiras religiões da humanidade, animismo e xamanismo, não só moldaram o desenvolvimento espiritual das sociedades primitivas, mas também estabeleceram as bases para muitas das tradições espirituais e religiosas contemporâneas. Neste artigo investigativo, exploramos como essas práticas antigas surgiram, sua disseminação global e o impacto duradouro que continuam a exercer nas culturas ao redor do mundo.
O Surgimento do Animismo
Definição e Princípios: - Animismo é a crença de que todos os seres e objetos, incluindo plantas, animais, pedras e fenômenos naturais, possuem uma essência espiritual ou alma. Esta visão de mundo sugere uma interconectividade espiritual intrínseca entre todas as formas de vida e elementos do mundo.
Origem e Difusão: - Acredita-se que o animismo tenha surgido no Paleolítico, há cerca de 30.000 anos, com os primeiros seres humanos que procuravam compreender o mundo ao seu redor. Evidências arqueológicas, como pinturas rupestres e artefatos rituais, indicam que os primeiros humanos atribuíam significados espirituais aos animais que caçavam e aos elementos naturais que os rodeavam.
Práticas e Rituais: - Os rituais animistas frequentemente envolviam a veneração de espíritos ancestrais, a realização de cerimônias para garantir boas colheitas e caças, e a utilização de amuletos e talismãs para proteção espiritual. Xamãs ou curandeiros atuavam como intermediários entre o mundo espiritual e o físico, ajudando a comunidade a comunicar-se com espíritos e a resolver problemas espirituais e físicos.
O Papel do Xamanismo
Definição e Práticas: - Xamanismo é uma prática espiritual centrada no xamã, um indivíduo que se acredita ter a capacidade de entrar em estados de consciência alterados para interagir com o mundo espiritual. O xamã realiza jornadas espirituais para obter conhecimento, cura e orientação para a comunidade.
Origem e Difusão: - O xamanismo, como o animismo, tem raízes profundas nas culturas paleolíticas. Restos arqueológicos de rituais xamânicos foram encontrados em locais de até 40.000 anos. Estas práticas se disseminaram globalmente, desde a Sibéria, onde o termo "xamã" se originou, até as Américas, África e Austrália, adaptando-se às necessidades e crenças locais.
Rituais e Funções do Xamã: - Os rituais xamânicos frequentemente envolvem o uso de tambores, danças, cantos e o consumo de plantas alucinógenas para alcançar estados de transe. O xamã atua como curandeiro, conselheiro espiritual e líder cerimonial, desempenhando um papel central na manutenção da saúde espiritual e física da comunidade.
Interconexão e Influência
Relação entre Animismo e Xamanismo: - Animismo e xamanismo são intrinsecamente ligados, com o animismo fornecendo a base filosófica de que todos os seres têm espíritos, e o xamanismo oferecendo as técnicas e práticas para interagir com esses espíritos. Juntas, essas práticas formam um sistema espiritual holístico que moldou a vida e a cultura das primeiras sociedades humanas.
Continuidade e Resiliência: - Apesar da disseminação de religiões monoteístas e a modernização, práticas animistas e xamânicas persistem em muitas culturas indígenas ao redor do mundo. Em áreas como a Amazônia, África subsaariana e Sibéria, essas práticas continuam a desempenhar um papel vital na vida espiritual e cultural das comunidades.
Redescoberta e Revalorização: - Nos últimos anos, houve um ressurgimento do interesse nas práticas animistas e xamânicas, tanto em contextos tradicionais quanto em movimentos espirituais contemporâneos. Este renascimento reflete uma busca por conexões espirituais mais profundas e uma revalorização das tradições ancestrais.
Conclusão
O animismo e o xamanismo representam não apenas as primeiras religiões da humanidade, mas também uma visão de mundo que enfatiza a interconectividade e a sacralidade de todos os seres.
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arfran · 4 years
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#Repost @socioambiental • • • • • • Pela primeira vez na história, povos indígenas adiam o Kwarup, um dos rituais mais emblemáticos do Alto Xingu. . A #Covid19 chegou ao Território Indígena do Xingu e para manter os indígenas em suas aldeias, sem aglomerações, os povos Yawalapiti, Kuikuro e Kamaiurá adiaram os rituais que aconteceriam esse ano. A decisão demonstra a responsabilidade e o comprometimento com a saúde das comunidades xinguanas em meio à pandemia. Saiba mais no link: https://isa.to/37uu0MK . O Kwarup é uma cerimônia funerária de longa duração, que envolve mitos de criação da humanidade, relações entre aldeias, a iniciação das jovens e a homenagem aos mortos. Para começar, é preciso que, algum tempo após o sepultamento de uma liderança da aldeia, um parente próximo do falecido aceite o pedido de erguer uma cerca em torno da sepultura. . Nos meses seguintes, parentes de outros falecidos se unem à cerimônia e os indígenas celebram rituais de dança e tocam instrumentos. Para a celebração final, outras aldeias são convidadas a participar e se unem aos anfitriões, que velam troncos ornamentados, representativos das lideranças mortas, e choram os falecidos. . Na manhã seguinte, os anfitriões do Kwarup enfrentam os convidados na huka-huka, luta que termina quando um dos rivais derruba o outro. O rito termina pouco depois, após a despedida dos convidados. . “Essa decisão é sábia e muito importante pelo risco de propagação da Covid-19 entre as aldeias do Xingu. Não há exemplo maior de medidas de segurança e enfrentamento da Covid-19 do que essa demonstrada pelos caciques,” afirma a Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX), em sua página do Facebook. . Conheça o Kwarup no site Povos Indígenas no Brasil (pib.socioambiental.org) ou no link: https://isa.to/2C6RJDK . . . Foto 1: Kwarup dos Kamaiurá 📸 Marcello Casal Jr. / Agência Brasil . Foto 2: Kwarup dos Kamaiurá em 1973 📸 Pedro Martinelli UTF-8 . Foto 3: Gravação do Kwarup na aldeia Yawalapiti, TIX, em 1985 📸 Milton Guran/AGIL . Foto 4: Tronco do Kwarup Kamaiurá 📸 Aisanain Paltu Kamaiurá https://www.instagram.com/p/CBgogFcJypn/?igshid=1ms82oqomjza2
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Comunidades Costeiras e História Marítima
Durante anos, os historiadores têm debatido se pode ou não escrever uma história de um oceano ou outro corpo de água. Um problema é que as pessoas não vivem na água. Assim, quase toda a história foi escrita sobre pessoas que vivem em terra. Há também o problema de saber se um corpo de água tem o suficiente para alinhar isso para torná-lo um objeto adequado de estudo. 'Índia' ou 'Inglaterra' são entidades claramente reconhecidas, mas são os Oceanos do Atlântico ou Índico?
Uma vantagem da história marítima é que ela se encaixa bem com a tendência recente de escrever "História Mundial". Isso significa que o historiador deve evitar ser encadeado por estados ou indivíduos (então, não há mais histórias de 'Inglaterra' ou 'Charles II'), mas sim escrever uma história que enfatiza as conexões entre pessoas em espaços amplos. Um exemplo desse tipo de história é uma tentativa de escrever uma história do Oceano Índico.
Se olharmos as pessoas que vivem na costa, que é o litoral do oceano, podemos fazer com que demonstrem uma certa unidade social e econômica ao redor das margens do Oceano Índico. Assim, o Oceano Índico é uma unidade viável para estudar. Esse estudo também é claramente a História Mundial, pois investiga semelhanças (e diferenças) entre pessoas em todo o extenso litoral do Oceano Índico.
Que pontos comuns podemos encontrar quando olhamos para as comunidades costeiras nas margens do Oceano Índico? Há primeiro a questão óbvia de localização, ou seja, eles vivem no litoral ou perto disso. Esta localização apresenta outras características comuns. Sua dieta provavelmente será principalmente produtos do mar, obviamente, peixes, e isso os afasta de seus vizinhos do interior. Outros produtos disponíveis apenas na margem também os diferenciam dos que vivem no interior. O sal pode ser coletado ou fabricado. Em muitos lores do Oceano Índico, os recifes de coral abundam, e estes são comumente usados ​​para a construção. O famoso explorador subaquático Jacques Cousteau encontrou coral para ser de utilidade universal nas Maldivas. Foi usado para construir a pista de pouso e as casas, e até as praias eram de corais pulverizados, e não areia. "Em todos os lugares, vimos pequenos cemitérios sob aglomerados de palmeiras. Os túmulos em si, as cruzes e todos, eram feitos de coral. Tudo aqui está ligado ao mar, até a vida e a morte ". Existem outros produtos encontrados apenas na costa cujo uso novamente desencadeia pessoas costeiras do resto. As árvores de manguezais são encontradas apenas nas áreas costeiras, e os pólos deles são amplamente utilizados na construção de casas. Assim também com palmeiras, que fornecem uma estrutura para construção de casas e material para telhados de palha. "Em todos os lugares, vimos pequenos cemitérios sob aglomerados de palmeiras. Os túmulos em si, as cruzes e todos, eram feitos de coral. Tudo aqui está ligado ao mar, até a vida e a morte ". Existem outros produtos encontrados apenas na costa cujo uso novamente desencadeia pessoas costeiras do resto. As árvores de manguezais são encontradas apenas nas áreas costeiras, e os pólos deles são amplamente utilizados na construção de casas. Assim também com palmeiras, que fornecem uma estrutura para construção de casas e material para telhados de palha. "Em todos os lugares, vimos pequenos cemitérios sob aglomerados de palmeiras. Os túmulos em si, as cruzes e todos, eram feitos de coral. Tudo aqui está ligado ao mar, até a vida e a morte ". Existem outros produtos encontrados apenas na costa cujo uso novamente desencadeia pessoas costeiras do resto. As árvores de manguezais são encontradas apenas nas áreas costeiras, e os pólos deles são amplamente utilizados na construção de casas. Assim também com palmeiras, que fornecem uma estrutura para construção de casas e material para telhados de palha. Existem outros produtos encontrados apenas na costa cujo uso novamente desencadeia pessoas costeiras do resto. As árvores de manguezais são encontradas apenas nas áreas costeiras, e os pólos deles são amplamente utilizados na construção de casas. Assim também com palmeiras, que fornecem uma estrutura para construção de casas e material para telhados de palha. Existem outros produtos encontrados apenas na costa cujo uso novamente desencadeia pessoas costeiras do resto. As árvores de manguezais são encontradas apenas nas áreas costeiras, e os pólos deles são amplamente utilizados na construção de casas. Assim também com palmeiras, que fornecem uma estrutura para construção de casas e material para telhados de palha.
Certas línguas alcançaram ampla moeda, isso proporcionava comunicações em torno das margens do Oceano Índico. Um deles era o árabe nos séculos anteriores. Existem cerca de 5.000 palavras de influência árabe em Malay, e mais do que em Swahili, e cerca de 80 por cento delas são as mesmas, isto é, em Malaio e Swahili, de modo que possamos um "corpus de palavras árabes". Mais tarde, uma espécie de português náutico, e hoje uma variante do inglês, alcançaram um status quase universal.
Da mesma forma, a religião costeira é geralmente distinta. As pessoas litorais, que vivem em um ambiente mais cosmopolita do que as do interior, são mais propensas a se converter. No caso do Oceano Índico, o aspecto cosmopolita, internacional, do islamismo tem sido frequentemente citado como uma motivação principal para a conversão. As pessoas costeiras, especialmente, encontraram suas crenças indígenas, localizadas e muito específicas, para serem inadequadas à medida que seu mundo se expandia. Quando foram expostos a uma fé universal, o Islã, como exemplificado por visitantes do norte, a atração era óbvia e os resultados podem ser vistos em todo o mundo do Oceano Índico desde o início do período moderno. Havia e são conexões religiosas islâmicas generalizadas em torno das costas. Em Zanzibar, um grupo usa um certificado de autenticidade e autoridade emitido na Indonésia. Em Mayotte, fora de Madagáscar, os reformadores islâmicos do sul da Ásia estão ativos.
A religião popular no litoral, sob um folheado islâmico, reflete as necessidades de seus praticantes. As preocupações das pessoas costeiras geralmente eram bastante diferentes das dos camponeses e pastores no interior. Na costa, a religião tinha que ver com os costumes para garantir viagens seguras ou uma grande captura, ou uma monção favorável para que a pesca pudesse recomeçar. Os deuses particulares foram propiciados para esses propósitos.
No sul de Sulawesi, todo o processo de construção de um prahu , de cortar a árvore para o lançamento do barco, foi governado e acompanhado por cerimônias rituais precisas, e muitos deles também não eram puramente islâmicos. Entre outras coisas, uma bode negra viva foi sacrificada pelo fogo antes do lançamento. Em Goa hoje, os barcos de pesca são nomeados pelos santos, e os proprietários e a equipe fazem ofertas para o santo relevante no dia da festa. Em tudo isso, encontramos pontos fortes em todas as margens do Oceano Índico, pontos comuns que não são compartilhados com os vários povos do interior.
Nos últimos tempos, as áreas costeiras ao redor do Oceano Índico foram ameaçadas pelo turismo, embora isso não diga que isso reduz os pontos em comum ao redor do oceano; Em vez disso, foi criado um novo, que é o impacto às vezes deletério da fabricação de férias no mercado de massa. Quando turistas ocidentais permanecem nas áreas costeiras ao redor do Oceano Índico, sua relação com o mar é muito diferente dos pescadores com quem se misturam. Para os habitantes da praia tradicionais, o mar é uma fonte de vida precária, muitas vezes um lugar perigoso ou hostil, não necessariamente benigno. Para ocidentais de classe média ociosos, o mar e a costa são um espaço longe da vida normal. Isso é novo na história mundial.
Goa, a antiga colônia portuguesa na costa oeste indiana, um lugar que visitei freqüentemente nos últimos 36 anos, oferece um estudo de caso excelente, se deprimido. A região oferece o estereótipo do paraíso tropical: palmeiras, pores do sol sobre o mar da Arábia, areia branca, alojamento barato, álcool prontamente disponível e habitantes locais de língua inglesa. Uma cena de praia freqüentemente encontrada em Goa, e em outros resorts de praia na costa oeste, como Kovalam, é um homem ocidental preso em G-strings que conscientemente ajuda os pescadores tradicionais a transportar nas redes. Suas mulheres vestidas com biquíni pegaram com entusiasmo fotos de vídeo desta cena pitoresca. Hoje, os habitantes do litoral participam do chamado 'autenticidade encenada', Isso é que eles se tornam um "típico" pescador Goan, aldeão, toddy tapper, que atua em hotéis. 'Goa foi construído para servir como uma das periferias de lazer do mundo, um espaço cultural para o consumo de lazer de turistas divorciados das necessidades e preocupações da vida cotidiana'. Essas pessoas estão localizadas em ou perto da praia, mas sua ocupação é governada por forças econômicas de muito longe, e a "cultura" que eles oferecem é longe de uma vida litorânea tradicional e autêntica. No entanto, dado que esse impacto pode ser encontrado ao redor das margens do oceano, e talvez, acima de tudo, nas ilhas do oceano, isso reforça a noção de uma certa semelhança das áreas costeiras, embora agora unida por um novo desafio.
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tucumbrasil · 7 years
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Yawanawá: O povo da queixada
São muitas as curvas do rio que nos conduzem à Reserva Indígena do rio Gregório, sudoeste da Amazônia brasileira  onde vivem os Yawanawa, o povo da queixada (yawa).
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Rio Gregório, Acre. (Foto: Amanda Santana)
Segundo seus ancestrais, os Yawanawa habitam desde tempos imemoriais a cabeceira do rio Gregório. Logo nos primeiros contatos com os não-indígenas, no séc. XIX,  esta etnia enfrentou duras batalhas contra o genocídio de seu povo, escravizado por seringalistas que se diziam donos de suas terras.  Junto com a escravidão dos seringais vieram os missionários da Missão Novas Tribos Brasil para “evangelizar” os indígenas, reprimindo suas expressões artísticas, manifestações culturais e espirituais, impondo a cultura ocidental cristã ao povo Yawanawa.
Apesar de terem tido seu território demarcado em 1977, só em 1982  conseguiram expulsar todos os intrusos não-indígenas de seu território. Em 2002, exigem uma revisão dos limites de suas terras e só em 2008 conseguem a ampliação do território Yawanawa e Katukina, parentes habitantes da mesma reserva no rio Gregório, hoje com 200 mil hectares de terra.
Também em 2002, acontece uma grande reflexão de toda a comunidade sobre quem os Yawanawa um dia foram, o que eram e o como se enxergavam no futuro. Em 04 de outubro daquele ano, jovens e anciãos realizaram uma grande reunião para discutir sobre seu passado, presente e futuro. Toda a cultura e espiritualidade estavam adormecidos e a forma que encontraram para sair deste torpor foi a realização de um festival reunindo toda a comunidade.
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Festival Yawá. (Foto: Marcos Lopes)
Desde então, os festivais Mariri, na Aldeia Mutum e o Yawa, na Aldeia Nova Esperança, acontecem anualmente, realizando suas cerimônias e rituais sagrados, contando sempre com a força das medicinas sagradas da floresta, como o “Uni” (Ayahuasca) e o “Humê” (rapé).  Durante muito tempo, como resquício da “evangelização”,  estes rituais ficaram restritos aos homens mais velhos,  que se escondiam do resto da comunidade para realiza-los.
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Festival Mariri Yawanwá -2016 (Foto: Tashka Peshaho Yawanawa)
Foi no início dos anos 2000, que as jovens Hushahu e Putani recorreram aos pajés Tatá e Yawarani para iniciarem seus trabalhos no mundo espiritual. Nunca antes na cultura Yawanawa mulheres tiveram a permissão para se tornarem pajé e muitos homens desacreditaram da determinação das duas. Durante noves meses elas passaram por uma rigorosa dieta: sem água, comendo quase nada, tomando Uni e Humê todos os dias, juraram dedicação aos espíritos ancestrais, comprometendo-se a aprender e ajudar seu povo na manutenção de sua ciência tradicional.
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Hushahu Yawanawa tecendo as miçangas que vão formar os 'kenes' sagrados das joias Yawanawa. (Foto: Helena Cooper)
Com o passar do tempo elas ganharam o respeito de todo o povo Yawanawa, sendo peças-chave no processo de resgate da língua, da cultura e da espiritualidade, processo que tem sido o motor dos Yawanawá e tem reflexo direto na produção artística e artesanal deste povo.
Em junho, a Tucum esteve no Rio Gregório para dar início há um importante trabalho junto às mulheres artesãs, que estão espalhadas  em 7 aldeias. Juntas elas criaram um empreendimento social que além de gerar renda sustentável para suas famílias, promove toda a beleza da cultura Yawanawá.
No nosso próximo post vamos contar como foi nossa viagem até a Aldeia Mutum e um pouco do trabalho que
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