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#filipa leal
iamgrootbabe · 2 years
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Hoje, também os carros dançam.
As casas movem-se levemente.
E eu — que mudei de casa e de roupa, de cidade e de cama, de palavras...
Eu, que mudei de música e de carro, de saudade, de quarto...
Eu — que mudei de computador e de rua, de eternidade e de paisagem, de abraço e de clima...
Eu — que mudei de língua e de lágrimas, de deus e de caderno, de crenças e de céu...
Eu — que mudei de lume, que mudei de medos...
Eu — que mudei de planos, de lençóis, de secretária...
Eu — que mudei de óculos e de rumo, de amigos, de xampu, de rituais e de supermercado...
Eu — que mudei de tudo que em quase nada mudou, mudei de dentro de mim para dentro de ti, meu amor.
Filipa Leal
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lostinlifetravelling · 6 months
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Vem à Quinta-Feira, Filipa Leal
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nsantand · 10 months
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Filipa Leal - Entrevista de Emprego
"Entrevista de Emprego", Filipa Leal
Desculpe, tem toda a razão, não pensei que fosse um aspecto impeditivo,prejudicial ao nosso relacionamento, claro, claro, ao nosso relacionamentoprofissional, tem toda a razão, devo ter cuidado com as palavras, sim,e o senhor, o senhor gosta de palavras, não, mas tem ao menos cuidado com elas,e de mulheres, o senhor gosta de mulheres, pergunto, trata-as com respeito,o senhor sabe pontuar uma…
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o-druida-ebrio · 4 months
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- Filipa Leal, no livro "Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano". (Ed. Assírio & Alvim; 1.a edição[2019]).
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hipermnesia · 4 months
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Eu não sabia que dançar era por dentro.
Eu não sabia que dançar era até o fim.
A vida, meu amor, é sem intervalo.
Filipa Leal
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rafla7000 · 9 months
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"Queria que me quisesses certa, exacta, como o minuto onde me pudesses encontrar. Eu nunca quis de ti uma continuidade, mas um alívio, uma noção de ser gente, entendes? Eu nunca quis de ti o sonho do sono ou da viagem. Nunca te pedi o pequeno-almoço, a ternura. Nunca te disse que me abraçasses por trás, que adormecesses. Eu nunca quis que me desses casa e filhos e lógica. Que me convidasses para dançar. Queria os teus olhos a fecharem-se comigo por dentro e tu por dentro de mim.
Queria de ti um minuto. Um minuto…"
(Filipa Leal) (By: Ana Lyus Montana)
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naoedicoes · 2 years
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2 0 2 2 Mar Vermelho na Vila Toda Branca, José António Almeida Adriano, Tatiana Faia, capa/imagens de Susana Romão SHUFFLE, poemas de Helder Moura Pereira, imagens de António Correia, Daniela Gomes, Flávio Andrade, Graça Pinto Basto, João Concha, Lourdes Sendas, Luis Manuel Gaspar, Mário Rui Araújo, Noé Sendas, Ricardo Marques, Rui Olivença, Ruth Rosengarten, Teresa Ferrand e Tiago Manuel Canções para Joannes, Mina Loy, tradução de Miguel Cardoso Desiderio, Ricardo Marques (poemas e colagens) Linha, labirinto, Mônica de Aquino, capa/imagens de Edith Derdyk A rapariga já não gosta de brincar, Filipa Leal (poemas-colagem) Tenros Botões, Gertrude Stein, tradução de João Concha e Ricardo Marques /// Mais informações: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/ /// Pedidos via [email protected] /// Livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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solitudepoetica · 2 years
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Nesta brisa quase suave
de plantas já anoitecidas
quase te toco entre as regas,
e entristeço.
A tua ausência é tão real
como os vastos campos de girassóis
secos, envelhecidos, quase mortos.
Alugo a voz e a expressão
a par de todos os espaços
deste lugar que se inicia.
Tudo isto é simples:
tenho o coração desarrumado.
Vem.
Filipa Leal
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oziasfilho · 2 months
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As minhas #fotografias a ilustrarem a bela entrevista da escritora Filipa Leal para a #revista Somos Livros, do grupo @bertrandeditora @bertrandlivreiros
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lembrancasdariqueza · 2 months
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A terceira abordagem à monarquia portuguesa: os filhos predilectos do Mestre de Avis, a Ínclita Geração
Com o início duma nova dinastia, surgiram novos herdeiros, novas façanhas e novas formas de exercer o poder, ou seja, o engrandecimento de toda uma nação a nível educativo, económico e político.
Esta nova dinastia ficou conhecida como a dinastia de Avis, inaugurada por D. João I de Portugal, também conhecido como "o Mestre de Avis". Os seus descendentes com D. Filipa de Lencastre foram também catalogados, por Luís Vaz de Camões, como "a Ínclita Geração".
É nesta publicação que iremos percorrer o contexto histórico desta geração de herdeiros monárquicos.
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Seguindo uma ordem cronológica, os seus descendentes desenvolveram-se da seguinte forma:
Branca de Portugal e Afonso de Portugal:
Os seus dois primeiros filhos, conhecidos como Branca de Portugal (nome proveniente da mãe de D. Filipa, esposa de D. João I de Portugal) e Afonso de Portugal (nome em homenagem ao primeiro rei português, D. Afonso I). Morreram com 1 ano e 10 anos de idade, respetivamente. De resto, não existem registos das suas curtas vidas pelo que não pertenceram à Ínclita Geração.
Duarte I de Portugal:
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Décimo primeiro rei de Portugal e apelidado de "o Eloquente", é o filho que acolhe a "Ínclita Geração" portuguesa. Também, o seu nome é uma homenagem ao seu bisavô materno, o Rei Eduardo III de Inglaterra. A sua alcunha, o Eloquente, deve-se ao seu incrível conhecimento literário e cultural, que lhe conferiu a qualidade de ser tão culto e eloquente ao ponto de escrever as suas próprias histórias como o "Leal Conselheiro" (1438) e o "Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela" (1438). Além disso, no seu reinado, deu continuidade à vontade e aos feitos que o seu pai, D. João I, iniciou: a expansão marítima e a conquista de territórios africanos. Assim, foram os primeiros a passar o Cabo Bojador no Norte de África, o que alargou o território que cada vez mais conheciam.
Pedro, 1.º Duque de Coimbra:
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O Infante D. Pedro de Portugal, quarto filho do rei D. João I, foi o primeiro a receber um ducado na monarquia portuguesa, o Ducado de Coimbra. Recebeu o nome do antigo rei e do seu avô paterno, D. Pedro I de Portugal "o Justiceiro". Tinha um grande interesse por assuntos internacionais e era conhecido por viajar muito por questões sociais, políticas, económicas e culturais. Por isso, foi apelidado de “Infante das Sete Partidas”. Destacou-se também no domínio da literatura, sendo um tradutor de obras do latim para o português, tornando-se assim um precursor da sua língua. E no campo da monarquia, foi regente durante 9 anos durante o reinado do seu sobrinho, o décimo segundo rei de Portugal, D. Afonso V, no qual se concentrou em manter um equilíbrio económico entre as diferentes classes sociais do país.
Henrique, Duque de Viseu:
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Foi o quinto filho da união de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, conhecido como “Henrique, O Navegador”. Diz-se que o seu nome foi dado em homenagem ao seu tio materno, o Rei Henrique IV de Inglaterra. Foi-lhe também atribuído o segundo ducado criado em Portugal, o Ducado de Viseu. A sua alcunha deve-se ao fato de ter incentivado a expansão territorial de Portugal por via marítima, o que levou os portugueses a conhecerem e reconhecerem as Ilhas Canárias, as costas africanas, as ilhas da Madeira e dos Açores, e até Cabo Verde, onde também promoveu vários tipos de comércio extraídos destas ilhas.
Isabel de Portugal, Duquesa da Borgonha:
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Foi a sexta filha da união de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, e recebeu o seu ducado graças ao seu casamento com Filipe III, Duque de Borgonha. Além disso, o seu nome é uma homenagem à Rainha Santa de Portugal. Embora não seja explicitamente nomeada ou reconhecida como parte da "Ínclita Geração", é célebre por ser uma mulher muito culta que, em muitas ocasiões, atuou diplomaticamente em substituição do seu marido, Filipe III.
João, Infante de Portugal:
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O infante João de Portugal era o sétimo filho dos reis D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre. O seu nome é uma clara homenagem ao seu pai. A sua vida não foi rigorosamente registada, no entanto, sabe-se que foi o terceiro Condestável de Portugal no reinado de Afonso V. Além disso, casou com a sua sobrinha D. Isabel de Bragança, união da qual nasceu uma das próximas rainhas de Castela, D. Isabel de Portugal, rainha de Castela e Leão.
Fernando, o Infante Santo:
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O infante D. Fernando de Portugal foi o oitavo e último filho dos reis D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre. O seu nome é uma homenagem ao seu tio e rei D. Fernando I de Portugal, “o Formoso”. Foi educado de forma muito religiosa, pois considerava-se uma criança muito doente, pelo que durante a sua adolescência e idade adulta era conhecido por ser um homem muito religioso, ganhando assim a alcunha de “o Infante Santo”. Na política, acompanhou uma expedição a Marrocos com o seu irmão D. Henrique, cujo objetivo era alcançar a cidade de Tânger. No entanto, a expedição terminou mal quando os mouros os atacaram em protesto contra a tomada de Ceuta e os portugueses deixaram o Infante D. Fernando como oferta em troca. Assim, o infante D. Fernando foi aprisionado durante mais de 5 anos em Fez, uma cidade de Marrocos, onde faleceu.
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A relação da Ínclita Geração, mais do que um laço de sangue, é um laço de homenagem e honra a toda uma monarquia portuguesa, como podemos ver nos nomes referenciados.
É também um laço de poder que se liga aos seus antepassados mais poderosos, como a Rainha Santa e D. Pedro I de Portugal, e por sua vez, ao futuro português, que veremos em breve na literatura e na cultura.
Por isso, na próxima publicação, apresentaremos a obra literária que nos dá a conhecer estes herdeiros, Os Lusíadas, bem como o seu autor, Luís Vaz de Camões.
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Glossário
Ducado: atribuição dada a um fidalgo ou fidalga a quem pertencerá a propriedade desse nome.
Regente: governante temporário quando o rei ou a rainha não podem cumprir a sua presença e os seus deveres no Estado.
Condestável: chefe da milícia e das forças policiais numa monarquia, portanto, era normalmente o braço direito do rei ou da rainha.
Troca: substituir uma coisa por outra.
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Referências bibliográficas
Cruz, P. (2015). Marinha de Guerra Portuguesa: A Ínclita geração - Século XV. Marinha de Guerra Portuguesa. https://marinhadeguerraportuguesa.blogspot.com/2015/04/a-inclita-geracao-seculo-xv.html
Ogatoalfarrabista. (2015). Ínclita Geração. https://ogatoalfarrabista.wordpress.com/tag/inclita-geracao/
Nuno, M. (2011). História de Portugal Exposta Por Nuno Manuel Martins Pereira, Ínclita Geração. https://nunopeb.wordpress.com/2011/06/30/inclita-geracao/
Sousa, N. (2016). História - A Ínclita Geração. https://prezi.com/jgr1p_mniqnf/historia-a-inclita-geracao/
RTP Arquivos. (1995). Ínclita Geração. https://arquivos.rtp.pt/conteudos/inclita-geracao/
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poemaseletras · 3 years
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"Eu tentava sustentar-me como um barco."
Filipa Leal
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iamgrootbabe · 2 years
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Filipa Leal
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“Alguns ficaram com as minhas partes piores. Isto é como a divisão do frango em família numerosa. Faltam coxas para todos. Isto é como a aprendizagem da generosidade: o peito ou o pescoço ou as asas. Lá em casa, fazíamos de conta que preferíamos outra coisa e dávamos as partes melhores aos irmãos. Não sei o que isso dirá de mim e dos meus irmãos. Sei que eu e os meus irmãos tivemos sempre uns dos outros as partes melhores. Parece-me justo e valioso. Parece-me informação digna de CV ou de Wikipédia. Isto devia dar empregos. Isto devia ser o primeiro dado de uma biografia: “dava a parte melhor do frango aos seus irmãos”.
E depois apaixonamo-nos. Complica-se a divsião do frango quando há coxas para todos: para dois. Difícil haver tanta coxa. Difícil não ser preciso dividir. Difícil ver cada vez menos os irmãos, que provariam à mesa sermos nós ainda a criança generosa. E que se houvesse menos frango ou mais gente, ofereceríamos a parte melhor.
Alguns ficaram com minhas partes piores. Os que não amei, não gostavam de me ver comer frango. Comiam ossos e deram cabo de mim. Ainda me telefonam. Os que amei iam comigo à churrasqueira, pediam molho picante à parte (sempre tive medo de perder o ar) e batatas fritas na hora. Um dia, nunca mais me quiseram ver.
Apenas pelos meus irmãos soube dividir-me. Apenas eles ficaram para lá da refeição.
Não quero com isto justificar-me. Entendo. Parti bem o frango mas parti sempre mal.
Só que às vezes lamento ninguém ter esperado que eu crescesse. É natural. Em tempo de aviários, ninguém espera isso de um frango.” [Filipa Leal, A Divisão do Frango (Ossos, plasticina, 2017)]
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cascos-e-caricias · 5 years
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Filipa Leal
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las-microfisuras · 5 years
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Epidemia
De pequeña, le decían
-¡Mira las mariposas!
y ella se sentía culpable
porque no había reparado en eso
sin que se lo dijeran.
Pero cuando miraba para el cielo
a propósito, buscando
un improbable batir de alas
(o la sombra suspensa)
ni un ave sin forma.
¡Tengo que estar atenta!
pensaba, con los ojos llenos de propósitos
muy abiertos. Y nada:
ni un temblor.
Ahora, se encerraba en su cuarto
con el miedo a una palabra
extraña. Curiosamente,
le decían lo mismo
-¡Mira las mariposas!
pero ahora como si le dijeran:
ten cuidado.
• Filipa Leal
De La ciudad líquida y otras texturas 
Sequitur, 2010; traducción de Luis González Platón
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osabordopecado1 · 5 years
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Filipa Leal
in Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano
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