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#garotos antes de flores
crishel2 · 3 months
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Lee Min Ho e Gisele Bundchen 01/02/24
Atualização Facebook BOSS / Facebook MYM Entertainment / Instagram @actorleeminho @myment_official |Maior e mais ousado do que nunca - literalmente. BOSS #Gisele Bundchen e #Lee Minho fizeram uma aparição maior que a vida em Londres ontem à noite. Viste a ação? #BeYourOwnBOSS
https://fb.watch/pXHCGDUA9J/?mibextid=Nif5oz
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idollete · 2 months
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– 𝐰𝐞 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐠𝐨 𝐨𝐮𝐭 𝐨𝐟 𝐬𝐭𝐲𝐥𝐞 ⋆ ˚。 𖹭
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse e esse pedido; felipe!fwb (friends with benefits); inspirada na música ‘style (taylor’s version)’ da taylor swift; ciúmes e possessividade (um tiquinho só, vai); menção honrosa ao rafael federman; leve rivalidade masculina; dumbification; dirty talk; dry humping; sexo desprotegido (UEPA!!!!!); penetração vag.; uso de ‘burrinha’,  ‘docinho’ e um ‘papi’ (eu não resisto, alguém me salva); menção a creampie.
notas da autora: gente essa foto dele tá IGUALZINHO a energia long hair slicked back white tshirt ARRRRRGHHH [ esperneando chorando gritando berrando ]
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Era meia-noite quando o carro parou na sua calçada. Os faróis apagados só poderiam significar uma coisa. Pipe. Você sabia que deveria mandá-lo embora, já estava cansada desse vai e vem, pois já sabia muito bem como tudo terminava. Mas não conseguia evitar. Quando ele tocou a campainha, você atendeu. 
Encostado no batente da porta, Felipe parecia o mesmo de sempre. Cabelo longo penteado para trás e camisa branca, o olhar sonhador, digno de um galã de cinema. Você também não havia mudado. Carregava o mesmo semblante dócil, a fé de boa menina, sempre em uma sainha curta e um vermelho nos lábios. Fazia algum tempo desde a última vez que se viram, meses. Depois de terminarem - pela enésima vez - e seguirem caminhos opostos, você tentou, tentou de verdade, conhecer outras pessoas. Suas amigas te apresentaram a um garoto legal, Rafael, saíram por semanas, ele te trazia flores, te fazia se sentir especial, mas ele não era Felipe. 
– Soube que terminou. – Ele nem tentou disfarçar a expressão de desgosto. 
– Soube que você já arranjou outra. – Você devolveu, venenosa. 
– Terminei. – Indiferente, ele deu de ombros. – Não conseguia te tirar da cabeça. – Fixando as piscinas azuis em ti, Pipe suspirou.
É, sei bem como é isso, você pensou. Mas o que realmente falou foi: – Eu deveria te mandar embora daqui, Felipe.
Já haviam feito aquilo antes. Era um ciclo vicioso; se afastavam, se envolviam com outras pessoas, terminavam e apareciam na porta um do outro. Por isso, Felipe apenas ignorou o teu último comentário, entrando no apartamento que lhe era tão familiar. Parado no meio da sala, te encarou, dando uma risadinha prepotente.
– Você faz isso de propósito, não faz? – A pergunta te deixou confusa, mas não ousou se afastar da porta, se segurando na madeira como se ela fosse capaz de te prender a uma distância decente. – Fica com esses caras que são do mesmo círculo que o meu. – Feito menino mimado, ele revirou os olhos. – Gosta de me torturar? É isso?
A arrogância te deixou incrédula, não acreditava no que estava ouvindo. Bufou, sorrindo com ironia enquanto respirava fundo, tentando se acalmar para não voar no pescoço dele.
– Ah, me desculpa, na próxima eu pergunto se ele te conhece, ‘tá? – Teatral, colocou a mão sobre o peito. – Agora, se era só isso, pode ir embora. – Você disse, no entanto, não abriu a porta ou cedeu a passagem para ele.
– En serio, nena, por que você ainda tenta, eh? – Felipe se aproximou de ti lentamente, te fazendo regredir. – Não sabe como eu fico quando te vejo com outra pessoa, tenho vontade de…Me deixa louco. – Aqui foi a vez dele respirar fundo e você quase deixou um sorriso bobo escapar ao ver como as orelhinhas ficavam vermelhas de raiva. – Por que você ainda tenta quando sabe que teu lugar é aqui comigo? – Ele estava perigosamente perto de ti agora.
– Felipe, a gente pode conversar amanhã? – Foi ignorada, de novo.
– Não vai ter uma próxima vez, sabe por quê? – Uma das mãos subiu até o seu rosto, o polegar roçava lentamente na sua pele. – Porque você é minha. – A frase foi dita com segurança, Felipe não hesitou em pegar a tua cintura de jeito, possessivo. – Coloca isso nessa sua cabecinha, você é minha. – A última frase foi dita pausadamente, como se você precisasse disso para entender.
– Sou sua amiga, sim. – Erguendo a palma, você tocou o peito definido, queria manter aquela separação. – Não ‘tô vendo aliança nenhuma aqui. 
– É isso que você quer, então? – A seriedade no tom dele te assustou. – Faço um pedido, faço até serenata, compro flores, chocolate, urso gigante, anel. – Mas ele logo virou o mesmo Pipe de sempre, te fazendo revirar os olhos com o exagero. – Se você quiser, paro Buenos Aires inteira para te pedir em namoro. 
O sussurro te domou, te derreteu um pouquinho o olhar afetuoso que ele te dava, ainda meio irritadinho de ciúmes, mas desesperado por uma forma de consertar as coisas contigo. Felipe era apaixonado por ti, ele era moleque, claro, podia até não ser o cara mais comprometido do mundo, mas carregava no peito a certeza de que aquilo entre os dois era puro, sincero. Percebeu que você parecia hesitar, te conhecia o suficiente para saber que estava pensando demais.
– Não, não pensa muito, não. Só…Faz o que tiver vontade agora. – Pipe sabia direitinho como te amolecer, falava manso contigo, te dava um carinho no rosto, chegava pertinho, mas não beijava ainda. – O que você quer?
Você correu o olhar por cada detalhe dele; os olhos em um azul hipnotizante, o nariz cheio de sardas, os lábios fininhos. Tomada pela coragem, pediu, bésame. Para se reafirmar, repetiu, mais assertiva dessa vez, bésame, Pipe. 
Fechou os olhos ao sentir as bocas se encostando em um beijo envolvente, começou devagar, explorando a língua um do outro, envolvendo-as, sugava o lábio dele, deixava mordidinhas. As mãos foram até o cabelo grandinho, bagunçando tudo ao correr os dedos pelas madeixas macias. Pipe era mais voraz, afoito, te agarrava as coxas por dentro da saia, deixava a marca da palma ao apertar com força desmedida. Você se derretia nos braços dele, deixando que, mais uma vez, o destino guiasse ambos. 
Quando se afastaram, Felipe exibia aquele sorrisinho de pirralho que sempre conseguia o que queria, mas você não deu tempo para que ele fizesse qualquer gracinha, o empurrou em direção ao sofá, se colocando entre as pernas dele. Exibida, puxou a blusinha que vestia, deixando à mostra os mamilos eriçados, sensíveis ao olhar faminto que recebia do acastanhado. Fez menção a tirar a saia, sendo impedida pelas mãos grandes tocando suas coxas enquanto o argentino negava, retirou, então, apenas a calcinha.
Observou quando ele se despiu também, diferente de ti, tirando tudo. Seu olhar foi até o caralho teso, salivando diante da vontade de tê-lo na boca, desde a pontinha rosada até a virilha aparada. Ficou perdidinha quando uma das palmas deslizou por toda a extensão, prendendo a sua atenção e ocupando todo o espaço na sua mente vazia, bobinha, exibido igual. Usando a própria saliva, Pipe se deixou babadinho o suficiente, te colocando no colo, com as perninhas abertas.
Te instruiu a remexer o quadril, esfregando a bucetinha ensopada contra o pau grosso, arrancava de ti os gemidos mais doces, fazendo os seus olhos se fecharem, nublando a tua consciência pelo prazer. Estava tão aérea que sequer notou quando Felipe falou contigo, frágil diante do contato que ainda era tão pouco para acalmar o pulsar na entradinha carente, “despertou” ao ouvir a risada soprada.
– Gracinha… – Pipe te acariciava os peitos, massageava e apertava o biquinho. – ‘Tô falando com você. – O tom era cínico, te tratava como se fosse estúpida demais para entender as palavras. – Eu só te dei um carinho e você já ficou burrinha assim?
Você se mostrava cada vez mais necessitada, aumentando a velocidade do atrito entre os íntimos, soando cada vez mais desconexa, perdida em uma mistura de gemidos e súplicas, queria mais, mais. Queria Pipe te fazendo dele, queria senti-lo por completo dentro de si. Queria sentir seu corpo inteiro arrepiar quando ele perdia o controle e começava a te comer com força, egoísta, surrando o seu pontinho. 
– Pipe, eu… – O cenho franzido foi copiado pelo argentino, caçoando de ti. – Preciso…de você. Do seu pau…Em mim. – Pediu, praticamente quicando no colo alheio. 
– Precisa, não é? – Pensou que ele iria acabar com o teu sofrimento quando a cabecinha foi pressionada contra a buceta sensível. Tola, se agarrou a ele. – Mas diz, diz primeiro que é minha. Eu quero ouvir.
Você não seria capaz de negar nada a Felipe naquele estado. Então, sussurrou, eu sou sua, Pipe, sou só sua. 
Arfou em alívio quando o comprimento deslizou, te preenchendo devagarinho, causando tremores no teu físico. Sentava no seu ritmo, com lentidão, chamando débil pelo nome argentino, que ecoava melodioso dos teus lábios. As mãos masculinas te agarraram a cintura, te ajudando nos movimentos, mas os olhos de Felipe não saíam de ti, te observava admirado, tomando um dos seios, lambuzando todo o biquinho, mordendo, aproveitando da posição para marcar todo o seu colo, como quem diz sim, ela é toda minha. 
– Você é minha. – Ele repetiu, eternizando as palavras naquele momento. – Ele fazia você se sentir assim, hm? Diz ‘pra mim, ele te fodia tão bem como eu? – Rude, segurou sua cintura, te parando no lugar, controlando a velocidade das estocadas. Pipe agora ia rápido e firme, metendo o caralho até o talo, te fodia como quem deixava claro a quem você pertencia, queria deixar a lembrança gravada no teu corpo no dia seguinte.
– Dale, papi… – Sua mente estava tão bagunçada, não conseguia formar uma sentença coerente, inebriada pela sensação de estar completa novamente.
– Não consegue nem me responder, não é? – Pipe continuou, no entanto. Não esperava uma resposta, a sua incapacidade de compreendê-lo era, na verdade, o que o excitava tanto. – Não consegue porque só o meu pau consegue te deixar com a cabecinha vazia desse jeito. – Suas mãos corriam pelo peitoral rígido, arranhando a pele alva com a mesma possessividade. – O seu corpo só responde a mim. – Com um sorriso cafajeste, Felipe se aproximou do teu ouvido só para susussurrar. – É só a minha porra que te deixa com a buceta cheinha, mas não se preocupa, não, vou mostrar para todo mundo como você é minha. – Grudou a testa na tua, sendo mais terno ao confessar: – Nós dois combinamos como ninguém, bebé. Você é quem me completa.
E a verdade era essa. Por mais que tentassem, ninguém jamais conseguiria se comparar ou alcançar o que causavam um no outro. Só vocês se entendiam e, não importa quanto tempo passasse, nunca sairiam de moda.
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star-elysiam · 4 days
Note
headcannons de uma loba q no começo não consegue acreditar q os meninos estão dando em cima dela justamente por tipo, nenhum garoto/homem ter dado em cima dela nunca e ela ter crescido como a amiga feia?? e chorando a cada atitude MÍNIMA que eles tem pq ela achou que nunca conseguiria algo assim?? OBRIGADA DES DE JA DIVA
Acredito que no começo todos eles poderiam ter conclusões precipitadas. Ficariam achando que ou você estava se fazendo de difícil e por isso não cedia as investidas deles ou poderiam pensar que você é do tipo que gosta de quando o homem corre atrás. E até mesmo chegam acreditar que você não gostava deles da mesma forma, que queria apenas amizade.
Em contrapartida, você tinha percebido que ele tinha se aproximado de você. Mas a autosabotagem era forte o suficiente para fazer você acreditar que nenhum deles nunca ficaria com alguém com você. Que essa aproximação era na verdade só coleguismo, educação e simpatia.
Até que em uma noite de bebedeira com o grupo, alguém resolve perguntar se e com quem do grupo cada um ali tentaria alguma coisa. E a soma da bebida com a frustração por se sentirem rejeitados, vai fazer eles jogarem os sentimentos no ventilador...
"Eu até tentaria com a S/n mas pelo jeito não faço o tipo dela, já que ela não dá a mínima pra cada investida que eu dou". - Soltam o verbo na vez deles, fazendo todo mundo e principalmente você, ficar em choque com a maioria soltando um "uuhhhhh" de zoação.
"Como assim investidas?" - Você pergunta incrédula.
O que vem depois disso é quase uma declaração, bem ali na frente de todo mundo. Você insiste em dizer que achava que ele estava apenas sendo legal e ele é quem fica incrédulo. Vocês ficam nessa até alguém mandar vocês irem conversar em outro lugar, para se resolverem de vez e o restante poder seguir com o jogo.
E de fato vocês fazem. Vão para a varanda do apartamento que estavam e ficam ali conversando e confessando os sentimentos um para o outro. Com direito a ele reclamar toda hora algo como ele "não acreditava que você achava que era impossível ele não gostar de você, quando na verdade esse tempo todo ele só tinha olhos para você, nena".
Não demorou muito para que vocês começassem a namorar. No início foi um processo um pouco difícil para você, mais no sentido de aceitar que merecia ser amada.
Inclusive ele sempre que podia fazia alguma pequena surpresa pra você. Trazia suas flores favoritas sem data comemorativa, trazia os snacks que gostava de comer quando estava na TPM, quando seu sorvete favorito estava acabando ele lembrava de repor, montava um café da manhã especial (a comemoração era simplesmente mais um dia de namoro), chegar mais cedo de viagem e ir correndo te ver, entre outras milhares de coisas.
Todas elas, não importando a escala, eram provas do amor que ele sentia por você. E não conseguia deixar de se emocionar com todo o empenho e dedicação que ele sempre tinha para te ver feliz. Nunca imaginou que poderia ser amada desse jeito.
E sempre que isso acontecia, eles iriam te consolar, secar suas lágrimas, falar sobre como você é incrivelmente perfeita e maravilhosa, que detestava quem tinha feito você sequer ter o pensamento de que não merecia receber amor ou se sentir rejeitada pela maioria
Matías: Sempre vai soltar alguma gracinha para te fazer rir, vai comentar algo do tipo "Aposto que o babaca que um dia te fez pensar assim hoje chora em posição fetal no chuveiro, porque queria te ter e nunca vai conseguir"
Pipe: Vai lembrar sempre que o sortudo ali é ele! "Azar de quem te perdeu e sorte a minha ter te encontrado. Não tem um dia que eu não acorde feliz por poder chamar você de minha"
Kuku: Vai te cobrir de beijos "Se for preciso que eu passe o resto da vida precisando mostrar o quanto você é perfeita, eu vou fazer e vou fazer sorrindo"
Simón: "Se eu pudesse voltaria no tempo só para ter te conhecido antes e evitar que esse trauma tivesse acontecido com você, nena". E se ele pudesse e vai tentar fazer sempre, vai priorizar passar tempo com você do que ir para outros compromissos
Enzo: Fica angustiado de te ver assim e também vai optar por ter um tempo de qualidade com você. Para mostrar que ao contrário do que os outros um dia pensaram, você é sim importante
Pardella: Sempre vai te puxar para os braços fortes (e cabeludos) e te aninhar em um abraço, seguido de um beijo na testa. Quase sempre nessa situações a comunicação dele é não verbal
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tinyznnie · 6 months
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N-U-M-A-B-O-A - l.j.
Jeno x leitora gênero: sad mas com final feliz wc: 1.0k parte da série Jota25
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2016
Você e Jeno caminhavam para fora dos portões da escola em direção a sorveteria que ficava na pracinha, onde sempre iam quando tinham algo para comemorar ou algo para conversar, porque, de acordo com o coreano, tudo ficava melhor com sorvete. 
Jeno havia se declarado pra você há cerca de 7 meses, e vocês namoravam desde então. Não foi algo muito grande, afinal, ele era um garoto de dezesseis anos que não tinha emprego, dependia totalmente dos pais, que se dividiam em dar atenção a ele e a irmã mais velha de dezoito anos, que tinha acabado de sair do ensino médio. E desde a declaração, tudo eram flores. Vocês eram O casal da escola, todos achavam incrível como vocês tinham química e diziam que vocês pareciam ter saído diretamente de uma comédia romântica. Jeno te levava para casa depois das aulas, e às vezes, vocês até conseguiam ir ao cinema ou ao arcade que tinha no shopping. Era algo doce, inocente, e você se sentia nas nuvens quando estava com ele. 
Ele pediu seu sorvete favorito, de flocos, e o dele, de chocolate meio amargo, e vocês começaram a comer em silêncio, o que era bastante incomum porque, apesar de ser introvertido, Jeno costumava falar muito enquanto estavam juntos. 
“Neno, tá tudo bem?” você perguntou depois de ele só brincar com o sorvete por 10 minutos sem dizer uma única palavra. 
“Temosqueterminar.” ele falou tão rápido que você mal entendeu qualquer palavra daquela frase. 
“O que? Não entendi.” sua expressão era confusa, e Jeno suspirou pesado, segurando suas mãos por cima da mesa antes de repetir. 
“Temos que terminar.” ele foi claro dessa vez e a expressão em seu rosto não era das melhores. 
“Como assim temos que terminar?” isso não fazia o menor sentido na sua cabeça. Vocês estavam felizes, certo? Não tinha o menor motivo pra isso. 
“Você sabe como meus avós moram na Coreia, certo?” você assentiu antes de ele continuar. “Bom, o meu avô está doente e ele quer passar a empresa da família pro meu pai, e pra isso, vamos precisar estar lá. E-eu me mudo no fim do mês, assim que acabarem as aulas.” ele concluiu, fazendo carinho no dorso de sua mão. “Jagi, me desculpe por isso.”
“Não tem outra opção, não é?” você perguntou, mesmo que já soubesse a resposta. 
“Infelizmente não, meu amor. Mas o que me conforta é saber que, por mais que doa, estou tomando a melhor decisão por nós dois, por você. E nós temos tanta vida pela frente, afinal, só temos 16 anos, né? Um dia eu posso encontrar você, andando por aí.” ele tentou te animar. Na verdade, Jeno queria se esconder e chorar, porque na mente dele, de garoto de 16 anos, você era a maior e única paixão que ele teria na vida, a única chance que ele teria de experimentar o amor. Mas ele precisava ser forte, pra que você não sofresse tanto com a partida por tempo indeterminado dele. 
“É, você tem razão.” você limpou rapidamente as lágrimas com o dorso da mão, tentando evitar o choro. “Somos jovens.”
2023
Os anos se passaram, e você não teve mais qualquer notícia de Lee. Nos primeiros dois meses, vocês ainda se falavam e trocavam mensagens, e você fazia o esforço de ficar acordada em horários estranhos para que Jeno tivesse mais facilidade em falar com você. Mas aí veio a preparação para faculdade, tanto sua quanto dele, as conversas foram ficando escassas até que eventualmente, elas pararam de vez. Você parou de acompanhar a vida de Jeno, era doloroso ver que ele estava tão bem sem você. 
Jeno por outro lado só parecia bem naquela época. Ele sentia sua falta, sentia falta da expressão confusa que você sempre fazia na aula de matemática, e de como você sempre vinha com fofocas novas nos fins de semana. Além disso, ele sentia falta do Brasil, de falar português e de comer açaí no Parque Ibirapuera. Mas ele se forçava a seguir em frente, afinal, não estava sob seu controle. 
7 anos depois, numa sexta-feira qualquer, sua mãe avisou que alguém iria se mudar pra casa de frente a sua, depois que os últimos inquilinos tiveram que sair porque não pagavam o aluguel e as contas, ou pelo menos eram o que diziam as más línguas do bairro. Você não ligou muito, afinal, era irrelevante quem seriam seus novos vizinhos, já que você era introvertida ao extremo. 
Coincidentemente, era o aniversário do fatídico dia em que Jeno foi embora para Coreia, levando seu coração junto com ele. Você nunca havia esquecido, e chorava agarrada ao ursinho que ele te deu de presente antes de partir. Para todos que te conheciam há mais tempo, era como se fosse o aniversário da morte de alguém, já que você se isolava, comendo potes de sorvete e se enchendo de porcarias, e eventualmente, com álcool, depois da sua maioridade. 
Você assistia Para Todos os Garotos que já Amei pela enésima vez, afogando as mágoas em sorvete de flocos, quando, infelizmente, seu pote acabou. Você até tentou choramingar para sua mãe ir até o mercadinho comprar mais, mas ela não cedeu às suas lamentações e disse para ir você mesma. Você resmungou, mas calçou seus chinelos e pegou as chaves de casa, saindo em direção ao mercado, e vendo o caminhão de mudanças enorme parado do outro lado da rua. Deu de ombros e seguiu seu rumo, comprando um pote de dois litros que pretendia comer sozinha, e depois voltou para casa. A distração de olhar curiosamente o caminhão a fim de identificar que tipo de família iria se mudar para a casa fez com que você esbarrasse em alguém bem de frente.  
“Meu Deus, me desculpe mesmo, eu não tava olhando por onde ia.” você falou prontamente, para não dar tempo da pessoa ficar com raiva de você. 
“Tá tudo bem. E eu disse que um dia ia encontrar você andando por aí.” Jeno falou com um sorriso, e ele jura que a expressão que ele viu no seu rosto quando se virou foi simplesmente a melhor coisa que ele já viu na vida. Afinal, ele tinha voltado pra você e agora estava tudo numa boa.
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geniousbh · 20 days
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
( parte 1, parte 2)
parte 3 (e última): francisco romero e matías recalt
obs.: olá misses bumbuns, todas bem? quero avisar que esta semana meu cachorro e minha mãe ficaram doentes ao mesmo tempo o que me fez entrar num estado de melancolia onde eu só conseguia ouvir car's outside e pensar em scenarios tristes, e a corda estourou pro lado do francisco, então já aviso que a prompt dele saiu direto da sadolândia, ok?
obs.²: minha próxima canetadinha será com ele, emabaixador dos muleques piranha, matías recalt, mas não vai sair tão rápido quanto a kukufer x student porque preciso fazer aulas da pós e ler "a interpretação dos sonhos" do freud. mas irá sair! além disso, muitíssimo obrigada pelo apoio nos últimos dias, me sinto muito feliz de poder escrever e ter pessoas que apreciam, significa muito pra mim <3
tw.: nenhum.
𝒇𝒓𝒂𝒏: first love + wrong time, right person
quando você o viu pela primeira vez tinha oito anos de idade. neto do caseiro da propriedade dos seus avós. mesmo para a idade, ele já era considerado bem alto, mas não era isso que lhe chamava a atenção. seu coração de menina se encantava sempre que ele ia com o avô consertar as cercas ou cuidar de algum animal nos celeiros. os cabelos loiros com alguns cachinhos e os olhos azuis cristalinos que te faziam lembrar de banhos de piscina e verão, ainda que fosse começo de julho.
depois de duas semanas de férias na fazenda, você e ele eram inseparáveis. gostavam de explorar toda a região, desde os currais até a beira do rio onde ele sempre te provocava sobre ter sapos, cobras e de uma vez que ele jurava ter visto um jacaré. era tão leve e inocente, tão doce, estar na companhia dele. mesmo da vez em que você tropeçara e um ralado enorme e feio abrira em seu joelho, porque isto o fizera lhe carregar de cavalinho até em casa, ou então quando sua mãe te excomungava, berrando e gesticulando, por chegar completamente enlameada pro jantar, porque minutos antes era o rapazinho quem te acompanhava na aventura de procurar poças para pular enquanto riam juntos.
no ano seguinte era a mesma coisa, a amizade de vocês se nutria por vários meses, ansiosos para que chegassem as férias e pudessem contar tudinho um ao outro sobre o que tinham passado, sobre brinquedos novos, sobre a escola e coleguinhas. você tinha até mesmo comprado um diário para escrever seus dias, com a promessa de que levaria para a fazenda e leria junto com ele para não se esquecer de nada.
no entanto, no inverno do seu décimo aniversário sua avó descobria uma doença, e a propriedade era colocada à venda a fim de custear o tratamento, o que significava também que você não mais voltaria lá nas férias seguintes ou em qualquer outro ano. seu único consolo fora quando, no último dia de estadia lá, antes que seus pais ajudassem seus avós com o restante da mudança, o loirinho pedira que você o acompanhasse até um ipê rosa enorme e florido nos fundos do pasto.
você em prantos enquanto a mão maior que a sua te puxava até debaixo dos galhos da tal árvore. a cada brisa mais forte pequenas pétalas e flores caíam sobre as duas crianças. ele se curvava e enxugava seu rosto com as mangas da blusa comprida. "ssshhh, tranquila, tranquila", o garoto soprava baixo, na tentativa de te acalmar. "me duele verte llorar así, hm?", e na verdade você queria entender como ele poderia estar tão calmo?
francisco romero, que já era dois anos mais velho, te abraçava e então pegava algo no bolso de sua calça. sutilmente, segurando sua mão pequena e colocando um anel feito de cordas e fibras de trepadeira, que ele mesmo tinha se dado o trabalho de fazer, em seu quarto dedo direito. "esto no es un adiós! te encontraré en el futuro, nena!", seguido de um selar muito breve e salgado (por causa das suas lágrimas); seu primeiro beijo.
e não só fora seu primeiro beijo, como também seu primeiro amor. nenhum dos dois precisava dizer que era, até porque não saberiam naquela época. mas ainda tinha a memória vívida de quando ele correra por vários metros acompanhando o carro onde você deixava a fazenda, gritando "hasta luego"s e "cuidate"s e de como as férias do ano seguinte haviam sido horríveis, e de que você não mais tinha escrito em diários desde então.
por estes motivos, vê-lo ali, depois de quinze anos, na sua festa de noivado, era como estar numa espécie de sonho induzido. o rosto não mudara tanto, tirando que agora ele sustentava um bigodinho ralo, e obviamente também tinha crescido ainda mais, mas os cachos angelicais e os olhos ainda eram os mesmos.
francisco caminhou até você que se levantou exasperada, caminhando apressada e dificultosamente por conta do vestido longo que usava até que o abraçasse. os braços longos não tardavam em retribuir e uma das mãos agora pousava na sua cabeça, afagando seus fios. até mesmo o cheiro de terra molhada com um aroma doce de flores nele continuava igual. e, como se regressassem anos, não disseram nada, nem se explicaram, já que ambos sabiam que faziam parte de uma trágica história de amor.
contudo, quando a festa ia se encerrando e a maior parte dos convidados já tinha ido embora, e seu noivo estava conversando com amigos perto do bar, francisco reaparecia com uma caixa de madeira e se sentava ao seu lado na mesa de toalhas brancas. sorrindo sem jeito e colocando o objeto sobre a superfície antes de empurrar na sua direção.
você o fitava curiosa, uma sensação de cócegas dançando bem na boca do seu estômago, e quando finalmente abria, via ali dentro vários cadernos. tinha de todos os tipos, todas as cores, alguns estavam visivelmente mais desgastados e manchados do que outros. "son diarios... después de que te fuiste, pensé que sería más fácil poder escribir como si estuviera hablando contigo", um riso nasalado o escapava enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, como da ��ltima vez em que tinham se visto. "nunca dejé de pensar que te volvería a encontrar".
e bem ali estava, o segundo eu te amo que vocês trocavam. seu choro era comportado, embora a vontade fosse de sair correndo e esperniando, os dedos com as unhas feitas com francesinhas agarravam e puxavam a caixa para si. você murmurava um obrigado fraquinho e ele se inclinava para selar sua bochecha antes de sair e deixar o buffet.
dia 5 de abril de 2024, a última nota do diario mais recente "nena, me contaram que você alugou a antiga fazenda dos seus avós para ter sua festa de noivado! confesso que mesmo depois de tanto tempo essas notícias ainda me pegaram de surpresa. enfim, eu escrevo esse último recado não só para parabenizar a mulher que você se tornou e a sua conquista, mas para te contar sobre aquele dia de julho anos e anos atrás. você me perguntou se eu não iria chorar e por que eu estava tão calmo, e eu menti. foi a única vez que eu menti, eu não estava tranquilo e eu queria muito chorar... eu chorei depois que o carro sumiu de vista! naquela época, com 12 anos, eu ainda não sabia o que eu sentia, não sabia o porquê de ficar com as mãos suadas quando andava até a casa principal pra te chamar pra brincar, não entendia porque ouvir sua risada me fazia querer rir junto, hoje eu sei. eu sempre vou te guardar com carinho. te amo. seu, fran."
➵ (/me escondendo de vocês com vergonha, toda capenga, manca e anêmica) e a pior parte foi que você não tinha tido a coragem de dizer que até então havia guardado o anelzinho de plantas, hoje já todo seco, na sua caixinha de jóias, mas quem sabe numa próxima vida ele seja a sua pessoa certa no tempo certo...
𝒎𝒂𝒕𝒊́𝒂𝒔: enemies to lovers + fake dating
seu mês estava começando da pior maneira possível e você tinha quase certeza que era por não ter gravado aquela maldita trend no tiktok "it's the first of the month". não existiam explicações racionais pra que seu ex estivesse na cidade e ainda por cima com a nova garota dele. ficava muito pior quando você descobria que seus amigos, que ainda eram amigos dele também, tinham o convidado pra resenha de mais tarde.
desde que felipe tinha se mudado para outro estado e cortado todos os laços contigo sua vida não tinha mudado em absolutamente nada. nada que ele pudesse olhar e pensar "uau, ela tá diferente", e isso estava te deixando fula da vida. você ainda era universitária, ainda não tinha arrumado a merda de um estágio e morava no mesmo bairro desde que se reconhecia por gente. o que te levava à sua segunda dor de cabeça do dia: matías recalt.
saiu a passos pesados de seu quarto, batendo chinelo até estar na porta da casa do garoto, espalmando a mão no portão e batendo, na esperança de que ele fosse ouvir com o som que ele tinha colocado no último volume. a música era diminuída e passos ocos soavam antes da passagem ser aberta pelo menino que vestia apenas bermuda. a carinha de pilantra e o sorrisinho canalha de sempre. "ay bebita, así terminarás haciendo que la puerta se caiga", ele implicou enquanto cruzava os braços e se recostava no metal. "que pasó, eh?".
matías tinha a mesma idade que você, tinham frequentado o fundamental juntos, mas foram para colégios diferentes no ensino médio, ele era seu completo oposto. você era reservada, ele conseguia resumir todos os eventos da vida dele para um uber numa corrida de sete minutos, você gostava de ler, ele preferia jogar pes e fifa, você curtia umas músicas melancólicas e alternativas, ele colocava funk e reggaetton pra vizinhança toda ouvir quase todos os dias. a competição que vocês nutriam enquanto crianças foi evoluindo pra algo ainda mais idiota depois de mais velhos, fazendo com que ambos só não conseguissem ficar no mesmo ambiente sem se alfinetar ou brigar.
contudo, quando ele deitava a cabecinha de lado, te medindo ali, uma ideia péssima surgia em sua cabeça, e sua falta de opções provavelmente faria com que você falasse em voz alta. ele tinha planos pra mais tarde? se ele prometesse não abrir aquela grande boca de sacola dele, ele bem que podia fingir seu novo namorado, né? coisa boba, só pelo tempo que vocês ficassem na resenha.
o outro erguia as sobrancelhas e abria um sorriso de fora a fora quando você terminava de falar, pensando que era muito bom pra ser verdade. aquilo seria motivo pra ele te açoitar pro resto da vida, até que vocês fossem bem velhinhos e ficassem na mesma casa de repouso por ironia do destino. "a qué hora te recojo entonces, mi noviazita?", você revirando os olhos com a escolha de palavras antes de dar as costas e sair dizendo que mandaria no whats dele.
o que o recalt não contava era que quando ele fosse te buscar às sete você estaria tão absurdamente linda, além de cheirosa pra cacete. o vestidinho de alcinhas que cobria quase nada das suas coxas roliças apesar de ter alguns babadinhos na barra, e a maquiagem que você tinha feito, toda delicadinha com um batom corando seus lábios faziam ele apertar o guidão da moto e morder o inferior engolindo seco. nenhum comentário sobre foi feito, ao passo que ele lhe fazia se segurar bem nele com a desculpa de não acabar caindo e te observando pelo retrovisor de minuto em minuto.
quando chegavam, você entrelaçava seus dedos nos dele, que por alguns segundos não se lembrava de acordo nenhum e sentia o coração ir parar no esôfago. mas ele aguentava bem, fazia uma batida de morango pra vocês dois dividirem e se apresentava pro seu tal ex, falando exatamente a historinha que você tinha inventado e mandado junto do endereço e horário pra ele no celular. ainda que não precisasse realmente, já que o pobre coitado claramente gostava de você há mais tempo do que se lembrava, mas sempre preferiu ficar no joguinho de gato e rato que vocês começaram num dia qualquer da quarta série.
isso, até que você fosse dançar com as suas amigas na pista de dança improvisada, jogando o quadril na direção onde os meninos, e pipe e a namorada nova estavam. o moreno observou durante uma música inteira, a expressão se fechando e não gostando nada quando ouvia um comentário sórdido de um deles sobre como você andava mais gostosa. caminhou até você e te segurou o pulso com firmeza, arrastando seu corpo até o estacionamento, aos protestos e tapas no ombro, mas no primeiro muro que via te prensava contra e te tomava os lábios num beijo profundo.
as mãozinhas parando de bater e tentar se soltarem até estarem relaxadas sobre os ombros dele, a boca se entreabrindo pra receber a língua quente e curiosa do vizinho irritante e um olhar de implorando por pica quando se separavam do ósculo, ainda que você perguntasse o porquê. "eres una tonta, cuántos besos necesito darte para que lo entiendas?"
➵ e no terceiro beijo, muito afoito, que vocês deram essa noite, matías teria te convencido de ir pra casa dele. vocês teriam fumado umzinho ouvindo alguma banda grunge da sua escolha e no auge da brisa você iria propor que ele continuasse "fingindo" ser seu namorado no dia seguinte na praia com a galera, até que o fingimento não tivesse prestando de mais nada e ele aparecesse com um punhado de flores (usurpadas de um canteiro alheio!) na sua porta. "isso não faz parte do acordo, recalt", "porra de acordo, menina, vai se arrumar que vou te levar no cinema".
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jenovascaino · 5 months
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lee jeno x reader
inspirado em de volta à lagoa azul
jeno estava ao seu lado sempre. a todo e qualquer momento.
desde o dia em que sua adorável mãe tinha o resgatado daquele barco, enrolado em trapos finos e agarrado aos corpos sem vida dos pais, começou a conviver com o garoto como se fossem unha e carne.
quando sua mãe fora jogada pelo capitão do navio num barco apertado com um homem carrancudo, foi jeno quem esteve ao seu lado. até mesmo quando ela pôs um fim na vida do companheiro de viagem, quando esse ameaçou atirá-los ao mar.
também foi jeno quem esteve ao seu lado quando chegaram àquela ilha. ou quando acharam uma casinha de madeira e folhas de bananeira bem arrumada, a qual o garoto havia reconhecido como sua casa.
vocês juntavam suas mãozinhas todas as vezes que iam dormir, e oravam juntos todas as noites. também se escondiam debaixo do cobertor sempre que era lua cheia, quando os outros frequentadores da ilha chegavam para realizar seus ritos, e sua mãe logo apagava todas as luzes da casa, temendo que os encontrassem ali.
também foi jeno quem te consolou quando sua mãe os deixou. quem cavou uma cova funda como ela havia ensinado, mesmo que aquilo doesse profundamente nele. também foi quem te acalmou durante as noites silenciosas, quando tudo parecia perdido por não terem mais quem os guiasse. e quem ao amanhecer sempre esteve ao seu lado, colhendo as flores mais belas para pôr no túmulo.
aos feriados, sempre costumavam fazer coisas diferentes, uma tradição deixada por sua mãe. no natal, faziam uma grande árvore com folhas de bananeira e colocavam presentes um para o outro embaixo da copa. já na páscoa, escondiam ovos pintados a mão por toda a ilha, e ganhava aquele que achasse mais ovos. mesmo que não valesse prêmio algum.
no entanto, toda essa harmonia fora se dissipando e, aos poucos, jeno parecia mais distante. ele tinha ideias desbravadoras, queria explorar cada vez mais a ilha e passava horas criando engenhocas, brincando de fugir de tubarões e observando aqueles outros frequentadores da ilha.
odiava ser contrariado ou repreendido por você, que reprovava as suas atitudes infantis. sempre avisava sobre os perigos que corria ao ficar espionando os homem da ilha, e que sua mãe não ficaria nada contente se ainda estivesse ali. lembrava a ele sobre o que ela falava, sobre os rituais antropofágicos que faziam, mas jeno nunca dava ouvidos. afinal, em suas palavras, ela era apenas sua mãe.
quando ao acordar se deparou com uma mancha de sangue em suas vestes, assustou-se e quase acordou todos os animais daquela ilha com um grito. logo depois, mais calma, lembrou que aquilo significava que já estava pronta para gerar bebês, exatamente como sua mãe havia explicado. passou o dia inteiro na lagoa, com uma sensação estranha ao pé da barriga e envergonhada. não queria que jeno a visse assim, e muito menos desejava sua presença naquele momento… ou em qualquer outro. agora era diferente.
pediu para que ele mudasse sua cama de lugar, já que antes dormiam juntos como sempre havia sido. tentou soar gentil, mas aquilo pareceu mais uma de suas ordens, e como sempre jeno não concordava com suas palavras. insistiu que continuassem a dormir na mesma cama, já que para ele não havia motivos para as coisas mudarem do nada. mas você se manteve firme e à contragosto jeno se mudou para o outro lado do quarto, e logo depois passou três dias calado e mal-humorado.
mesmo que as coisas não estivessem tão bem entre vocês quanto antes, naquele dia era páscoa, e esse era o feriado mais esperado do ano para vocês.
você estava sentada na beira do mar, penteando os cabelos rebeldes calmamente, e jeno consertava o barco ao seu lado. na verdade, tentava focar em seu trabalho, já que estava distraído observando o quão delicadamente você fazia aquilo. o cabelo longo escorregando e enfeitando os ombros macios, descendo feito uma cascata pelos seios cobertos, e os olhos tão puros iluminados pela luz solar, cheios de brilho.
— já se esqueceu? — jeno quebrou o silêncio.
— eu? — perguntou, deixando de escovar os cabelos. ele balançou a cabeça em afirmação. — esqueci de quê?
— de pintar os ovos para a páscoa. já é hoje.
você concordou, engatinhando até ele para dar uma olhada em seu serviço, que rapidamente começou a ser feito de verdade, intimidado com a sua inspeção.
— ah, não. não esqueci. — negou, rindo. — só pensei que não iríamos fazer esse ano. a gente já tá velho pra isso, jeno!
ele olhou pra você incrédulo, parando tudo o que estava fazendo.
— ah, qual é! a gente faz todo ano. vai me dizer que tá com medo de perder? que isso, gatinha… pensei que você fosse mais corajosa.
você deixou um tapa estalado em seu ombro quando ouviu o apelido pelo qual foi chamada. achava totalmente careta, mas não podia negar que a deixava envergonhada até demais. e desde que jeno notou o efeito que aquilo lhe causava, não deixou mais de usar para provocá-la.
— vê se cresce, jeno. — resmungou, alevantando-se para sair dali. — perder o quê? nem o vencedor ganha nada. tudo isso é uma grande perda de tempo.
— sua mãe ia gostar que fizéssemos — deu um último reparo no barco, finalizando o trabalho. — além do mais, se esse for o problema, a gente pode resolver isso agora.
virou-se para ele, esperando sua solução.
— se você ganhar, te dou o que você quiser. — aquilo começou a te interessar — mas se eu ganhar… você vai me dar o que eu quero.
fingiu pensar um pouco, enrolando os cabelos nos dedos por um instante, e logo deu sua resposta.
— fechado!
ao entardecer, vocês foram a caça aos ovos. estavam sujos de tinta e agora se sujavam de lama. aquela era uma batalha de verdade para vocês, e agora que valia um prêmio, havia se tornado ainda mais importante. você juntou toda sua intuição e agilidade para achar os ovos de jeno, mas aquilo parecia impossível. não sabia dizer se ele havia se tornado realmente bom, ou se você que era extremamente ruim. caso a última opção fosse a correta, você estava ferrada, pois a essa altura jeno já deveria ter encontrado todos os seus ovos.
e, para o seu azar, aquilo aconteceu. depois de meia hora de caça, jeno havia encontrado os sete ovos coloridos que você escondeu. o placar foi de sete a três, e ele ganhou de lavada.
— eu disse, gatinha, não se mexe com um mestre.
exibiu os músculos e fez uma pose pomposa, fazendo você revirar os olhos com vontade.
— se você é mestre nisso, pode ter certeza que está com muito tempo livre.
você era bastante competitiva, e mesmo que não estivesse a fim a princípio, agora sofria internamente com a derrota. bufou e deu meia volta, pronta para voltar para casa.
— calma aí, gatinha. — te puxou pelo pulso. — não vai sair daqui sem entregar o meu presente, não é?
soltou-se de seu aperto, já irritada. suspirou para manter a calma, tentando ignorar o apelido ridículo.
— e o que você quer, jeno?
jeno poderia responder aquela pergunta de várias formas.
não conseguia mais te enxergar dobmesmo jeito de um tempo pra cá. agora te via como mulher. e como a mulher dele. gostava de te observar, mas não como antes. gostava era de ver como os seus peitinhos balançavam ao fazer qualquer coisa, principalmente quando pulava em seu corpo para pegar algo de suas mãos, que iam lá em cima só para se deliciar ao ver você na pontinha dos pés, cara emburrada e aqueles peitinhos que saltitavam e se esfregavam nele. gostava também de como eles ficavam espremidos quando você se deitava ao lado dele ou o abraçava durante a noite.
adorava te ver encarando o que para você e para ele era uma novidade. quando você se aproximava do espelho e ficava apalpando as mamas cheinhas e acariciando os biquinhos, que aos pouquinhos iam ficando rijos. a todo momento você ficava assim. às vezes saía de perto dele só para fazer isso, e às vezes era incontrolável não tirar os olhos de você sempre que te pegava fazendo isso.
o pau fisgava nas vestes, duro e babado, ansiando por um toque. o seu toque. desbravava a ilha apenas para ficar sozinho e poder fazer o que havia descoberto recentemente. sentava numa pedra qualquer e começava a acariciar o próprio caralho enquanto te imaginava ali, passando as mãos pelos próprios peitinhos na frente dele. queria te ver se mostrando todinha, como se ele fosse aquele maldito espelho. queria ver o que tinha entre as suas pernas, se ficava molhadinha assim como a cabecinha de seu pau e, se não, se poderia te deixar lambuzadinha, então.
queria te jogar naquela maldita nova cama mal posicionada e tirar toda a sua pureza. queria te mostrar o que havia aprendido. te fazer se sentir tão bem quanto ele se sentia. queria esfregar o pau por toda a sua bucetinha e deslizar a pontinha pelos seus peitos, deixar ali meladinho. queria poder te rasgar inteirinha, e depois abocanhar aqueles peitinhos que ele tanto sonhava em ver de perto. os biquinhos apontados para a boca faminta e sendo maltratados pela língua quente. faria questão de te marcar bem ali.
queria que fosse a sua mão que estivesse ali no caralho babado, e depois a sua boquinha mamando todo o pau e resolvendo o problema que você mesma havia criado.
queria foder a boquinha que tanto resmungava sobre ele e gozar nos peitinhos que tanto amava.
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butvega · 1 year
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você poderia escrever algo do taeyong soft dom num cenário cottagecore?
oi, meu amor! bora lá
DOCE MORANGO — lee taeyong
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⚠️: corrumption kink, leve breeding, soft dom, cenário cottagecore.
O vento batia insistentemente na plantação, algumas margaridas teimosas nasciam em torno do pé de maçã, onde você aguardava ansiosa por ele.
A figura esguia, e sorridente caminhava aos pulos pelo campo em sua direção, animado ao encontrá-la ao lado de uma cesta de piquenique. Oh, havia uma quantidade quase exorbitante de guloseimas feitas pela sua mãe, a melhor cozinheira do vilarejo. Ela não poderia sonhar que você havia pegado um par de cada quitute feito, afim de levar até o seu encontro proibido, até Lee Taeyong.
Ele se senta ao seu lado, revigorado apenas em encarar seu sorriso devasso ao vê-lo novamente.
— Uhn... Meu moranguinho nos trouxe tantas coisas. — ele sorri, afaga sua bochechinha quente e vermelha pelo sol, e declara um beijinho casto nela.
— Sim. Trouxe até um pedaço da torta de amora que mamãe fez. Sei que em nosso último encontro, você gostou. — sorri envergonhada. Teme que Taeyong ache bobo o fato dela repará-lo nos mínimos detalhes, até mesmo na satisfação em devorar uma simples torta.
— Oh, querida. Você é tão bondosa. Obrigada por reparar, e trazer novamente. Apesar de adorar os quitutes da Senhora sua mãe, devo admitir que você é que apetece meus lábios. É mais doce que tudo que há nessa cesta. E é o que mais tenho vontade de comer nesse exato momento.
Ah! Como você ruboriza... É uma relação secreta, onde seus pais jamais poderiam sonhar. A filha mais nova, de recém completados vinte anos, deveria estar prometida à alguém para realizar um bom casamento. Mas seu coração batia pelo Lee, e havia se entregado à ele de corpo e alma. Não era mais pura. Era dele. Totalmente dele. Ele era um rapaz trabalhador. Tocava a marcenaria com o pai, e quando podia, fugia para encontrar você, sempre naquele mesmo campo florido. Almejava sempre ter algum trocado, afim de te levar um chocolate, flores, um vestido, ou presilhas novas para o cabelo. Foi naquele campo, sob as estrelas, que ele te fez dele pela primeira vez. Não há como esquecer. Você não sabia o que esperar, se iria doer, ou não. Ouvia os cochichos das moças pelo vilarejo dizendo que era daquela maneira que vinham os bebês. Estaria você esperando um bebê de Lee Taeyong? Lá no fundo até preferia. Teria de ter coragem para contar sobre a relação aos seus pais, e finalmente poderia casar com ele.
— Bubu... — é como chama, carinhosamente. Pisca os olhinhos devagar, em um flerte descarado, e logo sente os lábios macios do garoto em seu pescoço, dando leves chupões, evitando ao máximo marcas.
— Uhn? Eu posso? Posso comer meu moranguinho aqui, e agora? — agora morde seu lóbulo. O sente arfar, o corpo quente por desejo montar por cima de seu corpo frágil sob a toalha de piquenique.
Murmura um fraco "pode", fechando os olhinhos para que Taeyong pudesse fazer o que bem entendesse com seu corpo. As mãos ásperas pelo trabalho sobem por de baixo do seu vestido até sua bunda, onde aperta com a maior delicadeza que consegue. Por cima de seu corpo, estocando levemente com o quadril, já consegue sentir a ereção por de baixo da calça de cós alto e braguilhas difíceis de serem desfeitas.
— Eu te amo tanto, meu moranguinho. Você é tão doce, tão boa 'pra mim. Sinto vontade de destruir seu corpinho, de ser tão rude... Mas não você. Não com você. Você é minha princesa, tão delicada... Por isso sempre vou fazer com carinho.
— Mas, Bubu... E se eu quiser que você me destrua? — é sua inocência que exala. Os olhinhos curiosos encaram os felinos, de Taeyong.
— Nã, nã. Isso nós fazemos com mulheres de prostíbulos. Com princesas como você, nós fazemos amor.
— Mulheres de prostíbulos? O que são?
— Você nunca vai precisar saber, meu amor. Você é muito pura. Pura demais, e tão gostosa.
É a frase que ele diz, antes de desatar a braguilha, e retirar de dentro de sua roupa íntima o membro teso, pesado. Duro, a cabecinha vermelha, pré gozo descendo e o melando inteiro. Masturba algumas vezes, antes de seguir com ele até a barra de seu vestido florido. Coloca um pouco para o lado o shortinho branco balonê que usa por de baixo dele, e por fim se enterra em sua fenda quente, encharcada, apertada.
Suas unhas curtinhas se fincam nos braços malhados do garoto, nunca se acostumaria com o tamanho. Já ele, gostava da sensação de sufocamento que sentia dentro de ti. Frequentemente pulsando, sendo apertado, fechava os olhos e franzia o cenho em prazer. Um de seus fascinios eram seus seios; por isso fez questão de subir seu vestido o suficiente para poder beijar seus mamilos tensos e necessitados. Suas mãos vão até seus cabelos macios, os apertando, devota pelo homem que te dá prazer.
"Bubu", você murmura, sentindo o ápice do pecado se aproximar, os ouvidos zunindo, a visão embaçando. Como era possível existir algo tão bom? Prendeu a respiração ao gozar, e tão inerte em seu espaço, não conseguiu cultuar a feição gostosa de Taeyong ao gozar também, dentro de você, te enchendo por completo. Ainda se mexe de levinho, te olhando profundamente, sorri carinhoso.
— Quero me casar com você, sabia? Casar com você, ter filhos, e vê-los brincando nesse campo todos os dias. Casa comigo, meu moranguinho? Casa?
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wisteriars · 1 year
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MAKE A WISH + JAEHYUN!
— conteúdo. especial de aniversário, jaehyun!softdom, fem reader, song fic, inspirado em ‘make a wish’ by nct u, conversa suja, smut, choking, song fic, cockwarming, mouthfuck e mais…
— contagem de palavras. 5.270K
⠀ ⠀ ⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀── ♡ ──
O dia realmente estava um saco para mim odiava não conseguir pensar em um presente especial o suficiente para dar ao próprio marido, tudo em que vinha a sua mente o garoto já tinha. Roupas? tem um closet inteiro apenas pra ele. Perfumes? ele poderia comprar uma loja inteira de perfumes importados apenas pra ele, fora que tinha a sua própria marca. Nada do que vinha em sua cabeça era considerado realmente uma ideia, tudo ele realmente tem, então por que não fazer algo diferente e talvez que seja considerado inusitado.
Olhou para o notebook ao lado e se perguntou. — “por que não?” sorriu pra si mesma, agora pesquisando na internet ‘como surpreender meu marido’ aparecia diversas coisas como: flores, perfumes, chocolates…, mesmo que descesse a página parecia que estava entrando em várias iguais, como se nem fosse diferente uma da outra, tudo a mesma ideia, bem, isso tudo pra mim é como se fosse nada, seria um pouco brega chegar dando flores ou algo do tipo, queria algo mais difícil, algo extravagante, pera… isso, algo exótico. — “hum, isso é o que estou falando meus amigos…” ao escrever ‘presentes exóticos para dar ao meu marido de aniversário’ ao clicar na primeira página parecia que tinha achado um mundo maravilhoso escondido ali, era claro tudo com um teor sexual, tinha fantasias, algemas, vibradores e muito mais de todos os gostos. — “Jaehyun vai pirar…” falou escolhendo uma fantasia da princesa Jasmine e nela vinha a lâmpada mágica, além de ter sido a mais bonita achou interessante, algo realmente diferente e inovador.
As outras fantasias até eram legais, mas essa você se apaixonou pois você via bastante o filme com Jaehyun e ele amava, então meio que quis realizar uma ‘fantasia’ dele, teve uma vez que até brigaram por causa dela a princesa, então toda vez que escutam a palavra Jasmine entra em pânico. — “mas amor… você que é a minha favorita, a Jasmine é apenas uma das princesas que eu sou fã” você estava irritada, pois ele falou que a Jasmine era tão bonita, mas tão bonita que o fazia perder até a forma de andar, ele falou justamente pois sabia que você ia ter ciúmes. — “venha aqui minha gatinha, você que é a minha princesa Jasmine” você olhou pra ele que corria atrás de você e também avisou. — “nossa, eu acho o Aladdin tão lindo, queria ter um m-a-r-i-d-o como ele…” o homem logo fechou a cara. — “isso não tem graça nenhuma, palhaça!” você correu pela casa na esperança de que ele não te pegasse.
Estava tão perdida em sua própria mente que estava esquecendo da campainha tocar pelo menos por uns cinco minutos, ao chegar na porta o seu pedido é dado em sua mão, antes que fosse falar os dados o carteiro avisou. — “eu já vim tanto aqui, que até decorei todos os seus dados, do seu marido e se brincar até do cachorro que você nem tem, nem precisa me falar…” você sorriu envergonhada e vendo que ele realmente colocou todos os dados certos, realmente ele sempre entregava na sua casa, se perguntava se não tinha outro carteiro trabalhando, mas por um lado isso era bom, já que poderia de certa forma confiar nele com as suas entregas. — “então é isso senhora, tenha um bom dia!” falou sorrindo acenando para você, carismático. — “você também senhor!” sorriu de volta, logo fechando a porta quando o mesmo virou de costas. — “Jaehyun, se prepare, por que a Jasmine vai realizar todos os desejos possíveis hoje” sorriu maliciosa pra si mesma em frente ao espelho.
• • •
Estava cansada de tanto esperar o Jaehyun, parecia que quanto mais olhava no relógio pendurado da sala, mas demorava para chegar, realmente estava em um tédio, já fazia duas horas que ele falava que estava chegando e até agora nada, parecia até que você estava mais ansiosa que ele, pois você não falou qual seria o presente, apenas disse que era uma surpresa muito importante, quando falou isso nem pareceu ligar pois logo saiu do online, não estava com a fantasia, estava apenas com um roupão onde estava sem nada por debaixo. — “amor, cadê você?” mandava diversas mensagens onde Jaehyun nem respondia, você ficava irritada com isso dele, essa mania chata de sempre demorar pra responder ou então fingir que não viu. — “você é tão chato… vou acabar desistindo da surpresa…” ao falar isso parecia até mágica, pois logo escutou a senha da porta ser digitada, Jaehyun entrou pela mesma com o sorriso de orelha a orelha mostrando as covinhas ao perceber que estava de roupão, você tinha uma cara brava o que deixou ele achar aquilo fofo por isso sorriu, como ele era belo, você sorriu de volta como se a cara de brava que estava segundos atrás sumiu em um piscar de olhos, ele vem até você ainda com o sorriso. — “desculpa a demora docinho” deixou um beijinho entre sua boca e sua bochecha. — “se demorasse mais um pouco eu ia virar pó” disse manhosamente, o que logo soltou uma risadinha baixa. — “estava muito atarefado…” colocou a cabeça entre o seu pescoço cheirando ali, o que chegou a fazer cócegas fracas por causa do nariz. — “o que a minha docinho quer me mostrar com tanta urgência? estava tão brava comigo que eu tive que fazer de tudo pra chegar o mais rápido que eu consegui, quase que eu passei por cima dos carros bebê…” deixou beijinhos em seu pescoço.
Você se soltou dele e o viu resmungar por falta de afeto, como o que você estava pegando não dava para ver por que você estava de costa, ele tentou espiar, mas foi pego por você. — “pra que espiar amor, esse daqui ainda nem é o presente…” sorriu mostrando uma venda preta, ele olhou desconfiado pra você mas não perguntou, pois sabia que já iria falar pra ele. — “eu vou colocar a venda em você amor, se abaixa um pouco por favor” a diferença de tamanho de vocês é um pouco desproporcional, mas mesmo que seja assim, ainda precisa que ele faça isso, pois não é todo dia que coloca algo no rosto de um homem com quase 1,85 de altura. — “por que eu devo colocar?” continuou com a cara de desconfiado. — “bem, se você não colocar não vai saber onde está o presente” ele concordou, logo se agachando um pouco para que você conseguisse colocar, ao fazer isso se certificou de que ele não estava olhando e você falou. — “vou pedir pra que você segure na minha mão para que eu possa te levar, ok?” rapidamente estendeu a mão onde logo você a pegou, ele confiava em você, então tinha certeza que não era nada de ruim, agradecia pela casa ser enorme e não ter escada por que se não seria um sufoco pra chegar ao andar, quando abriu a porta do quarto as narinas de Jaehyun foi preenchida por um cheiro maravilhoso e leve de lavanda, o qual ele amava. — “amor, eu vou te colocar sentado aqui na cama…” quando ele ia tocar a mão na venda você logo a tirou de perto do rosto. — “mas você não pode olhar…” sorriu ao ver um bico nos lábios dele. — “nem uma espiadinha?” perguntou já sabendo da resposta. — “nenhuma, se não vai acabar com a graça do presente…” deixou um selinho nos lábios dele antes de entrar no banheiro, onde estava as coisas. — “agora o show vai começar…” tirou o roupão e colocou rapidamente a fantasia azul tradicional da Jasmine, onde tinha uma pequena diferença de uma gargantilha dourada com pedras brilhantes de diamantes escrita ‘Jaehyun’ sorriu pra si mesma no espelho antes de colocar a tiara azul que tinha uma pérola no meio também. — “hoje eu já sei que não acordo viva” zoou a si mesma.
Jaehyun estava estático na cama, não havia movido um músculo, apenas estava sentado esperando pela mulher pensou diversas vezes em espiar, mas não fez isso pra que ela não ficasse brava com ele. — “pode tirar a venda amor” falou com a voz suave e levemente sexual, Jaehyun tirou a venda e no começo não conseguiu por completo enxergar você, mas ao coçar os olhos levemente deu de cara com a coisa mais linda em toda a vida dele, os olhos chegaram a brilhar ao ver como o seu corpo caiu também a fantasia, achou que estava sonhando, pois realmente era o sonho dele ver a mulher vestida de Jasmine, você estava tão, tão linda aos olhos dele que ele nem queria piscar para não perder nenhum detalhe da sua roupa, seu corpo tinha a clássica fantasia azul clara com alguns pequenos brilhos na parte de cima do top, na sua cabeça tinha o penteado junto com a tiara azul que já estava no seu cabelo antes de abrir a porta para recebê-lo e o que para ele chamou mais atenção foi a gargantilha dourada com o nome dele nela, foi uma das coisas que ele mais amou, já poderia ter qualquer ser considerado belo ou até a vista mais linda do mundo, mas para ele não tinha visto nada mais maravilhoso que você em toda a sua vida, estava tão feliz que não conseguia expressar a própria felicidade, ao saber que o marido estava perplexo e não conseguiu falar pois toda vez que abria a boca a sua cabeça se perdia no elogio, você chegou perto o suficiente e falou no ouvido dele sussurrando. — “gostou do presente, amor?” sorriu olhando para o mesmo, tocou em seus cabelos os massageando e logo desceu para as bochechas que logo apareceram duas covinhas maravilhosas em cada lado o seu coraçãozinho se derreteu o suficiente ao ver a reação que causa enquanto toca em um Jaehyun completamente vulnerável a qualquer coisa. — “amor…” o homem falou depois de alguns minutos sem falar nada. — “você é a coisa mais linda que eu já vi em toda minha vida” seu sorriso que já estava plantado em seu rosto se transformou em algo maravilhoso enquanto falava. — “esse foi o melhor presente que eu poderia receber em toda a minha vida” os olhos estavam brilhantes o suficiente, poderia sentir à vontade de chorar bater em seu peito não só ao ouvir a palavra como também quando o mesmo abraçou sua cintura e deixou um beijo lá. — “você já está querendo me fazer chorar? a sua Jasmine ainda não realizou o seu desejo querido”.
Jaehyun estava todo comovido, além de ter realizado um sonho que ele não havia te contado, você ainda se deu de presente a ele, não é como se fosse difícil saber que a princesa favorita dele era a Jasmine, ele já tinha lido todas as versões dos livros que ele já encontrou, mesmo que contassem a mesma história e além de assistir todos os filmes de várias edições Jaehyun não parava de falar o qual bonita você ficaria se você usasse a fantasia dela, sorriu só de pensar que você foi capaz de fazer isso, a mulher dele transformou o homem em um cara que a tempos atrás estava completamente exausto, para completamente feliz. — “se eu soubesse que meu presente era esse eu tinha largado tudo e realmente passava por cima dos carros” sorriu falando pra você que gargalhou para ele. — “mas é por isso mesmo que não falei da surpresa, sabia que ia fazer loucuras pra vir correndo até aqui” sentou ao lado do mesmo na cama do casal. — “eu realmente tenho um desejo amor?” perguntou após analisar o quarto e perceber que tinham coisas demais sobre o filme, como, uns panos finos que estavam pendurado no quarto, o tapete mágico que antes era um carpete todo felpudo da cor vermelha que combinava com os lençóis, pois agora era roxo escuro da cor do tapete com detalhes dourados nas bordas e também tinha um objeto que estava na sua mão que era conhecido por ter um gênio poderoso que saia dali, sorriu olhando para os seus olhos esperando a resposta que tanto queria. — “sim, você tem um pedido…” o mesmo pôs um biquinho fofo nos lábios, você já sabia o que ele iria pedir. — “não pode ser dois? três? que eu saiba o gênio dava até três desejos…” você concordou com ele. — “mas a diferença é que eu não tenho os poderes dele, não tenho certeza do que você irá pedir, pode ser algo muito caro ou coisa do tipo e eu não tenho dinheiro e terceiro, tive muito trabalho pra fazer isso sozinha, quase tive um problema de coração pra fazer tudo isso, tem que reconhecer os esforços do seu gênio ou melhor, Jasmine, além de ser a Jasmine que tá te entregando e não o gênio, tem que saber aceitar o que ganha, bebê” sorriu pra ele vendo que quem estava saindo ganhando era você. — “também tem um presente que completa o terceiro além do seu pedido e a fantasia da Jasmine…” falou se fazendo de desinteressada pra ver qual seria a reação dele, que logo depositou toda atenção em você que ficou satisfeita ao ver. — “esse presente é algo que eu já tinha separado de todos jeito, então ele conta também, então é como se você tivesse ‘pedido’ três coisas: Jasmine, lâmpada e o presente especial” os olhos dele duplicaram de tamanho ao ouvir a última palavra.
Lap dance, havia se perguntado, você iria tirar a sua roupa pra ele e dançar?— “bebê, mas assim você vai me matar do coração…” você sorriu pegando o controle e colocando uma música lenta, desligou as luzes normais e ligou a luz clássica vermelha. — “a única regra que tem é que você não pode me tocar de nenhuma forma” ele concordou. — “nem um beijinho?” falou brincando esperando que você concordasse. — “não pode, você vai mesmo querer fazer isso? então faça um pedido” seus olhos foram até a lâmpada mágica que estava na mesinha. — “não, é melhor guardar, vai que algo melhor esteja por vir…” disse sorrindo pra você de orelha a orelha, você concordou voltando a música sexy do início. Jaehyun estava parado quietinho esperando que você faça o que deve fazer, ao começar a música os olhos dele estavam vidrados em você que dançava lentamente na frente do mesmo, passou as mãos pelo próprio corpo para que combinasse ao som da música, você se abaixou de costas com as mãos no joelho para que a sua bunda fosse vista por ele e realmente ele olhava totalmente em tudo, principalmente quando você engatinhou até ele com o corpo completamente flexionado pôs as mãos em cima das coxas do mesmo onde apertou se tivesse sem a calça social poderia ter ficado as marcas, ficou com os joelhos fixados no chão enquanto abria devagar botão por botão da sua camisa social que antes havia um terno preto da mesma cor que a calça, fazia isso olhando no fundo dos olhos dele, ao terminar de tirar todos os botões abriu a camisa tirando a mesma, sentou no colo do mesmo e logo afrouxando a gravata escura. — “você está tão gostoso amor…” rebolava no colo dele com o corpo bem colado um no outro, tocou no ombros largos apertando-os com força enquanto rebolava e olhava nos olhos do mesmo, estava com uma vontade enorme de tirar a sua roupa e te foder ali mesmo, vez ou outra fingia que ia beija-lo apenas pra atiçar ainda mais, porém sua boca ia em direção a sua bochecha onde deixou um beijinho de leve, sorriu ao perceber que estava dando certo quando uma certa coisa parecia te incomodar em baixo de você, ou melhor, te deixar ainda mais com à vontade e ele também, Jaehyun vez ou outra queria tentar tocar em você, porém não deixou que fizesse isso. — “está gostoso assim amor?” falou pressionando ainda mais embaixo de você, passando as mãos pelo abdômen dele. — “sim, mas porra, me deixa tocar em você?” falou tentando tirar a sua blusa, que logo tirou as mãos botando elas na cama. — “não é justo, você ainda pode fazer o seu pedido…” sorriu para o mesmo que após uma tentativa falha conseguiu pegar a lâmpada mágica. — “como faço o pedido, princesa Jasmine?” você sorriu para ele que também sorriu para você. — “segure a lâmpada…” ele segurou. — “junte as mãos e faça-me um desejo” o homem rapidamente concordou logo falando as palavras. — “eu desejo foder você!” você concordou. — “sou toda sua Jae, estou reservada apenas para você, amor” sorriu para ele.
— “Estava muito atrevida, me dando ordens?” sorriu para você de volta. — “não pode me tocar… não pode me beijar… não pode isso e aquilo?” ele falava tudo com o tom de ironia. — “você acha mesmo que manda em algo, princesa?” você continuava calada, não tinha a permissão dele para falar, apenas continuava de cabeça baixa olhando para os sapatos caros que andavam pra lá e pra cá, Jaehyun quando teve o seu desejo concedido por Jasmine ou melhor, você, colocou você de joelhos no tapete roxo do filme e não permitiu que falasse nada. — “pode falar agora…” você falou. — “eu que-” você foi cortada. — “olhe para mim quando tiver falando” seus olhos foram de encontro aos dele. — “eu queria foder com você amor e pensei em compra um presente que você iria amar, só que eu não achava nada, então eu comprei a fantasia e pensei que iria amar e realmente você amou…” falou para ele. — “quando eu sou seu dono, não deve me chamar de ‘você’, esqueceu? talvez eu deva refrescar sua memória” lembra de quando o Jaehyun estava mandando em você e sem querer você errou a forma de chamá-lo então ele te deu uma boa tarde de belas palmadas em sua bunda, lembra disso e lembra muito bem. — “desculpa senhor…” falou para o mesmo. — “okay, dessa vez tudo passa, mas…” você sentiu braços fortes te por na cama com uma certa brutalidade. — “se ousar: errar, mandar e tentar fazer qualquer coisa sem permissão, pode ter certeza que eu não vou pegar leve que nem daquela vez” você concordou nervosa, ele te colocava em cima de seu colo, pra ser mais especifica em cima do pau dele ainda coberto. — “como você mesma falou que o meu desejo foi concedido, eu vou foder você…” tirou a sua blusa delicadamente. — “com força…” deixou beijos na sua clavícula e desceu para os seus seios. — “fazer com que todos os vizinhos fiquem loucos, possessos de raiva pelos seus gemidos terem acordado eles” ele assoprou o seu seio apenas para ver a sua cara de desaprovação, beijou e lambeu um deles, logo enfiou a cabeça o chupando com vontade e o outro tinha a atenção de sua mão, o apertando e alisando os biquinhos. — “senhor…” o mesmo olhou para você em seu colo. — “o que foi? já tá excitada?” sua cabeça mexeu positivamente. — “mas já? espera um pouco princesa, agora é a minha vez de fazer isso” sua boca gemeu um pouco alto ao sentir os dentes roçando e também mordendo o peito que minutos atrás tinha atenção das mãos dele. — “seus peitos são tão gostosos de chupar amor, ele é do tamanho certo para caber em minha boca, parece que foi moldado para caber aqui” passava a língua de cima para baixo olhando em seus olhos.
As orbes escuras procuravam o mínimo detalhe de sua reação, principalmente quando tinha você rebolando devagar sem querer no pau dele ou então quando ele mordiscava e você pulava pelo susto, seus pelos se arrepiavam pelo carinho que recebia nos peitos, Jaehyun sabe como fazer isso muito bem, principalmente por ter te ensinado todas as suas experiências possíveis e testar outras em você, de tanto se esfregar Jaehyun te pôs na cama, pois sabia que você iria acabar fazendo ele gozar nas próprias calças apenas com os seus sustos e reboladas, ele parou de chupar os seus seios e você fez uma cara manhosa. — “mas…” ele colocou o dedo em seus lábios para indicar que você fizesse silêncio. — “shiu… agora eu vou te ensinar como se deve agradar uma mulher bebê” falou para você sorrindo mostrando às covinhas, elas sempre tiravam a cara de bravo dele, por isso na maioria das vezes quando ele falava com você a sua postura marrenta se derretia rapidinho ao ver as mesmas, Jaehyun que estava em seus peitos agora estava com os joelhos na cama, o zíper da sua fantasia da parte de baixo ficava atrás então ele te virou apenas um pouco para conseguir abrir eles e obviamente precisou da sua ajuda para isso, desceu o zíper lentamente e conforme descia percebeu que estava sem a sua calcinha. — “cadê a sua calcinha, princesa?” ele sabia da resposta mas queria ouvir sair de sua própria boca. — “eu meio que sabia que o seu pedido seria esse e como eu sei que o senhor não gosta de calcinhas porque elas atrapalham, eu tirei…” o sorriso de Jaehyun aumentava em cada vez mais que respondia a pergunta dele. — “eu sei muito bem como a minha gatinha é levada e ama aprontar…” você sorriu também, ele puxou rapidamente a sua roupa sem preocupação alguma e viu algo brilhar em meio ao seu pontinho, estava molhadinha, percebeu que também havia um pouquinho na sua fantasia, você estava do jeito que ele mais amava, ele se deitou um pouco enquanto você puxava o travesseiro pra colocar em sua cabeça, como estava com as pernas coladas ele logo abriu as mesmas com um pouco de facilidade, sorriu ao passar o dedo levemente em uma das suas bordas e ver que saiu brilhando. — “porra… olha como você é uma princesa burra, está molhada por tão pouco…” fingiu desgostar e você olhou para ele que tinha os olhos em você sorrindo.
— “Será que a sua bocetinha vai minha boca assim ou melhor, meu pau?” você concordou percebendo que beijava a parte interna de suas coxas. — “tão cheirosa, você cheira tão bem, amor…” mordiscou umas de suas coxas levemente passando a língua descendo até a sua boceta onde você gemeu em resposta e logo saindo dali. — “senhor…” Jaehyun sorriu olhando em seus olhos pidões. — “bocetinha gostosa do caralho” enfiou de uma vez a língua na sua boceta, que por reflexo fechou as pernas mas logo Jaehyun as abriu bem o suficiente. — “isso foi gostoso não foi minha Jasmine?” passava a língua de cima para baixo, de um lado para o outro e enfiando de vez em quando na sua boceta, o homem molhou os lábios com o seu melzinho que ele tanto falava para facilitar. — “você tem um gosto tão bom amor…” beijou a mesma. — “aposto que nenhum filho da puta poderia te dar prazer além de mim, não é” você concordou com a sua cabeça. — “com certeza ninguém irá chupar a sua boceta melhor que eu” falou com orgulho agora enfiando os dedos que foi recebido por um gemido mais alto. — “é gostoso, quando eu faço assim” enfiou mais fundo brincando com a sua boceta que era aberta pelos dedos dele e chupava mais rápido, você olhava para o teto espelhado, essa com certeza foi a melhor escolha a ser feita, Jaehyun era muito gostoso sendo visto dali, sentia o seu corpo ficar um pouco mais leve estava sentindo a vontade de gozar na boca dele vir mas logo o homem saiu do meio de suas pernas. — “eu sei que tá gostoso, mas eu quero ver você chupando meu pau, tão bem quanto eu chupei a sua boceta gostosa” desferiu um tapa forte em suas coxas enquanto você se levantava.
Jaehyun havia te colocado novamente de joelhos entre as pernas dele no tapete. — “quero ver você tocando na sua boceta enquanto você me chupa, tá me ouvindo?” você concordou e logo Jaehyun abriu o botão e logo o zíper da calça descendo lentamente, sua boca ansiava para ver logo, seus olhos brilhavam e apenas pela cueca dava para perceber que a qualquer momento ele iria explodir, Jaehyun ao perceber isso sorriu orgulho ao perceber que a mulher iria morrer ali de ansiedade a qualquer momento, logo tirou a cueca e o pau do mesmo pulou para fora o que fez você tomar um leve susto, o pau do Jaehyun era bonito tinha um tamanho maior era um pouco avermelhado na ponta e as bolas eram da mesma cor de sua pele, tinha algumas veias também, percebeu que você estava admirando demais o pau dele e logo o mesmo enfiou de uma vez a sua boca no pau dele, você se engasgou e Jaehyun não gostou desferindo um tapa em sua bochecha. — “o que foi que o seu senhor ensinou a você?” você não conseguia falar, mas se lembrava, Jaehyun falou que para você se acostumar com o pau dele sem se engasgar era você treinando com ele sempre, você movia a cabeça lentamente para que não corresse o risco de se engasgar, mas o Jaehyun não estava aprovando. — “eu ensinei a você uma coisa, por que está fazendo o contrário dela?” pegou em seus cabelos em um rabo de cavalo mal feito enfiando de uma vez só que até o final, ele segurou você lá e só parou quando viu que foi suficiente. — “eu quero isso, tá me entendendo?” você concordou. — “sim, senhor” dessa vez você fez o que ele pediu, indo até o fundo e voltando rápido, estava chupando o pau dele com força e voltava lambendo a ponta. — “isso amor, agora você tá indo do jeito que o seu senhor gosta” falou orgulhoso de você…” enquanto chupava o pau dele o molhando o suficiente percebeu que algo estava faltando, Jaehyun mesmo que pedisse pra que você fizesse, você preferia que ele enfiasse o pau inteiro com ele fodendo a sua boca, então pegou as mãos dele e colocou na sua cabeça. — “gosta quando eu fofo sua boca minha linda?” você concordou mentalmente, Jaehyun olhou pra ver se você se tocava ainda e fez o que você pediu para ele, uma mão segurava nos próprios cabelos e a outra era no seu, ele gemia cada vez mais que o pau dele entrava fundo e mais fundo em sua garganta, sorria mentalmente ao ver a cena incrível em que Jaehyun enfiava com tudo na sua boca, ele era o homem mais incrível pra você, poderia conhecer milhares, mas iria escolher apenas ele, as veias do pau dele começou a engrossar em sua boca, ele estava perto de gozar e você também, então parou e colocou você na cama novamente.
Na cama Jaehyun agarrou sua nuca e logo em seguida sua cintura, empurrou o seu corpo para trás o mais depressa possível e o fez se chocar contra a cama, seus lábios foram tomados pelo dele em poucos segundos, um beijo cheio de desejo e luxúria, ele queria saber se estava na mesma excitação sexual que ele e percebeu que sim, Jaehyun colocou as suas mãos acima de sua cabeça, você abriu mais as suas pernas e ele colocou entre elas o seu próprio joelho que servia para esfregar bem a sua ali. — “eu vou comer sua boceta de frente, de ladinho, de costa, todas as formas possíveis, vou fazer você jorrar no meu pau, vadia” mordeu a sua bochecha. — “quem eu sou, linda?” Jaehyun falou mas você estava perdida em si mesma, então ele bateu forte em seu rosto. — “quem sou eu, amor?” perguntou novamente vendo que agora você prestava atenção. — “v-você é o meu…” não estava conseguindo terminar. — “o meu marido…” falou completamente. — “e o que eu vou fazer com você?” fez outra pergunta. — “porra… você vai me foder, caralho” Jaehyun puxou você para um beijo novamente e agora pincelava o pau na sua entradinha fazendo você revirar os olhos, apenas de propósito. — “me pede com jeitinho, hum? pede linda…” falava isso entre os seus lábios sussurrando, você tentava falar. — “sen-senhor, me fode” e como mágica Jaehyun enfiou o pau em você de uma vez, o que fez um gemido que estava preso em sua garganta sair, ele também gemeu ao sentir a sua boceta apertar o pau dele pela possível brutalidade, gostou disso. — “gostosa do caralho, essa boceta é minha…” falou entrando e saindo rápido e forte fazendo você revirar os olhos pela forma em que ele fazia tudo. — “Jae…” gemeu o nome dele, que não foi bem recebido por ele. — “eu sou seu senhor vadia, o seu senhor!” segurou suas bochechas fortemente falando alto o suficiente para que não só você com também qualquer pessoa que morasse ao lado. — “senhor, porra eu…” se remexia também contra o pau dele para ter mais contato.
— “Senta amor, senta gostoso no seu dono, senta…” você sentava forte no pau do mesmo, Jaehyun estava deitado agora e você estava em cima do pau rebolando e quicando o máximo, de vez em quando o homem ajudava remexendo a sua cintura pra frente e pra trás, as suas pernas cansavam mas Jaehyun não parava de meter dentro de você, apertando o seu pescoço de uma forma que não a machucasse tanto, mas também não era nada leve, você amava quando ele realmente fazia isso, era gostoso pra caralho, ainda mas quando quem fazia isso era ele, o seu único amor, seu e apenas seu, a mesma coisa que você fez quando admirou ele no espelho fodendo você com tudo ele fazia agora, admirava a sua dificuldade de conseguir se manter de uma forma só ou qualquer outra coisa, estava completamente adorável, olhando para frente consegue ver a sua cara de prazer e perceber que é ele quem está dando essa felicidade o seu sorriso triplica de tamanho. — “senhor… v-você está tão bonito” falou com certa dificuldade, sabia que estava se referindo não só a sua beleza como também as duas curvas pequenas que se formavam pelo seu sorriso ele te puxou para o beijo ainda um pouco desajeitado mas fez, logo que fez isso fodeu a sua boceta ainda mais. — “fica de quatro agora princesa” você saiu cambaleando um pouco mas o Jaehyun te deu uma ajudinha colocando o travesseiro em sua barriga. — “não quero que minha princesa se machuque” beijou a sua bochecha e falou isso.
Como a posição em que você estava agora o ajudou bastante para que entrasse o máximo em você, o barulho das suas peles se chocando uma na outra com força, fez com que se tornasse aquela situação ainda mais gostosa, saia de uma vez só pra entrar novamente ele não podia ver, mas tinha certeza que a sua cara era de assustada, ele masturbava a sua boceta enquanto enfiava com tudo, Jaehyun ficou assim e percebeu que você não conseguia mais se manter da mesma forma, estava mole, então a qualquer momento você iria gozar no pau dele e ele estava esperando por isso, já você sentiu uma onda forte de energia se passa no seu corpo. — “amor… como está?” ele sabia que mesmo que não tivesse falando nada com nada, ao mesmo tempo estava falando algo. — “eu poderia fazer isso o dia todo” sorria ao você olhar para ele com a cara de que não aguentava mais nada. — “querida, eu vou… só preciso de” Jaehyun também estava na mesma situação que a sua, o corpo do homem estava indo mais rápido que o normal e logo você gozou junto com ele, a porra de vocês escorriam, a do Jaehyun estava quente, o seu corpo tremia de tanto prazer que havia recebido minutos atrás, estava completa e Jaehyun realmente havia acabado com você, estava tão cansada que se esticou apenas um pouco e apagou ali mesmo, Jaehyun também fez isso, não havia tirado o pau de dentro de você e acabou que os dois dormiram do jeito que estavam, tudo que havia se passava em volta parecia ter sido nada para os dois.
⠀ ⠀ ⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀── ♡ ──
nota. atrasada, mas entreguei o imagine do meu amor, para mim esse é um dos imagines que eu não vou chegar a fazer nenhum outro igual, sr. valentine me perdoe, espero que vocês tenham gostado tudo tá perfeito, um dos favs, mas é isso, um beijo da maior reveluv do site :)
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hillotrbl · 4 months
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“Rosas são vermelhas...”
Flores azuis, a resenha
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autor: seoulA_
nota: ★★★★★
ora ora ora acho que ninguém esperava a minha volta por aqui! mas sim, vou voltar a escrever resenhas pois é o que eu mais gosto de fazer: ler e fazer comentários sobre o que eu li, e quem melhor senão a melhor escritora do site, athy, pra me ajudar nesse comeback? essa história eu já tinha lido logo quando saiu, mas nunca consegui parar pra comentar nela, então nesse #xmasgapo quero me redimir dando de presente as melhores resenhas que eu puder fazer pra minha querida athy hihi
de uma fanfic especial de dias dos namorados você só deve esperar muito romance, amorzinho e conteúdo água com açúcar e é exatamente o que essa fic promete! uma one-shot rapidinha e gostosinha de ler que com certeza vai arrancar de você as reações mais bobinhas, alma amargurada. sem dar muito spoiler, jungwon é aquele caso famoso do garoto que não se envolve com ninguém e que já rejeitou VÁRIOS (até porque gente atrás do jungwon não tem pouca não, me included ☝️), motivo este que não vou revelar, vocês terão que ler pra saber, e jay é aquele cara que todo mundo conhece na faculdade, popular, e que nunca deve ter ouvido um não antes na vida — isto é, até encontrar jungwon, o garoto lindo do campus que não queria dar ouvidos às batidas do coração do pobre jay que SIM, foi rejeitado (agora me pergunto COMO, EM QUE UNIVERSO, alguém em sã consciência rejeita park jongseong)! enfim, como se não bastasse fazer o menino jay sofrer, jungwon ainda tinha que lançar um desafio pesadinho a ele — já que jay não aceitaria um "não" assim tão fácil, não sem antes tentar —: jay teria que trazer a jungwon um punhado de rosas azuis e só aí ele aceitaria um date. muito fácil, parece, né? mas no final isso se prova um desafio difícil e foi por essa dificuldade que jungwon propôs o tal desafio, a lábia do gato! entretanto, jungwon subestimou as habilidades de jay e vai ser surpreendido por ganhar justamente o que pediu ☝️ mas como? quando? onde? e qual a reação de jungwon? tem muitas perguntas ainda a serem respondidas e isso você só descobre lendo! 'Flores azuis' é uma história que te deixa em uma linha tênue em SURTAR com o jungwon (assim como o personagem sunoo) e surtar de amores pelo desenrolar dessa história até chegar em seu ápice no final. pra quem procura aquela fanfic fofinha sentimental romancinho e que te arranca alguns gritinhos e awnn's apaixonados, essa daqui é perfeita! a autora, com sua escrita apaixonante, cria um cenário super imersivo que te faz imaginar cada personagem e cada reação, fazendo o leitor se envolver ainda mais nesta pequena história de amor. após essa leitura de confortar o coração, eu super recomendo 💙
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bungbruh · 8 months
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POV: você é a modelo mais linda que eles já viram
Os olhos dele não saíam de você, oh sim, seungmin foi o primeiro a te notar, você com certeza é a modelo mais linda que ele já viu, ele arriscaria dizer até que você é a mulher mais linda que ele já viu.
Você caminhou perfeitamente pela passarela usando um dos vestidos mais lindos e sexys da coleção, "Deus, essa mulher é realmente real?" seungmin pensou consigo mesmo.
Quando você voltou usando outro vestido lindíssimo da coleção seungmin se virou para falar no ouvido de jungsu, seu amigo, sobre você. "Jungsu, você notou essa mulher antes? Ela é a modelo mais linda que eu já vi", jungsu seguiu o olhar dele e notou você melhor.
"Uau, ela é realmente muito linda... A mais linda de todas" ele respondeu para seungmin ainda olhando para você. Obviamente você notou os olhares, você olhou para eles de volta e sorriu, seguindo o caminho para fora da passarela.
Depois que o desfile acabou a imagem deles olhando pra você ficou na sua cabeça, eles eram os homens mais lindos que você já viu na vida. No camarim, você notou dois buquês de flores, um de rosas vermelhas e outro de rosas brancas, você foi até elas e pegou os cartões.
"Não acredito... Eles querem se encontrar comigo? E são empresários de modelos!?" você não estava acreditando nisso, não acreditava que aqueles lindos e charmosos homens queriam conversar com você e sobre um possível contrato fixo!
Quando você voltou para sua casa resolveu ligar para um deles, Kim Jungsu, que não demorou muito para atender. Ele ficou tão feliz quanto você, ao combinarem tudo o garoto foi logo avisar seungmin sobre isso.
Enfim o tão esperado encontro aconteceu, foi tudo muito bom e vocês se deram bem logo de cara, você assinou contrato com eles depois de conhecer bem a empresa que eles administram e desde então sua carreira só cresceu.
Mas não foi só a carreira que cresceu, a conexão entre você e eles dois também, de uma amizade foi para uma grande atra��ão e de uma grande atração para um trisal.
Foi inevitável, não teve como você fugir, jungsu foi o primeiro com quem você teve esse tipo de contato, começou com um beijo calmo, mas quem disse que vocês iriam resistir? Quando você notou jungsu já estava fodendo você como se fosse a cadelinha obediente dele, e por Deus, foi a melhor transa que você já tinha tido. Na vez que aconteceu com seungmin foi ainda mais intenso, afinal foi ele quem te notou primeiro e quem nutriu sentimentos por mais tempo, ele te fodeu ainda mais bruto que jungsu, te deixando até confusa depois sobre quem tinha te fodido melhor.
No final, você acabou decidindo tirar a prova com os dois juntos, te fodendo ao mesmo tempo, a conexão de vocês três deu tão certo que chegaram na conclusão de que um trisal seria o ideal.
Desde então era isso, você era beijada pelos dois, fodida intensamente pelos dois, era a cadelinha dos dois, e vocês amavam essa relação.
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jacobisalive · 1 month
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Jacob se arrependia de não ter colocado fogo naquela casa
tw: agressão doméstica, agressão infantil, agressão pra caralho.
Jacob se lembrava do primeiro tapa. Ele tinha três anos quando isso aconteceu.
Owen Wright sempre foi um pai assustador. Tinha a cara fechada, falava grosso, tomava posse das coisas, não sabia pedir licença. Era tudo dele, a única coisa que fazia questão que todos soubessem. A casa era dele, foi comprada com o dinheiro da indenização que recebeu da fábrica depois de perder dois dedos, por isso só entrava quem era permitido e só saía também. O sofá era dele, foi comprado com o seu primeiro salário como professor, por isso ele podia ocupar a hora que quisesse e quem estivesse lá, teria que sair. A geladeira era dele, foi comprada com o décimo terceiro, por isso tinha mais cerveja e carne do que alguma barra de chocolate. Era tudo dele e ai de quem tocasse. Por isso, quando decidiu comprar uma bandeja de danone e descobriu que tinha acabado, a discussão acalorada com Janet foi finalizada com um tapa de costas de mão. Jacob já tinha visto a mãe ferida no mesmo lugar antes, como eles tinham a pele muito branca, qualquer coçadinha irritava.
Jacob se lembrava do segundo tapa. Ele tinha três anos quando isso aconteceu.
Teve uma brincadeira de dia dos namorados na escolinha onde distribuíam doces, desenhos, flores e abraços. Jacob chegou em casa com a mochila cheia de bala. Só que foi nesse dia que descobriu que era alérgico a coco. Por sorte um dos vizinhos era médico e conseguiu socorrer o garoto a tempo. Por azar, Owen chegou na mesma hora em que ele saía.
Jacob se lembrava do terceiro tapa. Ele tinha quatro anos e cinco horas quando isso aconteceu.
A festa foi divertida até a hora do bolo. Todos as crianças da rua foram convidadas e alguns colegas de escola também, com a única regra de que só deveriam ir as mães. Jacob estava empolgado, com os olhos azuis brilhantes e a energia à mil, afinal não era todo ano que tinha 29 de fevereiro, então aquela era praticamente sua primeira festa de aniversário. Foi bem divertido, pegaram um escorregador emprestado com o vizinho da frente e uma caixa de som com o vizinho da esquerda. Janet conseguiu fazer alguns doces e outras mães ajudaram com o resto das comidas e bebidas. Owen pagou o bolo. Bolo de coco. Jacob se animou com o parabéns, tinha visto aquela cena em diversos filmes, por isso que depois de apagar a vela, arremessou o bolo no rosto do pai. Foi a primeira vez que o tapa foi nele.
Jacob se lembrava do primeiro tapa. Ele tinha sete anos quando isso aconteceu.
Estavam na aula de educação física e o professor tinha separado os times pra uma partida de futebol. Futebol mesmo, com os pés. Não tinham saído do zero a zero e o parceiro estava perto demais com a bola do gol. Só que ele tinha algum problema na perna que o fazia ser lento. O adversário, claramente maior, não ficou só satisfeito em roubar a bola, mas ele precisava mostrar que ela grande e forte, derrubando o garoto no chão. Mas Jacob também era grande, forte e rápido. Ele sempre foi muito rápido. A ponto de só ter percebido o que aconteceu quando já estavam tirando ele de cima do garoto que chorava com a boca e o nariz sangrando.
Jacob parou de contar os tapas. Ele tinha nove anos quando isso aconteceu.
Não fazia sentido ficar contando os tapas quando um começou a virar reflexo do outro. Owen batia nele ou em Janet em casa e Jacob batia em alguém na rua. Não por ele ser agressivo, na verdade ele era sempre o primeiro da turma, mas os surtos agressivos eram momentâneos. Passaram a ser quando percebia qualquer tipo de injustiça, principalmente de alguém maior sobre alguém menor. Já bateu boca até com um professor por ter discutido com um aluno pela mais pura implicância. De xingar mesmo. O professor e toda a família dele. E os filhos. Que eram seus colegas de classe. Não poupou nem a mãe.
O que era pior, na verdade, porque Owen mantinha o controle de um agredindo o outro. Jacob fazia algo que ele não gostava? Respondia e batia boca? Era Janet quem apanhava. Janet fazia qualquer coisa diferente sem avisar? Jacob apanhava de fio. Claro, nada no rosto, ninguém precisava saber o que acontecia dentro de casa.
Jacob se lembrava do primeiro sorriso. Ele tinha onze anos quando isso aconteceu.
Paul tinha sido transferido para a escola há poucos meses e já era o coordenador favorito do pessoal. Todo mês parecia ter algo importante a se comemorar e, quando tinha alguém de outra cultura entre os estudantes, fazia questão de fazer essa pessoa se sentir confortável na escola e bem vinda. Todo mês uma festa, até que no quarto mês Jacob flagrou uma conversa entre Paul e Janet. Não lembrava de algum dia ver ela sorrir daquele jeito, ou olhar pra alguém daquele jeito, ou empurrar o ombro de alguém daquele jeito, ou morder a borda do copo daquele jeito... Ok, tava na hora de parar de olhar.
A amizade com Paul foi crescendo, ele era o melhor adulto daquela escola e sempre fazia todo mundo se sentir bem. E também fazia perguntas sobre a mãe de Jacob. E a mãe fazia perguntas sobre ele. Até que Jacob virou pombo mensageiro. Em compensação, recebeu um taco de basebol, afinal era o esporte favorito de Paul. Presente do qual Owen pegou pra si.
Com doze anos Paul começou a perguntar sobre Jacob. Para ele era estranho o garoto ter quebrado um pé e uma mão em um período tão curto de tempo, sempre aparecer com feridas, queimaduras e hematomas pelo corpo porque "Jacob sempre foi um menino desastrado e desatento, e fica praticando essas baboseiras dentro de casa", de acordo com Owen Wright.
Foi na mesma época em que começaram a dar aulas de judô na escola. Não dava mais pra ficar apanhando, era hora de revidar.
Jacob se lembrava da primeira tacada. Ele tinha 17 anos quando isso aconteceu.
Estavam pra se mudar pra Califórnia. Paul tinha conseguido uma promoção pra ser diretor em um high school particular por lá e viu ali a oportunidade de fugir com Jacob e Janet do Colorado. Owen não precisava saber de nada, ele poderia só chegar em casa e nunca mais encontrar sua mulher e seu filho. Mas Jacob tinha outros planos.
Eles foram na frente porque "não tinha lugar na caminhonete para os três e todas as malas". Além do mais, queria se despedir de todos os amigos e vizinhos.
A primeira tacada foi na geladeira. Em cada uma das latas de cerveja. Depois na porta, na televisão cara, no rádio, na estante, nas janelas. Estraçalhou cada pedaço de vidro e espalhou pelo chão, pisoou em todas as carnes, e até algumas paredes conseguiu quebrar. Estourou as lâmpadas, estourou os canos e mijou no tão querido sofá do pai.
Já tinha quebrado tudo quando ouviu o temido barulho do Vectra de Owen estacionando. O homem entrou aos berros, mas Jacob não se assustava mais. Não quando tinha um taco de basebol em suas mãos. Não tinha visto como fez aquilo, mas Owen estava no chão com o joelho virado em um ângulo nada anatômico. A perna já tinha ido, agora seria o braço. Depois foram alguns chutes na costela e na boca. Então o conhecidíssimo fio da TV. As marcas com colher fervendo em várias partes de seu corpo. E o coco sendo quebrado no coco de Owen.
Se Jacob tivesse colocado fogo na casa, acabado de vez com Owen, ao invés de roubar o Vectra e fugir pra rodoviária, talvez ele pudesse estar vivo em 2024.
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whos-gab · 2 months
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valores morais
o céu está escurecendo, e está ventando tanto que mal consigo enxergar ele diante de mim. o esperado evitável tornado se aproxima no horizonte e preciso fazer a minha escolha - diante do precipício à minha frente tem dois caminhos:
- a casa onde eu cresci, os dois cachorros da rua atrás da minha, o garoto que me emprestou seu moletom no ônibus, a minha sofia, a vendedora simpática de flores da minha floricultura favorita, todos os meus professores favoritos e minha coleção de cartinhas recebidas.
- aqueles olhos verde-narciso.
a escolha parece óbvia. a vida de várias pessoas com certeza vale mais do que a vida de uma só, ou eu sei que deveria valer.
me esforço para retirar os fios de cabelo que insistem em me atingir os olhos e encaro seu rosto; tão lindo. me aproximo e seguro em seus ombros, dando o que eu sei que será nosso último beijo.
aproveito da distração dos nossos lábios juntos e me viro de costas para o horizonte. antes mesmo de acabar o beijo, resgato toda a força dentro de mim para empurrá-lo o mais longe possível da beirada, enquanto eu (como de costume) caio em queda livre.
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ladylushton · 9 months
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ONE-SHOT / SHORT FIC
🇨🇴ColoVene / VeneColo🇻🇪
✿"Recordaba tu Belleza"✿
Cada flor que era regada contava sua história.
As peônias, coradas, sussurraram declarações de carinho, sempre inaudíveis. As tulipas abraçaram a eternidade jurada. Cada girassol se espreguiçou, satisfeito, durante a tarde quente.
Cada pessoa que comprava flores também possuía uma história.
O homem loiro que comprou orquídeas possui alguém o esperando, e esse alguém nem sabe que ele está escolhendo um vasinho. O jovem incrivelmente grande com uma trança no cabelo escolheu as suculentas como presente para a irmã. A moça ruiva atrás de árvores frutíferas quer atrair a beleza animal, mas está buscando a resposta para algo. Pelo menos é o que Catalina dizia a si mesma, já que não costumava puxar tanta conversa assim com os clientes; não até o dia em que ela chegou.
A manhã estava surpreendentemente quente e úmida lá dentro, num dia de semana só se esperava as idosas em busca de vasos decorativos, donas de casa procurando flores para a mesa e os garotos que admiravam os arranjos antes de irem para a escola, sempre com o olhar vago de quem pensa em uma garota.
“Boa tarde, você trabalha aqui?” Uma voz feminina apareceu ali.
O sotaque leve dela mexeu com os ouvidos da vendedora que estava de costas, alterando os adesivos que indicavam o preço dos sacos de musgo
“Trabalho, sim…” Respondeu, antes de se virar por completo.
A mulher parecia ter a idade de Catalina e estava ajeitando o cabelo, cuja cor escura fazia as unhas curtas pintadas de roxo se destacarem. A vendedora desceu do banquinho, sendo atraída por aquele sorriso emoldurado pelos lábios carnudos.
“Como posso te ajudar?” Completou.
“Eu liguei pra cá esses dias” A jovem explicou “Perguntei se tinham mudas de primavera, aquela grandona. Falaram que só ia chegar hoje ou na quinta-feira. Elas chegaram?”
Catalina se lembrou, vagamente, das anotações que viu no mural de Julio, o gerente: Dia 15 - María - Bugainvillea - Pedir. Viu isso alguns dias antes de avisar que chegou um fornecedor no portão.
“Sim, claro. Me acompanhe que eu te levo até elas”
María agradeceu, baixinho, e acompanhou-a pelos caminhos de brita entre plantas grandes em vasos. A cada passo, Catalina esquecia o modo correto de andar, mas se mantinha firme. Se não conseguisse falar com a mulher nesse dia, invadiria a mesa de Julio e iria encontrar o número de telefone dela.
“São ainda mais bonitas vistas de perto” Admirada, María se agachou para encarar os vasos com mudas de plantas trepadeiras. As flores de primavera são minúsculas e brancas, mas as folhas em torno delas se alteram, formando uma proteção de cor vibrante.
“Pois é, né?” Catalina respondeu, sem perceber que olhava a mão tatuada de sua cliente contra uma pequena bráctea roxa. A cor parecia combinar com o vestido que María usava. “Elas… ficam lindas perto do portão ou do muro” Tentou se recompor.
O sorriso de María ficou maior, estreitando aqueles olhos de jaguar brilhando no sol.
“Realmente. Aliás, eu vou levar essa aqui, a roxa. Eu gosto dessa cor”
“Ela combina com você”
Catalina torceu para que María não a jogasse em um espinheiro ali mesmo.
Ao invés disso, ela se aproximou mais, ficando de pé. Era ligeiramente mais alta que Catalina.
“Assim que eu pagar, pode me ajudar a colocar a planta no carro?”
Catalina, flutuando por algum motivo bobo, foi até o caixa com ela. Ótimo, ela conheceu uma mulher há minutos atrás, uma mulher que apenas sorriu e pediu ajuda para carregar uma planta. Nunca se sabe quando vai aparecer alguém bonito na floricultura, mas também não há necessidade de exagerar.
María abriu a bolsa, puxando a carteira e tirando um cartão de dentro. Catalina calculou o preço da planta e do vaso que ela escolheu, colocando na máquina amarela para que o cartão e a senha fossem inseridos. Pagamento aprovado e via do cliente entregue, com o papel amarelado saindo como um pergaminho.
“Com licença, acho que nem perguntei seu nome. Eu sou María.”
“Catalina” Respondeu, fingindo que não sabia o nome dela.
“Belo nome. Catalina” Ela testou o nome na própria boca “Catalina, realmente não tem problema em levar esse vaso? Qualquer coisa eu falo com o…”
“Não, pode ficar tranquila. Eu ajudo a levar”
Usando toda a força adquirida por levar sacos de adubo de um lado para o outro, ajudou María a levar o vaso com a planta nova até o carro.
“O carro é do meu primo, pode deixar na carretinha que eu vou amarrar” Com uma velocidade surpreendente, a doce mulher amarrou um vaso contra as partes de ferro daquela carretinha sem placa, mas acabou tirando, acidentalmente, uma das flores.
Catalina teve uma ideia. Foi rápida ao pegar a flor antes que caísse no chão e ficar de frente para María, deixando a mão subir para perto, sentindo os cabelos macios contra a pele ao encaixar a flor atrás da orelha dela. Não foi impedida em nenhuma ação.
“Essa cor realmente combina com você” Disse, admirando seu trabalho.
Sorrindo com o rosto levemente corado, ela abriu a bolsa, puxando a via do cliente que havia pego, além de pegar uma uma caneta retrátil e apertá-la. Anota algo demoradamente, usando a carretinha como apoio para o papel.
“Me chame mais tarde, Catalina” Ela falou com a voz mais aveludada e absurdamente linda já ouvida na cidade.
“Eu vou, María, eu vou” Respondeu antes que ela fosse para a porta do motorista. “Se cuida!”
Com uma piscadinha como despedida, María foi embora com uma flor e um coração naquele carro.
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nakakitty · 2 years
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O garoto da floresta - Renjun
notas: E lá vamos nós pois eu achei isso aki no meu docs faz um tempão e tava só enrolando pra reescrever, é isso meus amores, um beijo pra vocês e espero que gostem!
avisos: não tem avisos nesse mas vai ter continuação sim pois eu amo esse plot e não sei como me esqueci dele
Não revisado, perdão pelos erros caso tenha!
Você se sentou sobre a grama, logo abaixo de uma árvore e respirou o ar puro daquela pequena floresta que tinha como quintal. O cheirinho do pólen das flores a fez espirrar duas vezes, mas apenas isso, e não a incomodou, de modo algum. No início, havia odiado a ideia de se mudar para um lugar tão isolado, mas agora vê que o sossego do campo é reconfortante.
Pegou o livro que havia trago consigo, e abriu na página que havia marcado antes de decidir sair para ler do lado de fora. O Mundo de Sofia, um livro brilhante sobre romance e sobre filosofia, duas coisas que amava. Olhou para a direita, depois para a esquerda, e viu que sua companhia era apenas um cervo que estava se alimentando. Você acenou para ele, e este correu, a fazendo sorrir. Sua companhia quando seus pais estavam fora, eram os animais e as árvores, já que seus vizinhos mais próximos ficavam há quilômetros de distância, e raramente apareciam por perto, e você até preferia assim, a cidade era muito barulhenta e estressante, agora era só você e a natureza.
Encostou-se na árvore atrás de si, e começou a ler as primeiras palavras do novo capítulo que havia começado, e foi se entretendo naquela leitura deliciosa, até sentir os olhos pesarem. Sua compreensão foi ficando mais lenta, e assim, você fechou seus olhos, na esperança de tirar apenas um cochilo de, no máximo, quinze minutos.
Mas esses quinze minutos, se tornaram duas horas, e o que a acordou, foi um barulho de galhos quebrando, repetidamente, e folhas secas sendo esmagadas. Você acordou assustada. No horizonte, o sol se punha, já pintando a paisagem em tons de laranja e amarelo. Céus, havia dormido muito, se seus pais retornassem para casa antes de você, com certeza ficariam muito preocupados.
Os barulhos, se intensificaram, como se houvesse algo correndo, e de repente, pararam. Curiosa, como era, pôs o livro debaixo do braço e se levantou, indo procurar a fonte da perturbação. E foi andando, lentamente, aproveitando para admirar também o fenômeno natural do pôr do sol, e ouviu mais um barulho. Uma pequena pancada num tronco, seguido de um gemido baixinho de dor. A partir daí, seu coração já batia dentro do peito ansioso como nunca. Será se essa pessoa estava ferida? Como ela havia parado ali num lugar distante como aquele? Quem estava na floresta agora tão tarde?
E então o viu. Um garoto misterioso, sentado sobre um tronco, brincando com a água. Os dedos molhados se moviam, atrapalhando uma minimíssima parte do fluxo. Os cabelos eram meio cinzas, ele utilizava uma blusa amarela, cuja manga estava suspendida para que não a molhasse. Ele fungou, e você, que estava escondida atrás de uma árvore, foi se aproximando, para ver se ele estava bem. Delicadamente, você pousou a mão sobre o ombro do outro, e tal contato o assustou um pouco, fazendo-o virar para trás, assustado. Os olhinhos finos, estavam vermelhinhos, bem como o nariz e a bochecha, que estava com uma trilha molhada desde o olho até o queixo. Ele estava chorando.
"Me desculpe, eu não quis assustá-lo...", você o tranquilizou. "Você está bem?", tombou a cabeça para olhá-lo melhor, e se sentou ao lado dele no tronco, que era grande. Ele, por sua vez, voltou a olhar para a água cristalina. Quando pensou que ele não fosse responder, ele suspirou e você ouviu a voz, fraquinha pelo choro.
"Eu vou ficar bem, uma moça não deveria estar fora de casa a essa hora, ainda mais na floresta. Pode acabar se perdendo.", ele retirou a mão da água e a sacudiu, evitando que o acertasse e te acertasse também com os respingos.
"Eu conheço bem a floresta, acredite. Já a explorei muito desde que me mudei para cá, mas nunca o vi aqui, talvez seja perigoso que você se perca.", você disse calmamente. Ele sorriu fraco.
"Eu também não vou me perder, eu venho aqui todos os dias, é quase como minha segunda casa.", ele virou o olhar para você, que expressou confusão.
"Eu também venho aqui todos os dias. Como eu nunca te vi antes?", você perguntou curiosa.
"Eu sempre venho nessa hora pra ver o pôr do sol. Apesar da minha casa não ser muito longe daqui, a vista de lá não é tão privilegiada, e não tem tanta calmaria como aqui.", ele respirou fundo, e fechou os olhos.
"Não sabia que tinham casas mais perto, pensei que os vizinhos mais próximos ficavam mais próximos da cidade.", ele riu.
"E ficam, mas minha casa é meio escondidinha.", os olhinhos dele agora estavam mais brilhantes, e ele parecia menos abatido.
"Uau, que legal! Vai ser bom ter companhia de vez em quando.", você abriu um sorriso mínimo, se sentindo mais leve agora, e o coração já estava calmo dentro da caixa torácica. Esse garoto transmitia uma paz como a da floresta.
"Com certeza, senhorita...?" ele franziu o cenho, e foi aí que você se tocou que não havia se apresentado.
"Oh! Eu nem me apresentei, perdão. Eu sou a _____", estendeu sua mão para que ele a apertasse.
"Prazer, senhorita _____, eu sou Renjun"
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rivcrliu · 1 year
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i don't start shit
ainda me lembro de encontrar com river liu nos corredores de acadia high! ele era tão parecido com booboo stewart, mas, atualmente, aos 30 anos, me lembra muito mais lewis tan. também fiquei sabendo que atualmente é radialista/dono de bar e que ainda é gentil e solitário. uma pena acabar encontrando ele assim… não é possível que esteja envolvido com a morte de idris niven, certo?
                                       but i can tell you how it ends
flores mortas na varanda, contas na mesa da cozinha, olhos cansados, bloco de notas e caneta nos bolsos, câmera analógica, rádio ligado, caminhonete antiga, conversa com estranhos, cerveja não tão gelada, luz néon piscando de um letreiro quebrado, solidão de um bar vazio.
River sempre está com um sorriso no rosto, muito gentil e extrovertido, parece que nada pode abalar sua felicidade. No entanto, para que realmente o conhece, sabe que esse é apenas um disfarce. Usa de uma boa conversa e fofoca para mascarar sua solidão e insegurança.
INFÂNCIA
A vida de River poderia ter sido como a da maioria das crianças do orfanato em que frequentou: fingir ser uma pessoa totalmente diferente para se encaixar em uma família e suportar aqueles estranhos pelo resto de sua vida por medo da solidão. No entanto, ele nunca conseguiu tal ato e até os seus quinze anos passou por mais de cinco lares. Todas as casas em que passou eram de numerosas famílias que queriam uma criança educada, calma e que disse sim para tudo. O grande problema era que River sempre falou e questionou demais e se não fosse para obedecer, era devolvido. Também tem o fato dele nunca segurar a língua e contar tudo o que se passava dentro de casa para qualquer pessoa que lhe desse o mínimo de atenção. Não foi adotado e morou em um lar temporário até os dezoito anos.
ACADIA HIGH
De mente brilhante e boca incontrolável, o garoto extrovertido fez sua fama na Acadia High como locutor da rádio estudantil, um projeto de sua autoria que no início anunciava apenas os eventos acadêmicos, mas rapidamente escalou para algo muito maior. Onde seria a próxima festa, quem estava namorando quem e outros assuntos banais que todo adolescente queria saber era anunciado pela voz risonha e convidativa de River. Amigo de todo mundo, costumava andar sempre com seu caderninho e caneta. Sabia tudo sobre todos, mas se fechava quando o assunto virava ele.
FACULDADE
Após muito esforço e ajuda de programas sociais, conseguiu uma bolsa de estudos Universidade de Sussex para cursar Comunicação Social. Dividia as horas de estudo com os diversos trabalhos temporários que arranjava para poder se manter. Manteve contato com quase todos os colegas de turma, era o primeiro a confirmar presença em qualquer festa ou reunião em que era convidado e o primeiro a ir embora. Começou a trabalhar em uma das rádios mais famosas de Brighton antes mesmo da sua formatura e aos poucos, foi conquistando seu espaço.  
DIAS ATUAIS
Nunca na história do rádio local um programa onde os ouvintes contavam sua história tinha tanta audiência. Patrocinado por marcas famosas e tendo passando no horário nobre, o “Conversas entre Amigos” tinha a proposta  de contar de forma leve e descontraída os acontecimentos cotidianos dos cidadãos de Brighton. River era entre os três que apresentavam o locutor mais popular, por isso o espanto quando em uma quarta feira de 2021, foi anunciado no programa que ele não fazia mais parte da equipe. Não foi dados mais detalhes, apenas que “divergências administrativas” causaram a saída de Liu da empresa. A história verdadeira: River estava tendo um caso com a esposa de um dos donos da rádio desde a sua primeira semana de trabalho no local e alguém tirou fotos dos dois juntos. Para a história não ficar mal para o corno, a causa do desligamento foi por “ato de indisciplina”, no entanto, a história sobre a traição logo se espalhou.
Após a demissão não conseguiu emprego nas rádios da região, seu filme estava queimado em todo o mercado. Investiu todas as suas economias no “willow”, um antigo posto de gasolina na parte mais afastada da cidade que havia sido usado por diversas como ponto de encontro para  festas privadas no ensino médio. O local foi reformado e funciona como uma loja de conveniência e bar na parte de baixo, o primeiro andar é a atual casa de River. Por não está na rota de bares badalados recebe poucos, mas fiéis clientes.
IDRIS NIVEN
“E uma última informação, caros ouvintes. Meu amigo Idris Niven! Deixaram um bilhete aqui na sede de nossa humilde rádio para você. Será que é uma admiradora secreta? Olha, se eu fosse você vinha correndo, vai que essa é a sua grande chance de FINALMENTE dar seu primeiro beijo?” Um comentário que para River era bobo , virou assunto na escola durante meses. A sua relação com Idris não era exatamente uma amizade, trocavam algumas palavras nos corredores, sentavam na mesma mesa quando o refeitório estava lotado e até chegaram a matar aula juntos. Esse mínimo de interação fez River acreditar que poderia fazer e contar piadas sobre Idris como fazia com seus amigos. A vida dele já não era fácil e só piorou depois do acontecido, o que fez eles se afastarem de vez. Como o tempo ele esqueceria tudo aquilo, certo? Errado.
Nos anos seguintes, o garoto aparecia no campus da universidade e depois na porta da rádio alegando ter uma “história bombástica” e sempre era ignorado. Até o dia em que ele descobriu tudo. River sempre contava e descobria histórias sobre os outros, ninguém nunca soube nada sobre ele. Sua vida era um livro fechado dentro de uma caixa enterrada a sete palmos do chão.
Em um dos seus encontros suspeitou que seu carro estivesse sendo seguido, porém achou que era paranoia de sua cabeça. Quando seu caso com a esposa do chefe veio à tona, era óbvio que aquela era obra do maldito Niven que passou a frequentar o willow diariamente como forma de provocação. Idris sempre era expulso do bar, mas sempre voltava. Até que em um certo dia de setembro, ele não apareceu.
CURIOSIDADES
River adora conversar, menos quando o assunto é ele.
Se sente muito sozinho e amargurado por não ter uma família, mas não admite isso.
Nunca teve um relacionamento sério, fora o caso que tinha com a esposa do seu chefe, namorou apenas por alguns meses uma garota na escola e um rapaz nos primeiros anos da faculdade. Já perdeu as esperanças de viver um grande amor.
Adora o contato com a natureza, sempre que pode sai para descobrir novas trilhas na região ou acampar.
Tem uma caminhonete vermelha muito antiga que passa mais tempo na oficina que em circulação.
Odeia podcasts.
                            willow - bar & grocery
• tipo: bar e loja de conveniência.
• breve descrição: O casebre de madeira com duas pequenas bombas de gasolina na frente se destaca na estrada com o grande letreiro em néon. Inaugurado em meados da década de 80 e usado ilegalmente por estudantes após seu fechamento, passou por uma pequena reforma e foi reaberto em 2022. A fachada um pouco antiga pode não parecer convidativa. A loja de conveniência divide espaço com as mesas e balcão do bar.
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Conte-me com detalhes sobre o dia em que você a conheceu...
Dia 9 de Março de 2018
Era primavera em Londres, as árvores estavam cobertas por flores que deixavam a cidade mais encantadora, o clima naquele dia estava ameno e eu sentia uma certa urgência em existir.
O horário do chá da tarde estava próximo e o meu expediente havia chegado ao fim, vislumbrei a cidade pela sacada do prédio, o dourado do sol iluminava as ruas tornando aquele momento memorável, a sensação de paz invadiu-me de repente.
Vesti um sobretudo preto por cima das minhas roupas e fui até a cafeteria mais próxima, a fachada do estabelecimento era lilás pastel e haviam várias janelas quadradas no modelo guilhotina, algumas flores roxas que decoravam a janela e a porta principal deixavam aquele ambiente confortável e nostálgico.
Dentro da cafeteria havia o salão principal, que era destinado à pessoas que vieram acompanhadas, e para os introvertidos, como eu, haviam duas salas que eram separadas do salão por arcos na parede, uma delas era uma pequena livraria e a outra, um salão com vários computadores e jogos.
Eu fiz o pedido que sempre faço quando o dia parece diferente do habitual, um Macchiato grande, uma fatia de bolo veludo vermelho com cobertura de cream cheese e cookies.
Usei o cartão de acesso da cafeteria para visitar a livraria e ler um pouco enquanto preparavam o meu pedido, foi dentro daquela sala destinada a livros e leitores que eu senti, pela primeira vez, um arrepio que percorreu o meu corpo como se ele estivesse conduzindo uma corrente elétrica.
Havia um garoto sentado em uma almofada gigante lendo "Uma breve história do tempo" escrito por Stephen Hawking, ele usava um óculos com formato redondo, vestia uma calça jeans azul, uma camisa de gola alta preta e meias que pareciam patas de um gato, perguntei-me se ele sabia da principal regra do estabelecimento - é devidamente proibido adentrar a livraria de sapatos - antes de ir até lá com aquelas meias. Eu não pude evitar o sorriso que preencheu o meu rosto ao ver aquela cena.
Uma garota sentou-se ao seu lado e o abraçou antes que eu me aproximasse, o cartão apitou no meu bolso, era um aviso de que o meu pedido estava pronto, eu sai da sala e estranhamente, algumas lágrimas rolaram pelo meu rosto.
Eu nunca esqueci dele e nenhum detalhe daquele dia, parecia até que eu já o conhecia.
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