Trauma da direita
Desculpe desde já por não tem um título melhor. Faz tempo que vejo como sou traumatizado por conta dos últimos 4 anos no governo anterior, vejo que tenho aversão total me chateio quando amigos ou colegas comentam ou repostam algo dessa corja.
Na pandemia me senti terrivelmente inseguro, acredito que foi 2 anos de estado de pânico aonde desenvolvi problemas físicos e psicológicos, era uma época em que tudo era feito para as pessoas morrerem, diagnósticos malucos a mídia era só uma gripezinha , no meu estado de saúde eu tinha muita noção que eu poderia morrer por conta das minhas comorbidades, pois tudo era incerto, você abria as redes sócias era uma guerra era uma guerra na tv e em casa também pois meus pais foram na onda de direitistas de é só uma gripáveis tinha que escandalizar, gritar e brigar para que eles tomassem os devidos cuidados. Era uma coisa que eu sentia que poderia morrer porque as pessoas ao meu redor não se cuidavam.
Ainda em curso da pandemia vi o presidente e os demais falando de medicamentos como pessoas como a minha comorbidade não teriam mais direito a medicamentos a exames, isso me fez sentir uma insegurança de vida ainda maior, lembro de ir no CTA eles reduzindo caixas de remédios se eu levava 2 caixas dois meses no máximo, tudo isso piorava tudo o que eu estava sentindo.
Lembro que minha mãe deveria ter sido internada e agora sofre de problemas de coração por conta do COVID e talvez da medicação que foi erroneamente receitada e que ela aderiu tomar mesmo todo mundo falando que não era pra tomar.
Não ajudava nada eu ainda ter que batalhar em casa, com parentes e amigos, como se não tivesse uma luz no fim do túnel, a ansiedade me corroía por dentro, no literal até hoje sofro com a gastrite que eu desenvolvi, não posso me irritar que ela volta e nem ter pico de ansiedade. Lembro de ficar triste e deprimido todo esse tempo.
Acredito que isso me deixou com esse trauma, sem saco de ter que explicar o que antes era óbvio, da falta de empatia das pessoas.
Adoraria as vezes me socar numa bolha, sou impulsivo hoje noto isso. Por isso pra me segurar as vezes eu tomo um tempo pra mim não fala em determinados assuntos.
Sei que não deveria basear parte do meu emocional nisso e eu tento mas as vezes não consigo. Me sentia culpado por isso hoje me vi refletindo o porque. A resposta é que eu posso ter um trauma por tudo isso que aconteceu.
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coletivoestrelaoficial
*Editado na Noruega o primeiro livro didático com Bolsonaro como genocida*
Por Hildegard Angel, para o 247
25 de agosto de 2022
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Antes mesmo de terminar o "serviço", Bolsonaro entra para a História, como um líder que promoveu o Genocidio de seu próprio povo, através do negacionismo na pandemia. E eu acrescentaria "através de nebulosas transações, visando propinas, envolvendo membros das Forças Armadas, conforme demonstrado na CPI pelo Senado brasileiro".
O livro se chama Fabel, foi editado e lançado na Noruega pela editora de livros escolares Aschebourg Undervisning, e é aplicado nos três anos finais do Ensino Médio para a matéria de Norueguês.
Bolsonaro ilustra o texto sobre "Teorias de conspiração", com a reprodução na legenda inclusive de uma das famosas frases negacionistas e de desprezo à vida humana, de Bolsonaro, que ele agora nega ter proferido.
A do livro é "... chega de ficar de frescura... vão ficar chorando até quando?".
O texto esclarece que houve poucos negacionistas na Noruega, mas muitos nos EUA de Trump e no Brasil.
Há um outro texto, na página seguinte, intitulado "Um Brasil condenado", aqui traduzido:
"O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo. Durante a pandemia, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi um dos maiores negacionistas do corona do mundo. Enquanto o mundo inteiro ficava em casa durante a pandemia, ele fazia aglomerações ao redor de si e dava 'toca aqui' em apoiadores que se amontoavam ao redor dele.
'Uma gripezinha', assim ele chamou a Covid-19, doença que matou três milhões de pessoas só no primeiro ano de pandemia. Apesar da pandemia ter se espalhado em tempo recorde no Brasil, ele chamou o corona de uma 'histeria da mídia'.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fazia coletivas de imprensa diárias com atualizações sobre o desenrolar contágio no país. 260 000 pessoas morreram de Covid-19 no primeiro ano de pandemia no Brasil.
Quando Mandetta criticou publicamente a forma de Bolsonaro conduzir a pandemia, ele foi desonerado".
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❛ have you come to laugh at me in my miserable state? ❜ + @santoroleo
❛ ⊹。 Serem semideuses não os impedia de serem acometidos por problemas mortais e banais como um resfriado, mas Leo? Esse era sempre difícil de cair, então não podia dizer que era comum vê-lo na cama apenas repousando e recuperando energia, por maior que fosse o problema, então quando não o encontrou e foi avisada por um dos irmãos dele sobre isso, obviamente foi visitá-lo. No entanto, o apoio de Veronica nunca poderia vir assim tão fácil, sem um comentário implicante e mordaz, ainda mais se tratando do cara que já ocupava inabalavelmente o cargo de seu irmão mais velho, porém de consideração, já que nenhuma ligação tinham além do carinho e afeto mútuo que vinha desde a infância. Não tentou nem mesmo fingir seriedade com a fala do amigo, apenas o empurrou para o lado na cama e se sentou próxima das pernas dele, sorrindo divertida pelo drama que Leonardo fazia. ❝ ⸺ É obvio, eu tenho direito de vir te zoar por estar fazendo esse corpo mole por uma gripezinha. ❞ Tentou diminuir, mas se inclinou e tocou a testa dele, fingindo que era apenas para o implicar, mas tentou se certificar que não estava com febre. ❝ ⸺ Mas eu sou muito boazinha com você, sabe? E te trouxe um chazinho, morangos já que você pulou o café da manhã… mas trouxe néctar também caso você seja muito fresco. ❞ Tirou da bolsa de lona a pequena garrafa térmica, a caixinha com os morangos e o recipiente de néctar, a medida que falava e os colocava na mesinha de cabeceira. ❝ ⸺ Vossa majestade precisa de algo mais? ❞
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Chegou ele, o mais temido! O ano de 2020 na minha playlist de despedida!
2020 e 2021 foram dois anos absolutamente fora da curva. Bizarros, mesmo. Eu vivi dez anos em dois. Isso significa que também vai ter uma quantidade cavalar de música pra retratar esses dois anos.
2020 em específico foi bizarro. Comecei o ano na DPU e com amigos em Ribeirão. Fui pra casa por 15 dias por conta de uma gripezinha. BBB. CPM. Conversas. Mudei de estágio. Voltei pra Ribeirão no meio do auge (até então) da pandemia. Enfim.
Isso tudo vai refletir no meu gosto musical, que foi uma puta salada. Querem ver?
1. Heartless - The Weeknd
2. After Hours - The Weeknd
3. Blinding Lights - The Weeknd
Essas três daqui me remetem a todo o começo de 2020. O álbum foi lançado justamente em março de 2020, mas os singles foram saindo antes; eu já gostava de Weeknd desde antes, tava acompanhando músicas mais mainstream desde o final do ano anterior... Bom. Ouvi muito.
Lembro especificamente de um rolê na casa da Bia - o último rolê do Arco-Íris antes da pandemia - em que a gente ficou conversando até umas três da madrugada. A gente chegou a ouvir essas.
4. Falling - Trevor Daniel
5. Life is Good - Future, Drake
Essas duas aqui são mais uma manifestação de eu ouvindo músicas que estavam no mainstream. As duas não são ruins - mas eu concordo se você me falar que elas estão meio fora do lugar em comparação ao meu gosto musical atual.
Eu lembro de tentar ouvir as duas pela manhã, antes de eu ir pra faculdade; quase que uma rotina, assim, sabe?
É. Na época eu tinha uma rotina mais estruturada e cheia, mas ainda com um pouco de tempo pra mim. Aprendi a matar aulas da faculdade, estava trabalhando na DPU com pessoas queridas ao meu redor e comecei a dar aulas na turma de 2020 do CPM, que foi a melhor da minha vida. Era bom.
O meu começo de 2020 foi bem bom, pra ser sincero.
6. Team - Lorde
7. Sober II (Melodrama) - Lorde
Eu lembro de ter ouvido Team no Alcântara, no rolê de despedida do Sinhô - que foi, diga-se de passagem, a última vez que eu vi ele pessoalmente.
Por isso, Team é uma música muito emocionalmente carregada pra mim. E também é uma música muito boa - o que me motivou a procurar mais músicas da Lorde, que foram parte do que definiu o meu gosto musical no primeiro trimestre do ano.
Todas essas sete músicas ficam um pouco bagunçadas, um pouco sobrepostas; ouvi tudo ao mesmo tempo. Então essa historinha contada aqui é mais uma forma de eu tentar racionalizar algo que não foi muito racional, não.
De qualquer forma, tudo estava bem. Até que chegou março, e eu não estava mais em Ribeirão, sem perspectiva de voltar em meses.
8. Toosie Slide - Drake
Toosie Slide é uma música que o Drake fez pra tentar fazer dancinha no começo da pandemia. Nem é uma música tão boa, mas uma coisa fez com que ela estivesse aqui: o tom do começo. É um tom que define a pandemia, pra mim.
Uma música meio distante, meio encaixotada. Que remete a uma sala fechada, com uma luz meio azulada, meio fria. Mas não é ruim.
Tem um sentido de frio muito grande, mas também tem uma nostalgia.
Enfim. Reflexões e sinestesias de lado: ouvi essa música no começo da pandemia, durante a loucura do BBB de 2020.
9. Candy Shop - 50cent
10. Oops!... I Did It Again - Britney Spears
11. 505 - Arctic Monkeys
Algumas coisas fizeram que eu passasse a pandemia intacto. Parks and Recreation foi uma delas; o BBB foi outra; o Civ, com certeza; mas a principal foi o CPM. Com o tempo a mais, eu dediquei tudo para o CPM, fiz aulas ótimas, corrigi muitas redações e fiz vínculos.
Essas três músicas são parte da nossa playlist que tocava antes das aulas de redação, que foi algo que eu fiz em conjunto com os alunos e que foi algo que me dá muito orgulho.
Fiz muitas amizades, fui muito carismático e didático... Até que 505 surgiu.
12. Relicário - Cássia Eller, Nando Reis
No dia dos namorados de 2020, eu estava em Ribeirão, apenas para organizar o meu apartamento, que estava fechado há tempos.
Lembro que, no dia, estava tendo uma live do Nando Reis. Não assisti, porque estava ocupado jogando Civ. Eu era o Japão e estava jogando contra a China.
Lembro que, no dia, eu queria ir tomar sorvete. Mas precisei esperar mais dois meses.
13. Are You Bored Yet? - Wallows, Clairo
Não lembro se Are You Bored Yet? foi fruto de uma incursão proposital no mundo indie - provavelmente pra impressionar alguém - ou fruto do acaso. Só lembro que eu acabei trombando na música no youtube.
Quando eu entrei em contato com a música, pra mim foi a melhor música já criada na história da humanidade. Acho que muito tinha a ver com o momento em que eu estava.
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14. Pretty Girl - Clairo
15. Hot Rod - Dayglow
16. Bags - Clairo
Esses, sim, foram resultado de uma ida proposital ao mundo indie. Eu gostei do que eu vi depois de Are You Bored Yet? e de algumas músicas do Cage the Elephant, então simplesmente procurei playlists indie no Spotify.
Essas três são, pra mim, muito ligadas ao fim de julho e começo de agosto de 2020. Especialmente Bags, eu ouvi muito enquanto eu estava me despedindo da DPU e indo para o escritório. Acho que foi uma semana antes de eu voltar para Ribeirão, né?
17. Trouble - Cage the Elephant
18. Cry Baby - The Neighbourhood
19. I Wanna Be Yours - Arctic Monkeys
Essas me lembram de sorvete e pôr do sol.
20. We Fell in Love in October - Girl in Red
Essa eu já conhecia - conheci em julho, depois das minhas primeiras aventuras mais dedicadas no mundo indie. Porém, eu não tinha gostado tanto da primeira vez que eu ouvi. Acho que ela foi crescendo aos poucos em mim.
Em setembro, eu lembro de ter ouvido ela bastante.
21. The Man Who Sold The World - Nirvana
22. Guerrilla Radio - Rage Against the Machine
Se você for lembrar bem, no ano anterior, uma das músicas foi ATWA. E o meu gosto musical foi pra outros rumos, mas não significa que eu deixei de ouvir músicas mais pesadas; ouvia, mas mais esporadicamente.
Na segunda metade do ano de 2020, esse gosto acabou aflorando, e eu acabei caindo um pouquinho no grunge.
Lembro de ouvir muito Nirvana e Rage Against the Machine enquanto eu trabalhava, ou enquanto eu dirigia às duas da madrugada.
23. Everlong - Foo Fighters
Lembra que eu falei que Toosie Slide tinha vibe de pandemia, mesmo?
Bom. Everlong tem vibe de segundo semestre de 2020.
O riff da música - desde essa época - me traz um desconforto. Uma tristeza. Uma sensação de insegurança e precariedade.
24. Georgia - Vance Joy
25. Video Games - Lana del Rey
Fim de 2020, playlists e viagens. Cansei de escrever. Você sabe do que se trata.
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No debate mais esperado desde 2018, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) discutiram, frente a frente, na noite deste domingo (16). Organizado pela TV Bandeirantes, TV Cultura, portal UOL e jornal Folha de S.Paulo, e transmitido pela CNN, o primeiro encontro do segundo turno presidencial durou uma hora e 40 minutos, foi marcado por troca de acusações entre os candidatos. O petista responsabilizou o atual governo por ter atrasado a compra de vacinas durante a pandemia de Covid-19. Já Bolsonaro acusou o petista de corrupção na Petrobras e cobrou quem seria o nome de seu possível ministro da economia. Os candidatos também trataram de mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF) e de crime organizado. Houve interação entre eles no palco e, em alguns momentos, contato físico entre ambos. A pandemia foi o principal tema do primeiro bloco. Os candidatos podiam fazer perguntas um ao outro e administravam o próprio tempo, de 15 minutos para cada um. Lula perguntou sobre o assunto e afirmou que Bolsonaro “atrasou” a compra de vacinas. O petista acusou Bolsonaro de “carregar 400 mil mortes nas costas”. “É uma vergonha, na verdade, você carregar nas costas 400 mil mortes que poderiam ter sido evitadas se tivesse comprado vacina no tempo certo. A ciência fala isso todo dia. O senhor recebeu proposta de compra de vacina muito cedo e não quis comprar porque não acreditava”, disse o ex-presidente. Ele ainda citou declarações de Bolsonaro durante a pandemia, como quando o presidente disse que a Covid-19 era uma “gripezinha”. O atual presidente defendeu a sua condução no enfrentamento ao coronavírus afirmando que “todos que quiseram tomar vacina tomaram”. “Foi um dos países que mais vacinou no mundo”, disse, mencionando, em seguida, que o governo disponibilizou mais de 500 milhões de doses à população. “Menos de um mês depois da primeira dose aplicada no mundo, o Brasil começou a aplicar [a vacina]”, defendeu Bolsonaro. O presidente ainda lembrou que o governo brasileiro “decretou estado de emergência”. ➡️ Leia a matéria completa no link da bio #tocantinsurgente #notícia #eleições2022 #Lula #Bolsonaro #Brasil (em Brazil) https://www.instagram.com/p/Cj0VUTrst4t/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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