Eu dedico este Dia da Mulher, à maior mulher da minha vida
Dona de tudo
É a rainha do lar
E vale muito
Vale mais pra mim
Que o céu, que a terra
E mais que o mar
Palavra linda
Que um dia um poeta
Pôde escrever
É um tesouro
Recebido por um pobre
Das mãos do senhor
Mamãe... Ah, mamãe
És a razão dos meus dias
E sempre será
És feita de amor,
De esperança, mamãe
E de saudade
Ai, ai, ai, mamãe
Eu perdi o caminho
Mamãe, eu cresci
Mas volto a ti
E me sinto criança
Sempre criança
Mamãe... Ah, mamãe
Com o chinelo na mão
Eu me lembro bem
E do avental
Todo sujo de ovo
Me lembro também
Se eu pudesse
Começar tudo de novo,
Começaria.
À maior mulher,
Mulher da minha vida
Minha mamãe
_________________________
MAMÃE
Composição: David Nasser / Herivelto Martins
“Haicado” por Pierre André
0 notes
EMENGARDA, A BARATA
A Ermengarda
Ela tem sete haicais
Há ha ha... Ho ho!
Queria casar
Uma certa barata
Que vivia só
Sem dinheiro algum
Na janela foi cantar
Mas só mentiras
Os pretendentes
Ao ouvirem mentiras
Iam embora
Cachorro, gato
O porco e o rato
Deram nem papo
Resolveu então
Falar só a verdade
Que era pobre
Mas seu coração
Valia é muito mais
Que diamante
A partir daí
Emengarda e Tião
Foram Felizes
É bem verdade
Não é mentira não, viu
Pode acreditar
0 notes
Lindo o amor
Chega de prender roupas
Se prendam mesmo
0 notes
Como disse na postagem anterior, gosto de brincar com as palavras e comecei a brincar com os haicais, inventando maneiras diferentes de escrevê-los.
E uma dessas maneiras, foi criar haicais baseados em poemas e músicas que me tocam. Um deles é este de Manoel de Barros, do livro, Poeminhas Pescados Numa fala de João
I
Toma cuidado...
Tibum... se molhou todo
Caiu no rio
II
Manoelzinho,
Vai a onde menino?
No peixinho, mãe!
III
Ele pegou um pau
Tinha piranha no rio
Catapum pum pá
Tinha jacaré
Veio Maria-Preta,
Sol com passarim
IV
Debaixo do Jão
Ninguém nem tinha visto
Matei a cobra
V
Lambari, foi-se
Foi co'as andorinhas
Chorando no rio
VI
Cobra de água
No fundo do meu olho
Escuto o rio
VII
No mato sozim
Sozim não, tinha sapo
E boi piador
Bola de gude
Ou cocô de bolinha?
Tava lá no chão
VIII
Naquela casa
“Abrido” ele tava
Comendo na mão
Pedra sequinha
Minha boca parecia
Igualzim demais
IX
E o vento, hein...
Pego ele pelo rabo
Subo no galho
Link para o poema original http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/p98/p981301.htm
0 notes