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#juscelinomys candango
goda12 · 8 years
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edrosunit · 3 years
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Fauna do Cerrado
Quando se pensa em animais do Cerrado, certamente, o Lobo Guará será lembrado. Esse animal, com sua pelagem laranja-avermelhada, desperta atenção, por ser o maior canídeo da América do Sul. Em geral solitário, se alimenta de pequenos animais e de frutos variados do Cerrado – como a “lobeira”, que é assim denominada por ser apreciada pelo lobo. O lobo guará é somente um, dentre muitos da fauna do Cerrado, capaz de encantar quem o vê. Esse bioma possui uma fauna bastante diversa, cujas estimativas apontam a presença de 199 espécies de mamíferos, 864 de aves, 180 de répteis, 210 de anfíbios e 1.200 de peixes, somando 2.653 espécies de animais vertebrados. O bioma é o terceiro com mais diversidade de fauna, depois da Amazônia e da Mata Atlântica.
Não é muito comum entrar numa área de Cerrado e se deparar com mamíferos, pois em sua maioria estarão abrigados (ou refugiados) em áreas bem conservadas, onde podem manter o seu sustento. Alguns poucos podem também ser encontrados com uma frequência maior, como o saruê, a capivara e até mesmo o mico-estrela. Dentre os mamíferos mais conhecidos, além do lobo guará, há onça pintada, tatu-canastra, veado-mateiro, raposa-do-campo, gato-do-mato, macaco-prego, tamanduá bandeira, lontra, catitu, queixada, paca, dentre muitos outros.
Uma espécie de mamífero considerada extinta no Brasil, que chama a atenção, é o rato-candango (Juscelinomys candango). Esse roedor foi descoberto quando Brasília estava em construção, mas provavelmente devido à degradação ambiental causada pelas obras, nunca mais foi visto. Infelizmente, esse é só mais um exemplo, uma vez que o Cerrado é o segundo bioma brasileiro com maior número de mamíferos ameaçados de extinção: são 41 espécies, das quais 12 são endêmicas – nesse rol, estão, por exemplo: a catita, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o veado-campeiro e o lobo-guará.
As aves compõem com muitas cores o cenário do Cerrado, onde podem ser encontrados carcarás, tucanos, araras, maritacas, seriemas, udus-de-coroa-azul, joões-de-barro e araras-azuis. Dentre as espécies de destaque, está o pato mergulhão, uma das aves mais ameaçadas das Américas e uma das mais raras do mundo. Embora não seja uma espécie exclusiva do Cerrado, as maiores populações que se têm conhecimento estão localizadas dentro e no entorno de unidades de conservação em Minas Gerais, Tocantins e Goiás.
O Cerrado é o bioma brasileiro com pouco conhecimento dos répteis que compõem sua fauna, portanto, é provável que a quantidade indicada anteriormente seja inferior ao que de fato existe. Nesse grupo, pode-se encontrar cobras, como a jararaca, cobra-coral, cobra-capim e a cascavel; jabutis; lagartos e jacarés, incluindo espécies como o jacaré-de-papo-amarelo. No Cerrado é comum se referir a lagartos pequenos como calangos –que também fazer parte do imaginário popular contemporâneo, de onde surgiu o mito do Calango Voador.
Já no campo dos anfíbios, há uma diversidade relativamente alta, que pode estar associada com a heterogeneidade de habitats, ocasionada pelos diferentes tipos de vegetação, o que acaba também por influenciar na alta taxa de endemismo, onde mais de um terço das espécies são exclusivas do bioma. Uma delas, a pequena perereca nativa Phyllomedusa oreades, chega a três centímetros e meio de comprimento. Essa espécie possui uma substância na pele, a dermaseptina, que vem sendo estudada para uso no combate à doença de Chagas.
Embora a quantidade de peixes no bioma seja grande, visivelmente pode passar despercebido para muitos, com exceção daqueles que se aventuram na prática da pesca ou que dela se utilizam para sua sobrevivência. Um dos principais pontos turísticos para a pesca no país, o Rio Araguaia, localizado em área de Cerrado, pode dar um bom demonstrativo da diversidade desses animais, onde podem ser encontrados desde lambari, bicudo, traíra, piranha, pacu, sardinha, dourado, tainha, tucunaré, pirarucu, arraia, até a piraíba, conhecida como tubarão-do-rio.
Dos insetos, as abelhas nativas são de grande importância para a conservação do Cerrado e para as populações humanas que não somente fazem uso, mas também geram renda com a comercialização de seus produtos, como mel, pólen, própolis e cerume. Abelhas como as jataís, mandaçaias, tiúbas, limão, uruçú, puxá, são alguns exemplos que podem ser encontrados no bioma.
E essa foi uma pequena amostra da riqueza da fauna do Cerrado, muitas vezes não conhecida e nem valorizada. Adentrar nos meandros do bioma, é perceber que existe mais do que árvores contorcidas e flores secas, existe uma diversidade enorme de animais, seja no céu, na terra ou nas águas.
Fonte: https://ispn.org.br/biomas/cerrado/fauna-e-flora-do-cerrado/
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