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#longe deste insensato mundo
expectoro · 2 years
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Longe Deste Insensato Mundo (2015) dir. Thomas Vinterberg
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groovyfireperson · 2 years
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- Se ao menos eu soubesse de uma coisa; que me permitiria amá-la e ganhá-la, e me casar com você depois de tudo… se ao menos eu soubesse disso!  - Mas você nunca saberá.
Longe Deste Insensato Mundo.
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zanicto · 10 months
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Relatos Pretensiosos de um TCC em Destruição, Parte 2
Anos atrás, submerso nos processos de realizar meu trabalho de conclusão do curso de cinema e audiovisual, escrevi uma série de memorandos a fim de clarear minhas ideias sobre o projeto e manter meus orientadores atualizados sobre o andamento deste. Na ocasião os nomeei ‘Relatos Pretensiosos de um TCC em Destruição’, o que não poderia ser mais correto. Uma vez prolixas minhas escritas nesses momentos de crise, achei válido tirá-las do limbo de textos perdidos na máquina e publicá-las aqui, de forma serializada e seguido de alguns comentários póstumos. Peço perdão pela falta contexto no que diz respeito ao projeto em si, mas uma camada a mais de confusão talvez seja interessante. Divirta-se.
15/04/2021
Após mais de uma semana sem enxergar com clareza, pois meus óculos estavam no conserto, finalmente cá estou a redigir esta nota de atualizações das conjecturas que me acometeram dias atrás quando estava a escutar a edição surrealista do “Quinta Maldita”, coletânea de performances áudio-dramáticas de poemas e lirismos organizada pelo nosso conhecido boêmio de plantão, Demétrio Panarotto, cuja página da Wikipédia, a qual acabo de fazer uma rápida visita, está peculiarmente embebida de informações. Pergunto-me se fora Demétrio que as escreverá.
Menos em decorrência dos delírios do programa e mais em decorrência das imagens de Grete Stern e Jorge de Lima exibidas no decorrer do mesmo, me surgiu a simples realização de que meu filme, que como eu mesmo sei, tanto se apoia em um surrealismo narrativo, sem de fato se apoiar em seus preceitos de operação, deveria desapegar-se das convencionalidades dramáticas que lhe atolam a praia e deixar levar pelas incertezas da maré de uma vez por todas.
Para os descontentamento de alguns, alguns aos quais esta era a última reação que gostaria de causar, mais e mais este projeto desmantela-se em abstratismo. Da trama, que já não era bem clara em seu misticismo - nem dentro tampouco fora do quadro - abdicou-se dos expositivismos de diálogo, tornando-a ainda mais turva em seus deslocamentos pelo espaço. Agora, trato de abdicar de vez dos limítrofes do quadro como um todo, afinal, “neste verão as rosas são azuis, a madeira é de vidro. A terra envolta em seu verdor me faz tão pouco afeito quanto um fantasma. Viver e deixar de viver é que são soluções imaginárias. A existência está em outro lugar.”
Para não apoiar-me diretamente a estes insensatos clamores de Breton, trago Miyazaki ao diálogo, ele que tantas vezes - talvez até em “Starting Point”, mas não tenho certeza e não irei verificar - afirma que não se deve permanecer atado a uma âncora de realidade, mas sim aproveitar-se do oceano de possibilidades que a animação propicia, ele que em todo seu fervor por liberdade é deveras conservador em sua execução desta. Talvez, se o projeto não fosse uma animação, como tornei de fazê-lo, a limitações do mundo físico melhor recebessem as lógicas de uma realidade mais clara e concisa, mas, uma vez que os traços são disformes e fugidios a quaisquer que sejam os limites da imaginação, não vejo porque limitar-me às bordas do enquadramento.
Pois muito que bem, são duas as mudanças que primeiramente me arrisco a realizar, demais virão e tem de vir, mas ainda não as solucionei por completo. Como já havia dito no texto anterior, o filme se inicia com um close de uma concha oca a beira d’água, levemente - ou talvez não, pra poupar trabalho - sendo remexida pelas ondas. Esta será uma constante ao longo do filme, não só a concha, como este enquadramento, como este quadro em específico.
Ao final do primeiro ato, quando a protagonista depara-se com algo no mar ao longe e corre ao seu encontro, este enquadramento inicial da concha já daria-se como cenário do último “take” em que ela corre a distância no horizonte, a partir daí daria-se o corte para a próxima sequência, consequentemente próximo ato, que dá-se dentro da casa. Talvez perdendo um pouco do drama que prolongar o monotonismo desta cena carregada de uma tensão invisível, mas criando uma quebra de expectativa que capte ainda mais a atenção do espectador, ao final da cena, pouco antes do momento de corte, a protagonista que corre em segundo plano, muito ao longe, adentra a concha, em primeiro plano. Esta pequena mudança, ao meu ver, não só quebra-se a expectativa e distância o melodrama que tanto assombra esse projeto, como introduz a inexistência de regras de lógica em seu decorrer e mergulha de vez, como já citei, no surrealismo enquanto movimento motor e não somente como estética da trama.
A segunda mudança, dá-se ao final do terceiro ato, quando a protagonista, na praia, livra-se da tela que pintava, arremessando-a ao mar. Essa era uma sequência que me borbulhava a cabeça desde o início do projeto. Na primeira versão a personagem ia ao mar arrependida de ter abdicado de sua arte; na segunda versão ela ia ao mar para de mais longe ter-se livrar da tela, que havia retornado a praia; desta vez é o mar de tinta, que revoltado há de engoli-la em seu erro. Ela arremessa a tela que perde-se entre as ondas; em um grande plano aberto por detrás, onde a silhueta da protagonista é divida entre oceano e areia, o mar revolto erguesse perpendicularmente, como um vampiro levanta-se de seu caixão sedento por sangue, e da tela, que agora redimensiona-se colossal a frente da protagonista, desaba o mar, que agora a engolfa por completo. A cena segue como já era anteriormente, apavorada em meio ao mar revolto a personagem procura por um norte, até que avista na praia a si mesma e novamente é levada a submergir por uma onda enorme; na praia, aos pés da protagonista, a outra protagonista, uma concha, aquela mesma que iniciara o filme, porém agora de outro ângulo ou talvez do mesmo.
Por agora estas são as mudanças narrativas que se darão a sua versão final, a sequência de sonho ou delírio no segundo ato ainda me atormentam, todavia.
Isso de meus óculos estavam no conserto não é por conte de eles enatarem estragados, mas porque as lentes, que eu havia trocado na época não tinham sido fabricadas corretamente. Nesse meio tempo tive que utilizar um par de óculos muito antigos com grau totalmente distinto. Então, pra conseguir ler e escrever sem forçar muito a vista e acabar desenvolvendo uma daquelas dores de cabeça aporrinhantes, colei uma serie de fitas isolantes nas lentes e ao redor da armação, diminuindo e focalizando a entrada de luz, imagine algo como o óculo usado pelo personagem Ciclope, dos X-Men, só que produzido caseiramente por um homem bomba.
07/08/2021
Aparentemente é de quatro em quatro meses que atualizo esses memorandos, espero que as estapas do filme não sigam nesse ritmo. Mas em melhor tom, tenho que dizer, o filme está resolvido. O tenho em minha cabeça total e completo, acho. Ainda estou a ler e assistir, portanto, mudanças ainda são passíveis de acontecer, mas creio que nada drástico. Antes de expor o aqui o filme em sua versão escrita creio ser mais relevante discorrer como a produção deste se dará. Na semana em que escrevo este texto ainda estou fazendo cálculos e testes a fim de mais claramente planejar datas e afins. 
Mas como se dará a realização deste você, cara leitora, deve estar se perguntando com dentes cerrados e com a mão na testa enquanto a consciência grita “não vai dar certo esse negócio". Bom, é por isso que testes e cálculos são necessários e é por isso que este filme será realizado como uma animação é realizada, acrescentando-se uma camada de cada vez.
Em 1990, a Warner Bros. resolveu montar seu próprio clubinho de animação na tentativa de emplacar um milhões na conta, seguindo a onda de todos os grandes estúdios norte-americanos queriam roubar uma parcela da bufunfa que a Disney vinha fazendo com a nova onda de sucesso das animações de longa-metragem.
O problema foi que os veteranos animação do estúdio pediram as contas e, como Brad Bird, diretor de O Gigante de Aço e Os Incríveis deixou expressou certa vez, eles contrataram vários nomes avulsos do mercado cinematográfico, mas um animador não é intercambiável como é um operador de boom, assim como uma animação não é gravada com o potencial de ser regravada, improvisada ou editada para parecer outra coisa, uma vez animada não ter volta, a não ser que se anime tudo de novo é claro. 
Em suma o que eu quero dizer é que num filme convencional o roteiro pode muito bem nada ter que ver com as gravações, que nada vão ter a ver com a montagem. O mesmo filme tem três ou mais encarnações completamente diferentes uma da outra. Coisas podem ser cortadas ou adicionadas sem grandes empecilhos. O maior inimigo ou amigo de um filme live-action é o orçamento, o maior inimigo e amigo de uma animação é o tempo. Uma vez estabelecido o filme no storyboard, este será transposto para uma animação, uma animação bruta, uma versão composta de cenário e animação e por fim uma finalização com efeito e demais tratamentos de imagem, mas nada se corta e nada se adicionada, as coisas simplesmente são ou não são animadas. O filme é sempre o mesmo, o que muda é quantas camadas de roupa ele está usando por cima de seu corpo.
E aqui não será diferente. Como disse, ainda tenho que estabelecer quantas e quais e quando serão as fases de realização do projeto. Mas o que quero deixar claro é que se afinal do curso eu tiver de entregar meu filme apenas com uma blusinha e roupas de baixo, e não encapotado com um belíssimo sobretudo aveludado, sapatos estonteantes, echarpes e todos os demais acessórios, ainda estarei entregando o meu filme.
Caso ainda não tenha ficado claro, explicarei mais uma vez. Ao invés de imaginar tratamentos de roteiro ou primeiro, segundo, décimo corte de montagem, em que cenas inteiras mudam, ou mesmo como uma estatua de marmore em que os excessos são removidos e os detalhes são lapidados, imagine o processo de confecção de um filme de animação como o realizar de uma pintura, onde camas e camadas de tinta são aplicadas primeiro sobre um desenho estrutural, depois sobre uma base de cores que define a forma, depois sobre pinceladas grosseiras que definem os valores, depois sobre pinceladas delicadas e detalhistas, depois, se for o caso, uma camada de verniz, e por último o quadro é posto em uma moldura e pendurado em algum lugar, pra ser aclamado, odiado ou esquecido por aqueles que o vislumbram. Sim, durante o processo de pintura partes inteiras do quadro podem vir a mudar, mas se a imagem estiver bem clara na cabeça daquele que segura o pincel, ao quadro apenas se acrescenta, uma pincelada de cada vez, uma camada de cada vez.
Baseados em testes não muito aprofundados, confesso, creio ser capaz de gerar ao menos um minuto de animação bruta por semana. Isto posto, essa primeira fase, logo no primeiro retorno às aulas, em que serão finalizados o animatic e definidos o corte final e o desenho de som, é a fase em que mudanças ainda são aceitáveis, depois disso é uma viagem sem retorno a alto mar e verdadeiro teste de quanta animação (talvez mais do que no primeiro teste) sou capaz de gerar por semana e o ritmo de progresso geral do filme poderão ser calculados. Uma vantagem de tudo isso é que vai se poder prever com bastante exatidão o que exatamente será entregue ao final do semestre.
Por fim, se já não deixei claro neste e nos textos anteriores, uma das diretrizes de produção desse projeto é a economia e a simplicidade, em suma, diminuir, o quanto possível e sem prejudicar (e por vezes até beneficiar) a narrativa e estética do filme, sua produção. E creio que o planos estáticos, planos puramente de cenário, repetição de planos, sugestões sonoras do visual que acontece fora do quadro, e a estética geral da imagem da obra, suja, escura, desfoque e deformada, sirvam muito bem a essa economia. Mas repito, que tudo isso estará mais claro concluída essa primeira fase do projeto na volta às aulas.
Enfim, um reporte rápido e sem grandes gesticulações linguísticas apenas para deixar registrado no papel parte do que tem passado pela minha cabeça quando estou tomando banho.
O próximo texto será acerca dos elementos da narrativa que creio ter agora propriamente definidos. Até lá, estarei terminando de ler A Studio of One's Own, da Roberta White e começando a ler o recém lançado The Mirror and the Palette, da Jennifer Higgie, assim como estarei assistindo, como é de praxe, vários filmes de gente cabeçuda.
E não é que esse negocio acabou não dando certo mesmo, mas mais sobre isso no próximo capitulo, por ora tenho apenas que confessar que não lembrava de possuir conhecimentos sobre os bastidores da indústria de animação norte-americana dos anos 1990, e ainda não lembro. Confesso também que não passei do capitulo inicial de The Mirror and the Palette, chato pra caramba.
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filmes-online-facil · 2 years
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Longe Deste Insensato Mundo - Filmes Online Fácil
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Bathsheba Everdine, uma mulher intencional, flertada, jovem, inesperadamente herda uma grande fazenda e se envolve romanticamente com três homens amplamente divergentes.
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alguemdisseque · 8 years
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Quero alguém que me dome. Sou independente demais. Você nunca conseguiria, sei disso.
Thomas Hardy, Longe deste insensato mundo. Tradução de Ellen Bussaglia.
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newhomehq · 6 years
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Aquela é KRISTINE FROSETH? Ela estava trajando a camiseta LARANJA do acampamento HALF-BLOOD. Os semideuses disseram ser apenas AZURA GARNET HENDRIX, filha de ÉRIS, ela tem VINTE E UM ANOS e alguns dizem que é muito SEGURA mas também VIPERINA.
Talvez todos os filhos da deusa da discórdia tenham nascido com o propósito de espalhar algum mal no mundo, embora em sua origem não fossem exatamente perversos, sendo apenas agentes do caos. Geralmente gerados em razão da curiosidade de humanos desavisados ou escolhidos a dedo por Éris, os semideuses oriundos das relações desta entidade com mortais tornavam-se verdadeiras manchas no equilíbrio do cosmo, em virtude de sua propensão a destruir, devastar ou acabar com o que se mostrava organizado demais. Às vezes, porque gostava de ironias (sendo a deusa dotada de um senso de humor único), Éris atraía homens que em nada se assemelhavam ao seu desordeiro rebento, apenas pelo prazer de corrompê-los; de provar que tudo o que ela tocava se estragava. Foi o que tentou fazer com o meticuloso e correto professor de História Antiga da Brown, Dr. Daniel Hendrix. Quase na casa dos quarenta anos, o mortal orgulhava-se de ser o detentor de uma carreira brilhante, e seu amor pela área era tal que, ao encontrar uma certa dama que era capaz de recitar todos os mitos gregos sem pestanejar, ele de plano se apaixonou. Para quem dedicava amor apenas aos livros, Daniel rapidamente se envolveu com Éris de forma plena, e via nela alguém com quem constituir família, muito embora se conhecessem há poucas semanas. Ah, se soubesse quem era a mulher! A deusa da discórdia, durante todo o tempo em que estiveram juntos, mostrou-se como uma amável garota interiorana; divertia-se com seus joguetes, e contava com a ajuda de Eros naquela empreitada, o que impossibilitava qualquer defesa por parte do mortal. Ao final de um mês, contudo, ela já estava cansada de Daniel, dispensando-o sem cerimônia, como se o homem não fosse mais que um inconveniente depois que perdera o interesse nele; ela divertia-se, também, em partir corações, embora essa não fosse sua especialidade.E então, pouco tempo depois, um novo agente do caos era jogado à porta do Hendrix, tão inconveniente quanto ele próprio se tornara para a deusa. Possuía uma aparência inofensiva e frágil, própria para enganar aos desavisados –– e muito utilizada pela garota no futuro, ao passo que amadurecia. Não que fosse difícil obter coisas de Daniel, mas Azura era capaz de convencer o pai a fazer todas as suas vontades ao longo da infância, o que de certa forma moldou o caráter da garota, tornando-a, em parte, um ser mimado. Por gostar muito de ter o genitor só para ela ––– e de usufruir dos privilégios de ser filha única ––– Garnet jamais permitiu que o homem tivesse outro relacionamento duradouro, arruinando facilmente todas as tentativas do genitor de conseguir uma companheira. Assim, Daniel passou a dedicar-se somente ao trabalho e a Zuri, obrigando esta última a obter um bom desempenho na escola ––– não admitiria que a filha não fosse aceita em uma das universidades da Ivy League. Previa para ela um futuro tão brilhante quanto o seu próprio, com menos desilusões, se possível. No entanto, os irmãos etéreos de Azura logo trataram de interferir em sua história e, como esperado, as coisas começaram a desandar.
Hisminas, Fonos, Pseudologos, Anfilogias, Disnomia e Até decidiram que poderia ser interessante brincar com a semideusa, que se mostrava tão ingênua aos dez anos de idade. Os Daemones se tornaram os monstros na vida da pequena Hendrix, implantando na menina os piores defeitos que poderiam se entrever num ser humano, como se fossem bênçãos. Hisminas fez dela uma garota propensa a embates, envolvendo-se em discussões e disputas por coisas insignificantes; Fonos incutiu nela todo o sadismo que a preenche, concedendo-lhe o gosto pela dor e matança ––– razão pela qual tende a fazer parcerias com filhos de Ares; Pseudologos quis que Garnet fosse uma viciada em mentir, e de sua boca raramente saem palavras sinceras; as Anfilogias, por sua vez, deram a Zuri o hábito de trair constantemente, sendo ela sorrateira, viperina, quase desprezível. Disnomia e Até, por fim, transformaram-na num ser desrespeitoso e insensato; de difícil trato; boca suja e insuportável.Tanta presença divina em sua vida não poderia passar despercebida, ainda mais depois de a própria Éris ––– orgulhosa demais da pessoa que Azura havia se tornado com a ajuda das deidades, sem perceber que isso só servira para destruir a inocência e a infância da Hendrix ––– ter aparecido em sonho para a garota e para Daniel, quando a menina contava com doze anos. Na visão, ela revelava que a garota possuía sangue divino, e que seria levada para o Acampamento Meio Sangue no dia seguinte. Daniel, ao acordar, julgou que aquilo não passava de alucinação, ainda que a deusa tivesse dito por mais de uma vez que não se tratava de um sonho. Azura acreditou; por mais ridículo que pudesse soar num primeiro momento, ela sentia que não se encaixava realmente (independente dos defeitos que possuía), e não importava o quanto o pai queria que ela fosse como ele, a morena simplesmente não tinha afinidade alguma com livros, ou capacidade para permanecer parada por muito tempo a estudar. Quando um sátiro surgiu a sua porta, Garnet foi com ele, decidindo que era melhor tirar a história a limpo do que se arrepender para sempre de não ter arriscado. A separação do genitor foi dolorosa, mesmo para o seu coração de pedra. Mas ela não era como o pai, e nunca seria o que ele desejava que ela fosse ––– antes partir, do que decepcioná-lo. Hendrix e o sátiro estavam esperançosos de que chegariam ao acampamento sem maiores intercorrências. O ser metade bode não era de falar muito, mas havia a alertado acerca da possibilidade de serem atacados. Assim que entraram no condado de Suffolk, no entanto, foram interceptados por uma manticora. Éris nunca fora querida entre os deuses e os poucos semideuses provindos de seu ventre sofriam as consequências, como naquela ocasião. Não se sabia ao certo quem havia enviado a criatura, mas ela estava empenhada em matar a semideusa. Na função de protetor, o sátiro se sacrificou para salvá-la, o veneno matando-o rapidamente. Só restou a Azura fugir na direção que o sátiro havia indicado, chegando a pensar em seguir de volta para casa, ou para um caminho diverso, longe daquele mundo. Sabia, entretanto, que outros surgiriam para atacá-la, e então, matá-la, percebendo que todos os mitos eram verdadeiros.Quando chegou ao acampamento, dias depois, estava esgotada. Perdera-se por pelo menos cinco vezes no trajeto, o que fez com que tivesse de refazer algumas rotas. Parte de sua arrogância havia sido abatida enquanto se deslocava até o lugar, e a primeira impressão que os campistas tiveram de Zuri foi de uma garota frágil, cansada, e até mesmo apática. Todavia, a visão não perdurou. Tão logo se recuperou e começou a participar das atividades, sendo enviada ao chalé de Hermes, a semideusa mostrou as garras. Éris se divertia com o temperamento inconstante da pequena Hendrix, e no seu segundo ano no acampamento a reconheceu como filha, mesmo que, em seu íntimo, a semideusa já soubesse de onde tinha vindo.
PODERES 
PALAVRAS VENENOSAS: Assim como a deusa da discórdia, Azura possui a habilidade de influenciar maldosamente aqueles que a cercam, embora o poder surta maior efeito em seres ingênuos e de pouca inteligência, como ciclopes e sátiros. Ou seja, quanto maior a inteligência do ser, mais dificultoso se mostra colocar ideias em sua mente. No entanto, uma vez que alguém se torna vítima do poder, passa a adotar a ideia como sua, sem sequer perceber que foi implantada por Zuri. Funciona como uma persuasão amplificada, e quanto melhor o uso das palavras, mais chances de dar certo. No entanto, a utilização exagerada do poder faz com que sinta náuseas e dores de cabeça que a deixam incapacitada pela hora seguinte.
OFIDIOGLOTA: De acordo com a mitologia cristã, as serpentes são as maiores causadoras de discórdia, capazes de plantar a semente do mal onde antes só havia o bem. Como filha de Éris, Azura pode conversar com cobras e comandá-las a seu bel prazer. Por óbvio, para a utilização do poder, necessário que esteja próxima do habitat natural de serpentes, de modo a invocá-las. O poder se restringe ao controle de uma dezena de cobras apenas ou pouco mais que isso.
MALDIÇÃO DE AFRODITE
A reviravolta na vida da loira, tal como ocorrera em Tróia, teve início com um pomo. “Não toque nas frutas”, dizia a placa ––– psicologia reversa clara; crucial para atrair indivíduos inconsequentes, mas ela em especial. Julgando que deveriam pertencer aos filhos de Deméter, e apenas pelo prazer de desobedecer, Azura mordeu uma maçã de aparência suculenta; a mais vermelha da cesta. “Oh, Zuri… Zuri… Tão burra e inconsequente”, cantarolou no mesmo instante uma voz de dentro do bosque. A Hendrix soube que não se tratava de uma voz mortal, ou semi-mortal, vez que atraente demais para pertencer a qualquer ser deste mundo. A deusa do amor e da beleza também gostava de jogos, tal como Éris. 
Sem revelar-se em momento algum, marcando presença apenas pela voz, Afrodite disse que aquele era um ‘presente’: devolvia à filha da deusa da discórdia o pomo que ela havia lançado no dia das núpcias de Peleu e Tétis. Contudo, havia o temperado com maldições. “Mas não foste tu a escolhida como a mais bela?”, perguntou, confusa, enquanto olhava as árvores, atônita. “Pensei que estivesse satisfeita do alto de sua futilidade” –– Oh, Zuri… Zuri… Tão burra e inconsequente… A insolência da menina fez com que Afrodite se certificasse de que ela se apaixonaria, porém nunca poderia tocar em seu objeto de desejo sem experimentar uma dor insuportável. No melhor estilo cega de amor, ela também não poderia ver a real aparência de possíveis interesses amoroso ––– “Veremos, então, quem é a fútil da história”, dissera Afrodite por fim, até que sua voz se extinguisse.
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mycristinafeliciano · 3 years
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Longe Deste Insensato Mundo (1967) LEGENDADO PT-BR
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serobemsempre · 4 years
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Comunicado191120 22:40
De: José Aldenir Rocha de Oliveira. ([email protected])
Para: Presidente da República Federativa do Brasil e Michelle Bolsonaro.
Peço análise da presidência da República Federativa do Brasil no que escrevo abaixo:
Jesus Cristo, ao ser confrontado pelos fariseus com pedras nas mãos para matarem Maria Madalena mulher adúltera pego em flagrante, olhou para o coração dela enquanto eles olhavam para os pecados dela ansiosos pelas pedradas nela.
Jesus viu nela um coração AQUEBRANTADO e um Espírito CONTRITO desejosa do perdão e recebeu o perdão de Deus que o homem natural não conhece, mas o homem cheio da Unção do Espírito Santo conhece bem, porque os segredos de Deus lhe são revelados.
E da mesma forma Jesus agiu com Davi, com Zaqueu, com o bom ladrão a sua direita na Cruz, com Pedro, com Paulo...
Todos que pecam devem pagar pelos seus erros não justificados, mas um pecador justificado pelo arrependimento, que restitui e corrige os erros com pesar no coração, deve ser visto com este olhar amoroso de Jesus Cristo.
A Jesus Cristo importa muito mais o coração arrependido, aquebrantado e contrito do presente do que o coração falho e não arrependido do passado e menos ainda do coração que se acha não falho e sem necessidade de arrependimento.
O Arrependimento verdadeiro é a borracha de Deus que purifica a todos em Cristo.
O único pecado imperdoável é decidir para sempre viver no pecado com coração convicto do erro e sem nenhuma possibilidade de arrependimento.
Satanás conhece a bíblia toda mas foi e é impossivel de se arrepender porque sua oportunidade já passou.
O homem natural não sabe perdoar como Deus perdoa mas o homem ungido sabe.
O pai nosso diz: Pai, perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
Tenho certeza que bons pais, como vocês, lutam pelo sucesso de seus filhos e dos Brasileiros.
No mundo há dois tipos de pessoas os acusadores insensatos que só querem destruir o próximo e os perdoadores sensatos alicercados palavra de Deus, porque estes só querem a paz mesmo abdicando da razão porque a vingança pertence a Deus.
Veja o exemplo de Nelson Mandela preso pelo homens e exaltado por Deus.
Há, nas injustiças no Brasil, muitos soltos que deveriam está preso e muitos presos que deveriam está solto a falta de avaliações tecnológicas estruturais precisas.
Muitos maus políticos, longe de Deus, estão solto
enquanto bons políticos, próximos de Deus, são injuriados, são perseguidos e caluniados com insensatez por serem ameaça de sucesso para Brasil se firmar com vitória em tudo. Enquanto isto o povo Brasileiro padece, a falta do que é seu, prisioneiros nas nas mãos de maus políticos que dão a vida pela verdinha (dindin).
Os maus políticos têm seus interesses não no sucesso do povo, mas sim, no seu próprio sucesso cheios da verdinha (dindin).
O Jovem rico disse a Jesus que desde a mocidade guardava os mandamentos citados por Jesus Cristo. Então, Jesus o amou e disse se queres ser perfeito, vá venda tudo que tem e dê aos pobres e vem e me segue.
O Jovem entristecido e cabisbaixo afastou-se de Jesus e foi embora com sua comitiva.
Jesus falou aos seus discípulos: É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino do Céu.
Pedro disse: Senhor, assim, quem pode se salvar. E Jesus disse: O que é impossível ao homem é possível para Deus.
O homem pode ser rico mas não pode ter amor o dinheiro. E ficar cego e cometer injustiças com o povo, com estratagemas políticos, em busca de tomar o poder a qualquer preço na base do "quanto pior melhor", na base do "toma lá da cá" para conseguir colocar as mãos sujas na cadeira e no dinheiro do povo Brasileiro sofrido.
O homem natural não consegue vê o coração de um bom homem nascido em Cristo como você Presidente Jair Messias Bolsonaro e Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro e família.
Mas, o bom Brasileiro voltado para Deus e ungido pelo Espirito Santo vêem em você e sua família pessoas com corações aquebrantados e espíritos contritos cheios do Espírito Santo ❤️.
Cujo único temor é a Deus.
Saibam que o povo Brasileiro conhece a Deus porque conhece o verdadeiro amor autruista ou amor ágape de Deus.
Não há derrota para quem tem fé como vocês.
Mantenham-se firmes na fé porque o Brasil ora por vocês.
Sabemos que vocês têm corações rendidos a Deus.
FELIZ É A NAÇÃO CUJO GOVERNANTE TEM O CORAÇÃO RENDIDO A DEUS, PORQUE DESTE MODO SOMOS GUIADOS POR DEUS E AS ORAÇÕES DO POVO.
DEUS ACIMA DE TUDO E O BRASIL ACIMA DE TODOS.
FELIZ É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR.
VIVA O BRASIL E VIVA A DEMOCRACIA.
Quinta, 19/11/20 22:40 hs
José Aldenir Rocha de Oliveira
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Lista de recomendações da Jé: 2010 - 2019
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Leves e fofos pra compensar o carma dessa solidão: 01 a 16 Hoje eu tô a fim de sofrer, Jéssica: 17 a 34 Ação com um pouco de violência: 35 a 47 Aqueles filmes cult que você vai usar pra conquistar os crushs pretensiosos no Tinder depois que a quarentena acabar: 48 a 64
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LEVES E FOFOS PRA COMPENSAR O CARMA DESSA SOLIDÃO
01. Adoráveis mulheres (2019) Quatro irmãs em busca de realização pessoal, independência e amor nos Estados Unidos de fins de século XIX. Só lembra que lutar por "realização pessoal" e "independência" nesse momento histórico tinha muito mais a ver com se dar o direito de não precisar casar do que com viver grandes aventuras e tacar fogo em caras machistas (infelizmente) Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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02. Casal improvável (2019) Um humorista e escritor recentemente desempregado reencontra uma antiga colega, agora candidata à presidência dos Estados Unidos e claramente muita areia pro seu caminhãozinho; apesar disso, um romance inesperado vai florescer entre os dois. Um filme engraçado com algumas piadas anti-Trump/right wing muito bem elaboradas Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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03. Chef (2014) "Mas nossa Jéssica, ainda não cansei dos casais inusitados. Quero um filme divertido escrito e dirigido por um cara um pouco trouxa com uma puta auto-estima que acha que pode protagonizar o próprio filme fazendo casal com a Sofía Vergara". "Chef" então é pra você, meu consagrado Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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04. Doentes de Amor (2017) Uma comédia romântica com uma vibe genuína, um tema inusitado e toneladas de comédia. Um romance bem feel good mas que escapa da maior parte dos temas batidos do gênero Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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05. Entre risos e lágrimas (2014) Na verdade esse não é exatamente leve e faz uma leitura bem diferente do que seria "fofo". Quase uma comédia romântica na qual o tema principal é uma mulher que se vê grávida e diante de diversas possibilidades - uma delas, a do aborto. Um filme inteligente e engraçado (sim, dá pra ser mesmo com essa temática) mas com certeza não vai ser pra todo mundo                               Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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06. Fora de série (2019) Uma comédia inteligente e divertida, escrita e dirigida por mulheres. Tipo um "Superbad" só que com piadas adequadas, uma protagonista lésbica e outra fora dos padrões de beleza hollywoodianos Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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07. Hoje eu quero voltar sozinho (2014) Homossexualidade, despertar sexual, diversidade funcional e amizade são os principais temas desse filme, que para além de pura e simplesmente fofo, atual e realista reúne toda essa multiplicidade de temáticas de forma coerente Onde: Netflix Nota da Jé: 10 de 10 estrelas
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08. Lámen shop (2018) Drama japonês/singaporeano sobre comida, memórias e afeto. Bônus: uma discussão interessante sobre a ocupação japonesa de Singapura e seus desdobramentos Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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09. Longe deste insensato mundo (2015) O lindo do Thomas Vinterberg tenta transformar um clássico inglês do século XIX em um filme visualmente espetacular com uma pegada mais feminista - e eu acho que ele consegue Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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10. Mesmo Se Nada Der Certo (2013) Quem não quer ver a linda da Keira Knightley e o gostoso do Mark Ruffalo como um improvável casal formado por uma jovem cantora desconfiada e um produtor musical falido em busca de um rumo pra vida? Todos nós queremos! Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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11. O Grande Hotel Budapeste (2014) Tem quem ame e tem quem odeie os filmes do Wes Anderson. Eu recomendo tentar pelo menos um pra descobrir se o estilo dele funciona pra você (e se for pra experimentar, que seja com um dos melhores títulos né?). As palavras chave aqui são: simetria; tons pastéis; excentricidade Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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12. O que fazemos nas sombras (2014) Um pseudodocumentário sobre a vida (...morte?) e os hábitos de uma república de vampiros neozelandeses. Sim, tô falando sério Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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13. Orgulho & preconceito (2005) O filme pro qual eu sempre volto depois de um dia difícil ou um pé na bunda: lindo, leve e antiquadamente romântico. Além disso, essa pandemia não está de certa forma nos transportando para os livros da Jane Austen? Finalmente entendemos porque um bando de pessoas que raramente saem de casa e não podem tocar umas às outras se tornam sexualmente frustradas bem rapidinho Onde: torrent Nota da Jé: 10 de 10 estrelas
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14. Sing Street: música e sonho (2016) Nesse filme nós temos: protagonistas adolescentes, tentando encontrar sua própria identidade; referências musicais dos anos 70, 80 e 90; um tantinho do contexto político e social da Irlanda dos anos 80; um tantinho de romance; e drama, com foco nas relações do protagonista com seu irmão mais velho (um dos melhores aspectos do filme na minha opinião) Onde: Netflix Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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15. Talk-Show - Reinventando a Comédia (2019) Um filme leve e divertido sobre um talk show a um passo de ser cancelado, com pitadas de drama bem dosadas. A Emma Thompson é uma das minhas atrizes preferidas e tá maravilhosa aqui (nenhuma novidade nisso, aliás) Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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16. Weekend (2011) Em "Weekend" você é uma mosquinha na parede de dois jovens que se encontraram na noite anterior e estão, aos pouquinhos, se apaixonando um pelo outro. Um retrato sensível e honesto de nossos afetos e nossas vulnerabilidades Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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HOJE EU TÔ A FIM DE SOFRER, JÉSSICA
17. A chegada (2016) "A chegada" é meu filme de ficção científica predileto dos últimos dez anos; embora conte a história de uma invasão alienígena, ele tá muito mais pro lado do Tarkovsky e do "Solaris" (o filme russo de 1972) do que pro do Michael Bay e do "Armageddon" (aquele com o Bruce Willis que passava na Sessão da Tarde). Revejo com frequência e sempre que termino agradeço o universo pelo Denis Villeneuve Onde: Netflix Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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18. Ad astra (2019): rumo às estrelas A conquista do universo interestelar e também daquele universo dentro de nós mesmos (uaaaau). Família, solidão e sentido da vida são alguns dos temas principais - embora eu veja também uma metáfora para o processo psicoterapêutico Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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19. Amor (2012) Um problema grave de saúde coloca um casal de octagenários diante de difíceis decisões e mudanças. Ai Haneke cê só parte meu coração, vai se ferrar Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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20. Assunto de família (2018) O Hirokazu Koreeda é um mestre em parir filmes delicados, lentos e silenciosos sobre famílias e seus dilemas; essa é uma das suas melhores crias Onde: Netflix Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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21. Desobediência (2017) A história de duas mulheres apaixonadas em meio a um contexto social e religioso opressor. Pra você se apaixonar (se não é apaixonado ainda como a maioria dos seres humanos normais) pela Rachel Weisz Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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22. Ela (2013) Um dos filmes mais delicados já feitos sobre o amor e a solidão. Nem sempre as obras do Spike Jonze casam com meu gosto pra filmes - mas uau, quando casam... Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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23. História de um casamento (2019) Um dos meus preferidos do Oscar 2020 com atuações excepcionais da Scarlett Johansson e do Adam Driver. Um filme sensível, emocionante e inteligente sobre laços humanos e afeto em suas diversas expressões Onde: Netflix Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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24. Marjorie Prime (2017) Em síntese, dá pra pensar nesse filme como um episódio estendido de Black Mirror, mas com uma cinematografia de chorar de tão bem feita, diálogos maravilhosos e atuações fenomenais. O velho dilema do homem x máquina nos levando a olhar pra na nossa própria humanidade Onde: torrent Nota da Jé: 10 de 10 estrelas
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25. Moonlight: sob a luz do luar (2016) Dividido em três partes - a infância, adolescência e vida adulta do Little/Chiron/Black, "Moonlight" foi vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2017. Uma história delicada sobre violência (de Estado principalmente), papeis sociais e o aspecto transformador do afeto Onde: Netflix Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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26. No (2012) Um filme sobre o povo derrotando o Pinochet em um referendo de 1988: uma ótima pedida pra você que vive em tempos de Bolsonaro Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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27. O abrigo (2011) Um estudo sobre delírios, sofrimento e adoecimento psíquico, e seus desdobramentos familiares... ou sobre a realidade de um homem lutando sozinho para salvar sua família - escolha o que te agradar mais Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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28. Os suspeitos (2013) Quer um filme destruidor? Daqueles de te fazer parar o filme na metade pra respirar, de te encher de angústia durante todas as duas horas e meia de duração, de desencadear um transtorno ansioso que você nem sabia que tinha? Esse é seu filme então Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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29. Pariah (2011) Faltam ainda bons filmes com personagens lésbicas que escapem do a. romance água com açúcar direcionado pra comunidade LGBT e b. duas mulheres se pegando com a única função de agradar hétero. "Pariah" é um filme que aborda (muito, muito bem) temas como alteridade, sexualidade e afeto com uma protagonista negra, mulher e lésbica. Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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30. Poderia Me Perdoar? (2018) A história inesperadamente interessante de uma escritora falida que decide forjar cartas de autores famosos para sobreviver. Compensa só pra ver a performance maravilhosa do Richard E. Grant no final desse filme, ouve o que eu tô te dizendo Onde: Netflix Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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31. Poesia (2010) Uma senhorinha se vê ao mesmo tempo diante de um diagnóstico de demência e de um terrível crime envolvendo um membro de sua família. Sabe como ela decide lidar com isso? Fazendo poesia! Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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32. Que horas ela volta? (2015) A tensão entre diferentes vidas, sexos, classes e visões de mundo. O incômodo despertado por um Outro. Passei a respeitar muito a Regina Casé depois desse filme Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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33. Querido menino (2018) Uma facada no seu coração. Um dos retratos mais honestos sobre dependência de substâncias que eu já vi na vida, com um olhar para suas potencialidades tanto para o maravilhoso quanto para o destrutivo 
Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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34. Uma Mulher Fantástica (2017) Sendo um filme do Sebastián Lelio você não devia pensar duas vezes pra assistir. Mas além disso, é um filme sul-americano lindo, com uma protagonista trans (Daniela Vega) que ganhou um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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AÇÃO COM UM POUQUINHO DE VIOLÊNCIA
35. 1917 (2019) Dois soldados assumem uma missão de vida ou morte nas trincheiras da primeira guerra mundial. Muitos cadáveres, algumas explosões e uma fotografia surpreendente Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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36. Aniquilação (2018) Que melhor forma de passar a quarentena do que vendo filmes de um futuro distópico onde a humanidade está em pedaços, não é mesmo? Esse ainda tem uns monstros-mutantes assustadores e outras surpresinhas. Vai com tudo, mana! Onde: Netflix Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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37. Atômica (2017) Charlize Theron sendo maravilhosa, atlética e impecável no papel de uma espiã espionando a Berlin de fins dos anos 80. Só isso já seria suficiente mas vem com uma estética e cinematografia fodas ainda por cima Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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38. Drive (2011) 1 hora e 40 de Ryan Gosling como um lobo solitário passeando de carro pela sua tela já devia ser incentivo suficiente pra baixar esse filme. Mas além disso tem Carey Mulligan, Bryan Cranston e um Oscar Isaac na época recém-chegado em Hollywood. Um filme de ação como vários outros do Nicolas Winding Refn: violência e pouco diálogo Onde: torrent (não é o que tá disponível na Netflix gente) Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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39. Em Ritmo de Fuga (2017) Em ritmo de fuga é um fime cool, claramente direcionado a adolescentes e jovens adultos que vão adorar as perseguições em alta velocidade, a glorificação da vida criminosa e o protagonista outsider mas extremamente estiloso. Mas eh, no fim das contas é um filme que executa bem o que se propõe. A trilha sonora é de arrepiar Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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40. Entre facas e segredos (2019) Fazia quanto tempo que não saía um bom filme de detetive? Vinte, trinta anos? "Entre facas e segredos” veio remediar isso e muito bem, aliás. Um "Quem matou Odete Roitman?" mas com o Chris Evans desfilando todo o seu sarcasmo num suéter Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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41. Ex_Machina: instinto artificial (2014) "Ex_Machina" faz o que os bons filmes de ficção científica fazem: te traz um enredo com uma premissa instigante, desenvolve essa ideia muito bem e entrega um final satisfatório (embora isso seja sempre discutível). Se ainda estiver na dúvida, pensa que esse é um filme que te traz uma Alicia Vikander robô e um Oscar Isaac na pele de um Steve Jobs careca e barbudão Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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42. Expresso do Amanhã (2013) É um filme de ação mas é do Bong Joon Ho, bebê - vai ter correria, dedo no cu e gritaria mas também vai ter crítica à sociedade de classes e à hierarquia social Onde: Netflix Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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43. Ford vs. Ferrari (2019) Um filme sobre carros mesmo pra quem, como eu, nunca esteve nem aí pra carros. Boas performances e cenas de ação muito bem executadas Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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44. Joias brutas (2019) Pra você que gosta de filmes agitados, barulhentos, caóticos e hiperativos. A história de um homem tentando o grande esquema que vai mudar sua vida (contém também: joias, gângsters, armas e principalmente xingamentos) Onde: Netflix Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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45. O predestinado (2014) Pra quem gosta de viagem no tempo, ação e aqueles filmes com uma linha do tempo confusa, cheios de idas e vindas, saca? Premissa original e um final bem interessante Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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46. Você nunca esteve realmente aqui (2017) Antes do Coringa, o Joaquin Phoenix tava fazendo isso aqui: sendo um ator excepcional num filme violento sobre um mercenário que caça pedófilos. Pra além da carnificina, um olhar sensível para a solidão e o que nos faz nos ligarmos a outras pessoas Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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47. Whiplash: em busca da perfeição (2014) Um filme de ação que se passa em um conservatório, com baterias em vez de carros e gritos do J.K. Simmons em vez de armas. Eu não uso muito esse termo pra descrever filmes mas em "Whiplash" cabe como uma luva: visceral Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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AQUELES FILMES CULT QUE VOCÊ VAI USAR PRA CONQUISTAR OS CRUSHS PRETENSIOSOS NO TINDER DEPOIS QUE A QUARENTENA ACABAR
48. A criada (2016) Tem mais no cinema coreano do que só o Bong Joon Ho, gente! "A criada" tem drama, ação, romance e thriller, perfeito pros geminianos que tão na dúvida sobre que gênero de filme assistir Onde: torrent Nota da Jé: 10 de 10 estrelas
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49. A grande beleza (2013) Meu filme preferido de um dos meus diretores preferidos. O Sorrentino constrói uma colcha de retalhos narrativa, cheia de personagens interessantes e vislumbres de diferentes histórias de vida. O resultado é esplêndido mas exige paciência da sua parte Onde: torrent Nota da Jé: 10 de 10 estrelas
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50. Animais Noturnos (2016) "Animais Noturnos" é um thriller reflexivo - cheio de ação, mistério e uma resolução pouco convencional para a trama. Esse é um daqueles filmes em que você pode ficar muito puta com o final ou pode achar a melhor coisa que assistiu nos últimos anos (pela nota que eu dei você vê claramente em qual grupo eu estou) Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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51. A separação (2011) Quer voltar da quarentena contando casualmente pro crush que assistiu um filme iraniano de um dos melhores diretores da atualidade? Vai de Asghar Farhadi e sua obra prima - uma história sobre a distância que nos separa dos nossos e dos outros, sobre os diferentes conceitos de verdade, sobre as escolhas que mudam a nossa história Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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52. Dor e glória (2019) Almodóvar em sua melhor forma, com um Antonio Banderas no que provavelmente é o seu melhor papel de toda a carreira. Excentricidade + sentimento: receita almodovariana Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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53. Fé corrompida (2017) Um sacerdote dividido entre seu chamado religioso e um chamado mais urgente à ação. Provavelmente a primeira vez que eu gosto do Ethan Hawke em alguma coisa. Bem deprê viu, tô avisando Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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54. Ida (2013) Esse filme é tão uma preferência pessoal que eu nem sei se devia estar recomendando - consigo ver um monte de gente assistindo uma hora e meia de um filme polonês em preto e branco com quase zero diálogo "porque a Jéssica recomendou" e me xingando de tudo no final. Se tá disposta a correr riscos, passe um café bem forte e assista, é lindo Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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55. Juventude (2015) Esse não é um dos melhores filmes do Paolo Sorrentino mas ainda fascina pela sensibilidade e delicadeza no trato de temas tão batidos no cinema como a juventude e suas delícias. Um filme beeem contemplativo (bem mesmo) Onde: torrent Nota da Jé: 7 de 10 estrelas
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56. Melancolia (2011) "Melancolia" é um filme que divide corações (assim como o trouxa do diretor, Lars von Trier) - você pode amar a estética e o clima de angústia do filme enquanto o seu amigo acha pretensioso e esvaziado. C'est la vie! Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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57. O farol (2019) O supra sumo do cinema arthouse contemporâneo, e um puta filme no melhor sentido da expressão. A história de dois homens isolados em um farol, suas relações, desejos e conflitos (vem a calhar nessa nossa situação atual hein). Depois de assistir gaste mais umas doze horas lendo análises complexas sobre todo o simbolismo presente no filme Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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58. O lagosta (2015) Esse é um filme do diretor grego Yorgos Lanthimos - ou seja: inusitado, bizarro e genial. O tipo de filme pra simplesmente apreciar, deixar ele ser o que é (= bem estranho) Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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59. Parasita (2019) Se você não viu o primeiro ganhador estrangeiro do Oscar de Melhor Filme em toda a história da Academia, essa é sua chance de ver. Uma obra prima do Bong Joon Ho sobre consciência de classe, desigualdade social e laços familiares. Assiste e já estica prO Capital depois, parça Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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60. Roma (2018) Orra, cê ainda não viu a obra-prima semi-autobiográfica do Alfonso Cuarón, ganhadora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Cinematografia em 2019? Vai corrigir isso já Onde: Netflix Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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61. Sob a pele (2013) "Sob a pele" é tipo um drama sci-fi de terror diferentão, que muita gente conhece como "aquele filme em que a Scarlett Johansson apareceu pelada" ou "aquele filme em que a Scarlett Johansson sai matando homens". É bem mais que isso, juro Onde: torrent Nota da Jé: 9 de 10 estrelas
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62. Shame (2011) Um filme doloroso sobre tesão, desejo, e a amarga sensação de incontrolabilidade que com tanta frequência encontramos no cerne dos sintomas dos nossos pacientes... Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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63. The square: a arte da discórdia (2017) Os dramas nórdicos com frequência abordam temas como distanciamento social e afetivo e a dualidade eu x outros. The Square traz todos esses elementos embrulhados em uma sensação de incômodo que dura praticamente o filme inteiro Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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64. Verão (2018) Quer contar pros amigos que viu um musical russo em preto e branco sobre o movimento do rock underground em Stalingrado nos anos 80? Aqui, bebê Onde: torrent Nota da Jé: 8 de 10 estrelas
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alvaromatias1000 · 5 years
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Doente de Brasil (por Eliane Brum)
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Com o brilhantismo habitual de sua escrita Eliane Brum (El País, 02/08/19) expressa o pensado por brasileiros lúcidos: “socorro, apertem o cinto, o piloto é insano!”
Reproduzo seu artigo abaixo sobre a personalidade de quem parece não estar no domínio de suas faculdades mentais e ser louco, demente, insensato, irresponsável, tresloucado. Na verdade, suas faculdades mentais são estúpidas, formadas pela doutrina implantada na Guerra Fria, durante a ditadura militar brasileira, para enxergar o mundo como um lugar de luta contra os “inimigos”. Está destruindo todos os avanços civilizatórios implantados no Brasil após o regime militar! E seus apoiadores são cúmplices neste crime lesa pátria!
“Jair Bolsonaro é um perverso. Não um louco, nomeação injusta (e preconceituosa) com os efetivamente loucos, grande parte deles incapaz de produzir mal a um outro. O presidente do Brasil é perverso, um tipo de gente que só mantém os dentes (temporariamente, pelo menos) longe de quem é do seu sangue ou de quem abana o rabo para as suas ideias. Enquanto estiver abanando o rabo – se parar, será também mastigado.
Um tipo de gente sem limites, que não se preocupa em colocar outras pessoas em risco de morte, mesmo que sejam funcionários públicos a serviço do Estado, como os fiscais do IBAMA, nem se importa em mentir descaradamente sobre os números produzidos pelas próprias instituições governamentais desde que isso lhe convenha, como tem feito com as estatísticas alarmantes do desmatamento da Amazônia.
O Brasil está nas mãos deste perverso, que reúne ao seu redor outros perversos e alguns oportunistas. Submetidos a um cotidiano dominado pela autoverdade, fenômeno que converte a verdade numa escolha pessoal, e portanto destrói a possibilidade da verdade, os brasileiros têm adoecido. Adoecimento mental, que resulta também em queda de imunidade e sintomas físicos, já que o corpo é um só.
É desta ordem os relatos que tenho recolhido nos últimos meses junto a psicanalistas e psiquiatras, e também a médicos da clínica geral, medicina interna e cardiologia, onde as pessoas desembarcam queixando-se de taquicardia, tontura e falta de ar. Um destes médicos, cardiologista, confessou-se exausto, porque mais da metade da sua clínica, atualmente, corresponde a queixas sem relação com problemas do coração, o órgão, e, sim, com ansiedade extrema e/ou depressão. Está trabalhando mais, em consultas mais longas, e inseguro sobre como lidar com algo para o qual não se sente preparado.
O fenômeno começou a ser notado nos consultórios nos últimos anos de polarização política, que dividiu famílias, destruiu amizades e corroeu as relações em todos os espaços da vida, ao mesmo tempo em que a crise econômica se agravava, o desemprego aumentava e as condições de trabalho se deterioravam. Acirrou-se enormemente a partir da campanha eleitoral baseada no incitamento à violência produzida por Jair Bolsonaro em 2018. Com um presidente que, desde janeiro, governa a partir da administração do ódio, não dá sinais de arrefecer. Pelo contrário. A percepção é de crescimento do número de pessoas que se dizem “doentes”, sem saber como buscar a cura.
Vou insistir, mais uma vez, neste espaço, que precisamos chamar as coisas pelo nome. Não apenas porque é o mais correto a fazer, mas porque essa é uma forma de resistir ao adoecimento. Não é do “jogo democrático” ter um homem como Jair Bolsonaro na presidência. Tanto como não havia “normalidade” alguma em ter Adolf Hitler no comando da Alemanha. Não dá para tratar o que vivemos como algo que pode ser apenas gerido, porque não há como gerir a perversão. Ou o que mais precisa ser feito ou dito por Bolsonaro para perceber que não há gestão possível de um perverso no poder? Bolsonaro não é “autêntico”. Bolsonaro é um mentiroso.
Podemos – e devemos – discutir como chegamos a ter um presidente que usa, como estratégia, a guerra contra todos que não são ele mesmo e o seu clã. Como chegamos a ter um presidente que mente sistematicamente sobre tudo. Podemos – e devemos discutir – como chegamos a ter um antipresidente. Assim como podemos – e devemos – perceber que a experiência brasileira está inserida num fenômeno global, que se reproduz, com particularidades próprias, em diferentes países.
Esse esforço de entendimento do processo, de interpretação dos fatos e de produção de memória é insubstituível. Mas é necessário também responder ao que está nos adoecendo agora, antes que nos mate.
Em 10 de julho, o psiquiatra Fernando Tenório escreveu um post no Facebook que viralizou e foi replicado em vários grupos de Whatsapp. Aqui, um trecho: “Acabei de atender a um homem de 45 anos, negro, sem escolaridade. Nos últimos cinco anos, viu seus colegas de setor serem demitidos um a um e ele passou a acumular as funções de todos. Disse-me que nem reclamou por medo de ser o próximo da fila. Tem sintomas de esgotamento que descambam para ansiedade. Qual o diagnóstico para isso? Brasil. Adoeceu de Brasil. Se eu tivesse algum poder iria sugerir ao DSM (o manual de transtornos mentais da psiquiatria) esse novo diagnóstico. Adoecer de Brasil é a mais prevalente das doenças. Entrei agora na Internet e vi que a reforma da previdência corre para ser aprovada sem sustos. O povo, adoecido de Brasil, permanece inerte. Vai trabalhar sem direito a aposentadoria até morrer de Brasil”.
Não há normalidade nem jogo democrático quando um perverso governa a partir da administração do ódio e da mentira
Alagoano da pequena Maribondo, Fernando Tenório fez residência e atuou na rede pública de saúde mental do Rio de Janeiro. Atualmente, mantém consultório na capital fluminense e atende trabalhadores de um sindicato do setor hoteleiro. O psiquiatra me conta, por telefone, que cresceu muito o número de pessoas que chegavam ao seu consultório com sintomas como taquicardia, desmaios na rua, sinais de esgotamento corporal, dores de cabeça frequentes, sentimentos depressivos. Eram pessoas que estavam objetiva e subjetivamente esgotadas pela precarização das condições de trabalho, como jornada excessiva, acúmulo de funções, metas impossíveis de cumprir, falta de perspectivas de mudança, insegurança extrema. Tinham um “trabalho de merda” e, ao mesmo tempo, medo de perder o “trabalho de merda”, como testemunharam acontecer com vários colegas.
O psiquiatra diz que ele mesmo se descobriu adoecido meses atrás. “Fiquei muito mal, porque me senti quase um traficante de drogas legais. Estava tratando uma crise, que é social, no indivíduo. E, de certo modo, ao dar medicamentos, estava tornando essa pessoa apta a sofrer mais, porque a jogava de volta ao trabalho.” Na sua avaliação, o adoecimento está relacionado à precarização do mundo do trabalho nos últimos anos, acentuada pela reforma trabalhista aprovada em 2017, e foi agravado com a ascensão de um governo “que declarou guerra ao seu povo”. “O Brasil hoje é tóxico”, afirma.
Após a publicação do post, Tenório sentiu ainda mais o nível da toxicidade cotidiana do país: recebeu xingamentos e ameaças. Um dos agressores lembrou que sua filha, cuja foto viu em uma rede social, um dia poderia ser estuprada. A menina é um bebê de menos de 2 anos.
“Tóxico” é palavra de uso frequente de brasileiros ao relatarem o sentimento de viver em um país onde já não conseguem respirar. Na constatação de que o governo Bolsonaro já aprovou 290 agrotóxicos em apenas sete meses, o envenenamento ganha uma outra camada. É como se os corpos fossem um objeto atacado por todos os lados. País que ultrapassou a possibilidade das metáforas, a toxicidade do Brasil abrange todas as acepções.
Cresce nos consultórios os casos de depressão provocados e alimentados pelo contexto político e social
Mas que adoecimento é este que Tenório chama de “doente de Brasil”? Um psicanalista que prefere não se identificar por temer represálias explica que aumentou muito nos consultórios os quadros depressivos provocados pelo momento vivido pelo Brasil, em que especialmente pessoas ligadas à esquerda, mas não necessariamente ao PT, sentem uma total perda de sentido e horizonte. “Para a psiquiatria, a depressão é a tristeza sem contexto. Ou seja, ela é relacionada à estrutura psíquica de cada pessoa, às fundações e alicerces construídos na infância”, explica. “O que temos vivido hoje nos consultórios é o aumento da depressão com contexto, esta que não tem a ver com a estrutura do indivíduo e que nem vai melhorar no divã. Esta em que o uso de medicamentos só vai servir para obscurecer o esclarecimento das questões. Esta que só pode ser sanada por mudanças sociais.”
O rompimento dos laços, como a divisão das famílias provocada pela polarização política, tornou as pessoas ainda mais sujeitas ao adoecimento mental e com menos ferramentas para lidar com ele. Como disse um filósofo, ninguém deixa de dormir porque está tendo uma guerra no outro lado do mundo, com exceção daqueles que vivem a guerra. Com isso, ele queria dizer que as pessoas perdiam o sono muito mais por pequenas dores e preocupações comezinhas com as quais se identificavam, como as relacionadas à família e ao mundo dos afetos, do que por enormes barbáries que ocorriam no outro lado do mundo.
O que os brasileiros testemunharam foi uma inversão: a política, que sempre foi algo do campo público, invadiu o campo privado, passando a ser um fator íntimo, um fator primeiro de identificação. Dias atrás uma amiga presenciou uma conversa em que duas garotas decidiam quais os critérios para dividir apartamento com uma outra. “Não suportaria dividir com uma petista”, disse uma delas. Essa conversa, exceto no caso de militantes mais radicais, dificilmente aconteceria anos atrás: ninguém costumava perguntar qual era a orientação política antes de dividir a casa com alguém.
A eleição, que costumava ser um acontecimento pontual, da esfera pública, tornou-se algo crucial na esfera privada. Do mesmo modo, o inverso também aconteceu. Questões íntimas, como a orientação sexual de cada um, como o que acontece na cama de cada um, passaram a ser discutidas publicamente. Esse fenômeno atingiu fortemente laços que cada um considerava incondicionais, como os familiares, laços com os quais se contava para enfrentar a dureza da vida. E acentuou ainda mais os quadros depressivos e persecutórios, aumentando ansiedade e angústia, corroendo a saúde.
O sofrimento é agravado pela constatação de que as instituições não barram a violência do governo e do governante
Uma psicanalista de São Paulo, que também prefere não se identificar, acredita que o adoecimento do Brasil de 2019 expressa a radicalização da impotência. As pessoas, hoje, não sabem como reagir à quebra do pacto civilizatório representada pela eleição de uma figura violenta como Bolsonaro, que não só prega a violência como violenta a população todos os dias, seja por atos, seja por aliar-se a grupos criminosos, como faz com desmatadores e grileiros na Amazônia, seja por mentir compulsivamente. Não sabem, também, como parar essa força que as atropela e esmaga. Sentem como se aquilo que as está atacando fosse “imparável”, porque percebem que já não podem contar com as instituições – constatação gravíssima para a vida em sociedade. E então passam a sentir-se como reféns – e, seguidamente, a atuar como reféns.
“Como reagimos à violência de alguém como Bolsonaro, que faz e diz o que quer, sem que seja impedido pelas instituições?”, questiona. “Toda a nossa experiência dá conta de que a vida em sociedade é regulada por instâncias que vão determinar o que pode e o que não pode, que têm o poder de impedir a quebra do pacto civilizatório, este pacto que permite que a gente possa conviver. Nesta experiência de que há um regulador, se uma pessoa é racista, ela vai ser processada – e não virar presidente do país. O que vivemos agora, com Bolsonaro, é a quebra de qualquer regulação. E isso tem um enorme impacto sobre a vida subjetiva. Ninguém sabe como reagir a isso, como viver numa realidade em que o presidente pode mentir e pode até mesmo inventar uma realidade que não corresponde aos fatos.”
A documentação das experiências de autoritarismo em diferentes épocas e países costuma relatar o sofrimento físico e psíquico das vítimas, mas geralmente em condições explícitas. Como, por exemplo, um judeu num campo de concentração nazista. Ou uma das mulheres torturadas no Doi-Codi, em São Paulo, durante a ditadura militar do Brasil (1964-1985). Perceber essa violência explícita como violência é imediato. O que a experiência autoritária do bolsonarismo tem demonstrado é o quanto pode ser difícil resistir (também) à violência do cotidiano, aquela que se infiltra nos dias, nos pequenos gestos, na paralisia que vira um modo de ser, nas covardias que deixamos de questionar.
O cotidiano de exceção tem se infiltrado e realizado em milhões de pequenos gestos de autocensura, silêncio e ausência no Brasil
Há milhares, talvez milhões de pequenos gestos de conformação acontecendo neste exato momento no Brasil. Em silêncio. Pequenos movimentos de autocensura, ausências nem sempre percebidas. Uma autora me conta que conseguiu manter seu livro no catálogo da editora sem usar a palavra gênero…. para falar de gênero e sexualidade. Uma diretora me diz que vestiu os corpos de suas atrizes, até então nuas, numa peça de teatro. A professora de uma das mais importantes universidades públicas do país me relata que muitos colegas já deixaram de analisar determinados temas em salas de aula por medo do “poder de polícia” dos alunos, que têm gravado as aulas e se comportado de forma ainda mais violenta que a polícia formal. Um curador de eventos preferiu não fazer o evento. Mudou de assunto. Outro deixou de convidar uma pensadora que certamente levaria bolsocrentes para a sua porta. Nunca saberemos o que poderia acontecer, porque o acontecimento foi impedido para não sofrer o risco de ser impedido.
Há tantos que já preferem “não comentar”. Ou que dizem, simpaticamente: “me deixa fora dessa”. É também assim que o autoritarismo se infiltra, ou é principalmente assim que o autoritarismo se infiltra. E é também assim que se adoece uma população por aquilo que ela já tem medo de fazer, porque antecipa o gesto do opressor e se cala antes de ser calada. E em breve talvez tenha medo também de sussurrar dentro de casa, num mundo em que os aparelhos tecnológicos podem ser usados para a vigilância. Chega o dia em que o próprio pensamento se torna uma doença autoimune. É assim também que o autoritarismo vence antes mesmo de vencer.
Um dos sintomas do cotidiano de exceção que vivemos é a colonização de nossas mentes. Mesmo pessoas que viveram a ditadura militar não têm recordação de algum momento da sua vida em que tenham pensado todos os dias no presidente da República. Bolsonaro administra o horror dos dias, com suas violências e mentiras, de um modo que o torna onipresente. Faça o teste: quantas horas você consegue ficar sem pensar em Bolsonaro, sem citar uma bestialidade de Bolsonaro? É isso o autoritarismo. Mas sobre isso poucos falam.
Bolsonaro encarna a vanguarda messiânica-apocalíptica do mundo
Se Bolsonaro encarna a vanguarda messiânica-apocalítica do mundo, é preciso sublinhar que os brasileiros não estão sós. Um amigo estrangeiro me conta que, desde que Donald Trumpassumiu, a primeira coisa que ele faz ao acordar é conferir qual é a barbaridade que o presidente americano escreveu no Twitter, porque sente que isso afeta diretamente a vida dele. E afeta.
Mario Corso, psicanalista e escritor gaúcho, aponta que não é possível pensar no que ele chama de “ethos depressivo” deste momento fora do contexto do Ocidente. “Veja o Reino Unido. O novo primeiro-ministro (referindo-se ao pró-Brexit Boris Johnson) é um palhaço. E eles já tiveram Churchill!”, exemplifica. “O problema, no Brasil, é que além de toda a crise global, elegemos um cretino para presidente”, diz o psicanalista. “O que assusta é que não há freios para impedi-lo. E, assim, ele segue atacando os mais frágeis. Como Bolsonaro é covarde, ele não engrossa com os maiores que ele.”
Boris Johnson não chega a ser um Donald Trump. E nem Donald Trump chega a ser um Jair Bolsonaro. Mas a diferença maior está na qualidade da democracia. Tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, as instituições têm conseguido exercer o seu papel. No Brasil, não chega a ser perda total – ou não bastou (ainda) “um cabo e um soldado” para fechar o STF, como sugeriu o futuro possível embaixador do país nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro, o garoto zerotrês. Mas a precariedade – e com frequência a omissão – das instituições – quando não conivência – são evidentes. “Enquanto Bolsonaro não consegue uma ditadura total, porque isso ele quer, mas ainda não conseguiu, ele antecipa a ditadura pelas palavras”, diz Corso. “Bolsonaro usa aquilo que você definiu como autoverdade para antecipar a ditadura. Os fatos não importam, o que ‘eu’ digo é o que é.”
“A guerra acontece quando a palavra, como mediadora, se extinguiu”
Para Rinaldo Voltolini, professor de psicanálise da Universidade de São Paulo, a autoverdade é a amputação da palavra no sentido pleno. “Este é um grande disparador do sofrimento das pessoas, ao constatarem que estão fora no nível mais importante. Não é que você está fora porque não tem uma casa ou um carro, hoje você está fora das possibilidades de leitura do mundo. O que você diz não tem valor, não tem sentido, não tem significado. É como se, de repente, você já não tivesse lugar na gramática”, diz o psicanalista. “O que é a guerra? A guerra acontece quando a palavra, como mediadora, se extinguiu. Isso acontece entre duas pessoas, entre países. Sem a mediação da palavra, se passa diretamente ao ato violento”.
A autoverdade, como escrevi neste espaço, determinou a eleição de Bolsonaro. E seguiu moldando sua forma de governar pela guerra, o que implica a destruição da palavra. Assim, desde o início do governo, Bolsonaro tem chamado os órgãos oficiais de mentirosos sempre que não gosta do resultado das pesquisas. Como quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrou que o número de desempregados tinha aumentado no seu governo.
Nos últimos dias, porém, o antipresidente levou a perversão da verdade, esta que torna a verdade uma escolha pessoal, à radicalidade. Decidiu que a jornalista Míriam Leitão não foi torturada – e ela foi. Insinuou que o pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil teria sido executado pela esquerda, quando ele desapareceu por obra de agentes do Estado na ditadura militar. Decidiu que ninguém mais passa fome no Brasil – o que é desmentido não só pelas estatísticas como pela experiência cotidiana dos brasileiros. Decidiu que os dados que apontaram a explosão do desmatamento na Amazônia, produzidos pelo conceituado Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, eram mentirosos. Isso porque apenas no mês de julho de 2019 foi destruída uma área de floresta maior do que a cidade de São Paulo, e o índice de desmatamento foi três vezes maiores do que em julho do ano passado. E Bolsonaro decidiu ainda que “só os veganos que comem vegetais” se importam com o meio ambiente.
Bolsonaro controla o cotidiano porque fora de controle. Bolsonaro domina o noticiário porque criou um discurso que não precisa estar ancorado nos fatos. A verdade, para Bolsonaro, é a que ele quer que seja. Assim, além da palavra, Bolsonaro destrói a democracia ao usar o poder que conquistou pelo voto para destruir não só direitos conquistados em décadas e todo o sistema de proteção do meio ambiente, mas também para destruir a possibilidade da verdade.
O que vivemos não é mal-estar, mas horror
“Narrar a história é sempre o primeiro ato de dominação. Não é por acaso que Bolsonaro quer adulterar a história. A história da ditadura é construída por muitos documentos, é uma produção coletiva. Mas ele decide que aconteceu outra coisa e não apresenta nenhum documento para comprovar o que diz”, analisa Voltolini. “Não é que estamos vivendo o mal-estar na civilização. Isso sempre houve. A questão é que, para ter mal-estar é preciso civilização. E hoje, o que está em jogo, é a própria civilização. Isso não é da ordem do mal-estar, mas da ordem do horror.”
Como enfrentar o horror? Como barrar o adoecimento provocado pela destruição da palavra como mediadora? Como resistir a um cotidiano em que a verdade é destruída dia após dia pela figura máxima do poder republicano? Rinaldo Voltolini lembra um diálogo entre Albert Einstein e Sigmund Freud. Quando Einstein pergunta a Freud como seria possível deter o processo que leva à guerra, Freud responde que tudo o que favorece a cultura combate a guerra.
Os bolsonaristas sabem disso e por isso estão atacando a cultura e a educação. A cultura não é algo distante nem algo que pertence às elites, mas sim aquilo que nos faz humanos. Cultura é a palavra que nos apalavra. Precisamos recuperar a palavra como mediadora em todos os cantos onde houver gente. E fazer isso coletivamente, conjugando o nós, reamarrando os laços para fazer comunidade. O único jeito de lutar pelo comum é criando o comum – em comum.
É preciso dizer: não vai ficar mais fácil. Não estamos mais lutando pela democracia. Estamos lutando pela civilização.”
Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes – o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com Email: [email protected]: @brumelianebrum/ Facebook: @brumelianebrum
Doente de Brasil (por Eliane Brum) publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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booksfriendsnews · 5 years
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Aconselho ler o livro antes de ver o filme, pois fica mais prazeroso assiti-lo depois... . . Reposted from @pedrazuleditora - Longe deste Insensato Mundo. Um de nossos livros mais lindos! 😍 Estamos com frete grátis. Use o cupom VERAO, ou MULHER, ou MAMAE. Qualquer um serve para abater o valor do frete. Marque frete padrão e pac. 🤗🥰#pedrazuleditora #literaturainglesa - #regrann https://www.instagram.com/p/BxDa1JUA4e4/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1gz9jezs1grkj
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expectoro · 2 years
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Longe Deste Insensato Mundo (2015) 
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cartazes · 7 years
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Longe Deste Insensato Mundo (1967), por https://palavrasdecinema.wordpress.com/
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O Privilégio De Ser Igreja
A celebração faz parte das comemorações alusivas aos 145 anos de emancipação político-administrativa da cidade, e contou com a presença de autoridades municipal e estadual, vereador, empresários, pastores, diáconos, fiéis e convidados da cidade. Nas reuniões, cada membro partilha suas experiências pessoais com os outros membros do grupo buscando ajuda. Porém, estudando-os no contexto bíblico em que foi escrito; e levando em conta outros versos de Paulo que ensinam acerca do momento em que os justos receberão a recompensa, tudo ficará esclarecido. Porque foi isso que Ele fez: Ele guardou, observou e viveu os mandamentos do Seu Pai, por isso, ficou no Seu amor. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Amados, seu corpo é Casa de Deus, é templo do Espírito Santo, é onde Deus habita. Se desejarmos ter um comportamento saudável e assim auxiliar no nosso objetivo maior, que é coração puro, nós deveremos equilibrar-nos, procurando ponto médio entre a gula e jejum: a Prudência. Eu confio em Ti, Senhor Jesus Cristo, e no que Tu fizeste na cruz para pagar os meus pecados.
A associação foi construída com os tijolos da Assembleiade Deus e do pastor Pimentel, que passou a fazer parte do conselho gestor desta escolaque atendia meninos e meninas de rua. A Enciclopédia bíblica S. Boyer, define discípulo aquele que recebe disciplina, instrução, conselhos ou exemplo de outra pessoa. Nesse caso, é ao acolhimento dado a uma criança que Jesus compara acolhimento da presença de Deus. Meus irmãos e eu nos reunimos no último domingo para nos confraternizarmos com mamãe e alguns visitantes, inclusive pastor Filipe, um dos pastores de nossa igreja em Porto Alegre, agradecermos a Deus e nos alegrarmos pelos 100 anos dela, que completava naquele dia. A excluir os casos de alguma deficiência de vitaminas, minerais ou proteínas no organismo, devido a uma má alimentação.
Leproso era marginalizado, devendo viver fora da cidade, longe do convívio social, por motivos higiênicos e religiosos. A música se destaca dentre as expressões artísticas, desde os primórdios da narrativa bíblica. Quantas pessoas pediram um carro a Deus e conseguiram-no, e acabaram desgraçando a sua vida ou de alguém. Casamento e a solidez de vida do ser humano, é a base e princípio de se encontrar leme e a direção da vida correta, da paz e da harmonia. Quero poder te mensagens bíblicas de bom dia abraçar em forma de mensagem e dizer quanto sua presença em nosso meio é gratificante. Ap 1,17), com qual irrompe, através de sua cruz e ressurreição, futuro de Deus no centro do tempo histórico, antecipando-lhe fim. A prática de tentar ser um cristão independente vai contra diversos postulados da fé cristã, entre eles a própria distribuição de dons” feita por Deus, que segundo apóstolo Paulo destinou uns para doutores, outros para apóstolos, outros para mestres, etc.
Embora possam suportar juízo, seu estado é chamado de morte” por estarem afastados de Deus (Apocalipse 20:13-15; Apocalipse 3:1 e 1 Timóteo 5:6). Que a experiência religiosa de alteridade nos indica que somos uma singularidade, somos seres únicos, mas, no entanto, não somos seres isolados; fazemos parte de um Todo, de uma totalidade. É hora de deixar de lado as brincadeiras mensagem bíblica de infância e montar uma agenda com fotos, recortes de gatinhos e versos carinhosos de amigos. No ano seguinte, Antípatro foi envenenado e três anos mais tarde César foi assassinado em Roma. Os filisteus venceram a batalha, Israel fugiu, os filhos do sacerdote foram mortos e pra piorar a arca da aliança foi roubada e levada para longe do povo de Deus.
Ter um monte de amigos não é uma garantia de que você nunca vai se sentir sozinho. Alegrar-me-ei por causa deles, e lhes farei bem, planta-los-ei firmemente nesta terra, de todo meu coração e de toda a minha alma”. Invariavelmente, todo mundo tem um senso natural de justiça própria baseado na lei do merecimento. Conheço muitos ministros que falam muito do amor de Deus, e livremente oferecem aos outros. Quero também que fique certo que tudo que preenche meu coração é a vontade de ter você novamente, mas com um pensamento completamente diferente.
Mesmo envelhecer, em certos modelos de sociedade, em função das fragilidades da própria natureza deste processo biológico, condenam os idosos a um sentimento de inutilidade, de descarte, exclusão de participação da vida dos demais. Os discípulos correram para Jesus com um clamor de acusação: Como podes dormir assim, deixando-nos perecer?!” Foi apenas natural um grito desses, em uma emergência daquelas, mas seus clamores poderiam ter sido governados pela fé, e não pela dúvida amarga. Mas insensato despreza isto tudo e sua maleficência acaba voltando para si. Foi que aconteceu com Nabal. Se um homem tem comunhão com Deus, é nascido de Deus e caminha na luz, invariavelmente amará os outros porque a caridade é de Deus. Yontef (1998), nos adverte desse perigo quando a confluência impede, inviabiliza um bom funcionamento na fronteira de contato na qual não há distinção entre sujeito e ambiente.
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mighty-god · 6 years
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"O silêncio tem, por vezes, um poder notável de se mostrar como a alma desencarnada do sentimento, vagando sem o seu cadáver, e é então mais impressionante do que a fala."
Longe deste insensato mundo, Thomas Hardy.
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alguemdisseque · 8 years
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O guarda observou o veículo que passava. ‘É uma moça muito bonita’, disse ele a Oak. ‘Mas tem seus defeitos’, comentou Gabriel. ‘É verdade, fazendeiro.’ ‘E o maior deles é – bem, o de sempre.’ ‘Regatear? Sim, é mesmo.’ ‘Ah, não.’ ‘O que, então?’ Gabriel, talvez, um pouco ressentido pela indiferença da viajante, olhou para onde havia testemunhado a atuação dela pela cerca e disse: ‘Vaidade.
Thomas Hardy, Longe deste insensato mundo. Tradução de Ellen Bussaglia.
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