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#manifestações cutâneas
conexaorevista · 4 months
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Na manhã desta quinta-feira, 23, a Secretaria de Saúde de Cascavel, durante uma coletiva de imprensa informou, a cidade confirmou o seu primeiro caso de febre do Mayaro. Segundo as informações da Secretaria de Saúde, o paciente é um homem que estava em missão em Manaus, no Amazonas, no mês de abril. A suspeita da contaminação surgiu no fim da primeira quinzena de maio. Ele voltou ao Paraná no fim do ciclo da doença e passa bem. De acordo com as informações do Ministério da Saúde, a Febre do Mayaro é uma doença infecciosa febril aguda, cujo quadro clínico geralmente é de curso benigno, semelhante à Dengue e à Chikungunya. A doença é causada pelo vírus Mayaro (MAYV), um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) da família Togaviridae, gênero Alphavirus, assim como o vírus Chikungunya. O vírus Mayaro foi isolado pela primeira vez em Trinidad, em 1954, e o primeiro surto no Brasil foi descrito em 1955, às margens do rio Guamá, próximo de Belém/PA. Desde então, casos esporádicos e surtos localizados têm sido registrados nas Américas, incluindo a região Amazônica do Brasil, principalmente nos estados das regiões Norte e Centro-Oeste Sintomas As manifestações clínicas nos pacientes com Mayaro são semelhantes àquelas provocadas pelo vírus Chikungunya e outros arbovírus. O quadro clínico têm início súbito com febre, entre 39 e 40°C, acompanhada de dor de cabeça, artralgia, mialgia, edemas articulares, calafrios, dor retro-orbital, mal-estar, erupção cutânea (exantema), vômitos e diarreia. O quadro clínico agudo pode persistir por 1 a 2 semanas. Depois de identificar alguns desses sintomas, é preciso procurar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima e informar sobre seu local de residência, trabalho, passeio ou qualquer viagem para áreas rurais, de mata ou silvestres, nos últimos 15 dias antes do início dos sintomas. Com informações do Ministério da Saúde. Fique por dentro das notícias que são destaques em Corbélia e região. Clique Aqui e siga nosso Canal no Whatsapp.
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capitalflutuante · 7 months
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Popularmente conhecido como dengue hemorrágica, o agravamento da dengue se caracteriza por uma queda acentuada de plaquetas – fragmentos celulares produzidos pela medula óssea que circulam na corrente sanguínea e ajudam o sangue a coagular – e que geralmente leva ao extravasamento grave de plasma. O termo dengue hemorrágica, na verdade, deixou de ser usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009, uma vez que a hemorragia, nesses casos, nem sempre está presente. De acordo com as diretrizes publicadas pela OMS, as autoridades sanitárias atualmente distinguem as infecções basicamente entre dengue e dengue grave. Enquanto os casos de dengue não grave são subdivididos entre pacientes com ou sem sinais de alerta, a dengue grave é definida quando há vazamento de plasma ou de acúmulo de líquidos, levando a choque ou dificuldade respiratória. Pode haver ainda sangramento grave e comprometimento de órgãos como fígado e até mesmo o coração. A OMS diz que, de 2009 em diante, a magnitude do problema da dengue no mundo aumentou de forma dramática, além de se estender, geograficamente, a muitas áreas anteriormente não afetadas pela doença. A avaliação da entidade é que a dengue foi e permanece sendo, ainda hoje, a mais importante doença viral humana transmitida por artrópodes – grupo de animais invertebrados que inclui o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Atualmente, a classificação de gravidade clínica para a dengue definida pela OMS e seguida pelo Ministério da Saúde no Brasil é a seguinte: Dengue sem sinais de alarme Nesses casos, o paciente apresenta febre geralmente por um período de 2 a 7 dias acompanhada de duas ou mais das seguintes manifestações clínicas: náusea ou vômitos; exantema (erupção cutânea); dor de cabeça ou dor atrás dos olhos; dor no corpo ou nas articulações; petéquias (manchas avermelhadas de tamanho pequeno); e baixos níveis de glóbulos brancos no sangue. Dengue com sinais de alarme Qualquer caso de dengue que apresente um ou mais dos seguintes sinais durante ou preferencialmente após a queda da febre: dor abdominal intensa e sustentada ou sensibilidade no abdômen; vômito persistente; acúmulo de líquidos; sangramento de mucosas; letargia ou inquietação; hipotensão postural (pressão arterial baixa ao levantar-se da posição sentada ou deitada); aumento do fígado; e aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de hemácias no sangue), com queda na contagem de plaquetas. Dengue grave Qualquer caso de dengue que apresente uma ou mais das seguintes manifestações clínicas: choque ou dificuldade respiratória devido a extravasamento grave de plasma dos vasos sanguíneos; sangramento intenso; e comprometimento grave de órgãos (lesão hepática, miocardite e outros). Com informações da Agência Brasil
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ocombatente · 9 months
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Entenda o que é o chip da beleza condenado por entidades médicas
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O “alarmante e crescente” uso de implantes hormonais, frequentemente contendo esteróides anabolizantes, tem sido motivo de preocupação de especialistas em endocrinologia, obesidade e ginecologia. O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, recebeu de sete entidades médicas um pedido público de providências quanto ao uso indiscriminado de implantes hormonais no Brasil.  Chamados de “chip da beleza”, os implantes são prescritos como estratégia para emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular.  Segundo as entidades, eles podem conter inúmeras substâncias, embora normalmente sejam compostos por testosterona ou por gestrinona, um progestágeno com efeito androgênico. Combinações contendo estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH também são produzidas. Não aprovados pela Anvisa para uso comercial e produção industrial, os implantes hormonais são manipulados, não possuem bula ou informações adequadas de farmacocinética, eficácia ou segurança. A exceção é o implante de etonogestrel, chamado de Implanon, que é aprovado como anticoncepcional. Os médicos alertam que não existe dose segura para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance e os efeitos colaterais dos dispositivos podem ser imprevisíveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer possível benefício. “Casos de infarto agudo do miocárdio, de tromboembolismo e de acidente vascular cerebral vêm se tornando frequentes. Complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares e infecções estão associadas ao uso dos implantes. Manifestações psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, agressividade, dependência, abstinência e depressão são cada vez mais comuns”. As entidades pedem que a Anvisa aprimore o controle do uso de esteroides anabolizantes e regulamente a manipulação de medicamentos somente pela via de administração na qual o medicamento foi registrado. “Uma via diferente necessita de dados científicos publicados de eficácia, segurança e desfechos a longo prazo”. As entidades que assinam o pedido são a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). A Anvisa ainda não se manifestou sobre o pedido das entidades. Fonte: EBC SAÚDE Read the full article
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gazeta24br · 9 months
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O “alarmante e crescente” uso de implantes hormonais, frequentemente contendo esteróides anabolizantes, tem sido motivo de preocupação de especialistas em endocrinologia, obesidade e ginecologia. O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, recebeu de sete entidades médicas um pedido público de providências quanto ao uso indiscriminado de implantes hormonais no Brasil. Chamados de “chip da beleza”, os implantes são prescritos como estratégia para emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular. Segundo as entidades, eles podem conter inúmeras substâncias, embora normalmente sejam compostos por testosterona ou por gestrinona, um progestágeno com efeito androgênico. Combinações contendo estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH também são produzidas. Não aprovados pela Anvisa para uso comercial e produção industrial, os implantes hormonais são manipulados, não possuem bula ou informações adequadas de farmacocinética, eficácia ou segurança. A exceção é o implante de etonogestrel, chamado de Implanon, que é aprovado como anticoncepcional. Os médicos alertam que não existe dose segura para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance e os efeitos colaterais dos dispositivos podem ser imprevisíveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer possível benefício. “Casos de infarto agudo do miocárdio, de tromboembolismo e de acidente vascular cerebral vêm se tornando frequentes. Complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares e infecções estão associadas ao uso dos implantes. Manifestações psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, agressividade, dependência, abstinência e depressão são cada vez mais comuns”. As entidades pedem que a Anvisa aprimore o controle do uso de esteroides anabolizantes e regulamente a manipulação de medicamentos somente pela via de administração na qual o medicamento foi registrado. “Uma via diferente necessita de dados científicos publicados de eficácia, segurança e desfechos a longo prazo”. As entidades que assinam o pedido são a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). A Anvisa ainda não se manifestou sobre o pedido das entidades. Fonte: Agência Brasil
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sosparkinsonsp · 5 years
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Problemas de Pele no Parkinson: Entenda a Relação
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Problemas de Pele no Parkinson: Entenda a Relação
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A doença de Parkinson é uma doença caracterizada por diferentes sintomas, mas que tem como referência os distúrbios motores, como tremores, rigidez muscular, etc. No entanto, os indícios não param por aí e podem incluir diversos sintomas não-motores.
Os problemas de pele representam um tema amplamente estudado e discutido atualmente, mas que nem sempre recebe o tratamento correto. Neste artigo, vamos abordar as manifestações cutâneas da doença de Parkinson e suas possíveis complicações, seu diagnóstico e abordagens terapêuticas. Acompanhe!
Relação dos Problemas de Pele no Parkinson
O sistema neurológico tem uma forte ligação com o sistema tegumentar (pele e revestimento externo), visto que a pele precisa do controle neurológico para executar suas tarefas de forma adequada.
A alfa-sinucleína é uma proteína que sofre alteração na doença de Parkinson. Ela não se encontra apenas no cérebro e no sistema nervoso central (SNC), mas também em  outros lugares do corpo que apresentam tecido neural, como a pele.
Por isso, a ocorrência de disfunções neurológicas pode ter grande impacto na pele e outros elementos relacionados, como as glândulas (sudoríparas e sebáceas), os fâneros (pelos e unhas), os vasos sanguíneos (quantidade de sangue, cor, elementos de defesa, etc.) e os nervos (sensibilidade).
Tipos de Problemas de Pele no Parkinson
Certos distúrbios dermatológicos são especialmente prevalentes na doença de Parkinson e podem prejudicar muito a qualidade de vida do paciente, por isso precisam ser devidamente investigados e tratados. Vamos citar alguns desses distúrbios a seguir.
Dermatite Seborreica
Esta condição (também conhecida como Seborreia) relaciona-se à desregulação do sistema nervoso autônomo (SNA) e à perda de dopamina nas glândulas da pele, e caracteriza-se por um sintoma pré-motor da doença de Parkinson.
As regiões mais afetadas pela Seborreia são a testa e o nariz. Seus sintomas incluem pele gordurosa e cabelos oleosos, que podem apresentar caspa. Também pode ocorrer ao redor dos olhos, ocasionando o aparecimento de casquinhas.
Seu tratamento é feito simultaneamente ao tratamento do Parkinson, causando melhora em ambas as condições. No entanto, também é recomendado contar com o auxílio de um dermatologista, que pode indicar shampoos anticaspa e limpezas de pele para aliviar seus sintomas.
Melanoma
Os pacientes de Parkinson tem uma tendência maior de desenvolver o melanoma. Esta doença é um tipo de câncer de pele que se desenvolve nas células denominadas melanócitos (responsáveis pela pigmentação da pele).
Certas pessoas podem apresentar fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma, como pele clara, cabelos loiros ou ruivos, sardas, histórico familiar de melanoma, exposição à radiação ultravioleta, etc.
É essencial que os portadores da Doença de Parkinson façam um mapeamento da pele no mínimo uma vez por ano, principalmente os que estão no grupo de risco. O mapeamento deve incluir fotografias de manchas e pintas no corpo, para compará-las com fotos de anos anteriores.
Disautonomia
A disautonomia é uma condição na qual o sistema nervoso autônomo (SNA) não funciona adequadamente. Este distúrbio pode manifestar-se de várias formas, inclusive através da pele (disautonomia da pele).
O sistema nervoso autônomo desempenha diversas funções em nosso organismo, como  fazer a manutenção da temperatura interna, regular padrões de respiração, manter a pressão sanguínea e a frequência cardíaca estáveis, entre outros.
Os sintomas da disautonomia incluem mãos pálidas e frias, mãos e pés avermelhados/arroxeados e quentes, pele fina e frágil, pele manchada, arrepios, pele úmida em locais lesionados, etc. É essencial buscar um neurologista para tratar este distúrbio.
Fatores de Risco dos Problemas de Pele no Parkinson
Alguns elementos genéticos podem indicar fatores de risco para o desenvolvimento de problemas de pele no Parkinson, como por exemplo:
Cor do cabelo: Pessoas com o cabelo de coloração naturalmente clara (principalmente ruivos) tem maiores chances de desenvolver o melanoma e, coincidentemente, o risco de doença de Parkinson também é maior neste grupo;
Penfigoide Bolhoso: Estudos indicam uma maior ocorrência da doença de Parkinson em portadores de penfigoide bolhoso. Esta doença autoimune manifesta-se por ataques do sistema imunológico à pele, provocando o surgimento de bolhas;
Rosácea: Pacientes com rosácea também apresentam um risco maior de ter a doença de Parkinson. Os sintomas dessa doença inflamatória crônica da pele incluem vermelhidão na região central do rosto, associada a presença de lesões.
Os distúrbios dermatológicos podem ser muito úteis no diagnóstico precoce da doença de Parkinson, visto que os sinais não-motores da condição costumam surgir antes dos sintomas motores.
Ao perceber alterações na pele, é essencial procurar um especialista de confiança, que possa investigar e tratar o problema corretamente, visto que as manifestações cutâneas podem indicar desde problemas simples, até doenças graves como o Parkinson.
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sophiaalmeidamaq · 4 years
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Os efeitos visíveis do stress
O estresse é a reação do corpo a situações prejudiciais, reais ou percebidas. Quando nos sentimos ameaçados de alguma forma, o corpo desencadeia uma reação química conhecida como “luta ou fuga”. Essa resposta aumenta a frequência cardíaca aumenta, acelera a respiração, contrai os músculos e aumenta a pressão arterial. Caso você precise fugir de uma ameaça, está preparado.
Em pequenas doses, o estresse é necessário e até mesmo benéfico. É graças a ele que estamos aqui hoje. Mas, na vida moderna, as situações de ameaça se multiplicaram. Trabalhamos horas demais, a jornada até o trabalho é exaustiva, as finanças não fecham.
Nosso corpo não está preparado para lidar com esse estresse crônico a longo prazo. É ele que causa irritação, cansaço e problemas para saúde. Já está comprovado que o estresse aumenta o risco de problemas cardiovasculares, como infarto e AVC; de problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade; acelera o envelhecimento precoce; agrava o diabetes e afeta o sono, o apetite e a libido.
Além desses fatores, o estresse prolongado afeta diretamente a sua aparência. Essa semana, um estudo realizado por pesquisadores de Harvard e do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) mostraram que o estresse acelera o aparecimento de cabelos brancos. Veja abaixo esse e outros danos visíveis causados pelo estresse:
Envelhecimento precoce
O estresse crônico contribui para o envelhecimento precoce, não só do seu organismo como um todo, mas da pele também. E esses efeitos aparecem mais rapidamente no rosto. Períodos prolongados de tensão causam olheiras, bolsas embaixo dos olhos e rugas.
Os capilares, vasos sanguíneos extremamente finos, que ficam embaixo dos olhos são frágeis e se quebram sob estresse, que também favorece o acúmulo de líquidos abaixo dos olhos, contribuindo para as olheiras e bolsas.
Quando estamos irritados, franzimos as sobrancelhas, a testa e dormimos pouco. Esse hábito contribui para o aparecimento precoce de rugas e linhas de expressão. Além disso, estar em constante estado de estresse pode retardar o processo de renovação da pele.
Segundo um estudo publicado no periódico científico Inflamm Allergy Drug Targets em 2014, a liberação crônica de cortisol, o hormônio do estresse, causa atrofia cutânea, redução do número de fibroblastos e diminuição do colágeno e elastina, fatores associados ao aparecimento de rugas.
“Também há uma maior liberação de adrenalina e isso causa menor reparação aos danos ao DNA celular pelo processo de envelhecimento.”, diz Kédima Nassif, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e tricologista da Associação Brasileira de Restauração Capilar. O estresse emocional está associado à redução dos mecanismos de adaptação ao stress oxidativo, aumentando a geração de radicais livres que também acentuam o envelhecimento da pele.
“Além disso, acredita-se que os telômeros, uma parte dos cromossomos, se encurtam pelo estresse crônico. Esse encurtamento é considerado causador do envelhecimento por reduzir a função das mitocôndrias, organelas que geram energia para as células, e por aumentar a produção de radicais livres”, explica Kédima.
Queda de cabelo
O estresse pode destruir seu cabelo de várias maneiras, desde causar a queda até desacelerar o crescimento dos fios. Embora parte disso tenha a ver com hormônios, mudanças na dieta também desempenham um papel fundamental nesse processo.
Pesquisas mostram que o estresse aumenta a probabilidade escolhas alimentares pouco saudáveis ​. Mas se a alimentação emocional se tornar um hábito contínuo, isso pode retardar o crescimento do cabelo. A má nutrição coloca o corpo no modo de sobrevivência, o que leva a energia ser desviada do crescimento do cabelo para outras partes mais essenciais do funcionamento do corpo.
Além disso, a liberação de cortisol encurta a fase de crescimento capilar e promove a queda dos fios, processo conhecido como eflúvio telógeno. “Pela maior liberação de adrenalina, há a vasoconstrição nas raízes dos cabelos com menor aporte de sangue e nutrientes ao fio, impactando na fase de crescimento”, explica a tricologista.
Outras  condições associadas à perda de cabelo induzida pelo estresse estão a alopecia areata, um distúrbio auto-imune no qual os glóbulos brancos atacam os folículos capilares, e na dermatite seborreica, inflamação que pode aparecer no couro cabeludo e contribui para a queda e afinamento dos fios.
Segundo um estudo publicado na American Osteopathic College of Dermatology, pode ser difícil vincular a queda de cabelo ao estresse porque ela pode ocorrer meses após um evento estressante.
Problemas de pele
A acne é uma das manifestações mais visíveis do estresse. Isso pode ser causado tanto por flutuações hormonais desencadeadas pelo excesso de irritação quanto pelo fato de pessoas estressadas tenderem a tocar o rosto com mais frequência. O hábito ajuda a espalhar bactérias e contribui para o desenvolvimento da acne. Um estudo realizado com 94 adolescentes constatou que níveis mais altos de estresse estavam associados à piora da acne, principalmente em meninos.
Segundo o estudo Brain-skin connection: stress, inflamation and skin aging, a liberação de substâncias inflamatórias e do aumento da oleosidade causados pelo excesso de cortisol pioram a acne.
O estresse também pode piorar as condições de pele existentes, como eczema, rosácea, psoríase e dermatite atópica. “A dermatite atópica é uma doença crônica da pele em que a camada protetora é alterada, predispondo a alergia, coceira e infecções cutâneas. O estresse altera ainda mais essa barreira protetora ao reduzir a produção de ceramidas, substâncias fundamentais para essa função da pele, assim como alterar a produção e diferenciação das células que compõe a camada protetora. O resultado disso é a maior predisposição a alergia e infecções da pele.”, afirma Kédima
O estresse crônico também contribui para uma pele seca e sem brilho.
Cabelo branco
Um estudo publicado essa semana na revista científica Nature não só comprovou que um forte estresse acelera drasticamente o aparecimento de cabelos brancos como mostrou como isso acontece. De acordo com os pesquisadores, o estresse causa danos permanentes às células-tronco responsáveis por produzir melanina, principal pigmento responsável pela cor da pele e do cabelo. Esse fenômeno causa a perda precoce de coloração dos cabelos de forma permanente.
Obesidade
Pessoas estressadas têm maior probabilidade de ter hábitos prejudiciais, como comer mal e não se exercitar, que contribuem para o desenvolvimento da síndrome metabólica. A síndrome metabólica, condição que inclui pressão alta, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura na barriga e níveis anormais de triglicérides e colesterol, aumenta o risco de obesidade central.
Um estudo realizada pela Universidade da Califórnia em San Francisco, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres que sofrem estresse devido a eventos traumáticos correm um risco maior de desenvolver obesidade do que aquelas que não se sentem estressadas.
Além dos problemas alimentares, o estresse aumenta a produção do hormônio cortisol – sempre ele! – que também está associado ao ganho de peso. O cortisol leva o corpo a acumular gordura em vez de queimar.
O culpado é a betatrofina, uma proteína que bloqueia uma enzima, a lipase triglicerídica adiposa, que decompõe a gordura corporal. De acordo com um estudo da Universidade da Flórida, o estresse crônico estimula a produção de betatrofina. Isso, associado a uma alimentação ruim aumenta a probabilidade de gordura visceral, que é um fator de risco para a obesidade.
Unhas fracas e com manchas
A alimentação ruim associada ao rápido consumo de nutrientes típico de momentos de estresse – quando o corpo está sob estresse, todo o organismo funciona freneticamente, incluindo digestão, respostas cerebrais, hormônios e imunidade – pode causar deficiência de nutrientes. A falta de cálcio e zinco são as principais responsáveis pelas manchas brancas nas unhas. Além disso, altos níveis de cortisol podem impedir que as unhas cresçam.
Estudos mostram também que o estresse está associado aos hábitos de roer e manipular as unhas. “Isso facilita a descamação ungueal, o aparecimento de ranhuras nas unhas e manchas esbranquiçadas. Ainda podem surgir depressões horizontais nas unhas, chamadas de linhas de Beau”, diz a dermatologista.
Lábios rachados
A deficiência de vitaminas também contribui para o ressecamento labial e aparecimento de feridas no local. Isso pode ser corrigido com a reposição de vitamina B6, importante para a produção de neurotransmissores como a serotonina, a dopamina e a melatonina, responsáveis pela regulação do humor e do sono.
Outro fator que contribui para os lábios rachados em momentos de estresse prolongado é a alteração da barreira protetora da pele. Segundo Kédima, há um aumento da perda de água transepidérmica, o que contribui para o ressecamento da pele e dos lábios, que ficam mais suscetíveis a fissuras.
Fonte original: https://veja.abril.com.br/saude/os-efeitos-visiveis-do-stress/
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portaletvgurupi · 2 years
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Varíola dos macacos: SP registra conjuntivite associada à doença
Varíola dos macacos: SP registra conjuntivite associada à doença
Além de sintomas de febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e aparecimento de lesões cutâneas, manifestações oculares também podem estar atreladas à varíola dos macacos. Na semana passada, o H.Olhos, referência em oftalmologia na capital paulista, identificou o primeiro caso de paciente com confirmação para a doença a partir de exame de coleta ocular. Quatro dias após o surgimento de…
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Varíola dos macacos: SP registra conjuntivite associada à doença
Varíola dos macacos: SP registra conjuntivite associada à doença
Além de sintomas de febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e aparecimento de lesões cutâneas, manifestações oculares também podem estar atreladas à varíola dos macacos. Na semana passada, o H.Olhos, referência em oftalmologia na capital paulista, identificou o primeiro caso de paciente com confirmação para a doença a partir de exame de coleta ocular. Quatro dias após o surgimento de…
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vidadesucesso · 2 years
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Varíola dos macacos: SP registra conjuntivite associada à doença
Varíola dos macacos: SP registra conjuntivite associada à doença
Além de sintomas de febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e aparecimento de lesões cutâneas, manifestações oculares também podem estar atreladas à varíola dos macacos. Na semana passada, o H.Olhos, referência em oftalmologia na capital paulista, identificou o primeiro caso de paciente com confirmação para a doença a partir de exame de coleta ocular. Quatro dias após o surgimento de…
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rodadecuia · 2 years
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Agosto Verde: mês do combate à leishmaniose acende alerta para os casos recentes da doença
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Nem precisou chegar agosto para o tema leishmaniose ficar ainda mais evidente entre a população. Isso porque casos da doença têm sido cada vez mais frequentes antes mesmo do Agosto Verde, mês dedicado a alertar sobre os cuidados de prevenção e combate à enfermidade. Diversos estados como Mato Grosso do Sul, Ceará, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo já registraram casos. “A leishmaniose é uma doença que nos preocupa durante o ano inteiro, mas é importante reforçar que fatores climáticos como temperatura e umidade podem fazer com que o número de casos aumente em determinados períodos, afetando não só os cães, mas também os seres humanos. Por isso, é muito importante que toda a população invista na prevenção e evite a transmissão”, alerta Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora técnica pet da MSD Saúde Animal. Leish o quê? A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitidos principalmente por meio da picada de um flebótomo, que são mosquitos pequenos de hábito crepuscular e noturno  e que pode afetar pessoas e animais de estimação, como os cachorros. Existem dois tipos, a visceral, que acomete os órgãos internos, e a cutânea, que agride as mucosas e a pele. “A mais comum nos cachorros é a visceral. A transmissão da doença acontece principalmente quando os flebótomos se alimentam de sangue. Quando esse inseto pica o animal infectado, ele se infecta e transfere o protozoário ao picar o humano. Isso quer dizer que o cão é o principal reservatório do protozoário, mas é importante lembrar que ele não transmite a doença diretamente para as pessoas”, explica Kathia. As principais manifestações clínicas e o diagnóstico De acordo com a médica-veterinária, na leishmaniose visceral as principais manifestações clínicas são perda de sangue por meio das fezes e do nariz, febre, vômitos, diarreia, perda de peso, alterações dermatológicas, desidratação, dentre outros. Já a leishmaniose tegumentar, também conhecida como cutânea, se manifesta por meio de lesões na pele do animal. "O diagnóstico, muitas vezes, não deve ser baseado em um único exame e é importante reforçar que o médico-veterinário é o único profissional habilitado a fazê-lo de forma assertiva”, diz a especialista. "A visita periódica à clínica veterinária é essencial, já que muitos cães podem estar infectados pelo protozoário e o tutor não perceber", completa. A prevenção é fundamental Assim como em muitas doenças, a melhor forma para evitar a leishmaniose é a prevenção, que deve ser realizada por um conjunto de medidas, como o uso de produtos tópicos com ação repelente, como a coleira antiparasitária para cães à base de deltametrina, e a vacinação. Além disso, a veterinária reforça a importância da limpeza da casa, que deve estar livre de matéria orgânica, pois é onde o mosquito transmissor se prolifera, e ainda alguns cuidados adicionais, como utilizar telas de proteção, principalmente no local em que o pet mais fica; evitar passear com o cão ao entardecer e à noite, quando o mosquito transmissor é mais ativo, e seguir sempre as orientações do médico-veterinário, que é o profissional que vai fornecer toda informação e cuidados que o tutor precisa para preservar a saúde do cão e da família. Sem pânico! A doença tem tratamento Se seu animal for diagnosticado com leishmaniose, não entre em pânico! Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento à base de medicamentos que aliviam as manifestações clínicas e reduzem as chances de transmissão do parasita a outros animais e humanos. O veterinário pode indicar os melhores produtos para que seu animal seja feliz e tenha qualidade de vida. Apesar de haver tratamento, Kathia ressalta que o melhor é prevenir, pois o tratamento exige um alto investimento financeiro e não traz a cura parasitária, apenas melhora as manifestações e diminui a carga de transmissão. Então, fique atento às medidas preventivas e proteja seu cãozinho, garantindo assim saúde e bem-estar para ele e toda a família. Por: Assessoria MSD saúde animal Read the full article
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smvherbalthings · 2 years
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Chá de Carnaúba
Nomes populares: carnaíba, carnaíva, carnaúva, carandaúba, caranaíba, carnaba, carnahyba, carnaubeira. Nome científico: Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore.
Usos: as raízes são depurativas e diuréticas, usadas tanto no tratamento de úlceras, erupções cutâneas e outras manifestações secundárias da sífilis, do reumatismo e artritismo. Os indígenas e camponeses usam frequentemente suas propriedades medicinais.
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ocombatente · 9 months
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Entenda o que é o chip da beleza condenado por entidades médicas
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O “alarmante e crescente” uso de implantes hormonais, frequentemente contendo esteróides anabolizantes, tem sido motivo de preocupação de especialistas em endocrinologia, obesidade e ginecologia. O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, recebeu de sete entidades médicas um pedido público de providências quanto ao uso indiscriminado de implantes hormonais no Brasil.  Chamados de “chip da beleza”, os implantes são prescritos como estratégia para emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular.  Segundo as entidades, eles podem conter inúmeras substâncias, embora normalmente sejam compostos por testosterona ou por gestrinona, um progestágeno com efeito androgênico. Combinações contendo estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH também são produzidas. Não aprovados pela Anvisa para uso comercial e produção industrial, os implantes hormonais são manipulados, não possuem bula ou informações adequadas de farmacocinética, eficácia ou segurança. A exceção é o implante de etonogestrel, chamado de Implanon, que é aprovado como anticoncepcional. Os médicos alertam que não existe dose segura para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance e os efeitos colaterais dos dispositivos podem ser imprevisíveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer possível benefício. “Casos de infarto agudo do miocárdio, de tromboembolismo e de acidente vascular cerebral vêm se tornando frequentes. Complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares e infecções estão associadas ao uso dos implantes. Manifestações psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, agressividade, dependência, abstinência e depressão são cada vez mais comuns”. As entidades pedem que a Anvisa aprimore o controle do uso de esteroides anabolizantes e regulamente a manipulação de medicamentos somente pela via de administração na qual o medicamento foi registrado. “Uma via diferente necessita de dados científicos publicados de eficácia, segurança e desfechos a longo prazo”. As entidades que assinam o pedido são a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). A Anvisa ainda não se manifestou sobre o pedido das entidades. Fonte: EBC SAÚDE Read the full article
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opiniaogoias · 2 years
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Jornal Opinião Goiás - Guia procura esclarecer relação entre covid-19 e lesões de pele
Jornal Opinião Goiás – Guia procura esclarecer relação entre covid-19 e lesões de pele
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou o Guia sobre a Covid-19 e suas manifestações cutâneas, destinado a esclarecer a população sobre a relação entre a pandemia e lesões de pele. Ele pode ser acessado no site da SBD.  O coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, disse  que manifestações que ocorrem na covid-19 não são exclusivas desse vírus. Elas são…
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minutosvaliosos · 3 years
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Guia procura esclarecer relação entre covid-19 e lesões de pele
Guia procura esclarecer relação entre covid-19 e lesões de pele
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou o Guia sobre a Covid-19 e suas manifestações cutâneas, destinado a esclarecer a população sobre a relação entre a pandemia e lesões de pele. Ele pode ser acessado no site da SBD. As informações são da Agência Brasil. O coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, disse à Agência Brasil que manifestações que ocorrem na…
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baladaeuropeia · 3 years
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palavradigital-blog · 3 years
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Guia procura esclarecer relação entre covid-19 e lesões de pele
Guia procura esclarecer relação entre covid-19 e lesões de pele
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou o Guia sobre a Covid-19 e suas manifestações cutâneas, destinado a esclarecer a população sobre a relação entre a pandemia e lesões de pele. Ele pode ser acessado no site da SBD.  O coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, disse à Agência Brasil que manifestações que ocorrem na covid-19 não são exclusivas desse…
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