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#montanha do pico
dancerinthestorm · 2 years
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cavalodetroia87 · 2 months
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A lua e o lobo
Era uma vez .
Um lindo filhote negro como a noite nasce ,ao abrir seus pequenos olhos enxergam com dificuldade a grande e bela lua cheia .o choro se fez em seu peito tamanho era o encanto e um uivo feroz sai de sua garganta ,ali nascerá a mais temida fera da meia noite, que se apaixonara em primeira vista pela mais bela de todo o universo .
Os dias foram passando e os anos tbm , o lobo cada vez mais forte e temido por todos os seres habitantes da terra .
Mas o lobo em todo seu ser sofria calado o amor guardado e reprimido, frio e amargurado , se afastou de sua alcatéia , e passou a viver no mais alto cume da floresta onde todas as noites ansiava a chegada de sua amada lua cheia .e lá no mais alto pico da montanha se escuta o uivar , feito canto da sereia , é o cântico do lobo pra sua amada lua cheia...
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lorinstella · 1 month
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a pergunta que não quer calar: onde fica monte todd?
bem, não é bem uma teoria, mas sim alguns pensamentos e suposições que eu queria compartilhar com todos vocês
nestes últimos dias, eu estava pensando e me questionando sobre a localização do monte todd, e uma coisa que eu questionei sobre isso foi se o monte todd era realmente o próprio monte todd ou se o monte todd era uma referência ao monte tod, eu tinha essa dúvida porque não há nenhuma montanha ou monte que tenha esse nome ou um nome similar e o monte tod é muito similar ao monte todd em termos de nome.
então eu comecei a pesquisar isso um pouco mais a fundo, há um pico na antártida e um tipo de projeto da austrália que tem o mesmo nome, mas esses dois lugares não têm muito a ver com o cenário geral do monte todd e de wick.
e nisso, eu assisti alguns jogos de pessoas jogando wick e analisei o cenário da floresta, ai percebi que tem bétulas de papel, indo um pouco mais a fundo nisso, a distribuição da bétula de papel tem uma presença um pouco forte no nordeste, centro-oeste e oeste do eua, como sendo minnesota, maine, michigan, new hampshire, montana etc., mas o que tem uma presença um pouco mais forte e está espalhado por todo o país é o canadá, e olhando para o clima do canadá, o inverno canadense pode ser bastante rigoroso em algumas partes do interior e pradarias, então se a família weaver vivesse em algum interior do canadá perto de uma floresta e tim e tom tivessem imunidade baixa e muito frágil, isso poderia dificultar a sobrevivência de tim e tom na floresta quando foram botados para fora de casa pela mary devido a esses fatores, e pode parecer nada, mas o canadá participou da primeira guerra mundial, e há algumas pesquisas sobre isso que indicam que os soldados canadenses eram grandes usuários de gás venenoso durante esse período, então há esse ponto que até faz sentido sobre o áudio da máscara de gás do john
eu sei que isso pode parecer muito sem sentido e até um pouco bobo tudo o que eu falei aqui, mas eu queria saber o que vocês pensam sobre isso e falarem um pouco sobre o que vocês pensa sobre qual poderia ser a localização do monte todd ou algo assim
de qualquer forma, espero que todos estejam tendo um ótimo dia/tarde/noite (o > ω・o)
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translation:
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well, It's not really a theory, but rather some thoughts and assumptions that I wanted to share with you all
in these last days, I was thinking and questioning myself about the location of mount todd, and one thing that I questioned about this was whether mount todd was actually mount tod itself or whether mount todd was a reference to mount tod, I had this question because there is no mountain or hill that has this name or a similar name to it and mount tod is very similar to mount todd in terms of name.
so I started researching this a little in depth, there is a peak of antarctica and a kind of project from australia that has the same name, but these two places don't have much to do with mount todd and wick's general scenery.
and in that, i watched some videos of people playing wick and I analyzed the forest scene, in that I realized that has paper birch trees, going a little deeper into this, the distribution of paper birch tree has a somewhat strong presence in the northeast, midwest and western of usa such as minnesota, maine, michigan, new hampshire, montana etc, but what has a slightly stronger presence and is spread throughout is canada, and looking at the climate of canada, the canadian winter can be quite harsh in some parts of the interior and prairies, so if the weaver family lived in some interior of canada near a forest and tim and tom had low and very fragile immunity, this could make it difficult for tim and tom to survive in the forest when they were thrown out of their home by mary due to these factors, and it may seem like nothing, but canada took part in the first world war, and there is some research on this that indicates that canadian soldiers were heavy users of poison gas during this period, so there is this point that even makes sense about the audio of john's gas mask
I know this may seem very nonsensical and even a bit silly that everything i said here, but I wanted to know what you think about this and talk a little about what you think about what the location of mount todd or something like that could be
anyway, I hope everyone is having a great day/afternoon/night (o > ω・o)
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euoce4no · 4 months
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Você já tentou se esconder de um amor incondicional, que é capaz de ir às profundezas do mar, ao pico da montanha mais alta ou na bagunça do seu ser só para não te perder? Eu tentei. Tentei fugir porque achava que não era merecedora, digna ou suficiente. Fugia pelos meus medos, ansiedades, rejeições, passado, culpa... enfim, pela bagunça que eu era e pela bagagem que carregava. Mas a voz Dele sempre me atraiu. Apesar de tantas outras vozes se fazerem presentes, eu conseguia reconhecer a voz do meu Amado me chamando para mais perto, para um passo de fé... Ele esperava de mim um posicionamento. Afinal, Ele é educado e não faz morada onde não é aceito. Até que um dia resolvi calar todas as outras vozes e seguir a voz que aquecia o meu coração e me preenchia. Tudo então mudou. Eu mudei e continuo sendo transformada. E, apesar das incontáveis razões que eu dei para Ele deixar de me amar, nenhuma delas foi suficiente. Seu amor é imutável. Seu amor é fiel. O amor do Pai lançou fora meus medos, crises de ansiedade, culpa e todo o meu passado. Não sei o porquê Dele ter me escolhido, e hoje não me interessa mais saber; afinal, nada mais importa.
Eu nasci pra Te amar, Jesus! ❤️‍🔥
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tamandapamela · 5 months
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Viver com ansiedade é enfrentar uma batalha diária contra um inimigo invisível. É como caminhar por um campo minado, onde cada pensamento e cada sensação são potenciais detonadores de uma explosão emocional. Muitas vezes, é uma luta solitária, onde as noites se tornam longas e insones, as mãos tremem e o coração bate acelerado, como se estivesse prestes a sair pela boca.
É difícil expressar para aqueles que não vivenciam isso a sensação de sufocamento constante, a preocupação incessante e o medo avassalador que acompanham a ansiedade. É uma montanha-russa de emoções, onde o pico mais alto é a esperança de encontrar alívio, mas a queda livre é inevitável, trazendo consigo uma sensação de desamparo e desespero.
No entanto, é importante lembrar que ninguém precisa enfrentar essa jornada sozinho. Como psicólogo, vejo diariamente a coragem e a resiliência dos meus pacientes que lutam contra a ansiedade. Eles são verdadeiros guerreiros, enfrentando seus medos mais profundos e desafiando suas próprias limitações.
A terapia é uma ferramenta poderosa nessa batalha contra a ansiedade. É um espaço seguro onde os pacientes podem explorar suas emoções, aprender técnicas de enfrentamento e desenvolver estratégias para lidar com os desafios do dia a dia. É um processo de autoconhecimento e crescimento pessoal, onde cada pequena conquista é uma vitória a ser celebrada.
Então, se você está enfrentando a ansiedade, saiba que não está sozinho. Há esperança e ajuda disponíveis. Você é forte e merece uma vida livre do peso da ansiedade. Não tenha medo de buscar apoio.
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sarava · 10 months
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Ewá comanda no submerso do pensamento. Na entoca onde o pensamento nem se reconhece pensando, no obscuro das ideias.
A deusa da neblina é também a dos locais inacessíveis. Lá nas coordenadas em que ficam os traumas e o que não mostramos sem maquiagem.
É a dos picos das mais altas montanhas, a da mais densa mata virgem, da linha inalcançável do horizonte. Daquele baú em nosso porão, entre o fígado e o intestino, que evitamos mexer.
O véu do nevoeiro que Ewá evapora é o que utilizamos para fazer de conta que não está lá ou nem sabemos estar lá.
A deusa das profundezas é ainda a da premonição. Aquele estalo, mesmo que pouco perceptível, mesmo que inconsiderado, de que algo vai ocorrer. Porque a bruma é teia, que conecta terra, ar, água e fogo, alma, sonho e intelecto.
Sútil e incômoda, isolada e cismada, Ewá turva o olhar e clareia a vidência. Parece enigma, bifurcação, mas é simples. Que faz doer para aliviar.
Ri ró, nossa senhora das passagens.
#ewá #euá #orixá #orixás #axé #batuque #candomblé #umbanda #matrizafricana #povodeterreiro #saravá
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maldoniastar · 11 months
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✶⋆˚ ⁀➷ headcannons below & bonds.
evangeline maldonia tem vinte e sete anos, é apanhadora dos leões e está no módulo II dos mocinhos. filha única da tiana e do naveen (a princesa e o sapo), seu novo conto é a duquesa sangrenta onde protagonizará como marcele, a tola.
como apanhadora, eva não é menos que implacável. quando o besouro verde entra em campo, não existe nada além dela e a distância entre eles. se você é um escorpião e nunca acabou levando um sopapo – verbalmente atroz ou fisicamente doloso – da lady ou de sua daemon, não se acanhe: sua hora logo chega.
aliás, a parceira alada e impetuosa da maldonia se chama estelar e é muito comum que eva dê algumas fugidinhas noturnas quando pode para voar junto da daemon, que também é uma grande apreciadora de passeios a luz das estrelas.
e quando não está voando, é bem comum que seja encontrada bem submersa. a área das piscinas costuma ser basicamente seu segundo esconderijo, especialmente a noite.
evangeline é uma prodigiosa atleta e acrobata. além de praticar algumas artes marciais como luta de bastões, capoeira e kung-fu, sendo também uma grande apreciadora do yoga e proficiente em combate corpo a corpo.
ela não mantém contato frequente com sua família desde que seu pai foi amaldiçoado e tragicamente morto. também houve o acidente que roubou a visão de tiana, que agora morava com sua amiga charlotte na grande mansão de nova orleans. isso inclusive é um dos motivos pelos quais mama odie costuma puxar sua orelha sempre que a visita no bayou onde mora com juju, a cobra.
eva tende muito a duplicidade em questão de comportamento, em algumas ocasiões, pode ser bastante encantadora em outras pode ser extremamente arrogante. evangeline é naturalmente charmosa e carismática mesmo com a língua afiada. ela sabe quando e como usar sua acidez e quando manter a compostura. considera-se que, ás vezes, ela pode ser muito vingativa e cruel. apesar de mostrar inicialmente uma atitude altiva e indiferente em relação aos outros, além da família, ela esconde um coração desconfiado e frágil – mas bem, bem no fundo mesmo.
é muito fácil identificar quando ela está feliz ou enraivecida – os dois picos de emoções mais constantes que ela tem: eva brilha. incandescência pura a cobrindo como uma segunda pele. mas são especialmente raras as ocasiões que isso ocorre.
PODER: manipulação de energia estelar. eva consegue absorver energia das estrelas e tem a habilidade de canalizar e projetar essa mesma energia em explosões destrutivas chamadas "starbolts", além de moldar essa mesma luz a sua vontade.
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amigos do outro lado ✶ tinha tudo pra dar errado. mundos completamente diferentes, criações e perspectivas super distintas. pesadelo e nuvem não se misturam. mas por que... apenas deu certo? muse a e evangeline tem uma relação intrigante de cumplicidade. agem como se fossem velhos conhecidos, partilhando de uma familiaridade sem igual. por muse a, eva cavaria covas e enterraria corpos sem pensar duas vezes. mesmo que não entenda exatamente a natureza de toda confiança que tem em muse a.
quando formos humanos ✶ não tem relação mais bem consolidada que uma construída em cima de uma pilha de garrafas de vinho e taças cheias. certo? certo. foi na bebedeira que muse b e evangeline cultivaram um vínculo amistoso e divertido. é muse b quem eva busca sempre que precisa de uma distração ou uma boa dose de diversão.
cavando mais fundo ✶ muse c sabe demais. ou pelo menos acha que sabe muito sobre eva e por isso, tenta ser a influência positiva na sua vida, acredita que pode resgatar ela desse poço de culpa e mágoa no qual ela se afunda e se afasta sempre que tem alguém perto demais. muse c quer mostrar que há muito mais do que eva é capaz de ver.
eu nunca beijaria um sapo! ✶ maldita hora que evangeline foi confiar na sua alta resistência alcóolica. quando a bebida entra, a dignidade sai, dando abertura para os mais hediondos desejos ocorrerem. era mais gostoso para eva imaginar muse d como seu alvo em uma montanha-russa do que sob suas coxas. o clima depois da maior contradição da vida de eva? bem, é o que vamos ver. tw: alto tesão.
era uma vez um coração partido ✶ muse e é inesquecível. seja pelo beijo, pelos momentos íntimos compartilhados ou pela risada que até hoje assombra algumas lembranças sensíveis de evangline. não era pra ter terminado assim... mas querer não é poder, e quando eva foi ver, muse e não ficou para o café da manhã.
alguma coisa aconteceu ✶ eva reparou no seu olhar que não tremeu quando chegou a lhe tocar. não pode ser, que insensatez... ninguém jamais lhe olhou assim alguma vez. muse f e ela se conhecem de vista, eva tem certeza. mas o que tem em muse f que lhe atrai quase magneticamente? quando se dá conta, estão andando lado a lado. ou juntos no mesmo cômodo, se esbarrando vez ou outra. coincidências? eva não acredita que sejam. mas que tem alguma coisa aí, tem.
scooby dooby doo ✶ o mistério da morte do pai de eva intriga e muito muse g, cuja curiosidade acabou contagiando a lady um pouco. é um grande mistério a ser desvendado, e muse g quer muito fazer parte da descoberta.
inimigos humanos, bffs daemons ✶ o destino poderia ser realmente cruel. evangeline aceitou esse fato no instante que descobriu que estelar, sua daemon, estava de dengo com o daemon de muse h – a pessoa que ela mais desgostava em toda tremerra. no que isso vai dar? é o que vamos ver.
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solariaheiress · 4 months
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✦ || aelora arryn : " mom . . . am i still young? "
Capítulo IX: As Chamas do Desdém
No coração gélido das Montanhas da Lua, a Casa Arryn foi abençoada com muitas histórias de bravura e honra, mas também carregou em seu seio os fardos mais sombrios da humanidade. Entre os capítulos de nossa história, encontra-se o relato perturbador sobre Lady Aslaug e sua filha Aelora, cuja relação tumultuosa ressoou como um trovão por toda a muralha de pedra de Ninho da Águia.
Lady Aslaug Arryn, uma figura de uma beleza fria e severa, era conhecida não apenas por sua rigidez inabalável, mas também por um narcisismo que ardia como o fogo mais voraz. Desde o nascimento de sua filha, Aelora, parecia que o ventre que lhe dera vida abrigava um ódio incontrolável. Talvez fosse a sombra do próprio ego que Lady Aslaug projetava sobre o mundo, ou talvez a mácula de um rancor ancestral contra o simples fato de a criança ser mulher.
Aelora, uma jovem dotada de uma graça inata e uma força que ecoava os ventos das montanhas, cresceu sob o olhar gélido e impiedoso de sua mãe. Desde a tenra infância, Aelora buscava a aprovação de Lady Aslaug com um fervor quase religioso. Ela dominava as artes da costura, cavalgava com a destreza dos cavaleiros mais habilidosos e recitava as genealogias da Casa Arryn com uma precisão que poderia rivalizar com a dos próprios meistres. No entanto, nenhuma conquista, por mais grandiosa que fosse, parecia merecer o reconhecimento de sua mãe.
Lady Aslaug via na filha não uma continuidade de si mesma, mas uma rival a ser subjugada. Em seu olhar, Aelora representava uma ameaça à sua própria majestade, uma figura destinada a ofuscar seu brilho. Assim, cada tentativa de Aelora de ganhar o amor e a aprovação de sua mãe era recebida com desdém ou, pior, com um silêncio que falava mais alto que mil palavras.
Aelora, em seu desespero, buscava formas de agradar à mãe que beiravam o absurdo. Em uma ocasião memorável, ela trouxe de volta uma águia rara dos picos mais altos, arriscando a própria vida. Lady Aslaug olhou para o pássaro com desinteresse, como se fosse uma mera galinha dos campos. "Um presente sem valor," disse ela, a voz carregada de desprezo. "Você deveria se concentrar em ser menos uma decepção."
A própria essência da relação entre Lady Aslaug e Aelora poderia ser comparada às terras de inverno: belas à distância, mas áridas e cruéis quando vistas de perto. Lady Aslaug não percebia que, ao ferir Aelora com suas palavras e ações, também enfraquecia a si mesma, pois não há vitória em subjugar quem deveria ser amado.
Os senhores do Vale muitas vezes sussurravam sobre a discórdia na Casa Arryn, uma mancha em uma linhagem que deveria ser imaculada. O Maestre Theomund, testemunha desses tempos sombrios, registrou com pesar as interações entre mãe e filha. "É uma tragédia sem paralelo," escreveu ele, "ver uma chama tão brilhante quanto a de Aelora ser sufocada pelo próprio sangue que deveria nutri-la."
E assim, nas sombras das montanhas e nos corredores gelados de Ninho da Águia, o rancor de Lady Aslaug e o desespero de Aelora permaneceram como um testemunho das complexidades e crueldades da condição humana, ecoando através das gerações como um aviso sombrio sobre os perigos do narcisismo e do ódio injustificado.
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elcitigre2021 · 4 months
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A simplicidade divina, quando menos é mais!!!
Para Refletir:
“Manifeste a simplicidade,abrace a simplicidade,reduza o egoísmo,tenha poucos desejos.” ~ Lao Tsé
Anseio por experiências humanas na vida cotidiana, nos lugares que visito e nas pessoas que encontro. "Como está o tempo?" "Oi, como vai?" a conversa fiada geral do mundano nunca me interessou e talvez as pessoas que vivem ao meu redor possivelmente me considerem arrogante porque não me envolvo em conversa fiada.
Sempre achei difícil conviver numa sociedade onde as mulheres descem para conversar maquiadas e com roupas de qualidade que eu nunca seria vista a menos que fosse uma ocasião considerada “importante”. Sinto-me confortável com a mesma camiseta da última década, apesar dos buracos que deixam o ar entrar no calor sufocante da Índia.
A Bíblia diz para nunca julgar um livro pela capa, mas minha mãe, que frequenta a igreja diariamente, parece que não consegue passar das primeiras páginas do livro. Isso não faz com que todos os fiéis sejam iguais, mas o superficial sempre teve um lugar especial para ela, as roupas que você veste, o seu cabelo bem cuidado e o sucesso financeiro que você tem na sociedade.
Filósofos como Steiner dizem que você escolhe seus pais ou a família de que precisa para alimentar sua existência. Se isso for verdade, eles certamente me catalisaram para ser a pessoa que sou, a fachada material desmorona diante dos meus olhos para revelar o que está escondido abaixo.
Com os nossos regimes em todo o mundo determinados a manter o controlo com políticas divisivas, com as pessoas a absorvê-lo para extinguir as suas moralidades famintas, a sentirem-se frustradas e deslocadas num mundo dividido com base no ódio, está a ficar cada vez mais difícil encontrar um lugar que abrigue minha alma ansiosa.
Os movimentos de contracultura agora têm uma cultura própria, as miçangas, as camisetas descoladas, as tatuagens, a comida vegana, as raves, seja lá o que for, cada um parece estar fortemente integrado a um sistema baseado no consumismo que não fornece um alternativa sustentável, mas se alimenta dos restos deste planeta.
A verdade é que o novo, seja lá o que for, é apenas mais uma estratégia reformulada para manter este sistema quebrado funcionando.
As nossas ligações perdidas uns com os outros com base nas noções de religião, comida, países, cor decorrem de anos e anos de condições, através dos meios de comunicação, dos livros e até da nossa educação.
Encontrar uma fuga das massas condicionadas, um lugar onde a beleza interior é mais valorizada do que as roupas que você veste, um lugar onde as interações não são baseadas no valor monetário, mas se originam de um lugar de amor.
Com o tumulto atual, não apenas na Índia, mas em muitas partes do mundo, encontrei um lugar onde a minha alma poderia chamar de lar.
Um lar para a alma
“O Mestre disse: “Um verdadeiro cavalheiro é aquele que colocou seu coração no Caminho. Nem vale a pena conversar com um sujeito que se envergonha apenas de roupas surradas ou de refeições modestas.” (Analectos 4.9)” ~ Confúcio
Nako, uma vila em Spiti, no norte da Índia, é um deserto frio. A paisagem é repleta de montanhas áridas e marrons e picos cobertos de neve, tornando a vida aqui um desafio para os habitantes locais.
Embora as aldeias consigam cultivar algumas culturas para se sustentarem, o futuro é incerto. Tem uma população de menos de 500 pessoas e um mosteiro datado de 1025. A aldeia foi completamente desligada do resto do país e só foi ligada após 1960 por causa da Guerra Índia-China.
Caminhar por todas as ruas estreitas da pequena vila de Nako lembra a simplicidade divina. Não sei mais como dizer, as casas são simples e cada uma delas possui símbolos, pedras e outros elementos para lembrar um poder superior acima de nós.
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montanha do pico stratovolcano august 2022
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zmarylou · 5 months
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MISSÃO: Roubar o grimório de Hécate - enfrentando medos.
@silencehq
equipe: @apavorantes, @thxverenlim e @littlfrcak.
"O medo é a dor que surge da antecipação do mal."
Desde seu grande fracasso em uma de suas missões, todas as vezes que era convocada para outra, Mary sentia um frio em seu estômago e um nó em sua garganta. Não tinha muito mais o que perder, visto que já havia perdido aqueles que amava. Então, a ruiva contava até cinco e engolia seu medo com o objetivo de tentar provar, nem mesmo para seu pai, mas para si mesma, que ela valia algo. Mesmo antes de tudo, Mary sempre lembrava de ser assim, de sentir que sua importância estava correlacionada ao seu sucesso. Talvez por isso o fracasso fosse seu maior medo; até mesmo maior do que o medo por qualquer criatura que pudesse cruzar seu caminho.
O Parque Nacional Cotubanamá se estendia majestosamente diante dos olhos da semideusa ruiva. As densas florestas tropicais exalavam uma energia antiga e misteriosa, enquanto os picos de montanhas cobertos de neblina pareciam tocar o céu. Mary-Louise sentia-se envolvida pela atmosfera carregada de história e magia enquanto adentrava os limites do parque em busca do que procurava. À medida que se aventurava pelas trilhas sinuosas e caminhos rochosos, ela finalmente chegou à entrada de uma caverna oculta entre as encostas juntamente com sua equipe - Verena, Sasha e Bishop. Com uma tocha em mãos, Mary-Louise adentrou o domínio sombrio da caverna, sentindo uma nervosismo tão grande por estar ali que a única forma que encontrou de acalmar os nervos fora comendo mais um de seus sanduíches já que ela parecia ser a única com qualquer apetite. O eco de seus passos ressoava pelas paredes de pedra, criando uma trilha sonora que arrepiava os pelos dos braços da filha de Zeus.
À medida que avançava mais fundo na escuridão, os detalhes da caverna se revelavam lentamente: estalactites pendiam do teto como afiadas lanças de gelo, estalagmites se erguiam do chão como sentinelas petrificadas. A passagem apertada em sua frente quase fez Mary-Louise surtar, algo relacionado ao seu medo extremo de ficar presa em algum lugar. Não demorou muito para que ela começasse a tagarelar sem parar sobre qualquer fato banal que cruzasse sua mente, numa tentativa de acalmar seus nervos. Ao encontrar a bifurcação na caverna, a filha de Zeus engoliu em seco.
"Eu já mencionei que adoro quando isso acontece? Experiência 10/10", ela brincou, tentando manter um tom de leveza diante da situação desafiadora. Apesar do medo que a apertava, Mary-Louise estava determinada a continuar sua busca pelo grimório, se convencendo que o desafio em sua frente era parte de seu destino e que valeria a pena no final.
Independentemente de quanto parecia andar, um dos caminhos parecia se alastrar bastante, mas não levava a lugar nenhum. Seu sentimento foi confirmado quando ela e Verena se encontraram novamente com Bishop e Sasha. "Vocês vêm sempre aqui?", perguntou Mary-Louise, tentando quebrar o gelo com um riso meio amarelo.
Seguiu então para a terceira entrada da caverna, sentindo o coração palpitar. Ela sabia que o que quer que estivesse escrito nos livros dos deuses que iria acontecer lhe aguardava ali. Não demorou muito para que Mary começasse a perceber que o caminho que trilhava a levava para algo, e estava certa disso. A névoa que se erguia em seus pés lhe causou um arrepio na nuca, deixando-a nervosa pela antecipação do que estava por acontecer. O zunido que ouviu após um de seus passos fez com que seu coração quase parasse. Ousava dizer que preferia ver o diabo encarnado a ter que lidar com vespas.
Ainda quando vivia com sua família, sem saber de seu DNA metade divino, Mary Louise uma vez precisou se esconder das vespas nas águas de um canal próximo a sua casa. Acabou por se afogar até que seu pai a salvou, e ainda hoje tinha horror ao som que as vespas faziam. O medo instintivo e visceral das criaturas voando ao seu redor a deixava paralisada entretanto as palavras de Bishop lhe tirou do tipo de transe que parecia estar, não era real. A ruiva fechou os olhos por alguns segundos se repetindo aquela frase como um mantra, não era real, não era. Por longos minutos para Mary ela ainda conseguia ouvir o zumbido das vespas e então o silêncio.
Quando Mary-Louise finalmente abriu os olhos novamente, sentiu um alívio profundo ao escapar das ilusões que a haviam aprisionado. Mentalmente, ela agradeceu a Bishop por ter intervindo. A última coisa que ela ou toda sua equipe precisavam era que a filha de Zeus perdesse o controle sobre seus próprios sentimentos e acabasse desencadeando uma tempestade dentro da caverna. Já tinham problemas suficientes com a situação como estava. "Eu já falei que eu odeio esse lugar?"
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wikibibs · 1 year
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Todo mundo da minha família já m*tou alguém- Benjamin Stevenson (+16 anos)
🌟🌟🌟🌟
O livro começa quando os Cunningham resolvem fazer uma reunião familiar no pico mais alto da Austrália. É uma ocasião muito importante que a tia neurótica histérica, Katherin, deixa bem claro que ninguém pode faltar. Eles não são lá muito próximos (na realidade nem um pouco próximos), mas têm uma coisa em comum: todos já desviveram alguém.
Depois de três anos sem se encontrarem, todos se reúnem nesse resort nas montanhas, e está tudo indo conforme o esperado, ou seja, alguns desentendimentos, um ignorando o outro e um desconforto. Até que um corpo aparece.
Com o histórico da família, eles são os que se interessam para saber mais e até mesmo são tidos como suspeitos, já que quem mais além dos Cunningham teria participação naquela m0rte?
Mas, conforme a neve se acumula, mais corpos são revelados, tanto do presente, quanto do passado. Mas há um membro da família que assume o papel de detetive, já que escrever manuais sobre como escrever um thriller já te da algum embasamento para resolver cr1mes não é mesmo?
O livro é narrado em primeira pessoa e, logo no começo, ele nos garante que é um narrador confiável. E realmente, Ernie nos dá todos os detalhes, chegando até a largar alguns spoilers durante sua escrita (claramente de propósito) e, conforme vai nos contando o que está acontecendo em sua reunião, vai também nos explicando porquê toda sua família já mat0u alguém (spoiler: todos os Cunningham realmente já mat4ram alguém sim). Em meio a conflitos conjugais, parentais e com seus irmãos, Ernie resolve investigar os cr1mes cometidos ali enquanto destrincha o passado com os leitores.
É uma escrita muito diferente do que estou acostumada, o narrador está constantemente dialogando com o leitor e achei que isso fez toda a diferença. Além do mistério ser bem construído, o livro é empolgante e nos faz querer não parar de ler enquanto não tivermos todas as respostas.
Esse livro é incrível para quem ama a Velha Guarda dos thrillers, vale muito a pena a leitura.
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kikoeluademel · 1 year
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Aqui vamos nós!
Bem-vindos família e amigos ao nosso blog da lua-de-mel.
Achámos que seria no mínimo justo abrir este fórum de partilhas para vos dar a conhecer as nossas aventuras das próximas 5 semanas, depois das vossas muito apreciadas contribuições e do pedido por parte de algumas pessoas (foram 2 pessoas) que retomasse o relato de viagens em modo escrita.
Hesitei, destreinada e receosa que não houvesse conteúdo humorístico suficiente para vos manter desse lado, medos esses que já se dissiparam com a consciência do quão personagem é a pessoa que tenho ao meu lado e com quem escolhi passar o resto dos meus dias/para toda a eternidade (já não me lembro ao certo do que é que andámos para lá a dizer nos votos...).
E assim começámos, com um total de 9 horas dormidas em dois dias, onde passámos deste glamour:
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Para essas caras de sono que foram enfrentar um total de 14h de avião até Los Angeles.
Chegados a LA, primeiro destino Hollywood
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The city where dreams come true, where stars are born, etc, etc.
Tenho a dizer-vos, e não virá com surpresa para alguns de vós (ou até para a maioria depois de me terem visto actuar no casamento) , que me sinto em casa. Sempre disse que estava destinada a Hollywood... não seria era numa perspectiva de turista mas sim de uma estrela em ascensão mas potatoe, potato.
A verdade é que aqui estamos nós e a sensação, por muito corny que pareça, de olhar à volta e ver os cenários de montanhas e palmeiras com o Hollywood sign faz sentir que tudo é possível (até o meu American Dream de um dia ser atriz de Hollywood).
Embebidos neste espírito de glamour do cinema, estrelas de televisão, celebridades seguimos até à Hollywood Boulevard para duas primeiras pit stops:
Um restaurante da icónica cadeia de hambúrgueres In-N-Out, uma celebrity favorite e aclamada por muitos por ter os melhores burgers de sempre. São, de facto, muito bons e valem o hype sim senhor. Para além da envolvência engraçada tal e qual os reality-shows das filas de Teslas e Chevrolets gigantes no drivethrough.
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Uma CVS Pharmacy porque - não vão acreditar - o doente crónico esqueceu-se de trazer todos os seus comprimidos!! Já cheio de síndromes de abstinência e com os sintomas da rinite no pico, teve de lidar
com a desilusão de que um dos que toma só vai conseguir com a receita médica
com a confrontação que os anti-alérgicos que toma em Portugal não estão aprovados nos EUA, pelo que teve de arranjar substitutos
com o facto de que iria estar um mês sem tomar o seu comprimido para a queda de cabelo, facto com o qual se conformou rapidamente (para minha surpresa) alegando "já estou casado, já não preciso" 😂
Daqui seguimos rumo ao Hollywood Walk of Fame (a passadeira de estrelas), ao TLC Chinese Theatre (com as pegadas e as impressões das mãos dos famosos) e ao Dolby Theatre (onde são filmados os Óscares).
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Ficou muito contente por ter o mesmo tamanho de pés que o Terminator.
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Depois deste passeio sucumbimos ao jetlag, não sem antes sermos convidados a fazer um teste de personalidade grates para ver se seríamos gullible o suficiente para entrar na Cientologia -- Murica at its finest.
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Voltaremos já descansados e com a promessa dum vídeo que mostra o que dizia uma review do nosso hotel "the rooms have a weird configuration". Apenas vos deixando com um teaser: nothing screams honeymoon-romance more than a bathroom door shared between the shower and the toilet and that doesn't fully close. The price you pay to be in Hollywood.
See you next time,
Os recém-casados Kiko e Lu
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claudiosuenaga · 2 years
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A Era de Hórus, a Era de Crowley
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Nascido em 12 de outubro de 1875 em Royal Leamington Spa, no condado de Warwickshire, Inglaterra, o ocultista, mágico cerimonial, poeta, pintor, romancista, viajante e alpinista inglês Edward Alexander Crowley, mais conhecido como Aleister Crowley, foi indiscutivelmente o personagem mais importante do cenário do ocultismo mundial do século XX e uma das mais influentes culturalmente, bem como uma das mais temidas e execradas.
Como muitos daquela época, Crowley era uma espécie de lutador intelectual militante determinado a quebrar as convenções da moralidade social aceita. Não seria exagero dizer que grande parte da revolução cultural e dos costumes que passou a ocorrer já a partir dos frementes anos 20 e mais fortemente nos turbulentos e contraculturais anos 60, deve-se a ele, principalmente por ter fundado a religião e a filosofia da magia sexual, “Thelema” (palavra grega para “verdadeira vontade”), em cujo papel ele se identificou como o profeta encarregado de guiar a humanidade no Aeon de Horus no início do século XX.
Seu pai Edward Crowley (1829-1887) era engenheiro de formação mas nunca trabalhou como um, pois era um abastado dono de uma fábrica de cerveja, o que o permitiu se aposentar antes mesmo que Crowley nascesse. A mãe de Crowley, Emily Bertha Bishop (1848-1917), vinha de uma família com raízes em Devon e Somerset, e como a maioria das mulheres da Era Vitoriana, era uma fanática religiosa. Ambos pertenciam a uma seita de nome Irmandade Reservada, uma vertente ainda mais conservadora de uma comunidade cristã fundamentalista conhecida como Irmãos de Plymouth, que defendia uma interpretação literal do texto bíblico, o que dava margem a todo tipo de superstição e fanatismo.
Para essa seita, o Apocalipse era iminente e eles precisavam preparar o caminho. Apesar da intolerância da família, o que lhe causou profundo distanciamento das afeições maternas, Crowley já manifestava em seus primeiros anos de vida um acentuado caráter de independência intelectual, o que sempre lhe trouxera fama de rebeldia. Suas ações e pensamentos, “terríveis” na opinião de sua família phymouthiana, fizeram com que sua mãe o cognominasse de “A Besta 666”, epíteto que assumiria bem mais tarde uma importância enorme em seu caminho iniciático.
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Aleister Crowley aos 13 anos. Foto: Ayay.
Com a morte de seu pai em 1887, ficou sob tutela de seu tio, também elemento ligado àquela seita protestante, impondo ao sobrinho terríveis maus tratos e intermináveis leituras da Bíblia cristã. Este período de sua infância foi denominado por Crowley como a “Infâmia do Inferno”.
Durante sua adolescência praticou alpinismo, e no período de 1902 à 1905 participou das escaladas aos picos do K2 (também conhecida como Chogori, Dapsang ou Qogir Feng, a segunda montanha mais alta do mundo, depois do Monte Everest, com 8.614 metros) e Kanchenjunga (a terceira montanha mais alta do mundo, com 8.586 m de altitude), ambos localizados nas montanhas do Himalaia.
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1902: Aleister Crowley (segundo da esquerda, sentado na fileira do centro) com companheiros durante uma expedição. (Foto: Picture Post/Hulton Archive/Getty Images)
Estudou no Trinity College, formando-se em Química. Destacou-se em todas as matérias. Conheceu as literaturas Inglesa, Francesa e outras em Latim e Grego. Destacou-se também nas artes da alquimia, canoagem, montanhismo e tornou-se mestre em xadrez.
Interessado em tudo que fosse fora do comum e elitista, em 1896 dedicava-se a leituras relacionadas a magia e empenhava-se decididamente no ocultismo. Em 1898, Crowley escreve ao místico inglês Arthur Edward Waite (1857-1942), o primeiro a empreender o estudo sistemático sobre o ocultismo do Ocidente, após ter lido sua obra The Book of Black Magic and of Pacts (O Livro da Magia Negra e dos Pactos, 1898). Waite lhe recomenda a leitura de Die Wolke über dem Heiligtum (A Nuvem sobre o Santuário), do ilustre filósofo, alquimista e cabalista alemão Karl von Eckartshausen (1752-1803), que havia pertencido a uma irmandade cristã oculta, relacionada com a Fraternidade Rosacruz, mas nada revela sobre seus membros, exceto que são uns “privilegiados”. Frustrado, Crowley escreveu novamente a Waite, perguntando-lhe de que outra seita poderia participar. Waite recomenda a que tivesse paciência, que os grandes chefes das sociedades secretas, “seres quase divinos que governam o mundo”, aceitariam-no ou rejeitariam-no no momento certo, e ele não tinha mais nada a fazer senão esperar.
Crowley decide então que faria parte da Ordem Branca descrita naquele livro, e por volta de 18 de novembro do mesmo ano conhece o ocultista Samuel Liddell “MacGregor” Mathers (1954-1918), fundador em 1887, junto com o legista William Wynn Westcott (1848-1925) e o médico William Robert Woodman (1828-1891), da sociedade esotérica Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada), uma das mais poderosas da Europa, sendo iniciado por Mathers e treinado em magia cerimonial.
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Samuel Liddell MacGregor Mathers, em traje egípcio, realiza um ritual na Ordem Hermética da Golden Dawn em 1918. Foto: Wikipédia.
Pela privacidade necessária que ela ofereceria à execução da operação de Abramélin, presente no grimório Livro da Magia Sagrada de Abramelin, O Mago, obscuro tratado de magia escrito por volta do ano 1600, cuja autoria é atribuída a um mago e taumaturgo egípcio que usava o pseudônimo de Abramélin (1362-1458), em fins de 1899 Crowley interessou-se pelo castelo de Boleskine House, a 34 km ao sul de Inverness, no lado sudeste de Loch Ness, nas Terras Altas da Escócia, construída na década de 1760 por Archibald Campbell Fraser de Lovat (1736-1815), cônsul britânico em Trípoli e Argel e, posteriormente, coronel da 1ª milícia local de Inverness, no local de uma igreja erguida no século XIII que, segundo a lenda, pegou fogo durante a congregação e matou todos que estavam lá dentro. Corriam outras lendas de que uma pessoa tinha sido decapitada na casa e que suicídios tinham ocorrido ali antes. Em suma, não faltavam naquele castelo relatos de eventos estranhos e histórias assustadoras.
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A Boleskine House em 1912. Fonte: Crowley, Aleister. Manifest of the M.M.M., London, O.T.O./Ballatyne Press, 1912, p. 21.
Crowley alegou ter realizado ao menos cem invocações na Boleskine House, o local escolhido para a invocação de seu sagrado anjo guardião por meio do ritual de Abramelin. Durante a execução do ritual de Abramelin, que durou meses, Crowley teve conhecimento de pessoas enlouquecendo e tentativas de assassinato no povoado vizinho. Seja pelas energias da casa ou as que o ocultista invocava, provavelmente uma junção das duas coisas, o próprio Crowley não passou incólume. A sua primeira filha, Lilith, morreria na casa de febre tifoide com pouco menos de 2 anos de idade, algo que ele mais tarde atribuiu ao crescente alcoolismo de sua esposa Rose.
Mais tarde, em 1914, quando Crowley, já quase falido, buscava novos ares nos Estados Unidos, a Boleskine House seria doada à Ordo Templi Orientis (O.T.O.), uma ordem iniciática da qual era um dos líderes e ensinava a Thelema, com o intuito de criar uma espécie de plano de seguro para os membros. Ao longo dos anos, a casa foi mudando de dono, colecionando falências, mortes de animais por inanição, prisões e o suicídio de um ex-comandante do exército no antigo quarto de Crowley.
O guitarrista britânico James Patrick Page, mais conhecido como Jimmy Page (1947-), no início da década de 1970 era dono da livraria e editora ocultista The Equinox Booksellers and Publishers, sediada em Kensington High Street, Londres.  Com o crescente sucesso do Led Zeppelin e pela falta de tempo suficiente para se dedicar a ela, Page acabaria por fechá-la.  Admirador e colecionador de artigos ligados a Crowley, Page resolveu comprar a Boleskine House em 1970 enquanto a banda gravava o disco Led Zeppelin III, mas efetivamente nunca morou lá. Page passava períodos de no máximo três dias na casa e algumas partes do filme-concerto The Songs Remais the Same (1976), do Led Zeppelin, chegaram a ser gravadas na Boleskine House.
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Jimmy Page na Boleskine House no Lago Ness. Foto: The Scotsman.
Coincidência ou não, o fato é que ao mesmo tempo em que o Led Zeppelin ascendia de forma vertiginosa, tragédias começaram a cercar seus integrantes. Jimmy Page chegou a declarar que “fenômenos estranhos aconteciam na casa”, mas que nada tinham a ver com Crowley. Segundo ele, “as energias ruins já estavam lá”, energias essas que pareciam pairar sobre a banda, fazendo com que o baixista e tecladista John Paul Jones (1946-) caísse de cama e interrompesse as gravações do álbum Physical Graffiti (1975). O vocalista Robert Plant (1948-), que gravaria o sétimo álbum da banda, Presence (1976), em uma cadeira de rodas em decorrência de um grave acidente de carro que sofreu em 1975 em Rhodes, na Grécia, com sua então esposa Maureen, perderia em 1977 seu filho Karac (nascido em 1972), vítima de uma infecção no estômago causada por um vírus raro, o que interrompeu a turnê da banda nos Estados Unidos. John Bonham (1948-1980), eleito em 2011 pelos leitores da revista Rolling Stone como o “melhor baterista de todos os tempos”, mergulharia no vício das drogas e do álcool, morrendo afogado no próprio vômito [assim como tinha acontecido com o guitarrista Jimi Hendrix (1942-1970)] enquanto dormia, após beber o equivalente a 40 doses de vodka.
Até vendê-la em 1992 por 225 mil libras, Jimmy Page contou com os serviços de um caseiro, Michael Dent, que após deixar seu posto na casa, contou histórias de satanistas tresloucados, visões, barulhos e assombrações. Como num clássico roteiro de filme de terror, a Boleskine House foi destruída por um incêndio em 23 de dezembro de 2015 enquanto seus donos faziam compras. Dessa vez não houve vítimas e a perícia conclui que o incêndio não foi deliberado. Um outro incêndio em 31 de julho de 2019 destruiu o que havia restado da Boleskine House, que talvez tenha se transformado em uma espécie de portal para outros mundos. Curiosamente, as aparições do Monstro do Lago Ness começaram logo depois do ritual de Abramelin praticado por Crowley.
Como o Led Zeppelin bem o demonstra, o rock e os movimentos beat, hippie, punk, bem com toda a rebelião da contracultura, foram fortemente influenciados por Crowley.
O famoso lema de Crowley, "Faça o que quiser", foi gravado no vinil de Led Zeppelin III.
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Fonte: feelnumb.
Os Beatles fizeram questão de colocá-lo na capa de Sargent Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967). John Lennon disse uma vez: "A coisa toda dos Beatles era fazer o que você quer, sabe?"
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Fonte: philosophy for life.
Os Rolling Stones e Marianne Faithfull (1946-) aderiram à magia crowleiana por meio do cineasta underground californiano Kenneth Anger (1927-), daí o álbum Their Satanic Majesties Request (1967), nos quais os rostos dos Beatles aparecem camuflados entre as flores, e a música "Sympathy for the Devil". Jagger também fez a trilha sonora do filme de Anger, Invocation to my Demon Brother (1969-), enquanto Marianne Faithful apareceu em Lucifer Rising (1972-), de Anger, estrelado por um futuro membro da Família Manson.
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Fonte: feelnumb.
David Bowie (1947-2016), que também era um grande fã de Crowley, o menciona na música "Quicksand" (do álbum Hunky Dory de 1971), muito influenciado pelas técnicas mágicas, simbolismo e filosofia da Thelema. Bowie mergulhou profundamente no ocultismo na década de 1970, particularmente durante a produção de Station to Station (o seu décimo álbum de estúdio, lançado pela RCA Records em 1976), quando temeu ter invocado um demônio maligno e que bruxas estivessem tentando roubar seu sêmen para produzir um filho satânico.
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Fonte: philosophy for life.
No heavy metal, o Black Sabbath e o Iron Maiden, entre muitas outras, senão quase todas as bandas, tinham Crowley como fonte de inspiração.
No Brasil, seu seguidor número um era Raul Seixas (1945-1989), que o citava de forma explícita.
Nas artes plásticas, o pintor suíço Hans Ruedi Giger (1940-2014), mais conhecido por suas imagens retocadas que misturavam humanos com máquinas, um estilo conhecido como "biomecânico",  pode ser citado como um de seus inúmeros admiradores.
Na literatura podemos citar a obra de Aldous Leonard Huxley (1893-1963), que o conheceu em um jantar em Berlim, em outubro de 1930, William Somerset Maugham (1874-1965) e Robert Anson Heinlein (1907-1988).
Em 1900, com o cisma ocorrido na Golden Dawn e a expulsão de Crowley da Ordem, este resolveu viajar pelos quatro cantos do mundo e visitou o México, Havaí, Japão, Ceilão e China. Na viagem ao México ele foi iniciado no rito escocês da Maçonaria e ascendido ao 33º em poucos dias por um obscuro Don Jesus Medina, com quem criara uma ainda mais obscura ordem iniciática com apenas os dois como membros, a Ordem da Lâmpada da Luz Invisível. Nos demais países, principalmente na China e Japão, aprendeu todos os sistemas da yoga, encontrando-se por lá com seu antigo amigo e conterrâneo, o místico Charles Henry Allan Bennett (1872-1923), que se tornou um dos grande divulgadores do budismo no mundo ocidental e o iniciou nas práticas de assana e pranayama, conseguindo atingir a dharana, uma das principais etapas à samadhi, a grande experiência espiritual dos orientais.
Casou-se com Rose Edith Kelly (1874-1932) em agosto de 1903 quase como uma brincadeira, uma travessura. Um casamento de aparências no início, de amor em certo momento, e de tristezas em seu fim, em 1909. Enquanto passavam a lua de mel no Egito, na Grande Pirâmide, entre os dias 8 e 10 de abril de 1904, Crowley conduziu um ritual oculto com a intenção de acessar poderes sobrenaturais e contatou seu “sagrado anjo guardião”, uma entidade espiritual (“praeter-humana”) desencarnada chamada Aiwass, uma das várias formas de Hórus, que declarou: “Eu sou um deus da guerra e da vingança”, e então ditou a Crowley uma obra em forma de poema em prosa blasfemo e estranhamente belo chamada Livro da Lei (Liber AL vel Legis), a pedra fundamental de todo o sistema que anunciava o colapso das civilizações cristãs e o fim da Era (Aeon) dos “deuses escravos” (Osíris, Maomé e Jesus) e o início do alvorecer da Era de Hórus, “da Criança Coroada e Conquistadora”. Sua esposa que jamais demonstrara nenhum interesse especial pelos estudos de Crowley sobre o oculto, começou a receber estranhas mensagens. Várias vezes ela levantava-se de noite gritando para Crowley: “Eles estão esperando por você, por que você não vai encontrá-los?” Rose chegou a proclamar que “o Equinócio dos Deuses chegou”.
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Liber AL vel Legis, o Livro da Lei.
De acordo com o Livro da Lei que ele transcreveu, o governo de três deuses exerceu uma força determinante no destino do mundo ao longo da história humana. Primeiro foi o Aeon de Ísis, cujo reinado foi matriarcal e estimulante. Em seguida foi o Aeon de Osíris, seu consorte, cuja influência era patriarcal, destrutiva e cheia de turbulência. O Aeon de Hórus, filho de Ísis e Osíris, introduzido por Crowley, é a era em que vivemos hoje. Hórus, como governante, é apenas uma criança, “e ao longo desta era testemunharemos o amadurecimento da criança e, portanto, a estabilidade do mundo se solidificando gradualmente em novas formas de pensamento mais harmoniosas”. No entanto, o Aeon de Horus seria precedido por uma era de guerras e revoluções, de grande violência, destruição e fogo.
A “bíblia” de Crowley também proclama a Lei de Thelema, geralmente resumida em três versos semelhantes a mantras: “Faça o que tu queres há de ser toda a lei”, “Amor é a lei, amor sob vontade...” e “Todo homem e toda mulher é uma estrela”. De acordo com outro aluno de Crowley, o mágico cerimonial inglês Kenneth Grant (1924-2011), Aiwass é um extraterrestre de Sirius, a representação estelar da deusa egípcia Ísis.
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O Hexagrama Unicursal, um dos mais importantes símbolos em Thelema, o equivalente do Egípcio Ankh ou a Rosa Cruz dos Rosacruzes, derivada primeiramente em 1639 pelo Hexagrammum Mysticum de Blaise Pascal.
Thelema é uma palavra grega que significa “Vontade”. Esta Vontade é a manifestação ativa da parte divina do ser humano, aquilo que a Golden Dawn chamava de Gênio Superior. Todo processo de iniciação teria por objetivo único revelar ao homem esta sua natureza divina, permitindo-lhe cumprir sua determinação particular na presente encarnação. Este processo para Crowley era idêntico ao objetivo da Operação de Abramelin, o conhecimento e conversação com o Sagrado Anjo Guardião. O Livro da Lei é representante legítimo de toda a tradição gnóstica que coloca a ênfase da conduta humana, não em um sistema de regras morais, mas em um estado de plenitude interior. Esta plenitude é a integração com o deus interior.
O Aeon de Hórus seria "um tempo de liberdade pessoal irrestrita", em que um punhado de super-homens (liderados por Crowley) aperfeiçoariam suas vontades e se tornariam deuses. "Faça o que tu queres será tudo da lei" para os super-homens, assim como todo tipo de excesso sexual. Enquanto isso, o resto da humanidade, "os escravos", seriam manipulados para servir os super-homens. "Compaixão é o vício dos reis", Aiwass disse a Crowley. "Esmague os miseráveis e os fracos".
Crowley, o Messias Anticristo, a Besta 666, tentou inaugurar a Nova Era com rituais mágicos, tanto privados (longas orgias de sexo, drogas e magia) quanto públicos. O mais famoso, um "Rito de Elêusis" que ele organizou em Londres em 1910, verdadeiro precursor de Woodstock, onde os participantes tomaram peiote, dançaram ao som de bongôs e ouviram Crowley declamando sua poesia mágica.
Viver o tempo todo para quebrar regras e tabus, livrar-se da repressão, praticar todos os excessos e ir além de todas as convenções, era algo que Crowley já fazia décadas antes de roqueiros como Jim Morrison (1943-1971). Assim como os artistas do show business que estão sempre em busca da fórmula mágica que lhes tragam sexo, dinheiro e poder, Crowley já almejava ser uma estrela, um deus, um membro da elite sobre-humana.
A filosofia do "Faça o que quiser" de Crowley tornou-se uma das filosofias dominantes de nosso tempo de vazio moral e espiritual. Crowley venceu e vivemos nesta distopia, no qual a Nova Ordem Mundial é ditada por uma alta elite de "super-homens amorais".
Crowley estava convencido de que buscar contato com seres sobrenaturais oferecia a única salvação para a raça humana: “Minha observação do Universo me convence de que existem seres de inteligência e poder de uma qualidade muito superior a qualquer coisa que possamos conceber como humanos; que não se baseiam necessariamente nas estruturas cerebrais e nervosas que conhecemos; e que a única chance para a humanidade avançar como um todo é que os indivíduos façam contato com tais seres.”
A ufologia mais tarde adotou os mesmos preceitos e objetivos, tanto que relatos dessas entidades associadas a OVNIs se tornaram predominantes na cultura popular da década de 1980 com livros como o best-seller de Whitley Strieber, Comunhão, bem como com muitos filmes sobre “alienígenas” de Hollywood que se seguiriam.
Entre janeiro e março de 1918, Aleister Crowley iniciou outro ciclo de cerimônias de magia sexual e de visões chamadas “Amalantrah” em um apartamento no Edifício Dakota, em Central Park West, na cidade de Nova York (o mesmo em que o filme O Bebê de Rosemary foi rodado em 1967 e na frente do qual John Lennon foi assassinado em 8 de dezembro de 1980). Para abrir intencionalmente um portal e permitir que entidades demoníacas e outras entidades semelhantes (“chefes secretos” ou antigos deuses egípcios) acessassem a nossa realidade terrestre, desta vez ele se valeu da “Scarlet Woman” (“Mulher Escarlate”) Roddie Minor (1884-1979), uma mulher de origem alemã que havia se formado na Columbia University em 1911 com PhD em Farmácia. Ela esteve envolvida no movimento sufragista em Nova York e quando atuou como uma médium para Crowley, era casada e vivia separada do marido.
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Uma foto de 1906 de Roddie Minor com sua irmã Jessie (1882–1962). Roddie se formou na Columbia University em 1911 com PhD em Farmácia e esteve envolvida no movimento sufragista em Nova York. Ela ajudou Aleister Crowley em seu trabalho Amalantrah de 1918, ganhando o título de "Mulher Escarlate". Fonte: Gwinnett Historical Society.
Foi pela fenda “entre os espaços das estrelas” criada pelo ritual Amalantrah, que uma entidade chamada Lam – por sinal de tipologia muito aproximada a dos ETs greys (cinzentos) que décadas depois viriam a ser apontados como os responsáveis pelas abduções – e sua coorte passaram para este plano.
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O retrato da entidade Lam feito por Crowley, apareceu pela primeira vez em 1919, como um frontispício de seu comentário sobre "A Voz do Silêncio" de Madame Blavatsky.  O desenho original Lam foi dado por Crowley a Kenneth Grant (1924-2001), um escritor e mágico cerimonial inglês, defensor da religião Thelêmica e fundador de sua própria organização Thelêmica, a Typhonian Ordo Templi Orientis. Não há, no entanto, nenhum comentário de Crowley sobre Lam que se tenha notícia, exceto o que foi publicado por Grant. Publicação original: The Equinox, vol. III, no. 1, suppl. p. 3, Liber LXXI "The Voice of Silence", Detroit 1919.
Crowley estava convencido de que “existem seres de inteligência e poder de uma qualidade muito superior a qualquer coisa que possamos conceber como humanos; que não se baseiam necessariamente nas estruturas cerebrais e nervosas que conhecemos; e que a única chance para a humanidade avançar como um todo é que os indivíduos façam contato com tais seres.”
Discípulos subsequentes de Crowley da O.T.O. tentaram entrar em contato com Lam e relataram sucessos consideráveis. O protegido de Crowley, Kenneth Grant, chamou essa corrente de Culto de Lam e descreveu suas técnicas como Lam Workings.
Os cultuadores de Lam querem abrir mais portais do tipo que foram abertos por Crowley para trazer muito mais seres tipo Lam para a Terra. Eles acreditam que Lam é uma nova forma de deus que está tentando conquistar este plano, derrubar os antigos deuses e estabelecer seu reinado sobre a humanidade. Para os Lam Templars (Templários de Lam), o Fenômeno OVNI faz parte de um fenômeno metafísico maior, de uma “mudança dos deuses” eônica, que eles às vezes simbolizam com um Sol Negro.
O Templo de Lam está localizado no deserto de Mojave, na propriedade de um rico empresário com grande interesse em OVNIs e ocultismo. O Templo é construído para se assemelhar a um disco voador, com uma forma de disco baixo e afilado. Em um estrado no topo está um busto de pedra de Lam, ao qual os templários fazem oferendas e meditam durante seus trabalhos. Na base do templo há dois obeliscos com a palavra “Lam” no alfabeto Harzâd pintada nas laterais. No topo dos obeliscos estão duas grandes pedras de obsidiana em forma de ovo, que refletem a importância do ovo como um símbolo de viagem no tempo astral e tântrico no sistema mágico do culto.
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Fonte: Wiki.
Os templários de Lam desenvolveram todo um mito em torno de Lam, alegando que ele é um dos alienígenas “cinzentos” que se tornou famoso por casos de abdução por OVNIs a partir da década de 1950. De fato, como vimos no esboço feito por Crowley em 1919, Lam tem uma forte semelhança com os greys. Os Templários de Lam acreditam que Crowley realmente convocou os greys – que foram retratados em templos antigos, mas não vistos nos últimos tempos –de volta à Terra. Os Templários acreditam que Crowley treinou seu protegido Jack Parsons, junto com L. Ron Hubbard, para continuar seus Trabalhos de Lam. Em 1946, Parsons e Hubbard conduziram o Trabalho de Babalon, que se acredita ter reaberto e ampliado o portal aberto por Crowley, trazendo uma onda de seres Lam para o nosso plano que se materializaram na forma de avistamentos massivos de OVNIs e abduções por greys a partir de 1947.
No Templo, os templários procuram invocar Lam em sua presença e recebem orientação sobre como podem ajudar em sua campanha para que ele se torne um deus do novo Aeon. Ao iniciar o ritual de contato, o sacerdote que o preside traça um nonagrama (estrela de nove pontas) ao redor da estátua de Lam com sua adaga, entoando “Lam” em cada um dos nove pontos. Este rito "abre o portal" para a dimensão de Lam.
Neste ponto, os templários estão sentados em posição de lótus de frente para o retrato de Lam acima do altar do Templo, olhando em seus olhos. Eles repetem mentalmente o mantra “Lam” por alguns minutos, tentando invocar Lam pelo seu nome. Se receberem uma resposta positiva, eles se visualizam entrando na cabeça em forma de ovo de Lam e vendo o mundo através de seus olhos alienígenas. Em seguida, eles "selam o ovo" visualizando os olhos de Lam se fechando e aguardando os desenvolvimentos. Os templários frequentemente experimentam o contato com o ser Lam neste estágio. Quando o contato é perdido, ou o templário é perturbado, ele deixa a cabeça do ovo de Lam e retorna ao mundo mundano. Quando todos os presentes retornam à consciência mundana, o sacerdote toca um gongo nove vezes, realiza outro ritual de banimento para fechar o portal e o trabalho é concluído.
Em 1919, apenas um ano após o ritual “Amalantrah” de Crowley na cidade de Nova York, membros de um grupo ocultista na Alemanha chamado Sociedade Vril (do qual faziam parte todas as altas patentes do Partido Nazista) afirmaram ter estabelecido contato telepático, através do transe mediúnico de uma linda e misteriosa loira de Viena chamada Maria Orsitsch (também conhecida como Maria Orsic, 1895-1945), com seres do sistema estelar de Aldebaran na constelação de Touro, a 65 anos-luz de distância. Esses alienígenas que teriam visitado a Terra e se estabelecido na Suméria – daí que a palavra Vril teria sido formada a partir da antiga palavra suméria “Vri-Il” (“como deus”) – teriam realmente presenteado a Sociedade Vril com a tecnologia de discos voadores.
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A belíssima e misteriosa médium Maria Orsic, a fonte dos primeiros discos voadores nazistas e humanos na Terra. Foto: Kinopoisk.
O termo Vril apareceu pela primeira vez em 1871 no livro Vril, o Poder da Raça Futura, do escritor e político inglês Edward George Bulwer-Lytton (1803-1873), um dos primeiros romances a questionar os modelos de perfeição social figurados na literatura utópica. Provavelmente influenciado por Viagem ao Centro da Terra (1864), de Júlio Verne, Bulwer-Lytton narra a aventura de um protagonista que, ao explorar a profundeza de uma mina, ingressa sem querer em pleno domínio de uma civilização avançada que ali se refugiara de uma catástrofe, desde o período antediluviano, e cuja existência fora garantida pela fonte inexaurível de uma energia ainda desconhecida na superfície – o vril. Com ela, todos são supridos de luz, força motriz, meios de defesa e, sobretudo, de uma fonte de vigor e juventude. Ficando praticamente refém dos vril-ya – como eles se autodenominam –, o curioso egresso da superfície vai conhecendo, de surpresa em surpresa, o avançado modelo social daquela cultura que prosperou sob a crosta terrestre sem a interferência das comunidades da superfície, uma sociedade igualitária, sem classes, com direitos superiores garantidos às mulheres (algo impensável à época de Bullwer-Lytton), sem escravos, sem pobres, e com um sistema modelar de educação. Um extraordinário modelo para o mundo do futuro e que remete, por efeito de espelhamento – mecanismo retórico fundamental da literatura utópica –, a questões sociais prementes não apenas para o período da publicação do texto, mas também para a contemporaneidade. No desfecho da narrativa, a personagem faz uma longa preleção sobre os aspectos ditatoriais e homogeneizadores que subjazem à organização daquela comunidade em particular e de todo projeto utópico em geral. A utopia social de Bulwer-Lytton descortina terrores ocultos sob o manto do idílio, incluindo alguns daqueles que viriam a se concretizar nos regimes totalitários.
Os nazistas da Sociedade Thule, provavelmente influenciados pela obra de Bullwer-Lytton, encaravam o Vril como uma  forma de energia eminentemente telúrica que ansiava alcançar e que capacitaria aos seus seguidores o poder de curar ou ferir pessoas, levantar objetos e por fim de elevar seus próprios seres para outra dimensão de nível superior. O Vril consistia para eles em uma espécie de “quinto elemento” (além dos conhecidos terra, fogo, água e ar), uma energia dinâmica que se manifestaria pela “inversão do eixo gravitacional” de elementos materiais. A partir de uma indução energética, seria possível erguer pesados blocos de rocha como se fossem monólitos de isopor. Esta energia Vril era alcançada através da meditação e orgias sexuais. Quando os nazistas se aperceberam deste suposto poder, apoderaram-se do conceito da seita e de suas práticas. A Ariosofia servir-se-ia da energia Vril a qual os faria voar até o infinito e tornarem-se deuses, o que facilitaria ou garantiria o sucesso em alcançar o poder absoluto e metafísico para governar o mundo. Por isso chegaram a medir os crânios dos tibetanos, convencidos que eles eram os ancestrais dos arianos.
A Sociedade Vril era formada por um grupo de médiuns psíquicas lideradas pela médium Maria Orsic, que havia liderado a “Sociedade Alemã de Metafísica” (Alldeutsche Gesellschaft fr Metaphysik) fundada no início do século XX como um círculo feminino de médiuns que estavam envolvidos em contatos telepáticos extraterrestres. Mais tarde, a sociedade foi renomeada como “Sociedade Vril” ou “Sociedade das Mulheres Vrilerinnen”. Tanto Maria quanto as demais, eram todas jovens lindas e de cabelos muito compridos, com  longos rabos de cavalo, um penteado muito incomum naquela época. Isso se tornou uma característica distintiva de todas as mulheres que integraram a Vril, baseada na crença de que seus longos cabelos agiam como antenas cósmicas para receber comunicações alienígenas do além. Em público, porém, quase nunca exibiam o cabelo estilo rabo de cavalo.
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Maria Orisc atuava como um “canal psíquico” para a transferência de dados extraterrestres, algo hoje chamado de “visão remota”, uma ciência legítima usada por nossas próprias agências nacionais de inteligência.
Cabe lembrar que o notável inventor Nikola Tesla (1856-1943) afirmou que muitos de seus projetos geniais, como o gerador elétrico de “corrente alternada”, vieram a ele “telepaticamente”, e até o pioneiro da astronáutica Hermann Oberth admitiu que o sucesso dos avanços tecnológicos alemães durante a guerra se deveu, em parte, às “pessoas de outros mundos”. E, mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu-se uma curiosa convergência de tecnologias americanas e nazistas dentro dos programas de desenvolvimento de foguetes espaciais da NASA. A simples construção de foguetes superiores aos russos foi a motivação para uma aliança deveras estranha. Ou era algo mais profundo, mais escuro e muito mais oculto?
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Nikola Tesla e Maria Orsic estavam relacionadas com a construção de uma máquina voadora anti-gravitacional e contatos com extraterrestres. Fonte: Tô no Cosmos.
Em 1919, a suíça-americana Leah Hirsig (1883-1975) procurou Crowley em seu apartamento em West 9th St. em Greenwich Village, Nova York, devido ao seu interesse pelo ocultismo. Juntos tiveram uma filha, Anne Leah, apelidada de Poupée.
Em 14 de abril de 1920, Leah ajudou Crowley a fundar a Abadia de Thelema em Cefalù, na ilha italiana da Sicília, que logo tornou-se conhecida como um “antro de insanidade”. Durante sua estada na abadia, Leah era conhecida como Soror Alostrael (o "útero", o "santo cálice de Deus"), a "Mulher Escarlate" de Crowley, o nome que ele usava para suas praticantes de magia sexual em referência à consorte da Besta do Apocalipse, cujo número é 666.
O vício de Crowley em heroína e cocaína mostrou-se fora de controle. Ali ele escreveu o livro Diary of a Droug Fiend (Diário de um Viciado), onde conta sua luta contra o vício. Foi lá que a tragédia abateu-se novamente sobre ele com a morte de Poupee enquanto Crowley viajava por Londres e Paris.
Em 16 de fevereiro de 1923, um de seus seguidores, o estudante não graduado de Oxford Raoul Loveday, morreu em consequência da ingestão da água contaminada do local. Com isto, o destino da Abadia de Thelema estava selado. A esposa de Loveday, Betty May, vendeu a história ao tabloide londrino The Sunday Express, que em um artigo de primeira página na edição de 4 de março de 1923, pintou Crowley como "um viciado em drogas, autor de livros vis, o disseminador de práticas obscenas" e " uma das figuras mais sinistras dos tempos modernos".
Na mesma época, o jornal semanal John Bull publicou uma série de artigos anti-Crowley com títulos como "O rei da depravação" e "O homem mais perverso do mundo". A última frase permaneceu como a sua mais afamada reputação desde então.
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A edição de 24 de março do jornal John Bull chama Crowley de "O homem mais perverso do mundo".
Os jornais encheram-se de reportagens sobre magia negra e outros rituais satânicos realizados na Abadia. Estas reportagens levaram o ditador fascista Benito Mussolini (1883-1945) a expulsar Crowley da Itália naquele mesmo ano, chamando-o de “bárbaro”.
De lá Crowley mudou-se para a Tunísia e depois para a França, onde lutou bravamente contra seu vício de anos em heroína. Da França mudou-se para a Alemanha, voltando depois para a Inglaterra, onde passou seus últimos quinze anos.
Em 1925, deu-se a eleição de Crowley como líder mundial da O.T.O. A não aceitação desta liderança – e da implantação de Lei de Thelema na Ordem – levou muitos membros a fundarem uma dissidência, conhecida como O.T.O. Antiqua (não Thelêmica). Em 1929, Crowley publica o livro Magick: In Theory and Practice.
Em dezembro de 1928, Crowley conheceu a nicaraguense Maria Teresa Sanchez (Maria Teresa Ferrari de Miramar), filha de pai italiano e mãe francesa. Crowley, juntamente com seu amigo e secretário, o ocultista e escritor inglês Francis Israel Regudy, mais conhecido como Israel Regardie (1907-1985), foi deportado da França pelas autoridades, que não gostavam de sua reputação e temiam que ele fosse um agente alemão. Para que ela pudesse se juntar a ele na Grã-Bretanha, em agosto de 1929 Crowley se casou com aquela que ele chamava de “A Alta Sacerdotisa do Voodoo”.
No ano seguinte encontrou-se, em Portugal, como o poeta Fernando Pessoa (1888-1935), que havia lido seu livro Confessions of Aleister Crowley: An Autobiography, que abrange os primeiros anos de sua vida até meados da década de 1920, e que A Mandrake Press publicou as duas primeiras seções como volumes separados sob o título The Spirit of Solitude em 1929.
Em 1934, na tentativa de fazer algum dinheiro, Crowley iniciou uma série de processos judiciais contra aqueles que, conforme alegava, o haviam caluniado, entre eles a Constable & Co. por publicar o livro Laughing Torso (1932), da artista e escritora galesa Nina Hamnett (1890-1956), que se referia à sua prática oculta como magia negra, mas perdeu o caso. O processo judicial aumentou os problemas financeiros de Crowley, e em fevereiro de 1935, ele foi declarado falido. Durante a audiência, foi revelado que Crowley gastou três vezes sua renda por vários anos.
Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu, Crowley percebeu que suas profecias sobre o início da Era de Hórus estavam se cumprindo à risca conforme as entidades o haviam revelado. Ele escreveu para a Divisão de Inteligência Naval oferecendo seus serviços, mas eles recusaram. Crowley então se associou a várias figuras da comunidade de inteligência da Grã-Bretanha na época, incluindo o escritor ocultista Dennis Wheatley (1897-1977), autor da série Gregory Sallust (1934-1968), uma das principais inspirações para James Bond de Ian Fleming; Roald Dahl (1916-1990), autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate (1964); o próprio Ian Fleming (1908-1964); e Maxwell Knight (1900-1968), um espião britânico, naturalista e radialista que serviu de modelo para James Bond.
Embora ele não tenha sido a primeira pessoa a levantar dois dedos no ar em sinal de alguma ideia ou insulto, Crowley demonstrou que foi o primeiro a usar o “sinal de V da Vitória”, consagrado pelo estadista e primeiro-ministro do Reino Unido Winston Leonard Spencer Churchill (1874-1965), como um contraste mágico para o uso da suástica pelos nazistas. Crowley passou essa ideia para amigos da BBC e para a Divisão de Inteligência Naval Britânica por meio de suas conexões no MI5, eventualmente obtendo a aprovação de Churchill.
O simbolismo do “V de Vitória” refere-se à história de Ísis, Apófis e Osíris, conforme ilustrado no Ritual Menor do Hexagrama, publicado pela primeira vez por Crowley em The Equinox I, nº 3 , em 1910. Nesse ritual, a suástica é usada para representar o luto de Ísis, e o “V” é usado para simbolizar Apophis ou Typhon, o destruidor. Este simbolismo explica o uso de Crowley do "V" como uma antítese para a suástica, uma vez que Apófis mata Osíris, causando o luto de Ísis.
O símbolo “V” também ecoa o triângulo apontando para baixo, um símbolo de Hórus, a Criança Coroada e Conquistadora do Novo Aeon.
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O símbolo do V de Vitória usado pelos thelemitas, com direito ao 666. In hoc signo vinces é a tradução latina da frase grega en touto nika e significa "com este sinal vencerás".
Para ajudar no esforço de guerra, ele escreveu uma proclamação sobre os direitos da humanidade, Liber OZ, publicado em 1942 na forma de um manifesto da O.T.O. Junto com a artista indiana Marguerite Frieda Harris, conhecida, por sua própria insistência, como Lady Frieda Harris ou Lady Harris (1877-1962), cria seu baralho de Tarot (com design de Frieda), o Livro de Thoth, que só foi publicado em 1944 em uma edição limitada de 200 exemplares.
Crowley morreu em 1º de dezembro de 1947, vítima de bronquite crônica e problemas cardíacos em sua casa na cidade de Hastings. A lenda que diz terem sido suas últimas palavras “eu estou perplexo”, não passa disso, uma lenda, pois Crowley morreu sozinho em seu quarto. No dia 5 de dezembro seu corpo foi cremado em Brighton, em uma cerimônia assistida por amigos, admiradores e discípulos.
E foi um discípulo de Crowley tão feérico, excêntrico e lascivo quanto, que percebeu igualmente que certas revelações profundas poderiam ser obtidas de trabalhos e rituais mágicos, revelações tão profundas a ponto de serem secretamente incorporadas a projetos específicos de exploração espacial, ampliando os portais que haviam sido abertos para trazer para esta dimensão os seres que inaugurariam a chamada Era Moderna dos Discos Voadores. Mas isso, como diria Rudyard Kipling (1865-1936), já é uma outra história que irei abordar na próxima oportunidade.
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— Meus pais adoravam música — revelou subitamente. — Meu pai tocava violino, minha mãe qin. Escolhi o violino, apesar de ter podido aprender qualquer um. Às vezes, me arrependi, pois existem melodias chinesas que não consigo extrair do violino e que minha mãe gostaria que eu soubesse. Ela costumava me contar a história de Yu Boya, que era um ótimo músico de qin. Ele tinha um melhor amigo, um marceneiro chamado Hong Ziqi, e tocava para ele. Dizem que quando Yu Boya tocava uma música sobre a água, o amigo imediatamente sabia que ele estava descrevendo rios correntes, e quando tocava sobre montanhas, Ziqi enxergava os picos. E Yu Boya dizia, “é porque ele entende minha música”. — Jem olhou para a própria mão, levemente curvada sobre o joelho. — As pessoas ainda utilizam a expressão “zhi yin” para falar de “amigos próximos” ou “almas gêmeas”, mas o que realmente significa é “compreensão musical”. — Ele esticou o braço e pegou a mão dela. — Quando eu toquei, você viu o que vi. Você entende minha música.
— Não sei nada sobre música, Jem. Não sei diferenciar sonata de partita...
— Não. Não é desse tipo de música que estou falando. Estou falando... Cada respiração tem uma melodia própria — disse ele. — Você conhece a minha.
— O que aconteceu com eles? — sussurrou Tessa. — Com o marceneiro e o músico?
— Zhong Ziqi morreu, e Yu Boya tocou sua última música sobre o túmulo do amigo. Depois quebrou o qin e nunca mais tocou.
— Que história horrível.
— É? — O coração de Jem saltou e falhou sob os dedos dela. — Enquanto ele viveu e foram amigos, Yu Boya compôs algumas das melhores músicas que conhecemos. Será que ele teria conseguido isso sozinho? Nossos corações precisam de um espelho, Tessa. Enxergamos o melhor de nós mesmos naqueles que nos amam. E existe uma beleza que só a brevidade oferece. — Abaixou o olhar, depois levantou-o para encontrar o dela. — Eu lhe daria tudo de mim — disse. — Eu lhe daria mais em duas semanas do que a maioria lhe daria em uma vida.
Princesa Mecânica, Cassandra Clare.
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borntobemybaby · 9 months
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“Entre picos majestosos e vales profundos, encontra-se a verdadeira essência da aventura. Cada montanha que subimos nos leva um passo mais perto do céu.”
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